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INFORMATIVO DA

SAÚDE MENTAL Uma publicação da Fênix Joinville | Edição #2 | Ano 2018

ENTENDA O QUE É SAÚDE MENTAL Você sabe qual a diferença entre deficiência e doença mental?

Entenda o que é TOC Conheça o grupo de apoio Fênix Joinville Camphill, um exemplo a ser seguido

NOSSO OBJETIVO A criação e publicação deste informativo tem o objetivo de propagar de forma prática, fácil e acessível informações à comunidade sobre os vários assuntos relativos a saúde mental.

SUMÁRIO O que é saúde mental.....................4 Deficiência x Doença Mental......8 O que é TOC?......................................10 A importância da família...............14 O que é a Fênix Joinville?.............16 Um exemplo a ser seguido.........18 Informações.........................................19

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MAS AFINAL DE CONTAS O QUE É SAÚDE MENTAL? Por Inajara Freitas Villar Paiva - Psicóloga Clínica CRP 12/0621

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e acordo com a Organização Mundial de Saúde, saúde mental é um estado de bemestar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do estresse rotineiro, com presença da chamada “resiliência”, de ser produtivo e poder contribuir com sua comunidade.

O atendimento em saúde mental, vem sendo desenvolvido em ambulatório, consultório e de acordo com a gravidade em regime de hospitalização.

Porém, questiona-se profundamente ainda com todo o avanço e a atual visão de equipe multidisciplinar a qualidade do modelo de internação.

Devido ao alta grau de necessidade de treinamento especializado, atualmente constata-se precária tal assistência o que originou parte das discussões de implantação do Decreto Informativo Saúde Mental Joinville

7508, de 28/06/2011 visando e prevendo aplicação de uma Política Nacional de Saúde Mental, com os Centros de Assistência Psicossocial (CAPs), os Serviços Residências Terapeuticos, os Centros de Convivência e Cultura, as Unidades de Acolhimento e os leitos de atenção integral em Hospitais Gerais. Todos esses espaços visam modificar o antigo padrão obsoleto em atendimento a portadores de transtorno mental, visando o fundamental; acolhimento e tratamento adequado. Felizmente toda a estrutura defasada anterior ou seja o modelo hospitalocentrico e manicomial, de características excludentes, opressivas e reducionistas, vem sendo substituído na tentativa de se construir um sistema de assistência eficaz. Essa forma de atendimento é resultado de um longo ►

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‘‘A mente é um quebra-cabeça sem infinidade e término’’ Ketely Temper Almela

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processo de luta social que culminou com a Reforma Psiquiátrica, em 2001.

Sua principal bandeira reside na mudança de modelo de tratamento; no lugar do isolamento, o convívio com a família e a comunidade.

AS PATOLOGIAS Bem, após esta exposição histórica da trajetória da Saúde Mental, definiríamos as patologias mais atendidas e estudadas nesse campo e suas diferenças para uma maior compreensão.

Temos as chamadas “neuroses” e “psicoses”. Tais termos são utilizados para descrever as condições que afetam a referida saúde mental. No entanto, as condições possuem diferenças importantes, especialmente quanto a gravidade de cada uma.

Um distúrbio neurótico pode ser Informativo Saúde Mental Joinville

qualquer desequilíbrio mental que cause ou resulte em “angústia”, no vulgo “aperto no peito”. Em geral as condições neuróticas não prejudicam ou interferem com as funções normais do cotidiano, o sofrimento é tolerável, porém, se não tratados e contornados podem criar sintomas comuns de ansiedade e de depressão. Embora causem tensão não interferem no pensamento racional ou na capacidade funcional da pessoa.

Convém dizer que todos sofremos de algum tipo de neurose, faz parte da natureza humana, cabendo a nós identificá-la para viver e conviver melhor. As neuroses são fruto de tentativas ineficazes de lidar com conflitos e traumas de ordem inconsciente. O que distingue a neurose da normalidade é assim a intensidade do comportamento e a incapacidade do

7 individuo de resolver os conflitos internos de maneira satisfatória, mas não é tão grave quanto a dita psicose.

