Processos - Bia Kaysel

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processos TGI I Bia Kaysel


Esse caderno é uma junção de processos e pensares, croquis e diagramas, textos e frases. Até chegar no produto do TGI I . Está dividido em sessões que determinam a escala do olhar.

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Tudo nasceu de uma inquietação... Por que no Brasil não existem trens para passageiros? Por que para se deslocar no nosso país tão vasto, devemos pegar onibus, carro, ou avião? As distâncias são enormes, e elas aumentam significativamente.. «A distância é tempo; não apenas tempo de deslocamento, mas do somatório de todos os deslocamentos, bem como seus custos e frequências para todos os membros da família» Conhecer o próprio país é um luxo aqui no Brasil, que poucos tem acesso, e a política nacional de estímulo à industria automobilística é em parte responsável por isso... Em outros países da escala do Brasil ( que chamo aqui de escala continental), como EUA, India, Turquia ou Russia, o transporte ferroviário é importante para a integração nacional, sendo inclusive muito utilizado pelas classes sociais mais desfavorecidas. Ao questionar especialistas a respeito do assunto, a maioria me respondeu que os cartéis da indústria automobilística, dos donos das rodovias e da empresas de ônibus dominavam a política nacional de transportes... A inquietação cresceu.... E resolvi partir desta questão para criar o meu TGI. Projetar à partir do fluxo, da circulação. Trabalhar com a riqueza social existente que está alocada para as grandes obras de infra-estrutura, redefinindo o seu próprio paradigma. O pressuposto é lhe conferir o “poder” de construir urbanidade onde, até então, só se aportavam valores funcionais. E aceitar o desafio de se pautar em uma utopia, em uma projeção futura, contar uma história. E se o trem voltasse? O que aconteceria com nossas cidades? O que aconteceria com São Carlos? A escolha de São Carlos é feita pelo seu potencial centralizador na sua micro-região; pelo forte processo de dispersão urbana que ela tem assistido; pela centralidade do transporte individual na cidade e por todos os problemas que essa política urbana acarreta. Assuntos que vão ser mais desenvolvidos na análise de Sanca.

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ligação proposta ligação existente

capitais

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Essa é uma proposta de ligação entre as Capitais Brasileiras. Em amarelo são as ferrovias que já existem, essas ferrovias necessitarão de uma unificação das bitolas, pois cada estado tem uma bitola diferente, devido ao processo histórico de construção da ferrovia. Em Branco, são propostas de nova ligações.

Para entender o que seria o impacto da ferrovia, precisei entender e qualificar melhor as diferenças do transporte interurbano ferroviário e do rodoviário. Citando Villaça «Parece haver íntima relação entre as vias regionais de transporte e o crescimento físico das cidades. As ferrovias provocam crescimento fortemente nucleado, em que o núcleo ou pólo se desenvolve junto às estações. As rodovias provocam um crescimento mais rarefeito e descontínuo e menos nucelado que as ferrovias. Isso se deve às diferenças de acessibilidade oferecidas pelos dois tipos de vias.»

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inserção de São Carlos...

regional

ferrovia ativada ferrovia desativada

Esse é um mapa Ferroviário do estado de São Paulo que mostra a inserção de São Carlos em um tronco importante que liga São Paulo à Minas. Importante levar em conta que é justamente de Campinas (terceira cidade que a linha passa) que sairá o novo Trem Bala que ligará São Paulo ao Rio.

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Fazendo um Zoom na Região, percebemos São Carlos ligado agora a Campinas e São Paulo, e sendo um importante centralizador na sua Micro Região. Outro fato interessante é que São Carlos irá cediar o novo Poupatempo do interior, que contará com um atendimentos de 5 mil pessoas por dia. Esse numero foi calculado pensando na micro regiao de 613 mil habitantes que São Carlos tem o potencial de centralizar.

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Além de entender a ferrovia, e sua diferenciação da rodovia, eu precisei qualificar que trem é esse que chega em São Carlos. O que ele significa em termos de transporte, o que São Carlos significa hoje em termos regionais, e quais as potencialidades desta cidade com as quais o trem se relacionará.

São Carlos 613 mil habitantes

Cidades da micro-região Cidades de ligação direta a partir do trem Grandes Pólos do Estado (Linha do Trem Bala)

Para o Plano Nacional de Habitação – PLANHAB, São Carlos é município do Tipo D – Aglomerados e centros regionais Centro Sul – Municípios situados em regiões com alto estoque de riqueza, com importância como centros polarizadores em sua microrregião

Em termos de Transporte Ferroviário é importante diferenciar o Trem Bala (um trem de alta velocidade) do Trem de Escala Regional (TER). O TER tem uma velocidade menor, e partindo dos estudos de caso da India, da Turquia e da França, pude perceber que geralmente o Trem Bala liga grandes centros urbanos e geralmente tem suas estações localizadas na periferia da cidade. E o TER faz a capilarização do sistema dentro dos Estados, e caracteriza um outro tipo de transporte, diário e de pequenas distâncias e geralmente tem suas estações localizadas nos centros das cidades.

