Revista finalizada 2

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Co o l Conheça as obras do jovem artista brasileiro Mathiole

Política e Arte podem combinar. Saiba como! Por que filmes brasileiros estão fazendo sucesso?

Descubra o que John Mayer, Ed Motta e Gilherme Arantes têm em comum Nº 1 - Junho de 2013

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Você pediu, a gente deu. Conheça as novidades programação na MTV

MÚSICA!MÚSICA!MÚSICA!

VAI UM CHÁ?

Gaía e Chuck comandam drops diários de música na TV e no site

Chay suede comanda o novo programa ‘A hora do chay’

SACANAGEM

CARNE NOVA NO PEDAÇO

Titi Muller e Didi cada vez mais safados no ‘Sem Vergonha’

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na

Juliano tomou as rédeas do ‘Acesso mtv’


Índice 4

Carta da editora

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36 Mostra Internacional

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Curiosidades

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Cinema Verde e Amarelo PreconceitonaInternet

Conheça Mathiole

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Oscar 2013

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Arte nos Cavaletes

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Horóscopo 3


Carta da Editora A emoção da primeira edição

O

tempo era outro. Exatamente háœàa 35 anos, a primeira versão da Rolling Stone era lançada no Brasil. Durou dois verões, 36 edições. Apesar da ditadura em que vivíamos, a revista divulgava assuntos que “faziam a nossa cabeça”. Seus 30 mil leitores, se tanto (eu entre eles), sentiam-se vingados da gorilada que queria fazer o Brasil marchar em ordem unida. Não vivíamos apenas de sexo, drogas e rock’n’roll, pode crer. Naqueles tempos, a Rolling Stone ensinava uma nova maneira de falar, escrever, de pensar e se relacionar com tudo. Essa é uma memória daquele tempo, apesar dos pesares, feliz. Afinal, “eu já estou com o pé nessa estrada...” A década de 1970 começou em 68 ou em 69? Imprecisão histórica? Talvez a imprecisão seja a tônica deste texto, pois ele caminha num fio de navalha. E nada mais traiçoeiro que registro embaçado feito a partir da lembrança.

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Maio de 68, as barricadas de Paris: a juventude estudantil e o operariado saem às ruas enfrentando o poder estabelecido. No Brasil: barra-pesada, ditadura. Como numa onda, a juventude pensa criticamente. Passeata dos cem mil, congressos estudantis, prisões de estudantes e trabalhadores. Em 1969, nada será como antes. Se até 1968 a busca de um novo modo de viver considera-

va a mudança na forma de se fazer política, em 1969 isso já não estava no horizonte. A arte passou a moldar o comportamento. Buscou-se um modo de viver mais simples, mais próximo da natureza, longe da máquina avassaladora da tecnologia, que naquela época ainda engatinhava. Naquele ano, Peter Fonda e Dennis Hopper filmaram Easy Rider - Sem Destino, aventura de dois jovens americanos que, em suas motocicletas, saem em busca da liberdade. Apesar do final deprimente (os dois servem de alvo para a pontaria de rancheiros), ganhou ovação em Cannes e recebeu indicações para o Oscar, nas categorias de Melhor Ator Coadjuvante (Jack Nicholson) e Melhor Roteiro Original. O filme fazia o elogio da liberdade, com trilha sonora da pesada, como dizíamos na época: Steppenwolf, Jimi Hendrix, The Birds, The Band, Bob Dylan. Em Sem Destino, assim como na sociedade americana, a violência já se fazia presente: cocaína e armas. Muitos de nós, meninos ingênuos, talvez não quiséssemos enxergar. Em Bethel, perto de Nova York, numa fazenda, acontece o festival de Woodstock, de 15 a 17 de agosto. Público esperado: 50 mil pessoas. Comparecimento: 500 mil. Foi filmado e lançado em 1970, como Woodstock Three Days of Peace & Music. O festival foi um big evento comercial (mas ninguém queria saber), com a presença de

20 bandas e artistas solos, entre eles, Jimi Hendrix, The Who, Creedence, Joe Cocker, Richie Havens, Santana, Joan Baez. Em 6 de dezembro, os Rolling Stones vão a Altamont (Califórnia) para uma apresentação ao ar livre. Antes de subirem ao palco, já havia problemas. A “segurança” do show esta-

va sob a responsabilidade dos Hell’s Angels de São Francisco, uma gangue de motoqueiros antiflower power, armados com tacos de beisebol. Qualquer maluquinho que tentasse subir ao palco era agredido. Durante a apresentação do Jefferson Airplane, que antecedeu os Stones, muitos já haviam sido carregados. Um beijo da editora,w Daphne Ruivo F


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36˚ Mostra Internacional de Cinema,em São Paulo, abre inscrições para monitores Por Isabella Giordano e Daphne Ruivo