Esta se classifica como uma desordem severa, onde há prejuízo acentuado do pensamento, da percepção e julgamento. Seu portador experimenta , se houver o chamado “surto”, ou episódio psicótico sintomas como: alucinações, paranoias, isto é, ideias delirantes de perseguição e mudanças drásticas na personalidade. Convém dizer que em geral, o”estado psicótico” não é permanente, o que difere do comportamento psicopata, e episódios psicóticos raramente envolvem violência associada como o comportamento psicopático.

Além disso, psicose também não é o mesmo que insanidade, que é descrição tanto médica, quanto legal para uma pessoa que não possa ser responsabilizada por seus atos.

Enfim, a principal diferença entre neurose e psicose é a forma como afetam a saúde mental do indivíduo.

O comportamento dito neurótico pode estar naturalmente presente em qualquer indivíduo, ligado ao desenvolvimento da personalidade.

O comportamento psicótico pode ir e vir como resultado de várias influências, principalmente as de ordem genética.

Considerando tudo como tratável e dependerá sempre da abordagem e avaliação especializada.

‘‘Declarando que todos somos “normopatas”, portanto devemos nos cuidar e avaliar o tempo todo nossos pensamentos, atos e intenções para compormos esse grande e complexo tecido social, onde somos células frágeis , mas podendo ser muito saudáveis.

O tratamento está aí para todos’’ Inajara Freitas Villar Paiva Psicóloga Clínica

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VOCÊ SABE A DIFERENÇA ENTRE DEFICIÊNCIA MENTAL E DOENÇA MENTAL? Para melhor atender seus portadores é importante saber distinguir estas duas condições

DEFICIÊNCIA MENTAL Os portadores não possuem as funções necessárias para compreender e interagir com o seu meio. Como o próprio nome já informa, sugere um déficit intelectual, ou seja, os portadores têm sua capacidade cognitiva reduzida. Isto se traduz em dificuldades globais no dia-a-dia dos portadores, como comunicação, cuidados pessoais e relacionamento social. Esta condição provoca também lentidão na aprendizagem e no desenvolvimento dos portadores.

Crianças com deficiência mental precisam de mais tempo para aprender a andar e falar, se vestir e comer com autonomia. Também enfrentam dificuldades escolares, sendo possível que não consigam ultrapassar um determinado ano escolar.

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PRINCIPAIS CAUSAS DA DEFICIÊNCIA MENTAL • Condições genéticas: por vezes, o atraso mental é causado por genes anormais herdados dos pais, por erros ou acidentes produzidos na altura em que os genes se combinam uns com os outros, ou ainda por outras razões de natureza genética como por exemplo a Síndrome de Down e a Fenilcetonúria.

• Problemas durante a gravidez: desenvolvimento inapropriado do embrião ou do feto. Por exemplo, uma mulher alcoólica ou que contraia uma infecção durante a gravidez, como a rubéola, também pode gerar uma criança com problemas de

9 desenvolvimento mental.

• Problemas durante o parto: se o bebê não recebe oxigênio suficiente, pode também acontecer que venha a ter problemas de desenvolvimento mental.

• Problemas de saúde: algumas doenças, como o sarampo ou a meningite podem estar na origem de uma deficiência mental. A má nutrição extrema ou exposição a venenos como o mercúrio ou o chumbo podem também originar problemas graves para o desenvolvimento mental das crianças.

TRATAMENTO O tratamento da deficiência mental é feito basicamente com estimulação das áreas em que os portadores apresentam dificuldades.

São atendidos por educadores especiais, psicólogos, fonoaudiólogos e terapeutas ocupacionais.

DOENÇA MENTAL Os portadores possuem as funções necessárias para compreender e interagir com seu meio, porém estão comprometidas por fenômenos psíquicos aumentados ou anormais.

Causa alteração de humor, bom senso e

concentração, que afetam a capacidade dos portadores perceberem a realidade como ela realmente é.

A doença mental é expressa por ansiedade, medos, alucinações (alteração da percepção da realidade), delírios (alteração do pensamento), perseguição e confusão mental.

EXEMPLOS DE DOENÇAS MENTAIS MAIS COMUNS: • Esquizofrenia; • Transtorno Obsessivo Compulsivo, popularmente conhecido por TOC; • Transtorno Bipolar; • Transtornos Alimentares; • Transtornos de Personalidade.

TRATAMENTO O tratamento da doença mental é realizado com acompanhamento psicológico, terapia ocupacional e medicações psiquiátricas.

