Isabel Lima portfólio experiências acadêmicas 2009- 2015
índice
projetos Estratégias para a Vitalidade Urbana no Cosme Velho 2015 Trabalho Final de Graduação
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Limites Conectores Maré 2012.1 Projeto de Urbanização Alternativa
· 26
Estação Intermodal e Centro Adm. Estadual São Cristóvão 2014.1 Atelier Integrado II
· 36
Confrontos 2011.2 Concurso IX Bienal de Arquitetura
· 58
Largo do Machado · O pedestre é prioridade! 2013.2 Circulação e Mobilidade Urbana
· 66
O3A . Oficina 3 Abrigos 2012.1 Fau UFRJ . Eau PUC . Eau Estácio de Sá
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· 68
Texto Crítico de Projeto · Intermodal Calabouço 2015.1 Estratificação do Conceito de Edifício Contemporâneo
· 70
pesquisa Polos Culturais na Área Central do Rio De Janeiro 2012.1 · 2015 Iniciação Científica no Laboratório de Análises
· 74
Gráficas e Urbanas (LAURD) sob a pesquisa Arquitetura e Cultura.
olhar Fotografias Natureza · Cotidiano · Paisagem
· 80
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projetos
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Estratégias para a Vitalidade Urbana no Cosme Velho 2015 Projeto Final de Graduação
Orient. Maria Cristina Cabral
Este trabalho busca abordar a problemática da vitalidade urbana no bairro do Cosme
Velho. Entende-se por vitalidade urbana a aptidão para a vida comunitária no espaço urbano, fator desenvolvido sob as óticas do urbanismo, envolvendo questões de planejamento urbano e desenho do espaço urbano em diversas escalas de intervenção. Entende-se os espaços públicos urbanos como espaços de manifestação da vida pública, e acredita-se que um espaço urbano bem desenhado de acordo com suas demandas possibilita sua vitalidade urbana, atribuindo à materialidade dos espaços urbanos uma dimensão de realização sociopolítica.
O trabalho traz consigo o reconhecimento das múltiplas possibilidades do que a cidade é,
e do que pode ser, a partir da identificação do caráter múltiplo e diverso do urbano, que entende-se como fator essencial na contínua construção da sociedade urbana.
A ideia de especificidade do sítio é base primária para o desenvolvimento do trabalho, e
acredita-se que somente através dessa ideia pode-se atingir uma identidade coletiva específica e um sentimento de pertencimento ao lugar, ambos objetivos das estratégias a serem apresentadas.
O bairro do Cosme Velho encontra-se hoje saturado pelas dinâmicas da cidade que o
atravessam e pelo ponto turístico mais importante do Brasil- o Corcovado, que geram disputas identitárias e territorias significativas, dificultando a criação de uma identidade coletiva do bairro. Acredita-se que o planejamento e o desenho urbano são ferramentas que podem reorganizar tais questões, tornando-se possível atingir um estado de hamoria maior dentro da complexa condição urbana atual. Sendo assim, o trabalho busca, através do planejamento e desenho urbano, formar um bloco coeso e articulado de cidade equilibrando as diversas forças e demandas do bairro.
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condição geográfica O bairro localiza-se aos pés do Maciço da Tijuca, mais espicicamente no fundo do vale por onde escoa o Rio Carioca: um dos rios mais importantes na história da cidade, cujas águas abasteciam toda a cidade através do Aqueduto da Lapa. Sua condição geográfica diz muito sobre sua estrutura urbana e sobre suas formas de ocupação: uma via coletora e estruturadora do bairro onde se localizam esdifícios multifamiliares, comércios e serviços de bairro, e diversas vias locais perpendiculares, em sua grande maioria “sem saída”, ocupadas basicamente por residências unifamiliares. Isso faz com que a Rua Cosme Velho seja o eixo de conversão de todas as dinâmicas do bairro, o local onde a identidade do bairro pode ser reconhecida e fomentada. Rio Carioca
Bairro Cosme Velho
Corcovado
Floresta da Tijuca
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Propostas O projeto se desenvolve a partir de 4 temas de importância para o bairro que precisam ser trabalhados. É importante destacar que os temas não são fechados em si mesmos, mas se articulam constantemente com outros temas na abordagem e prática do desenho urbano.
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Turismo
Trânsito e mobilidade
No bairro se localiza o acesso ao ponto turístico mais importante do Brasil: o Corcovado. O acesso à Estação de Trem do Corcovado por milhares de turistas por dia (cerca de 300 pessoas por hora) gera hoje conflitos entre interesses de moradores e turistas. O uso da Praça São Judas Tadeu é o principal dos conflitos, uma vez que a praça é majoritariamente usada por turistas, e não existem espaços passíveis de apropriação por parte dos moradores.
O bairro possui uma via coletora- Rua Cosme Velho- definidora de sua ocupação urbana típica de um fundo de vale. Suas dimensões condizem com sua história de ocupação de cerca de 400 anos, na qual servia como via de acesso ao bairro. Com a abertura da alça do Túnel Rebouças, a via passa a servir como conexão Zona Sul/ Centro, o que satura a capacidade da mesma, deixando pouco espaço para mobilidade peatonal e para o desenvolvimento da vida pública.
Memória e patrimônio
Integração social e cultural
O bairro possui características históricoculturais hoje apagadas ou pouco aproveitadas, como os casarões históricos que ainda existem no bairro porque são protegidos pelo patrimônio, porém alguns deles se encontram degradados e não conseguem ser vendidos devido à legislação restitiva quanto a usos. Esses casarões compõem a memória urbana do bairro, e suas degradações contribuem para a desarticulação da identidade urbana do bairro. Outro elemento ligado à memória do bairro e da cidade é o Rio Carioca, que hoje encontrase canalizado e encanado, desaparecendo na superfície da cidade.
A presença e esquecimento das favelas é fator social e urbano importantíssimo no bairro, e não tem tido a devida atenção. A favela não se faz presente na paisagem do bairro, e seus acessos são ocultos ou negligenciados. A falta de integração de qualquer tipo entre a população de alta renda do baixo Cosme Velho e a população de baixa renda das favelas é fator claro da presença de problemas sociais. Entende-se que integrar social e culturalmente os habitantes do bairro é fundamental na construção de uma vida social saudável.
Memรณrias urbanas do bairro
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Linha de Bonde de Santa Tereza Santa Tereza é hoje o único bairro que mantém a linha do bonde, que originalmente se extendia por todo o centro e Zona Sul, inclusive pelo bairro das Laranjeiras e Cosme Velho. Por tal motivo, o bonde é importante elemento da memória urbana da cidade como um todo, que vem se apagando ao longo das décadas. O projeto de recuperação das linhas do bonde de Santa Tereza prevê a reativação da linha que leva até a Estação Silvetre, estação de conexão do bonde com o trem do Corcovado, medida muito positiva para a dinâmica turística da cidade. Se aproveitando do movimento de reativação da linha do Silvestre, propõe-se a extensão do bonde até o Cosme Velho através da Laderia dos Guararapes, Rua Arapoá e Ladeira Cerro Corá, chegando onde hoje é o Terminal Rodoviário. Tal extensão tem como principal objetivo conectar com transporte público as favelas da área -com uma população de 3 mil pessoas- ao Cosme Velho e à Santa Tereza, integrando também o fluxo de turistas dos dois bairros.
