Avaliação2periodoconstruindoleitores

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Projeto de Leitura “Construindo Leitores” Avaliação do 2º período. 1. Notas introdutórias ► A avaliação do “Construindo Leitores” baseia-se na análise de dados obtidos através de inquérito por questionário online, no Google Drive, dos registos de leitura dos docentes, das observações efetuadas e nas conversações informais estabelecidas com os docentes. ► O inquérito por questionário pode ser visualizado no seguinte endereço eletrónico: https://docs.google.com/forms/d/1AFrkr_XGtXmQke3KcgKbSOMETvdDYgIH6qxXE257TA/viewform ► Este inquérito foi disponibilizado aos 41 docentes, na última semana das atividades letivas do 2º período; alguns docentes não responderam à totalidade das questões do inquérito; 3 docentes não responderam ao inquérito. ► Os registos de leitura foram enviados à PB na última semana do período; 12 docentes não enviaram os registos de leitura, até à data de 18 de março. (é natural que ainda enviem, essencialmente, as educadoras que ainda se encontram com atividade letiva). ► Os gráficos apresentados neste relatório foram extraídos do “Resumo das respostas” constante nas ferramentas do Google Drive.

2. A análise 2.1. O gosto dos alunos pelas obras trabalhadas e a diversidade de estratégias implementadas no Aler+-os-Livros Neste 2º período, tal como no 1º período, foram entregues aos professores do 1º ciclo 31 conjuntos de obras (cerca de 320 livros), agora de nível de dificuldade 2, de acordo com as listagens de “leitura orientada” que constam no PNL. Na Educação Pré-escolar foram disponibilizadas cerca de 40 obras nos baús. Relativamente a este subprojeto, importava saber se os docentes trabalharam as obras entregues e se os alunos gostaram de trabalhar essa (s) obra (s). Assim, foi solicitado aos docentes que dessem informação sobre o primeiro aspeto e manifestassem a sua opinião sobre o gosto dos respetivos alunos sobre a obra trabalhada, situando-se, para esse propósito, num dos itens apresentados, ou seja, “Gostaram bastante”, “Gostaram”, “Gostaram pouco”. Os dados permitem constatar que maioritariamente os docentes trabalharam a obra distribuída pela PB (apenas 1 docente não trabalhou a obra). Quanto ao gosto dos alunos pela obra trabalhada, contrariamente ao período passado em que uma maioria significativa de docentes revela que os seus alunos “gostaram bastante” da obra trabalhada, este período, os docentes situam-se de forma similar no “Gostaram bastante” e no “Gostaram”. Os seguintes gráficos permitem uma visão completa da distribuição dos dados:


Ainda no âmbito do “Aler+-os-Livros” solicitou-se aos docentes que registassem as atividades de exploração que realizaram com a obra (s). Os dados permitem constatar que:   

Continua a predominar uma diversidade de estratégias, implementadas com as obras, de acordo com as especificidades e níveis de complexidade leitora da turma. O reconto oral continua a ser uma das estratégias mais utilizadas na exploração das obras, entre os docentes. Há docentes que utilizam as obras também para servir de ponte para trabalhar deferentes conteúdos do português, designadamente o conhecimento explícito, e diversas áreas do programa, ou ainda para articularem com as famílias.

Os registos de leitura corroboram estes dados. Temos assim que a literatura enquanto leitura é entendida como um instrumento para o desenvolvimento de competências específicas que possibilitem o acesso à compreensão, mas também como possibilidade para a articulação entre os saberes. E, mais uma vez se reforçou a relação entre a leitura, a literatura e o ensino.

2.2. Leitura domiciliária, com os subprojectos “Já sei ler” no 1º ciclo e “Leitura em vai e vem” na Educação Pré-Escolar Tal como no período transato, perguntamos aos docentes se os seus alunos praticaram a leitura domiciliária, neste 2º período. Uma maioria significativa de docentes afirma que os seus alunos praticaram o empréstimo domiciliário, conforme podemos constatar no seguinte gráfico:


O gráfico também nos permite constatar que 4 docentes não proporcionaram a leitura domiciliária aos seus alunos. Confrontados com a questão de justificar o procedimento (pergunta aberta do inquérito), estes docentes referiram como motivo a falta de obras. Efetivamente ainda não foi devolvido à EB Navais o espólio que foi entregue na BM para catalogação, desde junho do ano transato. Curiosamente, um dos respondentes refere não ter motivo para apresentar como justificação, todavia, regista a intenção de vir a praticar o empréstimo domiciliário com os seus alunos, no próximo período. Nos registos de leitura podemos constatar que há docentes que por falta de impressos para registo (não funcionava a fotocopiadora) não permitiram que os alunos levassem as obras para casa, todavia, fizeram circular obras entre os alunos durante as atividades letivas, em momentos de intervalo ou em tempos parados de aula, quando os alunos acabavam alguma tarefa. Ainda neste âmbito da leitura domiciliária, importava saber se os docentes interagiam com estas leituras. O seguinte gráfico revela-nos que uma maioria expressiva de docentes responde de forma positiva:

Que interações eram estabelecidas, foi a questão que colocamos de seguida, solicitando aos docentes que registassem as atividades que costumam realizar (pergunta aberta do inquérito). Para tratamento dos dados criamos as seguintes categorias de análise: Desenvolvimento da linguagem, Aspetos variados da obra, Relação intrapessoal, relação interpessoal, Registo Informal, Requisição / Registos formais. O seguinte quadro permite verificar a distribuição que fizemos pelas categorias:


Desenvolvimento da linguagem Aspetos variados Relação ou de outras áreas sobre a obra intrapessoal interpessoal Apresentação oral das histórias aos colegas

Registo oral sobre o tema da obra.

Reconto das histórias

Lista

Em casa, rotativamente, cada aluno leu as outras histórias (não lidas na aula de “O Rapaz de pedra”) e tentou fazer uma resenha da história preferida que foi lida à turma.

Exploração das histórias que cada criança ʺleuʺ aos seus colegas, através de questões colocadas pela educadora, para uma melhor consolidação da mensagem das mesmas, Fichas de Leitura.

Registos de expressão oral Os alunos recontaram algumas das histórias que leram

de

personagens

Ficha de leitura em família com breve comentário sobre a obra

As crianças recontaram as histórias, algumas já sem suporte de imagens. Foram explicadas as palavras novas, feita a sua representação gráfica e associaram-se ao cartaz, relativo às mesmas. Reconto da história e desenhos

Registo e informal leituras

Requisição das Registos formais

Dialogando e refletindo em grande grupo sobre as opiniões dos alunos acerca das obras que iam lendo. Ilustrarem a parte do livro que mais gostaram

Conversação informal

Solicitei que os alunos recontassem o momento/personagem que mais lhes agradou e que explicassem o motivo.

Perguntando com quem leram, se gostaram, do que falava o livro.

Diálogo sobre o que mais gostaram do livro Individualmente cada criança faz o registo gráfico do momento que mais gostou e esse trabalho é exposto no placar. lendo eu própria na sala um livro à escolha dos alunos.

Conversação sobre as leituras.

Diálogo sobre obras lidas.

Os alunos apenas efetuaram os registos de requisição. as

As crianças fizeram sempre o registo nas grelhas: ʺRegistos de Leituraʺ.

Lista de vocabulário novo Contaram a história aos meninos da sala, quando trouxeram os livros. Reconto oral Recontaram as histórias lidas pela família. No domínio da linguagem criamos ʺbanco de palavrasʺ, rimas , quadras. No domínio da matemática trabalhou-se os conceitos:os números ordinais e cardinais, noções de grandeza, os conjuntos. Recontos orais; Recontos e resumos escritos no computador Magalhães Resumos orais.

Podemos constatar que os docentes interagiram com as leituras domiciliárias incidindo a sua ação, predominantemente, no desenvolvimento da linguagem ou de outras áreas, seguido pela relação intrapessoal e interpessoal. Os registos de leitura corroboram estes dados.


2.3 O “Construindo Leitores” e os diferentes géneros textuais. O “Construindo leitores” apresenta como diretriz de trabalho dos docentes a exploração de diferentes géneros textuais. Neste sentido, solicitou-se aos docentes que referissem que géneros textuais que trabalharam neste período. O seguinte gráfico revela-nos a distribuição completa dos dados.

Podemos constatar que a maior parte dos géneros textuais apresentados foram explorados por uma maioria de docentes, tendo sido os textos narrativos e poéticos objeto de maior expressividade.

2.4. Leituras digitais O contacto de textos em suporte digital é outro desiderato do “Construindo Leitores”. Assim, colocou-se a seguinte questão aos docentes: “Este período, proporcionou aos seus alunos o contacto com textos digitais?” Uma maioria bastante expressiva de docentes responde de forma afirmativa, conforme podemos verificar no gráfico:


Assim, os docentes possibilitam aos seus alunos a apropriação de outras possibilidades de leitura, ou seja, leituras em diferente suporte.

