JORNAL DA BATALHA EDICAO DE DEZEMBRO 2020

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PORTE PAGO

| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXX Nº 365 | DEZEMBRO DE 2020 |

W págs. 04/06/12

Pandemia obriga a Natal inédito · Aumenta o número de vítimas com Covid-19 · Autarquia inclui restauração e alojamento nos apoios · Festas proibidas de sair à rua

Suplem nesta edeiçnto ão as Alf 50 Pré-esc olar 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secund ário

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Jornal da Batalha

Espaço Público s A Opinião de André Loureiro Vereador da Câmara Municipal da Batalha

Um Natal diferente, mas festejado em família Segundo estudos recentemente divulgados, por altura do Natal e se os números da epidemia continuarem a descer ao ritmo das últimas semanas, haverá, no mínimo, 20 mil portugueses infetados e contagiosos com a Covid-19, a maioria dos quais sem o saber, por estarem assintomáticos, não terem ainda desenvolvido sintomas ou estes serem ligeiros. Também na nossa região assim será - haverá por certo mais de meio milhar de pessoas com o vírus ativo, algumas dezenas no concelho da Batalha, pelo que é muito importante continuarmos a observar as recomendações das autoridades de saúde, sem alarmes

excessivos que só assustam as pessoas, mas também sem o facilitismo de quem ignora a grave crise de saúde pública que infelizmente ainda nos vai atormentar durante uns longos meses. Neste particular, para além das notícias e declarações diárias dos responsáveis, importa focalizarmo-nos na realidade que hoje conhecemos em torno da Covid-19. Em primeiro lugar, há que reconhecer que as diversas entidades envolvidas no combate à pandemia têm conseguido travar a escalada de novos contágios e assim manter o número de doentes abaixo do limite hospitalar, não obstante os inevitáveis atrasos nas con-

sultas e cirurgias programadas. Pelo que é certo que este será o caminho a seguir nos próximos meses. Em segundo lugar, este objetivo foi atingido à custa de confinamentos abrangentes, afetando sobretudo a restauração e a hotelaria, mas também o comércio. Essencialmente, a estratégia consistiu na mitigação de contactos durante a semana à noite e, mais recentemente, ao fim de semana e feriados durante a maior parte do dia. E aqui sabemos da urgência de passar das palavras aos atos no tocante aos apoios à economia e sobretudo aos pequenos negócios. Por fim, em terceiro lugar, os cientistas consegui-

ram o “milagre” de em menos de um ano garantir, à data de hoje, três vacinas com eficácia comprovada cientificamente. Haverá mais nos próximos meses, e todas com garantia superior a 90%, valor que não impedindo a infeção ou transmissão, permite que o infetado não fique doente na forma severa como quem não está imunizado à Covid-19 Ora este quadro, é razoável admitir que iremos vencer mais este enorme desafio, infelizmente com perda de vidas humanas, mas no final do próximo ano de 2021 é certo que o Mundo conhecerá uma nova realidade e, estou certo, uma renovada ambição de reto-

mar o progresso das sociedades e o bem-estar das populações. Resta saber esperar, sermos determinados nas medidas de proteção e ter confiança no futuro. Por essa essa razão e parafraseando um amigo médico de saúde pública, “a Covid-19 não nos vai impedir de celebrar o Natal de 2020, mas exige de todos nós um modo mais seguro de o fazer”. Ou seja, como até aqui, temos de proteger na nossa família e entes queridos, e nesta fase a melhor forma de o fazermos é garantir as regras básicas de proteção e distanciamento, promovendo a celebração do Natal em grupos pequenos e evitar o ajuntamento com

famílias diferentes. Quem estiver doente ou com sintomas fica em casa à lareira e no telefone. Creio que na nossa terra temos razões para estar otimistas e confiantes num futuro melhor, pelo que a todos desejo um Feliz Natal e um ano 2021 com muitos sucessos e sobretudo saúde.

s Baú da Memória Por José Travaços Santos

A administração e a direção do Jornal da Batalha desejam um bom Natal e um feliz Ano Novo a todos os Colaboradores, Leitores e Anunciantes; com votos de saúde e que 2021 seja um ano de mudanças que nos ajudem a encarar a vida com otimismo. Obrigado por nos terem acompanhado neste mar de dificuldades acrescidas e inéditas, e ajudado, ainda assim, a chegar a bom porto.

As chaminés redondas de São Mamede

Qual a sua origem? Em que altura apareceram na Vila de São Mamede e na sua freguesia? Diz-me a distinta funcionária do Posto de Turismo da Batalha, Nélia Cristina Vieira Rodrigues, que talvez fosse o seu bisavô Manuel Rodrigues da Rosa, natural da Moita do Mar-

tinho, o primeiro a construí-las. Há quem me diga, também, que podem ter vindo do concelho de Ourém. Curiosa é a sua semelhança com as chaminés algarvias que correspondem a outro tipo de lareiras, pois há, como não podia deixar de ser, relação entre

o formato das chaminés e o tamanho das lareiras. Nada encontro que me diga que as chaminés imigraram do Algarve, quatrocentos quilómetros a sul do Concelho da Batalha. Em pelo menos uma fotografia do Mosteiro, surge-nos em frente uma casa com uma chaminé redonda. Sendo a fotografia dos finais do século dezanove é possível que fosse desse século e até poderia ser anterior, tendo em conta o aspecto do pequeno edifício. Porém, não vejo nas muitas fotografias que espiolhei chaminés idênticas, pelo que o mistério persiste. De qualquer maneira seria uma tarefa interessante tentar descobrir-se de e como surgiram estas chaminés.


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Espaço Público Opinião

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s A Opinião de António Lucas Ex-presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Ano Novo O ano que entretanto termina não deixará grandes saudades à grande maioria dos portugueses e também, certamente, à maior parte da população mundial. Terminamos este ano da graça de 2020 com uma enorme esperança (para os que acreditam) na vacinação em massa da população mundial, de forma a ficarmos mais defendidos da doença Covid-19. Esperemos que o Estado, que somos todos nós, saiba fazer o seu trabalho e não deixe ninguém para trás. Desejamos que termine bem o que começou mal, pois alguns “crânios” do grupo de trabalho queriam que os idosos ficassem de fora da vacinação, pelo menos na primeira fase, e como este segmento da po-

pulação também é o mais vulnerável, que excelente oportunidade para aplicar a eutanásia sem aprovação da Assembleia da República. Felizmente aqui os políticos tiveram o bom senso de colocar de imediato o grupo de trabalho no lugar dele. Esperemos que a vida prática não venha a distorcer o planeamento da vacinação e ainda que as vacinas sejam mesmo eficazes. Haja esperança. Sendo assim, o ano de 2021 será um ano de esperança, na área da saúde; será um ano de esperança na área da economia e será um ano de esperança na política, com duas eleições, as presidenciais e as autárquicas. Esperemos que a vacina controle e vírus e nos deixe trabalhar para que

a economia cresça e nos permita reduzir a brutal divida que temos sobre os ombros e que é urgente reduzirmos, sob pena de deixarmos este país para os nossos filhos e netos muito pior do que o recebemos dos nossos avós e pais. E a continuarmos a assobiar para o ar e a aumentar a divida, daqui a umas décadas, não muitas, a Segurança Social ficará por um fio, com as consequências que todos conhecemos, ou seja, com muitos problemas para conseguir pagar as reformas, As dividas terão mesmo que ser pagas, pois se não pagarmos nós, passarão para os nossos filhos e netos. Será esse o legado que queremos deixar-lhes? Em 2021 teremos no início do ano eleições presi-

denciais, à partida e segundo as sondagens, já ganhas por um dos candidatos. Esperemos que no próximo mandato faça melhor pelo país, com muito menos show off e “selfies” e mais trabalho eficaz. Na parte final do ano, teremos eleições autárquicas, estas muito importantes para os 308 municípios do país. Também aqui se deseja que os candidatos se preocupem muito mais em estar ao lado dos cidadãos, empresas e associações, a trabalhar na resolução dos seus problemas e anseios e não apenas ao lado para tirar fotos para colocar nas redes sociais, promovendo o ego e pouco mais. Parece que pelo nosso burgo andou recentemente a correr uma sondagem relacionada com as próximas

eleições autárquicas. Parece também que encomendada por quem não deveria precisar de sondagem para saber que o trabalho desenvolvido é de excelência e sendo assim, a vitória estará garantida. Se quem devia não ter qualquer dúvida, está cheio de dúvidas, como andarão os eleitores e munícipes? Parece também que se prepa ra m a lternativas muito credíveis e fortes o que é muito bom para a democracia. E sendo assim, talvez faça mesmo sentido que se faça uma sondagem, mas de forma isenta e com perguntas elaboradas de forma independente, porque só assim, mesmo para quem paga a sondagem, o resultado será o mais adequado para se preparar

para os grandes desafios que se avizinham. Acima de tudo, o que precisamos é que os destinos do concelho sejam geridos por gente com visão estratégica, humilde, disponível para o povo, empresas e associações, usando com muito cuidado os meios que o município tem ao seu dispor e que mais não são do que os impostos de todos.

s Tesouros da Música Portuguesa Por João Pedro Matos

Os melhores discos de 2020 Neste ano marcado pela pandemia, o vírus que atingiu a maior parte dos povos do Globo parece não ter afetado a produção musical nacional. Muito pelo contrário. O confinamento foi aproveitado da melhor maneira pelos músicos portugueses, e este período extremamente profícuo resultou num ano repleto de novidades. Vamos então apresentar aqueles que são, na nossa opinião, os melhores onze discos do ano: 1 1º Br u no Ch avei ro,

“#Desatino”. A grande revelação da guitarra portuguesa, num disco com bons instrumentais, que constituem uma espécie de autobiografia da carreira do guitarrista. O músico agradece ao seu mestre, Custódio Castelo, o qual participa no tema Antigamente e é autor de Dança em Tango. 10 º M a nuel Dord io, “Dor”. Aqui está um álbum lançado em pleno período de confinamento. O músico e guitarrista Manuel Dordio apresenta

nove canções que são outras tantas maravilhas. 9º Capicua, “Madrepérola”. Depois de Sereia Louca, a fasquia estava muito alta, mas com a ajuda de um naipe importante de colaborações, Capicua faz um disco arrojado e profundo. Entre as participações, contam-se entre outras as de Camané, Lena D’ Água, Ricardo Ribeiro ou de Mallu Magalhães. 8º Sara Correia, “Do Coração”. Há dois anos dissemos que era um autêntico vulcão a cantar. Agora, no

segundo disco (na realidade, o terceiro, pois gravou um primeiro quando tinha apenas treze anos) revela um controlo absoluto da voz, que é cristalina e límpida como nenhuma outra no presente panorama do fado. 7º Pedro de Tróia, “Depois Logo se Vê”. O antigo vocalista da banda Os Capitães da Areia (grupo com o qual lançou dois discos), surge com o seu primeiro trabalho a solo, o qual deve ser descoberto com urgência. 6º Buba Espinho, “Buba Espinho”. Roubei-te um Beijo, cantada em dueto com António Zambujo, foi uma das canções mais ouvidas na rádio durante o ano de 2020. Mas o álbum de estreia de Buba Espinho tem outras grandes canções, neste álbum que conta também com a Guitarra Portuguesa de Bruno Chaveiro. 5º Benjamim, “Vias de Extinção”. Os dois singles que antecederam este trabalho de longa duração

criaram uma enorme expetativa, plenamente confirmada com o lançamento do novo álbum de um músico que é também um dos grandes produtores nacionais da atualidade. 4º Ruben Alves, “Lúmen”. Disco que revisita hinos religiosos (hinos que são clássicos), com arranjos de piano muito trabalhados e uma excelente produção. 3º Cr i st i n a Bra nco, “Eva”. Para nós, o melhor álbum de Cristina Branco, desde o mítico Corpo Iluminado de 2001. 2º Filipe Sambado, “Revezo”. Quase ia vencendo o Festival da Canção de 2020, e só não ganhou por causa da votação final do público, não obstante ter sido considerado pelo Júri o vencedor. Gerbera Amarela do Sul é música popular portuguesa, é rock, é até folclore. Porém, no disco destacam-se também outras composições, tais como No Leito, Mais Uma ou Imagina. 1º Noiserv, “Uma Pala-

vra Começada por N”. David Santos, mais conhecido pelo pseudónimo de Noiserv, lança o seu quinto trabalho de longa duração. Menos experimental que os anteriores, é talvez o seu disco mais acessível, mas nem por isso menos brilhante. Por exemplo, o piano no tema Picotado convida a dançar; já na guitarra minimalista de Por Arrasto transparece uma doce melancolia. Será, portanto, com toda a naturalidade escolhido por nós como disco do ano. Boas Festas com muita saúde são os nossos votos.


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Pandemia

Número de mortos com Covid-19 no concelho aumenta para três m O município decidiu autorizar a realização de feiras e mercados de levante e fixar os horários dos estabelecimentos até às 23h00 O número de pessoas falecidas no concelho com Covid-19 aumentou para três no último mês, de acordo com os dados divulgados pelas autoridades de saúde. Além destes casos, pelo menos um batalhense residente fora do concelho (distrito de Aveiro) morreu também com a doença.

No dia 11 de dezembro, o município registava um total de 207 casos desde início da pandemia, 33 dos quais permaneciam ativos e 171 foram dados como recuperados. “O número de casos continua a ser preocupante e com o aproximar do período das festas de Natal e Ano Novo, pese embora o concelho apresente um risco moderado, todos têm de dar o seu contributo, cumprindo as recomendações da Direção-Geral de Saúde (DGS)”, explica o presidente do município, Paulo Batista Santos.

Em resultado da renovação do Estado de Emergência, até às 23h59 do dia 23 dezembro, a autarquia decidiu dar tolerância de ponto nos dias 24 e 31 de dezembro, encerrando as instalações municipais, com exceção dos cemitérios municipais e dos serviços que, por razões de interesse público ou emergência municipal, devam manter-se em funcionamento. Por outro lado, encerram ainda o posto de turismo da Batalha, biblioteca municipal e Museu da Comunidade Concelhia, de 24 a 27 de dezembro e de 31 de dezem-

bro a 3 de janeiro, atendendo à proibição de circulação entre concelhos determinada pelo Governo. O município decidiu autorizar a realização de feiras e mercados de levante e fixar os horários dos estabelecimentos até às 23h00, salvo equipamentos culturais e restaurantes, cujo horário de acesso do público será até às zero horas e encerramento à 1h00. A venda de bebidas alcoólicas em áreas de serviço e o seu consumo na via pública permanecem proibidos. Nos dias 31 de dezembro e 1 de janeiro é proibida a rea-

lização de festas ou celebrações públicas ou abertas ao

público, excetuando as de cariz religioso.