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omeçou a selecação de monitoria para o primeiro grande festival de cinema internacional do Brasil, a 36˚ Mostra Internacional de Cinema. Trabalhar como monitor é uma oportunidade para jovens entrarem em contato com o universo do cinema e com quem trabalha nessa área. Além da experiência cultural e profissional, os selecionados farão parte da equipe operacional que contribuirá para toda realização da Mostra. O evento será realizado de 19 de outubro a 1° de novembro. Para inscrição, o interessado deve enviar o currículo para cesar@mostra.org e alexandre@ mostra.org. A experiência se resume no auxílio à produção e execução da Mostra. Em alguns casos, os integrantes da monitoria terão acesso aos diretores, público e equipe da produção. As atribuições variam entre monitorar as salas de exibição, recepcionar os convidados e o público, das assistência à imprensa e à produção, entre outros. Segundo os organizadores do evento, é uma chance de conhecer, na prática, um pouco mais sobre esse mundo. O trabalho é remunerado e tem duração de treze dias – correspondente às datas de início e término do evento – por perío do de tempo pré-determinados. A função dos monitores é imprescindível para o funcionamento da Mostra. Ademais, representa um gan-

ho para a área do cinema, pois pode criar duas formas de inclusão. A primeira, atrair o interesse de jovens para a cultu ra cinematográfica. A segunda chama a atenção de possíveis futuros profissionais para um mercado que tem potencial para crescer.

Leon Cakoff, criador do primeiro grande festival de cinema internacional no Brasil. Foto: divulgação A Mostra merece alguns takes. Take 1: A 36˚ Mostra Internacional de Cinema é um evento cultural sem fins lucrativos e é realizada pela ABMIC – Associação Brasileira Mostra Internacional de Cinema. Cine Livraria Cultura, Cine Sesc, Masp e Centro Cultural de São Paulo são alguns dos lugares onde os filmes serão exibidos,

entre os dias 19 de outubro e 1° de novembro. O site da Mostra de 2012 disponibiliza mais informações. Take 2: Na edição anterior do evento, o criador da Mostra, Leon Cakoff, falecido no ano passado, foi homenageado por meio de um vídeo em que dá depoimento sobre a dificuldade de iniciar a Mostra. No material, Cakoff fala da luta contra a censura e pela busca por novidades. Com isso, conseguiu mover e ganhar um processo contra a União Federal e os filmes do festival deixaram de passar pela censura prévia do governo. Para assistir ao vídeo, acesse, na 35ª Mostra, a sessão Dia a dia. Take 3: Na edição anterior do evento, o criador da Mostra, Leon Cakoff, falecido no ano passado, foi homenageado por meio de um vídeo em que dá depoimento sobre a dificuldade de iniciar a Mostra. No material, Cakoff fala da luta contra a censura e pela busca por novidades. Com isso, conseguiu mover e ganhar um processo contra a União Federal e os filmes do festival deixaram de passar pela censura prévia do governo. Para assistir ao vídeo, acesse, na 35ª Mostra, a sessão Dia a dia. F


Curiosidades Curiosidades Curiosidades Por Isabella Giordano

John Mayer publicou o segundo vídeo que mostra os bastidores da gravação de seu novo trabalho. O artista havia anunciado no último dia 28, em sua página oficial no Facebook, que estava finalmente de volta ao estúdio para gravar o sexto álbum de inéditas e que planejava lançar toda terça-feira clipes com cenas de bastidores de todo o processo. O novo vídeo, que pode ser visto no player

O novo disco de Ed Motta, AOR, é uma grande viagem de estética. Ed é mestre nisso e seus últimos discos têm esse prisma: são de ultraprecisão, cirúrgicos. Antes de falar do AOR, tenho que comentar algo sobre Aystelum, Dwitza e Chapter 9, seus discos anteriores. Esses três são, na minha opinião, obras absolutamente visionárias e tão bem produzidas e concebidas que é dificil achar algo

country em algum momento. Condição humana, novo disco de Guilherme Arantes, marca a volta dele a superfície do pop nacional em grande estilo. Incompreensível um artista e compositor do porte do Guilherme ficar sumido por tanto tempo da mídia. Coisas do Brasil. Como diria Bernardo Vilhena, o Brasil é mais ignorante do que pobre. Acompanhado por Carlini,

John mayer em show. Foto: Divulgação

Capa CD Ed Mota. Foto: Divulgação

Capa CD Guilherme Arantes Foto: Divulgaçao

abaixo, dá um gostinho do registro. Musicalmente, Mayer parece estar seguindo em direção a uma sonoridade mais country, como já foi mostrado no último álbum dele, Born and Raised. Ele recentemente tocou com Brad Paisley no Academy of Country Music Awards. “Eu gosto de muita coisa que nunca imaginei que fosse gostar dez anos atrás. Isso é excitante”, disse ele à Rolling Stone EUA.