2.5. A ação da BE na implementação do “Construindo Leitores” A BE coopera com os docentes na implementação do Construindo Leitores. Para tal, este período, lançou o desafio “Jogos de Linguagem – pergunta e responde” para todas as turmas, dinamizou uma oficina de escrita para duas turmas de 4º ano, dinamizou sessões de leitura e colaborou com os concursos de PNL levados a cabo por duas turmas do 1º ciclo e duas turmas de Pré-escolar.

2.5.1. Desafio da BE “Jogos de linguagem – Pergunta e responde” Em janeiro, a BE lançou o desafio “Jogos de Linguagem – Pergunte e responde”. Tratou-se de uma atividade que aliou a escrita poética à temática do mar, conjugando, neste jogo poético, algumas das personagens de obras mais conhecidas e também títulos de obras relacionados com o mar. A PB selecionaria uma das poesias para a candidatura ao concurso “Faça lá um poema” do PNL. Apelava-se também à construção de um painel “Fundo do mar” que serviria os propósitos do mês da Leitura, a realizar-se no nosso Agrupamento, em abril. Contrariamente, aos desafios anteriores, em que uma maioria expressiva de docentes participava na atividade proposta, este período, apenas 18 docentes participaram, conforme se pode constatar no seguinte gráfico:

As observações efetuadas permitem constatar que o facto de se ter ampliado o prazo de desafio (para 2 meses) acaba por fazer esquecer a atividade. Por outro lado, os docentes sentem-se demasiado atarefados, este ano. Foi ainda solicitado aos docentes participantes no desafio da BE, numa questão de pergunta aberta, que se referissem à pertinência desta atividade no sucesso educativo dos alunos. Para análise dos dados recolhidos criamos as seguintes categorias de análise: “Útil para a implementação do programa e sucesso educativo”, “Exploração e promoção do gosto pela linguagem e escrita poética”, “Novidade / Interesse dos alunos”, “Desenvolvimento da imaginação e da criatividade”, “Desenvolvimento / Interação com outras áreas do saber ou outros aspaços”, “Intertexto Leitor”. Distribuímos as referências dos docentes pelas categorias apresentadas. Assim, o registo de cada docente pode encontrar-se distribuído por uma ou mais categorias de análise. O Seguinte quadro permite uma visão completa do trabalho realizado:


Categorias de análise Útil para a implementação do programa e sucesso educativo

Exploração e Novidade / Desenvolvimento Promoção do Interesse dos da imaginação e gosto pela alunos da criatividade linguagem e escrita poética.

Desenvolvimento Intertexto leitor / interação com outras áreas do saber ou outros espaços

Acho que contribui para o sucesso educativo

Atividade muito interessante para a exploração de linguagem poética

Atividade que permitiu trabalhar diversas componentes da disciplina de Português e Expressão plástica, desenvolvendo competências de escrita e de construção de um poema com rimas. Este trabalho foi positivo, porque desenvolveu a leitura / exploração das imagens

Construção do cartaz com o poema e com diversos seres marinhos

Permitiu a pesquisa feita na net para encontrarem os autores das obras apresentadas na imagem do desafio mensal.

Para além disso, permitiu que os alunos relembrassem diversas histórias e personagens que conhecem bem.

Desenvolveu o gosto pela poesia

Foi interessante a construção do poema tendo como base questões e respondendo com dois versos que rimassem. Houve muito entusiasmo da parte dos alunos que vibraram com a visualização do seu trabalho no blogue da biblioteca e mostraram aos pais.

Apelou à sua imaginação, sem perder de vista a estética, com a construção de um painel

Simultaneamente, fez rever ou conhecer características de animais marinhos que também estudavam no Estudo do meio.

Relembrou histórias

Promoveu o gosto pela escrita de forma lúdica e muito criativa

São experiencias novas, atividades que enriquecem os alunos

Desenvolveu criatividade.

Alargou os conhecimentos das crianças, principalmente na área da linguagem e conhecimento do mundo.

As crianças gostaram de participar.

Dadas as características do grupo, todas as atividades que promovam o desenvolvimento da linguagem oral são muito positivas. Foi uma mais-valia, dado que o problema do grupo incide na linguagem, pois verifica-se algumas lacunas nesta área.

