COSTA, Aline Vieira; SILVA, Isadora dos Santos.
ANÁLISE DE ÁREAS CONTAMINADAS NO BAIRRO DA MOOCA EM SÃO PAULO - SP Aline Vieira Costa e Isadora dos Santos Silva INTRODUÇÃO As antigas áreas industriais na cidade de São Paulo têm sofrido uma progressiva perda das suas funções originais, tornando-se objeto de intensas transformações, particularmente no que diz respeito ao reaproveitamento dos imóveis e ao padrão de ocupação do solo existente, mediante a implantação de empreendimentos e atividades totalmente diversas daquelas que as haviam caracterizado no passado. (MORINAGA, 2013) Dependendo do uso anterior, essas áreas podem apresentar contaminação do solo e água subterrânea. Entende-se por área contaminada aquela em que há comprovadamente poluição causada pela disposição inadequada de resíduos depositados, acumulados, armazenados, enterrados ou infiltrados, manejo inadequado de substâncias perigosas nos processos industriais em operação, armazenamento inadequado, vazamentos, acidentes, além da desativação de processos produtivos. (GÜNTER & VALENTIM, 2014) Conforme mapeamento da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), a Mooca carrega marcas do passado industrial em seu solo: são 26 áreas contaminadas e ociosas que ocupam cerca de 300m mil metros quadrados (5% do bairro), espaço suficiente para a construção de 40 prédios de 17 andares, com sobras ainda para um parque de 30 mil m 2. (Estadão, 2009) Conceitos importantes sobre áreas contaminadas O conceito de degradação tem sido geralmente associado aos efeitos ambientais considerados negativos ou adversos e que decorrem principalmente de atividades ou intervenções humanas. Raramente o termo se aplica às alterações decorrentes de fenômenos ou processos naturais. O conceito tem variado segundo a atividade em que esses efeitos são gerados, bem como em função do campo do conhecimento humano em que são identificados e avaliados. De acordo com o uso atribuído ao solo, a definição de degradação pode variar dependendo da área profissional envolvida (TAVARES, 2013). Várias atividades antropogênicas são causadoras de degradação ambiental e entre elas podemos destacar as atividades industriais, principalmente através da geração de resíduos inerentes a estas atividades que contaminam o solo, os recursos hídricos e o ar, resultando na contaminação ambiental destes compartimentos (TAVARES, 2013). A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – Cetesb, é o órgão responsável pelo controle dessas áreas contaminadas dentro do Estado. Diante desta responsabilidade a companhia elaborou o Manual de Gerenciamento de Áreas Contaminadas (Cetesb, 2001), onde disponibiliza a sistemática do Gerenciamento de Áreas Contaminadas, visando facilitar este processo além da redução de custos e riscos. O manual consta ainda todas as definições e diretrizes para a avaliação, monitoramento e remediação de áreas caracterizadas como contaminadas. Em suma, o Gerenciamento de Áreas Contaminadas (GAC), baseia-se em uma estratégia constituída por etapas sequenciais, em que a informação obtida em cada etapa é a base para a execução da etapa posterior (Figura 1). Desta forma o GAC é dividido em dois processos Centro Universitário Senac – dez/2016
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(Identificação e Recuperação) das AC’s. O processo de identificação de áreas contaminadas tem como objetivo principal a localização das áreas contaminadas, e é constituído por quatro etapas: definição da região de interesse; identificação das áreas potencialmente contaminadas; avaliação preliminar e investigação confirmatória. O processo de recuperação de áreas contaminadas tem como objetivo principal a adoção de medidas corretivas nessas áreas que possibilitem recuperá-las para um uso compatível com as metas estabelecidas a ser atingidas após a intervenção, adotando-se dessa forma o princípio da “aptidão para o uso”. Esse processo é constituído por seis etapas: investigação detalhada; avaliação de risco, investigação para remediação; projeto de remediação; remediação e monitoramento (Cetesb, 2001). Figura 1 –Etapas de gerenciamento de áreas contaminadas.
Fonte: Dossiê técnico SENAI- RS, 2011.
