Corpo & Saúde - 11ª edição - abril/2014

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Ano 1 - Nº 11 - Abril/2014

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR Uma doença complexa, presente na vida de muitas pessoas e que precisa de atenção. Pág 14

Mau Hálito

Saiba qual a origem e como tratar. Pág 06

Preço Sugerido R$ 10,00

CORTESIA 67399400

Síndrome de Down A malformação cardíaca pode ser identificada e corrigida. Pág 10

Unhas bonitas e bem tratadas requerem cuidados especiais. Pág. 20



Ao receber a vacina contra a coqueluche, a grávida não só fica protegida contra a doença como também evita que ela seja transmitida para o bebê. Nileiza Durand

Ginecologista

Foto Studio Zolet

Cuidados com a coqueluche durante a gestação

Durante a gestação, a mulher necessita de cuidados com a saúde para que esse período seja o mais tranquilo possível. A ginecologista Iara De Bortoli alerta que uma das doenças que a gestante precisa ter cuidado é a coqueluche. “Esta é uma doença causada por uma bactéria chamada Bordetella Pertussis. Esta bactéria é transmitida pelo ar, ou seja, por gotículas de secreção eliminadas ao falar, espirrar ou tossir”, explica a médica. A doença é caracterizada por crises de tosse que podem durar até 30 minutos e se repetir várias vezes ao dia, podendo haver catarro e em alguns casos vômito. A ginecologista Iara ressalta que nos últimos anos tem ocorrido um aumento crescente dos casos desta doença, principalmente entre os bebês com menos de um ano. “O preocupante é que o índice de letalidade nos bebês é considerado muito alto. Cerca de 10% dos contaminados não resistem, caso o tratamento correto não seja iniciado rapidamente”. A médica alerta ainda que hoje adolescentes e adultos são importantes fontes de transmissão, pelo fato de não fazerem reforços da vacina da coqueluche e com isto contraem novamente a bactéria e infectam as crianças. “Por isso, a importância da vacinação da gestante. Ao tomar a vacina, a grávida não só fica protegida contra a doença como evita que ela seja transmitida para seu bebê e ainda passa anticorpos por meio da placenta e amamentação”, explica a ginecologista. Segundo a médica, o ideal é vacinar todas as pessoas que possam entrar em contato com o recém-nascido como: pais, avós e até mesmo babás. A imunidade dura dez anos e a vacina é chamada de tríplice acelular adulta. Iara De Bortoli


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Iara De Bortoli Ginecologista

Nesta edição, a Coluna Papo de Mulher trata sobre à higiene feminina. O hábito da depilação total dos pelos pubianos que surgiu aqui no Brasil, por conta do tamanho minúsculo dos nossos biquínis, despertou a curiosidade de algumas leitoras. Será que essa prática pode prejudicar a saúde feminina? Além desta, também há a questão do corrimento vaginal. É considerado normal ou não? Duas perguntinhas que podem ser respondidas pela ginecologista Iara De Bortoli. Lembramos ainda que as suas dúvidas podem ser encaminhadas para o e-mail: papo_de_mulher@yahoo.com.br. Sua pergunta será respondida e sua identidade preservada.

Leitora: Corrimento vaginal é sempre sinal de algum problema ou existe corrimento considerado normal?

Leitora: A retirada total dos pelos pubianos é prejudicial ou indicado? Dra. Iara De Bortoli: Há uma tendência muito grande, atualmente em realizar depilação total. Na verdade, se existe pelo na região genital ele deve ter sua função. A pele e mucosa da vulva exercem uma função protetora, pois nessa região existem muitas glândulas que produzem secreção oleosa para proteção local. A higiene em demasia, retira esta proteção natural, expõe mais a mu•Abril 2014 • 4

cosa e pode facilitar a infecção por algum agente patológico ou até processo de dermatite local. Cuidado “ higienizar não significa esterilizar!”. Os pelos estão neste contexto para também protegerem a vulva. A depilação total, apesar de para algumas mulheres parecer mais higiênico, pode também facilitar a contaminação. Cada mulher tem sua sensibilidade. O ideal é que se pudesse apenas cortar e não depilar totalmente. Mas isto é uma questão muito intima e pessoal.

Dra. Iara De Bortoli: O conceito de corrimento genital é a anormalidade da quantidade ou do aspecto físico do conteúdo vaginal que se exterioriza pelos órgãos genitais externos. É uma das queixas mais frequentes em consultórios ginecológicos. É preciso sempre diferenciar o corrimento patológico da secreção vaginal normal. As mulheres tem uma tendência muito grande em associar a secreção vaginal como uma doença. Nem sempre isto é correto. Deve-se diferenciar corrimento patológico, que chamamos de leucorréia da umidade natural na região genital que é representada por uma secreção esbranquiçada, sem cheiro, sem dor e muitas vezes aumentada com aspecto de muco transparente, no período ovulatório. Esta umidade e o muco ovulatório são absolutamente normais. Corrimento genital patológico é em geral resultado de uma vulvovaginite (processo inflamatório que acomete o trato genital inferior, sobretudo as regiões da vulva e vagina), que se caracteriza por secreção aumentada, dor, prurido, dor na relação sexual e dor pélvica. Na infância e adolescência 75% das causas são inespecíficas, ou seja, contaminação pela flora bacteriana do trato gastrointestinal. Nas adolescentes sexualmente ativas e nas mulheres adultas é muito comum infecção por cândida, gardnerella e outras bactérias.


