EDIÇÃO ESPECIAL
REVISTA TRIMESTRAL - ANO II - EDIÇÃO 08 - JULHO/2016
SUGESTAO
DE PAUTA
VOZ TIPO EXPORTAÇÃO
Vanessa, de Itupiranga para o Teatro Basileu França.
AGROPECUÁRIA
A Fazenda do Futuro começa agora
Richellen Cosme Vencedora do concurso Garota da Capa
FOCO
DERROCAMENTO DO PEDRAL DO LOURENÇO |1 MINISTROS VÊM A ITUPIRANGA VER DE Sugestão PERTO.
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Nossa finalidade é criar aos jovens, adultos, idosos, pessoas com deficiências, e pessoas fora da faixa etária, a oportunidade ideal para concluir o ensino médio e continuar os seus estudos.
EDITORIAL
S
FOTO CAPA: MAGNO BARROS EDIÇÃO ESPECIAL
SUGESTAO
DE PAUTA
REVISTA TRIMESTRAL - ANO II - EDIÇÃO 08 - JULHO/2016
e não fosse a crise nacional que nos afeta, com certeza iríamos fazer uma boa viagem para fugir do desconforto causado por ela mesma. Mas a vida é assim mesmo, acredite. Vamos pelo menos esperar um pouco mais para ver o que acontece, afinal, é como diz o dito popular: “não há um mal que não traga um bem”. Precisamos mesmo esperar, porque ainda estamos na primeira parte. E desesperançosos. Mas já que as coisas são como são, a Revista Sugestão de Pauta decidiu se juntar a você neste mês de férias para trocar ideias, para nos encontrarmos nas praias regionais (Praia do macaco Praia do Tucunaré, e em tantas outras belíssimas do nosso estado, como a inquestionável beleza de Alter do Chão). Nos encontrarmos em especial para comemorar o aniversário de Itupiranga e a grande festa de exposição agropecuária de Marabá que acontece também em Julho. Além de tantas outras que se erguem neste espaço anual de descanso. Já que tocamos em um assunto positivo, vale lembrar que quem ilustra nossa capa é a representação máxima das nossas belezas naturais: a mulher brasileira. A beleza com toda a força e o vigor de uma jovem genuinamente itupiranguense. Com seu traço inquestionável, que somente nosso país têm com tanta propriedade, produto de uma combinação perfeita da nossa composição étnica. Podem até querer dividir o país em gente do norte e gente do sul, mas uma coisa arrisco afirmar à Gonçalves Dias: “as belezas que aqui passeiam, são tão belas quanto as de lá”. Queridos leitores e queridas leitoras, esta é a nossa Revista que mais uma vez vem à tona, para nossa felicidade. E superando os trocadilhos anteriores, cabe agora dizer que nos distanciamos um pouco, mas de forma necessária para que a qualidade do nosso trabalho pudesse caminhar de acordo com a força motriz que vem dos nossos colaboradores. Aos quais muito agradecemos. Desejamos muita festa e muita alegria. Afinal, a vida é bela assim mesmo, com relevos. E a felicidade não está além do porto, mas aqui, em cada um de nós. Resta saber buscar, seja no luxo de um apartamento, seja na doçura de uma casinha no campo. A felicidade, afinal, não tem receita pronta, nós a preparamos com as nossas atitudes Portanto, viver e amar. Essência da vida.
Jorge Washington - Editor
VOZ TIPO EXPORTAÇÃO
Vanessa, de Itupiranga para o Teatro Basileu França.
AGROPECUÁRIA
A Fazenda do Futuro começa agora
Richellen Cosme Vencedora do concurso Garota da Capa
FOCO
DERROCAMENTO DO PEDRAL DO LOURENÇO MINISTROS VÊM A ITUPIRANGA VER DE PERTO.
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P A P E L A R I A
Rua 15 de Novembro, s/n - Em frente à Prefeitura Municipal Centro - Itupiranga - Pará.
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SUGESTAO
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Mensagem de Aniversário A Itupiranga pelos 68 anos de emancipação
| Entrevista | Ordem para Derrocamento do Pedral do Lourenço Prefeito Benjamin Tasca
Ministros vêm a Itupiranga assinar documento
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Cevital dará início à obras em 2016. Empresa deve iniciar obras de Siderúrgica ainda este ano
| Marabá: único na América Latina na produção de trilhos. | Empreendedorismo | Richellen Cosme | Eleiçoes 2016 | Fazenda do Futuro | Raiva animal | Dia dos Evangélicos | Vanessa Cardos | Conto: A lua cheia do Lourenção | Opinião | Humor & Cartas do Leitor Marabá fabricará trilhos com tecnologia de ponta, e aço em pó.
Sinal verde para quem deseja empreender Garota Sugestão de Pauta 2016 - Álbum
Se as eleições fossem hoje, em quem você votaria?
Tendências que transformam o campo. Um mal que não tem cura
Oração e fé na abertura das comemorações municipais
De Itupiranga para o Basileu França cantado.
Lenda e drama narrados sob a lua do Pedral do Lourenção Ademar Rafael - Artigo Edição
DE PAUTA
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SUGESTÃO DE PAUTA - CNPJ: 18.952.602/0001-04/ Redação: Avenida 31 de Março, 46 - Centro - Itupiranga - PA; Diretor-Presidente: Ademir Braz; Editor-Chefe: Jorge Washington T. Marques; Fotografia: Antonio Cavalcante, Magno Alves, Arquivo dos colaboradores; Conselho Editor: Cláudio Costa, Raimundo Mendes, Áurea Nascimento; Projeto Gráfico e Diagramação: Jorge Washington; Impresso por Halley Gráfica e Editora; Tiragem: 3.000 exemplares; Contatos: (94) 9163-5439/ jwtmarques@hotmail.com. publicadas por outros autores nesta revista, não refletem a nossa opinião. 4As| opiniões Sugestão
Richelen Cosme Vencedora do concurso Garota da Capa
Quando Richelen decidiu concorrer ao Garota da Capa, simplesmente escolheu um dia dourado para dar mais brilho às imagens, e deixou-se fotografar pela lentes de D`Leon. Não havia nada mais mágico que a beleza daquelas horas folheadas a ouro, a a render-se à beleza perolada da jovem que empresta sua formosura para avisar ao mundo que há tantas belezas em Itupiranga, das quais não se pode sequer imaginar. No caderno especial dedicado às garotas destacadas nesta edição, você saberá um pouco mais sobre esta musa itupiranguense.
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Parabéns,
portal dos lagos,
A REVISTA SUGESTÃO DE PAUTA PARABENIZA A TODOS
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são 68 anos de pura beleza.
PELOS 68 ANOS DE EMANCIPAÇÃO POLÍTICA
Esta é uma terra feita pelas nossas mãos. Eu e você formamos o grande conjunto que chamamos de município. É a nossa força e a nossa luta que nos permite comemorar 68 anos de história construída por todos juntos, e cada um ao seu modo: plantando, vendendo, pescando, ensinando,cuidando de casa, lavando roupas, estudando, e todas as formas de agir. O que nos alegra é que fizemos a nossa terra acontecer. Essa é a razão para comemorarmos com muito orgulho. Não importa se nasceu aqui ou veio de fora. O que importa é que lutarmos juntos nos faz todos itupiranguenses. Portanto, Parabéns!! Porque o aniversário de Itupiranga é o aniversário de sua gente.
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Internet com a qualidade que voce precisa.
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ENTREVISTA
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Natural de Sarandi, no Rio Grande do Sul, Benjamin Tasca chegou a Itupiranga na década de 80 em missão da Igreja Católica, e desde este tempo dedicou-se ao município, inicialmente em missão religiosa, e mais tarde passou a ocupar cargos relevantes na vida pública. Em sua trajetória até chegar ao primeiro mandato como prefeito ocupou inúmeras funções no serviço público: Professor, Diretor, Secretário de Educação Municipal, Vice Prefeito, e mais tarde Prefeito, governando por dois anos consecutivos, e em reconhecimento à sua forma administrativa, com apenas um mandato do governo municipal que lhe sucedera, apopulação o conduziu consecutivamente para mais dois mandatos. Sua liderança política foi além das fronteiras municipais, chegando a ocupar importantes cargos políticos regionais, como a presidência da AMAT e do COMPART, importantes órgãos representativos regionais.
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Benjamin Tasca encerra neste ano quatro mandatos como Prefeito de Itupiranga. Sua trajetória de governo é marcada por importantes realizações voltadas para o bem estar social e reconhecido por todos pela forma peculiar de administrar os recursos, bem como a sua indiscutível liderança quanto gestor. A Revista Sugestão de Pauta, que ao longo deste mandato vem acompanhando de forma imparcial as relações admnistrativas e sociais do seu governo, reconhecendo a importância de sua participação histórica como administrador deste município, achou por bem convida-lo para ser o entrevista desta edição.
Vamos festejar os 68 anos de história reafirmando nosso compromisso de trabalho para superar os
obstáculos motivados pela grande perspectiva de futuro. Nós acreditamos em Itupiranga.
SUGESTÃO: Comemoramos este ano o 68º aniversário de Itupiranga. É um momento que se repete em que a prefeitura sempre presenteia a população com uma grande e merecida festa. E neste ano em especial você além de realiza-la, há um clima de conclusão de trabalho e a preparação para o futuro. Que reflexão você faz do conjunto que é este momento?
BT: A festa do aniversário de Itupiranga, no dia 14 de julho, coincide com o verão, as férias escolares, a presença de itupiranguenses que moram em outras cidades e estados e o povo dos municípios vizinhos que gostam das festas de Itupiranga. Com o passar dos anos ela tem tomado proporções maiores em tamanho e qualidade, ficando ainda melhor com a transferência para a orla em 2014. Eu costumo dizer que a festa do dia 14 de julho não tem como não fazer, ainda mais no meu ultimo ano de mandato. SUGESTÃO: Estamos no meio de uma crise criada pelos partidos políticos e a inevitável crise financeira mundial que afetou o nosso país. Como você analisa encerrar um mandato com todas as dificuldades que quer queira quer não afetam os municípios?
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O administrador público só pode gastar o que tem. Nós passamos, mas o município e a vida das pessoas continuam.
Benjamin: À primeira vista, a experiência de quatro mandatos poderia me dar muita tranquilidade. Mas não! Nunca foi tão difícil. A crise que atinge o estado e mais fortemente a União, acaba tendo consequências graves aqui na ponta. A queda de ocupação e renda (desemprego) faz as pessoas procurarem em maior numero os serviços públicos, no sentido inverso da queda de receitas. A cada dia, os serviços ficam mais insuficientes e sem qualidade. SUGESTÃO:Você encerra o quarto mandato como prefeito, nesta jornada foi construída uma identidade do seu governo que é boa prática administrativa, fechando as contas corretamente e entregando ao sucessor com uma transição sadia e democrática. O que não aconteceu com o anterior ao lhe repassar o governo. E desta vez, como será, diante de tantos problemas que as prefeituras têm enfrentado?
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Benjamin: Eu costumo dizer que a Lei 101/00 (Lei de Responsabilidade Fiscal) não me permite entregar a administração do jeito que recebi. Todo meu esforço em 2016 é no sentido de preparar minha saída deixando o próximo em condições de continuar. Sim, as pessoas têm dificuldades de entender e continuam a buscar, pressionar,... mas o administrador público só pode gastar o que tem. Nós passamos, mas o município e a vida das pessoas continuam. SUGESTÃO:O momento é oportuno para apresentar ao povo itupiranguense uma síntese avaliativa do governo com relação às suas realizações, os projetos encaminhados ou mesmo reconhecidas falhas que não condizem com o padrão de governo Tasca. Fique a vontade para fazer sua avaliação.
