guia de pais infantil

Page 1

Guia de pais Educação Infantil

2013


Apresentação A proposta de elaboração do Guia de Pais surgiu em um contexto de reflexão e estudos acerca do Currículo Escolar. Uma equipe de 20 profissionais sendo, professores, orientadores pedagógicos, analistas para educação e coordenação regional de educação do Sesc, vem se dedicando a discutir a identidade das nossas escolas. O momento é de problematização e (re)significação de fazeres e saberes. Aproximar as famílias das intenções pedagógicas da escola, é um dos objetivos do Guia. Nele, constam conteúdos, objetivos e orientações didáticas, todos de cunho orientativo, que poderão ser trabalhados ao longo do ano letivo de 2013 em cada turma ou grupo. Trata-se de um recorte da Proposta Curricular da escola Esperamos que o Guia seja um instrumento de apoio no acompanhamento ao desenvolvimento do Projeto Educativo da escola, além de possibilitar que as famílias contribuam diretamente com a implementação da proposta, uma vez que será continuamente avaliada.

Kelma Régia da Silva Oliveira

Coordenadora de Educação Sesc Tocantins


Sumário

1. Currículo 1.1. Concepção de infância e criança 1.2. A importância do brincar 1.3. Proposta pedagógica 1.4. O trabalho com inclusão 2. Avaliação 2.1 Visão geral 3.

Modalidades organizativas

4.

Organização do tempo e espaço

5.

Características dos grupos Minigrupo – 02 anos Grupo 1 – 03 anos Grupo 2 – 04 anos Grupo 3 – 05 anos

6.

Calendário Escolar

7.

Projetos da Educação Infantil (cantos de trabalho)

8.

Áreas do Conhecimento Práticas de Linguagem Matemática Ciências Sociais Ciências Naturais Educação Musical Corpo e Movimento Arte

9. Uniformes 10. Equipe Pedagógica 11. Alimentação na Escola 12. Saúde e Segurança 13. Articulação com o Ensino Fundamental 14. Relação entre família e escola Participação dos pais Reunião de Pais Fórum de Pais


A educação infantil tem tido seu conceito ampliado com o advento da Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Agora, o espaço de educação infantil que antes era apenas para “guardar” crianças, hoje é espaço de valorização da infância, de cuidar e educar. Espaço para que habilidades e competências de cada faixa etária sejam desenvolvidas a partir de propostas que envolvam o ser, o pensar e o brincar.

Currículo

O conceito de currículo do Sesc está intrinsecamente ligado a Proposta Pedagógica da Educação Infantil do Departamento Nacional do Sesc, ao Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil - RCNEI e as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil. Sendo assim, o currículo constitui-se como um conjunto de oportunidades pensadas e planejadas pelo Sesc para fomentar situações de aprendizagens construídas pelas crianças de maneira que ampliem suas leituras de mundo.

Concepção de infância e criança

Entendemos a criança como sujeito histórico e social capaz de produzir cultura através das diversas relações e interações com as práticas cotidianas. Dessa maneira, a criança constrói sua identidade enquanto ser único e coletivo, pois brinca, imagina, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona. Assim, a convivência e a interação entre as crianças junto à mediação do professor ajudam a criança na concretização de importantes conquistas, na valorização das experiências e estimula a aceitação das diferenças.


A importância do brincar As brincadeiras infantis assumem o papel de facilitadoras de momentos de interação entre as crianças. Na Educação Infantil o jogo simbólico, de regras e corporais são elementos essenciais para o processo de desenvolvimento da criança, pois é brincando que ela concretiza sua forma de pensar e agir no mundo.

Proposta Pedagógica A Proposta Pedagógica do Sesc é o documento que norteia as ações e que define metas que serão alcançadas, bem como norteia as aprendizagens e o desenvolvimento da criança. É elaborada num processo coletivo com a participação da Gerência de Educação e Ação Social do Departamento Nacional do SESC. As situações de aprendizagem são pensadas de forma que seja significativa para a evolução do aprendizado da criança e, geralmente, integram projetos, unidades e sequências didáticas. Para alcançarmos as aprendizagens instigamos as crianças a produzirem seus próprios conhecimentos a partir da mediação do professor de modo que elas irão investigar, arriscar, revisar, elaborar, criar para garantir que a qualidade de seu trabalho se aproxime ou até supere as formas socialmente aceitas. A partir da proposta pedagógica entendemos que cabe à educação Infantil o desenvolvimento das finalidades educativas que se centram na autonomia, transformação do conhecimento espontâneo em cientifico, ambiente alfabetizador, cooperatividade e trabalho coletivo. Por isso, fundamentamos o modo como à criança aprende e se desenvolve em perspectivas teóricas baseadas nos trabalhos de Piaget, Vygotsky, Wallon, Freinet e Emília Ferreiro.


Aquisição da linguagem e da escrita

É imprescindível um olhar investigativo e cuidadoso para perceber os indícios das aprendizagens das crianças, esforçando-se para entender o que elas pensam para escrever e, assim avaliar e registrar os níveis de alfabetização. Com isso, as crianças da Educação Infantil apresentam uma diversidade comum de saberes que avançam à medida que as intervenções e desafios lhes são propostos. Por isso, ao longo do processo de alfabetização as crianças apresentam avanços dentro dos seguintes níveis: • Pré-silábico: quando as letras ou garatujas usadas na escrita não tem relação com a fala; • Silábico sem valor sonoro: quando representa cada sílaba com uma letra aleatória; •

Silábico com valor sonoro: quando usa uma das letras da sílaba para representá-la;

Silábico alfabético: quando alterna a representação silábica com uma ou mais letras da sílaba. •

Alfabético: quando escreve convencionalmente, apesar de eventuais erros ortográficos.