A doença mental é limitante e também incapacitante. Deve ter atenção médica, psicológica e ocupacional constante, a fim de viabilizar uma melhor qualidade de vida e adaptação aos portadores.

É importante salientar que estas duas condições (deficiência mental e doença mental) podem se apresentar juntas em um mesmo paciente.

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O QUE É ESSE TAL DE

TOC? O transtorno é comum, afeta milhares de pessoas ano a ano, mas ainda é pouco conhecido da maioria

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OC, a sigla para Transtorno Obsessivo Compulsivo, é um distúrbio psiquiátrico designado por um transtorno gerado por pensamentos compulsivos que geram ansiedade causando um desconforto ou sofrimento no indivíduo. Normalmente é designado como TOC a obsessão por higiene; simetria; perfeccionismo; "manias" e também alguns “rituais”.

COMO SE MANIFESTA? O TOC pode ser manifestado de várias maneiras, sendo em alguns casos mais grave e em outros pode ser menos perceptíveis. Esse tipo de transtorno atormenta milhares de pessoas em todo o mundo, sendo diagnosticados em torno de 150 mil casos por ano só no Brasil. Ele começa de modo gradual, podendo variar ao longo da vida.

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IDENTIFICANDO O TOC Acredita-se que 2% da população geral sofra desse mal. Os picos de incidência do TOC estão entre as crianças de período escolar e os jovens adultos, na faixa etária dos 18 e 20 anos.

A disseminação de informação, portanto, é um dos pontos principais para a o tratamento da doença, que pode afetar crianças que, muitas vezes, não entendem que até mesmo seu cérebro é capaz de escravizá-las.

O transtorno obsessivo-compulsivo é caracterizado por pensamentos e medos irracionais (obsessões) que levam a comportamentos compulsivos.

O TOC costuma se concentrar em temas como o medo de germes (lavar as mãos diversas vezes ao dia) ou a necessidade de organizar os objetos de uma maneira específica (simetria).

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12 AS CAUSAS DO TOC Existem muitas incertezas com relação às causas do TOC, sendo que algumas causas ainda não chegaram a ser cientificamente comprovadas.

A causa mais comum é a genética, quando alguém da família sofre ou sofreu desse tipo de transtorno, é comum verificar outras pessoas com o mesmo transtorno ou parecido.

Alguns estudos apontam para uma anomalia multifatorial devido a um problema de comunicação entre algumas áreas do cérebro ligadas à produção da serotonina.

Uma infecção bacterial também pode desencadear sintomas relacionados com o TOC. Como muitas causas do TOC são desconhecidas, não é possível falar de uma cura definitiva deste transtorno.

No entanto, existem tratamentos que podem atenuar os seus sintomas.

TRATAMENTO COM MEDICAMENTOS O medicamento denominado clomipramina pode aliviar os sintomas de TOC em muitas pessoas. A clomipramina pertence a um grupo de medicamentos denominados antidepressivos tricíclicos, amplamente utilizados para o tratamento de depressão. Porém, muitos estudos demonstraram que a clomipramina Informativo Saúde Mental Joinville

pode ser benéfica também em pacientes com TOC, quer apresentem ou não depressão concomitante.

Dois outros medicamentos – fluvoxamina e fluoxetina – também podem ser eficazes no tratamento do TOC. Esses medicamentos, como a clomipramina, aumentam a capacidade de o cérebro utilizar a serotonina, um composto químico que ocorre naturalmente no cérebro. Cientistas do NIMH (Instituto Nacional de Saúde Mental dos Estados Unidos) e outros que recebem financiamento do Instituto, estão entre os pesquisadores que investigam medicamentos para o tratamento do TOC.

13 TRATAMENTO VIA TERAPIA COMPORTAMENTAL A psicoterapia tradicional, cujo objetivo é o de ajudar o paciente a reconhecer e elaborar seus próprios problemas, geralmente não é eficaz no tratamento dos sintomas obsessivo-compulsivos.

