Sesc Amazônia das Artes - 2016

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Conexão, Intensidades, Intercâmbio, Rede e Diversidades. Palavras que marcam a nona edição do Sesc Amazônia das Artes. Um programa do Sesc, para a circulação e intercâmbio das artes, que desconstrói a ideia de que não é possível fazer arte fora dos grandes eixos. Trazendo trabalhos com potência criativa, inquietações e provocações de artistas de 10 estados brasileiros, que geograficamente e politicamente estão identificados como Amazônia Legal. Ao mesmo tempo em que as questões naturais os aproximam, os interesses estéticos se mostram diversos e intensos. Fazem parte deste programa as administrações regionais do Sesc nos estados Acre, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Mato Grosso, Maranhão, Amapá, Tocantins e o Piauí, com o apoio técnico e financeiro do Departamento Nacional do Sesc. Que juntos já potencializaram o trabalho de mais de 570 artistas, que se conectaram e conheceram públicos diversos. Na edição anterior do projeto, foi introduzida uma modalidade muito importante: as etapas Conexões, nas quais os artistas, que apresentam semelhanças entre seus interesses artísticos, se encontram para trocar experiências, técnicas e estabelecer conexões artísticas e afetivas. Afetar também no sentido do encontro, do contato, perceber como os processos podem ser influenciados e experimentados na fronteira com o outro. Em sua nona edição, este espaço se potencializa e se solidifica, e será experimentada por todas as linguagens, inclusive literatura e cinema. O Sesc Amazônia das Artes é uma importante rede de intercâmbio das artes e da cultura, que pretende ultrapassar a indispensável ação de divulgar os trabalhos, mas se desafia também a criar laços, fortalecer a criação artística, dar visibilidade para as potencialidades estéticas que aparecem “do lado de cá” do país, encontrar respostas criativas e alternativas para as dificuldades encontradas, como o custo amazônico (custos onerosos de produção, devido as grandes distâncias) e a escassez de políticas públicas para a cultura. Nove anos se passaram e o projeto já é um programa. É uma realidade. E encontra novamente com seu público, apresentado trabalhos das linguagens: literatura, música, artes cênicas, artes visuais, cinema e performance.

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Aproveite a programação.


s茅rie artes visuais sesc ama das z么nia arte s 201

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ALISTAMENTO

Éder Oliveira Pará

A exposição "ALISTAMENTO" resulta da interpretação e produção do artista sobre o alistamento de jovens nas Forças Armadas, os quais foram escolhidos através de uma convocatória aberta divulgada na cidade de Belém, em 2015. Os participantes foram fotografados e entrevistados a respeito de temas como identidade amazônica, militarismo e violência, e suas respostas e histórias fizeram parte do processo de investigação e construção dos trabalhos que integram a exposição, entre pinturas (óleos sobre telas), fotografias, objetos, vídeo e site-specific. O projeto foi premiado através do Edital Bolsa Funarte de Estímulo a Produção em Artes Visuais / 2014. Sobre o Artista Nascido em 1983, em Timboteua, região do Salgado paraense. Licenciado em Educação Artística - Artes Plásticas pela Universidade Federal do Pará. Pintor por ofício, desde 2004 desenvolve trabalhos relacionando retratos e identidade, tendo como objeto principal o homem amazônico. Trabalha e vive em Belém. Participou de diversas exposições, entre elas: 31ª Bienal de Artes de São Paulo (Pavilhão Ciccillo Matarazzo, São Paulo, 2014; Sesc Campinas, São Paulo, 2014; Museu Serralves, Porto, 2015), "Pororoca: A Amazônia no MAR" (Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro, 2014), “Amazônia, Ciclos de Modernidade” (CCBB Rio de Janeiro e Brasília, 2012), “O Triunfo do Contemporâneo” (Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2012). Além de ter recebido bolsas e premiações, como a Bolsa Funarte de Estímulo à Produção em Artes Visuais (2014), Prêmio SIM de Artes Visuais do Sistema Integrado de Museus (2008) e o 2º Grande Prêmio do Salão Arte Pará (2007), possui trabalhos em acervo de instituições como Museu de Arte do Rio, Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Museu Casa das Onze Janelas e Museu da Universidade Federal do Pará.

Ficha Técnica Artista: Éder Oliveira | Assistente de Pintura: Diogo Azevedo | Curadoria: Marta Mestre Fotografia: Tommaso Protti www.ederoliveira.net

Circulará em 2016 pelos estados: Amazonas Rondônia Amapá Acre Tocantins Circulará em 2017 pelos estados: Maranhão Piauí Pará Mato Grosso Roraima Livre para todos os públicos

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JÁ FUI FLORESTA

José Medeiros Mato Grosso

Foi em um território mítico, no Parque Indígena do Médio Xingu, que José Medeiros redescobriu o universo rico e complexo dos índios Ikpeng. E na relação de troca estabelecida, Medeiros se interessou em repassar o conhecimento da sua trajetória fotográfica. Assim, não somente ensina os índios a fotografar, como defende os direitos com a valorização de atributos simbólicos ligados à própria imagem do índio e às raízes de sua cultura. Medeiros procura indagar sobre a cultura indígena e o lugar que lhe cabe na sociedade contemporânea. Talvez por isso, a exposição “Já Fui Floresta” vem mostrar a realidade, a convivência do índio que, em meio ao mundo globalizado, vê o futuro em perspectiva. Sobre o Artista

