JACKPOT Magazine - 84, 09 Jun 2014

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MUSE Os Muse são uma banda de rock britânica, formada em 1994 em Teignmouth, Devon. Esta banda é composta pelo vocalista/guitarrista/pianista Matthew Bellamy, o baixista e voz secundária Christopher Wolstenholme e o baterista Dominic Howard. O estilo dos Muse é considerado um misto de vários géneros musicais, incluindo rock alternativo, música clássica e eletrónica. Inicialmente, a banda chamava-se Rocket Baby Dolls, até ao momento em que decidiram participar num concurso de bandas e venceram. Aí decidiram levar a coisa a sério, passando a chamar-se Muse, por sugestão do professor de arte de Matt Bellamy, Samuel Theoun, que mencionara a palavra "Muses". Eles acharam piada, foram ver o significado ao dicionário, e abreviaram para "Muse" pois achavam que o nome pequeno ficaria bem num poster. O primeiro álbum de estúdio da banda, intitulado Showbiz, foi lançado em 1999. Este álbum mostrou uma faceta mais leve da banda e as letras retratavam a dificuldade deles enquanto se tentavam encontrar nos tempos de Teignmouth. Após o lançamento deste álbum, a banda saiu em tournée pelos Estados Unidos, acompanhada pelos Red Hot Chili Peppers e pelos Foo Fighters. Durante os anos de 1999 e 2000, os Muse tocaram em todos os grandes festivais, pela Europa e Austrália. Em 2001, saía o segundo álbum de estúdio, Origin of Symmetry. Durante a produção deste álbum, a banda decidiu tentar adicionar alguns instrumentos novos como órgão, um Mellotron e um novo kit de bateria. A voz de Bellamy começou a soar mais alto, além de mais solos e arpejos na guitarra e introduções com o piano. Bellamy citou Jimi Hendrix e Tom Morello (dos Rage Against the Machine & Audioslave), como a sua maior influência nos elaborados solos e riffs de Origin of Symmetry. Também as constantes trocas de guitarra de Bellamy faziam atingir diferentes efeitos nos solos. Origin of Symmetry foi bem recebido pelos críticos, e ficou na posição n° 74 da lista dos 100 maiores álbuns de todos os tempos. Em 2003 veio o álbum Absolution, produzido por Rich Costey. Do álbum saíram singles de www.facebook.com/jackpot.portugal

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enorme sucesso como "Time Is Running Out" e "Hysteria". Os Muse acabaram por sair em tournée internacional com shows sempre esgotados. Isto durou pelo menos um ano, em que visitaram vários países como Austrália, Noval Zelândia, Estados Unidos, Canadá e França. Nesse ano, os Muse acabaram por ganhar dois MTV Europe Awards, incluindo o de "Melhor Banda Alternativa", e o Q Award por "Melhor Performance ao Vivo". No final de 2004, a Vitamin Records lançou The String Quartet Tribute pelos The Tallywood Strings, que era um álbum instrumental acústico com músicas dos Muse. Receberiam também um prémio de "Melhor performance ao vivo" dos BRIT Awards de 2005. Em julho de 2006, os Muse lançaram o seu quarto álbum de estúdio, intitulado Black Holes and Revelations. Oficialmente lançado no Japão a 28 de junho de 2006, na Europa em 3 de julho de 2006 e na América do Norte a 11 de julho de 2006, o álbum ficou em primeiro lugar nas tabelas do Reino Unido, em grande parte da Europa e na Austrália. O disco também foi um sucesso nos Estados Unidos, chegando ao número 9 nas tabelas da Billboard 200. Black Holes and Revelations foi nomeado em 2006 para um Mercury Music Prize, mas perdeu para os Arctic Monkeys. O álbum conseguiu, contudo, ganhar um Platinum Europe Award, depois de vender 1 milhão de cópias no continente europeu. O tema e o título do álbum foram resultado da fascinação da banda por ficção científica e corrupção na política. Resistance foi o senhor que se segue: o álbum foi lançado a 14 de setembro de 2009, e o primeiro single foi "Uprising”. The Resistance recebeu uma nomeação na categoria de Melhor Álbum de Rock nos 53ºs Grammy Awards a 13 de fevereiro de 2011, e acabou por ganhar o prémio, sendo este o primeiro Grammy da banda. Por fim, e para já, o ultimo álbum da banda, lançado em 2012, chama-se The 2nd Law. Este álbum acabou por se estrear nas primeiras posições nas tabelas dos mais vendidos em mais de uma dúzia de países, tornando-se um grande sucesso de público e crítica, tanto na América do Norte como na Europa. Assim, esta banda tem como discografia seis álbuns de estúdio: Showbiz, lançado em 1999, seguido de Origin of Symmetry em 2001 e Absolution em 2003. O álbum de maior sucesso foi Black Holes & Revelations (2006) que garantiu ao grupo uma nomeação para os Mercury Prize e o terceiro lugar na lista de "Álbuns do Ano" da NME para 2006. A banda lançou o seu quinto álbum em setembro de 2009, intitulado The Resistance e o sexto disco, intitulado The 2nd Law, foi lançado em outubro de 2012. Os Muse conquistaram vários prémios ao longo da sua carreira, incluindo cinco MTV Europe Music Awards, cinco Q Awards, nove NME Awards, dois Brit Awards, quatro Kerrang! Awards e um American Music Awards. Foram nomeados para três prémios Grammy, ganhando o prémio de Melhor Álbum de Rock com The Resistance. www.facebook.com/jackpot.portugal

