JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE ABRIL 2015

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Suplem nesta edeiçnto ão

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Tiago Borges grava CD após 20 anos de carreira

PDM já está em discussão Wpág. 12

Mosteiro quer mais portugueses

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 297 | Abril de 2015 | PORTE PAGO

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Foto: Carlos Venceslau

Modelista constrói mosteiro em madeira Publicidade

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Violência doméstica faz uma vítima por semana

Batalha

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Opinião Espaço Público

abril 2015

Jornal da Batalha

Baú da Memória O Museu desceu à Vila A exposição “O Museu desceu à Vila”, patente na Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque até 5 de Abril, teve a intenção de mostrar, doutra forma, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura, situado na Rebolaria, criado e administrado pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena, e ao mesmo tempo a de evocar pedaços de memória histórica, etnográfica e artística da Alta Estremadura, o território do norte estremenho carregado de História e ponteado pelos principais monumentos portugueses e pelos mais expressivos santuários marianos, e a de

homenagear as duas classes profissionais que foram grandes obreiras da região, os canteiros e os agricultores, no caso da Batalha os seus primeiros moradores e povoadores dos campos em redor. Quem visitou a exposição teve oportunidade de observar ali significativos reflexos da alma popular desta vasta região que se estende de Pombal a Óbidos e de Ourém ao Mar, uma das regiões etnográficas e históricas mais bem definidas em Portugal. Vem a propósito voltar a pedir às entidades que, no Terreiro do Paço, já es-

quartejaram ou pretendem esquartejar, sem sentido, o nosso País, que ponham de lado as suas fantasias, como esta, que brada aos Céus, de impor à nossa região turística a capital em Aveiro (como Leiria se tem deixado espoliar!?) e que olhem e atendam às realidades que a História e a Etnografia determinam e fundamentam. A fotografia dá-nos uma imagem parcial da exposição. José Travaços Santos

s Fiscalidade

Obrigação de emitir recibo mensal das rendas Os senhorios são obrigados a emitir recibo de renda eletrónico pelas rendas recebidas ou colocadas à disposição ainda que a título de caução ou aditamento, quando não optem pela sua tributação no âmbito da categoria B – rendimentos empresariais. Consideram-se rendimentos da categoria B, entre outros: os decorrentes do exercício de qualquer atividade comercial, industrial, agrícola, silvícola ou pecuária, os auferidos no exercício, por conta própria, de qualquer atividade de prestação de serviços, incluindo as de caráter científico, artístico ou técnico, qualquer que seja a sua natureza, ainda que conexa com atividades mencionadas na alínea anterior, os provenientes da proprie-

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

dade intelectual ou industrial ou da prestação de informações respeitantes a uma experiência adquirida no setor industrial, comercial ou científico, quando auferidos pelo seu titular originário, os rendimentos prediais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, os rendimentos de capitais imputáveis a atividades geradoras de rendimentos empresariais e profissionais, as mais-valias, etc. Ficam, todavia, dispensados da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico os senhorios que, cumulativamente: não possuam, nem estejam obrigados a possuir, caixa postal eletrónica, nos termos da Lei e não tenham auferido, no ano anterior, rendimen-

tos prediais em montante superior a duas vezes o valor do IAS (€838,44 em 2015), ou, não tendo auferido naquele ano qualquer rendimento desta categoria, prevejam que lhes sejam pagas ou colocadas à disposição rendas em montante não superior àquele limite. Ficam igualmente dispensados da obrigação de emissão de recibo de renda eletrónico, as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural, estabelecido no Decreto-Lei n.º 294/2009, de 13 de outubro e os senhorios que sejam titulares de rendimentos prediais e que tenham, a 31 de dezembro do ano anterior àquele a que respeitam tais rendimentos, idade igual ou superior a 65 anos. Nas situações de dis-

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

pensa de emissão de recibo de renda eletrónico, e caso não haja opção pela sua emissão, os senhorios ficam obrigados à entrega de uma declaração anual de rendas, a submeter até 31 de janeiro, com indicação do total das rendas recebidas no ano anterior, com exceção para as rendas correspondentes aos contratos abrangidos pelo Regime do Arrendamento Rural. O senhorio poderá deduzir todos os gastos efetivamente suportados e pagos para obter ou garantir os rendimentos relativamente a cada prédio ou parte de prédio, com exceção dos gastos de natureza financeira, dos relativos a depreciações e dos relativos a mobiliário, eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração.

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 962108783) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

Poderão, ainda, ser deduzidos os gastos suportados e pagos nos 24 meses anteriores ao início do arrendamento, relativos a obras de conservação e manutenção do prédio, desde que, no entretanto, o imóvel não tenha sido utilizado para outro fim que não o arrendamento. Para efeitos das deduções antes referidas, os gastos devem estar documentalmente comprovados, nomeadamente através de fatura ou fatura-recibo. Os senhorios podem permitir que terceiros emitam os recibos eletrónicos de rendas, desde que tal autorização seja comunicada no Portal das Finanças. No caso dos imóveis que sejam propriedade de herança indivisa os recibos electrónicos de rendas de-

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

vem ser emitidos, pelos coherdeiros nas respectivas, quotas-partes ou pelo, cabeça de casal. Neste último caso, os co-herdeiros devem comunicar a devida autorização concedida para o efeito através do Portal das Finanças.

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Espaço Público Opinião

s AMHO - A Minha Horta

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_ Editorial Célia Ferreira

Mês excelente para plantar e semear O mês de abril, não sendo ainda abundante em colheitas, é excelente para as plantações e algumas sementeiras. Este mês começa muito quente, vamos ver o que nos reservam os restantes dias. Da sabedoria popular retiro: “Abril águas mil” e “Abril, frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado”. Nesta altura coloco no campo a maior parte das sementes que guardo, mas para variedades mais frágeis semeio sempre algumas debaixo de proteção, que pode ser uma estufa, uma varanda ou o para-

peito de uma janela. Assim, se o tempo “estragar” as sementeiras de ar livre, sempre posso recorrer às que fiz em viveiro. Hortícolas para semear em local coberto: malaguetas, pepinos, pimentos e tomates. Hortícolas para semear ao ar livre com proteção (plásticos, mantas, palhas ou telas próprias): alfaces, beldroegas, beterrabas, melancias, melão, nabos, pepinos, rúculas e verduras orientais. Hortícolas para semear ao ar livre: acelgas, agriões de sequeiro, alfaces, alhos franceses, bróculos, ce-

bolas, cenouras, chirívias, couves, couves de Bruxelas, couves flor, couves rábano, couve calabresa, ervilhas, espinafres, nabos, rabanetes e verduras orientais. Hortícolas para plantar ao ar livre: abóboras, alcachofras, alfaces, batatas, batatas doces, bróculos, cebolas, couve tronchuda, couve rábano, endívias, ervilhas, espargos, feijões, funcho, girassol, milho doce, rabanetes e tomates. Arbustos e árvores de fruto para plantar. Árvores de fruto (cultivadas em vasos): arandos, morangueiros, physalis e videiras.

Jardim, semear: estrelas do Egipto, girassóis e malmequeres. Plantar: begónias, dálias, gladíolos e jarros. Nesta época, ao transplantar as plantas, mantenha o pé livre de ervas invasoras colocando matéria seca à sua volta (palha, relva seca, folhas, cartão). Assim propicia a manutenção da temperatura nos pés das plantas transplantadas e diminui a necessidade de regas. Os melhores momentos para transplantar são os que antecedem períodos mais amenos de tempo, ou seja nem com muito frio

nem com muito calor. Semeie diversidade na horta, pois uma alimentação variada é um ótimo aliado para a manutenção da sua saúde. Afinal somos o que comemos e acrescento: somos o que comemos, pensamos, fazemos e sentimos! Se pretender ter acesso a sementes que não encontra facilmente nos hortos locais, informe-me pois poderei disponibilizar algumas que tenho vindo a guardar. Na horta colho alimentos e bons sentimentos! Boas colheitas.

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Biblioteca Municipal José Travaços Santos soma mais um prémio Desde há alguns anos que o Município da Batalha decidiu apostar, e em boa hora o fez, em projetos culturais de elevado nível, com fortes preocupações de eliminação de barreiras e de inclusão. Por essa via, qualificam-se os territórios e as pessoas neles residentes, mas também todos quantos usufruem desses serviços. Certamente, por via de alguma sensibilidade de todos os envolvidos, mas também pelo facto da Câmara ter tido a oportunidade de trabalhar com um colaborador cego, levou a que se acentuassem as preocupações com as acessibilidades, executando projetos acessíveis a todos os cidadãos. Esse colaborador foi um ativo importantíssimo que passou pelo Concelho da Batalha.

Quem não se lembra do Humberto? O Humberto tinha a função de telefonista, que desenvolvia com total competência e perfeccionismo. Mas fazia muito mais. Durante largos meses assegurou com grande profissionalismo o programa que a Câmara tinha, nas tardes de sábado, na Rádio Batalha, fazendo entrevistas quer pessoais, quer gravadas, quer ainda telefónicas, passando musica, dando a conhecer as atividades da Câmara, etc. A integração é um direito de todos e todos devemos trabalhar para um dia conseguirmos a integração plena. Só assim teremos uma sociedade justa, equilibrada e saudável. Seguindo este primado, tornaram-se realidade projetos como a Pia do Urso,

o museu e o PLIP – Projeto de leitura inclusiva partilhada. A Pia do Urso, um projeto localizado em plena Serra de Aire e Candeeiros e acessível também a cegos. O museu, acessível a todos. E o PLIP, direcionado para cegos e amblíopes. Estes projetos têm levado longe o nome da Batalha e merecido variadíssimos prémios. Certamente a estes, outros se seguirão. Agora o PLIP irá receber um novo prémio. O prémio em 1ª edição de boas práticas em bibliotecas públicas. Dá prazer perceber que se fazem coisas boas na nossa terra e que esses projetos são apreciados fora do concelho. Este projeto permite que os cegos possam ouvir a leitura de um livro, bem

como a sua transcrição para braille, permitindo a sua leitura posterior, para além de outras valências. Para o mesmo ser uma realidade, recebeu o apoio financeiro da Fundação Calouste Gulbenkian, sendo de realçar a parceria de muitos anos com aquela entidade e um agradecimento especial à Drª Maria Helena Borges, diretora do seu serviço de bibliotecas e apoio à leitura da FCG. Mas os agradecimentos têm que ser estendidos a muita gente que participou ativamente e que ajudou decisivamente, para que o mesmo fosse uma realidade. Em primeiro lugar a equipa da biblioteca e a equipa da Divisão de Educação e Cultura da Câmara Municipal. Depois e em paralelo, ao IPL – Insti-

tuto Politécnico de Leiria, à Rede de Bibliotecas Escolares da Batalha e a diversos docentes e estudantes do Agrupamento de Escolas da Batalha e a todos os outros que ajudaram a torná-lo uma realidade. Hoje também já é possível aos cegos identificarem os monumentos da Batalha através dos painéis em braille. O caminho faz-se caminhando. A Batalha está novamente de parabéns.