Casos da doença confirmados no distrito Município Leiria Pombal Caldas da Rainha Alcobaça Peniche Marinha Grande Porto de Mós Ansião Batalha Bombarral Nazaré Óbidos Figueiró Vinhos Castanheira Pêra Alvaiázere Pedrógão Grande Total

Confir- RecuÓbitos Casos mados perados 43 24 9 15 7 10 7 4 3 1 3 0 2 0 7 0 135

1735 763 640 672 421 451 283 104 207 107 184 104 50 15 109 13 5 858

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Fonte: Comissão Distrital de Proteção Civil de Leiria, municípios e autoridades de saúde/Região de Leiria (11 de dezembro)

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Batalha Pandemia

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Alojamento e restauração também podem candidatar-se aos apoios municipais m Ficam de fora o comércio a retalho em supermercados e hipermercados com área de venda igual ou superior a 400m2, o fornecimento de refeições para eventos A câmara municipal alterou o regulamento municipal do programa “Projetar e relançar o concelho da Batalha – pós Covid-19”, com o objetivo de considerar expressamente a restauração e a possibilidade de acumulação de incentivos. A nova versão do regulamento, divulgada no dia 23 de novembro, especifica que o “sistema de incentivos de apoio à economia local e de estímulo ao investimento tem um montante global até

500 mil euros” e que “podem aceder os estabelecimentos do comércio local, alojamento e restauração que desenvolvam atividade de comércio a retalho e hotelaria”, com algumas exceções. Por exemplo, ficam de fora o comércio a retalho em supermercados e hipermercados com área de venda igual ou superior a 400m2, o fornecimento de refeições para eventos e outras atividades de serviço de refeições e estabelecimentos de bebidas. “Os apoios previstos no regulamento são cumuláveis com os dos programas Apoiar.pt e Apoiar Restauração.pt e demais programas de apoio às micro e pequenas empresas dos sectores mais afetados pela pandemia, apresentados pelo Governo”, especifica agora o documento. As medidas de apoio à po-

p O objetivo é “proteger a saúde, o apoio social às famílias e à economia” pulação e à economia vigoraram até 31 de março de 2021 e visam “proteger a saúde, o apoio social às famílias e à economia”. Este regime de incentivos

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pode ser acumulado com os apoio às micro e pequenas empresas dos sectores mais afetados pela pandemia, apresentados pelo Governo, “uma vez que do contacto

com as empresas locais e associações sectoriais, se conclui que as medidas governativas são insuficientes para suportar a recuperação dos sectores mais afetados com

a pandemia, em particular as micro empresas”, explica o presidente do município, Paulo Batista Santos. O programa constitui “um sistema de incentivos de apoio à economia local e de estímulo ao investimento, sob a forma de subsídio a fundo perdido, apoio ao emprego e isenções fiscais, para ajuda imediata aos sectores particularmente afetados” pela pandemia. Os candidatos devem ter a situação regularizada perante a Segurança Social, Finanças e o Município da Batalha. O volume de negócios, das últimas contas aprovadas, não pode ter excedido o valor de cem mil euros, apenas no caso da atividade de comércio a retalho, tendo tido atividade no ano de 2019, durante pelo menos seis meses consecutivos, e mantido atividade em 2020.



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Opinião s Crónicas do passado Francisco Oliveira Simões

Balada de Praga com o Rudolfinum e o Teatro Nacional de Praga. Wolfgang Amadeus Mozart lançava um simples olhar ao ver-me entrar no Teatro Estatal de Praga, onde estriou a sua celebre obra “Don Giovanni”. Ditavam as leis da cortesia que retribuísse a hospitalidade destes cavalheiros, apesar de tudo fui recebido em suas casas. Acabámos por almoçar numa cervejaria. - O que acha do gulache, Antonin? - Bom, mas tem demasiado sal! A nossa conversa resumiu-se a estas duas linhas de dialogo. Não comento a atitude do Wolfgang, que nem se dignou a responder ao meu convite. O relógio astronómico estagnou e deixou o ponteiro preso nas 23h00. A noite permanecia imóvel até que

© Pixabay

A névoa aparecia todas as manhãs e deambulava pelas ruas de Praga. Ao passar pela Ponte Carlos debatia-me com o denso nevoeiro e o gélido ar cortante. As trinta e uma estátuas dos santos, que ornamentam a ponde do século XIV, cumprimentavam a passagem de todos os transeuntes. Viajei até esta cidade há pouco mais um ano, com o sonho de conhecer o meu próprio expecto naquela capital medieval e artística. As luzes luziam nas ruas e na majestosa árvore de Natal, que se erguia na Praça da Cidade Velha, sob o som dos cânticos e o tradicional mercado, oriundo das mais recuadas eras. Antonin Dvorak cumprimentava-me sempre que deambulava pelas margens do rio Vitava e me deparava

Historiador

o mecanismo voltasse a fazer a sua dança giratória. Eu continuei a dar os meus intermináveis passeios. O interior do Palácio Wallenstein ainda brilhava mais durante a noite, revelando as suas pinturas à luz das velas. A Catedral de São Vito deitava a sombra gótica por toda a povoação, num gesto protec-

tor. E eu aproveitava cada recanto luminoso dos candeeiros para admirar a escuridão. - Tem lume? – Perguntava um vulto insigne, coberto por um chapéu e uma gabardine comprida. - Tenho! – Respondi, tirando do bolso o meu isqueiro. - Obrigado – Agradeceu o desconhecido enquanto pe-

gava no objecto e acendia um cigarro – O que faz por estas paragens? - Visito uma das minhas cidades favoritas e relembro e época medieval. - Um romântico, que pouca sorte padecer de tão grave patologia. - Eu sou assim por natureza, escrevo poesia. - Prefiro contos. - É escritor? - Nos tempos livres, quando não estou a tratar de seguros – Queixava-se o contista – Já agora, estaria interessado num seguro de vida? - Não, muito obrigado – Pensei de imediato que fui apanhado na rede de um vendedor nato. - Bem, vou andando, que ainda quero aproveitar para escrever qualquer coisa. - Mas ainda não me disse como se chama, gostava de

ler os seus contos. - Franz Kafka, mas duvido que encontre a minha obra traduzida. - Irei tentar, fique descansado. Após esta conversa casual, a sua silhueta foi-se esfumando pelas vielas de Praga até se diluir na própria cidade. O relógio continuou parado até que eu tivesse regressado a Lisboa, para de novo bailar na azafama da História.

s AMHO A Minha Horta

Basta deixar no terreno boas sementes colheitas das sementes que lançamos à nossa volta. Por isso, há que cuidar do tipo de sementes que queremos colher. Isto para partilhar convosco que o que recebemos é também o que da-

parece que produzem até mesmo sem lhe mexermos muito - basta ter deixado por lá “boas sementes” Diria que se passa o mesmo na nossa vida, ou seja, ela vai-nos devolvendo as

A CASA QUE FAZ MILIONÁRIOS

Foto: Steve Buissinne © Pixabay

E o ano está a chegar ao fim. Este será, com certeza, um dos anos de que não iremos ter saudade. O tempo lá fora está mais frio, as horas de sol são menores e os nossos quintais

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mos, sendo que o ideal é dar de forma desinteressada, e este dar que aqui menciono nada se relaciona com bens materiais, mas sim com o nosso ser. Por exemplo: quem se lembra dos antigos postais de Natal, que normalmente recebíamos por estes dias dos nossos familiares e amigos, ao ponto de já nem os valorizarmos mais? Pois bem, lanço o desafio de este ano retomarmos esta bonita tradição - envie um postal de Natal a quem lhe apetecer, só porque sim. Nas caminhadas que faço diariamente pela vila, fico sempre muito feliz com todos os bons dias que recebo de quem passa de carro e me reconhece, diria mesmo que essas pessoas, mesmo sem saberem, melhoram em muito o meu dia, com um simples e singelo “Bom dia!”

Outro hábito que criei foi o de tocar à campainha de alguns conhecidos, apenas para dizer “Bom dia e adeus”. Não dá para conviver, mas dá sempre para cumprimentar, e que falta nos fazem os afetos mais livres e despreocupados, enquanto não podemos partilhar abraços com os braços, que os façamos com a atenção e as palavras. Considero as vivências que estamos a passar como aprendizagens, em que podemos perceber o valor do outro, e quão mais completa a nossa vida pode ser, na proporção em que seja partilhada. Diria que alguns sabem quem está por detrás destes textos, outros não sabem, mas acreditem que a atenção que está a dar a esta minha partilha é o que me impulsiona e enche de bons

Célia Ferreira

sentimentos. Muito grata a si que me lê, bem haja! Hortícolas para semear e/ ou plantar: alfaces, agrião, beterraba, cebolas, couves, coentros, favas, mostardas, desbastar as nabiças, nabos, rúcula, salsa. Árvores de fruto plantar: alperces, ameixoeiras, amoreiras, cerejeiras, figueiras, framboeseiras, groselheiras, macieiras, mirtilos, nectarinas, pereiras, pessegueiros Jardim, semear e/ou plantar: goivos, jacintos, tulipas. Dica do mês: o que fazer com as cascas de citrinos: fruta cristalizada; decorações de Natal; infusão, cujo líquido pode ser utilizado com desinfetante para lavar o chão da casa; adicionar ao composto Na natureza, nada se perde, tudo se transforma! Feliz Natal.


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Atualidade Batalha

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Atualidade

Caso envolvendo funerária termina com mil euros para os bombeiros m A ré declarou “não poder concretizar as suspeitas que referiu, esclarecendo que mencionou o que ouviu dizer no meio” Um caso desencadeado há quatro anos, envolvendo uma alegada “angariação ilegal de clientes” por uma agência funerária da Batalha – processo que o Ministério Público arquivou por falta de provas – ficou agora concluído com a autora da denúncia a entregar mil euros à bombeira visada na queixa.

Segundo a “ata de audiência final” da “transação” [acordo entre as partes feito em tribunal], Rita Matias declarou que “não teve intenção de ofender” Emília Salgueiro, aquando da apresentação em 2016 de uma queixa sobre a “angariação ilegal de clientes” pela Funerária Espírito Santo. A ré decla rou ainda “não poder concretizar as suspeitas que referiu, esclarecendo que mencionou o que ouviu dizer no meio”, comprometendo-se “a não tornar a imputar à autora os factos que indicou e a não fazer im-

p A bombeira já entregou o valor aos bombeiros putações de teor idêntico, nas mesmas circunstâncias”. Rita Matias, que traba-

lha na Funerária Santos e Matias, comprometeu-se ainda “a entregar à autora a quantia de mil euros”.

Já a autora da ação cível interposta no Tribunal de Porto de Mós, Emília Salgueiro, bombeira na corporação da Batalha e mãe do gerente da Funerária Espírito Santo, declarou que entregaria à associação humanitária dos bombeiros “a referida quantia” - o que já aconteceu. Declarou também que “desistia da queixa-crime“. A investigação desenvolvida na sequência da denúncia apresentada por Rita Matias, sobre a alegada “atividade delituosa levada a cabo” pela Funerária Santos e Matias, “a troco de vantagens, com

recurso a bombeiros, elementos da GNR e à informação privilegiada que estes lhes transmitiam”, ficou concluída em abril de 2019, sem dedução de acusação. Segundo o Ministério Público, “nenhum dos elementos de prova reunidos no inquérito corrobora a factualidade narrada na denúncia”. Perante esta decisão, a bombeira moveu “um processo de indemnização por imputação de factos falsos” à autora da queixa, que foi encerrado a 10 de novembro, em resultado do acordo alcançado entre as partes envolvidas.

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Opinião s Espaço do Museu

Infanta Isabel, a Duquesa de Borgonha (…) naceo hua filha, que chamarã dona Isabel (…) que depois foi Duquesa de Breguonha Fernão Lopes Irmã de cinco homens carismáticos, e fruto do enlace real de D. João I com Dona Filipa de Lencastre, a Infanta Isabel Lencastre e Avis nasceu, em fevereiro de 1397, em Évora. Numa época em que a vida pública era reservada quase exclusivamente a homens, Isabel destacou-se no campo político, diplomático e financeiro. Foi a protagonista feminina da corte de Avis entre 1415 e 1429, após a morte da sua mãe, assumindo com determinação a administração da Casa da Rainha. Casou aos 32 anos, com um dos homens mais influentes da Europa do seu tempo: Fi-

lipe III, O Bom, da Borgonha, com quem teve três filhos e dos quais apenas sobreviveu Carlos, O Temerário (14331477). No seguimento do matrimónio, Filipe III criou a Ordem de Cavalaria do Tosão de Ouro (1429), com a divisa Antre n’array Dame Isabeau Tante que vivray, que significa não terei outra enquanto viver a dama Isabel, em homenagem à esposa. Como Duquesa de Borgonha (1430-1471) a ação de D. Isabel estendeu-se a vários domínios da governança, nomeadamente em acordos de comércio e de paz; na organização de importantes conferências (Laon e Gravelines, 1439); na libertação do duque de Orleãs (Orléans); em tréguas de guerra; em matrimónios (em especial, de Carlos, o Temerário, seu filho, e de Leonor de Portugal); na anexação de território (Luxem-

burgo, 1442); no acolhimento dos filhos exilados de D. Pedro, Duque de Coimbra, morto na sequência da Batalha de Alfarrobeira (1449). Isabel de Borgonha fez e recebeu diversas solicitações pessoais de reis europeus, designadamente os de Aragão, França, Portugal e Inglaterra. A ligação à Batalha manteve-se, manifesta nas valiosas ofertas que D. Isabel fez ao Mosteiro. De acordo com Pedro Dias, é provável que tenha sido a Duquesa a oferecer o precioso retábulo gótico da Paixão de Cristo ao monumento. A peça, em madeira policromada, encontra-se atualmente na Capela de Santo Antão, na localidade com o mesmo nome. Isabel, protetora dos seus, mas também dos que não tinham voz, estatuto ou digni-

dade, retirou-se, aos 70 anos, para o convento-hospital que fundou para cuidar de pobres e doentes. Após enviuvar, passou a usar o traje das freiras da Ordem de S. Francisco de Assis. Faleceu em 1471, com 74 anos, em Dijon, na Borgonha. Embora a Duquesa esteja sepultada no Convento da Cartuxa de Dijon, é no Mosteiro da Batalha que os seus pais e irmão descansam no sono eterno, pelo que a sua memória permanece ligada ao monumento. Visite ou revisite o Mosteiro e sinta a mística desta família notável. Visite também o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, que dedica uma parte significativa a este monumento. Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da Batalha)

p Isabel, Duquesa da Borgonha (quadro de Rogier van der Weyden) FONTES: Antunes, A. P. J. (2012). De infanta de Portugal a duquesa de Borgonha D. Isabel de Lencastre e Avis (1397-1429) (Doctoral dissertation, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas, Universidade Nova de Lisboa). Parisoto, F. (2011). D. Isabel de Portugal, ínclita duquesa da Borgonha (1430-1471): diplomata europeia do século XV: contributo para uma bibliografia crítica (Doctoral dissertation). Dias, P. (coord.) (1997), O Brilho do Norte, Estudos sobre Escultura e Escultores do Norte da Europa em Portugal - Época Manuelina, Lisboa, Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses.

s Noticias dos combatentes

2020, o Natal possível O Natal é, para as comunidades cristãs em geral, provavelmente a época mais festiva de cada ano, por estar associada ao nascimento de Jesus Cristo, que supostamente ocorreu a 25 de dezembro, há 2020 anos. E dizemos “supostamente” porque não só tal informação nem sequer consta na Bíblia como, em boa verdade, ninguém sabe a data exata do nascimento de Cristo. Aliás, esta data só foi adotada pelos cristãos já em pleno século III, embora não tenha sido propriamente aleatória mas, sim, porque já há milénios que outros povos e civilizações a celebravam, designadamente os romanos, por ser a chegada do inverno (solstício de inverno) ou por outros motivos. Como quer que fosse, a

data foi oficializada pelo papa Júlio I (337-352), tendo até, em 529, tal dia sido declarado feriado nacional em todos os territórios que faziam parte do Império Romano, pelo então seu imperador Justiniano e, com o passar dos séculos, o dia 25 de dezembro passou a ser oficialmente aceite como o do nascimento de Jesus Cristo. Ora, com epicentro no Natal, vão surgindo celebrações subjacentes, com significados diferenciados, de origem pagã ou religiosa. Por exemplo, o Presépio é um símbolo religioso que muitas famílias não dispensam pelo Natal. Porém, já em tempos mais recentes, do que quase nenhum cristão prescinde é da sua árvore de Natal, embora a ori-

gem da mesma esteja mais ligada a um ato pagão, portanto, muito anterior à apropriação que dela fez o monge Martinho Lutero (século XVI). A mais recente representação natalícia é o “Pai Natal” que, na noite da “consoada” (de 24 para 25 de dezembro), anda por aí a distribuir prendas, a esmo. Infelizmente, este personagem, embora tão do agrado de toda a criançada, não passa de uma operação de marketing comercial e consumista, inventado pela Coca-Cola em 1931, embora as suas reais origens remontem ao século IV, d.C., tendo a ver com verdadeiras acções caritativas praticadas pelo arcebispo de Mira (Turquia), São Nicolau, que costumava ajudar, anoni-

mamente, as pessoas em dificuldades. Enfim, caríssimos leitores, relembrámos aqui alguns factos importantes ligados ao Natal; Natal que nos está a “bater à porta”, mas em que a maioria de nós nem sabe como o poderá celebrar este ano, devido à horrível pandemia que há 9 meses nos vem assolando e ainda não temos certezas de quando nos deixará. De facto, sendo o Natal, na sua verdadeira essência, uma festa familiar, como podem as famílias reunir-se, se todos nós sabemos que esse “bicho peçonhento” parece ter o dom de adivinhar onde as pessoas se reúnem e nunca perde qualquer dessas reuniões para nelas se infiltrar… e continuar a dar-nos cabo da vida?...

