JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO AGOSTO 2015

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W págs. 10 a 15

Festas a-gosto de toda a gente

Batalha

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 301 | Agosto de 2015 | PORTE PAGO

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Jovem descobre erro no controlo da água

Ladrões assaltam camião à mão armada

Centro educativo abre no Reguengo em 2016

Foto: Luís Filipe Coito

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Benemérita dos bombeiros recita poemas aos 107 anos Publicidade

T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com


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Opinião Espaço Público

agosto 2015

Jornal da Batalha

Baú da Memória Manifestação patriótica na Batalha de há 78 anos É muito curiosa esta fotografia tirada, em 14 de Agosto de 1937, no então largo de D. João I, por altura da grande manifestação comemorativa da decisiva vitória na batalha de Aljubarrota que nos haveria de consolidar a Independência e proporcionar o período mais brilhante da nossa História. A iniciativa foi da Câmara Municipal a que presidia o Dr. José Maria Pereira Gens, de saudosa memória. O largo está a ser sobrevoado por um avião, possivelmente da nossa Força Aérea. Em primeiro plano

jovens da Mocidade Portuguesa e gente local que assistia às cerimónias. Ao fundo vê-se a casa da família João Pequeno/Clotilde, que tinha ali uma afamada casa de pasto, no canto superior a casa de Francisco Caldas e, em baixo à direita de quem vê a fotografia, a da professora D. Joana Caldas de Azevedo. Mas a manifestação, de grande projecção cívica e do maior significado patriótico, também teve a intenção de evocar Joaquim Mouzinho de Albuquerque, figura máxima da epopeia militar portuguesa dos fi-

nais do século XIX, pelo que as celebrações desse dia inesquecível se estenderam à Quinta da Várzea, na nossa paróquia, onde o Herói nascera em 1855. Já em tempos aqui publiquei uma fotografia alusiva ao mesmo acontecimento, mas das cerimónias da praça que tem o nome do Herói, onde se situavam os Paços do Concelho. Fotografia que transpus dos jornais da época. Esta devo -a à amabilidade do amigo e conterrâneo Alfredo José Saldanha de Barros. José Travaços Santos

s Fiscalidade

Microentidades integram o Sistema de Normalização Contabilística em 2016 (Conclusão de texto iniciado na edição anterior).

Foi publicado no dia 2 de junho, o Decreto-lei (DL), n.º 98/2015, que procedeu à adaptação da Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26/6/2013, relativa às demonstrações financeiras anuais, às demonstrações financeiras consolidadas e aos relatórios conexos de certas empresas. As microentidades estão dispensadas de apresentar o Anexo, desde que, quando aplicável, procedam à divulgação das seguintes informações no final do balanço: a) Montante total dos compromissos financeiros, garantias ou ativos e passivos contingentes que não estejam incluídos no balanço e uma indicação da natureza

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

e forma das garantias reais que tenham sido prestadas e, separadamente, compromissos existentes em matéria de pensões, bem como compromissos face a empresas coligadas ou associadas; b) Montante dos adiantamentos e dos créditos concedidos aos membros dos órgãos de administração, de direção ou de supervisão, com indicação das taxas de juro, das condições principais e dos montantes eventualmente reembolsados, amortizados ou objeto de renúncia, assim como os compromissos assumidos em seu nome a título de garantias de qualquer natureza, com indicação do montante global para cada categoria e c) As informações referidas na alínea d) do n.º 5 do artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais

(relatório de gestão), quando aplicável. O diploma agora publicado altera também o artigo 66.º do Código das Sociedades Comerciais, passando este a prever a dispensa da obrigação de elaborar o relatório de gestão para as microentidades, desde que estas procedam à divulgação, quando aplicável, no final do balanço, das informações mencionadas na legislação. A demonstração das alterações no capital próprio não se aplica às entidades do setor não lucrativo, apresentando estas, por opção ou por exigência de entidades públicas financiadoras, uma demonstração das alterações nos fundos patrimoniais. As entidades a que seja aplicável o SNC ou as normas internacionais de con-

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

tabilidade adotadas pela UE ficam obrigadas a adotar o sistema de inventário permanente na contabilização dos inventários, nos seguintes termos: a) Proceder às contagens físicas dos inventários com referência ao final do período, ou, ao longo do período, de forma rotativa, de modo a que cada bem seja contado, pelo menos, uma vez em cada período e Identificar os bens quanto à sua natureza, quantidade e custos unitários e globais, por forma a permitir a verificação, a todo o momento, da correspondência entre as contagens físicas e os respetivos registos contabilísticos. Esta obrigatoriedade também não se aplica às microentidades. Estão ainda dispensadas

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 962108783) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

desta obrigatoriedade as seguintes atividades: Agricultura, produção animal, apicultura e caça; Silvicultura e exploração florestal; Indústria piscatória e aquicultura; Pontos de vendas a retalho que, no seu conjunto, não apresentem, no período de um exercício, vendas superiores a 300.000,00 nem a 10 % das vendas globais da respetiva entidade e Entidades cuja atividade predominante consista na prestação de serviços, -se como tais, as que apresentem, no período de um exercício, um custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas que não exceda € 300.000,00 nem 20 % dos respetivos custos operacionais.

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Espaço Público Opinião

s AMHO - A Minha Horta

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_ Editorial Célia Ferreira

Espinafre selvagem é um bom remédio O mês de agosto é altura de tempo mais rigoroso – prevendose altas temperaturas -, daí ser muito importante acautelar uma boa gestão da rega. Por cá, optamos por rega gota a gota. Assim minimizamos o desperdício de água, a rega é feita de uma forma mais controlada, e entranha-se melhor no solo. Para mim agosto é o mês da abundância – é a altura do ano em que mais colheitas de hortícolas frescas se fazem na horta. É também altura para recolher sementes. Algumas plantas espigam e dão-nas, outras como é o caso dos tomates e dos pepinos, devem ser retiradas dos frutos que tenham maturado completamente, assegurando as mais sãs e resistentes, guardando as sementes dos primeiros frutos da planta. No caso das sementes envolvidas em polpa, devem ser colocadas num copo com a polpa até esta ganhar bolor por cima. Ao fim de uns quatro a seis dias podem ser lavadas e deixadas a secar e depois

guardadas até à próxima sementeira. O bolor evita o aparecimento de doenças nas plantas. No meu quintal abundam plantas selvagens (que aparecem sem que as tenha semeado). Uma delas é a Chenopodium-album, que é co-

mestível e medicinal, e também conhecida pelos nomes: espinafre selvagem, quenopódio e falsa erva de Santa Maria. É erradamente considerada uma erva daninha, por crescer com muita rapidez e facilidade, sem necessitar de condições muito específicas, acabando quase sempre dizimada sem que se perceba o seu potencial. O seu valor nutricional é superior ao dos espinafres e o sabor semelhante. Pode ser consumida em saladas (folhas frescas e jovens) - eu não gostei do sabor em crú -, mas salteada ou mesmo em sopas cai bem. Na medicina popular as folhas picam-se ajudando no tratamento de dores reumáticas e problemas de pele como picadas de insetos ou queimaduras solares. Propriedades e indicações terapêuticas: anti-inflamatória, antiespasmódica, hipotensora da tensão arterial, dores de estômago, diarreia e reumático. Uso interno: falta de apetite – beber a infusão das folhas, dores de estômago – co-

mer folhas cruas, diarreia – fazer uma infusão da planta inteira (sem a raiz). Uso externo: cataplasma das folhas picadas – indicado no tratamento de picadas de insectos, queimaduras solares, inflamações ou dores reumáticas. Estes ensinamentos que tenho retirado da horta fazem-me associar à natureza humana. Muitas vezes não prestamos a devida atenção às propriedades de determinadas pessoas; fiquemos, por isso, mais atentos ao que de melhor cada um tem, pois ninguém é perfeito, apenas cada um tem o seu próprio jeito. Sozinha será difícil mudar o mundo, mas posso fazer a minha parte no mundo que me rodeia. Hortícolas para semear ao ar livre: acelgas, alfaces, agriões, beldroegas, cebolas, cenouras, couves rábano, couves repolho, espinafres, feijão, nabos, rabanetes, rúcula e salsa. Arbustos e árvores de fruto para plantar: morangueiros. Na minha horta cultivo alimentos e bons sentimentos!

s Notícias dos Combatentes

Vila da Batalha – 515 anos! Como sabemos, habitualmente é em agosto que a maioria dos portugueses (os que têm meios para isso…) “vão a banhos”, incluindo a classe política, o que não será bem o caso deste ano, porque as eleições legislativas estão à porta (04 de outubro) e daí que nem neste mês iremos deixar de ser “massacrados” com slogans e promessas de toda a ordem que, embora tenhamos a íntima convicção que, mais uma vez, as não irão cumprir, tal não evitará que a maioria de nós vá votar nos mesmos que, de há 40 anos a esta parte, ainda não se cansaram de nos ir iludindo… (Se não somos masoquistas, não andamos longe). Mas o que acabámos de escrever foi apenas um prólogo, por-

que hoje não queremos falar de política, tal como não iremos falar propriamente dos combatentes nem da nossa Liga, pois também estes merecerão uma folga. Vamos falar, sim, da Batalha e respetivo concelho. Como sabemos, a génese da nossa vila está na Batalha de Aljubarrota, ocorrida em 14 de Agosto de 1385, em São Jorge e, porque as tropas anglo-portuguesas, sob o comando de D. Nuno Álvares Pereira e D. João I, saíram vencedoras, este, para glorificar o feito, mandou construir o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, à sombra do qual um novo povoado se começou a formar e foi crescendo. E cresceu de tal modo que, cerca de 115 anos depois – 18 de março de

1500 - D. Manuel I lhe concedeu a “carta da Vila”, elevando assim o povoado da Batalha à categoria de Vila e de concelho, destacando este das fronteiras de Leiria. Para assinalar estes factos, interessará que todos os batalhenses, mas também todos os forasteiros que, entre 13 e 16 deste mês nos visitem, desfrutem, em pleno, das principais festas anuais da Vila, este ano com um cartaz artístico que, por certo, satisfará o gosto musical da maioria. Isto para além dos restantes eventos programados, que são sempre do agrado geral. É claro que os tempos vão mudando e as festas de agora já pouco têm a ver com as da nossa juventude, pois, saudosismos à parte, é

para nós ponto assente que, pelo menos, nas décadas de 50 e 60, estas festas eram o maior evento cultural da nossa região. Mas é natural que entretanto tenham perdido parte desse protagonismo porque, felizmente para a comunidade, nos nossos dias, são frequentes as manifestações culturais, musicais e outras, que a Batalha põe à disposição dos seus munícipes. Como quer que seja, as verdadeiras “Festas da Batalha” ainda são aquelas que se realizam em agosto e, por isso, parabéns à Edilidade, que continua a proporcionar essa alegria aos batalhenses e também parabéns à Batalha por neste ano de 2015 estar a comemorar 515 anos de “independência”. NB-LC