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Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural C C
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Estação Rio Carioca (proposta)
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Rua Cosme Velho e a Alça do Rebouças O bairro do Cosme Velho sofre hoje com a saturação da Rua Cosme Velho, com trânsito de veículos acima do suportado pelo perfil da via, o engarrafamento é constante. Atribui-se tal saturação ao enorme fluxo de veículos proveniente da alça do Túnel Rebouças, que faz com que o bairro de estruturas limitadas seja atravessado pelo fluxo de veículos da cidade. Entende-se que os malefícios causados pela abertura da alça do Rebouças não são superados pela conectividade gerada, e propõe-se o fechamento do acesso ao Rebouças para veículos de passeio de segunda à sexta, das 5h às 21h, permitindo assim que se reduza para 1 faixa de rolamento para cada sentido, que se aumente a calçada para um mínimo de 2,5m e que se implemente uma ciclofaixa nos dois sentidos da rua. C
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Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
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As Praças do Bairro O bairro possui hoje apenas uma praça pública com equipamentos para os moradores, a Praça São Judas Tadeu. Contudo, existem outros espaços livres que hoje estão subutilizados e que possuem enorme potencial como espaços de manifestação da vida pública, contanto que bem planejados e desenhados. Com o objetivo de promover a integração social e culural entre os diversos perfis de moradores do bairro (alta e baixa renda, jovens e idosos, negros e brancos, etc.), propõe-se a criação de um SESC: o SESC Machado de Asssis. O nome se justifica pelo escritor ter vivido no bairro, junto a outros importantes nomes da literatura brasileira como Austregésilo de Athayde e o casal Anna
Criação do SESC Machado de Assis Casa literária Carneiro de Mendonça + Meio ambiente
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Cria SESC Mach Artes visuais,
Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
Amélia e Marcos Carneiro de Mendonça, o que faz com que o bairro se reconheça com uma identidade histórico-cultural literária. A escolha do SESC é consciente e justificada por suas premissas ideológicas: da transformação de indivíduos e da sociedade, e proporcionar bem-estar e qualidade de vida; e seus programas de responsabilidade social: o Programa de Comprometimento e Gratuidade, e o atendimento de estudantes da rede pública de Educação Básica e população em geral, com renda familiar até três salários mínimos.
Redesenho da Praça São Judas Tadeu
ação do hado de Assis , música e dança
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Praça São Judas Tadeu A praça é hoje o único espaço público de dimensões mais generosas- já que as calçadas são comprimidas entre o fluxo de veículos e os muros, e possui problemas quanto ao seu desenho, que não atende bem às constrastantes dinâmicas do grande fluxo de turistas e das demandas dos moradores. Seu desenho dificulta a leitura e aproveitamento do espaço, e é falho por não possuir espaços passíveis de apropriação, que contribuam de alguma forma para a construção da identidade urbana do bairro. A proposta busca atender aos problemas mencionados organizando a praça em dois níveis: o primeiro ao nível da rua Cosme Velho, atendendo ao grande fluxo devido à Estação de Trem do Corcovado, e onde se abre um espelho d’água com águas do Rio Carioca; o segundo, ao nível da rua superior, se configura com simples estruturas que delimitam os espaços e os tornam mais aptos à apropriação pela população, assim como gera maior segurança para as crianças brincarem ou para que as pessoas deixem seus animais de estimação livres para um passeio.
Horta Urbana do Cosme Velho
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Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
Igreja São Judas Tadeu
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Praça Rio Carioca + Sesc Machado de Assis A área onde hoje fica localizado o Terminal Rodoviário do Cosme Velho (que não existirá mais a partir da reforma das linhas de ônibus da cidade) é hoje uma das poucas áreas onde o Rio Carioca se encontra aberto, porém canalizado por uma armadura de concreto, fazendo-se difícil perceber a presença do rio. A proposta para a praça é de renaturalização do leito do rio, trazendo à superfície o curso das águas do vale onde o bairro está inserido. Junto com tal ação, propõe-se a implementação do SESC onde, na sede da praça, acontecerão atividades de artes visuais, dança e música, assim como um comércio local que dá vida à praça. O programa é pensado como gerador de integração social e cultural entre os diversos perfis de moradores do bairro (classe alta e baixa, jovens e senhores). Na área se localiza também o ponto de chegada do Bonde de Sta Tereza, que teve seu trajeto extendido no sentido de promover maior integração entre parte alta e parte baixa do bairro.
Extensão da linha do bonde: acesso ao Cerro Corá, Guararapes,Vila Cândido, Silvestre e Santa Tereza
Redesenho da Rua Cosme Velho
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Renaturalizaçã Rio Carioca
Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
SESC Machado de Assis Comércio
Artes Visuais
Música
Dança
Café/ bistrô
Fotografia
Violão/ Guitarra
Danças brasileiras
Restaurantes
Desenho
Percursão
Balé
Mercado (pequeno)
Papelaria
Coral
Hip-Hop
Pintura
Instrumentos Clássicos
Alongamento
Salão de Beleza
Escultura
Capoeira
Cerâmica
ão do a
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Largo do Boticário O Largo do Boticário é um local para uma tranquila e bucólica “viagem no tempo“. O largo é conformado por 8 casas em estilo neocolonial, rodeado pela mata atlântica e cortado pelo Rio Carioca a céu aberto, possibilitando que se ouça seu curso em meio às pedras. Hoje o local sofre com problemas de conservação, e é objeto de mobilizações da associação de moradores do bairro- Viva Cosme Velho, para mudar a legislação e permitir nos casarões históricos do bairro do Cosme Velho usos culturais, hoteleiros ou outros com baixo impacto sobre a vizinhança, nos quais hoje só é permitido o uso residencial unifamiliar. O projeto propõe a instalação de um hotel e bistrô que atenda à demanda turística do bairro e seja capaz de dar vida ao Largo em diversos horários do dia.
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Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
Criação de Largo do Boticário
Hotel / Bistrô
Rio Carioca
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SESC Machado de Assis + Praça Prof. Silva Melo O Solar dos Abacaxis e a Praça Prof. Silva Melo conformam hoje uma área onde a memória do bairro dá seus sinais de degradação e deixa possibilidades para se pensar como resgatá-la e torná-la motivo de identificação coletiva. O casarão hoje abandonado já fora residência da poetisa Anna Amélia e do ex-goleiro e historicista Marcos Carneiro de Mendonça, onde tinham uma biblioteca memorável com cerca de 11 mil títulos, e que hoje econtra-se na Academia Brasileira de Letras. A praça, por sua vez, possui dificuldades em ser utilizada como espaço público, já que seu perímetro é vazio de vida- ruas com veículos a alta velocidade, muro e rio canalizado. Sendo assim, a revitalização da área é pensada de maneira integrada, se utilizando das potencialidades de articulação entre o casarão histórico, o rio carioca e a dobradinha espaço cultural/ espaço público.
SESC Machado de Assis Casa Literária Carneiro de Mendonça
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Biblioteca
Consulta acervo
Midiateca
Encontros literários
Espaço infantil
Oficinas de leituras
Café / Bistrô
Poket-shows
Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
SESC Machado de Assis Meio Ambiente Horta
Oficinas de cultivo de hortas
Berçário vegetal
Curso agricultura urbana
Espaço de estar/ estudo/ discussões
Curso agroecologia
Lanchonete
Cultivo da horta urbana
Renaturalização do Rio Carioca
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Rio Carioca A história do Rio de Janeiro está intimamente
Rua Cosme Velho é a estruturadora do bairro,
ligada às dinâmicas de águas da cidade, muito
e corresponde hoje ao desenho do leito original
presentes por suas cadeias montanhosas como
do rio, que hoje está oculto sob as camadas de
áreas de escoamento dos rios, e por suas
concreto da urbanização e desenvolvimento da
planínicies como áreas de acumulação dessas
cidade.