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Carlos Ferreira Diretor

Um crime repugnante A violência doméstica é um crime repugnante. Porque as vitimas e os agressores são as pessoas que é suposto mais amarmos, a quem devemos a maior proteção e carinho. Os números, as estatísticas, refletem um crescimento, pelo menos da criminalidade participada às autoridades policiais, nomeadamente no Concelho da Batalha. Se estão a crescer apenas as participações, a notícia pode ser menos má (digamos, por facilidade de comunicação). É, no entanto, uma tese em que acreditam poucos dos agentes envolvidos no combate à violência doméstica. “Todos sabemos que a criminalidade participada é apenas a ponta do iceberg e seria importante conhecer as “cifras negras” de crimes que não são conhecidos ou perseguidos”, afirma, por exemplo, Rui Pereira, presidente do Observatório de Segurança, Criminalidade Organizada e Terrorismo (OSCOT) e ex-ministro da Administração Interna. Ora, é aqui que também é preciso investir em conhecimento. Saber qual é, de facto, a realidade; sem medo de, eventualmente, descobrir um mal bem maior (aqui com a propriedade das palavras) do que o revelado pelas estatísticas. No nosso concelho há pelo menos um caso de violência doméstica por semana – um que é participado às autoridades. É muito, apesar do número parecer evidenciar o contrário. E se investigarmos quantos crimes ficam no malfadado ‘entre marido e mulher’, então a tragédia pode revelar-se ainda maior.


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Biblioteca da Batalha premiada

Atualidade

quando vou terminar, mas não acabarei as Capelas Imperfeitas”, ironiza o técnico de construção civil “Não vou acabar as Capelas Imperfeitas” – João Pragosa, de 51 anos, anda há 10 anos a construir uma réplica do Mosteiro da Batalha em madeira de choupo. É o seu projeto mais ambicioso enquanto modelista, contando já no currículo modelos da Torre de Belém, de caravelas e de pontes, estas em esparguete, que desenvolve em para-

lelo a outro passatempo: a fotografia. A Capela do Fundador encontra-se quase pronta, bem como parte das Capelas Imperfeitas e da área correspondente ao atual Museu da Liga dos Combatentes. O Claustro Real está na fase de marcações. A obra tem 5,5 metros de comprimento, por 4,5 metros de largura e 1,50 metros de altura, correspondendo ao coruchéu. “É uma coisa que demora muito tempo”, salienta João Pragosa, técnico de construção civil, natural da Batalha, que até agora investiu pelo menos 300 horas na construção de 40% do modelo do monumento Patri-

mónio da Humanidade. A réplica, que apresenta o exterior do mosteiro, tem uma estrutura em madeira maciça, nas mudanças de plano, revestida em cartão de maqueta, por sua vez forrada com madeira de choupo. “Não tenho ideia de quando vou terminar o mosteiro, mas certo é que não acabarei as Capelas Imperfeitas, vão ficar como estão”, ironiza o técnico de construção civil, adiantando que o seu principal investimento é em tintas e colas, já que a madeira é desperdício de embalagens. A obra está a ser construída por módulos, (Capela

Carlos Venceslau

Modelista trabalha há dez anos para fazer o mosteiro em madeira m “Não tenho ideia de

p João Pragosa já ocupou mais de 300 horas na construção da maqueta do Fundador, Igreja e Transepto, Capelas Imperfeitas, Claustro Real e Claustro D. Afonso V), que depois encaixam numa estrutura base. A envolvente do monumento, apenas em volumetria, por exemplo para se perceber o casario, poderá ser a atual ou a correspondente à década de 1930. Neste caso, será necessário replicar a cerca trabalhada que existia, o que significa um grande acréscimo de trabalho. Ainda não está

decidido. João Pragosa começou a fazer maquetas com paus de gelado, recolhidos na praia da Nazaré, na adolescência. A primeira foi uma casa. Mais tarde, construiu caravelas com paus de fósforos queimados e madeira. E já teve uma réplica do Mosteiro da Batalha, à escala, em cartolina, exposta durante anos na câmara. Um incidente durante trabalhos de limpeza causou a sua destruição.

Raspadinha dá 10 mil euros na vila O maior prémio da Raspadinha de 1 Euro, denominada “Dias da Semana”, foi entregue a um apostador da Batalha, que ganhou 10 mil euros, revelou no dia 13 de março o proprietário da Papelaria Condestável, que

vendeu o jogo premiado. Este é o segundo maior prémio de sempre entregue na papelaria, situada no centro da vila. O maior, no valor de 30 mil euros, calhou no ano passado a um apostador do Totobola.

Jornal da Batalha

“Na Raspadinha já entregámos prémios de 50, 100, 500, 1.000 e 1.500 euros; que nós saibamos, porque os apostadores não são obrigados a comunicar-nos os prémios”, explicou Rui Pereira.

p Rui Pereira e a mãe mostram a Raspadinha premiada

A Biblioteca Municipal José Travaços Santos, na Batalha, foi distinguida com uma menção honrosa no âmbito da 1ª edição do Prémio Boas Práticas em Bibliotecas Públicas, com o projeto PLIP – Projeto de Leitura Inclusiva Partilhada. O projeto foi um dos seis destacados a nível nacional pela Direção Geral do Livro, das Bibliotecas e dos Arquivos (DGLBA) Segundo a DGLBA, o PILP batalhense “apresenta um grande potencial para poder ser replicado noutras bibliotecas públicas do país”. A entrega da distinção à biblioteca municipal ocorre a 17 deste mês, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, com a presença do secretário de Estado da Cultura. O PLIP consiste na disponibilização de kits compostos por mais de uma dezena de formatos de leitura acessível (braille, língua gestual portuguesa, teatralização, escrita simplificada, entre outros) de obras literárias. O projeto envolve diversas entidades e possibilita que os Kits e os mais de 20 formatos trabalhados possam ser disponibilizados a leitores portadores de deficiência, que sem as obras adaptadas não lhes conseguiriam ter a cesso.

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Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

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Violência doméstica está a aumentar no concelho m Município já tem uma casa de acolhimento de emergência, com capacidade para receber três famílias

O concelho da Batalha registou pelo menos um caso de violência doméstica por semana, de que resultaram 55 vitimas, no ano passado, de acordo com dados revelados ao Jornal da Batalha na sequência do relançamento na região centro da campanha contra este tipo de criminalidade intitulada “Nunca é tarde”. Segundo as estatísticas da GNR, registaram-se no concelho 234 casos de violência doméstica nos últimos cinco anos, de que resultaram 261 vítimas, das quais 201 são do sexo feminino. O pior ano foi o primeiro do

quinquénio, com 67 vítimas em 59 participações. Mas, nos últimos três anos, este tipo de criminalidade está a aumentar, pelo menos em número de participações às autoridades. No distrito de Leiria, apenas na área territorial da GNR, houve mais de 11 participações de violência doméstica por semana no ano passado, também com 2010 a ser o pior do quinquénio. No total, foram praticados pelo menos 3.253 crimes. Em todo o país, registaram-se, só no ano passado, 27 mil. A campanha “Nunca é tarde”, apresentada a 31 de março, no auditório municipal, é uma iniciativa da Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género, com o objetivo de sensibilizar para a problemática da violência doméstica, sobretudo contra as pessoas idosas. Na altura, o presidente

Participações efetuadas à GNR Distrito de Leiria

Concelho da Batalha

2014

582

52

2013

559

39

2012

673

37

2011

693

47

2010

746

59

Casos no concelho por idade e sexo Ano Sexo

Idade

2010

2011

2012

2013

2014

Feminino

49

40

34

33

45

Masculino

18

11

9

12

10

<16

2

4

3

4

3

16/17

3

3

0

0

0

18/24

2

6

3

3

5

mais 25

60

38

37

38

47

67

51

43

45

55

Vitimas

Fonte: GNR, queixas e ocorrências na área territorial da guarda câmara, Paulo Batista Santos, anunciou a entrada em funcionamento, no dia 1 de

abril, no concelho, de uma casa de acolhimento de emergência. Trata-se de um

apartamento T2, com capacidade para receber três famílias vítimas de violência

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doméstica, em que a autarquia investiu 35 mil euros em obras de remodelação. A adaptação do edifício resulta de um protocolo entre a câmara e a Santa Casa da Misericórdia da Batalha e as vítimas podem permanecer apenas 15 dias, devendo depois ser encaminhadas para casas-abrigo, onde poderão ficar até seis meses. A secretária de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade, Teresa Morais, destacou na sua intervenção que “nunca houve tantas medidas de vigilância eletrónica aplicadas a agressores (327 pulseiras em 15 de março, mais de seis vezes o número de há dois anos) e atingiu-se o maior número de sempre de reclusos (581 pessoas)”, mas a violência doméstica “continua a ser um problema sério”.


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Batalha Atualidade

abril 2015

Jornal da Batalha

Encontro em França reúne grupo de cem batalhenses m Acordo entre o município e a Câmara de Comércio e Indústria Franco-Portuguesa tem potenciado contactos bilaterais O presidente da Câmara da Batalha considera que “o acordo com a Câmara de Comércio e Indústria FrancoPortuguesa (CCIFP) tem potenciado diversos contactos”

Nova rotunda na Rua da Ponte Nova A circulação automóvel na Rua da Ponte Nova mantinha-se condicionada no dia 8 deste mês (data de fecho desta edição) devido à construção de uma nova rotunda, junto à ponte, no âmbito dos projetos “Eixo Circular ao Rio Lena e Parque de Autocarros de Apoio ao Centro Histórico e Turístico da Vila da Batalha”. O trânsito estava condicionado no troço compreendido entre a Rotunda do Emigrante e a Rotunda do Cruzeiro (Ponte Nova). Até então a circulação automóvel fazia-se da seguinte forma: o trânsito de saída da vila, no sentido Batalha-Golpilheira, seguia através da Avenida dos Descobrimentos e Rua da Freiria, e o trânsito de entrada, no sentido Golpilheira-Batalha, circulava pela Rua da Freiria e pela Avenida dos Descobrimentos. Os projetos, ambos com candidaturas aprovadas a fundos comunitários do QREN, representam um investimento global de 1,4 milhões de euros.

de empresas da Batalha com congéneres com sede em França, “revelando-se um instrumento útil ao dispor das firmas batalhenses”. Paulo Batista Santos, que falava sequência da 24ª edição do “Jantar-Convívio dos Batalhenses Radicados em França”, promovida a 21 de março, em Paris, considera que esta atividade “prestigia o Concelho da Batalha e assume-se como uma excelente oportunidade para manter

um contacto estreito com a comunidade emigrante radicada em França”. O protocolo de cooperação entre o município da Batalha e a CCIFP, assinado em agosto de 2014, tem como objetivo “promover as relações de cooperação económica do concelho com aquele país, e apoiar a internacionalização das empresas da Batalha, com base num universo potencial de negócios de 45 mil empresas de portu-

p Paulo Batista Santos (ao centro) com três dos anfitriões gueses em França”. No encontro, que reuniu uma centena de pessoas e foi promovido por uma nova comissão de batalhenses, lide-

rada por Rafael Matos e Vicente Batista, o autarca apresentou algumas medidas de valorização da comunidade, nomeadamente através da

