Avaliação 3º período

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“Construindo leitores” Relatório de Avaliação 1. Notas introdutórias 

A avaliação do projeto “Construindo Leitores”, neste 3º período, baseia-se nos dados recolhidos através de inquérito por questionário, nos registos de leitura dos docentes, nas observações efetuadas e nas conversações informais. O inquérito por questionário pode ser visualizado no seguinte endereço:

https://docs.google.com/spreadsheet/viewform?formkey=dFhRbFhTWXEzODRVUXNXc3hybHEtYlE6MA

 

O inquérito foi disponibilizado online aos 41 docentes na primeira semana de junho; não respondeu ao inquérito, até ao momento, dia 24 de Junho, 1 docente. Nem todos os docentes responderam à totalidade das questões. Manteve-se o anonimato do inquérito (ainda que seja possível proceder à identificação) pois era imprescindível captar o significado que a ação tinha para aqueles que a protagonizaram, o que só seria possível se garantíssemos a confidencialidade dos dados. Os registos de leitura de cada docente foram enviados à PB no final do 1º, 2º e 3º trimestre. Dois docentes não enviaram os registos, até ao momento, dia 24 de junho. Os gráficos apresentados neste relatório foram extraídos do documento “resumo das respostas” do Google docs.

2. Análise 2.1.Os objetivos do Projeto “Construindo Leitores” Com a implementação do projeto “Construindo Leitores” pretendia-se operacionalizar os seguintes objetivos:      

Despertar e estimular nos alunos o gosto pela leitura; Melhorar as competências de leitura e escrita dos alunos; Aumentar os níveis de leitura dos alunos; Potenciar leituras em diferentes suportes; Potenciar leituras com diferentes intervenientes; Potenciar a exploração de diferentes géneros textuais;

Importava, pois, saber, na opinião dos docentes, se estes objetivos tinham sido efetivamente operacionalizados. Para tal, colocou-se a questão nº1 no inquérito, listando os objetivos e solicitando aos docentes que se posicionassem no “concordo plenamente”, “concordo”, “Não concordo nem discordo” e “Não concordo”. Os dados recolhidos permitem verificar que:  Nos seis objetivos listados, dois merecem a “concordância plena” ou “concordância” da totalidade dos docentes; são os seguintes: “Despertar e estimular o gosto pela


leitura” e “Potenciar a exploração de diferentes géneros textuais”; nos outros quatro objetivos, apenas dois docentes se posicionam no “Não concordo nem discordo”, enquanto os restantes docentes se distribuem pelo “concordo plenamente” ou “concordo”; não há, portanto, qualquer docente que manifeste opinião de “Discordo”, qualquer que seja o objetivo. “Despertar e estimular nos alunos o gosto pela leitura” (68%), “Melhorar as competências de escrita e de leitura” (53%) e “Aumentar os níveis de leitura dos alunos” (50%) foram os objetivos do projeto que mereceram, maioritariamente, “concordância plena” pelos docentes;

Os seguintes gráficos permitem uma visualização completa da distribuição dos dados:


Constatamos, portanto, que todos os objetivos do projeto “Construindo Leitores” foram operacionalizados, concordando com este facto uma maioria expressiva de docentes, por vezes, a totalidade. As conversas informais estabelecidas com alguns docentes corroboram este facto. Há docentes que afirmam que os respetivos alunos estão mais motivados para a leitura e que aguardam ansiosamente a ida à Biblioteca Escolar para sessões de leitura ou requisição de obras. Outros docentes referem que a colaboração dos pais em alguns dos desafios propostos pela BE ou nas leituras domiciliárias foi pertinente, revelando estes agentes interesse pelas atividades implementadas e criando expectativas para as atividades que pudessem vir a acontecer.

2.2. A competência leitora e os géneros textuais no projeto “Construindo Leitores” A consciência textual desenvolve-se com a experiência de leitura de diferentes géneros textuais. As características do texto influenciam o processo de leitura, na medida em que diferentes tipos de textos solicitam diferentes atitudes de leitura, diferentes competências.