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anos 30

anos 50

&MEPSBEP

4BOUB &MJTB

Da análise destes dados podemos entender que São Carlos assiste a um fenomeno de dispersão territorial comum a inumeras cidades brasileiras. Aonde os novos empreendimentos imobiliários, tanto para a elite como para a população de baixa renda se localizam em sua maioria nos limites da cidade e mesmo fora do limite urbano existente. O centro vai perdendo densidade e se esvaziando e a população vai se concentrando nas «franjas»da cidade.

V

FN BQSPWBÎÍP

X

2000

Esse é um mapa contendo os loteamentos aprovados e em aprovação entre 2009-2010. Produzido em estágio na Teia, durante elaboração do PLHIS. Em laranja vemos os loteamentos em aprovação na prefeitura. E em verde os que foram aprovados e que já começaram a ser construídos.

&NQSFTBSJBM 1JOIBM

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anos 70

Segundo Nestor Goulart Reis, a dispersão urbana pode ser caracterizada: - pelo esgarçamento crescente do tecido dos principais núcleos urbanos em suas áreas periféricas; -pela formação de constelações ou nebolasas de núcleos urbanos e bairros isolados em meio ao campo, de diferentes dimensões, integrados em uma área metropolitana ou em um conjunto ou sistema de áreas metropolitanas; -pela difusão ampla de modos metropolitanos de vida e de consumo, também estes dispersos pela área metropolitana ou pelo sistema de áreas metropolitanas;

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«É claro que os transportes urbanos não provocam crescimento urbano; apenas atuam sobre o arranjo territorial desse crescimento..» Como vou atuar sobre esse arranho territorial de São Carlos? Para isso precisei compreender a atual expansão territorial de São Carlos, suas características e seus processos. Para a partir daí buscar uma postura de intervenção nestes processos.

Cidade compacta

Cidade Dispersa

Ainda segundo Nestor, a busca da facilidade de acesso aos seviços urbanos levou à multiplicação das formas condominiaias,como vemos hoje. Com a intensificação de seu uso, o tecido urbano tende a se transformar numa colcha de retalhos de formas condominiais, isoladas entre si, como as «comunidades» norte-americanas. Segundo Françoise Choay isso caracteriza a morte da cidade, o fim do espaço publico.Mas o que será essa nova forma que vai substituir a cidade? a não cidade? Nestor responde, analisando o fenômeno no interior de São Paulo, «É um mundo novo, com um novo modo de vida urbana, no qual muitas pessoas circulam de um setor para o outro em carros particulares ou em ônibus fretados, para ir a universidade, a shoppings, aos seus locais de trabalho ou para voltar a seus condomínios e loteamentos fechados». É contra esse modelo de cidade dispersa que buscarei me antepor no meu projeto. Por isso escolho localizar a minha estação no centro da cidade. No entanto antes de falar da estação existem outras coisas a 14 pensar... logo mais voltarei a esse assunto...


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Quando resolvi me debruçar sobre a cidade, precisei refletir sobre alguns fenomenos de valorização do solo e de segregação urbana. Para entender melhor que tipo de impacto eu poderia gerar, e que tipo de projeto eu gostaria de propor. Segundo Villaça a segregação é um processo necessário à dominação social, econômica e política por meio do espaço. Ela é um processo dialético, em que a segregação de uns provoca ao mesmo tempo e pelo mesmo processo, a segregação de outros. Segue a mesma dialética do escravo e do senhor. A segregação de classes tem uma implicação profunda sobre a estrutura intra-urbana brasileira. E introduz a dimensão de luta na conformação de espaço urbano... Uma luta pela «posição social e por uma conveniente implantação espacial dentro a cidade». Para Milton Santos «Cada homem vale pelo lugar onde está; o seu valor como produtor, consumidor e cidadão depende de sua localização no território. Seu valor vai mudando incessantemente, para melhor ou para pior, em função das diferenças de acessibilidade (tempo, frequência, preço).A possibilidade de ser mais ou menos cidadão depende, em larga proporção, do ponto de território onde se está.» O que significa uma conveniente implantação espacial dentro da cidade? Por que o ponto do território onde se está, faz tudo tão importante? Para responder a essa pergunta precisei entender melhor a questão da localização dentro da cidade ( a terra-localização) e dos valores do solo urbano. « A acessibilidade é o valor de uso mais importante para a terra urbana(...) Os diferentes pontos do espaço urbano tem diferentes acessibilidades a todo conjunto da cidade. A acessibilidade de um terreno ao conjunto urbano revela a quantidade de trabalho necessário dispendido em sua produção(...) Os terrenos da periferia tem menos trabalho social incorporado em sua produção do que os centrais. Daí nossa expressão «terra-localização», ao lado de «terra-matéria» e «terra capital», criadas por Marx.» Quando se compra uma terra, um terreno e etc...paga-se o que? a Localização. Então a luta pelo espaço urbano é uma luta pela localização, pela acessiblidade, pela proximidade. Me posicionar dentro desta lógica de segregação urbana, vai tomar duas principais direções neste TGI: 1) re-pensar o transporte coletivo público da cidade de São Carlos, rendendo essa cidade mais acessível. 2) propor Habitação de Interesse Social no centro da cidade, um local dotado de infra estrutura urbana e de transportes. (que será valorizado com a colocação da estação e das infra estruturas urbanas que vou propor no meu projeto).

