JACKPOT Magazine - 85, 15 Jun 2014

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UM SER MUITO ESPECIAL... Hoje acordei com uma sensação de paz, uma harmonia e penso que o sol também ajudou ... Pensei muito sobre de que série vos iria falar e lembrei-me duma muito diferente daquilo que naquela época se vivia. Nos anos 80 vivíamos os sentimentos e as crenças muito intensamente e acreditávamos muito que existia algo que nos transcendia e eu hoje ainda acredito e por isso nada melhor que falar de algo que todos nós desejávamos ter na nossa vida, um ANJO! Este anjo não era um qualquer, tinha acabado de vivenciar uma vida terrena, tinha tido um apego à terra, uma família, amigos, sentimentos muito frescos do que era estar entre humanos mas a sua viagem só iria ainda começar e dai que regressa para completar uma nova etapa do seu agora percurso espiritual. Quando regressa depara-se com um companheiro muito desacreditado da vida e do que esperar dela e ambos começam uma nova aventura onde cada um teve um papel fundamental na vida de muita gente que por vezes até só precisava duma luz, dum amigo com quem desabafar, dum ombro a chorar e daí que esta série teve uma carga emocional grande em que foi impossível esquecer. Por hoje termino com mais uma recordação e na esperança que todos nós tenhamos um ANJO nas nossas vidas. Bom fim de semana e regresso já na terça!

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PORTUGAL Esta qualidade de se ser Português é coisa para merecer um sublinhado especial, e – perdoando a redundância. – merece destaque neste dia 10 de Junho porque, tal como nos outros dias do ano de todos os anos, quem é, é sempre Português, incluindo os tantos e cada vez mais que já se chatearam de vez com as dores colaterais da dívida soberana. E como gosto de ser Português! E gosto mesmo muito; pelos defeitos, qualidades, preguiça, esperteza, paixão, voz alta, palavrões (q.b., vá lá!) e todas as outras particularidades que semeamos com alma, suor, lágrimas e gargalhadas, neste recanto à beira mar plantado, uma varanda eventualmente invejada por quem cá não nasceu. Hoje, ao contrário de outros ontem, já há bandeiras Portuguesas com fartura, e até já se sabe o hino mais ou menos de cor… E por mais que ainda se falhe “nos heróis” ou “nos canhões”, todos sabemos gritar “às armas, às armas”, mesmo que sejamos mais pelas guerras futebolísticas de café do que pelas outras… E ainda bem, acrescento. Tudo isto para recordar o outro tempo em que, pela primeira vez, tive uma bandeira do meu País – Portugal., comprada numa loja da Rua 31 de Janeiro, Porto, na década de 80. E que orgulho foi comprá-la, que orgulho foi mirá-la vezes sem conta, que orgulho foi tratá-la como única, minha, nossa, símbolo representante de todo um povo, com história, muitas histórias… com fibra, garra, por mais intervalos que façamos para tomar café e falar das novelas da rua ou da televisão. De tecido em tecido, sempre tive um gozo especial em transportar a nossa bandeira nas malas das viagens, mostrá-la nos lugares em que não sabiam onde – no mapa – fica o nosso pequeno-grande País… Sempre tive, tenho e terei um gozo muito especial em levar Portugal na voz, aqui, ali e acolá… É que, convenhamos, nem todos podem ser Portugueses (incluindo www.facebook.com/jackpot.portugal

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os que não o querem ser), e mesmo que não sejamos os melhores do mundo em tudo, sendo em tantas coisas, somos únicos, sendo assim, tal como somos, e isso, por mais que tentem copiar – porventura numa linha de montagem Chinesa., ninguém conseguirá, “jamais”. Nesta triste era do leilão das jóias da coroa a preço de débito, até podem vender a marca Portugal, rebaptizando-nos o nome, mas, aconteça o que acontecer, mesmo que passemos a morar todos no estrangeiro, há algo que nunca nos irão tirar: o Ser Português, o ser genuinamente e exclusivamente Português. Isso, nunca, mesmo que o passaporte e o cartão de cidadão venham a ter o patrocínio de uma marca de electricidade Árabe, Russa, Americana, Asiática ou de outros Europeus mais abastados. Hoje, 10 de Junho de 2014, independentemente das trocas e baldrocas com que somos “amordaçados”, só me ocorre o de sempre e para sempre: Viva Portugal, não três, mas todas as vezes. * Ah! Daqui a quantos anos alterarão o design e as cores da nossa bandeira em troca de alguns euros, dólares ou outra moeda qualquer?!

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HISTÓRIAS DO BICHO-PAPÃO Regresso aos livros infantis? Não! Pelo contrário, pensei até bastante se deveria trazer ao Calhamaços um livro como este que é só para adultos. Melhor: só para alguns adultos, daqueles que não lêem só aquilo com que concordam, mas também aquilo de que discordam ou aquilo que desconhecem. É que o bicho-papão não é o nome do livro, mas o que a figura do seu autor representou durante décadas para muitos: o comunista que come criancinhas ao pequeno almoço. Ainda "não existia" a pedofilia e já isto era uma realidade em muitas camadas da sociedade portuguesa. Mas agora, passados 40 anos sobre a revolução de Abril, quase 30 sobre a 'perestroika' de Gorbatchev e 24 sobre a queda do Muro de Berlim, é mais do que tempo de (re)ler uma outra perspetiva sobre a situação social e política do nosso país nos tempos da ditadura. "Até amanhã, camaradas" foi, aliás, publicado somente em 1974/75 e só em 1994 é que Álvaro Cunhal assumiu tê-lo assinado com o pseudónimo de Manuel Tiago. Aí, sob a forma de romance histórico, contava pormenores da organização camponesa e operária no âmbito da luta de classes e contra o antigo regime, em meados do séc. XX, bem como a conspiração e a estruturação do PCP enquanto esteio desse combate na clandestinidade, sem esquecer a prisão, a tortura e, por vezes, a morte às mãos da polícia política, assim como as dissensões e as expulsões do partido. Importante para um melhor estudo da história recente de Portugal, este livro foi adaptado ao teatro por Jaime Gralheiro, em 1982, com o título 'O Homem da Bicicleta', deu origem a uma série de seis episódios que a SIC exibiu em 2005 (ano da morte de Álvaro Cunhal) e que Joaquim Leitão levou ao cinema em novembro último, por ocasião do centenário do líder histórico do PCP. www.facebook.com/jackpot.portugal