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José Medeiros é natural de Campo Grande (MS), mas construiu seu trabalho a partir de Cuiabá (MT). Começou a fotografar aos 16 anos de idade e sempre demonstrou profundo interesse para com as manifestações culturais do ser humano em interação social e com a natureza. Sua linha visual é marcante e complexa, o que fica bem claro em seu primeiro livro: O Pantanal de José Medeiros, um projeto que retrata 11 anos de pesquisa fotográfica focada na vivência do homem no Pantanal. Paralelo, desenvolve trabalhos com as questões indígenas, além da documentação dos povos. Por exemplo, há 19 anos desenvolve um convívio produtivo no Parque Nacional do Xingu (MT), junto à etnia Ikpeng, que resultará em seu próximo livro, também desenvolve o projeto Olhar Indígena, que tem por objetivo a profissionalização de indígenas em fotografia. Por isso, sua missão fotográfica é estética e antropológica, marcada sempre pela postura questionadora e polêmica. Seu trabalho nos chama a refletir sobre as questões existenciais humanas, seja pelo impacto visual, seja pela criatividade de suas exposições. Ficha Técnica Artista: José Medeiros | Texto Crítico: Nadja Peregrino e Angela Magalhães Curadoria: Wania de Paula josemedeirosimagem.wordpress.com


s茅rie performance

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DESALINHO

Marcos Ferreira Gomes Maranhão DESALINHO é interativo e composto pela instalação “Casulos” e a obra “Metamórficas”. A instalação, é composta por pêndulos situados em diferentes alturas que estimulam a experimentação sensorial tátil, ressignificando técnicas de "desalinho" através de multiformas orgânicas que se assemelham a "Casulos". Já “Metamórficas” apresenta escultura em crochê que pode sofrer mutação através do processo de livre transformação no decorrer da interação dos visitantes, remetendo à capacidade de adaptação e mudança. A presença do artista durante o período da exposição, representa ainda uma ação que dá continuidade, transformação e movimentação à obra através da performance. A exposição, por um lado é expressão de uma relação com o período de metamorfose da borboleta que, num inevitável momento de desenvolvimento e transformação, deixa o casulo e voa enquanto outro ser, um novo ser metáfora que dialoga com o processo de criação do artista. Por outro, desconstrói o caráter utilitário do crochê a partir de multiformas, texturas e desenhos marcados pela assimetria, refletindo sentimentos de transformação e libertação criativa. DESALINHO é o compartilhamento de sensações, a impressão de signos sobre um trabalho que tem ligação íntima com as vivências do artista e interação do público. Sobre o Artista Marcos Ferreira nasceu em São Luis no dia 11 de março de 1988. Desenvolve trabalho há mais de 11 anos na area das artes visuais,tendo desenvolvido parceria com outros segmentos (teatro,musica,cinema). Atualmente é residente no atelier Marlene Barros. Formação profissional: Artista Plastico Algumas exposições I Salão de Artes de São Luis , III Salão de Artes de São Luis , IV Salão de Artes de São Luís , Sarau Lume Filmes

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série artes cênicas

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RÉQUIEM PARA DOIS

Cia de Intérpretes Independentes Dança - Amazonas - 40 min O espetáculo tem como tema central a morte, e vai na contramão do pensamento do filósofo La Rochefoucauld, que afirmava que “Não se pode olhar de frente nem o Sol nem a morte, porque olhar o Sol ofusca a vista e encarar a morte perturba a vida”. Réquiem para dois foi criado sob o conceito de morte como parte de um ciclo temporal, em dissonância ao pensador francês que acreditava que vida e morte se acham completamente separadas. O enfoque é a perda, não de quem vai, mas de quem fica. Réquiem para dois foi concebido para dois intérpretes (Anna Raphaella Costa e Ricardo Risuenho). Tendo como base a dança contemporânea, o texto de movimento foi criado por Ricardo Risuenho a partir da pesquisa de movimentação dos membros superiores que a companhia desenvolve há 10 anos. Sobre a Companhia A Companhia de Intérpretes Independentes surgiu no ano de 2003 e em seus doze anos de existência produziu 16 encenações coreográficas. Dirigida por Ricardo Risuenho, encenador coreográfico que trabalha com a expressão da dança contemporânea, paraense e residente em Manaus, que realiza na companhia há 10 anos a pesquisa Do movimento à Criação, que tem como base a investigação das possibilidades da movimentação dos membros superiores, o que resultou na compreensão dos conceitos básicos de corpo, movimento e elementos cênicos adotados pela companhia, assim como no desenvolvimento de uma técnica específica para uma melhor execução dos movimentos dos membros superiores: a Técnica MMS.

Ficha Técnica Diretor e Intérprete-Bailarino: Ricardo Risuenho | Intérprete-Bailarina: Anna Raphaella Costa | Operação de Luz: Nelson Magli | Operação de Som: Iara Lane | Produção: Jonatas Amaral Livre para todos os públicos

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facebook.com/ciadeinterpretesindependentes


SELFIE

Elka Victorino Dança - Mato Grosso - 45 min Transbordava, em meu corpo, o excesso... Gestos, imagens, sons, percepções, sensações encharcavam-me... Busquei incansavelmente o vazio... Impossível!!! No percurso das dobras da pele do corpo dançante, tropeços nas texturas das cicatrizes. Nos pequenos contratempos, gestos criações antropofágicas vistas por meio do auto retrato. Trata-se de um espetáculo de dança contemporânea, criado pela bailarina Elka Victorino, em 2014. Experiências coletivas entre artistas impulsionaram construção de um percurso auto biográfico na dança. Sobre a Artista A bailarina e coreógrafa Elka Victorino começou seus estudos em dança em 1980, na cidade de Cuiabá - MT, onde percorreu toda sua trajetória com ensino e produção de espetáculos. Fundou, em 1994, a escola de dança Art'Expressão e, em 1997 a Cia. de Dança Art'Expressão, na qual atuou como diretora por 15 anos. Em 2014 inicia seus experimentos solos, desenvolvendo também pesquisas acadêmicas sobre os trabalhos, no programa de Pós-graduação em Estudos de Cultura Contemporânea da UFMT. Dente os tarbalhos apresentados estão: Pasión (1997), Lendas (1999), Batuque (2001), Fuá da lavadeiras (2002), Mionstro Todo Corpo (2008), De.monstro 2009), Rascunhos(2010), Brechó (2012) e Catavento (2013). Hoje atua como bailarina, pesquisadora e intérprete, aprofundando seus estudos nos experimentos dos processos criativos em dança contemporânea.