Comissão da Diáspora Batalhense, que tem como principal objetivo reconhecer e apoiar os batalhenses radicados no exterior.

s Noticias dos combatentes

Processos sobre Stress Pós Traumático de Guerra Nota prévia: o que vamos escrever sobre este tema baseia-se apenas em alguns conhecimentos empíricos, acima de tudo fruto de leituras sobre o assunto e ainda de uma ponta de experiência, adquirida em contactos com combatentes a quem foi diagnosticada esta doença. Foi por meados do século XX que se começou a falar de stress, associando a palavra a uma espécie de distúrbio mental que passou a afetar um conjunto de pessoas, provocado por acontecimentos imprevisíveis e genericamente desagradáveis, quiçá devido à vida cada vez mais agitada que as sociedades modernas passaram a enfrentar, em especial nas grandes urbes. Entretanto, foi após o fim da guerra do Vietname (1959/1975), na qual os americanos estiveram envolvidos, que psicólogos, psiquiatras e outros especialistas, em particular deste país, se começaram a debruçar sobre determinada sintomatologia apresentada por grande parte dos militares mais diretamente envolvi-

dos nos combates, que se começou a falar de Stress de Guerra, hoje mais vulgarmente designado por Stress Pós Traumático de Guerra. Em Portugal, apesar das guerras do ultramar em que estivemos envolvidos terem terminado por essa altura (teoricamente em 1974, mas em 1975 ainda houve militares mortos nas ex-colónias), tiveram de passar mais de vinte anos para as entidades governamentais admitirem que o Stress pós traumático de guerra era mesmo uma doença de origem psíquica que, no mínimo, afetava já algumas dezenas de milhares de portugueses que tinham combatido em África. Mas tê-lo-ão reconhecido com alguma desconfiança à mistura, ao ponto de, até hoje, nunca ter sido criada qualquer estrutura de saúde especificamente vocacionada para atender a esses traumas sofridos por essas dezenas de milhares de combatentes, que à maioria incapacitou para angariarem meios de subsistência e

até para conseguirem viver em sociedade; que tem destruturado milhares de lares e relações familiares, com as esposas, e não raro também os filhos, a serem afetados de forma violentíssima por este fenómeno. Por se tratar de uma doença cujos sintomas só afetam uma minoria dos atingidos logo após o trauma que a provoca, sendo mais comum manifestar-se quase sempre anos ou até décadas depois de ocorridos os acontecimentos que lhe deram origem; Sabendo-se da ignorância, na época, sobre a sua génese, pela sociedade em geral, mesmo a científica, os combatentes que foram regressando da guerra já com os sintomas da patologia ou a quem esta se revelou nos tempos próximos, quase todos a foram procurando esconder, envergonhados por poderem vir a ser apelidados de doidos, um ferrete que marcava e marginalizava inexoravelmente qualquer pessoa. Daí que, como acima dissemos, só quando, cerca de

vinte anos depois do final da guerra, os casos conhecidos eram já tantos que não era possível continuar a ignorá-los, é que as entidades governamentais competentes lhes começaram a dar alguma atenção. Mas, ao contrário do que, por exemplo, sucedera nos Estados Unidos da América, em que foi reconhecida a especificidade da patologia e, concomitantemente, foram criadas estruturas de saúde apropriadas, onde os veteranos de guerra eram e são devidamente assistidos, em Portugal o mais que foi feito foi permitir aos nossos combatentes o acesso às estruturas de saúde mental existentes no Serviço Nacional de Saúde, sem lhes reconhecer qualquer diferenciação quanto à origem da sua doença, relativamente a qualquer outro doente psíquico e independentemente da génese da patologia, que à época já se saberia que não era a mesma e que requereria tratamento específico. Também por essa altura, alguns desses combatentes começaram a querer ver

reconhecida essa doença como adquirida em serviço, a fim de virem a ser ressarcidos através de uma pensão pecuniária que os ajudasse a sobreviver financeiramente e impôs ao poder central a criação de alguns órgãos, maioritariamente burocráticos, para irem apreciando tais casos. Só que, segundo estudos já feitos, estes processos demoram, em média, 14 anos a serem resolvidos e nem sempre o despacho final é favorável ao combatente que, não raro, até já morreu. E era basicamente a este ponto que queríamos chegar, quando nos decidimos a escrever sobre este tema, a fim de relatarmos um processo que vínhamos acompanhando e que foi recentemente indeferido, relativo a um combatente do nosso concelho. Mas tal relato tem de ficar para o próximo artigo, dado já não termos espaço para mais. Saudações a todos os leitores. NB-LC

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abril 2015

Atualidade Batalha

Batalhenses têm um mês para analisar o novo PDM m O documento prevê um crescimento em mais 168,8 hectares de áreas para novas localizações empresariais e ampliação de zonas industriais

A proposta revisão do Plano Diretor Municipal (PDM) da Batalha está em discussão pública no próximo mês, período durante o qual decorrem quatro sessões de esclarecimento na freguesias, podendo os interessados consultar todos os documentos relacionados com o plano e apresentar reclamações ou sugestões. A câmara aprovou a abertura de um período de 30 dias para a discussão pública da proposta de revisão do PDM e respetivo relatório ambiental, que começou a contar no dia 8 deste mês. A primeira sessão pública de esclarecimento sobre o documento decorreu no edifício da câmara no dia 10 (já com esta edição fechada); a segunda realizase na Junta de Freguesia de S. Mamede, a 13 deste mês; a terceira na Junta de Freguesia do Reguengo do Fetal, no dia 20, e a última na Junta de Freguesia da Golpilheira, no dia 27 deste mês. Todas as sessões começam pelas 20h30. O documento reflete as opções estratégicas de ocupação do território concelhio, desdobradas por quatro grandes eixos de intervenção: a promoção da economia e da competitivi-

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Jardoeira: nova rotunda no IC2 dentro de três meses A Estradas de Portugal anunciou dia 20 de março ter adjudicado à empresa Construções Pragosa a “reformulação do cruzamento da Jardoeira”, que implica a construção de uma rotunda e outras obras com vista ao reforço da segurança na EN1/IC2 no Concelho da Batalha. A obra custa 416.253,93 euros, “abaixo dos 430 mil euros previstos aquando do lançamento do concurso público, em outubro de 2014”, destaca a

empresa. O prazo de execução é de quase três meses (83 dias) e, para além da construção de uma rotunda, serão realizados trabalhos de pavimentação, de melhoria do sistema de drenagem da via, readequação da sinalização, dos equipamentos de segurança e do sistema de iluminação pública e de “construção de uma gare [paragem] para transportes públicos” e respetivo abrigo.

Golpilheira: incêndio atinge empresa de reciclagem

p O desenvolvimento económico e turístico do concelho é uma prioridade dade; a valorização do território e dos recursos naturais, a promoção da coesão social e a melhoria da qualidade de vida, e o reforço do potencial humano e institucional, explica a câmara em comunicado. “A proposta observa a reclassificação do solo rural como solo urbano que apenas foi admitida a título

excecional, limitando-se a prática de aumento indiscriminado dos perímetros urbanos. Em contrapartida, o aumento dos espaços para as atividades económicas é uma aposta estratégica no documento, consubstanciada no crescimento em mais 168,8 hectares de áreas para novas localiza-

s registo “Alavanca de desenvolvimento” Para o presidente da Câmara da Batalha, este documento é “uma das alavancas do desenvolvimento do concelho para os próximos anos”. “A questão do PDM é muito importante para o concelho. Não tenho dúvidas que trará mais atratividade, competitividade e sustentabilidade”, explica Paulo Batista Santos, apontando-o como “um instrumento fundamental para planear o território da Batalha”. O autarca considera, ainda, o PDM como o ponto de partida para melhorar o concelho: “É um momento, uma oportunidade para relançarmos o desenvolvimento do território concelhio, quer a nível industrial, quer turístico, quer mesmo a nível agrícola”. Por isso, “convida” todos os batalhenses a participarem na discussão pública.

ções empresariais e ampliação de zonas industriais existentes, como fator decisivo para o desenvolvimento económico e aumento do emprego”, adianta o município. Os documentos que integram a proposta de revisão do PDM encontram-se disponíveis para consulta na câmara municipal e em www.cm-batalha.pt. No decorrer do período de discussão pública, os interessados podem formular, por escrito, reclamações, observações e sugestões, devendo utilizar para o efeito um impresso próprio que pode ser obtido nos serviços municipais ou na página da Internet da câmara. As cartas devem ser dirigidas ao presidente da câmara, enviadas em correio registado com aviso de receção, entregues diretamente no serviço de atendimento do município ou entregues pelo email pdm2015@cm-batalha.pt.

António Caseiro

Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade

Um incêndio destruiu na tarde do dia 13 de março parte das instalações da empresa REP - Recuperados de Plásticos, situadas em Casal Mil Homens, na Golpilheira, causando dados avultados em equipamento e no edifício. O fogo deflagrou pelas 18h15 e terá resultado de um curto-circuito no quadro elétrico, embora as autoridades ainda estejam a investigar as suas verdadeiras origens. Não se encontrava

qualquer funcionário nas instalações quando deflagraram as chamas, que destruíram uma caldeira para moer plástico, o quadro elétrico, matéria prima, plástico e o telhado. As fogo foi controlado em meia hora, mas as operações de rescaldo prolongaram-se por duas. Os bombeiros voluntário da Batalha e da Maceira combateram o incêndio com oito viaturas e 26 homens.

Condutora em contramão a caminho da Batalha Uma condutora circulou em contramão durante alguns minutos no IC2/EN1, no troço entre o cruzamento da Jardoeira e a Batalha, no dia 13 deste mês, correndo sérios riscos de vida e pondo em perigo outros automobilistas, como mostra um vídeo publicado na Internet. A mulher circulava no sentido norte-sul e passou por dois camiões e cinco veículos ligeiros obrigando pelo menos um

deles a desviar-se para a berma -, antes de recuperar o sentido correto, após o alerta das pessoas que seguiam no carro a partir do qual foi feito o filme. Para recuperar o sentido certo, a condutora atravessou uma ‘zebra’ e colocou-se à frente do carro onde seguia o autor do vídeo. O filme foi publicado por Micael Biscaia, de Porto de Mós, no Facebook às 12h40 do dia 14 deste mês.

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Batalha Atualidade

Passeio pedestre ao “Buraco Roto” A Casa do Povo do Reguengo do Fétal tem abertas inscrições gratuitas e limitadas, até 16 deste mês, para o passeio pedestre Rota do “Buraco Roto”, que tem sete quilómetros, com dificuldade moderada. O passeio está marcado para 19 deste mês, pelas 09h00, com início na Praça da Fonte. Os participantes têm seguro, reforço alimentar e percurso guiado. No final, há um almoço (opcional) na Casa do Povo, com sopa, feijoada, sobremesa, filhós e café da avó, devendo as inscrições ser feitas em simultâneo com as respeitantes ao passeio. As inscrições podem ser efetuadas através dos emails cultura@ cm-batalha.pt, junta.reguengofetal@sapo.pt e casadopovo.reguengodofetal@sapo.pt ou dos telefones 244769110 e 244705113.