águas ao nível do mar. O bairro do Cosme Velho
O frequente apagamento da memória hídrica
formou-se a partir da exploração do Rio Carioca
do Cosme Velho que já possuiu as “águas
e, como não podia deixar de ser, o mesmo
rejuvenescedoras” do Rio Carioca- que foram
orientou o desenvolvimento urbano no bairro. A
responsáveis pelo abastecimento de água da
Renaturalização
Renaturalização
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Turismo · Trânsito e mobilidade · Memória e patrimônio · Integração social e cultural
cidade colonial através do aqueduto da Lapa,
canaletas com água corrente do rio, lembrando
e movito de frequentes visitas da Rainha Dona
a existência deste corpo hídrico de impotância
Maria ao bairro- prejudica a construção de uma
histórica para a cidade do Rio de Janeiro.
memória coletiva e, consequentemente, uma identidade coletiva do Cosme Velho. A proposta busca resgatar a presença do rio ao longo de todo seu trajeto até a Baía de Guanabara, renaturalizando as bordas que hoje são armaduras de concreto e abrindo singelas
Abertura de faixas ao longo da calçada com águas correntes do rio
Bica da Rainha
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Limites Conectores Maré 2012.1 Projeto de Urbanização Alternativa
Prof. Pablo Benetti e Diego Portas
Iñigo Ruiz, Isabel Lima, Lisa Naudin, Margaux Simonin, Rebeca Duque Estrada e Zoe Filambard Pensar a favela da Maré a partir dos limites que a definem pressupõe uma leitura crítica sobre o papel que estes desempenham. As barreiras, sendo visíveis ou não, ensaiaram uma cidade em carreira solo que seresolveu no espaço limitado entre vias expressas e o mar. Se por um lado se teme o espaço inseguro ‘intramuros’ carente de serviços e regido por suas próprias leis e autoridades, de outro se admira as diferetes formas de sociabilidade, urbanidade e as diferentes espacialidades labirínticas que a autoconstrução provém. A já superada dicotomia entre bairro formal e favela sugere um terceiro estado de coisa, que preserva o que é bom e recicla o que é nocivo. Esse é o ponto de partida deste trabalho. Integrar a favela com a cidade se faz necessário, porém, posto que nos bairros “formais” é o valor da terra que regula o acesso a habitação, evita-se essa diluição caricata que transformaria a favela em “asfalto” porque assim a expulsão dos atuais moradores seria inevitável. A proposta projetual é de potencializar as diferentes faixas tipológicas existentes e criar ligações entre estas porções de cidade que, juntas, formariam um bloco coeso por se completarem. A Avenida Brasil assumiria o papel de metrópole (centro da cidade), com uso misto de grande densidade e que conecta todas as faixas com o resto da cidade. O hiato existente entre a Maré e a Av. Brasil (“Bairro Borde”) atende a oportunidade de criar novas habitações de maneira a facilitar a ligação entre os faixas que a conformam, tendo uma proporção harmônica entre espaços públicos e privados, privilegiando as áreas comuns. A cidade universitária conectada, além de supor uma universidade mais sociável, tem suas áreas livres como um potencial parque urbano. Pretende-se, suprimir a coexistência de equipamentos autônomos (e autistas) que apesar da proximidade não dialogam e são até antagônicos. O mesmo se aplica pra escala urbana, de maneira que as porções de cidade tenham autonomias tipológicas e de densidade mas que juntas formem uma cidade coerente.
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Inserção Metropolitana
área vascularizada por todas as linhas arteriais da cidade
linha vermelha
avenida brasil favela da maré
brt transcarioca centro
linha amarela
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Proposta Sob a interpretação da área como fatias urbanas com autonomia tipológica espacial e sob a premissa de manutenção do que é interessante e reciclagem do que é nocivo, foram divididas 3 áreas de atuação: a área da av. brasil, a própria favela da maré e a área de contato com a linha vermelha e com a bahia que abriga o Parque Urbano da Maré. Buscou-se conectar as diferentes fatias através das vias transversais, que permitem a penetração de áreas de parque e seus usos através dos canais e a penetração do fluxo de pessoas, comércio e interesses da av. brasil. A partir da revitalização dos ‘bordes’ e suas conexões, atinge-se a revitalização e integração da favela à cidade, formando um bloco coeso de cidade.
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Avenida Brasil
Favela da Maré
Parque Urbano da Maré
Procura-se respeitar a função de atendimento às demandas que hoje possui a av. brasil como a mais importante via arterial da cidade do Rio de Janeiro, com serviços automobilísticos e comércio. É reconhecida a importância da conexão com o “outro lado“ (bosucesso e pontos de ônibus) de maneira segura. Contudo, reforça-se a presença prejudicial das áreas de galpões industriais na coesão desta região da cidade, já que conformam áreas de sombra (hiatos) entre a av. brasil e a favela da maré. Com isso, procura-se garantir calçadas que abriguem a escala humana e as atividades ali existentes e, quanto às conexões transversais, são propostas passarelas que possuem tamanho suficiente para abrigar comércio, garantindo movimento e segurança, que são agregadas a edifícios que possuem funções específicas.
As principais áreas de intervenção são os espaços livres (ruas, canais e praças). Buscase manter a tipologia espacial da favela, mas reciclam-se os perfis das vias de acordo com as atividades existentes e suas escalas de atuação, e criando pequenos espaços livres como ‘áreas de respiro’ no denso tecido urbano existente, juntamente a reestruturação dos canais permitem a penetração do grande parque urbano da maré no interior da favela. A rede viária permite conectar os equipamentos existentes e propostos sob um critério hierárquico que diferencia vias carrocáveis e vias peatonais, priorizando o pedestre. Nas áreas desapropriadas, são criados equipamentos de serviços locais, áreas livres e habitações, respeitando a escala do pedestre.
O parque funciona como um colchão entre a linha vermelha e as residências da favela. A forma linear resultante é utilizada para conexão ao longo da Maré, como transporte, ciclovia e caminho de pedestre, organizados junto a equipamentos públicos e conexão com a ilha do fundão. A rua de acesso ao parque faz parte do sistema de ônibus interno, e possui creches e pontos públicos de internet funcionando na escala do bairro e dos sub-bairros, marcando a interação da vida cotidiana no parque, favorizando trajetos e funções plurais. Ao lado da linha vermelha há uma faixa arborizada que diminui a presença do intenso ruído da via arterial. O espaço interior do parque contém equipamentos maiores, que atendem à escala da maré como um todo e da cidade.
criação de ligação para pedestres e bicicletas estação intermodal: transcarioca/transbrasil/ ônibus/van/mototaxi/automóvel/bicicleta grande centro de saúde da maré com conexão estação interm. e linha circular maré linha de ônibus circular maré áreas de condições precárias de habitaçãoremoção e realocação no ‘bairro borde’ extensão do parque através dos canais e reestruturação das conexões da av. brasil por novas passarelas reestruturação dos perfis das vias considerando as atividades existentes reestruturação da área de contato com a linha vermelha com a criação do Parque Urbano Maré criação de ligação com ilha do fundão para pedestres e bicicletas desapropriações e criação de áreas com multifuncionalidade programática
áreas de condições precárias de habitação- remoção e realocação no ‘bairro borde’
importante ponto nodal da cidadeconexão zona oeste (linha amarela), zona norte e zona sul (av. brasil e linha vermelha)
último ponto das linhas de ônibus da zona sul na av. brasil- criação de estrutura para conexão intermodal
masterplan
Pontos nodais de escala metropolitana Pontos de ligação com a Cidade Universitária
Vias expressas- metrópole- favela Vias de conexão
Áreas consideradas impróprias para habitação- remoções
Linha de ônibus interno da Maré, que promove a integração da própria favela, e conecta os dois pontos nodais na escala metropolitana.
