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LEGIテグ ESTRANGEIRA AIRSOFT TEAM MAGAZINE


A

L.E.A.T.mag ,apresenta a V edição, tentamos mostrar um trabalho credível, honesto, e acima de tudo virado para a divulgação. Acreditamos nas Pessoas, nos amigos, agradecemos a vossa participação, damos a conhecer as vossas ideias, opiniões, este é o objetivo primordial desta revista. Todo este trabalho é feito com paixão por esta equipa, aceitamos criticas, e tentaremos

melhorar sempre na edição seguinte. Não somos profissionais de investigação, jornalistas, ou membros elitistas, somos apenas pessoas que gostam de Airsoft. Pensámos em criar este projeto, uma revista online grátis, assim o decidimos, e concretizámos. Perguntam-me: é fácil abordar um projeto desta dimensão? Respondo : não é fácil quando se sofrem ataques


exteriores de pessoas menos providas de formação, e até inteligência, tentam molestarnos, incomodar-nos, mas continuaremos unidos como até aqui. A L.E.A.T.mag, continuará a reger-se e a defender valores como a liberdade de expressão, honra, Fairplay. Unidos, e com a mesma paixão por esta modalidade. Nesta edição entrevistámos mais um Operacional da Legião o ‘Shark’, convidámos não uma equipa

mas um independente de seu nome Gonçalo Faróia Alves (Pharoyar). Fazemos um agradecimento especial aos nossos Sponsores Oficiais, e aos nossos patrocinadores por acreditarem no trabalho desenvolvido por nós em prol da modalidade.

Júlio Cajado – Stick 2º Comandante, Legião Estrangeira Airsoft Team


Shark

José Roberto A. Ribeiro

Operacional Empresário | 37 anos

Neste número apresentamos Shark um dos nossos operacionais.

Como surgiu a oportunidade de integrares

momento é a única diferença que

os quadrosoperacionais da L.E.A.T?

vejo entre os dois Países.

Era integrante de uma equipa na qual nosso

Define Legião Estrangeira Airsoft-Team?

atual Comandante também fazia parte. Em uma

Fair Play, companheirismo, lealdade.

reunião informal de alguns elementos da equipa

Achas o Airsoft um desporto de Elites

surgiu então o convite para fazer parte de um

ou com custos exagerados?

novo projeto que hoje é o L.E.A.T

Não é um desporto acessível a todas as

Como tiveste conhecimento da modalidade

classes, é um facto! Porem para os iniciantes

Airsoft , e o porquê da sua escolha?

penso ser o maior obstáculo para começar a

Um ano antes de começar a praticar a

praticar Airsoft.

modalidade Airsoft, estava a procura de

Se pudesses acrescentar algo há tua

algum esporte no qual conseguisse relaxar e ao

equipa o que mudarias?

mesmo tempo aumentar meu ciclo de amizade

Nada. Quando recebi o convite para fazer

voltado a um esporte coletivo,

parte do quadro de operacionais da L.E.A.T.

nesta altura meu amigo João Bezerra comentou

fiquei satisfeito e ao mesmo tempo realizado

sobre o Airsoft e fez me o convite para

como jogador, pois os elementos ‘amigos’

participar de um jogo treino em uma equipa

que iriam fazer parte do novo projeto, também

antiga, foi assim que surgiu o interesse em

partilhavam os mesmos objetivos e interesses

aprofundar mais sobre esta modalidade.

para a modalidade.

Sendo um cidadão brasileiro,

Vês alguma diferença entre um jogador

e conhecendo a modalidade no Brasil

Brasileiro, e um Português?

que comparações fazes entre os dois

Sim, vocabulário, fonética e sintaxe, são as

Países a respeito da mesma?

únicas diferenças que vejo rsssssss. Hoje o que

No Brasil não tive a oportunidade de praticar

predomina na equipa da qual sou integrante é

a modalidade. Nos dias de hoje existe uma

o respeito mútuo, e arrisco a dizer o mesmo em

grande ascensão para a prática do Airsoft no

relação as outras equipas de Airsoft.

