| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXXI Nº 377 | DEZEMBRO DE 2021 |
PORTE PAGO
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“A Maravilha do Natal” chegou com luz e festa para as famílias
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Erofio lidera consórcio de 98 milhões na área da inovação
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Oxy Capital quer comprar vidreiras do concelho
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Jornal da Batalha
Espaço Público s A Opinião de António Lucas Ex-presidente do Município da Batalha
Emprego por convite Já disse e continuo a repetir que a democracia continua a ser o modelo de governo menos mau, porque tendo muitos defeitos, porque muitos políticos não o dignificam, nem fazem nada para o melhorar, mas mesmo assim os outros modelos conhecidos ainda são piores, tais como as ditaduras e outros que tais. Os eleitos e os nomeados para cargos na estrutura do estado central e local têm muitas vezes a faculdade de nomear diversos elementos para as estruturas que dirigem. Não viria daqui mal ao mundo se a preocupação principal fosse criar equipas coesas, competentes, dedicadas e esforçadas, em prol da prestação de serviços de elevada qualidade aos clientes desses serviços, que mais não são do que todos os cidadãos deste país, ou de qualquer um dos 308 concelhos. Se é compreensível a no-
meação de gente de confiança pessoal para um ou outro destes cargos (de preferência muito poucos), já não é nada compreensível e menos aceitável que se enxameiem os serviços públicos de nomeados/convidados, sem qualquer concurso e muitas vezes sem capacidade técnica, pessoal e humana para o desempenho de funções de serviço público. São nomeados para se servirem e não para servirem e quem vai para o serviço público tem de ir e só devia ir, para servir e jamais para se servir. Tivemos eleições autárquicas recentemente e estes maus exemplos, atrás referidos, já começaram, para se arranjarem empregos para os candidatos derrotados e para as suas equipas de nomeados, com emprego por convite, e que muitas vezes nada mais sabem fazer, para além do desempenho de alguns cargos do tipo, ou no
poder local ou no poder central. E o pior de tudo é o facto de muitos destes casos serem gente completamente incompetente e sem motivação, disponibilidade e espírito para o desempenho de funções de serviço público. Têm motivação para um emprego bem remunerado, sem responsabilidade nem prestação de contas a quem lhes paga, que somos todos nós, bastando cumprir as ordens do chefe e trabalhar nas campanhas político partidárias. Os movimentos independentes tem vindo a ganhar terreno, por via de muitas vitórias eleitorais, aos partidos tradicionais. Um dos aspetos fundamentais para a confiança depositada pelos eleitores assenta numa gestão mais assertiva e mais próxima da racionalidade da gestão privada, no que respeita a diversos aspetos da gestão pública, nomeadamente no
que respeita à gestão dos recursos humanos. Tem que se fazer diferente e muito melhor na gestão dos recursos humanos, recurso este de excecional importância em todas as organizações e especialmente nos serviços públicos. Assim sendo, temos de saber e conseguir motivar os recursos disponíveis e contratar apenas e só recursos de capacidade superior, para servirem de exemplo para os que estão na organização, ajudando-os e motivando-os a fazerem ainda melhor, quando isso seja possível. Pelo contrário, se se nomearem/convidarem candidatos derrotados, gente que pouco mais sabe fazer do que gravitar a volta de cargos de nomeação, o que vai acontecer? Um serviço público de péssima qualidade, a desmotivação dos trabalhadores dessas organizações e a normal e natural contes-
tação de quem paga para ter serviços de qualidade e o que recebe são caros e péssimos serviços. E ainda bem que o povo já não está disponível para aceitar de boca fechada este tipo de situações. Em suma, a nomeação de quadros só deveria acontecer quando dentro das organizações não existem soluções, têm de ser de excecional qualidade, com conhecimentos para a função muito acima da média e no terreno têm de demonstrar que fazem depressa e bem o serviço para o qual foram nomeados. Não sendo assim, em vez de ajudaram a organização, só desajudam, porque quem está ao lado, a ganhar menos e a trabalhar mais e melhor, irá desmotivar-se e fará muito menos e pior do que as reais capacidades que detém. Quem dirige tem que ser capaz de motivar os seus quadros, geri-los de forma
racional e competente, para maximização das suas forças e capacidades ao serviço dos clientes/utentes. Só o conseguirá fazer se os funcionários das organizações não se sentirem preteridos por nomeados sem competência, nem vontade de trabalhar no duro. Haverá sempre algumas exceções que mais não servem do que para confirmar a regra. Nesta época, desejo aos leitores em geral e aos batalhenses em particular, um Santo e Feliz Natal com muita saúde e paz.
s A Opinião de Pedro Marques Membro da Iniciativa Liberal
A Batalha também é Lisboa Mais frequentemente do que queríamos, queixamo-nos da impotência de mudar o nosso país. E em parte temos razão. Comparando com os nossos parceiros europeus, é inegável a centralização vigente em Portugal, mas a verdade é que existem problemas que ora por incapacidade de delegação ora por falta de vontade, a nossa região sozinha não consegue resolver. Hoje, a vida na Batalha depende daqueles que escolhemos para nos representar em Lisboa. Felizmente temos até ao início do próximo ano para refletir e pensar no que queremos para os próximos quatro anos e que legado queremos semear para o futuro. Existem de facto reformas
que outros partidos históricos deixaram de ambicionar fazer porque se acomodaram à estagnação e à crescente pobreza relativa para com o resto da Europa. Partidos fundadores da democracia que se conformam com cargas fiscais recorde. Que se conformam com os teimosamente baixos salários médios, apenas anestesiados com as subidas do salário mínimo. Partidos que ignoram o crescimento económico e a sua capacidade de resolver o drama dos salários precários, de atenuar a evidente insustentabilidade da Segurança Social e o subfinanciamento crónico dos sistemas de Saúde e de Educação. Partidos que não sabem colocar Portugal a crescer, que já deixaram de
o tentar e que apenas oferecem projetos de poder para manter o status quo. No entanto, como ainda existem portugueses, leirienses e batalhenses que não se conformaram, a Iniciativa Liberal também nunca se conformará. E, portanto, propõe reformas que, uma a uma, melhorarão a vida de todos os portugueses tal como o fizeram para milhões de europeus do Centro e Leste. Tais como: 1) Valorização do trabalho e do mérito através da redução e simplificação do IRS para duas taxas; 2) Aumento da competitividade das empresas através da redução do IRC, porque temos a taxa de imposto estatutária mais alta da Europa; 3) Reforma integral do
Sistema Nacional de Saúde que transite para o modelo de saúde alemão e holandês, reforçando o peso da prestação privada e da concorrência, e permitindo o verdadeiro acesso universal à saúde em vez das filas de espera que temos hoje; 4) Necessidade de aumentar a capacidade produtiva da economia e consequente aumento dos salários, através da captação de investimento privado (nacional e estrangeiro) e de uma duradoura simplificação fiscal e burocrática; 5) Nem mais um euro para a TAP sem que exista um plano detalhado de saída do Estado da estrutura acionista da empresa, para evitar que a empresa se torne num sorvedouro de dinheiros públicos
como aconteceu com o BPN, BES ou CGD; 6) Reforma do sistema de educativo português, recentrado no aluno e na recolha de dados para implementação de melhores políticas públicas de educação. Mas as causas liberais são também as causas da Batalha e da região de Leiria. O programa da Iniciativa Liberal vai ao encontro da valorização, exploração sustentável e conservação da floresta, na qual se insere a recuperação do Pinhal de Leiria. Vai dar uma resposta realista ao flagelo da poluição das pecuárias na região, que apesar do seu valioso contributo económico, geram externalidades negativas que se refletem numa deteriora-
ção dos solos e ameaçam os cursos de água. Responderá dando um ênfase redobrado ao princípio do poluidor pagador. Entre outras propostas, um deputado liberal pelo círculo de Leiria sabe que a Batalha só mudará se a Assembleia da República mudar a sua composição. Porque a Batalha também é Lisboa, dá uma oportunidade à alternativa liberal.
Jornal da Batalha
Espaço Público Opinião
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s A Opinião de André Loureiro Vereador do PSD
Natal para todos: uma questão de prioridade e bom senso Escrever um artigo sobre o Natal, e sobre este Natal em particular, não é fácil. Vivemos tempos difíceis, de grande incerteza e imprevisibilidade. Muitos olham à sua volta e veem-se sozinhos, sem indicações concretas das autoridades sobre a evolução da pandemia de Covid-19 e suas consequências sociais e económicas. Impossibilitados de dispor de apoios que estavam acessíveis à população, instituições e sectores económicos, através da distribuição de máscaras ou da disponibilização gratuita de testes, também nas dificuldades acrescidas sentidas no acesso ao essencial processo de vacinação, sentem-se angustiados e sem
compreender as prioridades da nova administração, que prefere queixar-se de tudo e todos, desfazer o que foi feito e importunar os vizinhos do município de Leiria, ao invés de concentrar-se nos problemas mais urgentes da nossa comunidade. Neste contexto, escrever um artigo sobre a magia do Natal soa a falso. Recuso-me nesta altura a escrever um artigo embrulhado em papel cor-de-rosa quando, para tantos, as dúvidas e as dificuldades são cada vez mais presentes. O medo, a tristeza, a ansiedade... e a solidão, acontecem todos dias, num território que tem todas as condições para ultrapassar este momento, desde que a visão comunitária olhe cada
vez mais para o futuro e menos para o passado, oriente a sua ação para o bem comum e esqueça a prática persecutória daqueles que, por uma razão ou outra, exigem mais e uma nova dinâmica aos agentes públicos. Pensar neste Natal que hoje vivemos trouxe-me à memória os natais antes da pandemia. Quando a felicidade que conhecíamos na altura parecia insuficiente, mas hoje compreendemos melhor que afinal eram tempos de boa memória, onde as famílias e as comunidades se juntavam sem receios, e os problemas de então eram apenas circunstanciais e nada relevantes face aos desafios que hoje conhecemos. É por isso que hoje, mais
do que nunca, que todos devemos mobilizar esforços para que estes tempos mais exigentes sejam uma oportunidade para dar o nosso melhor em prol do bem comum, esquecer diferenças e sobretudo construir ações comuns em prol da nossa comunidade, desde logo na resposta às urgentes condições de acesso aos serviços de saúde e na promoção de medidas de mitigação da pandemia da Covid-19 que, infelizmente, tende a prolongar os seus efeitos. Investir na qualificação dos serviços públicos de saúde, e promover programas de apoio aos sectores sociais e económicos mais expostos às consequências deste flagelo, são decisões
prioritárias e de bom senso, que deveriam encontrar respostas imediatas, independentemente de quem teve a iniciativa ou o mérito de antecipar necessidades. Foi essa a postura que enquanto cereador da câmara municipal procurei defender, em parceria com os demais vereadores, e no contexto da discussão do próximo orçamento municipal para 2022. Não tivemos qualquer resposta, como não tiveram as demais propostas de programas específicos de apoio à população sénior, medidas de incentivo ao arrendamento de habitação pelos jovens casais ou ainda ações de apoio ao comércio local e de desenvolvi-
mento das infraestruturas digitais em todo o concelho. Fica o lamento, fica a confirmação que afinal a Batalha não será de todos, mas fica também a certeza que tudo iremos fazer para ajudar a nossa terra a recuperar a confiança e a esperança num futuro melhor. Feliz Natal, com aquilo que é realmente essencial.
s Baú da Memória José Travaços Santos
“Viagens em Portugal” de James Murphy Para se conhecer Portugal no século XVIII e, muitos particularmente a vida do Convento da Batalha na mesma época, um dos livros de leitura obrigatória é este “Viagens em Portugal” do arquitecto irlandês/inglês James Murphy, autor também daquela obra, que se pode dizer inigualável, que saiu em 1795 com o título “Plans, Elevations, Sections and Views of the Church of Batalha” onde se reproduzem plantas e gravuras, que só assim puderam ser conservadas e passaram a ser conhecidas. Há exemplares deste álbum no nosso Museu Municipal. James Murphy esteve
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James Murphy esteve na Batalha, hospedado no Convento Dominicano, entre Janeiro e Maio de 1789, deixando desta sua estada entre nós uma impressão extremamente agradável
na Batalha, hospedado no Convento Dominicano, entre Janeiro e Maio de 1789, deixando desta sua estada entre nós uma impressão
Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 856 A) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira, João Vilhena, André Loureiro, António Caseiro, António Lucas,
Augusto Neves, Francisco Oliveira Simões, Joana Magalhães, João Pedro Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440)
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extremamente agradável. Nas suas informações dá-nos conta do modo de vida da comunidade religiosa e igualmente dos muitos há-
bitos do Povo Português. Diversas vezes se refere à alimentação dos nossos antepassados, à sua vida familiar e social, às estalagens dos nossos caminhos de então, a inúmeras facetas do quotidiano nacional, às relações com o Poder, etc. etc.. Esta preciosa edição, cuja capa se reproduz, foi feita pelos “Livros Horizonte”. A tradução é de Castelo Branco Chaves, figura notável da nossa intelectualidade, que é também o autor dum esclarecedor prefácio e de pertinentes notas. É obra que recomendo vivamente. Pelo menos um exemplar está na nossa Biblioteca Municipal.
Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:
Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Impressão: Fig - Indústrias Gráficas, Sa. Tiragem 1.000 exemplares
Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.
O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt
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Atualidade
“A Maravilha do Natal” chegou com luz e atividades para crianças e adultos m Dezenas de ações vocacionadas para os mais novos e para as famílias, com destaque para a instalação de um Mercadinho de Natal na Praça Mouzinho de Albuquerque
p Túnel luminoso com mais de seis metros de altura
A administração e a direção do Jornal da Batalha desejam um bom Natal e um feliz Ano Novo a todos os Colaboradores, Leitores e Anunciantes; com votos de saúde e que 2022 seja um ano de mudanças que nos ajudem a encarar a vida com otimismo. Obrigado por nos terem acompanhado neste mar de dificuldades acrescidas e inéditas, e ajudado, ainda assim, a chegar a bom porto.
Um túnel luminoso, com mais de seis metros de altura e uma extensão de 40 metros, constitui uma das principais novidades deste ano do Natal da Batalha, que diariamente projeta na Praça Mouzinho de Albuquerque milhares de luzes e música natalícia sincronizada, com motivos e formas alusivas a esta quadra festiva. O programa “Batalha a Maravilha do Natal” engloba dezenas de atividades vocacionadas para os mais novos e para as famílias, com destaque para a instalação de um Mercadinho de Natal na Praça Mouzinho de Albuquerque, em que participam produtores locais e associações concelhias com a venda de produtos tradicionais, como o mel, os licores, o artesanato, a doçaria, entre outros. No edifício Mouzinho de Albuquerque, o público infantil poderá participar em oficinas temáticas alusivas à “Biblioteca do Pai Natal”, espaço concebido para a dinamização de workshops associados à temática natalícia e onde será possível conceber livros e decorações. A iniciativa “Batalha a Maravilha do Natal” oferece ainda aos visitantes a possibilidade de viajar pela vila através de um comboio natalício que circula aos fins de semana e feriados, sempre com acesso gratuito e ao longo do mês de dezembro. A magia do Natal faz-se também sentir com a ilumi-
nação das principais ruas da vila e a instalação, na Praça do Município, de um carrossel infantil, do tipo parisiense. O auditório municipal recebe no domingo, 19 de dezembro, uma sessão gratuita de cinema infantil. Destaque ainda para o concerto de Natal que se realiza na Igreja do Mosteiro da Batalha, no dia 17 de dezembro. O Auditório do Centro Paroquial da Batalha recebe, no dia 19 de dezembro, um concerto com os alunos do ensino articulado do Agrupamento de Escolas da Batalha, numa organização do Conservatório de Música e Artes do Centro. Referência ainda para as atividades desportivas que integram o programa de Natal na vila da Batalha, com a realização da prova de atletismo “São Silvestre”, a 18 de dezembro, sendo esperada a participação de mais de mil atletas, numa organização do Atlético Clube da Batalha e no dia seguinte, mais uma edição do Passeio solidário de BTT “O Natal na Batalha tem mais Brilho”, iniciativa realizada pela Associação Batalha Bikers e que se traduz pela oferta dos participantes de um bens solidários à Loja Social da Batalha. O programa “Batalha a
Maravilha do Natal” pretende associar a vila da Batalha à dinamização desta quadra festiva, em que o comércio tradicional assume particular relevância, razão pela qual a autarquia entende importante realizar estas atividades”, diz o p residente da Câmara da Batalha, Raul Castro. No futuro, a autarquia retende “assumir a quadra natalícia como um dos programas em que a câmara municipal irá apostar, numa lógica de forte articulação com o tecido empresarial, com as associações e outras entidades, por forma a termos capacidade de atração de público à vila e ao concelho”, conclui o autarca. Programa disponível em www.cm-batalha.pt Entretanto, mais de 100 presépios, elaborados por alunos do 2.º Ciclo do Ensino Básico, com a ajuda dos seus familiares, estão em exposição junto à secretaria da escola-sede do agrupamento. Estes trabalhos são uma mostra de criatividade e originalidade, seja pelos materiais utilizados, seja pelas soluções encontradas para representar um ícone do imaginário natalício populra. Na igreja do mosteiro está patente até 9 de janeiro a XIV Exposição de Presépios.
p Presépios expostos na escola-sede do agrupamento
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Erofio lidera o maior consórcio do distrito nas candidaturas ao Plano de Recuperação m Programa mobilizador de inovação em fabricação aditiva envolve 78 parceiros, entre empresas de diferentes sectores de atividade e entidades do sistema científico nacional A empresa de moldes da Batalha Erofio lidera o maior investimento do distrito até agora aprovado para a segunda fase das Agendas Mobilizadoras e das Agendas Verdes para a Inovação Empresarial do Plano de Recuperação, que prevê um investimento de 97,8 milhões de euros. Este programa mobilizador de inovação em fabricação aditiva envolve 78 parceiros, entre empresas de diferentes sectores de ati-
vidade e entidades do sistema científico nacional, e “visa o desenvolvimento em áreas de intervenção que incluem: novos materiais, processos avançados de fabricação aditiva, de pós-produção, automação avançada e software de controlo, novos produtos, formação e capacitação de recursos humanos”. Segundo a Agência para a Competitividade e Inovação (IAPMEI), os promotores do Inov.AM pretendem “aplicar a sua investigação e desenvolvimento ao maior número de sectores industriais representativos do tecido económico nacional, nomeadamente: cerâmica e vidro, aeroespacial, construção e mobiliário, plásticos e fermentas, biomédica e alimentar.” Deste modo, o programa ”irá contribuir para o incremento da competitivi-
p Projeto liderado pela Erofio visa a fabricação aditiva, entre outras metas dade e resiliência da economia portuguesa, com base em I&DT [Investigação e Desenvolvimento Tecnológico), na inovação e na diversificação e especialização da estrutura produtiva, criando um possível efeito de arrasto, e contribuindo para a transição digital. Os consórcios até agora
qualificados – 64 de 144 que se candidataram em todo o País - apresentaram as suas propostas no início de dezembro, num evento realizado em Leixões. A Void Software, de Leiria, lidera outro dos três consórcios do distrito, designado Descentralizar Portugal com Blockchain,
que propõe um investimento na de 71,9 milhões de euros e envolve 46 entidades. Prevê 18 projetos para lançar ou melhorar produtos com elevado potencial de exportação e escalabilidade. Por fim, a Solancis, de Alcobaça, lidera a ideia Sustainable Stone by Portugal,
que visa a valorização da pedra natural para um futuro digital, sustentável e qualificado. Tem previsto um investimento de 53,8 milhões de euros e envolve 50 entidades, das quais 20 são empresas da área da pedra natural, grande parte das quais da região de Leiria.
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Batalha Atualidade
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Águas do Lena recebe Selo de Qualidade da entidade reguladora do sector m Responsável pela captação, tratamento e distribuição de água no concelho, tem oito captações de água subterrânea, 11 estações elevatórias e 34 reservatórios A Águas do Lena foi distinguida pela qualidade da sua água para consumo, durante os anos de 2019 e 2020, pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR), que atribuiu a esta concessão gerida pela Aquapor o Selo de Qualidade Exemplar de Água para Consumo Humano. “Estas distinções deixam-nos orgulhosos principalmente por serem um reconhecimento, por par-
te do regulador do sector, do trabalho que todos os dias efetuamos para proporcionar um serviço de excelência às mais de 15 mil pessoas que temos o prazer de servir através da Águas do Lena”, explica o CEO da Aquapor, António Cunha. A operar desde 1987 como responsável pela captação, tratamento e distribuição de água no concelho da Batalha, a Águas do Lena tem oito captações de água subterrânea, 290 quilómetros de rede de distribuição, 11 estações elevatórias e 34 reservatórios na autarquia. A Aquapor, através das suas participadas, foi também distinguida pela ERSAR com mais 15 prémios pela qualidade dos seus serviços ao longo dos anos de 2019 e 2020.
p Águas do Lena tem 290 quilómetros de rede de distribuição A ERSA R atribui os Prémios dos Serviços de Águas e Resíduos às entidades gestoras que mais se distinguem nesta área, tendo em conta indicado-
res como água segura, perdas reais de água, ocorrência de falhas no abastecimento, reciclagem de resíduos de recolha seletiva, resposta a reclama-
ções e cobertura de gastos. Os selos de qualidade são atribuídos a entidades gestoras que prestam serviços de abastecimento de águas e saneamento de
águas residuais e que se destacaram pelo seu bom desempenho. A Aquapor venceu também o Prémio da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Águas (APDA) pelo Melhor Serviço ao Cliente. A empresa tem atualmente uma taxa de satisfação global de 85% e de 92% em relação ao atendimento por parte dos seus clientes. “Este Tubo de Ouro é o reconhecimento do trabalho que a Aquapor tem feito internamente na melhoria dos seus serviços de apoio ao cliente. Estamos completamente focados em prestar um bom serviço aos nossos clientes – e eles têm também reconhecido isso mesmo, com o aumento da taxa de satisfação que temos tido”, conclui António Cunha.
A Notária e as suas colaboradoras desejam a todos os clientes e amigos um feliz natal e um excelente ano de 2022
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Câmara aprova orçamento de 17,2 milhões e dá prioridade à educação e ação social m O município vai descentralizar a decisão das intervenções na rede viária, cabendo às juntas comunicar quais devem merecer prioridade, havendo lugar à distribuição de 300 mil euros A Câmara da Batalha aprovou no dia 9 de dezembro, por maioria, o orçamento para 2022, no valor de 17,2 milhões de euros, “menos 800 mil euros que este ano”, centrando-se as prioridades na educação, área social e apoio ao associativismo, com destaque para a cultura e desporto. As infraestruturas representam as principais obras, com destaque para a manutenção das redes de água e
de saneamento, bem como a construção de diversos equipamentos. O município vai descentralizar a decisão das intervenções na rede viária, cabendo às juntas comunicar quais devem merecer prioridade, havendo lugar à distribuição de 300 mil euros (40% em partes iguais pelas quatro freguesia e 60% em função do número de eleitores). A autarquia aprovou a manutenção da taxa do IMI a cobrar em 2022, com benefícios para famílias com dependentes a cargo; ou seja, 0,8% para os prédios rústicos e de 0,3% para os prédios urbanos. Quanto à Derrama, aplicará uma “taxa reduzida de 0,95% para microempresas cujo volume de negócios seja inferior a 150 mil euros”, e “taxa de 1,2 % sobre os restantes sujeitos passivos de
IRC (Imposto Sobre o Rendimentos das Pessoas Coletivas)”. No caso da participação do município no IRS para 2022, será mantida a taxa de 4%. Entretanto, a Iniciativa Liberal (IL) “chamou a atenção do executivo municipal para a extrema e urgente necessidade de reduzir os impostos e taxas municipais, devolvendo rendimentos e poder de compra aos batalhenses”, sugerindo “a redução do IRS Municipal de 4% para 2%, bem como a eliminação da derrama municipal e a diminuição de outros impostos e taxas pagas pelos comerciantes e famílias”. Em comunicado, o IL considera necessário “avançar com a renegociação do protocolo, celebrado com os bombeiros da Batalha, assegurando um reforço do financiamento e o pagamento
p A educação e o despoto são duas das prioridades regular e atempado dos valores acordados e desta forma garantir que o socorro aos batalhanses mantenha a excelência que se exige” O IL reforça ainda, no co-
municado, “o compromisso para a construção de um município com menos impostos e burocracia, com uma economia mais dinâmica e melhores cuidados de saú-
de e apoio aos idosos”. O orçamento do município ainda não tinha sido apreciado na Assembleia Municipal da Batalha à hora do fecho desta edição.
