32 anos | DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXXII Nº 384 | JULHO DE 2022 | PORTE PAGO Municipalização da água acompanhada de aumentos “Apesar da dureza nunca nos passou pela cabeça desistir” Marco e Lea contam a sua aventura W pág. 10 Publicidade W pág. 11 W pág. 14 PRR dá a melhor pontuação à Casa da Obra e 800 mil euros
Tivemos conhecimentorecentementequeocentrodeBTTdaPiadoUrsohaviaperdidoahomologaçãoatribuídaem2012pelaFederaçãoPortuguesadeCiclismo,porfaltademanutenção.AdegradaçãodestecentrodeBTTéacompanhadatambémpelaausênciatotaldemanutençãodopróprioParqueEcoSensorialdaPiadoUrso.Estesdoisprojetosforamconstruídoscomfundoscomunitárioseoutrosdinheirospúblicos,tiveramoenvolvimentodiretodaspopulaçõesnasuaconceção,implementaçãoefuncionamento,paraalémdeteremforteadesãodopúblico,tambémforampremiadospelasuaexcelênciaeinovação.Foramprojetosqueva lorizaram o nosso territó rio e as suas gentes e capta ram muitos turistas para a freguesia de São Mamede, para o concelho da Batalha e para a região. Estes serão porventura dos poucos projetos em que os privados de concelhos li mítrofes contactaram a câ mara municipal para serem parceiros, sendo sem dúvi da uma enorme exceção, nesta matéria, o que impli ca uma valorização ainda maior destes empreendi mentos.Osinvestimentos públi cos têm tanto mais retorno quanto mais a maximização da sua utilização pelos cida dãos. Estes, ou melhor, qua se ninguém duvida da valia dasOsinfraestruturas.investimentos pú blicos, tal como os priva dos, para manterem a sua função, para manterem o seu valor, para continua rem a prestar os serviços nos quais o povo gastou o seu dinheiro, necessitam de manutenção e conservação, necessitam de ser cuidados, mantidos em condições de funcionamento.Oquenãoaconteceu nos últimos anos com estes dois importantes projetos, cul minando esse desleixo e esse esbanjamento de di nheiro público, por falta de manutenção, com a perda da homologação atribuída pela Federação Portuguesa deMasCiclismo.nãoé só o esbanja mento de dinheiros públi cos que esta situação evi dencia. Demonstra também uma enorme falta de res peito pelo povo de São Ma mede em particular, e pela do Concelho da Batalha em geral, com um ênfase espe cial para todos quantos se envolveram neste projeto, não podendo esquecer os praticantes de BTT que co laboraram de forma crucial neste empreendimento. Os gestores públicos que deixam degradar o que era sua responsabilidade pre servar deveriam ser obri gados a pagar essa reabilita ção, do seu bolso. Só assim tomariam noção de que ti nham à sua responsabilida de o que era de todos e por desleixo, irresponsabilida de ou incompetência, não trataram com respeito o que os cidadãos do concelho lhe confiaram.Osgestores públicos, quando gastam mal o seu dinheiro pessoal é proble ma deles e das suas famí lias. Mas quando gastam mal o dinheiro de todos, ou deixam degradar o que o povo lhes mandou guar dar e preservar, não são dig nos do lugar que ocuparam ou que ocupam e deveriam ser obrigados a restituir ao povo o que lhes retiraram. Quando vemos, ouvimos e lemos o que dizem alguns sobre a importância do tu rismo natureza, dos produ tos endógenos, do patrimó nio natural e das pessoas, e ainda quando percebemos que se confundem com os mesmos que deixaram degradar a Pia do Urso e deixaram que o Centro de BTT perdesse a homolo gação, não podemos dei xar de pensar com os nos sos botões: “bem prega Frei Tomás, olha para o que ele diz, não olhes para o que ele faz”. E pensamos também que “gente desta não é dig na de confiança”. Chegou ao meu conhe cimento que o atual exe cutivo fez uma candidatu ra a fundos comunitários para a reabilitação destes dois importantes projetos. Em boa hora o fez e deve rapidamente avançar com as obras necessárias. Até porque o povo confiou-lhe o seu património e ouviu o compromisso de fazer mui to melhor do que o que o an terior fez.
Jornal da Batalha2 julho 202232 anos
Espaço Público
Coordenador Financeiro do Núcleo Territorial de Leiria da Iniciativa Liberal Pavilhões desportivos, a riqueza nacional
de Dário Florindo
Todos concordamos que a existência de infraestru turas de suporte como pa vilhões e espaços despor tivos são importantes não apenas para o sucesso dos atletas atuais mas na pro moção de novos talentos no desporto. Ainda assim, o sucesso não é apenas re sultado dos investimentos na construção de infraes truturas (muitas vezes me galómanas), mas também do mérito e apoio atribuí do diretamente aos atletas. Na última Assembleia Municipal um dos temas discutidos foi o estado das obras do Pavilhão Munici pal de São Mamede. O pro jeto ascende a 1,5 milhões de euros, mais IVA e pre via estar concluído no pra zo de nove meses, (mesmo a tempo das eleições au tárquicas…), mas esta obra do tempo do outro senhor, está parada desde julho de 2021.No debate para as autár quicas questionei o por quê do atraso, que estava rela cionado com dificuldades logísticas no fornecimen to do material de constru ção. Ora um ano passou e a obra, continua parada… mas há novidades! O atual executivo decidiu que um pavilhão com 150 lugares não chega e mandou pro jetar a obra para 750 luga res... quase um lugar para cada freguês! Mas fica a questão: São Mamede tem equipa desportiva que o justifique? O pavilhão vai ter um uso regular ou ser ve apenas a eventos oca sionais? Quanto vai cus tar? A cidade de Fátima (de 15 mil habitantes, ou seja a população total do conce lho da Batalha), por exem plo dispõe de alguns cam pos desportivos, mas ainda não tem uma piscina muni cipal à muito pedida pela população… Não seria um investimento mais interes sante, se feito e gerido, por exemplo com a Câmara de Ourém?Nofundo devemos per guntar-nos qual é afinal o plano do atual executivo da Batalha para o desen volvimento do desporto municipal e associativis mo. Queremos desenvol ver o desporto local (de competição e sénior) ou vamos privilegiar a cria ção de eventos desporti vos de relevo? Importa pois responder a estas e outras questões para definir com clareza a atribuição de in vestimentos nos próximos anos. Por enquanto parece navegação à vista. Portugal precisa de pen sar diferente, de forma in tegrada e a longo-prazo, ou os resultados estão à vista. Relembramos por exemplo algumas das obras inaugu radas à 30 anos, pelo atual presidente Raul Castro na freguesia de São Ma mede, como o Campo da Demó que nunca foi ter minado, e que a IL visitou, está hoje quase ao abando no não fosse a boa vontade dos moradores e algum es forço da Junta.
s A Opinião de António Lucas Ex-presidente do Município da Batalha Centro de BTT e Pia do Urso
Na última Assembleia Municipal a IL aprovou o Regulamento Municipal de Apoio ao Associativismo por considerar um docu mento coerente com crité rios objetivos na atribuição de fundo às associações ba talhenses, mas como disse, não existe nenhuma visibi lidade sobre a estratégia a seguir. Estamos melhores, mas continuamos perdi dos. E atenção: que o di nheiro da “bazuca euro peia” não sirva para repetir os erros do passado e con tinuar a usar betão e chapa para fazer um pavilhão em cada quintal, como parece ser a Paraintenção.terminar, e por que a Batalha é uma ter ra de talentos, resta-me dar os parabéns ao Ber nardo Cunha, natural do Reguengo do Fetal que ba teu o recorde nacional de decatlo nos Campeonatos Europeus Sub-18, que de correram nos últimos dias em Jerusalém, Israel. Para béns! E, uma nota de orgu lho: a IL da Batalha conti nua a esforçar-se por cum prir o programa eleitoral: o novo regimento da AM Ba talha aprovado prevê por exemplo a transmissão das sessões online aproximan do desta forma os cidadãos da política local. Parabéns a todos os deputados muni cipais pelo excelente traba lho, em particular ao depu tado da IL, Ricardo Vala. Opinião
s A
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 856 A) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira, João Vilhena, André Loureiro, António Caseiro, António Lucas, Augusto Neves, Francisco Oliveira Simões, Joana Magalhães, João Pedro Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 Contribuinte:info@jornaldabatalha.pt502870540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Impressão: Fig - Indústrias Gráficas, Sa. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt
Jornal da Batalha 3julho 2022 32 anos
Espaço Público Opinião
Estranhas prioridades na nossa terra
A história recente da cria ção de uma nova empresa municipal para gerir o ser viço de águas do concelho da Batalha já é uma novela e revela uma agenda particu lar de quem vislumbra nes ta opção apenas uma forma mais fácil de empregar no vos recursos, e a coberto da promessa de melhoria de um serviço que, refira-se, na Batalha sempre foi con siderado de qualidade e a preços mais baixos face aos concelhos vizinhos, a deci são foi imposta sem admitir outra solução, como a pos sibilidade de exploração e gestão direta pelos serviços municipais.Estranha opção da atual maioria municipal que sem hesitações - e apenas na base de um estudo de cará ter duvidoso e pago a peso de ouro -, decide acabar com uma relação sólida com a empresa Águas do Lena, concessionária do sistema de abastecimento de água do Concelho da Batalha des de 1997 (há 25 anos), e vá rias vezes distinguida com o “Selo da Qualidade Exem plar da Água”, galardão atri buído pela Entidade Regula dora dos Serviços de Águas – ERSAR.Umacoisa é certa, conhe cida a primeira proposta de aumento do tarifário, serão os batalhenses e as empre sas a suportar esta decisão, com tarifas mais caras na água, logo no primeiro ano acima dos 11% e com forte re flexo na fatura mensal. 2. Outra marca estranha na gestão pública local tem sido os constantes zigue zagues nos vários projetos que se encontravam em cur so: ora são suspensos, ora são anunciados como novas oportunidades para candi daturas a mais financiamen tos europeus. Desde logo, a futura residência de estu dantes do ensino superior a instalar na Casa da Obra, a finalização da creche muni cipal ou mesmo a conclusão das ciclovias e do pavilhão desportivo em São Mamede. Neste particular, para além da jigajoga política que já não convence nin guém “de que tudo estava mal feito”, seria importante recuperar para a ação local uma atitude de compromis so com o desenvolvimen to dos bons projetos, inde pendente de quem os con cretizou.Todossabemos, inclusive este vosso bom amigo, que os eleitos são avaliados pe las populações pelo que rea lizaram, mas também por aquilo que não fizeram, por conseguinte, não creio que esta abordagem de apenas anunciar o caos tenha qual quer utilidade para o futuro do Concelho ou sequer para o benefício dos cidadãos, ra zão principal da atividade pública.3.Estranha-se ainda a prioridade atribuída ao anúncio de novos grandes projetos para o município, sem procurar resolver as questões mais próximas da população.Arequalificação do Cen tro de Saúde da Batalha é um bom exemplo, uma vez que foi decidido abandonar uma intervenção imediata nas condições de funciona mento daquele serviço, com melhorias para os profissio nais e utentes, desde logo ao nível das acessibilidades para pessoas com mobilida de reduzida, com financia mento europeu garantido de cerca de seiscentos mil euros, para anunciar o fu turo Centro de Saúde, um projeto de 4 milhões de eu ros para rivalizar com os vizinhos, a que se vai jun tar no mesmo local e como grande novidade, um mega pavilhão multiusos com ca pacidade de albergar vários eventos – e talvez o futuro espaço para o campo de an debol de praia, uma modali dade em visível propagação na nossa terra. Estranhas prioridades, não acham?
s A Opinião de André Loureiro
Nunca é tarde demais para começarmos a lutar e combater a demagogia, a hi pocrisia, as inverdades ma léficas destes novos velhos, “génios, sapientes e ilumi nados”, a que, na minha ter ra, usam chamar atos de canalhice. Só assim é que “defendemos os valores cí vicos, humanos, cidadania, coerência, dignidade, serie dade, verticalidade, rigor, respeito e responsabilida de, da nossa cultura, edu cação, tradições e a verda de, pois estes são os únicos princípios, para qualquer ser humano se tornar num verdadeiro homem ou mu lher.Pois, ao que parece, o presidente Raul Castro, que também é vice-presi dente da assembleia geral da Federação de Andebol de Portugal, independente, encapotado de PS, junta mente com os seus acólitos vereadores da sua maioria, adjuntos e assessores, en tre outros que trouxe con sigo do Município de Leiria, cometeram um verdadei ro conflito de interesses, com a proeza de desenter rar uma praia para o ande bol e para a qual, terão que serTodosresponsabilizados.recordamos as afirmações destes aquan do da sua tomada da posse, que o Município da Batalha, estava totalmente endivida do e sem verbas para fazer quaisquer investimentos. Ficamos assim estupefac tos ao vermos este junta mente com os seus acólitos, jobs for the boys, mais os vendidos, responsáveis do executivo anterior, que o acompanharam, a criarem mais despesas fixas para o município que, obviamen te, todos nós vamos ter de pagar, com os nossos im postos.Enquanto isso, salvo o de vido respeito, todos estes, maléficos praia,proezaveja-se,doresgosmostrarque“génio”medos,tindo.defaltaaparentementecompulsivos,inverdadeirosembebidosdeenormedecoerência,dignidaeseriedade,sevãodiverRazãopelaqual,semdizemosaeste(s)(s)iluminado(s),maisumavez,vieramosseusdoteserascriativos,dedescobrieexploradores,poisaté,conseguiramadedesenterrarumacomséculosdehistó
1. Em benefício da trans parência e sobretudo da efi ciência dos recursos públi cos, sempre que estão em causa opções que compor tam elevados compromis sos financeiros para o futu ro da autarquia e com conse quências para a população, devem ser analisadas à lupa e explicadas com clareza às pessoas. E por mais que isso custe a compreender a al guns dos novos (velhos) di rigentes autárquicos, trata -se de uma exigência demo crática e um contributo para a melhoria da qualidade das decisões públicas.
ria na Batalha. Ao que pa rece já advém da dinastia Avis, para a prática de an debol de praia o que mostra bem a forma de estar e pen sar destes senhores. Daí, sermos levados e tentados a pensar que esta gente não conhece os valo res e princípios, culturais, educacionais e formação social, pois a sua forma de viver terá sido sempre na base das inverdades, da de magogia, da hipocrisia, da vingança. Isto se conside rarmos que o andebol de praia tem cerca de três dé cadas de existência e que sempre foi praticado e de senvolvido entre as Praias do Pedrogão, São Pedro de Moel, Paredes da Vitória e Nazaré.Somos uns fervorosos e reais defensores da cultu ra e do desporto, mas este é um tipo de atitude e ato, puramente revelador de comportamentos atrozes, de vingança de Raul Castro, ao seu eis vice-presidente de Leiria, assim como, ao da Marinha Grande, o que nos leva a fazer uma per gunta direta e frontal aos dois diga-se, a Gonçalo Lo pes e Aurélio Ferreira: re cusaram apoiar a iniciati va? Se não, porque ficaram calados, a esta denomina da canalhice? Pois o pro verbio é antigo, quem cala consente - se assim for, se remos levados e tentados a pensar, estarmos perante ações consertadas, salvo o devido respeito, aparente mente menos sérias, passí veis de interesses de clien telas, maçónicas socialistas entre outras. E teremos que dizer, sa bendo ser difícil, para terem vergonha na cara. Fican do ainda estas perguntas e considerações, também, para a Associação de An debol de Leiria. Permitam -nos, assim caro/a (s) lei rienses, marinhenses e ba talhenses, que vos digamos, acordemos para a vida. s A Opinião de Horácio Moita Francisco Comissão Política Concelhia do CDS da Batalha Sem medos!
