DeClara 40 fevereiro 2021

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E@D

Projeto da autoria aluno 12.ºano: composição de fotografia com base em 4 elementos

DeClara nº 40 fevereiro 2021

Aniversário

Jornal do Agrupamento Escolas Clara de Resende

DeClara


DeClara nº 40

fevereiro 2021

EDITORIAL

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BIBLIOTECA ESCOLAR

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TRABALHOS DE ALUNOS E PROFESSORES: 1º CICLO

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2º CICLO

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3ºCICLO

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ENSINO SECUNDÁRIO

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PROJETOS: CLARA SOLIDÁRIA

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DeClara

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Editorial No mês de fevereiro o DeClara, o Jornal Escolar do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, faz quatro anos e conta já com quarenta publicações. Quatro anos a dar voz à comunidade educativa! Um projeto consistente e continuo que pretende fazer mais e melhor, projeto que é de todos, para todos e de quem nele quer participar. Um agradecimento muito especial a todos aqueles que têm colaborado connosco e permitem que o nosso projeto aconteça, quer seja presencialmente, quer seja em E@D!, enviando mensalmente as suas rubricas pessoais, sugestões, curiosidades e permitem conhecer melhor a nossa comunidade educativa, tudo que nela se vive, se pensa e se faz. O trabalho em equipa é sempre mais envolvente, entusiasmante e produtivo. A união faz a força e melhora a qualidade das escolas, do ensino e das nossas vivências. Parabéns DeClara pelo 4.º aniversário. Vamos continuar a DeClarar juntos! Até breve…

Isabel Pereira

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As Bibliotecas Escolares no Plano de E@D |BECR on-line|Estamos ON

BECR on-line | E@D | Estamo ON E eis-nos de novo em E@D… A equipa das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Clara de Resende consciente do papel decisivo das tecnologias digitais e de trabalho a distância, está a dar continuidade ao seu trabalho, cumprindo a missão de assegurar bons serviços de biblioteca à comunidade escolar. Estamos habilitados a dar, o nosso contributo ao E@D, ao desenvolvimento das competências previstas no Perfil dos Alunos à saída da escolaridade obrigatória, bem como à concretização dos variados projetos da Escola. Estamos à distância de um clique, para apoiar e colaborar on-line! 1.Serviço de referência e apoio O que estamos a fazer ? A biblioteca escolar, enquanto estrutura de apoio, disponibiliza os seus serviços no E@D no sentido de apoiar e coadjuvar a comunidade educativa na sua missão. • • •

Atendimento direto a alunos e encarregados de educação através do email: be.clararesende@gmail.com Atendimento direto a professores através do email: Isabelpereira@clararesende.pt Apoio na utilização de diferentes plataformas, divulgação de trabalhos, produção de conteúdos, seleção de diferentes recursos em linha; (…)

Canais de comunicação da BECR: Blogue - http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/ Facebook - https://www.facebook.com/biblioteca.claraderesende Twitter - https://twitter.com/BeAgrupamentoCR Rentabilizar o Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende, O DeClara onde agregamos informações transmitidas por diversos canais e que é enviada para professores, alunos, pais/encarregados de educação DeClara - o Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende Criar vários murais, usando a ferramenta Padlet, onde são agregados conteúdos/trabalhos desenvolvidos pela BE, pelos professores com alunos, turmas…, de que são exemplo: O Jornal do Agrupamento de Escolas Clara de Resende – DeClara https://padlet.com/isabelpereira_1/ryhpcvqjwi02 À Descoberta da União Europeia - https://padlet.com/isabelpereira_1/dheb7elsc5mw Todos a ler – Apresentação trabalhos - https://padlet.com/isabelpereira_1/ayio4qx7v5uc

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As Bibliotecas Escolares no Plano de E@D |BECR on-line|Estamos ON 2.Gestão da biblioteca escolar O que estamos a fazer? − Apoio ao currículo

(desenvolvimento das diferentes literacias do Referencial Aprender com a

Biblioteca Escolar); − Promoção da leitura (partilha de livros em PDF, guiões de leitura, histórias no blogue da BE e/ou outras, partilha de informação variada ...) − Ocupação lúdico-pedagógica semanal dos alunos através do nosso blogue: http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.com/ - Organizar/

atualizar os vários recursos digitais.

- Dar a conhecer aos docentes os recursos existentes (para diferentes públicos). - Familiarizar os alunos com os recursos organizados. - Organizar uma biblioteca com livros digitais e audiolivros (do domínio público ou gratuitos) - Atualização constante da presença em linha da biblioteca, com acesso facilitado, navegação intuitiva, assertiva e os recursos atualizados.

Estamos a desenvolver um conjunto organizado de serviços e recursos digitais on-line capazes de apoiar com eficácia alunos, docentes, pais e encarregados de educação, nas atividades letivas e de enriquecimento curricular que se desenvolvam à distância, e, em paralelo, adaptando o plano de atividades das bibliotecas para que a ação no domínio do apoio à leitura, às literacias e às atividades de caráter livre, em articulação com as famílias, se continue a processar com a normalidade possível.