Outro documento essencial para esse tipo de estudo é o Relatório de Áreas Contaminadas no Município de São Paulo (PREFEITURA DE SÃO PAULO, 2016). Ele é atualizado trimestralmente e está disponível digitalmente no site da Prefeitura de São Paulo. Áreas Contaminadas e a Construção Civil A implantação de empreendimentos imobiliários em áreas contaminadas pode causar diversos problemas, tanto ao empreendedor quanto à população, caso não sejam tomadas providências para saná-los antes da execução da obra. Nos preços praticados pelo mercado imobiliário, muitas vezes tem sido desconsiderada, até o momento, a questão de áreas onde o solo e as edificações possam apresentar contaminações. A Centro Universitário Senac – dez/2016
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remediação das áreas contaminadas, a remoção e destinação adequada de resíduos industriais, assim como o desmonte e a disposição dos resíduos de demolição de antigos edifícios fabris, que se encontram contaminados, são atividades de alto custo. Portanto, imóveis que apresentam contaminação do solo, das águas subterrâneas ou das edificações podem sofrer uma desvalorização, sendo que o seu preço pode ser reduzido durante qualquer transação imobiliária em razão do montante que deverá ser gasto com a sua remediação para permitir uma nova utilização em condições seguras (MANUAL AVALIAÇÃO PMSP). Riscos da execução de obra civil em Áreas Contaminadas Construir ou executar obras civis (inclusive as de demolição) em locais que apresentam contaminações representa um risco para a saúde humana, para o bem-estar público e para o meio ambiente. As precauções necessárias para evitar danos à saúde humana, ao meio ambiente e à propriedade são obrigações de todos os agentes envolvidos. Tais obrigações estão previstas na Constituição Federal, em seu Capítulo VI – Do Meio Ambiente, Artigo 225, que estabelece que: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondose ao poder público e à coletividade o dever de defende-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.” É importante destacar que a imagem da empresa pode ser comprometida, caso ocorra divulgação de informações na qual o empreendedor imobiliário e o episódio de contaminação ocorrido sejam associados de forma negativa, no que se refere aos riscos à saúde pública e ao meio ambiente. (MANUAL AVALIAÇÃO PMSP). Ftalatos, solventes halogenados e aromáticos Algumas das substâncias comumente encontrados em áreas industriais, com características de compostos voláteis são os ftalatos, solventes halogenados e solventes aromáticos. Difundem-se como vapores, formas gasosas das substancias normalmente solidas ou liquidas, nas condições normais de temperatura e pressão. Ftalatos, ésteres de ácidos ftálicos, são substâncias orgânicas derivadas do ácido 1,2-benzeno dicarboxílico e consistem de um anel benzênico ligado a dois grupos éster. Foram sintetizados em 1850 pela primeira, e a partir de 1920 foram aplicados no mercado de materiais de alta polimerização. São produzidos comercialmente a partir do anidrido ftálico) e álcoois, por processos convencionais de esterificação. Sobre as propriedades químicas dos ftalatos, em relação a volatilidade, em condições normais de temperatura e pressão é geralmente baixa. A volatilização, seguida de transporte aéreo, e a deposição seca ou úmida são consideradas como as principais rotas para os compartimentos ambientais (LOUREIRO, 2002). Os ftalatos tem grande importância no uso industrial, sendo utilizados na fabricação de embalagens, tintas, tecidos, etc. Também são utilizados em produtos industriais como tinta de emulsão, pisos vinílicos, corantes, biocidas, cosméticos, lubrificantes, retardantes de chama, modificadores de impacto, cargas e estabilizantes além de produção de PVC (ESTEVES et al., 2007). A toxicidade aguda dos ftalatos é baixa, entretanto, em relação a toxicidade crônica, existem indícios de carcinogenicidade. As formas potenciais de contaminação em seres humanos são Centro Universitário Senac – dez/2016
