Teresa Magalhães exposição de pintura

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Teresa Magalhães - Exposição de Pintura



Organização:

Núcleo:



Teresa Magalhães Exposição de Pintura

A exposição que Teresa Magalhães apresenta na Galeria AMIarte é composta por um total de 25 Pinturas que se podem agrupar da seguinte forma:

2003 - 8 acrílicos s/ papel (57 x 78 cm);

2005 - 5 acrílicos s/ papel (30 x 21 cm);

2 acrílicos s/ tela (88 x 117x 7 cm)

2 acrílicos s/ tela (24 x 30 cm)

e 2 acrílicos s/ tela (117 x 156 x 7 cm)

e 2 acrílicos s/ tela (30 x 24 cm)

2004 - 1 acrílico s/ papel (30 x 21 cm)

2006 - 1 acrílico s/ tela (24 x 18 cm)

e 2 acrílicos s/ tela (30 x 24 cm)

Inauguração: Sexta-Feira 9-11-2012 às 21h30 Encerramento: 10-12-2012 Poderá ser visitada de Terça a Sábado, entre as 15h e as 20h galeria AMIarte Rua da Lomba, 153-159 4300-301 Porto (Perto da estação da CP e do Metro de Campanhã)


Exposição de artes plásticas do norte A Arte e a Acção Humanitária têm como objectivo comum: valorizar, unir e dignificar o Homem, partilhando e transmitindo o sentido e a noção do belo e da solidariedade. Tanto na Arte como na Acção Humanitária, existe a preocupação primeira de partilhar com o outro algo que nos transcende a todos: o Amor à Vida.. É o amor pela vida que leva o Homem tanto a ser Artista como a ser Humanista. Por isso, essas duas manifestações de interesse pela Vida acabam por estar unidas na mesma luta essencial para o futuro da Humanidade: luta pelo direito à diferença no sentir, no manifestar e no ser; luta pela tolerância dos gostos e das opiniões. É na luta contra a indiferença e a intolerância - quanto a mim, as duas maiores doenças do mundo - que os artistas/humanistas se encontram e se realizam. Só entendo o artista como humanista, e o humanista como amante do belo e, por isso, apreciador da arte. É só porque o amor à vida e ao belo morreu em certas partes do mundo que a acção humanitária se justifica e é imperiosa nos dias de hoje. Foi essa percepção que nos levou a criar a Fundação - AMI - por essência uma instituição humanitária sem fronteiras - e a AMIARTE, um departamento cuja finalidade é a aproximação, nem sempre evidente embora natural, entre humanitário e os artistas. Eis uma forma bela, positiva e generosa, de apoiar o esforço da Fundação AMI há mais de 20 anos para minorar o sofrimento, a solidão e a miséria dos povos, levando-lhes uma mensagem e uma acção concreta de solidariedade. Isso só tem sido possível com apoios como este. Obrigado. Fernando Nobre Presidente da AMI – Fundação de Assistência Médica Internacional

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Sequências para um teatro de gestos Há uma pintura nesta exposição que melhor esclarece o procedimento pictórico de Teresa Magalhães. É uma pintura em que a cor, o amarelo, avança de modo irregular dos lados visíveis e alteados da grade para o suporte, sem cobrir a superfície branca deste, tornando-a visível assim como as três formas nela coladas de modo aleatório. Pintar para Teresa Magalhães começa então por ser a necessidade vital de vencer a superfície vazia da tela. Essa ocupação espontânea, obsessiva e vertiginosa do suporte tem inequívoca relação directa com o corpo. Trata-se aqui de um corpo concreto e não idealizado, facto logo expresso na natureza física própria da colagem, apenas perceptível quando o espectador aproxime o seu corpo da tela. Aquilo que Teresa Magalhães cola na tela são vestígios de pulsões do corpo, de um corpo fractal que deixa fluir a sua fragilidade e instabilidade. O registo de uma grande velocidade de transformação, de concentração e de alternância entre os diversíssimos motivos e caracteres pictóricos, numa fluência heracliteana, que envolve a totalidade vivencial e sensorial do corpo. Daí que a pintura de Teresa Magalhães assimile plasticamente vários aspectos da gestualidade quotidiana, mesmo se triviais, mediante o estabelecimento de ligações de um gesto a outro, o prolongamento pela variação, sobreposições e/ou justaposições de acções e de gestos, repetições, transformações, variações e retornos, ora em efeitos duma Alegria polifónica ora em efeitos duma melancolia intimista de câmara. Colando na tela ou agindo directamente sobre ela, a inscrição pictórica de Teresa Magalhães envolve em simultâneo duas instâncias inerentes a um teatro de gestos: a sequencialidade e a espacialidade. Pintando sobre tela ou sobre papel, em formatos diversos, Teresa Magalhães cria uma espacialidade instável e invasora,