EDITORIAL O progresso e o avanço tecnológico facilitaram a vida do ser humano em muitos aspectos, trazendo vantagens em todos os campos do conhecimento. Em menos de 50 anos o homem conheceu a televisão, o telefone sem fio, o computador pessoal e a comunicação pela internet. Entretanto, a velocidade das novas descobertas dessas últimas décadas exigiu que o homem despendesse um esforço muito grande para acompanhar todo esse desenvolvimento e se manter atualizado. Tudo isso modificou radicalmente a vida humana, afetando diretamente a nossa saúde. Assim como abrimos os olhos para as novas tecnologias passamos a ver algumas doenças de um jeito novo. Uma dessas doenças, que afeta de 3 a 5% da população mundial é o Transtorno Bipolar do Humor. Um mal que causa variações abruptas de humor, com episódios de depressão e mania. Difícil de perceber e de diagnosticar, o Transtorno Bipolar do Humor causa diversos problemas financeiros, sociais, profissionais e familiares. O tratamento é permanente e precisa do acompanhamento de um profissional. Nesta edição, o psiquiatra Jacson Furlanetto aborda este

tema tão complexo e traz orientações de como perceber e quando buscar ajuda. Também neste número, a ginecologista Iara De Bortoli nos alerta sobre a Coqueluche, que pode causar sérios riscos às gestantes e aos bebês; a cardiologista Marines Peres fala sobre crianças com Síndrome de Down que nascem com problemas de malformação cardíaca e a importância de detectar o problema precocemente; a cirurgiã dentista Tatiane Ferronato orienta sobre os cuidados para evitar o mau hálito e a psicóloga Mônica Gazziero explica o que é a psicologia e quando devemos procurar um psicólogo. Além disso, temos as respostas para nossas leitoras que mandaram e-mails para a coluna Papo de Mulher. Com muito carinho que trazemos para você a 11ª edição da revista Corpo & Saúde. Esperamos que os temas desta edição sejam do agrado dos nossos leitores e que possam sanar muitas dúvidas. Aproveitem e boa leitura. Ivan Durand Junior

EXPEDIENTE REVISTA CORPO & SAÚDE

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Diagramação João Pedro Vasconcelos (JP) (49) 8839-7235 - falajotape@gmail.com Tiragem: 1.500 exemplares Distribuição: Xanxerê, Xaxim, Faxinal dos Guedes, Bom Jesus, e Vargeão Os artigos e opiniões aqui veiculados são de responsabilidade dos seus autores e não expressam necessariamente a opinião da Revista Corpo & Saúde e de seus diretores. As matérias assinadas são de exclusiva responsabilidade dos seus autores.


Halitose, o sinal que algo está em desequilíbrio no organismo Conforme pesquisas efetuadas pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA), é mito dizer que mau hálito teria origem no estômago Nileiza Durand

A halitose pode alterar a vida social, familiar e até mesmo de trabalho de uma pessoa. A cirurgiã dentista Tatiane Ferronato avalia que a presença do mau hálito, mesmo não tendo grandes efeitos clínicos para a pessoa, pode, na maioria das vezes, provocar sérios prejuízos psicossociais: insegurança ao se aproximar das pessoas, depressão, dificuldade em estabelecer relações amorosas, resistência ao sorriso, ansiedade e baixo desempenho profissional são algumas de suas consequências relatadas por pessoas que sofrem ou sofreram com o problema. Para a cirurgiã dentista, o mau hálito ou halitose não é uma doença e sim um sinal ou sintoma de que algo no organismo está em desequilíbrio, que deve ser identificado e tratado. “Como o olfato se adapta rapidamente a qualquer odor constante, o portador de halitose acostuma-se com o próprio hálito, não sendo capaz de perceber o seu problema”, explica. De acordo com estudos mais recentes, as origens do mau hálito podem ser: Origem fisiológica: o hálito da manhã, jejum prolongado ou ainda dietas inadequadas. Origem bucal (de 90 a 95 % dos casos): a saburra lingual (placa bacteriana esbranquiçada ou ama•Abril 2014 • 06

relada localizada no dorso posterior da língua), as doenças da gengiva (gengivite e periodontite) e os cáseos amigdalianos estão presentes em quase 100 % dos casos de alterações do hálito de origem bucal, embora estes últimos sejam uma causa de halitose de origem nas vias aéreas superiores, a alteração no odor do hálito se manifesta através do ar expirado pela boca, pois as amígdalas se localizam à porta da cavidade bucal, na orofaringe.