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“Deixa-me Lavar” lança cartão que dá descontos m Primeira lavandaria na Batalha com conceito de self-service A lavandaria “Deixa-me Lavar”, na Batalha, lança a meados deste mês um cartão de cliente que vai “facilitar ainda mais a vida” aos utilizadores do serviço, que abriu a 7 de janeiro deste ano na Praça do Município. “O cartão custa 10 euros, cinco correspondem a uma caução e os restantes cinco podem ser utilizados na hora, sendo os carregamentos de múltiplos deste valor”, explica Cremilde Nazário, proprietária da lavandaria com o marido, Vítor Nazário, naturais do Reguengo do Fetal e da Batalha, respetivamente.

p Cremilde Nazário explica o conceito da lavandaria Os clientes que carreguem o cartão com 20 euros ganham um desconto de dois euros (ou seja 10%), além dos preços serem mais baixos. A “Deixa-me Lavar”, que representa a marca Wash Station, tem máquinas de

oito quilos, a pensar nos auto caravanistas; de 11 para lavar as roupas normais e de 20 quilos para, por exemplo, os edredons e cobertores. O detergente, o higienizante e o amaciador são gratuitos. O sistema é todo automático. O cliente mete a

roupa na máquina, faz o pagamento e em 60 minutos tem a roupa pronta (lavada e/ou seca), “sem precisar de passar a ferro”. Esta é a única lavandaria com este conceito na Batalha e está aberta das 8h00 às 22h00, todos os dias.

Jornal da Batalha Vêm aí “Anjos sobre rodas” O Núcleo de Desportos Motorizados do Centro Recreativo da Golpilheira está a organizar o 13º Passeio de Todo o Terreno “Anjos sobre rodas”, que no ano passado contou com a participação de 110 veículos e 200 pessoas amantes das duas e quatro rodas e da natureza. As inscrições, que custam 29.99 euros por cada participante, podem ser feitas através dos telefones 919 902 102 ou 912 101 383 e do email crgolpilheira@ sapo.pt. O passeio – para jipes, motos e quads está marcado para as 8 horas de 19 deste mês e o trial para a tarde do mesmo dia, às 15 horas. No ano passado, participam 50 motos e quads e 60 jipes, superando os resultados obtidos na edição de 2013. Até esteve presente um grupo de 10 franceses.

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BATALHA


Este suplemento é parte integrante da edição nº 297 de abril de 2015. do JORNAL DA BATALHA. Não pode ser vendido separadamente.

Centro infantil de mãos dadas com o crescimento feliz das crianças


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Suplemento Moinho de Vento

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Centro Infantil Moinho de Vento hĂĄ 30 anos a cuidar de crianças m “Esperamos que este dia de aniversĂĄrio possa ser recordado como um ponto de partida para muitos mais anos de formação educacional proativaâ€?, destaca Susana Moreira, presidente da instituição

A festa do 30Âş aniversĂĄrio do Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV), no dia 1 de março, “correu muito bemâ€?, segundo a direção da instituição; com a realização de uma caminhada e de um almoço convĂ­vio. O objetivo era abrir as comemoraçþes a toda a comunidade escolar, de modo a poder-se contar com a presença das crianças, dos pais e de outros familiares mais prĂłximos, mas tambĂŠm de representantes de entidades que desde sempre tĂŞm estado ligadas Ă histĂłria do CIMV, pertencente Ă Associação de Propaganda e Defesa da RegiĂŁo da Batalha,

p A instituição recorda todos os que viu crescer

uma Instituição Particular de Solidariedade Social.

p O centro tem creche, prĂŠ-escolar e tempos livres

“Assim, foi com grande prazer que pudemos contar com a presença de antigos alunos, especialmente os que fizeram parte do primeiro grupo que inaugurou o infantĂĄrio, das educadoras, tĂŠcnicas auxiliares, antigas colaboradoras, fundadores e outros membros de entidades oficiais parceiras da instituiçãoâ€?, refere Susana Moreira, presidente do CIMV. O dia do aniversĂĄrio começou com a “Caminhada da famĂ­liaâ€?, que contou com a presença de mais de 120 participantes, seguindo-se um almoço convĂ­vio, “com

muita animação e confraternização entre colegas e amigosâ€?. No âmbito das comemoraçþes do 30Âş aniversĂĄrio, estĂŁo planeadas mais algumas atividades, especialmente com as crianças, como por exemplo a pintura do “Mural dos 30 Anosâ€?, a realizar na Semana da Criança, no prĂłximo mĂŞs de junho. “Esperamos que este dia possa ser recordado como um ponto de partida para muitos mais anos de formação educacional proativaâ€?, conclui Susana Moreira.

s registo

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A creche do CIMV Ê composta pelo berçårio, com sala parque, sala de berços, casa de banho e copa, que Ê comum a toda a valência; uma sala de 1-2 anos e outra de 2-3 anos, ambas com casa de banho incorporada. Dispþe de recreio exterior adequado à faixa etåria. O prÊ-escolar Ê composto por três salas, cada qual com uma casa de banho incorporada e zona lúdica. Tem tambÊm um recreio exterior. O Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL) dispþe de duas salas com casas de banho apropriadas. A sala principal tem espaço de atividades lúdico-pedagógicas. Esta resposta social dispþe de um recreio exterior próprio. O CATL assegura os transportes escolares e realiza outro tipo de transportes, como levar e trazer as crianças ao domicilio. Na cozinha são confecionadas as refeiçþes, pela equipa da instituição, servidas no amplo refeitório, que tambÊm dispþe de casas de banho adequadas a todas as crianças. Nos períodos não letivos pode receber entidades externas para almoços. As crianças têm acesso a um recreio exterior, que estå equipado com estruturas de diversão adequadas. A instituição dispþe ainda de espaços destinados aos tÊcnicos, para a terapia da fala, avaliaçþes psicológicas, consultas e intervenção das equipas externas; aos funcionårios e serviços administrativos, e tem uma lavandaria onde são tratadas as roupas da instituição.


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Moinho de Vento Suplemento

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Instituição preparada para responder às novas exigências sociais e pedagógicas

p Os elementos da direção, da direita para a esquerda: Pedro Carvalho, Susana Moreira, Catarina Faustino, Joaquim Bastos e Nelson Batista

m O centro infantil quer continuar a distinguir-se, especialmente pelo ambiente familiar que o envolve, e continuar a apostar na qualidade dos serviços

O Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) desenvolve a sua ação educativa através de três valências ou respostas sociais: a creche, com berçário e duas salas, onde recebe crianças dos quatro meses até aos dois anos. Ao completarem os três anos, transitam para a segunda resposta social: a pré-escola, também com três salas, que é onde as crianças fazem a

sua preparação pedagógica e social para a integração no ensino básico, até aos cinco/seis anos. A terceira resposta social tem a ver com o Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), direcionado para as crianças dos seis aos nove anos, onde são acompanhadas e orientadas diariamente na vertente de apoio ao estudo, não esquecendo todas as atividades lúdicas, especialmente nos períodos não letivos. Neste momento, o CIMV tem 145 crianças, assim distribuídas: 40 na creche; 70 no ensino pré-escolar e 35 no Centro de Atividades de tempos livres. “Na sequência da tomada de posse da atual Direção, o CIMV passou por um processo de reestruturação interna, abrangente, em todas as áreas de gestão, o que permitiu encontrar-se nesta fase numa situação estabilizada e controlada”, refere Susana Moreira, que preside à direção, constituída também por Catarina Faustino (vice-presidente), Pedro Carva-

p O refeitório é amplo e as refeições confecionadas na instituição

lho (tesoureiro), Joaquim Bastos (secretário) e Nelson Batista (vogal). Esta direção tomou posse em setembro 2013, o mandato é de três anos, e é responsável por coordenar o trabalho de 24 funcionárias, duas voluntárias e uma formanda da Cercilei, além de quatro técnicas de Atividades de Enriquecimento Pedagógico - inglês, expressão motora, expressão musical e treino de competências socio-emocionais (pré-escola) e psicomotricidade (berçário). Agora, passados 30 anos, há que preparar o futuro, implementado novos métodos de trabalho ajustados às exigências da atual conjuntura económica, financeira, social e pedagógica, e definir estratégias que possam acautelar a sustentabilidade da instituição a longo prazo. Nesta perspetiva, estão definidos alguns projetos. “Os projetos imediatos passam por obras de conservação e manutenção dos espaços exteriores envolventes ao edifício do centro infantil. Além destes, estão

também a avançar melhoramentos na estrutura interna, que aliás têm vindo a ser efetuados há algum tempo, não só numa lógica de melhoramento de serviços prestados, mas também na ótica da qualidade e segurança”, explica a presidente do CIMV, adiantando que “num futuro próximo serão implementados outros projetos, mas para já não serão divulgados!” “O importante” para esta direção do centro infantil “é continuar a estimular e a apoiar a equipa, que todos os dias faz com que a instituição se distinga, especialmente pelo ambiente familiar que a envolve, continuando a apostar na qualidade dos serviços prestados, fundamentalmente no projeto pedagógico, de modo a poder perpetuar o grande objetivo de sempre: “Mimar, cuidar, preparar e educar crianças; criando sorrisos!”

Agradecimento aos parceiros públicos e privados do centro O Centro Infantil Moinho de Vento agradece às entidades publicas e privadas, que, direta ou indiretamente, colaboram em parceria com a instituição a vários níveis, entre as quais: Município da Batalha, Segurança Social, União Distrital das IPSS, Cercilei, Equipa ELI, IPL, IEFP, Mosteiro Stª Maria da Vitória, Escola Segura, ILC,

Associação S.S.V. de São Jorge, PapelPrint, Lda, todos os fornecedores, pais empresários e particulares, outros empresários e a toda a comunidade escolar. Fundadores do CIMV: Carlos Crespo, Manuela Grosso, Alfredo Monteiro, Eduardo Oliveira e Mário Varino.

Membros da direção que precedeu a atual: Carlos Valverde, Pedro Oliveira e Luís Tomás. Contactos: APDRB – Centro Infantil Moinho de Vento, Rua D.Julia Salles O.Zuquet, Moinho de Vento, 2440-041 Batalha. Telf: 244 765681 – 91 7998543. Email: moinhodevento@apdrb.com


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Três das atuais colaboradoras estão no centro desde a abertura

p As auxiliares Maria do Carmo e Olga Rodrigues, e a educadora Madalena Grácio

p Uma das salas a ser preparada para as crianças descansarem

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m A direção da instituição destacaas como exemplo daqueles que fazem com que o ambiente no CIMV seja similar ao de uma grande família

“É com grande orgulho e satisfação” que a atual direção assinala que ainda hoje pertencem à equipa a educadora e as duas colaboradoras que inauguraram o Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) a 1 de março de 1985, com um grupo de 13 crianças. Ao fim de 30 anos poder contar com a sua experiência e dedicação a tantas crianças, é, sem dúvida, uma mais-valia ímpar. “São estas sinergias que fazem com que o ambiente seja, certamente, similar ao de uma grande família. Esperamos que assim possa continuar”, refere a direção do CIMV.