Fiquem bem… Isabel Pereira Plano de E@D da BECR em permanente atualização e sustentado nos documentos: - Biblioteca escolar digital - A Biblioteca Escolar no Plano de E@D – Roteiro para professores bibliotecários (documento orientador, em atualização permanente, articulado com os princípios para a implementação do ensino à distância (E@D) nas escolas, a ser encarado à luz de cada contexto e apropriado por cada interveniente da forma mais oportuna e adequada.

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Biblioteca Escolar Resposta ao desafio de matemática do mês de janeiro A Lígia vive em sua casa com o pai, a mãe, o irmão, o cão, dois gatos, dois periquitos e quatro peixes. Qual o número total de pernas e de patas que possuem em conjunto?

Resposta ao mês de janeiro – 24 patas Professor Artur Neri

Desafio de matemática mês de fevereiro A Irene, a Ana, a Cátia, a Olga e a Helena vivem na mesma casa: duas delas vivem no primeiro andar, as outras três vivem no segundo andar. A Olga vive num andar diferente do andar da Cátia e da Helena. A Ana vive num andar diferente do andar da Irene e da Cátia. Quem é que vive no primeiro andar?

Professor Artur Neri

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Biblioteca Escolar: Sugestões do mês fevereiro2021

As secas do mês Atenção: Estas anedotas são extremamente secas. Mesmo muito secas! As mais secas que já alguma vez ouviste! No médico:

Numa entrevista de emprego:

- Doutor, eu acho que sou uma traça.

- Nível de inglês?

- Parece-me que você precisa de um

- Avançado.

psiquiatra e não de um médico de

- Como se chama?

clínica geral…

- Edworld.

- Eu ia a caminho do psiquiatra, mas

-Como?!

depois vi que o doutor tinha a luz

- Edmundo.

acesa!

- Está contratado! Vira-se a professora para o Artur: - Menino Artur, qual é a resposta? -Desculpe, professora, estava distraído…pode repetir o que disse nos últimos 3 meses? Francisco Rodrigues 11.ºD

Informação inútil O principado do Mónaco é mais pequeno que o Central Park de Nova Iorque. Este país tem uma área de cerca de 2,02 km2 enquanto o Central Park tem por volta de 3,41 km2.

Francisco Rodrigues 11.ºD

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura

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“O que temos aqui não é um livro, mas a sua subversão e negação; o livro em potência, o livro em plena ruína, o livro-sonho, o livro-desespero, o anti livro. O que temos nestas páginas é o génio de Pessoa no seu auge.” Considerado por muitos como uma das principais obras do século XX, o Livro do Desassossego interage de forma intensa com o leitor, permitindo-lhe “mergulhar” no rodopio dos sonhos, dúvidas, desejos e medos que é a alma humana. Sem enredo ou plano para cumprir, este é um livro que corporiza, em palavras, a humanidade que é comum a todos nós. E mais: investigando os recantos do sentir e do pensar, este é um livro que consegue aumentar a nossa consciência humana. Sustentado pelos pilares mestres da incerteza e da hesitação, o Livro do Desassossego pode ser lido como um caderno de esboços e resquícios que contém o artista essencial em toda a sua diversidade heteronímica, ou então folheado como um caderno de viagens que

acompanhou fielmente Pessoa ao longo da sua odisseia literária.

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura

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Lenda do Rio Mondego...

Nos tempos recuados da Idade Média, vivia junto aos montes Hermínios, numa vasta planície, um Rei , do povo muito amado. Nascera de sua mulher uma linda menina, branca como luar de Janeiro, cintilante como as estrelas douradas a luzir no firmamento nas noites límpidas e puras. - É branca como as estrelas, diziam as aias que a vestiam. E os pais da princesinha sorriam de contentamento e diziam um para o outro: - Pois há de chamar-se Estrela. Este lindo nome recebeu no Batismo e quanto mais crescia, mais as estrelinhas, suas irmãs, a invejavam da sua beleza... Na corte havia um cavaleiro esbelto chamado D. Diego que gostava muito da princesinha. Muito se amavam e passeavam juntos, em alegria, horas infindáveis... Veio um dia a guerra contra os Árabes, em terras distantes e D. Diego partiu com o Rei.

A linda Estrela ficou desolada, cheia de saudades, a chorar seu cavaleiro ausente! ... O coração não suportava essa separação já longa e resolveu subir aos altos montes das redondezas a ver se avistava D. Diego no seu regresso. Foi com as aias até ao cimo dos mais altos penhascos, onde trepava todos os dias na esperança de ver ao longe o cavaleiro ousado, o seu querido D. Diego, no seu cavalo branco em que fora pelejar contra os Mouros. Dos cerros íngremes, tão altos que quase o céu se tocava com a mão, a linda princesa espraiava o olhar na distância infinda, mas do seu cavaleiro ausente não divisava nada... Triste, muito triste, mais triste do que a noite, chamava em voz alta: - Mon-Diego! Mon-Diego! Porque não vens?

