LOBITO CCGT POWER PROJECT (500 MW)

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Governo da Província de Benguela

BENGUELA

Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito TRANSFORMANDO O EIXO LOBITO-BENGUELA EM CAPITAL INTERNACIONAL DO CORREDOR DO LOBITO


PG.2

APRESENTAÇÃO dos proponentes ...................................................................... 3 O GRUPO QUEIROZ GALVÃO ................................................................................................................. 4 CONSTRUTORA QUEIROZ GALVÃO S/A ................................................................................................ 5 ÁREAS DE ATUAÇÃO DA CONsTRUTORA ............................................................................................. 6 Acerca da Aurecon .......................................................................................................................... 7

INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9 introdução ........................................................................................................................................ 10

POR QUE o GÁS NATURAL? ..................................................................................... 13 POR QUE O GÁS NATURAL? ................................................................................................................. 14 Por que o gás natural para geração de energia? .............................................................. 15 Vantagens da produção elétrica através do gás natural ............................................. 16 O gás natural e o setor industrial .......................................................................................... 18

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito ............... 19 CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO DO CORREDOR DO LOBITO........................................ 20 Especificações ................................................................................................................................. 21 Infraestruturas de transporte de gás natural................................................................ 22 Infraestruturas de transporte de gás natural (escopo) ............................................. 23 Gasoduto do Corredor do Lobito ............................................................................................. 25 Custo estimado para engenharia e construção da nova central térmica (Fase 1) .................................................................. 26 Cronograma estimado de desenvolvimento da central térmica (Fase 1) ................................................................ 27 Custo estimado para engenharia e construção das infraestruturas de LNG (Fase 2) ........................................................... 28 Cronograma estimado de desenvolvimento das infraestruturas de LNG (Fase 2) .................................................... 29

projecto básico .................................................................................................. 30 LAYOUT BÁSICO DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL ...................... 31 MAQUETES 3D TÍPICAS DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL ........................................................................................... 32 FLUXOGRAMA DE CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO ...................................................... 36 TURBINA A GÁS COM DUTO DE ENTRADA DE AR ............................................................................. 37 ESTUDO BÁSICO DE TRAÇADO PARA O GASODUTO DO CORREDOR DO LOBITO ........................... 38

Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Í ndice

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APRESENTAÇÃO dos proponentes


O G R U P O Q U E I R O Z G A LVÃO

Participaç õ es e C oncess õ es

Mais de seis décadas construídas sobre a solidez de valores permanentes. Ao longo dos anos, o Grupo Queiroz Galvão cresce trabalhando para criar as bases do desenvolvimento dos países onde atua.

E ngen h aria A mbiental

D esenvolvimento de N eg ó cios ( A limentos / S iderurgia / E nergias R enováveis )

Á R E A S D E AT U AÇ ÃO D O G R U P O

C onstrução

D esenvolvimento I mobiliário

P etr ó leo e gás

E xploração e P rodução

PG.4 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

A P R E S E N TAÇ ÃO dos proponentes

Governo da Província de Benguela


C O N S T R U TO R A Q U E I R O Z GA LVÃO S / A Desde 1953, gerando desenvolvimento econômico e social através da construção de infraestruturas. Presente em diversos países de África, Médio Oriente e América Latina.

Países com presença Angola, Argentina, Brasil, Catar, Chile, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Gabão, Gana, Guiné Ecuatorial, Honduras, Líbia, Panamá, Peru, Moçambique, Namíbia,Nicarágua, República Dominicana, Tanzânia e Venezuela

COUNTRIES WITH PRESENCE COUNTRIES WITH BUSINESS IN DEVELOPMENT

Países com negócios em desenvolvimento São Tomé e Príncipe, Botsuana, Quênia, Arábia Saudita, Omã, Iraque, Bahrein eTurquia

PG.5 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

A P R E S E N TAÇ ÃO dos proponentes

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Á R E A S D E AT U AÇ ÃO DA C O N s T R U TO R A

