Primeira Mão 124

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revista

laboratório Comunicação-UFES Setembro 2011

é k n u p O p 10 o p

Crowd o quê? 12

start up 14



Dez anos de incertezas

4 PRI 6 MEI Setembro 2011

sumario

O que vai acontecer amanhã?

8 O Punk é Pop 10 Crowd o quê? 12 Start Up, é dada a largada 14

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Para fora do videogame

16 18 Desafios, belas paisagens e trabalho em equipe 20 Pouco gasto e muita moda 22 Promoção, um vício rentável 24 Disco/Livro/Filme 25 Prepare o espírito para o Rock in Rio Muita além da polenta

Bastidores

Aos leitores Primeira Mão adota a partir desta edição uma nova identidade: transforma-se numa revista e preserva o compromisso de prosseguir como espaço de criatividade, experimentação e exercício de jornalismo. Os Editores

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Expediente

Primeira Mão é uma revista laboratório, produzida pelos alunos do 6º período do curso de Comunicação Social /Jornalismo, da Universidade Federal do Espírito Santo. Av. Fernando Ferrari, 514, Goiabeiras | Vitória - ES CEP 29075-910 jornal1mao@gmail.com Ano XXI, número 124 . Semestre 2011/2 Profa. Orientadora: Ruth Reis - Reportagem, Edição, diagramção, imagens: Barbara Tavares, Brunella Brunello, Cíntia Casati, Diovana Renoldi, Felipe de Aquino, Gabriela Mignoni, Honório Filho, Igor Van Der Put, Irislane Figueiredo, Jheniffer Sodré, Lila Martins, Larissa Fafá, Leandro Nossa, Luana Esteves, Maria Aidê Malaquini, Mariana Spelta, Murilo Gomes, Natália Devens, Paula Tessarolo, Priscila Calmon, Ricardo Aiolfi - Revisão de textos: Irislane Figueiredo - Impressão: Gráfica Universitária/Ufes


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Dez anos de incertezas Natália Devens e Felipe de Aquino

Após o atentado ao World Trade Center, no dia 11 de setembro, nos Estados Unidos, inúmeras versões contestaram as explicações do ex-presidente norte-americano, George Bush, sobre a tragédia.

A manhã do dia 11 de setembro de 2001 ficou marcada pelos acontecimentos mais assombrosos e intrigantes dos últimos tempos atuais, o ataque aéreo que resultou na queda de dois edifícios do complexo do World Trade Center, em Nova York, atingidos por dois aviões e a destruição parcial daCentral de Forças Armadas dos Estados Unidos, o Pentágono, atingido por um avião. Além disso, no mesmo dia uma aeronave caiu em um campo na Pensilvânia resultaram na morte de 2.753 pessoas. Mas, para algumas correntes, essas mortes não foram o ponto mais significativo daquele dia. Há muito mais a se desvendar nesse episódio, que foi uma das maiores tragédias em solo americano desde que os japoneses bombardearam Pearl Harbor durante a 2ª Guerra Mundial. A versão oficial norte-americana é que o país foi vítima de uma série de ataques suicidas coordenados pela Al-Qaeda, organização fundamentalista islâmica liderada pelo saudita Osama Bin Laden. A motivação do atentado seria a crença de que os Estados Unidos sempre agem contra os interesses dos muçulmanos, como, por exemplo, ao dar apoio econômico e militar a Israel, nação que os oprime, e suporte direto a regimes árabes anti-islâmicos, por meio de armas ou empréstimos. A reação norte-americana ao suposto terrorismo foi iniciar uma invasão no dia 7 de outubro de 2001 ao Afeganistão, mesmo sem a autorização da ONU, greando a “Guerra contra o terrorismo”. O objetivo oficialmente declarado era encontrar Bin Laden e destruir a Al-Qaeda. Essa reação norte-americana fez com que várias correntes contestassem a história contada pelo presidente George Walker Bush sobre o 11 de setembro. Disponibilizadas e disseminadas principalmente na Internet, as chamadas “Teorias Conspiratórias” analisam elementos intrigantes e contraditórios que compõem a versão dos Estados Unidos. Intencional apatia norte-americana Na Grã-Bretanha, o ex-ministro do Meio Ambiente Michael Meacher publicou um artigo no jornal The Guardian, em 2003, no qual sugere que as autoridades norte-americanas baixaram propositadamente as defesas aéreas no dia do acontecimento. “Washington recebeu avisos sobre os ataques de 11 de setembro e ignorou deliberadamente. Os EUA e a Grã-Bretanha estão usando a guerra mundial contra o terrorismo como cortina de fumaça para sua verdadeira intenção: garantir o petróleo iraquiano para o Ocidente”, afirmou em um trecho do texto. Meacher também considera que houve uma reação muito lenta ao atentado, pois nenhum caça foi lançado a investigar os aviões sequestrados, sendo que eles encontravam-se a apenas 10 milhas de Washington. Para ele, o Estados Unidos deixaramos ataques acontecerem para criar um pretexto para atacar o Afeganistão numa guerra que já estava planejada. Maquiavelismo do Tio Sam Alguns autores tentaram provar que tanto o ataque às torres gêmeas quanto ao Pentágono foram uma mentira realizada e encoberta pelo pró-


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prio governo norte-americano. A motivação para realizá-los teria vindo de direitistas do governo norte-americano, ansiosos por controlar as reservas de petróleo do Oriente Médio e do mundo. Além disso, os atentados despertariam o sentimento de vingança na população, de forma que o governo tivesse carta branca para agir segundo seus planos bélicos previamente concebidos. Na França, o jornalista e ativista político Thierry Meyssan divulgou sua tese no livro “11 de Setembro: Uma Terrível Farsa”, em 2002. Seu livro foi traduzido para mais de 20 línguas e foi sucesso de vendas. Nele, o autor identifica fraudes em documentos dos militares, e defende que o Pentágono não foi atingido por um avião pilotado por terroristas suicidas, mas por um míssil, disparado pela própria central de forças armadas. O FBI (“Departamento Federal de Investigação”, em português) e o Departamento de Estado dos EUA responderam os argumentos de Meyssan um a um, desacreditando-o perante a imprensa mundial. O terceiro livro mais vendido na Alemanha, em 2003, foi o “A CIA e o 11 de Setembro”. O livro, escrito por Andreas Von Bülow, ex-secretário de estado do Ministério da Defesa da Alemanha, foi um dos fatores para que cerca de 20% do povo alemão acreditasse, na época, que os ataques foram planejados pelo próprio governo norte-americano. Ele explora a tese de que os aviões foram controlados remotamente rumo às torres, e que o ataque árabe não passa de uma invenção da CIA (“Agência Central de Inteligência”, em português). No livro, Von Bülow também comenta sobre o boato de que “4000 judeus não foram trabalhar no dia 11 de setembro”. Por dizer que os judeus “tinham uma idéia” do que poderia acontecer no dia dos ataques, ele foi acusado de anti-semita. As teorias da conspiração sobre o atentado foram além das páginas de livros, artigos e sites da internet e chegaram às telas de cinema. O diretor Michael Moore produziu o documentário “Fahrenheit 9/11”, em 2004, em que questiona a ligação entre as famílias Bush e Bin Laden, entre outros pontos. Essa ligação também é questionada no documentário “Zeitgeist, o filme”, de Peter Joseph, lançado em 2007, que é dividido em três partes. A segunda parte, chamada “O mundo inteiro é um palco”, chama a atenção para o desmoronamento do Edifício 7 do Complexo World Trade Center. Pelo fato do arranha-céu não ter sido atingido por aviões como as torres gêmeas, ele teria sido destruído por uma demolição controlada usando explosivos. Com tantas versões, permanecem dúvidas sobre o que aconteceu de fato. Essa foi a sensação do estudante de Letras da Ufes, Natan Rabelo, 21, ao assistir “Zeitgeist”. “Considerando-se a sociedade e o sistema no qual estamos inseridos, acredito que a população não sabe e nem tem condições de saber nem um décimo das decisões que são tomadas pelos governos em nome dela. Acredito que somos muitíssimos manipulados e eu não me chocaria se tudo aquilo relatado no filme for verdade”, disse.