no Brasil tão bem realizado. Sinto pena que os comentários dele no Facebook tenham levado a uma espécie de “Simonalização”. Vejo ele sendo ignorado em muitos lugares e perseguido. Num tempo onde a música é movida a editais, sinto que devo defendê-lo um pouco aqui: a música e as gravações de Ed são muito maiores e importantes que o Facebook ou comentários infelizes. Não concordo com os comentários dele, mas não concordo com a reação. Dito isto, AOR é baseado num período específico de tempo onde o Adult Oriented Rock reinava nas FM’s com um som.

eterno Tutti Frutti, bem gravado em seu próprio estúdio na Bahia, onde mora, Guilherme demonstra que ultrapassa décadas independenteda impressão que as pessoas têm dele. Faz músicas com qualidade e estilo. Guilherme arrasa. Supercompositor, sem dúvida um dos maiores que temos. Mas, muito além disso, oferece as partituras e cifras, uma bio muito bem escrita e reveladora do que Guilherme pensa. Dá pra escutar vários de seus discos. Vale a visita. Serviço: http://guilhermearantes.com/ site/br/ F

“Tenho quatro ou cinco músicas que eu acho muito legais. Uma delas se chama ‘Badge and Gun’ e é country puro. Eu gostaria de fazer um EP de

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Sétima Arte em verde e amarelo Arte brasileiro ganha, cada vez mais, espaço no cinema internacional Por Beatriz Barros

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urante mais de 110 anos de trajetória, o cinema brasileiro tem se popularizado e ganhado credibilidade. Indicações a prêmios importantes mostram que os filmes produzidos ao longo dessa história recebem maior reconhecimento não só nacional, mas também internacional. Com indicações desde 1944, concorrer ao Oscar já se tornou uma realidade para o Brasil. Entre os mais recentes estão o filmeCidade de Deus (2003), que competiu nas categorias de melhor fotografia, direção, edição e roteiro adaptado, e Rio (2011), que disputou o título de melhor canção original.

Cartaz filme Foto: Divulgação

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Rio

(2011)

Em 1959, o filme Orfeu Negro que tem elenco brasileiro, gravações em território nacional e é falado em português, ganhou a premiação na categoria melhor filme em língua estrangeira. Entretanto, teve

mérito francês devido à nacionalidade do diretor, Marcel Camus. Para o aluno do curso de cinema Eitan Gottfried, 18, para que uma produção tenha sucesso são considerados alguns aspectos importantes, como prêmios, indicações e bilheteria. Quanto arrecadou e quantas pessoas viram o filme, expressão em âmbito internacional, reconhecimento do público e de críticos são exemplos dessas características. Crescimento da indústria “Acho que o cinema no Brasil vai crescer muito e pode tornar-se influente no mundo inteiro, assim como o cinema alemão”, comenta Marcela Quintella, estudante de jornalismo, 18 anos. Amante do cinema, a jovem complementa dizendo que se o cinema verde e amarelo continuar com o mesmo nível de conteúdo e produção, só tende a crescer. Entretanto, ela ressalta que a indústria cinematográfica nacional merece mais crédito. “Só precisam profissionalizar-se um pouco mais e ter mais valorização”. De acordo com Gottfried, para o Brasil chegar à altura do cenário internacional é preciso que tenha mais apoio do governo. “Faltam apoio governamental, empresarial, e principalmente a patrocínios”, comenta o futuro cineasta. Além disso, ele ressalta que é considerável a diferença da qualidade de profissionais e equipamentos de filmagem, que é mais complexa e completa no exterior. “A produção internacional é

Cartaz filme O Palhaço, que concorreu ao Oscar 2013 na categoria de melhor filme estrangeiro. Foto: divulgação muito mais especializada. Lembrando que isso também tem a ver com o dinheiro”. Filmes que tiveram grande repercussão têm grande ligação com a realidade dos jovens brasileiros. Em Tropa de Elite(2007), por exemplo, é mostrada a realidade vivida no Rio de Janeiro e envolvimento dos jovens de classe sociais altas no tráfico de drogas. Outro caso é Meu Nome Não É Johnny (2008), que relata história real de um adolescente que se envolve no crime e acaba tornando-se um dos principais chefes do tráfico durante anos. Um pouco da história do cinema brasileiro e de como ele se tornou o que é hoje A história do cinema no Brasil começou há mais de um século, quando o primeiro filme foi exibido no Rio de Janeiro, em 1896. O cinema, que ainda