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Moinho de Vento Suplemento

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“FORMÁMOS UMA EQUIPA MUITO COESA”

“GESTOS E PALAVRAS ESPETACULARES”

“UMA EXPERIÊNCIA MUITO ENRIQUECEDORA”

A educadora Madalena Grácio, com 37 anos de profissão, chegou ao CIMV um mês antes de a instituição abrir, a convite da Segurança Social, numa altura em que trabalhava noutro infantário da vila. “Como não havia nenhuma educadora que conhecesse o meio e fosse da Batalha, a Segurança Social achou por bem convidar-me”, recorda Madalena Grácio, que chegou em fevereiro de 1985, com a auxiliar Olga Rodrigues. “Nós no início trabalhámos muito, formámos uma equipa muito coesa e as raízes que criámos ainda hoje se mantêm. Havia um sentido de entreajuda muito espontâneo, que não era imposto. Éramos nós que, deliberadamente, tínhamos a intenção de criar algo para o infantário crescer”, adianta a educadora. A instituição começou, entretanto, a receber crianças de todo o concelho e até de Leiria e Porto de Mós, um sinal do reconhecimento da sua qualidade. “Eu sempre gostei muito do centro, desta casa que ajudei a abrir, por isso fui incapaz de ir para o ensino oficial, podendo já estar reformada hoje”, refere Madalena Grácio, lembrando as centenas de crianças que “passaram pelas suas mãos, alguns hoje doutores, médicos e engenheiros e outros que já cá tem os seus filhos”. MADALENA GRÁCIO EDUCADORA 59 ANOS

“Tem sido espetacular trabalhar com as crianças, mas tem de se gostar. Levo do centro recordações de gestos e palavras dos meninos espetaculares, que nunca esquecerei”, afirma Maria do Carmo, de 64 anos, que já passou por todos os setores do centro infantil. “Inclusivamente, andei a conduzir a carrinha do Centro de Atividades de Tempos Livres (CATL), durante quatro anos”. Destas viagens, recorda as histórias contadas pelos mais pequenos e as conversas que tinham no caminho de ida e volta para o CATL. “Conversas que não se esquecem no resto da vida”, destaca. A festa do 30º aniversário do centro infantil foi muito emotiva para a auxiliar de ação educativa. “Estive com homens que foram meninos aqui. Um, da Golpilheira, só deixava que fosse eu a trocar-lhe a fralda e chamava-me por “Kikau”. Um dia, a mãe fez um bolo de aniversário para ele e outro para mim, porque fazíamos anos na mesma data”, conta Maria do Carmo. “Foi uma satisfação ver grandes, homens pequeninos a quem nós andámos a mudar as fraldas. Filhos de mães que aqui andaram, recordações que nunca mais esquecerei”, refere, antes de concluir: “Se me conseguir reformar venho para cá fazer voluntariado. Ai venho cá todos os dias venho, disso não haja duvidas!”. MARIA DO CARMO AUXILIAR DE AÇÃO EDUCATIVA 64 ANOS

“A experiência tem sido muito boa, por isso fiquei 30 anos. Muito enriquecedora”, conta Olga Rodrigues, destacando o facto de no centro infantil “já haver filhos de meninos que cá andaram”, como foi destacado na festa do 30º aniversário, que decorreu a 1 de março. “Os pais estão hoje mais preocupados com a aprendizagem dos filhos e mais exigentes. E os meninos também exigem mais de nós, a vários níveis. Dantes, a melhor brincadeira que nós lhes poderíamos dar era ir para a rua mexer na terra ou atividades semelhantes”, refere a auxiliar de ação educativa, destacando que os tempos têm evoluído e o CIMV tem acompanhado essas mudanças. “As crianças são fáceis de ‘aturar’, mas temos de gostar daquilo que fazemos, caso contrário não conseguimos. É uma questão de vocação e quem não a tiver não aguenta este trabalho. Eu, como gosto, acho que se consegue fazer bem este trabalho”, conclui Olga Rodrigues. OLGA RODRIGUES AUXILIAR DE AÇÃO EDUCATIVA 50 ANOS

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Ajudar as crianças a crescer felizes e a desenvolver as suas capacidades m As três coordenadoras do CIMV programam todas as atividades no sentido de melhor corresponderem às necessidades lúdicas e de ‘trabalho’ dos meninos

O Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) tem três coordenadoras: Carla Verdasca, responsável pelo Centro de Atividades de Tempos Livres (1º ciclo); Paula Neto, que coordena o ensino préescolar e Cidália Sebastião, que responde pela creche. A responsável pelo CATL é também a psicóloga do centro infantil, que, tanto na creche, como no ensino pré-escolar ou nas atividades de tempos livres desenvolve atividades na área da psicologia. Por exemplo, no berçário é usada a psicomotricidade e no pré-escolar há treino de competências sócio-emocionais, trabalhando o lado mais emocional e social das crianças. “Em período de aulas baseamo-nos muito no apoio ao estudo, com o auxílio de professoras de 1º ciclo. Nós vamos buscar as crianças à escola e depois de estarem connosco fazem os trabalhos de casa”, explica Carla Verdasca, que está há um ano na instituição. Para os períodos não letivos é a coordenadora quem trata da programação de atividades específicas, como excursões

p As coordenadoras Paula Neto, Carla Verdasca e Cidália Sebastião ou outros passeios. No caso da pré-escola, a coordenadora Paula Neto, há 17 anos no CIMV, esforçase para que “as atividades sejam as mais variadas e compensadoras possíveis para os meninos”. “Tentamos que, de uma forma lúdica, consigam aprender e desenvolver as competências que já têm; esta é a nossa principal preocupação”, explica. “As atividades são o mais lúdicas possível, para os manter motivados e não sintam que estão a ‘trabalhar’, mas antes a fazer qualquer coisa muito divertida e a aprender ao mesmo tempo”.

“É preciso, primeiro, construir uma relação com as crianças e, depois, conhecendo aquilo de que elas gostam e a forma como as posso motivar, o nosso trabalho acaba por ser fácil. Felizmente tenho o privilégio de ser paga para fazer uma coisa de que gosto muito”, destaca a coordenadora do ensino pré-escolar. Quanto aos mais pequeninos, o seu dia é ocupado com tarefas elementares, mas indispensáveis ao seu bem-estar a todos os títulos. A coordenadora da creche, Cidália Sebastião, que está há 16 anos no CIMV, destaca esse aspeto: “O trabalho

na creche passa muito pela satisfação das necessidades básicas das crianças. Não ter fome, estar limpa, gerir os conflitos entre elas, brincar e também aprender algumas coisas”. Por exemplo, a escovagem dos dentes é acompanhada como uma atividade pedagógica. “Penso que temos correspondido às necessidades das crianças, porque somos uma equipa coesa e que partilha a informação. Temos feito um bom percurso e eu venho feliz para o meu trabalho”, conclui Cidália Sebastião.

Nasceu para responder às necessidades do desenvolvimento social e económico O Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV) surgiu no seguimento dos objetivos estabelecidos pela Associação de Propaganda e Defesa da Região da Batalha (APDRB), nomeadamente no que dizia respeito ao envolvimento e fixação da população da zona da Batalha, na década de 1980. Neste contexto, constituiu-se juridicamente o Centro Infantil Moinho de Vento - uma Instituição Particular de Solidariedade Social, sem fins lucrativos -, em resultado de uma parceria entre a APDRB, o Município da Batalha e o Centro Distrital de Segurança Social de Leiria. Estas instituições cooperavam, assim, no sentido de dar resposta às necessidades emergentes do crescente desenvolvimento social e económico da região. O CIMV foi construído e inaugurado

a 1 de março de 1985, em modernas instalações, desenhadas a pensar na funcionalidade dos serviços, mas também nas exigências pedagógicas que já impunham naquela data. “Desde aí até aos nossos dias, escreveram-se muitas páginas com histórias recheadas de alegrias, próprias de quem tem o privilégio de trabalhar com crianças, com a sua espontaneidade e felicidade”, conta Susana Moreira, presidente do CIMV. “São todas essas experiências tão enriquecedoras, de parte a parte, que fazem com que hoje o infantário continue a ser uma referência para muitas famílias, cujos filhos foram felizes na instituição e querem que os netos também o sejam hoje. Serão sempre bem-vindos!”, conclui.

p O CIMV nasceu para responder às necessidades sócio-económicas regionais


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É de pequenino que se traça o destino As atividades desenvolvidas no Centro Infantil Moinho de Vento contam sempre com a alegre participação das crianças, ou não fosse a forma lúdica a mais interessante para aprender, pelo menos nas idades mais novas. Esta fotogaleria é uma pequena amostra do que a instituição faz a este nível e da grande colaboração prestada por todos os funcionários, como atesta a “foto de família” feita durante as festas do Natal.

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Atualidade Batalha

Tiago Borges grava primeiro CD após 20 anos de carreira m Intérprete, compositor, musico e comediante, já fez mais de dois mil espetáculos e envolveu-se em 10 bandas

O musico da Batalha Tiago Borges, de 30 anos, mas já com duas décadas de carreira, acaba de lançar o seu primeiro videoclipe, resultante do CD single “Sem nada a perder”. “Em Tiago Borges & O Gato Maltês livro-me de quaisquer preconceitos no que respeita a barreiras musicais e a estilos definidos, abrangendo sonoridades como o folk, fado, soul, funk, pop-rock e reggae”, explica ao Jornal da Batalha, adiantando que “é uma miscelânea” da sua experiência adquirida em 20 anos

p Tiago Borges vai lançar o segundo videoclipe, “Celebrate”, em junho de estrada. Tiago Borges, filho dos proprietários do restaurante “Retiro Tasco”, no centro da vila, deu os primeiros ‘acordes’ na música com o pai, cantando em festas. “Iniciei-me profissionalmente entenda-se quando comecei a ser pago - aos 10 anos”, destaca o artista, que aos 13 anos participou no concurso de

talentos ‘Casa de Artistas’ (RTP1). Em conjunto com o pai, chegou à fase final, perdendo para os Irmãos Rosado (Anjos), que venceram o programa. A partir dos 16 anos, já com gostos musicais diferentes dos adquiridos em casa, começou a atuar sozinho. Desde então participou em 15 programas de

televisão – foi vencedor, em 2005, da “Paródia em Barcelos” (TVI) e ganhou notoriedade em “A Voz de Portugal” (RTP1), em 2012, com Paulo Gonzo como mentor. Tiago Borges é intérprete, compositor, toca teclas e guitarra e também é comediante. Já fez mais de dois mil espetáculos e envolveu-se em 10 bandas. “Este

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Camané celebra fado no mosteiro

ano decidi pôr um marco na minha carreira: um projeto de originais”, diz o artista, explicando que durante 20 anos foi “absorvendo diversas sonoridades e culturas, escrevendo e compondo canções para a gaveta, para quando chegasse a altura ou a vontade certas”. E é assim que, em março, surge o primeiro single, “Sem nada a perder”, e o respetivo videoclipe. Este mês, Tiago Borges acaba as gravações do primeiro CD, que está a produzir por sua “conta e risco” e deverá estar pronto no final de maio ou início de junho. Além de “Sem nada a perder”, inclui mais quatro temas originais e duas ‘covers’, uma delas de um tema de Carlos Paião. Em junho sairá o segundo videoclipe, com o título “Celebrate”, escrito em inglês.