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Com o declínio das políticas neoliberais ao redor do mundo, crescem os movimentos de resistência e de protesto ao capitalismo. Nessa conjuntura, uma pergunta paira no ar...

O que vai acontecer am Honório Filho e Leandro Nossa

A palavra crise tem passeado de norte a sul e de leste a oeste nos últimos meses. Em 2011 ela já se traduziu em manifestações populares no norte da África e no Chile, em imensos temores econômicos em países do primeiro-mundo como Grécia, Itália e nos, até então hegemônicos, Estados Unidos, ou em quebra-quebra na cidade de Londres. Muito além de crises momentâneas, essas situações revelam por detrás dos palcos distintos similaridades que expõem a insatisfação do proletariado de todas as partes do mundo e a incapacidade dos governos em sustentar a própria riqueza. A pergunta que fica é: estaríamos vivendo o colapso do sistema neoliberal? Ou ainda um questionamento mais simples: o que vai acon-

Estudantes chilenos nas ruas por novas políticas de educação

tecer amanhã se a atual situação nos parece insustentável? Muito mais do que crises momentâneas, a situação é de questionamento da conjuntura estrutural do capitalismo. Se por um lado temos os governos europeus e o norteamericano tentando contornar uma situação de endividamento e de estagnação econômica pela falta de recursos financeiros, do outro encaramos o descontentamento da mão de obra de trabalho, seja com a educação chilena, a política nos paí-ses muçulmanos, atingindo até o jovem proletariado londrino, que em determinados bairros chega a 40% de desemprego. No centro do furacão está o alicerce do neoliberalismo, o capital especulativo. O professor Helder Gomes, mestre em economia pela

Ufes, explica que, com a incapacidade de encontrar novas formas de acumular riqueza pela via produtiva, o capitalismo, a partir dos anos 70, para solucionar o problema do excedente de produção, passou a acumular uma riqueza fictícia. “O volume dessa riqueza vem acumulando em quantidades cada vez mais espetaculares e o primeiro passo para solucionar a crise é a destruição desse capital fictício”, afirmou o professor. Depois de encontrada a solução para a expansão do capitalismo, surge a raiz dos problemas das diversas crises atuais. Para se apropriar de uma riqueza sem limite material, elevaram-se os níveis de produtividade com custo de produção cada vez menor. “Há a incorporação maior em tecnologia e menor preocupação em pagar salários”, destacou o Helder Gomes. O resultado é superprodução das economias hegemônicas e a super-exploração do proletariado. No entanto, para o economista, o amanhã ainda é incerto: “Isso não significa que imediatamente o capitalismo vai ao colapso total. Vai ser exigido um novo padrão de acumulação, já que o que está em vigor não está dando conta.”. Se o sistema neoliberal vai ruir, ainda não se sabe, mas as manifestações ao redor do mundo indicam indicam a resistência do povo ao sistema hegemônico e sua pressa pela mudança. Europa, África e América Latina foram palcos de importantes protestos e se transformam em


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manhã? Obama, Cameron e Merkel, líderes das grandes potências em meio crise.

cenários de luta simbólica por um mundo mais igualitário. No Chile, milhares de jovens foram às ruas por mais recursos para a educação e por um sistema de ensino igualitário; trabalhadores se uniram em greve geral e paralisaram setores importantes da economia chilena. No Egito, as insurreições populares culminaram na queda de um sistema polítco. Nos subúrbios de Londres, uma manifestação predominantemente produzida por jovens atentou para a desigualdade presente também em um país de primeiro mundo. Como assuntos de repercussão e relevância mundial, tais manifestações chegam a todos os países com o olhar que a mídia dá para cada uma dessas revoltas. A jornalista e mestre em Política Social pela Ufes, Luciana Silvestre, atenta para o fato de que muitos veículos midiáticos fragmentam e ocultam os movimentos de resistência. “Manifestações como no Chile e em Londres são trat-

adas como se fossem fatos isolados. Mas, na verdade, fazem parte de um descontentamento geral com o sistema capitalista”, disse. Em outros casos, os protestos são criminalizados. “Não satisfeitos em fragmentar e ocultar as manifestações, a mídia tradicio-nal rotula os movimentos como vandalismo, badernas e tumultos”, destaca Luciana Silvestre. Em diversos portais de notícias do Brasil, os movimentos em Londres foram tratados como distúrbios. Circula pela internet, um vídeo de um link ao vivo de um jornal da rede BBC de Londres. Nele, a repórter, no estúdio, entrevista um morador da cidade acerca dos movimentos de protesto. A jornalista se mostra totalmente contrária às manifestações, mas o entrevistado apóia os atos. O que impressiona é a reprovação da repórter às respostas do cidadão londrino ao tentar mostrar que as revoltas são inconcebíveis e acaba tachando o entrevis-

tado, assim, de desordeiro. A posição da jornalista no caso, se explica pelo fato de e la ser uma porta-voz de seu veículo de mídia, que no fundo, não passa de uma empresa, com interesses financeiros. “Precisamos compreender os meios de comunicação também como empresas, com interesses econômicos. O atual sistema sustenta esse modelo de mídia e, portanto, para eles não é importante quebrá-lo”, conclui Luciana Silvestre.


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Para fora do

videogame

Trilhas sonoras dos games empolgam jogadores e transformam-se em CDs Ricardo Aiolfi Há algumas décadas, o videogame vem divertindo gerações com suas narrativas, imagens e sons. Com o desenvolvimento da tecnologia e o crescimento da indústria dos jogos, os gráficos, as texturas, os efeitos e as melodias têm sido aprimorados, buscando maior interação do jogador com a realidade proposta e contribuindo para o aumento das vendas.

Nesse mercado, as narrativas, os personagens marcantes e a jogabilidade, ao prenderem o jogador em frente à tela do videogame, desenvolvem o espírito criativo e, muitas vezes, geram até dependência. Já é normal ver fãs que buscam consumir objetos relacionados aos jogos, como papéis de parede, chaveiros, e até CDs com as melodias dos games. As músicas de videogames (também conhecidas por video game musics ou VGmusics) são criações exclusivas usadas como trilha sonora dos jogos. A VGmusic transformou-se num estilo musical por si própria, devido à natureza das primeiros peças, que usavam recursos sonoros inéditos gerados por computadores. Mais tarde, viria a formar outro estilo musical, chamado chiptune. Exemplos posteriores continuaram usando recursos similares, com músicas baseadas em sintetizadores. Os compositores mais famosos de trilhas sonoras para jogos são japoneses. Nomes como Yasunori Mitsuda, Nobuo Uematsu, Masashi Hamauzu, Kōji Kondō e Yoko Shimo-

mura, que ficaram conhecidos por comporem para os clássicos Final Fantasy, Chrono Cross, Chrono Trigger, Secret of Mana, Legend of Zelda, Mario Bros, entre outros. Do Brasil, podemos citar o músico compositor Antonio Teoli, que já sonorizou cerca de 450 jogos no decorrer de 8 anos de carreira. Para ele, a qualidade sonora das músicas dos jogos, hoje, se aproxima e, às vezes, até ultrapassa a dos CDs de bandas que estamos acostumados a ouvir no que se refere a arranjos, timbres e gravações com bandas e/ou orquestras. Teoli destaca que as músicas dos jogos de hoje não se parecem mais com a famosa ‘musi-


