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Viajando pelo mundo com Zoom: uma revisão do SEP Online
VIAJANDO PELO MUNDO POR ZOOM: UMA REVISÃO DO SEP ONLINE
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A pandemia COVID-19 interrompeu inúmeros projetos e oportunidades em múltiplos contextos, essa paralisia ocorreu para reduzir as taxas de transmissão e mortes pelo vírus. No entanto, esse cenário promoveu o surgimento de novos métodos para manter as atividades atuais, e o Programa de Intercâmbio de Alunos (SEP) se insere nesta tendência.
Apesar do fechamento das fronteiras, o programa continuou evoluindo, pois países como Indonésia, Japão e Peru realizaram eventos ao vivo com futuros intercambistas com o objetivo de expandir suas respectivas culturas e manter sua influência.
Uma das atividades comuns a todos esses eventos foi o jogo
“Kahoot!” , Que consiste em um quiz desenvolvido pela Equipe SEP local onde todos os participantes podem se engajar simultaneamente e responder perguntas, num misto de diversão, competitividade e aprendizado. Além disso, na plataforma de reuniões online, dividir os participantes em grupos e criar várias rodas de conversa criou uma maior interação entre todos os conectados.
Mesmo com a barreira do idioma, a disposição da equipe local do SEP para resolver problemas e todas as dúvidas foi incrível. Além disso, esse obstáculo não restringiu a fluidez dos grupos de conversação e discussão de temas interessantes. Além disso, as atividades realizadas antes da discussão deixaram os participantes mais relaxados.
A pandemia COVID-19 estimulou o desenvolvimento de formas alternativas de manter os projetos atuais. Além disso, a experiência adquirida nesse período não precisa se restringir a situações alarmantes como uma pandemia. Esses eventos podem ocorrer mesmo após esses momentos difíceis, com o mesmo propósito, promover o SEP.
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MIXER TORQUE RHEOMETER COMO FERRAMENTA DE APLICAÇÃO DA QUALITY BY DESIGN (QBD) NO DESENVOLVIMENTO DE GRÂNULOS FARMACÊUTICOS
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É amplamente conhecido que o desenvolvimento de formas farmacêuticas sólidas é um processo bastante desafiador para as indústrias farmacêuticas, que enfrentam obstáculos no desenvolvimento de soluções eficazes para problemas que afetam a qualidade de suas formulações. No caso das formas farmacêuticas sólidas, constituídas principalmente por pós, os maiores contratempos estão relacionados ao manejo do fármaco, que geralmente apresenta baixa densidade, propriedades de fluxo deficientes e graus de compactação insuficientes, sendo necessário submeter os materiais em questão a algum tipo de processamento.
Normalmente, o processo escolhido é a granulação, que consiste na aglomeração de pequenas partículas de pós resultando em novas partículas de maior tamanho, maior resistência e porosidade variada, permitindo a compressão do material e formulação de produtos complexos, como grânulos, extrudados e pellets ( SURESH et al., 2017). Este processo pode ser realizado tanto a seco como a úmido. Quando a via úmida é escolhida, ocorre a adição de uma solução ligante, promovendo a formação de aglomerados com resistência adequada, devido ao combinação das forças de viscosidade e capilaridade, garantindo que os componentes da mistura não se separem após o processo de secagem (ENNIS, 2016). Porém, neste processo é fundamental determinar o ponto final de granulação, ou seja, estabelecer a quantidade de ligante mais adequada a ser adicionada, o que requer muito conhecimento e experiência por parte do formulador.
Uma das formas mais tradicionais de se chegar ao ponto final de granulação é pelo teste de aperto manual, porém, como parâmetro empírico, pode sofrer variações interindividuais, além de exigir grande quantidade de matéria-prima (HANCOCK; YORK; ROWE, 1994; SAKR et al., 2012; ZHANG; LAMBERTO, 2014). Como alternativa, a literatura demonstra o desenvolvimento de diversas técnicas baseadas na reologia do pó, que tornam o processo mais racional e científico, como a medição do torque de massa úmida por meio do Mixer Torque Rheometer (MTR), pelo qual é obtida uma intensidade média de torque A curva é obtida em função da quantidade de ligante adicionado, configurando o perfil reológico da amostra. Este perfil inclui os degraus pendular, funicular, capilar e gota, correspondentes ao grau de aglomeração das partículas (Figura 2), permitindo, portanto, a determinação da quantidade de líquido necessária à granulação do material de forma precisa (HANCOCK ; YORK; ROWE, 1994; SAKR et al., 2012; ZHANG; LAMBERTO, 2014).
Figura 1. Mixer Torque Rheometer (MTR-3, Caleva, Reino Unido)
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