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UMA SENHORA DETERMINADA... Uma das coisas que adoro são séries portuguesas, ligo e dou muito valor ao produto nacional e nada melhor que além de nacional, uma comédia. Dei muitas risadas à custa deste elenco tão engraçado e muito leve! Esta esposa de ministro era cá uma peça, tinha uma personalidade forte e impunha a sua pessoa ao seu ministro, aliás em certas alturas chegava a ficar confusa sobre as posições nesta história. Por vezes ainda espreito no canal Memória e mesmo passado tantos anos farto-me de rir. Aqui nesta série vemos a qualidade dos nossos atores e o quanto devemos apostar em mais produto nacional, ainda hoje tenho a certeza que muita gente que revê gosta e tem saudades desses tempos! Ana Bola e Vitor de Sousa fazem aqui uma dupla cinco estrelas e que nos faz sorrir constantemente, não esquecendo a Rueff, que também entra neste elenco e mostra a sua veia artística onde a comedia predomina! Penso que jamais nos iremos esquecer de todos os serões agradáveis que passamos a ver este elenco de tanta qualidade. Já estou triste por ter de me despedir mas não tarda nada e já estou de volta, até lá boa semana!
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Bom dia, bom dia!! Hoje, para alegrar os meninos, trago um exemplar do sexo feminino que, por acaso, até tem cara de cavalo. Mas, como a vocês a cara pouco interessa, aposto que mesmo assim vos vou fazer felizes!! Feínha que dá dó, a moça anda aos saltinhos todo o santo teledisco, a gritar que vos quer em cima!! E depois diz: espera... espera!!! Típico de gaja que não se decide.... Ai, afinal não é nada disso! Sucede que ela só está a dizer que o unico caminho é para cima! Para cima de quem, pergunto eu...? (e agora ouvem-se várias vozes de fundo: de mim, de mim!) Altos e baixos à parte, coisas em cima ou em baixo, esperas e desesperas, o que interessa é que realmente esta música nos faz voltar atrás no tempo, e nos trás uma onda de boa disposição que realmente nos leva para cima. Aiiiii, meu saudoso Swing, fui tão feliz lá!!! Tanto saltinho ao som disto e outras que tal!! Com um sorriso de boas recordações me despeço. Beijinhos, abraços e outras manifestações de carinho, mais ou menos próprias, a quem de direito,
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O QUE É A VIDA? * *com bolinha vermelha! A procura da definição levar-nos-ia a viagens filosóficas e metafísicas, provavelmente sem conclusão. Ora, a resposta vem aparentemente travestida de filosofia popular, num livro à primeira vista porno-erótico dedicado à luxúria e que ia tendo como título "Memórias de uma libertina". E se ela era libertina, ainda aos 68 anos!! A ponto de duas cadeias portuguesas de supermercados terem vedado a sua venda. Mas, tal título seria «bom gosto demais para esse povo que nunca leu Choderlos de Laclos», justifica a misteriosa baiana de quem o escritor brasileiro João Ubaldo Ribeiro disse ter recebido a gravação com o depoimento oral que viria a resultar neste livro, publicado em 1999. Porquê oral? Porque «é impossível escrever sobre sexo, pelo menos em português, sem parecer recém-saído de uma sinuca no baixo meretrício ou então escrever 'vulva, 'vagina', 'gruta do prazer', 'sexo túmido' e 'penetrou-a bruscamente'. Falando fica mais natural». Contudo, se os bois são aqui chamados pelos nomes (há mesmo cornos e outras zoofilias), "A Casa dos Budas Ditosos" não é, definitivamente, um livro pornográfico no sentido de a pornografia estar presente a título gratuito. É mesmo curioso que a capa (da minha edição) seja uma reprodução de "Nu Sentado com Olhos Fechados" em que Gustav Klimt apresenta uma mulher auto-satisfazendo-se. Pretensamente com estudos superiores na área do Direito, a tal libertina baiana revela até bastante erudição ao mesmo tempo que descreve minuciosamente as aventuras (foram muito mais do que aventuras), incluindo a primeira e as outras antes dessa que não contaram no sentido clínico do termo, e confessa o arrependimento por não ter feito com o próprio pai o que fez com o irmão - de quem foi a maior amante - e com o tio (que era amante da mãe dela). Mostra ainda bom gosto musical ao falar das vivências que teve «with a little help from my friends»... www.facebook.com/jackpot.portugal
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Muitos outros tabus, fantasias e fetiches passam aqui como num filme, incluindo orgias a propósito de uma temporada vivida em LA e com que aproveita para alfinetar o Tio Sam: «americano até hoje não tem uma boa palavra para 'suruba', continuam um pouco subdesenvolvidos nessa área. 'Group sex' soa como saído do catálogo de ciências sociais de Stanford e vai ver que está lá»; e «americano consegue ser chato e cagar regra até em suruba, são muito piores do que os alemães». 'A autora' de "A Casa dos Budas Ditosos" fala ainda de religião, de cancro (cujas causas reduz à falta de sexo) e droga (de que admite ter abusado mas que condena, até porque «ou pó ou pau»), insulta Freud, Platão e Sócrates e cobiça Alcibíades. E aponta que «a verdade dói, a verdade machuca, a verdade contunde, a verdade fere, a verdade maltrata, a verdade mata», mas remata que «se todo o mundo soubesse da vida sexual de todo o mundo, ninguém se dava com ninguém». Aliás, terá pensado em deixar as notas para serem publicadas a título póstumo, mas «nada vale a pena depois da morte, eu quero é passar na rua e ver as caras das pessoas que leram, todo o mundo fingindo que que não é nada com eles». Este é mais um livro impagável e, se não leram, leiam para descobrir "o que é a vida?" Sim, a resposta está mesmo lá! De uma coisa não duvidem: tendo bolinha - e bem grande -, esta obra mordaz de João Ubaldo Ribeiro põe-nos a pensar em muita coisa ao mesmo tempo que nos arranca umas boas gargalhadas! Abram aqui o apetite: http://is.gd/f7ba7T