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Município entrega meio Pandemia de euros às juntas de fr Ativos no concelho ultrapassam a centena e faleceu mais uma pessoa m Para executarem
obras de asfaltamento, requalificação de passeios e de espaços públicos
m O concelho de Leiria apresenta o maior número de vítimas mortais (180), seguindo-se Caldas da Rainha (130) e Pombal (111) O número de pessoas falecidas no concelho da Batalha com Covid-19 aumentou para 22 no último mês, segundo o boletim sobre a pandemia divulgado, a 11 de dezembro, pelo Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Leiria. No distrito de Leiria já não há concelhos sem registo de
falecimentos, apresentando Castanheira de Pera (5) Pedrógão Grande (6), Figueiró dos Vinhos e a Batalha os números mais baixos (22 em cada). No caso da Batalha, há ainda a registar a morte de um cidadão natural do município, mas residente no distrito de Aveiro. O concelho de Leiria apresenta o maior número de vítimas mortais (180), seguindo-se Caldas da Rainha (130) e Pombal (111). No que respeita aos casos ativos, a Batalha apresenta 109 (eram 33), havendo oito concelhos com números inferiores. O município de Lei-
ria concentra 867 situações, seguindo-se Pombal (438) e Marinha Grande (248). Desde o início da pandemia, registaram-se 1.361 infetados confirmados no concelho da Batalha. Os municípios de Castanheira de Pera (198), Pedrógão Grande (299) e Figueiró dos Vinhos (537) são os menos afetados. Pelo contrário, Leiria (11.768), Pombal (4.782) e Alcobaça (4.562) apresentam o maior número de pessoas infetadas desde março de 2020. Entretanto, “mais de 700 crianças e jovens do pré-escolar e do 1º CEB” foram testados nas escolas do conce-
Deseja-lhe um Feliz Natal e um Próspero Ano 2022
A câ ma ra municipa l aprovou no9 edia de delho, nos dias 10 d2e dezemzembro uma verba de 500 bro, “numa ação da Unidade mil euros para realização de Saúde Pública do ACES de diversas área Pinhal Litoralobras com na o apoio das juntas de freguesia, da câmara municipal e do no âmbito do de novo “ReguAgrupamento Escolas da lamento Municipal para Batalha. Apoio às Juntas de Fre“Os testes, de deteção ráguesia”. pida, visam acautelar poA i n ici at iva ade ntecitenciais situações surpa tos odemodelo infeção de na transfecomunirências de competências dade escolar, uma das mais para as juntas de freguevulneráveis atendendo à sia, resultados posinão “com cobertura vacinal desta tivos na melhoria população”, explicoudos emsercoviços prestados à populamunicado a autarquia. ção, uma vez que a câmara Esta medida surgiu devido transfere financeiro “à deteçãoapoio de diversos casos para as autarquias locais, positivos entre os alunos das confiando-lhes a responescolas da região, pelo que se
sabilidade de executarem decidiu agora, por unaniobras de asfaltamento, re- midade, financiar a 100%. Para o presidente da câqualificação de passeios e de espaços públicos”, ex- mara municipal, “o novo plica o presidente do mu- regulamento veio refornicípio, Paulo Batista San- çar a capacidade de iniciativa das freguesias, contos. O regulamento “visa cretizando mais recursos financeiros para os seus apoiar asdafreguesias, sen- salvaguardando também a afigurou máxima imporprojetos, sendo que as verdo que algumas dispõem tância proceder à testagem, segurança das famílias”. de meios bastantes escas- bas são atribuídas em funCasos da doença confirmados no distrito ção das prioridades idensos, que muito dificultam Município Confirmados Recuperados Ativos Falecimentos o desenvolvimento de ati- tificadas pelos próprios Leiria 11 768 10 721 867 180 executivos, sendo discutividades imprescindíveis, Pombal 4 782 4 233 438 111 das e articuladas entre tocomo é o caso específico Marinha Grande 3 147 2 846 248 53 dos os presidentes de junda freguesia da GolpilheiAlcobaça 4 562 4 264 215 83 Peniche 2 789 163 municipal”. 54 ta2 e572 a câmara ra”, refere o autarca. Caldas da Rainha 4 243 3 961 152 130 Os projetos até agora A Junta de Freguesia Porto de Mós 2 143 1 987 114 42 identificados pelas freda Golpilheira apresenBatalha 1 361 1 230 109 22 guesias são:42freguesia25da tou uma candidatura Nazaré 1 424em 1 357 Ansião de 2020, com1 379 1 307 36 36 – conservação julho o ob- Golpilheira Óbidos de financiar a880 34 49 arruamentos nos lugajetivo exe- de 797 Bombarral 839 790 26 23 res510 de Bico Sacho e execucução de diversos investiAlvaiázere 547 15 22 ção502 de calçadas mentos de melhoramento Figueiró Vinhos 537 13 na Civida22 Pedrógão Grande 299 9 6 de 284 e Golpilheira;freguesia de arruamentos e percurCastanheira Pêra no montan198 do 186 Reguengo7 do Fetal 5– a sos pedonais, Total 40 898 37 547 2 488 863 te global de 28.778 euros, realização do projeto do Fonte: Comissão Distrital de Proteção Civil de Leiria, municípios e autoridades “Jardim professora Beneque a câmara municipal de saúde/Região de Leiria (11 de dezembro)
p “Jard
dita”, lo Joaquim Reguen guesia d
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Oxy Capital quer comprar duas vidreiras do concelho m Além do sector vidreiro, a sociedade gestora de fundos de “private equity” controla empresas no ramo hoteleiro, tecnologias de informação, produção de cabos elétricos, entre outros A Oxy Capital pretende comprar as empresas Vidros Cerejo e Batalhatempra, instaladas na Zona Industrial da Batalha, que operam no mercado internacional com a marca Vitrer. No dia 11 de dezembro o processo aguardava uma decisão da Autoridade da Concorrência (AdC). A Vidros Cerejo dedica-se à moldagem e transformação de produtos de vidro, focando a sua atividade
Votos de
p Falta apenas a aprovação do regulador no segmento de corte e duplagem, fabricação de vidro simples, isolante duplo, temperado e vidro laminado. Fundada em 1991 por José Pinheiro Cerejo da Silva, que soma mais de quatro décadas de experiência na indústria vidreira, reclama
Feliz Natal
a posição de liderança no mercado nacional. A Batalhatempra faz moldagem e transformação de produtos de vidro. Em concreto, foca a sua atividade na prestação de serviços de têmpera e laminagem, oferecendo os seguintes produtos
de vidro: temperado, laminado e espelhos. Iniciou a atividade em janeiro de 2008 e o empresário e quatro sócios – Paulo Nuno, João Peixe, Fernando Oliveira e José Gonçalves –, criaram a primeira empresa “totalmente autónoma” na região Centro
do país para prestar serviços de tratamento. Entretanto, a AdC deliberou não se opor à operação de concentração resultante da compra da Vidraria Mortágua – Vidros e Espelhos (Viseu) pela Oxy Capital, por considerar que “não é
suscetível de criar entraves significativos à concorrência efetiva nos mercados”. Além do sector vidreiro, a sociedade gestora de fundos de “private equity” controla empresas no ramo hoteleiro, tecnologias de informação, produção de cabos elétricos, de telecomunicações e para automóveis; extração e comercialização de argilas, caulinos e areias e, entre outras, de produção e comercialização de pastas cerâmicas. A Cabelte, a Feedzai, a Bliss, a Aleluia Cerâmicas, o Casino de Tróia e os hotéis Marriott Praia d’el Rey (Óbidos), Quinta das Lágrimas (Coimbra) ou Vilarara Thalassa Resort (Algarve) são alguns dos ativos no portefólio da Oxy Capital, com sede na torre de escritórios das Amoreiras, em Lisboa.
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Opinião s Crónicas do Passado
FITA Magazine Vol. II – Garden Constellation Depois do sucesso alcançado com o primeiro volume da revista internacional FITA Magazine, onde se homenageava Veneza, que completa 1.600 anos de existência este ano, voltamos a recordar uma cidade cultural e historicamente marcante para o mundo. Através dos verdejantes e mágicos jardins de Lisboa a revista leva os leitores numa viagem pelas artes e cultura de Portugal e do Mundo. As fotografias que dão vida a estes paraísos são da autoria de António Saldanha, que prima sempre pelos detalhes e capta a essência dos lugares. A poesia teve um papel determinante nesta edição, sob os sábios conselhos de Fernando Pessoa e Cesário Verde. Da Tapa-
da da Ajuda até ao Jardim Botânico de Lisboa assistimos a entrevistas de nomes consagrados da Museologia, Artes Plásticas, Música, Literatura e História. São exemplo disso as conversas com: a estratega digital JiaJia Fei, que colabora com instituições de relevo internacional, como a Fundação Guggenheim; António Filipe Pimentel, diretor do Museu da Gulbenkian; Inês Grosso, curadora chefe da Fundação de Serralves; Fernanda Arruda, curadora assistente do Instituto Inhotim, no Brasil; Catarina Veiga, luthier em Lisboa. A revista conta com ensaios da autoria de Rita Neves Dias, Ricardo Ramos Gonçalves, Vicky Tsirou, Tiago Guerreiro, Carolina
Marques, entre outros. A exposição de obras de arte destaca-se pela primazia das cores vivas da natureza, num elogio à floresta e ao jardim. A preservação da natureza é a estética que enaltece cada página deste número. A paisagem dos pomares e pinheiros silvestres vista pelos olhos da fotografa Rita Bernardo e das artistas Laura Rebelo e Leonor Saunders arrebata qualquer leitor. Para quem se quiser arriscar ao piano ou à guitarra, pode tentar reproduzir a pauta que o maestro brasileiro Rafael Felício compôs, baseando-se no poema de Matilde Campilho Tiger Balm. Os lugares abandonados tomados de assalto pela natureza, foram objeto de es-
Francisco Oliveira Simões Historiador
tudo para o artigo do premiado fotografo belga Reginald Van de Velde, que colabora com a National Geographic e a BBC. Lisboa inspirou todos os artistas e agentes culturais deste novo volume da FITA Magazine, que contou com contributos da Grécia, Itália, República Checa, EUA, Brasil, entre tantos outros.
s Tesouros da Música Portuguesa João Pedro Matos
Os melhores discos de 2021 A produção musical do corrente ano foi pautada por discos de grande qualidade, a tal ponto que nunca foi tão difícil para nós escolher o melhor. É certo que qualquer um dos álbuns que se encontram nas três primeiras posições, poderia ocupar o primeiro lugar, mas algum teria de ser o escolhido e os outros preteridos. Por isso, foi bastante ingrata a tarefa de eleger o álbum do ano, quando sabemos perfeitamente que poderá haver quem não concorde, defendendo uma opinião diferente. De qualquer modo, aqui fica esta nossa tentativa de escolher os que merecem destaque em 2021. 10º Syro, “Genesis”. Diogo Lopes, antigo baterista da banda Caelum e confesso admirador do antigo baterista dos Genesis, Phil Collins, lança agora o seu
disco de estreia, depois de arrasar na Internet com o tema Perto de Mim. Mas a canção que se destaca é sem dúvida Rio d’ Água, um dueto com Gisela João. 9º David & Miguel, “Palavras Cruzadas”. David Bruno (o mesmo que editou O Último Tango em Mafamude) e Mike el Nite constroem um álbum autenticamente romântico, longe de ser enfadonho. Ouça-se, por exemplo, a faixa Passadiços do Paiva. 8º José, “Primeiro Disco”. O título do disco é enganador, porque não estamos propriamente perante um músico estreante. José Reis Fontão, já perfaz dezoito anos de carreira e enceta agora uma promissora carreira a solo, depois de haver integrado o projeto Stuck in the Sound. 7º Jacinta e António Bastos, “Luna Bar”. Trabalho
de fusão de jazz com eletrónica, revisita algumas canções clássicas da música portuguesa. Jacinta, a conhecida cantora de jazz, desafiou o músico António Bastos e os dois convidaram alguns nomes bem conhecidos, como Paulo de Carvalho, Mónica Ferraz, Paulo Bastos ou Joana Gil para fazerem um álbum que também é por uma boa causa. 6º Duarte, “No Lugar Dela”. O fadista Duarte conta histórias de mulheres, algumas que dão que pensar, num trabalho que não deixa ninguém indiferente. ReViraVolta é o tema que se escuta amiúde nas rádios. 5º Marta Ren convida Orquestra Jazz de Matosinhos, “Ao Vivo nos Aliados”. Tal como o título indica, trata-se de um álbum ao vivo gravado na cidade
do Porto, no qual Marta Ren explana as suas capacidades vocais, muito bem acompanhada pela Orquestra de Jazz de Matosinhos. Relevo para a faixa Nature Boy, um tema imortalizado por Nat King Cole, recriado por John Coltrane e aqui soberbamente interpretado por Marta Ren. 4º Camané, “Horas Vazias”. Camané regressa aos discos, em voos muito altos. Acompanha-o a guitarra portuguesa de José Manuel Neto, o contrabaixo de Carlos Bica, o saxofone de Ricardo Toscano e ainda um sexteto de cordas, entre outros. Dos dezasseis fados que compõem este trabalho, damos relevância a três: Foste Embora, Às Vezes Há um Silêncio (Fado Rosa) e Havemos de nos Ver Outra Vez. 3º Rodrigo Leão, “A Estranha Beleza da Vida”.
Rodrigo Leão continua a explorar os territórios da nova música de câmara europeia, tendo como cúmplices alguns ilustres convidados, como seja Kurt Wagner, dos Lambchop. A beleza quase sublime de alguns temas, como A Sala, Who Can Resist ou A Valsa da Petra, torna este disco absolutamente obrigatório. 2º Gisela João, “Aurora”. Mais de que um disco de fado, Aurora é um trabalho discográfico monumental, pela intensidade com que Gisela João interpreta a dúzia de temas deste disco. Não é só Louca que atinge esse grau superlativo de interpretação; há outros fados que levam cada nervo dos sentimentos a vibrar: Já Não Choro por Ti, Canção ao Coração ou Saia da Herança. 1º Bruno Pernadas, “Pri-
vate Reasons”. Há coisas que não mudam. Bruno Pernadas pode muito bem ser o maior compositor de easy listening da atualidade de Portugal. Ouça-se Recife ou Step Out of the Light e tire-se a conclusão. Alguma imprensa norte-americana considerou, apenas e só, este álbum como um dos melhores trinta discos do ano. Votos de festas felizes.