era muito precário, começou a receber os primeiros investimentos no inicio da década de 1910. Os primeiros filmes produzidos no Brasil foram os cines jornais, por volta de 1920. As notícias eram transmitidas em formato de filme e os principais temas eram futebol, carnaval e festas. Hoje em dia, o Uma grande influencia para o cinema brasileiro foi a chegada dos italianos, trazendo consigo uma grande bagagem cultural vista tempos depois em filmes como Inocência (1915) e O Guarani (1926). Nas primeiras décadas do século XX, além de a produção nacional ser difícil, a transmissão dos filmes era bastante complicada. O material era importado e caro. “O primeiro filme que vi foi um seriado, não me recordo o nome. Tinha apenas 15 anos. Deve ter sido em 1939, em São João da Boa Vista. Era em preto e branco, mas já era falado. Passava aos domingos, às 18 horas. A cidade toda se reunia, era um grande evento. Tão importante quanto uma missa naquela época”, conta Francisco Peres Paschoal, 86. Limite O primeiro filme sonoro brasileiro foi produzido em 1929, chamado Acabaram-se os Otários, originalmente uma comédia. Como era difícil os filmes norte-americanos chegarem ao Brasil, a década de 1930 foi uma fase otimista para o cinema brasileiro com produção de mais de 30 filmes incluindo Limite (1930), de Mario Peixoto, que apesar da pouca popularidade na época, é considerado hoje um marco no cinema experimental. Nas décadas seguintes, os americanos começam a fazer grandes investimentos no cin-

ema brasileiro, tanto em instalações como em equipamentos para produção de legendas. O professor universitário Eduardo Muneratti, 65, conta que assiste a filmes desde seus sete anos todas as semanas, pois seu pai era cinéfilo. Além disso, ele relata que os primeiros filmes nacionais que viu foram da produtora Atlanta. Os anos 1970 e 1980 não foram benéficos para o cinema

Orfeu Negro (1959) Foto: Divulgação

no início dos anos 1990, o cinema brasileiro não foi salvo, sendo também alvo de novas legislações e de contas confiscadas, como a da extinta Embrafilme (Empresa Brasileira de Filmes). Somente no ano de 1992 que tudo começa a se reestabilizar. Novos mecanismos de apoio à produção, baseados em incentivos fiscais e numa visão neoliberal de “cultura de mercado”. A partir de 1995, a produção cinematográfica brasileira “deslanchou” e começou a ser conhecida internacionalmente. A partir dos anos 2000, o Brasil começou a importar alguns profissionais do ramo. Recentemente, o filme, Tropa de Elite atingiu grande sucesso internacional e O Palhaço está correndo ao Oscar 2013 na categoria de melhor filme estrangeiro. “O cinema brasileiro teve uma melhora inacreditável. A nova geração não aprecia realmente como ele evoluiu porque não tive oportunidade de vivenciar a mudança. A tecnologia ainda me surpreende muito. Acho que o cinema aqui possui grande potencial. É impressionante o quanto já se modificou ao longo dos anos”, alega Francisco. F

Cartaz filme Cidade de Deus (2003) Foto: Divulgação brasileiro devido à crise e à falta de investimentos que foram implantados ao longo dos anos. Durante o impeachment do ex-presidente Fernando Collor,

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Manifestações preconceituosas torna comum nas redes sociais Por Isabella Giordano

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sociedade brasileira é classista, elitista, racista, machista, xenófoba… tirando isso, é linda”, descreve Alex Castro, co-criador do tumblr Classe Média Sofre. Na Internet, terra de ninguém, palavras perdem-se e preconceitos perpetuam-se. Em especial, as redes sociais são repletas de comentários e imagem que refletem os traços culturais apontados, com um entusiasmo amargo, por Castro. O Tumblr expõe – censurando nomes – e ironiza o que é publicado na rede com algumas regras. Ficam de fora os comentários que debocham a escrita do português ou acontecimentos graves, como acidentes e crimes. Classe Média Sofre é composto pela colaboração dos internautas que enviam absurdos circulando a net. Tirando Castro, os outros ‘donos’ se mantem anônimos e juntos decidem o que será postado. De acordo com o IBOPE Nielsen Online, em setembro deste ano as redes sociais ficaram entre as páginas mais acessadas pelos brasileiros. Dessa forma, comentários preconceituosos vistos diariamente acabam sendo banalizados por grande parte dos internautas. “Às vezes os posts parecem desabafos, piadas ou reclamações. Se eu fosse me importar com cada comentário, não usava mais meu Facebook”, diz convicta uma usuária brasileira, de 19 anos, que não quis se identificar. H. Eisenhoer é alemã, estudante de pedagogia. Outra jovem de 19 anos, mas com uma per-