Vias de penetração
Áreas de desapropriação para construção de habitação, comércio, áreas livres e equipamentos
Faixa de metrópole gerada pela presença da av. brasil e seu caráter metropolitano
Áreas de parque
Estação intermodal BRT
Passarelas- remodelação
Áreas onde não se pode intervir Parque Urbano Maré
legenda
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Bonsucesso
Avenida Brasil/ Metrópole
Papel de alcance da metrópole, com usos que atendem a demanda da cidade.
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entendimento das funções urbanas
Multifuncionalidade, com habitações, comércio e serviços- facilitar a ligação entre os faixas que a conformam, com proporção harmônica entre espaços públicos e privados, privilegiando as áreas comuns.
Bairro “Borde“
Corte transversal
Permane terísticas tencializa dos espaç ruas e pr áreas dos nam com do Parqu
Cidade Universitária
A cidade universitária conectada, além de supor uma universidade mais sociável, tem suas áreas livres como um potencial parque urbano.
Ponte -Ligação
Parque Urbano Maré
Favela da Maré
ece com suas caracs urbanas, e são poadas as atividades ços públicos das raças, assim como as s canais que funciomo áreas de extensão ue Urbano da Maré.
Área de interesse regional, abrigando equipamentos educacionais, esportivos, ambientais e de lazer, que buscam trazer densidade e movimento em diversos momentos do dia. Criar um “colchão“ entre a linha expressa de escala agressiva e as residências da favela, garantindo uma escala agradável na vida cotidiana.
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Avenida Brasil Reforma urbana proposta para a Avenida Brasil está baseada na nova lei de ocupação do solo da Avenida Brasil. Esta permite que o uso do solo das áreas próximas à avenida brasil seja comercial e habitacional, com a contrução de edifícios de uso misto, uma clara oportunidade de melhoria da área com novos usos e relação com as fatias de cidade do seu entorno. Reconhecendo que a avenida brasil possui carater metropolitano, assume-se a necessidade de uma boa accessibilidade aos carros e aos serviços requisitados pelos mesmos. Não obstante, não podemos esquecer a presença do pedestre e a adequação das calçadas às suas necessidades. Assim, propõe-se um novo corte de caráter metrolopitano mais agradável, cômodo e seguro para o pedestre. Projetou-se uma calçada de 10m que garante a flexibilidade necessária para os pontos de ônibus/van, ciclovias, nova iluminação, arborização e lugares de apropriação dos espaços públicos pelos moradores, pedestres e comércio existentes e propostos. Os edifícios que não cumprem este regulamento de 10m de calçada são desapropriados e propõe-se um novo uso público no terreno. A relação entre os dois bairros separados e ligados pela avenida brasil (Maré e Bonsuccesso) é melhorada por novos edificios -passarela que, por sua amplitude e uso constante, fazem desse espaço- hoje tão problemático- um espaço de relação e trocas entre os cidadãos. Assim, estes novos equipamentos se definem como novos pólos de uso público ou comunitário seguros e cheios de vida atendendo sempre aos moradores de ambos bairros assim como à cidade como um todo, baseados nos equipamentos listados pelo documento “A Maré que queremos”.
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mapa de remoções: garantia de calçadas de 10m.
remodelação das passarelas: edifícios passarela
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Passarelas Passarela + Saúde Edifício-passarela de uso misto que garante a continuidade espacial e programática entre a nova área projetada e a Fiocruz, assim como as calçadas integradas à rua como nova estação da BRT. É proposto um edifício com residências de estudantes que abriga usos públicos de lazer como bares, miradores, auditório, etc.
Passarela + Residência Edifício-passarela de uso misto que garante a continuidade espacial e programática entre a nova área projetada e a Fiocruz, assim como as calçadas integradas à rua como nova estação da BRT. É proposto um edifício com residências de estudantes que abriga usos públicos de lazer como bares, miradores, auditório, etc.
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Passarela + Parque Passarela-parque que une e liga um lado do rio de ramos com o outro dando continuidade ao espaço público-parque linear projetado.
Passarela + Educação + Cultura Edifício-passarela de uso misto que garante a continuidade espacial e programática entre a Maré e Bonsuccesso. A passarela entende-se como um espaço comercial e de alimentação que une o espaço cultural e a escola primária com a escola de idiomas do outro lado da avenida.
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Estação Intermodal e Centro Administrativo Estadual 2014.1
Ateliê Integrado II
Prof. Guilherme Lassance, Cristóvão Duarte
André Cavendish, Dhin-Luan Pham, Isabel Lima, Luiza Schreier
O projeto é uma proposta para uma situação muito presente e problemática das cidades
contemporâneas: as barreiras causadas pelas linhas férreas que interrompem o tecido urbano criando um vazio de cidade com grandes dificuldades de ser atravessado por pedestres, além de dividir a cidade em duas partes que não se relacionam. Sendo assim, o projeto localizado na estação de São Cristóvão, propõe a criação de solo sobre a linha férrea, se aproveitando da facilidade de conexões aos modais de transporte metropolitano (trem, metrô e ônibus) e da localização central periférica da estação atual, para implantação de um Centro Administrativo Estadual criado com a intenção de fortalecer a imagem do Governo do Estado, assim como as suas articulações internas, e para a articulação dos diferentes modais de transportes, entremeados por diferentes usos compatíveis com a situação de trânsito (comércio, poupa tempo e estacionamento), e com a proximidade de escolas e universidades (complexo esportivo e complexo cultural).
Identificadas as potencialidades programáticas do perímetro do projeto, definiu-se
a localização dos usos, como o Complexo esportivo voltado para a Radial Oeste, via expressa compatível com um programa que é temporário e que não se relaciona diretamente com seu entorno, podendo conviver harmonicamente com fatores como barulho e desconexão urbana. Esse volume se define como uma espécie de vitrine que se relaciona visualmente com esse contexto de cidade, tanto para quem está dentro, quanto para quem passa de carro em alta velocidade. Do lado oposto, voltado para a Quinta da Boa Vista, o projeto precisa, não apenas de uma relação estritamente visual, mas também física e funcional, por isso a programação de comércio em toda a faixa do térreo e equipamento cultural nos níveis superiores que atraiam a habitação e a convivência no espaço urbano. Esse volume é definido por uma escala mais próxima do pedestre e, assim, mais convidativa.
36
Além disso, a necessidade de um terminal de onibus foi identificada como fundamental,
não só para resolução de problemas locais gerados pelos ônibus como para o sucesso real de uma estação intermodal. Portanto o terminal de onibus e as estações de Metrô e trem foram localizadas nas outras extremidades da laje, gerando fluxos constantes de ponta a ponta, por todos os lados, e também inserindo a rua dentro do projeto, como conector dos dois lados da cidade, e da cidade com a estação, possibilitando a troca mútua entre elas, possibilitando que a estação seja cidade e a cidade incorpore a estação.