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Denunciado caso de vandalismo no cemitério do Reguengo do Fetal
p A campa vandalizada no cemitério do Reguengo
m As diligências da Justiça para descobrir os vândalos e as peças furtadas não deram resultado
O “desaparecimento” de uma campa em pedra do cemitério do Reguengo do Fetal, no dia 24 de julho, que causou a indignação da família e perplexidade dos residentes na freguesia, motivou agora a divulgação de um caso de vandalismo
ocorrido no mesmo espaço dois meses antes. “Fui operada a 11 de maio e quis ir há campa da minha mãe, no fim de semana anterior. Quando chegámos ao cemitério do Reguengo do Fetal - eu, o meu marido e o meu irmão - deparámos
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com a campa vandalizada”, contou este mês ao Jornal da Batalha Ana Maria Lopes. “Tiramos fotografias e decidimos ir à GNR apresentar queixa e mostrar as fotografias. Pediram-nos que nos informássemos junto de uma empresa do va-
lor das peças em falta: duas ou três travessas em pedra mármore branco, a cruz em pedra mármore e o Jesus em bronze e disseram que iam investigar”, adianta. Os danos foram avaliados em 195 euros. “A campa é a única que lá está vandalizada. Contém os meus avós maternos, Diodata do Rosário Ferreira e Francisco José Franco, o meu tio, Armando Franco, e a minha mãe, Jesuína Ferreira Franco Meneses do Celeiro, enterrada há quase quatro anos”, pormenoriza Ana Maria Lopes, que vive no concelho de Leiria. A GNR enviou o orçamento das peças desaparecidas, a queixa, as fotografias os restantes dados para o Ministério Público, que viria a arquivar o processo. O caso respeitaria a um crime de furto ou de dano qualifica-
dos, por ter sido “praticado em lugar ao culto religioso ou à veneração da memória dos mortos e que se encontre em lugar destinado ao culto ou em cemitério”. As diligências para descobrir os vândalos e as peças furtadas não deram resultado. Dois meses depois, o executivo da junta “teve conhecimento em 24 de julho de 2021 do desaparecimento da campa colocada sobre o coval nº 88, propriedade de António Ramiro Rodrigues Caixeiro, onde se encontram sepultados os seus pais”. Neste caso, no entender da junta, “sendo o coval propriedade de António Ramiro, será ele o responsável por preservar os bens que se encontram nesse espaço, no entanto a lei poderá ir noutro sentido”.
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Batalha Atualidade
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Jornal da Batalha
Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha comemorou o 60º aniversário m A APDRB homenageou Luís Tomás, José Carlos Crespo, a professora Júlia Ligeiro e a Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, através de Luís Batista, entre outros A Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha (APDRB) organizou um jantar de comemoração dos seus 60 anos, que decorreu no dia 13 de novembro, no Hotel Villa Batalha, com a presença dos presidentes da câmara
p Os autarcas e responsáveis da associação municipal, Raul Castro, e da junta de freguesia da Batalha, Fernando Oliveira. O evento pretendeu ho-
menagear fundadores, associados, colaboradores e outras entidades que ao longo dos anos têm cola-
borado com a associação e também com a sua “face” mais visível – o Centro Infantil Moinho de Vento.
“Na impossibilidade de nomear todos os que foram referidos ao longo da noite”, a APDRB “destaca a homenagem a Luís Tomás, José Carlos Crespo, à professora Júlia Ligeiro e à Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, através de Luís Batista”. Foi também manifestado reconhecimento a outros dirigentes da APDRB, como Pedro Oliveira e Marília Cavaco, presidente da mesa da assembleia. “Com breves palavras todos os presentes ficaram emocionados e gratos pelos seus testemunhos”, refere um comunicado da associação.
Ao longo da cerimónia, a direção “destacou o tributo das colaboradoras com mais de 20 anos de serviço no Centro Infantil Moinho de Vento e também as que fazendo parte do quadro de pessoal estiveram presentes”. Durante a noite foram ainda leiloadas duas peças de arte cuja receita reverteu a favor da construção do Horto Pedagógico do Centro Infantil Moinho de Vento. A a nimação musica l contou com a atuação do Grupo de Música Popular do Penedo e da Fadista Cristina Maria.
s À Mesa Ana Caseiro Cozinheira
Bacalhau e aletria pois claro! Chegámos a dezembro, mês de dias frios, com menos sol mais chuva, quando comemoramos o nascimento de Cristo com mesa farta de alegria, partilha, união e muitas delícias. Nesta zona da estremadura é comum consumir-se o bacalhau cozido com couve portuguesa, grão e cenoura, na noite de consoada. No almoço de Natal é típico o cabrito assado ou o frango recheado, com batatas no forno e nabiças, a famosa meia desfeita de bacalhau, o que sobrou da noite anterior com batata cozida, cebola e alho alourado no azeite, ovo cozido e salsa picada tudo envolvido num tabuleiro no forno. Outro prato de peixe é o polvo cozido também servido com batatas assadas e migas de Leiria. Para sobremesas nas nossas mesas há arroz doce, filhós e/ou azevias, fatias douradas, lampreia de fios ovos, bolo-rei e broas de batata-doce. Escolhi uma sobremesa que adoro, mas com um
“twist”, pequenas alterações que vão fazer a diferença no sabor, aletria com leite de amêndoa e um clássico na consoada o bacalhau de cebolada e batata-doce assada. Bacalhau com cebolada, tomate e pimento para 4 gulosos Ingredientes: 4 postas de bacalhau demolhado 3 cebolas 3 dentes de alho 3 tomates cacho 1 pimento vermelho 4 batatas-doces 2 folhas de louro 100 ml de vinho branco Azeite q.b. Vinagre q.b. Sal / pimenta / q.b. Preparação: Primeiro ligue o forno a 200º e deixe aquecer. Como já repararam gosto de fazer mise-en-place (a preparação) de tudo e só depois “arrancar” com a receita. Arranje as postas de bacalhau. Com uma faca retire as espinhas laterais e a central. Cada posta dá dois
lombinhos de bacalhau limpos só com a pele. Reserve num tabuleiro. Corte em meias luas as cebolas e lamine os alhos. De seguida corte os tomates ao meio (ficam assim com duas metades) e lamine. Corte o pimento ao meio, limpe as sementes e corta longitudinalmente em tiras finas. Lave as batatas-doces e coloque no forno a assar cerca de 35 minutos, com sal grosso. Se passado esse tempo não tiverem cozinhadas deixe estar mais 10 minutos. Retire do forno quando estiverem prontas e reserve de lado. No fogão coloque um tacho aquecer com azeite (bastante mas sem exagerar) e comece por refogar a cebola e alho e assim que tiver “alourado” coloque o pimento e os tomates e deixe refugar. Quando “perder a água” regue com vinho branco e deixe evaporar. Tempere com pouco sal (varia com a dessalga do bacalhau), pimenta e se gostar pode regar com vinagre para “aliviar” o excesso de azeite (gordura) - e está
pronto para próximo passo. Volte às batatas-doces, descasque e esmague-as com ajuda de um garfo. Depois montamos a travessa que vai entrar no forno: primeiro colocamo a esmagada de batata-doce, de seguida o bacalhau com a pele para cima e, por fim, a cebola. Vai ao forno durante 20/25 minutos e fica pronto a degustar. Aletria para 8 gulosos Ingredientes: 500 gramas de aletria 1,5 l de leite de amêndoa 450 gramas açúcar 200 gramas de manteiga s/ sal
10 gemas Casca de 1 limão (zeste) 1 pau de canela 1 estrela de anis Preparação: Num tacho aqueça o leite com as zestes de limão, o pau de canela e a estrela de anis. Ddesligue e reserve quente. Noutro tacho coza a aletria em água a ferver três minutos e escorra o excesso de água. Passe o leite aromatizado por um passador de rede para retirar as zestes, pau de canela e o anis. Junte a aletria cozida ao leite e leve novamente ao fogão para a aletria acabar de cozinhar.
Junte o açúcar e envolva, acrescente a manteiga e envolva bem. Retire do lume e reserve. À parte passe as gemas por um passador de rede. O próximo passo é fundamental fazer com atenção. Junte em fio as gemas à aletria mexendo sempre. Leve novamente ao fogão sempre a mexer para cozer as gemas sem talhar. Quando ao mexer sentir a aletria mais “presa” retire do lume e coloque numa travessa, ou em vários pratos, e deixe arrefecer. Sugiro que decore o prato com canela em pó ou amêndoa laminada torrada. Desejo a todos os leitores um Feliz Natal.
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Atualidade Batalha
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Peditório da LPCC permitiu angariar mais de 6.500 euros no concelho m Este ano registou-se na Batalha um aumento superior a 50% do valor angariado, em relação a 2020, período muito condicionado pelo impacto e restrições da pandemia por Covid-19 O peditório nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que teve lugar entre 29 de outubro e 1 de novembro, angariou nas freguesias do concelho da Batalha donativos no valor de 6.502,48 euros. “Os dados apurados são indicativos da generosidade e sensibilidade da população, face ao apelo da LPCC, apesar das contingências vividas ainda pela pandemia de Covid-19”, afirma a
p Iniciativa representa a principal fonte de fundos Liga em comunicado. O Núcleo Regional do Centro da Liga Portuguesa
Contra o Cancro (LPCC. NRC) e o Grupo de Voluntariado Comunitário
da LPCC da Batalha “agradecem a todos os voluntários(as), instituições lo-
cais e cidadãos, pela colaboração no peditório nacional, que este ano regista na Batalha um aumento superior a 50% do valor angariado, em relação a 2020, período muito condicionado pelo impacto e restrições da pandemia por Covid-19”. A LPCC.NRC salienta que esta “iniciativa continua a representar a principal fonte de angariação de fundos no contexto comunitário, e que permite a sustentabilidade das ações que a instituição desenvolve no âmbito dos quatro eixos da sua missão: o apoio ao doente oncológico e cuidadores, a promoção da saúde, a prevenção do cancro e o apoio à formação e investigação em oncologia” A LPCC.NRC destaca, ainda, “a colaboração pro
bono, na região centro, da Caixa de Crédito Agrícola no processo de apuramento e depósito de valores, parceria que trouxe um acréscimo de celeridade ao processo, princípio importante atendendo aos 30 dias para apresentação pública de contas no período subsequente ao peditório”. E porque os doentes oncológicos continuam a precisar de nós, a Liga - pelo segundo ano consecutivo - prolongou o peditório nacional através de formas alternativas de doação, nomeadamente por Multibanco, transferência bancária, e MBWay. Todas as informações, relativas a estas formas de apoio à liga na região centro estão disponíveis em: https://www. ligacontracancro.pt/donativos.
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Batalha Opinião
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Jornal da Batalha
s Fiscalidade
Salário mínimo sobe para 705 euros mensais O Conselho de Ministros aprovou o aumento de € 40,00, no salário mínimo nacional (SMN) e confirmou atualizações dos salários dos funcionários públicos, das pensões e do subsídio de desemprego. O (SMN), era de € 665,00 e passa para € 705,00, com efeitos a partir de 1 de janeiro de 2022, após ter ouvido os parceiros sociais com assento na Comissão Permanente de Concertação Social. A evolução da Remuneração Mínima Mensal Garantida, (que constitui um referencial do mercado de trabalho, tanto na perspetiva do trabalho digno e da coesão social, como da competitividade e sustentabilidade das empresas), é a seguinte nos últimos anos: Em 1 .1 . 2016 era de € 530,00, aumento de 5%; em 1.1.2017 era de € 557,00, aumento de 5,1%; em 1.1.2018
era de € 580,00, aumento de 4.1%; em 1.1.2019 era de € 600,00, aumento de 3,4%; em 1.1.2020 era de € 635,00, aumento de 5,8%; em 1.1.2021 era de € 665,00, aumento de 4.7%, e em 1.1.2022 vai ser de € 705,00, aumento de € 6,015%. Em termos absolutos, trata-se do maior aumento realizado alguma vez no SMN. O Governo inscreveu no seu programa o objetivo de aprofundar, no quadro da negociação em sede de concertação social, a atualização real do salário mínimo nacional, de forma faseada, previsível e sustentada, para atingir os € 750,00 em 2023. Apesar de a pandemia da doença Covid-19 ter modificado significativamente o contexto económico e social, o compromisso foi mantido, contribuindo para a recuperação dos rendimentos do trabalho e para a melhoria do
poder de compra dos trabalhadores. Entre 2015 e 2022, o salário mínimo aumentou 39,6%, passando de € 505,00 para € 705,00. O Governo teve em consideração a importância que a subida do salário mínimo tem na promoção de um trabalho mais digno e do crescimento económico, mas também o peso financeiro que representa, na atual conjuntura económica, para as empresas. Por isto, assumiu o compromisso de que a atualização do salário mínimo 2022 será acompanhada, mais uma vez, de uma medida excecional de atribuição às entidades empregadoras de um subsídio pecuniário correspondente a uma importância fixa por trabalhador que aufira o salário mínimo, quando reunidas as condições de atribuição previstas no decreto-lei que procede ao seu aumento, que será
brevemente publicado em Diário da República. O apoio será de € 112,00 pagos de uma única vez relativamente por trabalhador que aufira o salário mínimo» de 2021 e um apoio de metade deste valor para os trabalhadores que tenham um intervalo de remuneração entre € 665,00 e € 705,00, respetivamente a remuneração mínima de 2021 e 2022, O Governo introduziu também um mecanismo excecional para valorizar os empregadores que tiveram contratação coletiva em 2021, e em virtude da qual tenha aumentado o salário dos trabalhadores acima do valor mínimo legalmente estabelecido para o ano corrente. Estes empregadores receberão os € 112,00 para todos os trabalhadores que tenham salários entre os € 665,00 e os € 705,00 em 2021 por esta razão.