O fadista Camané dá um concerto no Mosteiro da Batalha, no dia 25 deste mês, pelas 21h30, quase 20 anos depois do seu disco de estreia (“Uma noite de fados”), e no ano em que o grande público mergulha na criação de um disco de fados através de uma longa metragem do realizador Bruno Almeida. Com Amália Rodrigues, Alfredo Marceneiro, Carlos do Carmo e poucos mais, Camané integra o clube restrito dos grandes intérpretes portugueses da chamada “canção nacional”. O concerto insere-se na celebração do fado e do mosteiro como Património Mundial da Humanidade, classificados pela UNESCO. Os bilhetes (10 euros) encontram-se à venda na Ticketline, Câmara e Quiosque da Batalha.

ORGANIZAÇÃO

VI FÓRUM

E M PR E G O E FORMAÇÃO

MUNICÍPIO DA BATALHA CÂMARA MUNICIPAL SUBSÍDIOS ANO DE 2014 - 2.° SEMESTRE De acordo com o n.°1, conjugado com o art. 2.° da Lei n.° 26/94, dou conhecimento que o Município da Batalha atribuiu, durante o segundo semestre de 2014, os seguintes subsídios: ENTIDADE VALOR (EUROS) Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Batalha (Comparticipação Despesas Funcionamento com Atividades ) 60.000,00 Centro Recreativo da Golpilheira (Comparticipação Atividades Desportivas-3ª Tranche) (Comparticipação Deslocação a Genebra-Torneio Futebol) (Comparticipação Festa Encerramento Ano Letivo-Escola Música/Dança) (Comparticipação Atividade Tempos Livres) (Comparticipação Aniversário do Centro) (Comparticipação XXV Festival de Folclore) (Comparticipação Futebol 11/Veteranos/Velhas Guardas) (Comparticipação Equipa Futsal Feminino/1° Campeonato Nacional) (Comparticipação Pintura Exterior da Sede)

3.460,00 1.230,00 334,56 7.900,00 414,00 1.040,00 640,00 5.000,00 4.432,50

UDB - Associação Desportiva da Batalha (Comparticipação Atividades Desportivas) (Comparticipação Manutenção Campo de Futebol e Balneários) (Comparticipação Manutenção do Complexo de Ténis) (Comparticipação Melhoramento das Instalações) (Comparticipação IV Torneio da Páscoa)

6.423,75 3.000,00 4.000,00 3.335,33 735,00

Nota: “Mais se informa que estes são apenas os subsídios que ultrapassam o limite obrigatório’

Paços do Concelho da Batalha, 20 de março de 2015 O Vereador em Regime de Permanência Carlos Agostinho da Costa Monteiro

fissional Ensino Pro uperior Ensino S çã o pecializa s E e d s o s Cur Formação o e Empreg Ofertas d Conferências s Workshop

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12 / 13 maio 2015 /

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Jornal da Batalha

SaĂşde Por que ĂŠ importante dormir? No mundo cerca de 16 a 40% de pessoas sofrem de insĂłnia. Dormir nĂŁo ĂŠ apenas uma necessidade de descanso mental e fĂ­sico: durante o sono ocorrem vĂĄrios processos metabĂłlicos que, se alterados, podem afetar o equilĂ­brio de todo o organismo a curto, mĂŠdio ou longo prazo. Estudos provam que quem dorme menos do que o necessĂĄrio tem menor vigor fĂ­sico, envelhece mais precocemente, estĂĄ mais

propenso a infeçþes, à obesidade, à hipertensão e a diabetes. Mas qual Ê a quantidade ideal de horas de sono? Embora essa necessidade seja uma característica individual, a mÊdia da população adulta necessita de 7 a 8 horas de sono diårias. Falando em crianças, Ê especialmente importante que seja respeitado um período de 9 a 11 horas de sono, uma vez que, quando elas não dormem o suficiente,

ficam irritadiças, com diminuição de aprendizagem e de concentração. Riscos provocados pela falta de sono a curto prazo: cansaço e sonolência durante o dia, irritabilidade, alteraçþes de humor, perda da memória de factos recentes, comprometimento da criatividade, redução da capacidade de planear e executar, lentidão, dificuldade de concentração. Riscos provocados pela falta de sono a longo prazo:

falta de vigor físico, envelhecimento precoce, diminuição do tónus muscular, comprometimento do sistema imunológico, tendência a desenvolver obesidade, diabetes, doenças cardiovasculares e gastrointestinais e perda crónica da memória. Conselhos para dormir melhor: à noite, procure comer somente alimentos de fåcil digestão e não exagerar nas quantidades; evite tomar cafÊ, chås com ca-

feĂ­na (como chĂĄ-preto e chĂĄ-mate) e refrigerantes derivados da cola, pois todos sĂŁo estimulantes; evite dormir com a TV ligada, uma vez que isso impede que chegue Ă fase de sono profundo; apague todas as luzes, inclusive a do abajur, do corredor e da casa de banho; vede bem as janelas para nĂŁo ser acordado pela luz da manhĂŁ; nĂŁo leve livros estimulantes nem trabalho para a cama; procure usar colchĂľes confortĂĄveis

CLĂ?NICA DE MEDICINA DENTĂ RIA DA BATALHA Dra. SĂ­lvia Manteigas Dr. Ricardo Gomes

Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas - Medicina Dentåria Dr.ª Ana Freitas Dr.ª Silvia EleutÊrio

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e silenciosos; tire da cabeceira o telemĂłvel e relĂłgios; tome um banho quente, de preferĂŞncia na banheira, para ajudar a relaxar, antes de ir dormir, e procure seguir uma rotina Ă hora de dormir, isso ajuda a induzir o sono.

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Património O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos (IV) Pedro Álvares Cabral (acróstico) Parti, capitão-mor da segunda armada, Em demanda da Índia. Desbravei, porém, o Oceano a poente, Rota inesperada, mas em segredo Ordenada pelo Rei de Portugal. Aportei ao novo Continente, Logrando a poderosa Castela, Vizinha cobiçosa. A Pero Vaz de Caminha mandei Revelasse, em carta a el-Rei, Esta terra prodigiosa, Suspeitada já do Príncipe Perfeito. Continuei na rota para Oriente Até Calecute, na peugada do Gama. Boa e magnânima estrela Regia, então, o destino colectivo que seguimos. Apagar-se-á, um dia, cumprida a missão. Lembrar-se-ão os vindouros que a cumprimos?

Continuo a transcrever o relato do insuspeito viajante francês Francisco (François) Pyrard de Laval que em 1601, com outro compatriota, esteve internado no Hospital Real de Goa, gerido pelos Jesuitas, vindo a lume no nº 112 do “Arquivo Nacional”, revista de Cultura e de História fundada e dirigida, e escrita, pelo jornalista e homem de Letras Rocha Martins. O nº 112 estava datado de 2 de Março de 1934. Pyrard, tanto conhecido por Pyrard Laval como Laval Pyrard, deixou diversas narrativas das suas viagens que vieram a ser editadas tanto na França, como na Inglaterra e Portugal. O investigador belga Albert de Wesembeek atribui-lhe, porém, a nacionalidade belga. A descoberta da História é empolgante, contudo frequentemente empecilhada por contradições. Tem sempre de se tentar separar o trigo do joio. Voltemos à narrativa de Pyrard sobre o nosso Hospital: “(…) Os médicos, cirurgiões e boticários visitam duas vezes por dia os doentes: às oito horas da manhã e às quatro da tarde e, quando entram, tange-se uma sineta para advertir a todos, o que igualmente se faz às horas das refeições… Neste hospital há câma-

ras (quartos, enfermarias) destinadas para cada enfermidade e toda a gente que ali vai é infalivelmente revistada para se saber se leva aos doentes alguma coisa de beber ou de comer danosa à saúde. Também não se entra ali com armas, mas é mister deixálas à porta. “Quem vai ao hospital visitar os seus amigos, só lá entra desde as oito horas da manhã até às doze e de tarde desde as três até às seis. Pode comer com eles e quando os serventes vêem que um amigo vem visitar algum doente, trazem mais alguma coisa além do que ordinariamente se dá ao doente. Dão tanto pão quanto se pede. Os pães são pequenos e às vezes trazem ao doente três ou quatro… O pão é muito delicado e fabricado pelo padeiro da cidade por arrematação. Vinho é coisa de que se não fala no hospital. Nunca se apresenta menos de meia galinha assada ou cozida, ou ainda uma galinha inteira se o doente tem necessidade de mais… Os doentes são assistidos e tratados com todo o esmero e delicadeza que dizer se pode. Mudam-lhe toda a roupa branca de três em três dias e é ela de algodão muito fino (…)”. “(…) Quando o médico vai fazer a visita é acompanhado de grande

p Armada de Pedro Álvares Cabral. Imagem que transcrevo do belíssimo Catálogo, do Doutor José Manuel Garcia, “Portugal e os Descobrimentos – O Encontro de Civilizações” para a Exposição Universal de Sevilha/1992

número de escreventes. Primeiramente o boticário toma o nome daqueles a quem deve dar alguma coisa do seu ofício e depois o que cada um há-de tomar. Outro tanto fazem o cirurgião, barbeiro, escrivão da cozinha, o qual vai todos os dias ver os doentes, escreve os seus nomes e o que eles desejam comer e tudo fielmente lhes é trazido e não há um só que à hora costumada não tenha a sua ração. “(…) Todos os doentes são agasalhados à parte, cada um segundo o seu mal e até os utensílios são separados segundo a sua espécie, em quartos separados; e desta maneira todas as camas dos

doentes estão em um depósito geral enroladas; noutro lugar todos os travesseiros, noutro todos os colchões, cobertas, lençois, camisas e outras roupas do uso do hospital. Há grande provimento de calções, sem o que nunca se deitam a dormir os portugueses da Índia… As camisas, calções, chapéus, sapatos, ceroulas, capas e roupões que dão aos que saem curados, tudo também está separado. De cada uma destas coisas há tanta cópia (quantidade) que seria impossível tê-las arrumadas se não estivessem assim apartadas. O mesmo é para os víveres e provimentos (…)”.