nunca vou parar de jogar. É como se fosse uma parte da minha história. Toda vez que ouço as trilhas sonoras dos jogos é como se eu fizesse uma viagem no tempo, por isso gosto tanto”. O músico e compositor Antonio Teoli explica que a tendência atual do design dessas músicas é aproximar-se com as produções para o cinema hollywoodiano. “Melodias fortes, texturas interessantes, riqueza de detalhes, produção e trabalho de estúdio de altíssimo nível e assim por diante. Os desenvolvedores já se conscientizaram dessa importância. As músicas, hoje, já não são apenas um elemento de fundo. Elas interferem e alteram a atitude do jogador”, explica. Exemplo disso foi o trabalho realizado no jogo brasileiro de naves, Taikodom, em que a música orquestrada se adapta às ações do jogador. “Quando o jogador estiver voando com sua nave em um momento calmo, a música se manterá tranquila e imersiva naquele contexto, porém

PRI oAMEI R 9A ao atirar em outra nave ou receber Setembro 2011

quinha de jogo’, pois existe uma convergência de linguagem para a audição popular em momentos comuns do nosso dia a dia. O alto custo de produção dos jogos também faz com que se invista mais na qualidade das trilhas sonoras, que empolgam e dão ritmo às histórias. De acordo com Teoli, ainda, o fato de as pessoas gostarem bastante de um determinado jogo também faz com que tenham vontade de consumir e vivenciar elementos adjacentes ao game, como wallpapers, chaveiros, toques de celular, CDs, entre outras formas. Para o compositor, hoje a predileção pelos jogos é um dado da nossa cultura. “Vemos que ao querer consumir/ouvir aquela trilha sonora, um fã, seja de Sonic, Mario, Final Fantasy, Halo ou Metal Gear busca uma referência automática àquela situação em questão. Já no caso, por exemplo, de se colocar uma música de um game como toque de celular, as pessoas não estão apenas querendo ouvir a música em si, mas mostrar aos outros uma característica da sua personalidade”, diz Teoli. Esse é o caso do estudante universitário Matheus Bolognini, 18, que é viciado em videogames e nas trilhas sonoras dos jogos. O vício não fica só no hábito de passar horas jogando. Segundo ele, o papel de parede do computador, do celular, as músicas que ouve, enfim, tudo tem alguma ligação com esse universo. E ele diz: “Eu jogo videogame desde meus três anos de idade. Comecei no famoso Nintendinho do meu tio. Peguei gosto, jogo até hoje e, provavelmente,

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algum tiro, a música de maneira ininterrupta, cresce através com a adição de canais e uma migração para outra parte da música, de uma maneira tão sutil e ao mesmo tempo tão épica, que o jogador sente vontade de começar a batalha contra aquela outra nave. Isto é algo que só é possível de se fazer com as novas tecnologias , aliadas às novas técnicas de composição. A tendência no futuro é que as possibilidades aumentem cada vez mais”, opina Teoli. Para conhecer mais sobre o trabalho de Teoli, acesse: http://www.teoli.com.br/


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p o p é k n u p O o punk A crise de identidade do moviment

issa Fafá Por Brunella Brunello e Lar

Era o ano de 1975 quando Malcolm McLaren, inspirado pela cena punk surgida em Nova Iorque, concluiu que o New York Dolls estava ultrapassado e, de volta à Inglaterra, criou, com sua esposa, Vivienne Westwood, os Sex Pistols. Antes dessa teatralização, o punk surgiu na terra da rainha como um movimento social da juventude marginalizada de Londres. Em uma época em que as músicas executadas nas rádios duravam 15 minutos e era preciso conhecer música clássica para se fazer rock and roll, esses jovens resolvem despir o rock e criar um som que até quem não sabia, podia tocar. A frase anterior pode parecer confusa, mas é precisa: o punk surge para romper paradigmas e estéticas, tanto musicais quanto sociais. Com um visual chocante, som cru, humor ácido, rebeldia e niilismo, o punk puxou a música das grandes viagens remanescentes do movimento hippie para a vida urbana e a devolveu ao jovem, ávido para se expressar e provocar mudança no romper de uma nova década, em um mundo que vivia uma efervescência de ideias e inovações nos mais diversos campos socioculturais. O jovem punk criticava a ordem e as convenções sociais; a monarquia e o capitalismo, justamente por sua origem à margem desses sistemas, aos quais não conseguia se integrar. E já que não podia - e nem queria - se juntar a eles, decidiu vencê-los. Entrou em cartaz no Centro Cultural do Banco do Brasil do Rio de Janeiro, no último dia 12 de julho, a exposição “I am a cliché - Ecos da estética punk”, que reúne obras de artistas como Andy Warhol, Mapplethorpe, Jamie Reid, Denis Morris, Stephen Shore, Linder Sterling, entre outros, que evidenciam a força desse movimento musical, social, estético e artístico. Quando o rock é incorporado ao cotidiano, artistas e músicos encontram no punk uma nova fonte de humor e de subversão para se inspirar. Fazendo crescer e transbordar um movimento que surge no subúrbio de Londres e transformam para sempre a cultura ocidental e, principalmente, despindo o punk do seu niilismo e tornando evidente sua riqueza e seu valor estético e cultural. Graduanda em História pela Universidade Federal Fluminense e pesquisadora de música, Marja Cardoso, 22, assistia à exposição e comentou: “A música punk não me convence, mas é impossível olhar para o punk e

não se deixar seduzir pelo visual. O punk é muito pop”. O punk vive, então, uma crise de identidade? O movimento que surgiu propondo uma desestruturação estética se revela uma estética estruturada, classificada, etiquetada e digna de exposição? Será, então, que o punk não conseguiu vencer sua batalha? Não. O punk não deixa de vencer sua batalha por isso. No lugar de alterar as estruturas sociais, ele conseguiu se enraizar na cultura ocidental que - vale repetir - nunca mais foi a mesma. O fato de se tornar pop só confirma sua força, abrangência e capacidade de provocar mudança. Ninguém viu o movimento punk desestruturar um sistema social e erguer outro. Mas, no final das contas, penetrar e subvertar o sistema já existente foi - e é muito divertido e tornou o mundo mais divertido. A rainha Elizabeth fica bem mais legal com um alfinete no nariz.


Márcio Coelho, 42, é tradutor, fã de música e acompanha de perto o movimento punk. Setembro 2011

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a t s i v e r ent io c r á m m co coelho

Como foi seu o “encontro” com o movimento punk? Foi logo depois que comecei a ouvir metal, na primeira metade dos anos 80. Alguns amigos oA˜ curtiam bandas como Ratos de Porão, Sex Pistols e Exploited e me emprestaram os ˜ 11 discos que tinham. Eu curtia música agressiva oA em geral e o som dessas bandas esbanjava agressividade, então foi natural gostar delas 11 também. Logo depois, entrei, em contato com The Clash, Ramones, GBH, Discharge, etc.