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inalação, ingestão e contato na pele. A toxicidade aguda dos ftalatos parece decrescer com o aumento do peso molecular. Os resultados de testes de ecotoxicologia variam em muitas ordens de grandeza, porém, testes crônicos, concluíram que efeitos adversos, diretos ou indiretos, a longo prazo no ambiente aquático podem ser causados por DEHP pode ser tóxico para organismos aquáticos (LOUREIRO, 2002). Os solventes, em geral, são substancias utilizadas na extração, remoção ou dissolução de outra substancia reagente, e dividem-se em orgânicos e aquosos. Suas principais características: são líquidos voláteis com pressão de vapor elevada, pouco polares ou apolares e inflamáveis (MAGNANELLI, 2012). Os solventes halogenados são compostos alifáticos e aromáticos que contém elementos da família dos halogênios: cloro, flúor ou bromo. Sua utilização está na produção de itens de limpeza, solventes, desengordurantes, agentes de limpeza a seco, propelentes de aerossóis e gases refrigerantes. Encontra-se nas fases sólida, líquida ou gasosa em condições, sendo incolores e com alta toxicidade na fase líquida. A principal utilização de solventes halogenados na indústria se dá por meio do desengraxamento de peças em metalúrgicas, também são utilizados como solventes de tintas e vernizes (RUPPENTHAL, 2013). Os solventes aromáticos mais comuns são benzeno, tolueno, xilenos, etilbenzeno, estireno, entre outros. Segundo Soares (2011), entre os contaminantes que mais se destacam em número em São Paulo estão os solventes aromáticos. São comumente destacados por estarem entre os componentes da gasolina, que possuem solubilidade em agua e logo contaminam águas subterrâneas. Sobre a exposição a esse solvente, ainda segundo Ruppenthal (2013), pode-se considerar três tipos: exposição ocupacional, aguda por curtos períodos de tempo e crônica. A exposição ocupacional a esses solventes causa lesões no fígado e nos nervos periféricos e irritação pulmonar, em alguns casos, solventes como o tetracloreto de carbono, pode causar câncer de fígado. Quando é absorvida uma dose muito alta, ocorre o que se chama de efeito anestésico geral, que causa sonolência, torpor e até mesmo morte. A exposição aguda pode provocar irritações nas mucosas, enjoo, dores de cabeça e tontura, além de patologias no fígado, rins e sistema nervoso central. A inalação de concentrações muito altas pode provocar desmaios rapidamente, podendo ser letais caso não haja socorro adequado. A exposição crônica pode provocar dores de cabeça, dificuldade de concentração, indisposição, distúrbios de sono, intolerância ao álcool e arritmia cardíaca. Área de Estudo O bairro da Mooca está localizado na Zona Leste do município de São Paulo e integra a subprefeitura da Mooca. A população é de aproximadamente 76.000 habitantes, área de 7,7 km2 e densidade demográfica de 9,834 hab/km2, segundo o Sindicato da Habitação de São Paulo (SECOVI, 2012) A Figura 2 apresenta a delimitação da área de estudo, que foi feita utilizando-se a ferramenta Google Earth.
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Figura 2 - Delimitação do bairro da Mooca.
Fonte: Google Earth, 2016
A partir da transposição do rio Tamanduateí, acelerou-se o adensamento da área que foi gradualmente incorporando-se à cidade. O desenvolvimento urbano da Mooca está associado à história econômica de São Paulo e as rápidas transformações que nas décadas finais do século XIX e a primeira metade do século XX, fizeram da capital paulistana uma grande metrópole industrial. (PREFEITURA DE SÃO PAULO, Subprefeitura da Mooca: Histórico- informação sobre os distritos, 2016) Esta região era considerada periférica na época da sua formação, já estava densamente povoada na década de 1960. Em 2002, foi aprovada a lei das Subprefeituras, que agregou à Mooca aos bairros do Brás e do Pari – antes pertencentes à Subprefeitura da Sé. (PREFEITURA DE SÃO PAULO, Subprefeitura da Mooca: Histórico- informação sobre os distritos, 2016) Hoje em dia o bairro da Mooca está sub- dividido em algumas Macrozonas de Estruturação e Qualificação urbana. São elas: Zona Predominantemente Industrial, Zona Mista de Baixa Densidade, Zona Mista de Média Densidade, Zona Mista de Alta Densidade (a e b), Zona de Centralidade Polar (a e b) e Zona Especial de Proteção Ambiental. (PREFEITURA DE SÃO PAULO, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano - Zoneamento da Cidade de São Paulo (Anexos: Subprefeitura da Mooca), 2004) A área escolhida para esse estudo é o bairro da Mooca, que está inserido no distrito de mesmo nome, na Zona Leste do município de São Paulo. A cidade por sua vez está localizada sob o Aquífero Cristalino Pré- Cambriano, com composição feita por rochas ígneas e metamórficas, abaixo da Bacia Sedimentar do Paraná, havendo baixa produtividade do aquífero, sendo utilizado para abastecimento e uso industrial em pequenos municípios (SÃO PAULO, 2002).