Brasil, embora a única dificuldade no qual

Que opinião tens da tua equipa?

os interessados em praticar a modalidade

As melhores, até o presente momento não

encontra é o custo associado no que diz

tenho nada negativo por dizer, nossa equipa

respeito aos materiais primários para os

é jovem com projetos inovadores onde

iniciantes, enquanto na Europa este mesmo

predomina sempre o bom convívio interno e

custo se torna mais acessível, penso que neste

externo com equipas amigas.

arma preferida

LR-300



Pharoyar

38 anos

Profissão: Professor do 1ºCiclo_Características como jogador: De tudo um pouco conforme as necessidades e a companhia._Arma Preferida: Fa-Mas e M93Raffica_Nick: Pharoyar (mas como raramente me sabem ler o nick, fico-me pelo Faróia)

Gonçalo Faróia Alves Como começaste a jogar Airsoft ? Comecei a jogar AirSoft graças à equipa Pikuinhas e ao Forum Charlie. Já tinha algumas réplicas/reproduções de AirSoft (todas Springers), que comprava nas lojas de modelismo e nas lojas de brinquedos, com as quais me divertia a encher a parede do quarto de armas. Um dia encontrei umas fotos de uns doidos que usavam aquilo para dar tiros uns aos outros, vestidos de tropas e decidi participar com uma caçadeira de canos serrados M3000, uma P99 e uma 9mm da smith & wesson (tudo springers), contra AEGs e GBBs dos mais diversos tipos, obviamente fiquei “doutrinado”. O porquê de jogar como independente? Jogo como independente porque nunca consegui encontrar uma equipa onde me sentisse 100% confortável: ou por discordar com a forma de agir os Team Leaders (ou Team Founders); ou por me ver como um “outsider” no meio de uma irmandade já criada; ou por experiências frustradas na criação de equipas. Mas no fundo, no fundo, não gosto é de andar a atrasar ninguém, nem ter a ideia que a minha “morte” em campo, vai afetar negativamente a equipa. Há “mitos urbanos” de Team Leaders que mandam os seus membros morrerem, para estarem sempre juntos; outras vezes há Equipas que “nunca morrem”, para não ficar aquela sensação de frustração (“Por causa de um, agora vamos ficar com elementos a menos”). Assim, nunca tenho problemas desses, e mantenho-me sempre LEAL a mim mesmo. O que te motiva nesta modalidade? O que me motiva é ultrapassar os próprios limites, tanto fisicamente como mentalmente, jogo mais contra mim


mesmo do que contra outros jogadores. A capacidade de ser furtivo; a capacidade de tiro (embora acertar alvos com 6mm de pvc, não é propriamente o mesmo de fazer tiro com .22 nem Field Target); o gosto pelo jogo tático; a movimentação em campo e obviamente, a escolha de equipamento e de vestimenta. Basicamente jogar CounterStrike em rede (para quem for dessa geração), mas ao vivo, a cores e com dores.

realmente aparecesse um projeto ÚNICO para juntar todas as forças, em vez de se perder esforços em discussões, maledicências e projetos financeiros paralelos que quase me parecem funcionar à semelhança dos diversos Sindicatos de Professores (obedecendo à velha máxima do “dividir para governar”), faria questão de participar nesse Projeto e lutar com as forças possíveis.

O que farias para tornar esta modalidade uma referência de Top? Para começar, tento dar o “Exemplo”. Tal como em tudo o que faço ou fiz, sempre me preocupo (o mais possível), em ser o “Exemplo” daquilo que apregoo.