Rua D. Filipa de Lencastre, 1 . Batalha . 244 768 839 Algés, Alverca, Castelo Branco, Coimbra, Leiria, Odivelas, Viseu, Batalha

Carlos Ferreira Diretor

Novos talentos e solidariedade Este é o mês das festas, da alegria, dos reencontros e das homenagens. É uma boa altura para destacar os novos talentos e os homens e mulheres solidários do nosso concelho. No primeiro caso, o Jornal da Batalha noticia que a batalhense Patrícia Frazão descobriu, com um colega do Departamento de Química da Universidade de Coimbra, um erro na norma internacional que serve de controlo de qualidade da água para consumo humano. “Num exemplo muito limitado, seria como ter um limite de velocidade inconsistente no Código da Estrada, publicado no Diário da República: seria uma lei em que cada um poderia escolher o valor que mais lhe aprouvesse”, explica a jovem de Bico Sacho. No que respeita à solidariedade, ninguém é como Romana de Sousa Marques – nascida na Faniqueira há 107 anos! Entre outros donativos aos Bombeiros da Batalha, ofereceu-lhes uma ambulância e 100 mil euros de uma vez. É um exemplo pela sua longevidade e dedicação às causas públicas e humanitárias. Este mês noticiamos ainda outro ato de generosidade para com os bombeiros: Joseph Campo, gerente do Intermarché da Batalha, entregou à corporação 10 fatos de proteção individual, em resultado de uma campanha em que os batalhenses foram solidários. A sua participação fez que os bombeiros recebessem o dobro dos fatos entregues a outras corporações do país.


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Atualidade

Estudante do concelho descobre erro no controlo da qualidade da água m A norma ISO é utilizada por todos os fornecedores públicos e laboratórios de análise de controlo de qualidade, incluindo de reservatórios e piscinas Uma estudante do Departamento de Química da Universidade de Coimbra, natural da Batalha, e um colega descobriram um erro na norma internacional que serve de controlo de qualidade da água para consumo humano, revelou em julho a universidade no seu site. Na sequência do seu trabalho, a jovem Patrícia Frazão, de 23 anos, de Bico Sacho, e o colega Luís Veríssimo, analisaram e reco-

mendaram a alteração de um erro crítico na Norma ISO 8467:1993. A norma, de uso quase universal, é utilizada por todos os fornecedores públicos de água de consumo humano e laboratórios de análise de controlo de qualidade de água, incluindo de reservatórios e piscinas. Estas regras, que servem também de base técnica a legislação e regulamentação, protegem as condições de vida de milhares de milhões de pessoas diariamente em todo o mundo. A recomendação técnica de correção foi aceite pelo Comité Relevante da Organização Internacional de Normalização (ISO), que reúne 207 países e 113 organizações. A ISO já iniciou o processo

p Patrícia Frazão e Luís Veríssimo estudam em Coimbra de alteração da norma, que será reconhecido em todo o

mundo. O erro existia desde 1993 e consta de uma discre-

pância de valores no limite de concentração de iões

cloro na definição de aplicabilidade da norma. “Num exemplo muito limitado, seria como ter um limite de velocidade inconsistente no Código da Estrada, publicado no Diário da República: seria uma lei em que cada um poderia escolher o valor que mais lhe aprouvesse. Numa norma, como num código, tal é inaceitável. Agora a normalidade foi reposta”, explica Patrícia Frazão. “O controlo de qualidade da água é uma extensa atividade, que envolve muitas valências. A nossa contribuição pode ser enquadrada na melhoria contínua da normalização - um processo fundamental, embora pouco visível para o utilizador”, conclui a jovem batalhense.

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Instituições de solidariedade social As IPSS, associações, coletividades, associações humanitárias, associações de voluntários e outras formas análogas de trabalhar e prestar serviços às populações, têm desenvolvido serviços de valor inestimável, sendo cada vez mais parceiros credíveis e fundamentais para que tenhamos uma sociedade mais justa, saudável e equilibrada. Salvo raras exceções, que apenas servem para confirmar a regra, estes homens e mulheres que dedicam boa parte do seu tempo aos outros, a troco do seu conforto interior, merecem todo o apoio, carinho e respeito das comunidades que usufruem do seu trabalho e da sua dedicação à causa dos outros.

Muitas vezes são incompreendidos, outras vezes maltratados, mas a sua vontade de fazer o bem é superior à maledicência que por vezes surge. A sociedade deve ser grata a estes homens e mulheres. Em boa hora, a Câmara instituiu o seguro para os voluntários. Será pouco? Sem dúvida, mas foi um sinal, para estes homens e mulheres de boa vontade. A medida que os anos vão passando e a sociedade vai evoluindo, também as associações vão acompanhando o futuro e apesar de voluntárias, vão-se tornando cada vez mais profissionais, quer pela excelência dos serviços que prestam, quer pela transparência e qualidade das suas contas

e documentos económico financeiros. Só assim, poderão e reunirão as condições para receber apoios do estado e/ou das autarquias. Mas atendendo às exigências dos elevados serviços prestados, quer de caráter legal, quer de caráter social, quer ainda pelas elevadas responsabilidades que assumem, cada vez mais será importante que exista formação adequada, para os elementos mais executivos, devendo ficar afetos ao desenvolvimento de trabalhos da sua especialidade profissional ou nas áreas que melhor conhecem, ou naquelas em que a sua vocação será mais apelativa. Só assim será possível a prestação de serviços de

qualidade. As competências colocadas à disposição da comunidade devem acontecer com dedicação, com empenho, mas também com responsabilidade, uma vez que os dirigentes poderão ser responsabilizados financeira e criminalmente pelos seus erros ou omissões. A probabilidade de se cometerem erros involuntários, ou outros, é tão menor quanto maior for a transparência da gestão. A transparência nos serviços públicos, ou nos serviços de interesse público, é não só um imperativo legal, como também uma responsabilidade social, sendo bom que todos tenhamos consciência disso mesmo. A lei a isso obriga e os cidadãos

estão cada vez mais atentos e ainda bem que assim é. Num futuro não muito longínquo, estas entidades, especialmente as que outorguem contratos com o estado, terão que estar certificadas no âmbito da qualidade e certamente virão a ser obrigadas a elaborar e a colocar em prática planos anti corrupção, ou seja, a implementação de práticas ainda mais transparentes e de permanente conhecimento dos seus utentes, sócios ou utilizadores. Estes modelos de controlo das ações facilitarão a vida a todos, especialmente aos elementos mais executivos, dando-lhe também, descanso e conforto, sendo minimizados os conflitos latentes, muitas vezes ori-

ginados pela fraca ou total ausência de informação. Os potenciais conflitos com origem na inveja e na maledicência ficarão também mais mitigados pelo aumento da transparência e da permanência e qualidade da informação prestada. Tudo isto contribuirá para o incremento e a melhoria da qualidade do voluntariado. Desejo boas férias a todos.


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Atualidade Batalha

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Camionista da Batalha assaltado à mão armada no sul de França m Os assaltantes furtaram 700 litros de gasóleo e a ‘cozinha’ do camião, constituída por fogões camping, louça, comida e garrafas de água. Um motorista natural da Batalha foi assaltado à mão armada, na madrugada de 18 de julho, no sul de França, ficando sem 700 litros de gasóleo e a ‘cozinha’ que tinha montado no camião que conduz. “Ouvi barulho às 04h00 e espreitei. Apontaram-me uma pistola e fizeram-me sinal para fechar a cortina da cabina”, contou ao Jornal da Batalha António Louro, de 57 anos, motorista na empresa Transportes Antunes

p António Louro é camionista TIR há 23 anos e foi assaltado de madrugada

Figueiras, em Meirinhas (Pombal). A vítima estava a descansar na área de serviço de Village Catalan, na A9, em Perpignan, a última antes de entrar em Espanha por La Jonquera.

Os assaltantes furtaram 700 litros de gasóleo e a ‘cozinha’ do camião, constituída por fogões camping, louça, comida e garrafas de água. “Infelizmente são normais estes assaltos no sul

de França, na rota de Itália e na Catalunha”, adiantou o motorista, casado, que tem residência em Leiria e trabalha há 10 anos na empresa das Meirinhas. Quando os assaltantes se punham em fuga, Antó-

nio Louro ouviu “o barulho de uma carrinha de caixa aberta com toldo a afastarse”. Ainda espreitou, mas como circulava com “as luzes apagadas não deu para ver a matrícula”. O motorista, condutor de

camiões TIR há 23 anos, contactou a polícia (equivalente à GNR) de Perpignan, no departamento dos Pirenéus Orientais. Foi informado que a queixa tinha de ser apresentada no posto, pois os guardas não se deslocavam ao local do assalto. “Não fui apresentar a queixa porque tinha de entrar em Espanha até às 06h00, devido às restrições de verão, e o quartel localiza-se no centro da cidade, de acesso difícil num TIR”, explica o camionista, que já foi assaltado noutra ocasião. Este género de assaltos tem causado avultados prejuízos a empresas portuguesas. Só no caso da Transportes Antunes Figueiras, o volume dos furtos de gasóleo ascende a 10 mil litros anuais.

14 de agosto · Batalha em festa! Celebre com urbanidade. Nós estaremos a seu lado. Consigo, há 20 anos, Na Construção de Um Ambiente Melhor.

Para que Batalha brilhe hoje e todos os dias.

Cumpra e faça Cumprir!


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Queixa em tribunal para travar câmara na educação p A autarquia garante a autonomia das escolas

m Sindicato dos Professores da Região apresentou uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra

O Sindicato dos Professores da Região Centro (SPRC) apresentou uma providência cautelar no Tribunal Administrativo e Fiscal de Coimbra com vista a suspender a delegação de competências na área da educação aprovada pela Assembleia Municipal da Batalha em abril. A providência cautelar, apresentada no dia 16 de

julho, “visa a suspensão de eficácia da deliberação da assembleia municipal que aprovou a celebração do contrato interadministrativo de delegação de competências”, explica o sindicato, adiantando tratar-se “do instrumento escolhido pelo governo para começar a impor a municipalização da educação e do ensino”. A Assembleia Municipal

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 Site: www.imb.pt • e-mail: caseiro@imb.pt

da Batalha aprovou a celebração do contrato com o governo, que o SPRC considera “ilegal”, a 24 de abril. Na altura, a câmara garantiu em comunicado que iria subdelegar nas escolas “todas as matérias que a autarquia e o Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) entendem dever ser asseguradas e geridas” pelos estabelecimentos de ensino.