Presidente do PSD da Batalha
E assim era, fazendo-nos crer que o pior havia passado e 2022 seria um ano muito melhor.
DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXXI Nº 376 NOVEMBRO DE 2021
Especial Um ano de informação no concelho em 32 de vida do Jornal da Batalha
DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXXI Nº 375 16.10.2021 – “Falar menos fazer mais”, prometeu novo presidente da Câmara da Batalha, Raul Castro, no seu discurso de tomada de posse. Desenvolver parcerias “com todos os agentes da comunidade”, “trabalhar de forma transparente” “melhorar os serviços da autarquia”, com “atendimentos céleres”, foram outras garantias que deu. Mas, como os “resultados só aparecem com trabalho e, acima de tudo, com tempo”, pediu “alguma tolerância” para desenvolver a sua estratégia. O presidente cessante, Paulo Batista Santos, disse que “em breve prazo” irá “pedir a sus pensão do mandato” de vereador, por razões profissionais pessoais.
Recorde de candidaturas Esta é a 13ª vez que os eleitores do concelho são chamados a escolher os au tarcas desde que a Demo cracia foi implantada, em 25 de abril de 1974. É também o ano com a escolha mais vasta, “ex aequo” com 1979, já que vão a votos seis listas. No conjunto das 12 eleições anteriores, a primeira em 1976, o PSD venceu nove e o CDS conquistou a câma ra municipal por três ve zes. A 26 de setembro, o PS não apresenta lista própria (apoia o movimento a Bata lha é de Todos): é a primei ra vez que tal acontece. Até hoje, os listas.-cristãoscontraconquistaramsocial-democratas53mandatos,21dosdemocratasenovedossocia
O presidente da Câma ra da Batalha, Raul Cas tro, está preocupado com o estado das finanças do município, quer rever o PDM e considera que “tem de haver outra vida para além do mosteiro”, no que respeita ao turis mo e à cultura. Raul Cas tro refere que encontrou “alguma desorganização” e a área financeira “com alguns problemas”. “Ain da estamos a tatear. Va mos ver o resultado final. Têm surgido algumas pes soas que reclamam ónus financeiros. Também que remos fazer uma audito ria externa. Não há nada a recear, mas quero saber o que é que efetivamente existe, para depois saber mos o que é que temos de assumir”.
Erofio lidera consorcio A empresa de moldes da Batalha Erofio lide ra o maior investimento do distrito até agora apro vado para a segunda fase das Agendas Mobilizado ras e das Agendas Verdes para a Inovação Empresa rial do Plano de Recupera ção, que prevê um investi mento de 97,8 milhões de euros. Este programa mo bilizador de inovação em fabricação aditiva envol ve 78 parceiros, entre em presas de diferentes secto res de atividade e entida des do sistema científico nacional, e “visa o desen volvimento em áreas de intervenção que incluem: processos avançados de fa bricação aditiva, automa ção avançada e software de controlo”.
Jornal da Batalha4 julho 2022 32 anos
Amarense: vitória dentro do campo, derrota e prolongamento na secretaria
(continua na página 6)
Provedor avança na câmara O “Movimento Indepen dente Batalha é de Todos” apresentou as suas listas de candidatos à câmara e as sembleia municipais e jun tas de freguesia, com Car los Agostinho, provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha e antigo vice -presidente, eleito pelo PSD, como nº2 de Raul Castro. “Aceitei este desafio pelas pessoas que estão envolvi das e que acredito são a me lhor solução para a Batalha. Sinto que existe a necessida de de mudarmos o paradig ma da ação política. A Bata lha tem de ser menos políti ca e mais Batalha. A nossa ação deve estar focalizada no apoio aos mais desfavo recidos, às jovens famílias com filhos”, disse.
Para os continuarmos a trilhar, como nos últimos 32 anos, agradecemos o apoio dos protagonistas deste percurso: os nossos leitores, anun ciantes e colaboradores. São a razão da nossa existência e um contributo indelével para, através da Imprensa, aproximar as sociedades, mesmo as divergentes, porque é assim que deve ser em Democracia.
Na verdade, em paralelo ao alívio dos efeitos da pandemia, mais na saúde do que na economia, rebentou a guerra na Ucrânia, com consequên cias na generalidade dos aspetos da nossa vida quotidiana. Portanto, os tempos continuam a ser de uma enorme instabilidade e o futuro imprevisível.
Candidatos já lançam trunfos no tabuleiro das autárquicas pág. 06/07 deemconcelhovoltaPandemiaadeixarestadoalerta
Obrigado, até já! Carlos Ferreira Novopreocupadopresidente
Castro promete menos conversa e mais trabalho
DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXXI Nº 374 Conheça as propostas de todos os candidatos É a primeira vez que PS não apresenta lista própria Há dois novosnapartidoscorrida 13.962 chamadosbatalhensesdecidir Rendimento cresce As famílias do conce lho foram, no distrito de Leiria, as que mais viram crescer o seu rendimen to anual no período de 2015-2019, registando-se uma subida de 2.240 eu ros (16,5%), segundo os da dos mais recentes do Ins tituto Nacional de Estatís tica (INE). O concelho é um dos oito acima da me diana distrital – 1.933,00 (15,6%) e supera também o valor alcançado a nível nacional, que foi de 1.939 euros, mais 13,2% em rela ção a 2015. Em termos per centuais, é o quarto maior crescimento, apenas atrás de três concelhos do norte do distrito de Leiria: Cas tanheira de Pera, Ansião e Alvaiázere, com valores entre 19% e 17,5%.
Raul entra, sai Paulo O “Movimento Inde pendente Batalha é de Todos”, liderado por Raul Castro, venceu as elei ções autárquicas, com maioria absoluta, ao ob ter quatro dos sete man datos em disputa. A lis ta PSD-Somos Batalha, encabeçada pelo então presidente do município, Paulo Batista Santos, fi cou em segundo lugar, com três mandatos, per dendo, assim, a maioria absoluta com que gover nou o concelho nos últi mos oito anos. “Vitória, vitória, vitória. Históri co. Épico. Memorável. A Batalha volta a ser de to dos os batalhenses”, es creveu o MBT. “O que se passou foi o resultado de muitas inquietações de muitos munícipes”, disse Raul Castro.
Recorde de candidatos à conquista da câmara
Erofioconsórciolidera de 98namilhõesáreadainovação Oxy paracomNatal”“AdovidreirasquerCapitalcomprarconcelhoMaravilhadochegouluzefestaasfamílias Pág.05Pág.04Pág.09 Diretor do mosteiro é o novo presidente da assembleia municipal W pág. 06
DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXXI Nº 373 do homenageadaPovo” ganha danacionalprémiotecnologia W pág. 08 W pág. 12 Cada família do concelho tem um rendimento de 15.838 euros W Pandemia: nível de risco aumentou no município W pág. 15
Pandemia: mais casos ativos e nova vítima mortal pág. Jovem de 19 anos morre em colisão com autocarro Região pede medidas para travar aumento da energia pág. 09 pág. 22 Estado do cofre municipal levanta primeira polémica Págs. 4, 5 e 7
31 anos
m O último ano ficou marcado, em termos informativos, no Concelho da Batalha, pelas eleições autárqui cas – um tema presente em metade das primeiras páginas publicadas pelo Jornal da Batalha. Os temas de economia estiveram em foco em três títulos principais, com destaque para a Erofio, as PME Líder e Excelên cia e a melhoria do rendimento dos batalhenses. A inauguração da ERPI da Santa Casa foi o tema social em Adestaque.pandemia de Covid-19 mereceu “apenas” dois títulos principais de primeira página no Jornal da Bata lha, indicando que o seu impacto na vida das pessoas estava a diminuir.
. Rua do Pinhal, n.º 200, Jardoeira, 2440-373 Batalha 39º39'55" , 8º50'20"GPS. N W +351 244 770 940 | +351 244 770 949T F geral@erofio.pt | erofioatlantico@erofio.ptE. E. erofioInvestimentos INVESTIMENTOS IMOBILIÁRIOS www.erofio.pt Moldes / Fabrico Aditivo / Plásticos Inovação · Tecnologia · Engenharia · Desenvolvimento Publicidade
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DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXX 371 Um movimento e quatro partidos na corrida autárquica pág. 4/5 Balança comercial com saldo superior 2,5 milhões de euros Avança desconfinamento apenas com um caso ativo pág. 16 pág. 09
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Pandemia: ainda nada está ganho Três presidentes na corrida à câmara PMEnodistinguidasconcelho O estatuto PME Exce lência e PME Líder 2020, que traduzem os melho res desempenhos eco nómico-financeiros e de gestão, foi atribuído a 43 empresas do Concelho da Batalha, que ocupa a sex ta posição entre os mu nicípios do distrito. A ta bela é liderada por Leiria (340 troféus), seguindo -se Pombal (133), Alcoba ça (116), Marinha Gran de (74) e Caldas da Ra inha (57). A Batalha é sede de 43 PME Líder, entre as quais foram eleitas 10 PME-Excelência. Por ou tro lado, é o segundo mu nicípio que mais cresceu em número de PME-Exce lência (+4 prémios), face ao período homólogo an terior, o mesmo registo de Alcobaça e Peniche. W pág. pág. 05 Empresas do concelho 53 Regressa o confinamento e aumenta o número de vítimas mortais no concelho Lutamos todos concelhos sem registo de deapresentandofalecimentos,CastanheiraPera(5)PedrógãoGrande(6),Nazaré(16)eaBatalhaosnúmerosmaisbaixos.NocasodaBatalha,háaindaaregistaramortedeumcidadãonaturaldomunicípio,masresidentenodistritodeAveiro.OconcelhodeLeiriaapresentaomaiornúmerodevítimasmortais(166).
conquistam
Rua Adriano Lucas, nº161 3020-430 Coimbra Tlm. 917 066 523 | Email. fig@fig.pt Seis pessoas falecidas com Covid O número de pessoas fa lecidas no concelho da Ba talha com Covid-19 aumen tou para seis no último mês, segundo o boletim sobre a pandemia divulgado no dia 16 de janeiro pelo Coman do Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lei ria. No distrito de Leiria há apenas dois concelhos que ainda não registaram falecimentos (Castanheira de Pera e Pedrógão Gran de) e Ansião (4) e Nazaré (6) apresentam os números mais baixos. No caso da Ba talha, há ainda a registar a morte de um cidadão natu ral do município, mas resi dente no distrito de Aveiro. O concelho de Leiria apre senta o maior número de vítimas mortais (74).
Candidaturasocialistasdivide
Lucas e Castro nas autárquicas Os antigos presidentes do município Raul Castro e António Lucas devem ser os principais rostos de uma “candidatura independen te” às eleições autárquicas de outubro no Concelho da Batalha. O “Movimen to Independente” não está formalizado, mas “deve rá contar com o apoio do PS e do CDS-PP”, devendo Raul Castro “liderar a equi pa candidata à câmara, en quanto António Lucas avan çará para a assembleia mu nicipal”. O atual presidente do município, Paulo Batista Santos, “é um dos nomes referenciados como hipóte se para cabeça-de-lista dos sociais-democratas em Lei ria” - hipótese entretanto descartada.
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O deputado Raul Castro garantiu o apoio do PS à sua candidatura a presidente do Município da Batalha, mas a decisão criou fissuras en tre os socialistas: o presiden te da concelhia demitiu-se e o vereador considera erra da a decisão do partido. O CDS revelou, entretanto, que vai apresentar um candidato próprio. A maioria dos mili tantes socialistas da Batalha, reunidos no dia 17 de feve reiro, decidiu apoiar o movi mento liderado pelo antigo presidente das câmaras da Batalha e Leiria, e atual de putado pelo PS na Assem bleia da República, o que pro vocou a imediata demissão do líder da concelhia do PS.
DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXX Nº 368 MARÇO 2021 PS apoia Independente,MovimentoCDSnão W desconfinoudeMoinhoVentoviaInternet Casos ativos descem Número de vítimas sobe Pág. 04 Jornal da Batalha6 julho 202232 anos
Santa Casa com lar de idosos A Santa Casa da Miseri córdia da Batalha inaugurou no dia 5 de junho a Residên cia para Idosos Nossa Se nhora da Vitória, nas Bran cas, após um investimento de 1,6 milhões de euros. A ce rimónia de inauguração da ERPI [estrutura residencial para pessoas idosas] contou com a presença da secretá ria de Estado da Ação So cial, Rita da Cunha Mendes, e do presidente do municí pio, Paulo Batista Santos, e tem capacidade até 30 uten tes. Para ajudar a financiar a obra, contou com “apoios do programa Centro 2020, do município (120 mil euros) e da Caixa de Crédito Agrí cola da Batalha. No total são na ordem dos 500 mil euros, mas não chegam”.
Misericórdia inaugura residência para idosos já com lista de espera Comprar habitação custa 699 euros/m2
ExcelênciagalardõeseLíderPágs.18/19 DIRETOR: CARLOS FERREIRA PREÇO EURO E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT WWW.JORNALDABATALHA.PT MENSÁRIO ANO XXX Nº 366
LER, VER E SENTIR
Presidente indignado com ministro do Ambiente CDS recandidata Horácio Francisco No bom, mas não no fim do caminho Pág. 19Pág.05 Pág.04 nestaSuplementoedição
juntos ou perdemos a batalha 18 pessoas morrem com Covid O número de pessoas fa lecidas no concelho da Ba talha com Covid-19 mante ve-se em 18 no último mês, segundo o boletim sobre a pandemia divulgado no dia 17 de abril pelo Coman do Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Lei ria. No distrito de Leiria já não há
Batalha Especial
Câmara junta competências da ação social às da saúde W pág. 08/12 1º Festival de Teatro Infantil tem mosteiro como palco Monumento homenageia
. O C O M É R C I O D A B A T A L H A É I N ! S E R A S S O C I A D O T R A Z M U I T A S V A N T A G E N S - Apoio Administrativo Apoio Contabílistico Bolsa de Emprego Cartão ACILIS Legislação Posto Médico Projetos de Investimento Protocolos Realização de Eventos Saúde no Trabalho FORMAÇÃO PROFISSIONAL EMPREGO MAIS DIGITAL FORMAÇÃO MODULAR CURSOS DE APRENDIZAGEM UM PLANO DE FORMAÇÃO QUE VAI TRANSFORMAR A SUA EMPRESA para Empregados da região centro Áreas: vendas, hotelaria, línguas, hst, haccp, área comportamental, entre outras Técnico de Vendas equiv 12 º ano jovens até aos 24 anos Apoios Financeiros Certificado de Qualificações www.portal.acilis.pt www acilis pt mail@acilis.pt 244 860 970 Publicidade
O Shop On voltou a animar o comércio da Batalha, com a realização da 6 ª edição, no primeiro sábado de julho A Direção da ACILIS lamenta que nem todos os comerciantes tenham aderido à iniciativa, considerando que deveria haver espírito solidário entre os empresários e unir se neste tipo de iniciativas que tem como objetivo principal promover e trazer pessoas ao comércio local. O nosso agradecimento ao Município da Batalha, grupos participantes e comerciantes aderentes que mostraram dinamismo e resiliência, promovendo assim o comércio da região A Direção
JUNTOS SOMOS MAIS FORTES
Sr. Empresário, se ainda não é associado da ACILIS, conheça os nossos serviços.
O árbitro de Wimbledon
Orquestra de jazz, a primeira em Portugal
Este mês recordamos a orquestra de jazz de Jorge Costa Pinto, a primeira big band criada em Portugal. Mas, o que é uma big band e como surgiram? Para res ponder a estas perguntas, vamos recorrer ao livro Classic Jazz, de Floyd Le vin, cujo exemplar que te mos na nossa posse foi-nos gentilmente oferecido por JoséAsDuarte.bigbands não são mais que orquestras de forma ção variável, normalmente com quinze a vinte músicos (quase sempre de metais e secção rítmica), e que inter pretam o jazz dito tradicio nal ou clássico; surgiram nos Estados Unidos e tive ram o seu apogeu nas déca das de trinta e quarenta do século passado, na chama da era do swing. Nessa época, o jazz ti nha um cariz popular e representava setenta por cento da totalidade dos discos vendidos. Segundo Floyd Levin, devem desta car-se a Kid Ory’s Creole Jazz Band (que foi patro cinada por Orson Welles), a Duke Ellington Orches tra, a King Oliver’s Creole Jazz Band (a qual chegou a contar com a participa ção de Louis Armstrong), Charlie Barnet and His Or chestra, The Yerba Buena Jazz Band, The Stan Ken ton Orchestra, entre mui tasEmoutras.Portugal, Jorge Cos ta Pinto e Sua Orquestra foi pioneira, não obstante a primeira a ser gravada em disco ter sido a Orquestra Girassol, liderada por Zé Eduardo. O que aconteceu já em 1978. Mas ainda es távamos na década de ses senta do século passado, mais precisamente em 1963, quando na sequência de uma proposta de Jorge Cos ta Pinto feita à RTP, a sua orquestra passou a atuar regularmente na televisão estatal. Contava com um conjunto de metais notável, incluindo trombones, saxo fones e trompetes e secção rítmica. Depois desta par ticipação na Rádio Televi são Portuguesa, a orquestra dissolveu-se, para reapare cer anos depois (muito fu gazmente) no programa de televisão Quinta do Dois, e que nessa altura contou com a participação de mú sicos como Mário Laginha, Edgar Caramelo ou Carlos Martins.Aorquestra de Jorge Cos s Tesouros da Música Portuguesa
João Pedro Matos ta Pinto abriu caminho a outras que se foram cons tituindo ao longo dos anos, tais como a Big Band do Hot Clube de Portugal, a Orquestra de Jazz de Mato sinhos ou a Orquestra An gra Jazz. Quanto ao próprio Jorge Costa Pinto, que toca va bateria, abandonou este instrumento para dedicar -se à direção de orquestra. Nessa qualidade, grava vá rios discos em diversos paí ses, tais como na Irlanda, Grécia, França, Espanha, Brasil e África do Sul. Nes te último país, mais con cretamente na cidade de Joansburgo, dirige no City Hall uma orquestra sinfó nica e, em 1973, vai para os Estados Unidos frequentar um curso em Nova Iorque para produtores musicais. A partir daí, passa a exer cer praticamente a ativida de de produtor discográfi co e os seus trabalhos fo nográficos, quer em disco quer em partitura, podem ser encontrados numa par te significativa do mundo. No Conservatório Nacio nal de Lisboa, entre 1987 e 1989, leccionou a cadeira de pós-graduação Introdução ao Jazz. Já no século XXI, Jorge Costa Pinto continua a dar concertos com a sua big band um pouco por todo lado, com excelente acolhi mento por parte do público e da crítica. Isto para quem havia iniciado apenas com dezassete anos a sua car reira, tendo-se profissiona lizado no Casino da Póvoa de Varzim, na Orquestra Vieira Pinto. E para alguém que, como baterista, tocou com alguns dos melhores músicos do mundo da área do jazz, com nomes como Frederich Gulda, Marshall Brown, George Wein ou HazelJorgeScott.Costa Pinto, além de ser um músico pioneiro no nosso país, ajudou tam bém a fundar o Hot Clu be de Portugal, em parece ria com Luiz Villas Boas. Por tudo isso, faz parte da História da Música Portu guesa. o vemos a transformar a sua vida num Grand Slam. Acidente na estrada, confusão pela certa. Gri tos e uma declaração ami gável para assinar. - Quem é que bateu?perguntou o polícia que to mava conta da ocorrência. - Eu não fui! - afirmou o sujeito A. - Então foi quem? O Papa? - respondeu o sujei toAtéB. que surgiu o nosso árbitro, trajado com um blazer azul escuro uma ca misa azul clara, calças cre mes e ténis brancos, numa tentativa de imitar o traje oficial de Wimbledon. - 30 - love, vence sujei to-A.Mas quem é esta per sonagem? Aqui ninguém ama ninguém. Eu só nu tro um profundo desprezo pelo sujeito A. - Repare eu estou a ven cer nesta contenda, caro sujeito B. - Primeiro eu chamo -me Luís, para seu conhe cimento - respondia o su jeito B. - Eu sou o Xavier, ao seu dispor.-Ora dê cá um abraço, caro amigo - disse o sujei toAbraçaram-seA. e foram brindar para um café perto doPoucoincidente.depois no parla mento assistia-se a uma discussão encarniçada en tre dois deputados de parti dos distintos e antagónicos. - O Senhor Deputado não percebe que o seu Partido está a dificultar a vida das pessoas.-EoSenhor Deputado é um hipócrita. Já viu que está sozinho? Ninguém concorda consigo. - Deuce! Iguais! - gritou o árbitro do alto das galerias.
- Mas quem é esta alma? - questionou o primeiro de putado.-Éum traidor dos ideais do povo, é o que o senhor é - disse o segundo depu tado.-Vantagem deputado Bcontinuava o nosso herói. - Mas será que o senhor não ouve este papagaio?continuava o deputado A. - O que eu ouço é a ver gonha alheia que rodeia que todos sentem pela sua presença nefasta no seio do partido em que milita - ter minou o rival. - 0 - 1, vence deputado B. Foi assim, que o árbitro partiu, deixando um ras to de zaragata no seu ca minho, numa contenda in terminável, que havia de ser apaziguada num repas to opíparo, celebrado pelo convencional almoço. Era desta forma que eram passados os dias do rapaz, cabisbaixo por ape nas ajuizar partidas quo tidianas, que têm a infe licidade de esgrimir ar gumentos sem recurso à raquete de ténis. No fim do dia regressou a casa e, entre cartas para pagar a luz e a água, en controu um envelope com as célebres cores do Grand Slam britânico, o verde e o roxo. Abriu e leu a missiva. Tinha sido convidado para ser árbitro de Wimbledon. O que fez o nosso herói ex clamar:-Game, set and match!
Um rapaz almejava ser árbitro do mais ambicio so torneio de ténis em rel va, o famoso é incontor nável Wimbledon. Apesar disso, todas as suas ten tativas de candidatura ti nham sido goradas, con tentando-se apenas em ar bitrar pequenos opens de empresas, que realçavam a importância do espíri to de equipa. Até isso, já o enfastiava e não oferecia grandes duelos desporti vos. É neste contexto que s Crónicas do Passado Francisco Oliveira Simões Historiador
Jornal da Batalha8 julho 202232 anos Opinião
Uma nova rede de WI-FI (Internet) está a ser insta lada durante o mês de julho em 13 estabelecimentos es colares do Concelho da Ba talha, incluindo o trabalho a instalação de equipamen to que permitirá melhorar computadores instalados nas salas de aula, dos ta blets e outros equipamen tos.“A implementação des ta medida beneficiará 700 crianças e vai permitir o incremento da utilização das plataformas de gestão de conteúdos digitais para além de outras soluções de distribuição de conteúdos digitais”, explicou no dia 14 de junho o Município daEstaBatalha.decisão da autar quia “decorre da elabora ção de um relatório téc lecimentos de ensino que evidencia limitações quan to ao estado da rede infor mática”.“Estaé uma medida que vai beneficiar em larga me dida as aprendizagens no Concelho da Batalha. Isto porque 90% dos estabe lecimentos escolares não possui rede WI-FI ou a que existe é muito fraca “, re fere o vice-presidente da câmara municipal, Carlos Monteiro.Ostrabalhos a execu tar incluem a implemen tação de “uma infraestru
700 estudantes ganham nova rede WI-FI nas escolas do concelho
Atualidade
Jornal da Batalha 9julho 2022 32 anos
m “90% dos estabele cimentos escolares não possui rede WI-FI ou a que existe é muito fra ca “, refere o vice-presi dente da câmara muni cipal, Carlos Monteiro
p Nova rede WI-FI chega a escolas do concelho fiável, com a instalação de equipamentos ativos, con figuração e parametriza ção, respondendo aos re quisitos de segurança exi gidos”, refere a autarquia.