As bactérias que vivem na boca acabam por proliferar devido aos resíduos de comida que ficam entre os dentes. Acumulam na língua, gengivas, palato e garganta. Como os resíduos fermentam, seus subprodutos geram gás sulfeto de hidrogênio, o mesmo gás presente nos ovos podres. Essas bactérias se proliferam muito na parte posterior da língua, criando aquele muco esbranquiçado que geralmente constatamos ao acordar pela manhã. A falta de escovação da língua ocasionará a formação da saburra. A cirurgiã dentista Tatiane Ferronato alerta que a higiene oral deficiente, dentes semi-inclusos, excessos de tecido gengival, feridas cirúrgicas, cáries abertas e extensas, próteses mal adaptadas, abscessos, estomatites, miíase, cistos dentígeros, até casos de neoplasia e algum tipo de câncer podem provocar halitose. Origem sistêmica (de 5 a 10 % dos casos): pode ser, por exemplo, uma sinusite, amigdalite, faringite, rinite, diabetes, problemas renais ou hepáticos, entre outros. Segundo a cirurgiã dentista Tatiane, o estresse e medicamentos (em especial os controlados, como os antidepressivos) são também responsáveis pelo mau hálito. “Eles inibem a produção de saliva, o que aumenta a quantidade da proteína mucina. Ela atrai restos de alimentos e, dessa maneira, forma-se na língua uma cama-


da branca, chamada saburra, onde proliferam bactérias que lançam o gás sulfídrico. Então o cirurgião-dentista vai te orientar a procurar um profissional especializado”, relata ela. A profissional lembra ainda que pesquisas efetuadas pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA) concluíram que é um mito que mau hálito teria origem no estômago. Segundo essa pesquisa, isso raramente acontece e constatou-se ainda que este engano ainda persiste entre muitos profissionais da

área de saúde. “A polêmica existe porque associou-se estômago vazio com halitose. É verdade, mas é um fenômeno passageiro. Quando se permanece mais de quatro horas sem se alimentar, o corpo sofre com hipoglicemia. Ou seja, existe uma diminuição na quantidade de açúcar para o organismo queimar. Desta forma o organismo passa a consumir o ácido graxo (gordura), que está presente na corrente sanguínea”, diz ela. A profissional considera que o problema é que nesse caso, o hálito possui um odor fétido e é volátil.

Quando o indivíduo expira e acontece a troca de gases no pulmão – oxigênio e gás carbônico –, o cheiro ruim do ácido graxo é eliminado. “É justamente por isso que a maioria das pessoas tem halitose pela manhã. Mas basta se alimentar e o mau cheiro desaparece”. Parte do hálito alterado pode se dar devido a liberação de corpos cetônicos, dando origem ao hálito cetônico. De acordo com a cirurgiã dentista, um teste recomendado pela ABHA, para identificação da halitose é o do ar expirado pela boca:

Teste do hálito no ar expirado pela boca: Ficar sem falar por um minuto. A seguir, a uma distância de 15 cm, soltar um jato de ar pela boca lentamente, como quando se apaga uma vela, porém mais lento e longo, em direção ao nariz do examinador, para que este possa sentir o odor do hálito e dar a nota correspondente, de acordo com a escala de 0 a 5 abaixo. Se houver alteração, testar o odor do hálito também ao falar (a uma distância de 30 cm). Classificação da Halitose de acordo com seu grau de propagação: 0 – ausência de odor - (nenhum odor é percebido pelo examinador); 1 – Hálito natural - (existe um odor no hálito, porém, este não pode ser considerado mau hálito); 2- Halitose leve ou da intimidade – um leve odor (de mau hálito) é percebido ao soprar ou expirar a uma distância de 30 cm; 3 - Halitose moderada ou do interlocutor – o odor é percebido ao falar, a uma distância de 30 cm; 4 - Halitose forte ou social - o odor é percebido ao falar, porém, a uma distância acima de um metro; 5 - Halitose severa - Além do odor ser facilmente percebido em todo o ambiente, este é muito difícil de ser tolerado pelas pessoas ao redor. O que fazer para evitar a halitose? Para evitar a halitose é importante também fazer a higienização correta da boca, principalmente da língua. A prevenção é a medida mais importante no caso do mau hálito. A cirurgiã dentista Tatiane recomenda muito cuidado com a higiene bucal. “Assim que a pessoa se alimentar deve fazer a sua escovação, usar fio-dental e não esquecer a língua. Hoje temos várias escovas linguais disponíveis no mercado. A escolha é muito pessoal. O ideal é que tudo isso seja feito logo após a refeição, sem deixar que passe mais que vinte minutos”, explica ela. Para a cirurgião dentista é sempre muito importante o acompanhamento por um profissional qualificado. Tatiane Ferronato - Dentista


Lipolaser Luz para esculpir e firmar definitivamente com sensualidade e leveza os contornos corporais Dr Rui Dalmagro