Ficha Técnica Bailaria e Coreógrafa: Elka Victorino | Sonoplastia, Operação de Luz e Dramaturgia: Thereza Helena Iluminação: Karina Figueredo

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Não recomendado para menores de 12 anos


SOTAQUE

Janaína Lobo

Dança - Piauí - 30 min Este solo parte do princípio e problematiza a ideia de que o corpo tem o sotaque de onde ele é. Sotaque é cognição, é uma colocação no mundo, é a forma como o movimento se organiza e acontece no corpo. Corpo e lugar como substantivos em constante transformação e codependentes. Sotaque? é uma pergunta, uma dança, um estado, quase uma autobiografia de sensações, repertórios e espaços que se dão a ver em fluxo contínuo. Dança que modifica o espaço, espaço que modifica o movimento. Força e fragilidade lado a lado. Dançar sobre os escombros – os nossos e os da cidade. Existir e resistir. Uma dança-resíduo. O chão da dança não é liso. O movimento nunca tem dúvida. Ele aponta para o desconhecido. Dança tem sotaque? Sobre a Artista Janaína Lobo é artista da dança, atua como coreógrafa, intérprete, pesquisadora, professora e em colaboração com outros artistas e projetos. Tem pesquisado em seus trabalhos a dança como posicionamento estético/político afetada e conectada aos lugares e às pessoas. Arquiteta e urbanista por formação, artista da dança desde sempre. Foi integrante do Núcleo do Dirceu e artista residente do Galpão do Dirceu até 2015. Hoje atua de maneira independente faz parte da equipe de criação e diretoria do JUNTA – Festival Internacional de Dança, em sua segunda edição em 2016 com a realização do Sesc. Ficha Técnica Concepção, Coreografia e Interpretação: Janaína Lobo | Desenho e Operação de Som: Sérgio Donato Desenho e Operação de Luz: Márcio Nonato | Projeto Gráfico: Sérgio Donato Fotografia: Valério Araújo | Colaboração Artística: Layane Holanda, Valério Araújo, Márcio Nonato e Programa Curto-Circuito/Núcleo do Dirceu | Fotos: Valério Araújo | Realização: Galpão do Dirceu (2013). Essa pesquisa coreográfica foi desenvolvida com subsídio do Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2012/2014 Livre para todos os públicos

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www.janalobo.tumblr.com


AS MULHERES DO ALUÁ

O Imaginário

Teatro - Rondônia - 60 min

série artes cênicas

Uma investigação cênica que coloca em foco a relação de gênero e o universo feminino. É baseada nas histórias de mulheres que enfrentaram e desafiaram os poderes para garantir as suas posições diante do mundo. Num período em que o pensamento-homem é que determinava a condição de cada mulher. Quem são essas mulheres, que cantam, dançam, bebem e contam suas histórias? Sobre o Grupo

Desde sua criação em 2005 a principal ação do O Imaginário é discutir o teatro, o público e a cidade, ação estratégica para o desenvolvimento de conceitos que asseguram a luta por um teatro insurgente e pela promoção do acesso do cidadão a arte como um direito social. Mantém em seu espaço uma escola livre de formação de jovens artistas, promove residências artísticas com coletivos de outras regiões e recebe oficinas e espetáculos. Esteve presente no Seminário Funarte de Residências Artísticas, no Rio de Janeiro e no programa Rumos Legado Teatro, do Instituto Itaú Cultural, participando da mesa O Teatro de Rua e o Teatro na Cidade, em São Paulo, no mês de novembro/2014. Selecionado no Prêmio Funarte de Fomento ao Teatro 2014, com o projeto Manutenção de Atividades do TAPIRI.

Ficha Técnica Elenco: Amanara Brandão, Agrael de Jesus, Jaque Luchesi, Zaine Diniz | Pesquisa: Nilza Menezes | Pesquisa, Criação de Luz, Cenário, Direção e Produção: Chicão Santos | Dramaturgia: Euler Lopes Teles | Execução de Cenário: Ismael Barreto | Preparação de Voz: Marcos Grutzmacher | Preparação de Dança: Cristina Pontes tapirioimaginario.blogspot.com.br

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Não recomendado para menores de 16 anos


FIU FIU - UM ENCONTRO ENTRE PASSÁROS Grupo Tibanaré

Teatro - Mato Grosso - 46 min “Fiu Fiu – Um encontro entre pássaros” é um espetáculo de teatro, destinado ao público infanto juvenil, inspirado no cotidiano dos pássaros. Numa narrativa não linear, fazem uma abordagem sobre o amor, numa perspectiva de encontros e desencontros e a superação das frustrações, através de uma linguagem corporal própria e de movimentos precisos inspirados em uma dança popular da cultura cuiabana e personificados em dois pássaros, cômicos, lúdicos e únicos. Passarinhar e Passarinhou se conectam com a plateia com uma linguagem universal e acessível a todos os públicos. Sobre o Grupo O Grupo Tibanaré é um coletivo de teatro criado em 2006, cujo elemento principal é o trabalho do ator e a sua relação com o espectador. Ao longo de sua trajetória, o coletivo foi se desenhando com treinamentos diários, aprimorando as potencialidades e o estudo pessoal do ator, concretizando-se como um grupo focado na investigação cênica da palhaçaria, de ações físicas e da cultura popular para criar espetáculos para espaço convencionais/alternativos e de ocupação de espaços não convencionais, como ruas, praças, presídios, zonas rurais/ribeirinhas, feiras livres e ônibus coletivo, possibilitando uma pesquisa que se transforma em cada espaço de experimentação e atinja uma diversidade de públicos, de forma significativa. Ficha Técnica Criação e Direção: Jefferson Jarcem | Elenco: Emily Lauxen e Jefferson Jarcem Iluminação: Fernanda Gandes | Sonoplastia: Vini Hoffmann | Assistente Técnico: Rogério Santana Direção Musical: Grupo Monofoliar | Produção e Figurino: Fernanda Gandes Objetos Cênicos e Confecção de Máscaras: Grupo Tibanaré | Fotos: Lívia Mel Livre para todos os públicos