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Histórico de industrialização do bairro A Mooca, localizada à leste do Centro Histórico da cidade e dentro do centro expandido, foi um bairro fundamental para a cidade de São Paulo durante o processo de industrialização, onde inúmeras indústrias se instalaram nos terrenos ao longo das estradas de ferro: São Paulo Railway e Central do Brasil. Em consequência da industrialização do início do século 20, alguns bairros predominantemente residenciais como a Mooca ou bairros com pequenas e elegantes centralidades comerciais frequentadas pela população de alta renda da cidade, passaram a ser bairros operários. Os bairros históricos, tal qual a Mooca, representam hoje a problemática estudada nesse artigo, de requalificação urbana (VALENTIM, 2005). Atualmente esses bairros estão inseridos em distritos centrais com potencial para adensamento populacional, pois tiveram suas populações diminuídas ao longo das duas últimas décadas e dispõe de infra- estrutura básica completa. Ambos os bairros apresentam grande potencial de estudo para o conhecimento da história e do processo da industrialização do município de São Paulo, ocorrido a partir do século 20 (VALENTIM, 2005). Esses bairros de origem industrial não podem ser classificados plenamente como bairros degradados, mas por hora, apresentam alguns elementos que compõe foco de início de degradação urbana e de forma não crônica como a contaminação de solos e de águas subterrâneas. Áreas Contaminadas da Mooca Segundo a revisão do Plano Diretor, existe um “vazio de oportunidades” no bairro da Mooca. A preocupação de órgãos públicos e de urbanistas é que novos empreendimentos comecem a fazer a captação de águas subterrâneas contaminadas com resíduos de derivados de petróleo (benzeno) armazenados até a década de 1990 em antigos galpões do bairro, cujo crescimento também é defendido pela Prefeitura. A revisão quer criar incentivos para o empreendedor se disponibilizar a adotar projetos de recuperação ambiental de espaços hoje sem uso (ESTADÃO, 2009). O maior vazio da Mooca, e que poderia ser urbanizado, segundo especialistas e o governo, é a antiga base da Esso para o armazenamento de combustíveis, que funcionou entre 1945 e 2001 e ocupa 100 mil m2. A Cosan Lubrificantes S/A, empresa que comprou os direitos da Esso no Brasil, promove a descontaminação do subsolo e da água subterrânea desde 2002, supervisionado pela CETESB, órgão que em Março de 2013 informou que a descontaminação da área encontrava-se em fase de monitoramento da qualidade das águas subterrâneas sem prazo para término (ESTADÃO, 2009). Políticos e membros da comunidade local pedem para que a área transforme-se em um parque para a população, já que a Mooca tem atualmente o menor índice de área verde por habitante da cidade. Porém a ideia da Construtora São Jose, nova dona da área, é a de construir um condomínio residencial. Com 72 mil m2, a antiga fábrica de caminhões da Ford na Mooca foi adquirida pela BR Malls em 2006. Até novembro de 2009, o terreno que fica na Avenida Henry Ford, aparecia na lista da CETESB, mas segundo a empresa responsável pelo empreendimento, a limpeza do solo e do lençol freático do terreno foi concluído em Março de 2010 (ESTADÃO, 2010). A Companhia de Gás de São Paulo (Comgás) e donos de 12 postos de combustíveis já desativados também aparecem na lista de áreas contaminadas da Mooca. Especialistas Centro Universitário Senac – dez/2016
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consideram que galpões do bairro, onde nunca foram feitas análises do solo, são outras áreas com potencial de contaminação, principalmente os que estão localizados perto da ferrovia (ESTADÃO, 2009). Figura 3 – Área da Comgás da lista de áreas contaminadas
Fonte: Google Earth, 2016.
Ao todo, a capital tem 781 áreas contaminadas, das quais 69 são antigos terrenos industriais e a maioria, 657, quarteirões ocupados nos anos 1970 por postos ou distribuidoras de combustíveis. No bairro da Mooca, atualmente, segundo dados da Prefeitura e da Cetesb existem 54 áreas classificadas entre: contaminada, contaminada sob investigação, contaminada com risco confirmado, em processo de monitoramento para reabilitação ou encerramento, em processo de remediação e reabilitada. Cobertura vegetal na Mooca As cidades metropolitanas apresentam configurações distintas em diversas regiões, referentes a habitação, espaços públicos, etc. Isso ocorre, muitas vezes, através das diferentes configurações de seus bairros. Com a formação e expansão dos centros urbanos e industriais, ocorreu um processo de substituição de superfícies naturais, principalmente pela impermeabilização do solo e supressão de vegetação nativa, e aumentou o lançamento de poluentes, resíduos, etc. (FERREIRA et al., 2010). Devido esses fatores, essas áreas têm aspectos diferentes na temperatura, devido ao impacto do desenvolvimento urbano no balanço de calor da superfície, e ocorre então uma condição propicia para a formação de ilhas de calor. Esse evento tem uma constante complexidade e se relaciona com diversos fatores como poluição atmosférica, precipitações, e com a dinâmica do uso e ocupação do solo (BARROS e LOMBARDO, 2016).