Lipolaser é uma tecnologia que usa um laser específico para gordura e está ajudando médicos e pacientes por permitir uma abordagem segura e eficiente com vantagens importantes para problemas estéticos como a flacidez e gordura localizada. Esta técnica revoluciona a maneira como tratamos gordura localizada tanto do ponto de vista de recuperação e segurança como de resultados atingidos tradicionalmente. Principais vantagens • A ação do Novo Laser sobre o te-

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cido adiposo promove por afinidade seletiva a quebra do tecido conectivo preservando as células para implante em outras regiões. Ao derreter o tecido adiposo, e trabalhar com movimentos finos permite um acabamento muito superior em relação à lipoaspiração convencional, delineando com perfeição os contornos do corpo dando movimento e sensualidade ao perfil da (o) paciente. • Quando direcionado à pele provoca retração do colágeno pela ação térmica com repercussão importante sobre a flacidez da pele, evitando em muitos casos uma cirurgia mais radical. • Auxilia recuperar (lipo secundária), pacientes com fibroses e irregularidades de lipo ou cirurgia de abdômen prévia. • Pela ação térmica promove a quebra das travas fibrosas que retraem e deformam a pele, em casos avançados de celulite melhorando este quadro sensivelmente. • O procedimento por ser menos agressivo e ter o laser como aliado, pode ser feito com segurança sob anestesia local em ambulatório hospitalar com alta imediata. • Quanto ao pós-operatório temos redução significativa do edema (inchaço), de hematomas e das fibroses tardias tão temidas pelas pacientes. Isto proporciona maior conforto com rápida recu-

peração, antecipando a volta às atividades sociais. Cuidado com anúncios de “lipo sem cirurgia” Lipolaser é um procedimento cirúrgico que usa laser cirúrgico de CO2 com fibra ótica para guiar o laser até o tecido adiposo dissolvendo a gordura para ser retirada através de aspiração. Nenhuma outra técnica atinge os níveis de eficácia e segurança do laser até o momento. Informar-se sobre o equipamento utilizado, a experiência do profissional com a técnica e procurar conhecer pacientes que experimentaram o trabalho do profissional auxilia a evitar equívocos e frustrações na busca pelo melhor tratamento.

Rui Dalmagro Clínico geral, especialista em Medicina Estética e Medicina e Cirurgia Plástica Estética



40% das crianças com Síndrome de Down nascem com malformação cardíaca O reconhecimento do defeito e a correção cirúrgica precoce são as formas de reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida dos sindrômicos Nileiza Durand


A malformação cardíaca é o defeito congênito mais comum entre pacientes portadores da Síndrome de Down, e consiste na principal causa de óbito nos dois primeiros anos de vida. A médica cardiologista Marines Bertolo Peres explica que a malformação cardíaca está presente em cerca de 40% dos neonatos com Síndrome de Down, enquanto varia de 5 a 12% na população geral. “O defeito cardíaco mais comum está relacionado à malformação do coxim endocárdico, apresentando-se como defeito do septo átrio-ventricular (DSAV) em 35 a 60% dos casos. Segue-se a ocorrência de comunicação inter-ventricular (33%), persistência do canal arterial(3%), comunicação inter-atrial (10%) e tetralogia de Fallot (7%)”, especifica a especialista. Conforme a médica Marines, a doença cardíaca está relacionada como maior responsável das mortes entre os sindrômicos, sendo que a metade delas ocorre no primeiro ano de vida. “O reconhecimento precoce do defeito e a correção cirúrgica precoce é a forma de reduzir a mortalidade e melhorar a qualidade de vida”, re-

comenda a cardiologista. Apesar dos avanços no tratamento das intercorrências apresentadas, a médica ressalta que os afetados continuam tendo uma expectativa média de vida de 35 anos. “Sendo a mortalidade maior na infância decorrente de defeitos cardíacos, leucemias e doenças respiratórias”, diz. Nos sindrômicos não portadores de doença cardíaca a expectativa de vida é cerca de 30% maior. Na vida adulta, a Doença de Alzheimer e alterações do sistema imunológico são outros fatores de mortalidade.

outros fatores de risco são história prévia de filhos com Down ou familiares com outra alteração cromossômica. As características comuns nesta síndrome são: atraso no desenvolvimento psicomotor, anomalias faciais, mãos curtas e com prega palmar única, pescoço alado e displasia de quadril, frequentemente associadas a anomalias cardíacas, gastrintestinais e hipotireoidismo.

