Introducao ao processamento

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Introdução à Informática Índice 1

O COMPUTADOR E SUA EVOLUÇÃO......................................................................... 3 1.1 Primeira Geração (1946-1985) ................................................................................... 4 1.2 Segunda Geração (1986-1963) ................................................................................... 5 1.3 Terceira Geração (1964-1981) ................................................................................... 5 1.4 Quarta Geração (a partir de 1982) .............................................................................. 6 2 TIPOS DE MICROCOMPUTADORES ............................................................................ 7 3 O QUE É INFORMÁTICA? .............................................................................................. 8 4 COMPUTADOR ................................................................................................................ 8 5 DADO ou INFORMAÇÃO? .............................................................................................. 9 5.1 Tipos de dados ............................................................................................................ 9 6 BITS & BYTES ............................................................................................................... 10 7 SISTEMA BINÁRIO ....................................................................................................... 10 7.1 Bases de Numeração ................................................................................................ 10 7.1.1 Conversão entre Bases de Numeração ............................................................. 11 8 SISTEMA DE INFORMAÇÃO....................................................................................... 14 8.1 Componentes básicos do microcomputador ............................................................. 14 8.1.1 Dispositivo de Entrada de Dados ..................................................................... 14 8.1.2 Dispositivo de Saída de Dados ......................................................................... 16 8.1.3 Dispositivos de Entrada e Saída de Dados ....................................................... 17 8.1.4 CPU - Unidade Central de Processamento ....................................................... 17 9 MEMÓRIAS .................................................................................................................... 18 9.1 Memória Principal, Interna ou Primária ................................................................... 18 9.1.1 Tipos de ROM .................................................................................................. 18 9.2 Memória Secundária, Externa, de Massa ou Auxiliar .............................................. 19 9.3 Memória Cache ........................................................................................................ 19 9.4 Memória Virtual ....................................................................................................... 19 10 PLACA MÃE ............................................................................................................... 19 11 REDE DE COMPUTADORES ................................................................................... 20 11.1 Modos de Transmissão ............................................................................................. 20 11.2 Tipos de Transmissão ............................................................................................... 20 11.3 Ritmos de Transmissão ............................................................................................ 20 11.4 Tipos de Redes ......................................................................................................... 21 11.5 Topologias de Rede .................................................................................................. 21 11.6 Equipamentos de Rede ............................................................................................. 21 12 INTRANET, EXTRANET e INTERNET ................................................................... 22 13 VÍRUS DE COMPUTADORES .................................................................................. 22 14 ANTIVÍRUS ................................................................................................................ 23 15 TIPOS DE INVASORES ............................................................................................. 23 16 O QUE É SOFTWARE ................................................................................................ 24 17 O QUE É SISTEMA OPERACIONAL? ..................................................................... 24 17.1 Bios........................................................................................................................... 25 17.2 Tipos de sistemas operacionais ................................................................................ 25 17.3 Função dos softwares ............................................................................................... 26 17.4 Classificação dos Softwares ..................................................................................... 26 18 SOFTWARE LIVRE.................................................................................................... 27 2


Introdução à Informática 1

O COMPUTADOR E SUA EVOLUÇÃO Como primeiro instrumento para auxiliar o homem em seus cálculos, o ábaco surgiu

na China por volta de 3000 anos Antes de Cristo. Consistia de um conjunto de fios paralelos e montados em uma estrutura sólida, onde cada fio comportava um conjunto de bolas e a posição de cada uma representava uma quantidade ou valor. Houve várias evoluções desse tipo de máquina de calcular até o no início do século XVII, quando novas soluções mecânicas foram surgindo para aprimorar o antigo problema de calcular. Em 1642, Blaise Pascal, matemático francês, criou a máquina de somar mecânica que utilizava engrenagens, denominando-a de PASCALINE. Anos mais tarde, Gottofried Leibnitz, matemático alemão, desenvolveu uma máquina de multiplicar e dividir. Sua idéia foi aperfeiçoada por Thomas Colmar, em seu instrumento arimômetro. Entretanto todos esses projetos não continuam os itens programabilidade, ou seja, a capacidade de executar uma seqüência de instruções previamente fornecidas. O primeiro projeto com a característica de programabilidade foi idealizado por Charles Babage, em 1.833. Chamava-se calculadora analítica e utilizava-se de um sistema de cartões perfurados, que forneciam as instruções para a máquina. Esses cartões foram os primeiros programas computador.

A Tabulating Machine, com cartões perfurados Essa idéia, apesar de genial, não passou de projeto, por não haver utilidade prática que justificasse o alto investimento necessário. O princípio do cartão perfurado foi utilizado por

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Herman Hollerith, por volta de 1880, na construção de um sistema para processar os dados do censo populacional americano, cujo resultado demorou sete anos para ser obtido. Em 1890, Hollerith inovou o sistema, diminuindo o tempo de processamento para 2 anos.A partir de 1940, a evolução dos computadores passou a acompanhar a evolução da indústria eletrônica. Em 1944, surgiu o Mark I, que utilizava componentes eletromecânicos.

O Computador Mark I A partir de então surgiram tantas máquinas, que sua evolução pode ser analisada, dividindo-as em gerações de computadores.