Para o concelho “é crucial uma maior ligação da escola às atividades económicas e sociais, e que a formação seja uma resposta de emprego local, contribua para a dinamização da economia e favoreça a fixação dos jovens”, considerou o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. A providência cautelar assenta em aspetos como

“a intromissão na relação jurídica laboral dos docentes que é promovida com o contrato, bem como a apropriação, a interferência e o esvaziamento do exercício de competências cometidas pela lei a órgãos das escolas/agrupamentos, designadamente aos conselhos gerais, em violação flagrante da orgânica e da legislação em vigor”, refere o SPRC.


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Centro Educativo do Reguengo pronto no ano letivo 2016/17 m Autarquia diz que os investimentos apenas são ”possíveis de realizar no âmbito da recente descentralização de competências na área da educação”

A Câmara da Batalha anunciou no dia 20 de julho que está a “ultimar” os projetos de requalificação da escola básica e secundária da vila e de construção do Centro Educativo no Reguengo de Fetal, obras com um custo estimado de 4,5 milhões de euros, 85% dos quais poderão ser financiados pela União Europeia. Segundo o município, os

p As obras começam no próximo ano letivo, diz o presidente da câmara projetos, de iniciativa municipal e desenvolvidos em parceria com Ministério da Educação e Ciência, apenas são ”possíveis de realizar no âmbito da recente descentralização de competências na área da educação, previstos na contratualização

dos próximos fundos comunitários”, e o presidente da câmara, Paulo Batista Santos, prevê que possam estar concluídas no início do ano letivo de 2016/2017. “Durante o próximo ano letivo haverá condições para iniciar e concluir as obras,

esse é o nosso desejo”, declarou o autarca à agência Lusa, explicando que o centro educativo vai contemplar a única das quatro freguesias do concelho que não tem esta infraestrutura, “programada no âmbito da carta educativa”.

Quanto à descentralização de competências na área de educação, Paulo Batista Santos considera que “é uma oportunidade para o município, em particular para os jovens, instituições e empresas locais que terão melhores condições para desenvolver

competências e qualificar os recursos humanos”. Por outro lado, e “em estreita colaboração com o Agrupamento de Escolas da Batalha”, o município vai promover a oferta de cursos de ensino e formação profissional dual, no âmbito do ensino não superior, orientandos para as necessidades das empresas locais e no apoio das atividades de natureza social, cultural e educativa, incluindo aquelas que contribuam para a promoção da saúde e prevenção das doenças. O presidente da câmara esclareceu, também à Lusa, que, “em função dos cursos de formação que o agrupamento vai lançar este ano, a autarquia poderá complementar a oferta”, estando decidido que as áreas previstas são as indústrias da cerâmica decorativa e da pedra.

ACORDOS: ADSE, ADM, Multicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAD-PSP, SAMS Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon,

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde

Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Nutrição Clínica ........................................................ Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acupuntura...................... Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho ..........................................terça - tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Medicina Dentária Dra. Ângela Carreira Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Implantologia

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Cirurgia Oral

Psicologia Clínica ................................................... Dr. Jaime Grácio ............................................. sábado - manhã

Ortodontia

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Rx-Orto

Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Teleradiografia

Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Próteses Dentárias

Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade .....................................segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clínica_jm@hotmail.com


Jornal da Batalha

25 anos

agosto 2015

Horários do mosteiro eram “uma vergonha” há 25 anos m “A hora a que fecha o monumento paralisa o movimento na vila. Exatamente por isso, os novos horários são altamente lesivos dos batalhenses”, dizia José Travaços Santos

Há 25 anos, a edição de agosto do Jornal da Batalha destacava cinco temas na capa. “Mosteiro é monumento de polémica. Uma vergonha”, era o título principal. “Os batalhenses andam revoltados e têm as suas razões: o mosteiro não abre quando devia abrir e fecha diariamente a horas que não devia. Trata-se de um

problema sem fim à vista. Por isso, correm já rumores que a população poderá ocupar o monumento, caso os responsáveis não o abram durante os últimos dias da festa “rija” deste mês de agosto. Conversações de última hora poderão “obrigar” os homens do IPPC a manter o mosteiro em funcionamento. Mas tudo pode vir a acontecer”. Por falar em festas, o jornal destacava a sua duração - “7 dias de festa” - e os 101 anos de Emília “Moleira” das Brancas”. “Calor aperta… - Água falta!” era outro título de primeira página. “Com os termómetros a registarem temperaturas escaldantes a água é mesmo um precioso líquido. Que o digam as diversas localidades do

concelho da Batalha onde a sua falta “belisca” o dia a dia. O problema e as soluções (para quando?)”, questionava o jornal. Na altura, a cooperativa estava a construir uma estação hortofrutícola. “É uma obra grande e uma grande obra; vestida de sonhos com muitos anos e dotada do verbo “desenvolver”. O Jornal da Batalha foi visitar a estação hortofrutícola e conta o que vai ser o projeto”. Ainda sobre a polémica dos horários de abertura do mosteiro, o historiador José Travaços Santos escrevia: “Um dia de mosteiro encerrado é um dia morto na Batalha. A hora a que fecha o monumento paralisa o movimento na vila. Exatamente por isso, são

altamente lesivos dos batalhenses os novos horários do mosteiro, que obrigam a encerrá-lo às segundas-feiras e feriados e que lhes fecham as portas, em pleno verão, às 17 horas, bem longe do crepúsculo”. O jornalista Francisco Santos, num texto que acompanha a reportagem sobre este assunto, acentua a mesma ideia: “(…) Os patrões da cultura nacional, cansados de estarem em gabinetes do poder central, pura e simplesmente ainda não perceberam (?) que devido ao

facto de o mosteiro fechar portas pela hora do lanche muitos são os visitantes que batem com o nariz na entrada, não podendo assim visitar a casa “onde mais pátria há”.

p A população ameaçava ocupar o mosteiro devido aos horários

Emília gostava de Cavaco porque dava “esmolinhas aos velhinhos”

p Emília “Moleira” fez 101 anos em Agosto de 1990

“Fala pelos cotovelos e gesticula ao ritmo das palavras. Tem estatura baixa, franzina, olhos profundos e cabelos muito finos, da cor de um século” – Assim descrevia o jornal Emília Carreira Piedade, viúva, ex-agricultora e moleira, das Brancas, que festejou 101 anos de vida a 31 de julho de 1990.

Torre vivia com problemas de abastecimento de água

p A estação hortofrutícola custou 400 mil contos

A ti Emília “Moleira”, como era mais conhecida, teve seis filhos e quanto a netos e bisnetos dizia já lhes ter “perdido o conto”. “São todos muito bonzinhos, tratam-me muito bem”, adiantava. Era natural de Ribeira de Baixo, Porto de Mós, mas viveu nas Brancas desde os 26 anos. “Casei, vim para cá e aqui viví-

amos com a minha sogra… e ela era torcida”. Quanto à evolução dos tempos, criticava: “O mundo no meu tempo era melhor, era mais sério, e as meninas tinham outros trajes, não andavam com tudo ao léu e quando casavam iam como o senhor as fez nascer”. Apesar de não ter ido à es-

cola e não saber ler, nem escrever, a ti Emília “Moleira”, estava atenta à vida do país. Sobre o primeiro-ministro, Cavaco Silva, dizia. “É bom e dá esmolinhas aos velhinhos. Eu gosto dele e até já o tenho visto a pregar na televisão”. Sobre o presidente da República, Mário Soares, não tinha uma opinião formada.

Na altura, a Cooperativa Agrícola do Concelho da Batalha (antigo grémio) estava apostada na construção de uma estação hortofrutícola, uma velha aspiração que já durava há 17 anos. A obra custou 400 mil contos e foi financiada pela Comunidade Económica Europeia (CEE). O projeto foi construído na Jardoeira, numa área de 400 mil metros quadrados, com capacidade para 2.175 toneladas.

Noutra área, a questão da falta de água, o Jornal da Batalha destacava que “a falta do precioso líquido tem atingido importantes núcleos populacionais do concelho, sendo, contudo, o caso de maior preocupação o da Torre, localidade que vive há demasiado tempo confrontada com a “sede de água”. Em agosto de 1990 o Jornal da Batalha foi publicado com 12 páginas e apenas uma cor (vermelho).


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Especial Festas da Batalha

A história de mãos dadas com a diversão e a cultura m Os Expensive Soul, Marco Paulo, Mariza e Rouxinol Faduncho concentram as atenções da maior parte dos 40 mil visitantes esperados nas festas As Festas da Batalha acolhem este ano, pela primeira vez, uma recriação histórica com três momentos, em igual número de dias, dando-lhes um novo enquadramento ao recordar os tempos de

há 630 anos ligados à Batalha de Aljubarrota. Uma ligação entre o passado e o presente que a câmara procura igualmente cimentar entre diferentes gerações e gostos musicais. Os concertos estão alinhados nesse sentido: Rouxinol Faduncho, Expensive Soul, Marco Paulo e Mariza. Há ainda outras musicas e sons, todos os dias, de 13 a 16 deste mês – e no dia 8 anterior com a 30ª Gala Internacional de Folclore. No conjunto destes dias, a vila será visitada por mais de 40 mil

pessoas, mas a organização admite que o número poderá crescer, pois há mais atividades e espera que os concertos (nomeadamente o de Mariza) tenham uma adesão superior à do ano passado. As Festas da Batalha estão orçamentadas em 90 mil euros, mas se incluirmos a componente de promoção e as novas atividades na área desportiva e cénica, o valor sobe para 120 mil euros de investimento global. As entradas no hectare e meio do recinto das festas são gratui-

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p A recriação histórica é uma das novidades este ano tas - mesmo para aos concertos -, e os visitantes podem assistir e/ou participar em atividades desportivas, como a Prova de Atletismo Mestre de Avis, provar a gastronomia regional ou apreciar a mostra de máquinas agrícolas e viaturas ligeiras e de produtos locais. Para as crianças, não fossem elas arranjar desculpa para des-

viar os pais das festas, há uma zona de diversão infantil com carrosséis. E os adolescentes e jovens também não têm desculpas: a organização instalou uma tenda eletrónica no recinto das festas, prolongando a animação pela noite dentro, com DJ como Joana Perez, No Maka e Pedro Cazanova.