Continua…

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Sugestões de Leitura

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Só as rochas negras repercutiam o eco:

- Mon-Diego! Mon-Diego! ... Assim passaram dias, assim correram noites de infindável angústia durante os quais os olhos da princesinha eram duas fontes de lágrimas de água pura a correr. Água tanta nos seus olhos derramaram que ela foi correndo, serra abaixo... Os pastores e as gentes da serra ouviram, ainda, durante muito tempo, o eco das cavernas repetindo as exclamações da princesa que ali morreu de pena. - Mon-Diego! Mon-Diego! ... E, por isso, deram esse nome ao rio que ali se formou das lágrimas da princesinha e que é nem mais nem menos que o nosso manso Mondego. E à serra alta, que até então se chamava Montes Hermínios, deram o nome da formosa princesa Estrela, tão linda e esbelta, e formosa como as estrelas do céu...

Fim

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Poemas de fevereiro

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Amor Amor hoje está muito frio certamente ainda não voltaste porque contigo qualquer nortada é tolerável. Sempre imaginei que um anjo tivesse, tal como tu, um semblante calmo e azul e dourado. Estou fatigada da minha imobilidade emocional O teu sorriso, tal como uma música que não irrompe de mim tremula nas minha extremidades... As tuas palavras semearam nos vácuos da minha alma; flores. (sabes bem o quanto eu amo flores). Retenho ainda na tua memória a pureza dum primeiro olhar. Olho o mar, mas está tanto frio... Vem. Juntos podemos ver no mar o que não vemos sozinhos, deixar que este nos envolva... Talvez, quem sabe, se não vemos no rebentar das ondas que se encontra entre nós Esta linha invisível que me costura a ti. Maria Branco

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Poemas de fevereiro

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Presságio O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente… Cala: parece esquecer… Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Para saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala,

Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar… Fernando Pessoa

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura PNL

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Biblioteca Escolar: Ideias de Escrita PNL

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Biblioteca Escolar: Ideias de Leitura e Escrita PNL

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Biblioteca Escolar: Página Cultural Arte urbana

Seus olhos Seus olhos - se eu sei pintar O que os meus olhos cegou Não tinham luz de brilhar, Era chama de queimar; E o fogo que a ateou Vivaz, eterno, divino, Como o facho do Destino.

A herança do irreverente Jean-Michel Basquiat

Divino, eterno! - e suave Blue Morning Glory

Ao mesmo tempo: mas grave E de tão fatal poder, Que, um só momento que a vi, Queimar toda alma senti... Nem ficou mais de meu ser, Senão a cinza em que ardi. Almeida Garrett

Georgia O ' Keeffe

Professora Fátima Noronha Peres Miranda, Grupo 300

Tomás da Anunciação

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DeClara nº 40 Biblioteca Escolar: Plantas Invasoras

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A espécie invasora do mês Austrália Acacia melanoxylon

Árvore de grande porte de floração amarela pálida, pertencente à família das leguminosas e originária do Sudoeste da Austrália e Tasmânia. Invade margens de linhas de água e de vias de

comunicação, orlas de florestas e espaços abertos.

Árvore de folhas persistentes, robusta, de porte ereto e simétrico, de copa densa. Os ramos são geralmente horizontais ou um pouco pendentes. As folhas são elípticas, lanceoladas ou oblanceoladas.

Forma

povoamentos

densos

que

impedem

o

desenvolvimento da vegetação natural. Produz um grande número de sementes, viáveis durantes muitos anos, e cuja germinação

é

estimulada

pelo

fogo.

Rebenta

vigorosamente após o corte.

Professor: Artur Neri

In: www.uc.pt/invasoras

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Biblioteca Escolar: Notícias em revista… Imagem do mês

Inês Leitão, 12º ano

A vitória começa em ti !

Nada escapará ... Revê ... pondera ... pensa bem nas tuas próximas jogadas...Fazes a diferença!!! Capas de jornais referentes ao primeiro mês de 2021 – alguns assuntos abordados : presidenciais, morte de Carlos do Carmo, exaustão nos serviços de saúde, Portugal em rutura eminente , atividades letivas, fisco português , baixas temperaturas sentidas em Portugal, previsões de alguns lideres em relação ao novo ano ,guerra aberta USA. Utilização de uma imagem ilustrativa de uma sala de vídeo árbitro (VAR).