Pois é, senhoras e senhores, agora que já há uma luz a brilhar ao fundo do túnel, não podemos deitar tudo a perder, só por ser Natal. Não estamos aqui para dar instruções e muito menos conselhos a quem quer que seja. Mas, acima de tudo pelas vossas famílias, tentem fazer um último sacrifício e evitem reuniões familiares, pelo menos com mais de quatro ou cinco membros. Qualquer pessoa de bem ficará com remorços para o resto da sua existância se, não fazendo tal sacrifício neste Natal, vier a provocar, devido a isso, qualquer mal a um ente querido que, no limite, até poderá levar à perda da sua vida. Natal em tempos de pandemia…

Natal, um tempo místico para a cristandade, Sereno, cheio de luz, alegria, paz e fraternidade, Mas que em 2020 poderá deixar os crentes de alma vazia, Porque anda no ar uma invisível, terrífica e mortal pandemia!... É um desígnio divino? Desforra da natureza? Perfídia humana? D e m om e n to p ou co interessa,porqueoimportante agora é todos ajudarmos no extermínio desta praga insana. Cuidem-se, caríssimos, cuidem-se e votos de um sereno Natal.

NCB


Jornal da Batalha

Atualidade Batalha

dezembro 2020

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Identificados 12 carvalhos-cerquinhos de grande porte no concelho m Trabalho de inventariação decorreu entre 2019 e 2020 e os principais resultados estão publicados na Lucanus - Revista de Ambiente e Sociedade O grupo Aves da Batalha e a 30POR1LINHA Associação Sociocultural e Ambiental (Médio Tejo) anunciaram no início de novembro que identificaram “quase duas dezenas de carvalhos-cerquinhos de grande porte” nos concelhos da Batalha e de Tomar. Este trabalho de inventariação decorreu entre 2019 e 2020 e os principais resultados estão publicados no artigo “Carva l hos- cerqu i n hos de grande porte dos conce-

lhos da Batalha e de Tomar como embaixadores dos bosques de Quercus faginea Lam. (cercais) na zona centro de Portugal”, publicado no volume IV da Lucanus - Revista de Ambiente e Sociedade. Este trabalho reúne informação de dezoito árvores de grande porte, 12 localizadas na Batalha e seis em Tomar. Têm em comum o facto de possuírem um perímetro de tronco à altura do peito superior a 2,5 metros, critério usado para a classificação de árvore de interesse público. O carvalho do “Padre Zé” apresenta o maior perímetro de tronco e pode tornar-se no maior carvalho-cerquinho de Portugal. “A identificação e proteção dos carvalhos-cerquinhos singulares é um passo fundamental para

p O carvalho do “Padre Zé” tem o maior perímetro a preservação destes habitats e da fauna e flora a eles associada. Daí que

Deseja-lhe um Feliz Natal e um Próspero Ano 2021

outro objetivo deste trabalho tenha sido iniciar processos de proteção legal e

conservação efetiva. Até ao momento foram efetuados três pedidos de clas-

sificação como arvoredo de interesse público e obtida a classificação de um dos carvalhos”, explicam as associações. O grupo Aves da Batalha e a 30POR1LINHA “pretendem no futuro continuar este trabalho, de forma a aumentar a lista de carvalhos de grande porte da Batalha e de Tomar”. “Este inventário, puramente baseado em ciência cidadã, tenciona também servir de inspiração para outros cidadãos e entidades, de maneira a ser replicado noutras regiões do país. É também nossa vontade continuar a trabalhar na sensibilização da comunidade, das autarquias e do Estado para a proteção destes embaixadores do carvalho-cerquinho em Portugal”, concluem as organizações.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Natal deixa 250 cabazes em casa de famílias carenciadas m Era hábito proporcionar uma festa às pessoas com mais de 65 anos e famílias carenciadas, iniciativa que não se realiza devido à pandemia

Foto: Rui Gouveia

O Município da Batalha, em parceria com a Loja Social da Batalha, está a entregar um cabaz solidário da Natal a 250 famílias, no âmbito do Fundo de Emergência Social. Era hábito proporcionar uma festa às pessoas com mais de 65 anos e famílias carenciadas, iniciativa que não se realiza devido à pandemia. de Natal não podem realizar-se da forma habitual “No AF_Concelho presente ano, as trap As celebrações de Estarreja_252x175.pdf 1 19/11/2020 17:46 dicionais celebrações de Natal não podem realizar-se sabilidade - a de contribuir solidariedade que nos une explica o presidente do muda forma habitual. O con- para a segurança de todos -, neste momento tão exigen- nicípio. texto pandémico exige de mas apesar deste constran- te e levar algum conformo A câmara municipal estinós uma enorme respon- gimento vamos celebrar a àqueles que mais precisam”, ma investir este ano 29 mil

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euros em medidas de mitigação do frio e de prevenção da segurança rodoviária e dos equipamentos públicos, e no âmbito da iniciativa do cabaz solidário de Natal. “O investimento que realizamos na prevenção e apoio direto às famílias é uma exigência de proteção da população, de modo especial dos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e pessoas portadoras de patologias crónicas, mais suscetíveis no contexto na atual situação pandémica”, adianta Paulo Batista Santos. No âmbito das medidas de apoio para ajudar pessoas carenciadas a fazer face à vaga de frio que se perspetiva para as próximas semanas, o município está a distribuir 30 toneladas de lenha e a fornecer gás, para “promover as melhores condições de aquecimento das habita-

ções a mais de seis dezenas de famílias carenciadas”, sinalizadas pelas juntas de freguesias, instituições particulares de solidariedade social e serviços sociais da câmara municipal. Estão ainda previstas ações de informação e alerta da população para os risco inerentes às vagas de frio, a realizar em colaboração com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e as unidades de saúde. A autarquia está ainda a realizar intervenções de pintura em troços de estradas com nevoeiros frequentes e a proceder à limpeza das estradas, minimizando os riscos de falta de visibilidade. A distribuição do cabaz solidário e dos apoios de lenha e gás às famílias começou a 11 de dezembro e prolonga-se até à primeira semana de janeiro.


50 s lfa A Pré-escolar 1.º ciclo 2.º ciclo 3.º ciclo Secundário Dezembro 2020


Opinião

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A PALAVRA DO DIRETOR

Estamos a aprender a lidar com um “novo normal”

Luís Novais Diretor do AEB A forma como a escola vive a situação de pandemia

No presente ano letivo, estamos a aprender a lidar com um “novo normal”. Todos nós tivemos de alterar os nossos hábitos para

poder frequentar a escola em regime presencial. O nosso agrupamento (AEB) tem um plano que prevê os mecanismos de ação necessários à implementação de cada um dos regimes previsto na lei, isto é, presencial, misto ou não presencial, para os 1857 alunos, do pré-escolar ao ensino secundário. As aulas estão a funcionar em regime presencial, tendo o AEB, depois de ouvidos o Conselho Pedagógico e o Conselho Geral, e da articulação com o Município da Batalha, reformulado a matriz

curricular dos alunos, para que permaneçam o menos tempo possível na escola, diminuindo o seu número, em simultâneo, e realizando uma distribuição dos horários de forma a assegurar a concentração máxima das atividades num só turno do dia. No interior das escolas, estão definidos os percursos específicos, tendo cada turma a sua sala. De referir ainda que os intervalos têm uma duração reduzida, estando o acesso a determinadas áreas condicionado pelas regras de segurança.

Aprendemos mesmo algumas coisas!

Laura Bento, 12.º C

Lá para 2080, irei estar sentada no meu cadeirão da sala de estar e os meus netos irão dizer-me: “Avó, hoje, na escola, ouvimos falar de 2020. Podes contar-nos como foi?”. E eu, muito provavelmente, irei ralhar com eles, porque “não se fala desse ano maldito”.

Pois é, estamos a acabar 2020. Ou, melhor dizendo, 2020 está prestes a acabar connosco. Acho que é legítimo afirmar, por mais jovem que eu seja, que dificilmente viverei um ano tão alucinante. Não sei como é que os historiadores vão reagir ao saber que houve uma corrida ao papel higiénico e que as mães não pararam de fazer bolos durante dois meses seguidos. A verdade é que, por muito que este ano tenha sido mau, ensinou-nos muito a todos. Nenhum de nós, agora, vai ter aquele abraço ou aquela festa de família como garantidos. Nenhum de nós, agora, pode

ter a certeza de que o tempo é infinito e que veremos aquela pessoa mais vezes. Nenhum de nós, agora, tem como certo ir para a escola ou para o trabalho, todos os dias. Nenhum de nós, agora, afirma que se encontra de boa saúde sem pensar duas vezes. Aprendemos mesmo algumas coisas e ainda bem! A história, às vezes, repete-se, mas o importante é não repetir os mesmos erros e o mesmo pensamento. Agora, é só acreditar e esperar que não haja outra corrida ao papel higiénico e que 2021 não seja tão mauzinho como 2020 está a ser (batam na madeira).

Projetos para o presente ano letivo

É difícil enumerar todos os projetos do AEB. Iremos continuar os que já foram iniciados, criando condições para a dinamização de novos projetos. Destaco o Erasmus, que permite intercâmbios de estudantes e de professores entre vários países europeus, a Academia Ubuntu, no âmbito de uma parceria com o Município e com o Instituto Padre António Vieira, que tem como objetivo o reforço de competências socioemocionais associadas aos pilares Ubuntu (autoconhe-

cimento, autoconfiança, resiliência, empatia e serviço). De referir ainda a Assembleia de Alunos que pretende mobilizar os nossos alunos, dando voz às suas opiniões e projetos, para uma intervenção responsável, organizada e empreendedora na vida do AEB. Relação entre a comunidade escolar e o plano de atividades

Em consequência da COVID-19, tivemos de reorganizar a escola. Com o esforço, o empenho e a dedicação de todos os membros da co-

munidade educativa está a ser possível criar condições para minimizar o efeito da pandemia, permitindo que os nossos alunos continuem a aprender, “não deixando nenhum para trás”. O plano anual está muito condicionado pela situação pandémica, no entanto, o AEB continua a dinamizar atividades que aglutinam vontades, inovação, trabalho, responsabilidade, aprendizagens e lideranças, os pedaços coloridos de um renovado vitral da Batalha que fundamentam as linhas orientadoras do nosso projeto educativo.

O concretizar de um sonho

Chamo-me Maria Manuel Cipriano e concretizei um sonho num ano cheio de incertezas e receios, marcado por acontecimentos negativos decorrentes da pandemia. É caso para dizer “No meio da adversidade surge a oportunidade.” Tenho 50 anos e, desde os 18, tenho esperado pela

oportunidade de concluir o ensino secundário. Por variadíssimas razões, não voltei à escola e, com a minha idade, achei que já não seria possível concluir os meus estudos, mas, ainda assim, tentei. Numa situação de desemprego, aceitei o desafio do Centro Qualifica do AEB

e iniciei o Processo de Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC), ficando rendida logo nas primeiras sessões. Aprendi muito ao longo da vida, mas havia competências que precisava de melhorar. Com a generosidade, empenho e simpatia dos formadores, sempre dispostos a elucidar e a ajudar os formandos, sempre com uma palavra amiga para todos, aspetos que fazem toda a diferença para pessoas que, durante um longo período de tempo, perderam o contacto com o ensino, em 2020, concluí o meu percurso escolar, fazendo a apresentação final do meu projeto com sucesso.

A Oficina de Jornalismo é um espaço multifuncional A minha vivência, enquanto membro da Oficina de Jornalismo, começou há relativamente pouco tempo, apesar disso, considero que é fundamental para melhorar a escrita e a relação de convivência com os outros. A nossa atividade implica contactarmos com outras pessoas fora da nossa vida habitual (o que é algo importantíssimo para a nossa vida futura), e vivermos em

coabitação na sala de aula. Todos somos prestáveis e bons colegas (quer professores quer alunos). Estou a gostar muito de fazer parte desta equipa e, nos dias que correm, sinto que a nossa oficina é um local de esperança, um local onde pessoas se podem reunir, cumprindo todas as normas de segurança da DGS de forma a não impedir a alegria de todos.

Para mim, a Oficina de Jornalismo é um espaço multifuncional, na medida em que nos confere autonomia, a possibilidade de aprender e interagir com toda a comunidade escolar, exigindo esforço, empenho, dedicação e a capacidade de trabalhar com os outros.

Alice Santo, 10.º B

Adriana Pacheco

Diretor: Luís Novais. Edição e coordenação: professoras Fátima Gaspar, Fernanda Cardoso, Guida Roque e jornalista Carlos Ferreira. Fotografia: professor Sérgio Barroso e alunos. Redação: alunos da Oficina de Jornalismo - 10.º B, 10.º C, 10.º D, 12.º C e comunidade escolar. Paginação: João Bento. Facebook Alfabeto – Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha


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Atualidade

Dia Mundial da Filosofia: voz aos alunos O Dia Mundial da Filosofia celebra-se na terceira quinta-feira de novembro e é promovido pela UNESCO para sublinhar a importância desta disciplina no desenvolvimento do indivíduo e da sociedade. Filosofia é o estudo da natureza da realidade e da existência, do que é possível saber e do comportamento certo e errado (estudo da totalidade do real). Vem da palavra grega phílosophía, que significa “o amor pela sabedoria”. É um dos campos mais importantes do pensamento humano, pois aspira a chegar ao próprio sentido da vida.