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A rede de transporte público se adequou a estrutura radiocentrica da cidade, pois a maior parte das linhas são diametrais, ou seja, unem dois bairros sem passar pela região central e uma linha circular.

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Pensar a relação de um sistema Macro de transportes inter urbano, necessariamente passa por repensar o transporte intra-urbano da cidade. Então faz-se necessário compreender a realidade do transporte coletivo em São Carlos, para a partir de um diagnóstico e análise, propor uma mudança qualitativa.

A extensão das linhas existentes ou criação de novas linhas de tranporte coletivo para atender às novas regiões que foram ocupadas aconteceu sem uma visão global da rede e do sistema de operação. Como resultado dessa evolução sem planejamento técnico, tem se uma rede com várias sobreposições de linhas que afetam a eficiênia e a qualidade do serviço ofertado. O sistema possui 53 linhas regulares, relacionadas em anexo, sendo 45 diametrais, 04 perimetrais, 01 circular e 03 de longa distancia (unindo são carlos aos seus distritos). Cada linha, tem um ônibus alocado, em 37 casos, ou seja 69,8% do total de linhas, sendo que nas restantes, 31,2% operam dois ônibus. Nas linhas regulares são realizadas cerca de 1700 viagens nos dias úteis. A cidade possui uma estação de integração aberta na região norte, próxima ao terminal rodoviário, por onde passam 17 linhas regulares e algumas linhas especiais, possibilitando a integração física das mesmas. O intervalo entre os atendimentos nas linhas regulares é de 60 minutos, e o sistema possui 1050 pontos de embarque e desembarque, sendo 143 cobertos. A operadora do sistema é a Athenas Paulista, empresa vencedora do ultimo processo licitatório. O contrato de prestação de serviço de transporte de passageiros iniciou em 17/05/2004 com vigência de 10 anos e a frota concessionária é de 86 ônibus, 20 microonibus e três veículos adaptados às pessoas com necessidades especiais. A frota percorre cerca de 740.000 quilômetros por mês. Em média são registrados 50.000 passageiros por dia , a uma tarifa de R$ 2,30. Segundo uma pesquisa de doutorado desenvolvida na USP, apenas 19% dos moradores usam os ônibus coletivos em São Carlos. No entanto, só aumentar o número de ônibus levaria a um reajuste na passagem, o correto é mudar o sistema de trasporte, com linhas principais que sendo alimentadas por outras que sirvam os bairros. Principais Problemas : -A desorganização das linhas e trajetos, faz com que o tempo de espera para o onibus, seja muito elevado. A frequencia dos onibus é muito baixa (1 hora) e existem muitas linhas que se sobrepõe. -Em consequência da falta de pensamento em rede, existe um excesso de linhas para uma frota reduzida, o que gera além da espera longa, onibus constatemente super lotados. -A falta de informações sobre os horários e destinos dos onibus diminiu muito a confiabilidade neste sistema de transportes. - A exclusividade do Onibus, como meio de transporte coletivo, é também maléfica, sobrecarregando o sistema viário. -A falta de um pensamento global de transporte e urbanização, sendo que o onibus vem como uma infra estrura a ser colocada a posteriori da urbanização do bairro.

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Rede com linhas tronco- alimentadas

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Proposta de Organização do sistema com as linhas troncais em evidência

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Para propor um sistema de transporte coletivo, estudei alguns teóricos do transporte, e mais especificamente o livro Transporte Urbano de Antonio Clóvis (Coca) Pinto Ferraz e Issac Guilherme Espinosa Torres, além de fazer diversas visitas e entrevistas na Secretaria de Transporte de São Carlos. A partir do estudo de diversos tipos de rede de Transporte, escolhi misturar dois conceitos de Rede: com linhas Tronco- Alimentadoras, pois é indicada para cidades com o perfil parecido com São Carlos (pouco densas e Radiocêntricas) e

Rede com linhas diretas entre os terminais

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Proposta de Organização do Sistema com as linhas Alimentadoras em evidência

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Esquema de Alimentação Intermodal : Pontos Nodais Ponto Nodal de Transbordo -onibus>VLT (linha 3) Ponto Nodal de Transbordo -onibus>VLT (linha 2) Ponto Nodal de Transbordo -onibus>VLT (linha 1)