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O que o punk mudou na sua vida? Em termos musicais, nem abriu tanto, pois eu achava que tudo fazia parte do mesmo pacote. Mas, em termos de atitude, ajudou a quebrar certos paradigmas, já que na época rolava uma treta entre metal x punk e fãs de um, supostamente,, não podiam curtir o outro. Eu, simplesmente, não dava a mínima pra essa baboseira de rótulos e curtia tudo que fizesse minha cabeça, e, assim, circulava numa boa entre as diferentes galeras. Tinha também o lance do “faça você mesmo”, que influenciou a tribo do metal e fez todo mundo montar uma banda, organizar os próprios shows, imprimir panfletos, gravar demos toscas, etc. Como é a sua a relação com o movimento agora? Hoje em dia assisto de fora, curtindo ainda as bandas daquela época. Não me identifico com movimento algum. E como você vê o movimento punk hoje? Você acha que ele ainda existe? O punk rock hoje ficou um tanto diluído, principalmente depois da geração de bandas californianas como Bad Religion, Offspring e Pennywise. E mais ainda, localmente falando, com o advento do famigerado “hardcore melódico”, que fomentou centenas de clones do Dead Fish pelo país. Não curto esse subgênero. Prefiro as bandas mais originais, ou que pelo menos emulem esse som, como faz muito bem o Rancid. Punk, como um movimento, creio que não exista mais. Foi algo da época, passou, evoluiu. Mas o gênero musical é eterno, vai sempre se reciclar, assim como qualquer outro estilo.


Crowd o quê?

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Crowdfunding: uma nova forma de financiar suas ideias

O nome parece ser difícil, mas o Crowdfunding, em português "financiamento coletivo", é uma nova forma de arrecadação financeira pela internet que tem facilitado a vida daqueles que sempre tiveram o sonho de ver seus projetos saírem do papel. É simples, você cria um projeto, envia para sites especializados, como o catarse. me, e torce para que ele seja aprovado o que não é difícil se for uma boa ideia. A partir daí, é hora de divulgar, e quem acreditar na ideia pode apoiar com qualquer valor e receber recompensas por isso. "Essa nova forma de financiamento coletivo aparece de maneira muito legítima, se alinhada ao crescimento do mundo digital e permite aumentar a capacidade de viabilizar boas ideias e projetos", afirma o economista e analista de pesquisa Dihego Pansini de Souza.

uma tendência de crescer ainda mais, de ter uma participação ainda maior nessa plataforma", explica Ormando Neto, um dos idealizadores do curta metragem. Outro exemplo de crowdfunding bem sucedido é o da "Banda mais bonita da cidade", de Curitiba. O grupo virou hit recente na internet com a música "Oração", que s ó no

É o caso do Gota D'água, um curta metragem produzido pelos estudantes capixabas de Comunicação Alexandre S. Buck, Caio Perim, Juane Vaillant e Ormando Neto. A história vai acompanhar duas conversas paralelas em um bar e mostrar como as pessoas lidam com seus problemas de relacionamento. Os garotos colocaram seu projeto no site catarse.me e em apenas duas semanas arrecadaram mais do que precisavam. A meta era atingir R$1.700, mas o montante final chegou a R$1.925. "O Crowdfunding reflete esse novo modelo que encontramos na internet, em que as pessoas se juntam em prol de um causa: o colaborativismo. Há

youtube t e v e mais de sete milhões de visualizações. Depois de tanto sucesso, a banda conseguiu arrecadar R$52.000 para gravação de seu primeiro CD. Para juntar essa grana toda, foi necessária a ajuda de 903 colaboradores de 155 cidades do Brasil. Mas, para quem ainda não teve a sorte

Sites de Crowdfunding

Vakinha.com O site funciona como uma ferramenta de arrecadação de dinheiro online. Na página, é possível fazer vaquinha para compra de objetos diversos, como pranchas de surfe até máquinas fotográficas.

de se tornar um fenômeno na internet, como a galera do Gota D'água, a ajuda dos amigos é fundamental. "No começo, achávamos que ia ter mais gente doando, mas percebemos que o projeto de financiamento colaborativo começa e se fortalecer com seus amigos, no seu network e círculo de contatos", conta Juane Vaillant.

Transformações O Crowdfunding é um dos produtos da web 2.0 que tem como pilar o compartilhamento em rede. Essa nova dinâmica transformou a forma de as pessoas se relacionarem. “[...] É interessante observar como toda essa revolução digital ancorada pelas redes sociais e colaborativas tem impactado não somente as formas de interação entre as pessoas, mas também outras áreas de nossa sociedade. [...]", analisa Dihego Pansini de Souza. A economia é uma das áreas que está se modificando a partir do colaborativismo trazido pela internet. A lógica foi invertida. Na cadeia produtiva, o consumidor era o destino final, mas agora esse mesmo consumidor está no topo, investindo e financiando ideias que não necessariamente lhe proporcionarão recompensas físicas. No curta metragem Gota D´água, por exemplo, o apoiador que doasse de R$10 a R$29 receberia em troca agradecimentos no site do grupo e no Facebook. Essa mudança na forma em que as pes-

Catarse.me Pataforma online que recebe e seleciona diversos projetos que precisam de dinheiro para sair do papel. No site, as ideias ficam expostar para receber doações de no mínimo R$10.


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por Gabriela Mignoni e Priscilla Calmon

soas se relacionam com o dinheiro está atrelada às constantes modificações do sistema capitalista. Segundo Dihego, essa relação atravessou gerações e se adaptou a cada uma delas. Agora, vivemos na sociedade do conhecimento, que tem, como um dos principais fios condutores, o mundo digital. O CrowdFunding é das formas- de financiamento incorporada a essa metamorfose do capitalismo, com características da sociedade atual. Se, na economia, essas transformações são uma novidade, nas artes, esse processo está sendo apenas retomado. Para Juane Vaillant, antigamente, a arte era financiada por mecenas, que realmente se interessavam e investiam no universo cultural. Era 'arte pela arte'. Agora, com a volta dessa lógica, surge a possibilidade de fazer algo não-comercial, para um público específico. Apesar de ainda ser cedo para avaliar o impacto definitivo do Crowdfunding nos diversos setores da sociedade, não se pode ignorar as oportunidades que surgem a partir dessa forma de financiamento. Muitos projetos interessantes já tiveram êxito e provaram que é possível dar vida a uma boa ideia.

Casos de sucesso Não apenas projetos culturais, como de música e cinema, fazem sucesso entre os colaboradores de crowdfunding. Uma pulseira para iPod Nano, criada pelo designer americano Scott Wilson, por exemplo, foi recorde de arrecadação no site Kickstarter. O valor necessário para que o produto fosse fabricado era de U$15.000 e foram arrecadados nada menos do que U$ 940.000. Entre as recompensas para os apoiadores estava o modelo mais simples da

Kickstarter.com Kickstarteré a maior plataforma de financiamento colaborativo para projetos criativos em todo o mundo. O site, inclusive, inspirou a criação do brasileiro Catarse.me.

Juane Vaillant e Ormando Neto, dois dos quatro criadores do projeto Gota D’água

pulseira e até uma edição especial, que incluía, na pulseira, o próprio Ipod Nano. Além de Scott Wilson, os especialistas em computação do projeto Transparência Hacker também tiveram êxito no financiamento de sua pretensão de comprar um ônibus e visitar várias cidades do Brasil. O objetivo é levar até à população, dados da administação pública em um formato mais acessível. Para isso, era preciso juntar R$ 40.000. Mas, com a ajuda de 464 pessoas, os nerds do Ônibus Hacker arrecadaram R$ 58.593.

Spot.us Diferente dos outros, o site seleciona reportagens que retratam assuntos importantes e muitas vezes neglicendiados para serem fianciadas por colaboradores online.

As invasões hackers, previstas para começar no ano que vem, incluem atividades como o Install Fest, o Hackday e Workshops de Desenvolvimento, que vão levar às comunidades locais noções de dados abertos, hackerismo, cultura digital, software livre e outras ideias importantes para promover o acesso a dados públicos e estimular a participação política da sociedade.