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Muito mais do que uma apologia daquele partido ou sequer de determinada perspetiva política, "Até amanhã, camaradas" é parte obrigatória para construir o saber individual e coletivo e para formar opinião sobre o passado, seja em que sentido for. É, igualmente, importante para se conhecer o outro Mário Barreirinhas Cunhal que, a par de político, deixou obra literária muito além deste livro e também no campo das artes plásticas. Destaco, como curiosidades, a tradução de "O Rei Lear", de William Shakespeare (feita enquanto Cunhal estava preso, em Lisboa, entre 1953 e 1955) e a ilustração da 1.ª edição de "Esteiros", de Soeiro Pereira Gomes (1941). Aqui fica o trailer do filme http://youtu.be/Vxag-fwRrXU Até p'rá semana, camaradas!

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PORTUGAL NO MUNDIAL Hoje estava contente porque, finalmente, arranjei com alguma antecedência um tema para escrever o meu "Sótão". Já que hoje começa o Mundial de Futebol, tinha decidido falar-vos sobre a participação de Portugal nos Mundiais da era Jackpot - entre 1970 e 1999. Só que, quando me pus a fazer contas, "caíram-me os queixos ao chão". Não é que, em 30 anos e 8 Mundiais, só por uma vez lá fomos? É mesmo verdade! Foi em 1986, no México... Qualificámo-nos com uma vitória "impensável" em Estugarda, contra a Alemanha, com um golo fabulástico do Carlos Manuel. Um golo que, ainda hoje, guardo com orgulho no "sótão" das boas memórias. De resto... bom, talvez fosse melhor não termos ido. É que aquela participação foi uma verdadeira desgraça. A começar pelo hotel onde, durante a noite, os jogadores desfrutavam da companhia de "meninas" pouco recomendáveis. Pelo menos para quem está numa competição tão importante... Depois era o campo de treinos, que ficava numa encosta e, por isso, era inclinado... Também a questão dos dinheiros teve a sua influência. Consta-se que os jogadores só ganhavam 4 contos (20 Euros!) por dia e até ameaçaram fazer greve. O verdadeiro "amor à camisola", digo eu... E os "Infantes" (cognome que lhes foi atribuído na altura) lá ficaram pelo caminho. Foi preciso esperar pelo futuro (leia-se séc. XXI) para lá voltarmos. www.facebook.com/jackpot.portugal

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E, neste século, ainda não falhamos um. Com melhor ou pior desempenho, ao menos marcamos o ponto. Vai começar a nossa quarta participação consecutiva. Será que é desta? VAMOS A ELES, CAMBADA! Beijos e abraços e até para a semana.

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MUSEU DO VINHO DO PORTO Situado num armazém do séc. XVIII, dos Vinhos da Companhia Geral da Agricultura da Vinhas do Alto Douro, pretende assumir-se como centro de informação do Vinho do Porto, motivando os visitantes à descoberta da história comercial da cidade, relacionando-a com o vinho de renome mundial. O Museu do Vinho do Porto é um dos núcleos museológicos do Museu da Cidade do Porto, em Portugal. Inaugurado em 2004, o Museu do Vinho do Porto está instalado num belo edifício setecentista nas margens do rio Douro, onde funcionou um armazém vinícola e depósito da Alfândega Nova. O museu tem como objectivo dar a conhecer a história e a importância do comércio do vinho do Porto no desenvolvimento histórico da cidade, através de diversos painéis e postos multimédia que ilustram toda a actividade comercial, a região vinhateira, a linha férrea do Douro, os barcos rabelos, a evolução das garrafas e diversos objectos relacionados com o famoso néctar. Integrada na rede municipal de museus, a estrutura oferece informação aos estrangeiros em três línguas (inglês, francês e alemão), às crianças, através de legendas adequadas, e ainda aos invisuais, com textos em braille. Dispõe ainda de rampas de acesso ao Museu, e casa de banho adaptada ao acesso de deficientes. Instalado no armazém do Cais Novo, foi mandado construir junto à casa com o mesmo nome, por iniciativa da família duriense Pinto da Cunha Saavedra, para depósito dos vinhos pertencentes à Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, criada pelo Marquês de Pombal, e a cuja direcção esta família esteve ligada desde as suas origens em 1756. www.facebook.com/jackpot.portugal

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A riqueza arquitectónica da sua construção e importância enquanto armazém de vinhos provenientes do Alto Douro e na história comercial da cidade, traduz-se num espaço por excelência para a localização do Núcleo Comercial & Museu do Vinho do Porto. Os mesmos armazéns foram, entre 1822 e 1872, pela insuficiência de espaço para recolha da carga dos muitos navios que afluíam à cidade, depósito da alfândega do Porto, para os géneros coloniais, passando a ser conhecidos por Alfândega de Massarelos.

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