Ponto Nodal de Transbordo -onibus linhas diametrais>Linha Circular (nova-marginal)

1- Santa Angelina- Campus2 (Jardim Ipanema>São Carlos V> Santa Angelina>USP Campus II >São Carlos II> Dário Rodrigues) 2- Parque Santa Felícia- Jardim Alvorada ( São Carlos I > Parque Santa Felícia > Morada dos Deuses > Av. Bruno Ruggiero > Planalto Paraíso> Jardim Alvorada) 3- USP-UFSCAR ( USP Campus I > Santa Paula > Jardim Centenário > Cidade Jardim > Vila Marina > Jardim Santa Helena > UFSCAR ) 4-Santa Casa-Av São Carlos ( Av São Carlos > Praça XV > SAAE > Santa Casa > Parque Santa Mônica > Jardim Paraíso) 5- Rodoviária - Vila São José ( Terminal Rodoviário > Vila Costa do Sol > Parque Estância Suiça > Jardim São João Batista > Vila São José > Jacobucci > Santa Maria I) 6- São Carlos VIII - Maria Estella Fagá ( Santa Maria I > Santa Maria II > São Carlos VIII > Jardim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fagá > Itamarati > Tangará) 7- Rodoviária - Vila Nery ( Rodoviária > Vila Elizabeth > Carlos Botelho> Totó Leite> Tapetes São Carlos >Vila Nery > Militão > Vila Faria) 8- Major - Jardim Brasil ( Av. São Carlos > Praça Coronel Salles > Major >Vila Santo Antônio > Jardim Brasil > Geminiano Costa ) 9-Centro- Vila Prado (Jardim Gibertonni > Rua Visconde de Inhaúma > Estação Ferroviária > Poupatempo/Senac > Jardim Botafogo >Bicão > Vila Prado ) 10-Vila Monteiro - Jardim Ricetti ( Praça Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova São Carlos > Av. Getulio Vargas> Praça Italia > Jardim São Paulo ) 11- Bicão- Vila Sônia ( Jardim Bicão > Jardim das Torres > Jardim Medeiros > Jardim Beatriz > Vila Boa Vista > Jardim Santa Thereza > VIla Sônia > Av. Grécia> Praça Itália) 12- Praça Itália - Gonzaga ( Praça ITália > Jardim Pacaembú > Jardim Cruzeiro do Sul > Jardim Gonzaga > VIla Monte Carlo > "Orfanato" > VIla Conceição > VIla Morumbi > CDHU ) 13- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor) 14* - Parque Douradinho ( Jardim Tangará > São Rafael > Parque Douradinho) 15* - Jardim Embaré (Miguel Petroni > Parque Fehr > Jardim Embaré)

VLT - Linha 1: UFSCAR- VIla Prado ( Ufscar > Av. São Carlos>Rua Bento Carlos> Estação/Poupatempo> Av. Pereira Lopes) VLT - Linha 2: Santa Felícia - Vila Nery (Santa Felícia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balão do Bonde) VLT - Linha 3: Santa Cruz - Getúlio (Praça Santa Cruz > Praça Itália>Av. Getulio Vargas)

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zoom 2x A minha proposta de revisão do transporte publico, passa também pela reestruturação da via marginal. Neste mapa vemos o projeto da Marginal original, o que está em amarelo é a parte que não foi efetivada, o que está em vermelho é o que foi construído.

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Pré- existente da Marginal atual Pré- existente viário transformado Novas Vias Trecho desativado da marginal

Neste mapa vemos a proposta para a nova marginal, assim a Marginal fecha o circulo de São Carlos, num espectro urbano maior, liberando também a passagem da Marginal em pleno centro da cidade, aonde proponho a criação de um grande parque linear, que vai do SESC à Chaminé, e que conta com o destanponamento do Rio Gregório (retomarei a idéia do Parque mais tarde).

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Esquema Nova- Marginal

nova Marginal: arterial tipo 2 Av. Sao Carlos: arterial tipo 1

carros carros canteiro

faixa onibus

estacionamento

calçada ciclovia

4 2.5 2.5 3.5 3 3 1

Principais alterações no viário. desativação da marginal e novo viaduto vila prado