Entretanto, uma abordagem terapêutica comportamental, denominada “exposição e prevenção da resposta”, demonstrou ser eficaz em muitas pessoas com TOC. Nessa abordagem, o paciente é deliberadamente exposto ao objeto ou à ideia temidos, tanto diretamente como pela imaginação, sendo então desencorajado ou impedido de utilizar a resposta compulsiva usual, por exemplo, uma pessoa que lave as mãos de forma compulsiva pode ser estimulada a tocar um objeto supostamente contaminado e depois faz-se com que não lave as mãos durante horas. Quando o tratamento surte efeito, o paciente gradualmente sente pensamentos obsessivos e consegue permanecer sem atitudes compulsivas por períodos mais prolongados. Na pesquisa financiada pelo NIMH, investigadores da Temple University, de Filadélfia, Estados Unidos, avaliaram sua própria versão desse método e descobriram que três quartos dos pacientes do estudo apresentaram melhora.

Todos os anos uma média de 150 mil casos de TOC são diagnosticados somente no Brasil AS PESQUISAS NÃO PARAM Pesquisadores financiados pelo NIMH tem utilizado uma técnica denominada tomografia por emissão de pósitrons (PET-“positron emission tomography”) para estudar o cérebro de pacientes com TOC. Vários pesquisadores obtiveram informações que sugerem que pacientes com TOC apresentam um padrão de atividade cerebral diferente do normal. Estudos com imagens cerebrais demonstram atividade neuroquímica anormal em áreas do cérebro com participação reconhecida em certos distúrbios neurológicos.

Estudos genéticos de TOC e de outras condições relacionadas poderão algum dia possibilitar, aos especialistas, definir com precisão a base molecular desses transtornos.

A investigação em andamento sobre as causas, aliada à pesquisa sobre o tratamento, promete proporcionar ainda mais esperança para as pessoas com TOC e seus familiares.

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A FAMÍLIA NO CONTEXTO DO TRANSTORNO MENTAL

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a década de 70, surgiu o movimento de reforma psiquiátrica, que visava eliminar a internação dos doentes mentais em manicômios e substituir por uma rede de serviços psicossociais, visando à inclusão dos portadores de transtornos mentais à sociedade. Dentro dessas redes de serviços existem os CAPS, as oficinas de geração de renda, as cooperativas de trabalhos dirigidos, as residências terapêuticas e os centros de convivência e cultura.

As atuais políticas públicas brasileiras de saúde mental tornam a família a principal responsável pelo cuidado do doente. Os pacientes recebem o acompanhamento médico que necessitam, em regime ambulatorial, e permanecem com suas famílias.

A família vai garantir as necessidades básicas do doente mental, coordenar suas atividades diárias, administrar sua medicação, acompanhar aos serviços de Informativo Saúde Mental Joinville

saúde, lidar com seus comportamentos problemáticos e episódios de crise, fornecer-lhes suporte social, arcar com seus gastos. Isto obviamente gera um impacto na vida social e profissional do familiar envolvido.

Este modelo pode gerar dificuldades no relacionamento, sofrimentos e, por vezes, internações do paciente.

Portanto, a família também deve ser atendida pelos serviços de saúde, possibilitando maior conhecimento com relação ao transtorno mental e as possíveis formas de cuidado. Deve também oferecer apoio ao cuidador na adaptação do novo estilo de vida que vai enfrentar.

Há evidências que demonstram a eficácia das intervenções familiares em promover melhora do quadro clínico, diminuição de recaídas e do número de intervenções psiquiátricas nos pacientes com transtorno mental.

Um ambiente familiar muito crítico,

estressante e superprotetivo é desfavorável para o tratamento da doença mental. É importante que os serviços de saúde ofereçam respostas satisfatórias aos questionamentos e dúvidas dos familiares. Os médicos devem prestar informações detalhadas com relação aos medicamentos e seus possíveis efeitos colaterais, além de oferecer precisão no diagnóstico e a razão dos

procedimentos terapêuticos indicados.

Certamente no Brasil ainda nos encontramos longe de uma realidade ideal das políticas públicas com relação à saúde mental e um melhor apoio às famílias de portadores nos cuidados com seus doentes.

As famílias normalmente se sentem desprotegidas e abandonadas à própria sorte. Como visto ainda temos muito a melhorar neste aspecto.

QUEM É O CUIDADOR DE UM PORTADOR DE DOENÇA MENTAL?

O

cuidador é uma pessoa treinada para entender o que é o portador de uma doença mental e, em decorrência desse conhecimento, poder funcionar como cuidador exercendo atividades pertinentes à vida dele.