R odovias , pontes , viadutos e t ú neis

R ecursos h ídricos , obras de saneamento e recuperação ambiental

S istemas metroviários e ferrovias

C onstrução e montagem na I nd ú stria de P etr ó leo e Gás ( O n S h ore )

A eroportos , portos e edificaç õ es

P lataformas e M ó dulos de P rodução ( O ff S h ore )

G eração e T ransmissão de E nergia

PG.6 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

A P R E S E N TAÇ ÃO dos proponentes

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Ponte sobre o Rio Cunene

PG.7

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Mercados na qual fazemos uma ofe integral de serviços e soluções, inc Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

A P R E S E N TAÇ ÃO dos proponentes

em Angola desde 1991, Aurecon realizou uma ampla variedade de projectos de engenharia em Angola, incluindo melhoria das infraestruturas em larga escala e projectos de habitação.

Construção Ac e r c a da A u r e c o n - Dados & Telecomunicações A Aurecon, empresa líder em consultoria de projectos de - Defesa engenharia, gestão e serviços técnicos, centraliza a sua ação - Energia na conquista de mais-valias comerciais para o cliente e na garantia de-execução efectiva e segura de infraestruturas e Entidades Governamentais projectos. Operando em Angola desde 1991, Aurecon realizou - Assistência ao Desenvolvimento uma ampla variedade de projectos de engenharia em Angola, Internacional incluindo melhoria das infra- estruturas em larga escala e projectos de habitação. - Indústria Transformadora Mercados na fazemos uma oferta integral de serviços - qual Imobiliário e soluções, incluem: - Recursos • Construção - Transporte • Dados & Telecomunicações • Defesa - Recursos Hídricos • Energia

• Entidades Governamentais • Assistência ao Desenvolvimento Internacional • Indústria Transformadora • Imobiliário • Recursos • Transporte • Recursos Hídricos


Ac e r c a da A u r e c o n Proporcionamos aos nossos colaboradores um ambiente de trabalho dinâmico e colaborativo e promovemos uma cultura de autonomia, que os motiva e estimula a apaixonarem-se pelo trabalho que desenvolvem em prol dos nossos clientes. O nosso pessoal visa estabelecer padrões industriais, beneficiar as comunidades e dar uma contribuição significativa onde quer que operemos, tanto em países desenvolvidos, como em países em vias de desenvolvimento. • Valorizamos o potencial humano através da excelência, inovação e colaboração. Os nossos clientes sabem que fornecemos soluções inovadoras e de acordo com as melhores práticas internacionais. • Celebramos a diversidade e o respeito pelo próximo, através de uma política de integridade e honestidade. Este é um princípio claro na nossa filosofia, cultivado em todas as nossas interações. Temos um quadro de pessoal diverso e colaborativo

• Trabalhamos na construção de um futuro dinâmico e promissor para todos. Estamos empenhados em desenvolver práticas sustentáveis, na resolução de desafios ambientais e investimos no bem-estar das gerações actuais e futuras.

PG.8

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A P R E S E N TAÇ ÃO dos proponentes

e dar uma contribuição anto em países desenvolvidos, ento.


INTRODUÇÃO Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

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PG.10

INTRODUÇÃO A cidade do Lobito está situada na Costa Atlântica de Angola, na Província de Benguela, na porção centro sul do país, a norte do estuário do Rio Catumbela (a aproximadamente 500 km de Luanda). Os municípios do Lobito, Catumbela, Benguela e Baía Farta já constituem, na atualidade, uma espécie de amálgama municipal (um único centro urbano continuado), sendo o principal pólo urbano (em população e em extensão territorial) do país após a capital Luanda. Para além deste fator, devem, em conjunto, consolidar seu papel como CAPITAL ECONÔMICA DO PAÍS e CAPITAL INTERNACIONAL DO CORREDOR DO LOBITO, por concentrarem alguns dos principais empreendimentos industriais, logísticos, e infraestruturas de transporte nacionais, tais como: • Caminhos-de-ferro de Benguela; • Porto do Lobito; • Aeroporto Internacional da Catumbela; • Futura Refinaria de petróleo SONAREF; • Fábrica de cimento do Lobito; • Outros empreendimentos. Estas condicionantes apontam para o nascimento de uma grande METRÓPOLE de alcance internacional, condição a ser construída no médio prazo.

Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO ANGOLA

A importância do eixo urbano Lobito-Benguela ultrapassa as atuais fronteiras da Província de Benguela, estendendo-se por toda a região centro (Huambo, Bié), Leste (Moxico), bem como, numa dimensão sub-regional, para a região centro-sul da SADC (RDC, Zâmbia, Botswana, além de outros países encravados). Neste contexto de desenvolvimento acelerado da Província

Lobito Catumbela

Benguela

Dombe Grande

BIÉ

de Benguela e de toda a região em sua zona de influência

Balombo

Bocoio

(Províncias da região centro e leste do país, assim como os países encravados da SADC), bem como para reforçar o já importante

b eBENGUELA nguela

papel de plataforma de internacionalização da economia Angolana que o eixo Benguela-Lobito desempenha, o GÁS NATURAL

Ganda

poderá oferecer um contributo fundamental, principalmente por se tratar de:

Chongoroi

• Um combustível ambientalmente sustentável e economicamente vantajoso para a geração de energia; • Um importante insumo para a produção industrial de diversos segmentos, dentre eles a siderurgia, indústrias química e petroquímica (fertilizantes), entre outros. • Diversos outros usos, como combustível veicular, domiciliar, etc.

KUANDO KUBANGO

NAMIBE CUNENE

Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

INTRODUÇÃO

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PG.11

LUNDA S

MOXICO


INTRODUÇÃO Diante deste cenário, é expectável uma crescente demanda por ENERGIA, razão pela qual se faz necessário conceber, planificar e implantar uma solução de geração, transporte e distribuição de eletricidade que tenha em sua base os atributos da continuidade e permanência, em oposição a soluções temporárias. Associada a uma maior disponibilidade de energia, virá também um maior nível de desenvolvimento industrial, que também poderá beneficiar-se da disponibilidade e competitividade do gás natural como insumo de produção. Sendo assim, é do conjunto destas reflexões que nascem as propostas de projeto e construção de: 1. Base logística e de transporte de gás natural, composta por: • Terminal marítimo de gás natural liquefeito; • Central industrial de regaseificação; • Gasoduto “Corredor do Lobito”. 2. Nova Central Térmica de Ciclo Combinado (CCGT) da Província de Benguela, com capacidade inicial de 500 MW, planejada para uma expansão modular da capacidade até a potência que se requeira.

PG.12 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

INTRODUÇÃO

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POR QUE O GÁS NATURAL?


POR QUE O GÁS NATURAL? O gás natural é uma mistura de hidrocarbonetos leves que, à temperatura ambiente e pressão atmosférica, permanece no estado gasoso. Trata-se de um gás inodoro e incolor, não-tóxico e mais leve que o ar. O gás natural é uma fonte de energia limpa que pode também ser usada como insumo industrial, substituindo combustíveis mais poluentes como óleos combustíveis, lenha e carvão (FONTE: MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE DO BRASIL). Algumas de suas principais vantagens incluem: • Abundância de gás natural em Angola; • Baixo custo de produção/aquisição; • Maior eficiência na geração de energia (quando comparado a óleos combustíveis, diesel, etc); • Baixa presença de contaminantes; • Facilidade de transporte e manuseio; • Outras.

PG.14 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

POR QUE O GÁS NATURAL?