L = 43m 25

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-Redesenho da marginal (maior abrangência/ fechar o circulo) -3 Linhas Troncais de VLT -1 Linha Circular Troncal- Nova Marginal -15 Linhas Urbanas Alimentadoras (13 interbairros + 2 Microonibus) -3 Linhas intermunicipais (São Carlos – Distritos) Esta proposta gera o aumento de 1 para 6 ônibus por linha, diminuindo assim o tempo de 1 hora para 10 minutos de frequência. Engloba a colocação de sinais em todos os pontos, com informações de horários dos ônibus e pequena mapa da regiao com outros pontos próximos. Pavimentação da Vias do VLT com Grama, aumentando a permeabilidade do solo consideravelmente para a cidade. É importante ressaltar que a proposta de colocação do VLT (Veiculo Leve sobre trilhos) a versão contemporânea do antigo Bonde Elétrico, não vem descolada da realidade de São Carlos. No período de 1912 até 1962 o bonde elétrico corria em São Carlos (tinha inclusive 3 linhas troncais); o Bonde foi desativado durante a ditadura militar. Em 2009 durante a deliberação do Orçamento Participativo de São Carlos, sobre o item de Desenvolvimento Urbano, o voto da população deliberou a volta do Bonde à cidade. Nossos órgão administrativos participativos, devem deixar de ser apenas burocracias, e passar a pautar as ações governamentais. É partindo desta crença que proponho como base desta nova rede de transporte coletivo, o VLT como linha troncal.

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Segue abaixo o detalhamento do trajeto, tanto das linhas alimentadoras de onibus, quanto do VLT. Lista das Novas Linhas de ônibus propostas (alimentadoras) 1- Santa Angelina- Campus2 (Jardim Ipanema>São Carlos V> Santa Angelina>USP Campus II >São Carlos II> Dário Rodrigues) 2- Parque Santa Felícia- Jardim Alvorada ( São Carlos I > Parque Santa Felícia > Morada dos Deuses > Av. Bruno Ruggiero > Planalto Paraíso> Jardim Alvorada) 3- USP-UFSCAR ( USP Campus I > Santa Paula > Jardim Centenário > Cidade Jardim > Vila Marina > Jardim Santa Helena > UFSCAR ) 4- Santa Casa-Av São Carlos ( Av São Carlos > Praça XV > SAAE > Santa Casa > Parque Santa Mônica > Jardim Paraíso) 5- Rodoviária - Vila São José ( Terminal Rodoviário > Vila Costa do Sol > Parque Estância Suiça > Jardim São João Batista > Vila São José > Jacobucci > Santa Maria I) 6- São Carlos VIII - Maria Estella Fagá ( Santa Maria I > Santa Maria II > São Carlos VIII > Jardim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fagá > Itamarati > Tangará) 7- São Carlos VIII - Maria Estella Fagá ( Santa Maria I > Santa Maria II > São Carlos VIII > Jar-

dim dos Coqueiros > Jardim Munique> Fagá > Itamarati > Tangará) 8- Major - Jardim Brasil ( Av. São Carlos > Praça Coronel Salles > Major >Vila Santo Antônio > Jardim Brasil > Geminiano Costa ) 9- Centro- Vila Prado (Jardim Gibertonni > Rua Visconde de Inhaúma > Estação Ferroviária > Poupatempo/Senac > Jardim Botafogo >Bicão > Vila Prado ) 10- Vila Monteiro - Jardim Ricetti ( Praça Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova São Carlos > Av. Getulio Vargas> Praça Italia > Jardim São Paulo ) 11- Vila Monteiro - Jardim Ricetti ( Praça Santa Cruz> Vila Monteiro > JArdim Ricetti> Jardim Nova São Carlos > Av. Getulio Vargas> Praça Italia > Jardim São Paulo ) 12- Praça Itália - Gonzaga ( Praça ITália > Jardim Pacaembú > Jardim Cruzeiro do Sul > Jardim Gonzaga > VIla Monte Carlo > «Orfanato» > VIla Conceição > VIla Mo 13- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor) 14- Cidade Aracy-Antenor Garcia (Terminal Gonzaga > Cidade Aracy > Antenor Garcia > Jardim Social Presidente Collor) 15- Jardim Embaré (Miguel Petroni > Parque Fehr > Jardim Embaré)

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A proposta tem como base :

1 Linha nova Circular Nova Marginal : -Av Trabalhador São Carlense -Av Francisco Pereira Lopes -Av. Tancredo de Almeida Neves -Av. Henrique Grégori Filho -Av. Grécia -Av Germano Fehr Filho -Av Pau Brasil -Av. Camargo Schultzer -Av. Trabalhador Sao carlense VLT (proposta de Linhas) Linha 1: UFSCAR- VIla Prado ( Ufscar > Av. São Carlos>Rua Bento Carlos> Estação/Poupatempo> Av. Pereira Lopes) Linha 2: Santa Felícia - Vila Nery (Santa Felícia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balão do Bonde) Linha 2: Santa Felícia - Vila Nery (Santa Felícia > Miguel Petroni > USP I> Marechal>Balão do Bonde)

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i h 8 13

e

j

1

Linha Feroviária Nova Marginal> Linha Troncal VLT 1 > Linha Troncal VLT 2 > Linha Troncal VLT 3 > Linha Troncal

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Estação de Trem Encontro entre Linhas Troncais Poupatempo