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura Fase Interna

Concurso Nacional de Leitura: Fase Escola Alunos apurados para a Fase Municipal Alunos apurados na Fase Interna e que vão representar a Escola Clara de Resende na Fase Municipal, por nível de ensino: 2º ciclo • Maria Rita Sá, 5º A • Miguel Meireles, 6ºB 3º ciclo • Marta Leonor Costa e Silva, 8ºF • Helena Bordalo de Sousa Samões, 7ºD Secundário • Francisco Manta Rodrigues, 11ºD • Eliandro Ricardo João Luís de Melo, 12ºC Parabéns a todos os participantes! Continua…

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Biblioteca Escolar: Concurso Nacional de Leitura Fase 2

Obras selecionadas e data Fase Municipal formato à distância O Gabinete de Apoio às Bibliotecas e à Leitura da Divisão Municipal de Bibliotecas informa que a fase municipal do CNL decorrerá em formato à distância, no próximo dia 8 de março. (Aguardamos envio do regulamento do concurso) Para o ano 2020/2021, as obras de leitura obrigatória selecionadas são da autoria do premiado escritor de literatura infanto-juvenil portuense Álvaro Magalhães, nomeadamente: • 1.º CEB - Contos da Mata dos Medos, Álvaro Magalhães, il. Cristina Valadas, ed. Assírio & Alvim. • 2.º CEB - O estranhão: Livro 1, Álvaro Magalhães, il. Carlos J. Campos, ed. Porto editora. • 3.º CEB - O rapaz dos sapatos prateados, Álvaro Magalhães, il. Patrícia Furtado, ed. Asa. • Ensino Secundário - O último Grimm, Álvaro Magalhães, il. Pedro Pires, ed. Asa.

Boa sorte aos vencedores!

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1.º Ciclo: EB João de Deus Hoje, vamos à escola? Nos edifícios escolares reina o silêncio. Um silêncio imposto.

Recreio EBJD

Campo de futebol e recreio coberto EBJD

Será este um silêncio a prolongar no tempo? Estaremos perante o início de uma nova escola? Defendida por uns, contrariada por outros, a modalidade de escola que vivemos nos dias de hoje pode trazer algumas mudanças significativas. Neste momento, sabemos, apenas, que vivemos uma realidade em que o espaço “escola” mudou de instalações. As casas da maioria dos alunos e professores passaram a ser salas de aula a tempo inteiro.

Pela segunda vez, num curto espaço de tempo, foi preciso reorganizar, readaptar espaços, mobilizar equipamentos, criar estruturas de apoio, para se poderem agilizar formas de, numa nova realidade temporária, mas com o fim ainda indefinido, criar condições para podermos continuar a ir à escola. Não se pode, como é óbvio, generalizar, mas apesar dos constrangimentos naturais numa mudança tão drástica e repentina, as aulas vão fluindo dentro de uma normalidade possível. Houve necessidade de adequar a forma de transmitir os conhecimentos, de os aplicar, de os concretizar. Numa sala de aula, em ambiente real, o tirar de dúvidas sejam elas simples ou complexas, o explicar de um conceito, o executar de uma tarefa, …, parece mais fácil. À distância, esta abordagem também é possível. Tem, apenas, de ser repensada e adequada. Exige um Continua…

esforço

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DeClara nº 40 1.º Ciclo: EB João de Deus

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comum de adaptação, a criação de novas rotinas, o realçar de atitudes e valores, agora à distância, …, à distância de um clique. Um clique mágico que aproxima tudo e todos de forma virtual, parecendo real. E é-o de facto! É a realidade possível no contexto atual. Passa tudo a correr: o tempo, a aula, o recreio… É um crescer e viver diferente. Esta nova realidade, ainda que temporária, espera-se, será, pela certa, o motor para o repensar da escola tal como a conhecíamos. Será uma escola diferente, com alunos diferentes e com abordagens diferentes. Melhor? Pior?

O futuro se encarregará de responder. Diferente, certamente! O abraçar desta nova realidade permitiu a manutenção da escola “aberta” ontem, hoje e, se for preciso, num amanhã prolongado no tempo apenas à distância que um clique teima em aproximar. E assim podemos continuar a dizer: - Hoje há escola! Vamos à aula!

Fátima Vaz Coordenadora da EB João de Deus

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 2.º Ciclo: 6ºA Escrita colaborativa a partir de casa… Realidade Pensada Era uma vez uma criança, não, melhor, um bebé que se chamava COVID19 e, como o nome diz, nasceu em 2019. Era um rapaz malcomportado, tossia sempre para cima dos outros e mexia sempre nas coisas deles. Ele quando andava na rua com a mãe tocava sempre em tudo, bebia água das fontes, mexia no dinheiro da mãe e em tudo quanto pudesse mexer. Ele

punha a mão na sanita (eu sei, é nojento), andava sempre engripado e então toda a gente à sua volta ficava constipada. Ele ia todas as semanas ao médico porque a mãe o obrigava e o médico chamava-se... … Dr. João. O Dr. João era louro de olhos azuis e usava uns óculos pequeninos na ponta do nariz. Era paciente, divertido e muito bom médico, vinham crianças de todo o lado para serem consultadas por ele. Desde que o COVID19 nasceu que ele avisou os pais: “tenham cuidado com este bebé, não andem com ele para todo o lado. Lavem-lhe frequentemente as mãos, ponham-lhe uma máscara sempre que sai de casa, evitem as visitas até percebermos o que se passa aqui.” Mas os pais… ... decidiram desobedecer ao Dr. João e convidaram para jantar uns amigos italianos que

tinham estado na China a passear. Neste dia eles acabaram por dar uma prenda e um beijinho ao COVID19 quando o conheceram. Depois de uns dias, ficaram gripados e decidiram voltar a casa. Quando ligaram aos pais do COVID19, descobriram que os amigos tinham os mesmos sintomas que o seu filho e ficaram tristes porque perceberam que tinham de ir por todo mundo buscar uma cura para a pobre criança. Foi aí que... Continua…

