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LEGIテグ ESTRANGEIRA AIRSOFT TEAM MAGAZINE


A

L.E.A.T. mag, foi criada com o objectivo de dar a conhecer a Legião Estrangeira Airsoft-Team, os seus amigos e o airsoft como modalidade. O feedback que tivémos do #1 foi extraordinário. As críticas foram bem recebidas, a força e o apoio de desconhecidos e amigos uma constante. A L.E.A.T., agradece o carinho mostrado, por todos os que o quiseram manifestar tanto pessoalmente como por mensagens. Agradecemos ainda aos nossos patrocinadores, amigos e família, pela força que nos deram no início deste projecto. Prometemos permanecer fiéis aos nossos princípios, esta publicação é nossa mas também vossa…

Neste número: - Fique a conhecer Raike, o nosso R.P. - Entrevistámos Orlando Basílio, Team-Leader dos S.F.A.T. (Clube de Airsoft) - Estivemos presentes na “Operação Tampinha”, evento de solidariedade realizado pelos S.F.A.T. que contou com a participação das seguintes equipas: Brothers in Arms Portugal A.E.O. - Airsoft Executive Outcomes 7ª BAR - Brigada de Acção Rapida Brigada do Reumático Team Reccon Airsoft-Team


C.O.A. - Corpo operacional de Airsoft M.I.R. B.O.P.E.- Brigada Operacional Português Especializado BloodRavens Renegados C.A.T.T. - Clube Airsoft Todo Terreno T.R.A.T. -Tactical Response Airsoft Team GUP : Guerrilha Urbana Portuguesa A.M.S. - Airsoft Margem Sul 506 TH Team Team Delta MAT8 - Milicia Airsoft Team Cool

GIA - Grupo de Intervenção Airsoft Todos contribuiram para ajudar o Miguel a receber uma cadeira de rodas. Esperamos que este #2 da L.E.A.T. mag, seja do seu agrado. Viva o Airsoft Júlio Cajado – Stick 2º Comandante, Legião Estrangeira Airsoft Team


Raike Ricardo Leal

Relações Públicas da L.E.A.T.

Táctica

estudante de Design

27 anos

Neste número apresentamos Raike o nosso Relações Públicas.

I

niciei-me no ‘Airsoft’, tendo como padrinhos o meu Team-leader e a minha 2º Cmdt. Killer e Nikita, deram-me a conhecer a modalidade o jogo em si, e transmitiram-me as regras essenciais e os parâmetros para a sua jogabilidade. É sem dúvida o meu desporto favorito Na L.E.A.T. o meu trabalho é ser ‘RP’, promovo a mesma junto dos Fóruns de outras equipas e redes sociais, sou um dos membros que trabalha em equipa com a parte de logística. Sou um jogador ponderado, cauteloso, prezo o Fair-Play e respeito ao máximo o adversário, gosto no jogo, e em acção, da função de batedor, no entanto jogo alguns jogos como sniper o importante é jogar.. Gosto de jogar no Mato, fazendo-o de uma forma muito táctica, mas Também gosto de jogar CQB em Fábricas. As minha arma preferida é a M16 CQB Custom, tenho uma que foi montada esteticamente ao meu gosto, aprecio réplicas futuristas que sejam diferentes do habitual. Defino esta equipa, como uma equipa que possui uma Liderança Forte apoiada, nos seus segundos comandantes, que são todos eles muito bons tácticamente, não esquecendo os operacionais do qual faço parte todos eles muito bons nível técnico/ táctico, respeitando sempre as instruções que lhes são transmitidas pelo comando. Para mim o melhor desta equipa é sem duvida, a amizade que nos une dentro, e fora do Airsoft, se tivesse que definir a LEGIÃO numa só palavra seria: FAMILIA…

arma preferida

M16CQBcustom


Batedor mĂşsico


Qualidades enquanto jogador : Disponibilidade para as missões, correcto, estar sempre pronto . Orlando Basílio