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Barros e Lombardo analisaram mapas de temperatura e de cobertura vegetal, de vários tipos, segundo o estudo, entre as áreas com ausência de vegetação, ou seja, muito pobre quando à presença de grandes valores de quantidade de biomassa, as regiões centrais são prevalentes, inclusive o bairro da Mooca (27). Figura 4 - Indicador de cobertura vegetal (área foliar) (A) e de temperatura (B) (A)
(B)
Fonte: Borges e Lombardo, 2016.
Seguindo o mapa de cobertura vegetal, nota-se que os gradientes de temperatura acompanham a forma, locais mais quentes onde há menos vegetação e por consequência maior evaporação e locais mais frios onde há grande parte de cobertura vegetal. METODOLOGIA O estudo foi feito com objetivo de realizar a verificação das áreas contaminada no bairro da Mooca, região bastante conhecida pelo seu grande número de galpões fabris abandonados; e uma análise da quantidade de áreas cadastradas com contaminantes voláteis e a situação da cobertura vegetal no bairro, diante do problema de contaminação.
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A partir do Relatório de Áreas Contaminadas e Reabilitadas do Estado de São Paulo, documento da Cetesb, e do Relatório de Áreas Contaminadas do Município de São Paulo, foram retiradas as informações das áreas contaminadas e áreas reabilitadas no bairro da Mooca. Com essas informações, foram elaboradas as seguintes tabelas com a relação de endereços, classificação, segundo a PMSP e Cetesb, tipos de contaminantes e restrições de uso na área. Além disso, cada local foi identificado com um número para possibilitar a localização no mapa. Tabela 1 - Áreas contaminadas na Mooca no cadastro Municipal Relação de Áreas Cadastradas - PMSP (2016) Endereço
Classificação
Contaminantes
Contaminada
Solventes Aromáticos T PH
x
Contaminada
Metais e PAH's
Água Subterrânea, Plantio e Consumo de Alimentos
3 Rua Almirante Brasil, 671 e 676
Reabilitada
Metais, Solventes Aromáticos
Água Subterrânea
4 Rua Itajaí, 125 e Rua João Caetano s/n
Contaminada
Metais
Água Subterrânea
5 Rua do Oratório, 202
Reabilitada
Metais
Água Subterrânea
6 Rua Borges de Figueiredo, 237
Reabilitada
Água Subterrânea
7 Rua Borges de Figueiredo, 828
Contaminada
Metais, Solventes Aromáticos Ftalatos, Metais, Solventes Aromáticos
8 Rua Joao Antonio de Oliveira, 869
Contaminada
Nº
1 Av. Alcantara Machado, 1.655
2
Rua do Hipódromo x Rua Guarapuara, 274 e 290
Rua João Antonio de Oliveira, n° 1.228
Reabilitada
9 10
Rua Borges de Figueiredo, 1.325
11 Rua T aquaritinga, 70 Rua Sapucaia , 326 12 13 14
Rua T obias Barreto, 735 Rua dos Campineiros, 684
15 Rua T amarataca, 107, 113, 121 e 127 Rua Jumana, 149 16 17 Av. Henry Ford, 44, 90, 100 e 114 18
Av. Henry Ford, 1.787
Rua Barão do Monte Santo, 700 19 Rua Capitão Pacheco Chaves, 313 20
Contaminada Sob Investigação Contaminada Em Processo de Monitoramento para Reabilitação Contaminada Sob Investigação
PAH's, Metais e Solventes Aromáticos Metais, Solventes Aromáticos, Solventes Clorados, Solventes Halogenados Metais Metais e Solventes clorados
Restrição
Água Subterrânea Água Subterrânea Água Subterrânea, Plantio e Consumo de Alimentos Água Subterrânea Água Subterrânea
Metais e Solventes Halogenados
Água Subterrânea e Solo
Metais e Solventes Halogenados
Água Subterrânea
Reabilitada
Metais, PAH's, Solventes Aromáticos Halogenados
Água Subterrânea, T rabalhador de obra
Contaminada
Metais
x
Solventes Aromáticos, T PH
Água Subterrânea
Metais e Solventes Halogenados Metais, PAH'S, PCB'S, Solventes Halogenados, T PH
Água Subterrânea
Em Processo de Monitoramento para Reabilitação Contaminada Reabilitada Em Processo de Monitoramento para Reabilitação Em Processo de Monitoramento para Reabilitação
Água Subterrânea
Metais, PAH's, Solventes Aromáticos, T PH
X
Metais, PCB's, Solventes Aromáticos, T PH
Água Subterrânea
Fonte: Elaboração própria.