Terminal Rodoviário USP-CampusI

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1- Parque do Bicão 2- Praça Presidente Castelo 3- Praça Santa Cruz 4- Praça dos Voluntários 5- Praça Pedro de Toledo 6- Praça da Catedral 7- Jardim Público 8- Praça XV 9- Praça Brasil

a

k

9

6 7 4 5

f

b

c

d

10 g

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Branco

10- Largo São Benedito 11- Praça Coronel Salles 12- Parque da Chaminé 13- Parque da Ciencia

3

12

n

m

l

i-Terminal Rodoviário a- Estádio Luizão j- poupatempo b- Sesc k- Senai c- Campo do Ruy l- Ginásio municipal d- Colégio Álvaro Guião m-Sesi e- Teatro Municipal n-Senac f- Creche Anita Costa g- Escola Estadual Eugênio de Franco h- USP -Campus I

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O sistema de Transportes, liga as áreas verdes da cidade, com as praças e o grande Parque linear na Marginal desativada, com o destamponamento do Gregório, o Parque que começa no Balão do Sesc e vai até o Parque da Chaminé, passando pelo Mercado Municipal e a Praça da Piscina, contém também instituições de Ensino, como a Creche Anito Costa. Há a proposta de continuação desta característica do lugar, construindo o Parque da Ciência (dialogando com a tradição local das Universidades) e uma grande Biblioteca Pública. A própria pavimentação do VLT é de grama, colaborando para o aumento da permeabilidade do solo, que junto com o Parque na beira do rio, também busca a diminuição do número de enchentes no fundo do vale. Criando uma nova ambiencia na cidade, ligada a identidade da cidade das nascentes.

As imagens ao cima são colagens que fiz no momento de leitura da marginal, e seu impacto no centro da cidade. A imagem ao lado é uma «colagem» reproduzindo a ambiência que eu gostaria de causar com o Parque Linear, funcionando como um respiro no centro da cidade. E abaixo um corte de estudo.

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A Área de Projeto é delimitada à Leste e Sul pela Linha de VLT , e tem ao extremo sudeste o Ponto de Integração e transbordo da Praça Santa Cruz, Ponto de encontro entre a Linha 1 e Linha 3 do VLT.No extremo Sudoeste da área encontra-se a estação de Trem, e o Poupatempo. Ao Norte é limitada pelo Mercadão e pela Rua Jesuíno de Arruda, uma rua importante na circulação da cidade, aonde passa a linha 9 Centro>Vila Prado. O entorno imediato da estação se configura como o centro de São Carlos. Um lugar que atualmente se encontra em processo de esvaziamento.Com um total de 16% das casas vazias, para alugar ou vender. A busca por projetar uma identidade e uma densificação para esse centro, à partir dos fluxos do transporte e do espaço público.Pensar o entre-prédios e entre-pontos; entre transportes: o caminho. Partir do caminho para desenhar a quadra. Um centro com habitação, cultura, serviços, lazer...e é claro, comércio. Um espaço da multiplicidade, da variedade...da pluralidade. O Transporte Público tem um papel central no projeto, junto com o Trem, são os maiores geradores de fluxo , e funcionam como pontos nodais geradores de desenho urbano.

Diagrama Explicativo do Recorte da Área

Colagens produzidas para explicar o conceito de pensar a quadra à partir das circulações e caminhos gerados pelos pontos de transporte

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linha ferroviária > fluxo trem linha VLT 3 - St Cruz>Getúlio linha VLT 1 - Ùfscar > Vila Prado Linha ônibus 9 - Vila Prado > Centro

ponto transbordo VLT

ponto transbordo VLT (linha 1 >linha 3) ponto transbordo Trem>VLT>onibus

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calçadão

quadras mercadao

Essas são imagens tiradas dos lugares que serão demolidos. As demolições se justificam pela lógica de ocupação destes lugares. Na Marginal percebemos prédios voltados «de costas» para a avenida, são em sua maioria grande galpões comerciais. Essa lógica de ocupação não é coerente com o uso proposto para a área de parque linear. Fato que se repete tanto no calçadão, que conta com quadras fechadas, aonde o miolho de quadra é todo ocupado por galpões e depósitos das lojas. Quanto nas ao lado do Mercadão, que tem uma lógica de ocupação extremamente calcada nas vias que passam ali sendo que o uso é exclusivamente comercial. Os conceitos propostos para cada área serão explicitados a seguir.

Mapa de Demolição

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edificações mantidas edificações demolidas marginal

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Nesta sessão começo o zoom em cada uma das áreas evidenciadas no mapa abaixo. Estarão misturadas imagens de processo com imagens de produto.

zoom 4x áreas

Comércio e Habitação originais

Mercadão/Restaurantes

Estação/Praça da Cultura

Parque Habitado

Calçadão / HIS

Largo São Benedito Estação Trem Integração VLT Poupatempo

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Para responder à barreira que a linha de trem representa, rompendo com a malha urbana, e separando dois muros. O conceito da nova estação é um prédio ponte. que busca cruzar a barreira através do próprio ponto de fluxo. Ligando a esplanada, o VLT e o poupatempo.