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Sabia que: - Os Muse foram, em 16 e 17 de junho de 2007, a primeira banda a esgotar o recém construído Estádio de Wembley em Londres? - No final de “Space Dementia” o fecho das calças de Matt Bellamy foi usado como instrumento? - Matt Bellamy disse: “Nós estávamos cheios de cogumelos quando gravamos o tema Plug In Baby”? - Os três membros são jogadores de póquer “viciados”? E uma vez, “limparam” a Robert Smith, dos The Cure, uma grande quantia de dinheiro? - Os Muse pediram permissão para tocar um dos maiores órgãos de igreja da Europa, e assim poderem terminar de gravar “Megalomania”? E o padre pediu para ver a letra da música, para se certificar de que a banda não era adoradora do diabo? - “The Resistance” foi o primeiro álbum dos Muse produzido pela própria banda? - O baterista Dominic Howard gosta de se fantasiar e já fez shows vestido de Homem-Aranha e Gandalf? - No show de 2007 em Wembley as guitarras eram levadas ao palco por um carrinho de controle remoto? - Matt Bellamy começou a tocar piano quando tinha 6 anos e guitarra aos 14? - A NME nomeou Matt Bellamy para o ‘14º Greatest Rock ‘n’ Roll Hero of All Time’, junto de nomes como John Lennon e Bob Dylan? - Durante as gravação do terceiro álbum, Absolution, Matt Bellamy ficou tão stressado que passou a ter pesadelos recorrentes, em que era pendurando de cabeça para baixo e espancado? - A banda passou por vários nomes, como Gothic Plague, Fixed Penalty e Rocket Baby Dolls, antes de ficar como Muse? - Chris Wolstenholme não sabia tocar baixo antes de entrar para os Muse? - Matt Bellamy, que adora fazer gracinhas nos shows, cortou a boca com a guitarra em Atlanta em 2004 e tiveram que cancelar o show? - Durante dois anos na tournée de Origin of Symmetry, a banda gastou £150 por show em guitarras que Matt partia no palco? E os custos saíram do seu bolso? - Bellamy conseguiu entrar para o Guinness Book of World Records em 2010? Ele mantém a posição de maior destruidor de guitarras em tournées de todos os tempos, com 140 guitarras? - Dom foi ferido em três ocasiões devido aos lançamentos de guitarra do Matt (involuntariamente, estamos certos)? - O maior medo de Matt é ser engravidado por um extra-terrestre e dar à luz?

