PORTE PAGO
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W pág. 11
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Golpilheira teme fecho da extensão de saúde
Câmara quer adquirir depósitos do IVV
Cavaco Silva distingue batalhense
Autarquia contesta eventual encerramento do serviço local de saúde
As instalações do Instituto da Vinha e do Vinho estão a degradar-se
Presidente da República atribui Ordem de Mérito a Batista de Matos
| DIRECTOR: Carlos dos Santos Almeida | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXII nº 252 | Julho de 2011 |
W págs. 4 e 5
Somos 15.837 Dados do Censos 2011 revelam um concelho que ganhou 835 residentes, mas há duas freguesias que perderam moradores. Na dinâmica de crescimento, destaque para uma subida generalizada no número de alojamentos e de famílias
QUIOSQUE DA BATALHA De José Manuel Matos Guerra
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Wpág. 7 Mosteiro da Batalha “brilha” em vídeo anti-Moody´s Uma acção de protesto contra a agência Moody´s recorre a imagens do monumento concelhio
Wpágs. 12 a 16
Joaquim Dâmaso
O concelho da Batalha como presente de aniversário
Em tempo de aniversário do Jornal da Batalha, optámos por deixar uma série de sugestões para que desfrute do nosso concelho nos dias estivais que atravessamos. Por que não dedicar um par de dias para conhecer em maior profundidade, ou para reavivar memórias, sobre as riquezas patrimoniais e pontos de interesse na Batalha? Afinal, o melhor presente que podemos oferecer a nós próprios é mesmo a possibilidade de bem conhecermos as nossas origens. Este é apenas um dos roteiros possíveis, saído do roteiro recentemente editado, pelo município, “Batalha – Maravilha de Portugal”. Felizmente, o concelho da Batalha é rico em locais que merecem a visita, pelo que as opções não se esgotam nestas páginas. Convidamo-lo então a conferir as várias sugestões que o podem auxiliar a partir à descoberta.
W pág. 3
“É necessário criar uma identidade para o Agrupamento”
Especial Aniversário do Jornal da Batalha
Luís Novais é professor do grupo de Física e Química do Quadro do Agrupamento de Escolas da Batalha, desde o ano lectivo de 1998/1999. Durante a sua permanência na Batalha, fez parte dos órgãos directivos da Escola Secundária da Batalha e esteve na coordenação da educação das escolas do distrito
Deixamos-lhe uma série de sugestões para que desfrute do nosso concelho. Por que não dedicar um par de dias para conhecer em maior profundidade as riquezas patrimoniais da Batalha?
de Leiria pertencentes à Direcção Regional de Educação do Centro. Dia 20 de Junho foi eleito Director do Agrupamento de Escolas da Batalha e tomou posse a 6 de Julho. Em entrevista ao Jornal da Batalha, dá conta dos desafios que enfrenta na liderança da maior estrutura educativa do concelho.
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Opinião Espaço Público
Julho 2011
_ editorial
Baú da Memória
O concelho cresceu
Procissão das Ofertas em 1899 Daquele mesmo conjunto de fotografias que a família Mendes Costa teve a amabilidade de me facultar, faz parte esta que reproduz a procissão das ofertas da Santíssima Trindade em 1899, há portanto cento e doze anos. Além das oferteiras que desfilam junto à grilhagem do Mosteiro e que uma observação atenta da imagem nos leva a crer que usavam blusas claras e saias escuras, a multidão, camponeses com os trajos distintivos da região (embora no primeiro plano se veja um homem com um chapéu ribatejano) e burgueses trajando à moda das cidades, o chafariz ao fundo, construído pouco tempo antes, um muro e uma casa que desapareceram nos anos 20 do século XX e que estavam onde agora passa a estrada nacional. Em primeiro plano, também, uma varanda que julgo pertencer a um edifício da família Monteiro, paredes meias com o dos meus
avós, onde fôra, ou ainda era, um estabelecimento hoteleiro, e no nosso tempo foi residência paroquial e posto da Guarda Nacional Republicana, e duas carruagens que deviam fazer os transportes entre a Batalha e Leiria. Estas fotografias, bem
analisadas, fornecem-nos uma tal soma de informação que são um verdadeiro tesouro para quem se dedica à investigação da História ou da Etnografia. A propósito desta procissão das ofertas do final do século XIX, quero pedir aos
meus conterrâneos que não deixem desaparecer esta belíssima e expressiva manifestação da Fé e da Cultura populares, uma das mais formosas do nosso País e que, embora tenham de se usar os andores e sabe-se porque motivos, não podem
Semáforo invisível
Por vezes as palavras não nos saem como queremos, por isso erramos. Assim aconteceu no texto intitulado “Qual a origem das Festas da Santíssima Trindade?”, publicado nas páginas 4 e 5 da nossa edição de Junho. No parágrafo onde se explicam os significados do remate das ofertas dizse “…os berloques o Deus Espírito Santo”, mas o que se deveria ter dito era “…os pendentes representam as línguas de fogo, ou seja o Deus Espírito Santo”. Pelo facto pedimos desculpa aos leitores e ao nosso colaborador Travaços Santos.
Embora não pareça, a verdade é que o que está por detrás das folhas da árvore é um semáforo intermitente e, de vez em quando, vermelho. Este semáforo instalado na Estrada de Fátima, na vila da Batalha, está ali para prevenir os passantes de que, próximo, há uma via de onde saem com frequência viaturas de emergência, ou seja, há uma via de acesso ao quartel dos Bombeiros da Batalha. Da maneira como está ninguém vê o semáforo e quem vai a passar também não se apercebe de que os bombeiros vão sair. Há que ter atenção… e cuidado!!!!! JP (Enviado por correio electrónico)
Director Carlos dos Santos Almeida (C.P.nº 2830) Coordenador Armindo Vieira (C.P. nº 6771)
nem devem pôr de lado as ofertas, antes tentando aumentar o seu número em cada ano, que são elas a grande tradição e a mais autêntica da multissecular festividade batalhense em honra da Santíssima Trindade. José Travaços Santos
Rectificação
G Janela Indiscreta
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda.
Redactores e Colaboradores Carlos Valverde, João Vilhena, José Travaços Santos, José Rebelo, Carlos Ferreira, Manuel Órfão, José Bairrada, Graça Santos, Ana Fetal, Bárbara Abraúl Departamento Comercial Teresa Santos (962108783)
Jornal da Batalha
Redacção e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:
Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário Região de Leiria Rua D. Carlos I, 2-4 - 2415-405 Leiria-Gare Apartado 102 - 2401-971 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895
O concelho da Batalha continua com uma dinâmica de crescimento. É isso que revelam os dados preliminares do Censos de 2011 recentemente divulgados. Ganhou residentes na última década, indicador precioso sobre a capacidade de atrair população. É certo que no litoral do distrito essa foi uma realidade na última década, mas a verdade é que é preciso mostrar que existem razões para continuar a apostar em construir uma vida num determinado local para que isso mesmo se constate. E o concelho da Batalha parece ter razões para que os naturais do concelho apostem em continuar por cá e mesmo que pessoas que, não sendo originárias da Batalha, escolham o concelho para o seu projecto de vida. Com um crescimento demográfico acima da média distrital (e nacional) a Batalha consegue um bom resultado, o que só pode ser motivo de satisfação. Nesta edição, o Jornal da Batalha assinala mais um aniversário. Julgamos adequado, nesta edição, sublinhar algumas das riquezas do concelho – e são muitas – para que não nos esqueçamos das razões que contribuem para que tenhamos orgulho em ser batalhenses. Importa igualmente, nesta data tão especial para nós, deixar uma palavra de agradecimento aos nossos leitores que nos honram com os minutos que, todos os meses, dispensam para ler o Jornal de todos nós, sabendo mais sobre o concelho. Nesta altura, deixamos o compromisso de continuar o esforço de acompanhar a actualidade concelhia, sempre preocupados em dela dar um retrato imparcial, visando a valorização da opinião pública concelhia. E claro, não relegamos a responsabilidade de contribuir para o desenvolvimento concelhio, alicerçado no debate esclarecedor de ideias.
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Jornal da Batalha
Entrevista
Julho 2011
Entrevista
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Luís Novais, Director do Agrupamento de Escolas da Batalha
“É necessário criar uma identidade própria para o nosso Agrupamento” Luís Novais é professor do grupo de Física e Química do Quadro do Agrupamento de Escolas da Batalha, desde o ano lectivo de 1998/1999. Durante a sua permanência na Batalha, fez parte dos órgãos directivos da Escola Secundária da Batalha e esteve na coordenação da educação das escolas do distrito de Leiria pertencentes à Direcção Regional de Educação do Centro. Dia 20 de Junho foi eleito Director do Agrupamento de Escolas da Batalha.
Oqueolevouacandidatar-se à Direcção do Agrupamento de Escolas da Batalha? Com a publicação do aviso de abertura do concurso para provimento do lugar de Director do Agrupamento, decidi apresentar a minha candidatura ao cargo de Director porque estou convicto de que poderei dar contributos para que o Agrupamento de Escolas da Batalha e a Comunidade definam um caminho e assumam compromissos para o percorrer. O que pode a comunidade educativa esperar da sua actuação nas novas funções? É fundamental uma relação de proximidade com todos os membros da co-
munidade educativa, promovendo momentos de intercâmbio de experiências e de debate de ideias, privilegiando o trabalho entre todos os membros do Agrupamento. É preciso envolver todos os membros da comunidade educativa no processo de construção de uma cultura de Escola, a qual só é possível com a colaboração activa de todos e com a eficácia das decisões tomadas pelos responsáveis da direcção. Pretende-se assim que todos os actores se mobilizem para a resolução dos problemas e em conjunto encontrem as melhores soluções, contribuindo para continuar a melhorar a qualidade das aprendizagens e o su-
cesso educativo. Já fez parte dos órgãos directivos da Escola Secundária. Face a essa experiência, é mais fácil desempenhar o cargo para que foi eleito? Os cargos que desempenhei na Escola Secundária da Batalha permitiram a aquisição de conhecimentos, competências e experiência que em muito podem ajudar a liderar o nosso Agrupamento de Escolas, no entanto, só é possível um bom desempenho com uma equipa coesa e com a colaboração activa de todos. Atendendo à sua qualidade de professor na Batalha, quais são, no seu entender, os grandes desafios que se colocam
ao Agrupamento de Escolas da Batalha? Penso que é necessário criar uma identidade própria para o nosso agrupamento, onde se promovam comportamentos de cidadania, de participação e de valorização pessoal; um Agrupamento que funcione de forma participativa e democrática, envolvendo todos os membros da comunidade educativa no processo de construção de uma cultura de Escola, a qual só é possível com a colaboração activa de todos e com a eficácia das decisões tomadas pelos responsáveis da direcção. Atendendo ao actual contexto de contenção nos inves-
timentos públicos, acha que é certa a intervenção da Parque Escolar nas escolas da Batalha? Até à presente data continuamos a aguardar informações superiores sobre a intervenção da Parque Escolar. Tem alguma indicação sobre quando é que avançam as obras? Estamos a aguardar informações. Como comenta a forma como decorreu a integração das escolas que compõem o Agrupamento, nomeadamente a situação que se refere à escola profissional? A integração de escolas por decreto raramente funciona bem, no entanto, hou-
ve um grande esforço por parte dos profissionais dos estabelecimentos de ensino para que tudo funcionasse o melhor possível, tendo em consideração a realidade das escolas. Concorda com o desaparecimento dos cursos de cantaria e de museologia? Não concordo, no entanto a lei obriga a um número mínimo de alunos para que um curso profissional possa funcionar. Dado que não tem havido inscrições nesses cursos não tem sido possível o seu funcionamento. Armindo Vieira Carlos S. Almeida
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Batalha Actualidade
Julho 2011
Jornal da Batalha
Reguengo e Golpilheira perdem “peso” na m Dados do Censos 2011 revelam um concelho que ganhou 835 residentes, mas há duas freguesias que perderam moradores.
Em cada cem habitantes do concelho da Batalha, mais de metade mora na freguesia sede e só nove em cem são da Golpilheira. Os dados preliminares do censos 2011, revelam a proporção da composição dos batalhenses: em cada cem, 54 são da freguesia da Batalha, 23 de São Mamede, 14 do Reguengo do Fetal e apenas 9 são da Golpilheira. Há dez anos, a proporção era diferente: metade eram da Batalha, 16 de Reguengo do Fetal, 23 de São Mamede e 11 da Golpilheira. Em traços largos, este é o retrato da evolução populacional no concelho entre 2001 e 2011. No total, nesta década o concelho ganhou 835 novos residentes. Este é o principal resultado saído da leitura dos dados preliminares do Censos 2011 já divulgados. Em relação ao último censos, datado de 2001, o concelho da Batalha cresceu em termos demográficos: passou de 15.002 para 15.837 residentes. Em termos percentuais, o concelho da Batalha registou um aumento de 5,56% da população nos últimos dez anos. Esta cifra significa que este foi o quinto concelho que mais cresceu no distrito de Leiria, regis-
tando um aumento superior à média distrital. Com 470.765 residentes este ano, o distrito de Leiria ganhou 11.339 residentes na última década. Este acréscimo foi conseguido graças aos concelhos do litoral, com destaque para Leiria (mais 7.621 residentes), Marinha Grande (3.056) e Cal-
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das da Rainha (2799). Em termos de taxa de crescimento, quando comparado com 2001, Marinha Grande (8,59%) e Óbidos (7,48%) estão na liderança. Seguemse Leiria (6,35%), Caldas da Rainha (5,73%) e a Batalha. Ao invés, Figueiró dos Vinhos (-16,37%) e Castanheira de Pêra (-14,51%), são os
concelhos do distrito que registaram o mais acentuado desgaste populacional, com crescimentos negativos acentuados, ilustrando a realidade distrital que reflecte um distrito dividido entre interior e litoral. Efectivamente, só metade dos concelhos (todos no litoral) conseguiram cresci-
mentos demográficos positivos. A título de exemplo, só os quatro concelhos do norte do distrito perderam, na última década, 4 mil residentes, o equivalente aos actuais residentes no concelho de Pedrógão Grande. Como cresceu a Batalha? A análise dos dados provisórios das quatro fregue-
sias do concelho revelam dinâmicas demográficas diferenciadas. A sede de concelho, a freguesia da Batalha, consegue a maior taxa de crescimento: passou de 7.522 residentes em 2001 para 8.536 residentes este ano. Com mais 1.014 habitantes, a freguesia mais populosa do concelho, acen-
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Jornal da Batalha
Julho 2011
população do concelho zinha” freguesia de Fátima (já no concelho de Ourém, distrito de Santarém), conseguiu um crescimento assinalável. De 2001 para 2011, cresceu praticamente 12%, ganhando 1.236 habitantes, perfazendo actualmente 11.538. As freguesia da Batalha e de São Mamede (esta última com menor expressão) revelam-se pois como os principais pólos de crescimento populacional no concelho. As duas outras freguesias do concelho tiveram sorte diferente. A mais jovem freguesia, a Golpilheira, perdeu 79 residentes nos últimos dez anos, o que lhe vale um crescimento negativo de 4,9%. Actualmente, os residentes naquela freguesia são 1.530, revela o INE. Mais acentuada foi a queda registada no Reguengo do Fetal. Efectivamente, por aqui há menos 180 residentes que em 2001. Dito de outra forma, os actuais 2.178 habitantes traduzem uma queda de 7,6% em relação a 2001.
tuou essa tendência ao crescer 13,48%. Também a freguesia de São Mamede conseguiu registar um crescimento populacional nesta última década, embora mais tímido. Em 2001, a freguesia vizinha de Fátima contava com 3.513 residentes, valor que agora se situa nos 3.593,
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Actualidade Batalha
de acordo com os mais recentes dados do Instituto Nacional de Estatística. Isto significa que São Mamede cresceu 2,27%. Embora não sejam claras as razões que levaram a este crescimento, o certo é que aparenta estar situada numa zona que “atrai” residentes: também a “vi-
ALOJAMENTOS COM CRESCIMENTO ACENTUADO. Um crescimento acentuado no número de alojamentos. Este é um dado transversal a todas as freguesias do concelho, independentemente de terem ganho ou perdido residentes. Os dados preliminares do Censos 2011, mostram um concelho que, numa década, ganhou 13 novos alojamentos a cada mês que passou. Ou seja, de 2001 para 2011, o concelho acrescentou 1.563 alojamentos aos 6.826 que já existiam em 2001. Esta variação traduz uma taxa de crescimento assinalável, na ordem dos 22,9%.