1.1

Primeira Geração (1946-1985) Os computadores utilizavam válvulas como componentes eletrônicos. Essas válvulas

eram grandes, pesadas e consumiam muita energia. O processamento nesses computadores era muito lento. O primeiro computador dessa geração foi o ENIAC (Eletronic Numeric Integrator and Calculator – Integradora e Calculadora Numérica Eletrônica). Construído em 1947, na Universidade da Pensylvania (EUA), era constituído de 1 8.000 válvulas ligadas entre si por 500.000 fios, pesava 30 toneladas, efetuava 5.000 adições por segundo, além de subtrair, multiplicar, dividir e comparar. Também possuía unidade de memória.

Válvulas (1945 – 1985)

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1.2

Segunda Geração (1986-1963) Os computadores dessa geração eram chamados de computadores de estado sólido por

serem construídos com transistores, uns componentes eletrônicos de estado sólido. Eram mais compactos e tinham baixo consumo de energia, aquecendo-se bem menos que os da primeira geração.

Transistores (1985-1965) PDP-1, CDc-6000. Aparecimento de linguagens de programação de alto nível.

Computador experimental a transistor, da Universidade de Manchester 1.3

Terceira Geração (1964-1981) Com o constante avanço tecnológico, chegou-se ao aperfeiçoamento dos circuitos

integrados. Menores e mais velozes, consomem bem menos energia que os transistores, além de permitir uma considerável redução no tamanho das máquinas.

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A partir de 1982 1.4

Quarta Geração (a partir de 1982) Essa geração é marcada pelo uso dos CI’s VLSI, que apresentam grande escala de

integração de componentes. Surgiram os microprocessadores e, por conseqüência, os microcomputadores, que se popularizaram por seu baixo custo.

O primeiro microprocessador, Intel 4004

Circuitos VLSI e PC’s (1975)

Exemplos de circuitos

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TIPOS DE MICROCOMPUTADORES PC-XT Segundo micro da família PC. O primeiro foi o IBM-PC. Possui como característica básica, a baixa capacidade de memória, limitada a 1Mb, do qual apenas 640Kb eram disponibilizados. Capacidade de manipular dados em conjunto de oito bits (um byte), por ser baseado no microprocessador 8088. Utilização de outro microprocessador, o 8086, em XT’s, manipulando dados em conjunto de dezesseis bits. AT-286 Evolução do XT, que é baseado no processador 8086, para o processador 80286, razão por que é chamado de 286. Expansão dos limites de memória, chegando a 1Mb. Capacidade de manipular dados em conjunto de dezesseis bits. Construção de programas mais complexos. Execução de programas em duas modalidades: a real, na qual é programado exatamente como 8086, e a protegida, na qual reserva uma área de memória para um programa, de forma a não permitir que os programas apresentem conflitos em área de memória. Processador 386 Baseado no microprocessador 80386 é mais rápido e mais poderoso que os anteriores. Suporta as funções básicas do 8086 e oferece o gerenciamento de memória da modalidade protegida do 80286. Tem capacidade de manipular dados em conjunto de 32 bits e o gerenciamento de memória mais flexível que o 80286.

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Processador 486 Baseado no microprocessador 80486, é mais rápido e mais poderoso que o 386. Manipulam dados em conjunto de 32 bits, sendo o mais indicado para aplicações que exijam grande velocidade de processamento. Em alguns modelos, sua placa vem com o soquete de Overdrive, ou seja, um soquete para colocação de um novo processador como o Pentium, sem que haja necessidade de comprar outra placa. A barra de dados é compatível com os processadores mais evoluídos. Pentium Nova geração de microprocessadores com capacidade de processar dados a uma velocidade entre 75 Mhz e 1 GHz. Em suas versões mais atuais, esses processadores incluem um chip exclusivo para processamento de dados gráficos e multimídia, com a tecnologia MMX embutida nos processadores pentium a partir da velocidade 166 MHz.

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O QUE É INFORMÁTICA? Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, informática é a ciência do

tratamento racional e automático da informação, esta última considerada como suporte dos conhecimentos e razão de ser das comunicações. Para isto, empregam-se os computadores, máquinas capazes de receber informações, processa-las e devolver resultados com rapidez e precisão.

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COMPUTADOR Computador é uma máquina constituída de uma parte eletrônica e mecânica chamada

de HARDWARE e outra lógica programável chamada de SOFTWARE. São Hardware os discos magnéticos, processadores, memórias, modens, vídeos. Etc. Software são todos os programas executados no computador, incluindo sistemas operacionais, aplicativos, utilitários, etc.

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5

DADO ou INFORMAÇÃO? Dado é uma parcela da informação, mas que, isoladamente, não possui significação,

como por exemplo: empresa, 18, lucro. Informação é um conjunto de dados organizados que permitem uma tomada de decisão: A empresa tem obtido 18% de lucro anual. Pode-se entender a informação como parte do desenvolvimento, do avanço tecnológico, da busca pelo conhecimento científico, processos complexos que permitem conhecer a realidade e atuar sobre ela.

5.1

Tipos de dados Analógico: utiliza de meios mecânicos para processar as informações. Digital: utiliza a tecnologia da eletrônica para processar as informações, sistema

binário. Híbrido: utiliza meios mecânicos e eletrônicos para processar as informações.