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A ESQUADRA MAIS BADALADA DE SEMPRE... Hoje pensava sobre o que iria falar e fez-se luz, nada melhor que lembrar esta série tão atribulada mas inesquecível. Sem dúvida que via todos os episódios e ainda relembro quando é possível através da RTP Memória... Desde sempre que tive uma paixão por series policiais e de investigação e esta cativou-me pelo elenco que apresentou, era diferente de todas outras que davam e claro, americana, um fascínio desde adolescente e inexplicável mas ainda hoje funciono assim. Era uma série que não tinha concerteza um elenco de grandes gastos e luxos mas era de grande intensidade onde o seu inicio era sempre da mesma forma, uma reunião do comandante de serviço com todos agentes de turno e onde era explicado o dia a dia a começar e as tarefas difíceis a enfrentar! Tinha atores com personagens muito distintas e de grande carisma e existiam momentos de comédia, tristeza, alegria, entusiasmo, angustia mas acima de tudo de companheirismo entre todos.. Acredito que ainda hoje as coisas em varias esquadras seja assim que funciona, mas naquela altura era tudo uma novidade e cativava o interesse em saber como era combatido o crime naquela época e num país de grande desenvolvimento e onde vive todas as raças e todo tipo de criminosos. Como seria viver aquela adrenalina diariamente? Era uma pergunta que me fazia muitas vezes e que tinha curiosidade em desvendar daí que me passou pela cabeça seguir a vida de agente policial mas foi uma passagem muito curta pois vi logo que não tinha coragem para viver aquilo tudo! O tempo voa pois já me vou despedir desejando a todos uma boa semana e até á próxima Terça. www.facebook.com/jackpot.portugal

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MODERNICES Esta ampulheta do tempo – ou dos tempos, melhor dizendo., tem o dom de levar à letra aquela expressão que tantas vezes ouvimos por “um canudo”, a tal do: “quando fores grande…” Sim, a tal que “entrava a 100 e saía a 1000”, ou coisa que lhe valesse! Hoje, neste registo escrito de balanços/comparações, importo da memória aquela altura em que, enquanto “chavalo”, o “Espaço 1999” não adivinhava o nascimento de cartões “multibanco”, estes portamoedas com os quais partilhamos tudo e mais alguma coisa, nos bons e menos bons saldos… E, ironicamente, mesmo falando de dinheiros, reais ou digitais, agora que já “sou grande”, entendo, compreendo e invejo aqueles tais outros tempos em que não era o dinheiro que nos fazia mais felizes, embora ajudasse, quando dava um ar da sua rara graça. Hoje, mais de 3 décadas depois da minha primeira conta bancária e do meu primeiro bloco de cheques, recordo o dia em que fiz questão em “passar” um cheque de, salvo erro, 20$00, para, quase depois, fazer uma primeira compra “à séria”, sem intromissões. Que emancipação, senti! (já não me lembro se, além da minha, necessitei de outra assinatura, mas deve ter sido por aí) Outro dia, nestes novos tempos em que os filhos têm conta bancária à nascença, dei por mim a entregar uma nota ao meu Anjo para que ele comprasse o que quisesse, sem opiniões nem intervenções laterais, explicando-lhe “tim-tim por tim-tim” que aquela seria a sua primeira compra, mas “à séria”! O que é que ele comprou? - Uma piscina e uma fisga.

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E eu que, nesta era das compras por computador, pensava que já não existiam fisgas, já que sou da altura em que as fisgas não estavam à venda, faziam-se, isto para não falar das piscinas, coisa que jamais se trazia para casa. Modernices, enfim! * Ah! Daqui a quantos anos pagaremos com a nossa impressão digital?