O ensino da filosofia valoriza e incentiva a reflexão e o espírito crítico, a procura constante e a abertura à tolerância e ao diálogo. Não se ensina filosofia, ensina-se a filosofar, por isso, para comemorar este dia, os alunos do 10.º D foram convidados a surpreenderem-se consigo mesmos e com o mundo em que vivem, procurando uma mensagem de um filósofo perante a qual tivessem a possibilidade de ter voz. Houve, assim, oportunidade para estes jovens recém-chegados à disciplina começarem a conviver com alguns dos nomes mais sonantes da

história do pensamento, desde a antiguidade aos nossos dias (de quem somos herdeiros), e poderem abrir a sua mente à procura de possíveis interpretações face às teorias e reflexões descobertas e que, de algum modo, lhes trouxeram um rasto de sentido. Estão a fazer caminho neste “reino dos porquês”. E como a filosofia não fica na sala de aula, nem o filosofar se restringe aos estudantes, resta-nos apelar à humanidade para atender à observância da UNESCO para a edição 2020 deste dia mundial, pela qual convida o mundo a refletir sobre o sig-

nificado da atual pandemia, sublinhando a necessidade, mais do que nunca, de recorrer à reflexão filosófica para fazer face às múltiplas crises que vivemos. A crise da saúde põe em causa múltiplos aspetos das nossas sociedades. Neste contexto, a filosofia ajuda-nos a percorrer a distância necessária para melhor avançar, estimulando a reflexão crítica sobre problemas já existentes, mas que a pandemia colocou em primeiro plano.

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O que é filosofar?

O que é filosofar?

Inês Sequeira 10.º D

Ana Leonor 10.º C

É expressarmos as nossas vivências e pensamentos de forma crítica e autónoma, evitando seguir o senso comum. Ao tomarmos esta atitude, não seguimos os outros sem, primeiro, formarmos as nossas próprias ideias sobre o que nos rodeia.

É pensar a vida e tentar descobrir como viver da melhor maneira, analisando também os nossos valores e crenças fundamentais. Esta atitude é importante porque faz com que sejamos mais autónomos em termos de pensamento e ações. Para além disso, faz-nos ver o mundo de outra forma, questionando os nossos valores e tudo o que nos rodeia, criticamente.

Cristina Graça, professora de Filosofia

Programa Erasmus + ajuda a alargar horizontes Os alunos que, no âmbito do programa Erasmus +, visitaram a Polónia, no passado ano letivo, partilharam, recentemente, numa aula de Inglês, com as turmas A, B e C, do 10.º ano, aquela que foi “uma experiência inesquecível”. Todos eles reconheceram a importância deste programa de intercâmbio e o Alfabeto registou as suas opiniões. Qual a importância do programa Erasmus+ na tua formação pessoal e académica e que recordações marcantes guardas dessa vivência? José Morgado Ao partici-

par neste projeto, sinto que cresci pessoal e academicamente. Estive em contacto com outras culturas e outros costumes, novas pessoas e diferentes maneiras de ser. Estes projetos ajudam-nos a alargar os horizontes e a conhecer diversas maneiras de viver. Também me ajudou a melhorar a minha expressão escrita e falada em inglês. Houve vários momentos marcantes: a primeira viagem de avião, a inesquecível chegada a Kruszwica e a receção pelos nossos anfitriões, bastante acolhedores e simpáticos.

Raquel Marto Creio que este programa me permitiu desenvolver as chamadas soft skills que, num futuro profissional, serão tão importantes quanto a inteligência e o conhecimento. Estava num ambiente um pouco fora da minha zona de conforto e tive que me ajustar. Deparei-me com pessoas que falavam uma língua desconhecida e tinham hábitos diferentes dos meus. A nível pessoal, foi uma experiência bastante gratificante, visto nunca ter pensado ser possível criar laços de amizade

tão fortes num tempo tão curto. Serão, certamente, pessoas que recordarei com grande carinho. Para além da amabilidade dos polacos, o próprio país foi marcante. A Polónia é uma evidência da superação de tempos difíceis. Todos nós ouvimos as histórias da Segunda Guerra Mundial, mas poder observar, ao vivo e a cores, alguns vestígios desse tempo é uma experiência que não se esquece. Qual o motivo da tua candidatura ao programa?

José Morgado Eu decidi candidatar-me a este programa porque sabia que iria ser uma experiência muito enriquecedora. Tive que escrever uma carta de admissão bem fundamentada, ter boas notas nas disciplinas de Inglês e Física e Química A, saber falar inglês fluentemente e ter 16 anos. Raquel Marto Ter a oportunidade de visitar um outro país, conhecer novas pessoas e viver uma experiência, possivelmente única na vida. Quem não aproveitaria? Fazer Erasmus era algo que já planeava para o ensino superior. Por sorte, já pude fazer no secundário. Achas que é importante a divulgação do programa? Porquê? José Morgado Eu acho

que é importante a divulgação de programas como este, na medida em que se alarga o grupo de escolas participantes, podendo criar-se uma espécie de rede entre os diversos países candidatos. Raquel Marto Uma maior divulgação do programa pode impelir outros estudantes a participar em futu-

ros Erasmus+. E, sendo estes tão positivos a nível pessoal e académico, é importante fomentar a curiosidade e o interesse dos alunos. Que conselhos dás aos colegas do 10.° ano, ou até do 11.°, que pensam candidatar-se? José Morgado O melhor

conselho que eu posso dar ao pessoal dos 10.º e 11.º anos é um alerta. Devem estar atentos e empenhados nas aulas, estudarem, serem bons alunos e manterem-se informados sobre progra-

mas como o Erasmus+, mesmo em tempo de COVID. Raquel Marto Tendo em conta que o critério predominante na seleção dos candidatos ao programa é o nível de inglês, sugiro que invistam nesta língua, não só porque é crucial numa experiência destas, mas também porque, cada vez mais, é um requisito imprescindível na procura de profissionais pelas empresas. Ana Carolina e Carolina Pacheco, 10.º C Inês Sequeira, 10.º D


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“Um oceano de plástico”

Carolina Ferreira 10.º B

Caro leitor, imagine tudo o que tem em sua casa, desde o micro-ondas até ao carro ou à escova de dentes. Agora, pense nos materiais de que são feitos. Quer acredite ou não, todos eles têm plástico na sua composição. Esta substância tornou-se um dos materiais de fabrico mais usados no mundo. Primeiro, porque é barato, versátil e conveniente para armazenar e

embalar muitas coisas; segundo, porque é durável, fiável, higiénico, assético, leve e isolante térmico. O que sabemos nós sobre o seu processo de fabrico? Após uma pesquisa, percebi que a sua produção começa com um processo de destilação numa refinaria onde se dá a transformação de resinas derivadas do petróleo. Não sendo este um recurso renovável, deparamo-nos, logo, com a primeira de muitas desvantagens associadas ao uso de plásticos. Além disso, muitas pessoas não fazem a necessária reciclagem, o que traz consequências graves para a vida no nosso planeta. Os pedaços de plástico são arrastados para os oceanos e terrenos, acabando por prejudicar muitos seres vivos.

Dia do “bolinho virtual” No dia 2 de novembro, os alunos da EB de Reguengo do Fetal comemoraram o Dia de Todos os Santos. Com a colaboração da biblioteca escolar, realizou-se a Hora do Conto, atividade relacionada com a temática da sustentabilidade. Em articulação com o Centro Paroquial desta freguesia, houve um momento de partilha entre os utentes do lar e os alunos da escola,

através de uma videochamada. O encontro permitiu reviver tradições e costumes relacionados com esta quadra e compará-los com as vivências atuais. Os alunos prepararam um momento musical como forma de ofertar o “bolinho virtual” cheio de afetos.

xes. Ao fazerem parte da nossa cadeia alimentar, os peixes, que consumiram partículas tóxicas, acabam por nos afetar diretamente. Diferentes estudos realizados revelam dados impressionantes acerca do

Pintainhos nascem na escola

Fernanda Alvega, Professora do 1.º CEB

No Dia de Ação de Graças

Festejou-se, mais uma vez, o Thanksgiving ou Dia de Ação de Graças. Sendo uma tradição dos Estados Unidos para agradecer, em família, a comida e as coisas boas que aconteceram durante o ano, a sua celebração também decorreu

Se nos focarmos um pouco mais nos oceanos, constatamos que, lá, os plásticos se fragmentam em microplásticos, devido à ação mecânica das ondas e dos raios ultravioleta, tornando-se alimento para os pei-

na nossa escola com um almoço fora do habitual e com um pequeno desafio realizado na biblioteca, do qual saiu vencedora a aluna do 3.º A, Nilza Correia. Ana Carolina Laranjeiro, 10.º C

O desafio de chocar ovos surgiu no âmbito da disciplina de Ciências Naturais (CN), durante o estudo da reprodução dos animais. Para começar, os alunos do 6.º ano informaram-se junto dos seus avós sobre o que era necessário para o efeito, bem como o número de dias. Trouxeram ovos galados, arranjou-se uma chocadeira e foi só esperar vinte e um dias. No final deste longo tempo, eis que um dos ovos apareceu picado e um pintainho começou a nascer. Atrás deste, outros vieram, sendo quatro as pequenas aves que têm quebrado a rotina dos intervalos. Aca-

rinhados por todos os que os visitam no polivalente, são o centro das atenções, dos cuidados e da curiosidade. Alguns ovos, porém, não apresentam qualquer vestígio de gestação. Não foram fecundados. Noutros dois pode-se ver o início do embrião, como por exemplo muitos vasos sanguíneos e também uns pontinhos pretos, possivelmente os olhos. Esta foi uma forma de aprender, relacionando as aprendizagens essenciais da disciplina de Ciências com o mundo real. Alunos e professores de CN, 6.º ano

desprezo e do desrespeito que as pessoas têm para com o planeta Terra. O documentário “Um oceano de plástico” mostra que, nos últimos dez anos, foi produzido mais plástico do que no último século;

que, todos os anos, oito toneladas deste material são deitadas ao mar e que, em 2016, cada pessoa usou cerca de 136 quilos de plástico. Perante informações tão alarmantes, é urgente que o ser humano repense as suas ações e que perceba, de uma vez por todas, a importância do reciclar, reduzir, reutilizar, recusar e repensar. Por todos estes motivos, acho que é de tirar o chapéu a entidades como a União Europeia que estipulou que, a partir de 2021, será proibida a venda de plásticos de utilização única e a empresas como a IKEA que usarão apenas materiais renováveis ou reciclados nos seus produtos, a partir de 2030. Pequenas ações podem mudar o mundo! É urgente agir!

Projeto ético, uma ideia em marcha! À semelhança de anos anteriores, a Recolha Solidária de Tampinhas de Plástico é uma atividade integrada no projeto “Penso, logo cuido”, uma iniciativa com fins solidários. Continua a guardar as tampinhas de plástico e entrega-as entre 24 e 27 de maio de 2021. Estás a ajudar alguém que precisa! No âmbito deste proje-

to, já foram entregues 11 cadeiras de rodas e muitos conjuntos de canadianas a instituições ou a pessoas carenciadas. Louvamos a persistência de todos os que, cada vez mais, participam e nos ajudam a ajudar. Bem hajam! João Carvalho, Professor de Filosofia e coordenador do projeto

Programa de mentoria promove valores O programa de mentoria pretende desenvolver competências e valores nos alunos, melhorando os seus resultados. Este programa de colaboração entre pares envolve alunos de vários ciclos, podendo ser concretizado através de diversas abordagens: dinamização de hábitos e métodos de estudo, prática de leitura e escrita, relação com o(s) outro(s), transmissão de conhecimentos em áreas curriculares e disciplinas, bem como o desenvolvimento de outras literacias. Na prática, os alunos mais velhos (mentores) irão motivar o interesse pelo estudo e ajudar os colegas mais novos (mentorandos) nas disciplinas

em que apresentam mais dificuldades. Até ao momento, há 29 alunos propostos para mentores no 2.º ciclo, 55 no 3.º ciclo, 37 no ensino secundário regular e 9 no ensino secundário profissional. Há também a proposta de alguns alunos para auxiliarem o apoio ao estudo e integração na escola. O número de mentorandos é de 18 alunos no 2.º ciclo, 29 alunos no 3.º e de outros 29 no ensino secundário. O acompanhamento mais solicitado regista-se nas disciplinas de Português, Inglês, Matemática e Físico-Química. Alexandra Carola, Luana Alves, Nádia Santos, 12.º C Ana C. Laranjeiro, 10.º C


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Alô, Alô, é da Faculdade...

Mariana Santos Mariana Santos e Patrícia Vala foram alunas na nossa escola. No presente ano letivo, a primeira frequenta o curso de Direito, na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, e a segunda o Mestrado Integrado de Medicina, na Faculdade de Medicina da mesma universidade. Ambas partilham connosco a sua nova vida. Que razões te levaram a escolher este curso? Está a

corresponder às tuas expetativas? Mariana A escolha do

meu curso foi um pouco atribulada. Do 9.º ao 11.º ano, pensava e dizia que iria para Criminologia, no Porto. Muita gente me tentou dissuadir por ser um curso pouco reconhecido em Portugal e limitador. Aconselharam-me sempre Direito, um curso muito mais abrangente. Na hora de escolher, mudei de ideias e achei que era

o mais acertado, não pelo que os outros diziam, mas pelo que eu sentia. Não tinha muitas expetativas, vim com uma mente bastante aberta! Direito é realmente exigente e há um verdadeiro sentido de hierarquia na minha faculdade. Há professores que exigem muito respeito, inclusive que nos levantemos quando entram no anfiteatro e que nos sentemos apenas quando eles se sentam. Após um mês de aulas, já se notam sinais de grande competitividade. Patrícia Inicialmente, pensava trabalhar num laboratório onde pudesse criar formas de tratar as mais diversas doenças, mas, infelizmente, isso não é viável no nosso país. Então, decidi escolher Medicina, que me permite ajudar as pessoas. Não gostei muito do início do curso por causa da base teórica; agora, está a corresponder às minhas expetativas. Como tem sido a tua adaptação ao ensino superior? Mariana Creio que a mi-

nha adaptação tem corrido bastante bem, ainda não tive nenhuma das famosas crises existenciais! Falando a sério, a faculdade não é nenhum bicho de sete cabeças. Se levarmos as coisas com naturalidade, tudo vai correr bem. A dificuldade e a exigência são inevitáveis, a quantidade de matéria dada por aula é absurda e nem sempre é fácil de acompanhar. Com o atual panorama pandémico, a nossa integração tem sido prejudicada, no entanto, é sempre possível fazer novas amizades como eu já fiz. Patrícia Está a ser um pouco complicado porque metade das aulas são online. Não há praxe nem os habituais jantares de curso e até o estudo em grupo se tornou complicado. Não tem havido a oportunidade de conhecer os mais de 300 colegas, mas, como o curso é de seis anos, espero ainda ter tempo para isso. Esta pandemia levou à redução do número de alunos por turma e, consequentemente, menos horas de aulas, o que nos prejudica

Centro Qualifica

Gramática. Composição visual livre com

base na gramática visual da profundidade, realizada por alunos do 9.º ano na disciplina de Educação Visual.