Benjamin Tasca encerra em 2016 o quarto mandado como Prefeito de Itupiranga.
Benjamin: Com certeza. Não saio satisfeito com as realizações. Durante 6 anos não tive apoio do Governo do Estado. Quanto ao governo Federal, somente o FNDE aprovou creches, quadras escolares. O INCRA simplesmente desapareceu. Em Brasília costumávamos ouvir: “dinheiro existe, faltam projetos”. Quando chegamos com os projetos Brasília estava falida. A Eletronorte executou obras até 2012 e também parou. Diante disso, ficamos no feijão com arroz, tirando “leite da pedras” porque ainda dependemos de transferências. Trabalhamos muito os projetos das pontes de cimento, o ginásio poliesportivo, mais asfalto, tratamento de resíduos sólidos, escola agrotécnica. Mas a crise inviabilizou. Precisa ser feito um trabalho profundo de redução da quantidade de funcionários e investido na qualificação e fiscalização. SUGESTÃO: Haverá muitas dificuldades para governar a partir de 2017. Me refiro à crise, mas há também grandes expectativas com a chegada destes empreendimentos tanto aqui com a Hidrovia e Região com a instalação da Cevital em Marabá. Estamos falando de verticalização. Como
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ENTREVISTA você observa estas mudanças? Benjamin: A verticalização das nossas riquezas é uma luta antiga da nossa sociedade e de lideranças políticas de toda a nossa região, por vezes, foi tratada de maneira inconsequente, e sem a incorporação de estudos quanto aos impactos sociais e ambientais, e eu acho que agora nós estamos encontrando um caminho mais seguro, pois já era hora de avançarmos para o processo de industrialização de nosso potencial minerológico que é o maior do planeta e que nada de beneficio tem gerado para essa população que vê o minério escapar sobre os trilhos, gerando riquezas em outras regiões e deixando os buracos e a miséria para nossa gente. Verticalizar esse potencial significa gerar múltiplas oportunidades de valorização do nosso aço e ampliar a cadeia da produtividade, do emprego e, portanto, do desenvolvimento e dos avanços sociais. Acho que o momento é de superar qualquer divergência e unir esforços para não deixar essa oportunidade escapar como aconteceu com a ALPA. SUGESTÃO:Agora olhando para o futuro, nos aproximamos das eleições, não há um sucessor legítimo do seu governo, mas acredita-se que mesmo encerrando o seu mandato, há muitos projetos e metas que deveriam ser bem conduzidos por um novo governo. De que forma
o cidadão Benjamin Tasca se preocupa com a escolha que será feita pela população? Benjamin: A política, as campanhas eleitorais, o voto, os candidatos e partidos estão passando por uma profunda crise e obrigatoriamente haverá transformação. Muitos estão desistindo. Não cabem mais despreparados ou aventureiros. Eu continuo apostando que todas as lideranças de bem, que têm as coisas aqui, que buscam no avanço de Itupiranga entre o Pedral do Lourenço e a Cevital, vão ficar trabalhando juntas para o município não cair numa aventura desastrosa. SUGESTÃO: 68 anos de história, que mensagem o Prefeito deixa aos itupiranguenses? Vamos festejar os 68 anos de história reafirmando nosso compromisso de trabalho para superar os obstáculos motivados pela grande perspectiva de futuro. Nós vivemos em Itupiranga, próximos a uma cidade polo, a trinta minutos do aeroporto, da ferrovia, da Cevital. No localizamos na BR 230 e em breve a Hidrovia Araguaia-Tocantins. Nós acreditamos em Itupiranga.
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á exatos 68 anos, ainda era noite. Às márgens do Rio Tocantins as horas anunciavam a chegada do dia 14 de Julho. A alegria tomava conta dos corações de homens e mulheres que lutaram por um município livre e autônomo. Naquela noite que antecedia o tão esperado dia em que seria anunciado ao mundo que Itupiranga se tornara município, Sindô , naquel anoitecer, acendera os lampiões com alegria renovada pelo sabor da conquista comum a todos os moradores do lugar. este momento, nossa Felicidade é poder compartilhar com cada Itupiranguense a satisfação de fazer parte desta história de mais de meio século. Parabenizamos a todos pelo aniversário.
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MINISTROS VISITAM ITUPIRANGA EM PROL DO DERROCAMENTO DO PEDRAL DO LOURENÇO Em Itupiranga, Ministros da República assinam a Ordem dos Serviços para a derrocagem do Pedral do Lourenço.
FOTO: DANY CARVALHO/FONTE: ASCOM
Itupiranga foi palco de um dos mais importantes eventos para a concretização do projeto da Hidrovia Araguaia -Tocantins, onde a Comitiva do Governo Federal representado pelos Ministros Helder Barbalho e Maurício Quintelha Lessa, acompanhado de autoridades políticas das esferas municipais, estaduais e federais, assinaram a Ordem de Serviços para o derrocamento do Pedral do Lourenço. O acontecimento reuniu grande público local e de outros municípios para prestigiarem o acontecimento. Ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil - Mauricio Quintella, e Helder Barbalho, Ministro da Integração Nacional, exibem a Ordem de Serviços para a derrocagem do Pedral do Lourenção após assinaturas.
Momento das assinaturas:
entre aplausos do público e o ruído das águas do Lourenção. O prefeito Benjamin Tasca, ao irá ficar apenas vendo os navios fazer a abertura oficial da soleni- passarem” dade, destacou a importância daquele encontro, ao mesmo tempo que em nome da população falou do orgulho de recepcionar o Governo Federal representado ali pelos seus Ministros e demais autoridades do País. Para ele, a realização do evento em Itupiranga resgata o orgulho de cada cidadão de cada cidadã, fazendo justiça a cada um, pois havia um sentimento de alijamento do processo nas discussões e nas matérias divulgadas a nível nacional e regional. Desabafa o Prefeito. Para Benjamin Tasca, a assiO prefeito Benjamin Tasca, natura dos serviços é fundamendemonstrrou sua emoção à altutal para que as obras possam ser ra da grandeza do momento. Em efetivadas, porém destacou que: sua fala enfatizou a importância “Mais do que trabalho e oportunidades de inserção de nosso do projeto para a geração de povo nas condicionantes, preciemprego e renda, mas destacou samos de propostas que possam em especial importância para o viabilizar avanços sociais em futuro da juventude, cobrando áreas estratégicas como a criados poderes ainda mais atenção ção de um Campus Universitário para que grandes investimentos e na abertura de cursos técnicos como este possam trazer respara nossa juventude. Esta obra postas para os anseios do povo é a nossa ultima oportunidade de Itupiranga e dos demais em converter o desenvolvimenque têm o rio como fronteira to da hidrovia em compromissos econômica com o futuro. sociais que produzam avanços duradouros, pois nosso povo não
FOTO: DANY CARVALHO/FONTE: ASCOM
O local onde as assinaturas foram efetivadas fica a poucos quilômetros do referido Pedral. Isso eleva o evento a um grau maior de importância, pois o reconhecimento da localização geográfica reforça as garantias dos investimentos que derivam da orbigatoriedades em decorrência do local de execução da obra. Desta forma, as pessoas que esperam ansiosas por oportunidades de transformar os recursos naturais do município em emprego e renda, vê neste evento a chance de encontrarem novos rumos para o desenvolvimento local. Reunir diversas autoridades e órgãos responsáveis, representa uma importante conquista do muncípio de Itupiranga, como fruto de uma luta conjunta do governo municipal, Câmara de vereadores e Sociedade Civil, para que os benefícios deste grande projeto não fossem minizados por conta do anonimato no qual o município havia sido restringido ao ficar fora das discussão sobre o projeto. Esse era o sentimento de todos os itupiranguenses ao assistirem constantemente aos noticiários regionais e nacionais quanto ao local do pedral. Sob o ponto de vista real, informações sempre equivocadas.
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Assinaturas abrem as portas para o desenvolvimento.
A
partir da ordem de serviços ainda há um caminho a ser seguido até o início das obras. Desta forma, as obras efetivamente deverão ser iniciadas daqui a dois anos, tempo necessário para que todo o processo burocrático que legaliza integralmente o projeto seja finalizado, impedindo assim interrupções durante a execução dos trabalhos.
Estavam presentes os Senadores da República Jader Barbalho e Flexa Ribeiro; os Deputados Federais Lúcio Vale, Beto Salame, Júlia Marinho e Vicentinho Jr - do Estado de Goiás; o Secretário de Estado de Transporte Cleber Menezes; os Deputados Estaduais João Chamon Neto, Joaquim Passarinho, Ozório Juvenil, Iran Lima, Josué Bengston, Hélio Leite e Skaf; o Diretor Geral do DNIT, Valter Casimiro Silveira; o Diretor de Infraestrutura Aquaviária do DNIT, Erick Moura de Medeiros, O Secretário Nacional de Gestão de Programas de Transportes, Portos e Aviação Civil, Luciano Castro; o Diretor do Consórcio DTA/ O’Martin, Irani Delciste Gonçalves; o Superintendente Federal de Agricultura do Estado do Pará, Josenir Nascimento, o Superintendente Regional do DNIT/PA, João Bosco, o Presidente da Câmara Municipal de Itupiranga, Jordão Martins, além de prefeitos, vereadores e lideranças políticas de toda a região sul e sudeste do Estado.
O Brasil utiliza um dos meios mais caros para o transporte de produtos que são as rodovias, enquanto outros países encontraram desde cedo nos seus rios a forma mais econômica de transportar sua produção. Em países como o nosso, que tem dispensado a exploração de suas águas acaba fazendo com que os preços de cada produto cresçam na mesma proporção que encontra nas rodovias custos mais altos, tanto no próprio transporte móvel, quanto na manutenção de estradas, sem falar nas dificuldades em tempos de chuvas e outros riscos que acrescem prejuízos que vão parar no consumidor final. Ou seja, a população paga por tudo isso. É ai que mora a importância do país começar investir no transporte por meio das suas águas: menos custos, maiores lucros para o país, integração do país por meio da verticalização da economia. A assinatura da derrocagem do Pedral do Lourenço, em Itupiranga, é um grande passo dado em um projeto que já se arrasta há décadas, ou mais especificamente, desde 1960 em que foi implantado, e foi retomado na década de 1980 objetivando potencializar a navegação comercial nos rio Tocantins e o Araguaia, por serem estes as maiores e mais importantes bacias hidrográficas que ligam o país do centro-sul ao norte. Algumas etapas deste projeto já foram concluídas, como é o caso das eclusas de Tucuruí, inaugurado no governo do presidente Lula.
A ordem de serviços para o derrocamento do Pedral do Lourenço é um dos passos importantes e necessários para a viabilização do projeto de trafegabilidade da hidrovia, por meio da qual alguns estados produtores poderão escoar seus produtos para exportação por meio do porto de Barcarena, no norte do Estado do Pará. Claro que o assunto é discutido por duas óticas: a do desenvolvimento e dos impactos de todas as naturezas, em especial os impactos ambientais. Enquanto os governos ampliam o leque de possibilidade de obter da hidrovia benefícios para melhorar o desempenho administrativo em cada município, não perdem de vista o diálogo com as entidades de classe para analisar os impactos sobre a economia local, como é o caso de uma constante discussão com os ribeirinhos e pescadores que têm no rio a sua fonte de vida. Por outro lado, numa esfera mais geral, o Governo Federal e os grandes produtores interessados nos benefícios da bacia hidrográfica discutem perspectivas de investimentos, mantendo uma negociação constante de interesses com os atores citados anteriormente. Ou seja, há a necessidade de que o projeto seja executado, condição necessária para alavancar a economia de um país emergente como o Brasil, mas sem perder de vistas as massas que se aglomeram no municípios ao longo da futura hidrovia, para que os resultados sejam comuns a todos.