cepção diferente. Para evitar perturbações, criou um perfil no Facebook com um pseudônimo. Esta é a única rede social que utiliza, apenas para se comunicar com amigos de outros países. Diz não ser contra as mídias sociais. No entanto, discorda das finalidades que estas vem assumindo e se recusa a assistir as “besteiras que rolam por ali”. Não faz questão de publicar fotos exibicionistas nem seus posicionamentos político ou ideológico. É uma jovem pouco convencional e fiel a seus valores. Denúncia Hoje, citar casos em que houve alguma punição é pouco para chocar as pessoas a ponto de diminuir o preconceito online. Este tema não possui tanta repercussão na mídia considerando o número de denúncias indicados pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. Em seis anos e nove meses, dados da Central mostram que recebeu e processou 3.121.784 denúncias anônimas. Parte delas é por racismo, neonazismo, intolerância religiosa e homofobia. Como Castro aponta, existe o trauma da exposição que não chega a ser nominal. Por mais que muitos casos sejam impunes, existem ferramentas de denúncia online. Além disso, mesmo sendo um entre milhões, há o perigo da repercussão de comentários preconceituosos que acabam sendo levados à Justiça. A exemplo disto, segundo dados publicados em 2010 no

UOL, o caso de Mayara Petruso chamou atenção internacional com post dizendo: “Nordestisto [sic] não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado”. A estudante de direito foi processada após

O pintor francês Jean Baptis Debret registra em “Cena de Rua” o cotidiano carioca no século XIX, que se desdobrou para Internet nos séculos XX e XXI. Foto: Isabella Giordano publicar as ofensas no Twitter e Facebook. Os comentários racistas foram feitos depois da eleição da presidente Dilma Rousseff. Mayara se desculpou e disse não ser preconceituosa. Desafio Por isso, o Tumblr surge com a proposta de retratar a sociedade brasileira de modo a fazê-la refletir, a partir de comentários ironizados, sobre seus próprios atos e comportamento. O processo pedagógico se dá pelo humor 11


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provocado pelos comentários levando o leitor a pensar se concorda com o que foi publicado. “Você ri até topar com alguma coisa que você mesmo falou”, explica Castro. As ofensas da vez são destinadas ao novo presidente do STF, Joaquim Barbosa, que é negro. Após as condenações dos participantes do mensalão, usuários publicaram no Twitter diversos comentários relacionando Barbosa a “capitão do mato da Casa Grande” e a “traidor”, ligado ao fato de que se “voltou contra o partido que o colocou no poder”. O ministro, em declaração à Folha de S. Paulo, critica a mídia como um todo. “A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora”. E mais, diz que o racismo apareceu em sua “infância, adolescência, na maturidade e aparece agora”. A cultura preconceituosa transpassa às redes sociais. O desafio imposto à Dilma, Barbosa e tantos outros é maior do que se imagina. A exposição Premium Bananas, de Paulo Nazareth, está em exibição no Masp até o dia 10 de março. Enquanto os temas das obras assemelham-se a reportagem de jornal, a atualidade do conjunto faz jus ao título da série de fotos exposta: “Notícias de América”. Destaque para desigualdade social, mistura étnica e ideologias. Eleito por decisão unânime na categoria de novos talentos do Prêmio Masp Mercedes Benz de Artes Visuais 2012, foi o percurso criativo do artista que chamou a atenção do júri. Paulo percorreu, a pé e de carona, o Brasil até os Estados Unidos. Durante sua trajetória fotografou diversas cenas do cotidiano social, político e econôm-

ico e acumulou materiais para construir suas instalações. Por um lado, há semelhanças entre os locais por onde passou. Por outro, diversidade. O resultado para o público é experiência, novos pontos de vista e conhecimento sobre os vizinhos do continente americano. Cru e concreto A exposição não ocupa mais do que três corredores. De acordo com a modéstia retratada nas regiões americanas, a disposição das obras é simplista. Os trabalhos parecem noticiar acontecimentos, pois é uma arte atual com fatos do dia a dia de pessoas reais. Recortes jornalísticos sobre uma mesa de madeira de má qualidade relatam o genocídio indígena; fotografias e instalações da sociedade agrária e urbana latina revelam uma pobreza miserável. E a participação do próprio artista nas fotografias com pessoas do México demonstra a proximidade das origens americanas. Gravuras que dizem “Respeito” em vários idiomas e “Qual é a cor da minha pele?” questionam preconceitos. Cartazes com perguntas como “Por que eu não posso ficar aqui?” e afirmações como “I clean your bathroom for a fair price” (Limpo seu banheiro por um preço justo) denunciam a falta de dignidade, voz e humanidade dos seres humanos. Estas colocações visuais estabelecem conexão entre as pessoas e o ambiente em que estão inseridas. E mais, Paulo transportou a poeira de onde passou para outras partes do mundo. Dessa forma, sua arte consegue oferecer a oportuni-