Em tudo o que envolve a vida do portador de doença mental, o cuidador deve promover sua melhora, por exemplo: incentivando-o, dando-lhe reforços positivos, alegrando sua vida, elogiando, sendo uma pessoa positiva, mostrando sempre novas alternativas, sendo proativo, mostrando possibilidades melhores e sendo seguro em suas atitudes, para que o portador progrida em todos os aspectos. Sua atuação fará a diferença na vida do portador.

O curso de cuidador de portador de doença mental tem como objetivo prestar todos os esclarecimentos e

fazer entender o que é um portador de doença mental e como atuar como um cuidador. A melhor pessoa que pode falar sobre ser cuidador de um doente mental são os próprios pais deles, mas até mesmo os pais precisam de cursos, orientações e apoio. O cuidador não é uma mera companhia, implica em ser ativo, viver e propor soluções, propor atividades que ”treinem“ o paciente para o convívio consigo mesmo e social, sem criticar e sem fazer pelo portador o que ele não consegue. A vida em família é o primeiro convívio com o mundo. Por isso a família é fundamental para a estruturação da vida do portador.

Os cursos visam formar essas pessoas para entender o que é um portador de doença mental e qualificando-as para o exercício da profissão Cuidador.

Há cuidadores de pessoas idosas, de bebês como babás, auxiliares para jardins da infância e etc.

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O QUE É A FENIX JOINVILLE? São grupos de apoio e autoajuda para portadores de doenças mentais.

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Fênix Joinville é uma subsidiária da Fênix de São Paulo, uma organização de apoio e autoajuda para portadores de doenças mentais e para os grupos dos pais e familiares dos portadores. O modelo de Joinville foi buscado em São Paulo por Humberto Hardt e implantado em 2004. Naquela época a Fênix São Paulo compartilhava seu conhecimento para a criação de subsidiárias em diversas cidades do Brasil e nos ofereceu treinamento, assessoria, supervisões, folderes, palestras, etc.

Há alguns anos a Fênix de São Paulo não dá mais subsídios, sendo assim a Fênix Joinville vem se desenvolvendo a sua forma, com seus parcos recursos e com a ajuda de parceiros, voluntários, patrocinadores e doadores.

A Fênix Joinville não tem fins lucrativos, é um projeto social aberto a sociedade.

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CONHEÇA OS GRUPOS DA FÊNIX JOINVILLE • GRUPO DE PORTADORES DE DOENÇAS MENTAIS - ESTE GRUPO É DIRIGIDO POR UM COORDENADOR Este grupo trabalha em conjunto uns com os outros membros respectivamente. Todos se ajudam mutuamente. Nestes grupos se trabalha a psico-educação, sendo que o esforço é focado no portador e não na doença, por isso podem participar deste grupo qualquer portador de doença mental.

As doenças mais comuns são: esquizofrenia, transtorno bipolar, transtornos de personalidade, transtornos de ansiedade etc.

Participam deste grupo em média 10 pessoas fixas.

17 SEJA BEM-VINDO! Se você precisa de ajuda ou quer ser um voluntário entre em contato conosco. Acredite, a união e a informação podem causar verdadeiras transformações.

• GRUPO DE PAIS E FAMILIARES DE PORTADORES DE DOENÇAS MENTAIS - DÃO SUPORTE AOS PORTADORES Este grupo é dirigido por profissionais da saúde como psicólogos, médicos, agentes de saúde, assistentes sociais, psicopedagogos, enfermeiras, técnicas de enfermagem e voluntários.

Neste grupo também é trabalhada a psico-educação focando o portador e não a doença, por isso também podem participar deste grupo qualquer pessoa que tenha que cuidar de um portador de doença mental.

COMO POSSO PARTICIPAR DESTES GRUPOS? Os grupos tem reuniões no mesmo dia e horário, só que em salas diferentes, com seus respectivos participantes específicos. Veja no quadro ao lado.

LOCAL DAS REUNIÕES: Paróquia São Mateus, avenida Santos Dumont, 324 - Bom Retiro.

Salas de reuniões nos fundos.