De salientar que estiveram muito envolvidos nesta atividade com entusiasmo.

A atividade foi pertinente, uma vez que levou as crianças a imaginarem possíveis diálogos entre as personagens e os animais marinhos, tendo em conta que esses tinham que rimar Promoveu a criatividade linguística a imaginação das crianças nas respostas dadas e criação do respetivo poema.

Alargaram o seu leque de conhecimentos relativamente aos diferentes tipos de peixes, o que existe no fundo do mar, etc A atividade proporcionou ainda a articulação com o trabalho que estávamos a desenvolver na área do conhecimento do mundo

Foi interessante e bastante participativo

Permitiu a construção de um painel coletivo com elementos do mar da autoria das crianças.

Atividade muito pertinente e enquadrada nos

A atividade muito motivadora,

Elaborou-se um cartaz coletivo de escola sobre o desafio

foi

a

O grupo teve oportunidade de fazer pesquisa na internet, sobre os animais marinhos e as personagens escolhidas por ele. Permitiu pesquisas na Internet sobre o fundo do marexplorou-se a área do conhecimento do mundo e os diferentes tipos de transportes. Promoveu articulação com outro estabelecimento fora

outras


conteúdos previstos para Português (Tipos de personagens, leitura de sinopses, titulo das obras, autores, biografia de autores...).

principalmente na realização de um filme sobre a poesia elaborada

Permitiu que as crianças descubram novas formas de fazer poesia Os alunos demonstraram interesse e empenho na realização das atividades

do agrupamento.

Desenvolvimento da imaginação

Desenvolveu criatividade

Envolveu toda comunidade educativa.

a

a

Um docente registou o seguinte aspeto negativo: “Participei mas considerei complicada a atividade proposta para os alunos do 1ºano porque exigia que eles dominassem certos conceitos como rimas e foi muito difícil concluir a atividade.” Constatamos, portanto, que houve maior número de referências à novidade da atividade, ao interesse dos alunos e ao desenvolvimento da criatividade e imaginação, seguido de perto da Interação com outras áreas do saber e outros espaços, bem como, a utilidade da atividade na implementação do programa e no sucesso educativo dos alunos.

2.5.2. Dinamização de sessões de leitura 2.5.2.1. “Histórias com coração” A BE dinamizou sessões de leitura “Histórias com coração” para a Educação Pré-escolar e 1º ciclo, num total de 30 turmas. As histórias versavam a temática do amor e amizade. Para a educação pré-escolar a obra selecionada foi “Grisela” de Anke de Vries, para o 2º e 3º anos, tratou-se da obra “Sara tem um grande coração” de Peter Carnavas, para o 3º ano, “Viste o leão?” de Armando Quintera e para o 4º ano, “Oficina de corações” de Arturo Abad. Neste sentido foi colocada aos docentes a seguinte questão: “Os seus alunos gostaram da sessão de leitura com as obras "Grisela", "Sara tem um grande coração", "Viste o leão?", "Oficina de corações". Dos 28 respondentes, a grande maioria respondeu afirmativamente; apenas 3 docentes revelaram que os alunos não gostaram da sessão de leitura. Podemos constatar essa informação no seguinte gráfico:


Foi também solicitado aos docentes que se pronunciassem sobre a pertinência destas sessões de leitura, com uma questão aberta. Para análise das respostas criamos as seguintes categorias de análise: “Contacto com maior número de obras”, “Interação com outros saberes”, “Mediação da PB”, Interesse educativo das obras / sessões”, “Gosto / motivação dos alunos para a leitura ou para outros aspetos vivenciados na sessão”. Distribuímos as referências dos docentes (responderam a esta questão 25 docentes) pelas categorias apresentadas. Assim, o registo de cada docente pode encontrar-se distribuído por uma ou mais categorias de análise. O seguinte quadro permite uma visão completa da distribuição dos dados: Categorias de análise Contacto com Interação com Mediação da PB; maior número de outros saberes e ou Interesse Valores obras e ou em competências educativo obras/ diferentes sessões contextos Permite aos alunos o contacto com uma maior diversidade de obras e autores.

Permitiu desenvolver competência leitora

Este tipo de atividade e interação entre os alunos e a professora bibliotecária é sempre interessante porque os ajuda a alargar os seus horizontes, vocabulário e conhecimentos. A história era interessante e proporcionou a exploração de várias noções.

Fez com que os alunos ficassem com a noção do quanto é importante amarmos alguém sem esperarmos algo em troca.