44 anos

Motorista

O que te levou a jogar airsoft? Pergunta engraçada porque eu não queria muito jogar, e ainda me lembro no 1º jogo que fui (Fabrica das Manteigas) em Maio de 2008. Foi por intermédio do meu primo Basil da equipa R.I.P. que eu fui experimentar mesmo com muitas reticências, porque o via algumas vezes todo marcado pelas bbs, e pensava que o airsoft era perigoso. Ainda me lembro que nesse dia fui com pijama e dois fatos de treinos

arma preferida

M4


Orlando Basílio Convidámos o Team-Leader dos S.F.A.T. para responder a algumas questões: vestidos…. E a partir desse dia nunca mais deixei de jogar. O que é ser Team – Leader de uma equipa? Para mim mais que ser leader da equipa S.F.A.T. , é mais importante ser amigo, camarada, e família dos

Como alguns sabem, nós já fizemos vários eventos de solidariedade e também alguns eventos de iniciação à nossa modalidade. Fizemos eventos para ajudar instituições de animais, ajudámos um camarada a conseguir a prótese

guel . Fazemos todos os anos demostrações e estamos presentes nas festas da nossa freguesia com um expositor da nossa equipa. Os S.F.A.T. tornaram-se num clube, qual a importância ,e dificuldades sentidas nas

elementos da nossa equipa. É fácil ser leader desta grande família. Nos dias de hoje é necessário contribuir que pensas sobre actividades, e eventos de solidariedade?

auditiva que tanto precisava, conseguimos angariar algum dinheiro para ajudar os Bombeiros da nossa Freguesia e o último no dia 29 de Junho, um evento para conseguir tampinhas para ajudar o Mi-

autorizacões necessárias para a criação do mesmo? Sim estamos registados no IPDJ, I.P - Instituto Português do Desporto e Juventude, como clube de praticantes desde 17 de Outu-


Orlando Basílio

bro de 2012. É um processo simples, e sem custos, e que se poder fazer através da Apma-Associação Portuguesa de Milsim e Airsoft, APD. A importância do clube serve para a promoção do Airsoft junto da sociedade civil, e divulgação junto dos praticantes da modalidade. Hoje fazem parceria com a Apma-Associação Portuguesa de Milsim e Airsoft APD. Para ti qual a importância do associativismo, e como devem os praticantes encarar o mesmo?

Na nossa equipa somos todos associados, e aconselho a quem não for associado que o faça junto de um clube de “Airsoft”, mesmo individualmente, porque quantos mais formos melhor para a modalidade. Porque jogas Airsoft e não Paintball, para ti qual a diferença entre as duas modalidades? Apesar de o ”paintball” (recreativo) já ter algumas, muitas parecenças com o airsoft (replicas,uniformes,ev entos,etc), eu continuo a achar que o realismo das ‘guerras’ e união só

Qual a tua opinião sobre a Lei das Armas em Portugal e actual legislação? A lei das armas é uma conversa muito complicada que já se debate à vários anos,e enquanto algumas mentalidade não mudarem, eu temo que a lei ainda venha a ser pior. Que mudarias no Airsoft em relação a algumas mentalidades? Mudaria a facilidade que alguns conseguem adquirir as replicas mesmo em território nacional, e muitos deles menores (basta levar pais) e depois não cumprem a lei

Fazemos parceria com APMA à algum tempo como clube, onde temos um protocolo que nos tem ajudado com algumas receitas para o clube na angariação de novos associados para a APMA. Primeiro que tudo antes de começar a querer a gastar “bbs”, devem-se informar junto duma APD ou clube como se podem iniciar na modalidade, como se podem associar a uma APD, conhecer, e praticar as leis que regem este desporto.

mesmo no airsoft. Numa equipa são vários os elementos que a constituem, defendes que deverá existir uma cadeia de comando ou hierarquia? Na nossa equipa temos funções para todos os elementos, desde o leader até ao nosso staff que nos acompanha sempre nos nossos eventos. Nada de comando ou hierarquia, mas isso somos nós e não condeno quem o têm no seio das suas equipas.