Através das observações e do acompanhamento o professor identifica os níveis de escrita das crianças e, assim, realiza as intervenções necessárias para fazerem avançar nos níveis, desafiando-as com atividades que tenham um grau de dificuldade maior do que as anteriores fazendo com que a criança pense, reflita, raciocine, estabeleça relações e faça deduções.


Avaliação

A avaliação na Educação Infantil caracteriza-se como formativa e emancipatória. Em diversos momentos do ano letivo fazemos avaliação diagnóstica para compreendermos em que nível de aprendizagem a criança se encontra. Cada atividade, fala, roda de conversa faz parte do processo de avaliação da criança. Eis alguns instrumentos que são usados como ferramentas de avaliação: · Registro individual das aprendizagens de cada criança; · Portfólio cujo objetivo é perceber, através de atividades arquivadas, os avanços da criança de forma gradativa e significativa. · Relatórios individuais - entregues aos pais semestralmente, nos plantões pedagógicos; · Relatório de grupos - com aprendizagens coletivas, e é entregue nas reuniões de pais semestrais;

Relação entre família e escola A relação entre família e escola se inicia a partir do momento que os pais optam por nossa escola. Desde então, os vínculos vão se fortalecendo nas reuniões de pais, onde as angústias, as dúvidas e os informes sobre a rotina da escola são compartilhados. Nas reuniões comunicamos sobre as sequências, unidades didáticas e projetos que serão desenvolvidos. Em diversos momentos convidamos os pais a participarem dos projetos de grupo de seus filhos em atividades diversas como: entrevistas, contação de histórias, momentos de interação e brincadeiras e também para apreciação dos produtos finais. De modo que, para nós a família e a escola, juntas, constroem um relacionamento contínuo, respeitadas as diferenças de opiniões e pontos de vista. O objetivo principal desta relação é o aprimoramento do conhecimento e das aprendizagens das crianças. Para viabilizarmos essa comunicação utilizamos diversos instrumentos como: agenda, bilhetes, informativos, relatórios e


e principalmente via e-mail nos seguintes endereços:

Palmas: educacaoinfantil@sescto.com.br Araguaína: escolaaraguaina@sescto.com.br A partir de janeiro de 2013, informativos, relatórios de grupo e bilhetes serão enviados via email, por isso é importante que os pais possuam endereços eletrônicos para que esta comunicação entre escola e família seja estabelecida. As reuniões de grupo são realizadas bimestralmente para compartilharmos sobre as áreas de conhecimentos trabalhadas no bimestre, seus conteúdos e estratégias e os resultados que proporcionaram avanços das crianças enquanto grupo. Os plantões pedagógicos têm como objetivo tratar de assuntos específicos das crianças, os horários são agendados e informados com antecedência e acontecem semestralmente. A família, pode, ainda, marcar previamente, reuniões individuais com a orientação, caso seja necessário.

A evolução das políticas públicas dentro da temática Educação Inclusiva possibilitou a escola melhor organização para receber as crianças com diversas necessidades educacionais especiais (NEE). É imprescindível que os pais ou responsáveis, no ato da matrícula, falem acerca da necessidade especial da criança para que a escola possa repensar a quantidade de vagas que ainda serão disponibilizadas a partir desta, uma vez que a cada criança com necessidades educativas especiais matriculada na turma, a escola diminui uma vaga, já que será necessário um número menor de crianças para que a escola possa garantir o atendimento individual que a criança necessita.


Vale destacar a necessidade de comprovação da necessidade especial via laudo com o diagnóstico médico. O documento deverá ser anexado à pasta do aluno na secretaria da escola. A função da escola é oportunizar a socialização da criança ao ensino regular. Para tanto, às vezes é necessário que a família busque ajuda profissional (psicólogo, fonoaudióloga, psicopedagoga, psiquiatra, ou mesmo atividades físicas), para o acompanhamento da criança. Além disso, possibilitar a interação desse profissional com a escola, uma vez que é o lugar onde a criança passa boa parte do seu tempo. É necessário destacar que enquanto escola, cumprimos nosso papel de educadores. Não dispomos de competência técnica profissional para intervir diante de muitos casos. Neste sentido, o papel da família tem sua maior importância, cumpri-la é extremamente necessário para garantir que a criança com alguma necessidade especial possa receber o acompanhamento profissional que necessita. Acreditamos que com a parceria Família x escola x especialista, todos juntos em prol do desenvolvimento da criança, os resultados no âmbito emocional, físico, afetivo e cognitivo, virão cotidianamente.

Os conteúdos e objetivos traçados na Educação Infantil dialogam e traçam uma progressão com os do Ensino Fundamental, respeitando cada momento da vida educativa da criança, ou seja, as atividades e desafios abordados vão a cada momento, dependendo da criança e da faixa etária, aumentando gradativamente. Até 2010, segundo orientações do MEC todas as crianças de 6 anos (que até então frequentavam a Educação Infantil) foram inclusas no Ensino Fundamental com duração de 9 nove anos. Com essa mudança aumentou o tempo da criança na escola, criando mais oportunidades de aprendizagens amplas e eficazes.


De acordo com os objetivos de ensino, prevemos diferentes modalidades organizativas que organizam os nossos conteúdos durante o ano, são elas: atividades permanentes, atividades ocasionais independentes e/ou sistematizadas, seqüências didáticas, unidades didáticas e projetos didáticos que são, ou seja, todas as turmas de Educação Infantil e Ensino Fundamental estudam um determinado assunto em diferentes vertentes. A partir das aprendizagens adquiridas durante o projeto cada turma constrói sua identidade. São as próprias crianças que sugerem nomes para serem dados às turmas. São feitas rodas de conversas e votações que, esporadicamente, envolvem os pais e a comunidade escolar, para a escolha do nome que a turma terá durante o ano letivo.

Trabalho didático realizado regularmente com periodicidade diária, semanal ou quinzenal, como: acolhida, agenda, chamada, roda de conversa, rodas de história, lanche e recreio.