Foi uma atividade diferente do que eles estão habituados a ter todos os dias. Por isso eles foram bastante participativos e revelaram interesse pela atividade.

O facto de esta sessão ter acontecido fora do contexto de sala de aula é bastante motivador para os alunos. Contato com diferentes obras em diferentes contextos (BE).

Desenvolvimento da oralidade Visualização da importância da ilustração na obra

A importância de histórias de sensibilização sobre o valor da amizade.

Diversificar é fundamental para a motivação e interesse pela leitura dos nossos alunos.

A sessão articulou-se com todas as áreas de conteúdo.

Esta obra, fala da amizade, um tema pertinente, uma vez que se trabalha muito os afetos.

Foi importante para abordar o tema dos sentimentos

Serviu de mote para uma atividade em contexto de sala, com a elaboração de uma árvore com corações, um para cada criança, onde escreveram o que para eles são os afetos.

É uma mais-valia para o desenvolvimento global dos alunos.

Fez com que muitos alunos/crianças expusessem os seus sentimentos, de forma natural e com alguma ingenuidade, denotando necessidade de compreensão e parecendo não expostos, mas libertos.

A atividade despertou curiosidade, uma vez que os alunos tiveram muito interesse na pesquisa de novos conhecimentos.

A maneira como a PB interagiu com as crianças, despertou nelas a curiosidade levando-as a prestar muita atenção ao desenrolar da história. O tema da obra e a forma como foi abordado, fez com que houvesse uma maior participação e um maior

Eventualmente, terá contribuído para que compreendam melhor alguns sentimentos que experimentam ou observam ou que venham a observar.

Este tipo de atividade tem uma recetividade bastante positiva por parte dos alunos, pois estimula o seu imaginário/criatividade, proporcionando um desenvolvimento/gosto pela leitura. Algumas crianças ficaram motivadas e fizeram em contexto de sala o fantoche coração de vareta, revelando vontade levar para casa e partilhar com a família. Outras crianças fizeram em contexto familiar e trouxeram para a escola o fantoche. Gostaram muito. Consideraram muito bonita.

É benéfico para os alunos o contacto com novas obras.

Estas atividades desenvolvem no aluno a capacidade de extrair e reter a informação essencial

a

Gosto e ou motivação dos alunos para a leitura ou para outros aspetos vivenciados na sessão

Possibilitou momentos de reflexão sobre a temática do amor e amizade

Os alunos são sempre muito recetivos a este tipo de atividade, estimulando o seu imaginário, contribuindo para o desenvolvimento da


Incentivo à pesquisa para melhor conhecer determinados modos de vida (obra "Viste o leão").

interesse por parte dos alunos, assim como, uma mais fácil compreensão da mensagem transmitida. A forma como foi abordado o tema foi bastante motivadora para as crianças.

Promoção do sucesso educativo do aluno

4 Referências

8 Referências

7 Referências

sua criatividade e gosto pela leitura.

Muito pertinente, uma vez que permitiu aos alunos, através de uma linda história, refletir sobre valores fundamentais, como o amor, a amizade e a partilha. Valorização do sentimento da amizade

Desenvolveu o gosto pela leitura.

8 Referências

7 Referências

Podemos constatar que as sessões de leitura foram bastante pertinentes, na opinião dos docentes, tendo em conta a Interação com outros saberes, o gosto / motivação dos alunos para a leitura ou para outros aspetos vivenciados na sessão. O interesse educativo das obras e das sessões mediadas pela PB também foram considerados aspetos pertinentes, de forma expressiva.

2.5.2.2. Luisinho, o pintainho Neste período a BE dinamizou ainda sessões de leitura para algumas crianças do Pré-escolar com a obra “Luisinho, o pintainho” de Antoon Krings. As crianças responderam de forma muito positiva às solicitações colocadas: através de questionamento simples, perscrutando a compreensão leitora, ora com questões diretas, ora aludindo às ilustrações e outras vezes mesmo, através de inferências tendo como background o conhecimento do mundo que detinham acerca dos animais da quinta. As rimas com os nomes dos animais e que se encontram na contracapa da obra suscitaram enorme interesse e constituíram um momento lúdico, de diversão com a linguagem. Um trabalho similar com os nomes próprios das crianças pode proporcionar uma atividade pertinente. Em conversação com uma educadora, entendi que o tema dos animais seria trabalhado este período. Devo ter feito confusão e tal não aconteceu (nem acontecerá), pelo que deixou de ter sentido o enquadramento previsto. Todavia, mantive a atividade pelo interesse revelado na primeira sessão. Pelo exposto, a atividade foi considerada positiva.