vigente praticada por muitos de nós, como pinturas, facturas, associado, fps, etc Terminando o que podes dizer sobre a equipa S.F.A.T.? Os S.F.A.T. nasceram em Vialonga em 5 de Janeiro de 2009 e como muitas outras equipas do nosso país, foi formada por um grupo de amigos e familiares (Basilio,Susana e Tsuba) que descobriram o Airsoft e decidiram formar os S.F.A.T. para partilhar o seu gosto pela modalidade com outras equipas e prati-


cantes. Enquanto equipa o nosso objectivo é transpor para o jogo a mesma atitude que temos perante a vida, trabalhar, honrar o jogo, organização, respeito pelos adversários e fomentar a amizade entre os membros da comunidade do Airsoft • Organizamos 26 eventos oficiais para toda a comunidade. • Organizamos 6 eventos de cariz solidário com as receitas dos mesmos a reverter para as instituições em causa. • Fizemos 149 jogos de treinos e convívios com várias equipas e amigos. • Tivemos mais de 5708 participantes nos nossos eventos e treinos durante estes quatro anos. Venham conhecer-nos em: www.sfateam.forumeiros.com www.facebook.com/SFATCLUBEAIRSOFT


Operação Tampinhas Ajudar a conseguir uma cadeira de rodas para o Miguel A Legião Estrangeira Airsoft-Team, aderiu há Operação Tampinhas, em Alpiarte e a convite do Orlando Basilio dos S.F.A.T entrevistámos os pais do Miguel, o Ricardo e a Rosa. L.E.A.T.mag - Já tinha conhecimento desta modalidade?

mais pessoas a jogar Airsoft. L.E.A.T.mag - O que acha desta modalidade? Ricardo - É uma modalidade interessante, se tivesse disponibilidade, quer dizer até tenho, se conhecesse pessoal que joga-se, até gostava de jogar Airsoft.

sempre bom, há que criar, e apoiar mais eventos deste tipo para poder realizar o sonho dos que precisam como eu o Miguel e o de outras pessoas. L.E.A.T.mag – Ricardo e Rosa, se pudessem pedir um desejo para o Miguel o que pediam?

Ricardo - Sim já conhecia esta modalidade há algum tempo, até tenho uma pistola que comprei há uns anos, de inicio só jogava com um amigo meu, e com um sobrinho dele, e não fazia ideia que havia

L.E.A.T.mag - Que opinião tem sobre estes eventos solidários que nós equipas de Airsoft organizamos, como este realizado pelos S.F.A.T. ? Ricardo – Quando é para ajudar é

Ricardo e Rosa – Gostariamos que o Miguel tivesse uma vida normal, dentro das possibilidades dele, acima de tudo que tenha uma vida melhor com qualidade e muito amor.


Na última pergunta a emoção tomou conta da mãe e de nós também. Desejamos que esta família alcance a felicidade e que o Miguel consiga receber a cadeira de rodas que tanto necessita. A Legião Estrangeira Airsoft-Team, contribuiu com 32 garrafões de tampinhas e 200 euros para esta causa, que foram entregues ao Ricardo e à Rosa na presença do organizador do Evento, Orlando Basilio. A L.E.A.T.mag agradece aos seus patrocinadores o apoio dado a esta causa na doação de prémios para sorteio. Todos eles foram inexcedíveis. N.R.: Casos como este infelizmente não são inéditos. Percebemos que as dezenas de fundações e instituições que gravitam à volta da acção social estejam assoberbadas pelos pedidos e tenham os seus próprios problemas e o dinheiro já não dá para tudo... Não percebemos a ausência nos nossos canais de televisão de programas que ajudam a melhorar a qualidade de vida das pessoas. Importamos novelas, séries, concursos e até copiamos formatos. Damos extrema importância a qualquer tipo de reality shows, mas passamos ao lado de programas como o Extreme Makeover ou Extreme Makeover Home edition. Quem nunca lacrimejou com a Oprah Winfrey? Em tempos de crise a solidariedade também pode ser marketing. Associam-se as marcas às acções e o retorno pode ser igual a qualquer campanha publici-

«

...Quando é para ajudar é sempre bom, há que criar, e apoiar mais eventos deste tipo para poder realizar o sonho dos que precisam como eu o Miguel e o de outras pessoas.»

tária bem orquestrada e bem paga. Seja como for, precisamos de uma sociedade mais interventiva, porque só assim poderemos alcançar a tal equidade de que tanto ouvimos falar.





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