Situação independente ocasional ou de sistematização: o que é? Assunto trabalhado sem que se tenha relação direta com o que foi planejado dentro das modalidades trabalhadas no cotidiano, por exemplo: de um fato ou acidente ocorrido na região ou tema muito debatido na mídia.


Caracteriza-se como uma série de atividades envolvendo um mesmo conteúdo, com ordem crescente de dificuldades, planejadas para possibilitar o desenvolvimento da próxima.

Conjunto de ações possibilitadoras de aprendizagens para elaboração de um produto final que sejam compartilhadas com a comunidade escolar, sua duração varia de acordo com os objetivos traçados.

O tempo na escola parece não ser suficiente para o que pretendemos realizar e a rotina tornase um fator fundamental no desenvolvimento de um trabalho pedagógico, autônomo e cooperativo. Algumas atividades fazem parte da rotina escolar: Acolhida: é o momento em que as estagiárias recebem as crianças na sala de aula com atividades lúdicas diversas que acontecem nos cantos com brinquedos, nas mesas com jogos, pinturas ou massinhas, com contação de histórias e outras brincadeiras inventadas pelo grupo. Agenda: É o planejamento das atividades construído coletivamente pelo grupo com registro do que será realizado durante o dia. É um 'combinado' entre todos para que as crianças tenham conhecimento prévio do que acontecerá naquele dia.


Chamada: Tem como objetivo a valorização do trabalho com nome próprio. Cada criança possui uma ficha com a escrita do seu nome, e que diariamente são realizadas intervenções do professor, como: nomeação da letra inicial, final, relação do nome com outras palavras, etc.. À medida que a criança vai conquistando a escrita do seu nome, serão propostos desafios para a escrita do sobrenome. Lanche: O lanche fornecido pela escola possui um cardápio elaborado pela equipe de Nutrição do Sesc. Este por sua vez é pensado de acordo as necessidades e especificidades de cada cultura, considerando ainda, tanto os hábitos alimentares quanto a diversidade de alimentos oferecidos pela região, além de também considerar o valor nutricional de cada alimento . Na sala, o momento do lanche é planejado para que as crianças se socializem, compartilhem saberes e sabores e participem da organização e limpeza do ambiente, desenvolvendo, assim mais autonomia. Recreio: É o momento onde as crianças se relacionam e interagem, proporcionando o convívio entre outros alunos, durante esse momento são incentivadas a livre expressão e autonomia para organização das brincadeiras, jogos e outras pensadas por eles. O recreio é dividido em dois momentos: o primeiro dirigido, pensado e planejado pelas estagiárias e o segundo momento é livre, onde as crianças escolhem do que brincam. Hora da história: Momento planejado para leituras de diversos tipos de textos. As leituras são feitas pelo professor (referência) o que não impede que ora outra as crianças sejam atores dessa hora. É importante que estejam claras algumas expectativas (objetivos) para este momento, como: saber ouvir, saber esperar sua vez, saber falar, opinar, ou seja, competência ligadas às praticas de linguagem.

Identificar os níveis de escrita da criança não é suficiente para fazê-la, portanto, o trabalho com atividades de intervenção do professor busca fazer com que se compreenda que uma criança présilábica, por exemplo, precisa de um tipo de ajuda muito diferente de uma criança que é alfabética. Diante disso, surgem várias interrogações: Como organizar o espaço e as crianças de maneira que


o professor faça suas intervenções com todas? Como fazer intervenções significativas? Como organizar as atividades escritas? O planejamento de sistemas de rodízio na sala de aula possibilita que a professora faça intervenções em grupos menores que vão se revezando e assim conseguem acompanhar todos. É necessário durante o planejamento um olhar avaliativo da dinâmica em sala para que não fique de forma mecânica ou deixem as crianças dispersas. O objetivo é que as crianças tenham participação ativa criando gosto e construindo hábitos de se organizarem para a realização de atividades diversificadas. É importante também acreditar na capacidade das crianças e desafiar cada vez mais com atividades sem intervenções à medida que vão avançando nas estratégias de autonomia fazendo com que se reportem a vários recursos para resolver as propostas dadas.

As atividades de casa costumam ser tarefas conhecidas pelas crianças, portanto, só começam ir com mais frequência para casa a partir do grupo 2 (4 anos) ou quando for uma pesquisa que precise da participação da família para compartilhar com a criança de 2 e 3 anos. Normalmente, estas tarefas são discutidas em sala de aula pelo professor e têm um conteúdo que faz parte do repertório das crianças. Mesmo assim, às vezes elas demonstram dificuldades ou dúvidas na hora de realizá-las. Nesse momento qual deve ser a postura dos pais? Em primeiro lugar, é preciso ter em mente que a lição de casa deve ser feita pela criança, nunca pelos pais, por outros adultos ou pelo irmão mais velho. A ajuda que os pais podem oferecer deve ser sempre no sentido de propiciar o entendimento para que ela mesma consiga fazer a lição. Ler junto, perguntar coisas como o que ela acha que está sendo pedido, que tipo de ajuda pode ter de seu material escolar ou se lembra de como uma lição parecida com aquela foi feita na escola podem ser intervenções importantes, pois levam a criança a pensar e esclarecer o que sabe sobre aquela lição. Se as dificuldades são frequentes e perceberem que esse tipo de ajuda não é suficiente, uma conversa com a orientação pedagógica ou professor pode ser um passo necessário para


entender e contextualizar melhor o que acontece. Se descobrirem que a dificuldade estende-se à escola, será importante saber como estão procedendo para ajudar a criança.