37
ponto nodal hiperconectado
A área de intervenção foi escolhida a partir das inumeras possibilidades e complexidades
evidentes no contexto da região limítrofe de São Cristóvão, definida pela barreira física, visual e sensitiva das linhas férreas que funcionam como desconector da malha urbana e impedem o desenvolvimento natural e fluido que se esperam de uma área central e fundamental para as conexões urbanas de uma cidade. A estação de trem de São Cristóvão é, atualmente, uma nãocidade, uma área sem contexto, sem particularidades, que impedem conexão, permeabilidade e fluidez. A principal intenção projetual foi justamente a quebra dessa barreira fisica e conceitual com a criação de uma grande plataforma sobreposta às linhas do trem, conectando os dois lados fraturados e preenchendo esse vazio, criando uma nova permeabilidade, e pretendendo reproduzir um entendimento de cidade para o nível superior à linha do trem.
AEROPORTO GALEÃO
ZONA NORTE / BAIXADA
NITERÓI PORTO MARAVILHA MARACANÃ
CENTRO AEROPORTO S. DUMMONT
TIJUCA
ZONA OESTE
ZONA SUL
38
A PÉ BARCAS METRÔ TREM ÔNIBUS VLT
ponto hiperconectado
X
fratura na escala do bairro
situação atual
nova centralidade
+
conexão do tecido existente
situação desejada
39
estratégias
NOVA CENTRALIDADE CONECTADA
INSTITUIÇÕES PÚBLICAS COMO CATALISADORES
ESTAÇÃO SÃO CRISTOVÃO
PLATAFORMA MULTIMODAL DISTRIBUIDORA DE FLUXOS
ESTíMULO DE ATIVIDADES DO ENTORNO
NOVOS ATORES REDINAMIZAM INTERAÇÕES
RESTABELECIMENTO DE LIGAÇÕES NO TECIDO EXISTENTE
40
instituições públicas como catalizadores
Considerando seu caráter de estação intermodal hiperconectora de importancia
fundamental para a infra-estrutura da cidade, mas de localização que não provoca o interesse direto de investimentos privados, o programa foi elaborado em função e a partir do investimento público, decidindo-se pela realocação das secretarias estaduais na área como motivo promotores do projeto como um todo. Compreendendo-se que se trata de um projeto de cidade, é muito mais efetiva a aposta no poder público, que além das transformações infra-estruturais da cidade, agiria em benefício e interesse direto da própria estrutura estadual que com e uma ‘cidade administrativa’ própria e a possibilidade de plena interação entre si, poderiam ser muito mais eficazes. Assim, essa cidade administrativa funciona como uma cidadela com um sistema independente de circulações por passarelas que permitem o distanciamento desse grande fluxo mas mantendo a interação visual com ele. CASA CIVIL 105 PALACIO GUANABARA
PLANEJAMENTO E GESTÃO 88 EDIFÍCIO MENEZES CORTES
SAÚDE 159 RUA MÉXICO,
128
EDUCAÇÃO 60
RUA PROFESSOR PEREIRA REIS,
119
CIÊNCIA E TECNOLOGIA 69 BANERJ
HABITAÇÃO 63 BANERJ
TRANSPORTE
123
AV. NOSSA SENHORA DE COPACABANA,
493
CULTURA 129 RUA DA QUITANDA,
86
ASSISTENCIA SOCIAL E DIREITOS HUMANOS 132 PRAÇA CRISTIANO OTINI, S.N.
TURISMO 52 RUA ACRE,
30
QUALIDADE DE VIDA BANERJ
72
41
B
6
A
planta baixa térreo
6
A
A
1
11
A
8 11
B
1
ESTAÇÃO DE TREM
6
2
ESTAÇÃO DE METRÔ E ACESSO AO SAGUÃO
7
3
ACESSO AO ESTACIONAMENTO E SERVIÇOS PARA CARROS
SKATEPARK ACESSOS DE PEDESTRES ACESSOS PARA CARROS
ACESSO AO SAGUÃO
8
COMPLEXO ESPORTIVO
4
ESTAÇÃO DE VLT
9
5
ACESSO ÀS PASSARELAS
10
PRAÇA E ACESSO SECUNDÁRIO AO SAGUÃO ESPAÇOS PÚBLICOS SOB O VIADUTO
5
B
42
11
COMÉRCIO
4
3 7
7
A
A
9
8
2
5
43 0
20
50
100m
2
B
planta baixa saguão 1
2
3 1
8
9
1 463
462
9
9
8
A 461
1
460
7
13
1
TERMINAL DE ONIBUS
6
CURSOS E OFICINAS
11
ESTAÇÃO DE TREM
2
ESTACIONAMENTO E SERVIÇO PARA CARROS
7
ADMINISTRAÇÃO DO EDIFÍCIO
12
ESTAÇÃO DE METRO
3
BIBLIOTECA
8
ACESSOS ÀS SECRETARIAS
13
PASSARELAS
4
TEATRO
9
COMERCIO
5
ACESSO AO SAGUÃO
10
BILHETERIA DO TREM E AREA DOS FUNCIONARIOS
ACESSOS PARA CARROS
B
44
ACESSOS DE PEDESTRES
4
5
6
10
9
9
9
9 11
9 8
9
9 9
8
9
A
12
11
13
45 0
20
50
100m
planta baixa 1°pav.
1
2
1
4
3
5
7
2
A
4
5
6
18
1
ESTACIONAMENTO
6
BANHEIROS
11
AREA COMUM ÀS SECRETARIAS
16
ESTAÇÃO DE METRO
2
SECRETARIA DE CULTURA E AUDITORIOS
7
SECRETARIA DA CASA CIVIL
12
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
17
POUPATEMPO
HALL DE ACESSO AS SECRETARIAS
8
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO
13
SECRETARIA DE SAUDE
18
ADMINISTRAÇÃO DO EDIFICIO
SECRETARIA DE TRANSPORTES
14
SECRETARIA DE CIENCIA E TECNOLOGIA
SECRETARIA DE ENVELHECIMENTO SAUDAVEL E QUALIDADE DE VIDA
15
ESTAÇÃO DE TREM
3 4 5
SECRETARIA DE HABITAÇÃO
9
SECRETARIA DE DIREITOS HUMANOS
10
46
ACESSOS DE PEDESTRES ACESSOS PARA CARROS
B 9
9
13
11
9
7
8
10
9
14
15
12
A
8
7
9
16
17
B
47 0
20
50
100m
transições de usos
estacionamento
secretarias
terminal de ônibus
secretarias complexo cultural Quinta da Boa Vista
VLT
comércio
(conexão com a Quinta e bairro de São Critóvão)
48
comércio
estação de trem comérico plataforma trem
0
10
25
50m
corte AA
bairro da Tijuca poupa- tempo
passarela (conexão com bairro da Tijuca)
viaduto atravessamento via férrea
radial oeste
0
canal do Maracanã
10
25
50m
corte BB
49
TERMINAL DE ÔNIBUS ESTACIONAMENTO
ZOOM 3
ZOOM 2
PASSARELA
COMPLEXO ESPORTIVO POUPATEMPO PASSARELA
TIJUCA
50
VIADUTO
QUINTA DA BOA VISTA
SECRETARIAS EDIFÍCIO CULTURAL
ACESSO
ZOOM 4
ÁREA DE FUNCIONÁRIOS
VLT
COMÉRCIO PRAÇA ESTAÇÃO DE TREM E METRÔ
ZOOM 1
ACESSO
51
articulações-chave zoom 1 estação de trem e metrô 1
passarela
2
mezanino do metrô
3
estação de trem
4
praça
5
complexo esportivo
6
6
5 3 4
plataformas de trem
2
1
zoom 2 complexo esportivo 1
projeção viaduto
2
complexo esportivo
3
espaço público sob o viaduto
4
terminal de ônibus
5
plataformas de trem
5 2
4
3
1
52
zoom 3 terminal de ônibus 2
3
5 1
viaduto
1
plataforma
2
terminal de ônibus
3
acesso ao estacionamento
4
comércio
5
VLT
6
4 6
zoom 4 acesso Quinta da Boa Vista
6 5
4 3
acesso ao saguão
1
espaço cultural
2
teatro
3
saguão
4
comércio
5
secretarias
6
2 1
53
ambiĂŞncia urbana
54
visada fachada radial oeste
visada fachada Quinta da Boa Vista
55
ambiĂŞncia saguĂŁo
56
57
Confrontos 2011.2 Concurso IX Bienal de Arquitetura
Orientador: Andrés Passaro
Antonio Neri, Caio Carvalho, Isabel Lima, Mariana Albuquerque, Natalia Cidade Edifício Híbrido Híbrido é o resultado de misturas não
O que alimenta o sistema do edifício é a
convencionais, é algo único porque o
combinação de suas duas esferas: a
encontro dessas camadas que o formam é
sociabildade da vida pública e intimidade da
variável, portanto, particular. Diferente de
vida privada, resultando em um gráfico de
simples edifícios mistos, que apresentam uma
atividade constante durante os diferentes
tradicional e controlada divisão de usos, o
períodos do dia. As relações programáticas
híbrido coloca o usuário em contato com o
nesse edifício acontecem tanto na interseção de
inesperável e diverso.