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CAMPISMO Não tardam aí as férias. Para muitos, por paixão ou por falta de recursos para outros voos, a solução para umas boas férias chama-se campismo. Eu também já fui campista. Uma vez! Pois é, não me atrai o campismo... lamento. No entanto, aquela única vez foi tão cheia de peripécias, boas e más, que não resisto a partilhá-la. No Verão de 1981, eu e mais 3 amigos decidimos partir à aventura e fazer umas férias diferentes. E aí fomos nós, de mochilas às costas, até Vila Real. Montamos a tenda bem junto ao rio Corgo, quase debaixo da famosa Ponte da Timpeira. Entre tantas e tantas coisas que se passaram, especialmente duas, bem marcantes: A primeira foi passada com dois casalinhos franceses que, num fim de tarde, se juntaram a nós. Com toda a simpatia, as meninas dispuseram-se a fazer o jantar. Puseram uma panela com água ao lume, atiraram para lá com batatas aos cubinhos, salsichas às rodelas e ketchup, muito ketchup. Enfim... comeu-se. Seguiu-se o cafezinho da ordem e, obviamente, o digestivo. E a verdade é que, depois de beber um copinho de "eau de feu" (leia-se bagaço), as donzelas já estavam dispostas a abandonar os namoradinhos e a "aquecerem-se" na nossa tenda. Mas acabaram por dormir ao relento... www.facebook.com/jackpot.portugal
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A outra situação foi pior. Bem pior. Numa bela manhã, quando acordamos, estava um dos nossos amigos já cá fora, sentado de perna alçada. Estava com dores e aquela era a única posição que aguentava. Como gostamos de tratar bem os amigos, fomos logo ao mercado e compramos um franguinho para cozer. Dietinha, pois claro. Mas as dores não passaram e resolvemos ir ao hospital. Relatado o sucedido, o competente doutor achou que aquilo era figadeira e receitou... Solução Stago. A verdade é que o meu amigo teve que regressar ao Porto, onde foi operado de urgência a uma apendicite com peritonite aguda.... Está vivo e bem vivo, graças a Deus. Estas são, enfim, algumas das memórias que guardo da minha única experiência campista. Agora só se for um piquenique aqui ou acolá. Mas campismo, nunca mais! Beijos e abraços e até para a semana.
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CASA DAS ARTES E CASA ALLEN A Casa Allen, no Porto, atualmente pertencente à Direção Regional da Cultura Norte, foi mandada construir, nos últimos anos da década de 1920, pelo 3.º Visconde de Villar d'Allen para sua residência, coincidindo com uma época em que o Porto assistia ao surgimento de uma série de palacetes, que imprimiram à cidade uma marca burguesa. O projeto para a sua casa de habitação foi concebido pelo arquiteto José Marques da Silva (1869-1947). Os primeiros desenhos estavam concluídos em Abril de 1927, mas o casal Allen foi introduzindo múltiplas alterações ao projeto inicial que, de forma genérica, se prendiam com o hall de distribuição do espaço interno e com a localização da capela, que se pretendia de acesso directo ao exterior, sendo que todas estas questões acabaram por se refletir na própria concepção das fachadas, também sucessivamente alteradas. Na sua Dissertação de Doutoramento, António Cardoso analisa este programa, considerando o Petit Trianon, de Versalhes, como o modelo principal da Casa Allen, numa escolha cuja responsabilidade imputa ao encomendador, e da qual resultou uma "imagem mitigada e adulterada de um Petit Trianon, agora portuense, numa linguagem academizante e involutiva". A planta estrutura-se em torno do hall central, a que se acede através da fachada principal, virada para a rua, e da fachada Sul, cuja monumentalidade acaba por inverter a importância dos alçados, quase anulando o principal. A capela abre-se no alçado Norte, que se articula em três corpos diferenciados. Ambas as fachadas, de aparelho rusticado, caracterizam-se pela simetria na abertura dos vãos, pelos remates em platibanda, que quase cobrem o telhado, e pelos pórticos, numa linguagem de cariz neoclássico. De acordo com António Cardoso, reside www.facebook.com/jackpot.portugal
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na conceção destes alçados, de leitura equívoca em relação ao interior, uma das novidades do projeto: "a suposta ambiguidade das fachadas significava, afinal, a sua visão totalizadora, uma nova conceção do projeto, e uma nova forma de abordagem". Os jardins, que aproveitam três frentes da casa, distribuem-se da seguinte forma: na entrada e na área lateral Sul, respeitam um esquema racional, e na zona posterior invocam a influência inglesa.
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