JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DEZEMBRO 2015

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Câmara quer eliminar taxas de saneamento

eiro eleito Carlos Monteiro ó para as Misericórdias

Propostas duplicam no orçamento participativo

Edição Especial de Natal | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 305 | Dezembro de 2015 | PORTE PAGO

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Foto: João Pragosa

Natal com outra música e cheio de solidariedade

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Sete empresas garantem 1,287 milhões da Europa

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Opinião Espaço Público

dezembro 2015

_ Editorial

Baú da Memória Três efemérides a que o Mosteiro está intimamente ligado Podíamos e devíamos ter aproveitado o ano de 2015 para, pelo menos, três celebrações nacionais de datas, acontecimentos e figuras que marcaram indelevelmente a História do Povo Português: 5º centenário da morte de Mateus Fernandes, durante 25 anos mestre do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e iniciador do Manuelino; 6º centenário da morte de D. Filipa de Lencastre, formadora da Ínclita Geração e formadora, também, do Portugal que renasce em 1385; 6º centenário da conquista de Ceuta, início da Expansão Portuguesa e da mais notável empresa dos

tempos modernos: os Descobrimentos. Todos estes acontecimentos e figuras estão profundamente ligados ao nosso Mosteiro. A únicas comemorações que se fizeram, e hão-de continuar em 2016, foram locais e da iniciativa da Câmara Municipal da Batalha, no caso de Mateus Fernandes em colaboração com a Câmara da Covilhã, e da direcção do Mosteiro. E honra lhes seja concedida por isso. O País, que precisa urgentemente de arejar a consciência e de fortalecer a alma, tem estado a leste disto tudo, o que só

se pode justificar pela debilidade cívica e moral em que vegeta e que, infelizmente tudo o indica, vai continuar. Evocando a epopeia dos

Carlos Ferreira

Descobrimentos, reproduz-se uma das marcas deixadas pelos nossos Navegadores ao longo das primeiras caminhadas pela costa da África e que é um

monumento ao projecto coerente, persistente, corajoso, inédito no mundo de então: a inscrição gravada em 1485 por Diogo Cão nos rochedos de Ielala, a cerca de 160 km da foz do rio Zaire, inscrição acompanhada pela cruz de Cristo e pelo escudo de D. João II. Gravura publicada no 1º volume de “Descobrimentos – 600 anos do Início da Expansão Portuguesa”, do historiador Doutor José Manuel Garcia, em edição do diário “Público”, a que me refiro, também, nos “Apontamentos sobre a História da Batalha”. José Travaços Santos

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso O novo secretário de Estado das Autarquias Locais já anunciou que iria alterar profundamente a Lei de Compromissos e Pagamentos em Atraso. Tratase de um presidente de câmara, com muitos anos de mandato, com muita experiência e que foi um bom autarca. Muito conhecedor dos problemas e dificuldades das autarquias, tem potencial para fazer muito e bem, na pasta que agora abraça. A lei em questão, apesar de necessária, para muitas câmaras incumpridoras, veio efetivamente dificultar a gestão, especialmente das câmaras bem geridas e cumpridoras. Desde a sua aprovação

e implementação que defendo que deveria apenas ser aplicada às entidades incumpridoras, com excesso de divida, com despesas exageradas e com pagamentos em atraso aos seus fornecedores. Alguns dirão que não faz sentido, porque deixaria de ser uma lei universal. Discordo, até porque esta ideia não tem nada de novo. Em termos concretos, funcionaria como um mecanismo, para obrigar os incumpridores a cumprirem com as regras do jogo, a não fazerem “concorrência desleal”. Quantas leis existem para serem aplicadas apenas aos prevaricadores? Aos que cumprem não se aplicaria.

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

No momento em que deixassem de cumprir, então teriam que a aplicar. Era assim que eu faria. As vantagens seriam óbvias, ou seja, permitiria uma gestão mais ágil, rápida e eficiente para todos os que cumprissem as regras do jogo, aplicandose a todos os outros até que passassem a cumprir as ditas regras. Funcionaria como incentivo para o cumprimento, obrigaria a reduzir a divida em excesso, permitiria cumprir com os pagamentos dentro dos prazos, credibilizando as instituições que o fazem e obrigando os incumpridores a regras muito apertadas, a par de uma fiscalização sistemática.