2.5.3. Oficina de escrita A BE dinamizou uma oficina de escrita a partir da obra “Draco, o dragão das estrelas” para duas turmas de 4º ano. A atividade contribuiu para “Aumentar os níveis de sucesso escolar”, uma vez que muniu os alunos com um modelo de narrativa, ou seja, um instrumento que lhes permitirá certamente melhorar a dimensão textual na escrita.


2.5.4. Concursos de PNL “Conta-nos uma história” “Conta-nos uma história” é um concurso de Podcast lançado pelo PNL. Aderiram a esta iniciativa duas turmas, uma do Pré-Escolar e outra do 1º ciclo. A BE colaborou com as docentes nas gravações e na construção do podcast. “Ler o Mar – eu escrevo” “Ler o Mar – eu escrevo” é um concurso, também do PNL. Aderiram a este concurso duas docentes, uma da educação pré-escolar e outra do 1º ciclo. A BE colaborou com as docentes na exploração da obra, num das situações, e na construção do trabalho, na outra situação.

Conclusão Reencontrando o fio condutor deste breve estudo, poderemos registar, então, o seguinte: Relativamente à leitura orientada com o subprojeto “Aler+os-Livros”, uma maioria significativa de docentes trabalhou a obra distribuída pela PB (apenas 1 docente não trabalhou a obra); contrariamente ao período passado, em que uma maioria significativa de docentes revela que os seus alunos “gostaram bastante” da obra trabalhada, este período, os docentes situam-se de forma similar no “Gostaram bastante” e no “Gostaram”. Continua a predominar uma diversidade de estratégias, implementadas com as obras, de acordo com as especificidades e níveis de complexidade leitora da turma. O reconto oral continua a ser uma das estratégias mais utilizadas na exploração das obras, entre os docentes. Há docentes que utilizam as obras também para servir de ponte para trabalhar deferentes conteúdos do português, designadamente o conhecimento explícito, e diversas áreas do programa, ou ainda para articularem com as famílias. Uma maioria significativa de docentes afirma que os seus alunos praticaram o empréstimo domiciliário. Os docentes interagiram com as leituras domiciliárias incidindo a sua ação, predominantemente, no desenvolvimento da linguagem ou de outras áreas, seguido pela relação intrapessoal e interpessoal proporcionadas pelas leituras das histórias. A maior parte dos géneros textuais apresentados –textos narrativos, poéticos, informativos, funcionais, instrucionais e dramáticos - foram explorados por uma maioria de docentes, tendo sido os textos narrativos e poéticos objeto de maior expressividade. Os docentes possibilitaram aos seus alunos a apropriação de outras possibilidades de leitura, através de leituras em diferente suporte. A BE cooperou com os docentes na implementação do Construindo Leitores lançando o desafio “Jogos de Linguagem – pergunta e responde” para todas as turmas, dinamizando uma oficina de escrita para duas turmas de 4º ano, dinamizando sessões de leitura e colaborando


com os concursos de PNL (“Conta-nos uma história”, “Ler o Mar – eu escrevo” e “Faça lá um poema” levados a cabo por três turmas do 1º ciclo e duas turmas de Pré-escolar. O desafio da BE foi considerado pertinente, por uma maioria expressiva de docentes, tendo em conta a novidade da atividade, o interesse dos alunos e o desenvolvimento da criatividade e imaginação, mas também, pela Interação com outras áreas do saber e outros espaços e pela utilidade da atividade na implementação do programa e no sucesso educativo dos alunos. As sessões de leitura foram bastante pertinentes, na opinião dos docentes, tendo em conta a Interação com outros saberes, o gosto / motivação dos alunos para a leitura ou para outros aspetos vivenciados na sessão. O interesse educativo das obras e das sessões mediadas pela PB também foram considerados aspetos pertinentes, de forma expressiva. A oficina de escrita contribuiu para “Aumentar os níveis de sucesso escolar”, uma vez que muniu os alunos com um modelo de narrativa, ou seja, um instrumento que lhes permitirá certamente melhorar a dimensão textual na escrita. Assim, o projeto de leitura “Construindo Leitores” continua a dar passos significativos na sua implementação.

BIBLIOTECA ESCOLAR MARÇO DE 2013


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