Síndrome de Down De acordo com a médica Marines, a Síndrome de Down surge devido a uma trissomia do cromossomo 21. “Sua ocorrência mundial é estimada em 1 para 800 nascidos vivos”, relata ela. Esta é a mais comum doença genética não hereditária, e tem como principal fator de risco a idade materna avançada (acima de 35 anos), chegando a incidir em 1 a cada 30 nascidos vivos em idade materna acima de 45 anos. A cardiologista relata ainda que

Marines Bertolo Peres Cardiologista


Quando procurar um psicólogo? Mônica Gazziero - Psicóloga

A Psicologia é a ciência que se dedica a estudar o indivíduo em sua essência: sua mente, razão, instintos, desejos, emoções, comportamentos e seus conflitos nas relações com os outros e consigo mesmo. Desta forma, quando se está insatisfeito com a qualidade emocional e com o andamento de sua vida, ou não está conseguindo superar sozinho algum sofrimento, a procura por um tratamento psicoterápico é aconselhado. O tratamento psicológico traz benefícios expressivos, uma vez que, a psicoterapia é um processo que amplia a forma como •Abril 2014 • 12

o indivíduo vê a si, o mundo e o futuro, além de proporcionar ao sujeito o reconhecimento de suas potencialidades e limitações, aliviar o sofrimento, promover o crescimento e desenvolvimento pessoal, melhorar as relações afetivas, bem como ampliar a qualidade de vida de forma global. É bastante indicado no tratamento de quadros de ansiedade, fobias, pânico, depressão, processo de luto, sintomas psicossomáticos, autoestima baixa, casos de crises de ciclo de vida, como perda de emprego, problemas de ordem profissional, dificuldades de re-

lacionamento, crises de estresse ou relacionadas à violência – sequestro, acidentes de carro, estupro, etc. Cabe salientar que nossas emoções e comportamentos são influenciados pela maneira como percebemos e interpretamos os eventos. Isto é, quando nossos pensamentos e crenças a respetio dos acontecimentos estão frequentemente distorcidos, a tendência é ocorrer o sofrimento e/ ou distúrbios psicológicos. A Terapia Cognitiva-Comportamental visa modificar essas interpretações errôneas que prejudicam a vida do sujeito, promovendo assim, mudanças significativas, elevando a autoestima e a


aceitação pessoal. O comportamento tende a se repetir, se for recompensado (reforço positivo) ou se for capaz de eliminar um estímulo aversivo (reforço negativo) assim que emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer, se o organismo for castigado (punição) após sua ocorrência. Pela lei do reforço irá associar essas situações com outras semelhantes, generalizando essa aprendizagem para um contexto mais amplo. Sempre que você experimenta um estado de humor existe um pensamento relacionado a ele que ajuda a definir este humor. É importante que você identifique o que está pensando, porque isso nos leva às suas crenças. Diferentes crenças levam a estados de humor diferentes. Ex. Perder um emprego, para uns pode ser significado de fracasso e para outros, oportunidade de arrumar um emprego melhor.

O preconceito, porém, ainda é um empecilho para a busca de auxílio especializado. Não raro, ouve-se que “psicoterapia é coisa para louco”. Muitas fantasias e medos surgem, “o psicoterapeuta saberá mais sobre mim do que eu mesmo; descobrirá segredos dos quais nem suspeito”, “ninguém pode me ajudar”, “o que os outros vão pensar se souberem que vou a um psicólogo?”. Independente da forma como a resistência se apresenta, ela não surge por acaso e nos mostra o funcionamento psíquico da pessoa. A função da psicoterapia é proporcionar o encontro do ser humano com ele mesmo. C

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Cinco pontos determinantes na psicoterapia: 01. Ambiente/Situação onde ocorre o problema Ex: No trabalho; Morte do pai; Promoção. 02. Pensamento/Sentimento Ex: Não sirvo para nada; Sou um fracasso, etc. 03. Estado de humor/emoção Ex: Tristeza; Irritabilidade; Culpa; Pânico. etc. 04. Reação física Ex: Suor; Fadiga; Insônia; Coração dispara, etc. 05. Comportamento Ex: Evita os amigos; Desce do ônibus etc.

Mônica Gazziero Psicóloga


Transtorno de Humor Bipolar: os dois polos do humor É uma doença psiquiátrica do grande grupo dos transtornos de humor, considerada complexa e que acomete cerca de 3 a 5% da população mundial Nileiza Durand

O Transtorno de Humor Bipolar é considerado uma patologia complexa. Para que o médico possa chegar ao diagnóstico correto, vários fatores precisam ser avaliados, como idade, sexo, história familiar, sintomas no momento da consulta e durante a vida. Conforme estudos, cerca de 3 a 5% da população mundial apresenta o Transtorno Bipolar de Humor e uma estimativa considera que 60% dos indivíduos que têm o diagnostico confirmado possuem história familiar. O médico psiquiatra Jacson Luis Furlanetto explica que na psiquiatria, diferentemente de outras especialidades, não existe um exame específico que possibilite ao médico chegar a um diagnóstico claro. “Na medicina, e principalmente na psiquiatria, se trabalha com •Abril 2014 • 14

