Melhor idade | por Jéssie Panegassi
Pesquisa estuda declínio da atividade cerebral Pesquisadores da Universidade Yale (EUA) descobriram, por meio de análise em animais, que o cérebro que está envelhecendo possui maior dificuldade em reconhecer quando é hora de se mover para uma nova tarefa. Eles explicam que o objeto desse estudo era o tipo de memória que permite que a pessoa se recorde que o jantar está no fogão enquanto conversa ao telefone, por exemplo. E, para isso, os estudiosos analisaram a atividade cerebral no córtex pré-frontal médio dos ratos. Eles descobriram que esses neurônios reagiram mais devagar aos sinais nos mais velhos, enquanto os mais jovens tiveram o processo quase que de forma imediata. A partir daí concluíram que também o cérebro das pessoas mais velhas parece perder a habilidade de responder a estímulos que indicam a hora de se mover para uma nova tarefa. Com esses dados, os pesquisadores da universidade esperam um dia poder entender quais são os mecanismos de como funciona a memória. E, por meio desses dados, os cientistas poderão encontrar uma forma de diminuir, ou até mesmo eliminar, o processo de deterioração do cérebro durante o tempo de vida de uma pessoa.
é possível garantir uma exposição saudável ao sol sem prejudicar a pele?
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fotos: shutterstock; divulgação.
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Com o envelhecimento, o tecido da pele fica mais fino e as pessoas, mais suscetíveis a queimaduras solares. Também é comum aparecerem lesões de pele pré-malignas e malignas decorrentes dos anos de exposição crônica ao sol. Essa exposição em excesso pode causar até lesões arroxeadas, que acontecem porque o tecido de sustentação ao redor dos vasos sanguíneos diminuem com a idade — rompendo-se, assim, com mais facilidade. Portanto, “é fundamental que o idoso não se esqueça de usar o protetor solar, que não se exponha entre 11h e 16h e que opte pelo uso de roupas com fator de proteção solar, chapéu e óculos”, ensina Vanessa Metz, membro da Academia Americana de Dermatologia (AAD). Apesar dessas recomendações, tomar sol é bastante importante para a saúde — principalmente para a formação da vitamina D, que tem relação com o cálcio ósseo. Por isso, os idosos devem ser encorajados a praticar atividades físicas ao ar livre, como caminhadas. “Meia hora de exposição solar por dia, com o filtro, já é suficiente para produção de vitamina D”, alerta a dermatologista. Mas atenção: o horário mais indicado para a prática desses exercícios é no início do dia. Essa estratégia é mais uma forma de ajudar a estimular a disposição.
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17/5/2012 14:55:07