Sobre o aumento das pensões foi assinada a portaria de atualização regular das pensões em função da inflação, havendo um aumento de 0,24% para pensões acima de € 2659,00 (6 IAS), de 0,49% para pensões entre este valor e € 886,00 (2 e 6 IAS), e de 1% para pensões abaixo dos € 886,00 (2 IAS). Será ainda atualizado o Indexante de Apoios Sociais, que passará a ser de € 443,00. O Governo decidiu ainda que o reforço extraordinário do valor mínimo do subsídio de desemprego, decidido para o período da pandemia, é tornado permanente. Este valor mínimo passa a ser de 1,15 do indexante de apoios sociais (IAS). Antes de 2020 era de 1 IAS. Este aumento abrangeu, ao longo do último ano, cerca de 175 mil pessoas. Torna-se também defi-
António Caseiro Membro da Assembleia Representativa da OCC Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração
nitiva a majoração de 10% no subsídio de desemprego para os casais com filhos ou equiparados em que ambos os pais estejam desempregados, sendo também abrangidas as famílias monoparentais. Desejo a todos um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.
s Noticias dos Combatentes NCB
Talhões e ossários da liga dos combatentes - esclarecimento Há cerca de quatro meses, um cidadão batalhense endossou, por escrito, uma petição ao Núcleo de Combatentes da Batalha. Apesar desta ser bastante lacónica e insólita, ainda assim a direção do núcleo fez as pesquisas necessárias, tendentes a poder satisfazê-la. Infelizmente, os obstáculos legais eram intransponíveis e tal não foi possível, o que, igualmente por escrito, transmitimos ao peticionário. Este não se conformou com a resposta recebida e, talvez crendo que a Direção Central da Liga dos Combatentes (DC-LC) tem um poder decisório mais abrangente que o dos núcleos de si dependentes, reencaminhou-lhe a referida petição. Sendo certo que a DC-LC é a entidade regulado-
ra e fiscalizadora das actividades dos núcleos, não é menos verdade que, quando se trata de cumprir leis e regulamentos há, simplesmente, uma paridade, isto é, em tal âmbito não há exceções para a DC-LC, relativamente aos núcleos, pelo que, no caso vertente, esta entidade “superior”, tendo confirmado que o Núcleo da Batalha, como lhe competia, não podia deixar de cumprir a lei, como cumpriu, limitou-se, como também não podia deixar de ser, a corroborar, junto do peticionário, a justeza da nossa decisão. Entretanto, na Batalha, o caso tornou-se mais ou menos público, pelo menos junto de algumas das suas tertúlias, sendo objeto de comentários de vária índole, alguns menos corretos, eventualmen-
te por desconhecimento, mas este “pormaior”, como todos sabemos, tam-
truturas da Liga dos Combatentes, onde se incluem os talhões e ossários nos
bém nunca inibiu nenhum português que se preze de emitir opinião sobre qualquer tema, seja ou não da sua esfera do saber. Tão só com o objetivo de esclarecer, ainda que apenas os opinadores que estejam de boa fé, entendemos oportuno informar que determinadas infraes-
cemitérios onde existam, são exclusivamente destinados aos combatentes que: 1º - Sejam sócios da Liga/Núcleos de Combatentes há 10 ou mais anos e tenham as quotas “em dia”, à data do seu passamento; 2º - Antes da sua morte,
tenham expressado essa vontade, por escrito e em livro próprio, existente nos Núcleos. Note-se que, no caso do combatente falecer antes de perfazer 10 anos de associado da Liga, a família pode colmatar os anos em falta. Em contraponto, é também a família (cônjuge e/ou filhos) que tem a última palavra, acatando o desejo do falecido ou não. A lei e regulamentos sobre esta matéria não prevê exceções a estes preceitos, o que até será fácil de compreender, tendo, não só, em consideração que estas infraestruturas têm uma capacidade limitada, impondo uma gestão ocupacional criteriosa e de rigor, como são, em grande parte, construídas com as quotas dos associados da Liga, com destaque para
os combatentes, muitos dos quais pagam as suas quotas quase desde que regressaram da guerra, sendo justo que sejam os seus corpos e / ou ossadas a ocupar tais espaços, se for esse o seu desejo ainda em vida. Ora, convém também acrescentar que a petição em causa, destinava-se a um combatente falecido há já vários anos e que nem sequer foi sócio da Liga dos Combatentes. Esperando termos conseguido fazer luz nalguns espíritos eventualmente menos esclarecidos, aproveitamos ainda para deixar aqui expressos os nossos melhores votos de uma bela quadra natalícia para todos os batalhenses, lembrando que esta só será possível se não continuarmos a facilitar a “vida” à Covid-19.
Jornal da Batalha
Atualidade Batalha
dezembro 2021
Karaté Batalha Atsk conquista lugares no pódio
Escolas da Batalha consideradas amigas
m O clube agradece “aos pais pelo apoio enorme que deram, pela disponibilidade e pelo incentivo aos alunos, ao sensei Alvaro Carvalho Carvalho, pela ajuda e companheirismo” O Karaté Batalha Atsk participou em Sintra, nos dias 13 e 1 de novembro, no Internacional Cup Jska Portugal 2021, tendo obtido diversos resultados merecedores de pódio. Em 1º Lugar - David Vicente 18/35 anos – intermédios; Filipa Lebre 18/35 anos – intermédios; 2º lugar Alice Santos 18/35 anos – intermédios; Joana Matos 15/17 anos - iniciados; Ricardo Ferreira 15/17 anos
p Karaté Batalha Atsk no Internacional Cup Jska Portugal 2021 – Avançado; 3º lugar - Gabriel Malpique 12/14 anos – intermédios,Francisca Morgado 12/14 anos – iniciados. Os restantes alunos não obtiveram pódio, mas destacam-se os chegados à final: Inês Ferreira, em 4º lugar 18/35 anos avançados;
Simão Santos, em 4º Lugar 12/14 anos intermédios; Bruno Carvalho em 4º Lugar 36/45 anos avançados; e José Rino, que chegou à final dos +46 anos avançados. Um especial destaque para Afonso Rosa e para Gustavo Martins, que “não
chegaram às finais mas estiveram muito bem e no futuro vamos obter melhores resultados”, realça o clube O clube agradece “aos pais pelo apoio enorme que deram, pela disponibilidade e pelo incentivo aos alunos, ao sensei Alvaro Carvalho Carvalho, pela ajuda
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e companheirismo e cumplicidade com os alunos”. “E, claro, obrigado ao Município da Batalha, ao qual temos de agradecer a disponibilidade em todos os momentos, é com grande orgulho que levamos estes resultados”, conclui o comunicado.
As escolas do agrupamento da Batalha foram distinguidas com o selo Escola Amiga, cuja 4.ª edição agora terminada contou com cinco mil candidaturas e o reconhecimento de 3.400 estabelecimentos de ensino. “Cada selo é sinal de que naquela escola o coração está na base das aprendizagens e do crescimento. Cada selo é sinal de que naquela espaço a escola vai além dos seus muros. Crescer e aprender em cada uma daquelas escolas é ser mais feliz”, diz o AEB. Trata-se de uma iniciativa conjunta Confederação Nacional das Associações de Pais, da LeYa e do psicólogo Eduardo Sá, que visa distinguir escolas que concebem e concretizam ideias extraordinárias, contribuindo para um desenvolvimento mais feliz da criança no espaço escolar e essencialmente partilhar essas boas práticas.
E UM EXCELENTE ANO NOVO
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Jornal da Batalha
Saúde
Menopausa A menopausa é um processo fisiológico que marca o final da vida reprodutiva da mulher e o seu diagnóstico é feito após 12 meses de ausência de menstruação. Pode ser espontânea (natural) ou secundária (consequência de tratamentos como quimioterapia, radioterapia, cirurgia que envolva a remoção dos ovários e outros fatores externos). Ocorre habitualmente entre os 45 e os 55 anos, podendo variar em função de diversos fatores genéticos e comportamentais. A menopausa é considerada precoce, quando ocorre entre os 40 e os 45 anos e tardia após os 55 anos. A cessação da função ovárica antes dos 40 anos
designa-se por Insuficiência Ovárica Prematura. O diagnóstico de menopausa é clínico, não devendo ser realizados doseamentos hormonais por rotina, após os 45 anos. As alterações fisiológicas da menopausa podem afetar de forma variável a qualidade de vida da mulher. Os sintomas surgem devido à diminuição da produção de estrogénios e podem dividir-se em sintomas agudos (alteração do padrão menstrual, episódios súbitos e transitórios de sensação de calor na extremidade superior do corpo, associada a vermelhidão da face, pescoço e tórax, insónia e irritabilidade), subagudos (atrofia vaginal, que pode manifes-
tar-se por prurido e ardor, diminuição da lubrificação vaginal e alterações cutâneas) e crónicos (osteoporose, doença cardiovascular e alterações cognitivas). A adoção de um estilo de vida saudável, com uma dieta pobre em gorduras e rica em cálcio, a manutenção de um peso adequado, a realização de exercício físico de forma regular e a evicção de tabaco, álcool e cafeína em excesso pode, potencialmente, melhorar a sintomatologia e os problemas de saúde associados a esta fase da vida. A constatação de que a sintomatologia se associa a uma diminuição dos níveis de estrogénios, levou à sua utilização como te-
rapêutica de eleição. No entanto, deve sempre ser avaliada a necessidade de associação de progesterona ao tratamento. As principais indicações para utilização de terapêutica hormonal são os sintomas vasomotores moderados a graves, a síndrome genitourinária e insuficiência ovárica prematura. Os benefícios da terapêutica hormonal superam os riscos em mulheres sintomáticas saudáveis, sem contraindicações e com menopausa recente. A participação da paciente na decisão de realizar ou não terapêutica hormonal é fundamental, após esclarecimento dos riscos e benefícios pelo profissional de saúde. A escolha do
tratamento deverá ter em conta a sua preferência, a intensidade dos sintomas e a presença de comorbilidades. A terapêutica hormonal pode ser administrada por via oral, transdérmica ou tópica (vaginal). As contraindicações absolutas ao uso de estrogénios na menopausa são: a hemorragia genital não esclarecida; o cancro da mama ou outra neoplasia hormonodependente; antecedentes ou história atual de tromboembolismo venoso ou arterial (Enfarte Agudo do Miocárdio ou Acidente Vascular Cerebral); patologia hepática; gravidez e hipersensibilidade à substância ativa ou a qualquer um dos excipientes.
, SA ACORDOS PARA OFTALMOLOGIA:
Mulheres com contraindicação à utilização de terapêutica hormonal, ou que simplesmente não pretendam fazer este tratamento, poderão optar por controlar a sintomatologia com métodos alternativos. A terapêutica não hormonal inclui alterações de estilo de vida, técnicas de relaxamento, fármacos e suplementos alimentares. Opções terapêuticas como hidratantes e lubrificantes podem ser aconselhadas para alívio de sintomas como a secura vaginal e dispareunia, nestas mulheres.
Ana Ribeiro Médica Interna de Medicina Geral e Familiar USF Condestável
Feliz Natal!