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Bom dia, bom dia!!! Existe uma questão que coloco a mim mesma, desde há muitos anos. Como é possível que as melhores baladas saiam quase sempre dos grupos mais barulhentos? Daqueles que eu só ouvia sob protesto e coacção, na Associação de Estudantes, no ano de 1984. Era o tempo dos Metallica, dos AC/DC, dos Scorpions, Van Halen e dos Black Sabbath. São estes últimos que aqui trago, com a voz do Ozzy Osbourne, voz essa que nos embala em músicas que hoje não me saem da cabeça. Eu ficava um dia inteiro a ouvir If I Close My Eyes Forever, ou Mamma I'm Coming Home, ou ainda See You on the Other Side ou So Tired, mas, de todas elas, há duas que se destacam a milhas. É o caso de Dreamer, coisa que todos deveriam ser, e do Goodbye to Romance. Esta última arranca-me daqueles suspiros intermináveis, assim do fundinho das entranhas. É uma música triste, mas tão bonita, e cheia de esperança do reencontro no fim. Adeus ao romance era coisa que nunca deveriamos dizer... Podemos pô-lo em descanso uns tempos, que o gajo também precisa de descansar de vez em quando, mas volta e meia, há que ir buscá-lo. Porque de romance e de sonhos é que vivemos (além do resto, mas estas duas são as que têm mais piada). Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho, mais ou menos próprias a quem de direito,

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QUEM AGUENTA DUAS SEGUIDAS? É preciso ter... coragem, perseverança e - diga-se - uma grande força de vontade ou, pelo menos, uma forte curiosidade. Ou, então, ter-se ficado apaixonado. Eu, por exemplo, gosto muito da cor amarela. Por isso, não há que discutir sobre quem gosta ou não da escrita de José Saramago. Mas, em qualquer dos casos, a questão mantém-se: Quem aguenta duas seguidas? É um desafio que aqui deixo, propondo não uma mas duas obras do Nobel da Literatura de 1998 e Prémio Camões 1995. E logo de enfiada, que é para perceberem de uma vez por todas se gostam ou não do autor. Primeiro, é obrigatória "A Jangada de Pedra", um dos seus mais celebrizados livros e que foi levado ao cinema em 2002. Foi com este romance que se criou a "marca" da falta de pontuação por parte de Saramago, o que torna desde logo mais difícil a leitura. Trata-se de uma ficção publicada em 1986, o ano em que Portugal se tornou membro de pleno direito da então CEE, na qual o isolamento de Portugal e Espanha face à restante Europa Ocidental (tanto a nível económico como a nível social e outros) era metaforicamente retratado com a separação geográfica entre o continente europeu e a Península Ibérica - a jangada de pedra. A partir daí, a viagem da jangada dá azo à crítica social tão característica de Saramago. Se ainda tiverem fôlego, porque a quase ausência de pontuação e de distinção entre discurso direto e indireto cortam mesmo a respiração, aventurem-se no "Ensaio sobre a cegueira", outro livro sufocante e que foi publicado em 1995. Atravessado por um sofrimento do início ao www.facebook.com/jackpot.portugal

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fim, o próprio autor confessou ser seu objetivo que o leitor sofresse tanto ao ler quanto ele sofreu ao escrevê-lo. Também adaptado ao cinema (por Fernando Meirelles), "Ensaio sobre a cegueira" foi descrito por Saramago como "um livro terrível" que começa com a cegueira a tornar-se epidémica e a atingir toda a sociedade, resultando daí que vem ao de cimo o instinto de sobrevivência individual próprio do pós-apocalipse, com tudo o que o ser humano tem de pior. "É um livro brutal e violento e é simultaneamente uma das experiências mais dolorosas da minha vida. São 300 páginas de constante aflição. Através da escrita, tentei dizer que não somos bons e que é preciso que tenhamos coragem para reconhecer isso". E coragem também para aceitar este desafio! ps: lembrei-me, de repente, que talvez já tenha usado este título; se assim for, façam as contas e fiquem a pensar em quatro seguidas. De Saramago, confesso que não consigo!