Espreitando os dados das freguesias, verifica-se , sem surpresa, que a Batalha foi aquela onde o crescimento foi mais acentuado: 29,1%. São 4.297 alojamentos na freguesia sede, ou seja, mais de metade – 51,2% - do total dos alojamentos do concelho. Neste capítulo, a freguesia da Batalha ganhou mais peso relativo, uma vez que em 2001 “detinha” pouco menos de metade dos alojamentos concelhios (48,7%). Curiosamente, e apesar de ter perdido população (embora de forma pouco significativa) foi na freguesia da Golpilheira que se registou o segundo maior crescimento percentual no número de alojamentos, com mais 21% nestes dez anos. Reguengo do Fetal (17,)%) e São Mamede (15%) completam o quadro de evolução neste capítulo. MAIS FAMÍLIAS EM TODAS AS FREGUESIAS. Das 824 novas famílias que existem no concelho desde 2001, a esmagadora maioria está na freguesia da Batalha: são mais 671. Efectivamente, o concelho registou um assinalável crescimento no número de famílias. Actualmente são 6088, resultado de um crescimento de 16%. O número de famílias cresceu em todas as freguesias, muito embora tenha sido mínimo no Reguengo do Fetal (aqui, o saldo dos últimos dez anos, revela apenas mais uma família: são agora 806). A Golpilheira conta com 571 famílias (mais 35 que em 2001) e São Mamede tem mais 135 (eram 1.287 em 2001).
Número de alojamentos 2011
2001
Diferença
Concelho
8389
6826
1563
22,898
Batalha
4297
3328
969
29,117
Reguengo do Fetal
1258
1067
191
17,901
São Mamede
2098
1823
275
15,085
736
608
128
21,053
2011
2001
Diferença
Concelho
6088
5246
842
16,050
Batalha
3289
2618
671
25,630
Reguengo do Fetal
806
805
1
0,124
São Mamede
1422
1287
135
10,490
571
536
35
6,530
Golpilheira
%
Número de famílias
Golpilheira
%
População por concelhos do distrito e % de crescimento Alvaiázere Ansião Batalha
7283
-13,68%
13100
-4,51%
15837
5,56%
127468
6,35%
Marinha Grande
38627
8,59%
Pombal
55183
-1,98%
Porto de Mós
24263
-0,03%
3191
-14,51%
Leiria
Castanheira de Pêra Figueiró dos Vinhos
6148
-16,37%
Alcobaça
56569
2,15%
Bombarral
13148
-1,32%
Pedrógão Grande
3916
-10,95%
Caldas da Rainha
51645
5,73%
Nazaré
15068
0,05%
Óbidos
11689
7,48%
Peniche
27630
1,15%
Número de residentes 2011
2001
15837
15002
835
5,566
Batalha
8536
7522
1014
13,480
Reguengo do Fetal
2178
2358
-180
-7,634
São Mamede
3593
3513
80
2,277
Golpilheira
1530
1609
-79
-4,910
Concelho
Diferença
%
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Batalha Actualidade
GNR, Deolinda e José Cid nas Festas da Batalha m Já são conhecidos os espectáculos que compõem o cartaz da edição deste ano dos festejos de Agosto na vila
As Festas da Batalha aproximam-se e com elas a habitual avalanche de gente que enche a vila, quer sejam os batalhenses que visitam a terra natal por esta altura, quer sejam turistas nacionais e estrangeiros, que no mês de Agosto gozam alguns dias de férias. Este ano os festejos têm lugar de 12 a 15 do próximo mês de Agosto e, para os habituais serões, estarão na Batalha cabeças de cartaz como GNR, Deolinda,
Virgem Suta e José Cid. Um serão será preenchido com a XXVI Gala Internacional do Folclore, da responsabilidade do Rancho Folclórico Rosas do Lena, que trará à Batalha três agrupamentos estrangeiros. Haverá ainda a comemoração do Dia do Município, o habitual Encontro de Emigrantes, a Feira das Actividades Económicas e a Prova de Atletismo Mestre de Avis.
Julho 2011
Jornal da Batalha Cavalaria presta homenagem a Mouzinho de Albuquerque
No próximo dia 23, pelas 16,00 horas, na Praça Mouzinho de Albuquerque, na vila da Batalha, tem lugar mais uma homenagem a Joaquim Mouzinho de Albuquerque, patrono da Arma de Cavalaria. A cerimónia, organizada pelo Município da Batalha com a colaboração da Escola Prática de Cavalaria, pretende assinalar o 109º aniversário da morte do oficial do exército nascido na Batalha, havendo por isso a deposição de flores e o descerramento da Espada de Bronze, junto ao busto do herói, e finalizará com um desfile da força a Cavalo.
Jornal da Batalha
Julho 2011
Actualidade Batalha
Mosteiro é estrela em protesto anti-Moody´s m Uma acção de protesto contra a agência de notação financeira Moody´s recorre a imagens da maravilha de Portugal que “mora” no concelho. O Mosteiro da Batalha é uma das “jóias da coroa” de Portugal, utilizadas num vídeo que contesta a atribuição da notação de “junk” (lixo) a Portugal pela agência de rating Moody’s. O vídeo, disponível no YouTube, mereceu amplo destaque na comunicação social portuguesa e surgiu depois de, dia 5 de Julho, a agência de notação financeira norte-americana ter realizado um corte na avaliação que faz da dívida da República Portuguesa, equiparandoa a “lixo”. Tal como muitos portugueses, dois amigos não gostaram da avaliação da agên-
O vídeo recorre a um fictício agente James Bond que entrega um manjerico simbólico no escritório da Moody´s em Madrid. O vídeo foi filmado, editado e publicado em três dias. “Tínhamos ideia clara do que queríamos fazer: entregar o manjerico e falar de Portugal”, explicou Patrícia Soares da Costa, autora do vídeo. E é precisamente na componente do vídeo que pretende enaltecer as riquezas do país
Museu da Batalha assinala Dia dos Avós No âmbito das comemorações do Dia dos Avós, que se assinala a 26 de Julho e sob a temática “Museu e Memória: os objectos contam a vossa história” definido pelo ICOM para 2011, o MCCB – Museu da Comunidade Concelhia da Batalha desenvolve um programa especial destinado a avós e netos. Ao longo desse dia, a equipa do Museu preparará várias sessões dedicadas a todos os avós e netos que
o visitem. As actividades iniciam com um pequeno teatro de fantoches alusivo à data em celebração. De seguida, os participantes desfrutarão de uma visita orientada ao Museu. A participação na iniciativa é gratuita, podendo as inscrições (limitadas) ser efectuadas até ao 22 de Julho, via correio electrónico: geral@museubatalha. com ou por telefone: 244 769 878.
Relvense conquista torneio
p O vídeo encontra-se disponível no YouTube cia de rating e decidiram responder com um vídeo com cariz humorístico, que pretende mostrar as riquezas do nosso país. Esta acção de protesto aposta no poder da internet e das redes sociais e tem como principal instrumento o vídeo denominado de “What Moody’s trashes, We treasure” - que em português quer dizer qualquer coisa como “Aquilo que a Moody´s transforma em lixo, nós acarinhamos”.
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que surge o Mosteiro da Batalha. Enquanto um instrumental do hino nacional é tocado, são exibidos vários pontos de interesse turístico do país, entre eles, o Mosteiro da Batalha. Para além da divulgação que esta acção conseguiu na televisão portuguesa, o vídeo tem igualmente sido disseminado nas redes sociais, com especial destaque para o Facebook.
Com uma vitória de 3-2 sobre a anfitriã do torneiro, a equipa do Relvense foi a vencedora da oitava edição do Torneio de Futsal do Município da Batalha. A final foi disputada na tarde de dia 9 de Julho, no pavilhão da Associação Recreativa Amarense, em Casal do Marra. O Amarense foi o finalista vencido num torneio em que a equipa de Demó foi
terceira, após ter derrotado a Rebolaria no jogo de atribuição do terceiro lugar, por 7-4. O acesso à final foi disputado dia 7 de Julho, com os seguintes resultados: Rebolaria - 2 x Amarense - 3 e Demó - 3 x Relvense - 5 (após prolongamento). Hélder Almeida, jogador da Rebolaria foi considerado o melhor jogador do torneio.
Santos populares festejados no Centro Hospitalar Teve lugar no Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição, Brancas, Batalha, no passado dia 23 de Junho, o segundo Convívio dos Santos Populares. A festa, que se realizou no espaço exterior das instalações, teve direito “a sardinha assada, broa e a outros sabores típicos e caseiros desta época festiva”, como refere uma nota enviada à nossa
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redacção. O convívio “serviu de pretexto para juntar utentes, respectivos familiares e profissionais de saúde, numa perspectiva informal, de socialização e partilha”, adianta o documento, que acrescenta que “a participação dos utente foi visível”, nomeadamente nos mais autónomos, “através da envolvimento entusiástico neste festejos,
mostrando os seus dotes vocais e/ou de dança, através da participação na animação musical existente, com direito a concertina e marcha realizada com a ‘prata da casa’ - utentes, voluntários, familiares e colaboradores de cuidados de saúde”. A iniciativa, com o apoio do Município da Batalha, na cedência de mesas e cadeiras, o apoio da equipa mul-
tidisciplinar da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, bem como a colaboração do Grupo de Voluntariado, que auxiliam diariamente esta Unidade Hospitalar, “nomeadamente no apoio para realização de algumas tarefas e suporte emocional aos 42 utentes da Unidade de Cuidados Continuados”, lê-se na referida nota.
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Batalha Actualidade
Julho 2011
Cavaco Silva distingue Batista de Matos com Ordem de Mérito m José Batista de Matos, natural de Alcanadas, Batalha, foi agraciado com a Ordem de Mérito, atribuída pelo Presidente da República, Cavaco Silva.
A condecoração foi tornada pública no sítio da internet da Presidência da República: aí figura o nome de Batista de Matos integrado na listagem de condecorações atribuídas por Cavaco Silva a personalidades das Comunidades Portuguesas e a cidadãos estrangeiros, por ocasião do Dia de Portugal. “Antigo conselheiro das comunidades portuguesas e presidente da Associação Recreativa e Cultural de Fontenay-sous-Bois, de que foi fundador, Batista
Jornal da Batalha
Bordados na Jardoeira Na Sociedade Recreativa da Jardoeira esteve patente ao público, nos passados dias 25 e 26 de Junho, uma exposição de trabalhos, especialmente bordados, resultado da participação de cerca de uma dúzia de senhoras, nos cursos sócioeducativos. Segundo Maria Rosa Sousa, uma das participantes, de Outubro até Julho “reunimo-nos uma vez por semana, na colectividade para aprendermos algumas técnicas de bordar”, e esta exposição “foi o resultado do trabalho que efectuámos ao longo deste tempo”. Depois de referir que foi graças ao Município da
Batalha e à colectividade da Jardoeira que esta acção aconteceu, Maria Rosa Sousa, disse que “para além de aprendermos alguma coisa, esta iniciativa é uma terapia saudável, pois também conversamos e convivemos”, pelo que entende que “deviam participar mais pessoas”.
Benemérita faleceu aos 87 anos de idade p Batista de Matos o rosto dos emigrantes batalhenses de Matos desenvolveu, ao longo de mais de quarenta anos, um destacado trabalho cívico no seio da nossa comunidade”, refere por sua vez Francisco Seixas da Costa, embaixador de Portugal em França, no seu blogue. “A ele se deve a ini-
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ciativa da construção de um monumento dedicado ao 25 de Abril, junto ao qual tem lugar a mais bela cerimónia que, nessa data e anualmente, tem lugar em França”, acrescenta o diplomata. O batalhense Batista de Matos é um dos exemplos de
imigração bem sucedida em França, e isso mesmo é confirmado no museu da “Cité Nationale de l’Histoire de l’Immigration”, em Paris, onde este português de 77 anos está representado como símbolo da emigração portuguesa em França.
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Maria Hercília Sales Oliveira Zuquet, conhecida pelo seu papel de apoio aos Bombeiros Voluntários da Batalha, faleceu no final do mês passado, aos 87 anos de idade. Conhecida na Batalha como Dona Cilinha, foi distinguida nas cerimónias do Dia do Município da Batalha em 2008, altura em que lhe foi entregue a meda-
lha de serviços distintivos – grau ouro, pela Liga dos Bombeiros Portugueses. De resto, Hercília Zuquet chegou a fazer parte dos corpos sociais da corporação de voluntários da Batalha e era conhecida pelo auxílio que prestou aos bombeiros voluntários. As cerimónias fúnebres decorreram dia 29 de Junho.