Sabia que o AEB oferece Educação e Formação de Adultos? Não há limite de idade para melhorar as habilitações ou para adquirir novos conhecimentos. Se tem interesse em valorizar-se, em termos escolares e/ou profissionais, venha ao Centro Qualifica. Garantimos-lhe orientação e encaminhamento para o melhor percurso. As inscrições estão sempre abertas e trabalhamos em regime presencial e/ou à distância, em horário diurno e/ou pós-laboral. Temos oferta escolar para todo o tipo de público, nomeadamente: pessoas que não sabem ler nem escrever ou que o façam com dificuldade; pessoas que queiram obter a certificação equivalente aos 4.º, 6.º, 9.º ou 12.º anos de escolaridade; estrangeiros ou pessoas sem competências de língua portuguesa.

bastante, sobretudo nas aulas práticas. Que conselhos dás a um aluno que frequenta o ensino secundário e pretende ingressar no ensino superior? Mariana Trabalhem e re-

laxem! Sem trabalho e esforço ninguém vinga na vida, mas quem não aproveitar os pequenos momentos com amigos e família também não. Sigam o vosso instinto e construam a vossa sorte!

Patrícia Apliquem-se para atingir os vossos objetivos, mas aproveitem, também, para se divertirem, para estarem com os vossos amigos e para praticarem atividades extracurriculares. O ensino superior tem um ritmo de estudo quase alucinante, por isso aprendam, ainda no secundário, a gerir bem o vosso tempo. Bruna Vala e Laura Bento, 12.º C

Patrícia Vala

A receita da Matilde Como gosto muito de cozinhar, quero partilhar convosco uma receita de Bolachinhas de Natal.

Ingredientes

Podem ser empregados, desempregados e até reformados. Além da componente escolar, promovemos ações de formação de 25 e de 50 horas para qualificação profissional e enriquecimento pessoal, em parceria com entidades formadoras. A inscrição e realização de qualquer um destes percursos são gratuitas. Entre em contacto connosco através dos seguintes meios: e-mail aebatalha@centroqualifica. gov.pt; telemóvel n.º 966 226 233, facebook.com/centroqualifica.aeb. Aposte em si! Cristina Graça, professora coordenadora do CQAEB

Farinha (300 g); ovos (4 claras e 2 gemas); manteiga (200 g); açúcar (120 g); leite (2 colheres de sopa); sal q.b.; manteiga q.b. para untar; farinha q.b. para polvilhar

Preparação

Numa tigela, coloque a farinha e faça uma cova no meio onde põe as claras. Misture e junte a manteiga (amolecida e cortada em pedaços), o açúcar e uma pitada de sal. Trabalhe bem a massa, envolva-a em papel aderente e coloque-a no frigorífico durante cerca de meia hora. Aqueça o forno a 180º, barre um tabuleiro com manteiga e polvilhe com farinha. Estenda a massa com um rolo, ficando com 1,5 mm de espessura, e corte as bolachas com motivos de Natal (anjos, sinos, estrelas…).Com um garfo, bata as duas gemas com o leite e pincele as bolachas. Leve-as ao forno a cozer durante 15 minutos. Bom apetite e Boas Festas! Matilde Marques, 10.ª F


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Entrevista

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

de pequenas coisas que temos “deVivemos aprender a valorizar ” Entrevista à professora Cidália Silva, coordenadora do Departamento de Educação Especial

Quais são as alterações que sente relativamente às dinâmicas das atividades, tendo em conta a situação pandémica?

Muita coisa se alterou. Há algumas atividades que, agora, não podemos fazer, tais como a pintura ou outras que impliquem a partilha de materiais ou a distância necessária uns dos outros. Há outras em que temos de adaptar as dinâmicas, nomeadamente o ateliê de dança e a expressão corporal. Tivemos de arranjar alternativas, mas é preferível do que estar em casa, situação muito complicada para os alunos que frequentam a sala de ensino estruturado e a sala de autonomia, aqueles que não seguem o currículo regular. Que efeitos psicossociais tem a pandemia exercido nos alunos da Educação Especial, especialmente a utilização da máscara, as relações interpessoais e a

explicação da COVID-19?

Por lei, os indivíduos que tenham uma incapacidade igual ou superior a 60% não são obrigados a usar máscara. A maior parte dos alunos com medidas adicionais que temos na escola tem essa incapacidade, por isso não são obrigados a usá-la, mas, se virmos que a conseguem tolerar, usam-na por uma questão de segurança. Esta pandemia fez com que mudássemos os nossos métodos de trabalho, não só no ensino à distância, mas também na forma presencial, como é o caso dos trabalhos de grupo. A modalidade presencial é a mais indicada para estes alunos, pois permite-lhes ter acesso a atividades, ao contacto entre colegas e professores, às aprendizagens académicas e práticas e, muito importante, à interação. O problema desta pandemia foi a falta de um apoio individualizado, em casa. Muitos deles

acabaram por regredir, não só nas competências académicas, mas também nas de autonomia pessoal. O nosso trabalho é de todos os dias, muito sistemático, que requer persistência. Não quero dizer que os pais não fizeram a sua parte, mas a orientação, a organização e a sistematização das rotinas que temos na escola é muito diferente das de suas casas. Em termos de aprendizagem, em situações mais complexas e profundas, foi quase um recomeçar. Quer referir outros aspetos relevantes da forma como a Educação Especial se adaptou a esta nova realidade?

Os alunos de Educação E specia l com med idas adicionais têm a particularidade de ter o seu próprio currículo, de acordo com as suas capacidades e características. O lema da escola, durante o tempo em que ficámos em casa,

era que nenhum aluno poderia ficar para trás, portanto, estes não podiam ser exceção. Os professores tiveram que reinventar formas de chegar às famílias e aos alunos,

trabalho muito difícil e nem sempre conseguido. Porém, as pequenas conquistas do dia a dia devem ser valorizadas. Todas as alternativas que permitam a estes alunos acede-

rem a mais experiências e aprendizagens são muito importantes. Na Educação Especial, vivemos de pequenas coisas e é isso que temos de aprender a valorizar.

Palavras de homenagem à Luisinha Lembrada por todos, esta aluna ocupa um lugar especial no coração dos seus colegas. Todos gostavam dela porque era “uma boa amiga” (Alexandre Sousa, 12.º D, e Rodrigo Ferreira, 6.º C), “muito querida” (Matilde Marques, 10.º F), “muito refilona, mas também muito brincalhona” (Pedro Prior, 10.º F), “adorável e muito alegre” (Hélder Pereira, 11.º D), “muito bonita” (Lara Silva, 7.º C), “muito simpática” (Patrícia Moreira, 6.º D), uma menina “como o sol” (Diogo Melancia, 11.º E). Momentos divertidos também são recordados por estes alunos, a saudade do seu convívio e, em particular, a sua participação no “Musicando, a tocar o tamborim

e a partilhar a sua música” (Micaela Henriques, 7.º B). Pensando na sua “Lu”, na sua “marota”, Cristiana Carreira (12.º C) revive os “doces beijinhos e os abraços apertadinhos” que animavam o seu dia, enquanto Daniela Carreira (8.º D) afirma ter saudades do seu “cheirinho”, do “sorriso maroto” e do “abraço bem apertado para não sair do colinho”. Tristes com a sua partida ficaram, igualmente, as assistentes operacionais. Para Susana Borges, a sua “Maria Albertina” era um pouco de si, continuando a amá-la. Fátima Costa recorda carinhosamente a sua forma de a chamar: “mombom” (bombom). Os professores, por sua

vez, destacam as marcas que deixou nas suas vidas e oferecem-lhe palavras cheias de ternura, como estas que Luís Novais, o nosso diretor, lhe dedica: “Estendeste as tuas mãos, abriste as nossas mentes, educaste o nosso olhar, fizeste magia nos nossos corações, estivemos ao teu lado sempre a aprender”. Susana Amaro inspira-se nas palavras de Saint-Exupéry: “Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”. Carmélia Almeida, salientando o significado do seu nome – guerreira -, refere a “grande lição de vida” desta menina de “olhar doce e meigo, mas com uma per-

sonalidade e presença fortes”. Cidália Silva não esquece o seu “constante sorriso” e dá-lhe o seu “eterno abraço”. Carla Faustino espera que, “lá em cima”, esta “pessoa especial” que teve a capacidade de lhe “aquecer o coração” continue a “despertar o sorriso de outras estrelinhas brilhantes”. Nuno Silva realça a sua “capacidade de comunicação” e a forma peculiar de “mostrar alegria, cansaço, tristeza e surpresa”. Manifestações de carinho, de amizade e de gratidão vêm de toda a comunidade escolar, colocando a Luisinha entre as estrelas mais brilhantes, sem sair do coração de todos os que tiveram o privilégio

de se cruzar no seu caminho. O jornal Alfabeto associa-se a esta homenagem gravando, nesta página, a lembrança do seu sorriso confiante e a força interior

que a tornaram única. Até sempre, Luisinha! Ana C. Laranjeiro, 10.º C Beatriz S. Pedro e Cristiana Carreira, 12.º C


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Atualidade

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A pandemia é um problema da escola e de todas as pessoas No plano de contingência da nossa escola, destaca-se o papel importante que desempenham os assistentes operacionais. Questionada sobre a sua ação, Júlia Carvalho, coordenadora deste grupo de profissionais, refere as tarefas que diariamente levam a cabo: “a receção aos elementos da comunidade educativa, a desinfeção das salas e dos espaços, as chamadas de atenção aos alunos incumpridores, a medição da temperatura, além de muitas outras. Mas, na

escola, somos todos importantes, uns não vivem sem os outros.” Sobre as maiores dificuldades com que se deparam, realça “a organização das salas com o devido espaçamento e dos espaços em que os alunos possam estar com o mínimo de segurança, sem se sentirem aprisionados. Havendo pouca gente a trabalhar, torna-se difícil a concretização da rotatividade de serviços. As mesmas pessoas fazem três ou quatro vezes mais do que antes. As horas são sempre

as mesmas, temos que estar sempre a rodar como peças de puzzle, a mudar de sítio.”

Todos iguais na diferença O AEB foi convidado a participar numa palestra online, no dia 22 de novembro, dinamizada pela Associação Salvador, assinalando o segundo ano do “Dia das Acessibilidades”. Depois de uma breve introdução sobre a origem e as finalidades desta associação, os alunos do 11.º E, ouviram, com muita curiosidade, as informações e os conselhos do seu fundador, Salvador Mendes de Almeida, que, num acidente de viação, ficou tetraplégico, e de uma voluntária, Paula Reis, que ficou paraplégica após uma queda de um oitavo andar. Foi muito encorajador perceber como a força de

vontade acaba por ser decisiva na resolução de muitos problemas e obstáculos do dia a dia, entre os quais, gestos tão simples como utilizar o rato do computador, pendurar ou retirar a roupa do roupeiro. Estimulantes foram, também, os conselhos e a sensibilização dos alunos para a sua colaboração na avaliação das condições de acessibilidade, alertando para situações inibidoras da movimentação de pessoas com mobilidade reduzida. Segundo os palestrantes, “todos temos responsabilidades acrescidas, enquanto agentes de mudança”, por isso devemos questionar essa falta de condições

de acessibilidade que impedem a autonomia das pessoas com deficiência motora e geram, consequentemente, a sua discriminação e exclusão social. Nesta aula de DAC (Domínios da Autonomia Curricular), os alunos verificaram que, apesar de se registarem grandes melhorias, há ainda um longo caminho a percorrer no que diz respeito às acessibilidades, mas, despertos para o problema, terminaram este encontro virtual com a certeza de que “juntos podemos mudar, melhorando vidas”! Goreti Domingues, DT 11.º E João Carvalho, professor

“O isolamento é uma experiência exigente” O início do ano letivo decorreu em tempo de pandemia, o que forçou a escola a tomar medidas no sentido de salvaguardar a segurança dos alunos, professores e funcionários, sem perder a capacidade de oferecer condições propícias à aprendizagem. No entanto, neste ambiente onde diariamente circulam muitas pessoas, houve o registo de alguns alunos infetados pela Covid-19. O Alfabeto conversou com professores e alunos sujeitos a isolamento voluntário ou

obrigatório, devido à sua proximidade com esses alunos, e a situação vivida foi descrita como uma experiência “exigente”, tendo em conta a “adaptação ao espaço e ao tempo”, em função das pessoas que estavam à sua volta. Ainda assim, constituiu um momento de “aprendizagem da autonomia”. Os alunos em quarentena beneficiaram de um constante acompanhamento por parte das autoridades de saúde, bem como dos professores. Os alunos beneficiaram,

também, de “ensino à distância, em sessões síncronas, com um horário completo”, evitando-se atrasos na lecionação de matéria. Professores e alunos apelam à calma e à “preservação do equilíbrio mental” àqueles que estão ou poderão vir a estar na mesma situação, realçando o necessário “cumprimento das regras impostas pela Direção-Geral da Saúde”. Adriana Pereira e Érica Guedes, 12.º C

Na avaliação que faz do comportamento dos alunos, entende que, surpreendentemente, “res-

ponderam bastante bem”, não deixando de referir, no entanto, que, na comunidade educativa, “existe sempre alguém que não cumpre tão rigorosamente como se deseja”. Adianta que “se alguns alunos, no início, entravam na escola com algum medo, depois de verificarem todos os cuidados que tínhamos, ficaram mais aliviados”. Reconhece haver ainda aspetos que podem melhorar, nomeadamente “uma maior consciencialização dos alunos mais velhos para os pro-

blemas da pandemia”, salientando que “não se trata apenas de um problema da escola, mas de todos os lugares”. Recorda, com desilusão, certos comentários como “Temos isto para quê?” e, passado o portão, tirarem a máscara. Aberta a sugestões de melhoria, conclui que, em conjunto com a direção, tenta resolver os problemas que vão surgindo, como foi o caso da alteração dos circuitos. Alice Santo, 10.º B Mariana Macedo e Patrícia Rodrigues, 12.º C

A criança deve ser ouvida em questões que lhe digam diretamente respeito? A efeméride do dia 20 de novembro, Dia Internacional dos Direitos da Criança, tem como um dos seus objetivos levar cada um de nós a relembrar o quão afastada ainda está a interiorização desses direitos pela sociedade. Durante muitos anos considerou-se a criança como “objeto de direito”. No entanto, atualmente, e com o desenvolvimento dos estudos nas áreas da infância e juventude, família e sociedade, caminhou-se para uma visão da criança como “sujeito de direito”, implicando toda a liberda-

de de demonstrar as suas opiniões e de ser ouvida em questões que lhe digam diretamente respeito, em áreas tão diversas quanto a escolha de escola ou de via de ensino, decisões de saúde, questões familiares, de promoção e proteção, judiciárias, etc. Esta disponibilidade para ouvir a criança não significa que ela faça “tudo o que quer” ou que a sua vontade se imponha. No entanto, e caso as circunstâncias o não permitam, há que se lhe prestar sempre uma explicação, clara e apropriada à sua idade, sobre uma decisão

contrária à sua. Esta participação das crianças e adolescentes na tomada de decisões que impliquem escolhas na sua vida levará a que cresçam com maior autoestima, autonomia e noção das responsabilidades. Assim, a CPCJ da Batalha apela a todos os pais, familiares, professores, sociedade em geral que promovam a participação e audição da criança no seu dia a dia. O retorno será, sem dúvida, muito gratificante. Graça Teixeira, professora (CPCJ)

Ao colocarmos a questão a alguns alunos do 5.º ano, obtivemos inequivocamente a resposta “sim”, apontando diversas razões para justificarem a sua opinião.