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

Jornal da Batalha

Jamais acabaria com esta lei, sob pena de muitas entidades públicas passarem a ser geridas em “roda livre”, com fortes penalizações para os seus munícipes de hoje, e para as gerações vindouras. Muitos municípios têm todas as condições para a redução de impostos até ao limite do possível, para não aumentarem exponencialmente taxas e tarifas, ajudando os cidadãos a ultrapassarem estes anos de enormes dificuldades, desde que sejam bem geridos. Caro Secretário de Estado e amigo Carlos Miguel, certamente seguirá este caminho. Deixo aqui uma nota

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

triste, para declarar sentidas condolências pela morte prematura de um amigo, o ex-presidente da Câmara de Condeixa a Nova, Jorge Bento. Depois de alguns anos a lutar contra uma doença grave e estúpida, acabou por falecer dia 2/12/2015. Jorge, foste cedo demais. Até sempre.

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

A prenda de Natal

Diretor

Há um tempo que gostava de parar. O tempo em que abrimos a prenda mais difícil de desembrulhar. Aquela que só de tentar é bom. A que não podemos esperar que nos seja entregue de bandeja. Nunca virá de bandeja. Tem um preço - o mais alto é a desesperança. É agora, é hoje, o momento de desatar o laço, de abrir o embrulho. É hoje, porque para viver todos os dias são hoje. Quem vive apenas com datas e horas marcadas, vive a prazo. Até o tempo perder a validade que nos concedeu. É a vida a prenda maior que celebramos hoje, simbolizada no Menino, no Natal, na Mãe, no Pai, consoante a alma e o estado de espírito de cada um. É esta prenda que, em meu nome e do Jornal da Batalha, desejo para todos os Assinantes, Leitores, Anunciantes e Colaboradores. Uma vida feliz, repleta de saúde e paz, neste Natal e sempre. E que não seja difícil de desembrulhar. NOVEMBRO Um erro na transferência informática dos ficheiros contendo as moradas dos Leitores fez que alguns não tivessem recebido a edição de novembro. O nosso jornal vai implementar procedimentos para evitar a repetição da situação. Pedimos desculpa aos Leitores assinantes. A falta de espaço obriga-nos a adiar a publicação da habitual página dedicada aos 25 anos do nosso jornal, em que recordamos factos da década de 1990, que retomaremos em janeiro.

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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dezembro 2015

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Atualidade

João Pragosa

Natal brilha com solidariedade e uma música feita de propósito

p O presépio já é um elemento tradicional na vila

s PROGRAMA

m Há animação infantil, sessões de cinema, “A Casa do Pai Natal”, animação de rua e concertos, além, naturalmente, da iluminação decorativa nas ruas e praças Há uma música promocional. Há uma campanha de solidariedade. E há também muita animação. “O Natal na Batalha tem mais brilho” corresponde este ano a um investimento de 30 mil euros, repartidos em partes quase iguais pela câmara municipal e pelos comerciantes, que tomaram as rédeas à organização de muitos eventos. A campanha solidária “Uma Batalha ... Uma missão solidária”, de angariação de donativos e bens para a população da GuinéBissau, com o apoio da Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (ACILIS) e da ONGD -Santa Maria da Vitória (Batalha), é um dos pontos centrais deste Natal no concelho. A promoção conta, pela primeira vez, com a ajuda

O Natal na Batalha tem mais brilho 19 DE DEZEMBRO | 14H00 – 17H00 Desfile Bonecos Disney, Insufláveis, Grupo Musical Itinerante e Pinturas faciais pela Vila 10h00 – 17h00 > Truques de Magia pela Vila 19h00 > Grande Concerto de Natal - Orfeão de Leiria | Mosteiro de Santa Maria da Vitória 20 DE DEZEMBRO | 14H00 – 17H00 Chegada do Pai Natal e Duendes 10h00 – 17h00 > Truques de Magia pela Vila 18h00 > Concerto de Natal “Tiago Borges & O Gato Maltês” | Praça Mouzinho de Albuquerque Passeios de Pónei | Praça do Município

p Os presidentes da ACILIS e da câmara assinaram o protocolo de parceria de uma música (‘jingle’) promocional, concebida e executada pela banda “Tiago Borges & O Gato Maltês” - no dia 10 deste mês já tinha alcançado 107 mil pessoas e 22 mil visualizações, apenas na página do Jornal da Batalha no Facebook. O grupo é liderado pelo músico da Batalha Tiago Borges e lançou o seu primeiro videoclipe em março deste ano, resultante do CD single “Sem nada a perder”. Há ainda animação infantil, sessões de cinema, “A Casa do Pai Natal”, animação de rua e concertos, além, naturalmente, da ilu-