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“Itupiranga, parabéns pelos seus 68 anos de emancipação politica; parabéns pela tua gente, por tuas conquistas sociais, politicas e econômicas”. “Tua beleza e tua garra nos faz a cada ano, nos orgulharmos de sermos teus filhos.”
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Siderurgia em Marabá Aço em Pó: É a Região sobre novos trilhos
E
m palestra dedicada ao setor Produtivo e à classe política de Marabé e Região, o Diretor Executivo de Investimentos da CEVITAL, Adam Isckounen fez uma apresentação do Grupo Multinacional CEVITAL e sua atuação no mercado da Mineração e da Agroindústria em vários países, e motrando todas a etapas de investimentos feitos em parceria com a VALE e com o Governo do Estado do Pará. O encontro é derivado da parceria feita pelo Governo do Estado do Pará, através da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Mineração com a Multinacional CEVITAL e a Companhia VALE. Acredita-se que esta junção de interesses representa para Marabá e Região um passo importantíssimo para o desenvolvimento regional a partir da instalação da Siderúrgica Marabá. A proposto oriunda desta parceria, segundo o apresentado, é trazer para Marabá um novo conceito em logística minerológica, a partir da transferência de tecnolo-
gia aplicada à verticalização industrial e o aproveitamento eficiente do minério do aço encontrado na região. Certamente, há uma grande espectativa da industrilização neste setor, logo a resposta para a pergunta neste sentido veio por meio da fala de Adam Isckounen, Diretor da Cevital que estabeleceu o ano de 2019 para que a nova Siderúrgica entre em funcionamento, mas que as obras devem iniciar ainda nesta ano, de acordo com as expectativas da Cevital Groupe. Os investimentos para tal fim, de acordo com Isckounen, será de 2 bilhões de dólares, capital este que conta com a participação de outros investidores.
2,5 mil Empregos diretos
O desenvolvimento, independentemente do quem o vislumbra, abre um universo natural de expectativas: de lucro para os investidores; de injeção economica para os comerciantes, e de emprego para profissionais e para a população em geral. Desta
forma, fora do ambiente Prezzi, há uma massa a espera deste número, e à guiza da informação, os apresentadores preveem a criação de 2,5 mil empregos diretos quando a Siderúrgica já estiver funcionando, além de seis a oito mil empregos indiretos.
Passado, Presente e Futuro: Síntese Com a retomada da industrialização deste mineral, renovam-se também os ânimos com relação ao desenvolvimento que esfriou quando o sonho da ALPA se distanciou. Da mesma forma que os efeitos esperados para a economia local naquele tempo, ocorre com este novo projeto, e imediatamente vê-se o setor imobiliário se antecipando e os demais setores traçando novas perspectivas, tanto no setor comercial, no setor educacional com foco na preparação de mão-de-obra qualificada para um possível novo mercado de oportunidades. Em síntese, o que se pode vislumbrar é que a notícia de investimentos desta natureza movem os ânimos de toda a sociedade.
Cevital Groupe
O Grupo Cevital é a maior companhia de capital privado da Argélia e uma das maiores da África. Ao todo, são 25 empresas, em diferentes segmentos, como produção de alimentos, óleos, logística, vidros planos, entre outras, que juntas geram 15 mil empregos diretos apenas na Argélia, fora as operações com portos e logística em outros países da África e da Europa, como Espanha, França e Itália. Adnan Demachki, secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, fez uma exposição geral dos bastidores da negociação entre Cevital, Vale e governo do Estado para que houvesse um acordo entre a mineradora brasileira e a argelina, que tem negócios de mineração na Itália, mas que possui maior expertise no ramo de agro-alimentação em vários países do mundo. (fonte: texto e foto: seplan.gov.br)
Governo do Estado e Cevital Groupe no momento da assinatura do Protocolo de Implantação da Siderúrgica de Marabá. Sugestão | 19
Marabá e Pará: únicos da América Latina na Produção de Trilhos de Alta Tecnologia AÇO EM PÓ E LIDERANÇA LATINO-AMERICANA NA FABRICAÇÃO DE TRILHOS
Mebros da CEVITAL apresentam detalhadamente o futuro da SIderurgia projetada para Marabá. Uma palestra que deixou a classe empresarial e política com muito otimismo quanto ao futuro da economia regional.
Os números projetados pela Cevital para o setor Siderúrgico de Marabá é de fato animador. De acordo com o Diretor da empresa, Adam Isckounen, a siderúrgica de Marabá terá capacidade para gerar 2,7 milhões de toneladas de aço com a produção de bobinas de aço, ferro gusa, “biletts”, “blooms”, entre outros. Contudo, dentre todos os potenciais produtivos que foram apresentados, a fabricação de trilhos para estrada de ferro com alta tecnologia aplicada, colocará Marabá e o Estado do Pará no topo da fabricação deste item, se tornando assim os únicos na América Latina. A Cevital Group já é lider na Europa na produção de trilhos de alta tecnologia, com fábrica sediada na
Itália. Da mesma forma, a pretensão é ser a primeira a produzir trilhos com a mesma tecnologia aplicada, na Siderúrgica de Marabá. Aço em Pó Esta é outra tecnologia que a empresa deve trazer para o Pará. Uma teconológia que poucas empresas do mundo detêm, afirmou Rebrad. Melhores Preços De acordo com o Diretor, a Cevital, a implantação da Siderúrgica atrairá empresas que comporão o polo metal mecânico de Marabá. Para tanto a Cevital terá uma política de preços competitivos, o que torna essencial para o crescimento do setor, e proporcionará outros negócios derivados.
desenvolvimento é economia que se propaga como uma onda
A implantação de uma indústria de médio ou grande porte deve ser sempre analisada no além das fronteiras dos negócios de interesses comuns , mas ser visto por uma ótica social positiva, ou seja, o quanto um investimento desta natureza pode servir para mover o conjunto geral da sociedade. Para melhor entender este ponto de vista, basta lembrar que muitos produtos provenientes da siderurgia são matéria básica para outras indústrias, logo o entorno da siderúrgica passa a ser ocupado por outras empresas que veem na menor distância a oportunidade de produzir mais e com preços reduzidos. Esta é uma lógica de mercado inevitável que naturalmente altera a sociedade, tanto na irrigação financeira do comércio regional, quanto na constante ampliação de posto de emprego. Os grandes pólos industrias se formam nesta ordem: empresas que se aproximam umas das outras para extrair benefícios; a renda per capita cresce e com ela cresce a qualidade de vida. Com mais empresas, maior diversidade de produção, surge a necessidade de qualificação de mão-de-obra, e dai se aproximam as escolas tecnológicas, faculdade, universidades. Observemos que o cres20 | Sugestão
cimento vai se dando do centro para for a como uma onda para todos os lados. Enquanto isso, mesmo as pessoas que não estabelecem relações diretas com o negócio, encontra no ambiente de grande movimentação de capital, a oportunidade de montar seus próprios negócios, como comercios, restaurantes, bares, casas de aluguel, táxi, dentre tantas outras formas de participar do círculo economico que nasce no seio do projeto de industrialização. Enfim, estamos falando de um ciclo vital do processo econômico, político e social. A instalação de uma Siderúrgica, mesmo em fase de apresentação, já é como uma onda que reverbera não só nos municípios vizinhos, mas em todo o Estado e fora dele. A presença de líderes políticos e da classe empresarial na apresentação feita pela Cevita Group não se resume a uma mera curiosidade em conhecer os rumos que podem ter a industria regional, mas de conhecê-los para que, cada um na sua realidade, redefina seus projetos sociais em todos seus âmbitos, para que possam estar preparados para o desenvolvimento, tendo condições técnicas e políticas de assimlar as oportunidades que virão.
EMPREENDER EMPREENDER EMPREENDER Quando o sinal fica verde para investimentos. Alguns elementos são da substância do empreendedor, dentre os quais se destacam a capacidade de olhar o futuro com foco nas possibilidades de desenvolvimento, e outro é saber manusear as ideias em prol de investimentos que caminhem ao lado do crescimento econômico, tendo a capacidade de manter-se firme partindo de um começo nem sempre muito agradável economica, até chegar ao futuro com a capacidade de assimilar o mundo ao seu redor a favor dos negócios planejados. O que se viu no passado foi um “bum” de negócios brotando
em forma de pequenas e grandes empresas se constituindo, loteamentos, investimentos e condomínios, etc. De repente a notícia negativa da ALPA provocou uma desaceleração ruim para a economia. Agora os ânimos voltam a crescer. Desta vez com a notícia do avanço do projeto da hidrovia, e a efetiva presença de uma empresa no ramo da siderurgia em Marabá. Estas são duas molas propulsoras esperadas para a economia regional, e uma injeção de aceleração para as inumeras possibilidades para quem quer ou já está empreendendo.
Quem muito cedo vê o horizonte do mercado local e regional é o Senhor Elias Cunha, investindo desde cedo no ramo hoteleiro. Proprietário do Itupiranga Palace Hotel, no centro da cidade de Itupiranga, acompanha atento e de forma participativa das discussões que dizem respeito à economia e aos grandes investimentso propostos para a região. O Empresário Elias Cunha é Maranhense de Imperatriz, casado com Dona Márcia Cunha, Paraense de Belém. Pai de Felipe, Fábio e Fabiano. Sendo os dois primeiros Maranhenses de Imperatriz e o último Paraense de Itupiranga. Formou-se em Contabilidade, em nível Técnico e Cursou Faculdade de Gestão Financeira e Gestão Pública. Seu Elias da Farmácia (como é conhecido) começou suas atividades profissionais na Prodoctor Amazônia em Belém, como representante do Laboratório Farmacêutico Ache, no início dos anos oitenta. Depois foi promovido a supervisor e transferido para Belo Horizonte-MG. Antes de retornar á ImperatrizMA, trabalhou como representante da Bosch do Brasil. Em Imperatriz foi representante da Rey Drogas Distribuidora de Medicamentos, Gerente do Grupo Jorge Batista Distribuidoras de Medicamentos e sócio proprietário da Farmácia Real Drogas e Real Representações Distribuidora de Produtos Farmacêuticos. Em Itupiranga fundou a Farmácia do Povo, com filiais em Cajazeiras e São Sebastião. Por diversas vezes recebeu o Título de Empresário do Ano de Itupiranga. Construiu o Itupiranga Palace Hotel, (cartão postal da cidade), usando exclusivamente mão de obra local: Desde o mestre de obras, o encarregado, pedreiros, carpinteiros, ajudantes, eletricistas, pintores e serviços gerais, todos sem exceção, de Itupiranga. A maior parte do material de construção usado na obra também foi comprado em Itupiranga. Essa é a visão do seu Elias Cunha: Gerar emprego, renda e melhorar a qua-
lidade de vida do cidadão Itupiranguense. Para ele, Itupiranga está se transformando na BOLA DA VEZ. Certamente o município vai precisar de uma mentalidade e visão empreendera. Pelo Visto, estes elementos, unidos à coragem o Senhor Elias já mostrou que têm ao realizar um grande empreendimento para o futuro. Isso é acreditar no município.
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Richellen Cosme Garota da Capa Richellen é estudante universitária de Educação Física, e com apenas 19 anos, leva uma vida equilibrada entre a rotina dos estudos pelos quais se declara apaixonada, e o treino que não abre mão para manter a boa forma. Mas seus sonhos vão muito mais além, pois desde cedo planeja cursar medicina veterinária. Richellen, porém, sabe-se determinada e um dos focos da sua busca incessante por conhecimento é poder depois dar continuidade à carreira de produtor rural do seu pai. Aos seus pais, Ronaldo Barros e Rosilene Cosme, é só orgulho diante dos propósitos brilhantes que a filha, com a maior simplicidade e segurança narra para entrevista. Vencedora da Garota da Capa de 2016, Richellen escolheu como cenário o parque de exposições de Marabá, aonde foi acompanhada da familia para nos presentear com estas belas imagens registradas pelo exímio fotógrafo Magno Barros D´Leon. Não seria diferente para uma jovem da cidade que sabe associar muito bem toda sua beleza com o que lhe é mais íntimo, a vida no campo.