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BITS & BYTES A unidade básica de armazenamento de informação em um computador é chamada de

BIT. Um BIT é um circuito eletrônico capaz de possuir dois estados. Em computação, esses estados representam os valores O e 1. Um byte é um conjunto de Oito bits, e portanto tem a capacidade de representar 256 estados. Quando todos os bits possuem o estado zero, o byte representa o valor O. Quando todos os bits estão no estado 1. o byte representa o valor 255. Os valores intermediários são representados pela combinação de bits 0 e bits 1.

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SISTEMA BINÁRIO É um sistema de numeração posicional em que todas as quantidades se representam

utilizando como base o número dois, com o que se dispõe das cifras: zero e um (0 e 1). Porém para que a máquina converta os némeros decimais em binário é necessário que se trabalhe com algumas bases de numeração.

7.1

Bases de Numeração

- Base Decimal - Base Binária !"Algarismos (bits) 0 e 1. !"Bit = binary digit; 1 byte = 8 bits; 1 Kbyte = 1024 bits = 210. - Base hexadecimal !"0, 1, 2, 3, ..., 9, A, B, C, D, E e F. - Outras Bases

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7.1.1

Conversão entre Bases de Numeração

Entre as Bases 2 e 16 Base 2

Base 8

Base 10

Base 16

0000

0

0

0

0001

1

1

1

0010

2

2

2

0011

3

3

3

0100

4

4

4

0101

5

5

5

0110

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6

6

0111

7

7

7

1000

10

8

8

1001

11

9

9

1010

12

10

A

1011

13

11

B

1100

14

12

C

1101

15

13

D

1110

16

14

E

1111

17

15

F

Conversão da base Binária (2) para a base Hexadecimal (16) Exemplo: 1101110001100102 = (0110) (1110) (0011) (0010)2 = 6 E 3 216 Conversão da base Hexadecimal (16) para a base Binária (2) Exemplo: 5 B F 416 = (0101) (1011) (1111) (0100)2 = 1011011111101002 De uma Base “B” para a Base 10 Conversão da base Binária (2) para a base Decimal (10) 11


Exemplos: a) 10102 = (1x23)+(0x22)+(1x21)+(0x20) = 1010 b) 112 = (1x21)+(1x20) = (1x2)+(1x1) = 310 c) 10110102 = (1x26)+(0x25)+(1x24)+(1x23)+(0x22)+(1x21)+(0x20) = 9010 Conversão da base Hexadecimal (16) para a base Decimal (10) Exemplos: a) A316 = (10x161)+(3x160) = (160)+(3x1) = 16310 b) 416 = (4x160) = (4x1) = 410 c) 3CF16 = (3x162)+(12x161)+(15x160) = (3x256)+(192)+(15x1) = 97510 Conversão da base Octal (8) para a base Decimal (10) Exemplos: a) 478 = (4x81)+(7x80) = (32)+(7) = 3910 b) 5628 = (5x82)+(6x81)+(2x80) = (5x64)+(48)+(2x1) = 37010 Da Base 10 para uma Base “B” Conversão da base Decimal (10) para a base Binária (2) Exemplos: a)

1010

= 10102 b)

310

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Conversão da base Decimal (10) para a base Hexadecimal (16) Exemplos:

Conversão da base Decimal (10) para a base Octal (8) Exemplo:

Entre as Bases 2 e 8 e entre as Bases 8 e 16 Conversão da base Binária (2) para a base Octal (8) Exemplo: 10001100102 = (001) (000) (110) (010)2 = 1 0 6 28 Conversão da base Octal (8) para a base Binária (2) Exemplo: 1 0 6 28 = (001) (000) (110) (010)2 = 10001100102 Conversão da base Octal (8) para a base Hexadecimal (16) Exemplos: a) 1 0 6 28 = 10001100102 = 2 3 216 b) 6 78 = 1101112 = (0011) (0111)2 = 3716 Conversão da base Hexadecimal (16) para a base Octal (8) Exemplo: a) 2 3 216 = 10001100102 = 1 0 6 28 b) 3716 = 1101112 = 6 78

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8

SISTEMA DE INFORMAÇÃO

8.1

Componentes básicos do microcomputador Serão detalhados, a seguir, os componentes físicos básicos do microcomputador: 1. Dispositivo de entrada de dados. 2. Dispositivo de saída de dados. 3. Dispositivo de entrada e saída de dados. 4. CPU – Unidade Central de Processamento. 5. Memória.

8.1.1

Dispositivo de Entrada de Dados Canal que permite o envio de informações de entrada do ser humano para o

computador. Exemplos: Teclado: principal canal de interação com o microcomputador assemelha-se ao da máquina de datilografar. Os teclados atuais são fabricados de modo a agrupar as teclas em blocos funcionais.