My free implants Esse curioso site é uma alternativa de financiamento para cirurgias estéticas. Ness.mea plataforma, mulheres arrecadam dinheiro para pagar sua prótese de silicone e em troca enviam fotos e vídeos para os colaboradores, em sua maioria, homens.


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STARTUP É dada a largada Luanna Esteves e Igor Chagas

A onda de jovens empreendedores com uma ideia na cabeça e vontade de fazer dinheiro Os monstrinhos são estranhos, referem-se sempre a um fato curioso e cada um tem um jeito diferente de ser. Esses são os megustas - chaveiros toyart criados e confeccionados artesanalmente pela estudante Luiza Maciel, 21. Ela viu na necessidade que as pessoas demonstram de se identificarem com algo bizarro a sua chance de empreender e fazer dinheiro. Tudo começou há quatro anos, quando, junto com a mãe, Luiza costurava bichinhos para enfeitar o quarto. Tempos depois, o encontro dos olhares da estudante ávida por ganhar um extra e do monstrinho se coçando para sair da estante foi o pontapé necessário para começar o negócio. A ideia foi dela, mas a construção do site para a venda e divulgação dos produtos mobilizou uma equipe: um amigo fez a logomarca, outro fez o catálogo de fotos, o namorado planejou o site e assim Luiza se inseriu no mundo Start Up. Mas afinal, o que é start up? Por definição, é uma ideia que se inicia. Investidores costumam dizer que qualquer pequena empresa em seu período inicial pode ser considerada uma Start Up. Outros defendem que Start Up é uma empresa com custos de manutenção muito baixos, mas que consegue crescer rapidamente e gerar lucros cada vez maiores. Mas há uma definição mais atual, que parece satisfazer a diversos especialistas e investidores: uma startup é um grupo de pessoas à procura de um modelo de negócios

repetível e escalável, trabalhando em condições de extrema incerteza. Há, portanto, uma tendência em atrelar a ideia Start Up às novas tecnologias, como a criação de softwares e desenvolvimento de aplicativos. Uma justificativa possível é a convergência de interesses, pois o campo da tecnologia demanda inovação a todo momento e, por isso, é capaz de mobilizar redes de cooperação produtiva com mais facilidade. Os exemplos de Start Up mais comuns que deram certo são o Google e o Facebook. No Brasil, novas empresas se baseiam nesses exemplos e são impulsionadas pelo que, segundo o pesquisador de Novas Mídias Fábio Malini, 34, é o elemento fundamental que explica a emergência das Start Ups: o amadurecimento do mercado de capital de risco no país. “Essas empresas são muito dependentes daqueles financiamentos privados que apostam na inovação para, lá na frente, amortizar o financiamento e lucrar horrores”, comenta o pesquisador. Lucro. Essa é a palavra mais sedutora - e também a mais perigosa. O professor voluntário do curso de Comunicação Social da Ufes de Empreendedorismo na Web, Jobson Lemos, 41, defende que existe uma mística muito atraente em torno do fazer dinheiro na web, e afirma: “As pessoas realmente acreditam que o Mark Zuckerberg inventou o Facebook ouvindo música e jogando ping-pong”. Há uma crença de que, em se tratando de lidar com novas tecnologias, o talento importa mais que o esforço. Doce engano. O professor do Curso de Comunicação Fábio Malini afirma que, realmente, há um campo muito amplo de atuação que ainda não foi ocupado na área de negócios para a internet. Ele destaca, por outro lado, que a taxa de mortalidade dos novos negócios no Brasil é alta e só aqueles que atuam de modo criativo e com processos sérios de gestão conseguem sair do Start para a "fase Restart", a fase colorida do crescimento.


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Luiza Maciel e os Me gusta

Start Up no Espírito Santo Embora seja cada vez mais comum jovens empreendedores se mobilizarem para tirar sua ideia da gaveta, como a estudante Luiza Maciel e os seus toyarts, o Espírito Santo ainda não tem uma política de inovação consistente. O professor Fábio Malini diz que concepção das políticas econômicas locais ainda é muito desenvolvimentista, com inovação apenas na indústria de base e extrativista. Poucas são as iniciativas para se criar um ambiente de estímulo às novas empresas de outros setores. O projeto Start You Up, desenvolvido no Estado, por sua vez, vem provar que existe gente se mobilizando para engajar pessoas a dar a partida nos seus sonhos com um modelo inovador. O projeto Start You Up surgiu em abril deste ano e, deste então, já contabiliza cinco workshops com uma média de 500 inscritos em cada um. O objetivo é estimular o conhecimento e visão de negócios emergentes. Além dos workshops mensais, planeja-se o concurso de Start Up e a competição de algoritmos. Mas a palavra de ordem mesmo é provocação. Marcílio Riegert, um dos idealizadores do projeto, afirma que a ideia é incentivar as pessoas para que possam ter,

além da qualidade de empresa, possibilidade de se conectarem entre si. Pois uma das diferenças entre o Espírito Santo e São Paulo, por exemplo, é que, lá, há funcionalidade. “Devemos, então, fortalecer o ecossistema local”, defende Marcílio. “O Espírito Santo tem potencial”, acredita Gustavo Silva, também idealizador do projeto, exemplificando que um dos maiores sistemas de pagamento via internet surgiu de um empreendedor de Guarapari. O problema do Espírito Santo é sua característica peculiar de ter muitos projetos, mas poucos que darem certo. O projeto Start You Up revela que não basta ser criativo; é fundamental que o empreendedor saiba administrar bem suas ideias. Afinal de contas, só existem três tipos de ideia: a que fica na gaveta, a que sai e a que sai e dá certo.

Espírito Santo ainda não tem uma política consistente de inovação


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Muito além da p O município de Venda Nova do Imigrante é conhecido em todo o Estado pelo Agroturismo e pela famosa Festa da Polenta. Mas essa cidade da região serrana oferece ainda mais opções de lazer e turismo. A beleza natural do lugar atrai turistas de todas as idades e praticantes de esportes radicais como o parapente e o arvorismo. A revista PrimeiraMão montou um roteiro diferente e de baixo custo para quem quer viajar sem gastar muito.

R$ 16,75

Partida

Rodoviária de Vitória Embarque: Às 7h50 Tempo de viagem: 2 horas.

R$ 16,90

Retorno

Embarque: 17h45 Tempo de viagem: 2h30

R$ 2,00

R$ 40

Hospedagem

O Hotel ESMIG fica a mais ou menos 1km do centro de Venda Nova, próximo de vários restaurantes e pizzarias. R$ 40,00 a diária.

R$ 125,00

Sítio Ambrosim

A pouco mais de 13 km da sede, o Sítio Ambrosim é um lugar aconchegante e divertido. Conta com um amplo espaço para caminhada e jogos (sinuca, totó, bocha, playground, futebol, vôlei, etc.), tirolesa, trilha e joguinhos para testar sua inteligência e perspicácia. Para alimentação, há o PF servido no local ou você pode levar material para churrasco e adquirir bebidas no local. R$ 2,00 entrada / fichas para sinuca/totó e tirolesa / R$ 15,00 PF

Parapente

Para quem gosta de um programa mais radical, a dica é curtir um voo duplo de parapente. A pista de decolagem fica no Morro do Filete (6 km do centro), a 1.110 m de altitude em relação ao nível do mar. A adrenalina é garantida! Lembre-se de que voos como esses têm que ser pré-agendados.


polenta

Venda Nova Setembro 2011

Distância de Vitória: 111 km. População: 20.468 habitantes Clima: Mesotérmico de inverno seco, com média de 18,5º, oA˜ sendo média mín. 12,5º e média máx. 24,5º. Umidade oA˜ 17 relativa do ar em torno de 85%. Área geográfica: 189 km² 17 Cidades vizinhas: Ao Norte, Afonso Cláudio; a Leste, Domingos Martins; a Oeste, Conceição do Castelo; e ao Sul, Castelo. Setembro 2011

Mariana Spelta e Irislane Figueiredo

GRÁTIS KG=R$

23,90

Almoço

Chegou a hora do almoço. Optar por uma refeição leve é essencial para a atividade que será realizada à tarde. A dica é o Restaurante self service Natureba, que fica pertinho da Rodoviária.