Jornal da Batalha10 julho 202232 anosBatalha Atualidade
A Assembleia Municipal da Batalha aprovou no dia 30 de junho, por maioria, a criação de uma empre sa municipal para gerir o abastecimento de água no concelho, uma mudança que resultará num aumen to das tarifas, que será li geiro, segundo o executivo municipal, e significativo, na perspetiva do PSD. A proposta de constitui ção da “Águas da Batalha, E.M., S.A”, acompanhada das minutas dos estatutos e do contrato de gestão de legada, e do estudo de via bilidade económica e fi nanceira para o período de 15 anos, foi aprovada com 14 votos a favor e 10 contra dos eleitos do PSD, Chega e Iniciativa Liberal. A constituição da em presa, proposta pelo exe cutivo do “Movimento In dependente Batalha é de Todos” (MBT) tinha sido aprovada em reunião de câmara municipal no dia 20 de junho, com os votos contra do PSD. No dia seguinte, os so cial-democratas conside raram, em comunicado, “um erro colossal a cria ção de uma nova empre sa municipal para gerir as águas no Segundoconcelho”.anota,“a cria ção de uma empresa mu nicipal para gerir e explo rar os sistemas públicos de captação e distribuição de água na área do muni cípio tem encargos acres cidos para o município e, sobretudo, impactos para os consumidores particu lares e “Paraempresas”.compensar esta decisão despesista e sem sentido estratégico para
p Executivo Municipal diz que aumento resulta de orientação do regulador (ERSAR) o futuro do concelho, a maioria aprovou um novo modelo de tarifário que significa um aumento co lossal dos custos de água”, consideram os social-de mocratas, adiantando que, “nas projeções feitas pela própria maioria, registam -se aumentos em todos os escalões, sendo particu larmente penalizados os consumidores não domés ticos (indústrias e comér cio) com aumentos reais no custo de água que variam entre os 7% (3º escalão) e 11,2%, no primeiro escalão. A tarifa de disponibilidade para estes consumidores aumenta 25,8%”. Os consumidores do mésticos “também não escapam e conhecem au mentos de 6%, no 1º es calão onde estão mais de 80% dos consumidores, até 3,4%, no último esca lão de consumo. A tarifa de disponibilidade aumen ta mais de 9% para os con sumidores doméstico. O município passará a ter a água mais cara dos muni cípios da região nos consu mos do 3º escalão, apenas superado pelo Município deNoOurém”.dia23 de junho, o executivo municipal rea giu numa nota nalizaráfaztidorada,nandoraumamente”.doroblico,detratamentododedoPSD,dosqueàqueBatalha”,dasmunicipalconstituição“EsclarecimentointituladasobreadaempresaparaagestãoáguasnoConcelhodanaqualexplica“apropostasubmetidaapreciaçãodoexecutivo,obteveosvotoscontravereadoreseleitospeloésustentadapelofimcontratodeconcessãoexploraçãoedegestãosistemadecaptação,edistribuiçãoáguaparaconsumopúquefindouemjaneide2020equetemvinaserrenovadomensal“Continuandoamanteratitudemanipuladodaopiniãopública,pugpelamentirareiteocomunicadoemipeloPSDdaBatalhacrerqueotarifáriopeosconsumidores
flickr.com©RoeslerJohannes
Municipalização do serviço de água traz aumento entre “colossal” e “ligeiro”
finais. Sob este aspeto, e em abono da verdade, o tarifário proposto é signi ficativamente mais vanta joso para os consumidores finais do que aquele que foi apresentado pelo ante rior executivo, para uma concessão a ser gerida por privados”, refere o comu nicado.Oexecutivo municipal afirma que “o agravamen to desproporcional das ta rifas” apontado pelo par tido da oposição “não cor responde à realidade”. “Tomemos como exemplo um consumidor doméstico que atualmente consome 5m3 de água. Paga por este consumo 6,28 euros antes de impostos. Com a aplica ção do novo tarifário, pas sará a pagar, em janeiro de 2023, 6,65 euros, o que cor responde um acréscimo de 0,37 euros”, explica. “Para um munícipe que consuma até 10m3, a fa tura do serviço de água é de 9,80 euros passando a ser de 10,24 euros, o que corresponde a um acrés cimo de 0,44 euros. Para um consumidor até 15 m3 e que paga atualmente 17,26 euros, a partir de janeiro do próximo ano passará a pagar 17,84 euros. Neste caso, o acréscimo é de 0,58 euros”, adianta. O universo destes três escalões do consumo do méstico corresponde “a mais de 96%”do total de consumidores do conce lho.Na perspetiva dos elei tos liderados por Raul Castro, “também fica cla ro que no concelho o ta rifário manter-se-á como um dos mais baixos da re gião. Esclarece-se ainda que o ligeiro aumento do tarifário decorre de uma nova orientação emanada pelo regulador no início deA2022”.“Águas da Batalha, E.M., S.A” vai substituir a privada Águas do Lena, criada em 1996, vencedo ra do concurso público in ternacional para a explo ração e gestão do sistema de captação, tratamento e distribuição de água para consumo público no con celho.Aempresa iniciou a sua atividade em 1997, por um período de 15 anos (pos teriormente prorrogado por mais oito), sendo que o contrato se insere “no pri meiro modelo de conces são adotado em Portugal”. A 16 de abril de 2020, a ERSAR – Entidade Re guladora dos Serviços de Águas e Resíduos emitiu parecer desfavorável re lativamente ao estudo de sustentabilidade económi ca e demais documentos do concurso público para uma nova concessão, o que desencadeou o processo que conduziu à criação da nova empresa municipal. A ERSAR terá de apro var a nova empresa, igual mente sujeita a visto do Tribunal de Contas. O mu nicípio antecipa investi mentos para os próximos anos, no sector da água ao domicílio, avaliados em seis milhões de euros, so bretudo até 2025.
m A proposta de constituição da “Águas da Batalha, E.M., S.A” foi aprovada na Assembleia Municipal com 14 votos a favor do MBT e 10 contra dos eleitos do PSD, Chega e Iniciativa Liberal
Talho : Largo Goa Damão e Dio | Batalha Tel. 244 765 677 | talhosirmaosnuno@sapo.pt
Segundo um comunica do de 4 de julho da autar quia, “mediante a análise efetuada por um painel in dependente, a candidatu ra obteve uma nota final de 4,24 valores num má ximo de “Estão5”.agora reunidas as condições para que este projeto que acolherá es tudantes do Politécnico de Leiria, que passará a designar-se Universidade Politécnica de Leiria, pos sa obter financiamento a fundo perdido, facto que não estava acautelado e que teria de ser suportado integralmente pelo orça mento municipal”, adianta o município.Adefesada candidatura “foi sustentada na inova ção da proposta que, para além da recuperação de um imóvel com uma identida de histórica e simbólica para os batalhenses, apre senta diversas soluções as sociadas à eficiência ener gética, à sustentabilidade e à economia circular”. “As soluções encontra das recentemente e que motivaram diversas alte rações ao projeto inicial, traduzir-se-ão numa redu ção do consumo de ener gia primária na ordem dos 30%, circunstância bastan te valorizada pelo painel independente que analisou as candidaturas”, refere o comunicado.Comuma capacidade para acolher até 28 estu dantes, o edifício, com uma
A candidatura “Casa da Obra” submetida a finan ciamento do Plano de Re cuperação e Resiliência (PRR) pelo Município da Batalha ao Programa de Alojamento Estudantil a Custos Acessíveis, “obte ve a pontuação máxima no total das 145 candidaturas”.
“Este é um apoio finan ceiro de manifesta impor tância para a câmara mu nicipal”, destaca o presi dente da autarquia, Raul Castro, adiantando que se “perspetiva um apoio su perior a 800 mil euros”. Entretanto, o “Movi mento Independente Ba talha é de Todos” (MBT), que suporta o executivo municipal, emitiu uma nota de Imprensa em que considera que “her dou uma empreitada que representava, para cada um dos munícipes (mais) uma despesa faraóni ca. Só em erros e omis sões relativos ao projeto de execução, numa em preitada de 700 mil euros acrescidos de IVA, regis taram-se 220 mil euros de acréscimo”.Quandoo MBT tomou posse “deparou-se com a construção em fase avan çada de uma residência de estudantes, que implica ria mais de um milhão de euros para todos nós pa garmos”, sem que se en contrasse “sequer assegu rado um protocolo com o Politécnico de Leiria, ca paz de assegurar, como contrapartida deste inves timento, a instalação de cursos e formações a mi nistrar no concelho”. Agora, “fruto da com petência dos eleitos pelo MBT do atual Executivo, que não ousam navegar em inverdades e se recu sam em construir narra tivas e demagogias ven dáveis apenas para as re des sociais foi, em tempo recorde, elaborada uma candidatura que alcançou o primeiro lugar nacional quanto à sua avaliação”, conclui o comunicado.
Atualidade BatalhaJornal da Batalha 11julho 2022 32 anos
m Segundo a autarquia, “mediante a análise efetuada por um independente,painel a candidatura obteve uma nota final de 4,24 valores num máximo de 5” p Autarquia vai receber 800 mil euros para financiar a obra
área de construção de 800 m2, conta com espaços para refeições, copa, zo nas comuns e áreas dedi cadas ao estudo.
Produção e comércio de Carnes Produção própria de Novilhos Enchidos Tradicionais
“Casa da Obra” obtém pontuação máxima e pode receber 800 mil euros
O empréstimo de Maria José Gaspar A relação do MCCB com a nossa amiga Maria José já vem de longa data. A antiga professora de en sino primário colaborou, de forma muito ativa, na exposição “O Ensino da Batalha”, que teve lugar noMariamuseu.José recebeu a máquina de escrever pe las mãos do seu pai. Filha única, recusou o desejo de seu pai em que integrasse o Magistério, na década de 1960, conhecendo as con dições bastante precárias em que viviam os profes sores. A máquina de escre ver permitir-lhe-ia prati car datilografia, e, assim, concorrer à Caixa de Pre vidência, para a qual era necessário um exame. No seu horizonte, vislumbra va ainda a possibilidade de cursar Belas Artes, em Lisboa, ou de ser educado ra de Nadainfância.distoaconteceu e quiseram as circunstân cias da vida que se manti vesse junto da família, ra zão que a levou a ir para Moçambique, em 1964, onde fora destacado o seu pai (militar). Ali, ficou mais próxima do seu fu turo marido - também mi litar -, a prestar serviço na Guiné.Regressada a Portugal e, após nova temporada em África acompanhan do o marido, acabou por integrar o Magistério, em Leiria, já no início da dé cada de 1970, sendo en tão as condições laborais mais favoráveis. Ainda as sim, era bem visível a po breza em que viviam as crianças. Chegou mesmo a levar um aquecedor para a escola para dar algum conforto aos pés frios e molhados dos seus alunos. Pouco tempo mais tar de, acompanharia o mari do em Timor-Leste. Tam bém ali lecionou, regres sando Portugal em 1975,
p Maria José Gaspar, ao lado da máquina de escrever Underwood
Os objectos que nos cederam – Máquina de escrever Underwood – empréstimo de Maria José Gaspar s Espaço do Museu
AMHO A Minha Horta Célia Ferreira pouco antes da invasão in donésia.Numa vida dedicada ao ensino, juntam-se as fun ções na delegação escolar da Batalha, onde chegou a ser delegada, na década deMaria1990. José teve outras máquinas de escrever, mas a que destacamos tem um lugar especial no seu per curso. Seria bom poder escrever a sua fascinante história de vida da profes sora no teclado da sua Un derwood.Assimse constrói o Mu seu de Todos e se completa a vasta história da Batalha, sendo Maria José uma co laboradora vidades.acompanhe–sociaistambémeaseuRecordamosfundamental,queomuabredequarta-feiradomingo,das10hàs13hdas14hàs18h.Siga-nosnasnossasredes(Facebook:MCCBOmuseudetodos)easnossasati
O Laboratório da Memó ria Futura do MCCB exibe uma máquina de escrever da lendária marca Under wood, propriedade de Ma ria José Gaspar.
O mês de julho tem-nos presenteado com um calor muito intenso, pelo menos nos últimos dias. No nos so quintal algumas plan tas ressentem-se e acabam a queimar as suas folhas, pelo que ao observar este efeito deveremos ter o cui dado de as proteger, para que se mantenham saudá veis.Julho começa a ser o mês da abundância, as frutas já aparecem com toda a fres cura das primeiras colhei tas e é sempre uma bênção comer uma fruta pela pri meira vez no ano. Sempre me lembro de em casa dos meus pais referirmos isso, quando colhíamos o pri meiro pepino, o primeiro tomate, as primeiras amei xas,Continuoetc. a considerar que são uma bênção da na tureza, os alimentos que colocamos na mesa. Pe quenos prazeres que nos levam a agradecer, e como é bom agradecer. A horta permite-nos aprender a semear, cuidar e colher. Entendendo os seus ciclos mais facilmen te respeitamos todos esses processos e percebemos que esses ciclos também fazem parte da natureza humana. Por vezes temos muita pressa em querer ver resultados, mas na ver dade tudo tem o seu tempo para acontecer - também podemos ajudar a fazer acontecer, mas com res peito, pelo tempo que leva a alcançar os objetivos. Por aqui cultivamos de acordo com o tempo que conseguimos disponibili zar, nuns momentos culti vamos mais que noutros, não fazemos disso uma obrigação.Dicadomês: para afastar a mosca branca das cou ves, semeie capuchinhas em redor, que também po dem ser semeadas junto às macieiras, como preventi vo do cancro da macieira. Caso a doença já se mani feste, deverá ser realizada uma infusão com 1 kg de folhas de capuchinha em 5 litros de água, este pre parado deve ser aplicado nas zonas afetadas da ár vore, em caso de cancro da macieira, e pode ainda ser utilizado como preventivo do míldio dos tomateiros, aplica-se diluído em 30%. Para a formiga, pode co locar amido de milho no local onde passam, tam bém controla o seu apare cimento. O predador natu ral dos caracóis é a larva dos pirilampos, que cos tumam proliferar mais em zonas de erva selvagem. Cá por casa encontramos muitos, é um deleite para os sentidos à noite obser vá-los.Mas lembre-se que cada animal tem a sua função na natureza, por isso evite eliminar tudo o que mexe, pois pode provocar dese quilíbrio do ecossistema. Se soubermos observar e aprender com a natureza, teremos muito a aprender. Hortícolas para semear e/ou plantar ao ar livre: acelgas, agriões, alfaces, acelgas, aipo, alho fran cês, batata doce, beterra bas, beldroegas, broculos, cenouras, coentros, chi córias, couves-flôr, cou ves- repolho, couve-rába no, courgetes, endivias, es pinafres, feijões diversos, malaguetas, milho, nabos, pimentos, physalis, salsa, tomates, rabanetes, rúcu la.Jardim, semear e/ou plantar: begónias, calên dulas, capuchinhas, cra vos túnicos, gipsofilas, goivos, miosótis, prímulas. Na horta cultivamos ali mentos e sentimentos! Boas colheitas.
Município da Batalha MCCB (Museu da ConcelhiaComunidadedaBatalha)
As máquinas de escre ver tiveram um lugar de grande importância no pe ríodo da I Guerra Mun dial, sobretudo em con textos laboral e domésti co, e para correspondentes de guerra. A utilização da máquina de escrever foi também fundamental na emancipação feminina, possibilitando às mulhe res o ingresso no mercado de trabalho, em especial nos escritórios. A Underwood era a fa vorita de profissionais em todos os cantos do mun do na primeira metade do século XX. Os seus mo delos foram eleitos por grandes ícones da cultura como Orson Welles, Cla rice Lispector ou Alfred Hitchcock.