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Conhecendo o Teclado (Dicas) 1. Teclas de Função (F1- F12): estas teclas executam funções que variam de acordo com o programa que estiver sendo executado. Por ex: no Word, F10 ativa a barra de menus. Já em um outro programa ela poderia executar uma função completamente diferente. 2. ESC: esta tecla normalmente, é usada para cancelar uma operação ou sair de uma janela. 3. PRINT SCREEN: sua função original era a de imprimir o conteúdo da tecla corrente. Porém o Windows lhe deu outra função, que é a de capturar a tela e copiá-la para clipboard (área de transferência), para que outros aplicativos possam importá-la como uma imagem. 4. SCROLL LOCK: uma vez ativada, ela permite que nós possamos rolar um texto ou caixa de rolagem utilizando as setas. OBS: seu funcionamento depende do programa em execução. 5. BREAK (PAUSE): serve para interromper (pausar) uma aplicação. Nem sempre funciona. Quando acionada juntamente com a tecla CTRL, serve para interromper definitivamente o programa. 6. INSERT: sua principal função é a de definir o estado de entrada dos textos digitados. Quando ativa, permite que os textos digitados sejam inseridos na posição do cursor. Quando desativada, faz com que os caracteres digitados substituam os caracteres existentes anteriormente. 7. HOME: normalmente, faz com que o cursor volte para o início de um texto ou planilha. 8. PAGE UP: faz com que o cursor volte, ou seja, suba uma página. 9. PAGE DOWN: faz com que o cursor avance (desça) uma página. 10. END: faz com que o cursor pule para o fim de um texto ou planilha. 11. DEL (DELETE): sua função pode variar. Quando se está editando um texto, ela apaga o caracter no qual o cursor está localizado, porém também pode ser usada para apagar itens diversos que estejam selecionados (ex: ícones, pastas, etc.). 12. BACKSPACE: ao editar um texto, esta tecla apaga o caracter anterior e volta uma posição com o cursor. 13. TAB: insere um número fixo de caracteres em branco em um documento. Permite que o cursor pule cinco posições de uma única vez. Ao ser pressionado, o cursor se movimenta cinco posições para a direita. 14. CAPS LOCK: alterna os estados de maiúsculo/minúsculo do teclado. Ativada, o texto é digitado em maiúsculo, caso contrário, em minúsculo. 15. CTRL: deve ser utilizado em combinação com outras teclas para que estas tenham diferentes funções. Por ex: CTRL + I transforma um texto selecionado no Word em itálico. OBS: esta tecla, assim como a ALT e a SHIFT, devem ser pressionadas antes de teclar as outras, e devem ser soltas só depois que as outras forem liberadas. 16. ALT: tem funcionamento semelhante à da tecla CTRL. Seu funcionamento é definido pelo programa que esta sendo utilizado, no Word, aciona a barra de Menu. 17. SHIFT: é utilizada para se produzir as letras maiúsculas ou então os caracteres da parte de cima das teclas que possuem dois símbolos. É utilizada quando se deseja começar uma determinada frase com a maiúscula e o resto minúsculo. Para isso, basta pressiona-la em conjunto com a letra que se deseja em maiúsculo. Logo após, solte a 15


tecla shift e a letra, podendo, então, digitar o resto do texto, que as letras sairão em minúsculo. Ao contrário do Caps lock, a tecla Shift não é travada após o seu pressionamento. 18. NUM LOCK: permite a alteração entre o teclado numérico e o teclado de operações e setas. 19. ENTER: deve ser pressionada toda vez que uma instrução ou linha de comando for finalizada. Após o pressionamento da tecla ENTER o computador processará a informação e retornará uma outra informação. Quando estiver utilizando um processador de texto, a tecla enter tem a função de finalização de parágrafo, levando o cursor a se posicionar no início da próxima linha. Mouse: dispositivo utilizado para movimentar o cursor pelo monitor de vídeo com maior agilidade. Movimenta-se o mouse sobre a superfície da mesa do microcomputador e o cursor segue os movimentos correspondentes no vídeo. Caneta Ótica: Dispositivo de entrada que usa uma espécie de caneta sensível à luz para permitir que se desenhe diretamente na tela, ou ainda que sejam selecionadas opções em menus. Hoje é muito utilizada na leitura de código de barras. Scanner: Dispositivo de entrada que captura imagens, fotos ou desenhos, transferindo-os para a tela, onde podem ser trabalhados (editados) e depois impressos de volta para o papel ou armazenados em disco. 8.1.2

Dispositivo de Saída de Dados Canal por onde são enviadas, ao ser humano, as informações já processadas pelo

computador. Exemplos: Monitor de vídeo: por meio dele, pode-se visualizar os resultados dos processamentos e as informações ou comandos que são fornecidos ao computador. Podem ser monocromáticos ou coloridos. Podem possuir diferentes graus de resolução, de acordo com a finalidade de suas aplicações. Impressora: por meio desse dispositivo, deixam-se registrados em papel os dados de nossos programas, os próprios programas e seus resultados. Existem vários tipos de impressoras, de acordo com o seu método de impressão: matriciais, jato de tinta, térmicas e laser.

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8.1.3

Dispositivos de Entrada e Saída de Dados Todos os dispositivos que têm a dupla função de dispositivo de entrada e de saída de

dados. Exemplo: Driver: periférico em que os disquetes são introduzidos para leitura ou gravação de informações. O disco rígido ou winchester também é um driver, e fica localizado internamente no gabinete do microcomputador. O usuário pode tanto inserir informações no driver, como recuperar essas informações posteriormente.

8.1.4

CPU - Unidade Central de Processamento É o “cérebro” do computador. Executa todas as funções analíticas, computacionais e

lógicas que ocorrem dentro do sistema. É constituída basicamente de Unidade de Controle, Unidade Aritmética e Lógica e de Registradores. A Unidade de Controle coordena todo o trabalho do computador. A Unidade Aritmética e Lógica é responsável pelos cálculos e comparações lógicas. Os Registradores são responsáveis pelo armazenamento da instrução em linguagem de máquina que está sendo executada e dos dados que naquele momento estão sendo manipulados.