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2.º Ciclo 6ºA: Escrita colaborativa a partir de casa… … se depararam com o mundo que tristemente adoecera por causa daquela chata doença e por não terem dado ouvidos ao Dr. João que, com tanto cuidado, os aconselhara para os proteger. E foi por isso que foram precisas mais medidas… … Todos viemos para casa. Parecia que estávamos de férias, mas não podíamos sair. Os jantares de família acabaram, as visitas aos avós acabaram, de um dia para o outro tudo estava diferente, tudo estava uma confusão! E na nossa cabeça só pensávamos: isto vai passar, não vai?... Vicente Cayolla, Vicente Silva, Vicente Câmara, Tomás Santos, Tiago Neves

André Almeida, 6ºA

Alunos do 6.º A Escrita colaborativa a partir de casa Fevereiro de 2021 …Continua no próximo DeClara

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DeClara nº 40 2º ciclo: História e Geografia de Portugal

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Regicídio Na tarde do dia 1 de Fevereiro de 1908 assistiu-se a um acontecimento dramático que viria a mudar o curso da História de Portugal, o rei D. Carlos e o príncipe herdeiro, Luís Filipe são

brutalmente assassinados na Praça do Comércio. A família real, o rei D. Carlos, sua esposa a rainha D. Amélia e os seus dois filhos, D. Luís Filipe e D. Manuel, após uma estadia em Vila Viçosa, regressavam a Lisboa. A comitiva real, transportada num landau, percorria o Terreiro do Paço, a atual Praça do Comércio, quando subitamente, do meio da multidão, surge um homem armado que dispara contra o rei, atingindo-o com dois tiros na cabeça. Poucos minutos depois, outro homem dispara contra D. Luís Filipe, que também não resistiu aos ferimentos e acabou por morrer no local. Os regicidas foram Alfredo Costa e Manuel Buíça, republicanos e descontentes com a monarquia e o governo de João Franco. Após o regicídio, subiu ao trono D. Manuel II, filho mais novo de D. Carlos, mas este acontecimento deixa a monarquia ainda mais fragilizada e dois anos depois é proclamada a

Helena Quaresma 6ºA nº7

república a 5 de outubro.

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Teacher: Maria José Castro

3º Ciclo: Inglês 7ºD

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3º Ciclo: Oficina da imagem e impressão TOTE BAG - SUSTENTABILIDADE Os alunos do 8º ano, B e C, no âmbito da disciplina “Oficina da imagem e Impressão”, criaram

um desenho sobre a temática “sustentabilidade” para posterior aplicação numa sacola de pano, usando a técnica da Serigrafia. A Serigrafia ou silk-screen é um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada num quadro de madeira, alumínio ou aço. A "gravação" da tela dá-se pelo processo de fotossensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotossensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto matriz+fotolito colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotossensível, que foi exposta à luz. Aqui está o resultado final……

Continua…

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3º Ciclo: Oficina da imagem e impressão

Ana Bacelar 8º C

Ana Bacelar 8º C

Jorge Lima 8º C

Jorge Lima 8º C Continua…

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fevereiro 2021

3º Ciclo: Oficina da imagem e impressão

Gonçalo Cardoso 8º C

Gonçalo Cardoso 8º C

Continua…

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3º Ciclo: Oficina da imagem e impressão

Francisco Carvalho 8º B

Francisco Carvalho 8º B

Francisca Barbosa 8º B

Diogo Ribeiro 8º C Fim

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Ensino Secundário: Inglês 10.º ano St. Valentine´s Day

10 Things I Hate/Love About You I hate you and your name and the person you then became. I hate your beautiful smile and how I started to miss it in a while. I hate looking at your deep ocean eyes and getting lost in them while thinking about the bright blue skies. I hate your humour and jokes and how you used to talk about us as “just folks”. I hate your manners and the respect you give to others, for sure much better than my two brothers. I hate how I miss putting my head on your shoulder, where I could laugh, cry and forget you were older. In general, I hate how you are because it reminds me of every Disney prince there are. Last but not least, I hate how I’m falling in love all over again with you; I’m sorry for how I made you feel in the past And I hope you can forgive me fast. But most importantly, I hate how I left you, knowing deep down that I wanted to spend the rest of my life with you And I hate that I love you more now that I don’t have you by my side. Please, let us just run away listening to “Riptide”. 10ºB