• Grupo de portadores - Sala 1 • Grupo de pais, familiares e profissionais da saúde - Sala 2

HORÁRIO DAS REUNIÕES: das 19h as 21h

AGENDE-SE PARA 2018 Em Março.................................. dia 28 Em Abril...................................... dia 25 Em Maio..................................... dia 23 Em Junho.................................... dia 27 Em Julho..................................... dia 25 Em Agosto................................. dia 22 Em Setembro........................... dia 26 Em Outubro.............................. dia 24 Em Novembro.......................... dia 28 Informativo Saúde Mental Joinville

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O EXEMPLO DA CAMPHILL NO MUNDO

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amphill é um movimento internacional de comunidades intencionais projetadas para atender às necessidades de crianças, jovens e adultos com deficiências de desenvolvimento através de uma combinação de vida comunitária, artes e trabalho na terra (rural). Existem mais de 100 comunidades Camphill em todo o mundo e 12 comunidades nos Estados Unidos (Califórnia, Minnesota, Nova York, Pensilvânia e Vermont) e Canadá (Colúmbia Britânica e Ontário), bem como várias comunidades de afiliados e iniciativas.

O COMEÇO DE TUDO O Dr. Karl König era um pediatra e educador austríaco que fugiu da anexação nazista do seu país e se instalou em Aberdeen, na Escócia, em 1939 com um grupo de jovens médicos, artistas e cuidadores. Essas pessoas fundaram a primeira comunidade de Camphill, com crianças com deficiências de desenvolvimento.

O Dr. Koenig e seus colegas foram inspirados pela Antroposofia, o ensinamento do filósofo e educador Rudolf Steiner.

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UMA AÇÃO QUE TRANSFORMA A visão do Dr. Koenig foi desenvolver comunidades vivas de Camphill junto com pessoas que têm necessidades especiais. Seu foco principal era entender e se concentrar nas habilidades de cada pessoa, e não nas deficiências. Através do ensino e modelagem, ele transformou esse presente em uma abordagem efetiva para melhorar a vida das pessoas com necessidades especiais, uma abordagem baseada em membros da comunidade ensinando e aprendendo uns aos outros através da experiência do dia a dia. Os pioneiros da Camphill desenvolveram alguns métodos para avaliar as necessidades de cada pessoa e como poderiam ser atendidas em uma comunidade cooperativa, objetivando que cada membro contribuiria com seus próprios dons e talentos especiais.

Essa visão continua a cada nova geração da Camphill, que se esforça para alcançá-la dia a dia.

Mais informações sobre a Camphill www.camphill.net

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LOCAIS QUE OFERECEM PSICOTERAPIAS EM JOINVILLE • CENEF - Rua Urussanga, 444 - Bucarein Telefone: (47) 3422-7033 • SPSI UNIVILLE - Serviço de Psicologia da Univille Rua Urussanga, 444, 3º ANDAR - Bucarein Telefone: (47) 3439-6444

• ACE - Faculdade Guilherme Guimbala Setor de psicoterapias - agendar com antecedência Rua São José, 490 - Anita Garibaldi Telefone: (47) 3026-4000

PRECISA DE AJUDA? Convidamos todos os portadores de doenças mentais e seus respectivos pais e familiares a conhecer as reuniões da FÊNIX. Salientamos que para participar não há custo algum, afinal não temos fins lucrativos, todos são muito bem-vindos!

PATROCÍNIOS, DOAÇÕES E VOLUNTARIADO • Estamos em busca de um local no centro de Joinville para que possamos aumentar o número de reuniões. Utilizaremos duas salas no período noturno e uma no período da tarde. Caso você possa, ou conheça alguém que possa, contribuir cedendo estes espaços favor entrar em contato.

• A Fênix depende de patrocínios e doações para se desenvolver. Toda ajuda é bem-vinda.

• Quer ser voluntário ou aprender a ser um cuidador?

PARA TODAS ESTAS QUESTÕES ENTRE EM CONTATO DIRETO COM O NOSSO FUNDADOR SR. HUMBERTO HARDT Cel.: (47) 99910-9960 ou 3425-2982 ou envie e-mail hulujo@gmail.com Informativo Saúde Mental Joinville

INFORMAÇÕES, DOAÇÕES E/OU SUGESTÕES Tratar com o nosso fundador Sr. Humberto Hardt Cel.: (47) 99910-9960 ou 3425-2982 ou envie e-mail para hulujo@gmail.com

Desenvolvimento www.pdoismaisideias.com.br / 2017 / Produto reciclável

LOCAL DAS REUNIÕES DA FÊNIX JOINVILLE Paróquia São Mateus, avenida Santos Dumont, 324 - Bom Retiro (salas de reuniões nos fundos).

Verifique a agenda de reuniões no interior deste informativo.