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facebook.com/grupotibanare.mt


MALCRIADAS

Cia Em Cena Ação Teatro - Amapá - 55 min O espetáculo é desenvolvido em dois planos: social e psicológico. O jogo é iniciado, desenvolvido e terminado pela relação patrão/empregado. As empregadas são subservientes e vivem tramando contra sua patroa num plano perigoso e arriscando num desafio tênue entre a relação estabelecida opressor/oprimido. Nesse jogo a figura central (o poder), entra no jogo na medida em que vai se revelando as provas cabais que comprometem suas subordinadas ao desvendar, ainda que indiretamente, seus crimes. Sobre a Companhia A Cia. Em Cena Ação nasceu em 10 de janeiro de 2009, com a preocupação em fomentar, estudar e executar a cultura teatral através de trabalhos artísticos com foco em todos os gêneros das artes cênicas. É uma companhia de olho na questão formativa, valorizando, sobretudo, os estudos teóricos e metodológicos do teatro universal. Ao longo dos seus seis anos de existência, produziu espetáculos que gerou discussões em torno do teatro como um todo. 2009 – Montagem do espetáculo ”AS ENCALHADAS” - com texto e direção de Alcemy Araujo – Macapá-AP; 2010 – Montagem do espetáculo “DAMAS DE PAUS” – coletânea de vários textos - direção coletiva – Macapá-AP; 2014 – Montagem do espetáculo “MALCRIADAS”- livre inspiração da obra “As Criadas”, de Jean Genet, com direção de Ton Rodrigues. Ficha Técnica Direção: Ton Rodrigues | Dramaturgia: Livre Inspiração da Obra: As Criadas, de Jean Genet Elenco: Arthur Cardoso, Netho Montalvão e Francisco Ribeiro | Sonoplastia: Paulo Alfaia Concepção de Figurino: O Grupo Concepção e Operação de Luz: Abraão Barros Preparação Vocal: Rafael Nunes

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Não recomendado para menores de 16 anos


VELHOS CAEM DO CÉU COMO CANIVETES

Pequena Companhia de Teatro Teatro - Maranhão - 60 min

O espetáculo Velhos Caem do Céu Como Canivetes é livremente inspirado no conto “Un señor muy viejo con unas alas enormes”, de Gabriel García Márquez. Com dramaturgia e encenação de Marcelo Flecha, a narrativa apresenta duas personagens em permanente exercício dialético: um Ser Humano, representado pelo ator Cláudio Marconcine, e um Ser Alado, representado pelo ator Jorge Choairy. Um ser alado cai no quintal de um ser humano. É a partir dessa premissa que a narrativa se desenvolve. O ser humano, um catador de lixo que tenta sobreviver à miséria que assola sua família, vê sua rotina mudar com a queda de um ser alado em seu quintal. O espanto inicial dá lugar à necessidade de identificar o estranho ser, gerando um permanente questionamento quanto à definição do ser alado. Seria um anjo? Um frango? Um delírio provocado pela fome? É nessa teia que o espectador é convidado a se equilibrar, enquanto os dois seres se digladiam em um intenso confronto dialético. O exílio forçoso de um, e a miséria do outro, pontuam a trama, que apresenta um cenário pós-apocalíptico permeado de desesperança. Um ser alado e um ser humano, no abismo de suas percepções, preconceitos, medos e dúvidas. Sobre a Companhia A Pequena Companhia de Teatro, em atividade desde 2005, tem sede própria – um prédio de 600 m² no centro histórico de São Luís, tombado como patrimônio cultural da humanidade. Concentra duas décadas de trajetória dos seus componentes no desenvolvimento de uma linguagem que potencialize seus conteúdos e na democratização do acesso a esses resultados através de debates, oficinas e circulação dos seus espetáculos. Ficha Técnica Elenco: José Cláudio Marconcine e Jorge Henrique Costa Choairy | Dramaturgia e Encenação: Marcelo Enrique Flecha Iluminação, Cenografia e Figurinos: Marcelo Enrique Flecha | Operação de Luz e Som: Marcelo Enrique Flecha Produção, Cenotécnica, Videomaker, Fotografia: Katia Regina Lopes | Fotos Divulgação: Ayrton Valle

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Não recomendado para menores de 12 anos

pequenacompanhiadeteatro.blogspot.com.br


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s茅rie cinema


A ROSA Dominique Allan 12

Não recomendado para menores de 12 anos

Ficção - 2012 - 28 min - Amapá

Um adolescente, chamado Carlos, busca por diversão como todos em sua idade, mas enfrenta dificuldades de se relacionar com outros devido sua deficiência auditiva. Carlos sofre bullyng e é descriminado pelos rapazes de sua idade. Marcado por esses enfoques a dinâmica da trama, o filme trás os dilemas que vivem os indivíduos portadores de algum tipo de deficiência, necessidade ou atenção especial. Sobre a Produtora A produtora e documentarista, Ana Vidigal, militante da cultura amapaense há mais de 20 anos, é candidata à vaga de conselheira, do Seguimento Audiovisual, do Conselho Estadual de Cultura do Amapá (Consec/AP). Além de trabalhar com cinema, comerciais e documentários de vídeos há duas décadas, Ana sempre lutou para conseguir mostrar a produção do audiovisual amapaense fora do Estado. As bravatas em favor do seguimento surtiram efeito. Em 2011, ela e outros profissionais da área, conseguiram o apoio do Governo do Amapá e realizaram o I Seminário Audiovisual Ficha Técnica Direção e Roteiro: Dominique Allan | Produção Executiva e Produção: Ana Vidigal | Assistente de Direção: Thomé Azevedo Direção de Fotografia: Gavin Andrews | Direção de Arte: Cristina Nogueira | Música Original: Manuel Carneiro