R$ 20 ou R$ 30

Bar do Glicério

Ao lado de uma sorveteria, o bar está localizado no bairro Vila Betânea, a mais ou menos 1,5 km do Centro. É um ambiente jovem, ideal para aproveitar a noite vendanovense.

Orquidário Calimam A 2,5 km da sede, o orquidário tem um acervo com mais de 12.000 variedades de orquídeas naturais e híbridas. É uma ótima oportunidade de conhecer e aprender mais sobre essa flor.

Arvorismo

É hora de aproveitar o maior circuito de arvorismo da América do Sul, no Parque Selva Sassiri, Distrito de Caxixe, a 9 km do centro de Venda Nova. O circuito é montado em 69 árvores de eucalipto a 18 m do chão, com 190 obstáculos distribuídos em três níveis. Há um treinamento breve antes de iniciar a atividade. No local, também há tirolesa para intensificar a diversão.

GRÁTIS

Artesanato da Cláudia e Artesanato da Tia Cila

A 1 km do centro, é uma ótima maneira de apreciar e adquirir produtos regionais como biscoitos, licores e artigos decorativos.

R$ 25,00 Arvorismo R$ 15,00 Tirolesa (opcional).

PRI MEI PR RAI MEI R A


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Desafios, belas paisagens e muito trabalho em equipe Por Jheniffer Sodré

Para os amantes da vida ao ar livre, do contato com a natureza e dos desafios, o enduro a pé, também conhecido como trekking de regularidade, é uma excelente opção para os finais de semana. Esse esporte de aventura surgiu no Brasil nos anos 90, chegou ao Espírito Santo em meados de 2000 e conta hoje com mais de 200 participantes ativos no Estado. A modalidade consiste em uma competição de caminhada em ambientes naturais com o objetivo de realizar um percurso pré-determinado no tempo exato, percorrendo estradas e trilhas, durante o dia ou até mesmo à noite.

No enduro a pé, as equipes são formadas por três a seis pessoas e cada integrante tem sua função pré-definida. Como as provas não são de velocidade, e sim de regularidade, é fundamental que grupos saibam calcular corretamente os tempos e a metragem para que possam chegar aos pontos de controle na hora exata. O professor de educação física Márcio Borgo pratica o trekking de regularidade há uma década e hoje é coordenador da empresa Enduro de Aventura, que organiza eventos e competições no Espírito Santo desde 2003. Para ele, o esporte é muito democrático, pois não exige um físico atlético, já que cada um contribui como pode. “Qualquer pessoa acima de 10 anos pode participar, não existem restrições, mas é importante estar atento aos próprios limites”, ressalta Borgo. O trekker Carlos Antão Silva, que foi o primeiro a praticar o enduro a pé no Espírito Santo, é um dos membros da equipe “Vambora”, composta por três casais com mais de 60 anos. Ele conta que descobriu a modalidade por acaso e hoje não perde uma prova por nada. “Se alguém me convida para uma festa ou um churrasco, eu sempre confiro minha agenda para ver se não vai cair no mesmo dia do trekking”, brinca Carlos Antão. Outro integrante da “Vambora” é o aposentado Alcemar Luiz de Castro, para quem o esporte é uma paixão que já dura 10 anos. “O enduro a pé me proporciona estar em contato com a natureza, praticar


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produção Juliana Prado, em 2005, durante uma competição. Ambos praticam o enduro a pé há 10 anos e, além das provas estaduais, eles já participaram de um campeonato brasileiro, ocasião em que André ganhou o título de maior trekker do Brasil, por ter mais de dois metros de altura. Juliana Prado destaca que o maior benefício que o esporte lhe trouxe foi o trabalho em equipe e o desenvolvimento das habilidades de liderança. “O trekking de regularidade me ensinou a trabalhar melhor em grupo, a respeitar as diferenexercícios físicos, fazer amigos e conhecer novos lugares. Para mim, não existe coisa melhor”. Ele ainda destaca que o trekking de regularidade possibilita um intercâmbio entre gerações, já que pessoas de diversas idades praticam esse esporte. Além de proporcionar um ambiente ideal para conhecer gente nova e fazer amigos, o enduro a pé tem dado também uma forcinha na vida amorosa de muita gente. O analista de sistemas André Costa conheceu sua esposa, a engenheira de

ças de cada um e também a ser uma líder mais competente. Essas habilidades são muito importantes para minha vida profissional e, sem dúvidas, eu aprendi da melhor maneira possível: na prática e me divertindo”. Desde 2003, e ssa modalidade faz parte da vida do presidente e da diretora da Federação Capixaba de Trekking e Enduro a Pé (Fecatep), Cláudio e Ana Paula Brandini. Os dois, que são casados há 20 anos,

participam da equipe “Doncovim? Oncotô? Poncovô” e afirmam que o esporte é uma paixão e ajudou muito a fortalecer o relacionamento deles. “É muito legal ver que passamos esse amor pelo trekking para nossos filhos adolescentes. Hoje, eles participam de algumas provas como pontos de controle e sem dúvidas serão futuros membros de nossa equipe”, afirma Ana Paula. Para os que desejam embarcar nessa aventura, o presidente da Fecatep dá algumas dicas. “Forme uma equipe, assista a uma aula de navegação e providencie uma calculadora simples, uma bússola, um cronômetro e roupas confortáveis. Fora isso, as pessoas só precisam tomar cuidado para não ficarem viciadas em trekking”, brinca Cláudio Brandini.

Para saber mais, acesse os sites: www.endurodeaventura.com.br www.fecatep.com.br


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Cintia Casati e Diovana Renoldi

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Pouco gasto e muita moda

Peças clássicas, básicas, novas, vintage, marcas nacionais e internacionais. A moda brechó oferece várias opções a preços bem baixos As irmãs Giulia e Drina Tiberti, 19 e 32 anos, sempre foram desapegadas às peças do guarda-roupa. Desde a infância, usavam as roupas das primas e tias para depois devolver ou repassar a outras pessoas. Incentivadas pela mãe, Neila Tiberti, cabeleireira há mais de 40 anos, as irmãs decidiram ampliar a troca de roupas, inicialmente para as amigas e clientes do salão da mãe. Hoje, as três gerenciam o “Brechó Lá em Casa”, que fica dentro da própria residência. Novas peças e acessórios chegam à casa da família todos os dias, vindos de ponta de estoque ou levados por frequentadores do local. Com dois anos de funcionamento, o Brechó Lá em Casa localiza-se no bairro Praia do Canto e recebe em média 50 pessoas por semana. Mesmo não sendo uma atividade rentável, Drina explica que a paixão pelo que fazem é a motivação. Para a mãe Neila, o sucesso do negócio é trabalhar com carinho, respeito e dedicação. Cada vez mais presentes no mercado, esse tipo de comércio tem deixado de lado trapos e peças simples para oferecer à clientela uma vitrine mais refinada, atendendo a um público que busca qualidade a um preço em conta. A estudante Carla Medeiros, de 20 anos, é cliente assídua dos brechós de Vitória e toda semana sai para garimpar as novidades.