Todos temos o direito de partilhar as nossas opiniões, de tomar decisões e de ouvir as conversas relacionadas connosco. Eu Muitas delas vão para acredito que as decisões tomadas agora, escolas onde não aprendem acerca de nós, enquanto crianças, são muito, onde não têm amigos muito importantes para o nosso futuro. e onde fazem troça delas. Matilde Almeida, 5.º D Afonso Rosa, 5.º C

As crianças devem ser A opinião das crianças ouvidas para aprenderem a é sempre importante nas dar uma opinião. Quando decisões a tomar pelos forem adultas, vão poder adultos, pois elas são mais fazer melhor... Assim, teremos práticas e não complicam tanto pessoas mais educadas. as coisas como os adultos. Margarida Silva, 5.º C

Rafael Carreira, 5.º D


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Última

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Hoje celebro: UNESCO Ao longo do ano letivo, mais de vinte turmas do AEB, membro da Rede de Escolas Associadas da UNESCO, celebrarão Dias Internacionais do calendário desta Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura. O curso profissional Técnico de Turismo aceitou o desafio Hoje Celebro e, a 5 de novembro, os alunos do primeiro ano divulgaram um

vídeo que produziram, no âmbito do Dia Internacional contra a Violência e o Bullying na Escola, incluindo o Cyberbullying. Outros trabalhos já estão a ser preparados para assinalarem datas que se celebram ao longo do ano e que, à semelhança deste vídeo, serão colocados no Facebook e no canal Youtube da escola. Os alunos de Turismo sentiram-se motivados para este

projeto que estimulou a criatividade, a iniciativa e uma visão humanista do mundo em que vivem. São testemunhos reais, vividos por eles ou por colegas e agarram-se a uma mensagem forte: “Tu só tens de parar”. Desta forma, treinaram igualmente competências de comunicação e de trabalho em equipa. Sérgio Barroso, professor coordenador do projeto

Concurso fotográfico “O meu olhar sobre o Natal” A Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha organiza um concurso de fotografia destinado aos alunos do AEB, como forma de celebrar o Natal, na impossibilidade de dinamizar “as típicas atividades festivas” desta quadra, devido à situação pandémica. Além de procurar sensibilizar os alunos para o tema, pretende-se desenvolver a sua capacidade de observação sobre o que os rodeia e captá-lo através de uma lente de câmara, telemóvel ou tablet. De acordo com o regulamento, o concurso contempla quatro categorias

- 1.º CEB; 2.º CEB; 3.º CEB e Secundário -, havendo prémios para os três primeiros classificados de cada escalão. Serão entregues vouchers com a finalidade de os alunos premiados usufruírem de sessões fotográficas, ficheiros em suporte digital, telas, posters, molduras, impressões de fotografias digitais e estampagem de alguns objetos, prevendo-se, ainda, a edição de um vídeo com as fotografias enviadas por todos os participantes. “Desenvolvendo a criatividade dos alunos e valorizando competências técnicas na área da fotogra-

fia, pretendemos que eles se envolvam no espírito de Natal, como ele tem sido até agora, e, por momentos, se esqueçam de como diferente esta época vai ser para todos nós, este ano”, afirmam os dinamizadores. Para participarem neste concurso, os alunos ou encarregados de educação devem fazer uma inscrição através do link criado por esta associação, consultar o respetivo regulamento na página da Associação de Pais e enviar os trabalhos até ao dia 31 de dezembro. Associação de Pais

Os alunos do 1.º CEB, da Escola Básica e Secundária da Batalha, em articulação com as professoras e encarregados de educação, escreveram pequenas quadras relativas ao vírus Covid-19. São pequenas mensagens que traduzem a inquietação dos alunos e o respeito necessário pelas regras nesta pandemia. Professores e alunos da Escola Básica e Secundária da Batalha (3.º e 4.º anos)

Educação Física permite momentos de descontração Devido à nova realidade que vivemos, as aulas de Educação Física sofreram diversas alterações. De acordo com a professora Carla Faustino, “as aulas passaram a ter um tempo útil mais reduzido, pois os balneários e os materiais desportivos têm de ser desinfetados, um mal necessário”. Além disso, os alunos trabalham em

grupos menos numerosos para evitar o contacto físico e possíveis contágios. As modalidades abordadas nas aulas também foram selecionadas e adaptadas em função desta condicionante. Assim, optou-se por trabalhar a aptidão física, conforme recomendação da DGS (Direção-Geral da Saúde). Para a aluna Bruna Vala, do 12.º C, “as

aulas de Educação Física representam um momento de descontração e de convívio mais aberto com os colegas, no entanto, há sempre a preocupação em manter o distanciamento social para a segurança de todos.”

Érica Guedes e Mariana Macedo, 12.º C


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Atualidade Batalha

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Município entrega meio milhão de euros às juntas de freguesia m Para executarem obras de asfaltamento, requalificação de passeios e de espaços públicos A câ ma ra municipa l aprovou no dia 2 de dezembro uma verba de 500 mil euros para realização de diversas obras na área das juntas de freguesia, no âmbito do novo “Regulamento Municipal para Apoio às Juntas de Freguesia”. A i n ici at iva a ntecipa o modelo de transferências de competências para as juntas de freguesia, “com resultados positivos na melhoria dos serviços prestados à população, uma vez que a câmara transfere apoio financeiro para as autarquias locais, confiando-lhes a respon-

sabilidade de executarem obras de asfaltamento, requalificação de passeios e de espaços públicos”, explica o presidente do município, Paulo Batista Santos. O regulamento “visa apoiar as freguesias, sendo que algumas dispõem de meios bastantes escassos, que muito dificultam o desenvolvimento de atividades imprescindíveis, como é o caso específico da freguesia da Golpilheira”, refere o autarca. A Junta de Freguesia da Golpilheira apresentou uma candidatura em julho de 2020, com o objetivo de financiar a execução de diversos investimentos de melhoramento de arruamentos e percursos pedonais, no montante global de 28.778 euros, que a câmara municipal

decidiu agora, por unanimidade, financiar a 100%. Para o presidente da câmara municipal, “o novo regulamento veio reforçar a capacidade de iniciativa das freguesias, concretizando mais recursos financeiros para os seus projetos, sendo que as verbas são atribuídas em função das prioridades identificadas pelos próprios executivos, sendo discutidas e articuladas entre todos os presidentes de junta e a câmara municipal”. Os projetos até agora identificados pelas freguesias são: freguesia da Golpilheira – conservação de arruamentos nos lugares de Bico Sacho e execução de calçadas na Cividade e Golpilheira;freguesia do Reguengo do Fetal – a realização do projeto do “Jardim professora Bene-

p “Jardim Professora Benedita”, localizado no Reguengo do Fetal dita”, localizado na rua Joaquim Coelho Ribeiro, Reguengo do Fetal; freguesia de São Mamede –

Requalificação e ampliação do Cemitério do Casal Vieira; freguesia da Batalha – Construção de

armazém, valorização do centro cívico da Jardoeira e arruamentos em Alcanadas.

E UM EXCELENTE ANO NOVO


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Batalha Opinião

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s Fiscalidade

Orçamento do Estado para 2021 O Orçamento do Estado (OE), (vem no seguimento dos OE anteriores), para 2021. É um bom orçamento, (não se verificando aumento de impostos), prudente, responsável e sem recuo em tempos muitos difíceis e de grandes incertezas, com contas equilibradas e responde aos desafios que Portugal enfrenta, nomeadamente: combater a pandemia, reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), recuperar a economia, proteger o emprego e manutenção da capacidade produtiva das empresas, o rendi-

mento dos portugueses e a proteção na saúde. O OE foi aprovado no passado dia 25/11/2020, data em que este Governo fez 5 anos que tomou posse, com grandes resultados positivos e que mostra a clareza das escolhas económicas. Neste dia as taxas de juros da dívida publica Portuguesa a 10 anos, atingiriam um novo mínimo histórico de ZERO %, ou seja, a taxa de juro de financiamento da República Portuguesa mais baixa do que a verificada em Espanha e Itália. É um excelente indicador da credibi-

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e quatro a folhas noventa e cinco, do Livro duzentos e cinquenta e sete - B, deste Cartório. Júlio de Jesus Vieira, NIF 175 233 101, divorciado, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside na Rua Casal da Afonsa, n.º 1, no lugar de Moita do Martinho, São Mamede, declara que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e arvore de fruto, com a área de mil seiscentos e trinta e quatro metros quadrados, sito em Moita do Martinho, da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte, de sul e de poente com caminho e de nascente com António da Silva Rosa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 4410, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €313,01. Que, o justificante adquiriu o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e oito, já no atual estado de divorciado, por compra verbal a João Guiomar e mulher Adelina dos Remédios Prazeres, já falecidos, residentes que foram Moita do Martinho, São Mamede, não dispondo, assim, o justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possui o identificado prédio, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, amanhando o prédio, dele recolhendo os frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião. Batalha, dezanove de novembro de dois mil e vinte. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha, edição nº 365 de 14 de dezembro de 2020

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 856 A) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira, João Vilhena, André Loureiro, António Caseiro, António Lucas,

lidade que Portugal atingiu nos últimos anos. Combater a pandemia: com a criação de mais 400 camas em cuidados intensivos, contratação de mais 261 colaboradores para o INEM, incluindo 6 para apoio psicológico; aprovados €15 milhões, para reforçar meios de diagnóstico e terapêutica; comparticipação do Estado nos tratamentos termais prescritos pelo SNS nos cuidados primários; os trabalhadores da saúde de baixa por Covid-19 vão manter o rendimento e a contratação de 935 médicos de família, 630 enfermeiros, 465 assistentes técnicos e 110 assistentes operacionais para centros de saúde. O OE continua a trazer para as empresas uma estabilidade fiscal fundamental para a preparação dos investimentos. Estabelece-se o Crédito Fiscal Extraordinário ao Investimento e o apoio às PME com a suspensão do Pagamento por Conta, aumentando a tesouraria. As Pequenas e Médias Empresas (PME), vão ter, a partir de março de 2021, uma linha de crédito de apoio à tesouraria de €750 milhões. O agravamento em 10% das taxas de tributação autónoma aplicável aos sujeitos passivos que apurem prejuízo fiscal deixa de ser aplicável, nos períodos de tributação de 2020 e 2021, sempre que as entidades em causa: sejam qualificadas como micro, pequena e média empresas ou cooperativas; tenham obtido lucro tributável em um dos 3 períodos de tributação anteriores; e tenham entregue, de forma atempada, a declaração de rendimentos Modelo 22 e a Declaração anual de informação contabilística e fiscal / IES relati-

Augusto Neves, Francisco Oliveira Simões, Joana Magalhães, João Pedro Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440)

vas aos 2 períodos de tributação anteriores. Foi alargado o prazo de adesão às moratórias bancárias, para as empresas e famílias, até 31 de março de 2021. Na área fiscal foram aprovadas diversas medidas: passam a ser deduzidos em IRS os gastos com máscaras, viseiras e álcool-gel; uma alteração para 2021 que faz subir o valor do mínimo de existência em IRS em €100,00, a aplicar ainda relativamente aos rendimentos de 2020. O mínimo de existência é uma regra que pretende garantir que, depois da Autoridade Tributária aplicar as taxas do IRS, um contribuinte não fica com um rendimento líquido anual inferior a um montante considerado indispensável para viver. O mínimo de existência atual é de €9.215,01 e aumenta para €9.315,01; passa a abater-se o IVA dos medicamentos veterinários; limitação de incentivos fiscais para aquisição de veículos híbridos e híbridos plug-in; foi mantido para 2021, o agravamento em 50% das taxas de imposto do selo no crédito ao consumo, à luz do desincentivo ao crédito ao consumo. Este agravamento passa a ser aplicado a contratos já celebrados e em execução na data em entrada em vigor do OE; isenção de IVA para os sujeitos passivos que tenham um volume de negócios inferior a €12.500,00, nos 4 anos anteriores; proposta que altera o cálculo do ISV para carros importados usados e foram agravadas as taxas de IMI e IMT para as empresas que tenham imóveis em offshore; o Governo vai reduzir as taxas de retenção na fonte de IRS no início do ano de 2021, fazendo aumentar salários com esta descida

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

e proporcionar um rendimento adicional às famílias de €200 milhões; dedução pela exigência de fatura do IVA suportado com despesas com ensino desportivo e recreativo, atividades dos clubes desportivos e atividades de ginásio-fitness passa a ser dedutível em 15% do seu valor, concorrendo com as despesas de restauração, alojamento, mecânicos, cabeleireiros e veterinários, com o limite de €250,00 por agregado familiar. Foi aprovado o IVAucher, um programa temporário de apoio e estímulo ao consumo em setores fortemente afetados pela atual crise ao consumo nos setores de alojamento, cultura e restauração. Esta medida irá permitir ao consumidor acumular, durante um trimestre, um valor correspondente à totalidade do IVA suportado na aquisição de serviços daqueles setores e utilizá-lo, durante o trimestre seguinte, em consumos nesses setores. O apuramento do valor correspondente ao IVA suportado pelos consumidores finais será efetuado a partir dos montantes constantes das faturas comunicadas no ficheiro SAFT da faturação à AT. A utilização do valor do IVA acumulado (através de cartão bancário) deverá ser feito por desconto imediato nos consumos, estando dependente da adesão dos consumidores finais a este programa “IVAucher”. Foi aprovada a isenção completa de IVA na aquisição de bens necessários para o combate à COVID-19 e deve ser aplicada com efeitos imediatos às operações realizadas entre 31/10/2020 a 30/04/2021. Que as faturas referentes

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Impressão: Fig - Indústrias Gráficas, Sa. Tiragem 1.000 exemplares

António Caseiro Membro da Assembleia Representativa da OCC Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

àquelas operações que, entretanto, tenham sido emitidas com IVA liquidado, possam ser corrigidas e o respetivo imposto regularizado nos termos do CIVA e explicitados no Ofício Circulado da AT n. º 30222, de 25 de maio de 2020. Os desempregados que, excecionalmente, os períodos de concessão do subsídio de desemprego que terminem em 2021, vão ter direito a mais 6 meses de subsídio. O subsídio de desemprego atualmente é de €438,81 (o valor equivalente ao indexante de apoios sociais), e passa para €504,60 (correspondente a 1,15 IAS) para quem tem contribuições mínimas referentes ao salário mínimo nacional. A duração do subsídio de desemprego depende da idade e do número de anos de descontos. Está atualmente no mínimo de 5 meses e no máximo de 18 meses. Foi ainda aprovada a majoração do montante diário do subsídio em 1/30 de 10% da retribuição mínima garantida por cada filho que integre o agregado familiar do titular da prestação.

Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.

O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


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Atualidade Batalha

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Pais desafiam alunos da Batalha a fotografar um Natal diferente m O projeto tem duas fases: até 31 de dezembro é a participação e entrega dos trabalhos e no início de 2021 será feita a entrega de prémios e diplomas A Associação de Pais das Escolas da Batalha está a desenvolver um projeto de interação com os alunos das escolas do concelho, que este ano foi adaptado devido à pandemia e inclui um concurso de fotografia designando “O meu olhar sobre o Natal” “Uma vez que a situação atual não permite as típicas atividades festivas de Natal, a associação de pais lançou este desafio aos alunos, com o objetivo de os sensibilizar para o tema de Natal, de forma a desenvolverem a capa-

Votos de

p Entrega de trabalhos até 31 de dezembro cidade de observação sobre o que os rodeia e saberem captá-lo através de uma lente (câmara, telemóvel)”, explica a associação em comunicado, adiantando que a inten-

Feliz Natal

ção “é desenvolver a capacidade de ter espírito criativo e valorizar competências técnicas na área da fotografia”. “Pretendemos que eles se envolvam no espírito de Na-

tal como ele tem sido e por momentos se esqueçam de como diferente esta época vai ser para todos nós este ano. Pretendemos promover a ligação com a comunidade

educativa. Divulgar e partilhar com a comunidade em geral, os trabalhos desenvolvidos pelos alunos que se candidataram ao concurso”, adiantam os pais.