A RUA - O CORPO URBANO Picolé da Massa

Livre para todos os públicos

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Documentário - 2015 - 10 min - Amazonas

O corpo urbano é um projeto de documentário que aborda como objeto de arte uma intervenção urbana pautada no movimento. A música negra em suas diversas vertentes é que dão norte a essa ação. As atividades acontecem nas cidade amazonenses: Manaus, Presidente Figueiredo e Manacapuru. Reunindo festa, dança, ocupação de espaço urbano em uma grande atividade de celebração do Hip Hop. Sobre o Coletivo A ‘’Rua na Dança’’ é uma projeto de intervenção realizado pelo grupo Picolé da Massa. Foram realizadas atividades de intervenção com Hip Hop nas cidade de Presidente Figueiredo, Manacapuru e Manaus. O documentário foi um construção colaborativa do grupo, uma obra que cada profissional tem suas funções, mas é de iniciativa e construção coletiva. Esse documentário foi selecionado no 9o Festival Visões Periféricas - RJ.

Ficha Técnica Produção Executiva: Picolé da Massa | Direção: Keila Serruya | Produção: Tamiris Lima e Felipe Fernandes | Roteiro: Thiago Hermido, Cris Silva e Keila Serruya | Imagens: Robert Coelho, Fotografia de Still: João Paulo Machado | Designer Gráfico: Marcos Magalhães


ARQUEIROS

Thiago Chaves Briglia Documentário - 2015 - 18 min - Roraima

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Jovens da etnia indígena Macuxi, fortemente impactados pela cultura urbana, em virtude das proximidades da comunidade com a capital Boa Vista, participam de oficina de produção de arco e flecha e aprendem técnicas de arquearia tradicional indígena. Sobre o Diretor Thiago Chaves Briglia - cineasta, 32 anos, é formado em Direção Cinematográfica pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Também tem formação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Roraima. Estreou no cinema com os documentários "Nas trilhas de Makunaima" (2007) e “Roraimeira - expressão amazônica" (2009), com prêmios do Programa DocTV Brasil. Foi agente do Projeto Cinema BR em Movimento da Petrobrás (2004) e facilitador das Conferencias de Cultura em Roraima (2009). Dirigiu os curtas "Desfronteira" (2010), selecionado pelo projeto “Por que a gente é assim?” e exibido no Canal Brasil e Canal Futura; e a ficção “Insólito”(2011), que rendeu o prêmio de melhor ator para Ulysses Ferraz, no Filmworks Film Festival SP (2012). Atualmente leciona nas disciplinas de Cinema e Tv, no curso de Publicidade da Faculdade Estácio Atual da Amazônia e trabalha na produção do filme “Fronteira em Combustão”, selecionado pelo prêmio de produção Amazônia Cultural, do Ministério da Cultura. Ficha Técnica Direção Geral e Fotografia: Thiago Briglia | Produção: Irmânio Magalhães | Som Direto: Cláudio Lavôr | Edição/Finalização: Benjamin Mast | Assistente: Nara Cardoso e Rafael Santos

CHIAROSCURO Daniel Drummond

Animação - 2014 - 8 min - Maranhão

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Enquanto dois organismos competem pela única luz na escuridão, sua história revela a natureza volátil do poder. Sobre o Diretor Daniel Drummond é de São Luis, Brasil. Aos 20 anos conseguiu prestigiada bolsa de estudos do IBEU e se mudou para Los Angeles, onde cursou cinema na Dodge College of Film and Media Arts. Teve a oportunidade de trabalhar em filmes como "Into The Silent Sea" (Dir. Andrej Landin), selecionado para a mostra oficial do Festival de Cinema de Telluride e vencedor de um prêmio BAFTA. O seu trabalho de conclusão de curso, "Chiaroscuro", foi exibido em festivais ao redor do mundo, incluindo Cinequest e Anima Mundi. Recentemente, venceu o primeiro lugar no Oscar Estudantil da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em Los Angeles. Ficha Técnica Diretor e Animador: Daniel Drummond | Desenho de Som: Carson French | Trilha Original: Austin Ray


ELE SEMPRE ESTEVE CERTO 14

Não recomendado para menores de 14 anos

Luiz Marchetti

Ficção - 2015 - 20 min - Mato Grosso A intenção da obra é levantar dois desafios: a criação de uma ficção 'para e sobre' adolescente sem banalizar a adolescência, e apresentar um índio sem a figura heróica e com ideais atuais. O romance de férias inicia numa armadilha de passarinho. Não tornar trivial nenhum desses dois personagens e ainda promover o que admiram na genuidade da adolescência e na genuidade que prevalece em muitas aldeias indigenas é o ponto de des/encontro do filme. Na viagem para a casa da avó, Isabel se afasta dos irmãos, seu humor altera com facilidade e ela sai em busca de novidades. Assim, Izabel conhece Raoni. Sobre o Diretor Ainda que o diretor e roteirista Luiz Marchetti seja formado em Belas Artes - Filme e Vídeo, a maioria de suas obras são documentários. Fez instalações documentais para galerias e mostras, performances com fragmentos de documentários sempre verificando o fato como o cerne de suas abordagens, inclusive com sua mãe Wanda Marchetti (autora do conto original) criaram na TV Cultura um Doc-TV sobre a historia oral em Mato Grosso. Ficha Técnica Diretor e Roteirista: Luiz Marchetti | Escritora: Wanda Marchetti | Produção: Viviane Alencar | Diretor de Fotografia: Paul Domingos Montagem: Yuri Missawa | Colorista: Isabela Padilha | Som Direto: Taiguara Luciano | Trilha Sonora: Yuri Missawa, Willian Kanashiro e Paula Shaira | Consultoria: Naine Terena | Produção: Gran Bazar Pac | Figurino: Lucas Lemos e Denny Alencar