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Richellen No ensaio fotógráfico em estado country, pelos corredores da estribaria desfilou sua paixão pelo campo, sob os olhares sempre orgulhosos dos pais, enquanto as lentes do Mago D´leon capturava para nós as mais belas cenas. Foto de Magno Barros
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Itupiranga agora tem Cacau Show. Um empreendimento à altura do desenvolvimento local. Um espaço preparado para atender bem e com a qualidade Cacau Show. A conquista, segundo Janderson Milesi, durou um ano e seis meses de treinamento, com cursos em Belém e São Paulo, tudo para poder trazer para Itupiranga a franquia de uma das maiores empresas de chocolate do mundo, com o que há de melhor nos seus produtos e com o carinho no atendimento que é padrão Cacau Show de qualidade. A nossa satisfação em realizar este empreendimento também se reflete na satisfação de cada cliente Cacau Show que diariamente nos visita.
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Caroline Ribeiro A Belíssima Caroline Ribeiro tem apenas 23 anos, mas sua determinação vai muito mais além. Segundo ela, sempre busca se preparar para enfrentar com segurança o que vier. Dentre todos os sonhos, o maior e mais essencial é poder aproveitar o melhor da vida, aprender antes que as cortinas se fechem, e viver intensamente dando o seu melhor e da mesma forma, deixando o que de melhor puder por onde passar. Caroline é uma moça iluminada e em evolução, é assim que ela se define. É estudante universitária, cursando bacharelado em Administração de empresas, e, como a mesma afirmou, buscando na construção da sua base profissioal ser a melhor possível Claro com esse conjunto de características admiráveis em harmonia com sua beleza, Carol foi uma das concorrentes que deixou o conselho editor da revista com muita dificuldade na hora de selecionar as três mais votadas garotas da Capa.
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Dra. Renata Rocha é Cirurgiãdentista, especialista em Ortodondia e em Estética, Especialista em lentes de contato dentário. A INOVA vem se destacando como uma das mais conceituadas clínicas dedicadas aos cuidados dentários e à estética do sorriso, buscando conjugar qualidade no que faz com o que há de mais novo nas tendências na área.
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Seu sorriso livre, leve e solto. LENTES DE CONTATO A EVOLUÇÃO ESTÉTICA DO MOMENTO Dra. Renata Rocha
A cada dia surgem mais e mais inovações tecnológicas em todos os setores que se possa imaginar. No caso do universo da Odontologia não tem sido diferente: há alguns anos, a evolução das ideias neste setor deu origem à impressionantes técnicas de restauração estética a partir do uso de facetas de cerâmicas, que chegou possibilitando mudanças significantes nos sorrisos. Recentemente o mundo fala em “lentes de contato ”dentárias. É mais uma destas inovações que vem dando o que falar pela forma impressionante que geram os resultados. É como uma moda em prol da beleza que vem sendo explorada por artistas e celebridades que exibem sorrisos perfeitos, mas que chega ao público em geral como uma tecnologia que vem para superar outras formas de restauração estética do sorriso. As lentes de contatos são estruturas ultrafinas, produto este que é o resultado de pesquisas quanto às propriedades mecânicas das cerâmicas odontológicas, as quais permitem construir peças de alta resistência. Sua atribuição é estética, como dito, por serem capazes de corrigir imperfeições dentais como a sua forma ou mesmo para dar volume e corrigir dentes que são distantes um do outro (diastemas). Além do mais, servem para dar aos dentes uma aparência mais clara e sem manchas. As lentes de contatos trazem algumas vantagens, como é caso da preservação do dente original expondo -o ao menor desgaste possível. Além do mais, a estrutura dentária que em outros tratamentos sofre agressões de alguma natureza, com o implante de lentes de con-
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tato há uma maior preservação da estrtura do dente do paciente. Contudo, é preciso que ao decidir usar esta nova tendência, é muito importante que seja feito por um profissional especializado e habilitado para tal fim, neste caso é o Cirurgião dentista. O objetivo destes cuidados é garantir bons resultados, principalmente com relação ao que o paciente busca que é um melhor desempenho estético do seu sorriso. A escolha não apropriada do profissional que vai executar este tipo de serviço pode resultar também em efeitos desagradáveis esteticamente, isto é, a pessoa pode adquirir um sorriso artficial, ou em outras vezes um soriso que não se enquadre nos padrões dapessoa, como distorção com relação à cor da pele, comrelação à idade, ou mesmo com relação ao modelo do rosto. Afinal estamos falando de estética, do melhoramento do sorriso e consequentemente do ambiente agradável no conjunto que este se forma com o rosto. Somente um profissional habilitado poderá fazer um análise perfeito com relação a estes elementos, e desta análise indicar a lente de contato que ao final seja exatemente o que a pessoa está buscando. E isso só é possível quando a harmonia é a máxima possível entre todos esses elementos mencionados. A lente de contato é certamente uma evolução positiva que objetiva devolver à pessoa um sorriso natural, ajudando no realce da beleza e tendo como consequência positiva a soma de pontos para a autoestima de quem decide investir neste tipo de tratamento.
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EDUCAÇÃO NO TRÂNSITO A Autarquia Municipal de Trãnsito repetiu em Itupiranga a bem sucedida campanha realizada em todo o país no mês de Maio. Uma ação conjunta com órgãos e sociedade que vem mudando o perfil do trânsito e salvando vidas. A AMTI, que foi criada em 2011, objetivou a minimização do alto número de acidentes no trânsito no município de Itupiranga e buscar zerar o número de vítimas fatais. O trabalho foi iniciado com educação por um período de seis meses, e começou a autuar em janeiro de 2015, cujo processo em ação conjunta com outros órgãos municipais, estaduais e federais. Um exemplo prático e de bons resultados, dentre outros, foi a parceria com a Polícia Rodoviária Federal, Detran-PA, e DMTU de Marabá. Neste ano, em decorrência da ampliação das metas de proteção ao cidadão, a AMTI estabeleceu parcerias para fazer a campanha MAIO AMARELO, a qual durou 30 dias percorrendo ruas, escolas da sede, Agrovila e Cajazeiras, levando aos alunos várias práticas e palestras voltadas para o comportamento do cidadão, do motorista, do condutor, do ciclista, do pedestre, no trânsito. O trabalho foi iniciado com uma grande carreata que percorreu várias ruas da cidade de Itupiranga, para o qual apoiaram efetivamente a Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal de Educação, a Câmara de Vereadores, a Polícia Rodoviária Federal e o DMTU. Uma curiosidade impactante foi um carro totalmente destruído que fora exposto no centro da cidade, no trevo, mostrando o resultado de uma infeliz ocasião em que todos os cinco ocupantes do veículo foram a óbito. A cena, apesar de constrangedora, é imediatamente reflexiva quanto ao comportamento no trânsito e seus efeitos, pois, segundo a PRF, o condutor do carro exposto estava embriagado e dirigia numa velocidade de 195 km por hora. A Campanha Maio Amarelo, a exemplo do Outubro Rosa e do Novembro Azul, são mobilizações que visam formar opinião no mundo inteiro, objetivando maior atenção das pessoas para os cuidados com a própria vida e a vida do próximo. O encerramento dos trabalhos foi com grande caminhada com alunos das escolas da rede municipal, ocorrida no dia 30, e no dia 31 houve novamente grande carreata que marcou o grau de compreensão e assimilação do projeto e dos objetivos de um mês de discussões, estudos e reflexões acerca do trânsito. O evento contou com o apoio da Igreja Católica e todas as Secretarias municipais, além da participação dos transportes públicos. À frente dos trabalhos está o Diretor Administrativo da AMTI, Senhor Sidcley Costa, que, segundo ele, “é um orgulho muito grande poder fazer parte dessa mudança, pois da forma que estava sendo tratado o trânsito em nossa cidade antes de iniciarmos o trabalho com a Autarquia, teríamos hoje
ainda mais problemas e perdas da nossa juventude principalmente. Salvar Vidas não é uma tarefa fácil, às vezes o acidente acontece e por um ou outro motivo ocorrem mortes. Porém, desde que começamos a trabalhar, já diminuiu em 65% com relação a 2013, e aqueles acidentes de alta complexidade, já chegou a 85% de redução. O que nos orgulha é que em dois anos de atividade não houve mais acidente de trânsito com vítima fatal, de acordo com os dados fornecidos pelo Hospital Municipal de Itupiranga. A AMTI agradece a Deus em primeiro lugar. E em seguida agradecemos ao importante apoio do Prefeito Benjamin Tasca, principalmente por ter tido a coragem de implantar o órgão no município, e agradecemos imensamente à população que tem compreendido o nosso trabalho e tem colaborado bastante para que os resultados fossem alcançados. E por fim, agradecer à imprensa que tem um papel fundamental nas ações realizadas até aqui”.
Campanha nas escolas
Diálogo com motoristas e condutores
Trabalho conjunto que tem resultados positivos
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OTIMISMO NA LUTA PELOS EXPROPRIADOS
Nixon Nei
Em entrevista à Revista Sugestão, o Presidente da Cooperativa dos Expropriados, Senhor Nixon Nei, se mostrou otimista com a luta que vem travando em prol da classe de ribeirinhos que lutam para receber idenizações ainda da época do fechamento das eclusas de Tucuruí. Parece estranho, diz ele, estamos ainda hoje falando de uma coisa tão antiga que as gerações mais novas até desconhecem, mas para aqueles que sofreram na pele a necessidade forçada de deixar suas terras, ou na pior da hipóteses, viu suas terras ficarem improdutivas, é uma luta sempre atual. Nixon Nei assumiu a frente desta batalha há três anos, e desde que começou a representar o grupo de expropriados, participou de uma série de reuniões e audiências para fins de trazer uma resposta positiva para estas pessoas. Além de estar presidindo a Cooperativa de Itupiranga, Nixon tem se destacado nesta luta frente aos outros municípios e a própria APOVO, com quem tem estabelecido importante parceria em prol dos interesses dos expropriados. Mas um diferencial ocorreu diante da atitude de luta de Nixon, pela sua organização e capacidade para defender os seus associa-
dos nos principais encontros em que a situação era levantada. Logo teve reconhecimento por parte de sócios e por ter mostrado que Por Itupiranga estar organizado e desta forma podendo ser o primeiro a receber o recurso, dos municípios envolvidos, Nixon foi convidado a assumir posto como um dos representantes da APOVO, o que, apesar de estar se dedicando à tarefa atribuída a si, o faz sob portaria que lhe confere a condição de representante do órgão. A LUTA PELOS DIREITOS De acordo com o Presidente da Cooperativa dos Expropriados de Itupiranga, as esperanças começaram a renovar a partir da ultima audiência de Ação Civil Pública requerida pelo Ministério Público, em que foram questionadas a Eletronorte e a Eletrobrás, no dia 08 de Abril do corrente ano. O resultado da audiência já sinalizou positivamente para um resultado que pudesse amenizar o problema, haja vista o acordo firmado naquela ocasião, em que a Eletronorte ficou de pagar o montante de 12.123.314,60 (doze milhões, cento e vinte e três mil, trezentos e quatorze reais e sessenta centavos), valor este que seria dividido para o equivalente a 2.343 processos de expropriação, sendo o valor de cada direito, destinado a cada expropriado já corrigido e reajustado com base nos Índices de preços ao Consumidor Amplo – IPCA desde 2007 até a data de fevereiro de 2016. O Valor base para a correção era de R$ 3.000,00. Este valor, de acordo com o definido na audiência, obrigaria a Eletronorte a depositar em contra judicial, em quatro parcelas mensais iguais e sem reajustes, devendo a primeira ter sido depositada até 30 dias a partir da data em que o judiciário da 1ª Vara Civil de Tucuruí disponibilizasse uma conta bancária para o referido depósito. Depois do de-
pósito feito, quem fica responsável para repassar os recursos aos seus donos, no caso os expropriados é o próprio Poder Judiciário. As propostas atenderam as expectativas, mas exceto uma cláusula que previa a devolução do dinheiro para a Eletronorte a partir da quarta parcela, caso o número de processos não fossem verificados. A APOVO, órgão responsável pela defesa os expropriados. Tendo estabelecido mais uma vez a luta em defesa dos direitos dos seus associados, a APOVO pode garantir que a empresa devedora pague tudo em juízo, e que o pagamento ao expropriado seja feito pelo Judiciário, sem que haja a necessidade de fazer devoluções. Por outro lado, ficou acertado também que o pagamento será feito somente aos expropriados que estiverem com seus cadastramentos atualizados, informou Nixon Nei, que nesta ocasião já estava na frente com os expropriados de Itupiranga com o recadastramento, isso em detrimento a outros municípios que ainda teriam que verificar seus processos burocráticos. Para Nixon, a luta é longa. Muitos não tiveram condições biológicas para chegar ao final, mas a grande maioria que hoje se encontra com cadastro em dia, podem contar como vitoriosa esta luta, pois a Eletronorte está fazendo o pagamento conforme o que foi decidido, e o passo seguinte é fazer com que este dinheiro chegue aos seus verdadeiros donos, os expropriados, o que deverá acontecer a partir do mês de agosto. Mesmo assim, lembrou o Presidente, apesar de estamos passos à frente neste processo, ainda temos que dar total atenção ao processo documental de cada um dos associados para que não venham a ter problemas no momento em que o dinheiro estiver pronto para ser pago a cada um individualmente.