As irmãs Drina e Giulia com a mãe Neila (centro)

“É muito difícil eu sair de casa sem que pelo menos uma peça de roupa não seja de brechó”, conta. Sempre elogiada pelos amigos nas escolhas dos looks, Carla diz que para fazer boas compras em brechós é necessário ter “bom olho” e persistência. “O melhor de tudo é que ninguém vai ter uma peça igual a sua”, completa. A prática de garimpar nos brechós já é tendência em outros estados e fora do país. Muitos ofertam produtos especializados como peças infantis, de época, vintage ou roupas de festa. Navegando pela internet, facilmente você encontra brechós online que apresentam os mais variados estilos e preços. A boutique TrashChicVirtual, de São Paulo, oferece uma loja vintage online especialmente para comercializar peças seminovas e em ótimo estado de conservação. Lá, você encontra Chanel, Prada, Gucci, Marc Jacobs, Dior, Louis Vuitton e outras marcas ícones da moda nacional e internacional. Você pode conferir em www.trashchicvirtual.com.br.

PRECINHO SOLIDÁRIO Uma oportunidade para você fazer uma boa ação e pechinchar! Carteiras por R$ 0,50, bolsas novas por R$ 20, vestido de festa por R$ 25. O Bazar da ACACCI (Associação Capixaba Contra o Câncer Infantil) tem preços tão bons que atrai até donos de brechós da Grande Vitória. “A intenção do brechó é angariar fundos para ajudar a manter a instituição”, diz, orgulhosa, Eliana Borlot

da Rocha, coordenadora do bazar, que fatura em média dez mil reais por mês. “É uma renda fundamental para a instituição”, afirma ela, que trabalha no local desde a sua criação, há dez anos. Nas manhãs de terça, o bazar funciona em frente ao hospital infantil, onde são vendidas peças com os menores preços. “Dessa forma, além de ajudarmos a própria ACACCI,

contribuímos também com as mães e crianças carentes do hospital”, conclui Eliana. O Bazar da ACACCI funciona todos os dias (exceto terça-feira pela manhã) de 8h às 18h na Rua Domingos Povoa Lemos, 297, no mesmo prédio da instituição, em Jardim Camburi. Para a realização de doações, basta efetuar agendamento pelo telefone (27) 2125-2992 e falar com a Eliana.


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Bom, bonito e barato!

ACHADOS

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Short R$ 10

Blusa branca R$ 15

Casaco brim R$ 30

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Bom mesmo é estar bem vestido sem exagerar nos gastos! Nossa equipe praticou a “arte de garimpar” pelos brechós de Vitória para mostrar alguns achados que estão em ótimo estado de uso e com precinho de agradar o bolso!

Óculos R$ 10

Camisa xadrez R$ 7

Cordão R$ 10

Blusa R$ 20

Regata R$ 20

Bolsa R$ 20

Saia R$ 30 Pulseira R$ 10

Short jeans R$ 20

Rasteira R$ 40

Camisa R$ 38

Brechó Lá em Casa: casaco brim, blusa branca, short jeans, rasteira e regata. Bazar da ACACCI: cordão, bolsa, pulseira, óculos e camisa xadrez. Echarpe R$ 15

DICAS DE BRECHÓS Para garimpar em Vix: Brechó Luxo do luxo

Rua Joaquim da Silva Lima, Centro, Guarapari. Tel: (27) 9907 9090

Brechic Brechó Chique

Av. Rosendo Serapião Souza Filho, Mata da Praia. Tel: (27) 3327 3830

Brechó Lá em Casa

Bolsa R$ 25

Rua Constante Sodré, Praia do Canto. Tel: (27) 3026 5056 ou (27) 9223 5858

Para garimpar online: www.abrindogaveta.blogspot.com www.bazarbakana.blogspot.com www.bazarcitrico.blogspot.com www.desapego-melhorandoomeucarma.blogspot.com www.sempaleto.com.br

Brechó Lá em Casa: bata, saia e camisa. Bazar da ACACCI: short, echarpe e bolsa.


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PR

: O ã ç O OM

l e v á t n e r o i c í v um Laila Martins

Viagens nacionais e internacionais, Ipads, TVs, dinheiro. Os “promonautas” faturam tudo isso participando de promoções na internet.

Liguei a TV e dei de cara com a top Gisele Bündchen. Em janeiro, a diva estrelou o comercial de carnaval de uma marca de produtos para cabelo. Paetês, plumas, bateria e uma frase que me tirou o sono - “Participe da promoção. Você também pode desfilar seus cabelos na Sapucaí”. Naquele momento, me senti única e respondi sem hesitar - Sim, Gisele, eu posso! Mobilizei familiares e amigos. Produzi um vídeo performático ao lado da minha mãe, postei no youtube conforme o regulamento. Muitos riram de mim, mas, desta vez, para minha surpresa, fui eu quem riu por último. Passei sete dias no Rio de Janeiro com acompanhante e absolutamente tudo pago, desfilei na Unidos de Vila Isabel e aproveitei o camarote ao lado dos globais. Estava me sentindo a pessoa mais sortuda do mundo até que outra vencedora do concurso me questionou – Essa é a primeira promoção que você ganha?

Eu e Bruna Vieira aproveitando nosso prêmio no Rio de Janeiro

Quem me fez essa pergunta foi a estudante Bruna Vieira, 20 nos, uma paulista que já faturou viagens para Nova York, França, México; shows; eletrônicos e até dinheiro participando de promoções pela internet.

Mais um Prêmio! Antes do fechamento desta edição ,a entrevistada Bruna Vieira entrou em contato para contar mais uma de suas conquistas: ela fez um vídeo para um concurso cultural e ganhou uma moto! Foi receber o prêmio no palco do programa Pânico na TV, no dia quatro deste mês. Chique né?

Bruna Vieira (3º da dir. para esq.) e os vencedores da promoção “Desfile seus Cabelos na Sapucaí”


> > ENTREVISTA:

Bruna Vieira, a campeã das promoções Setembro 2011

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> Explique como tudo começou. Quando ganhou sua primeira promoção? Em 2008, participei de uma promoção da Nokia e ganhei ingressos para o show da Madonna, em São Paulo. Fiquei um tempo parada e voltei em 2010. Uma loja virtual de perfumes fez uma ação especial do Dia dos Namorados: o vídeo mais criativo ganharia uma viagem de sete dias para Nova York, com direito a acompanhante e um mil dólares para gastar por lá... Eu ganhei!

> Quais os maiores prêmios que já conquistou?

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Em maio, Bruna passou quatro dias no México e ainda assistiu ao show da Lady Gaga

Já ganhei Ipad, Ipod, TVs, câmera digital, bicicletas... Mas os prêmios principais foram uma viagem pra Nova York, uma viagem de 15 dias para Paris, com curso de francês e dinheiro pra gastar e uma viagem de cinco dias pro México, para assistir ao show da Lady Gaga. Todas elas com acompanhante. Também já ganhei algumas viagens nacionais. As últimas foram um cruzeiro para Búzios e uma viagem para Natal.

> Quando ganhou o último prêmio?

No dia 12 de agosto, ganhei 10 mil reais em ações. Escrevi uma frase explicando “O que é ser rico pra você?”. Ganhei (risos). Prometi que se ganhasse essa promoção ia dar uma parada...

> Quanto tempo você dedica às promoções?

Como estudo, dedico só uma horinha por dia. Mas os finais de semana são totalmente dedicados às promoções. Meu forte são as que envolvem vídeos, não gosto muito de votações pelas redes sociais.