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Especial Festas da Batalha Batalha

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“A comunidade emigrante tem um peso económico muito relevante no concelho” “Três empresas beneficiaram do protocolo com a CCILF”

m As Festas da Batalha são também um momento de encontro entre os residentes e os seus concidadãos da diáspora. O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, destaca ainda, nesta entrevista, o papel que os emigrantes têm no acolhimento aos que agora partem para o estrangeiro

Quais são as principais apostas este ano? A aposta das Festas da Batalha é bastante transversal, procurando reconhecer a diversidade de públicos – bem patente no conjunto de artistas –, mas quisemos, sobretudo, reforçar a participação das associações. Este ano participam mais, quer nas tasquinhas, quer na animação na tenda eletrónica, promovida também pelas coletividades. Na componente desportiva, além do tradicional torneio de futebol masculino, há um torneio de futebol feminino. A promoção do associativismo, envolvendo-o nas festas; do desporto e da prática de uma vida saudável está intimamente ligada às festas, mas o principal objetivo é cativar os nossos visitantes e os batalhenses, incluindo os das nossas comunidades no exterior. Ou seja, fazer das Festas da Batalha a festa dos batalhenses. O programa é muito diversificado. É uma estratégia que tem dado resultado? Essa foi uma das boas criticas que recebemos no ano passado, ou seja, termos oferta cultural e recreativa diversificada. A presença de artistas como Marco Paulo, Mariza, Expensive Soul ou Rouxinol Faduncho, procura promover a diversidade de públicos. Uma intenção reforçada com bandas populares, no período das refeições, como é o caso de Zé Café e Guida; as recriações históricas da Batalha de Aljubarrota ou a animação pirotécnica a cargo de uma indústria da Batalha. Há ainda a anotar a 30ª Gala Internacional da Gala de Folclore.

Como está a Associação da Diáspora Batalhense? Nós contamos ter, no dia 16 deste mês, condições para a apresentação dos órgãos sociais. O sr. Batista de Matos será o presidente honorário, mas estamos à espera que haja uma coligação de interesses para os formar. Tivemos condições para o fazer no início do ano, com elementos mais ligados à região de Paris, mas o nosso desejo é que envolva outras comunidades de batalhenses, como a da Alemanha, França, Suíça ou Luxemburgo; sobretudo as três primeiras com quem temos um contacto mais direto. Mas já estamos a concretizar iniciativas. Um dos objetivos da associação é que a câmara apoie a nossa comunidade localmente e no exterior. A via verde de apoio ao emigrante nos servi-

p O presidente da câmara realça a importância dos emigrantes Há também a parte mais ligada à economia e aos mais novos. A feira das atividades económicas é muito importante, porque também é relevante que a festa proporcione novos negócios às indústrias e aos produtores locais. Os stands estão todos ocupados. As crianças também têm, de facto, um espaço para elas, uma feira de diversões maior que no ano anterior, porque, além de ser uma componente importante de recriação e de animação, hoje são as crianças em boa parte que ‘decidem’ as saídas dos pais. Quantos visitantes espera e qual o investimento efetuado? A estimativa é de 40 mil visitantes. O orçamento é de 90 mil euros, mas se incluirmos a componente de promoção e as atividades desportivas e cénicas novas, chegará aos 120 mil euros de investimento global, metade destinado a pagar os concertos. É um valor se-

melhante ao do ano passado, que tem retorno para o município em dormidas, em movimento turístico, em refeições nos restaurantes e noutras vendas no comércio. O retorno é bastante superior ao investimento efetuado.

Esta é também a festa dos emigrantes. A diáspora batalhense é um fator muito relevante. Nós temos cinco mil batalhenses a viver no exterior, particularmente na Europa [o concelho tem 15.805 habitantes]. O facto de virem com as suas famílias às festas representa para o evento um fator de convívio e de reunião fundamentais. Mas, mais do que isso, a nossa comunidade emigrante tem um peso económico muito relevante nos bons indicadores do concelho, do ponto de vista da poupança

p Máquinas agrícolas presentes na mostra das atividades económicas

ços municipais está em vigor. No que tem a ver com apoios pontuais aos emigrantes e aos empresários locais que querem investir no exterior, estão firmados os protocolos com a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Francesa (CCILF), Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e no caso da Suíça com o consulado. O processo com a CCILF está mais desenvolvido? Sim, está mais desenvolvido e pelo menos três empresas do concelho já beneficiaram do protocolo, vendo os seus custos de instalação de negócios reduzidos e uma utilizou a incubadora de empresas gratuitamente, um serviço da câmara de comércio.

que contribui muito significativamente para a liquidez financeira do concelho. Para além disso, tem tido um papel determinante no acolhimento da nova geração de emigrantes. É um elemento muito importante, com um valor incalculável. Não há consulado, nem AICEP ou câmaras municipais que resolvem este problema. Sem a ajuda dos emigrantes, não seria possível este reencontro com a diáspora que o país fez, e a Batalha também, com grande sucesso.


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Batalha Especial Festas da Batalha

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“Sentei-me no palco e o Marco Paulo deu-me um chocolate”

p Ana Gregório Bastos, Lídia Garcia e Maria Irene Figueiredo

m A distância aumenta a saudade. O tempo também. As festas vistas por três emigrantes em França, Luxemburgo e EUA Quais são as principais recordações que guarda das Festas da Batalha? Três batalhenses emigrantes, em França, Luxemburgo e Estados Unidos, respondem a esta questão. Há quem recorde

os carrosséis e os artistas e quem ache que agora não é nada como antigamente. “A memória mais antiga que tenho é dos tempos de infância. Adorava os muitos carrosséis e as barracas que vendiam brinquedos”, recorda Ana Gregório Bastos, que vive no Luxemburgo há oito anos. “A memória mais doce que tenho é do final de um serão em que tinha atuado Marco Paulo. Eu sentei-me no palco e ele ofer-

eceu-me um chocolate. Devia ter menos de 10 anos e lembro-me de ter ficado maravilhada”, adianta a emigrante. “A memoria mais antiga ou talvez a que mais marcou” Maria Irene Figueiredo, que emigrou para França há 28 anos, “foi a atuação de dois grandes artistas/ humoristas: Nicolau Breyner e Herman José, nos papéis de “Senhor Feliz e senhor Contente”. “Estas lindíssimas festas destacam os níveis cultural,

gastronómico, socioeconómico e são uma das mais antigas e populares da região. O que mais me atrai é a música e a gastronomia, mas também as atividades económicas e culturais”, adianta Maria Irene Figueiredo. Já Lídia Garcia, emigrante na Califórnia, EUA, há 40 anos, não é tão entusiasta das festas. “Nos últimos cinco anos fui três vezes a Portugal e só uma às festas de agosto. E não gostei, nada é como antigamente”, refere, conside-

rando que “só tem meia dúzia de barracas, o artesanato e tantas outras coisas já não existem, quando antes era uma diversão para toda a família”. Quer Ana Gregório Bastos, quer Maria Irene Figueiredo, consideram as festas importantes como ponto de reencontro de amigos e emigrantes. “Tento sempre conciliar as minhas férias com a data destas festas, onde reinam grandiosíssimos e inesquecíveis momentos mágicos!”, destaca a segunda.

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Especial Festas da Batalha Batalha

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Vila regressa à época medieval com recriação histórica inédita m A câmara quer levar estas encenações às escolas como forma de os alunos aprenderem a história e cultura

Um dos objetivos da câmara municipal é integrar a história nas Festas da Batalha. No ano passado foi apresentada uma peça de teatro sobre a lenda da abóbada e agora, pela primeira vez, o destaque cabe a uma recriação histórica sobre o mosteiro e a Batalha de Aljubarrota. A recriação histórica medieval, a cargo da Associação Companhia Livre, decorre de 14 a 16 deste mês e inclui música, torneio apeado e exibição de material de guerra medieval; o momento em que D. Nuno Álvares Pereira pede aos

p Encenação da 1ª Posição Portuguesa na Batalha de Aljubarrota soldados da vila para se apresentem no campo de batalha e assegurar que Castela não retalia e a partida para os campos de Aljubarrota; e o Cortejo Medieval D.

João de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira à Batalha. “No ano passado conseguimos integrar a história com uma excelente peça de teatro – “A abóbada

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não caiu, a abóbada não cairá”, de Tobias Monteiro. E este ano quisemos repetir a ideia, agora com uma recriação dos momentos da Batalha de Aljubarrota e da cons-

trução do mosteiro”, explica o presidente da câmara. A autarquia pretende ainda, segundo Paulo Batista Santos, “levar este tipo de expressões à comunidade educativa - a intenção é arrancar já no próximo ano letivo - pois são uma melhor forma de aprendizagem e de conhecimento mais próximo da nossa história e cultura”. O autarca considera ainda que estas atividades nas escolas podem potenciar o aparecimento de valores na área do teatro, capazes, eventualmente, de formar um grupo de teatro na Batalha, uma ideia que a autarquia quer desenvolver. Ainda quanto às recriações históricas durante as festas, que contarão com 20 figurantes vestidos e equipados como no século XIV, completam-se na “Aljubarrota medieval”, que decorre de 13 a 16 deste mês e incluem a III Recriação da Batalha de Aljubarrota, no Concelho de Alcobaça.


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Batalha Especial Festas da Batalha

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Isabel Damasceno distinguida no Dia do Município da Batalha

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Das tasquinhas aos concertos e às atividades económicas 8 de agosto | sábado | 21h30 XXX GALA INTERNACIONAL DE FOLCLORE Rancho Folclórico Rosas do Lena - Batalha Grupo Folclórico “Kand Ja Kabid” - Estónia Rancho Folclórico de São Bartolomeu de Messines - Algarve Grupo Folclórico e Etnográfico de São Pedro de Paus - Douro Grupo de Bailados “El Trébol” - Argentina Grupo Folclórico da Região do Vouga - Beira Litoral Grupo Folclórico “RDZPIT” – Polónia Organização: Rancho Folclórico Rosas do Lena, no Largo do Condestável.