Como vês a Lei das armas em Portugal, e atual Legislação? Vejo com muito maus olhos, pois como muitas outras leis, esta foi feita baseada em pressões e não em conhecimento. Primeiro porque as “pinturas” que a lei

Nas modalidades que pratico ou pratiquei, desde o meu tempo de Bushido, até mesmo à profissão que tenho hoje em dia, essa é a minha filosofia de vida. Para além de tudo isso, que já faço, se

apregoa não protegem ninguém, antes pelo contrário, qualquer agente da autoridade sabe perfeitamente que não interessa ter umas pinturas florescentes numa “possível” arma de foto, para os impedir de ficar apreensivos relativamente a elas. Todos com quem falei


Gonçalo Faróia Alves me dizem: “Se me apontarem uma, levam bb de chumbo.” Limitar a potência das armas perante a lei, não é sinonimo de proteção contra danos físicos ou qualquer outro tipo de danos, se é tão fácil modificar essa mesma potência com algum jeito de mãos e dinheiro. Para mim, uma reprodução de AirSoft deveria ser observada como uma arma aparentemente igual a uma “real”. Assim sendo, não poderia ser transportada de forma visível, e assim deixa de haver necessidade das pinturas. Os jogadores de AirSoft deveriam ser “FORMADOS” pelas suas associações a saber como agir perante um Agente da Autoridade, para não incorrer em erros e para não colocar vidas em perigo. Que caminhos achas que as associações deveriam tomar para melhorar a modalidade? Primeiro acho que deveriam deixar de ser “negócios” e passarem a ser realmente associações. O mais possível, sem fins lucrativos. Muitas vezes parece-me que as Associações foram a forma de lucrarem com a legislação em vigor. Basta multiplicar uma anuidade por 1000 praticantes, para termos mais de 6 anos de ordenado mínimo. Será que os gastos de uma associação se enquadram nesses preços? Quanto a mim, podemos comparar a Ordem dos Médicos, a Ordem dos Advogados, etc. à quantidade de Sindicatos dos Professores e a força que cada uma delas tem em relação às outras. Muitos sindicatos só fragilizam em vez de dar força. Qual a tua opinião sobre a L.E.A.T.mag Parece-me um projeto que começou com raízes assentes na terra e que quer crescer com um passo de cada vez. Tenho muito boas espectativas para este projeto. Que conselhos darias a um novo praticante que inicia a prática da modalidade? Antes de mais, o novo praticante deve avaliar-se e avaliar a razão pela qual quer praticar a modalidade. AirSoft não é só uma modalidade onde podemos dar tiros noutros seres humanos sem sermos presos. AirSoft é uma modalidade cujo objetivo é exercitar a HONRA e a LEALDADE presentes no praticante, através de recriações de conflitos históricos ou até imaginários, com o uso de bolas de 6mm de pvc expelidas por “aparelhos” que se assemelham a armas reais… e no final do dia, voltamos para casa ou vamos beber uns copos com os “inimigos”. Esta é a essência do AirSoft, acabar o dia com um sorriso na cara.



BordaeCia Bordados Computadorizados Emanoel Serafim do Nascimento, 38 anos Data de Fundação: 14/02/2012

O

objetivo da BordaeCia, na altura em que iniciei a actividade, foi preencher a uma lacuna que tinha observado no mercado, atendendo aos clientes que necessitavam de bordados em pequenas quantidades, mas que acabavam por desistir quando deparavam-se com a questão do preço cobrado para a abertura do filme. Sabia que conseguia suprir esta lacuna pois trabalho nesta área desde 1999 como programador, e minha

dos que precisam, e que tenham sempre a certeza de que cada bordado é desenvolvido e produzido com o maior empenho e rigor.

experiência em bordados para as áreas têxtil e calçadista serviria para reduzir custos e manter uma boa qualidade. O que a BordaeCia quer mesmo é que os nossos clientes encontrem em nós soluções para os borda-

dades dos clientes e apresentar produtos e serviços com a melhor qualidade que conseguem. Connosco não é diferente. Oferecemos sempre o nosso melhor. O melhor trabalho, a melhor qualidade, toda a criatividade, com o nosso melhor custo x benefício.