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um sítio-de-pintura, que pode ser reinstalado no próprio espaço expositivo, através da disposição das peças em falso puzzle, como se cenário de um teatro de acção. E esta exteriorização de sinais, própria de um teatro de gestos, é concretizada pela sequencialidade de movimentos, formas, cores, vibrações, atitudes e sinais organizados no espaço pictórico, que assim é uma poesia do espaço. António Rodrigues Texto publicado no catálogo da Galeria Valbom. Lisboa, 8 de Janeiro, de 2007

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Acrilico s. tela, 2003, 88x117x7 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. tela, 2003, 88x117x7 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. papel, 2003, 57x78 cm

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Acrilico s. papel, 2004, 30x21 cm

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Acrilico s. papel, 2005, 30x21 cm

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Acrilico s. tela, 2004, 30x24 cm

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Acrilico s. papel, 2005, 30x21 cm

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Acrilico s. papel, 2005, 30x21 cm

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Fotografia de Maria José Palla

Teresa Magalhães Nasceu em Lisboa em 1944. 1970 – Completou o curso Complementar de Pintura (Licenciatura) da Escola Superior de Belas Artes de Lisboa. 1976 – Pertenceu ao grupo “ 5+1 ” (João Hogan, Júlio Pereira, Guilherme Parente, Sérgio Pombo

1992 – Artista Convidada para integrar Imagem de uma Pintura da sua autoria na capa do livro “Teatro Completo ” de Alfredo Cortez. 1996 – Artista Convidada para integrar Imagem de uma Pintura de sua autoria na capa do

e Virgílio Domingues). 1988 – Autora do Cartaz e Catálogo dos “ 12.º Encontros Gulbenkian de Música Contemporánea ”. 1990 – Comissária da Exposição “ Pintoras Portuguesas do Séc.XX ”, Leal Senado de Macau.

“ Diccionário da Música ” de Tomás Borba e Fernando Lopes Graça (2ª Edição, 2ª Tiragem). 1996 – Artista Convidada pelo Metropolitano de Lisboa para realizar dois Painéis de Azulejo na estação de Martin Place do City Rail


de Sydney, Austrália. 2004 – Artista Agraciada pela Presidência da República com o grau de Grande-Oficial da Ordem do Infante D. Henrique.
 2008 – Artista Convidada pelo Arquitecto André Espinho para projectar Mural de Pátio / Recreio no Complexo Escolar de Paredes – Alenquer. 2009 – Artista Convidada para integrar Imagem de uma Pintura da sua autoria nacapa da revista Nº 1710 “ Seara Nova ”. 2011 – Artista Convidada para

de Vila Nova de Cerveira ”. 1987 – Prémio da Exposição na “IV Exposição Nacional de Gravura”, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian. 1988 – Prémio Aquisição “Exposição Bicentenário Ministério das Finanças”,Lisboa. SNBA , Lisboa. 1994 – Prémio Aquisição “ I Bienal de Arte AIP – Tendências dos anos 90 ”, Europarque, Santa Maria da Feira.

integrar Imagem de uma Pintura da sua autoria, pertencente à Colecção do Ministério das Finanças e da Administração Pública ”, na capa do “ Anuário 2011 ”.