ENCANTADA DO BREGA

Leonardo Augusto

Livre para todos os públicos

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Ficção - 2014 - 14 min - Pará

Conheça a a historia de Stephanny, uma batedora de açaí que sonha em conhecer uma festa de aparelhagem, porém é sempre impedida por sua madrasta e duas meia irmãs, que a obrigam a adulterar açaí e enganar a vizinhança, até que acontecimentos mágicos mudam o rumo da sua historia, enchendo a sua vida de muito brilho música e magia. Encantada do Brega te leva para uma imersão nas cores e sons da periferia de Belém. Esse curta metragem é tão ritmado quanto as batidas das aparelhagem de som. Sendo um recorte da cena cultural paraense atual, é o primeiro musical de tecnomelody da história! Sobre o Diretor Leonardo Augusto é produtor audiovisual de Belém do Pará e Sócio-fundador da Platô produções. Com 21 anos, trabalha com produção audiovisual voltada para a internet. Já realizou trabalhos para a Secretaria de Comunicação do Estado, Portal Cultura e para a agência de turismo StarTour, onde faz cobertura em tempo real das excursões Disney nos Estados Unidos. Dirigiu e editou curtas independentes e premiados, entre eles Aline Xana (2012), Umbral (2013) e Encantada do Brega (2014). Dirigiu e editou clipes de artistas paraenses como: Gina Lobrista, Danniel Lima, Viviane Batidão e Nanna Reis. Atualmente trabalha na direção e edição da Websérie Sampleados, que conta histórias através de mashups de bregas antigos, com tecnomelodys atuais, que virou um fenômeno na internet. Ficha Técnica Direção e Edição: Leonardo Augusto | Roteiro: Jefferson Oliveira e Leonardo Augusto Produção: Kevin Albuquerque e Ysamy Charchar | Produção Musical: Will Love


LABIRINTO DE PAPEL

André Araújo e Roberto Giovanetti

Documentário - 2014 - 29 min - Tocantins 10

Não recomendado para menores de 10 anos

Um grupo de pesquisadores percorre o estado do Tocantins atrás de histórias esquecidas da ditadura militar na região do então norte de Goiás. Sobre os Diretores A SuperOito Produções Audiovisuais é a primeira produtora tocantinense focada na produção de conteúdo cinematográfico. Ao longo de 5 anos realizou diversos curtas premiados, entre documentários, ficções e animações. Realizou em 2014 o primeiro longa-metragem tocantinense a entrar em circuito comercial, alcançando 5 mil espectadores apenas na cidade de Palmas. Ficha Técnica Direção, Produção Executiva e Edição: André Araújo | Direção e Direção de Fotografia: Roberto Giovanetti

LICOR DE PEQUI Marithê Azevedo

Fição - 2015 - 15 min - Mato Grosso

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Três gerações de mulheres, uma senhora que guarda a memória do lugar, mas está esquecendo as palavras; uma jovem poetisa que está em busca da palavra geradora para escrever seus poemas; uma menina em fase de alfabetização que está descobrindo as palavras. As três faces da Deusa. Uma delas conta histórias, outra escreve poemas, a menina solta pipas. As três habitam o mesmo espaço urbano, o centro histórico da cidade, com casas abandonadas, casas habitadas e casas restauradas, mas carregam camadas distintas de memória. As três mulheres são a cidade. Sobre a Diretora Doutora em Artes Cênicas pela Universidade de São Paulo, ECA/USP, Mestre em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo, ECA/ USP. Graduada em Comunicação pela Universidade de Brasília, UnB. Especialização em roteiros cinematográficos pela Escuela de Cine de San Antonio de Los Baños, Cuba. Coordenadora do Programa de Pós Graduação em Estudos de Cultura Contemporânea ECCO na Universidade Federal do Mato Grosso, UFMT. Ficha Técnica Roteiro e Direção: Maria Thereza Azevedo (Marithê) | Produção Executiva: Vitoria Azevedo Fonseca | Direção de Produção: Karina Figueredo Direção de Fotografia: João Bertoni | Direção de Som: Yuri Kopcak | Trilha Sonora: Estela Ceregatti e John Stuart | Edição: Oendel Veiga Cenografia: Herê Fonseca | Produção de Arte: Renata Zambom | Elenco: Lucia Palma, Luana Costa e Maria Flor Leite


OUÇA-ME

André Araújo e Roberto Giovannetti Livre para todos os públicos

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Ficção - 2015 - 38 min - Tocantins

Roberto é um motorista de ônibus que descobre uma surdez iminente. Antes de nunca mais ouvir, ele busca os sons que fizeram sua vida Sobre os Diretores: A SuperOito Produções Audiovisuais é a primeira produtora tocantinense focada na produção de conteúdo cinematográfico. Ao longo de 5 anos realizou diversos curtas premiados, entre documentários, ficções e animações. Realizou em 2014 o primeiro longa-metragem tocantinense a entrar em circuito comercial, alcançando 5 mil espectadores apenas na cidade de Palmas. Ficha Técnica Produção Executiva: André Araújo | Direção: André Araújo e Roberto Giovanetti Direção de Fotografia: Roberto Giovanetti | Roteiro: André Araújo Elenco: Paulo Vieira, Suzany Noletto e João Lino Cavalcante | Direção de Arte: Thuanny Vieira | Figurino: Paula Suzane Produção: Alan Russel | Som e Mixagem: Esdras Campos

RIBEIRINHOS DO ASFALTO Jorane Castro

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Ficção - 2011 - 26 min - Pará