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Julho 2011
Actualidade Batalha
Câmara contrai empréstimo
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NOTÍCIAS DOS COMBATENTES No “10 de Junho” o Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes esteve representado em duas frentes:
1 - Nas comemorações em Lisboa, Belém, junto ao Monumento aos Combatentes mortos nas guerras de África, com participação de um elemento da Direcção, com o nosso Guião e acompanhado por mais quatro sócios combatentes. 2 – Em Castelo Branco, nas comemorações do Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Aqui, em 2 autocarros, deslocaram-se 104 batalhenses, entre sócios do Núcleo e famílias. 24 dos nossos Combatentes, trajados condignamente, integraram-se no desfile das Forças em Parada. Os aplausos da multidão, enquanto desfilávamos, fizeram-nos viver momentos de emoção, que não esqueceremos tão depressa. A culminar, no final, Sua Exª o Sr. Presidente da República, que presidiu às cerimónias, deslocou-se ao loca onde os Combatentes estavam concentrados, vindo pessoalmente felicitar-nos. Decididamente, no próximo ano, temos de repetir! 3 – Falando em convívios e passeios, estamos a tentar organizar, a curto prazo, mais dois, ambos de 2 dias, dependendo a sua concretização da aderência dos nossos sócios e amigos: - 1º, Entre a última semana de Agosto e a primeira de Setembro, a Campo Maior, à “Festa da Flor; - 2º, no início de Outubro, às Termas de S. Vicente e zonas limítrofes.
m O Município da Batalha vai contrair um empréstimo no valor de cerca de trezentos e trinta mil euros, que já foi aprovado na sessão da Assembleia Municipal de dia 17 de Junho
Trata-se de “um empréstimo especial, que tem por objectivo financiar a contrapartida nacional de obras comparticipadas pelo QREN”, com explica António Lucas, presidente do Município da Batalha, que acrescenta que têm que ser
obras “que não tenham ultrapassado os quarenta por cento de execução”. Em declarações ao Jornal da Batalha, o autarca adianta que “a gestão financeira deve efectuar-se, maximizando tudo o que são formas de captação a preços moderados”, e tratando-se de “empréstimo especial, a preços moderados, apresentámos uma candidatura, que foi aprovada”. As obras co-financiadas, a que se refere este financiamento, são, “Requalificação da sede da freguesia de São Mamede – Largo da Feira”, no montante de 52.420,10 euros, “Beneficiação CM 1265 – Estrada de S. João à Torre e à EN 356”, no montante de 60.339,16 euros e “Constru-
“Este cão foi encontrado na Cumeira, Juncal. Tinha sido atropelado, mas está a ter todos os cuidados médicos. Procura o dono (tinha marca de coleira) ou um novo lar. Contacto: 919 151 511”
ção do Gimnodesportivo da Golpilheira”, no montante de 217.168,35 euros, sendo que “só a última não estava ainda iniciada”, como refere António Lucas. Para além disso, este financiamento “não condiciona os níveis de endividamento da autarquia, com vista à contracção de novos empréstimos”, explica o edil batalhense, e por outro lado, há que ter em conta “a quebra de receitas municipais, que se tem vindo a acentuar nos últimos tempos”, pois, “desde há dois ou três anos a esta parte, o sector imobiliário, uma das receitas fortes das autarquias, tem vindo a diminuir”. Nesta sessão da Assembleia Municipal da Bata-
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lha, foram ainda aprovados o Regulamento Municipal de Utilização da Galeria de Exposições Mouzinho de Albuquerque, a Revisão nº 1/2011 ao Orçamento da Receita e da Despesa ao Plano Plurianual de Investimento, Documentos da prestação de contas consolidadas do Município referentes ao exercício de 2010, Alteração ao Regulamento Municipal de Operações Urbanísticas, Declaração de Interesse Municipal de infra-estrutura, sita na Jardoeira (Euroindy – Desportos e Turismo, Lda.) e foi eleito Luís Miguel Ferraz, para representar a AM na Comissão Municipal de Apoio ao Idoso. Armindo Vieira
(Os eventuais interessados podem ir passando pelo Núcleo, a saber pormenores). Mais tarde, em 11 de Novembro, teremos o nosso convívio local de S. Martinho para, uns dias depois, voltarmos a Lisboa – Belém, Forte do Bom Sucesso / Monumento aos Combatentes caídos pela Pátria – às Comemorações do 93º aniversário da assinatura do Armistício (Fim da 1ª Guerra Mundial) e 88º aniversário da Liga dos Combatentes. Finalmente, em 10 de Dezembro, estamos esperançados em conseguir encerrar o ano com “chave d’ouro”, com o convívio de Natal entre nós e os camaradas e amigos Combatentes dos outros Núcleos nossos vizinhos. Este ano o evento decorrerá na “Aldeia de Stº Antão”, sendo nós os responsáveis pela organização. Estamos a delinear um programa que, se o conseguirmos cumprir, irá ser do agrado geral. A seu tempo iremos dando pormenores do mesmo. NB-LC
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Batalha Actualidade
Julho 2011
Golpilheira teme encerramento da extensão de saúde
p Junta de Freguesia receia que a extensão de saúde encerre
m Conseguir consulta implica, muitas vezes, chegar de madrugada. A esse problema acrescenta-se o receio de fecho da extensão de saúde. Junta contesta eventuais cortes cegos, meramente economicistas. “Tenho conhecimento de casos de pessoas que chegam por volta das duas ou três da madrugada para conseguir consulta”. A crítica é avançada por Carlos Santos, presidente da Junta de freguesia da Golpilheira e refere-se à escassez de consultas na extensão de saúde local, um problema que, não sendo novo, recorrentemente conhece novos episódios. Actualmente, de acordo com o autarca, conseguir
uma consulta naquele serviço não é tarefa fácil, situação que empurra muitos utentes para a necessidade de tentar uma vaga para consultas durante a madrugada. Carlos Santos admite que a escassez de médicos é um problema nacional, mas não esconde o receio de que, no futuro, a reorganização dos serviços de saúde no concelho, com a entrada em funcionamento da unidade de saúde familiar, venha a implicar o encerramento da extensão que serve cerca de 1500 utentes. E recorda que a extensão local é recente, conta com todas as condições, resulta de um investimento sobretudo custeado pelas autarquias e deixa o repto: “Era importante que antes de se realizarem cortes para poupar uns trocos, se visse se faz sentido fazer deslocar 1500 pessoas à sede de concelho, para evitar que dois ou três elementos que
prestam serviço na Golpilheira aqui se desloquem”. Carlos Santos afirma-se especialmente preocupado com os utentes de maior idade que, na sua maioria, não contam com meios próprios de transporte. Um eventual encerramento da extensão de saúde da Golpilheira, obrigaria a custos acrescidos no transporte que, em muitos casos, poderiam ser financeiramente incomportáveis para boa parte dos utentes. O cenário de encerramento da extensão de saúde ganhou nova visibilidade
com a recente interrupção no funcionamento dos serviços de saúde na freguesia durante o mês de Junho. O encerramento para “férias” aconteceu durante três semanas, resultado da entrada em período de férias por parte do clínico que presta serviço naquela extensão. Em consequência, a Junta “manifestou a sua preocupação pelo encerramento inédito da extensão, por causa das férias do clínico, bem como pelo facto de escassearem as consultas”, explica Carlos Santos.
s Junta contesta cortes “Era importante que antes de se realizarem cortes para poupar uns trocos, se visse se faz sentido fazer deslocar 1500 pessoas à sede de concelho, para evitar que dois ou três elementos que prestam serviço na Golpilheira aqui se desloquem”, afirma o presidente da Junta da Golpilheira, Carlos Santos.
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Barulho de festa gera críticas Vários munícipes da Batalha insurgiram-se contra os “barulhos excessivos” produzidos numa festa que teve lugar nas imediações da vila da Batalha, no passado dia 18 de Junho. Considerada como “lamentável incidente” por uns e “uma violação da liberdade e direitos de milhares de munícipes” por outros, a festa que era “um novo conceito de diversão dos tempos actuais” pretendia “abrir as hostilidades aos grandes eventos deste Verão”, como informava a organização, que explicava também que irai “proporcionar momentos únicos apresentando uma ideia arrojada, encaixada num local magnífico, com cartaz de altíssimo nível”. Contudo, os sons que saíam das colunas chegavam bastante longe, pelo que vários munícipes insurgiram-se contra a organização, que “nem com o avançar da noite se dignaram a baixar o volume
da música” e contra “quem autorizou tal espectáculo até às seis horas da manhã de contornos terceiro mundistas”. A Câmara Municipal da Batalha, pela voz do presidente António Lucas, explicou ao Jornal da Batalha, que “o evento foi devidamente autorizado” com a informação aos promotores de “que teriam de cumprir toda a legislação em vigor, nomeadamente a lei do ruído, o que não foi cumprido”. Segundo o autarca, foi explicado aos organizadores que “as colunas deveriam ser direccionadas para o vale, a fim de minimizarem os problemas para a população” e se isso tivesse sido feito “por certo o som não teria chegado tão longe”. O presidente da Câmara da Batalha avisa ainda que “atendendo a que o evento teve bastantes reclamações, este não passa, na Batalha, da primeira edição”.
Jovens preparam festa na Golpilheira Um grupo de jovens nascidos em 1971 está a organizar a edição deste ano das tradicionais festas em honra do Senhor Bom Jesus dos Aflitos que vão decorrer na Golpilheira nos dias 30 e 31 de Julho e 1 de Agosto. De acordo com a organização, “o lucro apurado no decorrer dos festejos reverte para a Comissão da Igreja da Golpilheira, que está neste momento empenhada num projecto de renovação do principal
centro de culto da freguesia, onde algumas obras começam a ser urgentes”. Para além da componente religiosa, os festejos contemplam ainda a realização de jogos tradicionais, o funcionamento de um restaurante típico e de uma quermesse e, claro, contam com animação musical. A Banda Kroll actua no primeiro dia de festejos, seguindo-se o Trio Manuel Brás (no domingo) e o Grupo Dualband (na segunda).
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Actualidade Batalha
Câmara da Batalha quer depósitos do IVV m As instalações do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) na Batalha, estão a degradar-se sem utilização desde há vários anos.
Há bastante tempo que a Câmara Municipal da Batalha se propôs adquirir aquele património, mas o proprietário, o IVV não tem querido ou aceite a alienação, como explica António Lucas, presidente do Município da Batalha, em declarações ao Jornal da Batalha, “já tentámos negociar várias vezes”, mas a posição do Ministério das Finanças e da Direcção-Geral do Pa-
trimónio, “é uma posição de quem não quer negociar e quer arrastar uma situação degradante como aquela por mais tempo”. Depois de referir que os proprietários “devem pensar que aquilo é valioso”, o autarca adianta que se trata de um espaço “situado em reserva ecológica, apesar de não constar do PDM (Plano Director Municipal) como tal, efectivamente encontra-se naquela reserva”. Contudo, acrescenta, que o objectivo daquele espaço “é a demolição das infraestruturas e a devolução do espaço ao rio e ao público”, pois, têm uma dimensão enorme e “nunca mais terão a utilização para que foram construídas”. Para além disso, enten-
de António Lucas, que “a transmissão dum bem deste género entre duas entidades públicas”, só faz sentido ser de uma maneira, que é “a transmissão gratuita”,
porque após o negócio, a autarquia “gastará muito dinheiro para demolir e retirar aqueles depósitos que são uns monstros”. O Jornal da Batalha ques-
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Carros clássicos na Batalha
tionou o IVV sobre este assunto, mas até ao fecho da presente edição não obtivemos qualquer resposta. Armindo Vieira
A Batalha vai receber o primeiro encontro de carros clássicos. Assim, às 9 horas do dia 4 de Setembro, domingo, os carros clássicos, que deverão chegar de todo o país, encontram-se junto ao Pavilhão Multiusos, na vila da Batalha. Há prémios para os primeiros 150 inscritos e, no dia do encontro, há verá almoço, passeio, t’shirts, taças e muitas surpresas. A iniciativa é de Victor Limousines, empresa sedeada na Batalha. Para informações e inscrições, poderão os interessados contactar a organização através do email: geral@victorlimousines.net ou telemóvel 934 090 386.
O concelho da Batalha como presente de aniversário
Em tempo de aniversário do Jornal da Batalha, optámos por deixar uma série de sugestões para que desfrute do nosso concelho nos dias estivais que atravessamos. Por que não dedicar um par de dias para conhecer em maior profundidade, ou para reavivar memórias, sobre as riquezas patrimoniais e pontos de interesse na Batalha? Afinal, o melhor presente que podemos oferecer a nós próprios é mesmo a possibilidade de bem conhecermos as nossas origens. Este é apenas um dos roteiros possíveis, saído do roteiro recentemente editado, pelo município, “Batalha – Maravilha de Portugal”. Felizmente, o concelho da Batalha é rico em locais que merecem a visita, pelo que as opções não se esgotam nestas páginas. Convidamo-lo então a conferir as várias sugestões que o podem auxiliar a partir à descoberta.
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MUSEU DA COMUNIDADE CONCELHIA DA BATALHA
Trata-se de uma estrutura que tem como destino apoiar a promoção turística e cultural da vila. Um dos objectivos é o de despertar a curiosidade para visitar os múltiplos pontos de interesse concelhios. É um espaço vivo com actividade e grande rotação de peças, com uma forte ligação à memória do concelho através do Arquivo Histórico Municipal, incluindo também achados da cidade romana de Collippo. Instalado no antigo edifício da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha dispões de importante espólio que engloba peças antigas, desde estátuas e outros elementos do período
Pré-Romano e Romano à Idade Média. Promove ainda diversas iniciativas para os mais novos. Outra das apostas deste espaço centra-se nos conteúdos inclusivos que disponibiliza a todos os cidadãos independentemente do seu grau de incapacidade. MUSEU DE OFERENDAS AO SOLDADO DESCONHECIDO Encontra-se o Museu de Oferendas ao Soldado Desconhecido no interior do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. É um espaço que integra troféus e ofertas várias pertencentes à Liga dos Combatentes, deixados no Mosteiro em homenagem ao Soldado Desconhecido da I Guerra Mundial. MUSEU ETNOGRÁFICO DA ALTA ESTREMADURA – CASA DA MADALENA Este museu existe desde o ano 200, no lugar da Rebolaria. É a Casa-Museu do Rancho Folclórico Rosas do Lena, uma obra que reconstitui a casa estremenha do Século XIX. No seu interior, encontram-se preservadas as formas de construção d duas épocas distintas. O principal núcleo de exposições
Aniversário Jornal da Batalha Especial permanentes é constituído por miniaturas etnográficas, instrumentos musicais, trajos, peças dos canteiros da Batalha, alfaias agrícolas e ferramentas de várias profissões.