Alimentos que colocamos na mesa são bênção da natureza s
Batalha Opinião Jornal da Batalha12 julho 202232 anos
Autarquia promove serviço de restabelecimento pós-acidente m Este serviço é exe cutado 365 dias por ano, até 30 minutos após o acidente, nos dias úteis e 45 minutos durante a noite p O autarca e os representantes da empresa e da AHBV da Batalha
Fiscalidade Licenciatura
ALOJAMENTO LOCAL
A câmara municipal, em parceria com instituições locais, está a promover um programa de voluntariado jovem, no período das fé rias escolares, com o obje tivo de lhes proporcionar uma experiência de parti cipação cívica em diferen tesOprojetos.programa destina -se a jovens dos 14 e os 25 anos, que poderão op tar por realizar atividades nos meses de julho e agos to, nas seguintes áreas: apoio a idosos e crianças, saúde, biblioteca, cultu ra/património e na loja social.Osjovens podem rea lizar a atividade voluntá ria numa das quatro fre guesias do concelho, em diferentes áreas de inter venção.Todos os participantes estarão abrangidos por seguro de acidentes pes soais e um certificado de participação no final da atividade emitido pelo Município da Batalha. da circulação automóvel”. Nos termos do protoco lo, este serviço é execu tado 365 dias por ano, até 30 minutos após o aciden te, nos dias úteis e 45 mi nutos durante a noite, aos sábados, domingos e fe riados, após a chamada de ativação.“Aprestação deste ser viço reveste-se de gran de relevância na compo nente da segurança rodo viária na rede municipal”, considera o presidente da Câmara da Batalha, Raul Castro.Oautarca destaca ainda “a valia ambiental deste projeto, dado que nas si tuações de derramamento na faixa de rodagem de lí quidos poluentes dos veí culos e mesmo as partes danificadas das viaturas estão também contempla das no serviço”.
Telemóvel: 966 797 226
O município, a empre sa Eurosistra Portugal e os Bombeiros Voluntários da Batalha estabeleceram uma parceria com vista a “garantir um rápido res tabelecimento da circu lação rodoviária das vias municipais após a ocor rência de sinistros auto móveis”Oprotocolo de serviço de restabelecimento pós -acidente visa ainda “dis ponibilizar uma eficaz aplicação de conhecimen tos na prestação dos servi ços de restabelecimento
Mestre
Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e em Contabilidade e Administração
Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Edifício Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha
António Caseiro em Fiscalidade
Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 Site: www.imb.pt • e-mail: caseiro@imb.pt
Atualidade BatalhaJornal da Batalha 13julho 2022 32 anos
Decorre programa de jovemvoluntariado
“Apesar
Jornal da Batalha14 julho 202232 anosBatalha Atualidade
p O casal na Batalha e na região, após 2.870 quilómetros em bicicleta desde a Alemanha até à Batalha
O melhor prémio em França foi termos chegado a Mimizan, na costa norte, e podermos mergulhar no Atlântico, após um dia mui to cansativo devido ao vento deAfrente.partir desse ponto fo mos em direção a Espanha, sempre a subir e descer. As altimetrias dos dias a se guir fizeram que chegásse mos várias vezes ao limite, chorando juntos, para recu perar energia para seguir. Apesar da dureza, acres cida pelo peso da bicicle ta, nunca nos passou pela cabeça desistir ou voltar paraEntrámostrás.
Lea Elisiário de Jesus Idade: 29 anos Residência: Geeste, Alemanha Naturalidade: AlemanhaDüsseldorf, Profissão: Assistente de produção CNC Marco Elisiário de Jesus Idade: 40 anos Residência: Geeste, Alemanha Naturalidade: BatalhaAlcanadas, Profissão: Técnico de manutenção e saneamentodereparaçãoredesde
m Este é o registo da aventura de Marco e Lea, contada pelo próprio junhoecomeçouBatalha.aem2.870finalluso-alemão,casalnodaaventuradequilómetrosbicicletadesdeAlemanhaatéàAviagema14demaioterminoua16de zona balnear na Holanda. Na Bélgica usámos sempre jardins privados, que pes quisamos através do foiçoreceu-nosmíliabem,Philippe,nhecemosacabámosdadepordemospoisdegámosnumandaterias,regaráguapodemosjardinsacampamentotivos[Umawelcometomygarden.orgsiteredesemfinslucraqueoferecelocaisdegratuitosemparaviajantes],ondetomarbanhodequente,bemcomocarostelemóveisebaumluxoparaquemnestasandanças.AentradaemFrançafoidiacomplicado.Cheaolimite.Tivemosprocurarondeficar,naregiãoondepassánãoexistemparquescampismoeacabámosacamparnumaproprieprivada.Aindaassim,portersorte.CoocasalMarieequenosacolheucomosefossemosfaenodiaseguinteofeopequenoalmoemcasa.EmFrançanemsemprefácilencontrarondefi car e, nas duas semanas que passamos no país, fizemos campismo selvagem quatro vezes, uma delas num par que publico, a norte de Pa ris, um dos locais onde nos sentimos mais inseguros.
em Espanha e logo no primeiro dia, nos últimos dois quilómetros, apanhámos uma subida com 19% de inclinação, que demorámos duas horas a fazer, entre lágrimas, riso ta e Atécantigas.Burgos foi sempre a subir. Nos três dias se guintes ciclámos o Cami nho Francês de Santiago de Compostela, juntamente com Peg e o Ron, uma ca sal de Virginia (USA). Eles voaram para Itália com a sua bicicleta dupla, cruza ram França e de Saint Jean Pied de Port foram de bici cleta até Santiago de Com postela, descendo depois a costa até ao Porto, ruman do de seguida para Lisboa. Passados poucos dias, re gressaram a casa. Quanto mais andámos para sul, menos segurança sentimos a circular. Ape nas nas grandes cidades ti vemos ciclovias, fora delas foi sempre a circular em na cionais. Em Salamanca mu dámos o rumo. Estávamos desejosos de entrar em Por tugal e, assim, decidimos ir em linha reta em direção a Vilar Formoso.
A chegada a Portugal foi emotiva e a vontade de che gar, finalmente, ao destino apoderou-se de compensar,chegar.nascoinsegurostradas.bicicletasestáInfelizmente,nós.PortugalmalpreparadoparaascircularemnasesSentimo-nosmaisnosúltimoscindiasemPortugaldoquequatrosemanasatécáNoentanto,parasentimosoca rinho e o bem receber típico dos portugueses. Desde a D. Rosa e do Nelson no Sabu gal, ao pessoal do campismo em Castelo branco, o grande amigo Paulo e Tina e famí lia, em Abrantes; o amigo de longa data Carlos Pisco e os pais e, por fina, os que foram ter connosco a Fáti ma, Pedro Pereira, Carlos Cunha, Tomas Cunha, e to dos que nos esperavam na Batalha e nos proporciona ram uma receção, especial mente a Tania Jordão, nossa irmã do coração. Ver a nossa família foi muito bom e emotivo. No final foi uma experiên cia bastante positiva, quer a nível pessoal, quer para nós como casal. A parte positiva desta aventura foi perceber que o mundo é feito de pes soas boas e dispostas a aju dar. A parte menos boa, foi a viagem de bicicleta ser pro gressivamente mais difícil e insegura quando mais para sul nos deslocamos, devido a inexistência de vias ciclá veis e à falta compreensão dosNoautomobilistas.entanto,nofinal os pontos positivos superam largamente os negativos. E agradecemos a todos que continuaram, de algu ma forma, para a divulga ção, apoio logístico e manu tenção, para que esta aven tura se realizasse. Estamos desejosos de reaver as nos sas bicicletas, que já vão a caminho de casa na Alema nha, para que possamos co meçar a pensar na próxima aventura.
“Após dois anos de pla neamento saímos de casa em direção a Portugal e ao desconhecido.Aprimeira semana foi mais tranquila do que es perávamos, primeiro devi do à existência de ciclovias, depois devido ao baixo rele vo do Passadostrajeto.dois dias da par tida, tomámos o primeiro banho, de agua fria, num chuveiro exterior numa da dureza nunca nos passou pela cabeça desistir ou voltar para trás”
das mais elevadas do país”, adianta o presidente da au tarquia, Raul Castro, consi derando que “a instalação, a breve prazo, das duas novas estações base umturasignificativamentemelhorarãoacoberdaredemóvel”.Paraoautarca,“esteéinvestimento”queo município considera es tratégico, que dotará o Concelho da Batalha com ”uma infraestrutura mo derna, assente na conec tividade de fibra ótica de A cerimónia que con tou a presença do diretor de engenharia e opera ções da Altice, José Pedro Nascimento, que assinou o protocolo em nome da mento, “é com enorme sa tisfação que, passados três anos, a Altice regressa ao Município da Batalha para anunciar o reforço do seu investimento em redes de última geração. O dia de hoje marca mais um passo no caminho que estamos a construir transformando Portugal num país a uma sóSegundovelocidade”.uma nota pu blicada no site da autar quia em setembro de 2019, “o operador comprome teu-se (então) a desenvol ver a rede de fibra ótica nos 22 meses seguintes, devendo garantir uma taxa de cobertura supe rior a 75% do número de fogos, permitindo simul taneamente a partilha de recursos e acesso aos 32
Fibra ótica de última geração chega a 85% dos batalhenses mO Município da Batalha e a Altice Portugal assinaram um protocolo com vista a “aumentar a conetividade e reforçar as infraestruturas de rede móvel” p José Pedro Nascimento e Raul Castro assinam o protocolo
Atualidade BatalhaJornal da Batalha 15julho 2022 32 anos
Rua D. Filipa de Lencastre, N.º 5 2440-116 BATALHA Tel. 244 766 569 E-mail: www.ferragensdolena.ptgeral@ferragensdolena.pt CÓPIASALTAFECHADURASFERRAMENTASFERRAGENSDESEGURANÇADECHAVES
O Município da Batalha e a Altice Portugal (deten tora da MEO) assinaram no dia 13 de julho um protoco lo com vista a “aumentar a conetividade através de fi bra ótica de última geração e reforçar as infraestrutu ras de rede móvel através da instalação de duas novas estações” nas freguesias de Reguengo do Fetal e São Mamede.Astelecomunicações de última geração, suportadas por fibra ótica, segundo o município, “são cruciais para o desenvolvimento dos territórios, nomeada mente para o tecido produ tivo e truturalsuirpassa,to,“Comempresarial”.esteinvestimenoConcelhodaBatalhaemdefinitivo,aposumacoberturainfraesdeúltimageração
NCB
Batalha Opinião Jornal da Batalha16 julho 202232 anos
isentos de IRS, nos 5 pri meiros anos de obtenção de rendimentos do traba lho após o ano da conclu são de ciclo de estudos igual ou superior ao nível 4 do Quadro Nacional de Qualificações, mediante opção na declaração mo delo 3 do IRS. A idade de opção pelo regime é es tendida até aos 28 anos, inclusive, no caso do ciclo de estudos concluído cor responder ao nível 8 (cor responde ao Doutoramen to), do Quadro Nacional deAQualificações.isençãoéde30% nos dois primeiros anos, 20% nos dois anos seguintes e de 10% no último ano, com o limite de 7,5 vezes o va lor do IAS (para 2022 o va lor do IAS é de € 443,20), sendo o valor máximo da isenção de €3.324,00), 5 vezes o valor do IAS (€ 2.216,00) e 2,5 vezes o valor do IAS (€ 1.108,00), respetivamente.Aisençãosó pode ser utilizada uma vez. A iden tificação fiscal destes su jeitos passivos que termi nem em cada ano os dife rentes níveis de estudos é comunicada à Autoridade Tributária, em princípio pelas Universidades. Estes sujeitos passivos podem entregar a declaração au tomática do IRS. A isenção aplica-se apenas aos sujei tos passivos cujo primeiro ano de obtenção de rendi mentos, após a conclusão de um ciclo de estudos, seja o ano de 2022 ou pos terior. Os sujeitos passivos relativamente aos rendi mentos auferidos em 2020 e 2021, podem beneficiar do regime estabelecido, com as necessárias adap tações, pelo período rema nescente.Quanto às mais valias mobiliárias o OE vem obrigar ao dolimiteigualincluindoletávelquandoríodoliários,eonerosaquemenos-valiassitivoobrigatórioenglobamentodosaldopoentreasmaiseasmobiliáriasresultemdaalienaçãodepartessociaisdeoutrosvaloresmobidetidosporumpeinferiora365dias,orendimentocodosujeitopassivo,essesaldo,sejaousuperioraovalordoúltimoescalãoIRSde €75.009,00.
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António Caseiro Membro da Pós-graduaçãoRepresentativaAssembleiadaOCCMestreemFiscalidadeemContabilidadeAvançadaeFiscalidadeLicenciaturaemContabilidadeeAdministração
A análise das orien tações de política fiscal do Orçamento do Estado (OE) para 2022, assentam em 3 grandes princípios: A) Amenizar o choque geopolítico, com a cria ção de medidas para o se tor dos transportes, refor ço dos subsídios existen tes de 10 para 30 cêntimos por litro de combustível para táxis e veículos pe sados de passageiros e o alargamento do regime de diferimento de obrigações fiscais a cumprir no 1.º se mestre de 2022, passando este regime a poder ser aplicado a todas as empre sas do sector dos trans portes, e entre outras. B) Reforço dos rendimentos dasComfamílias.oaumento dos es calões de IRS, foram cria dos dois novos escalões através do desdobramento do 3.º escalão (até agora de € 10.732,00 até €20.322,00) em 2 novos escalões, um primeiro de rendimen tos entre € 10.736,00 a € 15.216,00, com a aplica ção de uma taxa inferior, redução de 2%, e um se gundo escalão de rendi mentos entre €15.216,00 até € 19.696,00, com a aplica ção da taxa atual.