Desenvolver a competência leitora com diferentes géneros textuais foi, portanto, uma das preocupações fundamentais deste projeto. Ainda que a totalidade dos docentes tivesse revelado concordar que o “Construindo Leitores” potenciou explorar diferentes géneros textuais, importava saber que textos continuavam a oferecer dificuldades de compreensão. Assim, solicitamos aos docentes que, relativamente à compreensão de textos referissem, perante uma listagem de tipologias textuais, aqueles em que os seus alunos continuam a revelar maiores dificuldades. Os dados permitem constatar que os textos poéticos, na opinião dos docentes, são aqueles em que os alunos continuam a revelar maiores dificuldades, facto referido por 55%, uma maioria de docentes; os textos informativos (29%) e os textos instrucionais (37%) surgem a seguir por ordem decrescente de dificuldade de compreensão; com menor expressividade de dificuldade (11%) surgem os textos narrativos e, estranhamente, os textos dramáticos, porquanto, em inquéritos anteriores, os docentes têm revelado explorar pouco este tipo de texto e as observações permitem constatar a pouca procura na BE destas obras dramáticas. O seguinte gráfico permite uma imagem completa da distribuição dos dados:

Concluímos, portanto, que compreender textos poéticos, instrucionais e informativos continua a ser uma das dificuldades dos nossos alunos, facto revelado, de forma expressiva, pelos docentes. Assim, deve a BE apostar em atividades direcionadas para estas tipologias, nas dinâmicas que enceta de articulação e apoio aos docentes, na operacionalização do currículo.

2.3.A utilização das obras da BE no apoio ao currículo É um dos objetivos da BE constituir-se como um espaço dinâmico e integrador na escola, capaz de dar resposta a diversas solicitações dos docentes e dos alunos. Para isso muito contribui a riqueza e atualização do seu acervo. Por outro lado, a leitura integral de obras literárias é uma exigência, tendo em conta que os extratos constantes nos manuais, fragilizam a consistência e densidade das personagens, as redes relacionais que se estabelecem nas tramas, nos mundos de ficção… Estando este enquadramento implícito no projeto “Construindo Leitores”, importava saber, junto dos docentes, de que modos exploravam os textos em contexto de sala de aula: “recorrendo unicamente ao manual?”, “Recorrendo ao manual e às diversas obras da BE?”, “Recorrendo ao manual e às diversas obras da BE mas só àquelas que circulavam no Aler+-os Livros, subprojecto do Construindo Leitores?” ou ainda, “Recorrendo ao manual, a diversas obras da BE e a outras obras obtidas noutro local (pessoais, BM, sites…)?”.


Os dados mostram que:  67% dos docentes, portanto, uma maioria expressiva, socorre-se do manual, das obras da BE e de outras obras obtidas noutros locais.  Nenhum docente utiliza unicamente o manual. A seguinte tabela mostra-nos a distribuição completa dos dados:

Na exploração de textos… Recorre unicamente ao manual Recorre ao manual e a diversas obras da BE Recorre ao manual e às obras da BE mas apenas àquelas que circulam no Aler+-os-Livros Recorre ao manual, às diversas obras da BE e a outras obtidas noutros locais, de sites

Nº 0 10 4

% 0% 26% 10%

26

67%

Constatamos que as obras da BE a par do manual são denominadores comuns nas respostas mais expressivas, o que não deixa de ser pertinente, dada a importância que normalmente os docentes atribuem ao manual como guia orientador das práticas. Há ainda uma percentagem de docentes, ainda que pouco significativo (10%), que apenas explora as obras da BE quando estas circulam no Aler+-os-Livros; este facto significa que a BE deve apostar e ampliar as obras que integram este subprojecto. Constata-se também que a BE parece dar resposta significativa às solicitações dos docentes, ainda que estes recorram a outras obras de outros locais e a informação na internet (o que não é de se estranhar); deve assim, a BE auscultar as necessidades dos seus utentes e inteirarse das obras que poderão satisfazer as exigências do currículo. Pelo exposto, perceciona-se a construção da BE como espaço integrador e dinâmico na escola. Esta questão deveria ter contemplado o facto de as educadoras não utilizarem um manual na operacionalização das áreas de conteúdo. Como tal não aconteceu, os dados espelham, possivelmente, uma imagem apenas próxima do real. Efetivamente, o confronto com os registos de leitura dos docentes permite constatar a seguinte situação, na tabela abaixo, relativamente ao preenchimento do quadro relativo à utilização de obras da literatura infantil e de referência, no apoio ao currículo: Número de obras utilizadas Apoio ao currículo 1º Ciclo Apoio ao currículo Pré-escolar