Noutro local da povoação, o Rancho Folclórico Rosas do Lena criou uma Casa da cultura que resultou da transformação de um palheiro tradicional. Aqui, está reunido o espólio do agrupamento e ainda um arquivo etnográfico e uma biblioteca. CENTRO DE INTERPRETAÇÃO CIENTÍFICO-AMBIENTAL DAS GRUTAS DA MOEDA Trata-se de um espaço interactivo onde alunos e visitantes das Grutas da Moeda, podem encontrar respostas às múltiplas questões relacionadas com
as Ciências da Terra. Com a criação deste novo serviço, o Centro de Interpretação Científico-Ambiental das Grutas da Moeda (CICA) pretende elevar o conhecimento dos visitantes em diversas áreas das Ciências da Natureza. CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DE ALJUBARROTA O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA) é um projecto da Fundação Batalha de Aljubarrota, que visa salvaguardar e valorizar o património referente ao Campo Militar de São Jorge. Situado na localidade de São Jorge, concelho de Porto de Mós, a cerca de um quilómetro da Batalha, este espaço foi criado a 14 de Agosto de 1986 e tem sofrido diversas alterações desde então. A sua área de exposição focaliza-se no aprofundamento da Batalha de Aljubarrota, dando expressão ao contexto da História e do conhecimento dos portugueses, numa visão que resulta da confluência de múltiplos fontes iconográficas e documentais e instrumentos de pesquisa. O campo militar de São Jorge, classificado como Monumen-
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to Nacional, testemunha o local onde se travou, a 14 de Agosto de 1395, uma das grandes batalhas de toda a Idade Média. Com o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota foi possível obter um novo espaço funcional, com uma área de 1.908 metros quadrados, que dispõe de diversas áreas, como loja, parque de merendas e de engenhos medievais e várias exposições. Perto da vila da Batalha, junto à Ponte da Boitaca, pode ainda visitar o Núcleo da 1ª Posição do Exército Português, um novo espaço que permite saber mais sobre a batalha de Aljubarrota. ECOPARQUE SENSORIAL DA PIA DO URSO
Um lugar carregado de lendas e de história. A Pia do Urso,
Balcões de Batalha e São Mamede
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Especial Aniversário Jornal da Batalha
localizada na freguesia de São Mamede, oferece uma paisagem natural verdadeiramente deslumbrante. Aí pode-se apreciar o magnífico trabalho de restauro nas habitações típicas desta região serrana. Na aldeia recuperada, está instalado o primeiro Ecoparque Sensorial destinado a invisuais. Este conceito inovador permite que todas as pessoas sem excepção, conheçam e apreendam o meio envolvente, utilizando para o efeito, os restantes Sentidos, particularmente o tacto, o olfacto e a audição. Este parque, devido ao seu carácter inclusivo foi premiado pelo Turismo de Portugal. MOSTEIRO DE SANTA MARIA DA VITÓRIA É um marco na História de Portugal e Panteão Régio. Assinala a vitória das tropas portuguesas sobre as castelhanas, na Batalha de Aljubarrota, em 14 de Agosto de 1385. Trata-se de obra grandiosa do Gótico Português e dela extravasa a nova corrente artística do Manuelino para o País. É o expoente máximo da arquitectura portuguesa e um dos monumentos mais visitados do País.
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O Mosteiro de Santa Maria da Vitória integra o núcleo restrito do Património Mundial da Humanidade, desde a sua classificação que ocorreu em 1983.
O Mosteiro de Santa Maria da Vitória ergueu-se por vontade do Rei D. João I, em finais do Século XIV. A obra mobilizou grandiosos recursos humanos e matérias e prolongou-se por quase 200 anos. É p mais significativo monumento do Gótico Português. Proporcionou a introdução e o aperfeiçoamento de várias artes e de novas técnicas, como aconteceu com o vitral. Segundo alguns historiadores, esta técnica terá sido introduzida no nosso país, pela primeira vez, neste Mosteiro. O monumento integra diversos estilos, uma junção que é
atribuída à diversidade dos mestres que dirigiram a obra: Afonso Domingues, Huguet, Martim Vasques, Fernão d’Évora e Mateus Fernandes. A última intervenção de fundo está datada na década de 30 do Século XVI, quando foi construída a Tribuna das Capelas Imperfeitas. Constitui um magnífico exemplo da evolução da arquitectura medieval até ao início do Século XVI, desde o tardo-gótico à profusão decorativa do manuelino. Doado à Ordem Dominicana, foi centro de estudos para a época, mas a extinção das ordens religiosas, em 1834, condenouo ao abandono e à degradação. Impressionado com o avanço da ruína em tão belo património, ainda no século XIX, o Rei D. Fernando, marido de D. Maria II, ordenou a execução de obras de restauro. Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque orientou os trabalhos de então. Já no Século XX, em 1907 foi classificado com o Monumento Nacional e em 1983 a UNESCO reconheceu-o como Património Mundial da Humanidade. Em 2007 foi eleito uma das Sete Maravilhas de Portugal.
MUSEU DA COMUNIDADE CONCELHIA DA BATALHA
Dia Mundial dos Avós 26 de Julho | 2011
Entradas gratuitas a avós e netos Teatro de fantoches Visitas orientadas ao Museu Memórias da Escola: recordações e partilhas com professores de outros tempos Inscrições limitadas até 22 de Julho
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IGREJA MATRIZ DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ A história deste imóvel prende-se com a vontade dos habitantes da vila, de verem ser erguida uma igreja paroquial. Após contínuos pedidos, o desejo foi atendido dando lugar à construção da Igreja Matriz da Exaltação de Santa Cruz, concluída em 1532. Evidencia correntes de arquitectura barroca e revivalista e um portal manuelino. O tecto de madeira ruiu num abalo de terra e as obras posteriores, em 1908, permitiram subir a torre sineira e fazer um novo remate. CAPELA DA SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DA BATALHA Só em 2 de Agosto de 1714 a velha confraria do Hospital de Santa Maria da vitória, fundada em 1427, é erigida em Casa da Misericórdia, sendo pouco depois construída a sua capela onde, possivelmente existiu a Igreja do Senhor do Bom Despacho. Em estilo barroco/joanino, possui um precioso altar e um retábulo de madeira policromada de meados do Século XVIII. A fachada tem duas janelas de guilhotina e um janelão com moldura trabalhada ao nível do piso
Jornal da Batalha
superior e quatro janelas gradeadas no piso inferior. CAPELA DE NOSSA SENHORA DO CAMINHO Pequena ermida situada na vila da Batalha. Da sua história sabe-se que deveria ter estado “incrustada no muro da velha Cerca conventual, espaço totalmente modificado há poucos anos depois da compra de grande parte da Cerca pela Câmara Municipal”, como refere José Travaços Santos, na sua obra “Apontamentos para a História da Batalha”, edição CM Batalha, Março de 2006. Contudo, por cima da sua porta encontra-se uma placa com a seguinte inscrição: “Restaurada e melhorada com o voto do Comºr Dr. Joaquim Vicente da silva Freire no Anno de 1906”. PELOURINHO
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O Pelourinho da vila da Batalha foi demolido na década de 60 do século XIX, tendo sido reconstituída uma réplica, com base em gravuras da época, pelo Mestre Canteiro Alfredo Ribeiro coadjuvado por Pedro Coelho Oliveira, inaugurada em 18 de Março de 2000. PONTE DA BOITACA
A Ponte da Boitaca, de traça neo-gótica, é composta por quatro pavilhões do estilo romântico que eram utilizadas como casa de portageiros. A placa existente no local atesta que a construção terá começado em 1862, durante o reinado de D. Luís. Localizase sobre a Ribeira da Calvaria, a Oeste da Batalha. Foi classificada como Imóvel de Interesse Público e está incluída na zona especial de protecção do Mosteiro. ESTÁTUA EQUESTRE DE SÃO NUNO DE SANTA MARIA: Trata-se de uma obra do século XX, que representa Nuno Álvares Pereira, militar e estratega da Batalha de Aljubarrota. O Condestável, figura incontornável da Idade Média, professou como
Aniversário Jornal da Batalha Especial
simples irmão na comunidade carmelita do Convento do Carmo em Lisboa. Canonizado em Abril de 2009, por Bento XVI, passando a designar-se São Nuno de Santa Maria.
príncipe D. José, jantou e dormiu neste solar, no século XVIII, mais propriamente no ano de 1744, desfrutando “a encantadora vista” sobre o mosteiro da Batalha.
ESCOLA ANTÓNIO CÂNDIDO DA ENCARNAÇÃO: Trata-se de um edifício construído em finais do século XIX pelo abastado comerciante lisboeta António Cândida do Encarnação, que ainda hoje mantém os traços originais.
CAPELA DE NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO O conjunto das Brancas e Cela era considerado o maior núcleo populacional do concelho da Batalha em 1527. Em 1650 consta existir uma igreja com abóbada de meia laranja, no local onde terá existido uma capela.
EDIFÍCIO MOUZINHO DE ALBUQUERQUE Situado na praça Mouzinho de Albuquerque, este edifício albergou os serviços dos Paços do concelho, desconhecendo-se a data da sua construção, no entanto, crê-se ter sido no século XVI. Actualmente é um espaço de utilidade cultural, encontrando-se ali a Galeria Municipal e o Arquivo Histórico Municipal. EDIFÍCIO DOS HERDEIROS DO DR. JOSÉ PEREIRA GENS: Situado no Carvalho do Outeiro, este edifício terá sido construído no século XIX e mais tarde sofrido uma recuperação arquitectónica da responsabilidade do arquitecto Narciso Costa. Foi ali que funcionou a primeira Escola Preparatória da Batalha e a Escola Profissional de Artes e Ofícios Tradicionais da Batalha. SOLAR DA QUINTA DO FIDALGO: Segundo a história, o então
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Telemóvel 918 042 272 Ttlf./Fax: 244 768 428 E-mail: balancexito@gmail.com Rua dos Bombeiros Voluntários, 11-A -Loja B 2440-117 Batalha
IGREJA PAROQUIAL DE NOSSA SENHORA DOS REMÉDIOS
Foi mandada edificar por D. Pedro, Prior Mor de Santa Cruz de Coimbra, no século XVI, em 1512. Da sua construção primitiva restam alguns arcos em cantaria postos a descoberto nos alçados laterais. No início do século XX, foi transferida para este templo a capela baptismal do mosteiro da Batalha. ERMIDA DO SENHOR DOS AFLITOS Trata-se de uma ermida edificada em meados do século XV. Pero Gomes da Rosa, escrivão
da Chancelaria do reino e seu filho, João Afonso, encontram-se ali sepultados. Podem admirarse ali os elementos decorativos pré-renascentistas na arquivolta do arco triunfal e nos fechos da abóbada da capela-mór. ERMIDA DE SÃO BENTO A Ermida de São Bento da Cividade data do século XVI e foi construída sobre uma primitiva ermida do século XIII, de invocação a São Leonardo. IGREJA DE SÃO MATEUS Esta igreja foi construída sobre a ermida de invocação a Santo Hilário que existiu em Alcanadas. RUÍNAS ROMANAS DE COLLIPPO O Município Romano de Collippo, localizado em São Sebastião do Freixo, é uma das mais importantes estações arqueológicas da costa oeste da península Hispânica. Foi um povoado pré-românico e evoluiu até se tornar uma das grandes cidades romanas da época. Desde o Século I que Collippo é referida nos textos dos autores latinos, como Plínio na sua “Naturalis Historia”. Ao longo dos tempos, decorrem diversas escavações arqueológicas, tendo sido descobertos vestígios de cerâmicas pré-românicas, algumas moedas e estátuas romanas. As edificações da cidade foram delapidadas durante séculos e, as pedras dali extraídas, usadas na construção, como aconteceu nos castelos de Leiria
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e Porto de Mós. MACIÇO CALCÁRIO ESTREMENHO O Maciço Calcário Estremenho abrange as Serras de Aire e Candeeiros e representa a mais importante zona calcária de Portugal. O substrato calcário é o elemento fundamental da paisagem, sendo possível observar diversos valores naturais, como grutas, algares, escarpas, campos de lapiaz, vales secos, polje e dolinas. Na flora local predominam o matagal de carrasco, carvalhal, olival e algumas zonas de pinhal. É ainda possível apreciar variedades de orquídeas, narcisos e alecrins. Na fauna importa realçar a importância de diversas espécies de morcego. BURACO ROTO
É uma cavidade cársica localizada nas encostas do Planalto de São Mamede, resulta de um processo de erosão. No Inverno transforma-se numa nascente de água, ou exsurgência, num local de grande interesse arqueológi-
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Especial Aniversário Jornal da Batalha
co. As escavações realizadas entre 1982 e 1986 indicam que esta gruta natural terá servido de abrigo a hominídeos. Posteriormente os vestígios ali encontrados (materiais cerâmicos e alguns ossos carbonizados) apontam para uma disposição ritual de natureza funerária datável dos finais da Idade do Bronze.
fenómeno de sacralização do carso pelos pastores. Estes aproveitam a água retida para dar de beber aos seus rebanhos e ali abrigá-los. PERCURSOS PEDESTRES DA MATA DO CEREJAL
PIA DA OVELHA
Esta cavidade desenvolve-se numa parede natural como resultado da erosão dos calcários. O modelado cársico tem a particularidade de ser uma exsurgência, caudal que até resulta de infiltrações diversas no maciço calcário, fazendo com que se torne, em tempo chuvoso, numa nascente de água. A designação “Pia da Ovelha” surge de um
O percurso desenvolve-se na localidade de Alcanadas e tem início junto às Capelas de São Mateus e Nossa Senhora do Ó, classificadas como imóveis de interesse religioso. Grande parte da caminhada desenvolve-se em plena Mata do Cerejal, zona rural bastante rica, quer em espécies animais quer vegetais. Localizam-se também ali comunidades florestais de copa cerrada, criando uma aura misteriosa e lendária. O percurso proporciona magníficas vistas,
Julho 2011 apreciando-se para além do património natural, a antiga Boca da Mina de Carvão das Barrogeiras, inactiva, os Polvarinhos (onde se armazenava a pólvora para a extracção mineira) e campos de cultivo. PERCURSOS PEDESTRES BURACO ROTO O percurso inicia-se no Largo da Praça da Fonte, no centro de Reguengo do Fetal, em direcção ao Buraco Roto, uma gruta necrópole de uma beleza e enquadramento paisagístico ímpar. No período do ano mais chuvoso, debita grandes quantidades de água, criando uma impressionante cascata. Para além disso, o percurso propicia a paisagem por um caminho empedrado, também utilizado por peregrinos em direcção ao Santuário de Fátima. Passa-se pelo Vale do Malhadouro, onde se pode praticar escalada. Pode ainda ver-se a Chaminé (fenómeno natural resultante da erosão da água e do vento) e a Pia da Ovelha, cova natural de grandes dimensões, que deve o seu nome a uma pia aí construída por baixo de uma estalactite que
Jornal da Batalha
goteja abundantemente na época das chuvas.
O percurso termina no EcoParque Sensorial da Pia do Urso.
PERCURSOS PEDESTRES ROTA DOS MOINHOS
PERCURSOS PEDESTRES CAMINHODE-FERRO MINEIRO DO LENA
Trata-se de um percurso que se desenvolve na freguesia de São Mamede, com início na Escola Básica dos Crespos, próximo da entrada norte do Parque Ecosensorial da Pia do Urso e permite um contacto directo com a natureza. Todo o caminho é marcado por vários moinhos, alguns deles ainda em funcionamento, sendo utilizado o mesmo caminho percorrido pelos romeiros do Século XVI, que assistiam às festividades do Bodo ou às Festas do Espírito Santo, que se realizavam na serra no primeiro domingo de Maio.