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9

MEMÓRIAS Local onde ficam armazenadas nossas informações. Divididas em Memória Principal,

Memória Secundária, Memória Cachê e Memória Virtual.

9.1

Memória Principal, Interna ou Primária Existem em um microcomputador dois tipos de memória: RAM e ROM. RAM – Random Acess Memory – (Memória de Acesso Randômico): Também chamada de memória principal, armazena os programas e seus dados enquanto o computador está sendo utilizado. É uma memória de acesso aleatório. Suas informações podem ser escritas, lidas ou apagadas em qualquer tempo. É volátil, ou seja, seus dados permanecem somente enquanto existir energia elétrica passando pelos circuitos do computador. Quando se desliga o computador, os dados dessa memória são perdidos. ROM – Read Only Memory – (Memória Apenas de Leitura): As informações nela contidas podem apenas ser lidas, nunca alteradas. O acesso às informações da ROM é permitido somente à própria máquina. O fabricante desse tipo de memória é quem grava as informações. A BIOS do microcomputador reside em uma máquina do tipo ROM. Elas podem ser de diversos tipos.

9.1.1

Tipos de ROM PROM (Programmable ROM): Tipo de circuito de memória ROM que permite uma

única gravação, que pode ser feita pelo usuário. ROM programável. EPROM (Erasable PROM): Tipo de circuito de memória ROM que permite mais de uma gravação pelo usuário. PROM apagável. O apagamento é executado pela aplicação de raios ultravioleta. EEPROM (Eletrically EPROM): Tipo de circuito EPROM que permite a remoção do seu conteúdo eletricamente. FLASH: A memória Flash - ROM pode ter o seu conteúdo apagado eletricamente. Com isto, é possível gravar e apagar o conteúdo da memória mesmo com a memória instalada 18


no circuito (desde que o circuito seja construído com estas funções, é claro). Torna-se, com isto, muito mais prático apagar e reprogramar este tipo de memória ROM, pois não é necessário remover a memória do circuito nem expô-la à luz ultravioleta, como ocorre com a EPROM. A diferença da Flash - ROM para a EEPROM é que na Flash-ROM não é possível apagar somente um determinado endereço dentro da memória e reprogramar apenas um dado, isto é, na Flash-ROM é necessário reprogramar toda a memória, mesmo quando desejamos alterar apenas um único dado.

9.2

Memória Secundária, Externa, de Massa ou Auxiliar São responsáveis por armazenar informações para uso posterior. Não perdem

informações quando o computador é desligado (não é volátil), sendo então considerada permanente e podem ser alteradas. Exemplos: Disco rígido, disco flexível, Pen drive, CD-R, CD-RW, etc.

9.3

Memória Cache Memória intermediária entre o processador e a memória principal, com o objetivo de

auxiliar o processador no processamento de dados, pois, diminui o tempo de espera ocasionado pela busca de informações em uma memória mais lenta (RAM). Nela são guardadas as últimas tarefas feitas no micro. São conhecidas como L1 e L2 e estão localizadas internamente no processador.

9.4

Memória Virtual É uma espécie de simulação de memória RAM no disco rígido. Essa memória não

existe fisicamente, é apenas uma simulação do real.

10 PLACA MÃE Composta de vários componentes como slots, controladores (de áudio, rede, USB, teclado, etc.), chipsets, barramentos, capacitores, reguladores de voltagem entre outros. As placas mãe são classificadas de duas formas: 19


Onboard: são placas onde os circuitos de vídeo, som, rede e fax/modem estão presentes na própria placa mãe. Offboard: são placas onde os circuitos de vídeo, som, rede e fax/modem estão em placas separadas, que devem ser encaixadas nos slots específicos, deixando assim o processador e memórias mais “livres”.

11 REDE DE COMPUTADORES Sistema de comunicação de dados, onde as informações são recebidas, processadas ou enviadas de ou para outros pontos locais ou remotos. A criação de uma rede tem como objetivo o compartilhamento de dados e periféricos.

11.1 Modos de Transmissão São definidos pela quantidade de transmissores. Simplex: existe apenas um transmissor. Half Duplex: possui dois transmissores, só que ao mesmo tempo teremos apenas um transmissor. Full Duplex: possui dois ou mais transmissores, ao mesmo tempo.

11.2 Tipos de Transmissão São definidos pela forma como os bits são transmitidos. Serial: transmissão onde são passados bits um a um. Paralela: transmissão onde são passados vários bits ao mesmo tempo.

11.3 Ritmos de Transmissão Transmissão Assíncrona: para cada caractere que desejamos transmitir, utiliza-se um elemento de sinalização para indicar o início do caractere (START) e um outro para indicar o término (STOP).

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Transmissão Síncrona: os bits são enviados imediatamente após o anterior, utilizam-se caracteres de sincronização e depois do sincronismo inicia-se a transmissão da mensagem.