13 de agosto | quinta-feira | Campo de Futebol António Gomes Vieira Campo de Futebol António Gomes Vieira 18h00 Abertura da VIII Mostra das Atividades Económicas 19h00 Animação Musical com o Duo Zé Café e Guida 22h00 Concerto com ROUXINHOL FADUNCHO 00h00 Tenda Eletrónica - DJS Joana Perez e Miguel Rendeiro VIII MOSTRA DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS, com exposição de viaturas e produtos locais

p Isabel Damasceno (esq) na equipa do “Mais Centro”

p O sargento-ajudante Teixeira

m A Medalha de Mérito Municipal é entregue também ao sargento–ajudante Rui Teixeira, comandante do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro de Alcaria (GIPS-GNR)

14 de agosto - Feriado Municipal | sexta-feira 12h00 Cerimónias Civis e Militares na Capela do Fundador - Mosteiro da Batalha 15h00 Sessão Solene – Capelas Imperfeitas Recepção das Entidades Oficiais Lançamento do livro “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XVI. As Capelas Imperfeitas e o Renascimento em Portugal”, da autoria de António Luís Ferreira, edição do Município da Batalha Atribuição de Medalhas de Mérito Municipal 17h00 Recriação Histórica Medieval - Largo do Infante D. Henrique Música, Torneio apeado, exibição de material de guerra medieval 19h00 Animação musical com o Duo Célia e Luís - Campo de Futebol António Gomes Vieira 22h00 Concerto com EXPENSIVE SOUL 00h00 Tenda Eletrónica - DJS Pedro Diaz e No Maka VIII MOSTRA DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS, com exposição de viaturas e produtos locais

15 de agosto - Feriado Nacional | sábado p Os resultados no basquetebol justificam a distinção à APD-Leiria A antiga presidente da Câmara de Leiria e vogal executiva do Programa Operacional Regional do Centro – “Mais Centro”, Isabel Damasceno, é uma das personalidades que o município da Batalha distingue com a Medalha de Mérito Municipal, no próximo dia 14 deste mês, feriado municipal, nas Capelas Imperfeitas do mosteiro. Na base deste reconhecimento, “está o excelente trabalho desenvolvido no âmbito do Programa Operacional Regional do Centro pela antiga autarca, bem como no apoio inestimável sempre prestado ao Concelho da Batalha”, revela a autarquia em comunicado. Esta homenagem “simboliza todo o apreço que a Batalha tem para com Isabel Damasceno e corporiza o trabalho de grande qualidade que tem vindo a desenvolver na Comissão de Coordenação da Região Centro”, afirma o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos.

Para além de Isabel Damasceno, a autarquia distingue ainda com a Medalha de Mérito Municipal o sargento–ajudante Rui Teixeira, comandante da Base de Reserva de Alcaria, do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS-GNR), “devido ao trabalho de sensibilização que vem sendo desenvolvido no cumprimento das obrigações de limpeza florestal nas imediações das habitações no concelho, resultando, por força dessas ações, um decréscimo significativo do risco de incêndios”. “Em reconhecimento ao trabalho desenvolvido ao longo de décadas na produção de flores, apostando continuamente na inovação”, o responsável da HortoFlorícola de Santo Antão, António da Silva Jordão, é outro dos agraciados na cerimónia, que distinguirá ainda o artista plástico e jovem empresário Bruno Gaspar, bem como, no plano desportivo, a Associação Portuguesa de Defic-

ientes-Delegação Distrital de Leiria, pelos sucessivos campeonatos conquistados na modalidade de basquetebol em cadeira de rodas. A Câmara da Batalha atribui a Medalha de Mérito Municipal a Claudio Pereira da Silva, “dado tratar-se de um batalhense de inquestionável integridade, caráter e possuidor de excecionais qualidades humanas e de trabalho, com uma longa carreira ligada às associações humanitárias da Batalha” Na cerimónia serão ainda atribuídas medalhas de assiduidade e bons serviços a antigos colaboradores do município. A título póstomo, a distinção será entregue a José das Neves Louro, que trabalhou na autarquia durante 36 anos, até 2002. O câmara distingue também Fernanda de Jesus Matias Soares (21 anos de serviço), Gracinda de Jesus Pereira (14) e Raimundo Bento Silva Coelho (10 anos).

Feriado Nacional 09h30 VIII Prova de Atletismo “Batalha Jovem” - Zona Desportiva 10h00 Grande Prémio de Atletismo Mestre de Avis -São Jorge (Porto de Mós) - Batalha 10h00 Atividades Desportivas - Praça Mouzinho Albuquerque 10h00 Torneio de Futebol 11 Masculino Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria” Campo de Futebol Sintético 16h30 Recriação Histórica Medieval | Largo do Infante D. Henrique D. Nuno Álvares Pereira em pessoa, pede à mesnada da Vila da Batalha que se apresente no campo de batalha. 17h00 Partida da mesnada para os campos de Aljubarrota. 17h00 Final do Torneio de Futebol 11 Masculino Inter-freguesias “São Nuno de Santa Maria” - Campo de Futebol Sintético 20h00 Recriação Histórica Medieval - Largo do Infante D. Henrique e recinto das festas Música, torneio apeado, exibição de material de guerra, malabarismos de fogo 19h00 Animação Musical com o Duo Licínio e Leonel - Campo de Futebol António Gomes Vieira 22h00 Concerto com MARCO PAULO 00h00 Tenda Eletrónica - DJS Nuno Fernandez e Pedro Cazanova VIII MOSTRA DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS, com exposição de viaturas e produtos locais

16 de agosto | domingo 10h00 Torneio de Futebol 5 Feminino Inter-freguesias “D. Filipa de Lencastre” - Campo de Futebol Sintético 12h30 Final do Torneio de Futebol 13h00 Convívio Anual dos Emigrantes do Concelho da Batalha - Recinto das Festas 18h00 Cortejo Medieval D. João de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira, visitam a Vila da Batalha: D. João de Portugal e D. Nuno Álvares Pereira partem para Lisboa com a sua corte. Música, torneio apeado e malabarismos de fogo 19h00 Animação Musical com “Banda PT” - Campo de Futebol António Gomes Vieira 22h00 Concerto com MARIZA 00h00 Sessão de Fogo de Artifício | Pirotecnia Batalhense VIII MOSTRA DAS ATIVIDADES ECONÓMICAS, com exposição de viaturas e produtos locais ENTRADAS GRATUITAS | DIVERSÕES INFANTIS | TASQUINHAS TRADICIONAIS MAIS INFORMAÇÃO EM WWW. FESTASDABATALHA.COM

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30ª Gala de Folclore marca o inicio das festas m O espetáculo etnográfico “A Batalha a cantar e a dançar, da Quaresma a Santo António” antecede o desfile dos grupos

O primeiro ato das festas é a 30ª Gala Internacional de Folclore da Batalha, que decorre no dia 8 deste mês, a partir das 21h30, com a presença de grupos portugueses e da Estónia, Argentina e Polónia. Além do Rancho Folclórico Rosas do Lena (Alta Estremadura), exibem-se no Largo Condestável o Rancho Folclórico de São Bartolomeu de Messines (Algarve), Grupo Folclórico “Kand Ja Kabid” (Estónia), Grupo Folclórico e Etnográ-

fico de São Pedro de Paus (Douro), Ballet El Trebol (Argentina), Grupo Folclórico da Região do Vouga (Beira Litoral) e o Grupo Folclórico “RDZPIT” Wroclav (Polónia). A gala é organizada pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena e é antecedida de uma receção nos paços do concelho (18h30) e de um jantar na sede do grupo anfitrião (18h30). A 30ª Gala Internacional de Folclore da Batalha inicia-se com o breve espetáculo etnográfico “A Batalha a cantar e a dançar, da Quaresma a Santo António”, em que se revelam os cânticos da Quaresma, o desfile das ofertas da Santíssima Trindade, o círio a Santo António, denominado de “encamisada” e o casamento tradicional.

PATRIMÓNIO. O lançamento do livro “O Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XVI. As Capelas Imperfeitas e o Renascimento em Portugal”, da autoria de António Luís Ferreira e com edição do Município da Batalha, esta agendado para o dia 14 deste mês, às 15 horas. A obra resulta de uma dissertação para a obtenção do Mestrado em Arte, património e Teoria do Restauro, a 17 de dezembro de 2014, na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. A apresentação do livro é feita pelo professor Vítor Serrão.

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Especial Festas da Batalha Batalha

p O Grupo Folclórico “Kand Ja Kabid”, da Estónia

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Batalha

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Jornal da Batalha

SaĂşde Cancro da pele – diagnĂłstico precoce e fotoeducação A incidĂŞncia do cancro da pele tem vindo a aumentar. Na raça caucasiana 1/5 das pessoas pode desenvolver cancro da pele e 1/50 pessoas pode desenvolver melanoma. 90% dos cancros cutâneos relacionamse com exposição exagerada ao Sol. Todos os anos surgem, em Portugal, mais de 100/100.000 novos casos de carcinoma basocelular e espinocelular e 10/100.000 novos casos de melanoma.

Todos nĂłs temos “sinaisâ€?, que vĂŁo aumentando em nĂşmero ao longo dos anos. A grande maioria ĂŠ benigna, sem risco oncolĂłgico. Uma mancha ou nĂłdulo eritematoso, ulcerado, com prurido, sangrante, descamação recorrente, dificuldade em cicatrizar sĂŁo motivos de alerta, podendo corresponder aos carcinomas basocelulares e espinhocelulares. O auto exame da pele ĂŠ essencial para um diagnĂłs-

tico precoce: observe atentamente o rosto, orelhas, couro cabeludo (recorrendo a um secador de cabelo), palma e costas das mĂŁos, unhas, antebraços, cotovelos, braços e axilas, pescoço, peito (mulheres – atentar na zona por debaixo dos seios) e barriga; Ă frente de um espelho e com a ajuda de outro espelho, verificar nuca, ombros e costas, nĂĄdegas e face posterior da coxa; sentado, inspecionar face ante-

rior das coxas, pernas, peito e palma dos pĂŠs, unhas e com ajuda de um espelho regiĂŁo genital. Fotoeducação para uma boa foto proteção: exposição solar lenta e progressiva, evitando as “horas de riscoâ€? (11-17 horas); usar chapĂŠu de abas largas, Ăłculos escuros, camisola de algodĂŁo (proteger decote e braços); utilizar sempre protetor solar FPS 50, de textura adequada ao tipo de pele; hidratação

adequada; proibida exposição solar de bebĂŠs menores seis meses e evitar exposição direta de crianças menores de trĂŞs anos; pessoas de pele e olhos claros, sardentas, que queimam facilmente e com dificuldade em bronzear necessitam de cuidados redobrados. No entanto, o ser moreno e nĂŁo ficar “vermelhoâ€? nĂŁo ĂŠ sinĂłnimo de estar seguro; se possui manchas (melasma ou pano), alergias ao sol ou