O Presidente da Cooperativa, Senhor Nixon Nei, destaca a importância do trabalho em parceria que vem sendo realizado para que o sucesso seja alcançado. Além do apoio que tem recebido da APOVO, pode contar ainda com parceiros como Armiro Brito e Valdemar (foto).
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Esquerda para Direita: Pres. Ass. de Exp.do Breu Branco; Dr. Guilherme, advogado da APOVO; Ismael, Pres. da APOVO; Dr. Ismael, Advogado da APOVO, Pres. Ass.dos Exp.de Tucuruí.; Assessor de Segurança
SE AS ELEIÇÕES FOSSEM HOJE, EM QUEM VOCÊ VOTARIA?
?
Esta pergunta já se tornou um jargão inevitável em pesquisas eleitorais. Mesmo sendo, a urgência de responde-la requer paciência, cuidado e muita lógica, pois não iremos sentar em uma arquibancada de um campo para assistir a uma partida de futebol onde os jogadores se enfrentam, ao contrário, iremos nos posicionar diante de uma urna para predestinar o nosso futuro, a nossa vida, a partir de um aperto na tecla confirma. Mas, afinal, você votaria em quem? Esta resposta para uns é na renovação política, para outros é naquele que fizer uma grande apresentação de um plano de governo, e para outros tantos ainda não sabem o critério que vão adotar para escolher. Mas o que importa mesmo é que o dia das eleições chegará e votar ou não votar não vai mudar o curso da história: aluém tem que ser escolhido para governar. O que se espera de um novo gestor? A revista Sugestção de Pauta ouviu informalmente algumas pessoas, e é uname ouvi-las falando em mudanças, seriedade, compromisso, menos corrupção, mais responsabilidade com os recursos públicos, etc. O que se pode tirar desses diálogos é que há uma saturação visivel da confiança no processo político, principalmente porque o cidadão vai às urnas no miolo de uma convulsão nacional provocada pelos constantes escândalos políticos noticiados dia e noite pelos veículos de comunicação. Claro, isso não é nenhma novidade estamos falando que o povo está saturado. Mas esta é uma informação que não pode deixar de ser trazida à tona para reflexão porque neste pensamento nasce outra e importante pergunta que o cidadão e a cidadã deve fazer a si mesmo: O que eu posso fazer para mudar isso? Claro que a resposta não pretende generalizar os comportamentos, mas é possível que em sua maioria ocorra que os efeitos de um processo de corrupção cancerígeno como está no Brasil, seja uma doença contagiosa cujos sintomas já são visiveis no nosso meio. Referimo-nos ao ato de agir de forma corrupta. Seria corrupto somente aquele que a mídia declara que desviou Bilhões do Petrobrás? A resposta que nos vêm a mente é não, pois corrupção é corrupção em qualquer proporção.
Cidade & Política
Eleições 2016
Queremos chegar na atitude de cada um que alega que errou ao escolher um corrupto, mas não se atentou que aquele candidato poderia estar agindo assim mesmo durante a eleição, ou seja, já estava mostrando para que veio, dando um brinde, uma ajuda financeira na hora do café amigável na cozinha, ou qualquer outro favor que seja em troca de votos. Quando isso acontece a primeira atitude de quem está de fato saturado de corrupção é repudiar esta atitude. A outra atitude de quem não suporta mais a corrupção é não se comportar como um corrupto procurando se beneficiar de um momento, trocando o seu mais importante instrumento de democracia, por um preço que jamais vai justificar a gama de problemas sociais que o
voto mal aplicado vai causar à sua própria vida e à vida de tantas pessoas ao seu redor. Afinal, como vou escolher um bom candidato? Claro que a resposta não pretende generalizar os comportamentos, mas é possível que em sua maioria ocorra que os efeitos de um processo de corrupção cancerígeno como está no Brasil, seja uma doença contagiosa cujos sintomas já são visiveis no nosso meio. Escolher um candidato bom é portanto filtrar com peneira fina cada um dos que se apresentam com pretensões públicas. O que deve ser levado em conta não é necessariamente o que dizem no período de campanha, apesar de também ser muito importante, mas o que fizeram estas pessoas antes, como se comportavam, qual é a sua índole, sua ética. Porque se uma pessoa apresenta no passado marcas, por mais que seja possível regenerar atutudes, é sempre um risco entregar recurso público nas mãos de quem não sabe cuidar. O cuidado é para não entregar as ovelhas sob o cuidados dos lobos. E olha que tá dificil perceber a pele de cordeiro que estão usando cadavez mais.
Sugestão | 33 Sugestão | 33
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Na Rota do
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Na rota das maiores festas Agropecuárias da Região
FAZENDA DO FUTURO: SUSTENTABILIDADE Em todos os setores da economia ocorrem mudanças substanciais impulsionadas pelas tecnologias, tanto na forma de produzir, mas, essencialmente, quanto à necessidade de estabelecer-se no mercado mundial, haja vista ser uma tendência que todos os setores industriais e produtores são interligados mundialmente pelos sistemas de rede mundial. Neste sentido, entende-se que há uma revolução na cidade e no campo que obriga o produtor a mudar a forma de produzir paralelamente à forma de apresentar o seu produto ao mercado que é imediatamente mundial, e, sobretudo, olhar para a terra com outros olhares, de acordo com as Leis que atualmente foram criadas com o propósito de encontrar formas de proteger o meio ambiente, sem interferir diretamente nos processos de produção. Estamos falando de sustentabilidade. A partir desta ideia, o produtor rural deve começar a fazer intervenções na sua terra em perfeita sintonia com o resto do mundo. Esta é uma condição vital para a sobrevivência do negócio. É preciso encontrar meios para fazer adequações de acordo com as mudanças ambientais ora discutidas mundialmente com o mesmo fim: produzir e proteger de forma equilibrada. O que ocorre no momento é insumo necessário para o futuro, partindo do desenvolvimento no presente. De acordo com publicações da Embrapa, é possível afirmar que o Brasil já vem trilhando esta estrada há algum tempo, principalmente em estados de culturas produtivas mais avançadas. Mas estas mudanças que ocorrem agora na região sul do país já não são parte de uma linguagem que, a exemplo de anos anteriores, demoraria décadas para chegar aos produtores do norte. Ou seja, a mesma tecnologia que percebeu os dilemas do planeta, é a responsável por interligar culturalmente o norte e o sul do país, da mesma forma com o resto do mundo. A região do Sul e Sudeste do Pará já tem uma história de desenvolvimento rural significante para a economia do estado e do País. São produtores que usam de tecnologias de ponta e produzem no mesmo nível dos grandes polos onde a elite produtiva que dita os rumos do mercado se estabelecem. Há uma linguagem comum que se fala no campo de Oiapoque a Chuí, que é a linguagem do desenvolvimento sustentável. Um exemplo dessa interligação eficiente remete-nos a Paragominas, cuja cadeia produtiva hoje é derivada de um exemplo de sustentabilidade baseada na conjugação de pasto e áreas verdes. A Fazenda do Futuro Por mais que se fala em utilização de menos áreas de pastagens e maior preservação de áreas verdes, ainda estamos caminhando para a efetivação do futuro neste se-
tor. Fala-se em agricultura sustentável. Isso, agricultura, onde a produção de grãos caminha junto com a pecuária, e da mesma forma se integram a produção florestal. Economicamente o caminho do futuro vislumbra o ganho do carbono com sua baixa emissão, o que prevê ganhos econômicos, ambientais e sociais. A fazenda do futuro é isso. Uma incorporação de mo-
dalidades. Mas nada dessas tendências ocorrem sem as inovações necessárias quanto ao modo de gerenciar, e da mesma forma, numa nova visão técnica sobre o todo como parte de um mesmo conjunto que se complementam. Quem deseja continuar no ramo da Agricultura e da Pecuária, referimo-nos a quem avança para uma produção para lidar direto com o mercado externo, deve ter a consciência de que o Brasil é um país em evidência no resto do mundo. Razão porque deve ampliar os horizontes das nossa preocupações, pois o nosso país ainda é visto lá fora como um país que produz de forma pouco sustentável, que agride o meio ambiente, sobretudo pressionando os ambientes frágeis como os mananciais e nascentes, e como consequência age em favor das estatísticas negativas do desmatamento. Não é interessantes ser de grande potencial produtor, e ao mesmo tempo de grande potencial de agressão ambiental. E é esse o caminho que os produtores vêm discutindo com suas entidades representativas pelos quatro cantos do país. A ideia é que daqui a algum tempo sejamos um país reconhecido pelo avanço em direção a uma produção exemplar e harmônica com o meio ambiente, produzindo tanto o gado de qualidade, quanto os demais elementos, e, ainda podendo ser grandes produtores de carbono, que é outro nicho de mercado mundial.