11.4 Tipos de Redes Rede LAN (Local Área Network): rede local que atinge um curto espaço de distância na sua conexão. Rede WAN (Wide Área Network): rede que atinge uma longa distância na sua conexão. Suporta a comunicação de dados em todo um estado, país ou mesmo no mundo. Rede MAN (Metropolitan Área Network): são redes metropolitanas, geograficamente limitadas, ou seja, é uma WAN de menor extensão. Exemplo: rede de uma cidade

11.5 Topologias de Rede Barramento: topologia que pode ser empregada na comunicação com caminhos bidirecionais, onde todos os nós são (computadores) conectados diretamente na barra de transporte. Anel: topologia caracterizada por ser de um caminho unidirecional de transmissão (sentido horário), formando um círculo lógico, sem um final definido. Estrela: topologia caracterizada em uma controladora especializada em comunicação, como um HUB ou um SWITCH.

11.6 Equipamentos de Rede HUB: dispositivo concentrador que provê uma conexão central para as estações de trabalho, servidores e periféricos. SWITCH: são considerados hubs inteligentes, pois enviam os quadros de dados somente para a porta de destino. ROTEADORES: envia o dado determinando o melhor caminho, filtrando o tráfego para o segmento local.

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12 INTRANET, EXTRANET e INTERNET Intranet: rede local que usa a mesma estrutura da internet para o acesso e utilização dos dados. Extranet: é uma intranet que permite o acesso remoto, isto é, permite que pessoas que estão fora do ambiente de rede possam acessá-la externamente. Internet: rede mundial de computadores.

13 VÍRUS DE COMPUTADORES Programa que auto-replica, ataca programas e realiza ações não solicitadas e indesejáveis, e até mesmo destrutivas, quando é executado. A maioria das contaminações ocorrem pela ação do usuário executando o arquivo infectado recebido como um anexo de um e-mail. A segunda causa de contaminação é por Sistema Operacional desatualizado, sem a aplicação de corretivos, que poderiam corrigir vulnerabilidades conhecidas dos sistemas operacionais ou aplicativos, que poderiam causar o recebimento e execução do vírus inadivertidamente. Alguns dos vírus mais comuns são: Vírus de arquivo: agregam-se em arquivos executáveis ou em arquivos requisitados para a execução de algum programa. Vírus de boot: infectam os arquivos de inicialização do sistema. Vírus de macro: escrito em linguagem de macro ou anexado a macros. São comuns em arquivos do Word e Excel. Worm (Vermes): programas com alta capacidade de proliferação. Trojan Horse (Cavalo de Tróia): programas enviados por e-mail, na forma de imagens, jogos, aplicativos, entre outros para alguém entrar em um computador conectado na internet. Não são considerados vírus, pois necessitam de serem executados para se instalarem no computador. Spam: é o envio automático de informações, mensagens que não foram solicitadas por email.

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14 ANTIVÍRUS Os antivírus são programas desenvolvidos por firmas de segurança, com o objetivo de detectar e eliminar vírus encontrados no computador. Os antivírus possuem uma base de dados contendo as assinaturas dos vírus de que podem eliminar. Desta forma, somente após a atualização de seu banco de dados, os vírus recém-descobertos podem ser detectados. Hoje em dia os Antivírus podem ter "Proteção em Tempo Real" que detecta os códigos maliciosos desde que você inicie o computador até que o desligue. Esta tecnologia torna mais fácil de o utilizador ficar protegido. Importante ressaltar que a maioria dos fabricantes (mesmo aqueles onde os softwares são pagos) distribuem vacinas e atualizações gratuitas, assim como "pequenos antivírus" para eliminar vírus específicos, como quando surge um vírus novo com alto grau de propagação e perigosos (geralmente vírus enviados por e-mail e que se reenviam automaticamente). O segredo do antivírus é mantê-lo atualizado, e essa é uma tarefa que a maioria deles já faz automaticamente, bastando estar conectado à internet para ser baixado do site do fabricante a atualização e estar configurado para isso. Os vírus informáticos apareceram e propagaram-se em larga escala devido à má gestão e programação de certos produtos que foram lançados para o mercado antes de serem devidamente testados. Temos como exemplo de antivírus: Panda, AVG, VirusScan dentre outros.

15 TIPOS DE INVASORES Lammer: são usuários que estão em estágio inicial de aprendizado para se tornarem hacker. Script Kiddie: usuários que saíram do estágio de lammer, mas que só sabe usar programas prontos e ainda não entendem muito bem o que está fazendo. Hacker: usuários não autorizados que invade redes em busca de conhecimento ou para testar os seus conhecimentos, mas não causam danos ao sistema. Cracker: usuários não autorizados que invadem redes, causando danos ao sistema.

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16 O QUE É SOFTWARE É todo o componente lógico do sistema de processamento de dados. O componente lógico caracteriza os elementos que fornecem à máquina a capacidade de solucionar problemas. Software é o termo que se utiliza para designar os programas de computador. Para fazer o computador funcionar, são necessários dois tipos de Software e os utilitários. Sistemas Operacionais são programas usados para o intercâmbio de informações entre o usuário e a máquina. São ativados quando o microcomputador é ligado, tendo a função de coordenar algumas das atividades internas que envolvem a comunicação entre Hardware e Software. O Sistema Operacional mais usado em microcomputadores é o Windows, da empresa Microsoft Corporation, que, já tem suas funções absorvidas por sua mais nova versão, o Windows XP. Programas Aplicativos foram criados com o objetivo de auxiliar o usuário em tarefas rotineiras. Pode-se citar como exemplos a planilha Excel, o processador de textos Word, sistemas de controle de estoque, sistemas de folha de pagamento, dentre muitos outros. Os Utilitários são outro tipo de Software. Existem utilitários com as mais diversas funções, entre elas, auxiliar o usuário na detecção de problemas de Hardware, na otimização das operações do micro, e como solução de alguns problemas de Software como por exemplo, a contaminação de programas por vírus de computador.