dade para reflexão de pessoas que não sujaram os pés. Continuidade Após a exibição no Masp, o artista mineiro viajará para um pouco mais longe. Em setembro deste ano, seu trabalho será exposto na Bienal de Lyon, França, na companhia de mais dois brasileiros. Inicia também um novo projeto. “Chama-se Caderno de África e começa na minha cozinha”, conta. Paulo diz que é uma busca pela África que existe dentro da própria casa e vice versa. O artista pretende encontrar elementos aos redores de onde mora que remetam ao continente. Da mesma forma, irá a procura de coisas na África que se relacionem ao seu lar. “De início faço pequenas viagens, depois vou até o Paraguai, Uruguai e Argentina e enfim, sigo para o continente africano”, explica. Lá, ele irá viajar como em “Notícias de América”: de sul a norte e a pé. SERVIÇO: Quando: até 10/3 Terças, quartas, sextas, sábados e domingos das 10h às 18h Quintas das 10h às 20h Quanto: R$ 15 Meia-entrada: R$ 7 Crianças até 10 anos e adultos acima de 60 anos não pagam Às terças a entrada é livre Onde: Masp (Museu de Arte de São Paulo) Avenida Paulista, 1.578
- Cerqueira César, Centro - Estação Trianon-Masp (Metrô Linha 2 Verde) Tel.:(11) 3251-5644
 www.masp.art.br/ F


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Mathiole Um pedaço de folha, pincel, aquarela e inspiração. A mágica colorida de Mathiole com apenas 4 elementos. Por Daphne Ruivo

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M

atheus Lopes de Castro, mais conhecido como mathiole no meio artistico, é um jovem de 24 anos que, com suas habilidades, cria coisas inacreditáveis com um papel e um pouco de tinta. Não importa o tipo de tinta, o que importa é a imaginação e a inspiração na hora de desenhar. A Cool bateu um papo com Mathiole (a origem e significado desse apelido permanecem desconhecidos!). Responsável por algumas capas que deixaram o site da Cool mais inspirador, a cegonha deixou este artista em Belo Horizonte, lugal no qual ele mora até hoje. Segundo o próprio, ele é metade nerd e metade jogador de futebol frustrado. O cara é viciado em música e um dos seus planos é ainda ser um rockstar. Ele não assiste à televisão, não tem um smartphone e praticamente só gasta seu dinheiro com comida. Recentemente, fundou o estúdio de design e ilustração Verso, junto aos colegas Hafaell e Vó Maria. O resto dos detalhes você descobre na conversa abaixo. [Cool] Durante a infância, você pedia para o Papai Noel um conjunto de lápis ao invés de um videogame? [M] Aos 14 anos, quando comecei a desenhar, Papai Noel já era uma lenda pra mim. Meus pais não conseguiram me enganar por muito tempo, lá pros nove anos eu já tinha desvendado o mistério. Lembro que sempre levava jeito para criar coisas. Durante toda a minha infância, o único presente que pedia era Lego, meu brinquedo favorito.

Swing Me Higher By Mathiole

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Em um belo dia, conheci o Master System e o Sonic, fiquei maravilhado. Desde então, eu entrei em um vício crescente de videogame que só parou um pouco antes de entrar na faculdade. Inclusive, nessa época, devido à influência dos games, meu sonho era ser um modelador 3D ou um character designer. Com o tempo fui influenciado por um grande amigo que me apresentou histórias em quadrinhos e foi assim que nasceu a vontade de cursar uma escola especializada. Posso dizer, com muito orgulho, que abdiquei de dois anos da adolescência para me dedicar ao desenho. [Cool] Dizem que quando desenhamos o tempo para…? [M] O tempo pula. Ele para em um instante, em outro já são três da manhã. É terapêutico e, ao mesmo tempo, enlouquece. Eu sempre achei que, para saber

Write Me a Melody By Mathiole

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desenhar, não é necessário dom, mas sim paciência e persistência, porque os resultados demoram a chegar. E, mesmo quando você já sabe desenhar (pelo menos no meu caso), é sempre um desafio atrás do outro. [Cool] Você acredita que desenho é estudo/treino ou pode ser talento? [M] Eu acredito fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assuntos.Posso dizer que desenho é treino e amor.

[Cool] Você acredita que desenho é estudo/treino ou pode ser talento? [M] Eu acredito fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assuntos.Posso dizer que desenho é treino e amor. [Cool] Quantas vezes você estudou desenho na sua vida? Treinava muito? [M] Eu acredito fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na


escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assuntos.Posso dizer que desenho é treino e amor. [Cool] Você acredita que desenho é estudo/treino ou pode ser talento? [M] Eu acredito fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assuntos.Posso dizer que desenho é treino e amor.