Fomos arrancados de casa na adolescência, qua se todos obrigados, muitos antes dos 20 anos de ida de, para uma aventura des conhecida, da qual alguns nãoAmámosvoltaram.o nosso país, defendendo-o, longe de tudo e de todos, mesmo com o sacrifício da nossa própria vida. Protegendo até os que nos detestam, desdenham, ignoram, mas que, sem nós, hoje poucos ocupariam as posições de decisão que Despedimo-nosocupam.de ami gos e familiares e de tudo o que conhecíamos. Apren demos de tudo para, de pois, não podermos ser mais nada e nos espalhar mos ao vento, pelos can tos mais distantes da Terra, elevando o nome de Por tugal.Fizemos novos amigos e novas famílias. Reunimo -nos agora, os que sobrevi vemos, para podermos fa lar do que só nós vivemos e entendemos. Tornamo -nos irmãos e irmãs, inde pendentemente da cor, raça ouTivemoscredo. muitos momen tos bons e outros tantos maus; vimos morrer o ca marada, o amigo da nossa terra, ao nosso lado. Não dormimos o sufi ciente. Adquirimos hábitos bons e maus, adições, como medicação tantes.demadadesa,NãoecombatemosTrabalhámospsiquiátrica.muito,aindamais,divertimo-nosdemenos.ganhámosgrandecoipoisnadapagaavida.Experienciámosafelicidacarta,dotelefonemastambématristezaperdereventosimporNãosabíamosquando,
Ex-combatentes?
ou mesmo se, veríamos a nossa casa novamente, a nossa família e amigos. Crescemos rápido e, mesmo assim, nunca cres cemos.Lutámos pela nossa li berdade, assim como pela liberdade dos outros (os tais para quem os milita res são desnecessários e parasitas da nação, mas que continuam a ter fechadura da porta em casa...) Alguns de nós vimos o combate real; felizes os que não o Lidámosviveram.com a guerra física e a maioria de nós também com a psicológica. Vimos, experimentámos e suportámos coisas que não podemos descrever ou explicar totalmente, pois nem todos os nossos sacri fícios foram niasParticipámosfísicos.emcerimóerituaisconsagrados
Esta regra aplica-se igualmente ao saldo en tre as mais e menos-va lias que se encontram su jeitas à taxa agravada de 35% (provenientes de país, território ou região sujei tos a um regime fiscal cla ramente mais favorável). Estas medidas aplicam-se a rendimentos auferidos a partir de 1 de janeiro de 2023.
s
O OE determina o des dobramento do 6.º esca lão de IRS (até aqui de €36.967,00 até € 80.882,00) em 2 novos escalões, um 1.º de rendimentos entre € 36.757,00 e € 48.033,00, com aplicação de taxa in ferior em cerca de 5%, e um 2.º de rendimentos entre € 48.033,00 e € 75.009,00, com a aplicação da igual à atual. Assim, o último escalão passa a aplicar-se a rendimentos a partir de €75.009,00. Anteriormen te era aplicável a partir de € 80.882,00. Esta medida vai ter impacto nos rendi mentos das famílias com menores rendimentos. Com este OE os rendi mentos da categoria A e B, auferidos por sujeito passivo entre os 18 e os 26 anos (IRS jovem), que não seja considerado depen dente, ficam parcialmente
Não! Sempre combatentes.
Orçamento do Estado para 2022 entrou em vigor
Fiscalidade
pelo tempo, fortalecendo nossos laços e camarada gem, no funeral do cama rada que morreu, que deu a vida para que pudéssemos nós voltar e vermos os nos sos entes queridos. Contá vamos uns com os outros para fazer o nosso traba lho e, às vezes, sobreviver. Lidámos com a vitória e a tragédia. Celebrámos e la mentámos.Homenageamos os que “partiram”, sempre que po demos. Sim, não esquece mos os que perdemos ao longo do Quandocaminho.aaventura aca bou, uns voltaram para casa, alguns recomeçaram noutro lugar e outros nun ca mais Contamosregressaram.histórias in críveis, hilariantes, tristes, das nossas façanhas e aven turas. Compartilhamos um vínculo tácito com os ca maradas, que a maioria das pessoas não experimenta e poucosElogiamosentenderão.onosso pró prio “ramo” e rimos dos ou tros dois - No entanto, sa bemos que, se necessário, estaremos ao lado dos nos sos camaradas todos juntos como um só, num piscar deSerolhos.um combatente é algo que não se conquista, é algo imposto e que não se perdeNãonunca.temvalor monetá rio mas, ao mesmo tempo, é uma dádiva inestimável e incompreensível, inenar rável.Sóos patriotas reconhe cem os combatentes e agra decem pelo seu serviço –coragem e abnegação. Quando nos cruzamos, damos aquele pequeno ace no de cabeça para cima, ou um leve sorriso, sabendo que compartilhamos e ex perimentamos coisas que a maioria das pessoas não tem.Então, de nós para os res tantes combatentes lá fora, elogiamo-los e agradece mos por tudo que fizeram e sacrificaram pelo país. Tentem lembrar-se dos bons tempos e façam as pa zes com os maus. Compar tilhem as vossas “estórias”; conservemos as memórias, não morramos só porque o nosso corpo desaparece. Mas, o mais importante, fiquem firmes e orgulho sos, pois conquistaram o direito a serem chamados de militares combatentes, uma condição que se ga nha para sempre e que só morre connosco – quando se deixa de ser solteiro é para sempre, quando se é militar combatente é para sempre!
Notícias dos Combatentes
Pixabay©JimenezModesto
m Os alunos das Mas terclasses de Cordas tocam um programa variado de música de câmara, a partir das 21 horas, nas Capelas Imperfeitas p Espetáculo nas Capelas Imperfeitas dados Geert Berghs e Kas parsRegressamPutninš. também os Cursos de Cordas (23 a 31 de julho, em Tomar), com os músicos Eliot Lawson, Luís Pacheco Cunha, Ca therine Strynckx e Adriano Aguiar e o maestro Stephen Bryant.OEstágio Orquestra Jo vem chega, pela primeira vez, a cidade de Ourém com jovens músicos dos 9 aos 18 anos (17-24 de Julho). Des tinado, sobretudo, a apren dizes locais e sob direção de João Paulo Fernandes, promete formar novas ge rações de músicos.
Jornal da Batalha 17julho 2022 32 anos Cultura JOSÉTRANSPORTESCESÁRIO & CEREJO, LDA. Rua 18 de Julho de 1962, nº 34 | CELA | 2440-151 Batalha Tel: 244 765594 | Fax: 244 765 152 | Telm: 966 004 146
As Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha rece bem no dia 28 de julho o con certo da apresentação final do Curso de Cordas do Fes tival ZêzereArts 2022 - Mú sica no Património, sendo palco para dezenas de violi nistas, violetistas, violonce listas e contrabaixistas. Os alunos das Masterclas ses de Cordas tocam um programa variado de músi ca de câmara, a partir das 21 horas, naquele que é o único concerto do festival na Re gião de Leiria. Este é o “mais importan te festival de música no pa trimónio” e regressa a To mar, Ferreira do Zêzere, Ourém e Batalha, pelo dé cimo segundo verão conse cutivo, com propostas para Ferreira do Zêzere arran cam no dia 19 de julho com um recital de canto lírico, no Centro Cultural, e, no dia 21, com um espetácu lo do Coro dos Maestros, na povoação de Dornes, na Igreja de Nossa Senhora do Pranto.Ourém, por sua vez, que se estreia como palco do ZêzereArts, acolhe o novo projeto Estágio Orquestra Jovem, que se apresenta no dia 24 de julho, no Teatro Municipal. Já o Castelo da quela cidade vai ouvir-se o Ensemble de Violoncelos e um sexteto com os profes sores do ZêzereArts. Neste plano formativo, o festival promove o habitual Curso Profissional de Di reção Coral, Canto Lírico e Coral que este ano conta com os professores convi
Festival ZêzereArts traz concerto do Curso de Cordas ao mosteiro
Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, ExamesCórneacomplementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia..sábado - manhã
Próteses Auditivas quarta - tarde Psicologia Educacional/vocacional Dr. Fernando Ferreira quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos Dr. Fernando Ferreira quarta/sexta
Endocrinologia Dra. Cristina Ribeiro segunda / terça - tarde Estética Enf. Helena Odynets sexta - tarde Ginecologia / Obstetrícia Dr. Paulo Cortesão segunda - tarde Neuro Osteopatia /Acumpunctura Tec. Acácio Mariano quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)
- tarde Terapia da Fala Dra. Débora Franco quinta - tarde Urologia Dr. Edson Retroz quinta - tarde , SA Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clínica_jm@hotmail.com ACORDOS PARA OFTALMOLOGIA: ADSE, ADMG, Multicare, Advancecare, Médis, SAD-PSP, SAD-GNR, SAMS Centro, SAMS Quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sãvida Dra. Sâmella Silva Terça/Quinta - Tarde Sábado - Manhã Cirurgia Rx-OrtoOrtodontiaPrótesesImplantologiaOralDentárias Telerradiografia Dra. Susana Frazão Sexta-feira - Tarde Medicina Dentária Alimentação saudável na adolescência – vida saudável no futuro! Oksana Halamay, Médica interna da USF Condestável, Batalha
Neurocirurgia Dr. Armando Lopes segunda - tarde Neurologia Dr. Alexandre Dionísio sexta - tarde
Electrocardiogramas segunda a sexta - tarde
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Nutricionista Dra. Ana Rita Henriques terça - tarde Ortopedia Dr. António Andrade segunda - tarde Otorrinolaringologia Dr. José Bastos quarta - tarde Pneumologia/Alergologia Dr. Monteiro Ferreira sexta - tarde
Jornal da Batalha18 julho 202232 anos Saúde
A adolescência é uma fase de grandes mudanças e transformações na vida do ser humano quer físicas, psicológicas e emocionais. Nesta fase ocorre a puber dade e o nosso corpo vive em constante efervescên cia num processo de desen volvimento, principalmente provocado pelas alterações hormonais. Este período de vida é caracterizado pelo um crescimento rápido, em que a criança apenas em al guns anos vai se transfor mar num adulto. Isto ocor re mais cedo nas raparigas e mais tarde nos rapazes, mas cada adolescente tem o seu ritmo individual do crescimento. O momento e a velocidade com que essas alterações ocorram variam e são afetadas tanto pela hereditariedade como pelo ambiente. A alimentação é fundamental dado a fase de crescimento e amadureci mentoParaacelerados.asseguraruma dieta nutricional na puberdade é preciso saber diferenciar os conceitos de comer e de ali mentar. Apesar de ser uma fase de intensas transfor mações fisiológicas e emo cionais, não está indicado o consumo de todo e qualquer alimento neste período. A alimentação deve ser varia da, composta por alimentos de grupos nutricionais dife rentes e numa quantidade adequada. É essencial a in gestão diária de hidratos de carbono de absorção lenta tais como arroz, pão e mas sas, que são fontes de ener gia saudável. Os açucares de absorção rápida como os bolos, bolachas, chocolates e refrigerantes devem ser evitados.Aingestão de alimentos com alto teor de proteínas, tais como a carne branca e o peixe, são essenciais para o crescimento, diferenciação e reparação dos tecidos do nosso corpo deve ser sem pre incentivada. Esses ali mentos são fonte de ami noácidos essenciais, vita minas do grupo B, ferro e zinco, tão necessários nesta fase de vida. A frequência das refei ções é uma parte importan te de alimentação do adoles cente, pois esse hábito ajuda o desenvolvimento intelec tual e bom rendimento es colar. Dado a este facto, os adolescentes devem fazer cinco a seis refeições diá rias, que permite manter o seu organismo adequada mente funcionante, evitar ataques de fome e previne que haja o consumo de ali mentos altamente calóri cos sem necessidade. Evita que o músculo seja utilizado como fonte de energia, além de fazer com que o organis mo utilize de maneira mais eficaz os nutrientes que são oferecidos.Umdos nutrientes mais importantes na fase de pu berdade é o cálcio devido ao acelerado crescimento mus cular e esquelético. Seu con sumo indicado é de 1.300mg ao dia e por isso é importan te incluir na dieta alimentos ricos em cálcio como a cou ve, espinafre, grão de bico, aveia e também vários ti pos de peixe, leite e os seus derivados.Oconsumo de frutas, hortícolas e leguminosas contribui para o enriqueci mento do nosso corpo em vitaminas, minerais e tam bém são ricas em fibras, que controlam a absorção do açúcar e toxinas. Não es queçam de frutas oleagino sas e ricas em gordura (cas tanhas, avelãs, amêndoas, nozes e abacate) que são in dispensáveis para fortale cimento do sistema nervo so, manutenção do sistema imunológico e melhoram a saúde da pele e do cabelo. A prática de uma ali mentação saudável engloba também bons hábitos de hi dratação. A importância da água é transversal a todo o organismo e, como tal, é fundamental beber 1.5-2 li tros de água diariamente. Sabemos da dificuldade dos pais nesta missão de fa zer com que os adolescentes tenham uma alimentação saudável, mas essa luta pela alimentação ideal é um tra balho que iremos ver resul tados a longo prazo.
Oftalmologia Dr. Joaquim Mira sábado - manhã Dra. Matilde Pereira.. quinta - tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro terça - tarde Dr. João Cardoso segunda - tarde Ortóptica Dr. Pedro Melo sábado - manhã Outras CardiologiaEspecialidades:
Cirurgia Geral/Vascular Dr. Carlos Almeida sexta - tarde Clínica Geral Dr. Vítor Coimbra quarta - tarde Dermatologia...........................................