O percurso faz-se pelos rastos dos mineiro que corriam de mina em mina, recordando a actividade que, no início do século XX, se praticava no concelho. O carvão ali extraído era o combustível dos comboios de então. Dado que o percurso é linear, a caminhada desenvolve-se através do ramal, tendo como início a Ponte da Boitaca seguindo depois em direcção a Alcanadas. Recorde-se que a pequena via férrea, entroncava na Linha do Oeste, e permitiu às populações da Batalha e Porto de Mós a sua deslocação mais rápida e cómoda, ao mesmo tempo que escoava o carvão e, bem assim, produtos agrícolas e industriais.
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Batalha Economia
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Jornal da Batalha
s Fiscalidade António Caseiro Técnico Oficial de Contas Mestrando em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração
O empréstimo de € 78 mil milhões de euros que foi concedido a Portugal e que virá nos próximos 3 anos, concedido pelo Banco Central Europeu, Comissão Europeia e Fundo Monetário Internacional (FMI), obriga a que o próximo Governo tome, entre outras, as seguintes medidas, das 291 que vai ter de aplicar, já a partir deste mês: - Os bancos terão que apresentar planos específicos de financiamento a médio prazo, para que cada instituição possa alcançar uma posição de financiamento estável com base no mercado. O Banco de Portugal terá que preparar um programa para a realização de inspecções, como forma de segurar os activos das instituições fi-
nanceiras. De salientar que, já no passado dia 17 de Maio, o governo Sócrates tomou a primeira medida, aprovando um diploma que reforça os deveres de prestação de informação financeira necessários ao controlo da execução orçamental. Por sua vez, o Banco de Portugal, no passado dia 6 de Junho, anunciou formalmente que os bancos terão de atingir um rácio de solvabilidade, denominado ‘Core Tier I’ de 9% até ao final de 2011 e de 10% até ao final de 2012. Actualmente este rácio é de 8%. Até final do mês de Julho, data em que a “troika” virá a Portugal para efectuar a primeira avaliação da prossecução do programa, conforme memorando assinado com o FMI, o
As medidas do próximo Governo de coligação PSD/CDS Governo comprometeu-se com uma redução significativa da contribuição das empresas para a segurança social para promover a competitividade. Outra novidade é o prazo para o estado pagar as dívidas a fornecedores. Portugal está impedido de se atrasar nos pagamentos por mais de 90 dias. O Estado irá vender o Banco Português de Negócios, sem colocar um preço mínimo, esperando encontrar um comprador. Terá que efectuar o relatório anual sobre as parcerias público privadas (PPP) e concessões, como forma de proceder a uma avaliação abrangente destas, para reduzir a exposição financeira do estado; terá que avaliar a estrutura de tarifas das empresas do Sec-
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tor Empresarial do Estado (SEE) e da Administração Central (AC), assim como, avaliar os planos de redução de custos operacionais nestes sectores e divulgar planos de limites de endividamento mais restritos para as empresas do SEE da AC. Deverá ainda, divulgar o relatório do SEE elaborado pelo MFAP que incluirá uma análise ao risco orçamental, ás responsabilidades das empresas públicas, e apresentar um calendário de eliminação faseada das tarifas eléctricas reguladas. No memorando ficou decidido que o governo tem de apresentar ao parlamento, legislação sobre reformas nas compensações para novas contratações; eliminar as “golden shares” e todos os outros direitos especiais
presentes nos estatutos das empresas cotadas em bolsa. No próximo mês de Agosto, terá que publicar a estratégia orçamental para as Administrações Publicas (AP), avaliar as 20 maiores PPP, incluindo as Estradas de Portugal e outras mais importantes e realizar e publicar um levantamento de pagamentos em atraso ( referente á despesa efectuada até Junho de 2011). No mês de Setembro, terá que reforçar a monitorização do endividamento das despesas a particulares e definir princípios gerais de reestruturação voluntária extra judicial. O Banco de Portugal terá que melhorar o quadro de avaliação de solvabilidade e desalavancagem, e de divulgação de
informação sobre empréstimos em incumprimento. Por outro lado, o Governo terá que avaliar a estrutura de tarifas das empresas SEE das administrações local (AL) e regional (AR), avaliar os planos de redução de custos operacionais no SEE das AL e AR e divulgar planos de limites de endividamento mais restritos para as empresas do SEE das AL e AR, aumentar as taxas moderadoras do SNS em determinados serviços e proceder à revisão das isenções das taxas moderadoras do SNS. Ainda neste mês, terá que apresentar uma Lei da Arbitragem, definir e limitar admissões na AP para obter decréscimos anuais de 1% na AC e 2% na AL e AR, melhorar o reporte mensal da execução orçamental,
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incluindo o SEE e PPP, aplicar metas intra-anuais e medidas correctivas caso haja desvios face aos objectivos orçamentais. Terá que proceder a um reporte mensal sobre atrasos no pagamento na AP. O Governo irá rever o quadro legal de avaliação para efeitos fiscais dos imóveis e terrenos existentes, apresentará medidas para alterar a nova Lei do Arrendamento Urbano. Terá que rever o nível de serviço público prestado por todas as empresas públicas. Reduzir em 2/3 as deduções fiscais relativas a encargos com a saúde. Apresentar uma descrição detalhada das medidas para alcançar uma redução de € 200 milhões nos custos operacionais dos hospitais. Publicar previsões e documento de estratégia orçamental subjacente à preparação do OE para 2012. Alterar o Código de Insolvência e nas telecomunicações terá que proceder ao leilão de novas radiofrequências para acesso à banda larga sem fios, com vistas a aumentar a
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concorrência neste mercado. Eliminar a isenção do IVA para produtos dos serviços postais no âmbito do serviço universal. Apresentar um plano estratégico dos transportes. Avaliar os actuais instrumentos relacionados com a energia, incluindo os incentivos fiscais em matéria de eficiência energética. Elaborar plano para reforçar a governação no SEE, nomeadamente, proceder á venda da EDP, REN e TAP, até finais de 2011. Ainda durante o mês de Setembro, o governo terá que preparar um plano de acção para reformar o sistema de prestações de desemprego, submeter à Assembleia da Republica proposta de revisão da Lei das Finanças Locais e Lei da Finanças Regionais, aumentar a taxa do IVA na electricidade e no gás e tributar em sede de impostos especiais sobre o consumo, o consumo de electricidade, publicar contas trimestrais do SEE, a começar pelas 30 maiores empresas públicas. Reduzir em 15% cargos dirigen-
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tes e serviços da administração central e implantar a 2.ª fase do PRACE. Submeter à AR proposta de Lei para que cada município reduza em 15% cargos de chefia e serviços. Terá ainda, de apresentar ao parlamento, legislação para alinhar as compensações por cessação dos actuais contratos com as alterações previstas para os novos contratos. Elaborar análise detalhada do custo/benefício das entidades públicas ou semi-públicas para decidir sobre a sua manutenção ou encerramento até Junho de 2012 e preparar uma proposta de reforma para introduzir ajustamentos aos casos de despedimentos individuais com justa causa. De salientar que, as taxas mais elevadas do IVA, IRS e IRC incluídas no OE 2011 permanecerãoem vigor até 2013. A lista dos bens e serviços sujeitos a taxas reduzidas de IVA será revista em 2011. O imposto municipal sobre imóveis (IMI) será revisto através de uma
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reavaliação dos valores patrimoniais no segundo semestre de 2011 e através de aumentos das taxas a partir de 2012, que ajudarão a compensar a redução do imposto municipal sobre as transmissões onerosas de imóveis (IMT). O Imposto sobre os Veículos (ISV) e o Imposto sobre o Tabaco (IT) serão aumentados. A partir de Janeiro de 2012, será introduzida uma tributação sobre a electricidade. Haverá a convergência das deduções em sede de IRS, no que se refere a rendimentos de trabalho dependente até final de 2013. A revisão abrangente das isenções fiscais irá permitir receitas correspondentes a 0,5% do PIB. Irão ser congelados todos os incentivos e os benefícios fiscais existentes e eliminar alguns deles. No que respeita ao imposto sobre o rendimento das pessoas singulares (IRS), vai ser definido um tecto global para as deduções relativas a encargos com a saúde, a educação e a habitação,diferenciado em
conformidade com o escalão de rendimento; e eliminar progressivamente as deduções dos encargos com juros de crédito à habitação e com rendas, através de legislação a aprovar até ao final de 2011. Relativamente ao imposto sobre o rendimento de pessoas colectivas (IRC), até o final de 2011, serão eliminadas algumas isenções - incluindo as sujeitas à cláusula de caducidade do Estatuto dos Benefícios Fiscais – e todas as taxas reduzidas; serão limitadas as deduções de prejuízos fiscais; e limitar a 3 anos o período de reporte desses prejuízos. A isenção temporária do IMI será consideravelmente reduzida no final de 2011. Em suma, iremos ter: aumento do IMI, IVA (prevêse que a aprtir de 1 de Setembro a taxa de 23% passe para 25%); diminuição de IMT; subsidio de desemprego apenas durante 18 meses; este subsidio passa a ser declarado no IRS; as taxas moderadoras aumentam; haverá incentivos ao arrendamemnto; haverá
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cortes na ADSE; menos 8 mil funcionários publicos, por ano; as pensões acima de 1.500 irão sofrer cortes; haverá subida dos bilhetes dos transportes; equipas de juízes para processos fiscais acima de 1 milhão; tabaco e automóveis com mais impostos; pagar menos por horas extraordinárias; aumento da concorrência nas telecomunicações; bancos de horas negociados directamente com os trabalhadores; aumento do IVA na electricidade e no gás, passando de 6% para 23%; introdução de um imposto sobre a electricidade, suspensão do aeroporto e TGV e por último, conforme acordado com a “troika” Portugal terá que reduzir a partir de Julho de 2012 o número de câmaras e juntas de freguesia, atualmente 308 e 4.259, respectivamente, reduções que terão que estar concretizadas nas próximas eleições autárquicas que decorrerão em 2013.
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ARICOP formaliza protocolo de cooperação
Sindicatos aprovam resolução na Batalha Uma resolução a criticar o corte no subsídio de Natal anunciado recentemente pelo primeiro-ministro, foi aprovada por unanimidade na Batalha por dirigentes, delegados e activistas de várias organizações sindicais, afectas à União dos Sindicatos do Distrito de Leiria, estrutura da CGTP. O documento aprovado refere ainda que “havia outros caminhos alternativos. Bastava cobrar 1 por cento nos movimentos da Bolsa”, que em 2010 foram de “145 mil milhões de euros”, embora lamente que a opção tenha sido “tirar aos trabalhadores e reformados e dar ao poder financeiro”. A aprovação ocorreu durante uma Jornada, que teve lugar na Batalha, no passado dia 11, integrada na semana de luta da intersindical, que tem como lema “Tempos de Preocupação, Tem-
pos de Acção” e contempla actividades em todo o país, incluindo manifestações, plenários e caravanas de protesto. A precariedade foi o termo mais ouvido nas intervenções que dirigentes dos sindicatos ligados às telecomunicações, professores, agricultura e alimentação, transportes e vidro profe-
riram durante o encontro. Após este foi efectuada uma distribuição de informação pela população. Outro dos assuntos bastante badalados, tinha a ver com o memorando assinado entre o Governo e a ‘troika’ que foi, também, objecto de várias críticas na iniciativa, onde se encontravam diversos a car-
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tazes reclamar “Melhores salários e emprego”, “Defender os serviços públicos para todos” e “Aumentem a receita taxando quem pode pagar”. Os sindicalistas exigem uma “mais justa distribuição da riqueza”, apelando também à “passagem imediata do salário mínimo nacional para os 500 euros e das pensões, especialmente as mais baixas”. A necessidade de “defender e melhorar as funções sociais” consta também no documento. “É fundamental combater a precariedade, as alterações gravosas à legislação laboral, as privatizações, a fraude, a evasão fiscal e a economia clandestina”, refere ainda a resolução, defendendo que “os que mais têm” devem “pagar mais”. Armindo Vieira
A ARICOP – Associação Regional dos Industriais de Construção e Obras Públicas de Leiria assinou, com o InCI – Instituto da Construção e do Imobiliário, um protocolo de cooperação, fundamentado “pelos largos anos de experiência e de reconhecida competência, na organização e instrução de processos de alvarás e de títulos de registo, das empresas suas associadas”, explica uma nota enviada à nossa redacção. Este protocolo vem na sequência da colaboração entre ambos. Para além disso, é reconhecido “o interesse mútuo no aprofundamento das relações de longa data e com benefícios no domínio da simplificação, desmaterialização e celeridade dos procedimentos na atribuição das habilitações legais para o exercício da construção”, refere o documento, acrescentando que “este protocolo procura dinamizar o relacionamento processual entre as duas instituições, com claros benefícios para as empresas associadas”, sendo assim “mais eficiente toda a tramitação e acompanhamento da evolução dos processos instruídos”. A cerimónia de formalização do protocolo teve lugar, no passado dia 11, nas instalações da ARICOP, e contou com a presença de representantes dos seus órgãos sociais e de Fernando Silva, vice-presidente do Conselho Directivo do InCI.
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Ensino
Encerramento de ano lectivo no Colégio de São Mamede m O Colégio de São Mamede juntou alunos, professores, funcionários e encarregados de educação numa festa.
Muita animação houve na festa de encerramento do ano lectivo 2010-2011 do Colégio de São Mamede, que teve lugar no passado dia 17 de Junho. Tratou-se de uma festa, em que toda a comunidade educativa – pais, professores, funcionários e alunos – do Colégio de São Mamede participou, com o objectivo de celebrarem “ a quadra alusiva aos Santos Populares” e, ao mesmo tempo, celebrarem o encerramento do ano lectivo. De acordo com uma nota enviada à nossa redacção, nesta festa “houve muita animação e «comes e bebes», em que não “faltaram as sobremesas típicas destas andanças, aromatizadas por um saboroso ‘café d’avó’ que os futuros finalistas não deixaram cair em desuso”. A recepção aos convidados era feita pelos “alunos do quinto e sexto anos”, enquanto outros do quinto ao sétimo “emolduraram o pitoresco arraial, com apontamentos florais de papel, boinas, lenços e outros adereços que os arraias, tão bem fazem trajar, nestes dias”. Havia também “esganiçados pregões que se fizeram ouvir pelo recinto, entre buliçosas conversas, a que não faltaram os típicos beberrões, encarnados por alunos da Academia de Teatro”, explica o documento enviado. Este arraial contou ainda com a presença das “alu-
p Alunos de São Mamede percorrem ruas da Mouraria de Lisboa nas da Academia de Dança, com a formosa abertura das Marchas”, para ajudar a brilhar “os marchantes do ensino pré – escolar e do primeiro ciclo, que se apresentaram vestidos a rigor, de arquinho e balão, acompanhados pelos professores titulares das turmas envolvidas”, adianta a referida nota, que acrescenta que “nem sequer faltou o som da concertina, dedilhada por um aluno do oitavo ano de escolaridade”. O Grupo Cantares “Planalto de São Mamede”, que “nos agraciou com franca gentileza e simpatia, no seu timbre”, encerrou o arraial. RECICLAGEM. A exposição itinerante “Resíduos em Movimento – Uma viagem virtual” visitou, no passado dia 21 de Junho, o Colégio de São Mamede “trazendo aos nossos alunos do 2º Ciclo e 7º ano uma viagem virtual pelo mundo da reciclagem”, refere uma nota enviada à nossa redacção. A iniciativa visa “sensibilizar os alunos para os diversos processos de tratamento, valorização e deposição de resíduos, assim como para a importância da reciclagem no contexto da utilização racional dos recursos naturais”, adianta o documento.