Todo o concelho. Toda a informação

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minação decorativa nas ruas e praças. “Este projeto dá sequência à boa parceria que mantemos com a Comissão de Comerciantes da Batalha. Os comerciantes têm a capacidade de organizar, promover e propor à câmara um conjunto de realizações e conseguem angariar meios financeiros para desenvolver a programação. A câmara assegura um conjunto de comparticipações, nomeadamente na iluminação, e este ano alargou esta parceria à ACILIS”, explicou o presidente da câmara, na apresentação da programação e assinatura do pro-

tocolo, a 23 de novembro. “Este é também o Natal em que o comércio, com o apoio do município e da ONGD -Santa Maria da Vitória, sob coordenação da ACILIS, está a recolher donativos e bens, nomeadamente vestuário, para enviar para Vila Flor, uma pequena povoação a 40 quilómetros da capital da Guiné-Bissau, onde a ONGD dirigida por Amadeu Ceiça já construiu uma escola, que quer ampliar com mais uma sala”, adiantou Paulo Batista Santos. “O Natal na Batalha tem mais brilho” implica um investimento de 15 mil eu-

26 DE DEZEMBRO | 14H00 - 17H00 Insufláveis 17h00 > Prova de Atletismo “São Silvestre” | Organização Atlético Clube da Batalha Tenda com decoração e animação natalícia | Praça Mouzinho de Albuquerque 18, 19, 25, 26 e 27 de dezembro 14h30 > Sessões de cinema infantil todos os domingos de dezembro - auditório municipal ros da câmara municipal – 3.792 destinados à ACILIS ao abrigo do protocolo -, que é ampliado pelos comerciantes, Junta de Freguesia da Batalha e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo da Batalha, que no conjunto fazem duplicar aquele valor. O presidente da câmara, depois de elogiar a “proatividade dos comerciantes”,

adiantou que a campanha de Natal tem dois níveis de retorno: “Primeiro, é um sucesso quanto à presença de pessoas na Batalha, segundo, no ponto de vista económico e financeiro, só os comerciantes poderão dizer, porque a câmara não pretende ter lucro, mas a ideia que tenho é que o saldo tem sido positivo”.

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Batalha Atualidade

dezembro 2015

ACILIS aproveita Natal para garantir aproximação aos comerciantes locais

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Cinzas evitam doenças e plantas são adubo Esta tem sido a época das fogueiras que queimam os restos das plantas, que limpamos dos nossos canteiros. Gosto de observar o fogo e perceber que as cinzas também fazem parte do ciclo, pois ajudam a eliminar doenças que poderiam passar de geração em geração. Por cá terminamos a época da limpeza da horta sempre com uma fogueira e ficamos a observar as labaredas que na maior parte são tímidas. Este mês de dezembro não parece muito húmido, mas é provável que nos presentei com geadas. Por isso, todas as plantas que tem na horta, que não consigam suportar a geada, devem ser protegidas. Pode usar manta térmica, que encontra nas lojas da especialidade, ou fetos. Na minha horta, gosto de observar e aprender com a natureza, e nestas alturas lanço à terra sementes de plantas que possam realizar uma adubação natural, a designada adubação verde. Vantagens: ajuda a manter a humidade do solo, economizando água; cobre o solo evitando a erosão, fixa o nitrogénio no solo e evita a sua libertação, melhora a estru-