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Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

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m Romana Marques ainda recita os poemas da sua autoria e gosta de fazer as coisas do dia a dia à sua maneira, mostrando independência

A benemérita Romana de Sousa Marques, natural da Faniqueira, comemorou a 22 de julho o 107º aniversário com uma festa no Lar Emanuel, em Leiria, durante a qual a Fanfarra dos Bombeiros Voluntários da Batalha manteve a tradição de tocar os parabéns. Apesar da idade e de não ter completado a 4ª classe, Romana Marques ainda recita os poemas que cria e versam temas como a República, Deus, a religião ou o Soldado Desconhecido. No dia do aniversário, falou aos jornalistas sempre de pé (recusou sentarse). “Hoje estou-me a sentir

bem, mas com os nervos a gente às vezes esquece-se”, disse, justificando a dificuldade em recitar de memória um ou outro poema. “Hoje fiz muita coisa: tomei banho, lavei-me, vestime e cortei o cabelo - é a primeira vez que o uso cortado”, adiantou Romana Marques, enquanto esperava pelos bombeiros, aos quais já ofereceu uma ambulância e donativos em dinheiro. “Quero vê-los e tenho uma prenda para dar aos mais pequeninos. Eu gosto muito da fanfarra e os bombeiros são muito lindos, quando chegarem quero beijá-los. Gosto muito deles”. Marta Martins, assistente social no Lar Emanuel, diz que a centenária já precisa, naturalmente, de ajuda, “mas ainda quer fazer as coisas à sua maneira, vestir-se como entende. Agora temos de lhe fazer a cama, mas há pouco ainda era ela que fazia tudo. É muito independente”. Está no Lar Emanuel desde 1998.

Foto: Luís Filipe Coito

Benemérita dos bombeiros comemorou 107º aniversário

p Os bombeiros entregaram flores à aniversariante no Lar Emanuel Quando casou, foi viver para Leiria e fez-se uma modista afamada, com oito empregadas. Mas quando o filho, Nuno Álvares Pereira, piloto da Força Aérea Portuguesa, foi abatido em combate no Ultramar, em

1974, o desgosto afastou-a da costura. É também desta tragédia que resulta a sua maior aproximação aos Bombeiros da Batalha, já que foi a associação humanitária que tratou da transladação

Soldados da Paz recebem equipamentos individuais Os Bombeiros Voluntários da Batalha receberam, no dia 21 de julho, 10 equipamentos de proteção individual para combate a fogos florestais, em resultado da campanha “Juntos vamos equipar os nossos heróis”, promovida pelo Grupo Os Mosqueteiros. A iniciativa beneficiou cem corporações em todo o país, com um total de 500 equipamentos. No caso da Batalha, os bombeiros receberam o dobro porque o Intermarché da vila foi o que teve melhores resultados. “A nossa loja foi a que vendeu mais ímanes, que no conjunto de três formavam um bombeiro, tendo em conta a sua superfície, daí termos entregue mais equipamentos”, explicou

pCada equipamento individual entregue custa 500 euros Joseph Campo, gerente do Intermarché. “Nós colaboramos sempre com os bombeiros, desde que tenhamos possibilidade para o fazer, por

exemplo oferecendo paletes de água, como aconteceu nos dois últimos anos”, adiantou o responsável, agradecendo “a todos os batalhenses e outros clien-

tes que mostraram a sua generosidade, solidariedade e costumam participar muito nestas campanhas”. Para Francisco Freitas, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros da Batalha, esta oferta “tem um significado importantíssimo, na medida em que verificamos que há pessoas disponíveis, generosas, que são amigas dos bombeiros”. Os Soldados da Paz estão agora equipados para o combate aos fogos florestais, o mesmo não se podendo dizer em relação aos cenários urbanos. “Uma campanha semelhante, mas para a aquisição de equipamento individual para combate a fogos urbanos era bem-vinda”, concluiu Francisco Freitas.

do corpo do cemitério de Peniche para Leiria. Em 2009, uma ata dos bombeiros dava conta que a associada já tinha “efetuado vários donativos à associação no passado e agora, no passado mês de julho, tinha

efetuado um outro, no valor de cem mil euros”. Em contrapartida, os bombeiros ficaram encarregues “de cuidar da ornamentação da sua campa e da do seu filho, e de transladar o corpo” do militar.


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Batalha Atualidade

Concelho recebe mais de mil turistas por dia e aposta na diferenciação m A autarquia vai gerir o posto de turismo da vila, mantendo a parceria com o Turismo do Centro e potenciando os valores locais

O Concelho da Batalha é visitado, em média, “por mais de mil pessoas por dia”, revelou o presidente da câmara, no dia 9 de julho, durante a assinatura de um protocolo com o Turismo do Centro de Portugal, que transferiu a responsabilidade da gestão do posto de turismo da vila para o município. “O município assume os custos dos recursos humanos [no valor anual de 15 mil euros e a partir de setembro] e procurará dar uma maior eficácia ao serviço, mantendo a parceria e a escala regional e nacional, embora potenciando nas caracte-

rísticas regionais os elementos que nos distinguem”, explicou Paulo Batista Santos. O concelho é visitado anualmente por 500 mil pessoas, 300 mil dos quais pagam entradas no mosteiro, segundo dados da autarquia. O presidente da câmara salientou, na assinatura do protocolo, que o concelho “é uma porta de entrada importante de turistas na região, com mais de mil pessoas por dia [estatisticamente 1.369]”. A autarquia quer atuar numa “lógica de rede e de oferta diferenciada de produtos que se possam complementar, em parceria com o Turismo do Centro de Portugal e com o Turismo de Portugal”. O presidente do Turismo do Centro de Portugal, Pedro Machado, adiantou que a assinatura do protocolo resulta de uma “estratégia integrada e racional com vista à melhoria significativa do serviço prestado e da qualidade da informação turística, que melhoram significativamente se a entidade gestora estiver mais perto”.

Jornal da Batalha Igreja matriz aberta todo o dia em agosto A Igreja Matriz da Batalha está aberta todo o dia, no mês de agosto, por forma a permitir a visita dos turistas, numa iniciativa da junta de freguesia, aprovada pelo pároco da vila. “Na impossibilidade dos nossos turistas visitarem uma das igrejas mais relevantes do concelho, por se encontrar fechada durante todo o ano, surgiu a necessidade de criar um horário de visitas, num período excecional”, explica em comunicado a junta liderada por Germano Pragosa. Assim, a Igreja Matriz pode ser visitada em agosto, das 9h00 às 18h00, todos os dias da semana. A junta de freguesia “assume todas as responsabilidades e encargos inerentes a esta decisão, garantido a divulgação do património”.

p Paulo Batista Santos e Pedro Machado assinaram o protocolo

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Biodiversidade e pré-história para todos

Cultura Biblioteca ocupa crianças e ensina-lhes mandarim m O programa inclui iniciativas lúdicas, culturais e desportivas, como visitas às Grutas da Moeda A introdução ao mandarim é uma das atividades previstas no programa “Biblioteca Ativa”, que está a decorrer até 28 deste, numa organização da Biblioteca Municipal José Travaços Santos. O programa inclui ainda iniciativas lúdicas, culturais e desportivas, como visitas às Grutas da Moeda, Mosteiro da Batalha, BootCamp, piscinas municipais, karting, dança criativa e ioga.

A “Biblioteca Ativa” desenvolve-se às quartas e sextas-feiras, entre as 09h00 e as 12h00 e entre as 13h30 e as 17h30, e destina-se a crianças e adolescentes com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos. As inscrições, que duplicaram este ano para 50 por dia, devido à adesão dos participantes, são gratuitas e limitadas. No entanto, o almoço que consta no programa obriga ao pagamento de três euros e o lanche é da responsabilidade dos inscritos. As inscrições devem ser feitas através do telefone 244 769 871 ou por email: biblioteca@cm-batalha.pt.

p O programa prevê diversas iniciativas lúdicas, culturais e desportivas

O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha tem abertas as inscrições para o programa “Verão em Família no MCCB”, que inclui três iniciativas agendadas para este mês. As atividades intitulam -se “Viagem no Tempo em Família/PréHistória” (dia 9), “Família à descoberta da Natureza/Biodiversidade” (dia 15) e “Família em Sentido/Acessibilidade e Inclusão (dia 23)”. O programa começa sempre às 11 horas e tem a duração prevista de 90 minutos. As inscrições são limitadas e devem ser feitas através dos contactos do MCCB: tel. (+351) 244 769 878 e email geral@museubatalha.com. O MCCB foi visitado por 26 mil pessoas, desde abril de 2011, quando foi inaugurado (mais informação na coluna do MCCB)

s Opinião

Verão em família no MCCB Num Museu que procura envolver e integrar toda a comunidade, a oferta de uma programação cultural diversificada é uma prioridade permanente. Como nem só de praia vive o mês de Agosto, o Museu dinamiza iniciativas gratuitas, abertas a todos os interessados em experienciar o MCCB, através de uma abordagem dinâmica capaz de envolver todos os elementos da família. Deste modo, nos dias 9, 15 e 23 de Agosto, com encontro encontro marcado às 11h00, terão lugar diversas actividades para avós, pais, filhos, tios, sobrinhos... A Pré-História, a Natureza e a Acessibilidade são os temas das iniciativas que têm o acervo do MCCB como principal mediador cultural. Em cada actividade, prevêse, para além do enquadramento temático, oficinas de expressão plástica e dramática, nas quais todos os elementos da família são convi-

dados a participar, podendo ainda levar uma recordação para casa. Apresenta-se de seguida, o programa das iniciativas: 9 de Agosto - Viagem no Tempo em Família | PréHistória - 11h00. Duração: 1h30 Esta actividade vem apelar à criatividade e à imaginação dos elementos da família, através da construção de uma história sobre a Idade da Pedra. Segue-se ainda uma oficina de expressão plástica que convida à sensibilidade artística da família. 15 de Agosto - Família à descoberta da Natureza | Biodiversidade - 11h00. Duração: 1h30 A oficina pretende despertar para as questões do ambiente natural que nos rodeia e com o qual convivemos diariamente. Utilizando cadernos de campo, as famílias são levadas a descobrir algumas espécies de flora existentes na Vila

da Batalha. 23 de Agosto - Família em Sentido | Acessibilidade e Inclusão - 11h00. Duração: 1h30 Num Museu que adopta o slogan “O Museu de Todos”, existem soluções que procuram incluir também as pessoas com deficiência. Nesta actividade, procuramos alertar para as dificuldades das pessoas cegas ou surdas, promovendo a experiências sensoriais que apelam ao uso dos sentidos do tacto, do olfacto ou do paladar. Aprendizagem, partilha e divertimento são, assim, palavras de ordem nas iniciativas do nosso Museu. As palavras “venha viver o Museu”, dirigimo-las a si, leitor, neste espaço que nos é gentilmente cedido pelo Jornal da Batalha. A Vereadora da Cultura