Matheus acredita fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assuntos.Posso dizer que desenho é treino e amor. Eu acredito fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assun-

tos.Posso dizer que desenho é treino e amor. Você acredita que desenho é estudo/treino ou pode ser talento? Eu acredito fortemente que um desenho bom surge com a prática. Talento é algo que as pessoas acreditam apenas para embelezar e camuflar tudo o que está por trás. Eu entrei na escola sem saber nada e hoje escuto pessoas dizendo que sou talentoso. É claro que existem aqueles que aprendem mais rápido que outros e possuem facilidade em lidar com determinados assuntos.Posso dizer que desenho é treino e amor. [Cool] Você faz o que ama? [M] Com todas as forças, sim! Fazer o que se ama é a melhor coisa do mundo. Você não desiste tão facil do seu sonho. F

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Desde 1966, sendo insubstituĂ­vel. Sendo vocĂŞ.


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Oscar 2013 peremiou os melhores do ano com o filme Amour entre os indicados Emocionante, o filme teve cinco indicações ao prêmio Por Isabella Chiamulera

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85º Cerimônia do Oscar ocorreu no último domingo dia 24/02 no Teatro Dolby. Neste ano, o apresentador foi o ator e diretor Seth MacFarlane, que é conhecido por ter criado o programa Family Guy. A cerimônia foi transmitida ao vivo no Brasil pelos canais Globo com o diretor e crítico de cinema José Wilker e na TNT com Rubens Ewald Filho que já comentou 28 cerimônias, sendo 8 delas na TNT. O Oscar teve sua primeira ceri-

Estatueta do Oscar Foto: Divulgação mônia em 1929, onde o filme The Jazz Singer ganhou como melhor filme do ano. Entre 1948 e 1956 a academia começou a inserir filmes estrangeiros com prêmios especiais/honorários. Não havia competição entre

eles, já que o único indicado era o vencedor. O primeiro filme estrangeiro a ganhar um Oscar foi Sciusiá da Itália. A partir de 1957, a categoria Melhor Filme Estrangeiro foi criada, sendo o primeiro filme premiado La Strada, também da Itália. Diferente dos filmes nacionais premiados, onde o diretor recebe o prêmio, nos estrangeiros, o país é o premiado, sendo somente representado pelo diretor. Foram 64 estátuas entregues à ganhadores de Melhor Filme Estrangeiro, sendo 52 europeus, 5 asiáticos, 3 africanos e 3 das américas. O Brasil já teve algumas indicações ao Oscar, porém só recebeu um com o filme Orfeu Negro, que teve controvérsias de que país receberia o prêmio já que o diretor do mesmo era francês. O país também já teve um ator, William Hurt, que ganhou uma estátua em 1985 por sua atuação no filme americano O beijo da mulher-aranha. Na cerimônia de domingo, o filme Amour de Michael Haneke foi a grande aposta da noite. Ele concorreu aos prêmios de Melhor Filme, Melhor Filme Estrangeiro, Melhor Diretor, Melhor Atriz e Melhor Roteiro Original. É o quinto filme a ser indicado em ambas categorias de Melhor Filme e Melhor Filme Estrangeiro, sendo os outros Z, indicado em 1969, Os Imigrantes, em 1971 e 1972, A Vida é Bela em 1998 e O Tigre e o Dragão em 2000. Amuor concorreu à melhor

filme com Indomável Sonhadora, Django, Os Miseráveis, As Aventuras de Pi, Lincoln, O Lado Bom da Vida, A Hora Mais Escura e Argo, o grande vencedor. Já na categoria de Melhor Filme Estrangeiro competiu com O Amante da Rainha, da Dinamarca, No, do Chile, A Feiticeira de Guerra, do Canadá e Kon-Tiki, da Noruega. Nesta categoria Amour foi o grande vencedor. A atriz Emmanuelle Riva concorreu à melhor atriz, sendo a mais velha indicada,

Estatueta do Oscar Foto: Divulgação com 85 anos. Perdeu para Jennifer Lawrence de O Lado Bom da Vida. O filme também já ganhou uma Palma de Ouro em Cannes 2012. F 21


Política e Graffiti

Mobilização coloca em pauta a situação irregular da propaganda eleitoral nas cidades Por Isabela Giugno Neves

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o dia 29 de setembro, a partir das 13 h na Avenida Paulista, mais de dois mil jovens participarão de um mutirão para pintar cavaletes de propaganda eleitoral. Denominada Cavalete Parade, referência à intervenção artística “Cow Parade”, a proposta foi criada pelo assistente de arte Victor Britto e por Marco Furtado, designer da agência de publicidade AlmapBBDO. O objetivo central da mobilização é incentivar a população a fazer arte com os cavaletes que poluem a cidade. A divulgação do projeto está sendo realizada via Facebook, por meio de uma página que já conta com mais de 17 mil likes. O sucesso da Cavalete Parade é tamanho que o projeto atingiu outras capitais como Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Porto Alegre e Salvador. Membro do movimento, o estudante de design Francisco Rosatelli, descreve a proposta como “Inovadora e ousada, visto que é uma maneira criativa de colocar em foco uma situação que incomoda muitos cidadãos.” Um destaque importante feito pelos participantes do projeto é que o objetivo não é relacionar a imagem dos políticos a conotações negativas, mas sim chamar a atenção da população para a situação irregular da propaganda eleitoral.