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Na Rota do
Agronegócio
Na rota das maiores festas Agropecuárias da Região
Nova Geração de Produtores Aposta no futuro Como o momento é de transição de um modelo de manuseio do campo para outro, é inevitável a resistência à mudança por parte de quem produz de forma tradicional. A falta de familiarização com novas tecnologias causa um desconforto natural por conta dos novos desafios com máquinas e tecnologias desconhecidas. Logo, essa não é uma linguagem estranha para as novas gerações de pecuaristas, mesmo filhos dos pecuaristas mais velhos no ramo. São estes novos produtores que começam a perceber que há um novo caminho. São eles que estão buscando mais este tipo de conhecimento, e são neles que devem ser colocadas todas as apostas para um país de uma agropecuária contemporânea e conectada com o mundo. Isso porque é preciso, acima de tudo, um retomada do modelo a partir da retomada de consciência sobre a necessidade de abrir-se para o novo. Uma nova consciência se faz a partir do momento em que se passa a buscar atender os requesitos básicos para inserir-e no sistema de integração e sustentabilidade, tornando o ambiente mais produtivo e com maior eficiência. É este o modelo que vem para garantir a continuidade para as futuras gerações. O ideal deste novo paradigma de produção é ter a certeza de que o processo produtivo visa assegurar a vida de todos os recursos naturais necessários para que o campo seja sempre bom para produzir, tendo um ambiente com menos incidência de calor, água saudável, e um solo ainda melhor no futuro. As mudanças propostas nesta nova tendência têm certamente custos que não eram contabilizados há pouco
tempo, quando não se falava em sustentabilidade, produção integrada, etc. Mas, de acordo com a Embrapa, não é por esta ótica que se deve pensar esta mudança, mas pela ótica da rentabilidade, pois, por mais que haja custos elevados para implantação, há também a certeza de lucro no futuro de forma continuada. Ocorre é que não há inclusão num mercado amplo no sentido mundial mantendo conceitos velhos e retrógrados. Há uma dinâmica internacional que dita os passos do mercado em todo o mundo, e nenhum país vai se firmar no mercado em velocidade inferior do que corre a economia globalizada. O que deve ser levado em consideração é que esta nova geração de produtores é vizinha de uma nova geração econômica e tecnológica. É preciso que se tornem competitivos, e isso requer produção de alto nível, além de ter capacidade de oferta em consonância com as exigências dos mercados consumidores que hoje foca nos ideias da temperança ambiental. Está nas mãos dos novos produtores a continuidade de um trabalho que encontra nos modelos tradicional a sua base, não menos importante que as tendências atuais, mas que exigem transformações na medida das evoluções tecnológicas, e por consequência destas, uma maior proximidade com o mercado mundial pasa a exigir padrões sempre superiores na produção de tudo que advém do campo.
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RAIVA A raiva é uma doença que causa encefalite aguda viral, transmitida através da mordedura de animais contaminados e portadores, principalmente morcegos, e que se caracteriza por um quadro neurológico fatal. A raiva é uma zoonose – doença que atinge tanto animais quanto seres humanos- e o profissional responsável pelo seu controle é o médico veterinário. Em maio e novembro, campanha de vacinação contra febre aftosa é também época em que vale a pena gastarmos algum tempo e voltar nossa atenção para uma doença viral já muito conhecida, mas que, infelizmente, ainda causa muitas mortes nos rebanhos bovinos do País. Ultimamente, nós temos escutado relatos de perdas surpreendentes advindas da raiva em nossa região, e realmente, uma das piores características desta doença é o fator surpresa: quando começamos a desconfiar, na maioria das vezes, ela já causou grandes prejuízos e, geralmente, não temos mais como controlar o avanço do surto ou recuperar os animais já afetados. Estima-se que a raiva seja responsável pela morte de cerca de 50.000 bovinos por ano no Brasil. No ano de 2015 tivemos relatos de casos confirmados em diversos municípios do Pará. TRANSMISSÃO A raiva bovina é geralmente transmitida pela mordedura de morcegos hematófagos, que atuam como portadores e transmissores do vírus da raiva. No Brasil, a espécie mais importante é a Desmodus rotundus. O vírus encontrase na saliva do animal e, obviamente, é necessário que a saliva tenha contato com a ferida, pois o vírus não atravessa a pele íntegra. Existem também relatos da transmissão por via aérea que ocorre em cavernas ou locais fechados que abrigam morcegos portadores da doença. Pode-se ainda, ocorrer a transmissão acidental através da utilização de vacinas vivas e durante a necropsia de animais afetados pela doença. Após a transmissão, o vírus deslocase para o sistema nervoso e o curso da doença leva em média 10 dias. O período de incubação da enfermidade varia de 3 a 15 semanas.
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SINAIS CLINICOS Nos bovinos a forma clínica mais comum é a raiva paralítica, entretanto, podem ocorrer casos de raiva furiosa. O animal afetado apresenta uma hipersensibilidade ao toque, ao som e a luz. Ocorre uma nítida mudança de hábito, os sintomas evoluem para perda da consciência, mugido rouco, aumento do volume e presença de espuma na saliva, midríase, fezes secas e escuras, andar cambaleante, paralisia dos membros posteriores, e evolução para a paralisia dos anteriores. A morte ocorre 4 a 8 dias após o início dos sintomas. FOCO EM ITUPIRANGA Em Itupiranga, nos últimos 5 anos tivemos a ocorrência de 4 focos de raiva confirmados e todos foram contidos. O ultimo foco diagnosticado ocorreu em outubro de 2015, quando a ADEPARA recebeu uma notificação de morte de vários animais na região da Vila Santa Izabel. Uma equipe da ADEPARA deslocou-se até o local, foi coletada amostra e enviada ao LANAGRO (laboratório oficial do Ministério da Agricultura) onde foi diagnosticado que os animais que estavam morrendo apresentavam-se positivos para raiva. Imediatamente foi realizada vacinação dos animais na propriedade foco e mobilização para contenção do foco. Os procedimentos de contenção da doença adotados pela ADEPARA e preconizados pelo ministério da Agricultura são: vacinação obrigatória de todo o rebanho um raio de 12 km, revacinação após 30 dias, monitoramento da vacinação, captura de morcegos e indicação do uso pasta vampiricida no local de mordedura dos morcegos. Para o bom desenvolvimento dos trabalhos, ressaltamos que o proprietário da fazenda comunicou a morte dos animais em tempo hábil para que os técnicos e veterinários pudessem fazer a contenção do foco. Outro fator importante e que, sempre que for transitar com os animais, o proprietário emita a GTA (Guia de trânsito animal). Este documento permite que a ADEPARA saiba de onde veio e para onde foram os animais que possivelmente possam apresentar a doença podendo ajudar mais proprietários e contendo a doença de forma mais rápida e eficaz.
Kaio Rodrigues Tristão Médico Veterinário Proprietário da Parazão Rural Leticia Elbert Valverde da Costa Medica Veterinária Fiscal Estadual Agropecuario.
A raiva e uma zoonose que não tem cura, portanto pode causar morte tanto de animais quanto de seres humanos. Por isso é importante que todos os proprietários que foram notificados realizem a vacinação do rebanho e a revacinação 30 dias após, e sempre que houver morte de animais por origem desconhecida, o proprietário comunique a ADEPARA o mais rápido possível para que possa realizar os procedimentos a tempo de minimizar os danos econômicos e humanos. É importante ressaltar que esta vacinação e obrigatória e portanto, após a vacinação e após a revacinação o proprietário deve levar a nota fiscal de compra da vacina para notificação na ADEPARA nos prazos estabelecidos para realização da notificação da vacinação. Devemos também vacinar animais domésticos, cães e gatos, pois também correm riscos de se contaminarem e virar transmissor da doença, as vacinações desses animais são gratuitas, distribuídas
pela vigilância sanitária do município através de campanhas de prevenção a raiva ou podem ser encontrada em revenda veterinária e pet shop. Se uma pessoa for mordida por um animal suspeito de raiva, deve-se: •Lavar imediatamente a ferida durante vários minutos com água e sabão, água e detergente ou simplesmente água. •Desinfetar a ferida com um anti-séptico (álcool a 70o, tintura de iodo ou composto quaternário de amônio). •Capturar o animal suspeito de raiva e mantê-lo em isolamento durante dez dias, sob vigilância de um médico-veterinário. •Encaminhar a pessoa mordida a um médico, para tratamento anti-rábico.
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Uma grande revista primeiro é idealizada, depois projetada e finalmente editada para ser publicada. Os primeiros passos já foram dados. A revista LAÇO já está na fase do projeto, agregando futuros colunistas, fotógrafos e designers. Tudo para que seja uma das principais revistas do Agronegócio Regional. Falta pouco para que o mercado conheça este grande e importante espaço de divulgação do potencial economico da Região do Carajás e do Pará. Temos pressa por um produto de qualidade, por isso não podemos ter pressa para conclui-la antes de tudo o que é necessário para que seja de fato um grande veículo de comunicação.
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FOTOS: DANNY CARVALHO
Bandas locais. Dep. Raimundo Santos e Cantores Regionais fizeram a abertura do grande culto.
Show, Oração e Fé na abertura das comemorações dos 68 anos do Aniversário de Itupiranga
02 de Julho - Dia dos Evangélicos
O dia dos Evangélicos marcou a abertura da programação do mês de aniversário da cidade de Itupiranga. Um evento que reuniu as igrejas evangélicas do município e caravanas da região para uma grande noite de celebração da fé, orações, descontração com direito a grande show, testemunho e adoração com a cantora Rose Nascimento. Desde 2013, o dia 02 de Julho é o dia do Evangélico por meio da Lei Municipal nº 06/2013 de Autoria do Vereador Wagno Godoy. A ideia é
proporcionar aos evangélicos a participação na grande data festiva que é o aniversário da cidade. Iniciar as comemorações em comunhão com Deus em fé e oração foi a essência do encontro, no qual a população orou pela paz e pela harmonia municipal direcionados para todos os lados da cidade. Neste ano de 2016, a exemplo dos anos anteriores, teve grande participação de pessoas de todas as idades prestigiaram as bandas locais e o culto conduzido pelo Pastor da Sede,
Samuel Nauá. Teve ainda a participaçaõ de Pastores, Convidados, e a presença do Deputado Estadual Raimundo Santos, que veio prestigiar o evento com seu talento musical. O dia dos Evangélicos já faz parte do tradicional calendário de eventos de Itupiranga, preenchendo uma importante lacuna nas comemorações, além de levar a palvra de Deus a todos os presentes, que, por ser sempre realizado no centro da cidade, reúne também pessoas de todos as religiões no grande encontro anual.
Grande número de pessoas na Noite dos Evangélicos, louvaram com a cantora Rose Nascimento.
Construções Construindo seus sonhos
TIJOLOS TELHAS CIMENTO PIAS TUBULAÇÕES FERRAMENTAS TINTAS LAJOTAS FIOS E CABOS
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Avenida 14 de Julho, esquina com Avenida Brasil - Centro Itupiranga - Pará
Voz tipo exportação Vanessa Cardoso, Itupiranguense de voz enCantadora
Claro que não é sorte, é talento. Vanessa concorreu com 2.676 candidatos que disputavam 20 vagas numa seletiva Estadual e ficou entre os seis primeiros colocados. Era o começo de um sonho daqueles que poucas pessoas que saem de cidades do interior conseguem acreditar que um dia pudesse realizar. Mas se realizou. Vanessa hoje é uma das principais vozes do estado de Goiás no Teatro Basileu França. Vanessa Cardoso é uma itupiranguense de 22 anos. Sempre sonhou com o mundo da música, e nas escolas públicas do interior recebeu dos professores as ferramentas essenciais para buscar os seus ideais, afirma ela. Foi em pequenos concursos na escola Albertina Barreiros (Itupiranga-Pará), a qual lembra com carinho, que alimentou a possibilidade de galgar os horizontes profissionais. Em agosto de 2010 mudou-se para Goiânia em busca dos seus ideais. Na capital goiana concluiu o Ensino Médio na Escola Estadual Bandeirantes. Em 2012 ingressou na Faculdade Cambury de Gastronomia, onde foi selecionada para fazer parte do Coral Cambury, logo no segundo período. No referido coral os alunos permanecem somente até concluir o curso, mas por ter superado as expectativas pelo seu potencial, Vanessa permanece no Coral até os dias atuais. Vanessa chegou a exercer na sua área de formação, a Gastronomia, como Chef de cozinha em casas renomadas na capital, mas como seus sonhos sempre lhe cobravam para alçar voos mais altos, surgiu a grande oportunidade de participar da Seletiva para o Coral Estadual, para o qual logo se dispôs a participar das etapas classificatórias, sendo aprovada com sucesso entre as seis primeiras vozes a serem escolhidas para compor o conceituado grupo musical. Para Vanessa, tudo isso é o começo de um grande sonho que está se realizando. Para tanto, com o apoio da mãe
Maria Cardoso, do pai Magno Moreira, dos avós que estão sempre presentes em tudo que diz respeito a neta, e dos irmãos, decidiu com coragem e determinação deixar o emprego de chef e lançar-se em busca dos seus sonhos,
considerando até mesmo que estar entre os primeiros colocados entre tantos assustadores talentos que existem no país, era algo extraordinário. Uma conquista que deveria dar total dedicação, pois foi uma conquista fruto do seu próprio mérito. Atualmente Vanessa faz parte do Coral Basileu França (foto), estuda música (piano clássico e erudito) e a escola já tem grandes projetos futuros, dentre os quais a realização de turnês pelo Brasil e pela Europa. Vanessa, que também compõe, planeja seguir carreira como cantora Gospel. A Gravação do seu primeiro álbum é uma questão de tempo, pois, como ela mesmo repete em suas constantes afirmações de preserverança, “tudo isso é o começo de um grande sonho que começou a se realizar”.