a história de vida do paciente. O diagnóstico é feito a partir da entrevista e do conhecimento da doença para buscar os sintomas dessa patologia no paciente. É um processo investigativo”. Além disso, o Transtorno Bipolar de Humor também é considerado complexo porque quando acomete um indivíduo causa diversos problemas em várias áreas, como econômica, social, no emprego e na família. Na avaliação do psiquiatra, é importante falar sobre Transtorno de Humor Bipolar para desmistificar o tema, porque hoje é comum leigos definirem como um indivíduo bipolar toda pessoa que apresente uma mudança de humor. “Porém, é uma doença que causa muito sofrimento, tanto para o paciente como para fa-


miliares e amigos.” O especialista define o Transtorno Bipolar de Humor como uma doença psiquiátrica do grupo dos transtornos de humor que se caracteriza por o indivíduo apresentar os dois polos do humor: a mania e a depressão. O termo técnico “mania” significa alterações de humor no indivíduo com duração de mais de quatro ou cinco dias com processo evolutivo, apresentando como características agitação psicomotora, fala rápida, fazer várias coisas ao mesmo tempo sem conclusão satisfatória das atividades; delírios de grandiosidade; pensamentos acelerados; alteração do sono; insônia agitada; gastos excessivos; comportamento hipersexualizado, comportamento desregrado e, inclusive, de risco, em que o indivíduo bebe excessivamente, usa drogas, e, em alguns casos, por exemplo, tem comportamento de risco no trânsito.

Ainda segundo o psiquiatra, em outro momento, esse indivíduo apresenta um episódio depressivo, com sintoma de tristeza, desânimo, falta de energia, mas, além disso, existe um sentimento de irritação, raiva aparente e agitação. “Esses são os dois polos do humor. Claro que todos nós temos momentos de tristeza, de alegria e até de euforia, que condizem com alguns momentos da vida da gente, mas nessas pessoas esse quadro é mais exuberante e sem relação com eventos da vida”, argumenta o médico Jacson. De acordo com o psiquiatra, além dessa situação que caracteriza o Transtorno Bipolar clássico, existe o quadro de hipomania, que não chega a ser um quadro de mania franca. O indivíduo fica mais acelerado. “Esse quadro de hipomania é quando a pessoa está mais agitada, se sente produtiva, mas não consegue produ-


zir suficientemente”, explica o profissional. O Transtorno Bipolar de Humor é uma doença que possui tratamento. “Qualquer um pode ter um episódio maníaco ou depressivo, relacionado a uma doença clínica como hipertireoidismo ou associado ao uso de alguma substância como cafeína. Isso pode causar um quadro de hipomania. Muitas vezes, de acordo com o psiquiatra Jacson Furlanetto, o primeiro episódio que ocorre no paciente é um quadro depressivo. Quando isso acontece, normalmente o indivíduo procura um médico que diagnostica depressão. Sendo assim, inicia-se o tratamento com antidepressivo, entretanto, em alguns dias o paciente volta agitado, acelerado, irritado e agressivo. “Pode acontecer uma ‘virada maníaca’ causada pelo antidepressivo. Possivelmente o indivíduo, na verdade, teve

um episódio depressivo do transtorno bipolar, nunca apresentou um sintoma clássico e o primeiro episódio é uma depressão. Nessa situação, se retira o antidepressivo e se inicia o tratamento para transtorno bipolar”. A doença Transtorno Bipolar de Humor acomete tanto homens como mulheres, entre 17 e 20 anos de idade. Também pode acometer crianças e idosos. Muitas vezes, em mulheres, a doença pode acontecer no pós-parto, justamente pela alteração hormonal e neurofisiológica proveniente da gestação. “Mulheres que abandonam ou que matam seus bebês podem estar sendo acometidas por uma psicose maníaco depressiva, nome antigo, que hoje é denominado Transtorno Bipolar de Humor”, esclarece ele. O tratamento, conforme o psiquiatra, é feito com


medicamentos conhecidos como estabilizadores de humor. “Em alguns casos, são associados outros medicamentos. Além disso, muitas vezes, é preciso fazer essa associação de medicamentos e o paciente precisa ser acompanhado pelo médico nesse trajeto de vida”. O controle da dosagem deve ser feito regularmente. “O tratamento é feito, possivelmente, para o resto da vida, como forma de prevenir um novo episódio maníaco ou depressivo”. O psiquiatra Jacson Furlanetto alerta que pacientes bipolares que não seguem um tratamento médico possuem de duas a três vezes mais chances de suicídios do que a população em geral. “Com o tratamento a pessoa volta a ter um funcionamento basal adequado para conviver em sociedade, no trabalho, em família e, principalmente, consigo mesma”. Estudos mostram que o custo de um indivíduo com Transtorno Bipolar de Humor que apresenta episódio maníaco é alto, pois leva até seis meses para se reorganizar, ou seja, são seis meses que essa pessoa precisa ficar afastada do trabalho e, muitas vezes, seis meses que um familiar também precisa ficar afastado das suas atividades para cuidar desse paciente. “Sem contar com as várias internações desse indivíduo durante a vida. Além disso, esses indivíduos que possuem diagnóstico confirmado apresentam comorbidades, ou seja, outras doenças associadas, como o alcoolismo, dependência de drogas, transtorno do pânico, transtorno de ansiedade, transtornos de personalidade que podem piorar o transtorno bipolar”. O tratamento não farmacológico também é considerado muito importante e se baseia na psicoeducação,