Jornal da Batalha

tura e dos minerais do solo, ativa a vida no solo, aumenta as recolhas da cultura posterior a esta adubação e combate as nematoides. Para serem eficazes, as plantas devem ser semeadas, a maioria por esta altura, e trituradas antes de ganharem sementes. Por cá, deixo sempre uma bordadura com alguns pés que fazem semente para as plantações do ano seguinte. Sementes a utilizar: ervilhaca, colza, azevém ou trevos. Legumes para semear: agriões, alfaces (variedade de inverno), beterrabas, cebolas, cenouras, chu-chu, coentros, couves, ervilhas, espinafre, favas, nabiças, nabos, rabanetes e salsa. Cereais para semear: aveia, centeio, cevada, trigo. Legumes para plantar: alhos, batatas (em zonas que não sofram encharcamento) e tremoço. Arbustos e árvores de fruto para plantar: alperces, ameixeiras, amoreiras, arandeiros, cerejeiras, figueiras, framboeseiros, groselheiras vermelhas e brancas, groselheiras negras, macieiras, mirtileiros, pereiras, pessegueiros e videiras. Ser feliz é uma questão de escolha! Já fez a sua? Boas colheitas!

m “Gostaríamos de ter, a partir de agora, uma relação mais próxima no concelho”, diz o presidente da associação O presidente da Associação Comercial e Industrial de Leiria, Batalha e Porto de Mós (ACILIS) manifestou a sua vontade de aproximar a organização dos comerciantes da Batalha, durante a assinatura do protocolo de colaboração com a câmara municipal, sobre a programação de Natal, no dia 23 de novembro, nos paços no concelho. “O protocolo tem um objetivo muito importante, que é promover um Natal mais solidário. Neste sentido, que é também o de contribuir para a melhoria da vida das famílias, temos assinado protocolos semelhantes com outras instituições”, disse Lino Ferreira, explicando ser “a primeira vez” que a ACILIS “está na Batalha a fazer uma ato destes, com o objetivo de promover um Natal solidário e

p O presidente da ACILIS (o meio) quer maior aproximação à Batalha melhor também para os comerciantes locais”. “Vamos agarrar este protocolo como sendo o primeiro passo que a câmara deu connosco, de uma forma diferente, por que é uma mais valia a câmara estar preocupada com o comércio da sua região”, adiantou o responsável, destacando: “Gostaríamos de ter, a partir de agora, uma relação mais próxima com os

comerciantes do concelho, com quem podemos partilhar ações e ajudar na resolução de alguns problemas. Este é o primeiro passo”. “Vamos estar mais atentos ao comércio da Batalha, ajudando no que for possível. Temos uma delegação na vila, num espaço cedido pela câmara, onde está uma pessoa durante a semana para prestar apoio”, disse o presidente da ACILIS, re-

cusando haver qualquer “lacuna por preencher entre a associação e os comerciantes locais”. “E a primeira vez que a câmara junta ACILIS e a Comissão de Comerciantes da Batalha na organização do Natal. O que sentimos é que é preciso estar mais próximo dos comerciantes locais para que este seja um Natal melhor para todos”, concluiu.

Passeio solidário ajuda carenciados A Associação Batalhabikers organizou o “3º Passeio BTT – O Natal na Batalha tem mais brilho”, no dia 13

deste mês, com a presença de 250 ciclistas, cuja ‘receita’ será entregue a instituições e famílias carenciadas. A inscrição solidária fezse através da entrega de bens alimentares, roupa ou

brinquedos. Os bens serão entregues a instituições e famílias carenciadas a definir entre a organização e a câmara municipal. A iniciativa é apoiada pela câmara, Centro de

BTT da Pia do Urso, lojistas da Batalha e associações e grupos de BTT/ciclismo do concelho. A GNR e os bombeiros da Batalha asseguram a segurança e assistência da prova.

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A 3ª Prova São Silvestre da Batalha disputa-se no dia 26 deste mês, a partir das 15 horas. Em simultâneo decorre uma caminhada solidária e a São Silvestre Jovem. A prova é organizada pelo Atlético Clube Batalha e as inscrições para a corrida, que tem 10 quiló-

metros, podem ser feitas em www.lap2go.com, com custos variáveis entre 6 e 10 euros – quando mais próximo do dia, mais caro ficam. Os atletas recebem uma t-shit técnica. As inscrições para a caminhada, que tem seis quilómetros, custam dois euros e podem ser feitas até

22 deste mês em atleticoclubebatalha@live.com.pt ou pelos telefones 910730436 e 910087670. Metade do valor será entregue a uma instituição de solidariedade social. Os atletas da São Silvestre Jovem devem inscrever-se em atleticoclubebatalha@live.com.pt.