Há muitas outras informações curiosas que o espaço de um jornal não permite transcrever sem o encher demasiado. De qualquer forma tudo isto nos chama a atenção para a importância de conhecer, através dos relatos e dos documentos objectivos, o Passado, tantas vezes adulterado por opiniões tendenciosas, o que acontece com frequência no nosso tempo. Lido o relato do viajante francês ficamos com uma visão diferente pelo menos sobre um aspecto da vida portuguesa, neste caso no Estado da Índia: a Saúde e os meios, quando a Ciência ainda dava os primeiros passos, no século XVI. Hoje, numa altura de profunda crise cívica em Portugal, perdidos valores colectivos e apagada a memória histórica no que ela tinha de estímulo e de orientação, como nunca é preciso, e é urgente, rever, com rigoroso sentido crítico, os acontecimentos do presente, discutir os seus motivos e retomar os ensinamentos da História, que é, sem dúvida, a grande mestra da vida. Como Povo, em todos os séculos cometemos erros e fizemos disparates de bradar aos céus, mas tivemos períodos, desde os princípios da Nacionalidade, muito particularmente por altura dos Descobrimentos, que empreendemos antes de qualquer outro país europeu, em que fizemos coisas verdadeiramente excepcionais, pioneiras, únicas e em que espalhámos pelo mundo, a que chegámos, não apenas a cultura de então do Ocidente, mas os conhecimentos mais avançados de que éramos detentores, o que constituiu uma dádiva inigualável a numerosos povos. O Mosteiro comemora, também, isto tudo e é, em si, uma lição sobre a altura que atingimos no século XV e princípios do século XVI, em plena dinastia de Avis. Até para o mês que vem, se Deus quiser. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (145)


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Cultura

Mosteiro quer conquistar mais visitantes portugueses m A ideia é motivar, sobretudo as gerações mais novas, a visitar e conhecer o património O programa “O Mosteiro Revisitado”, que prossegue a 18 deste mês, tem como objetivo aumentar o número de visitantes portugueses ao Mosteiro da Batalha, que são hoje um quarto dos 300 mil registados no ano passado. “Todas as atividades que promovam o interesse dos portugueses por conhecer o mosteiro são necessárias e bem-vindas”, considera Joaquim Ruivo, diretor do monumento Património da Humanidade, defendendo a necessidade de “motivar, sobretudo as gerações mais novas, a visitar e conhecer o seu património”.

p O monumento recebe 75 mil portugueses por ano Joaquim Ruivo adianta que a iniciativa pretende ainda dar possibilidade de “aprofundar o conhecimento sobre um dos monumentos mais importantes” da herança patrimonial portuguesa e que “tanto tem ainda a revelar”. O programa prevê as seguintes visitas: “O Antigo abastecimento de água ao Mosteiro da Batalha (por Virgolino Jorge), que já está

esgotada; “As gárgulas do Mosteiro da Batalha (por Catarina Barreiros, 9 de maio, 14h30); “Os vitrais do Mosteiro da Batalha (por Pedro Redol, 23 de maio, 14h30) e “A cerca conventual” (por Rita Quina, 6 e 20 de junho, 16h00). As inscrições são gratuitas e limitadas, podendo ser efetuadas através dos contactos: 244765497 e diretor@mbatalha.dgpc.pt

20 escritores inspiram-se no mosteiro O Mosteiro da Batalha convidou 20 escritores portugueses para escreverem um conto inspirado neste monumento Património da Humanidade e o conjunto dos textos originais integrará uma obra a lançar ainda este ano. A ideia partiu do escritor Paulo Kellerman e do jor-

nalista João Paulo Silva, do Diário de Leiria, que são os “coordenadores editoriais do projeto” e também vão escrever um conto. A ideia de levar o mosteiro a acolher a iniciativa surgiu na sequência de uma ação, em 2014, na qual um grupo de nove fotógrafos passaram um dia a captar

novos ângulos do monumento. A iniciativa começa a 6 de junho, dia em que decorre uma visita à cerca conventual com a presença dos jovens autores portugueses, alguns que vivem ou são naturais da Batalha e Leiria.

Festival traz cinema etnográfico à Batalha A 3ª edição do Cinantrop - Festival Internacional de Cinema Etnográfico, que decorre na Alta Estremadura, incluindo a Batalha, quer transformar a região na “capital nacional do cinema documental e etnográfico”. O festival, que decorre de 28 deste mês a 2 de maio,

também em Leiria, Marinha Grande e Ourém, tem três secções competitivas: internacional, portuguesa e regional. “Estas competições estão abertas a longas-metragens, com 60 ou mais minutos, e curtas-metragens, que não podem ultrapassar os 59 minutos”, explica o organi-

zador, o batalhense Bruno Gaspar. Mas os filmes da competição regional “não devem ter duração superior a 25 minutos”. Este evento, que Bruno Gaspar iniciou em 2013, é organizado em parceria com a Souvenirbox Lda, Simlis e os municípios.

Tertúlia: memórias de visitantes ilustres As memórias de James Murphy, William Beckford e Julia Pardoe são revisitadas na próxima tertúlia do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB), orientada por Pedro Redol, no dia 17 deste mês, às 21 horas. A iniciativa insere-se no 3º Ciclo de Tertúlias do MCCB e enquadra-se nas comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios. Pedro Redol, técnico superior do Mosteiro da Batalha, tem produzido diversos estudos sobre a presença de visitantes estrangeiros na Batalha e os registos que deixaram. Os encontros são abertos a todo o público e têm entrada livre, apenas limitada ao espaço existente no museu.

Batalhense encena conto de Dinis e Isabel O ator e encenador batalhense Tobias Monteiro e a Kind of Black Box regressaram a Leiria para uma produção que junta cinema e teatro num só espetáculo. “Dinis e Isabel, Conto de Primavera”, é uma adaptação do conto homónimo de António Patrício, interpretado por Filipe Duarte, pela atriz espanhola Núria Mencia, que dão vida ao casal real Dinis e Isabel de Aragão; por Márcia Breia e Margarida Gonçalves. A peça, que estreou dia 4, é apresentada de novo no Castelo de Leiria nos dias 17, 18 e 19 deste mês, às 20 horas e 21h30, e inclui um filme que foi rodado naquele monumento e no Mosteiro de Santa Clara-aVelha, em Coimbra.

s Museu

Do “Ensino da Batalha” aos “Cem anos de Carvão” Folheando o Livro de Honra do MCCB, documento em que os visitantes deixam os seus comentários sobre a experiência vivida no nosso museu, é muito frequente encontrar a referência às memórias sobre os tempos de escola recordadas na sala de exposições temporárias. Neste espaço, que designámos por “Actividades Comunitárias”, exibimos, ao longo de quatro anos uma exposição alusiva ao Ensino na Batalha. Aqui reviveram-se recordações de infância, evocaram-se os métodos de ensino de outros tempos, revisitaram-se objectos escolares como os tinteiros, a ardósia ou a temida “menina dos cinco olhos”. Deixará, certamente, saudade esta “escolinha”, como afavelmente foi apelidada por muitos visitantes. Peças oriundas das localidades de Ovar a São Brás de Alportel, passando por Seia, Paranhos da Beira, Leiria e Batalha, estiveram expostas nas vitrines alusivas à leitura, à escrita, à ciência, à burocracia, ao recreio e à ideologia do Estado Novo. Uma exposição participada que contou com um longo período de trabalho de investigação de uma equipa composta por professores aposentados e no activo e por representantes das várias freguesias do concelho. Uma colaboração transversal que incluiu pesquisa, cedência de informação, empréstimo e doação de peças e partilha de conhecimento. Neste caminho de investigação participada que o nosso Museu de Comunidade tanto preza e defende, estamos a preparar uma exposição que reportará aos visitantes os tempos em que se explorava o carvão na Batalha e em Porto de Mós. A mostra é o resultado de um trabalho de investigação que tem vindo a ser desenvolvido desde a fase de concepção do Museu. Este trabalho envolve um grupo polivalente de pessoas interessadas no tema e empenhadas na recolha de registos documentais, fotográficos, memórias, peças e outros elementos associados à actividade mineira. De especialistas de áreas como a arqueologia industrial, a geologia, a museologia e a museografia, até aos antigos mineiros, todos têm vindo a compor um trabalho que será revelado sob a forma de exposição, com inauguração prevista para Maio próximo. Em breve, os batalhenses e todos os visitantes do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha poderão apreciar a exposição intitulada “100 Anos de Carvão - Minas da Batalha: 1854-1954”, cumprindo-se, por essa via, uma das funções essenciais do museu, centrada na pesquisa e na promoção da história local e regional. A equipa do MCCB

p “O Ensino na Batalha”, a primeira exposição de média duração do MCCB


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Estreia prometedora de Daniel Pereira

Desporto

A dupla constituída pelo batalhense Daniel Pereira e Filipe Salgueiro estreou-se de forma prometedora na abertura do Campeonato Nacional de Todo o Terreno, ao obter um 9º lugar da classificação geral na Baja TT Rota do Douro, ficando em 3º da classe T8. O piloto da Batalha é um apaixonado pelo mundo automóvel, em-

Patinagem batalhense vai ao campeonato europeu m Coreografia sincronizada, ao ritmo de música e exercícios garantiram a presença da Capas das Glórias O quarteto Guerreiros do Dragão, que inclui elementos da Capas das Glórias Patinagem Artística da Batalha, vai participar no Campeonato Europeu de Show e Precisão 2015, que se disputa na Alemanha. A equipa, composta tam-

bém por um elemento do Sporting Clube Marinhense, da Marinha Grande, obteve o 3º lugar no campeonato nacional, que decorreu no Entroncamento, a 21 e 22 de março. O resultado garantiu a Ana Carolina, André Ruivo, Rafaela Ribeiro e Mariana Paulino, o acesso à prova europeia, que decorre em Bremerhaven, de 29 deste mês a 2 de maio. Os Guerreiros do Dragão desenvolveram uma core-

presário ligado ao ramo e participa habitualmente em passeios de todo o terreno. Em 2014 estreou-se em competição no Baja Portalegre. Este ano, Daniel Pereira participa no Campeonato Nacional de TT, para “obter a melhor classificação possível” na categoria T8. Volta à competição no Baja TT de Reguengos, a 1 e 2 de maio.

Ciclista da Golpilheira inicia época como júnior p A equipa durante a prova no Entroncamento ografia/”dança” sincronizada, ao ritmo da música, e executaram exercícios de patinagem. Os representantes da CGB/SCM, com 12, 14, 15 e 17 anos, pertencem aos escalões de iniciados, cadetes e juniores, na modalidade de “solo dance”, e são treinados

por Daniela Santos e Marina Loureiro (CGB) e Cláudio Codinha (SCM/CGB). O Campeonato Nacional de Show e Precisão 2015, organizado pela Patinagem Artística Casa de Benfica do Entroncamento, contou com a presença de 26 clubes de todo o país.

O ciclista natural da Golpilheira Tiago Pereira Vieira, que representa o Crédito Agrícola Clube de Ciclismo do Alcobaça, iniciou a segunda época na categoria de júnior, ao competir na primeira etapa da Taça de Portugal, que decorreu a 15 de março em Alcobaça. O jovem, de 17 anos, que frequenta o 11º ano da

área de ciências na Escola Secundária da Batalha, a cumprir a terceira época no ciclismo, ficou no 42º lugar, entre os 60 atletas que terminaram a prova, dos 140 que alinharam à partida. A distância de 116,600 km foi cumprida em menos de três horas, uma média superior a 40km/ hora.