O concurso contempla quatro categorias de candidaturas: os alunos do 1º; 2º; 3º ciclos e secundário. Os três prémios previstos são vouchers, que contemplam sessões fotográficas, ficheiros em suporte digital, telas, posters, molduras, impressões de fotografias digitais e estampagem de objetos. No final, será editado um vídeo com as fotografias enviadas por todos os participantes, premiados ou não, para poderem ver o seu trabalho divulgado. O projeto tem duas fases: até 31 de dezembro é a participação e entrega dos trabalhos e no início de 2021 será feita a entrega de prémios e diplomas, e a divulgação do vídeo com os trabalhos dos candidatos. As inscrições podem ser feitas nas páginas de Facebook da associação e do agrupamento de escolas.

a todos os nossos utentes e colaboradores

Seg. a Sex.: 9h30 às 13h00 14h às 19h30 Sábado: 9h30 às 13h00 14h às 18h00

VÁRIAS ESPECIALIDADES Medicina Dentária, Análises Clínicas e Fisioterapia

De segunda a sexta-feira: 09h30 - 13h00 e 14h00 - 20h00 . 244 765 700 . 964 423 402 . Rua D. Maria Júlia Sales Zuquete nº 31 . 2440-041 Moinho de Vento . Batalha


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Batalha Economia

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Economia

Orçamento do município cresce 10% para 19,7 milhões de euros em 2021 mAprovado no dia 16

no dia 16 de novembro, com os votos a favor dos vereadode novembro, com os res eleitos pelo PSD, a abstenvotos a favor dos verea- ção do CDS/PP e o voto contra do vereador do PS. dores eleitos pelo PSD, É intenção da edilidade a abstenção do CDS/ efetuar uma “forte aposta na PP e o voto contra do componente ambiental (projetos ambientais, águas e savereador do PS neamento), no valor global de A Câmara da Batalha apro- seis milhões de euros, onde se vou o orçamento e as gran- destacam as empreitadas das des opções do plano para ciclovias e ecovias, reabilita2021, num total de 19,7 mi- ção das margens do rio Lena, lhões de euros, um aumento a continuação da19/11/2020 ampliação AF_Concelho de Estarreja_252x175.pdf 2 de 10% em relação ao ano an- da rede de saneamento báterior, e projeta investimen- sico e a renovação da rede tos de 60 milhões de euros de águas, “projetos essenciais para os próximos cinco anos. para o futuro e que não poO orçamento foi aprovado dem ser adiados, mesmo que

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não tenham grande visibilidade e possam gerar alguns transtornos à população”. Nas áreas do desporto e educação, a câmara municipal prevê lançar o concurso público para a construção do Pavilhão Gimnodesportivo de São Mamede, bem como a continuação dos programas de apoio à natalidade e à educação, onde se destaca o projeto de financiamento dos cadernos escolares e a construção de uma nova cre17:46 che municipal. O orçamento para 2021 apresenta um “reforço nos apoios sociais”, segundo o presidente do município,

sendo que as funções sociais representam 69,9% e as económicas 21,9% do plano e orçamento, mais 37% em relação ao ano transato. A autarquia também pretende desenvolver o plano estratégico “Batalha 2030”, documento que “definirá as grandes linhas de orientação para uma visão de futuro para o concelho tendo em conta, sobretudo, o novo quadro comunitário de apoio 2021-2027”, acrescenta Paulo Batista Santos. Segundo a autarquia, “o endividamento municipal mantém-se em níveis mínimos, abaixo do valor de 2,5

p O endividamento está abaixo de 2,5 milhões de euros milhões de euros, o que se traduz num indicador muito positivo de solvabilidade, bem assim representa que face ao limite legal da dívida

atribuído em 16,1 milhões de euros, a autarquia ainda dispõe de uma margem de endividamento de 13,6 milhões de euros”.


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Economia Batalha

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Matceramica abre em Fátima a sua primeira loja ao público m Situada no número 98 da Estrada de Leiria, em Fátima, incluindo um conceito de louça “mais personalizada” para o serviço dedicado à restauração e eventos A Matceramica, que está a comemorar 20 anos de existência, acaba de inaugurar a primeira loja de venda ao público, no número 98 da Estrada de Leiria, em Fátima, incluindo um conceito de louça “mais personalizada” para o serviço dedicado à restauração e eventos. “No nossa loja aberta ao público pode encontrar produtos muitos diferentes da oferta mais comum do mercado nacional, não são apenas pratos para comer,

p Aberta de segunda a sexta das 9 às 19h e ao sábado das 10 às 19h mas também os temos. Todos eles tem uma historia ao nível do design, da nossa equipa de designers, como

de grandes criativos a nível mundial”, refere em comunicado a empresa de Vale de Ourém, na freguesia de

São Mamede. “Mas acima de tudo acrescenta - são conceitos de pratos que despertam

os sentidos, que motivam a partilha e o bem estar no seu uso”. A decoração do espaço é um projeto misto da equipa da Matecerâmica e de uma decoradora profissional, de Fátima, que “definiu o traço criativo do projeto”. “A nossa expetativa é a valorização dos produtos numa perspetiva de negócio, mas também de boas práticas de sustentabilidade”, refere a empresa. “Muitos dos produtos têm pequenos defeitos, não aceites pelos clientes de topo, que muitas vezes não são percetíveis e com esta solução podem ter uma nova vida e não serem apenas desperdício. É evidente que isto se reflete num enorme valor e oportunidade para o consumidor final que pode comprar

pratos desde 0,99 euros, que no mercado internacional podem ser vendidos a 9,99 euros”, explica. A Matceramica fabrica produtos de mesa em faiança e grés e afirma-se “pioneira a nível internacional na tecnologia de decoração por impressão digital”, destacando que “a criatividade do seu design de produto, o investimento em robótica, em impressão 3D, a produção de energia por painéis fotovoltaicos, fazem dela uma referência internacional no seu sector”. A empresa tem em média de 500 postos de trabalho, para uma produção superior a um milhão de peças/mês. 98% produção da Matceramica é destinada a exportação, num universo de mais de 35 países.


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Saúde

Segundo a tradição cristã, iniciou-se há mais de dois mil anos uma jornada difícil. Maria grávida, em cima do burro, guiada por José, percorreu um longo e difícil caminho. Chegados a Belém, as dificuldades não cessaram – precisavam de uma estalagem, mas não havia uma única vaga! A solução que arranjaram foi uma pequena manjedoura em que se aqueciam com a palha e com o calor dos animais. No entanto, foi naquele lugar singelo, simples e humilde que nasceu Jesus. Passados dois mil anos, comemoramos esse dia. A celebração desse dia costumava ser com uma mesa farta, com mil e um presentes, ruas cheias de pessoas a correr de um lado para o outro na azá-

fama de preparar a melhor ceia de Natal. No entanto, depois de todos estes meses tão difíceis, o Covid-19 circula na comunidade e exige o cumprimento escrupuloso de todas as medidas preventivas e de saúde pública que nos permitirão manter a esperança num futuro risonho. Em primeiro lugar, limitar o número de participantes nas reuniões familiares ou evitar a visita entre amigos e familiares distantes podem, por exemplo, constituir este ano uma verdadeira demonstração de amor. Antes das reuniões familiares, reflita no melhor local para as realizar dado que são preferíveis espaços abertos e bem ventilados, mantendo janelas e portas abertas.

Foto: Herbert Aust © Pixabay

De volta à manjedoura com Covid-19

Não se esqueça de atribuir um espaço específico para os convidados deixarem os seus pertences pessoais e distribuir um saco de papel ou tecido de malha para que cada um possa manter a sua máscara em segurança.

Na preparação dos alimentos, limite as pessoas que circulam no espaço de confeção e idealmente devemos usar caixotes de lixo que não impliquem na sua abertura o toque com as mãos.

Durante o convívio, evite ter música de fundo para que não seja preciso gritar, falar alto e não haja tentação de criar momentos de canto em espaços fechados. Devemos exigir aos nossos familiares o uso de máscara,

, SA ACORDOS PARA OFTALMOLOGIA:

exceto a comer e beber, bem como todos devem lavar as mãos com água e sabão antes e depois de comer. Os participantes devem evitar contactos diretos, incluindo apertos de mão e abraços com outras pessoas que não sejam da casa, mantendo uma distância de segurança de dois metros. É certo que vivemos momentos atípicos. Mas é no turbilhão de todos estes constrangimentos que temos a sublime oportunidade de refletir no quanto precisamos para reexperienciar a manjedoura em tempos de Covid-19.

Álvaro José Silva Médico Interno de Medicina Geral e Familiar da USF Condestável, Batalha

Feliz Natal!

ADSE, ADMG, Multicare, Advancecare, Médis, SAD-PSP, SAD-GNR, SAMS Centro, SAMS Quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sãvida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon,

Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia...sábado - manhã Oftalmologia...............................................Dr. Joaquim Mira............................. sábado - manhã

Dra. Matilde Pereira.. quinta - tarde/sábado - manhã

Dr. Evaristo Castro................................. terça - tarde

Dr. João Cardoso.............................. segunda - tarde

Otorrinolaringologia.................................Dr. José Bastos.................................... quarta - tarde Pneumologia/Alergologia.........................Dr. Monteiro Ferreira............................sexta - tarde Próteses Auditivas................................................................................................... quarta - tarde Psicologia Educacional/vocacional........ Dr. Fernando Ferreira...............quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos..................................Dr. Fernando Ferreira...............quarta/sexta - tarde Terapia da Fala...........................................Dra. Débora Franco.............................quinta - tarde Urologia.......................................................Dr. Edson Retroz..................................quinta - tarde

Ortóptica.....................................................Dr. Pedro Melo................................ sábado - manhã

Medicina Dentária

Outras Especialidades:

Cardiologia..................................................Dr. David Durão.....................................sexta - tarde Cirurgia Geral/Vascular.............................Dr. Carlos Almeida.................................sexta - tarde Clínica Geral................................................Dr. Vítor Coimbra................................ quarta - tarde Dermatologia............................................ Dr. Henrique Oliveira...................... segunda - tarde

Dra. Sâmella Silva

Terça/Quinta - Tarde Sábado - Manhã

Dra. Susana Frazão

Sexta-feira - Tarde

Electrocardiogramas...............................................................................segunda a sexta - tarde Endocrinologia............................................Dra. Cristina Ribeiro............segunda / terça - tarde Estética .......................................................Enf. Helena Odynets..............................sexta - tarde Ginecologia / Obstetrícia..........................Dr. Paulo Cortesão........................... segunda - tarde

Cirurgia Oral Implantologia

Neuro Osteopatia /Acumpunctura.........Tec. Acácio Mariano............................ quarta - tarde

Próteses Dentárias

(Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Ortodontia

Neurocirurgia.............................................Dr. Armando Lopes......................... segunda - tarde Neurologia..................................................Dr. Alexandre Dionísio..........................sexta - tarde Nutricionista...............................................Dra. Ana Rita Henriques........................ terça - tarde

Rx-Orto Telerradiografia

Ortopedia....................................................Dr. António Andrade....................... segunda - tarde

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clínica_jm@hotmail.com


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Saúde Batalha

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Assembleia Municipal reclama substituição do delegado de saúde m Encontra-se de baixa médica há mais de dois meses, sem que possa ser substituído nas suas funções, por fundamentos legais A Assembleia Municipal da Batalha aprovou no dia 27 de novembro, por unanimidade, uma moção intitulada “Pela resolução imediata da situação gravíssima da falta de Delegado de Saúde no Município da Batalha”, que solicita à tutela a rápida substituição do delegado de saúde, que se encontra de baixa médica há mais de dois meses, sem que possa ser substituído nas suas funções, por fundamentos legais. A moção defende que a atual situação da saúde pública no Município da Batalha “é dramática, enfatizan-

do que a autarquia tem empenhado todos os esforços na tentativa de pressionar a urgente resolução desta grave situação por parte das entidades públicas governamentais legalmente responsáveis”. A ausência da Autoridade de Saúde Local “torna mais difícil uma resposta eficaz no combate à pandemia, diminui o acompanhamento da população e dificulta a implementação de medidas de mitigação do risco de contágio da doença”, adianta a autarquia. Apesar de o município ter já contactado o Ministério da Saúde, “solicitando urgência para a resolução deste problema, esta é uma situação dramática vivenciada pelas populações e que comporta uma inadmissível negação do Estado no cumprimento da sua obrigação constitu-

p Há mais de dois meses sem delegado de saúde cional, de garantir a todos os portugueses, iguais condições no acesso aos cuidados de saúde públicos, nomeadamente ao nível da coordenação e apoio nesta crise pandémica”.

A Notária e as suas colaboradoras desejam a todos os clientes e amigos um feliz natal e um excelente ano de 2021

Os deputados da Assembleia Municipal da Batalha manifestam “toda a solidariedade com as legítimas preocupações e graves problemas da população, apelando a que a câmara muni-

cipal assuma a condução do processo de exigência junto da Administração Regional de Saúde do Centro de uma rápida substituição do Delegado de Saúde da Batalha”. A moção aprovada foi re-

metida aos responsáveis da Administração Regional de Saúde do Centro, grupos parlamentares da Assembleia da República, Ministra da Saúde e Presidente da República.