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Atualidade Batalha

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Município quer eliminar algumas taxas de saneamento já no próximo ano m Autarquia prevê investimentos de 4, 370 milhões de euros na ampliação e eficiência dos sistemas de saneamento de águas residuais A Câmara da Batalha quer eliminar, já em 2016, as taxas de ligação e conservação dos ramais de saneamento, bem como o custo para os munícipes referentes à ligação de ramais até 20 metros, “como medidas de incentivo à ligação à rede pública e no âmbito de uma reforma social das tarifas”, revelou o município a 30 de novembro. Com este objetivo, a câmara apresentou à assembleia municipal “um estudo

de sustentabilidade económica dos serviços de saneamento e de gestão de resíduos urbanos”. A proposta, que será sujeita a discussão pública, assenta na “reformulação da estrutura tarifária e na sua indexação aos escalões do consumo de águas”, de acordo com uma recomendação do organismo regulador (ERSAR). “A implementação de tarifários especiais, designadamente tarifário social e tarifário para famílias numerosas, e a recuperação tendencial do défice de exploração, sem pôr em causa a acessibilidade económica das famílias”, são outros pressupostos da proposta. A câmara “tem a obrigação de adaptar o sistema tarifário e respetivos regulamentos às disposições

p Investimentos previstos contribuem para proteger o ambiente resultantes da entrada em vigor do novo regime jurídico dos serviços municipais de saneamento de águas residuais e gestão dos resíduos urbanos, su-

cessivamente adiado e em vigor desde 2009”, explica o presidente da autarquia, adiantado que o município vai fazê-lo de “forma faseada, ao longo dos próximos

cinco anos, implementando uma política social de preços e eliminando algumas das atuais taxas”. A autarquia prevê investimentos de 4, 370 milhões de

euros até 2019 na ampliação e eficiência dos sistemas de saneamento de águas residuais, “promovendo o aumento da taxa de cobertura da rede de saneamento e adotando novos mecanismos de gestão financeira e eficiência ambiental da rede, como forma de melhorar a qualidade e reduzir os custos deste serviço junto dos consumidores”. “Estão previstos novos investimentos que, até 2020, permitirão aumentar entre 8% a 11% o número de alojamentos servidos, colocando a Batalha num patamar elevado em termos nacionais ao nível da taxa de cobertura da rede de saneamento, objetivo que consideramos decisivo para o futuro do concelho e da proteção do meio ambiente”, conclui Paulo Batista Santos.


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Atualidade Batalha

Orçamento participativo duplica número de propostas m A votação decorre em janeiro e os projetos vencedores são anunciados a 1 de fevereiro

O orçamento participativo recebeu 20 propostas de munícipes, o que representa o dobro da participação registada na última edição. As propostas submetidas à apreciação técnica da câmara municipal respeitam à pavimentação de estradas, instalação de postos de abastecimento de energia elétrica, criações de uma ecovia junto ao rio Lena ou à construção de painéis temáticos em calçada portuguesa. “O aumento de 50% das

p Uma proposta refere-se à construção de uma ecovia junto ao rio Lena propostas submetidas ao município reflete bem a importância que os munícipes atribuem ao orçamento participativo, sendo um processo de consulta à população que interessa potenciar e estimular”, refere o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos.

Este ano foi utilizada pela primeira uma plataforma informática na gestão do orçamento participativo. Os projetos submetidos à votação final pelos munícipes serão divulgados a meados deste mês. A votação decorre em janeiro e os projetos vencedores são anun-

ciados a 1 de fevereiro. No ano passado, o projeto vencedor respeitava à requalificação da Escola António Cândido Encarnação (investimento de 29.980 euros). Aproveitando a oportunidade, a câmara vai também recuperar a cantina escolar anexa (19 mil euros).

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Balizadores contra inversão de marcha na EN1/IC2 A empresa pública Infraestruturas de Portugal instalou duas dezenas de balizadores flexíveis, no sentido sul-norte da EN1, na faixa de ligação à saída da Batalha, com o objetivo de evitar manobras perigosas, como a inversão de marcha, que já causaram vitimas mortais. “Esta operação visa o reforço das medidas de segurança rodoviária, com o intuito de minorar o número de sinistros, alguns deles com vítimas mortais”, explica a

câmara da Batalha num comunicado divulgado a 16 de novembro. A obra, realizada em articulação com a autarquia, “pretende evitar manobras de inversão de marcha dos automobilistas, praticadas por descuido e distração”. A Infraestruturas de Portugal vai ainda requalificar as principais rotundas da Batalha localizadas na EN 356, eliminando as depressões e aumentando a aderência do pavimento.