Gostam de brincar sozinhas ou em pequenos grupos; ¦ Não sabem dividir brinquedos ou atenção do adulto, embora gostem que dividam com ela; ¦ Animismo: atribui vida a objetos; ¦ Conversam sozinhas (fala egocêntrica); ¦ Transformam mundo em fantasia (usam o faz de conta para compreender a realidade); ¦ Gostam de falar sobre as coisas que vivem, e inclui alguns dados fantásticos. ¦ Gostam de imitar. ¦

A adaptação é um momento muito especial na vida de pais, crianças e professores e é importante falar sobre o assunto. Diariamente, a criança convive apenas com a família, brinca, corre pela casa, se diverte etc. Na escola, ela faz tudo isso, só que agora esta rotina será organizada e o conviver com outros adultos, a grande quantidade de crianças, pode muitas vezes assustar pais e filhos. Tudo é novo: as pessoas, o espaço, os objetos, a rotina.


São novidades que no primeiro momento agradam a criança porque estão acompanhadas dos pais, mas quando estes saem a criança sente-se sozinha, e aí é aquele choro! A escola é parceira da família, e até aí a estimula para que fique um pouco com a criança, e ainda possibilitando que conheça melhor o local e a professora. Ressalta-se ainda, que o professor e a estagiária conhecem a situação e estão preparados para lidar com isso, mesmo diante de situações que fogem a regra nesse processo de adaptação. Assim, conversem com a criança em casa, explicando-lhe que, posteriormente, você não irá ficar na sala, que a professora e a estagiária estarão com ela, da rotina da escola, lanhe, brincadeiras, desenhos, histórias, de tudo que é bom. Ah, sempre pronunciem os nomes das professoras para que a ela se familiarize e estreite os laços. Outra ideia é enviarem para a escola algo que ela goste muito: um brinquedo, uma foto, um objeto, etc. Sabe-se que este momento pode parecer um pouco difícil, mas logo, logo é um momento superado. Outra dica, é preciso que vocês pais se esforcem para sair da sala, ou mesmo apenas a deixem na porta, a professora e a estagiária cuidarão em deixar a criança tranquila e propensa a brincar e inteirar-se das atividades propostas. Neste período de adaptação é preciso que escola e família se unam para que este processo, que é normal, seja rápido e o menos doloroso possível.

Passam a reconhecer que as regras, a comunicação e as relações são de natureza diferente daquelas oferecidas pela família. ¦ Possuem capacidade de antecipar as situações cotidianas e repetitivas. ¦ Desenvolvem suas potencialidades em jogos cooperativos e brincadeiras: jogos com regras simples, brincadeiras coletivas envolvendo cordas, bolas, etc., além de circuitos de caminhos e obstáculos. ¦ Vivem uma ambiguidade, porque, por um lado, legitima os valores e regras colocadas pelos adultos e, por outro, sente um forte desejo de afirmação e independência. ¦

Encontram-se em plena fase explosão da atividade motora e de uma grande energia física: as crianças correm, pulam num pé só, saltam com grande agilidade, mostrando maior desempenho em relação ao ano anterior. ¦ São também mais falantes. ¦ A curiosidade acentua-se, e as crianças fazem muitas perguntas o tempo todo. ¦

¦


O tempo de atenção passa a ser maior, e o desenho conta com um envolvimento crescente. ¦ Possuem uma tendência de desrespeitar os limites colocados. Testam os adultos com frequência, e isto deve ser interpretado como uma necessidade de fortalecimento. ¦

Consolidam muitas conquistas relacionadas à diferenciação entre o contexto familiar e o contexto escolar. ¦ Acentuam interesse pelo mundo fora de casa e a escola começa a ser o grande tema para as crianças. ¦ A atividade motora em geral encontra-se bem desenvolvida. ¦ Se interessam por brincadeiras em que podem correr, pular, e fugir. Cada vez mais, os jogos com regras em equipe ocupam o tempo desses pequenos, o que traz o desafio de começar a lidar com o ganhar, perder e valorizar a participação sempre. ¦ São independentes e mais seguras de si mesma, mas pede ajuda dos adultos quando sente necessidade. ¦ Já tem marcada a sua individualidade. ¦ Tem muita iniciativa e conta ideias próprias. É mais ponderada do que aos 4 anos. Pensa antes de falar. ¦ Concentram-se por períodos mais longos e é, também, mais comedida. ¦ Desenvolve habilidades no manuseio de instrumentos em geral. ¦ Mesmo não tendo construído o conceito de tempo, tem uma noção mais precisa do ontem e do amanhã. ¦ Começam a fazer distinção entre realidade e fantasia. ¦ Ainda apreciam situações de faz-de-conta, embora ¦ os encare de maneira diferente, se comparada ao ¦ ano passado, quando prevalecia a imaginação. ¦ Adoram ouvir e contar histórias. ¦ Gostam de assumir pequenas responsabilidades. ¦ Não se limitam a gostar de ajudar; quer ¦ também cooperar. ¦ Revelam maior capacidade para brincar ¦ com outras crianças. ¦ Começam experimentar o sentimento de ¦ grupo e se dá conta de sua força. ¦ As “combinações” ganham sentido, e são os ¦ próprios alunos os mais atentos àqueles que as ¦ transgridem. ¦