(selecção)

1988 –*Exposições individuais

1977 – Prémio Malhoa 1981 - Prémio Edição na “ III

1974 Galeria São Francisco, Lisboa 1980 “Gestos da Cor - Sinais da Terra”, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 1982 Galeria Ana Isabel -”Memória do Cinema”, Lisboa 1990 Galeria Nasoni, Lisboa 1991 Galeria do Leal Senado, Macau 1996 Galeria Martin Browne, Sydney

Exposição Nacional de Gravura ”, Fundação Calouste Gulbenkian. 1982 – Menção Honrosa, “ Lagos 82 ”. 1984 – Prémio Aquisição, “ I Exposição do Banco de Fomento Nacional ”, Lisboa. 1986 – Menção Honrosa “ V Bienal

1999 CAM / F.C.Gulbenkian, Lisboa 2005 “Salão Nobre” da Sociedade Nacional de Belas Artes, Lisboa 2007 Galeria Valbom, Lisboa 2011 Instalação “ DAQUI SALTEI PARA A PINTURA ”, Laboratório Químico, Museu da Ciência da

Prémios


Universidade de Lisboa 2012 Exposição “ ERA UMA VEZ… OUTRA VEZ…”, Museu Municipal Amadeo Souza-Cardoso, Amarante

Exposições colectivas (selecção) 1970 Exposição Mobil, SNBA e Nova York 1974 Homenagem a Bosch Museu Nacional de Arte Antiga - Lisboa 1983 “ARUS”, Museu Nacional Soares dos Reis, Porto 1987 “10 Amado(e)res” - CAMFundação Calouste Gulbenkian - Lisboa 1987 “19ª Bienal de São Paulo 1992 “ Visións da Arte Peninsular da Última Década a Traves de Tres Coleccions”, Pontevedra, Espanha 1993 “ XXVII Prix International Art Contemporain de Monte Carlo” 1998 ARCO - Madrid, “ART IN TIME” – Galeria Fernando Santos 2001 “ 3º Prémio Amadeo de SouzaCardoso”, Museu Municipal Amadeo Souza-Cardoso, Amarante 2005 “15 Anos, 15 Artistas”, Instituto Português do Oriente, Macau 2007 “ VI Prémio Amadeo de SouzaCardoso”, Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, Amarante

2009 - Artista Convidada pela Fundação AMI para realizar um MUPIE para a Exposição “ ARTE URBANA 2009 ” no Porto. 2010 “ ANOS 70: Atravessar Fronteiras ” CAM- Fundação Calouste Gulbenkian 2010 Exposição “ Abstração Arte Partilhada ” – Millennium BCPSNBA – Lisboa, e 2011 - Casa Museu Teixeira Lopes, Gaia 2011 Exposição “ 8º Prémio Amadeo Souza-Cardoso, Amarante 2012 Exposição “ LABIRINTOS / ROADS TO WHATEVER “, Fundação Calouste Gulbenkian, Lisboa 2012 Exposição “ PAISAGEM ” nas Colecções do CAM – Fundação Calouste Gulbenkian e Museu Nacional Soares dos Reis, Museu de Évora


Teresa Magalhães Exposição de Pintura Novembro 2012

Organização Fundação AMI - AMIarte Galeria Presidente da AMI Fernando Nobre Delegado Regional João de Sousa Núcleo AMIarte Isabel Damião Paula Pinto Graciosa Praça Design

Fundação AMI

João Duarte

Delegação Norte Rua da Lomba 153 - 159

Fotografia das obras

4300 - 301 Porto (perto da estação

Roberto Santandreu

da CP e do Metro de Campanhã)

Retrato do curriculum Maria José Palla

Tel. 225 100 701 www.ami.org.pt

Impressão

Sede - fundacao.ami@ami.org.pt

Greca - Artes Gráficas

delegação norte delegacao.norte@ami.org.pt

Tiragem

amiarte

300 exemplares

amiarte@ami.org.pt



Núcleo:


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