Peditório com resultado “bastante positivo” O Grupo de Apoio Comunitário da Batalha revelou que o peditório da Liga Portuguesa Contra o Cancro obteve “um resultado global no concelho bastante positivo, graças ao esforço dos voluntá-

rios”. O resultado total é de 7.156,64 euros, distribuídos por freguesia da seguinte forma: Batalha, 4.377,85 euros; Golpilheira, 609,93; Reguengo do Fétal, 639,03 e São Mamede, 1.529,83 euros.


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Jornal da Batalha

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Opinião

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

2 EDITORIAL

O Alfabeto tem uma RÀFLQD Esta é a primeira edição do jornal Alfabeto editada no âmbito da “Oficina de Jornalismo” iniciada este ano letivo, em resultado de uma parceria que envolve o Agrupamento de Escolas da Batalha e o mensário Jornal da Batalha. O projeto, destinado aos alunos dos 10º e 11º anos, tem como objetivos centrais o incentivo à leitura, sobretudo da Imprensa, e a aprendizagem das regras básicas do Jornalismo, Fotojornalismo e Grafismo, plasmando os conhecimentos adquiridos no nosso jornal Alfabeto. É também intenção da “Oficina de Jornalismo” conduzir os alunos a uma leitura crítica dos media e, por esta via, do mundo que nos rodeia, ajudando-os a desconstruir linguagens quase nunca ao seu alcance e que muitas vezes os levam a atitudes passivas perante os conteúdos que lhes são comunicados. Há outros objetivos a cumprir e ideias a pôr em prática. Mas, mais do que enunciá-los, queremos, neste momento, agradecer a colaboração prestada até agora pela nossa comunidade escolar e pedir a todos que continuem a colaborar com o Alfabeto, com sugestões, críticas, envio de notícias e outros textos – no máximo com dois mil carateres - e de fotografias. O Alfabeto é um jornal escolar. A constatação é óbvia, mas temos de trabalhar no sentido de ser um projeto executado, de facto, pelos alunos, sob natural orientação dos docentes. A “Oficina de Jornalismo” ajudará, tanto quanto possível, a cumprir este objetivo. Fátima Gaspar Carlos Ferreira “Oficina de Jornalismo”

Projetos e objetivos para o agrupamento Neste novo mandato como diretor, de forma a cumprir a missão do nosso agrupamento, foram estabelecidas prioridades, nomeadamente: criar o novo projeto educativo, definindo os princípios, os valores, as metas e as estratégias segundo as quais se propõe cumprir a sua função educativa, implementar estratégias para a concretização de ações de melhoria, com vista a superar ou minimizar as debilidades detetadas, a partir da análise anual dos dados resultantes da monitorização dos percursos dos alunos; combater o insucesso e o abandono escolares pela adoção de medidas de diferenciação pedagógica e por uma oferta educativa adaptada

aos perfis dos alunos, às suas expectativas e às necessidades do meio. Pretende-se, ainda, proceder à revisão e à renovação do contrato de autonomia com o Ministério de Educação e Ciência, de acordo com a legislação em vigor; gerir de forma eficaz os recursos humanos, estimulando o envolvimento em projetos de âmbito nacional e internacional, promovendo iniciativas orientadas para fortalecer a cultura de escola e fomentando parcerias, na busca de uma melhor qualidade de vida escolar; garantir uma gestão eficaz dos recursos materiais e financeiros do agrupamento e consolidar o processo de autoavaliação através do Observatório

da Qualidade, com o envolvimento de toda a comunidade educativa, constituindo-se como um instrumento à implementação da melhoria contínua do agrupamento. No presente ano letivo, o agrupamento deu início ao projeto de Iniciação à Programação no 1.º Ciclo do Ensino Básico, projeto promovido pela DireçãoGeral de Educação e iniciou um Curso Vocacional do Ensino Secundário de Técnico de Vitrinismo. A Iniciação à Programação é destinada aos alunos dos 3.º e 4.º anos, sendo um projeto que “promove um conjunto alargado de capacidades, nomeadamente, o trabalho em equipa, a estruturação e a organi-