São vinte locais cadastrados na Prefeitura em 2016, entretanto, verifica-se a não inclusão de postos de combustível, que somente serão encontrados no cadastro da Cetesb (Estadual).
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Tabela 2 – Áreas contaminadas na Mooca no cadastro Estadual Relação de Áreas Cadastradas - Cetesb (2015) Endereço
Nº
Classificação
35 Rua Presidente Wilson, 1321
contaminada com risco confirmado (ACRi) em processo de remediação (ACRe) em processo de remediação (ACRe) em processo de monitoramento para encerramento (AME) em processo de monitoramento para encerramento (AME) contaminada com risco confirmado (ACRi) em processo de monitoramento para encerramento (AME) contaminada sob investigação (ACI) contaminada sob investigação (ACI) em processo de remediação (ACRe) em processo de monitoramento para encerramento (AME) contaminada com risco confirmado (ACRi) em processo de remediação (ACRe) contaminada sob investigação (ACI) contaminada com risco confirmado (ACRi)
36 Praça Alberto Lion, 366
em processo de remediação (ACRe)
21 Rua da Mooca, 3355 22 Rua Orvile Derby, 284 23 Rua Dona Ana Neri, 28
24 Avenida Presidente Wilson, 274
25 Rua Jumana, 149
26 Rua T obias Barreto, 615
27 Rua João Antonio de Oliveira, 108 28 Av. do Estado, 4613 29 Av. Arno, 341 30 Rua T obias Barreto, 451
31 Rua Visconde de Inhomirim, 918
32 Rua Canuto Saraiva, 570 33 Rua Bixira, 234 34 Rua do Lirismo, 30
37 Rua Dianópolis, 340 38 Av. Alcantara Machado, 1884 39 Rua da Mooca, 2884
em processo de remediação (ACRe) em processo de remediação (ACRe) em processo de remediação (ACRe)
Contaminantes
Restrição
Solventes aromáticos, PAHs, Conbustíveis automotivos Solventes aromáticos, combustíveis automotivos
Água Subterrânea
Combustíveis automotivos
Água Subterrânea
Metais, PAHs, combustíveis automotivos
Subsolo, Água subterrânea
Solventes aromáticos PAHs, combustíveis automotivos
Água Subterrânea
Solventes halogenados
Água Subterrânea
Solventes aromáticos PAHs, combustíveis automotivos Solventes aromáticos, combustíveis automotivos Solventes aromáticos, combustíveis automotivos Solventes aromáticos, combustíveis automotivos
Subsolo, Água subterrânea
Solventes aromáticos, PAHs, combustíveis automotivos Metais, solventes halogenados, PAHs
x
Água Subterrânea Água Subterrânea Água Subterrânea
Água Subterrânea
Metais
Água Subterrânea Subsolo, Água subterrânea Solo superficial, água subterrânea
Metais, solventes halogenados, PCBs
Solo superficial, água subterrânea
Solventes aromáticos, PAHs
Metais, solventes aromáticos, Solo superficial, subsolo, PAHs, combustíveis automotivos água subterrânea
Metais, outros inorgânicos Solventes aromáticos, combustíveis automotivos Solventes aromáticos
Solo superficial, subsolo, água subterrânea Água Subterrânea Solo superficial, água subterrânea
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Relação de Áreas Cadastradas - Cetesb (2015) Nº
Endereço
40 Av. Presidente Wilson, 816 41 Av. Paes de Barros, 1999 42 Rua Canuto Saraiva, 535
43 Rua do Oratório, 625 44 Av. Cassandoca, 1041 45 Av. Presidente Wilson, 2594 46 Rua Ipanema, 494
47 Av. Cassandoca, 769
48 Rua Madre de Deus, 1435 49 Rua dos Campineiros, 575 50 Rua da Mooca, 1033 51 Rua Mem de Sá, 39 52 Av. Cassandoca, 930 53 Av. Paes de Barros, 178 54 Rua Sarapui, 277 55 Rua do Oratório, 1528
Classificação
Contaminantes
Restrição
em processo de Metais, solventes aromáticos, Solo superficial, subsolo, remediação (ACRe) PAHs água subterrânea em processo de Solventes aromáticos, PAHs, remediação (ACRe) combustíveis automotivos Água Subterrânea em processo de Solventes aromáticos, remediação (ACRe) combustíveis automotivos Água Subterrânea contaminada com risco confirmado Solventes aromáticos, (ACRi) combustíveis automotivos Água Subterrânea em processo de Solventes aromáticos, PAHs, remediação (ACRe) combustíveis automotivos Água Subterrânea em processo de Solventes aromáticos, PAHs, Subsolo, água remediação (ACRe) combustíveis automotivos subterrânea em processo de Solventes aromáticos, PAHs, Subsolo, água remediação (ACRe) combustíveis automotivos subterrânea contaminada com risco confirmado