VISITA DE ESTUDO À MOURARIA DE LISBOA. Os alunos do 7º ano do Colégio de São Mamede efectuaram uma visita de estudo “às ruas sinuosas mouriscas que ainda embelezam a cidade de Lisboa e que o Castelo de São Jorge – marco da reconquista cristã – tão bem deixa ladear pela sua encosta”, pode ler-se numa nota que chegou à nossa redacção, que adianta que “os alunos puderam visitar Lisboa antiga utilizando, para tal, um meio de transporte mais característico de outros tempos e estudado no sexto ano de escolaridade – o eléctrico”. O documento explica também que os alunos de São Mamede rumaram a Belém “para que, no próximo ano lectivo, possam ter presentes o rio Tejo e o Mosteiro de Santa Maria de Belém, que viram partir e abençoaram as navegações portuguesas, dos séculos XV e XVI”. No regresso, “ainda que de soslaio olhouse para uma Lisboa ribeirinha contemporânea”. VIAGEM DE FINALISTAS DO 4.º ANO. Os alunos finalistas do 4.º ano do Colégio de São Mamede, realizaram passado mês de Junho, uma viagem de finalistas ao Campo Aventura, em Óbidos Segundo uma nota en-
viada à nossa redacção, durante três dias, os alunos “participaram em diversas actividades, como slide, escalada, zarabatana, twister e outras” que, com a ajuda de duas monitoras “proporcionaram uma experiência lúdico-pedagógica diferente a todos os participantes”. DIA DA CRIANÇA. As crianças da valência de Educação pré-escolar, do Colégio de São Mamede, comemoraram o Dia Mundial da Criança, com uma visita guiada a um supermercado de Fátima. “Foi um dia diferente, muito divertido e cheio de muita animação”, em que as crianças “puderam visitar as diferentes secções do supermercado, desde a padaria, charcutaria, talho, peixaria e até o armazém”, explica uma nota que chegou á nossa redacção. Antes de regressarem, as crianças “foram presenteadas com um magnífico lanche, onde não faltaram sanduiches, bolos, doces e sumo”, adianta o documento, que acrescenta que quando chegaram à escola, onde o almoço as esperava, bem como “um gelado como sobremesa oferecido pelo supermercado”.
Luís Novais director do Agrupamento de Escolas da Batalha Luís Novais professor do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), tomou posse como seu Director, no passado dia 6, nas instalações da Escola Secundária da Batalha. Ao acto de posse, presidiu a presidente do Conselho Geral Transitório (CGT) do AEB, Ana Barraca que, na ocasião, salientou o facto desta estrutura desenvolver “em pouco tempo”, várias actividades como “a elaboração do Regulamento Interno do AEB, o processo de eleição do Director”, e ainda “vamos ter que nomear o Conselho Geral do AEB”. Adiantou ainda que teve também “um trabalho esforçado com a criação e instalação do AEB”, explicando também que “a eleição do Director teve lugar em 20 de Junho e a homologação” pela Directora Regional da Educação do Centro “ocorreu no dia 27 do mesmo mês”. O novo Director, no seu discurso de posse, depois de dizer que a tarefa que
abraçou “não vai ser fácil”, adiantou que tudo deve vai fazer “para que todos se sintam bem, pois só assim o Agrupamento terá um bom funcionamento”. Explicou ainda que com a sua direcção, o AEB irá manter “identidade própria e a relação de proximidade com a comunidade, que deverá ter uma participação na vida do AEB”. Neste momento, Luís Novais, apresentou a equipa que com ele vai trabalhar, ficando constituída por Jorge Pereira, nomeado sub-director, e pelas Adjuntas Alda Loureiro, Maria Isabel Pinheiro e Margarida Jordão. Encerrou a sessão o presidente do Município da Batalha, António Lucas, que após referir que “os tempos que se aproximam não serão fáceis”, no entanto, “os bons resultados da Escola deverão ser mantidos”.
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Cultura
Paulo Assim mais dois prémios literários m Dois prémios, um de poesia e outro de conto infantil, foram arrebatados recentemente por Paulo Assim
“Retrato de Sépia” é o novo trabalho de poesia, com que Paulo Assim venceu o Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama 2011. Este trabalho foi destacado como o melhor entre os 234 trabalhos apresentados, todos inéditos. A 13ª edição do Prémio
Nacional de Poesia Sebastião da Gama, contou com a participação dos jurados Arlindo Mota, João Reis Ribeiro e José Chocolate Contradanças, que foram unânimes em destacar a obra de Paulo Assim como “um livro homogéneo, sequencial e interessante”, dotado de uma poesia “aparentemente simples, intuitiva, muito fresca e cativante, num percurso de memórias que rima à infância”, um tema que já deu outros prémios em vários estilos a este autor. O Prémio Nacional de Poesia Sebastião da Gama, foi criado em 1988 em Azeitão,
p Paulo Assim continua a participar em concursos literários destina-se a homenagear o poeta e tem o valor de 1.500 euros. Sobre a obra “Retrato de Sépia”, Pedro Tamen refe-
riu “Li-o com toda a atenção e constituiu para mim uma grata surpresa. O autor demonstra um à-vontade no tratamento das pa-
lavras e um amor por elas que para mim são indiscutíveis marcas de um poeta a sério. Por outro lado, o livro revela uma unidade temática sem falhas que o torna particularmente aliciante. E acresce (excelente coincidência) que o espírito deste “Retrato a Sépia” não anda longe da natural simplicidade da obra do Poeta a que o prémio presta homenagem”. Com o conto infantil “O Espantalho que queria ser pássaro”, Paulo Assim foi o brilhante vencedor do VI Concurso Literário Nacional - Conto Infantil, instituído pelo Município de Ca-
beceiras de Basto destinado a promover o Conto Infantil, cujos objectivos são os de criar e/ou consolidar hábitos de leitura e de escrita, promover a escrita criativa e valorizar a expressão literária, divulgar autores portugueses e aspectos relativos à cultura literária e, também, valorizar a cultura cabeceirense. Paulo Assim, pseudónimo de Paulo Carreira, é desenhador de moldes de profissão, natural do concelho de Porto de Mós e residente na vila da Batalha. Armindo Vieira
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Cultura Batalha
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Cultura
Rosas do Lena organiza festa popular Uma festa popular foi levada a efeito pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena, no passado dia 3, na vila da Batalha. Foi o Festibatalha, manifestação “que engloba várias vertentes da cultura popular”, como a organização. Distribuídas pela praça D. João I e pelo largo do Condestável, as diversas actividades animaram os populares que por ali passavam, pois o mau tempo que se fez sentir não os fez arredar pé. Desde um oleiro a trabalhar ao vivo até às marchas populares, passando pelas bancas de venda de produtos artesanais de vários pontos o país, um festival de folclore e música popular pelo meio, tudo teve cabimento nesta festa. Enquanto no folclore participaram os agrupamentos
Escultura de Filipe Curado
Rosas do Lena, dos Soutos da Caranguejeira, da Casa do Povo de Ílhavo e de Danças e Cantares do Minho, já as marchas po-
pulares vieram de Pussos, concelho de Alvaiázere, e de Mira de Aire, Ribeira de Cima e Pedreiras, todas do vizinho concelho de Porto
de Mós. No final um bailarico popular abrilhantado por um grupo musical da região.
Desde o passado dia 8 que se encontra patente ao público, na Galeria Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, uma exposição de escultura de Filipe Curado. Trata-se de uma mostra em que o autor apresenta várias peças em pedra da região, a que junta outros materiais, dando-lhe diversas formas. Explorando a árvore como tema, Filipe Curado
procura aliar as várias superfícies, quer sejam planas, côncavas ou convexas com o vazio que se encontra em seu redor. Filipe Curado reside habitualmente na Batalha trabalha a pedra como poucos o sabem fazer. A mostra pode ser visitada todos os dias, até ao próximo dia 17, das 14,00 às 19,00 horas.
sLivros Ba Batalha - Viagem a um M Mosteiro desaparecido Ja James Murphy e William Beckf ckford
Guarda-Livros Gu José Travaços Santos
Pedro Redol
Trata-se do quinto volume d segunda d série é i da d colecção “Estremadura - Esda paços e Memórias”, do CEPAE – Centro do Património da Estremadura. Em cerca de cento e cinquenta páginas, o autor, profundo conhecedor do monumento batalhense, ou não fosse ele Técnico Superior do Mosteiro da Batalha, “desmonta” o que foi escrito por James Murphy, que esteve hospedado neste Mosteiro durante treze semanas no ano de 1789 e se encontra num manuscrito da Socity of Antiquaries of London. Na segunda parte da obra, Pedro Redol fala da visita de outro visitante do monumento, William Beckford, que ali esteve 1794. A apresentação desta obra teve a assinatura de Saul António Gomes, outro estudioso do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, que realçou os documentos, pelo valor que têm.
Mais uma obra da autoria de José Travaços Santos, um batalhense que que, para alé além de estudioso das coisas da Batalha e da etnografia regional e local, é também um poeta. Este pequeno livro, de 32 páginas, é o quarto do autor, na colecção “25 Poemas”, da editora “Folheto”. “Guarda-Livros”, título que é dado a este pequeno livro, é precisamente o nome do primeiro poema inscrito nas suas páginas. Os restantes poemas, tal como o primeiro, revelam os pensamentos do autor que, também homenageiam algumas personalidades. José Travaços Santos, colaborador assíduo do Jornal da Batalha, tem muitos escritos publicados, quer na imprensa regional, quer em livro, destacando-se os três outros livros de versos, que fazem parte desta colecção: “No Princípio era o Verbo” (duas edições), “Senhora do Ó” e “Gesta”. “Guarda-Livros” tem uma capa ilustrada pela neta do autor, Inês Travaços.
O Fio da Memória – O Co Conto
O Voto de El-Rei D. João I antes da Batalha Real an
Vários alunos do Agrupa pamento de Escolas da Batalha ta
António de Almeida M Monteiro Trata-se de uma obra com ce cerca de duas centenas e m meia de páginas, onde o auto tor indica algumas “anomalia lias da cantaria” da fachada do mosteiro de Santa Maria da Vitória. No prefácio, da i de d D. D Serafim S fi Ferreira F autoria e Silva, bispo emérito de Leiria-Fátima, pode ler-se que “o autor declara que não tem a pretensão de se assumir como um historiador”. A obra resulta de uma investigação aturada do autor, que tem como ponto de partida a observação da fachada principal do templo e a recolha de documentos, defendendo que “foram executados dois pórticos para a fachada principal do monumento, o primeiro desenhado pelo arquitecto Afonso Domingues e abandonado pelo seu sucessor David Huguet, que entretanto concebeu um outro”. Segundo Almeida Monteiro, “o pórtico concebido por Afonso Domingues Assim, a obra de Afonso Domingues seguiu para Guimarães, onde foi “utilizado num janelão por cima do pórtico da Igreja da Senhora da Oliveira”. Já o segundo pórtico, enfrentou a limitação de espaço, porque “o calcário das minas da Torre da Magueixa pode ser branco mas não é elástico”, disse. O autor apela à geminação entre a Batalha e Guimarães, que é “palco de grandes comemorações da Batalha de Aljubarrota”.
Trata-se de uma obra onde se compilaram os contos, elaborados por diverso diversos alunos, que frequentaram, no ano lectivo 2009/2010, o 2º e 3º Ciclos do Agrupamento de Escolas da Batalha. Estes contos foram enviados para o Concurso “O Fio da Memória – o Conto”, promovido pelo Câmara Municipal da Batalha e Jornal da Batalha, que tem por objectivo promover o género literário do Conto junto dos alunos e estabelecimentos de ensino do concelho. A importância do conto, enquanto género literário é conhecida. O concurso e o presente livro permitem ensaiar um verdadeiro combate contra o desaparecimento das memórias colectivas que o tempo se encarrega de esbater caso nada se faça para contrariar essa tendência. Os contos premiados, em número de quatro, estão nas primeiras páginas intitulam-se: Cavalo Mistério, O Maior Tesouro, A Lenda do Rio Lena e Uma vida por baixo de outra vida.
É uma edição conjunta CEPAE – Centro do Pa- Trata-se de uma edição da Folheto – Edições e trimónio da Estremadura e Folheto – Edições e Design. É uma edição do Município da Batalha. Design.
É uma edição Gráfica de Coimbra 2.
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Batalha Publicidade
Jornal da Batalha
Julho 2011
Designação da Empresa:
Iserbatalha, E.E.M.