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ENERGIA SOLAR Todos sabemos, hoje, as vantagens e a enorme variedade de aplicações da energia solar. Embora os primeiros passos fossem dados ainda no século 19, foi nos 70 do século 20 que os cientistas mais se empenharam no desenvolvimento desta tecnologia. A crise petrolífera, que então se vivia, foi factor importante para esse súbito interesse. Trouxe-me isto à memória uma peripécia bem engraçada, que vivi nos finais desses mesmos anos 70. Os que por aqui já me leram, sabem que comecei a trabalhar bem novinho, com 16 anos. Não tinha carro, obviamente. Muitas vezes, enquanto esperava o "88" na rotunda dos Produtos Estrela, passava uma alma caridosa (leia-se algum colega na mesma empresa) que, gentilmente, parava e me dava boleia. Uma dessas pessoas era um senhor já com uma certa idade, chefe na contabilidade. Não era, reconheço, a boleia que mais me agradava. Isto porque o senhor tinha uma forma de conduzir bem estranha. Imaginem-se, por exemplo, a fazer a recta do Quartel do Viso, a uns 50 ou 60 Km/h. Se, uns 200 metros à frente, o trânsito estivesse parado, eis que passava logo de 4ª para 1ª. Assim mesmo, sem passar pelas outras velocidades. Era cada solavanco que o homem dava ao seu (da empresa) Toyota Corolla... E a mim, pois claro. Confesso que ainda rezei algumas vezes para que nada de mau acontecesse. Mas, apesar de tudo, chegamos sempre sãos e salvos. Um belo dia, estava eu atarefado a abrir o correio, quando o dito personagem aparece no meu estaminé. www.facebook.com/jackpot.portugal

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- Esta manhã esqueci-me de lhe mostrar uma coisa, disse ele. E saca do bolso uma pequena maquineta. - Está a ver isto? É uma máquina de calcular. Nem precisa de pilhas nem nada. Trabalha a energia solar! Eu, que até já tinha uma agenda e um rádio "movidos" a energia solar, comprados na Rua do Loureiro, não me descosi e perguntei-lhe, com ar de espanto: E funciona? - Ah pois funciona! Quer ver? E, com todo o orgulho no seu espectacular brinquedo, foi carregando nas teclas e dizendo: 1 mais 1 igual a 2! - Fantástico! - disse eu com ar sério - ainda hei-de ter uma assim... Pois, riam-se... Eu também me ri, e ainda rio, quando me lembro desta cena. Mas a verdade é que aquele senhor, importante na empresa, me escolheu a mim, um puto, para partilhar a sua alegria pela nova aquisição. E é disso mesmo que eu não me esqueço... Beijos e abraços e até para a semana.

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CASA MUSEU ENG. ANTÓNIO DE ALMEIDA O Eng. António de Almeida nasceu em 5-11-1891 e faleceu em 9-10-1968, tendo instituído, por testamento, uma fundação com o seu nome, que tem fins artísticos, educativos e de benemerência. A Fundação Eng. António de Almeida, reconhecida oficialmente em 5 de Maio de 1969, possui um Museu onde se reúnem as várias peças coleccionadas pelo instituidor: mobiliário, ourivesaria, têxteis, porcelanas, pinturas, relojoaria e moedas, constituindo estas uma importante colecção numismática composta por peças de ouro de origem grega, romana, bizantina, francesa e portuguesa. A Fundação Eng. António de Almeida foi criada por disposição testamentária do Eng. António de Almeida, que estipulou que a Fundação deveria visar fins gerais de cultura, de arte, de educação e de filantropia, e, ainda, fins especiais como o da preservação da “CasaNova” e do jardim envolvente, casa que foi sua habitação e de sua mulher D. Olga Andresen, passando a habitação exclusiva do Eng. António de Almeida quando enviuvou no ano de 1963. Deixou também estipulado que se organizasse em espaço museológico a “Casa Nova”, com o acervo constituído por colecções de peças de mobiliário, ourivesaria, têxteis, porcelana, relojoaria, pratas, pintura e moedas em ouro (de origem grega, romana, bizantina, francesa e portuguesa), solicitando que se mantivesse, tanto quanto possível, a decoração interior da residência, orientada e escolhida por sua mulher e por ele próprio. A Fundação foi reconhecida oficialmente, pelo Governo, em 5 de Maio de 1969, e os www.facebook.com/jackpot.portugal

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respectivos estatutos foram publicados no Diário do Governo de 24 Novembro do mesmo ano. A Fundação tem prosseguido, de forma exemplar, os fins gerais e especiais estipulados pelo Eng. António de Almeida, consignados, aliás, nos respectivos estatutos.

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