usos programados quanto no aparecimento de atividades espontâneas.
58
Forma + Densidade Não há tipologia definida, o conjunto é formado
Alta densidade é fundamental para
pela junção de pequenas partes dos diferentes
auto-suficiência do edifício, que pretende ser
programas, com uma estrutura modular que
propagador de uma ambiência habitável no
permite a sua permutação ou mesmo o seu
bairro, com volume de moradores fixos e
crescimento, e assim a forma não é, mas a
serviços, de forma que se mantenha ativo
forma está com tal configuração.
também durante a noite e finais de semana.
59
60
Elevação
Centro metropolitano deserto
Época de ouro do Modernismo
Da cidade compacta ao grão variável
Resgate dos fantasmas do passado
Quais formas de viver se encaixam?
Indução do confronto VELHO x NOVO
Envelhecimento do sonho
61
Programa Confrontos = Vazios Ativos O choque de temporalidades e ações é visível
Propomos expor essa dicotomia de tempos, a
na Av. Presidente Vargas desde sua abertura. ii) ServiçosO
inóspita e geométrica Presidente Vargas e o
i) Habitação
rasgo violentodedeixou cicatrizes em um tecido ii.1) Serviços âmbito regional
errôneo, e ao mesmo tempo ii.2) Serviços de âmbito local humano casario
i1. Habitação Pe
- Relativos a saúde: pequenos consultórios Saara. Ao elevarmos a massa construída, - Clube / Academia
Habitação Socia
Relativos a educação antes existente. Essas
marcas quetécni vemos - cursos cos hoje -
são camufladas por terrenos murados ou Relativos a saúde: estacionamentos, como é
do
mantemos noa térreo vazio existente, agora, - Relativo cultura: ocinema - unidade pública de p ro n to atendime n to = 1.000 m2 o nosso estudo de como interseção nesse embate. Três elementos
caso. Acreditamos que Habitar o Centro passa
POUPATEMPO RJ: 10.000 M2 - emissão de documen tos esses espaços por considerar essa realidade: - pagame n to de co n tas - poseles to policial não são vazios simplesmente, são marcas - co rreio de uma operação top-down.- pos to smh - PRO CON - Receita Fede ral - D efenso ria Pública
DIRETAMENTE SÓ Àgerando POPULAÇÃO RESIDENTE pontuais tocam o Esolo, uma estrutura
Habitação + Esc
Habitação de Es
- Sala como Estudoscatalizadores de potencialidades espacial, - Sala livre comum
- Internet -do lanvazio. house espontâneas
- Sala de jogos (wii, sinuca, etc) ? - Administração - Serviços gerais para gestão e manutenção - Refeitório COMUM À POPULAÇÃO RESIDENTE E PÚBLICO GERAL - Academia - Outros esportes - Lavanderia - Restaurante / cafés
tipo Presidente Vargas
iii) Comércio
iii.1) Comércio âmbito regional
iii.2) Comércio d
Massa de lojas = Shopping / Saara / Galeria
Pequenas lojas
tipo horizontal Conjunto de restaurantes = Praça de alimentação
Alimentação: - M ercado = “v - Restau ran te - Café - Lanchone te
Feiras pré-programadas com frequência regular = feira Praça XV
vazios ativos
vazios ativos
Farmácia
Stands, feiras e etc hibridez = confrontos
62
i1. Habitação Temporária
ermanente
al
1Q = 36 m2 2Q = 45 m2
Dormitório para trabalhadores sem teto
3Q ou + = 60m2
critório = 45m2
studantes = 18m2
- Lav ande ria - Refei tó rio + Restu ran te / ca fés - Sala Estudos - Sala liv re comum - In ternet - lan house - Sala de jogos (wii, sinuca, e tc) ? - A cademia - O ut ros espo rtes - A dminist ração - Servi ços ge rais pa ra gestão e manu tenção
de âmbito local
v end a”, “me rcadinh o”, pada ria = “ bo teco” ou bist rô
Q uad ras Rampas / piscina de s Piscina
kate
Hotel
- Q ua rtos = m2 - Refei tó rio - Banhei ro Coleti v o - Sala liv re comum pa ra ócio - Local pa ra p ratica de espo rtes - Lav ande ria coleti v a - A dminist ração - Servi ços ge rais pa ra gestão e manu tenção
Beliches + Lockers
- Recepção - Hall - Q ua rtos - A dminist ração - Servi ços ge rais pa ra gestão e manu ten ção - Restau ran te / ca fé
iv) Cultura Cinema = 425 m2 Espaço para exposições / intervenções = Rua Praça de leitura = Rua
- sala de p rojeção = 300 m2 - fo yer = 100 m2 - administ ração = 15 m2 - servi ço = 10 m2 - ev en tuais fachadas cegas - eleme n tos estrutu rais - painéis
esporádicas
63
Confrontos = Vazios Ativos O choque de temporalidades e ações é visível
Propomos expor essa dicotomia de tempos, a
na Av. Presidente Vargas desde sua abertura. O
inóspita e geométrica Presidente Vargas e o
rasgo violento deixou cicatrizes em um tecido
errôneo, e ao mesmo tempo humano casario
antes existente. Essas marcas que vemos hoje
do Saara. Ao elevarmos a massa construída,
são camufladas por terrenos murados ou
mantemos no térreo o vazio existente, agora,
estacionamentos, como é o nosso estudo de
como interseção nesse embate. Três elementos
caso. Acreditamos que Habitar o Centro passa
pontuais tocam o solo, gerando uma estrutura
por considerar essa realidade: esses espaços
espacial, como catalizadores de potencialidades
não são vazios simplesmente, eles são marcas
espontâneas do vazio.
de uma operação top-down.
tipo Presidente Vargas
tipo horizontal
vazios ativos
hibridez = confrontos
64
vazios ativos
65
O3A . Oficina 3 Abrigos 2012.1 Fau UFRJ . Eau PUC . Estácio de Sá A oficina buscou encarar o desafio da pesquisa de materiais descartados e possibilidades de reutilização na experiência do objeto arquitetônico, que surge com a exploração dos encaixes possíveis a partir do desmenbramento de pequena parte do material utilizado: os PALLETS. Os encaixes permitem a construção de módulos de estruturas portantes independentes, que contêm os abrigos da instalação. O vínculo e articulação dos módulos são explorados a partir dos mesmos encaixes, assim como a corbetura ‘em balanço’ do objeto arquitetônico final. Buscou-se explorar as propriedades e limites do material, utilizando o mínimo de materiais complementares.