Ano de relato:
2010 Ano do comparativo: 2009 Data de elaboração das DF´s: 31 de Dezembro de 2010 Demonstração dos Fluxos de Caixa Individuais Exercício findo em 31 de Dezembro de 2010
Balanço Individual em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em euros)
(Valores expressos em euros)
Notas
31.Dez.10
31.Dez.09
Activo Activos fixos tangíveis Propriedades de investimento Activos intangíveis Activos biológicos Participações financeiras - método eq. patrimonial Participações financeiras - outros métodos Accionistas / sócios Outros activos financeiros Activos por impostos diferidos
4 5 6 7 8 9 10 11 12
Total dos Activos Não Correntes
Inventários Activos biológicos Clientes Adiantamentos a fornecedores Estado e outros entes públicos Accionistas / sócios Outras contas a receber Diferimentos Activos financeiros detidos para negociação Outros activos financeiros Activos não correntes detidos para venda Caixa e depósitos bancários
13 7 14 15 16 10 17 18 19 20 21 22
Total dos Activos Correntes
69.634,27 € - € - € - € - € - € - € - € 12.820,97 €
107.914,86 € - € - € - € - € - € - € - € 17.527,79 €
82.455,24 €
125.442,65 €
4.982,63 € - € 28.724,31 € - € 7.327,98 € - € 216.013,23 € 16.476,67 € - € - € - € 36.497,53 €
7.134,06 € - € 20.492,21 € - € 7.271,32 € - € 315.527,30 € 20.033,40 € - € - € - € 30.348,54 €
310.022,35 €
400.806,83 €
392.477,59 €
526.249,48 €
Capitais Próprios Capital realizado Acções (quotas) próprias Outros instrumentos de capital próprio Prémios de emissão Reservas legais Outras reservas Resultados transitados Ajustamentos em activos financeiros Excedentes de revalorização Outras variações no capital próprio Resultado líquido do exercício
23 24 25 26 27 28
Total dos Capitais Próprios
-
49.879,79 € - € 17.457,93 € - € - € - € 3.438,68 € - € - € 19.608,15 € 10.088,38 € 93.595,57 €
49.879,79 € - € 17.457,93 € - € - € - € 4.133,78 € - € - € 43.072,95 € 695,10 €
-
Notas
31.Dez.10
31.Dez.09
730.575,93 € - 439.520,15 € - 628.113,09 € - 337.057,31 €
627.496,49 € - 131.962,51 € - 613.372,76 € - 117.838,78 €
+ +/-/+
Pagamento/recebimento do imposto sobre o rendimento Outros recebimentos/pagamentos
2.171,13 € - 279.127,85 €
1.957,48 € - 258.207,63 €
-/+ +/-
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais (1)
- 618.356,29 €
- 378.003,89 €
+/-
-
-
-
-
31.379,42 € - € - € - € 31.379,42 €
+ + + + + + + +/-
-
- € - € - € - € - € 79,63 € - € 79,63 € 31.299,79 €
Fluxos de Caixa das Actividades Operacionais Recebimentos de clientes Pagamentos a fornecedores Pagamentos ao pessoal Caixa gerada pelas operações
Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento Pagamentos respeitantes a: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos
29 30 12 31
Total dos Passivos Não Correntes
Fornecedores Adiantamento de clientes Estado e outros entes públicos Accionistas / sócios Financiamentos obtidos Outras contas a pagar Diferimentos Outros passivos financeiros Total dos Passivos Correntes
32 33 16 10 30 31 18 34
Fluxos de Caixa das Actividades de Investimento (2) Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento Recebimentos provenientes de: Financiamentos obtidos Realização de capital e de outros instrumentos de capital próprio Cobertura de prejuízos Doações Outras operações de financiamento
- € - € - € 643.514,44 € - € 643.514,44 €
Pagamentos respeitantes a: Financiamentos obtidos Juros e gastos similares Dividendos Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio Outras operações de financiamento
16.961,34 € 731,80 € - € - € - € - 17.693,14 € 625.821,30 €
Fluxos de Caixa das Actividades de Financiamento (3)
- € 2.133,79 € - € - € - € 2.133,79 € 432.470,99 €
+/-
23.167,31 € - € 7.181,23 € 30.348,54 €
+/+/-
-
6.148,99 € - € 30.348,54 € 36.497,53 €
Batalha, 31 de Dezembro de 2010 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
A ADMINISTRAÇÃO
106.971,99 €
- € 21.800,17 € - € - € - €
- € 38.761,51 € - € - € - €
21.800,17 €
38.761,51 €
14.884,19 € - € 29.348,10 € - € 23.265,50 € 183.220,73 € 26.363,33 € - €
28.022,06 € - € 25.486,26 € - € 23.265,50 € 278.912,78 € 24.829,38 € - €
277.081,85 €
380.515,98 €
298.882,02 €
419.277,49 €
392.477,59 €
526.249,48 €
Batalha, 31 de Dezembro de 2010
Demonstração dos Resultados Individuais Exercício findo em 31 de Dezembro de 2010 (Valores expressos em euros)
Notas
31.Dez.10
A ADMINISTRAÇÃO
31.Dez.09
Vendas de mercadorias
35
11.651,96 €
11.665,57 €
Prestação de serviços
35
566.133,88 €
483.876,58 €
555.585,52 €
522.478,56 €
Subsídios à exploração
36
Ganhos/perdas imputados de subsidiárias, associadas e empreendimentos conjuntos
37
-
€
-
€
Variação nos inventários da produção
38
-
€
-
€
-
€
-
€
Trabalhos para a própria entidade
39
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
40
-
Fornecimentos e serviços externos
41
- 187.120,15 €
- 113.152,50 €
Gastos com o pessoal
42
- 889.257,12 €
- 863.773,95 €
Imparidade de inventários (perdas/reversões)
13
-
€
14 e 17
-
€
Provisões (aumentos/reduções)
29
-
€
-
€
Imparidade de investimentos não depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
43
-
€
-
€
Aumentos/reduções de justo valor
44
-
€
-
€
Outros rendimentos e ganhos
45
Outros gastos e perdas
46
9.446,44 €
-
3.629,80 €
Gastos/reversões de depreciação e de amortização
47 48
-
39.040,97 € -
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos)
49
Juros e gastos similares suportados
49
Resultado antes de impostos
705,60 €
-
16
-
991,93 €
12
-
4.706,82 €
-
1.926,85 € 1.032,40 €
-
€
Batalha, 31 de Dezembro de 2010
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
€
79,63 € -
10.088,38 €
-
39.044,65 €
2.879,62 €
15.787,13 €
Imposto sobre o rendimento do período - estimado
3.459,00 € 41.924,27 €
€
Impostos diferidos
Resultado por acção básico
-
84,07 € -
€
628,97 €
13.899,91 €
16.408,66 €
Juros e rendimentos similares obtidos
8.981,93 €
-
55.449,63 €
Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis (perdas/reversões)
Resultado líquido do período
-
11.531,78 €
Resultado antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos
O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
+ + + + +
- € - € - € 434.604,78 € - € 434.604,78 €
-
Variação de caixa e seus equivalentes (1+2+3) Efeito das diferenças de câmbio Caixa e seus equivalentes no início do período Caixa e seus equivalentes no fim do período
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)
Total do Passivo
-
- € - € - € - € - € 84,07 € - € 84,07 € 1.316,02 €
Recebimentos provenientes de: Activos fixos tangíveis Activos intangíveis Investimentos financeiros Outros activos Subsídios ao investimento Juros e rendimentos similares Dividendos
Passivo Provisões Financiamentos obtidos Responsabilidades por benefícios pós-emprego Passivos por impostos diferidos Outras contas a pagar
-
1.400,09 € - € - € - € 1.400,09 €
A ADMINISTRAÇÃO
337,30 €
695,10 €
-
€
Jornal da Batalha
Julho 2011
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Publicidade Batalha
Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais - Exercício de 2010 (Valores expressos em euros) Capital Próprio atribuído aos detentores do capital Outras Resultado Capital Outras Resultados variações no líquido do realizado reservas transitados 1
Posição no Início do Período 2010
Notas
Alterações no período Primeira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excendente de revalorização de activos Excedente de revalorização de activos Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio
Resultado Integral
-
4.133,78 €
43.072,95 €
695,10 €
106.971,99 €
27 27
€ € € € €
-
€ € € € €
-
€ € € €
-
€ € € €
-
€ € € €
-
€ € € € €
12
-
€
-
€
-
€
-
€
-
€
-
€
28
-
€ €
-
€ €
-
€ €
- 23.464,80 € - 23.464,80 €
-
€ €
3
10.088,38 €
4=2+3
10.088,38 €
Operações com detentores de capital próprio Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações
-
5 Posição no Fim do Período 2010
17.457,93 €
-
2 Resultado Líquido do Período
49.879,79 €
Total do capital próprio
=1+2+3+5
€ € € € € €
49.879,79 €
-
€ € € € € €
17.457,93 €
695,10 695,10 -
€ € € € € €
3.438,68 €
-
€ € € € € €
-
-
19.608,15 €
695,10 695,10
-
23.464,80 € 23.464,80 € 10.088,38 €
-
13.376,42 € -
€ € € € € €
10.088,38 €
€ € € € € €
93.595,57 €
Batalha, 31 de Dezembro de 2010 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
A ADMINISTRAÇÃO
Demonstração das Alterações no Capital Próprio Individuais - Exercicio de 2009 (Valores expressos em euros
Posição no Início do Período 2009 Alterações no período Primeira adopção de novo referencial contabilístico Alterações de políticas contabilísticas Diferenças de conversão de demonstrações financeiras Realização do excendente de revalorização de activos Excedente de revalorização de activos Ajustamentos por impostos diferidos Outras alterações reconhecidas no capital próprio Resultado Líquido do Período Resultado Integral
1
27 27 12 28 2
Capital Próprio atribuído aos detentores do capital Outras Resultado Outras Resultados variações no líquido do reservas transitados
49.879,79 €
17.457,93 €
-
€ € € € € € € €
-
- 25.227,26 €
€ € € € € € € €
17.527,79 17.527,79
€ € € € € € €
81.852,88 €
- 38.779,93 - 38.779,93
€ € € € € € € €
€ € € € € € €
4=2+3
695,10 €
5 =1+2+3+5
€ € € € € €
49.879,79 €
-
€ € € € € €
17.457,93 €
3.565,69 3.565,69 -
€ € € € € €
4.133,78 €
-
€ € € € € €
43.072,95 €
127.529,03 €
-
695,10 €
-
Total do capital próprio
3.565,69 €
3
Operações com detentores de capital próprio Realizações de capital Realizações de prémios de emissão Distribuições Entradas para cobertura de perdas Outras operações
Posição no Fim do Período 2009
Notas
Capital realizado
-
-
3.565,69 3.565,69
-
38.779,93 17.527,79 21.252,14
695,10 € -
20.557,04 € -
€ € € € € €
695,10 €
€ € € € € €
106.971,99 €
Batalha, 31 de Dezembro de 2010 O TÉCNICO OFICIAL DE CONTAS
€ € € € € € € €
A ADMINISTRAÇÃO
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Julho 2011
Jornal da Batalha
Cartório Notarial da Batalha
Cartório Notarial da Batalha
Cartório Notarial da Batalha
Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e quatro a folhas oitenta e cinco, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. António Serrario Brito, NIF 133 805 921 e mulher Filomena da Silva Carreira Azevedo, NIF 133 805 930, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Marrazes, concelho de Leiria, ela da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Travessa Cova da Eira, nº 8, no lugar de Calvaria de Baixo, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores prédio urbano, composto de casa de habitação de rés-do-chão com a superfície coberta de cento e sessenta e seis vírgula quarenta e quatro metros quadrados e logradouro com a área de catorze vírgula um metros quadrados, sito na Rua Cova da Eira, nº 8, no lugar de Calvaria de Baixo, freguesia e concelho da Batalha, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3.736, com o valor patrimonial e atribuído de € 31.100,00. Que adquiriram o solo do prédio, no ano de mil novecentos e setenta e um, por doação verbal de Jesuino Brito e mulher Faustima Marques Serrario, pais do marido, residentes em Calvaria de Baixo, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeitorias, depositando e guardando materiais e bens de consumo, tudo na convicção de exercer direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o citado prédio por usucapião. Batalha, seis de Julho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Notária: Sónia Marisa Pires Vala
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e quarenta e sete a folhas cento e quarenta e oito, do Livro Cento e Setenta e Três – B, deste Cartório. António José Martins de Sousa Lucas, casado, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde reside no lugar sede, que outorga na qualidade de presidente, em representação do Município da Batalha, pessoa colectiva número 501 290 206, com sede na Rua Infante D. Fernando, Batalha, declara que o Município da Batalha, que representa, é dono e legítimo possuidor do prédio urbano, composto de edifício de rés-do-chão e primeiro andar, com a área coberta de trezentos e cinquenta e dois vírgula sessenta e três metros quadrados, destinado a serviços, onde se encontra instalado o Posto Territorial da Guarda Nacional Republicana, e logradouro com a área de duzentos e treze virgula trinta e sete metros quadrados, sito na rua Luís da silva Mouzinho de Albuquerque, nº 34, freguesia e concelho da Batalha, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, e inscrito na respectiva matriz predial em nomo de Município da Batalha, no artigo 8.795, com o valor patrimonial de € 341.251,00. Que o Município da Batalha, que representa, adquiriu o solo do identificado prédio, no ano de mil novecentos e quarenta e dois, por compra verbal a António de Assis Tovar de Magalhães e Meneses e mulher Maria Eduarda Sarmento Magalhães e Meneses, residentes na Avenida Almirante Reis, nº 58, r/c Esq., Lisboa; Que, tendo a referida compra sido meramente verbal, não tem o Município da Batalha, título formal de aquisição do referido prédio, porém, possui o mesmo em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele construído o edifício que é actualmente o quartel da GNR, e dele retirando todas as utilidades proporcionadas, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, o Município da Batalha, que representa, adquiriu o referido prédio por usucapião.
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas dezoito a folhas dezanove, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. António do Fetal Carreira, NIF 142 483 419 e mulher Gracinda Caseiro Gomes, NIF 120 988 259, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Rua das Pedreiras, nº 18, no lugar de Rio Seco, declaram que, o marido com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha: Um - rústico, composto de vinha e mato, com a área de quatro mil e oitocentos metros quadrados, sito em Moita do Gato, a confrontar de norte com José Fetal Carreira, de sul com Felisbela L. Neves, de nascente com Joaquim F. Rebelo e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 842, com o valor patrimonial de € 93,52, para efeitos de IMT e atribuído de € 2.734,39; Dois - rústico, composto de terra de cultura, tancha, mato e carvalhos, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Terra d’Água, a confrontar de norte com José Fetal Carreira, de sul com Alfredo de Oliveira, de nascente com caminho e de poente com Manuel de Sousa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.554, com o valor patrimonial de € 4,15 e de IMT e atribuído de € 118,92. Que o outorgante marido adquiriu os referidos prédios, no ano de mil novecentos e cinquenta, no estado de solteiro, por doação verbal de Manuel Gomes Carreira e mulher Maria Francisca de Jesus, seus avós, residentes que foram no lugar de Rio Seco, não dispondo o justificante de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, o justificante possui os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu os identificados prédios por usucapião.