ADSE, ADMG, Multicare, Advancecare, Médis, SAD-PSP, SAD-GNR, SAMS Centro, SAMS Quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sãvida
Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon,
Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia...sábado - manhã Oftalmologia...............................................Dr. Joaquim Mira............................. sábado - manhã Dra. Matilde Pereira.. quinta - tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro................................. terça - tarde Dr. João Cardoso.............................. segunda - tarde Ortóptica.....................................................Dr. Pedro Melo................................ sábado - manhã
Outras Especialidades:
Cardiologia..................................................Dr. David Durão..................................... terça - tarde Cirurgia Geral/Vascular.............................Dr. Carlos Almeida.................................sexta - tarde Clínica Geral................................................Dr. Vítor Coimbra................................ quarta - tarde Dermatologia............................................ Dr. Henrique Oliveira...................... segunda - tarde Electrocardiogramas...............................................................................segunda a sexta - tarde Endocrinologia............................................Dra. Cristina Ribeiro............segunda / terça - tarde Estética .......................................................Enf. Helena Odynets..............................sexta - tarde Ginecologia / Obstetrícia..........................Dr. Paulo Cortesão........................... segunda - tarde Medicina Interna........................................Dr. Amilcar Silva.....................................sexta - tarde Neuro Osteopatia /Acumpunctura.........Tec. Acácio Mariano............................ quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress) Neurocirurgia.............................................Dr. Armando Lopes......................... segunda - tarde Neurologia..................................................Dr. Alexandre Dionísio..........................sexta - tarde Nutricionista...............................................Dra. Ana Rita Henriques........................ terça - tarde
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Jornal da Batalha
Saúde Batalha
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Dismenorreia: um mal-estar que atinge cerca de 75% das mulheres em idade reprodutiva
Cláudia Bernardo Médica de Medicina Geral e Familiar, Diretora Médica da BIOJAM
Todos os meses são muitas as mulheres que sofrem de Dismenorreia, a dor associada à menstruação. Apesar da maioria das mulheres não estar familiarizada com o termo, a verdade é que muitas conhecem bem o mal-estar associado a esta condição que, dependendo da intensidade, pode provocar náuseas, vómitos, dores de cabeça ou tonturas. A Dismenorreia pode gerar um desconforto, passa-
geiro ou permanente. Pode manifestar-se com uma pontada breve ou lancinante. Pode ser uma cólica que surge de forma inesperada. Pode ser uma dor suportável mas também pode ser uma dor incapacitante. Certo é que é uma condição que faz parte de todas as mulheres em idade reprodutiva. Com maior incidência entre jovens em idade escolar, devido à imaturidade do útero, a Dismenorreia, mais conhecida por cólica menstrual, manifesta-se através de uma dor pélvica ou abdominal inferior, cíclica ou recorrente que atinge cerca de 79% das mulheres em idade reprodutiva, chegando mesmo a provocar dores incapacitantes que estão na origem de uma das principais causas de absentismo escolar ou profissional em mulheres fora da menopausa. Trata-se de um tipo de cólica muito forte que acompanha os ci-
clos ovulatórios. Por norma, aparece horas antes ou no início do fluxo menstrual e é mais intensa nos primeiros dois a três dias. Para muitas mulheres estas dores são apenas desconfortáveis e passageiras, mas para outras são tão intensas que acabam por condicionar fortemente a sua vida em termos físicos, sexuais, sociais, laborais e até em termos psicológicos. Muitas vezes desvalorizada, a dor menstrual não apresenta uma causa patológica identificável e, por ser tão frequente, acaba por ser encarada como algo natural. Apesar de constituir uma das situações mais comuns na adolescência, pode surgir com a primeira menstruação e continuar ou diminuir ao longo da vida ou manifestar-se na idade adulta. Na maior parte das situações as dores surgem até 4-5 anos após a primeira mens-
truação, o que se deve à flutuação hormonal característica das jovens e na natural libertação de prostaglandinas pelo útero, durante a menstruação. As prostaglandinas são responsáveis pela normal contração do útero ao libertar o fluxo que resulta da eliminação do revestimento uterino, sempre que não se verifica uma fecundação. A libertação destes compostos (prostaglandinas) gera contrações uterinas que se manifestam através de uma dor na região inferior do abdómen. Ainda que estejamos perante um processo normal, este é um processo que pode gerar um mal-estar geral que é muitas vezes acompanhado de outros sintomas como náuseas, vómitos, dor de cabeça, dor nas pernas, diarreia e cansaço. A Dismenorreia afeta sobretudo adolescentes e mulheres jovens mas existem
outros factores que podem estar associados a esta condição como sejam mu l heres que ainda não têm filhos ou mulheres com ciclos menstruais i r reg u la res ou abundantes e até com quadros de depressão ou ansiedade. A magreza (Índice de Massa Corporal inferior a 20Kg/m2) e ciclos longos e/ou irregulares podem constituir factores que aumentam o risco e a gravidade dos sintomas. Ainda que limitativa para a vida da mulher, a Dismenorreia pode ser controlada com alguns gestos de autocuidado como um banho de imersão em água morna ou a prática de exercício físico
regular, de modo a estimular a produção de endorfinas, o “analgésico” natural do organismo. Existem ainda tratamentos não farmacológicos como seja a aplicação pélvica de calor que possuem um efeito analgésico. Este é um procedimento que pode resultar em algum alívio e até complementar eventuais terapêuticas com medicamentos.
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Jornal da Batalha
Património
Pequeno guia para uma visita ao Mosteiro (II) Não é tanto uma visita ao Mosteiro mas, antes, uma visita a certos pormenores do monumento que, normalmente, passam despercebidos. Falei já das duas imagens de Nossa Senhora da Anunciação ou da Expectação, a Senhora do Ó como vulgarmente é designada, dos homens verdes e dos anjos músicos. Os dois conjuntos dos anjos músicos, um nas arquivoltas do pórtico principal e o outro lá muito no alto no capitel da quarta coluna, à esquerda de quem entra na igreja, dão-nos preciosas informações sobre os instrumentos musicais usados nos séculos XIV e XV e têm especial interesse para os músicos do nosso tempo e sobretudo para a gente ligada às manifestações folclóricas. Nessa quarta coluna está também a escultura do “homem verde”, lançando os dois ramos pela boca. Só vamos encontrar outro “homem verde”, que eu saiba, na Casa do Capítulo, no canto esquerdo do lado nascente, neste apenas um rosto humano com os ramos expelidos pela boca. Estou longe de perceber o significado destas esculturas que existem em diversos monumentos cá e no estrangeiro. Há porém ainda, que eu saiba, mais três esculturas a revelarem-nos os instrumentos musicais medievais: uma, no canto noroeste, próximo da entrada do museu do Soldado Desconhecido, no Claustro Real, aqui também um anjo músico, e nas paredes exteriores das Capelas Imperfeitas, duas figuras tangendo instrumentos de cordas. Só a descrição destes conjuntos e o respectivo estudo, a fazer não por mim que sou um simples curioso mas pelos entendidos, daria para várias páginas do jornal. Regressemos e voltemos
a entrar na igreja pela porta principal, a porta voltada ao Poente, e, já agora, convém lembrar que não foi aí que começou a construção do Mosteiro mas, sim, nas capelas absidais, quero dizer pela cabeceira da igreja. Logo à entrada deparamos com a sepultura do Mestre Mateus Fernandes e de sua mulher Isabel Henriques e doutros familiares. Mateus Fernandes, que se crê natural da Covilhã, dirigiu as obras do monumento de 1490 a 1515, ano em que faleceu. Nos finais do reinado de D. Afonso V, em 1480, é nomeado também um Mateus Fernandes, que o rei despede da direcção da obra por menos competência, mas não está apurado se era o mesmo e muita coisa me leva a crer que não era. É o covilhanense Mateus Fernandes o iniciador do estilo manuelino, tendo começado pela ornamentação dos arcos do Claustro Real e continuado no fabuloso pórtico das Capelas Imperfeitas. Foi, também, o autor do pelourinho, um dos mais belos do País, que estupidamente foi destruído à volta dos anos 60 do século XIX. Existe no nosso tempo a belíssima réplica executada pelo Mestre Alfredo Neto Ribeiro apenas alterada no cimo que não se vê nitidamente na gravura da editora Pallhares executada no primeiro decénio do século XIX, sendo certo, porém, que não tinha a pedra de armas da Vila da Batalha, ornato não habitual nos pelourinhos. Mateus Fernandes, como antes já tinha acontecido com Afonso Domingues e acontece um pouco com todos os mestres da Batalha, verdadeiro escol de arquitectos, dos mais notáveis daquele tempo, também está envolvido nalguns mistérios de que, embora muito por alto
darei conta, evidentemente sem ter capacidade para os desvendar. A Mateus Fernandes sucedeu na direcção das obras seu filho de igual nome próprio. Aliás os seus filhos, na Batalha e nas Caldas da Rainha, continuaram com mérito a actividade do pai. Outro familiar seu foi Boutaca, casado com uma filha do mestre. Boutaca ou Boitaca, aportuguesamento de Boytac, seria talvez de nacionalidade francesa mas, na verdade ainda não se conseguiu apurar a sua origem. Em documentos da Confraria do Hospital de Santa Maria da Vitória, hospital que el-Rei D. João I criara em 1427, nos finais da segunda década de 1500 aparece a sua assinatura, simplesmente Boytac, sem o nome próprio que evidentemente nada comprova que fosse Diogo. O apelido é antecedido por Maitre ou Mestre. Sobre os mestres batalhinos convém consultar as obras do Professor Doutor Saul António Gomes que é, além do maior historiador da actualidade, o que publicou a mais vasta e sólida matéria sobre o Mosteiro e a Batalha. Outra consulta obrigatória é a do “Dicionário Histórico e Documental dos Arquitectos, Engenheiros e Construtores Portugueses” de Sousa Viterbo. Ora Boutaca não tendo sido arquitecto, permita-se o termo, do Mosteiro, aqui realizou algumas obras entre elas os ornatos da fonte dos frades e o pórtico da Igreja Matriz. Mal tínhamos entrado na igreja conventual e logo me desviei do traçado da visita, mas há tanta coisa a dizer sobre o monumento que é natural isso acontecer. Vista a sepultura de Mateus Fernandes, logo à nos-
p Imagem já com alguns anos revelando o trabalho que é constante na limpeza e preservação do Mosteiro. Lá no alto, corajosamente o Luís Matias Ceiça, funcionário duma dedicação rara, tenta destruir as perigosas ervas daninhas que são uma praga difícil de combater. sa direita e a curta distância do panteão real, a capela do Fundador, há duas campas, uma de Diogo Gonçalves de Travaços, que foi aio dos filhos do Infante D. Pedro, e a outra de Martim Gonçalves de Macedo ou da Maçada, que salvou a vida ao Mestre de Avis na decisiva batalha de Aljubarrota. Pode dizer-se que Gonçalves de Macedo, que creio natural de Macedo de Cavaleiros, salvando a vida do rei português salvou a independência da nossa Pátria e a liberdade do Povo Português. Hoje ficaremos por aqui. Até ao próximo número, se Deus quiser. Eleições em Janeiro Em breve começará a campanha dos partidos concorrentes à Assembleia da República, altura própria para os partidos nos esclarecerem sobre assuntos que raras vezes ou nunca são focados mas que são de capital importância. Ei-los: Cooperativismo
Embora o Estado não se possa intrometer na vida das cooperativas, que pensam os partidos sobre o sistema e sobre a necessidade da sua divulgação sobretudo nos diversos graus do Ensino. Mar Que fazer para um aproveitamento do vasto território marítimo português. Que providências a tomar, também na defesa e incremento da pesca. Agricultura Como apoiar decisivamente a nossa agricultura, que modificações, que apoios, e o mais importante é o apoio técnico, que providências para salvar uma actividade que é imprescindível e para lhe proporcionar alicerces firmes e duradoiros. Língua Portuguesa Que providências, aliás urgentes, para salvar a invasão constante de termos ingleses. Como criar e instalar o Museu da Língua Portuguesa. Descobrimentos Que Museu a focar o es-
forço sobreumano, a espantosa capacidade, a inventiva e os serviços que os Portugueses dos séculos XV e XVI prestaram ao Mundo quanto ao avanço da navegação, ao conhecimento do Planeta, à descoberta dos céus, a várias outras descobertas de elevado interesse científico. Círculos Eleitorais Que pensam da criação de círculos uninominais e doutras alterações que reforcem a representatividade popular, tornando muito particularmente os deputados a voz do Povo e não a voz dos partidos. Televisões Que providências para evitar que as televisões sejam meros canais de violência que caracteriza, e cada vez mais, as produções cinematográficas.
José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (224)
Jornal da Batalha
Atualidade Batalha
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Região leva empreendedorismo às escolas do 3º ciclo e do secundário/profissional m Durante os próximos dois anos letivos, os alunos podem desenvolver e colocar em prática ideias de negócio, através da concretização de desafios adequados a cada uma das faixas etárias O projeto de Empreendedorismo nas Escolas da CIM Região de Leiria “Arrisca Connosco!” regressou às escolas, onde decorreram as reuniões municipais de apresentação do projeto, que conta já com 35 professores embaixadores, representantes dos agrupamentos de escolas/escolas não agrupadas. O desafio será agora lançado aos alunos e professores do 3º ciclo e do ensino
secundário e profissional da Região de Leiria que, durante os próximos dois anos letivos, podem desenvolver e colocar em prática ideias de negócio, através da concretização de desafios adequados a cada uma das faixas etárias. O projeto inclui concursos de ideias, bootcamps, capacitação de professores, workshops, feiras, seminários e roadshows. Implementado neste território desde 2013, e interrompido em 2020 e 2021 por via da pandemia por Covid-19, o Empreendedorismo nas Escolas é promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, com apoio dos 10 municípios associados e dos agrupamentos de escolas, escolas não agrupadas e escolas profissionais, e conta com a colaboração dos centros de formação de professores da
região (Cenformaz, Leirimar e RCA). Com este projeto, a CIMRL pretende “efetuar um trabalho de proximidade, articulação e rede entre todos os intervenientes, consolidando uma cultura de empreendedorismo e de empreendedores, que tem vindo a crescer neste território, sobretudo a partir do contexto escolar (ao nível dos jovens)”. “Apostando numa lógica de continuidade e simultaneamente de inovação e diversificação”, a Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria “continua apostada em premiar o espírito de iniciativa e de liderança, estimular a interajuda e potenciar o trabalho em equipa, como principais objetivos deste projeto educativo, que desenvolve nas comunidades educativas al-
p A última edição aconteceu em 2019, devido à Covid-19 gumas das principais competências da escola para o séc. XXI”. O projeto de Empreende-
dorismo na Região de Leiria “Arrisca Connosco!” resulta de uma candidatura submetida pela CIMRL ao Pro-
grama Operacional Centro 2020 (a aguardar aprovação) e é cofinanciado pelo Fundo Social Europeu.