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Património

De novo os Descobrimentos

Pedro Álvares Cabral Nos quinhentos anos da sua morte (acróstico) Parti, capitão-mor da segunda armada, Em demanda da Índia. Desbravei, porém o Oceano a poente, Rota inesperada mas, em segredo, Ordenada pelo Rei de Portugal Aportei a um novo continente, Logrando a poderosa Castela, Vizinha cobiçosa. A Pero Vaz de Caminha mandei Revelasse, em carta a el-Rei, Esta terra prodigiosa Suspeitada já do Príncipe Perfeito. Continuei a rota para oriente, Até Calecute, na peugada do Gama. Boa e magnânima estrela Regia, então, o destino colectivo que seguimos. Apagar-se-á um dia, cumprida a Missão. Lembrar-se-ão os vindouros que a cumprimos? Não, não se lembram e tudo fazem para esquecer e até para denegrir esse período único da nossa História, como aconteceu, agora, com o lamentável silêncio sobre a morte, há cinco séculos, do navegador e descobridor Pedro Álvares Cabral. Como já tenho dito, o Povo Português tem desaproveitado a sua herança histórica, muito particularmente a

que diz respeito ao primeiro período dos Descobrimentos, para reencontrar a força anímica que levou os seus antepassados, no século XV e princípios do século XVI, a cumprir a missão de desbravar mares até ali desconhecidos e de delinear o verdadeiro rosto do planeta Terra. Para um Povo, então, de pouco mais de um milhão de almas, foi uma tarefa her-

cúlea e única na História da Humanidade. Evidentemente que cometemos erros, que hoje lamentamos, erros muito próprios da natureza humana, mas demos a conhecer a um hemisfério o outro hemisfério, criámos relações com outros povos, demos contributos únicos e notabilíssimos ao desenvolvimento da cosmografia, da navegação marítima, da construção naval, da matemática, da medicina, etc.. Não podemos esquecer que levámos a tipografia para outros países fora do continente europeu, como foi o caso da primeira tipografia da Abissínia, desenvolvemos a medicina no Oriente como aconteceu em Goa, interviemos na modernização do observatório astronómico de Pequim, em ambos os casos através da acção da Companhia de Jesus, introduzimos na Europa plantas e frutos aqui completamente desconhecidos, etc., etc.. Se tudo isto não merece investigação e reflexão, então estamos a deixar perder irremediavelmente as lições duma experiência única, das suas razões, do seu dinamis-

mo e muito principalmente da força anímica que a impulsionou. A imagem, a ilustrar o apontamento, transcrevo-a de “História dos Descobrimentos – Uma Odisseia Fascinante”, edição de 2018, do Dr. Carlos Calinas Correia. Trata-se de um mapa que nos dá conta da Expansão marítima portuguesa nos séculos XV e XVI. Arquiteto Gonçalo Ribeiro Teles Desapareceu uma das maiores figuras do Portugal contemporâneo. Tive a honra de o conhecer e de lidar com ele nos primeiros tempos do Partido Popular Monárquico de que foi o fundador, encabeçando um grupo notável de intelectuais e de patriotas. Partido ecologista, municipalista, democrático, cooperativista, entre outras características que reflectiam bem o pensamento do arquitecto Ribeiro Teles. A sua obra como arquitecto paisagista, sobretudo em Lisboa, foi e continua a ser marcante, pioneira e, em muitos aspectos, única. Foi uma lufada de ar fresco,

de tolerância e de bom senso, naqueles tempos após o 25 de Abril e depois, embora afastado do PPM, continuou a exercer uma influência construtiva e conciliadora na vida política portuguesa. Paz à sua alma. O Cooperativismo foi metido na gaveta? Em 1961 e 1962 publiquei em “O Alcoa”, prestigioso jornal de Alcobaça, quatro artigos sobre o Cooperativismo e pouco depois transcrevi-os no opúsculo “Para uma Emancipação Económica e Social”. Em 1969 editei “Vamos Fundar uma Cooperativa”, série de artigos publicada noutro conceituado jornal regional, “A Voz do Domingo” de Leiria, entre 6 de Abril e 4 de Maio daquele ano. Em 1975 publiquei ainda um folheto sobre o mesmo tema “O que é e para que serve o Cooperativismo”. Não obstante as limitações no associativismo, no regime anterior houve um certo desenvolvimento das cooperativas, sobretudo nas de consumo e nas agrícolas, particularmente as Adegas

Cooperativas, o que fazia acreditar que num regime democrático elas viessem a ter uma expansão relevante. Infelizmente isso não aconteceu. O movimento cooperativo quase estagnou. Repito: embora o Estado não possa envolver-se e muito menos intrometer-se no sistema cooperativo, pode ajudá-lo indirectamente beneficiando-o tributariamente e dando-o a conhecer nos vários graus do Ensino, aliás como o associativismo duma maneira geral. O Cooperativismo é o sistema económico-social que melhor se coaduna com a moral evangélica e aquele em que melhor se poderá alicerçar a Democracia que não basta ser política, tendo de assentar também as suas bases no acesso de todos aos bens da Terra, à sua partilha e à sua administração. Para algum leitor que esteja interessado, ainda disponho de meia dúzia daqueles opúsculos que poderei ceder gratuitamente. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (212)


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Cultura

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha volta a ser distinguido pela APOM m Eleito Melhor Museu Português em 2012 pela APOM, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha recebeu, no ano seguinte, o Prémio Kenneth Hudson A 25ª edição dos prémios Associação Portuguesa de Museologia (APOM), promovida no dia 10 de dezembro, distinguiu o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) com uma Menção Especial pelas suas boas práticas de acessibilidade.

A edição deste ano contou com 208 candidaturas, envolvendo instituições de Portugal continental e regiões autónomas. Para além disso, assumiu também uma vertente marcadamente internacional, reconhecendo a excelência de projetos de exposição e divulgação cultural de Portugal no estrangeiro. O Museu de Leiria recebeu o Prémio Trabalho de Museologia pela exposição “Plasticidade – Uma História dos Plásticos em Portugal: novos campos para a ciência da conservação” e uma Menção Especial por boas práticas de acessibilidade, em que tam-

p Eleito o Melhor Museu Português em 2012 pela APOM bém foi distinguido o MCCB. A exposição “Plasticidade – Uma História dos Plásticos em Portugal: novos campos para a ciência da conservação”

Deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo.

Wishing all of our clientes and friends a Merry Christmas and a Happy New Year.

Tel: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Telm: 966 797 226 Rua António Cândido Encarnação, Centro Comercial Jordão Edifício Jordão , 1.º Andar, Porta 4, Apartado 195 2440-901 Batalha • www.imb.pt • geral@imb.pt

garantiu ao Museu de Leiria uma menção honrosa na categoria Intervenção em Conservação e Restauro, cujo Prémio APOM 2020 foi entregue ao

Museu do Santuário de Fátima (conservação e restauro do manto da Rainha D. Amélia). Na categoria Exposição Temporária, o Museu de Leiria ganhou uma menção pela exposição “Plasticidade – Uma História dos Plásticos em Portugal: as memórias de um quotidiano”. Eleito Melhor Museu Português em 2012 pela APOM, o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha recebeu, no ano seguinte, o Prémio Kenneth Hudson do Fórum Europeu dos Museus (European Museum Forum – EMF). Recebeu ainda o Prémio Acesso Cultura em 2014 e duas men-

ções honrosas na oitava edição do Prémio Ibero- Americano de Educação e Museus, entre outras distinções arrecadadas desde a abertura em 2011. Assumindo o lema “O Museu de Todos”, o MCCB “pretende fomentar e melhorar soluções técnicas em matéria de acessibilidade e inclusão, com o objetivo de acolher todos os públicos. Neste âmbito, as iniciativas dinamizadas, quer com o público infantojuvenil, quer com a população adulta, procuram sensibilizar para a inclusão numa perspetiva de consciencialização da cidadania”.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Região quer aumentar eficácia do combate aos fogos florestais sistema instalado no território para videovigilância florestal e deteção automática de incêndios, um investimento de 273 mil euros A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, que inclui o Concelho da Batalha, anunciou a 2 de dezembro que vai alargar o sistema instalado no território para videovigilância florestal e deteção automática de incêndios, num investimento de 273 mil euros, no âmbito de uma candidatura a fundos comunitários. A região tem em funcionamento um sistema gerido pela GNR e pelo Centro Distrital de Operações

de Socorro (CDOS Leiria), através de dois centros de gestão e controlo instalados em salas equipadas para o efeito. No entanto, foi identificada pela GNR e pelo CDOS Leiria a necessidade de aumentar as capacidades do sistema existente, no sentido de aumentar a cobertura, incorporar câmaras de vigilância do espectro visível infravermelho em drones e câmaras em veículos todo-o-terreno, instalar centros de gestão e controlo móveis (GNR e CDOS) e alargamento do videowall do CDOS. Este projeto, “de importância vital para a Região de Leiria”, segundo a CIMRL, “constitui uma das apostas estratégicas da comunidade, num território que ao longo dos anos tem demonstrado diversas fra-

gilidades e vulnerabilidades ao fenómeno das secas e fogos florestais”. O sistema de videovigilância florestal e deteção automática de incêndios visa “reduzir o número de

falsos alertas e aumento da fiabilidade dos alertas confirmados, uma maior precisão na localização dos focos das ocorrências detetadas, melhor dimensionamento dos meios des-

locados para o combate e aperfeiçoamento do processo de monitorização das ocorrências, tendo por base o acesso remoto, centralizado e em tempo real”. Atualmente, o sistema de

videovigilância florestal e deteção automática de incêndios da CIMRL possui nove torres de videovigilância e dois centros de gestão e controlo, que cobrem 75% do território.

Foto: Tom Hoefen - USGS

m Quer alargar o

p Drones detetam fogos florestais

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Necrologia Batalha

dezembro 2020

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cinquenta e duas a folhas cinquenta e quatro verso, do Livro duzentos e cinquenta e sete - B, deste Cartório. Ezequiel Saragoça Calvário, NIF 132 980 126 e mulher Maria Natalina Correia dos Reis Calvário, NIF 133 818 993, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, onde residem na Rua dos Fornecos, nº 23, Alqueidão da Serra, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis: Prédios sitos na freguesia de REGUENGO DO FETAL, concelho da BATALHA: NOVE - prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de seiscentos metros quadrados, sito em Chão Falcão, a confrontar de norte e de nascente com Emília da Costa Rei, de sul com Augusto Vieira Catarino, e de poente com Francisco Amado, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 7386, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €118,93; DEZ – metade indivisa do prédio rústico, composto de mato e pinhal, com a área de oitocentos e cinquenta metros quadrados, sito em Maçadal, a confrontar de norte com Francisco Correia, de sul e de poente com Carlos Vieira da Rosa e de nascente com José dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 7504, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €70,52; ONZE – cinco onze avos indivisos do prédio rústico, composto de terra de semeadura, oliveiras e mato, com a área de dezanove mil metros quadrados, sito em Mourão, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número quatro mil e noventa e três/Reguengo do Fetal, sem inscrição de aquisição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz sob o artigo 1699, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €331,94. Que, os justificantes adquiriram as verbas nove, dez e quatro onze avos do prédio identificado na verba onze no ano de mil novecentos e noventa e três, por doação verbal de Manuel da Costa dos Reis Calvário e mulher Ilda Correia Saragoça, pais do marido, residentes que foram em Alqueidão da Serra, Porto de Mós; e um onze avos indiviso do prédio da verba onze, no mesmo ano de mil novecentos e noventa e três, por compra verbal a Maria de Fátima Correia dos Reis, casada, residente em Leiria, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquelas doação e compra verbais, possuem os identificados prédios e direitos prediais em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os prédios por usucapião. Batalha, treze de novembro de dois mil e vinte.

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta e quatro a folhas sessenta e cinco, do Livro Duzentos e Cinquenta e Oito - B, deste Cartório. Agostinho Frazão, NIF 181 790 610 e mulher Célia Maria Meireles da Silva, NIF 166 721 484, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia de Santa Catarina da Serra, concelho de Leiria, ela da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, residentes na Rua Central, nº 26, Demó, São Mamede, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: UM – prédio rústico, composto de terra de cultura, pinhal e mato, com a área de oitocentos e quarenta metros quadrados, sito em Demó, a confrontar de norte com José Vieira Gago, de sul com José de Jesus Pastilha, de nascente com António Domingues Neto e de poente com Joaquim José Neto, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 10.930, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €194,08; DOIS – prédio rústico, composto de terra de cultura, com a área de duzentos e noventa metros quadrados, sito em Casalinho, a confrontar de norte e de nascente com caminho, de sul com Luís Vicente e de poente com António Gomes Bota, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 11.011, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €79,58 Que, os justificantes adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra verbal de Manuel Neto da Silva e Adelina das Neves da Silva, casados entre si, já falecidos, residentes que foram em Demó, São Mamede, não dispondo, assim, os justificantes de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela compra verbal, possuem os identificados prédios, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, amanhando os prédios, deles recolhendo os frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios, por usucapião. Batalha, onze de dezembro de dois mil e vinte.

A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha, edição nº 365 de 14 de dezembro de 2020

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Lúcio Veiga

(64 anos) N. 25-03-1956 - F. 27-11-2020 Casais dos Ledos, Batalha AGRADECIMENTO Sua Esposa, Filhos e restante família agradecem o carinho e a presença na cerimónia do seu ente querido, apesar de não podermos agradecer individualmente a todas as pessoas que de alguma forma manifestaram o seu apoio neste momento difícil, nenhuma palavra e gesto de carinho foi esquecido e nós queremos expressar nestas sinceras palavras que foi muito reconfortante sentir que vocês estiveram connosco. A todos, o nosso muito obrigado… Tratou: Funerária Espirito Santo - Telf.: 916511369

António Rodrigues Guerra “Cristo” (84 anos) N. 15-07-1936 - F. 21-11-2020 Jardoeira, Batalha

AGRADECIMENTO Suas filhas: Maria Manuela e Fernanda Ribeiro Guerra, genros, netas e restante família na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Eternamente nos nossos corações… Até um dia…

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja D.Fuas)

A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha, edição nº 365 de 14 de dezembro de 2020

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2440 BATALHA - Tel. 244 767 971

Feliz Natal e bom 2020!


A fechar

B

André Loureiro lidera concelhia O vereador André Loureiro é o novo presidente da concelhia da Batalha do PSD. O ato eleitoral decorreu a 28 de novembro e o líder encabeçou a única lista a votos. A estrutura, com mandato até 2022, inclui como vice-presidente, Alfredo Matos, empresário.

DEZEMBRO 2020

Exposição inédita celebra ideia de Almada Negreiros m Além da reconsti-

PADEL. A zona desportiva da Batalha vai ter dois campos para a prática dos padel, uma vertente social do ténis. A construção dos dois campos descobertos encontra-se na fase final e o investimento ronda os 155,4 mil euros, numa empreitada que contempla os dois recintos com piso e características que cumprem as exigências técnicas, um sistema de iluminação para permitir jogar à noite. A obra deverá ficar concluída ainda durante este ano.

tuição em tamanho natural do retábulo que idealizou, os trabalhos expostos na Capela do Fundador testemunham o seu longo e intenso processo de pesquisa As 15 obras que compõem o retábulo que Almada Negreiros imaginou incluem pinturas primitivas (dos séculos XV e XVI), nomeadamente os icónicos Painéis de S. Vicente. Desde a sua descoberta, e ao longo do

século XX, estes painéis geraram um interesse público muito intenso. Almada Negreiros (1893-1970) também se dedicou a esta obra, ainda que de um ângulo completamente original: o da geometria. Começando por um estudo de perspetiva dos painéis, Almada foi complexificando as suas análises geométricas. Com o tempo, foi juntando cada vez mais pinturas até definir um retábulo de 15 obras. Após visita à Batalha ficou convicto que o conjunto era destinado à parede norte da Capela do Fundador. Nesta exposição, além

da reconstituição em tamanho natural do retábulo que idealizou - uma instalação com mais de dez metros de altura - os trabalhos de Almada expostos testemunham o seu longo e intenso processo de pesquisa. Desenhos, cadernos de autor, e até maquetas tridimensionais realizadas por Almada, poderão ser vistas, muitas delas pela primeira vez. A exposição, comissariada por Simão Palmeirim, pode ser visitada a partir de 20 de dezembro na Capela do Fundador. O projeto terá continuidade com o lançamento, no início do

p Exposição visitável a partir de 20 de dezembro próximo ano, de um estudo dos investigadores Simão Palmeirim e Pedro Freitas. Publicidade

Fábrica e Escritório: Casal da Amieira 2440-901 Batalha Apartado - 201 Telefones: 244 765 217 244 765 526 I 244 765 529 Fax: 244 765 529

Visite a maior exposição da zona centro junto à Exposalão Batalha

Sócio-Gerente Luis Filipe Miguel - 919 937 770 E-Mail: granicentro@granicentro.pt Home page: www.granicentro.pt


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