17 O QUE É SISTEMA OPERACIONAL? Sistema Operacional é um programa que controla todas as atividades do computador, como o funcionamento dos discos magnéticos, teclado, vídeo, memória, outros componentes internos e até mesmo os programas aplicativos e utilitários. O seu papel principal é servir de interface entre o usuário e a máquina. O computador só trabalha com comandos numéricos entendidos pelo seu processador, chamados de linguagem de máquina. A programação em linguagem de máquina é muito trabalhosa e complexa, havendo, portanto a necessidade de se criar um sistema mais fácil para o usuário. Era necessária uma linguagem que possibilitasse a interação do usuário com o computador, por meio de comandos simples. Dessa forma, surgiram os sistemas operacionais. Ao ligar o computador, o sistema operacional imediatamente o inicializa, deixando-o preparado para receber comandos e executar programas. 24


O DOS foi um dos primeiros sistemas operacionais utilizados em microcomputadores. O Windows, utilizado hoje na maioria dos equipamentos com processadores da marca INTEL, usa o DOS como base. O DOS é um sistema operacional, ou seja, um Software de administração de recursos do computador, que trabalha, utilizando comandos digitados pelo usuário. O nome DOS é a sigla, de Disk Operational System, ou Sistema Operacional de Disco. Quando o computador é ligado, executa uma rotina da BIOS que tem a função de carregar o sistema operacional DOS do disco magnético para a memória. Em seguida, transfere o comando do equipamento para o sistema operacional, para que o mesmo receba os comandos do usuário. 17.1 Bios A BIOS, sigla de Binary Input Output System, é um circuito eletrônico que contém instruções em linguagem de máquina para executar funções específicas daquele modelo de computador. A BIOS tem entradas padronizadas que são chamadas pelo sistema operacional, para executar essas funções específicas. Dessa maneira, o mesmo sistema operacional pode ser utilizado por máquinas diferentes, produzidas pelos diversos fabricantes. 17.2 Tipos de sistemas operacionais Existem 4 tipos básicos de sistemas operacionais. Eles são divididos em grupos relacionados com o tipo de computador que controlam e o tipo de aplicativos que suportam. Estas são as categorias mais abrangentes: Sistema operacional de tempo real: (RTOS - Real-time operating system). É utilizado para controlar máquinas, instrumentos científicos e sistemas industriais. Geralmente um RTOS não tem uma interface para o usuário muito simples e não é destinado para o usuário final, desde que o sistema é entregue como uma "caixa selada". A função do RTOS é gerenciar os recursos do computador para que uma operação específica seja sempre executada durante um mesmo período de tempo. Numa máquina complexa, se uma parte se move mais rapidamente só porque existem recursos de sistema disponíveis, isto pode ser tão catastrófico quanto se uma parte não conseguisse se mover porque o sistema está ocupado. Monousuário, mono tarefa: O sistema operacional foi criado para que um único usuário possa fazer uma coisa por vez. O Palm OS dos computadores Palm é um bom exemplo de um moderno sistema operacional monousuário e mono tarefa. 25


Monousuário, multitarefa: Este tipo de sistema operacional é o mais utilizado em computadores de mesa e laptops. As plataformas Microsoft Windows e Apple MacOS são exemplos de sistemas operacionais que permitem que um único usuário utilize diversos programas ao mesmo tempo. Por exemplo, é perfeitamente possível para um usuário de Windows escrever uma nota em um processador de texto ao mesmo tempo em que faz download de um arquivo da Internet e imprime um e-mail. Multiusuário: Um sistema operacional multiusuário permite que diversos usuários utilizem simultaneamente os recursos do computador. O sistema operacional deve se certificar que as solicitações de vários usuários estejam balanceadas. Cada um dos programas utilizados deve dispor de recursos suficientes e separados, de forma que o problema de um usuário não afete toda a comunidade de usuários. Unix, VMS e sistemas operacionais mainframe como o MVS são exemplos de sistemas operacionais multiusuário. 17.3 Função dos softwares

Softwares Aplicativos: responsáveis por aplicações que dão funcionalidades práticas ao hardware. Exemplos: editores de texto, planilhas eletrônicas, gerenciadores de banco de dados, editores de apresentação, etc.

Softwares Utilitários: todos aqueles que de alguma forma auxiliam o funcionamento da máquina, auxilia os aplicativos e oferece recursos avançados sobre algumas aplicações. Exemplo: antivírus, desfragmentador, scandisk, etc.

17.4 Classificação dos Softwares Licenciados ou Registrados: possuem o código fonte fechado, ou seja, o usuário não consegue fazer mudanças na plataforma do software. Exemplos: Microsoft Office, Windows Vista, Internet Explorer. Aberto, Open ou Free: possuem o código fonte livre, ou seja, com seus códigos de criação disponíveis ao usuário para que estes o possam modificar e adaptar às suas necessidades. Exemplo: Open Office, Linux, Monzila FireFox.