ou seja, o indivíduo conhecer a si e a doença, saber quando ele está iniciando um episódio maníaco ou depressivo, para procurar precocemente o tratamento para evitar que ele evolua para o quadro clássico e exuberante dos sintomas. Além disso, psicoterapia individual, yoga, meditação, arterapia, reinserção em atividades que são prazerosas e que diminuem o estresse interno, como atividades físicas, pintura, música, são muito importantes. “Tudo isso faz parte de uma rotina de tratamento que o indivíduo deverá incluir na sua vida”, recomenda o profissional. Outra orientação do psiquiatra é que os familiares precisam compreender a doença para auxiliar no processo de detectar precocemente e para poder acompanhar o tratamento do paciente.

Jacson Luis Furlanetto Psiquiatra



Pilates para adolescentes Informe Publicitário Juliana Da Campo Fisioterapeuta

Atualmente, é comum que boa parte dos adolescentes permaneça por horas na frente do computador ou de vídeogames. Muitas vezes, com postura incorreta e sem realizar nenhuma atividade física. Com isso, grande parte da juventude acaba tendo problemas posturais, dores nas articulações e redução da flexibilidade. Diante dessa situação, uma ótima opção de exercício para a nova geração é o Pilates, que ganha força nas academias de todo o país, ou melhor dizendo, de várias partes do mundo. No Brasil, ainda não existem números oficiais exatos de academias, estúdios ou de pessoas que pratiquem o método, entretanto, somente nos Estados Unidos estima-se que mais de 10 milhões de pessoas já sejam adeptas do Pilates. Nesse método, os exercícios são suaves, porém trazem grandes resultados e não há desgaste físico, por isso é recomendado aos adolescentes para auxiliar nos desajustes posturais, desequilíbrios musculares e no período de crescimento rápido característico da fase. Na adolescência, os jovens estão mais suscetíveis às situações de risco para a coluna, principalmente aquelas referentes à utilização de mochilas e postura inadequada. Com a prática, os resultados são duradouros e não só fortalecem os músculos, como também os órgãos internos. Além

da mobilidade e correção da postura, ele facilita a drenagem linfática e estimula o sistema circulatório. O método é moldado de acordo com o objetivo do aluno e suas limitações. A adolescência representa um momento crucial para o desenvolvimento físico, postural e motor, sendo uma fase primordial para a maturação do esqueleto. O Pilates não traz nenhum malefício aos adolescentes, pelo contrário, pode contribuir para uma melhor postura na principal fase da estabilização músculoesquelética. É uma prática que também traz benefícios estéticos para regiões do corpo, como, por exemplo, abdômen, ombros e musculatura das costas. Na maioria das vezes antes das primeiras dez aulas. Conheça mais benefícios O Pilates no período da adolescência atua como um importante aliado, prevenindo e estruturando a postura, evitando escolioses e cifoses. Entre os principais benefícios pode-se destacar o ganho de flexibilidade, habilidade, força, mobilidade. O que diferencia o Pilates da musculação são os princípios de: “mente sã e corpo são”. Pilates criou uma atividade física baseada em seis princípios básicos: respiração, concentração, controle, alinhamento, centralização e integra-

ção de movimentos. Além disso, com o método, é possível conseguir obter massa muscular. Confira quais são os principais benefícios: – Consciência corporal; – Fortalecimento muscular; – Aumento da flexibilidade; – Melhora da coordenação motora. O resultado dessa prática são jovens mais preparados para enfrentar os desafios típicos da idade com mais equilíbrio, menos dores e maior consciência sobre o próprio corpo. Quanto mais cedo se inicia o trabalho com a musculatura e correção da postura, maiores serão as perspectivas e as melhorias na qualidade de vida. Mas vale lembrar que o Pilates deve ser aplicado por profissionais, pois somente com a correta utilização e aplicação, e com o completo conhecimento dos mecanismos funcionais do corpo, é que a prática do método resultará nos seus diversos benefícios. O atendimento de Pilates para adolescentes pode ser encontrado na Clínica Quiron Corpus, localizada no Shopping Ernesto Scirea, sala 407, centro Xanxerê. Contato (49) 3433-5375.