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Área Estação

Ao lado diagrama do prédio ponte. Fluxo determina a forma.

Colagens de leitura da área da estação análises > segregação dos dois lados da ferrovia e falta de fluidez urbana.

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Primeiros estudos e croquis da esplanada.

A idéia da esplanada é a de um grande mirante urbano no momento de chegada em São Carlos. Servindo-se da topografia da área, para criar a esplanada com 5 metros de diferença com rua bento carlos. Me utilizo desta grande laje para alocar seviços, e comércio, fazendo rasgos para entrada de luz e ventilação também utilizados para a circulação de acesso esplanada.

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segunda proposta para esplanada : megaestrutura com VLT passando no segundo nĂ­vel

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estudos de fluxo para segunda proposta da espanada: maior, pegando as ruas bento caros e santa cruz.

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terminal multimodal

VLT> Trem

pró-memória

Cortes da segunda proposta, possibilidades de entrada em vermelho, sobreposição de programas e rasgos na esplanada alinhados com a rua.

secretaria municipal de cultura museu de São Carlos comércio

Problema desta proposta: com os vazios a espanada ficou com forma muito fragmentada e pouco prática. Criando um espaço elevado sem grandes qualidades. saída : continuar o esquema de fluxo e circulação, mas diminuir o tamanho da esplanada (próxima proposta).

Hotel estacionamento

A grande esplanada: Um mirante para São Carlos 46

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croqui de estudo.

rua Santa Cruz > gera uma entrada em nivel na esplanada > luz e ventilação> entrada subterranea para a estação e entrada para comércios.

detalhes do corte da segunda proposta. espaços de circulação.

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Rua Bento Carlos> Gera uma pequena praça na espanada, aonde o VLT passa, e há entrada de luz e ventilação para os outros andares

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Proposta Final_Fluxo e Forma

acesso publico

rasgos circulação

ponto VLT

entradas para estacionamento fluxo centro>> patio interno >> trem

esplanada

VLT Onibus Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo

nova-estação : prédio ponte poupatempo

secretaria de cultura pró-memória museu

fluxo esplanada<< trem >> poupatempo >> Senai

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Estação Trem > Ponto Nodal de Fluxo

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Horizontalidade preservada, recuo (quebra de altura) na relação direta com a rua

H > L/2 Altura maxima sem recuo H>Alltura máxima com recuo

Embaixo da esplanada fica somente o ponto de VLT, e a entrada para a nova-estação. Além de estacionamentos.

H

L

Campo de Visão da janela principal das Habitações no o mínimo 90

diretrizes gerais de gabarito e campo de visão.

janela principal

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Largo Benê

Memórias do Largo São Benedito.. Primeiro Cemitério de São Carlos (desativado em 1882) O largo era um local de encontro que foi destruido em 1955 com a demolição da capela e a construção da nova igreja e da transformação do largo em um local de estacionamento e escadarias.

colagem produzida no processo de pesquisa projetual

Estas são imagens do primeiro estudo de proposição para esse espaço. 54

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Proposta Final_Fluxo e Forma

VLT Ligações pedestre

Imagens do primeiro estudo : proposta de continuação do calçadão e de um pensamento em patamares para tentar criar esplanadas menores no largo e «brincar»com a topografia um tanto quanto complicada (geradora das inúmeras escadarias e patamares). O problema desta proposta é que ao tentar gerar dois unicos patamares, brigo também com a topografia, e acabo gerando escadarias imensas (como é hoje). O que escolho manter dessa proposta é a idéia de continuar o calçadão na General Osório.

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Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo

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Plano topográfico do Largo São Benedito

Diretrizes : Estudo da topografia e circulação. A partir do Ponto de VLT e do Calçadão vem os maiores fluxos. A circulação de pedestres fica à favor da topografia, facilitando o fluxo e aumentando o conforto. A partir deste estudo e diretrizes de circulação nasce o desenho da topografia do largo.

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> pensar a circulação em diagonal (buscando maior fluidez), > tirar os estacionamento do largo (novo estacionamento embaixo da esplanada) > continuação do calçadão > estimulo à ocupação ligada ao lazer e cultura (cinema, teatro etc) no entorno do largo

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estas são imagens do processo de desenvolvimento da proposta para o calçadão o estudo da topografia, o estudo das tipologias, e a elaboração da proposta da grande escadaria.

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Calçadão

O calçadão é um ponto importante do centro. Localizado entre a rua Bento Carlos e o próprio mercadão, entre a linha do VLT e o Parque Linear. A partir de uma leitura e um estudo da Topografia do calçadao, proponho uma grande escadaria, um jogo de diferentes patamares e alturas, para a implantação dos prédios. No térreo comércio, e nos andares Habitação de Interesse Social. O jogo de alturas se limita a 3 a 4 pavimentos. Manter a relação e alinhamento com a rua, me pareceu interessante. Baseada num texto que li sobre a qualidade do Caminhar na cidade, percebi que a ideia de «acolhimento» proporcionada pelos prédios, era fundamental para o calçadão. No entanto criei passagens publicas no meio da quadra, ligando mais rapidamente o ponto do VLT ,o calçadão,e o mercado.