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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

A fechar

Vila vestiu-se de azul no dia do autismo m Crianças explicam

O Dia Mundial da Consciencialização do Autismo foi assinalado na Batalha, no dia 2 deste mês, numa organização de “O Jardim da Isabel” e do Atlético Clube da Batalha que vestiu a vila de azul, a cor que simboliza a causa. Os comerciantes aderiram quase na totalidade à iniciativa e decoraram os estabelecimentos e as montras, penduraram balões, vestiram-se de azul e exibiram o cartaz “Loja aderente, tudo sempre de azul”. Os meninos do jardim infantil

Hugo Medeiros

num vídeo, de uma forma bastante simples, como podemos ajudar um menino autista

p A iniciativa contou com a presença de 600 pessoas percorreram a Batalha, de guitarra ao peito, e cantaram uma canção de “Obrigado” a todos pelo seu empenho e participação. No final do dia, acenderam-se as luzes azuis das montras, do museu e do mosteiro, que deram o mote para o início da Caminhada

Cross e caminhada animam noite na vila O 3º Cross Noturno da Batalha, organizado pelo Atlético Clube da Batalha, com a colaboração da câmara municipal, engloba uma corrida e uma caminhada noturnas, por trilhos, carreiros e caminhos desnivelados, no dia 25 deste mês, a partir das 21 horas. O cross tem 16 quilómetros e a caminhada sete. Antes, pelas 19h00, decorre a 3ª Corrida Jovem, para crianças dos seis aos 14 anos, com distâncias entre 400 e os 1.500 metros. A prova tem um percurso circular, com partida e chegada ao Complexo Despor-

tivo da Batalha. A caminhada decorre na zona da vila, no mesmo sentido dos atletas. A inscrição no cross custa seis euros e inclui a oferta de uma t-shirt técnica, enquanto na caminhada custa dois euros, que revertem para os Bombeiros da Batalha, com direito a uma aula de zumba gratuita. Os interessados em participar podem contactar a organização pelo correio electrónico atleticoclubebatalha@live.com.pt ou pelos telefones 910730436 e 910087670.

e Corrida de Avis, em que participaram 600 pessoas. A multidão vestida de azul encheu a Praça Mouzinho de Albuquerque, de balão na mão, para uma sessão de exercícios com professora Carla Leite. A partida para a corrida foi dada por uma largada de balões

iluminados. No final, todos assistiram a um vídeo onde as crianças de “O Jardim da Isabel” explicam de uma forma bastante simples o que é, e sobretudo o que podemos fazer, por um menino autista.

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas duas a folhas três verso, do Livro Duzentos e Quatro - B, deste Cartório. Amadeu da Silva Santos, NIF 175 164 762 e mulher Maria Irene da Silva Ribeiro, NIF 100 046 630, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Estrada da Batalha, nº14, no lugar de Vale da Seta, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: Um - prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e mato, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, sito em Pedreiras, a confrontar de norte com Alfredo Pereira, de sul com Dionísio Carreira, de nascente com estrada e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 16.595, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50; Dois - prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de quinhentos e dez metros quadrados, sito em Pedreiras, a confrontar de norte com Adelino Gregório Valente, de sul com Manuel Pereira Laureano, de nascente com José Francisco Ribeiro e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 16.596, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50; Três – prédio rústico, composto de terra de cultura e oliveiras, com a área de quinhentos metros quadrados, sito em Pedreiras, a confrontar de norte com Lino Craveiro, de sul e de nascente com Alfredo Pereira e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 16.597, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €114,50; Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e setenta por compra verbal a Alfredo Pereira e mulher Maria de Jesus, residentes que foram no lugar de Vale da Seta, São Mamede, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela compra verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles prédios por usucapião. Batalha, treze de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha Ed. 297 de 11 de abril de 2015

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e cinco a folhas trinta e seis, do Livro Duzentos e Quatro - B, deste Cartório. Fernando Carreira Tomás, NIF 101 560 508, solteiro, maior, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Milheirices, declara que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: Um – rústico, composto de terra de cultura, oliveiras e pinhal, com a área de setecentos e noventa metros quadrados, sito em Mosqueira, a confrontar de norte com António Carreira Ribeiro, de sul e de nascente com Manuel Valente e de poente com José Luís da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 15.993, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €207,34; Dois - rústico, composto de mato, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, sito em Loureira, a confrontar de norte com António Gomes Tomás, de sul com António Carreira Ribeiro, de nascente com João da Silva Gregório e de poente com Manuel Gomes Ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz predial rústica sob o artigo 3.247, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €13,26. Que, adquiriu os identificados prédios no ano de mil novecentos e noventa e quatro, por compras meramente verbais, a verba um a Manuel Novo da Rosa e mulher Maria da Purificação Ribeiro e a Diamantino Gregório Ribeiro, viúvo, residentes que foram no lugar de Perulheira, São Mamede, Batalha e a verba dois a António Mendes, viúvo, residente que foi no lugar de Milheirices, São Mamede, Batalha, não dispondo o justificante de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquelas compras verbais, possui os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu os referidos prédios por usucapião. Batalha, dezoito de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5 Jornal da Batalha Ed. 297 de 11 de abril de 2015


Jornal da Batalha

abril 2015

Publicidade/Necrologia Batalha

José Almeida Vieira

Maria de Jesus Morgado

Armando Rodrigues Pires

63 Anos N. 07-03-1952 F .29-03-2015 Vale de Agua - Juncal AGRADECIMENTO

76 anos N. 17-08-1938 F .12-03-2015 Casal da Amieira - Batalha

82 Anos 28-02-2015 Fonte dos Marcos - Porto de Mós AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filho, Mãe, Irmãos, Sogro e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

AGRADECIMENTO Seus filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

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Seus filhos: António Manuel Sousa Pires, Maria do Carmo Vala Pires, Clarinda Maria Vala Pires, José Luís Vala Pires. Suas noras, genro, netos e restante família. vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar. Um obrigado e reconhecimento especial ao Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição - Brancas, ao Hospital de Santo André e ainda aos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, pelo modo e carinho como sempre trataram o seu familiar. Tratou: Agência Funerária Armando & Filhos, Lda.

Maria de Lourdes Cunha de Sousa

Maria da Ascensão Ferreira Santos Rebelo

45 Anos N. 10-11-1969 F .09-03-2015 Bico Sacho - Golpilheira

77 Anos N. 20-04-1937 F .08-03-2015 Casal da Pedreira – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO Seu Marido, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

AGRADECIMENTO Seu marido, filhos, netos, irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Conceição Baptista Franco Peixe 67 anos N. 17 – 09 – 1947 - F. 22 – 03 – 2015 Mouratos – Batalha AGRADECIMENTO

Seu marido: Francisco dos Reis Peixe, filhas: Martina e Lídia Franco Peixe e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A despedida é um momento de tristeza porque temos de nos preparar para viver com a saudade da tua ausência. Mas ficam bem presentes nos nossos corações e na nossa memória todos os bons momentos. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e quatro a folhas oitenta e cinco verso, do Livro Duzentos e Quatro - B, deste Cartório. Joaquim Vicente Ribeiro, NIF 129 631 051 e mulher Maria do Rosário Ferreira Soares, NIF 171 286 146, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Travessa Vicente Ribeiro, s/n, no lugar de Alcaidaria, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de vinha com oliveira, com a área de mil setecentos e quarenta metros quadrados, sito em Rio, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Aldina Maria Soares Amaro da Silva, de sul com ribeiro, de nascente com Travessa Vicente Ribeiro e Joaquim Vicente Ribeiro e de poente com Rio, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 599, com o valor patrimonial e atribuído de €789,60. Que adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e sessenta e cinco, por permuta verbal com Adelino Carreira Soares e mulher Florinda Rosa de Carvalho, residentes no lugar de Alcaidaria, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela permuta verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido bem por usucapião. Batalha, vinte e sete de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha Ed. 297 de 11 de abril de 2015

Armindo Marques Pereira Moço N. 18 – 05 – 1948 - F. 11 – 03 – 2015 Torre – Reguengo do Fetal AGRADECIMENTO

Júlia Gaspar Soares 94 anos N. 15 – 02 – 1921 - F. 27 – 03 – 2015 Torrinhas – Reguengo do Fetal – Batalha AGRADECIMENTO

Sua esposa: Florinda Assunção Vieira Romão Moço, filho: Nuno Miguel Vieira Moço e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ A morte não existe quando permanecemos vivos no coração daqueles que amamos”

Seus filhos: José Manuel, António, Mª de Fátima, Cacilda e Rui Soares Zeferino, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Fica a saudade e as lembranças dos bons momentos. Descansa em paz. “

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Ausenda Gomes de Carvalho

Maria Júlia Cerejo

79 anos N. 24 – 11 – 1935 - F. 05 – 04 – 2015 Vale Freixo – Reguengo do Fetal – Batalha AGRADECIMENTO

87 anos N. 21 – 02 – 1928 - F. 05 – 04 – 2015 Jardoeira – Batalha AGRADECIMENTO

Seus filhos: Mª Luísa Carvalho dos Reis, Isabel Mª C. Reis Esperança, Herculano Carvalho dos Reis e Afonso José Carvalho dos Reis, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Sua filha: Rosa Mª Cerejo Santos Pedroso, genro: Manuel Cordeiro Pedroso, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração” Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha – Batalha


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abril 2015

Oftalmologia

Jornal da Batalha

Dr. Joaquim Mira sábado- manhã Dra. Matilde Pereira quinta- tarde / sábado - manhã Dr. Evaristo Castro terça-feira Dr. Pedro Melo sábado - manhã Dr. Vitor Coimbra quarta-feira Dr.Amilcar Silva terça-feira Dr. Edson Retroz quinta-feira Dr.Alexandre Dionísio sexta-feira Dr. David Durão sexta-feira segunda a sexta-feira Dr. Gustavo Soares terça / quinta-feira Dra. Ana Brinca quarta-feira Dr. Jaime Grácio sábado - manhã Dr. João Lopes sábado

Ortoptica Clínica Geral (acordos c/ Medis) Medicina Interna Urologia Neurologia Cardiologia Electrocardiogramas Neurocirurgia Dermatologia Psicologia Clínica Testes psicotécnicos Psicologia educacional/ Orientação Vocacional Dr. Fernando Ferreira Psiquiatria Dr. José Carvalhimho Otorrinolaringologia Dr. José Bastos Próteses Auditivas Cirurgia Plástica Dra. Carla Diogo Pneumologia/Alergologia Dr.Monteiro Ferreira Ginecologia / Obstetrícia Dr. Paulo Cortesão Dentista Dra. Ângela Carreira Rx-Orto/Tel/Próteses Dentárias Ortopedia Dr. António Andrade Endocrinologia Dra. Cristina Ribeiro Pediatria Dra. Carolina Cordinhã Dr. Frederico Duque Cirurgia Geral/Vascular Dr. Carlos Almeida Nutrição Clínica Dra. Rita Roldão Terapia da Fala Dra. Débora Franco Osteopatia Tec. Acácio Mariano

quarta / Sexta-feira sábado - manhã quarta-feira quarta-feira terça-feira quarta / sexta-feira segunda-feira terça/quarta/quinta/sábado segunda a sexta-feira segunda-feira segunda / terça-feira quarta / sexta-feira sábado - manhã sexta-feira sábado - manhã quinta / sábado - manhã quarta-feira

Rua da Ribeira Calva | Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente BATALHA | Tel.: 244 766 444 | 939 980 426


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