Dr. Henrique Oliveira segunda - tarde
Raúl de Sousa Presidente da Associação de Profissionais Licenciados de Optometria (APLO) trangimentos de acesso a cuidados de saúde, com lis ta de espera para consulta hospitalar de oftalmologia de mais de 110 mil pessoas e com tempos de espera até mil dias. Perante esta situa ção, como pode alguém con seguir a prescrição oftálmica para obter benefício adicio nal ao complemento solidá rio ao idoso para aquisição de óculos? Urge refletir so bre este relatório, mas so bretudo urge intervir e agir de forma a assegurar cuida dos de saúde e acesso às tec nologias assistivas a todos, em qualquer momento e em todo o lado. A Tecnologia e Produ tos Assistivos, como ócu los e ajudas de baixa visão, e o acesso a cuidados para a saúde da visão atempados, de qualidade e de proximi dade, mudam vidas e pro movem o desenvolvimento pessoal, nacional e igualda de de oportunidades. É tempo de agir e inves tir, para poupar e promover vidas!
O que todos precisamos é de facilitar o trabalho aos Médicos de Família (MF) e aos Internistas para que pos sam fazer aquilo para que se preparam em 11-12 anos de formação! E, nessa altura, exigir-lhes maior produtivi dade com salários condignos a quem salva vidas e trata da nossaInvistamsaúde!em sistemas in formáticos que trabalhem em rede e facilitem o trabalho dos profissionais de saúde. Contratem mais assisten tes técnicos para atender te lefones, contactar doentes e otimizar a agenda médica e de enfermagem. Contra tem mais assistentes ope racionais para acompanhar os doentes e familiares e resolver as questões mais simples de quem circula no complexo sistema de saúde. Contratem mais enfermei ros e deem-lhes mais au tonomia para que sejam o primeiro contacto do doen te com o sistema de saúde, retirando-lhes tarefas que podem ser executadas por auxiliares e assistentes e dando-lhes outras, anterior mente feitas por médicos, como a gestão dos fármacos prescritos pelos médicos.
Foi nesse sentido que a Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar e a Sociedade Portuguesa de Medicina Interna assinaram, em 2019, um consenso, na presença do Secretário de Estado da Saúde, sobre o se guimento do doente agudo e do doente Colocarcrónico.médicos em ta refa, nos Centros de Saúde, a fazer um trabalho para uma vida é um absurdo e é um absurdo criar uma especia lidade para os doentes da ur gência que deviam estar nos Centros de Saúde.
PROJETO
Mais de mil milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de deficiência visual ou cegueira evitável, porque não lhes são assegurados os cuidados de saúde da visão necessários para problemas como miopia, glaucoma ou cataratas. Tragicamente, muitas destas pessoas ce gam ou adquirem limitações da visão tão significativas que desenvolvem incapa cidades como consequên cia. Portugal é um dos paí ses onde se observa esta si tuação e não é de estranhar que a causa de incapacidade de maior prevalência seja a visual.Orelatório
Contacto: geral@misericordiabatalha.com
Falta de produtividade e decisões absurdas no SNS INOVADOR DOMICILIÁRIO NOTURNO candidaturas
Além disso, o crescimento dos problemas de visão não é igualitário, sendo mais acen tuado e predominante em pessoas que vivem em áreas mais rurais do globo, mulhe res, idosos, minorias étnicas e países menos desenvolvi dos, como é o caso da áfrica subsariana e do sul asiáti co, onde as taxas de ceguei ra são oito vezes superiores às dos países desenvolvidos. É estimado que o número de pessoas necessitadas de um ou mais produtos assisti vos aumente para 3,5 mil mi lhões até 2050, devido ao en velhecimento da população e ao aumento da prevalência de doenças não transmissí veis em todo o mundo. Com o envelhecimento da popu lação, do qual Portugal é uns casos mais sérios, também o surgimento das doenças se torna mais comum, evi dente e problemático, sendo fundamental agir o quan to antes e atuar enquanto a prevenção é ainda uma pos sibilidade.Omesmo relatório refe re a relevância da resposta do sistema de saúde, atra vés de uma adequada força de trabalho de profissionais de saúde. Neste aspeto indi ca o papel significativo dos optometristas na prestação dos cuidados para a saúde da visão e no acesso às tec nologias assistivas. É uma recomendação muito útil ao Estado Português dado que, em Portugal, os optometris tas ainda não estão integra dos no Serviço Nacional de Saúde. É apenas natural que seja nesta área que se expe rienciam e os maiores cons
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APOIO
Luis Duarte Costa Vice-Presidente SPMI
Aceitamos
O acesso à tecnologia as sistiva para crianças com de ficiência é, frequentemen te, o primeiro passo para o desenvolvimento infantil, acesso à educação, partici pação no desporto e na vida cívica, e preparação para o emprego. As crianças com deficiência têm desafios adi cionais devido ao seu cresci mento, o que requer ajustes ou substituições frequentes dos seus produtos assistivos. A deficiência visual afe ta as atividades diárias das pessoas, muitas vezes por causas que podem ser pre venidas ou evitáveis.
A base do sistema nacio nal de saúde são as duas prin cipais especialidades gene ralistas: Medicina Geral e Familiar no ambulatório e a Medicina Interna nos hos pitais. Contudo, ao contrá rio do que seria de esperar, é contra estas duas especia lidades que o Ministério da Saúde, com o silêncio ou co nivência da Ordem dos Mé dicos, pretende tomar duas medidas contra-natura: co locar tarefeiros, sem especia lidade, a gerir listas de uten tes sem médico de família e criar a especialidade de ur gência para responder á fal ta de médicos nas urgências. Num jogo de batalha-na val seriam dois tiros na água e ficar sem munições!
Saúde BatalhaJornal da Batalha 19julho 2022 32 anos
Aos MF exijam que orien tem todas as situações agu das pouco graves dos seus doentes que conhecem e acompanham por toda a vida e, aos Internistas, que orien tem todos os doentes não ci rúrgicos do internamento e emergência hospitalar.
O impacto positivo dos produtos assistivos vai além da melhoria da saúde, bem -estar, participação e inclu são dos utilizadores indivi duais, uma vez que as famí lias e as sociedades também beneficiam. Por exemplo, o alargamento do acesso a produtos assistivos de qua lidade e seguros leva à re dução dos custos de saúde e bem-estar, tais como admis sões hospitalares recorren tes ou benefícios estatais, e promove uma força de traba lho mais produtiva, estimu lando indiretamente o cres cimento económico.
Investimento na saúde da visão para poupar e promover vidas
“Global Re port on Assistive Techno logy”, publicado pela Orga nização Mundial da Saúde e pela UNICEF, revelou que mais de 2,5 mil milhões de pessoas necessitam de um ou mais produtos assistivos para as suas incapacidades, porém, cerca de mil milhões não tem acesso, nomeada mente nos países menos de senvolvidos.Omesmo relatório apre senta várias recomendações para melhorar o acesso, no meadamente: assegurar a disponibilidade, segurança, eficácia e acessibilidade de preços dos produtos de as sistência; ampliar, diversi ficar e melhorar a capaci dade da força de trabalho; envolver ativamente os uti lizadores da tecnologia de assistência e as suas famílias; aumentar a consciência pú blica e combater o estigma; investir em política baseada em dados e provas; investir na investigação, inovação, e um ecossistema propício; e desenvolver e investir em ambientes favoráveis. Sem os produtos assisti vos, as pessoas podem sofrer exclusão, risco de isolamen to, pobreza, e serem força das a depender da família, comunidade e governo.
Património
A “Etnografia Portugue sa” do Professor Doutor José Leite de Vasconcelos, obra monumental e precio síssima para quem quei ra documentar-se sobre a nossa Etnografia, no seu sexto volume, página 512 e 513, contém um estudo, so bre o vestuário, da Doutora Esméria de Sousa, que su ponho ser parente do Pro fessor José Ribeiro de Sou sa, elaborada a partir da sua investigação na aldeia da Costa de Cima, fregue sia da Maceira, concelho de Leiria, de onde julgo que era natural. Foi entregue na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa em 11 de Julho de 1916. Trans crevo-a na íntegra: “O trajo domingueiro das mulheres, usado ain da há uns vinte anos (por tanto pelos anos 90 do sé culo XIX), compunha-se de uma saia redonda de farta roda, casaco cinta do, capa comprida até aos pés, capa esta que podia ser de pano preto, cinzen to ou azul, mas o mais fino era o de pano preto. A capa podia ser simples ou enfei tada à frente com bandas que acompanhavam toda a capa, e atrás terminava em bico. A completar este trajo, usavam um lenço de bretanha.“Ricose pobres trajavam assim. A diferença consistia apenas na qualidade do te cido. Nos pés, tamancos ou sapatos, toscamente feitos. Meias só as mais abastadas as“Asusavam.capas, porém, foram sendo postas de parte e hoje já pouco se usam. Só uma ou outra pessoa antiga as usa. O lenço de Bretanha (tecido fino de linho ou algodão) foi substituído pelo lenço de seda, de lã ou, ainda, de chita. Muitas mulheres usam um chapéu de feltro, por cima do lenço, como as Ovarinas. Esse chapéu é mais ou menos enfeitado com uma fivela ou com um feixe de peninhas de cores. “Também a substituir a capa, usam algumas mu lheres uma saia a cobrir os ombros. Essa saia é de chi ta ou de lã grosseira, tecida em“Ocasa.trajo dos homens é também simples. Trajam uma jaqueta curta, calça estreita, em geral de pano castanho-escuro, sapatos ou tamancos, e na cabeça um barrete de lã preta ou um chapéu de abas. Em volta da cintura, uma faixa de lã (cin ta), geralmente preta. A ca misa é uma camisa vulgar, de riscado. Alguns, porém, trajam um pouco mais à ci dade e esses fazem consistir o seu luxo no uso da gravata (lembro que isto se passava já na época em que o trajo camponês começava a per der as suas características). “Há quarenta para cin quenta anos (cerca dos anos 60 e 70 do século XIX), via -se outro trajo entre os ho mens mais abastados: com punha-se de uma jaleca, calção um pouco acima do joelho, botas altas a acom panhar os joelhos e a apa recer a meia branca de lã
Jornal da Batalha20 julho 202232 anos
o trajo femini no actualmente (1916) varia conforme as posses de cada mulher. Algumas saias, as das raparigas, são enviesa das, outras de roda farta; os casacos pouco se usam; substituem-nos por blusas. Nos ombros põem um xali nho e, na cabeça, um lenço; nos pés meias e sapatos de cabedal grosso. São as mais jeitozinhas.“Aspessoas mais abasta das, em contacto com a ci dade, vão-se apurando na maneira de vestir e o seu luxo consiste num casaco a imitar uma ou outra moda, dentro de certos limites, numa mantilha e um leque e são estas as senhoras da terra. Algumas usam uma mantilha de bico. “O ouro é pouco usado e isso devido, talvez, à pobre za da Outraterra”.preciosa informa ção sobre o trajo da nossa região, é dada também por um aluno do Doutor Lei te de Vasconcelos, Doutor Manuel Domingues Hele no Júnior, em Maio de 1917, portanto uma ano depois da comunicação da Doutora Esméria de Sousa, e igual mente publicada na “Etno grafia Portuguesa”. Dele se reproduz:“1–Homens: No trajo dos homens devemos ainda dis tinguir o fato do Domingo e o fato da semana. (Refere-se a Monte Real). “O trajo do domingo consta geralmente de um fato de cotim preto, forma do por um casaco curto com os cantos arredondados; por um colete com gola, deixan do ver a camisa, quase sem pre de riscado, com um co larinho estreito com os can tos arredondados, onde às vezes se nota uma gravata de cores berrantes (recor do que já se estava na épo ca em que o trajo popular se começou a aburguesar) e por uma calças com a forma de boca de sino. O calçado é, em geral, constituído por sapatos de prateleira ou de meia prateleira, e mais raras vezes por botins, usados em geral pelos que são remedia dos. As meias usam-se ain da pouco. Para a cabeça têm um chapéu de abas largas, a que dão o nome de chapéu fino. Trazem ainda ao Do mingo grandes correntes de prata ou ouro, às vezes com um cornicho e também cor dões com libras, que pren dem de um lado um relógio metido dentro duma bolsa de lã com borlas, e do ou tro, por vezes um pequeno espelhoContinuarei(…). no próximo mês, se Deus quiser.
A nãoai,vida,avida,passa dum grito ou dum Chegaai.e já lá vai. É como a estrela que cai, noincendida,firmamento infinito. eChegajálá vai. A nãoai,vida,avida,passa dum grito ou dum ai. p A imagem a ilustrar o apontamento reproduz aspectos de uma das exposições temáticas do Museu Etnográfica da Alta Estremadura, do Rancho Rosas do Lena, integradas no tema “O Museu Desceu À vila”, mostrando reconstituições dos trajos domingueiros (os trajos de “Ver a Deus”).
Canção (Sobre um poema de João de Deus)
José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (231)
Região Etnográfica
Recolhas e estudos sobre a nossa
ou de algodão (segundo a estação), por cima da bota. Na cabeça, um chapéu (de aba larga). O calção desapa receu completamente e hoje (1916) nem uma só pessoa se vê“Tambémassim.
(2)
m Campeonato Euro peu da Japan Shotokan Karate Association (JSKA) realizado em Guildford, Londres da por 20 atletas e 10 fami liares, de vários pontos do país, e liderada pelo instru tor chefe da JSKA Portu gal, o Sensei Vilaça Pinto 8º Dan. Os três atletas do Kara té da Batalha conquistaram vários lugares no pódio. “É o resultado do trabalho que tem vindo a ser cimentado ao longo de mais de 10 anos por alguns dos elementos da associação”, refere esta enti dade em comunicado.