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Proposta Final_Fluxo e Forma

VLT Ligações pedestre

Mercadão Espaço Privado interior à quadra

Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo

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3D de estudo da proposta de rua interna

imagens produzidas de estudo das alturas e da topografia proposta.

calçadão: príncipio dos patamares criando uma «grande escadaria»

área interna de acesso privado: entrada para as habitações

rua comercial interna de ligação

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H < 5m Altura máxima sem recuo L>2H Altura máxima com recuo

máximo 40m

importante deixar claro que esses valores de relação entre altura e largura da rua que estarão presentes em todo o trabalho é uma diretriz urbana que não foi definida «do nada». Esses valores saíram do estudo de diversos planos diretores e leis urbanísticas, e principalmente da leitura do texto «Urban Design Qualities Related to Walkability» publicado no Journal of Urban Design. Esse texto discute as qualidades do projeto urbano, das relações de altura e de desenho urbano, com relação à qualidade do ponto de vista do pedestre. E foi à partir das discussões de relação de altura e largura da rua, presentes no texto que decidi utilizar essa proporção que prioriza a horizontalidade e sensação de abertura em alguns lugares, e a sensação de emparedamento e maior altura quando em relação com a rua (priorizando situações com recúo).

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H > L/2

Variação de Altura dos prédios a cada 30 metros de no mínimo 5.5 metros

mínimo 5.50m

H

L

Campo de Visão da janela principal das Habitações no o mínimo 90

diretrizes gerais

janela principal

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Área do Mercadão

colagem de «sonho»de ambiência

restaurantes restaurantes mercadão bares bares cafés cafés

diretrizes uso e ligações Antes cortadas pela marginal, as quadras ao lado do mercado mantém o alinhamento com a rua, a idéia de um grande volume que de fora parece normal, mas quando entramos descobrimos a beleza e área verde do Rio que foi destamponado em toda a area

Essas são imagens do processo de projetual da área do mercadão: As diretrizes de voltar a se focalizar na venda de alimentos, e com uma relação urbana de fluidez e abertura, foram o que saiu deste estudo. Mas num segundo momento o desenho do mercadão foi abondonado, para maior focalização do trabalho no urbano.

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da marginal desativada. Como uma pedra que de fora parece normal e simples, mas quando a quebramos descobrimos uma outra realidade, uma jóia interna. Esses são os croquis de estudo. Depois essas forças cortantes do volume viram a própria circulação, tanto do parque>rio>VLT quanto da rua nove de julho que quebra a quadra.

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Proposta Final_Fluxo e Forma

entrada para as Habitações, pátio interno privado

comércio a «descoberta»do rio no miolo de quadra uso da borda do canal para ESTAR Programa: serviços (restaurantes e bares) no térreo e habitação nos andares

VLT Ligações pedestre

Mercadão Espaço Privado interior à quadra

Transbordo VLT > Ponto Nodal de Fluxo 70

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H < 5m Altura máxima sem recuo L>2H Altura máxima com recuo

máximo 40m

Variação de Altura dos prédios a cada 30 metros de no mínimo 5.5 metros

mínimo 5.50m

H

L

Campo de Visão da janela principal das Habitações no o mínimo 90

diretrizes gerais

janela principal

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Plano de Massa proposto pra Região.

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Áreas em roxo são de acesso privado, em branco públicas

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Esquema para Via Arterial Tipo 1 . Av São Carlos. Na frente da Praça Santa Cruz. (Alargamento da Via para ponto de transbordo do VLT)

L>2H

6m Praça Santa Cruz

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2.5m

6m Av. São Carlos

2.5m

6m

3m Corte 1:200

Detalhe da Av São Carlos com VLT

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Esuqma para Via Arterial Tipo 1 . Av S達o Carlos

L>2H

Detalhe da Av S達o Carlos com VLT 8m

6m

2.5m

Av. S達o Carlos

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6m

3m Corte 1:200

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Diretrizes para ruas internas: > > > >

Esses cortes e colagens foram produzidos no estudo para as ruas internas. São só imagens de processo e não de produto.

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casas mantidas pergolados sombras arborização

Percebo esse momento do TGI I como uma parte fundamental do processo de elaboração do TGI. Nesse sentido, os produtos são também vistos como processo. Para o TGI II o objetivo seria desenvolver com mais detalhe e estudo aquilo que foi apresentado aqui, enfocando a área da estação, a esplanada e o prédio ponte proposto.Mantendo em vista a idéia base de explorar o potencial da infra-estrutura de transporte como um gerador de urbanidade.


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