O trabalho com projetos na educação infantil suscita uma série de combinações e intermediações, sejam das áreas de conhecimentos contidas no currículo (Matemática, Ciências, Práticas de Linguagem, Arte, Movimento e Expressão Corporal) ou ainda, dos sujeitos mediadores da ação de ensinargem e aprendizagem enquanto professor – criança. O tema do Projeto pode partir tanto das necessidades observadas/registradas pelo professor considerando as características do grupo, a faixa etária e o contexto sócio-cultural, ou ainda, diante das rodas de conversas diárias. Nos diálogos traçados entre as crianças surgem assuntos de seus interesses, contendo uma grande riqueza de conhecimentos (prévios) trazidos de suas vivências. Em alguns momentos, os temas surgem dos olhares curiosos: uma borboleta que insiste em ficar no canto da sala, iguanas que descem e sobem da árvore no parquinho da escola ou formigas que trabalham sem parar carregando as folhas do pé de acerola próximo ao banheiro. O Sesc escola desenvolve ao longo do ano alguns projetos institucionais: FANTASIA CULTURAL- acontece desde 2007 com objetivo principal de oportunizar às crianças construção de conhecimento dentro da área de arte, especificamente música. O projeto coincide com festividades brasileiras de início de ano típicas como carnaval, (em alguns estados). A escolha dos temas é pensada pela equipe pedagógica da escola, e foca a diversidade cultural brasileira. Alguns temas já foram abordados como: Festas de reis e rainhas, O frevo, Adoniram Barbosa, etc. Durante a festa, as professoras executam diversas brincadeiras, desfile de fantasia, rodas de danças. ENCONTRÃO - Diante disso, o SESC Escola de Araguaína, desde 2003, pensou o Projeto Encontrão como um momento para integrar a família e comunidade escolar, trocando experiências, apreciando e participando de diversas atividades que são desenvolvidas no cotidiano escolar. Em outros anos estas foram algumas temáticas abordadas: Florestas, Brincadeiras, Fábulas, Projetos que grupos estavam desenvolvendo na escola, Circo, et. Para este evento, professores e estagiários planejam e executam oficinas e brincadeiras envolvendo ritmo e movimento


FESTEJO CULTURAL - O Projeto Festejo Cultural acontece desde 2006. Antes a temática era sempre as quadrilhas brasileiras, a partir de então começamos a abordar as diversidade de danças das regiões brasileiras como maçarico, desfeiteira, danças indígena, frevo, dança do coco, maculelê, siriá etc. O projeto tem como foco integrar família, comunidade escolar através da valorização do conhecimento construído pelos seus sujeitos sociais. TONS DO BRASIL - O Tons do Brasil é o projeto mais antigo do SESC Escola, é voltado para a cultura. Em anos anteriores enveredou-se pela vida e obra de alguns personagens, da música, e poesia como: Jackson do Pandeiro, Villa Lobos, Mestre Vitalino, Mozart, etc. O planejamento do Projeto aborda todas as áreas de conhecimento, aos pais e responsáveis são compartilhados os objetivos, etapas e produto final. Os pais contribuem com sugestões, material, ideias, participando de rodas de conversas.

O Sesc Escola não trabalha com livros didáticos porque se acredita que o livro limita o trabalho com as áreas de conhecimento, o projeto didático amplia o leque de possibilidades de construções. A opção de trabalhar com projetos didáticos implica a necessidade de um planejamento anual com um levantamento dos conteúdos e objetivos traçados para o semestre e posteriormente esmiuçando em atividades diárias. Mas em que se fundamenta este levantamento de conteúdos e objetivos? Existem documentos importantes que abordam as principais finalidades da Educação Infantil e o que as crianças precisam aprender. Quais habilidades e competências precisam ser construídas e adquiridas nesta primeira fase da educação básica? O Referencial Curricular da Educação Infantil (RCNEI/MEC), as Diretrizes Curriculares da Educação Infantil (DCEDI/MEC) e a Proposta Pedagógica da Educação Infantil do SESC possuem juntos um diálogo que aborda, de maneira pontual, o que o Sesc Escola objetiva como expectativas de aprendizagens para a Educação Infantil. No quadro abaixo, são apontadas as áreas de conhecimentos, os eixos temáticos e os objetivos traçados para cada faixa etária.


OBJETIVOS GERAIS

EXPECTATIVAS

·

Valorizar o diálogo como forma de lidar com os conflitos;

·

Identificar e respeitar características próprias e das pessoas

Ampliar as relações sociais, desenvolvendo o autoconceito

X

X

X

X

Participar de atividades com instrumentos musicais, blocos, brinquedos de encaixe, brincadeiras de faz de conta, exercitando a escolha, tanto em relação às atividades quanto aos parceiros. Entrevistar membros da comunidade escolar, para conhecer e valorizar as atividades desempenhadas por cada um. Vivenciar, por meio de dramatização, situações do cotidiano.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Participar igualmente meninos e meninas de brincadeiras de futebol, casinha, corda, dança, evitando o surgimento de conceitos estereotipados. Participar da realização de pequenas tarefas do cotidiano que envolvam ações de cooperação, solidariedade e ajuda na relação com os outros e com a natureza.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

· ·

Expressar suas necessidades, desejos e sentimentos;

·

·

Controlar progressivamente suas necessidades fisiológicas

Valorizar e respeitar a cultura de seu grupo de origem e de

G3

·

positivo;

·

G2

Participar de atividades coletivas, que possibilitem o diálogo, a partilha e a ajuda mútua, por meio de brincadeiras e/ou manipulação dos brinquedos.

·

(esfincterianas, alimentares etc.);

G1

·

com as quais convive; ·

GRUPOS MG

· ·

Falar de si, ressaltando suas características.

· ·

Participar de atividades que envolvam o uso de materiais e espaços coletivos, combinando regras de convivência em grupo. Referir-se aos colegas e aos adultos pelo nome, para reconhecimento individual e dos outros.

·

Recontar experiências vivenciadas pelas pessoas da comunidade escolar.

·

Confeccionar o livro da vida com temas e assuntos que retratem sua personalidade, gostos, fotos, marcas etc. Produzir linha do tempo, utilizando fotos ou figuras.

X

· ·

Brincar com fantoches, representando sua historia e expressando seus sentimentos.

X

outros grupos; ·

Conhecer e utilizar regras de convívio social;

·

Conservar os materiais de uso individual e coletivo;

·

Utilizar as diferentes linguagens no faz de conta, enriquecendo

X

assim sua identidade; ·

Conhecer as manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, de respeito e de participação, valorizando a diversidade.

OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS ESPECIFICOS

· Reconhecer e identificar as diferentes partes de seu corpo,

Conhecer sua certidão de nascimento através da pesquisa de dados (dia, mês, ano de nascimento, nome dos avos, etc.).

executando ações simples relacionadas à saúde;

X

GRUPOS MG

G1

G2

G3

X

X

· Valorizar a limpeza pessoal e ambiental e, sobretudo a aparência Pesquisar com a família sobre seu nascimento e a escolha de seu nome.

X

X

X

X

Vivenciar papéis sociais por meio de brincadeiras.

X

X

X

X

Reconhecer seus pertences por meio de marcas, fotos, gravuras, autorretrato, símbolos e nome.

X

X

X

X

Desenhar ou representar seu corpo ou partes dele utilizando diferentes materiais e procedimentos.

X

X

X

X

· Utilizar corretamente talheres, copos e pratos;

Visualizar-se no espelho para reconhecer-se como pessoa, percebendo e valorizando suas características físicas e individuais.

X

X

X

X

· Higienizar-se adequadamente nas diversas situações.

Desenhar sua própria imagem.

X

X

X

X

Conhecer meios de prevenção para evitar pequenos acidentes no ambiente escolar (não correr com objetos pontiagudos, tomar cuidado com superfícies escorregadias, etc.) Observar o trânsito e suas sinalizações por meio de jogos e brincadeiras.

X

X

X

X

X

X

X

X

Participar de ações relacionadas a hábitos de higiene, com acompanhamento e intervenção educativa do/da professor/a. Desprender-se das fraldas e utilizar o penico e o vaso sanitário com a mediação do/da professor/a. Participar de jogos, montando vários rostos com diferentes características.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Participar de conversas sobre medos, sonhos e fantasias.

X

X

X

X

Experimentar novos alimentos e alimentar-se sozinho dentro de suas possibilidades.

X

X

X

X

pessoal; · Identificar seus pertences individuais, pelo reconhecimento de seu pré- nome; · Ter independência ao se alimentar e higienizar-se; · Identificar situações e locais de risco no seu ambiente e fora dele;


OBJETIVOS GERAIS

OBJETIVOS ESPECIFICOS

GRUPOS

· Conhecer as partes do corpo adquirindo consciência de suas

Colocar as mãos sobre o contorno de mãos desenhadas, direita sobre direita, esquerda sobre esquerda. (o mesmo com os pés).

MG

G1

G2

G3

X

X

X

X

Imitar gestos realizados pelo/pela professor/a diante ou não do espelho.

X

X

X

X

Tocar as partes de seu corpo e de seu colega, conforme orientações dadas pelo/pela professor/a.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

potencialidades (força, velocidade, resistência e flexibilidade); · Perceber sua dominância lateral em ações habituais e brincadeiras; · Expressar sensações e ritmos por meio do movimento corporal associado a diferentes sons; · Valorizar e ampliar as possibilidades estéticas do movimento pelo conhecimento e utilização de diferentes modalidades de dança; · Expressar-se

corporalmente,

explorando diversas

formas

de

comunicação (tônica, gestual e verbal).

Visualizar a divisão do corpo em duas partes verticalmente ou horizontalmente, observando noções de direita e esquerda e em cima e embaixo. Vestir roupas e calçar sapatos.

X

Abotoar e desabotoar, amarrar e desamarrar. Alinhavar em folhas perfuradas (madeira, papelão, etc.). Utilizar o espelho como instrumento de reconhecimento da imagem corporal, por meio da exploração.

X

X

X

X

Desenhar as partes do corpo mediado pelo/pela professor/a.

X

X

X

X

Identificar as partes de seu corpo, do corpo dos colegas ou de bonecos.

X

X

X

X

Exercitar os músculos da face por meio de brincadeiras, jogos e ginásticas (fazer caretas diversas, assoprar apitos, línguas de sogra, penas, chama de vela, balão de ar, mastigação, imitar os sons produzidos pelos bichos, fazer bolas de sabão, jogar beijos etc.) Imitar com gestos para os colegas adivinharem (cenas de filmes, personagens de desenhos animados, ações do dia a dia etc.)

X

X

X

X

X

X

X

X

Participar de brincadeiras, por meio da ação corporal, em que se utilizem os conceitos de: antes/depois, curto/longo, cedo/tarde, lento/rápido. Participar de danças folclóricas (quadrilhas, brincadeiras de roda, brinquedos cantados etc.).

X

X

X

X

X

X

X

MG

G1

G2

G3

X

X

X

X

X

X

X

X

Andar de olhos vendados percebendo diferentes superfícies com ou sem auxílio do/da professor/a.

X

X

Pular corda e elástico.

X

X

OBJETIVOS GERAIS

·

Equilibrar-se em posições estáticas e dinâmicas em

OBJETIVOS ESPECIFICOS Vivenciar diferentes posturas corporais, como sentar-se em diferentes inclinações, deitar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés com ou sem ajuda.

diversas situações e posturas. ·

Aperfeiçoar gradualmente a utilização das habilidades locomotoras, não locomotoras e manipulativas, ampliando seu repertório motor, proporcionando eficiência e economia de movimento.

·

Aperfeiçoar suas habilidades manuais e gestos relacionados à preensão, ao encaixe, ao traçado no desenho, ao

X

Esculpir o corpo humano em massa de modelar ou argila, após explorar seu próprio corpo ou corpo dos colegas. Montar quebra cabeças com as partes do corpo humano.

Participar de brincadeiras, jogos e ginásticas, para que o equilíbrio corporal seja desenvolvido (andar em linha reta, sobre uma corda estendida no chão da sala, andar sobre o meio-fio, rolar etc.).

GRUPOS

Engatinhar para frente e para trás, passando sobre obstáculos, por baixo de mesas e cadeiras, sobre caminhos marcados no chão. Participar de atividades de relaxamento.