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O Código Eleitoral estabelece

Explicação da ação Imagem: Divulgação regras no ato de divulgação dos candidatos, como um tempo de permanência das placas nas ruas das 6h às 22h. Além disso, cavaletes não podem ocupar espaços que contenham gramados e árvores ou atrapalhar os pedestres. Ainda sim, as placas são usadas indevidamente. Após a realização das pinturas, haverá espaço para a exibição das obras, que serão oferecidas gratuitamente aos que gostarem. O porjeto foi bem sucedido. Nada deu errado. s pessoa sse divertiram, pinyaram e tudo

ocorreu com os conformes. Policiais ajudaram nas escoltas e no policiamento da avenida. Sem nenhum tipo de ameaça de ambos os lados, politicos e ativistas, a festa seguiu completamente tranquila. Houve ate participaçnao de crianças. F


Horóscopo

por Mama Cozbela

Aquário (21 de janeiro a 19 de fevereiro) Olá amigo aquariano, leia isso com muita atenção e tente ao máximo se concentrar. Você é um grande sonhador, pena que não sabe para onde, como, com quem vai. Melhor sair do mundo da Lua e voltar ao planeta Terra.

Gêmeos (21 de maio a 21 de junho) Você, geminiano, é o típico duas caras. Se acha popular. Na verdade você é bastante fingido e não sabe o que quer na vida. Para você que é homem, está mais que na hora de largar a mão de ser malandro! um pouco de vergonha na cara será necessário.

Libra (23 de setembro a 22 de outubro) Após duas horas tentando decidir se leria ou não este horóscopo, você se rendeu. Muito bem libriano, a realidade é que você se acha um conhecedor das grandes artes e da cultura, mas não passa de um metido que gosta de gastar dinheiro com futilidades.

Peixes (20 de fevereiro a 20 de março) Pisciano, esperamos que esse horóscopo não fira seus sentimentos ou te deixe muito sensível. A realidade é a seguinte: hora de começar a ser mais organizado e menos orgulhoso. E para a sua informação: não, você não está sempre certo!

Câncer (21 de junho a 21 de julho) Já sabemos caro amigo canceriano: você é leal e excelente amigo. Na verdade, você está mais para um reclamão! Infelizmente, nem tudo na vida são flores. Bom momento para refletir e ponderar as atitudes!

Escorpião (23 de outubro a 21 de novembro) Melhor chegarmos logo ao ponto: você é o pior de todos. Possessivo ao extremo!Infelizmente, você é venenoso, traiçoeiro e nunca irá mudar. Nesse mês, se esforce para controlar os impulsos carnais, pois eles podem trazer problemas a tona.

Áries (21 de março a 20 de abril) Querido ariano, vamos combinar que já está mais que na hora de você baixar a bola. Já sabemos que você se vê um líder nato. Infelizmente, ninguém mais agüenta esse seu jeito egocêntrico e metido a “alguma coisa”. Tome um banho de sal grosso e respire fundo.

Leão (22 de julho a 22 de agosto) Caro leonino, sabemos que você pensa que este horóscopo foi feito exclusivamente para você. Infelizmente, no zodíaco existem 11 signos e o universo não gira ao seu redor. Não me leve a mal. Hora de domar a juba e tentar não aparecer.

Sagitário (22 de novembro a 21 de dezembro) Esse aí é o famoso metido a aventureiro. Acha que conhece os quatro cantos do mundo. Na verdade, sagitariano, você fala coisas sem pensar e acredita que está sendo sincero e é bastante grosseiro. Que tal rever algumas atitudes?

Touro (21 de abril a 20 de maio) Taurino, a pressão para realizar seu horóscopo foi grande, pois sabemos o quanto você trabalhou para comprar esta revista. A realidade, contudo, é que além de chato, você consegue ser mão-de-vaca e cabeça dura. Tente ser mais flexível com a vida. Se a vida lhe der limões, faça malabares.

Virgem (23 de agosto a 22 de setembro) Virginiano, pode admitir: nessa altura você já deve estar observando os erros de digitação e tomando cuidado para não amassar as páginas da revista não é? Pois bem, é por isso que, depois dos taurinos, vocês conseguem ser os grandes pentelhos do zodíaco.

Capricornio (22 de dezembro a 20 de janeiro) Capricorniano, por favor, não nos engane. Nós sabemos que esse seu jeito de empreendedor é só um disfarce para o seu verdadeiro eu: um maníaco por trabalho. Tente relaxar! Nesses próximos dias, procure algo divertido para fazer... pela primei23 ra vez na vida! F


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