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Por que o gás natural para geração de energia? No que tange à sua utilização como combustível para geração de energia, é importante ressaltar, entre suas vantagens: • Baixo custo de instalação por MW quando comparado a outras fontes; • Rapidez na instalação, desde o projeto até o início da operação; • Maior eficiência energética (em configurações em ciclo combinado) quando comparado a centrais cujo combustível são óleos pesados e/ou diesel; • Rapidez na expansão da capacidade quando cresce a demanda por energia (instalações podem ser modulares); • Além de fornecer energia firme, é também excelente como capacidade de reserva para resposta a picos de demanda; • Mesmo quando se dispõe de energia hidrelétrica em abundância, as centrais térmicas a gás desempenham papel importante como reserva em períodos de pouca chuva ou baixa de reservatórios (equilíbrio hidrotérmico).

PG.15 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

POR QUE O GÁS NATURAL?

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Vantagens da produção elétrica através do gás natural A produção elétrica através do gás natural apresenta diversas vantagens quando comparadas a outras matrizes de produção,

“Em concreto, nos sistemas interligados será de privilegiar a construção de grandes centrais hídricas e de ciclos combinados a gás natural (CCGT), aproveitando os recursos endógenos para assegurar uma produção elétrica a preços competitivos”.

sobretudo nos aspectos de custo de produção (US$/MWh), eficiência térmica (%) e emissões de gases poluidores. Vejamos abaixo algumas destas comparações:

Comparação entre eficiências térmicas na produção de energia por combustível/tecnologia (%) 59% 40%

44%

(Fonte: Decreto Presidencial no 256/11, de 29 de setembro)

Carvão

motores DIesel

gás Natural

(ciclo combinado)

No caso do gás natural, a eficiência térmica pode chegar aos 80% se, além da energia, for considerada a produção de vapor como produto final complementar. Fonte: International Gas Union, outros.

PG.16 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

POR QUE O GÁS NATURAL?

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Vantagens da produção elétrica através do gás natural

Comparação entre custos de produção de energia por combustível/tecnologia (US$/MWh) 155

170

95 65

gás Natural

(ciclo combinado)

hídricas

eólicas

diesel

Fonte: Departamento de Energia dos EUA, Decreto Presidencial no 256/11, de 29 de setembro

PG.17 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

POR QUE O GÁS NATURAL?

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Q uímica e petroquímica ( fertilizantes – amônia , ur é ia ) O gás natural é a principal matéria-prima utilizada na produção de amônia, chegando a representar 80% de todo o custo de produção.

O gás natural e o setor industrial O gás natural é também um recurso fundamental para o fomento de diversos segmentos industriais, seja para uso como combustível ou como matéria prima, sendo sua disponibilidade uma condição sine qua non para o surgimento e o fortalecimento das indústrias química e petroquímica (sobretudo em fertilizantes), papel e celulose, alimentos e bebidas, siderurgia, de fabricação de vidros, revestimento cerâmico, entre outros.

Papel e celulose Fundamental no processo produtivo, chegando a representar 90% do conteúdo energético final para geração de vapor e 10% para processos de secagem e acabamento.

A limentos e bebidas Largamente utilizado em diversos processos, incluindo secagem, refino, cocção, torrefação, panificação, destilação e lavagem.

S iderurgia Utilizado em praticamente todos os equipamentos dos diferentes processos produtivos de toda a cadeia (pelotas, ferro esponja, ferro gusa, etc), incluindo fornos de fusão, têmpera, reaquecimento, secadores, fornalhas e caldeiras.

PG.18 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

POR QUE O GÁS NATURAL?

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Central tĂŠrmica de ciclo combinado do corredor do Lobito


CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO DO CORREDOR DO LOBITO FOI DESENVOLVIDO PROJECTO BÁSICO PARA ESTIMAR OS CUSTOS DE DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇÃO DE UMA CENTRAL DE GERAÇÃO TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL NA PROVÍNCIA DE BENGUELA DE 500 MW, CUJO VALOR PODERÁ VARIAR A DEPENDER DOS DETALHAMENTOS DA FASE DE PROJECTO EXECUTIVO. ESTE ESTUDO TAMBÉM SERÁ FUNDAMENTAL PARA A PRÓXIMA ETAPA, QUE DEVERÁ CONSISTIR NA ELABORAÇÃO DE UM PROJECTO EXECUTIVO QUE DARÁ SUPORTE ÀS OBRAS DE CONSTRUÇÃO DA NOVA CENTRAL TÉRMICA. O COMBUSTÍVEL PROPOSTO É O GÁS NATURAL LIQUEFEITO (GNL) PRODUZIDO NA UNIDADE INDUSTRIAL DA ANGOLA LNG, NO SOYO, A SER TRANSPORTADO VIA NAVEGAÇÃO DE CABOTAGEM AO LOBITO E REGASEIFICADO EM ESTAÇÃO PRÓPRIA DE REGASEIFICAÇÃO NO LOBITO. O PROJECTO INCLUI: • Central térmica de ciclo combinado (CCGT) a gás natural; • Instalações de manuseio e recepção de gás natural liquefeito (LNG); • Instalações de regaseificação, gasodutos e armazenagem; • Subestação de manobra; • Linha de transmissão de alta tensão; • Subestações.

PG.20 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Especificações Foram adotadas as seguintes especificações/premissas para a elaboração do projecto básico: • Central térmica de ciclo combinado a gás natural com potência nominal de 500 MW; • Sistema de refrigeração com água do mar; • Torre com corrente de refrigeração mecânica; • Subestação de manobra de 220kV na Central térmica; • Linha de transmissão em circuito único (entre a subestação de manobra e a subestação existente no Lobito); • Reabilitação e expansão da subestação existente de Quileva; • Possíveis novas subestações de 220 Kv; • Todos os sistemas associados de comutação, segurança, medição e controle.

PG.21 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Infraestruturas de transporte de gás natural O projecto baseou-se na premissa de que o combustível para a nova central térmica da Província de Benguela será o gás natural liquefeito (LNG) proveniente da nova fábrica de liquefação de gás natural no Soyo, Província do Zaire. A proposta contempla o transporte do gás natural liquefeito via navegação de cabotagem (costeira) entre o Soyo e o Lobito. Infraestruturas para atracação dos navios metaneiros, recepção do LNG, transporte, armazenagem e regaseificação serão construídas em local adequado para dar suporte às operações da central térmica. O complexo de infraestruturas para recepção e manuseio de gás natural liquefeito contempla: • Terminal marítimo; • Gasoduto de alta pressão; • Sistema de bombagem de LNG; • Tanques de armazenagem; • Vaporizadores e sistema de regaseificação; • Compressores.

PG.22 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Infraestruturas de transporte de gás natural (escopo) A proposta aqui apresentada contempla a instalação de infraestruturas de LNG em 2 (duas) fases distintas. Fase 1 Utilização de cais existente no Porto do Lobito para atracação de navios de transporte de LNG, através das adaptações necessárias, de maneira a reduzir o prazo de início de operação da central térmica, bem como reduzir o valor de investimento para a fase 1. Fase 2 A fase 2 contempla a construção de um novo terminal marítimo dedicado ao LNG, bem como infraestruturas adicionais de armazenagem e regaseificação. O propósito da fase 2 é criar as condições necessárias para um maior fornecimento de gás natural que possa atender a outros usos, como sua larga utilização por indústrias, comercialização do gás em outras províncias, bem como sua exportação via Corredor do Lobito aos países encravados da SADC. Como premissa, recomenda-se que o local no qual serão instaladas as infraestruturas de armazenagem e regaseificação tenham espaço suficiente para a implementação de ambas as fases, criando um verdadeiro complexo industrial e logístico do gás natural na Região Centro do País.

PG.23 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Infraestruturas de transporte de gás natural (escopo) Fase 2 A fase 2 do projecto de infraestruturas de transporte de gás natural contempla a construção, de raíz, de um novo terminal marítimo para o descarregamento de gás natural liquefeito (LNG), que seria composto por: • Um novo cais a ser construído em local a ser definido; • Infraestruturas de recepção do gás natural liquefeito; • Conexão por dutos entre o novo terminal e a central industrial de gás natural para armazenagem e regaseificação.