X

X

X

X

X

X

X

X

Chutar e arremessar bolas de diferentes tamanhos e pesos.

X

X

X

X

Manipular materiais diversos para desenvolver a coordenação motora fina (rasgar e amassar vários tipos de papéis, recortar, colar, pintar, atarraxar e desatarraxar modelos apropriados, tocar piano ou outros instrumentos, modelar com massa ou argila, montar quebra-cabeças, escolher arroz ou feijão etc.) Vivenciar, por meio de brincadeiras, jogos, ginásticas e danças, as habilidades locomotoras de caminhar, correr, galopar, saltar, saltitar, pular, escorregar e rolar. Vivenciar, por meio de brincadeiras, jogos, ginásticas e danças, as habilidades não locomotoras de flexionarse, alongar-se, contorcer-se e enrolar-se. Vivenciar, por meio de brincadeiras, jogos, ginásticas e danças, as habilidades manipulativas de arremessar, quicar, receber, chutar, bater e rebater.

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

MG

G1

G2

G3

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

lançamento etc.

OBJETIVOS GERAIS ·

Valorizar as suas conquistas corporais e a dos colegas.

·

Deslocar-se, sendo capaz de se orientar espacialmente, de forma

OBJETIVOS ESPECIFICOS Realizar atividades manuais minuciosas como: dobrar, moldar, alinhavar, traçar, contornar, etc.

GRUPOS

a explorar e perceber o ambiente por meio dos órgãos dos sentidos.

Realizar passeios a pé, na própria instituição e/ou nas proximidades, depois conversar sobre tudo que foi observado. Jogar amarelinha, brincar de cobra-cega. Reconhecer pessoas e elementos de seu convívio pelo tato (de olhos abertos e depois de olhos fechados). Usar diferentes estratégias motoras para separar objetos altos de baixos, curtos de compridos, finos de grossos, largos de estreitos, cheios de vazios etc. Manipular em suas brincadeiras, objetos de diferentes tamanhos, formas, texturas e pesos. (ex. pneus, latas, caixas de papelão, copos plásticos, bastões de madeira, bolas de meia, sacos de estopa, tampinhas de garrafa, pedaços de espuma, isopor, EVA, etc.).


OBJETIVOS GERAIS ·

OBJETIVOS ESPECIFICOS Escutar obras musicais variadas, para estimular a memória musical.

MG

GRUPOS G1 G2

G3

X

X

X

X

Apreciar a gravação de suas produções e interpretações musicais.

X

X

X

X

Explorar a diversidade musical brasileira, por meio da escuta de músicas e canções de diversas partes do país. Pesquisar sobre as obras ouvidas e seus autores.

X

X

X

X

X

X

Perceber e discriminar os parâmetros do som (altura, duração,

Explorar a altura dos sons (grave e agudo), duração (curtos e longos) e intensidade (fracos e fortes).

X

X

X

X

intensidade e timbre)

Explorar os diferentes timbres (vozes, instrumentos de madeira, metal ou outros materiais).

X

X

X

X

X

X

Identificar elementos da música (ritmo, melodia e harmonia) para se expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo.

·

Perceber

e

discriminar

produções

sonoras

diversas,

relacionando as suas fontes (sons produzidos pela natureza, meio ambiente e corpo humano) e produções musicais. ·

·

Identificar instrumentos musicais de orquestra e bandas Representar por meio de desenho a emoção que a musica transmite.

populares. ·

Comportar-se

adequadamente

em

sala

de

concertos

e

apresentações musicais em geral. ·

Conhecer diversos gêneros musicais nacionais e internacionais.

Ouvir acalantos (cantigas de ninar), jogos cantados (brincadeiras que animam as crianças – “Serra, serra, serrador, serra o papo do vovô”...) e parlendas (rima sem música –“ Rei, capitão, soldado, ladrão, moço bonito do meu coração “...) Interpretar músicas e canções diversas.

X

X

X

X

X

X

X

X

Participar de jogos e brincadeiras que envolvam dança e improvisação musical.

X

X

X

X

Ouvir diversos sons gravados (bebe chorando, cachorro latindo, trovão etc.).

X

X

X

X

Vivenciar diferentes situações para se distinguir barulho (que é uma interferência desorganizada que incomoda), música (que é uma interferência que organiza som) e silêncio. Identificar diversos sons gravados (caminhão, guitarra, liquidificador etc.).

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Conhecer, por meio de audição, figuras e vídeos instrumentos musicais da orquestra por família (sopro, cordas e percussão) e de bandas (guitarra, bateria, baixo etc.)

·

OBJETIVOS GERAIS Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio de improvisações, composições e interpretações

Assistir a concertos didáticos ou apresentações musicais ao vivo ou em vídeos, observando e confrontando o comportamento das plateias em apresentações eruditas, populares e shows.

X

X

X

X

Conhecer obras eruditas e populares, nacionais e internacionais, por meio da audição de CD e assistindo a vídeos como o “Pedro e o Lobo”, “Fantasia 2000”, videoclipes do “Cocoricó”, “Palavra Cantada”, Bia Bedran dentre outros.

X

X

X

X

MG

GRUPOS G1 G2

G3

X

X

X

X

Sonorizar histórias por meio de diversos materiais.

X

X

X

X

Participar de brincadeiras, jogos cantados e rítmicos, acompanhando o ritmo da musica com palmas e movimentos corporais diversos.

X

X

X

X

Explorar sons diversos (sons do corpo, da natureza, de brinquedos musicais e do ambiente).

X

X

X

X

Participar de atividades que envolvam ritmo com brinquedos e objetos musicais.

X

X

X

X

Produzir sons corporais (palmas, batidas nas pernas, pés, etc.).

X

X

X

X

Imitar vozes de animais, ruídos e eventos da natureza.