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas quarenta e nove a folhas cinquenta, do Livro Cento e Sessenta e Oito – B, deste Cartório. Luís Fernando Pinto Pereira, NIF 194 532 984, solteiro, maior, natural de Moçambique, residente na Quinta do Chorão, lote 2, r/c Esqº, Casais dos Matos, Pousos, Leiria, declara que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor de dois terços indivisos do prédio rústico, composto de vinha e mato, com a área total de três mil seiscentos e cinquenta metros quadrados, sito em Valigoto, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número cinco mil cento e oitenta e quatro/Reguengo do Fetal, sem inscrição em vigor quanto ao referido prédio, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 1.140, com o valor patrimonial correspondente à fracção de € 23,47. Que adquiriu o direito no prédio, no ano de mil novecentos e oitenta, por compra verbal feita a José Monteiro Frazão e mulher Maria Luísa Rosa Batista, residentes em Alcanadas, Batalha, e a Maria de Jesus Vieira, viúva, residente no lugar de Perulheira, São Mamede, Batalha, sem que no entanto ficasse a dispor de título formal, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possui o referido direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu aquele bem por usucapião. Batalha, quinze de Outubro de dois mil e dez. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana Santos Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte a folhas vinte e uma, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. António Fernando Marques Pinheiro, NIF 104 908 246 e mulher Emília Pereira do Rosário, NIF 175 504 652, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho da Batalha, ela da freguesia de Santa Eufémia, concelho de Leiria, residentes na Estrada dos Forneiros, nº 6, no lugar de Forneiros, Batalha, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores prédio urbano, composto de estacionamento coberto de rés-do-chão, com a superfície coberta de sessenta e sete metros quadrados e logradouro com a área de oitenta e seis metros quadrados, sito na Estrada de Forneiros, no lugar de Forneiros, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho público, de sul com José de Sousa Ligeiro, de nascente com Herdeiros de José Leal e de poente com Herdeiros de António Moreira Pinheiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8.876, com o valor patrimonial e atribuído de € 2.590,00. Que adquiriram o prédio, no ano de mil novecentos e oitenta, por compra verbal a Luís Santo e mulher Ermelinda Pragosa, residentes no lugar de Casal do Rei, Batalha e aos herdeiros de Afonso Almeida Santo, residentes no lugar de Faniqueira, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquelas compras verbais, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeitorias, depositando e guardando bens de consumo, tudo na convicção de exercer direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o citado prédio por usucapião. Batalha, vinte e um de Junho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
Batalha, vinte de Junho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana Santos Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4º r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia oito de Julho de dois mil e onze, exarada a folhas vinte e duas do livro de Notas para Escrituras Diversas Duzentos e Quarenta e Cinco – A. Júlia da Silva Monteiro e cônjuge Joaquim dos Santos Ferreira, casados sob o regime da comunhão geral de bens, naturais ela da freguesia e concelho da Batalha, ele da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, residentes em Fornaria, Batalha, Nifs: 134 938 216 e 134 938 224, declararam: Que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, dos seguintes bens: UM: - Prédio rústico sito em Valigoto, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra com mato e oliveira, com a área de três mil quatrocentos e vinte metros quadrados, a confrontar do norte com Herdeiros de Manuel da Silva, do sul com José Frazão, do nascente com José da Silva e do poente com Manuel Soares, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1039, com o valor patrimonial de € 3,29. DOIS: - Prédio rústico sito em Valigoto, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de terra de cultura, com a área de quatrocentos metros quadrados, a confrontar do norte com Joaquim Vieira, do sul com Diamantino Monteiro e outro, do nascente com José da Silva e do poente com Manuel Soares, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1037, com o valor patrimonial de € 1,50. TRÊS: - Prédio rústico sito em Fonte Espada, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de mato, com a área de quatro mil e trinta e cinco metros quadrados, a confrontar do norte com António Silva Monteiro, do sul com José Batista de Matos, do nascente com Francisco de Matos Soares e outros e do poente com Matos & Neves, Lda., não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 979, com o valor patrimonial de € 1,10. Que os prédios vieram à sua posse por doação verbal de Francisco Monteiro e esposa Emília da Silva, residentes na Batalha, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta, já no estado de casados. Não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios, foram eles que sempre os possuíram, desde aquela data até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, gozaram todas as utilidades por ele proporcionadas, pagaram os respectivos impostos, cultivaram-nos, colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, fazendo-o ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa-fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião, que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. Cartório Notarial de Manuel Fontoura Carneiro, oito de Julho de dois mil e onze. A Colaboradora com delegação de poderes, Ana Paula Cordeiro Pires de Sousa Mendes Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
Batalha, vinte e um de Junho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
Cartório Notarial da Batalha Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta e oito a folhas sessenta e nove verso, do Livro Cento e Setenta e Quatro – B, deste Cartório. José Henriques Valério, NIF 122 319 974 e mulher Rosa Miñana Miñana Valerio, NIF 111 992 044, casados sob o regime da separação de bens, naturais, ele da freguesia e concelho da Batalha, ela de Espanha, de nacionalidade espanhola, residentes em Santo Antão, Batalha, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia e concelho da Batalha: Um – urbano - composto de barracão de rés-do-chão amplo que serve de armazém e uma parte do primeiro andar, para escritório, com a superfície coberta de duzentos e quarenta metros quadrados, sito no lugar de Faniqueira, a confrontar de norte com José Barbeiro dos Santos, de sul com estrada, de nascente com proprietário e de poente com Joaquim da Silva Bento, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 4.315, que provém do artigo 3574, com o valor patrimonial e atribuído de € 11.238,11. Dois – rústico - composto de terra de semeadura com oliveiras e figueira, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, sito na Faniqueira, a confrontar de norte e de nascente com José Balbino dos Santos, de sul com caminho e de poente com Joaquim da Silva Bento, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 894, com o valor patrimonial de € 12,36 e para efeitos de IMT e atribuído de € 141,03. Que adquiriram os referidos prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal a Jorge Fernando Franco Bacelar, solteiro, maior, residente que foi na Rua António Aleixo, 6, 1º Esqº, Feijó, Almada, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela compra verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio urbano, nele fazendo benfeitorias, depositando e guardando materiais e bens de consumo, amanhando o rústico, dele recolhendo os frutos, tudo na convicção de exercer direito próprio, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os citados prédios por usucapião. Batalha, cinco de Julho de dois mil e onze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos Jornal da Batalha, ed. 252, de 14 de Julho de 2011
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Saúde
Cardiologistas europeus reuniram na Batalha m Mais de duzentos
ano em 6 e 7 de Julho, vai realizar-se de novo na Batalha. Este anúncio foi feito no encerramento do I Congresso Internacional de Cardiologia, que teve lugar nos passados dias 8 e 9, na Batalha, onde estiveram presentes cerca de 220 especialistas de Portugal, Espanha, Itália,
cardiologistas de cinco países da Europa reuniram na Batalha
O segundo Congresso Internacional de Cardiologia, que terá lugar no próximo
França e Suíça. Segundo uma nota enviada à nossa redacção, João Morais, director do Serviço de Cardiologia do Hospital de Santo André de Leiria (HSA) e responsável pela organização do Congresso disse nesta sessão que “além toda a actividade assistencial, de que nos orgulhamos,
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p João Morais o responsável pela realização do Congresso Internacional de Cardiologia é importante que sejamos capazes de entrar em outros domínios, designadamente na área da educação médica pós-graduada, e isso foi plenamente cumprido nesta reunião”. Relativamente aos destaques do encontro e segundo a mesma nota, o director do Serviço de Cardiologia do HSA refere que “esta é a área da medicina cuja prática se baseia numa evidência científica cada vez mais rica”, acrescentando que, pelo seu impacto no dia-adia desta área, merece destaque “o tratamento das doença das artérias coronárias, angina de peito e enfarte do miocárdio, que, graças à evolução dos novos fármacos e às técnicas de desobstrução coronária, permitiram um claro declínio na sua mortalidade nos países mais desenvolvidos”. Para além destes, destaca ainda a interdisciplinaridade
e complementaridade entre profissionais, demonstrada pela “presença simultânea neste Congresso de cardiologistas altamente diferenciados, usando a mais avançada tecnologia, e de médicos de família que praticam uma medicina de ambulatório e de proximidade”, adianta o documento. Este congresso assumiu um formato inovador, refere a nota, com “15 lições seguidas de debate, com especialistas convidados, o que nos pareceu um modelo pedagogicamente mais rico”, explica João Morais que salientou ainda a importância do debate científico, e a imperatividade de tornar a zona centro numa área de excelência ao nível da formação, objectivo também conseguido “com o crescimento e afirmação do Serviço de Cardiologia”. Já Helder Roque, presidente do Conselho de Administração do HSA, destacou os
quase 1.500 trabalhadores da instituição, “uma equipa de profissionais médicos, de enfermagem, de gestão, de apoio, que trabalham diariamente para atingir níveis de excelência cada vez mais elevados”, esclarece o documento, acrescentando que “estes profissionais verdadeiramente valorizam são as suas próprias expectativas sobre o que podem fazer pela saúde pública e pelos cidadãos, o que podem fazer pela instituição que servem e pelos pacientes a que se dedicam”. Este foi o primeiro evento deste género no centro do País, “que se revela hoje um claro foco de evolução tecnológica e investigação médica”, afirma João Morais, que abordou questões práticas fundamentais para a prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças cardiovasculares, lê-se na referida nota.
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Património
“Monte-Pio de Nossa Senhora da Victoria da Batalha” Por alvará régio, reinava D. Luís I, datado de 15 de Março de 1875, foram aprovados os estatutos do “Monte-Pio de Nossa Senhora da Victoria da Batalha”, estabelecidos em assembleia geral da nova instituição realizada em 26 de Abril de 1874. “Eu El-Rei faço saber aos que este meu alvará virem que sendo-me presentes os estatutos com que pretende fundar-se na vila da Batalha um sociedade de socorro mútuo denominada “MontePio de Nossa Senhora da Victoria da Batalha”; considerando que as sociedades desta natureza tendem melhorar a sorte dos associados e muito contribuem para a sua moralização; visto o parecer do Procurador Geral da Coroa e Fazenda; hei por bem aprovar os estatutos do Monte-Pio de Nossa Senhora da Victoria, que constam de quinze capítulos, cento e um artigos e uma tabela (…)” diz-se no preâmbulo do livrinho dos estatutos, parte que transcrevo muito principalmente para relembrar o interesse que aquele monarca sempre demonstrou pelo desenvolvimento e divulgação do associativismo no nosso País, sendo a seu tempo a legislação impulsionadora do cooperativismo moderno entre nós. Propunha-se a “associação do Monte-Pio” como único fim “proteger os associados e suas famílias nas adversidades, estabelecendo um fundo por meio do qual se prestam socorros aos que por velhice ou doença se achem impossibilitados de trabalhar”. Os associados, logo que o pagamento da jóia fosse efectuado, tinham direito a médico, medicamentos e a pensão por invalidez. Além destas regalias, as filhas e irmãs solteiras e a mulher do sócio falecido recebiam pensões, bem como os membros da família economicamente dependentes do associado a recebiam no caso deste ter sido encarcerado. A jóia variava entre 2340 réis e 9360 réis, pagável em três semestres, e a quota entre 50 e 100 réis a pagar semanalmente.
Os estatutos foram assinados por Joaquim de Salles Simões Carreira, primeiro presidente da instituição e figura de relevo na sociedade batalhense*, Manuel Joaquim Mendes Costa, eleito tesoureiro, Lucas José dos Santos Pereira, célebre arquitecto restaurador do Mosteiro de 1852 a 1884, José Maria de Carvalho e Sá, António Féria de Mendonça, José Maria do Céu, um dos célebres canteiros da família Céu trazida de Lisboa por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque para as obras de restauro do Mosteiro, Martinho de Magalhães Peixoto, Celestino Augusto de Sousa Freitas Sampaio, pertencente a uma das famílias mais antigas da Batalha, já aqui radicada no século XVII, António Henriques Moreira, doutra família bastante antiga, Carlos Bagué Rebocho, António Maria
Ferreira, que não sei se era aquele a que o povo chamava o “Folhinhas” por publicar um almanaque ou repertório manuscrito e que era de grande utilidade para os agricultores, José de Sousa Azevedo e João dos Ramos, outro famoso artistacanteiro, todos vogais, e José Maria Ferreira, secretário. A instituição, que viria a contar mais de seis dezenas de sócios, o que era evidentemente pouco para a sua sustentabilidade, viveu um período difícil logo em 1880, o que levou o administrador do concelho, Augusto Pereira da Costa, a convocar uma reunião com os sócios gerentes “a fim de que nesse acto apresentem contas da sua administração e deliberem os meios convenientes a seguir para cumprimento da Lei” (Novembro de 1880). Sobre o que aconteceu não consegui obter informações mas pa-
rece que o problema se resolveu de imediato e praticamente em toda a década de 80, o que se verifica em documentos de 1881, 82, 83, 84, 85, 86, 87 e 88, nada mais teria havido a assinalar, embora a instituição, como é natural, lutasse com inúmeras dificuldades. No ano de 1878 foi seu presidente Carlos Bagué Rebocho e no ano de 1879 o arquitecto Lucas José dos Santos Pereira. De 1881 a 1888 foi presidente António Maria dos Santos que, com o Comendador Salles, numa comissão encabeçada pelo Dr. José Taibner de Morais, haveria de ser um dos propugnadores da restauração do concelho da Batalha (suprimido entre 1895 e 1898) e, durante a 1ª República, por duas vezes presidente da Câmara. Não pude descortinar em que ano o Monte-Pio batalhense se extinguiu, sendo de crer que uma das causas da extinção, o que infelizmente continua a suceder com frequência, seria o desinteresse da massa associativa, principalmente o seu desleixo no pagamento das quotas, além, sem dúvida, da debilidade que o insuficiente número de associados provocaria. De qualquer forma, o MontePio de Nossa Senhora da Victoria ficou a atestar o espírito associativista, tão imprescindível naquele tempo como na actualidade, e de iniciativa de alguns batalhenses do século XIX (dois ou três fundadores não eram naturais da Batalha mas aqui residentes e a exercerem funções profissionais), que não podem deixar de ser credores, pelo seu generoso trabalho em prol do bem comum, desta nossa evocação e homenagem. Dentre outras curiosidades, para o nosso tempo, que nos oferecem os estatutos, cito o seu artigo 56º, referente às sócias parturientes: “As sócias que se acharem no estado parturiente, só terão direito às visitas do facultativo e aos medicamentos. Se porém, passado o regimento, continuarem enfermas, só então lhes serão abonados os socorros pecuniários (…)” ou o artigo 58º, referente aos
encarcerados: “O sócio que por mais de três dias estiver encarcerados na cadeia do concelho da Batalha, (…) tem direito aos socorros pecuniários indicados na tabela, segundo o grau da jóia que subscreveu. Se porém o tempo de prisão for passado em cadeia que não seja a do referido concelho, tem de enviar para a direcção uma certidão passada pela autoridade administrativa do concelho onde se achar preso, competentemente reconhecida, com a qual justifique os dias que tem de prisão, para assim se lhe enviar os socorros; se a prisão se dilatar por mais de um mês, enviará nova certidão para a direcção e assim sucessivamente até obter a liberdade”. E, conforme o artigo 59º, “os sócios dos dois sexos, que provarem com uma certidão do facultativo da associação, que lhes é necessário o uso de águas medicinais do País, ser-lhes-á abonada por uma só vez uma das quantias prescritas na tabela, segundo o grau das suas jóias”. Reproduzo a capa dos estatutos impressos em Alcobaça, na tipografia de A. Coelho da Silva, em 1875. *Joaquim de Salles Simões Carreira que, com certeza por gralha tipográfica na impressão dos estatutos, aparece Simões Carvalho, era pai do que veio a ser o Comendador Joaquim Salles Simões Carreira, nome rigorosamente igual ao do progenitor. O Comendador Salles, que teria 11 anos por altura da aprovação dos estatutos, foi, como o pai, figura de relevo, tendo sido o primeiro presidente da Câmara batalhense após a restauração do concelho em 1898, cargo que desempenhou mais do que uma vez, e provedor da Misericórdia, em ambas tendo desenvolvido acção notável. Agradeço à Exmª. Senhora D. Maria Adelaide de Oliveira Simões ter-me prestado preciosa ajuda neste esclarecimento.
José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (104)
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