Qual a importância da Bordaecia no panorama do Airsoft Nacional? Acreditamos que todas as empresas que vendam produtos ou prestem serviços para os praticantes de Airsoft tentam fazer o seu melhor para suprir as necessi-


Apostamos no crescimento do Airsoft e nos sentimos fazendo parte desta comunidade, que desde sempre nos acolheu como parte integrante desta grande família. É este um dos principais motivos para não medirmos esforços (mesmo contrariando os custos) em estar presente nos jogos realizados em diversas partes do país, para prestigiar não só clientes, mas grandes parceiros, que só nos recebem bem (a mim e a minha família) e também nos prestigiam com a confiança no

patch, que é desenvolvido através de um programa específico para criação do bordado. Este processo denomina-se produção da arte do bordado (ou abertura do filme) e demanda paciência, tempo e dedicação. Este é o “coração da empresa”, onde está o “segredo” da qualidade do produto final, e como somos nós que fazemos o filme, não imputamos este custo ao cliente e onde conseguimos ser mais competitivos. Após a produção da arte, temos mais três etapas a

nosso trabalho.

seguir antes finalizar a produção: Primeiro fazemos um simulado (em imagem bordada) e enviamos ao cliente para pré-aprovação. Se pré-aprovado, passamos para uma segunda etapa, que é fazer uma amostra (aqui já bordado à máquina), tirar uma fotografia

Como é desenvolvido todo o trabalho desenho/Confeção dos Patches? Em primeiro lugar, o cliente nos envia uma imagem do


e enviar ao cliente para a aprovação final. Somente após aprovação destas duas primeiras etapas, passase a terceira, que é a produção do bordado propriamente dita. Assim o cliente está seguro e terá a certeza do que vai receber em sua morada ou retirar aqui na empresa. Que tipo de materiais usam? Tecidos, linhas, entretelas de boa qualidade, muita paciência e dedicação.

ma coisa corre mal, geralmente acontece por falha de comunicação, e tentamos ao máximo corrigir e dar a melhor solução para o problema. Actualmente, as maiores “críticas “ que recebemos estão relacionadas com termos de solicitar um prazo maior para entrega dos bordados, por não conseguirmos produzir com a rapidez que os clientes desejam. Para solucionar isto, estamos buscando soluções para a aquisição de mais uma máquina, o que diminuiria o tempo de produção, sem a perda da qualidade, obviamente.

Que criticas tem recebido em relação aos vossos trabalhos? Como o nosso foco é superar as expectativas e trabalharmos com qualidade, temos recebido muito mais elogios do que críticas. Nas raras vezes em que algu-

Quantas pessoas trabalham na Bordaecia e qual a importância das mesmas na empresa? Tenho trabalhado sozinho, mas minha esposa se dispõe a ir aos jogos e ajuda no que for preciso sempre.


Espero futuramente empregar mais uma ou duas pessoas e diminuir ainda mais os prazos de produção dos bordados. Como é trabalhar em Portugal? Ser empreendedor nesta área cá em Portugal está superando todas as expectativas, pois este é um ramo com poucas empresas e há espaço para que todas se proponham a fazer o seu melhor. Com o passar do tempo me sinto cada dia mais em casa e acolhido por

crédito a estrangeiros, pois mesmo estando em dia com todas as nossas obrigações financeiras, fiscais e legais, a data de vencimento do Titulo de Residência é um entrave na aprovação. Porém, em 2014 completo 6 anos em terras lusitanas, o que me possibilita ter a dupla nacionalidade e talvez “problemas” como esse já não

este país, que apesar da crise, dá-me boas oportunidades para crescer profissional e pessoalmente. O único problema a apontar talvez seja a falta de apoio para as pequenas empresas que desejam investir no mercado, e o facto de ser estrangeiro não facilita muito as coisas. Cria-se um receio maior em liberar linhas de

existam mais. Até lá, não vamos ficar a espera de que “as coisas” melhorem no país. Vamos continuar a arregaçar as mangas e focar no nosso trabalho, pois pela minha experiência, é só assim que o sucesso nos vem bater a porta.


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