Aproveitando as maravilhas do México

> Existe alguma técnica para agradar os jurados?

A técnica é pensar no que a empresa pretende com aquela ação. Agradar a empresa é fundamental! Também tem que ser criativo, fugir do lugar comum, fazer os outros rirem, surpreender... Ler bastante aguça a criatividade. Em vídeos e fotos, pagar mico é sempre muito válido!

> Que tipo de mico você já pagou?

O vídeo que me deu a viagem para Nova York me marcou bastante. Fiz uma placa com uma declaração de amor pro meu namorado e fui a vários pontos turísticos de São Paulo... Passei vergonha, mas valeu a pena.

> Você foca em um tipo de prêmio?

Faço Engenharia Civil na USP. O curso consome muito do meu tempo. Por esse motivo, eu não participo de qualquer coisa, tipo concursos com prêmios pequenos - infelizmente. A gente sempre perde muito mais do que ganha, por isso participo em média de uns 20 concursos por mês.

Bruna e o namorado passaram 20 dias na Europa como prêmio de uma promoção

E! P I C a RTI nvej

> Como você fica sabendo de tantas promoções?

Minha principal fonte de concursos são amigos que também participam e acabam falando. Formamos uma rede de promonautas, que são pessoas que curtem promoções.

> Conta com o apoio da família?

Minha família me ajuda bastante, mas meu grande parceiro é meu namorado. Sempre paga mico comigo (risos).

> Está esperando algum resultado?

Atualmente estou tentando ganhar um vale compras de 10 mil reais. Mas essa promoção, além de vídeo, envolve votação pela internet, e está concorridíssima! Se alguém quiser me ajudar, é só votar em mim...

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Tom Zé 2003

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Disco

Imprensa cantada, ›››Murilo Gomes

“Imprensa Cantada” (2003) demonstra o quanto Tom Zé pode ser completo; é um estudo clínico da Imprensa, das pessoas, da conjuntura política, sem deixar de lado a velha antropofagia tropicalista. Ele transita do xote ao standartd, destilando humor ácido nas letras com propriedade e irreverência. A faixa “Sem Saia, Sem Cera, Censura” faz alusão à censura dupla sofrida pela arte, tanto do governo, nas ditaduras, quanto da imprensa, nos dias atuais. “Requerimento à Censura”, tem, literalmente, a estrutura de um requerimento, Nele, , em que o artista solicita a um órgão de Brasília que censure suas letras no anexo. Em “Companheiro Bush” e “Urgente pela Paz”, o tema é a Guerra do Iraque, principal pauta do lançamento do disco. O disco tem a marca registrada de Tom Zé: fala de língua portuguesa, da pista de Interlagos, do cachê da Xuxa, da burocracia, do Tratado de Tordesilhas e de Luiz Gonzaga, tudo convergindo para sua visão cosmopolita do tema.

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Rede de Intrigas Sidney Lumet 1976

A Sangue Frio Truman Capote 1966

Livro

››› Murilo Gomes

A supremacia da tevisão como meio de comunicação quase hipnótico ainda se mantém em 2011. Mas imagine esse mesmo poder em uma época sem internet; e acrescente a isso uma nação gigante, ávida por conteúdo televisivo, passando por uma década de escândalos e baques econômicos. Lá se foram 35 anos e “Network” (1976) se mantêm com a atualidade e mordacidade que o consagrou na época de seu lançamento. Com falas rápidas e inteligentes (daquelas de deixar boquiaberto), o roteirista Paddy Chayefsky conseguiu catalizar em exatas duas horas algumas das principais mazelas político-econômicas norte-americanas daquela década (como a Crise do Petróleo e Watergate) e explorar fundo a tão falada manipulação televisiva. A trama é centrada em Howard Beale, jornalista veterano, surtado, fruto da busca incessante de sua emissora pela audiência. Seus discursos são inflamados e seu bordão não podia ser mais sugestivo: “I’m as mad as hell and i’m not gonna take this anymore!”. Mais do que um bordão, trasmite o sentimento de uma época.

››› Murilo Gomes

1959, Holcomb: pequena cidade do Kansas nos EUA; um crime assustador; uma família de quatro pessoas morta; nenhum motivo aparente. É nesse contexto que Truman Capote viu a oportunidade de fazer a sua obra-prima. “A Sangue Frio” passa longe da reportagem convencional, é um romance não-ficcional onde o autor/jornalista destrincha o crime em antes, durante e depois. Capote ficou amigo de várias pessoas da pequena cidade e, após mais de cinco anos de apuração (incluindo amizade e suposto romance com um dos assassinos), lançou a obra. Os personagens, principalmente criminosos e vítimas, têm o perfil psicológico esmiuçado a ponto de o leitor ter compaixão pelos autores do crime em certo momento. Lançado em 1966 - um ano após a execução dos assassinos – “A Sangue Frio” é considerado um marco na história do jornalismo literário. Para muitos, deu início de fato ao movimento e é referência, até hoje, quando o assunto é romance não-ficcional.


o e r a o p e a r r a P rito p i p es a volt l a v a ti r fes o retorn ao i a i R em om ck In ais de s s nos, o a R z .O de ra o s fin is de e origem em doi ento pa ão do o p s d m iç De ade idido treteni Esta ed ical v d i i c d ( n s . a à su ete dias sica e e erados ade mu ue ú p q d s i s com muita m dores e a divers do Rock ma u el ta e de na) spec riza-se p a Cidad ijuca, em e l i T m te ad 600 a da arac strutur r c r l a a B o e iv Entã fest grande tada na ? a t s n la o eira o a fe d m e pe endo m m². i r a P s ta il clim giar está e 150 m ndo no da Revis i presti d va ra s, que casa. área er ir ent que nó ê c o s e Qu dica s para v nhar d a s a a o a p r Spelt m fi m a a n n r o a o i a c c a p ar , pre o ou por: M Mão l ao viv iva fest

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DICA 1 # LIVRO

das por Luiz Felipe Carneiro. Você pode encontrar o livro nas do país maiores re ou no des de livra site da rias Globo Marca s por R $ 44,9 0.

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Bastidores

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Visitando a exposição “Ecos da Estética Punk”, que rendeu a matéria das páginas 10 e 11, as repórteres Brunella Brunello e Larissa Fafá conheceram o trabalho de Linder Sterling, artista londrina, vanguardista punk e pós-punk, que na década de 70 gostava de causar na terra da rainha. Na visita, as meninas descobriram que uma das vezes em que a artista chocou a sociedade foi usando um vestido todo feito de carne crua. E você que pensava que a Lady Gaga era original, hein?

Por Barbara Tavares e Paula Tessarolo

Acima e na página ao lado, obras de Linder Sterling, cuja marca é a combinação de imagens obtidas em revistas pornográficas, de moda e domésticas

Mais uma chance para a sorte

A entrevista com a sortuda Bruna Vieira (pág. 24) inspirou a repórter Laila Martins. Ela resolveu seguir os conselhos de Bruna e começou a participar de inúmeras promoções. Criou frases, mandou vídeos... e adivinha? Deu certo! Laila ganhou ingressos para o Rock in Rio e está aguardando o resultado de outras promoções. Na próxima edição ela conta se faturou mais algum prêmio!

As repórteres Cíntia Casati e Diovana Renoldi garimparam várias roupas descoladas em brechós da cidade.

Saiba como seria a coluna que faríamos nas próximas edições

Linder Sterling sentiu na carne a originalidade de Gaga


Setembro 2011

PRI oAMEI R 27A ˜


Setembro 2011

PRI oAMEI R 28A ˜

sem ruas

e n s a i o . Y u ri B a ri c h i v i c h


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