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Vacina contra dengue é testada Estima-se que metade da população mundial viva em países com incidência dessa doença, mas ainda não foi aprovada nenhuma vacina contra ela. Nesse cenário, a professora emérita da faculdade de medicina tropical da Universidade Mahidol (THA), Arunee Sabshareon, e sua equipe realizam estudos para a criação de uma vacina capaz de proteger contra essa enfermidade. Eles selecionaram aleatoriamente, por meio de um programa de computador, três grupos de voluntários. O primeiro receberia três doses da nova vacina; o segundo, a vacina antirrábica; e o terceiro, um placebo. Foram vacinadas 4.002 pessoas. Os três grupos receberam acompanhamento por dois anos e a cada vez que apresentavam febre, eram investigados. O estudo encontrou 134 casos virologicamente confirmados de dengue. A eficácia da imunização foi de 30,2%, diferenciando-se pelo sorotipo. Ou seja, dependendo do tipo de dengue que a pessoa contraiu, a vacina se mostrou mais ou menos eficaz. Ressalta-se que os cientistas analisaram os sintomas independentemente da gravidade da doença. No final, a vacina foi bem tolerada e não houve danos à saúde, mesmo após dois anos da primeira dose. Esses estudos são preliminares, e outros complementares ainda serão realizados.
Quem não gosta de chocolate?
Baseado em pesquisas científicas e levando em consideração a opinião dos médicos, o livro explora como ter uma vida longa e mais saudável saboreando o chocolate. Ele pode ser usado como remédio para combater desde a acne até ansiedade. Sua utilidade nos tratamentos rejuvenescedores e de beleza também é abordada na obra O poder de cura do chocolate. R$ 29,90 WWW.REVISTAVIVASAUDE.COM.BR
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das pessoas têm claustrofobia na hora de realizar exames de ressonância magnética, segundo dados do grupo Delboni Auriemo VIVA SAÚDE | 11
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Sala de espera | por Cristina Almeida e Jéssie Panegassi
Guerra causa doenças mentais em soldados De acordo com estudo publicado no jornal médico alemão Deutsches Ärzteblatt International, um em cada dois casos de distúrbio de estresse pós-traumático em soldados continua sem ser diagnosticado. Eles ainda afirmam que 85% de todos os soldados enviados para terras estrangeiras relatam ao menos uma situação de aflição, mas normalmente essas situações são recorrentes. E para os que permanecem no exterior, os riscos são de duas a quatro vezes maiores de desenvolver o distúrbio. Para a psicóloga Lizandra Hirata, “ainda que as situações que os soldados passam em um campo de batalha sejam muito específicas, o estresse acontece por um medo não liberado que se transforma em trauma. Muitas vezes, nem eles mesmos têm consciência que passaram por esse desgaste emocional, por um medo tão grande”. Segundo ela, é por essa razão que os médicos recomendam atividades físicas para pessoas estressadas. De acordo com o estudo, os locais de onde os soldados estrangeiros voltam com maiores problemas são Afeganistão e Kosovo. Os dados também devem gerar preocupação no Brasil, uma vez que a nação participa e até lidera as missões de paz com a ONU em países como o Haiti, Libéria, Costa do Marfim e Sudão do Sul.
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Médicos
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Jornalistas
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Pesquisadores de universidades
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Cientistas de empresas
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Escritores
colaboração da Unesco; Inês Nakashima, fisioterapeuta do Instituto e Clínicas Physion
1. Quilos a mais desencadeiam o problema. A causa é a compressão que o excesso de peso faz sobre a coluna e os discos intervertebrais. 2. A idade não deve ser considerada fator de agravamento do sintoma. Estudo publicado no jornal Chiropratic Manual Therapy concluiu que nenhum tipo de dor nas costas, no pescoço ou na região lombar era influenciado pela passagem do tempo. 3. A posição ereta, ao sentar, pode ser prejudicial. Ao passar horas sentado, faça uma pausa. O corpo é “projetado” ao se movimentar. 4. Atividade física regular é medida preventiva da dor nas costas. Mesmo quem tenha sofrido lesões nessa região pode e deve retomar os exercícios, desde que esteja sob supervisão especializada. 5. Os médicos têm indicado terapias úteis para garantir qualidade de vida para os que sofrem com dores crônicas. Fisioterapia, acupuntura e manipulação vertebral são algumas das práticas sugeridas.
Os brasileiros são otimistas em relação à tecnologia e à ciência e se interessam pelo assunto. Medicina e saúde são os temas considerados mais importantes. Quando desejam ter informações detalhadas, as fontes que mais lhes inspiram confiança são:
da Ciência, Tecnologia e Inovação, Museu da Vida; Casa Oswaldo Cruz; Fiocruz e
5 verdades sobre a dor nas costas
O peso das informações sobre medicina e saúde
Fonte: Depto. de Popularização e Difusão da Ciência, Tecnologia e Inovação; Ministério
“Há um problema quando você confia na adrenalina para se energizar: ela distorce a sua perspectiva. A fim de continuar estimulado, você é forçado a buscar situações cada vez mais arriscadas. Isso leva a todo tipo de má decisão.” Phil Stutz e Barry Michels no livro O Método (ed. Fontanar)
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no celular
ENTENDA O QUE LEVA A MULHER A USAR OU DEIXAR DE USAR UM ANTICONCEPCIONAL A médica de família Ruth Lesnewski, diretora da Organização Não Governamental (ONG) Reproductive Health Acces Projetc (Nova York-EUA) defende o direito de acesso a métodos contraceptivos seguros como parte da assistência médica primária e rotineira. Ela afirma que a tomada de decisão do uso de anticoncepcionais, ou mesmo o seu abandono, pode ser influenciada por uma série de fatores. Confira quais são eles:
Alteração nas circunstâncias da vida: novo relacionamento ou trabalho, troca de plano de saúde ou mudança de cidade.
Receba diariamente dicas sobre bem-estar, saúde e alimentação.
Entre as solteiras, a cessação de relações esporádicas e o início de relações mais sérias.
Dificuldade de fazer uma consulta e obter receita médica. Desconhecimento das opções disponíveis e os tipos que atendam ao seu perfil.
FONTE: WWW.REPRODUCTIVEACCESS.ORG. FOTOS: DIVULGAÇÃO; SHUTTERSTOCK
Medo dos efeitos colaterais.
Falta de informação sobre programas sanitários públicos que dão assistência à mulher e à família.
Crenças ultrapassadas sobre eficácia e segurança.
Exames para fazer em casa Ir ao médico com regularidade é prioridade na vida de quem busca qualidade de vida. Mas estar atento aos sinais que o corpo manifesta pode até salvar vidas. A revista Corpo a Corpo (edição 286) explica como autoexaminar-se pode trazer indícios importantes sobre como anda a sua saúde.
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