Solo superficial, água (ACRi) Metais subterrânea em processo de monitoramento para encerramento (AME) Combustíveis automotivos Água Subterrânea em processo de Solventes aromáticos, remediação (ACRe) combustíveis automotivos Água Subterrânea em processo de remediação (ACRe) Combustíveis automotivos Água Subterrânea contaminada sob Solventes aromáticos, investigação (ACI) combustíveis automotivos Água Subterrânea contaminada sob Solventes aromáticos, investigação (ACI) combustíveis automotivos Água Subterrânea contaminada sob Solo superficial, água investigação (ACI) PAHs, combustíveis automotivos subterrânea em processo de Solventes aromáticos, PAHs, remediação (ACRe) combustíveis automotivos Água Subterrânea contaminada sob Solventes aromáticos, investigação (ACI) combustíveis automotivos Água Subterrânea
Fonte: Elaboração própria.
Após a seleção das informações dos relatórios de áreas contaminadas, a partir das coordenadas geográficas de cada empreendimento, as áreas cadastradas foram marcadas em um mapa a partir do programa Google Earth. Com a utilização das ferramentas de medição de área e distância, foram verificadas as áreas de relevante importância no bairro, assim como o total de área cadastrada. Devido as diferenças e o tipo de especificação das classificações estaduais (contaminada com risco confirmado, em processo de monitoramento para encerramento e em processo de remediação) e municipais (contaminada, reabilitada, contaminada sob investigação e em processo de monitoramento para reabilitação), as classificações dos dois grupos foram organizadas em quatro grupos.
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No mapa, tais grupos estão diferenciados da seguinte forma: Grupo 1 – área contaminada, contaminada com risco confirmado; Grupo 2 – área contaminada sob investigação Grupo 3 – área em processo de monitoramento para reabilitação/encerramento; Grupo 4 – área reabilitada; Grupo 5 – área em processo de remediação Foram verificadas as substâncias voláteis (ftalatos, solventes aromáticos e halogênios) para a quantificação dos mesmos na amostra de áreas cadastradas, além de informações e pontos de bens a proteger. Além disso, a partir de dados da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, foram analisadas as informações referentes a cobertura vegetal das subprefeituras, incluindo a Mooca para análise de áreas verdes no bairro de estudo. RESULTADOS A partir dos endereços e coordenadas geográficas relacionados nas tabelas de áreas cadastradas e nos relatórios oficiais, elaborou-se um mapa com polígonos que representam os locais, prédios ou pátios contaminados ou reabilitados (Figura 5). Observa-se que as áreas maiores estão ao sul do bairro, locais que já estão reabilitados ou em processo de reabilitação, e que já possuem outro uso e ocupação tais como shopping, praça, e até mesmo outras atividades industriais (pontos 18, 19 e 20). Foi possível verificar que, ao total, no bairro da Mooca existem 26 escolas de educação infantil, ensino fundamental I e II, ensino médio e universidades privadas. Uma biblioteca pública, Affonso Taunay, situada na rua Taquari, 549. Segundo a Secretaria Municipal da Cultura, a atividades da Biblioteca foram iniciadas no dia 08 de abril de 1954 em duas salas das ruas Catarina Braida e Taquari. Com seu crescimento, em 1965 foi transferida para o prédio público da Secretaria Municipal de Esportes, onde permanece até hoje ocupando uma área de 200m². Existem aproximadamente 16 hospitais particulares, dentre eles o Hospital Sancta Maggiore Mooca, o Hospital Salvalus, Hospital Alemão Oswaldo Cruz e o Instituto Brasileiro de Controle do Câncer. Também uma unidade básica de saúde, nas proximidades do metrô Bresser-Mooca. Além disso, o Museu da Imigração do Estado de São Paulo, na Rua Visconde de Parnaíba 1316, que é uma instituição pública localizada na sede extinta Hospedaria dos Imigrantes. O Teatro Municipal da Mooca Arthur Azevedo, um dos teatros mais modernos da cidade, o Teatro Gamaro na Rua Doutor Almeida Lima 1176 e o Estádio Conde Rodolfo Crespi, também conhecido como Estádio da Javari do Clube Atlético Juventus.