Atletas do Karaté da Batalha conquistam pódio na Europa
p Karaté da Batalha representado no campeonato europeu
A Associação Tigre Sho tokan Karate da Batalha es teve representada por três alunos, nos dias 8 a 10 de julho, no Campeonato Eu ropeu da Japan Shotokan Karate Association (JSKA) realizado em Guildford, Londres.Nocampeonato partici param mais de 400 atletas e a seleção foi representa
Jornal da Batalha 21julho 2022 32 anos Desporto
Resultados Ricardo Rino Ferreira, da Batalha, 1º Dan Medalha de bronze em Kata (forma) 15/17 anos - cintos negros Inês Rino Ferreira, da Batalha, 1º Dan 5º classificada em Kata (forma) e Kumite (combate) 20/29 anos - cintos negros Bruno Ricardo Jesus Carvalho, de Leiria, 4º Dan, instrutor Campeão Europeu Kata (forma) equipa mista (Carla Jeró nimo/Maurício Correia/Bruno Carvalho) 30/49 anos - cintos negrosVice-campeão europeu Kumite (combate) equipa (Mau rício Correia/Bruno Carvalho/Nélson Silvestre) 18/49 anoscintosCampeãonegrosEuropeu Kata (forma) 30/39 anos - cintos negros
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A açorda faz a velha gorda e a menina formosa
SendoCórdoba.acivilização
Preparação: Como já é normal nestas receitas de avançar primei ramente com a mise-en-pla ce e depois avançar com a confeção. Corte o pão em cubos pequenos, descasque a cenoura e corte em três peças tal como o alho-fran cês. Separe as folhas dos ta los dos coentros, pique na tabua as folhas (e reserve) e coloque os talos um ta cho com cerca de 3 litros de água, a cenoura o alho -francês, um dente de alho e o peixe. Deixe cozinhar cerca de 20 minutos. Com cuidado retire a cabeça de peixe e separe as espinhas da carne. Passe o caldo pelo passador de rede. De seguida regue o pão cortado com o caldo aro matizado e deixe amaciar o preparado. Fique o restante alho e corte os tomates em cubos.Noutro tacho comece por refogar o alho e o azeite, deixe alourar, de seguida adicione o tomate cortado e deixe reduzir. Coloque o pão com o caldo e deixe re duzir sempre a mexer. Este é um processo demorado cerca de 40 minutos (de pende da quantidade de cal do), o caldo tem que eva porar e o pão começa a fi car açorda. Deve temperar de sal, pimenta e picante a gosto.Quando terminar adicio ne o peixe selecionado e coentros a gosto. Pode ser consumido assim, ou pode ser uma guarnição de um peixe grelhado. Outra re ceita de açorda que ado ro é com camarão, tomate e gema de ovo. Pode op tar por uma açorda vege tariana com cogumelos e espargos. Espero que de vorem esta desta receita. Partilhem com a família e amigos! À Mesa Ana Caseiro Cozinheira
Esta selva em que vivemos
Batalha Opinião Jornal da Batalha22 julho 202232 anos
“Em 711, os árabes do nor te de África invadiram a Pe nínsula Ibérica e derrota ram os visigodos cristãos, conquistando progressiva mente o as suas terras até ao ano 750, à exceção do reino de Astúrias, ao norte, que expulsou os invasores em definitivo para o sul, em 174. Lisboa caiu sob o poder dos muçulmanos em 714 mas graças ao seu magnifico porto, conheceu grande prosperidade. Quando em meados do século VIII, a di nastia abássida destronou a família omíada, os omíadas exilaram-se na Península Ibérica e fundaram o emi rado de
Pimenta q.b. 1 unidade de malagueta Coentros a gosto
ára be muito superior à dos vi sigodos, os invasores de ram um grande contributo para o desenvolvimento da indústria e da agricultura, com novas técnicas de cul tivo e sistema de irrigação, como a nora para tirar água dos rios e ribeiras, alem da introdução de novos pro dutos alimentares, como as especiarias trazidas do
s Baú da Memória José Travaços Santos Os assuntos que gostaria de apresentar aos leitores são tantos e tão variados que acabam por alterar o sentido que se imprimiu a esta pequena secção do nosso Jornal. O “Baú da Memória” passará a ser, também um “Baú das Ac tualidades”, pois há inú meros acontecimentos ac tuais que exigem uma to mada de posição por todos nós.Um deles, a que já fiz breves referências nos “Apontamentos”, tem de ser forçosamente a agres são moscovita à Ucrânia, atitude inesperada duma grande potência europeia que devia, e podia ser, um factor de paz no mundo e não um factor de guerra e de todas as desgraças e mi sérias, de todos os crimes e desumanidades, que as guerras originam. Só dig nificaria a Rússia acabar de vez com as tendências imperialistas que lhe ad vieram da ditadura esta linista.Poroutro lado, assisti mos por cá a mais um cri me nefando, um crime hor roroso sem perdão, a exigir uma punição exemplar, de que foi vítima uma crian ça, mais uma, e continua mos a ter notícias diárias de agressões e de mortes vio lentas de seres humanos. Creio, e repito, que os nossos Código Penal e do Processo Penal deviam ser revistos e actualizados, para se tentar fazer frente a esta onda de crimes ne fandos e de pôr-lhes cobro imediato. Os Tribunais têm de ter os seus poderes re forçados e as Polícias do tadas de meios suficientes para agir Segundoprontamente.osjornais, há nesta altura mais de qua renta e três mil (?) crian ças em risco. E isto sem se poder contar os casos sem denúncia.Queprovidências têm os políticos para apresentar? A reprodução duma gra vura da Batalha nos finais do século XVIII ou prin cípios do século XIX, vem apenas fazer jus à designa ção da secção: “Baú da Me mória”.
Oriente pela sua rede co mercial.Aescassez de alimentos esteve na origem de um prato árabe, migar o pão, feito de pão mergulhado em caldo e temperado com azeite. As migas e as açor das são exemplos mais ex pressivos da popularidade da cozinha dos conquis tadores muçulmanos, que perduraram após a sua ex pulsão da Península Ibéri ca. O tratado de culinária de um autor anónimo do século XIII apresenta um grande número de receitas destes pratos, que ganha ram profundas raízes no Alentejo.Aaçorda foi, de início, a comida dos portugueses mais pobres, que entreti nham a fome com pão duro, ensopados em água e adu bado com alho e umas er vas, às vezes enriquecido por um ovo da poedeira do méstica. Acrescentada de gambas ou lagosta, fez-se iguaria de ricos.” In Histo ria dos Paladares, Deana Barroqueiro. Nesta edição apresento uma receita deliciosa de açorda de peixe com coen tros e pode guarnecer com camarão, exige algum tem po para apurar mas de fácil execução. Ingredientes para 5 gulosos 2 kg Cabeça de peixe (pes cada, corvina ou cherne) ou 0,850 kg de peixe limpo 4 dentes de alho 1,5 dl de azeite 0,5 kg pão do dia anterior 3 tomates chuchas 1 unidade alho-francês 1 unidade cenoura Sal q.b.
Necrologia Batalha HERCULANOSOLICITADORREIS Rua Infante D. Fernando, Lote 3, 1ºA 2440 BATALHA - Tel. 244 767 971
Sua filha, genro, neto e restante família agradecem o carinho e a pre sença nas cerimónias dos seus entes queridos, apesar de não poder mos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma pala vra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado. “Apesar de estares ausente, iremos amar-te para sempre.”
Jornal da Batalha julho 2022 23
AGRADECIMENTO
Seu marido, filhos: Manuel, António e Isabel Moreira, neto e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas amigas que ao longo do tempo demonstraram carinho e preocupação e que agora, na hora do adeus a acompanharam até à sua última morada.
Tratou: Funerária Espirito Santo - Telf.: 916511369
CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e onze a folhas cento e doze, do Livro Duzentos e Oitenta e Dois - B, deste Cartório. Cátia Sofia Ribeiro Monteiro, NIF 244 108 820, solteira, maior, natural da freguesia e concelho da Batalha, residente na Rua da Charneca, 1ºG, Jardoeira, Batalha, declara que com exclusão de outrem é dona e legítima possuidora do prédio rustico, composto de vinha com uma macieira, com a área de mil quatrocentos e setenta metros quadrados, sito em Vale, união de freguesias de Leiria, Pousos, Barreira e Cortes, concelho de Leiria, a confrontar de norte com Emília Pereira, de sul com Luís Pereira e outro, de nascente com Adriano Domingues Carreira e outro e de poente com Manuel Henriques da Cunha, não descrito na Primeira Con servatória do Registo Predial de Leiria, inscrito na matriz sob o artigo 3251, que provém do artigo 1797 da freguesia de Barreira (extinta), com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €1.111,43. Que, o identificado prédio veio à posse da justificante, no ano de dois mil, por doação verbal de seus pais, António José Gomes Monteiro e Ana Paula Ribeiro, residentes em Golpilheira, Batalha, contudo, sendo esta transmissão meramente verbal não existe tí tulo formal que a comprove, para proceder ao registo; Que em consequência daquela doação verbal, possui o identifi cado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhe cimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das con tribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o prédio por usucapião Batalha, vinte e dois de junho de dois mil e vinte e dois. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/8 Jornal da Batalha, edição nº 384 de 18 de julho de 2022 Conceição de Nazaré Cerejo (96 anos) N. 27.03.1926 - F. 09.07.2022 Brancas, Batalha AGRADECIMENTO Maria da Conceição Santos Soares (73 anos) N. 19.10.1949 - F. 14.06.2022 Cela, Batalha AGRADECIMENTO Emília do Fetal Franco (90 anos) N. 14.04.1932 - F. 12.07.2022 Alcanadas, Batalha AGRADECIMENTO Emília Santos Ferreira Moreira (84 anos) N. 14.03.1938 - F. 17.06.2022 Casal do Quinta, Batalha AGRADECIMENTO José da Silva Ribeiro “Zé Oficial“ (89 anos) N. 12.02.1933 - F. 09.06.2022 Rebolaria, Batalha
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Seu marido: João Soares da Silva, filhos: Rui, Nelson e Cristiana, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado.
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas) António Rodrigues de Matos Frazão (83 anos) Natural e residente em Alcanadas, Batalha
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Sua irmã, sobrinhos, e restante família agradecem o carinho e a pre sença nas cerimónias dos seus entes queridos, apesar de não poder mos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma pala vra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado. “Apesar de estares ausente, iremos amar-te para sempre.”
Tratou: Funerária Espirito Santo - Telf.: 916511369
AGRADECIMENTO Seus filhos: Fernando Ribeiro e Mª Isabel Ribeiro Ruivo, nora, genro, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido fa miliar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. “Aqueles que amamos não morrem. Apenas partem antes de nós”
“Aqueles que partem antes de nós, não vão sós... não nos deixam sós... deixam um pouco de si e levam um pouco de nós…”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
“Um exemplo para nós que ficará para sempre... Descansa em paz”
Seus filhos, José e Francisco Pragosa, noras, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Uma vida longa que deixou memórias, ensinamentos e exemplos. Que descanse em paz”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Maria Irene Pinheiro Trovão Belo (70 anos) Natural e residente em Batalha AGRADECIMENTO
Seus filhos: José Augusto, Fernando e Cremilde Matos, noras, genro, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua que rida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Para sempre nos nossos corações... Descansa em paz”
CINQUENTENÁRIO. O Hotel Lis Batalha e o Restaurante Vintage comemoraram 50 anos de existência no dia 14 de julho, com um evento em que estiveram presentes autarcas, empresários e outras personalidades do concelho e do país. O hotel de quatro estrelas possui 40 unidades de alojamento e 84 camas e está situado junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória. De forma a promover os produtos, gastronomia e cultura regionais, o Hotel Lis Batalha tem em curso parcerias com diversas empresas da região. Sócio-Gerente Luis Filipe Miguel - 919 937 770 granicentro@granicentro.pt Home page: www.granicentro.pt
Fábrica e Escritório: Casal da Amieira 2440-901 Batalha Apartado - 201 Telefones: 244 765 217 244 765 526 I 244 765 529 Fax: 244 765 529 Visite a maior exposição da zona centro junto à Exposalão Batalha Publicidade
A “importância de valo rizar o SNS, em particular do CHL, reconhecendo o papel decisivo dos seus profissionais e de encon trar medidas para a sua fixação, bem assim pela concretização do ambi cioso plano de investi mentos para a qualifica ção e ampliação no CHL, e ainda a necessidade ur gente de investir nos cui dados de saúde primá rios”, foram temas deba tidos na reunião.
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res e pelos dados disponí veis de abril/maio de 2022; fatores que devem refor çar a confiança dos cida dãos no futuro do Cen tro Hospitalar de Leiria”, adianta em comunicado.
Região defende reforço dos meios do CHL A fechar
JULHO 2022BatalhArena recebe andebol e futebol O BatalhArena recebe de 19 a 21 de julho a terceira etapa do Cir cuito de Andebol de Praia de Leiria em seniores. No mesmo recinto desportivo será realizado um torneio de futebol de praia feminino, que decorre a 23 de julho. Foram identificadas as limitações ao nível do acesso a cuidados de várias,especialidadesporescassez de recursos humanos
A Comunidade Inter municipal da Região de Leiria (CIM Região de Leiria) constatou “a es cassez de recursos huma nos” e, apesar disso, “in dicadores de produtivida de francamente positivos” do Centro Hospitalar de Leiria (CHL), na sequên cia de uma reunião com a administração da unidade hospitalar.Nareunião de traba lho “foram identificadas as limitações ao nível do acesso a cuidados de espe cialidades várias, por es cassez de recursos huma nos, bem como constran gimentos nos serviços de urgência e em alguma ati vidade cirúrgica”, revelou no dia 28 de junho a CIM Região de Leiria, que in tegra o Concelho da Ba talha.No entanto, “listas de espera de consulta foram reduzidas no período da pandemia, o que revela um desempenho de re ferência dos serviços do CHL, com indicadores de produtividade franca mente positivos, face os demais hospitais simila
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