Cuidados essenciais para garantir a beleza das unhas Nileiza Durand

Um dos maiores desejos das mulheres que se preocupam com a aparência é manter as unhas grandes, lindas e saudáveis. Muitas vezes, devido à rotina apurada das tarefas do dia a dia, como limpeza da casa, uso do teclado de computadores e o próprio exercício da escrita, as unhas tornam-se frágeis e acabam quebrando facilmente. Por isso, fortalecer as unhas e deixá-las compridas não é fácil, mas a esteticista Celestina Tacca diz acreditar •Abril 2014 • 20

que é possível conseguir bons resultados com alguns cuidados. Celestina recomenda que para fortalecer as unhas é importante aumentar o consumo de alimentos como gérmen de trigo, laranja, acerola, leite, camarão e azeite, ricos em nutrientes essenciais para o crescimento de unhas fortes e bonitas. “Além disso, uma dica de ouro é apostar nas bases fortalecedoras. Existem no mercado esmaltes que con-

têm vitaminas E e B5, componentes importantes para o crescimento das unhas. Aplique uma boa base antes do esmalte e renove as cores das unhas toda semana”, orienta ela. As cutículas têm como função proteger as unhas da entrada de fungos e bactérias. O ideal seria não removê-las, ou apenas empurrá-las, mas por uma questão estética a maioria das mulheres opta por fazer a retirada. “Portanto, é recomendado que somente se retire o excedente para manter a


unha protegida”. Outra dica da esteticista é sobre a melhor forma de remover o esmalte. “Prefira retirar os esmaltes com removedores sem acetona, pois este componente agride as unhas, deixando-as fracas e ressecadas. Removedores sem acetona não fazem tão mal às unhas. Os mais indicados são os produtos que contenham óleos hidratantes ou glicerina”, ressalta ela. Para as mulheres que possuem o hábito de roer unhas, Celestina alerta que a saliva é prejudicial para as unhas. “Como é ácida,

também provoca enfraquecimento”, lembra. Entretanto, uma solução prática tanto para quem tem unhas fracas como para quem não possui tempo para ir à manicure é a tecnologia das unhas em gel. “É de grande ajuda para quem deseja ter unhas longas, bonitas e saudáveis, pois são práticas e resistentes”, argumenta a esteticista. Conforme Celestina, a manutenção é feita a cada duas semanas e as próteses podem ser usadas por tempo indeterminado. O principal benefício é a possibilidade de alongamento da unha, mas com um diferencial de

resultar em uma unha com aspecto natural. “É ótimo para quem rói as unhas ou tem unhas fracas que quebram antes de ficar no tamanho desejado. É prático para quem quebra uma unha e não deseja cortar as demais, pois pode aplicar apenas na unha quebrada”, considera a profissional. Além disso, de acordo com a esteticista, o gel também pode ser utilizado sobre as unhas, sem fazer alongamento, para quem já tem unhas compridas, a fim de protegê-las do atrito do dia a dia, evitando assim que quebrem facilmente.


Alimentação equilibrada garante boa performance durante a atividade física Alice Regina Giotti- Nutricionista


que a atividade física proporciona uma maior perda de água e sais minerais e, por isso, fique atento à ingestão adequada de líquidos. A água é uma boa opção se o exercício não durar mais que 90 minutos. Acima disso, ou quando o objetivo é realmente performance, deve-se partir para o consumo de isotônicos. O alto índice de consumo de suplementos por frequentadores de academias e praticantes de atividades físicas é bastante arriscada, sobretudo a longo prazo, em função da possibilidade de ocasionar problemas no fígado e no rim. O fato é que o suplemento não faz mágica e muitos desportistas o consomem de forma errada ou desnecessária. Para tanto quem está com a intenção de fazer o uso de algum tipo de suplemento é importante consultar seu médico ou nutricionista que são os únicos profissionais aptos e capacitados para tal.

Foto Studio Zolet

Para aqueles que praticam alguma atividade física com regularidade, a alimentação é um fator fundamental para garantir um bom resultado. Por isso, ela deve ser equilibrada e completa, permitindo que o corpo realize todas as suas funções adequadamente e alcance uma boa performance. Uma correta nutrição ajuda a evitar a fadiga, otimiza o período de recuperação, diminui o risco de lesões, além de garantir a correta reposição dos estoques de energia. Por outro lado, não atingir as demandas nutricionais adequadas pode prejudicar a recuperação pós-treino e comprometer a saúde dos indivíduos. Por isso, é indispensável o acompanhamento de um nutricionista para avaliar quais nutrientes deverão ser inseridos na alimentação do praticante, de forma que ele alcance seus objetivos sem desenvolver uma carência nutricional. Na elaboração de uma dieta para o desportista devem ser levados em conta diversos fatores como a rotina dos treinos, os tipos de atividades, os hábitos alimentares, o histórico familiar de doenças, o percentual de gordura, a massa muscular, entre outros. Na hora de se alimentar, antes ou depois dos treinos, é bastante comum aparecerem dúvidas em relação ao que ingerir. Mas é importante ressaltar que não existe tempo mínimo padrão recomendado para realizar uma refeição antes do início da atividade física. Isso vai depender do tipo de exercício e, principalmente, da tolerância do praticante em relação à alimentação pré-treino. No entanto, a refeição pós-treino deve ocorrer o mais rápido possível (nos primeiros 20 minutos) após o fim do exercício. Outro fator importante que deve ser considerado na prática de exercícios físicos é a hidratação. Sabe-se

Alice Giotti Nutricionista



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