66
67
Largo do Machado · O pedestre é prioridade! 2013.2 Circulação e Mobilidade Urbana
Prof. Ricardo Esteves
A proposta tem como princípio básico a prioridade do pedestre quanto a circulação na
cidade, entendendo que são os pedestres os transeuntes mais frágeis e vulneráveis às problemáticas do desenho urbano, além de serem os principais personagens da vida na cidade. Um desenho urbano que proteja e dê espaço para o pedestre se locomover e se apropriar do espaço urbano é entendido como elemento essencial em busca da vitalidade urbana (aptidão para a vida comunitária no espaço urbano). O Largo do Machado é entendido como um ponto nodal de transportes, atividades e serviços na área dos bairros de Laranjeiras, Flamengo e Catete, possuindo um grande fluxo de pedestres, veículos e ônibus. A praça é generosa, e abriga diversas atividades com tempos de duração diversos, contudo, seu perímetro possui problemas de desenho, priorizando o espaço para veículos e dificultando a travessia dos pedestres, que muitas vezes se torna perigosa. O projeto busca transmitir através do desenho do espaço público: a prioridade é do pedestre! Largo do Machado
previsão de canaletas para escoamento de águas pluviais
ponto de van- Silvestre e Corcovado
baia de ponto de ônibus integração do Metrô com Cosme Velho e Silvestre
baia de ponto de ônibus integração sentido centro e zona norte área de velocidade veicular reduzida área de transito prioritário de pedestres
68
Rua Min. Tavares de Lira
área dedicada à organização do ponto de Van Corcovado
caixa de rolamento nivelada com a calçada, diferenciados pela cor da pavimentação
aumento das dimensões da calçada
canaleta de drenagem de águas pluviais
nivelamento das vias do entorno com a praça do Largo do Machado Rua das Laranjeiras
canaleta de drenagem de águas pluviais
caixa de rolamento nivelada com a calçada, difenciados pela cor da pavimentação e sinalizações
área peatonal contínua: calçadas e travessias. o pedestre é prioridade!
criação é faixa peatonal entre canteiros de ávores e caixa de rolamento, inexistente hoje pela presença do ponto de ônibus
69
Texto Crítico de Projeto · Intermodal Calabouço 2015.1 Estratificação do Conceito Edif.Contemporâneo
Prof. Guilherme Lassance
Projeto: Ayndam de Paula, Fabiano Pires e Naiara Yumiko
“Inserido no centro econômico e comercial da cidade do Rio de Janeiro, próximo ao aeroporto Santos Dummont, e localizado na Avenida General Justo- via que conecta as vias expressas da Binário do Porto e do Aterro do Flamengo, o projeto se aproveita do contexto de alta densidade e diversidade de usos, congregando diferentes programas que integram o conjunto à cidade. A torre que abriga um hotel, assim como o edifício de escritórios, atendem a contínua e crescente demanda do mais importante centro empresarial e comercial do Rio de Janeiro. Junto a estes programas principais, agregam-se programas necessários tanto no conjunto do projeto, quanto na inserção do mesmo no seu entorno: o comércio e o estacionamento. O comércio, em contato direto com os espaços de fluxos livres no nível da rua e na praça elevada, propicia o dinamismo e vivacidade que o espaço da rua necessita para ser habitável. O estacionamento, por sua vez, possui dimensões relativas à grande demanda existente no centro para guardar o veículo individual. O estabelecimento do conjunto como um ponto nodal importante, de conexão do Aeroporto Santos Dummont ao Aeroporto do Galeão através da linha e estação de Maglev projetada, assim como ponto de conexão com o resto do centro da cidade e com o novo porto através do VLT, faz com que a integração do local de guarda do veículo privado e os outros modais de transporte seja pertinente e necessária. Tal congestão de usos, faz com que o conjunto possua elevada densidade e assuma um dinamismo de integração e dispersão de usuários e passantes, exercendo papel de relevância tanto na escala local, como na escala da metrópole. O conjunto espacial criado no projeto, especialmente no térreo e praça elevada, onde se localiza a área comercial e de acesso e articulação ao hotel e aos escritórios, assim como ao estacionamento e aos modais de transporte, possui extrema fluidez. A concepção de quadra aberta e ocupada por pontos de interesse, cria diversas possibilidades de trajetos e usos dos espaços vazios no interior da quadra, além de possibilitar a invasão da cidade no conjunto, uma vez que pode ser utilizado como espaço de passagem livre e indiscriminada em todos os sentidos. A dispersão de pontos de interesse no térreo, unida ao hibridismo programático, fazem com que o projeto se entrose com o contexto onde está inserido de forma plural e dinâmica. A definição arquitetônica apresentada no projeto torna possível compreender seu caráter impreciso e aberto, de definição esquemática, e de entendimento da arquitetura como sistema, assumindo uma condição inacabada que torna possível a integração do conjunto com a realidade pré-existente. A planta de caráter genérico, indefinido, utiliza a estrutura rígida e aberta capaz de abrigar diversos usos e dinâmicas espaciais, não restringindo a liberdade de ação. O conjunto assume, então, caráter universal, sem relações com a condição específica de lugar, sendo capaz de absorver uma série de significados.” por Isabel Lima 70
1
ESTAÇÃO DO MAGLEV MAGLEV STATION
2
LOJAS SHOPS
3
PRAÇA ELEVADA ELEVATED SQUARE
4 5
PRAÇA SQUARE HOTEL HOTEL
6
ESCADA STAIRS
7
MEZANINO MEZANINE
8
PASSARELA BRIDGE
9
ACESSO ESTAÇÃO MAGLEV MAGLEV STATION ACCESS
2 1
3
9
6 6
5
7
7
8
3
2
6
6
8
2 2
2
8
4
71
72
pesquisa
73
Polos Culturais na Área Central do Rio De Janeiro Trabalho integrante da pesq. “Arquitetura e Cultura: transformações urbanas modernas e contemporâneas” · LAURD coord. Profa. Maria Cristina Cabral, a ser publicado no livro Leituras Gráficas Da Cidade- Anais do I Seminário LAURD O trabalho desenvolvido buscou entender a atual dinâmica cultural territorial na área da II RA- AP1 a partir do entrelaçamento das atividades culturais com o Patrimônio Arquitetural e Ambiental. Para realização do estudo, partiu-se do levantamento e espacialização dos equipamentos culturais e das edificações tombadas presentes na área a partir da produção de mapas. Tal material, apoiado em recursos gráficos, permitiu identificar concentrações de equipamentos que levaram à aplicação do conceito de Polo Cultural (CABRAL, 2012) apresentado, além de possibilitar o entendimento das relações urbanas, arquitetônicas e de uso dos equipamentos e de seus entornos. Metodologia Como processo de trabalho, realizou-se, durante o ano de 2008, o levantamento dos equipamentos culturais em guias, jornais e periódicos que indicam a programação cultural da cidade, assim como o levantamento dos monumentos localizados no centro do Rio, a partir do Guia do Patrimônio Cultural Carioca. Os dados coletados (nome, localização, data de abertura, tipo de proteção e atividades desenvolvidas) foram inseridos em planilha eletrônica, contabilizando um total de 254 entradas, abrangendo teatros, cinemas, equipamentos educacionais, centros culturais, museus, galerias de arte, bibliotecas e monumentos. Na segunda etapa, foram produzidos mapas que permitiram espacializar os dados coletados. Para produção dos mapas, foram priorizados equipamentos relacionados às artes visuais como centros culturais, museus, galerias