Cíntia Silva

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Batalha Cultura

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m As imagens, nas categorias histórico-documental e artística, têm de retratar o século XX na freguesia A junta de São Mamede está a promover dois concursos, de fotografia e doçaria, para assinalar os 100 anos da criação da freguesia, com prémios que variam entre os 50 e 500 euros. Os concorrentes têm até 15 de setembro para se candidatar aos concursos de Fotografia 100 Anos da Freguesia de São Mamede e Doce Regional São Mamede 100 Anos de História. O concurso de imagem “tem como objetivos a promoção da fotografia, nas vertentes documental e artística, na valorização do património da freguesia”, refere o

regulamento do concurso, aberto a amadores ou profissionais, assim como a qualquer pessoa que possua fotografias de interesse para a memória coletiva de São Mamede. O tema do concurso é livre, nas categorias histórico-documental e artística, e as fotografias, a cores ou a preto e branco, têm de retratar o século XX na freguesia de São Mamede. Cada participante pode apresentar no máximo cinco imagens por categoria e os resultados do concurso serão divulgados até ao dia 2 de outubro. Os três melhores trabalhos em cada categoria são distinguidos com prémios de 250, 150 e 50 euros, a entregar no dia dez de outubro, na mesma altura em que é inaugurada uma exposição das fotografias selecionados pelo júri.

Localizado num dos locais mais calmos da Batalha e com uma magnífica vista sobre o Mosteiro. É um hotel de gestão e ambiente familiar com 15 quartos, todos eles com varanda e alguns deles com vista para o Monumento que se encontra a uma curta distância a pé.

Quanto ao Concurso Doce Regional São Mamede 100 Anos de História, tem como objetivos sensibilizar a população para a importância estratégica dos produtos caraterísticos da terra, em especial o mel, o azeite e seus derivados; incentivar a inovação e o empreendedorismo para a criação de um doce ou bolo regional, e a eventual criação de um produto de referência associado à marca “São Mamede, 100 Anos de História”. O concurso está aberto aos residentes na freguesia de São Mamede, a título individual ou em grupo, e a entidades convidadas, e serão atribuídos três prémios, de 500, 250 e 150 euros. A divulgação dos resultados e a entrega de prémios realiza-se no dia dez de outubro.

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Foto: CMB

Concursos de fotografia e doçaria marcam 100 anos de São Mamede

p A Pia do Urso é um local que ‘dá boas fotografias’


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Património Alguns canteiros dos séculos XIX e XX (I) Pedra É o homem tão capaz de todos os milagres na pedra que, desbastando-a, faz que se anime o inerte e ganhe alma que nos desperte sensações e sentimentos. Afinal a pedra já contém os rudimentos da Arte, é só alguém tirar o que a pedra de mais tem e descobrir onde, no mais fundo de ser bruto, a Arte latente se esconde. É sempre um acto de justiça evocar os canteiros, construtores e povoadores da Batalha que, com os agricultores que foram acorrendo aos campos dos arredores, constituíram, na maior parte, o fundo populacional do aro paroquial batalhense. Lembremo-nos de que antes da batalha real de 14 de Agosto de 1385, completam-se agora seiscentos e trinta anos infelizmente sem a grande comemoração nacional que esta efeméride merecia, só se nomeavam a Canoeira e a Golpilheira, alguns sumidos casais, a Quinta do Pinhal (viveria cá alguém?) e, com certeza, um pequeno núcleo onde se explorava o sal nas actuais Brancas e Centas. O restante era terra para povoar. É curioso verificar que o povoamento que acompanha a construção do Mosteiro foi assinalando nos topónimos ora os nomes dos primeiros habitantes, ora os ofícios e artes a que se dedicavam. No primeiro caso, Adrões, Alho, Facaia, Ledos, Mil Homens, Relvas, Palmeiros, Faniqueira… No segundo, Forneiros, Benzedor, Azemel, Arqueiro… Outros topónimos têm a ver com a vegetação predominante como são os casos de Rebolaria (mata de castanheiros bravos), Pinheiros, Amieira, Carvalhal… Nos séculos XIX e XX os canteiros batalhenses são, sobretudo, hábeis restauradores, o que não quer dizer que se limitassem a copiar ou a remendar as peças deterioradas. Como o comprovam os testemunhos de historiadores e de especialistas, eram artistas com grande capacidade criativa e tão capazes

de erguer uma obra como o Mosteiro como os seus antecessores. De 1840 a 1843 dirigiu as primeiras obras de restauro, depois das destruições perpetradas pelos invasores napoleónicos e do abandono a que o Mosteiro foi votado após a expulsão dos Frades, o célebre arquitecto, entre muitas outras capacidades que iam das técnicas, às literárias, às políticas e às militares, Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, que em 1837 havia adquirido ao Estado a Quinta da Várzea, agora abandonada e com a sua capela e o seu solar em ruinas, não obstante estar classificada como imóvel de interesse público, classificação que o Estado, revelando bem o seu desinteresse e a sua incapacidade na defesa do património histórico, agora quer, inexplicável e vergonhosamente apagar. Era tempo de se atribuírem às classificações capacidades, efeitos e responsabilidades que, na realidade e eficazmente contribuam para a preservação do património. Ora, Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, trouxe então de Lisboa, canteiros, vidraceiros e outros artífices, para levar avante o restauro em que se empenhou. A um deles faz a seguinte referência na sua “Memória Inédita acerca do Edifício Monumental da Batalha”, em que descreve o trabalho que realizou, a razão das suas escolhas e tudo o mais que diz respeito àqueles três anos à frente do restauro do Mosteiro: “A bandeira e as pilastras foram desenhadas e executadas em perfeita semelhança com as das janelas iguais e contíguas, e a perfeição com que este trabalho foi executado pelo lápis e o escopro do canteiro de ornatos José Maria, natural de Lisboa e anteriormente empregado pela intendência de obras públicas da capital, me fez conhecer que poderia com os nossos artistas actuais conseguir a mesma perfeição de desenhos e cortes de pedra que se havia obtido dos primeiros artistas, em quanto encontrasse exemplares ou ainda vestígios que me guiassem na restauração”. José Maria (sem outra identificação) teria sido canteiro na Batalha de Novembro de 1840 a Ju-

p Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, figura notabilíssima da 1ª metade do século XIX, grande restaurador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória lho de 1846, conforme quadro, respeitante à permanência na Obra entre 1840 e 1900, que a Dr.ª Clara Moura Soares publica no seu excelente livro “O Restauro do Mosteiro da Batalha”. Aparece-nos outro José Maria que não é o mesmo a que se refere, em termos altamente elogiosos, Luís Mouzinho de Albuquerque. Neste quadro, que regista 41 canteiros e 50 aprendizes desta Arte, há apelidos que nos sugerem parentesco próximo com famílias batalhenses da actualidade. São frequentes os Patrocínios, os Oliveiras, os Ramos, Santos (um Baltasar dos Santos nos finais do século XIX, que suponho ser avô do Leopoldo Moreira), Jorges e mais alguns. Entre estes artífices contam-se os Contumélias que eram do Casal do Relvas, do Marra ou dos Ledos, e deixaram a Batalha

pelos princípios do século XX. Um seu descendente, pároco duma paróquia das Beiras, vim a conhecêlo há anos numa das deslocações do Rancho Rosas do Lena. Logo que soube da nossa presença, veio saudar-nos fazendo questão da sua ascendência batalhense. Faleceu pouco tempo depois. Não sei de os leitores estarão recordados, mas em Dezembro de 2008, publiquei nesta secção um apontamento com o título “Teatro no século XIX e um homem empenhado em educar os mais pobres” sobre o meu bisavô António Féria de Mendonça, que naquele período do século XIX foi um dos apontadores (encarregados da gerência das obras) do Mosteiro, tendo organizado e ensaiado um grupo de teatro com os empregados do restauro do Monumento e promovido aulas gra-

tuitas da instrução primária para os filhos dos mesmos. Ora, o jornal “O Leiriense”, nº 26, de 28 de Junho de 1867, que, com outros números, o meu bom amigo e notável homem de Letras, que é o Engenheiro Carlos Vieira Fernandes, teve a amabilidade de me dar a conhecer, anuncia o seguinte: “No dia 29 do corrente mês deve ter lugar, no teatro da Batalha (que era no próprio Mosteiro) uma récita dada pelos curiosos da vila em benefício do bem conhecido velho João Bartolomeu Contumélias e dos filhos dos operários mais pobres…”. “O espectáculo é variado, tomando parte nele o velho Contumélias, com uma cena cómica adequada à sua idade…”. João Contumélias foi um dos operários da obra. Muito interessante e significativa é a nota do grande Alexandre Herculano que por altura da sua visita à Batalha, dizia em 1853, a respeito de um dos canteiros da família Patrocínio: “Joaquim do Patrocínio é um rapaz canteiro que tem um talento raro de imitações: é o que trabalha nos relevos mais delicados e todavia ganha 240 reis por dia, dandose-lhe obra a fazer só 15 dias por mês. Outros que também imitam perfeitamente os modelos menos difíceis ganham 160. Em geral as obras novas não desdizem da delicadeza e perfeição das antigas”. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (149) Obras Consultadas e de apoio: “O Restauro do Mosteiro da Batalha – Pedreiras Históricas, Estaleiro de Obras e Mestres Canteiros”, da Dr.ª Clara Moura Soares, “Magno edições”, 2001; “James Murphy e o Restauro do Mosteiro de Santa Maria da Vitória no Século XIX”, da Dr.ª Maria João Baptista Neto, “Editorial Estampa”, 1997; “Iconografia Henriquina”, do Prof. Dr. Luís Reis-Santos, 1960, donde recorto a nota de Alexandre Herculano; Jornal “O Leiriense”, de 28 de Junho de 1867 (Nº 26); “Memória Inédita acerca do Edifício Monumental da Batalha”, de Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, 1ª edição (Typographia Leiriense – 1854