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Leitura Caderno Cultural
Esta postagem foi para o Facebook em março de 2016. Foram 653 curtidas diretas, e indiretamente por meio das 173 partilhas foram mais de 2.000 curtidas, além de mais de 400 comentários. A repercussão a este poema de Jorge Washington sugeriu uma publicação nesta edição.
Há muito tempo essa imagem me incomoda tanto, ele que seria tão igual a nós se não fosse invisível à indiferença humana. Lhe falta memória e não tem ninguém. Sofre de alguma doença degenerativa que lhe corrói a face, e com uma das mãos, ao caminhar, segura o abdome, talvez uma hérnia a doer no seu silêncio quase absoluto. Mas uma coisa lhe prende ao passado, pois por mais que não tenha consciência da água suja que corre, a usa para manter sempre bem alinhados os seus cabelos já brancos. Ninguém os vê despenteados. Ele, quer queiramwos quer não, é parte torta da nossa paisagem urbana central, uma figura humana, desumanamente esquecida. O que mais me intriga nas repetidas vezes que passo lá, e entra uns rabiscos e outros, é a perfeição com a qual desenha o número cinco. Portanto, decidi refletir poeticamente. Vamos?
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5inco
Cinco décadas mal passadas, Os cinco dedos das mãos. Cinco filhos no passado, Cinco promessas não cumpridas, Cinco os governos que o são indiferentes, Cinco minutos de dor, Cinco esquinas moradas no mais perfeito desatino, Cinco remorsos dementes, Cinco décadas que passaram, Cinco que não passarão. Cinco irmãos, quem sabe, que não sabe se o são. Cinco amores, cinco mortes, Cinco pedaços de papelão, Cinco pedras atiradas na lua, Cinco boas lembranças nuas. Cinco poderes sociais, com mídia e televisão. Cinco pecados, cinco sortes, Cinco grandes decepções. A morar sob o cruzeiro, cinco estrelas a brilhar, Cinco dias, cinco noites, cinco madrugadas vãs. Cinco dias da semana, menos dois pra descansar. Cinco documentos brancos, cinco sinas de cidadão. Cinco cartas recebidas, cinco respostas perdidas, Cinco chances desmentidas. Cinco litros de água suja, cinco vermes, cinco dores, Cinco cortes na fronte, cinco elementos ruins, Cinco gotas de vida. Cinco horas, cinco meses, quantos dias passarão? De zero a nove, cinco é o meio, meio termo, meio turno, Cinco meios pra viver. Ser meio gente, meio bicho, ser transparente ou mudo. Mundo demente, cinco cantos. Dos quatro cantos, o quinto, é refúgio e exclusão. Cinco pontos cardeais, cinco somas cardinais. Cinco espinhos de Cristo, cinco perdões iminentes, Cinco é palavra somente, sem sentido pode ser, Cinco faz com cinco letras, onde paira a lógica demente, Tão inexata e tão certa, como os cinco dedos da mão a segurar suas dores, Por entre tantos senhores, cinco passos de solidão. Pra ter sorte falta oito, logo azar é o que se vê, se são somente cinco, são então cinco, por quê?
A lua cheia do Lourenção
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aquele fim de tarde já com ares noturnos, era possível mesmo de longe ouvir o barulho das águas do Tocantins a serpentar por entre as pedras do Lourenção. A voracidade da correnteza poderia ser para muitos apavorante, mas para três guris que saltavam desde a alta tarde, era uma melodia da aventura de saltar do alto da formação rochosa e borbulhar lá adiante cortando de mergulho as águas escuras do rio. O sol já havia retirado os seus tentáculos dourados, e finalmente o arvoredo vestia-se com a escuridão, mas os meninos pouco se importavam com o passar das horas. Mais acima, quem sabe umas dezenas de metros ocultos pela curva do paredão, alguns pescadores ancoravam canoas trazendo no fundo encharcado o peixe que alimentava os aldeões. E lá o alto, um pouco mais distante, era possível ver as luzes incertas das lamparinas nas casas simples da vila. Não seria uma noite escura. A lua aos poucos desperta do outro lado, por trás da negra mata. Em poucos minutos lançava sobre tudo seu douro acetinado, e sobre o rio, construindo um caminho de brilho de um lado ao outro do largo rio. O tempo e suas mudanças parecia nada significar aos garotos que continuavam a mergulhar no rio perfurando com o corpo a pele acetinada que a lua vestia o rio a deslizar. Parece que aquela vida bucólica não obrigava a eles se tornarem escravos dos ponteiros do tempo, como adultos. Finalmente, quando a lua já estava no alto, viamse os vultos magros a catar as roupas jogadas sobre o lajeado e prestes a seguir pela vereda que levava à vila. Quando já deixavam o local, ouviram um som diferente de todo os outros. Poderia ser uma ave noturna. – quiseram explicar uns aos outros. – Mas quando ocorreu pela segunda vez, mais forte e assustador,
CONTO
concluíram que o som nascia do rio. Sem poderem entender o que acontecia, correram em disparada pelo túnel do arboredo que dava para a vila. Na vila todos já estavam reunidos ao redor de um dos contadores de história. Era costume dos moradores reunirem-se para ouvir histórias contadas pelos mais antigos. Sempre em noites que de tão enluaradas, pouco servi a lamparina que mal realçava a janela da cabana. Os garotos chegaram alvoroçados e ofegantes que mal conseguiam falar do que presenciaram. E ao ouvi-los, muito calmamente um dos mais velhos moradores pediu que sentassem. - Essa história eu já conheço de muitos anos! - Como assim? – Indaga um dos pescadores. - Há muitos mistérios sob as águas da Capitariquara, muitos barcos sucumbiram ao passar pela boca feroz da corredeira e muitas vidas foram ceifadas quando ali passavam. - Sim, velho – indagou outro ancião - , mas o que isso tem a ver com o que os meninos ouviram? Tempos atrás vi acontecer uma coisa naquela cachoeira, mas nunca tive coragem de contar. Porém, para que todos entendam esse mistério, preciso lhes falar: - Faz tanto tempo, que são poucos os que ainda podem recordar alguns fatos que ocorreram aqui neste lugar. Mas, sentem-se todos que vou lhes contar uma coisa diferente que presenciei bem aqui perto de nós, no centro da grande corredeira: E continuou: Eu ainda era um jovem pescador. – inicia calmamente o ancião. - foi quando pude testemunhar uma das coisas mais difíceis que poderia um homem presenciar. Era tarde da noite, lá pelas dez ou onze horas. Naquela hora eu voltava da outra margem do rio, onde
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deixava sempre uma rede de pesca. Remava nesta direção. Como era comum, percebei que um barco a motor descia o rio. Não me importei inicialmente, pois, imaginei que seria mais uma das embarcações que passaria pelo canal. Cheguei aqui deste lado do rio e cuidei de retirar a rede, e sempre ouvindo o ronco do motor cada vez mais perto. Terminei de recolher a rede ao saco de fibra. Arrumei os peixes todos em dois cambos, e já estava pronto para subir a ribanceira. Mas como eu estava um pouco acima do porto, desci com calmas remadas. Quando parei a canoa, o barco já estava muito perto e já entrando no canal. Não me importei e de costas para o rio já começava a subir o morro. Naquele momento fui surpreendido por gritos desesperados de homens e mulheres a pedir por socorro. Joguei tudo no chão e voltei correndo para a margem do rio. - O ancião, que contava calmamente o acontecido sob os olhares curiosos de adultos e crianças, parou por um instante, tomou o cigarro de palha que trazia no bolso, acendeu-o na fogueira e, sentando, com a mesma calma continuou - Foi terrível aquele dia e nunca mais esqueci cada uma das coisas que vi acontecer diante dos meus olhos. Aquele barco estava desgovernado. A força com que a água o arrastava, não dava chances ao piloto, que já não tinha forças para retomar o leme. Pelo visto ele já tinha batido em alguma pedra, pois descia atravessado. O piloto era um homem de idade avançada, e gritava palavras de apelo para que as pessoas tivessem calma. Mas sabia que era difícil naquelas horas. Em outros momentos dava instruções: - Pulem, saiam pelo amor de Deus, antes que o barco chegue lá na grande correnteza. – Suplicava o timoneiro. Mas as pessoas não abandonavam a embarcação. Certamente temiam a força com a água corria. Haveria poua chance de escapar. Vi mulheres e homens desesperados clamando por socorro. Elas abraçavam seus filhos pequenos. Era possível ver tido acontecendo por causa da luz dos pelos lampiões que se debatiam no teto da embarcação. Al46 | Sugestão
guns homens tentavam ajudar o piloto usando varas de madeira, mas tudo não surtia efeito algum. Senti vontade de fazer alguma coisa. Aproximei-me o máximo que era possível da margem do rio, com a correnteza lambendo meus pés. Mais que aquilo era impossível. O ancião, a narrar o fato, para de falar por um instante e todos ficam em silêncio a observá-lo. Ele baixa a cabeça e ao levantá-la, olha nos olhos das pessoas à sua frente, um a um, e continua: Vocês não imaginam a minha aflição. E eu estava ali a poucos metros e sabia que não podia fazer nada, pois havia muita água nos separando. Era impossível alcançá-los. Então vi naquele dia o que eu desejei nunca ter visto em toda a minha vida. Aquelas alturas o barco já estava chegando na parte mais feroz da corredeira. E descia ainda atravessado. As águas pareciam enraivecidas e jogava o barco contras as pedras como se conscientes que deveria quebra-lo ao meio. Algumas pessoas finalmente tentaram salvarem-se pulando na água, mas em segundos desapareciam. O desespero só aumentava. Vi que no meio daquelas pessoas havia uma mulher ainda muito jovem, com uma criança no colo. Ela chorava copiosamente com seu filho nos braços. Aquela foi a cena mais amarga que vi naquela noite. Ela, na sua infinita angustia, me percebeu na margem. Vi que sua expressão se encheu de esperança, e naquele momento me estendeu a mão com os olhos de piedade, mesmo sabendo que a distância impossibilitava que a alcançasse. Mas toda aquela cena acabou ali mesmo, no momento em que a embarcação é jogada de lado contra uma das rochas. Como uma peça frágil, a embarcação se desintegrava em tábuas soltas a descer sobre a correnteza, enquanto parte deslizava pelo paredão de pedras. Não sei contar o que aconteceu naquele momento,
pois fechei meus olhos. Não tive coragem para assistir o momento em que o rio devorava a todos clemência. E assim aconteceu. Tudo estava terminado. Os gritos cessaram. As águas já haviam ceifado todos os vestígios daquela tragédia. Os gritos e os rangidos do barco já não existiam mais. Só a cachoeira cantava sua canção de águas a lavar as pedras fingindo desconhecer as notícias que levaria ao mar. Só me restou a solidão, e o choro inevitável, pois eu me senti naquele momento o mais inferior dos seres humanos ao ver tudo aquilo e nada poder fazer, e ali fiquei tentando reencontrar forças para retornar para a vila. Então levantei, dei as costas para o local sem nem mesmo olhar e peguei o caminho da vila. Alguns passos eu havia dado quando ouvi o choro de uma criança. Entre o susto e a esperança, meu coração bateu forte. Olhei para trás e o que vi era inacreditável: aquela jovem mãe havia morrido, mas antes de tudo ser tragado, ela conseguira jogar sobre a pedra o seu filhinho. Ele estava lá, sobre uma pedra cercada de água corrente por todos os lados. Senti alegria e esperança de fazer alguma coisa. Arrastei a canoa e amarrei nas lajes, de tal forma que a correnteza a arrastasse para o centro da cachoeira. Senti que era a minha chance. Eu teria que alcançar aquela criança. Na minha mente vinha a cada segundo o olhar daquela jovem mãe. A criança chorava e chamava pela mãe. Desesperadamente eu gritava para que não se movesse. O reflexo da lua sobre a pedra mostrava suas bordas cheia de lodo no qual até mesmo um adulto escorregaria fatalmente. Estava sendo muito difícil manter a canoa na direção do garoto, pois a correnteza que cercava a pedra onde ele se encontrava era muito forte e impedia que encostasse. Por isso cada palmo pareciam metros até que o alcançasse. Eu o chamava e lhe estendia a mão a fim de que ele continuasse a me olhar, mas ele tirava a atenção de minha direção e voltava-se para as águas chamando pela mãe, ao mesmo tempo em que se movia sobre a pedra lisa.