Continua…

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Ensino Secundário: Inglês 10.º ano St. Valentine´s Day

I love when you talk to me until dawn about movies and about you, But I hate when you think you bother me

and when you don’t give yourself value. I hate when you always think you’re less than others or you’re not enough I hate that you make my thoughts a big mess I hate that there aren’t words enough To describe what I think about you And how much I care, because I really do. 10ºB

Continua…

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Ensino Secundário: Inglês 10.º ano St. Valentine´s Day

I love your humour and energy I love how easy-going you are I love the caring part of you and to be able to see your maturity

while I remember over time how much you grew I love that you are deadly honest, along with you being always there for me with a piece of advice I love how you can always talk without being a sacrifice I love the fact that you know you can vent to me in the moments you feel worst or finest I love being with you, that is something with no price.

10ºC

Continua…

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Ensino Secundário Inglês 10.º ano St. Valentine´s Day

I hate how you always try to protect me and how you always make me feel safe with you. I hate that you always know how to make me laugh even when I don’t want to. I hate the fact that you’re always right.

I hate how you always know what I´m thinking about. I hate the fact that I can’t forget you, no matter how hard I try. I hate the fact that you’re good at everything that you do. I hate never being able to be upset with you. I hate your perfect smile. I hate when you ignore me even if it’s not your intention. I hate not being able to hate you. 10ºD

Happy Valentine’s Day!

Teacher: Maria José Castro

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Ensino Secundário Inglês 10.º ano St. Valentine´s Day

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Ensino Secundário: História B 11.º ano A ONU e a primeira vaga de descolonização “Hotel Ruanda” Na disciplina de História B, ao estudarmos as consequências da Segunda Guerra Mundial, mais especificamente a primeira vaga de descolonizações e a criação da Organização das Nações Unidas (ONU) bem como o seu papel num contexto mundial, assistimos ao filme de Terry George: “O Hotel Ruanda”, inspirado na história verídica de Paul Rusesabagina que, durante a guerra civil, entre hutus e tutsies (etnias locais), alojou mais de 1200 refugiados no hotel des Milles Collines, que geria. Neste período de terror no Ruanda, os hutus rebeldes massacraram cerca de 1 milhão de tutsis, movidos apenas por desprezo e vingança. Estes sentimentos tiveram origem

quando o Ruanda era uma colónia da Bélgica. Os belgas ao repararem que, em comparação aos hutus, os tutsis assemelhavam-se mais fisicamente aos europeus, concederam-lhes certos poderes. Assim, mesmo depois da independência do Ruanda, os cargos mais importantes continuaram a pertencer aos tutsis, apesar da maioria da população ser constituída por hutus. No início do filme acompanhamos Paul, um homem hutu, num dia típico de trabalho. Este não se interessa por política e vendo as manifestações dos hutus rebeldes, escolhe ignorálas. No entanto, este rapidamente se apercebe da gravidade da situação e faz de tudo para proteger a mulher (que é tutsi) e os seus filhos. Inicialmente este tenta preservar o estatuto do hotel, mas ao ver as casas na sua vizinhança a serem queimadas e os seus vizinhos a serem maltratados, Paul tenta abrigar lá o máximo de pessoas possíveis. O resto do mundo apercebendo-se desta situação, enviou os capacetes azuis. O que trouxe esperança para a população de Ruanda. Contudo estes não estavam autorizados a disparar sobre ninguém e quando muitos dos seus homens começaram a ser mortos a ONU

retirou-os.

Continua…

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Ensino Secundário: História B 11.º ano Este filme consegue ter um grande impacto no espectador, pois mostra as brutalidades que este povo sofreu e por se tratar de pessoas reais torna-se ainda mais doloroso de ver. Também somos invadidos por um sentimento de raiva, até mesmo de vergonha, pela escolha da Europa e do resto do mundo de ignorar o extermínio desta etnia, como é retratado no filme, nesta fala do jornalista Jack Daglish: “Acho que se as pessoas virem estas imagens vão dizer: “Meu Deus, isto é horrível” e depois continuar a comer o seu jantar”. O filme consegue relembrar-nos as barbaridades que ainda hoje acontecem no mundo e que não podemos simplesmente sentirmo-nos mal com estes acontecimentos e depois continuar com

as nossas vidas. Nós temos a sorte de não questionar a nossa liberdade e segurança, mas nem todos têm o mesmo privilégio. Beatriz Moreira, n.º 6, 11.º E História B – A ONU e a primeira vaga de descolonização Professora: Arlete dos Santos Ferreira

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DeClara nº 40 Ensino Secundário: 12.º ano Psicologia B

