Edifício Carmen - projeto comercial

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edifício

2. DIVISÃO EM BLOCOS

Construindo o permitido pelo IAT tem-se uma metragem equivalente a 5 vezes a área total do terreno (10.819,40m²)

Aplica-se os afastamentos frontais e laterais. A escolha por dois blocos acarreta na necessidade de um afastamento entre os mesmos. Diminuindo a ocupação no térreo pôde ser aumentado o número de pavimentos construídos.

3. ESCALONAMENTO E SETORIZAÇÃO

4. RECORTES E PASSARELAS

Para se ter diversidade de altura no edifício e com o intuito do projeto não se destacar muito do entorno imediato, opta-se por aumentar o número de pavimentos de um bloco e diminuir do outro. Dividi-se o uso dos blocos em Corporativo e de Serviços, estruturando assim todo o projeto.

Conectando esses dois blocos estão as passarelas, ponto de grande importância no projeto. Aumenta-se os pavimentos corporativos e diminui os de serviço. Recortes na volumetria são feitos a partir dos uxos atuais e futuros dos usuários do local, buscando conduzir o olhar e o caminhar do pedestre para dentro do edifício. Utiliza-se o térreo para uso de lojas/comércio.

CARMEN do latim:

poesia

O edifício situa-se numa área com inúmeras referências à um passado culturalmente rico, cuja herança carregamos até os dias atuais, próximo à rua Machado de Assis, onde prédios possuem nomes de seus personagens. O edifício ca de frente para o IAB, primeira entidade dedicada à arquitetura e ao urbanismo, onde a sede antigamente era a estação nal das linhas de bonde; e o Oi Futuro. Criou-se um grande espaço entre esses edifícios, onde foi proposto um projeto paisagístico, servindo como ponto de convergência destes três serviços e extensão do Largo do Machado, mesclando os usos comercial-residêncial do local.

CORPORATIVO

O programa comercial divide-se em dois setores: corporativo e serviços. Adotamos como partido a divisão em dois blocos, de forma que o corporativo, de menor uxo e ruído, situa-se próximo aos edifícios residenciais, e o de serviços que próximo aos edifícios comerciais. Entre os blocos existem uma série de passarelas que, através de deslocamentos do programa, haja um uxo que deixa transparecer as atividades do edifício. O espaço público criado, a Travessa de Assis, marca o acesso do edifício e age como ponto de convergência, criando um núcleo de força que gera alterações no próprio edifício, gerando distorções, subtrações e mudanças de cor. Buscou-se criar um espaço para se contemplar de dentro dos edifícios e áreas de apoio para uso dos públicos do Oi Futuro e do IAB. Formou-se uma poesia arquitetônica onde espaço público, semi-público e privado se relacionam como versos de uma mesma estrofe.

EVOLUÇÃO DA FORMA

1. IAT

SERVIÇOS

LOJAS

ESTAÇÃO DE METRÔ LARGO DO MACHADO RUA DO CATETE Originou-se do Caminho do Catete, que já existia desde antes da chegada dos portugueses e dos franceses ao Rio de Janeiro no século XVI. Hoje, uma das principais ruas do bairro, se divide em dois trechos: um, com o trânsito no sentido CentroZona Sul, começa no Largo da Glória e o outro trecho tem o trânsito no sentido Zona Sul-Centro, terminando na Praça José de Alencar. O nome "catete" se origina da língua tupi e signica "água de mata verdadeira".

Transporte mais usado pelos moradores e frequentadores dos bairros do Largo do Machado, Laranjeiras e Cosme Velho, a Estação Largo do Machado foi inaugurada em 1981 e oferece linha de ônibus que faz integração com o bairro Cosme Velho e com Estácio/ Rodoviária. Possui dois acessos com horários extensos: - Acesso A - Largo do Machado - Acesso B – Rua do Catete

LARGO DO MACHADO Originalmente ocupado por uma lagoa e posteriormente aterrado, no início do século XVIII, passou a ser chamado Campo ou Largo do Machado, em referência a um proprietário de terras no local. Em 1810, o Largo do Machado passou a constar como logradouro ocial na cidade. Abriga metrô, pontos de ônibus, academia da terceira idade, chafariz e serviços/comércios. É frequentado diariamente por milhares de pessoas das mais variadas classes .

CENTRO

ZONA SUL

OI FUTURO Aberto ao público em maio de 2005, o Oi Futuro Flamengo ca no endereço ocupado por muitos anos pelo Museu do Telephone, onde, anteriormente, funcionou a Estação Telefônica Beira-Mar, inaugurada em 1918. O centro cultural tem projeto arquitetônico premiado em concurso nacional promovido pelo Instituto dos Arquitetos do Brasil – RJ e, com suas linhas arrojadas, destaca-se na paisagem do bairro, fazendo conviver o presente, o passado e o futuro.

CENTRO CULTURAL MUNICIPAL ODUVALDO VIANNA FILHO Patrimônio histórico tombado, o projeto do Castelinho é do arquiteto italiano Gino Copede. O imóvel é de 1918 e era a residência do rico empreendedor português e construtor responsável pela realização dos palacetes da época, Joaquim Silva Cardoso. A edicação foi vendida para a família portuguesa Fernandes em 1932, época em que foram realizadas no local g r a n d i o s a s e m e m o r á v e i s f e s t a s . O centro cultural foi criado em 1992 e o nome escolhido foi uma homenagem ao dramaturgo carioca Oduvaldo Vianna Filho. A programação do espaço privilegia a palavra e inclui exposições de poesia visual, ocinas de literatura, losoa e artes, além de cursos, debates, seminários e mostras especiais de lmes em vídeo.

IAB – Instituto de Arquitetos do Brasil O IAB ocupa um prédio tombado de 1904, projetado pelo arquiteto Francisco de Azevedo Monteiro Caminhoá. Era um galpão no qual funcionou a antiga sala de máquinas da Companhia Ferro Carris Jardim Botânico (CFCJB), que geravam energia elétrica para operação dos bondes. As instalações do Instituto contam com um grande salão de exposições, um bar/restaurante e uma biblioteca.

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CARMEN Adriana Gomes Isabelle Amorim Leonardo Mesquita Raíssa Carvalho Estudo Preliminar FAU_UFRJ_2015.1

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