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Figura 5 – Mapa de áreas contaminadas e reabilitadas na Mooca
Fonte: Elaboração própria. Centro Universitário Senac – dez/2016
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As áreas cadastradas como contaminadas ou reabilitadas no bairro da Mooca totalizam 54 locais. Dessas, 44% são áreas em processo de remediação, 19% em processo de monitoramento para reabilitação ou encerramento, 19% contaminadas sob investigação, 12% reabilitadas e 6% contaminadas com risco confirmado. São 25% do total as áreas cadastradas e avaliadas como contaminadas. Figura 6 – Percentual de cada grupo, de acordo com a classificação de áreas CLASSIFICAÇÃO
Contaminada com risco confirmado 6%
Reabilitada 12%
Contaminada, sob investigação 19%
Em processo de remediação 44%
Em processo de monitoramento para reabilitação ou encerramento 19%
Fonte: Elaboração própria.
Em relação as áreas contaminadas por ftalatos, solventes halogenados e aromáticas, tais representam contaminantes de 44 das áreas cadastradas. Neste grupo, grande parte corresponde aos solventes aromáticos, cerca de 77%, enquanto 21% são de solventes halogenados e apenas 2% de ftalatos. Esses percentuais podem ser verificados na figura a seguir (figura 6): Figura 7 – Percentual de solventes halogenados e aromáticos, e ftalatos
CONTAMINANTES Solventes Halogenados 21%
Ftalatos 2%
Solventes aromáticos 77%
Fonte: Elaboração própria.
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COSTA, Aline Vieira; SILVA, Isadora dos Santos.
CONCLUSÃO O bairro de estudo caracteriza-se como uma área onde no passado houve uma predominância industrial e, atualmente, possui diversas áreas que estão passando por processos de remediação, quando não, já estão reabilitadas. Torna-se evidente que diversas áreas apontadas como contaminadas e em processo de remediação referem-se aos postos de combustível desativados, onde possivelmente ocorreu contaminação do solo, seja por vazamentos ou incidentes, situação extremamente comum em todo o município de São Paulo. É nesse cenário que se encontra uma das substâncias discutidas, os solventes aromáticos, que estão presentes nesse tipo de atividade. Isso justifica a parcela quase três vezes maior que das outras duas substancias, os ftalatos e solventes halogenados. Assim como os ftalatos e solventes halogenados, que são mais utilizados em atividades industriais, os solventes aromáticos podem volatilizar na temperatura e pressão ambiente. A relação entre as temperaturas mais elevadas devido à ausência de cobertura vegetal e a intensificação de evaporação dessas substâncias não foi claramente definida, necessitando de estudos mais específicos. Entretanto, a ausência de áreas verdes no bairro da Mooca acarreta diversos problemas a sua população quando relacionado a poluição atmosférica, uma vez que a qualidade do ar estará comprometida inclusive por substancias como solventes, que é considerado um poluente. Dessa forma, verifica-se que um posto de abastecimento de combustível, quando ocorre a contaminação, afeta não somente o solo e a água superficial, como também pode ocasionar problemas relacionados à poluição do ar.
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COSTA, Aline Vieira; SILVA, Isadora dos Santos.
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