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Memória e aprendizagem A memória é algo fundamental para a nossa relação com o meio externo, pois permitenos registar e relembrar os acontecimentos, assim como criar, reter e recordá-los. Sem memória não há identidade. Perdê-la significaria perder-se a si próprio. Devemos considerar três tipos de memória: a memória sensorial (muito limitada e pouquíssimo permanente), a memória de curto-prazo (ainda limitada, durando cerca de 20 segundos) e a memória de longo-prazo (que é uma memória que dura anos e décadas e é muito alargada). Esta, por sua vez, divide-se em memória autobiográfica, que regista episódios da nossa vida e em memória semântica, que se destina a registar os nossos conhecimentos aprendidos. Para a nossa memória se preservar, nós devemos estar atentos (fixar a mente no que estamos a abordar), e devemo-lo ir consolidando, ou seja, repetindo-o. Quando esta estiver armazenada e quisermos reavê-la, fazemos então a recuperação. Contudo, aliados à memória, temos esquecimentos e distorções, causados principalmente por uma codificação ineficaz, por uma falha momentânea ou por lesões cerebrais. Por vezes, o esquecimento é também algo natural, e é bom para permitir que o nosso cérebro adquira novas experiências para, deste modo, não o sobrecarregar. A aprendizagem caracteriza-se por ser uma mudança estável e duradoura do nosso comportamento, não se tratando só de conhecimentos, mas também da aquisição de novos hábitos. A aprendizagem subdivide-se em aprendizagem comportamental - o condicionamento clássico de Pavlov, onde o sujeito é condicionado a dar uma resposta automática (reflexo condicionado) e condicionamento operante (Thorndike), no qual o sujeito é condicionado para a realização de uma tarefa a partir de uma recompensa ou reforço. A par da aprendizagem comportamental, temos a aprendizagem cognitiva, que pode ser por insight (Kohler), onde o sujeito, ao fim de várias tentativas, descobre uma maneira de chegar ao resultado pretendido. Temos também a aprendizagem latente (Tolman), onde o sujeito é colocado num determinado caminho, e com a adaptação ele saberá a saída (mapas cognitivos); no entanto, se alterarmos esse caminho, ele demora o seu tempo para descobrir a saída. Para finalizar, temos a aprendizagem social ou por imitação (Bandura), onde perante a observação de modelos, o indivíduo aprende a realizar determinado comportamento para atingir um dado fim. Neste tipo de aprendizagem, falamos do reforço vicariante como algo que nos estimula a seguir esses exemplos. Por fim, resta dizer que sem memória não há aprendizagem, quer se trate de aprendizagem de novos conceitos ou de novas competências. Duarte Pereira Neves – 12º G Professora: Isabel Moura Silva

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Professora F.Q.: Isabel Pinto

Ensino Secundário: Física e Química da Felicidade

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Ensino Secundário: …Português 12.º ano Reticências

… Se tudo encontrasse o seu o seu princípio no início como saberíamos onde se encontrava o início, não o princípio. É algo complexo pensar que tudo tem um princípio ou um início. Quando queremos ser mais, quando queremos ser algo diferente procuramos o nosso início ou o princípio de tudo. Quando julgamos que tudo depende de nós estamos errados … pouco depende realmente de nós … e quando não o sabemos e julgamos conhecer o valor da verdade facilmente nos igualamos a um numero … a dificuldade está em assumir e ser capaz de honrar as palavras que defendemos no nosso intimo … a nossa questão que ninguém conhece … a nossa dúvida que ninguém é capaz de perceber … a nossa luta que para muitos é só mais um passo … mas para muitos um passo seria o inicio de tudo e para outros o principio . Não, não sou capaz de defender o que penso nem sou capaz de o pensar realmente … tudo é

agora uma guerra onde é difícil encontrar alguém que nunca se contradiz ou diga realmente o que sente … tudo é passível de julgamento e especulação … E muitos afirmam que cada um pode pensar o que quiser … mas será … se disser que vi uma lua onde as estrelas se viam aos espelho e percebiam que eram o motivo do brilho lunar ninguém se acreditaria … pela falta de provas e certezas … contudo muitos iriam automaticamente negar qualquer aproximação a uma ideai tao surreal porque teriam uma imagem a exaltar uma palavra a manter … E se fosse possível? Se fosse possível por vezes esquecer o julgamento interior e exterior … talvez conseguíssemos identificar o nosso início para descobrir o nosso princípio e conhecer o nosso próprio propósito? Continua…

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Ensino Secundário: …Português 12.º ano Somos punidos e criamos os limites para essas mesmas punições não enquanto seres individuais senão enquanto membros de uma sociedade onde queremos ser aceites … Sentir que a nossa vida não é nossa é algo difícil de explicar, mas por vezes fácil de sentir… Tudo se torna duro quando todos julgam que a igualdade é a solução … nessa mesma apreciação de que seria a igualdade a definir as mesmas oportunidades esquecemos o desenvolvimento pessoal e incorporamo-nos em números e expetativas … quem irá conseguir … quem devemos seguir … o que devemos procurar….