0 Obras

1 Obra

2 Obras

3a5 Obras

6 a 10 Obras

11 a 14 Obras

10 Profs 32,3%

6 Profs 19,5%

2 Prof 6,5%

5 Profs 16,1%

3 Prof 9,6%

2 Prof 6,5%

2 Educ 20%

1 Educ 10%

1 Educ 10%

2 Educ 20%

> 15 Obras

Não enviaram 3 Profs 9,6%

4 Educ 40%

Temos, assim, que são as educadoras que referenciam, de forma mais expressiva, nos registos de leitura, que utilizam obras de literatura infantil e de referência no apoio ao currículo. Os registos revelam que as obras são utilizadas para diversos fins das áreas de conteúdo: introdução às temáticas em estudo (“Eu e a família”, “Eu e a escola”, “Eu e os outros”, “Os meios de transporte”, “Os animais”, “A chegada da Primavera”…), para trabalhar a linguagem (ampliação de vocabulário, jogo com rimas…), para exploração de conceitos matemáticos


(noção de número e quantidade, os numerais ordinais, ordem crescente e decrescente, os dias da semana, as horas “certas”…), para ampliar o conhecimento do mundo (“tipos de casa”, animais marinhos, os animais da quinta…). Este facto permite constatar a rentabilização do acervo da BE na operacionalização das áreas de conteúdo da educação pré-escolar. Os registos revelam que os docentes do 1º ciclo utilizam preferencialmente “leituras digitais” no apoio à operacionalização do currículo. Trabalharam as seguintes temáticas: alimentação (7 docentes), área de projeto (9 docentes), saúde e sexualidade (8 docentes), conteúdos de estudo do meio – formas de relevo, astros, rochas, água, animais, energia, reis, sentidos – (7 docentes), Pesquisas variadas – Guimarães, biografia e bibliografia de autores – (2 docentes). Ainda que os registos não possibilitem perceber a origem destes recursos digitais, deve a BE ampliar os recursos digitais armazenados no seu blogue e divulgá-los, de forma mais eficaz, junto dos docentes.

2.4. Os registos de leitura do “Construindo Leitores” Foi solicitado a cada docente que durante a implementação do “Construindo Leitores” fosse registando informação inerente à operacionalização do projeto. No final de cada período, deveria cada docente enviar estes registos à PB. Estes registos espelham, portanto, uma imagem da leitura de cada turma: a diversidade de obras exploradas e distribuídas por quadros relativos às tipologias textuais trabalhadas (narrativos, informativos, instrucionais) a diversidade de autores com que os alunos contactaram (portugueses e estrangeiros), a participação da turma em iniciativas de leitura (da BE, do PNL, da BM, outros), os intervenientes na leitura (escritores, ilustradores, PB, pais, avós…), entre outros aspetos. Os registos de leitura dos docentes permitem constatar que durante este ano letivo:  Há uma grande riqueza de obras exploradas e trabalhadas, em cada turma, por uma maioria significativa de docentes;  É evidente a predominância dos textos literários narrativos;  Uma maioria significativa de docentes participou na totalidade das atividades dinamizadas pela BE; é visível a integração destas atividades nas áreas curriculares do 1º ciclo, essencialmente, Língua Portuguesa, no entanto, também em Formação Cívica, e Expressão Plástica; é visível a integração destas atividades nas áreas de conteúdo da Educação Pré-escolar, designadamente, expressão e comunicação, formação pessoal e social e conhecimento do mundo;  São as educadoras que utilizam de forma mais expressiva obras de literatura infantil e de referência para apoio ao currículo (situação já referenciada);  É revelado, de forma expressiva e por um número significativo de docentes, uma grande variedade de atividades em torno da leitura e dos livros.  Todos os docentes participaram no “Mês da Leitura”. Estes registos de leitura constituem um “Corpus textual”, uma exigência do Novo Programa de Português. É referido neste documento que na constituição do corpus textual, o professor “deve ter em conta um conjunto de critérios”, a saber: “representatividade e qualidade dos textos”, “Integridade dos textos”, “Progressão”, “Diversidade textual”, “Leitura de textos clássicos”, “Leitura de autores portugueses e estrangeiros”, “Contacto com diferentes géneros textuais”… ou seja, aspetos, maioritariamente, tidos em conta na operacionalização do “Construindo Leitores”. Por outro lado, estes registos também revelam a operacionalização dos recursos da BE.