Deisy mora na ilha do Combu, em frente a Belém, do outro lado do rio. Ela sonha em morar na cidade, em meio às luzes que vê de sua casa na entrada da mata. Com a ajuda da mãe, vai tentar realizar seu desejo. Sobre a Diretora Roteirista e diretora paraense. Formada em Cinema pela Universidade de Paris VIII (França), mestrado em Cinema e Sociologia pela Universidade de Paris VII (França). Estudou roteiro e direção de ator na Escola Internacional de Cinema e Televisão de San Antonio de Los Baños (Cuba). Realizou mais de 20 filmes, tanto documentários como ficções, entre eles : Lugares do Afeto (documentário, 72’, 2008), Mulheres de Mamirauá (documentário, 40’, 2008), Invisíveis Prazeres Cotidianos (documentário, 26’, 2004 ) Quando a chuva chegar (ficção, 15’, 35mm, 2009), As Mulheres Choradeiras (ficção, 15’, 35mm, 2001) e Ribeirinhos do Asfalto (ficção, 25', 35mm, 2011). Ficha Técnica Fotografia: Pablo Baiao | Som Direto: Marcio Camara | Montagem: Atini Pinheiro | Música: Pio Lobato | Roteiro e Direção: Jorane Castro


S3TART - DOMMER

Francisco Eduardo Alves Crispim Documentário - 2014 - 15 min - Piauí

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Um panorama da arte de rua no nordeste e em todo país com a diversidade de seus artistas em seguimentos dentro da arte do grafite, colagem, transfer e outras culturas urbanas. Expor ao mundo esses personagens de uma arte que fica exposta na rua e que ganha cada vez mais espaço no contexto globalizado. Transferir do muro pra tela a verdade e força que o artista urbano tem, com um olhar humano contado pelos próprios artistas. Sobre o Diretor Francisco Eduardo Alves Crispim, Sócio da empresa Madre Filmes Ltda, tem experiência nas áreas de direção, edição, animação gráfica e pós-produção de vídeos publicitários e documentários, trabalho fotográfico com participação em exposições e mostras. Premiado no Brasil e nos EUA com a direção do curta 8zero8.

Ficha Técnica Direção e roteiro: Eduardo Crispim | Direção de fotografia: Eduardo Crispim | Montagem: Eduardo Crispim | Produção executiva: Eduardo Crispim Trilha sonora: Skate Aranha | Direção de produção: Suzana Muller | Tema de abertura: Skate Aranha


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s茅rie literatura


Em seu segundo ano de experimentações, a linguagem literária vem para provocar a intensificação do diálogo dentro do projeto Sesc Amazônia das Artes. A infinidade de possibilidades dessa linguagem, que é fluida e porosa quando pensada em apresentações artísticas, não se manifestará de uma forma única, pois o objetivo não é apenas a demonstração de textos ou de escritores, mas sim, pensar como o projeto pode chamar atenção para suas potencialidades, sem perder de vista suas questões mais específicas. O objetivo é fomentar o trabalho e a pesquisa no campo literários, dar visibilidade para os artistas dos dez estados que compõe a região da Amazônia Legal, fomentar o intercâmbio e a criação. As ações locais apresentarão palestras, debates, diálogos, intercâmbios, exposições, narrações de história, saraus, espetáculos literários, performances entre outras possibilidades. Assim cada estado apresentará uma forma, uma proposta, uma conexão possível. Pautado nas concepções do Sesc sobre o fazer literário, a ação tem como pretensão dar visibilidade as diversas manifestações literárias provenientes dos estados participantes, de origem formal, informal, escrita ou oral, sempre na perspectiva de que a literatura se apropria de outros expedientes estéticos, ampliando seu horizonte para além dos livros e da palavra escrita (Módulo da Programação da Atividade Literatura – Sesc).


série música

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MÚSICA DE BRINCADEIRA

Grupo Capim Limão Acre - 45 min

Para crianças, pais, e arte educadores no geral, o espetáculo "Música de Brincadeira" trata-se de uma apresentação educativa que tem como tema o processo de musicalização. Em descobertas musicais os artistas interagem diretamente com o público que brinca, canta, toca, aprende e se diverte. No roteiro, o professor é um colorido artista, e os alunos uma animada e participativa plateia em que a aula de música torna-se um espetáculo divertido e o brincar a mais sábia pedagogia. Sobre o Grupo O grupo acreano Capim Limão nasceu em 2010 do encontro de amigos que possuíam a vontade de fazer arte, em especial música para o público infantil... incluindo também os mais grandinhos. Formado por músicos e arte educadores, o grupo, que tem como foco de seus trabalhos o lúdico e a memória, vem despertando olhares significativos da critica e do público, o que os levou a receber em 2012 o prêmio Agente Jovem pela Funarte. Com CDs, DVDs, revistinhas para colorir, musicais, baile carnavalesco... entre outros produtos artísticos, o Grupo Capim Limão inova ao apresentar o espetáculo Música de Brincadeira, com um foco na musicalização infantil, que atende também públicos de outras idades... em diálogo com a arte educação. Ficha Técnica Cantores/ Atores: Mara Santos, Miguel Mauri e Vanessa Napiami | Músicos/ Atores: Paulo Nobre (percussão) e Rodolfo Minari (teclas e cordas) facebook.com/grupocapimlimao/