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Batalha Opinião
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Jornal da Batalha
s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira
Quintais dão interessantes prendas de Natal Chegámos a dezembro e no dia em que vos escrevo está a chuviscar - admito que gosto da chuva, como gosto dos dias quentes. Estes dias de chuva fazem-me agradecer o conforto de ter uma casa, uma lareira, em suma fazem-me apreciar e sentir gratidão, ainda mais pelo aconchego do lar. Esta é uma época em que se celebra a Familia. E diria que a minha família é composta por todas as pessoas que tocam a minha vida, principalmente aqueles que me ajudam a crescer e ser o melhor que posso ser,
e isso não precisa de ser feito pela família de sangue, tenhamos nós quem nos faça esse bem e assim o permitamos. Para crescer em família é preciso Amor, compreensão, paciência e tolerância, o outro pode nem sempre ser como mais gostaríamos, mas se é nossa intenção manter a sua presença na nossa vida é preciso aprender a aceitar, compreender e acolher. Há um velho ditado que diz que vemos mais facilmente um agreiro no olho do outro do que no nos-
so próprio olho. Pois bem, aquilo que tenho aprendido é que, normalmente, quando temos atitudes menos benéficas acabamos por não nos aperceber que estamos a agir mal. Só que com o tempo vamos percebendo que essas atitudes afastam ou criam mal-estar, desentendimentos, que nos trazem desconforto. Que saibamos perceber que se queremos resultados diferentes, devemos começar por olhar para nós e… fazer diferente. Tomemos consciência do que e de quem realmen-
te importa na nossa vida, quem está connosco nos momentos mais difíceis, nos ajuda a levantar nos seguintes e nos acompanha ao longo dos dias, saibamos agradecer, e valorizar enquanto está presente. Esta quadra é muito apelativa à partilha, a dar e receber. Já mencionei que não aprecio o consumismo, mas aprecio a grandeza do gesto de dar. Por isso e como aqui falamos da horta, partilhem os frutos dos vossos quintais, normalmente tão ou mais
interessantes do que muitas prendas de compra. Ou procurem adquirir os produtos dos quintais dos vizinhos e com isso partilhar e ajudar a desenvolver o consumo local. Dão também belos presentes. Afinal os alimentos ajudam a reforçar as nossas defesas naturais e aumentar a nossa imunidade, tão importante na fase pandémica que atravessamos. Já dizia Hipocrates: “Que o teu alimento, seja o teu medicamento”. Hortícolas para semear e/ou pla nta r: a l faces ,
agrião, beterraba, cebolas, couves, coentros, favas, mostardas, desbastar as nabiças, nabos, rúcula, salsa. Árvores de fruto plantar: alperces, ameixoeiras, amoreiras, cerejeiras, figueiras, framboeseiras, groselheiras, macieiras, mirtilos, nectarinas, pereiras, pessegueiros. Jardim, semear e/ou plantar: goivos, jacintos, tulipas. Na horta posso cultivar bons alimentos e bons sentimentos! Boas colheitas.
s Espaço do Museu
500 anos da Morte de D. Manuel I, o rei que elevou Batalha a Vila D. Manuel I, nono filho de D. Beatriz e D. Fernando, nasceu a 31 de janeiro de 1469, em Alcochete Nomeado por D. João II, seu cunhado, D. Manuel tornou-se o quinto rei da dinastia de Avis e o décimo quarto rei de Portugal. Venturoso de cognome, o epíteto foi-lhe atribuído pelo legado deixado pelo seu antecessor, ditando-lhe grandes feitos e o reconhecimento como um dos reis com maior poder na Europa. O seu carácter determinado foi prepoderante para prosseguir a herança deixada por D. João II. Casou em 1497 com D. Isabel, filha dos reis católicos, com a estratégia de alcançar a união das coroas e criar novas relações internacionais. Um ano depois, D. Isabel faleceu ao dar a luz. No mesmo ano, D. Manuel I casou com a irmã da sua falecida esposa, D. Maria, de quem teve dez filhos (oito sobreviventes). Do matrimónio nasceu o herdeiro do trono: D. João III. Casou ain-
da uma terceira vez, em 1417, com D. Leonor, irmã do imperador Carlos V. Os seus 14 anos de reinado foram marcados por grandes navegações, descobertas e o acesso a novas riquezas. A descoberta marítima da Índia e o alcance ao continente americano (Canadá e Brasil) são disso exemplo. D. Manuel I utilizou como divisas a esfera armilar e a cruz da Ordem de Cristo (de que era governador), atributos bem marcados, não só a nível nacional, como nos territórios conquistados. A utilização da esfera em todas as obras ligadas ao rei tornou-se num símbolo de grande notoriedade que perdurou ao longo da História. O monarca ordenou ainda a revisão das leis do reino e a sua compilação nas “Ordenações Manuelinas”, obra legislativa de grande importância na administração e afirmação do reino. De destacar a importância deste rei na criação de
vilas e de cidades portuguesas, entre as quais a Batalha, que foi elevada a Vila e Concelho a 18 de Março de 1500. Com interesse pelas artes e muito devoto, D. Manuel I investiu grande parte da sua fortuna na construção de igrejas e mosteiros. Na afirmação do seu poder e na perpetuação da sua imagem, ditou a criação do Manuelino - um estilo artístico próprio, inspirado nas viagens marítimas, nas trocas comerciais e nos símbolos da Coroa. A decoração do Claustro Real e Capelas Imperfeitas do Mosteiro da Batalha, bem como o portal da Igreja Matriz da Batalha são magníficos exemplares deste estilo tardo-gótico. D. Manuel I morreu a 13 de dezembro de 1521, vítima de peste. Após a morte, o seu corpo foi colocado num ataúde de madeira e carregado pelos elementos da alta nobreza e clero presentes no Palácio da Ribeira e foi depois levado em procissão para Belém
acompanhado por uma multidão de populares. O monarca foi primeiramente sepultado em campa rasa na Igreja Velha do Restelo (a Igreja do Mosteiro dos Jerónimos ainda se encontrava em construção). O funeral realizou-se na Sé de Lisboa, seguido da cerimónia da quebra dos escudos reais – tradição associada aos funerais monárquicos. Trinta anos após a sua morte, o corpo de D. Manuel I foi trasladado para o Mosteiro dos Jerónimos onde jaz num túmulo sobre elefantes esculpidos em mármore. O MCCB assinala os 500 anos da morte deste rei com diversas iniciativas que celebram a sua vida e obra e sua ligação com a Batalha. Consulte a nossa programação através da nossa página de internet (museubatalha.com) e das nossas redes sociais. Esperamos por si.
Fontes: Garcia, J. (2009). D. Manuel I - O Venturoso – Dinastia de Avis: 1495-1521. Lisboa: Academia Portuguesa da História
Município da Batalha
Carvalho, S. (2011). O Caminho dos reis de Portugal – A História e as histórias
MCCB (Museu da Comunidade
dos nossos reis e rainhas (2ª ed.). Lisboa: Planeta
Concelhia da Batalha)
www.mosteirodabatalha.gov.pt
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Atualidade Batalha
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Faleceram os fundadores dosCultura bombeiros e de “O Jardim da Isabel” na Batalha Museu da Comunidade Batalha volta a ser distin m António da Silva
Jordão (89 anos), sócio nº 1 dos bombeiros da Batalha, era sogro de Isabel Grosso (62 anos)
O concelho da Batalha perdeu no espaço de dias duas personalidades que contribuíram para o desenvolvimento do concelho, destacando-se em áreas bastante diferentes: António da Silva Jordão (89 anos) foi fundador e sócio nº 1 dos bombeiros da Batalha, e Isabel Grosso (62 anos), sua nora, fundou o infantário “O Jardim da Isabel”. “Foi com enorme tristeza que recebemos a notícia do falecimento do Sr. António da Silva Jordão, sócio fundador dos bombeiros da Batalha e pri-
m Eleito Melhor Museu Português em 2012 pela APOM, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha recebeu, no ano seguinte, o Prémio Kenneth Hudson
p Isabel Grosso e António da Silva Jordão meiro presidente da direção da associação”, lamentou em “Voto de pesar” a direção e o comando dos
bombeiros. “Pessoa de grande dedicação a esta causa e grande impulsionador dos
FERRAGENS
A 25ª edição dos prémios Associação Portuguesa de Museologia (APOM), promovida no dia 10 de dezembro, distinguiu o Museu da Comunidade Concelhia Batalha bombeiros, teveda o grande (MCCB) Menção mérito decom daruma início a esta Especial pelasAsuas práinstituição. sua boas vontade ticas de acessibilidade. e espírito de iniciativa e
liderança criaram e colocaram em funcionamento este corpo de bombeiros”, adianta. Os órgãos sociais da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários do A edição deste ano contou Concelho da Batalha eo com 208 candidaturas, envolcorpo de bombeiros “presvendo instituições dehomePortutaram uma sentida gal continental e regiões aunagem a uma das grandes tónomas. Para além disso, asreferências da associação” sumiu também uma vertente e colocaram as bandeiras internacional, amarcadamente meia haste durante três reconhecendo a excelência de dias. projetos de exposição e divulO funeral de António gação cultural de Portugal no da Silva Jordão, natural estrangeiro. do Arneiro e residente em O Museu de Leiria recebeu Cancelas, taxista toda a o Prémio Trabalho de vida, realizou-se a 9Museode delogia pelacom exposição “Plastizembro, missa de corcidade – Uma dos po presente naHistória Igreja MaPlásticos em Portugal: novos triz da Batalha, seguindo campos para da condepois paraa ciência o cemitério servação” e uma Menção Esda Batalha. pecial boas práticas de Doispor dias antes, a 7 de acessibilidade, em que tamdezembro, realizou-se o
funeral da sua nora, Isabel Grosso, residente na Batalha, fundadora e diretora do infantário “O Jardim da Isabel”. A missa de corpo presente decorreu no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, seguindo depois o cortejo fúnebre para o cemitério de Batalha. A igreja do Mosteiro da Batalha encheu-se de pessoas que quiseram despedir-se de Isabel Grosso, durante uma celebração bastante emotiva que terminou com uma salva de palmas, e o lançamento de balões brancos no exterior Eleito o Melhor Museu Português em pmonumento. do O falecimento gerou bém foi distinguido o MCCB. garantiu uma grande consternaA exposição “Plasticidade ção, com muitas pessoas uma men História Plásticos goria Inte a– Uma enaltecer as dos qualidades em Portugal: novos campos vação e R humanas e profissionais para a ciência da conservação” APOM 2 de Isabel Grosso.
FERRAMENTAS
Deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.
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Batalha Publicidade
dezembro 2021
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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala
SOLICITADOR Rua Infante D. Fernando, Lote 3, 1ºA
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Feliz Natal e bom 2020! CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala
CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e nove a folhas trinta e urna verso, do Livro Duzentos e Setenta e Dois - B, deste Cartório. Maria Cecília Pragosa Ligeiro Justo, casada, natural da freguesia e concelho da Batalha, residente na Estrada da Boutaca, n,°39, Casal da Amieira, Batalha, titular do cartão de cidadão número 04320402 3 ZX4 válido até 31/01/2022, emitido pela RP, que outorga na qualidade de procuradora, em representação de: Fernando de Sousa Ligeiro, NIF 200 802 755 e mulher Maria do Céu Oliveira Frutuoso Ligeiro, NIF 200 808 763, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia e concelho Batalha, ela da freguesia de Évora de Alcobaça, concelho de Alcobaça, residentes nos Estados Unidos da América, declara que no uso dos poderes que lhe são conferidos pela referida procuração, os seus representados são donos e legítimos possuidores de dois quintos indivisos do prédio rústico, composto por terra de cultura com oliveiras com área de dois mil oitocentos e quarenta e quatro vírgula setenta e seis metros quadrados, sito em Casal do Azemel, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar do norte com caminho, de sul e nascente com António Leal e de poente com Francisco Ferreira Bastos, inscrito na respetiva matriz rústica sob o artigo 7286, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €749,80, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número seis mil oitocentos e setenta e três/Batalha; Que o referido direito se encontra registado na dita Conservatória, um quarenta avos indivisos a favor de António José Ribeiro Ligeiro, solteiro, maior, residente em Casal da Amieira, Batalha; um quarenta avos indivisos a favor de João Carlos Ribeiro Ligeiro, solteiro, maior, residente em Casal da Amieira, Batalha; um quarenta avos indivisos a favor de José Carlos Ribeiro de Sousa Ligeiro, solteiro, maior, residente em Casal da Amieira, Batalha; um quarenta avos indivisos a favor de Maria Beatriz Ribeiro de Sousa Ligeiro, solteira, maior, residente em Casal da Amieira, Batalha; um quarenta avos indivisos a favor de Maria da Conceição Ribeiro Ligeiro, solteira, maior, residente em Casal da Amieira, Batalha; um quarto indiviso a favor de Maria Júlia Pereira Moreira Ribeiro, viúva, residente que em Casal da Amieira, Batalha, e um quarenta avos indivisos a favor de Rui Manuel Ribeiro de Sousa Ligeiro, solteiro, maior, residente em Casal da Amieira, Batalha, todos pela apresentação um, de doze de dezembro de dois mil e cinco; Que os seus representados adquiriram o identificado direito de dois quintos indivisos no ano de mil novecentos e oitenta e seis, por doação verbal dos mencionados titulares inscritos António José Ribeiro Ligeiro, João Carlos Ribeiro Ligeiro, José Carlos Ribeiro de Sousa Ligeiro, Maria Beatriz Ribeiro de Sousa Ligeiro, Maria da Conceição Ribeiro Ligeiro, Maria Júlia Pereira Moreira Ribeiro e Rui Manuel Ribeiro de Sousa Ligeiro, contudo, sendo a referida transmissão meramente verbal, não dispõem, os justificantes, de qualquer título formal para registar o referido direito no prédio na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que, em consequência daquela doação verbal os seus representados, possuem o referido direito predial, em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacifica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido direito no prédio por usucapião. Batalha, cinco de novembro de dois mil e vinte e um. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/8 Jornal da Batalha, edição nº 377 de 13 de dezembro de 2021
Jornal da Batalha
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta a folhas trinta e um, do Livro Duzentos e Sessenta e Seis - B, deste Cartório. Manuel Ferreira dos Santos, NIF 113 043 244 e mulher Diamantina do Fetal Silva, NIF 113 043 252, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ele natural da freguesia de Carnide, concelho de Pombal, ela natural da freguesia de São Mamede, concelho de Barreira de Água, residentes na Rua dos Piscos, n°1, Barreira de Água, São Mamede, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores de um terço indiviso do prédio rústico, composto de mato com carvalhos, sito em Barreira de Água, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, que confronta de norte e poente com João da Silva, de sul com serventia e de nascente com Manuel Rosário da Silva, descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha sob o número cinco mil quinhentos e trinta e nove/São Mamede, sem inscrição de aquisição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz sob o artigo 11191, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €13,26. Que, adquiriram o identificado direito no prédio no ano de mil novecentos e setenta e seis, por doação verbal de João da Silva Vieira, pai da mulher, residente que foi em Casal Suão, contudo sendo esta uma transmissão meramente verbal, não dispõem os justificantes de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o identificado direito no prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado direito no prédio por usucapião. Batalha, catorze de junho de dois mil e vinte e um.
Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e dezoito a folhas cento e dezanove, do Livro Duzentos e Setenta e Dois - B, deste Cartório. Armando Fetal Ribeiro, NIF 130 240 516 e mulher Maria do Céu da Silva Carreira Ribeiro, NIF 130 240 508, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Rua de Cima, nº 28, no lugar de Demó, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: Um – prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de mil e oitenta metros quadrados, sito em Morgada, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Joaquim de Jesus Carvalhana, de sul com Manuel Pinheiro, de nascente com Manuel Meireles e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 10840, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €304,61; Dois - prédio rústico, composto de terra de cultura com uma oliveira, com a área de quatrocentos e setenta metros quadrados, sito em Demó, na referida freguesia de São Mamede, a confrontar de norte com Custódio Inácio Ribeiro, de sul com caminho, de nascente e de poente com serventia, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 10957, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €132,19. Que, os identificados prédios vieram à posse dos justificantes, no ano de mil novecentos e setenta, por compra verbal a António Vicente Júnior e mulher Ermelinda de Jesus Vicente, já falecidos, residente que foram no lugar de Demó, Alqueidão da Serra, Porto de Mós, contudo, sendo esta transmissão meramente verbal não existe título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela compra verbal, os justificantes possuem os identificados prédios em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios, por usucapião. Batalha, vinte e dois de novembro de dois mil e vinte e um. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/8 Jornal da Batalha, edição nº 377 de 13 de dezembro de 2021
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A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/8 Jornal da Batalha, edição nº 377 de 13 de dezembro de 2021
CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e oito a folhas noventa e nove verso, do Livro Duzentos e Sessenta e Nove - B, deste Cartório. Mário de Jesus Ferreira, NIF 115 209 123 e mulher Maria de Lurdes Monteiro Grosso Ferreira, NIF 226 431 339, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia da Barreira, concelho de Leiria, ela da freguesia e concelho da Batalha, residentes na Travessa do Salgueiral, n° 67, Golpilheira, Batalha, declaram que com exclusão de outrem são donos e legítimos do prédio rústico, composto terra de semeadura, vinha e oliveiras, com a área de dezassete mil seiscentos e quarenta metros quadrados, sito em Olival Samariz, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, a confrontar de norte com herdeiros de António Francisco Grosso, de sul com Joaquim Henriques Filipe e lote A, de nascente com Manuel Ferreira Oliveira e de poente com Rio Lena, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz da freguesia da Batalha sob o artigo 9827, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €3.188,95. Que, os justificantes adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e oito, por compra verbal a Maria João Vaz Preto de Abrunhosa, solteira, maior, residente em Leiria, contudo sendo a transmissão meramente verbal, não dispõem os justificantes de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacifica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião. Batalha, dois de setembro de dois mil e vinte e um. A funcionária com delegação de poderes Leandra Filipa Bernardes Lopes — 46/9 Jornal da Batalha, edição nº 377 de 13 de dezembro de 2021
CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cinco a folhas seis verso, do Livro Duzentos e Sessenta e Três - B, deste Cartório. Maria Cecília Pragosa Ligeiro Justo, NIF 140 930 930, casada, natural da freguesia e concelho da Batalha, residente na Estrada da Boutaca, número 39, Casal da Amieira, Batalha, que outorga na qualidade de procuradora de: Fernando de Sousa Ligeiro, NIF 200 802 755 e mulher Maria do Céu Oliveira Frutuoso Ligeiro, NIF 200 808 763, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ele da freguesia e concelho da Batalha, ela da freguesia de Évora de Alcobaça, concelho de Alcobaça, residentes nos Estados Unidos da América, declara que os seus representados, são donos e legítimos possuidores, do prédio rústico, composto de vinha, com a área de dois mil e cem metros quadrados, sito em Forneiros, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho, de sul com ribeiro, de nascente com António de Sousa Jordão e de poente com Abílio Marto de Sousa Ligeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 2003, com o valor patrimonial de IMT de €1.667,16. Que os seus representados adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e quatro, por doação verbal de José de Sousa Ligeiro e mulher Maria de Sousa Ligeiro, pais do marido, residentes que foram em Casal do Arneiro, Batalha, não dispondo os justificantes, de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, os seus representados, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado prédio por usucapião. Batalha, doze de abril de dois mil e vinte e um. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/8 Jornal da Batalha, edição nº 377 de 13 de dezembro de 2021
Jornal da Batalha
Necrologia Batalha
dezembro 2021
Maria Emília Batista Rino de Sousa (79 anos) N. 10-04-1942 - F. 28-11-2021 Cabeço da Freiria, Batalha
Gregório da Piedade Silva (95 anos) N. 05-08-1926 - F. 04-12-2021 Palmeiros, Batalha
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Suas filhas, netos e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio e carinho manifestado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam até à última morada.
Seus filhos, noras, netos e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradece todas as manifestações de carinho e apoio e ainda a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada.
“Viverás para sempre nos nossos corações…Descansa em paz ”
“As memórias são eternas, descansa em paz.”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Maria Monteiro de Matos (95 anos) N. 10-03-1926 - F. 22-11-2021 Cela, Batalha
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Maria do Carmo Cacela Gonçalves da Silva (92 anos) N. 02-11-1929 - F. 09-11-2021 Casal do Quinta, Batalha
AGRADECIMENTO
AGRADECIMENTO
Seus filhos, nora, genros, netos e restante família vem desta forma agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada.
Sua filha e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm de forma reconhecida, agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a quem a acompanhou até à última morada.
“Viverás para sempre nos nossos corações…Descansa em paz ”
“Aquilo que foi em vida permanece agora na eternidade. Descansa em paz.”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Isabel Maria Meneses Coelho Pereira Grosso (62 anos) N. 29-01-1959 - F. 05-12-2021 Batalha
AGRADECIMENTO
Seu marido António Carlos Jordão, filhas Ana, Susana e Mª Inês, pais António Augusto Grosso, Mª Madalena Grosso e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio prestado à sua querida familiar durante a sua doença, assim como a todos aqueles que estiveram presentes na sua cerimónia de despedida ou de alguma forma manifestaram o seu carinho e amizade. A todos, o nosso muito obrigado. “Que no céu prolongues a tua paz e o inundes com bondade e amor como inundaste o mundo que nos deixaste.”
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Maria Alzira Gordinho Carreira (69 anos) N. 13-06-1952 - F. 03-12-2021 Rio Seco, Reguengo do Fetal
AGRADECIMENTO
Sua irmã, cunhado, sobrinhos e restante família agradecem todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda bem como agradecer a todos os que a acompanharam até à última morada. Viverá eternamente nos corações de quem marcou na sua passagem pela terra… Descanse em paz.
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Ana Margarida Frazão Pereira Rodrigues (44 anos) N. 16-04-1977 - F. 05-11-2021 Alcanadas, Leiria
AGRADECIMENTO
Seu marido, filhos, pais, irmão e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Para sempre nos nossos corações... Descansa em paz.”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Manuel Carvalho Romão (68 anos) N. 21-11-1953 - F. 21-11-2021 Torre, Batalha
AGRADECIMENTO Sua esposa, filho, nora e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio e carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não morrem…Vivem eternamente nas nossas memórias.”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
António dos Santos Frazão (90 anos) N. 29-07-1931 - F. 30-11-2021 Quinta do Sobrado, Batalha
AGRADECIMENTO Seus filhos, netos, noras, genro e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “As boas memórias são os nossos maiores tesouros e ajudam-nos a suportar a dor da perda… Descansa em paz.”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
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Manuel de Sousa Santos (72 anos) N. 02-11-1949 - F. 04-12-2021 Jardoeira, Batalha
info@jornaldabatalha.pt
(89 anos) N. 05-06-1932 - F. 07-12-2021 Cancelas, Batalha
AGRADECIMENTO Sua esposa e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças. Descansa em paz.”
918 953 440
António da Silva Jordão
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
AGRADECIMENTO Seus filhos, nora, netos e restante família agradecem todo o apoio e carinho nesta altura de profunda dor e tristeza, bem como agradecer a todos os que o acompanharam até à última morada. “O que foi nesta vida não se esgota com a sua partida. Descanse em paz.”
Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)
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B
Artur Franco no turismo O posto de turismo da Batalha tem patente uma exposição de pintura de Artur Franco, artista plástico nascido em Leiria, em 1950. É composta por aguarelas que retratam património da região, com especial destaque para o Mosteiro e a vila da Batalha. Até 23 de dezembro.
DEZEMBRO 2021
Autarcas da região pedem dinheiro para projetos em diversas áreas m Num documento remetido ao Governo, no âmbito da discussão pública do PT 2030, apresentaram os seus contributos em domínios estratégicos, como o ambiente A Comunidade Intermunicipal de Leiria (CIMRL) defendeu, em sede de consulta pública da proposta de Acordo de Parceria - Portugal 2030 (PT 2030), o financiamento a projetos estruturantes para a região, com destaque para a ampliação e reequipamento do Centro
Hospitalar de Leiria e para os trabalhos de requalificação e segurança no IC2 e IC 8, “pela sua importância estratégica para as populações da região, em áreas essenciais como a saúde, infraestruturas e mobilidade”. No documento remetido ao Governo, no âmbito da discussão pública do PT 2030, os autarcas dos 10 municípios da região apresentaram os seus contributos também em domínios estratégicos, como o ambiente, com maior prioridade para o projeto de despoluição da rede hidrográfica do Lis, e consideram o projeto de modernização e eletrificação da
p A requalificação do IC2 é uma das prioridades Linha do Oeste, entre Caldas da Rainha, Leiria e Coimbra, um objetivo nacional, enquadrado na estratégia de mobilidade sustentável e conforme o Programa Nacional de Investimentos 2030.
Ao nível das infraestruturas, os autarcas defendem a construção do nó de ligação ao TGV e mantêm a prioridade nacional da abertura da base aérea de Monte Real à aviação civil. No
desafio da competitividade, inscrevem projetos inovadores, como o Centro de Negócios Digital de Leiria, a construção do Centro Distrital de Formação Profissional IEFP, a ampliação do
Parque de Escolas do Politécnico de Leiria e o desenvolvimento do Campus da Justiça, nos terrenos da Prisão Escola. Por fim, na dimensão da “Infraestruturação e modernização tecnológica”, foi proposto pelos autarcas o reforço do investimento na expansão das redes de banda larga – 5G, “abrangendo territórios de baixa densidade, de modo a colmatar a fraca conetividade digital em diversas zonas do país, em particular nas zonas rurais, que permanecem com níveis de acesso pouco adequados a serviços digitais”, pode ler-se no documento. Publicidade
Fábrica e Escritório: Casal da Amieira 2440-901 Batalha Apartado - 201 Telefones: 244 765 217 244 765 526 I 244 765 529 Fax: 244 765 529
Visite a maior exposição da zona centro junto à Exposalão Batalha
Sócio-Gerente Luis Filipe Miguel - 919 937 770 E-Mail: granicentro@granicentro.pt Home page: www.granicentro.pt