2.5. Aspetos a melhorar no “Construindo Leitores” Solicitou-se aos docentes, no inquérito, que registassem três aspetos a melhorar no “Construindo Leitores”. Apenas 11 docentes responderam a esta solicitação; destes, três referem que não têm nada a registar ou que estão satisfeitos; as restantes opiniões (8) distribuem-se pelos seguintes aspetos:  Maior diversidade de atividades - (mais sessões de leitura, podcast com a PB, variedade maior de atividades);  Maior diversidade de recursos - (fichas de leitura, quizz, propostas de atividades, obras digitalizadas);  Qualidade do acervo - (obras mais apelativas, maior diversidade de géneros textuais, obras da editora Kalandraka);  Mais intervenientes - (mais escritores, leituras com pais na escola).

2.6. Aspetos a melhorar relativamente aos registos de leitura Tendo em conta que a informação não está a ser registada do mesmo modo, por cada docente, no documento “registos de leitura”, o que origina imagens de leitura mais ricas do que outras, torna-se necessário proceder a alguns reajustamentos, a saber:  Todos os docentes devem nomear os autores das obras exploradas (há docentes que não o fazem). Desta forma, dá-se conta do contacto com os autores portugueses ou estrangeiros;  Todos os docentes devem designar as áreas curriculares integrantes das atividades, nos respetivos quadros que solicitam essa informação (ao invés de referirem “sim”); desta forma, permitem uma visão integradora do currículo com as obras exploradas;  Todos os docentes devem descrever, ainda que de forma breve, a atividade / estratégia que implementaram com a exploração das obras; desta forma, revelam a riqueza de atividades / estratégias implementadas na turma.

Conclusão Este ano letivo, sob a aprovação do Conselho Pedagógico, foi implementado o projeto de leitura “Construindo Leitores” dando resposta a uma das metas do PE. O projeto pretendia que o processo de leitura acontecesse de forma sistemática, com atividades diversificadas, com variadas finalidades, com diversos intervenientes e em diferentes suportes. Tinha como objetivos fundamentais despertar e estimular nos alunos o gosto pela leitura, desenvolver ou melhorar as competências de leitura e escrita, aumentar os níveis de leitura dos nossos alunos, potenciar a exploração de diferentes géneros textuais e estabelecer dinâmicas de articulação entre a BE e as diferentes turmas do Agrupamento. O projeto foi operacionalizado pela totalidade dos docentes do 1º ciclo e pré-escolar. Para avaliar este projeto, a BE construiu um inquérito por questionário online para recolha de informação e solicitou aos docentes os respetivos registos de leitura referentes à operacionalização do projeto. Reunindo os fragmentos da análise de toda a informação constata-se que: ► Todos os objetivos do projeto “Construindo Leitores” foram cumpridos, concordando com este facto uma maioria expressiva de docentes, por vezes, a totalidade. “Despertar e estimular