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18 SOFTWARE LIVRE (Free Software) é o software disponível com a permissão para qualquer um usá-lo, copiá-lo, e distribuí-lo, seja na sua forma original ou com modificações, seja gratuitamente ou com custo. Em especial, a possibilidade de modificações implica em que o código fonte esteja disponível. Se um programa é livre, potencialmente ele pode ser incluído em um sistema operacional também livre. E importante não confundir software livre com software grátis porque a liberdade associada ao software livre de copiar, modificar e redistribuir, independe de gratuidade. Existem programas que podem ser obtidos gratuitamente mas que não podem ser modificados, nem redistribuídos. Por outro lado, existe a possibilidade de uso não-gratuito em todas as categorias listadas no que segue. Copyleft :A maioria das licenças usadas na publicação de software livre permite que os programas sejam modificados e redistribuídos. Estas práticas são geralmente proibidas pela legislação internacional de copyright, que tenta justamente impedir que alterações e cópias sejam efetuadas sem a autorização do/s autor/es. As licenças que acompanham software livre fazem uso da legislação de copyright para impedir utilização não-autorizada, mas estas licenças definem clara e explicitamente as condições sob as quais cópias, modificações e redistribuições podem ser efetuadas, para garantir as liberdades de modificar e redistribuir o software assim licenciado. A esta versão de copyright, dá-se o nome de copyleft. GPL: A Licença Pública Geral GNU (GNU General Public License GPL) é a licença que acompanha os pacotes distribuídos pelo Projeto GNU, e mais uma grande variedade de software, incluindo o núcleo do sistema operacional Linux. A formulação da GPL é tal que ao invés de limitar a distribuição do software por ela protegido, ela de fato impede que este software seja integrado em software proprietário. A GPL é baseada na legislação internacional de copyright, o que deve garantir cobertura legal para o software licenciado com a GPL. Debian: A licença Debian é parte do contrato social celebrado entre a Debian e a comunidade de usuários de software livre, e é chamada de Debian Free Software Guidelines (DFSG). Em essência, esta licença contém critérios para a distribuição que incluem, além da exigência da publicação do código fonte. Estes critérios são: (a) a redistribuição deve ser livre; (b) o código fonte deve ser incluído e deve poder ser redistribuído; (c) trabalhos derivados devem poder ser redistribuídos sob a mesma licença do original; (d) pode haver restrições quanto a redistribuição do código fonte, se o original foi modificado; (e) a licença não pode discriminar contra qualquer pessoa ou grupo de pessoas, nem quanto a formas de 27


utilização do software; (f) os direitos outorgados não podem depender da distribuição onde o software se encontra; e (g) a licença não pode 'contaminar' outro software. Open Source : A licença do Open Source Initiative é derivada da Licença Debian, com as menções à Debian removidas. BSD: A licença BSD cobre as distribuições de software da Berkeley Software Distribution, além de outros programas. Esta é uma licença considerada 'permissiva' porque impõe poucas restrições sobre a forma de uso, alterações e redistribuição do software licenciado. O software pode ser vendido e não há obrigações quanto a inclusão do código fonte, podendo o mesmo ser incluído em software proprietário. Esta licença garante o crédito aos autores do software mas não tenta garantir que trabalhos derivados permanecem como software livre. X.org: O Consórcio X distribui o X Window System sob uma licença que o faz software livre mas não adere ao copyleft. Existem distribuições sob a licença da X.org que são software livre, e outras distribuições não o são. Existem algumas versões não-livres do sistema de janelas X11 para estações de trabalho e certos dispositivos do IBM-PC que são as unicas funcionais disponíveis, sem similares distribuídos como software livre. Software em Domínio Público: Software em domínio público é software sem copyright. Alguns tipos de cópia, ou versões modificadas, podem não ser livres porque o autor permite que restrições adicionais sejam impostas na redistribuição do original ou de trabalhos derivados. Software Semi-livre: Software semi-livre é software que não é livre, mas é concedida a permissão para que indivíduos o usem, copiem, distribuam e modifiquem, incluindo a distribuição de versões modificadas, desde que o façam sem o propósito de auferir lucros. Exemplos de software semi-livre são as primeiras versões do Internet Explorer da Microsoft, algumas versões dos browsers da Netscape, e o StarOffice. Freeware: O termo freeware não possui uma definição amplamente aceita mas é usado com programas que permitem a redistribuição mas não a modificação, e seu código fonte não é disponibilizado. Estes programas não são software livre. Shareware: Shareware é o software disponibilizado com a permissão para que seja redistribuído, mas a sua utilização implica no pagamento pela sua licença. Geralmente, o código fonte não é disponibilizado e portanto modificações são impossíveis.

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Software Proprietário: Software proprietário é aquele cuja cópia, redistribuição ou modificação são em alguma medida proibidos pelo seu proprietário. Para usar, copiar ou redistribuir deve-se solicitar permissão ao proprietário, ou pagar para poder fazê-lo. Software Comercial: Software comercial é o software desenvolvido por uma empresa com o objetivo de lucrar com sua utilização. Note que 'comercial' e 'proprietário' não é o mesmo. A maioria do software comercial é proprietário, mas existe software livre que é comercial, e existe software não-livre não-comercial.

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