X

X

X

X

X

X

Manipular e explorar objetos e instrumentos que emitam sons (brinquedos próprios para idade, chocalhos, sinos etc.).

X

X

X

X

Participar ensaios para apresentações musicais na instituição educacional.

X

X

X

X

Explorar materiais diversos e adequados para a confecção de instrumentos musicais.

X

X

X

X

OBJETIVOS ESPECIFICOS Confeccionar instrumentos musicais (material de sucata) para realizar as improvisações, composições e interpretações musicais.

musicais. ·

Imitar, inventar e reproduzir criações musicais.

Criar pequenas canções, fazendo rimas.


OBJETIVOS GERAIS ·

OBJETIVOS ESPECÍFICOS Observar diversas obras de artes pré-selecionadas pelo/pela professor/a de acordo com a faixa etária.

MG

Interessar-se pelas produções e criações artísticas, tendo cuidado e respeito pelas diferentes obras (regionais, nacionais e internacionais).

·

Comparar as semelhanças e diferenças entre as diversas produções artísticas.

·

G3

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

X

Conhecer as diversidades artísticas para ampliar o seu conhecimento de mundo.

·

GRUPOS G1 G2

Apreciar obras de arte.

Participar espontaneamente de conversas informais conduzidas pelo/pela professor/a, a partir da leitura feita nas observações realizadas. Criar suas produções artísticas a partir da releitura da obra de arte. Descrever, oralmente, após a observação, as suas impressões sobre as obras de artes apresentadas pelo/pela professor/a, por meio da narração e interpretação de imagens, destacando as semelhanças e diferenças. Participar de exposições artísticas, valorizando e respeitando os trabalhos confeccionados por ele, pelos colegas e outros. Assistir a filmes e desenhos infantis que mostrem o fazer artístico.

X

X

X

X

X

X

X

Ouvir alguns fatos marcantes que relacionem a vida e a obra do autor, contadas pelo/pela professor/a de maneira lúdica.

X

X

X

X

Visitar locais de exposições de obras de arte: museus, galerias, feiras etc.

X

X

X

X

Manipular diversos materiais utilizados no fazer artístico.

X

X

X

X

REMÉDIOS: É importante que pais e responsáveis evitem enviar medicação para escola. Caso seja inevitável, como antibiótico, estes devem ser entregues diretamente às professoras com a receita médica indicando a posologia. A escola se responsabiliza por ministrar apenas uma dose diária. As demais, se necessárias, deverão ser ministradas em casa pelo responsável. FEBRE: As crianças que tiverem febre na noite anterior ou durante a manhã não deverão vir à escola. Em caso de febre que se inicia na escola, os pais precisam colaborar vindo buscar a criança logo que a escola comunicá-los. Não serão ministrados analgésicos e antitérmicos, mesmo que os pais solicitem. Para abaixar a febre enquanto os pais não chegam será utilizado o procedimento de compressas. ALTERAÇÕES NO ESTADO FÍSICO: Em casos de erupções cutâneas ou de suspeita de doenças infectocontagiosas, como conjuntivite, sarampo, catapora etc., cabe ao responsável suspender a frequência à escola e levar a criança ao pediatra. Qualquer suspeita nos fará ligar para o responsável e pedir que venha buscar. QUANDO VOLTAR À ESCOLA? Apenas o pediatra pode indicar o momento de alta ao retorno à escola, responsabilizando-se pela saúde da criança e pelos riscos de


contágio para outras crianças. No retorno o aluno deverá apresentar atestado médico. ACIDENTES NA ESCOLA: Os procedimentos de primeiros socorros serão realizados enquanto entramos em contato com a família. A criança será encaminhada para o Pronto Socorro de indicação dos responsáveis sempre que necessário. Nestes momentos é muito importante para as crianças a presença da família. PIOLHOS: A cabeça da criança deve ser constantemente verificada. Caso sejam encontrados lêndeas ou piolhos, pedimos que os responsáveis entrem em contato com o pediatra, para que sejam orientados quanto ao tratamento adequado. A criança só poderá voltar à escola quando o tratamento estiver concluído. A pediculose da cabeça é considerada doença contagiosa. Entendemos como tratamento concluído a retirada de todas as lêndeas, vivas ou mortas, pois a diferença entre elas não é identificável a olho nú. RESTRIÇÃO ALIMENTAR E ALERGIAS: Pais e responsáveis devem enviar o laudo médico indicando as restrições e as indicações alimentares. O pediatra e/ou especialista que acompanha a criança deve responsabilizar-se por encaminhar estas informações à escola. Sempre que houver mudança no quadro de saúde da criança é de responsabilidade da família encaminhar laudo médico atualizado à escola. O laudo fica anexado na documentação da criança na Secretaria Escolar. REGISTRO DE OCORRÊNCIA: Todas as ocorrências a respeito da saúde da criança ficam registradas no livro de ocorrência (disponível na sala da orientação). COMUNICAR A FAMÍLIA POR TELEFONE: Sempre que a criança sofrer algum acidente ou incidente na escola a família será comunicada por telefone e via agenda do aluno. Por isso é muito importante que a lista de telefones dos responsáveis seja atualizada.

*Todas as ilustrações são releituras de desenhos produzidos pelos alunos do Ensino Infantil.


Hugo de Carvalho Presidente do Sistema Fecomércio Sesc / Senac / IFPD Tocantins Marco Antonio Monteiro Diretor Regional Sesc Tocantins Magda Floripes Gerente Financeiro Sesc Tocantins Valdinei Pinto Gerente Administrativo Sesc Tocantins Kelma Régia da Silva Oliveira Coordenadora de Educação Sesc Tocantins Maria Edivângela da Silva Analista para Educação Sesc Tocantins Angela Roberta Felipe Campos Orientadora Pedagógica Sesc Palmas Francisca Nunes de Lima Orientadora Pedagógica Sesc Araguaína


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.