E se a igualdade fosse tão arrogante como o valor de justiça … poderá ser pura e universal … talvez não … para mim pode ser importante conseguir sentir, mas não posso supor que todos queiram sentir … não posso supor que todos desejem o mesmo tipo de riqueza … Será a igualde uma aversão à real existência de segurança, valores, emoções e sentimentos, denominados por um som uníssono? Porventura a adversidade esteja presente naquilo que se procura e não no que se quer atingir … talvez seja necessário falar de equidade e na prevalência das qualidade e esperanças de cada ser ... se queremos realmente atingir um estado de equilíbrio e paz teremos de perder e ceder … e ter a capacidade de nos fazermos ouvir ... a NÓS PRÓPRIOS. A equidade eleva a valentia de uma equação aniquilando todas as suas parcelas e representando um único número … um resultado referente a cada número … Se pensarmos em exemplos práticos se ninguém possuísse a capacidade da visão … se ninguém possuísse a capacidade de percecionar o peso de um batimento cardíaco … se ninguém fosse

capaz de saber se está diante de um vulcão ou de um iceberg …se ninguém fosse capaz de preservar um odor único … se ninguém fosse capaz de escutar o contacto de uma leve pena sobre o solo …… se ninguém soubesse o sabor da vitoria… seria algo unificador??? Tal hipótese seria inexplicável e desoladora para todos aqueles que, mesmo sabendo que não poderão nunca reaver ou conhecer tão profundamente cada um dos sentidos, esperam, apoiam Continua…

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DeClara nº 40 Ensino Secundário: …Português 12.º ano

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e tentam compreender … Não vos dirão que preferiam que ninguém visse, que ninguém cheirasse, que ninguém ouvisse, que ninguém falasse, que ninguém … Dir-vos-iam talvez … que todos sejam capazes de sonhar … que todos sejam capazes de sorrir … que todos sejam capazes de chorar … que todos sejam capazes de sentir … que todo sejam capazes de encontrar a sua voz... que todos sejam capazes de se expressar … que todos sejam capazes de se conhecer … que todos sejam … Não podemos prever o futuro nem esperar possuir todas as capacidades num máximo absoluto …. Podemos exprimir o sentimento e a expressão de uma alma que atinge o solo … podemos reproduzir a sensação de um batimento por frequências por palavras, por gesticulações … podemos imaginar o que seria sentir o corpo a derreter com o fogo ou com o gelo porque mesmo sendo duas forças opostas que no seu auge produzem o mesmo efeito …. Podemos desenvolver em imagens a intervenção de um odor numa memória … podemos descrever tudo o

que nos rodei de diferentes formas e provocar a procura de outros por um sentimento próprio no que vemos …. Podemos … podemos … podemos … …PODEMOS VENCER JUNTOS!!!

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Ensino Secundário: Física e Química da Felicidade

Professora F.Q.: Isabel Pinto

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DeClara nº 40 Projetos Clara Solidária: Make - A - Wish

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Clara Solidária: Torne o seu IRS Solidário e realize desejos!

A Consignação do seu IRS é fácil, não tem custos e realiza desejos! Nota: A designação da Make-A-Wish Portugal é: Fundação Realizar um Desejo! Entrega do IRS, entre 1 de abril e 30 de junho Fazer Consignação à Fundação Realizar Um Desejo (Make-A-Wish Portugal) Através da Consignação do seu IRS, sem que implique qualquer custo ou perda de benefício fiscal, pode contribuir para Realizar o Desejo de uma Criança ou jovem que se encontra numa fase difícil da sua vida. A Consignação do IRS permite doar 0,5% do imposto a favor do Estado à Make-A-Wish Portugal, designada por Fundação Realizar Um Desejo.

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DeClara nº 40 fevereiro 2021 Convite para participar no Jornal da Escola: DeClara

Convite para participar no DeClara O Jornal da Escola Clara de Resende, DeClara, é um projeto de promoção da leitura, de caráter mensal e pretende colocar toda a comunidade escolar a ler, de forma formativa, informativa e recreativa. Dar conhecer tudo o que se faz na escola, presencial ou digitalmente, e dar voz a todos aqueles que querem partilhar algo com a comunidade educativa… Pretende constituir-se como um instrumento de educação para a cidadania, de promoção do espírito crítico e de integração dos diferentes saberes, com recurso às diferentes tecnologias da informação e comunicação, a um nível transversal. Este projeto dirige-se e envolve alunos do 1.º ao 12.º ano, professores, funcionários, pais/encarregados de educação e Comunidade educativa em geral. É gratuito, enviado digitalmente por email para toda a comunidade escolar e fica disponível no blogue das

Bibliotecas do Agrupamento Clara de Resende. As notícias para publicação podem ser enviadas para o email: isabelpereira@clararesende.pt Ficamos a aguardar pelas "novidades", ideias, sugestões, eventuais correções, propostas de melhoria... Com a vossa colaboração e participação, o Jornal será "mais nosso" e sairá muito mais enriquecido! O nosso Jornal fica disponível para leitura em: http://bibliotecaescolarclararesende.blogspot.pt/

Isabel Pereira

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