nos alunos o gosto pela leitura” (68%), “Melhorar as competências de escrita e de leitura” (53%) e “Aumentar os níveis de leitura dos alunos” (50%) foram os objetivos do projeto que mereceram, maioritariamente, “concordância plena” pelos docentes; As conversas informais estabelecidas com alguns docentes corroboram este facto. Há docentes que afirmam que os respetivos alunos estão mais motivados para a leitura e que aguardam ansiosamente a ida à Biblioteca Escolar para sessões de leitura ou requisição de obras. Outros docentes referem que a colaboração dos pais em alguns dos desafios propostos pela BE ou nas leituras domiciliárias foi pertinente, revelando estes agentes interesse pelas atividades implementadas. ► Compreender textos poéticos, instrucionais e informativos, continua a ser uma das dificuldades dos nossos alunos, facto revelado, de forma expressiva, pelos docentes. Assim, deve a BE apostar em atividades direcionadas para estas tipologias, nas dinâmicas que enceta de articulação e apoio aos docentes, na operacionalização do currículo. ► Relativamente ao apoio ao currículo, as obras disponibilizadas pela BE (a par do manual) são denominadores comuns nas respostas mais expressivas dos docentes relativamente à exploração de textos, o que não deixa de ser pertinente, dada a importância que normalmente se atribui ao manual como guia orientador das práticas docentes. Há também uma percentagem de docentes, ainda que pouco significativo (10%), que apenas explora as obras da BE quando estas circulam no Aler+-os-Livros; este facto significa que a BE deve apostar e ampliar as obras que integram este subprojecto. Perceciona-se também que a BE se tem vindo a afirmar como espaço integrador e dinâmico na escola, e parece dar resposta significativa às solicitações dos docentes, ainda que estes recorram a outras obras de outros locais e a informação na internet (o que não é de se estranhar); deve, assim, a BE auscultar as necessidades dos seus utentes e inteirar-se das obras que poderão satisfazer as exigências do currículo. Neste contexto de apoio ao currículo, os registos de leitura permitem constatar que são as educadoras que referenciam, de forma mais expressiva que utilizam obras de literatura infantil e de referência para esse fim. Os registos revelam que as obras são utilizadas para diversos fins das áreas de conteúdo: introdução às temáticas em estudo (“Eu e a família”, “Eu e a escola”, “Eu e os outros”, “Os meios de transporte”, “Os animais”, “A chegada da Primavera”…), para trabalhar a linguagem (ampliação de vocabulário, jogo com rimas…), para exploração de conceitos matemáticos (noção de número e quantidade, os numerais ordinais, ordem crescente e decrescente, os dias da semana, as horas “certas”…), para ampliar o conhecimento do mundo (“tipos de casa”, animais marinhos, os animais da quinta…), entre muitos outros aspetos. Este facto permite constatar a rentabilização do acervo físico da BE na operacionalização das áreas de conteúdo da educação pré-escolar. Os registos de leitura revelam que os docentes do 1º ciclo utilizam preferencialmente “leituras digitais” no apoio à operacionalização do currículo. Trabalharam as seguintes temáticas: alimentação (7 docentes), área de projeto (9 docentes), saúde e sexualidade (8 docentes), conteúdos de estudo do meio – formas de relevo, astros, rochas, água, animais, energia, reis, sentidos – (7 docentes), Pesquisas variadas – Guimarães, biografia e bibliografia de autores – (2 docentes). Ainda que os registos não possibilitem perceber a origem destes recursos digitais, deve a BE ampliar os respetivos recursos digitais armazenados no seu blogue e divulgá-los, de forma mais eficaz, junto dos docentes. ► Os registos de leitura dos docentes permitem também constatar uma diversidade de atividades em torno da leitura e dos livros, uma grande riqueza de obras exploradas e trabalhadas (inclusivamente digitais), a adesão forte às atividades implementadas pela BE e propostas pelo PNL, designadamente, “Semana da Leitura”; estes registos espelham o corpus textual que cada docente construiu na sua turma / grupo e revelam também a operacionalização do acervo da BE, conforme já referido.


► Como forma de melhorar as dinâmicas deste projeto de leitura, alguns docentes apontam aspetos a corrigir relacionados com uma maior diversidade de atividades e de recursos, um olhar atento à qualidade do acervo da BE e, ainda, o envolvimento de maior número de intervenientes neste processo. Deve a BE proceder em consonância tentando satisfazer as necessidades sentidas. ► Há necessidade de reajustar alguns procedimentos nos registos de leitura, designadamente, que todos os docentes registem os autores das obras exploradas dando conta da diversidade de autores portugueses ou estrangeiros trabalhados; que todos os docentes tornem explícitas as áreas curriculares / de conteúdo integrantes das atividades desenvolvidas; e a descrição, ainda que breve, por parte de todos os docentes, da atividade / estratégia implementada revelando a riqueza das dinâmicas produzidas. Pelo exposto, o projeto de leitura “Construindo Leitores” foi positivo e deve continuar no próximo ano letivo. Biblioteca Escolar Junho de 2012


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