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PREGÕES MELODIA DAS RUAS Quaderna Pará - 75 min O Quaderna, grupo musical capitaneado pelos compositores Allan Carvalho e Cincinato Jr, apresenta o Show Pregões - Melodia das Ruas. O trabalho é fruto de pesquisa sobre os pregões de rua, cânticos de venda dos comerciantes populares de hoje e de ontem. Esta é uma experiência ímpar para quem deseja mergulhar nesse universo, que bordeia os rumos do canto, da venda, da oralidade, da memória e do "marketing" das ruas, ouvidos no dia a dia, como música que passa desapercebida no cotidiano das cidades. Sobre o Grupo Em 2003, Allan Carvalho e Cincinato Jr. propõem um trabalho que se caracterize como uma pesquisa musical, um encontro de artistas que enveredam por projetos que mergulhem em investigações sobre experimentações musicais induzidas por contextos culturais... Em 2006, lançou um CD que abordava a influência da cultura nordestina na Amazônia, em especial na paraense, sendo esse processo fruto da bolsa de Pesquisa e Experimentação Artística, do Instituto de Artes do Pará. Com o disco, teve o importante reconhecimento de seu trabalho conquistando o Prêmio Dynamite/SP (2008), um dos maiores da música independente no Brasil, como Destaque Regional. Ficha Técnica Cantor: Allan Carvalho | Cantor: Cincinato Jr. | Teclados e Flauta: Alcir Meireles Contrabaixo: Baboo Meireles | Flauta e Sax: Harley Bichara | Violão: Ziza Padilha

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TRADUÇÕES

Irineu de Palmira e Banda Tocantins - 75 min Irineu é um músico dedicado às dissonâncias e à poética da MPB. Ao mesmo tempo em que harmonias e melodias elaboradas se desenham no seu violão e voz de timbre notável, a poesia entoada (diversas vezes de empréstimo e de parceria) nos permite alcançar a experiência de um espetáculo revigorante, que conjuga em si um misto de beleza e força. O nome do espetáculo remete a um conjunto de traduções de vários aspectos e elementos do nosso cotidiano; que podem ser simples, mundanos, extraordinários e profundos. Baseia-se na tentativa de tradução num campo dado pela licença poética. Sobre o Artista Músico, cantor, compositor, produtor artístico e cultural; mineiro, de Belo Horizonte, IRINEU DE PALMIRA deu início as suas atividades artísticas participando de vários festivais e eventos culturais em todo Brasil, radicando-se em São Paulo por 35 anos, antes de viver no Tocantins, há cinco anos. Como instrumentista, participou, por exemplo, gravando os violões de todas as faixas do disco “Violas e Canções”, de Pena Branca e Xavantinho. Como compositor tem músicas gravadas por Jair Rodrigues e Luciana Mello (“Alma Negra”- que dá nome ao penúltimo disco do Jair), Célia, Biro do Cavaco, André Mastro, Grupo Katinguelê, Lula Barbosa e outros. Destacam-se ainda grandes parcerias com Gerson Ney França, Lula Barbosa, Hélio Pequeno, Nelson Klava, Doroty Massola, Ivan da Corina, o grande mestre do samba, Delcio Carvalho, além de poetas como Paulo Leminsky, Antônio Lázaro de Almeida Prado, Célio Pedreira, Cássio Junqueira e Frederico Barbosa. Parte deste trabalho foi registrada em sete discos (sendo o segundo deles, lançado também na Europa e EUA) e um DVD. Seu repertório também dialoga com uma quantidade expressiva de composições sobre a cultura negra, imersa em letras e ritmos. Ficha Técnica Violão e Voz: Irineu de Palmira | Guitarra e Violão de Aço: Fred Garibalde Teclados e Acordeon: Joseh Albertto | Baixo: Eleomar Martins Bateria e Elementos Percussivos: Pedrinho Sousa | Técnico de Som: Paulo Celestino Produção Musical e Arranjos: Fred Garibalde | Produção Executiva: Silvana Bárbara | Fotos: Sandra Rodrigues www.irineudepalmira.com.br

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TRAVESSIA Casa de Caba Amazonas - 80 minutos Travessia é um espetaculo que conta com treze músicas do repertório da Casa de Caba, que continua neste novo momento acompanhando a tedência da fusão musical, explorando a música afro-brasileira e submetendo-a a uma experiência com diversos outros segmentos da música universal. Sobre o Grupo A Banda Casa de Caba foi formada em agosto de 2012 por Alfredo Jatobá, Magaiver Santos e Jeorgio Claudino com a ideia inicial de dar corpo as composições de Magaiver que estavam já acumuladas ao longo dos anos. Em dezembro do mesmo ano a banda fez sua estreia na pousada Taiuá que existia no bairro do tarumã em Manaus e a partir de então tem feito contundentes aparições pelos palcos da cena musical manauara, conquistando a cada apresentação mais admiradores. Ficha Técnica Flauta: Alfredo Peroba da Paz Jatobá | Técnica de Som: Anália Nogueira | Percussão: Erika Tahiane Vocal e o Violão: Magaiver Santos | Guitarra e Voz: Moisés Costa | Percussão: Josias Moraes Percussão: Paulo Pereira | Baixo e Voz: Samir Torres | Iluminação: Keila dos Santos Serruya facebook.com/CasadeCaba/

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SERVIÇO SOCIAL DO COMÉRCIO Antonio de Oliveira Santos Presidente do Conselho Nacional

Departamento Nacional do Sesc Carlos Artexes Simões Diretor Nacional do Sesc Paulo de Camargo Diretor de Educação e Cultura Márcia Costa Rodrigues Departamento de Cultura Vicente Pereira Junior Equipe de Artes Cênicas

Diretores Regionais Débora Lopes Dantas (AC) Karina Cilene Brito (AP) Simone de Souza Guimarães (AM) Maria dos Remédios Serra Pereira (MA) Marcos Amorim da Silva (MT) Dóris Ferreira Rodrigues (PA) Francisco Campelo Soares Filho (PI) Waldy Fernando Bastos (RO) Andréa Lagrotta Magnavacca (RR) Marco Antônio Monteiro (TO)

Curadores Aldenir Barros (AM) Ana Isabel Friedlander (TO) Renato Vicente Barbosa (RR) Maria Conceição Braga (RO) Michele Lobo da Costa(AP) Maria do Livramento da Silva Machado (PI) Isoneth Lopes Almeida (MA) Jan Moura (MT) Ana Carolina Abreu (PA) Marcelo Caires Luz (AC)

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