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Batalha

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Amarense vence torneio de futsal do município

Desporto

Dois jovens do CDR Torre conquistam prémios no xadrez m Academia foi criada em Outubro de 2014 e pretende iniciar os mais novos e adultos na prática da modalidade

Os xadrezistas Joel Jesus e Sofia Gomes, ambos do Centro Recreativo e Desportivo da Torre (CRDT), da freguesia de Reguengo do Fetal, venceram as competições em que participaram, no circuito Jovem de Xadrez de Leiria 2015, VI etapa, no dia 19 de julho, no Olival, concelho de Ourém. O primeiro sagrou-se

p Os xadrezistas da Torre com os troféus que ganharam campeão do torneio B, do circuito B e de Sub12, enquanto a sua colega foi a melhor participante feminina do torneio B, de Sub10 e do circuito B. Nos dois torneios parti-

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ciparam xadrezistas em representação do CRDT, Corvos do Lis, Associação Peão Cavalgante, Sport Operário Marinhense, Agrupamento de Escolas Conde de Ourém, Auren Chess, Associação

Cultural e Desportiva do Rio Seco e Ginásio do Louriçal, num total de 46 xadrezistas. A classificação final do Torneio B - etapa de Ourém, ficou assim ordenada: 1º) Joel Jesus, do CRDT; 2º) Sílvio Bártolo, do Ginásio do Louriçal; 3º) Bruno Pedro, da Associação Peão Cavalgante. Femininos: 1ª) Sofia Gomes, do CRDT. A classificação final do circuito jovem do torneio B, da Associação de Xadrez de Leiria 2015, composto pelas etapas da Benedita, Torre, Rio Seco, Leiria, Louriçal e Ourém, em que participaram mais de 150 crianças, ficou assim ordenada: 1º) Joel Jesus, do CRD Torre; 2º) Leandro Silva, da Auren Chess;

3º), João Cordeiro, dos Corvos do Lis. Femininos: 1ª) Sofia Gomes, do CRDT. Nas diversas competições, em Ourém, o CRDT esteve representado por Francisco Gomes, Guilherme Rosa, Joel Jesus, Maria Gomes, Simão Meneses, Sofia Gomes, Sofia Meneses e Susana Ferreira. No circuito estiveram envolvidos no total 20 xadrezistas do CDRT. A academia de Xadrez da Torre foi criada em Outubro de 2014 e pretende iniciar jovens e adultos na prática da modalidade. Os formadores envolvidos no projeto são Sérgio Gomes e Francisco Gonçalves. Clara Castanheira é a responsável pela coordenação logística.

A Associação Recreativa Amarense venceu o 12º Torneio de Futsal Município da Batalha ao derrotar a Associação Recreativa Batalhense (3-1) na final, no dia 11 de julho, no pavilhão municipal. No terceiro lugar ficou o Centro Recreativo e Jardim Infantil da Demó, que organizou o torneio, em que estiveram envolvidas 16 equipas. João Gonçalves (Demó) foi considerado o melhor jogador e as equipas da Sociedade Recreativa da Jardoeira e da Demó foram distinguidas na disciplina. Os melhores marcadores foram Filipe Sousa (Alcaidaria) e João Gonçalves (Demó). O Centro Recreativo da Rebolaria, a Demó e a Sociedade Recreativa Relvense apresentaram as melhores defesas.

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Publicidade/Necrologia Batalha

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cem a folhas cento e duas, do Livro Duzentos e Seis - B, deste Cartório. Maria Celeste Custódia da Silva Oliveira, NIF 128 808 462, casada com Manuel de Silva Oliveira, sob o regime da comunhão geral, natural da freguesia de Pousos, concelho de Leiria, residente no lugar de Torre, Reguengo do Fetal, Batalha, que outorga por si e na qualidade de legal represente de seu marido: Manuel de Silva Oliveira, NIF 114 268 525, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde reside com a outorgante, declara que com exclusão de outrem, ela e o seu representado são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: Um - rústico, composto de terra de cultura, com a área de mil e duzentos metros quadrados, sito em Meio da Costa, freguesia do Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Belmiro Marcelino Rodrigues, de sul com Manuel Oliveira Nascimento, de nascente com José Maria de Oliveira e de poente com Manuel Ferreira dos Reis, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 9.489, com o valor patrimonial de IMT e atribuído de €66,32. Dois - rústico, composto de terra de cultura com tanchas e mato, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, sito em Campos, freguesia de S. Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Manuel da Conceição Machado, de sul com caminho, de nascente com Manuel Menezes e de poente com Artur dos Reis, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 17.335, com o valor patrimonial de IMT e atribuído de €101,24. Que, adquiriram identificados prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e oito, um terço indiviso por doação verbal de António de Oliveira e mulher Josefa da Silva, pais do marido, residentes que foram em Torre, Reguengo do Fetal, Batalha, e dois terços indivisos por permutas verbais que fizeram no mesmo ano com Abílio da Silva Oliveira e Luís Silva Oliveira, ambos residentes no lugar de Torre, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo os justificantes de qualquer titulo formal que comprove as ditas transmissões, para proceder ao registo na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquelas doação e permutas. verbais, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a pratica reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os prédios por usucapião. Batalha, dez de Julho de dois mil e quinze. A Funcionária com delegação de poderes Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes – 46/5

Alípio das Neves Gomes Semeão

José Carreira Ferreira

29 – 05 – 1927 - 27 – 07 – 2015 Moinho de Vento – Batalha

17 – 10 – 1925 - 18 – 07 – 2015 Rio Seco – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Sua esposa: Mavilde de Jesus Ribeiro Ferreira Gomes Semeão, filhos: Evangelina Mª Ribeiro

Gomes Semeão, Elisabete Mª Ribeiro Gomes Semeão Coelho e Luís Filipe Ribeiro Gomes Semeão, genro, nora, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer o apoio e carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Seus filhos: Mª Ermelinda Menitra Ferreira, Mª da Graça Menitra Ferreira Severino e José Menitra Ferreira e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração” Tratou: Funerária Santos & Matias L.da – Batalha

Manuel Vitória de Oliveira

Rita Afonso

24 – 08 – 1925 - 10 – 07 – 2015 Torre – Reguengo do Fetal

04 – 09 – 1931 - 24 – 07 – 2015 Cancelas – Batalha

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO

Seus filhos: Joaquim Rosário Oliveira, José Luís de Oliveira, Mª da Encarnação Oliveira e

Jacinta Maria Oliveira Lino, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ A morte não existe quando permanecemos vivos no coração daqueles que amamos” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Seus filhos: Mª de Lurdes Afonso Ramos Trovão e Rui Manuel Afonso Ramos Trovão, genro, nora, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha – Batalha

Jornal da Batalha, Edição 301 de 04 de Agosto 2015

Cupão de Assinatura

NOVENA INFALÍVEL Ao Divino Espírito Santo, ao Menino Jesus e Sua Santíssima Mãe e Santo António. Ó Jesus que disseste: Pede e receberás, procura e acharás, bate e a porta se abrirá. Por intermédio de Maria Vossa Mãe Santíssima eu bato, procuro e vos rogo que minha prece seja atendida. (Menciona-se o pedido); Oh! Jesus que dissestes : Tudo o que pedires ao Pai em Meu nome Ele atenderá. Com Maria, Vossa Santa Mãe, humildemente rogo ao Pai, em Vosso nome, que a minha prece seja ouvida. Menciona-se o pedido. Oh! Jesus que disseste: O céu e a terra passarão mas a minha palavra não passará. Com Maria, Vossa Mãe bendita, eu confio que a minha oração seja ouvida. Menciona-se o pedido. Rezar 3 Avé-Marias e uma Salvé-Rainha. Em casos urgentes esta novena deverá ser feita 9 horas seguidas. Publicar a Oração assim que receber a graça. Agradeço a graça recebida.

C.S..

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A fechar

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Morre em despiste contra muro Um homem residente em Casais de São Mamede, no Concelho da Batalha, morreu na tarde de 18 de julho na sequência do despiste do carro que conduzia contra um muro. A vitima, de nome Amado, de 60 anos, sofreu o acidente pelas 18h30 em Vale de Ourém.

Festa em Santo Antão honra Srª dos Remédios

ADAE quer gerir 12 milhões de fundos A Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura (ADAE), que integra o concelho da Batalha, anunciou no final de julho ter submetido duas candidaturas ao Programa Portugal 2020 para gerir 12 milhões de euros dos fundos comunitários. As candidaturas da ADAE, que envolve também os concelhos de Leiria, Marinha Grande e Porto de Mós, respeitam ao Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC) e a parcerias com entidades regionais e locais, com vista à dinamização económica, ao estímulo à inovação social e à procura

p Zona costeira poderá beneficiar dos fundos europeus

de novas respostas a problemas de pobreza e de exclusão social. No âmbito do DLBC Ru-

ral, a ADAE propôs a gestão de oito milhões de euros de fundos para intervenção em quatro grandes áreas: au-

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mentar a competitividade e a viabilidade das explorações agrícolas, promover e qualificar canais de escoamento dos produtos, promover o empreendedorismo e reforçar dinâmicas económicas e qualificar o território, e promover a qualidade de vida das comunidades rurais. No caso do DLBC Costeiro, propôs a gestão de quatro milhões de euros para a intervenção em quatro grandes áreas: inovação em espaço marítimo, dinamização da economia ligada ao mar, promoção da inclusão social e alcançar uma gestão sustentável das zonas costeiras.

A comissão de festeiros de Santo Antão, na Batalha, divulgou o cartaz da Festa em Honra de Nossa Senhora dos Remédios, que começa no dia 7 de agosto e termina na segunda-feira seguinte. Nos quatro dias das Festas de Santo Antão, como também são conhecidas, há uma vacada, jogos tradicionais, muita música e celebrações religiosas, em que se destacam duas missas e igual número de procissões. Os Toc&Foge, DJ Mister M, “Os Clássicos de Pataias” e as bandas Fusão e “Os Lords” merecem destaque no cartaz musical. No âmbito religioso, a

procissão das velas está marcada para o primeiro dia (21 horas), a missa solene seguida de procissão para domingo (12 horas) e a missa solene por intenção dos festeiros acontece na segunda-feira (18h30). A organização garante ainda, todos os dias, serviço de bar, restaurante e café da Avó, “a bons preços e com uma qualidade fantástica”. Para quem quiser tentar a sorte, estarão a funcionar uma quermesse e pequenos jogos, com muitos prémios. Os festejos terminam à meia noite de segundafeira com fogo de artifício.


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