universo cultural das crianças e a superação dos preconceitos. As crianças apontam caminhos diversos que só é possível traduzir em momentos de aprendizagens significativas e contextualizadas se o professor aprender a ouvi-las, compreender o brilho dos seus olhos e sua sensibilidade, e, essa é uma tarefa primordial no trabalho do professor, pois se este não descobrir sua sensibilidade na ação criadora de produzir mundos para os enredos infantis, dificilmente irá superar essa necessidade de qualificar os espaços, interações e vivências das crianças. O trabalho pedagógico na educação infantil é enriquecido a partir do momento que se respeita essa especificidade do modo de vida tão peculiar das crianças, valorizando a forma poética como vivenciam suas experiências, ouvindo e respeitando suas ideias e emoções, de forma a criar espaço para suas expressões sensíveis e sua ludicidade para experimentar e conhecer o mundo a sua volta. REFERÊNCIAS BARBOSA, M.C.S; HORN, Maria da Graça S. Projetos Pedagógicos na educação Infantil. Porto Alegre: Artmed,2008. DERDYK, Edith. Formas de pensar o desenho. Desenvolvimento do grafismo infantil. 3 ed. São Paulo: Scipione, 2003. FISHER, Ernst. Leandro Konder (trad.). A necessidade da arte. 4 ed. Rio de janeiro: Zahar, 1973. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996. MOREIRA, Ana Angélica Albano. O espaço do desenho: a educação do educador. 9 ed. São Paulo: Loyola, 2002. MUNIZ, Luciana. Naturalmente criança: a educação infantil de uma perspectiva sociocultural. In: ______KRAMER, Sonia et al(orgs.). Infância e Educação infantil. 11 ed. p. 243-268. OLIVEIRA-FORMOSINHO, Julia. KISHIMOTO, Tizuko Morchida. PINAZZA, Monica Appezzato (organizadoras). Pedagogia (s) da infância: dialogando com o passado construindo o futuro. Porto Alegre: Artmed, 2007. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=bhGWaKvKokcC&pg=PA166&dq= FREINET+AULAS+PASSEIO&hl=ptBR&sa=X&ei=3fO4VM6bKsnZsATB4 DwA Q&ved=0CCMQ6AEwAQ#v=onepage&q=FREINET%20AULAS%20PASSEIO&f=fals e. OSTROWER, Faiga. Acasos e criação artística. 6 ed. São Paulo: Campus, 1995.
PALANGANA, Isilda Campaner. Desenvolvimento e aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a relevância do social. 3 ed. São Paulo: Summus, 2001. Disponível em: http://books.google.com.br/books?hl=ptBR&lr=&id=EmCorPjch9YC &o i=fnd& p g=PA7&dq=desenvolvimento+do+pensamento+da+crian%C3%A7a+piaget&ots=osJ dHUtoY&sig=uNC6dVjC7iZNnhj2qUzLemFW_ G8#v=onepage&q=desenvolvimento% 20do%20pensamento%20da%20 crian%C3%A7a%20piaget&f=false RICHTER, Sandra Regina Simonis. Criança e pintura: Ação e paixão de conhecer. 3 ed. Porto Alegre: Mediação, 2008.
O USO DOS CONTOS NA EDUCAÇÃO PARA AUXILIAR NO DESENVOLVIMENTO DOS ALUNOS BRUNA BARRETO MARTINEZ
RESUMO Ao ouvir uma história, as crianças (e o leitor em geral) vivenciam no plano psicológico as ações, os problemas, os conflitos dessa história. Essa vivência, por empréstimo, a experimentação de modelos de ações e soluções apresentadas na história fazem aumentar consideravelmente o repertório de conhecimento da criança, sobre si e sobre o mundo. E tudo isso ajuda a formar a personalidade! Ao fazer contato com a obra de arte, no caso, a literatura, a criança participam de uma ação pedagógica, mesmo que não seja essa a função da narração oral ou do texto literário. Mas nem sempre essa experiência ampla do “aprender” é facilmente descodificável, como muitas vezes querem professores e escolas. Na performance do narrador, contadores de histórias e ouvintes compartilham experiências únicas em um tempo absoluto marcado pela cumplicidade, que somente a narração oral/presencial pode proporcionar. A arte de contar histórias é concebida como referência de criação de espaços de encantamento, visto que o desenvolvimento das pessoas passa pelo crescimento emocional e pelo estabelecimento de regras de convivência. Palavras–chave: Contos na educação; Narrador; Imaginação; Fantasia. ABSTRACT ITEQ - PROJETOS E PROJEÇÕES
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