de arte e teatros, incluindo ainda bibliotecas e edificações protegidas como patrimônio histórico. Foram descartados os cinemas, pelo caráter essencialmente comercial, e os equipamentos educacionais. A metodologia não considerou também as atividades exclusivas de lazer e comerciais, apesar de contribuírem para a dinâmica cultural urbana. O processo de espacialização dos equipamentos levantados se deu com a produção de mapas, e trouxe a necessidade de desenvolver a representação gráfica de maneira que transmitisse satisfatoriamente questões urbanas específicas do Centro da cidade como, por exemplo, as diversas camadas históricas que compõem a área, assim como os conceitos trabalhados. Nesta fase, foi produzido um mapa geral do centro do Rio, com todos os equipamentos identificados pelo seu uso através de cores, e com os monumentos identificados em uma segunda camada, que diferencia os monumentos com ou sem atração cultural. A partir da espacialização dos equipamentos, pode-se reconhecer a presença de um território cultural central fragmentado (identificado na figura 1 pela imagem aérea sob o mapa ), que se dispõe em múltiplos territórios culturais com diferentes identidades atribuídas aos diversos tempos históricos da cidade, facilmente
74
identificáveis através dos grandes espaços livres públicos centrais: os espaços de referência urbana da área central. Tal leitura da cidade através dos grandes espaços públicos representativos de diferentes identidades e tempos históricos, assim como a espacialização dos equipamentos culturais, permitiu entender as identidades culturais territoriais e assim formar o conceito de Polo Cultural. Cristina Cabral definiu o conceito de Polo cultural como: “Área que possui uma aglomeração relevante de equipamentos culturais ou de edifícios ou monumentos tombados e protegidos, gerando uma vida cultural intensa.” Tal descrição aborda a aglomeração de equipamentos culturais em determinada área, que no caso do Centro do Rio de Janeiro foram identificadas a partir dos grandes espaços públicos de referência urbana com suas diferentes características. Sendo assim, os Polos Culturais identificados na área central são: Praça XV (1), Campo de Santana (2), Praça Tiradentes (3), Largo da Carioca (4), Cinelândia (5), Praça Mauá (6) e Parque do Flamengo (7). Os Polos Culturais são estudados de maneira mais próxima, buscando identificar seus principais elementos culturais arquitetônicos e urbanos e entender os usos e usuários da área. Os equipamentos e monumentos são classificados como âncoras ou satélites, categorias que dependem do programa e da importância sociocultural, assim como do número de visitantes. Por exemplo, no Pólo Cultural da praça XV, o Centro Cultural Banco do Brasil é uma âncora, e as galerias de arte próximas (Progetti e Sérgio Golçalves) são satélites, que se beneficiam do aspecto cultural do Polo, contribuindo com o mesmo. Nesta etapa, foram produzidos diversos mapas de cada Polo Cultural, na tentativa de representar da melhor forma os conceitos trabalhados no entendimento de suas dinâmicas, como os fluxos e áreas de interesse de usuários. Por fim, decidiu-se identificar apenas os elementos edificados a partir das categorias antes descritas, deixando as análises de usos do público para uma etapa seguinte, mas sempre reconhecendo as áreas de irradiação dos equipamentos culturais e de uso da população. As grandes mudanças urbanas que acontecem atualmente, entre 2014 e 2015, no Centro do Rio com a retirada do Elevado da Perimetral e a remodelação das áreas afetadas, assim como todo o projeto do Porto Maravilha, transformam a dinâmica dos Polos Culturais. Tais fatos evidenciam a estreita relação entre espaço edificado e espaço público, e como ela é essencial para a intensidade da atividade cultural no território, o que faz repensarmos o foco de trabalho. As modificações que estão sendo feitas no espaço urbano permitem refletir sobre diversas possibilidades de
75
76
apropriação dos espaços públicos disponíveis, que poderiam gerar maior integração entre equipamentos culturais e reforçar a atividade cultural e urbana nos Polos Culturais, assim como pensar sobre possibilidades de conexões entre os estes. Nesta fase, buscou-se trabalhar com uma imagem do Google 3D, com a qual é possível visualizar os volumes edificados da área em questão, e onde foram identificados os equipamentos âncoras e satélites, assim como as áreas de irradiação dos equipamentos, suas conexões e os possíveis fluxos dos usuários atual e futuramente. C
C
Considerações finais A pesquisa, ainda em desenvolvimento, aponta caminhos de estudos mais aprofundados na tentativa de entender as dinâmicas internas dos Polos Culturais identificados, com grande interesse na relação entre o espaço construído e o espaço público, ambos capazes de acolher manifestações culturais de todo tipo. Aponta-se também a necessidade de entender a dinâmica cultural atual de toda a área central, que sirva como base para elaboração de uma proposta de integração dos equipamentos e Polos Culturais, potencializando os usos dos equipamentos e o acesso à cultura em seus diversos sentidos presentes no Centro da cidade. A
J
E
A
A
A
A
E
A
A
A
J
A
J
A
A
A
C
A
A
A
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A
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J
J
J
A
J J J
A
J
J
C
R
C
A
R
C
Pólo Cultural Praça XV consolidado
A
R C
R
Baía de Guanabara res. Av. P
53
Praça Pio XI
s
a Varg
Museus
Pontos Ônibus
3
4 56
55
P
54
Estação das Barcas
6
5
8
7
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63
od
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A
Praça XV
57
A
Teatros
Galerias
Patrimônio com equipamento cultural
2
9
Patrimônio
Bibliotecas Áreas Livres/ Espaços Públicos
1
A
Centros Culturais
58 59 10
11 12
60
62 61
13
Pontos Metrô
Trajeto cultural
Trajeto transporte
Mancha cultural
Mancha transporte
Equipamentos
Proteção
1- Centro Cultural Banco do Brasil 2- Casa França Brasil 3- Centro Cultural dos Correios 4- Espaço Cultural da Marinha 5- Centro Cultural da Justiça Eleitoral 6- LGC Arte Contemporânea 7- Museu da Santa Cruz dos Militares 8- Progetti 9- Sérgio Gonçalves Galeria 10- Centro Cultural Cândido Mendes 11- Centro Cultural Paço Imperial 12- Museu Naval e Oceanográfico 13- Museu da Justiça
Federal Federal Federal
77 G
Federal Federal Federal Federal Federal
Patrimônio
Proteção
53- Igreja nossa senhora da Candelária 54- Edifício dos Correios 55- Conjunto Arquitetônico e Urbanístico da Praça Quinze de Novembro e imediações 56- Centro Administrativo do Tribunal de Justiça 57- Igreja da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Monte do Carmo 58- Igreja da Ordem Primeira de Nossa Senhora do Carmo 59- Conjunto Universitário Cândido Mendes (Antigo Convento do Carmo) 60- Palácio Tiradentes 61- Igreja de São José 62- Procuradoria-Geral do Estado 63- Chafariz do Mestre Valentim
Federal Federal
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Municipal
Federal Estadual Federal Federal
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Federal e Estadual Federal e Municipal Federal Estadual Federal
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olhar
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Fotografias Natureza ¡ Cotidiano ¡ Paisagem
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