PG.24 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Gasoduto do Corredor do Lobito O Corredor do Lobito será a rota natural para o transporte de gás ao interior do país e aos países encravados. Inicialmente, o transporte poderá ser feito através dos Caminhos-de-ferro de Benguela, com vagões especiais. Terminais ferroviários de gás natural nos principais centros de consumo – Huambo, Kuíto, Luena, entre outras cidades – deverão ser construídos. A consolidação do mercado de gás natural do centro do país certamente demandará, para um segundo momento, a construção de um gasoduto, que poderá se dar ao longo do traçado dos Caminhos de Ferro de Benguela.

PG.25 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Custo estimado para engenharia e construção da nova central térmica (Fase 1)

ITEM

CUSTO (US$ MILHÕES)

1

CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO (500 MW)

875

2

INFRAESTRUTURAS DO LNG

320

3

TRANSMISSÃO DE ENERGIA

30

TOTAL

1.225

PG.26 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Cronograma estimado de desenvolvimento da central térmica (Fase 1) A central térmica, bem como as infraestruturas de LNG da fase 1 devem estar prontas para operação num prazo de 24 meses (2 anos) após o início dos projetos.

ITEM

1

ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA

2

CONSTRUÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS DO LNG (DESCARREGAMENTO MARITIMO, GASODUTOS, ARMAZENAGEM E REGASEIFICAÇÃO)

3

CONSTRUÇÃO DA CENTRAL TÉRMICA

4

LINHA DE TRANSMISSÃO E SUBESTAÇÕES

5

ENTRADA EM FUNCIONAMENTO

ANO 1

ANO 2

ANO 3

PG.27 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Custo estimado para engenharia e construção das infraestruturas de LNG (Fase 2)

ITEM

CUSTO (US$ MILHÕES)

1

Novo terminal marítimo e expansão da capacidade da central de armazenagem e regaseificação

250

2

Estações de bombeamento e gasoduto

A definir

TOTAL

250

PG.28 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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Cronograma estimado de desenvolvimento das infraestruturas de LNG (Fase 2)

ITEM

1

ESTUDOS E PROJETOS DE ENGENHARIA

2

CONSTRUÇÃO DAS INFRAESTRUTURAS DO LNG (DESCARREGAMENTO MARÍTIMO, GASODUTOS, ARMAZENAGEM E REGASEIFICAÇÃO)

3

CONSTRUÇÃO DAS ESTAÇÕES DE BOMBAGEM E GASODUTO DE LOBITO A HUAMBO

4

COMISSIONAMENTO

ANO 1

ANO 2

ANO 3

ANO 4

PG.29 Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

Central térmica de ciclo combinado do corredor do Lobito

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projecto bĂĄsico


PG.31

LAYOUT BÁSICO DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL 4

3

2

1

D

D

C

C

B

B

A

A

SIZE

FSCM NO

DWG NO

REV

DRAWN ISSUED

4

3

SCALE

2

1:1

SHEET

1

1 OF 1

Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

proj ecto básico

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Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

proj ecto básico

MAQUETE 3D TÍPICA DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL PG.32

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proj ecto básico

MAQUETE 3D TÍPICA DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL PG.33

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Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

proj ecto básico

MAQUETE 3D TÍPICA DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL PG.34

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proj ecto básico

MAQUETE 3D TÍPICA DA CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO A GÁS NATURAL PG.35

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proj ecto básico

FLUXOGRAMA DE CENTRAL TÉRMICA DE CICLO COMBINADO PG.36

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proj ecto básico

TURBINA A GÁS COM DUTO DE ENTRADA DE AR PG.37

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Infraestruturas de transporte de gás natural (LNG) Central Térmica de Ciclo Combinado do Corredor do Lobito

proj ecto básico

ESTUDO BÁSICO DE TRAÇADO PARA O GASODUTO DO CORREDOR DO LOBITO

PG.38

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Governo da ProvĂ­ncia de Benguela

w w w. q u e i r o z g a l v a o . c o m


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