Em alguns momentos tive a impressão de que tocaria a sua mão. Minha esperança aumentava a cada segundo. Mas sabia que a cada movimento, por menor que fosse o erro, custaria a vida. A corredeira lambia todos os lados da pedra em que ele estava, e empurrava com força a canoa Os pescadores em silêncio aguardavam ansiosamente a estória que o ancião lhes narrava. O velho, porém, baixou novamente a cabeça e parou por alguns segundos e depois levantou levemente os olhos e continuou: O que vou contar agora é a dor da qual sempre fugi. Razão porque nunca tive coragem de contar este episódio a ninguém. Já não faltava quase mais nada para que eu o pegasse. Meu coração saltava de alegria da possibilidade de ver aquela criança a salvo. Sorria da sensação de poder ter atendido às suplicas daquela mãe. Porém, aquela pequena criatura, quem sabe movida pela ansiedade inconsciente de querer sair daquele inferno feito de águas ou pelo pânico na qual se encontrava, se aproximou demais da beira da pedra em minha direção, e por mais que eu me apressasse para evitar o pior, ela resvalou no limo. - Foi terrível. Destaca o velho. - Eu a vi descer para o abraço voraz da correnteza. Diante dos meus olhos vi a criança sumir nas águas escuras. A corredeira parecia novamente enfurecida. Na minha cabeça passava a imagem da mãe chorando, agora pelo meu fracasso. Foi a pior noite da minha vida. Nunca mais voltei à corredeira em noites de lua, mas dizem os pescadores que por muitas e muitas vezes ao passarem pelo local, em noites claras como hoje, ouvem o choro de uma criança que parece sair de dentro da cachoeira do Lourenção. Ao terminar de narrar o acontecimento, o ancião saiu de perto da fogueira e seguiu para sua cabana. Em poucos minutos a vila ficou em silêncio. Todos em suas casas. A lua e a fogueira ainda iluminavam a noite triste, e logo mais abaixo a corredeira continuava sua viagem, guardando os mistérios sob o lençol de prata que o rio só veste em noites de lua cheia.
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CRÔNICA
Tchau, Querida! democracia Por Jorge Washington Tchau. Mas, espere. Estamos indo ou estamos voltando? Eis uma dialética desconfortável que nos aporrinha. Primeiro porque estamos vivendo um momento de mudanças de naturezas distintas e até mesmo desconhecidas, como é o caso do recente afastamento presidencial: de um lado alguns ergueram bandeiras anticorrupção, e do outro, tantos outros ainda gritavam “não ao golpe”. E no mesmo momento, nas alcovas políticas burguesais, outros tantos e tão poucos do estrato político, releem e praticam pela milésima vez a cartilha de Maquiavel e as receitas de guerra de Sun Tzu, no intuito de não mais errarem na arte de manipular mentes vazias e sedentas, cuja sede os tornam fáceis para serem enchidas com “coisices” que se pareçam com ideais de razão para viver, para brigar e para achar que aquilo é isso e vice-versa. Foi nesta ótica que percebemos que não convém atermo-nos a esta questão, até porque o momento é de festa, basta fechar o que resta dos olhos que pouco veem, até porque a partir da última conquista, se não me engano, chegou a hora de comemorarmos um Brasil finalmente sem corrupção. Já que era esse a razão das grandes manifestações nacionais. Pelo menos esta era a promessa. Aí, à guisa das indagações, pergunto: mas, afinal, aquela alma aguerrida, os panelaços, os gritalhaços, os xingalhaços, tudo em aumentativo plural antiético, era para que mesmo? Pensei que o Impeachment, no molde descaradamentes legal no qual fora forjado, seria mesmo e finalmente o enterro da corrupção histórica, e o Brasil já ia, quase em um piscar de olhos, se transformar no oásis de paz e de amor nunca visto antes na história deste planeta. Mas não foi. Me fez relembrar e concordar com o conceituado intelectual Americano Noam Chomsky, o qual disse em entrevista à televisão americana que “o golpe não foi para acabar, mas para proteger a corrupção”. Basta ver que o processo foi conduzido por um réu, e em seguida, ao modo PT de blindar investigados, o governo Temer guardou mais de meia dúzia de clientes da lava jato dentro das roupas cromadas dos Ministérios do seu governo.
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Chomsky é um linguista, filósofo, cientista cognitivo, comentarista e ativista político norte-americano, reverenciado em âmbito acadêmico como “o pai da linguística moderna” Um nome com uma mente inquestionável, respeitado em todo o mundo. Mas temo que na vã inteligência daqueles que batiam panelas nas janelas melhor dos que batem pontos no emprego, venha vingar-se da sua verdade, chamando-o de “burro”, da mesma forma que fizeram com mais de 54 milhões de brasileiros que elegeram e legitimaram o governo Dilma nas últimas eleições. Tratá-lo assim só porque falou uma verdade de quem pensa de forma independente, seria imperdoável. Meu país já não suporta mais a idiotice derramada sobre o nosso solo em forma de metáforas chulas desta natureza. Sendo assim, com esse ar de decepção, temos que encontrar outro porto para ancorar nosso navio utópico, e deixar que as verdades comecem a falar no ouvido de uns e de outros e, quem sabe, em parte, se convençam de que o remédio e o veneno estavam no mesmo frasco enquanto as pessoas liam as promessas doces do rótulo. E que, neste caso, é o segundo que vem ganhando sempre a forma principal. Porém, ainda no afã das comemorações que nos pede a alma nutrida com o histórico e cromossômico pão e circo, vamos mesmo falar de festa. Porque não comemorarmos e esquecermos aquilo que se lembrarmos, vamos novamente querer esquecer? É fato. Assim, com este gosto acre de beco sem saída. Vamos, portanto, encher nosso peito de orgulho de ser deste Brasil tão “comjeitinhamente” brasileiro, ou nos encher da amargura da mesma coisa por causa da sua impossibilidade intima de ser pensado diferente. E não tendo mais como evitar que a ditadura branca ganhe mais força, resta lamentar que a democracia tão sonhada pelos jovens do passado esteja aos poucos se desfazendo na tão conduzida juventude do presente, os quais preparam para deixar como presente maldito para a tão inocente juventude do futuro. Desta forma, portanto, entre certezas e dúvidas, homens bons e ruins, risos e lágrimas, ontens e amanhãs, nos resta dizer para a nossa tão cara democracia: tchau, querida!
O DETERGENTE DA LEGALIDADE NÃO TIRA A SUJEIRA DO GOLPE.
OPINIÃO
Ademar Rafael Ferreira
Antes de receber as primeiras pedradas aviso que a ideia central desta crônica não é ser contra os processos de impedimentos é discordar do modelo utilizado. Defendo com veemência que colegiado nenhum: Câmara, Senado ou Supremo Tribunal Federal, por mais legitimando que seja, ostenta poderes para retirar quem quer que seja de um cargo ocupado por meio do voto popular e universal. Caso o governante mereça o afastamento, muitos merecem, que o processo ocorra através de referendo ou plebiscito, jamais numa eleição viciada e manipulada como podemos ver nos processos de Collor e Dilma. Os dois cometeram pecados suficientes para o afastamento, contudo, os eleitores que os nomearam teriam que ser ouvidos. A história nos dá conta que Francis Bacon (Grã-Bretanha - 1621) deu o pontapé inicial nos processos de impedimento, Fernando Collor de Mello (Brasil 1992), Carlos Andrés Pérez (Venezuela – 1993) e Fernando Lugo (Paraguai – 2012) vieram na sequencia e Dilma Rousseff (Brasil – 2016) está com processo em tramitação no Senado. Dando um desconto para o caso de Bacon, em função do sistema político do país britânico, os demais careciam da voz das urnas. Andrew Johnson (Estados Unidos – 1868) e Bill Clinton (Estados Unidos – 1999) foram absorvidos nos processos de impedimento, em votação de colegiado, novamente sem as urnas. A alegação de que o processo via urnas é demorado e caro não se sustenta. Caro mesmo é parar um país para assistir as cenas vergonhosas produzidas nas comissões da Câmara e do Senado durante os debates e no decorrer das votações. Alegar que por está na Constituição não pode ser chamado de golpe é uma forma de limitar o poder de crítica do cidadão. Esta mesma regra constitucional, que Ulysses Guimarães classificou como a Constituição Cidadã, tem o seu texto manchado com os cinco anos de Sarney, reeleição e outros jabutis. Consta na história política de Pernambuco que Miguel Arraes ao receber do comandante da tropa que o abordou no Palácio das Princesas em 1964 a “sugestão” para renunciar havia dito: “Prefiro ir para cadeia a trair o povo”. Ora se naquelas condições o povo foi honrado pelo líder, por não chamá-lo para opinar sobre o impedimento? Não dou liberdade para ninguém mudar o meu voto, ele é minha arma.
Ademar Rafael Ferreira, é Administrador e Bancário aposentado, com certificação na área de Investimentos Financeiros (CPA-10) pela ANBIMA, e atualmente é professor universitário em regime sabático.
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RELAX
Flagrante do Brasil Político.
Unzo / 2016
Carta dos Leitores Amigos da Sugestão, achei maravilhosa a revista, muito boa a edição, mas vou fazer só uma criticazinha com relação a alguns erros que encontrei. O mais está tudo maravilhoso. Itupiranga está de parabéns. @ Estela Faria Marabá - Pará Prezada Estela, agradecemos o carinho, e agradecemos também a crítica quanto aos erros. Também percebemos e ficamos na mesma medida constrangidos, mas estamos ampliando a nossa equipe para que haja menor incidência de pequenos erros nas próximas edições. (Equipe Sugestão)
Quem nos mandou uma mensagem especial foi o pequeno Andrew Nixon, que apesar de não ler efetivamente, não perde a oportunidade de manusear as revistas que o pai deixa sobre o sofá. Já é um bom começo para que no futuro a Revista Sugestão possa ter mais e mais seguidores. Valeu Andrew. Taí a foto do nosso futuro leitor Sugestão. Itupiranga - Pará.
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