zação de ideias, a criatividade, o espírito crítico, a resolução de problemas, o pensamento analítico e a atenção aos detalhes.” O Curso Vocacional de Técnico de Vitrinismo é destinado a alunos que tenham concluído o Ensino Básico (9.º ano), permitindo-lhes terminar a sua escolarização e simultaneamente conferir-lhes uma certificação profissional de nível 4. De destacar ainda a criação do projeto “Musicando em Especial”, destinado a alunos que beneficiam de um Currículo Específico Individual, do “Clube de Robótica” para os alunos do 3.º CEB, do projeto “Oficina de Escrita Criativa – Cozinha de Ideias”, des-

tinado aos alunos do 1.º CEB, e do projeto “Clube de Leitura”, destinado a alunos do 3.º CEB e do ensino secundário, a docentes e não docentes, a encarregados de educação, estando também aberto a outros elementos da comunidade que nele desejem participar. No que diz respeito ao Centro para a Qualificação e Ensino Profissional, o AEB pretende continuar a dar resposta a centenas de adultos cujos processos foram transferidos dos antigos centros novas oportunidades da região, nomeadamente no que diz respeito a processos de RVCC.

Debatemos a importância não só da instrução como da educação como fatores principais na formação humana. No final dos 100 minutos letivos fiquei com a sensação de não ter roubado tempo à disciplina, mas de ter permitido aos meus alunos olharem e refletirem sobre o nosso tempo, a nossa sociedade,

a nossa política e ainda encontrar tempo para dar os conteúdos programáticos previstos, mesmo que isso fizesse com que quase todos tivessem ficado sem intervalo. Aos meus alunos do 9º D, obrigada.

fatores externos à aprendizagem que ao longo desse mesmo percurso escolar os testam e os desafiam, e é neste ponto que a palpitação aumenta. Não que a escola não seja um local seguro, mas tal como a dinâmica das nossas vidas, enquanto pais e/ ou encarregados de educação, também os desafios que se colocam à própria

escola, enquanto estrutura orientada também por estímulos que, tal como aos encarregados de educação e aos próprios alunos, poder-se-ão tornar perniciosos ao objetivo principal, num tempo em que cada vez mais necessitamos todos de estar mais atentos e vigilantes.

Luís Novais Diretor do AE Batalha

Paris, migrações e cidadania Os meus alunos abordaram-me no sentido de quererem saber e perceber o que está a acontecer nos nossos dias com a “questão das migrações” e dos atentados terroristas em Paris e Saint-Denis, em França, reclamados pelo autoproclamado “Estado Islâmico do Iraque e do Levante”. Perante a insistência, o

diálogo surge com um grupo restrito de alunos, deixando o resto da turma naquela atitude de prolongamento do intervalo, onde as conversas entre pares permanecem. Mas, qual não é o meu espanto, quando o burburinho dá lugar ao silêncio e todos querem ouvir e intervir. A partir desse momento, a abordagem do assunto

salta para toda a turma e eis que a educação para a cidadania toma forma, contribuindo para a humanização e o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos. Debatemos o que leva jovens europeus a abandonarem a sua cultura e os seus valores para se envolveram voluntariamente em ações extremistas de culturas fanáticas.

Helena Barreiros Professora de História

O pulsar da educação A cada início de ano letivo a ansiedade apodera-se de nós, enquanto encarregados de educação, já que se inicia também um rol de preocupações subjacentes à vida escolar dos nossos filhos. Não me refiro a esse conjunto de preocupações, afinal de contas é a principal, senão única tarefa a que estão acometidos, refiro-

-me a todo um conjunto de inquietações que nos aumentam as palpitações cardíacas, pela dinâmica dos tempos, que nos obriga a estar desligados por tempo demasiado longo, confiando-os à guarda da nossa escola. É certo e sabido que a escola está estruturada para proporcionar todas as competências em ma-

téria escolar, reservada que está a educação ao seio familiar, no sentido de dotar e formar os nossos educandos, preparando-os para uma vivência social e laboral num mundo cada vez mais competitivo. Se o objetivo do percurso escolar é dotá-los de competências que os tornem ao mesmo tempo cidadãos mais responsáveis, há

Assoc. de Pais da Batalha

Edição e coordenação: prof. Fátima Gaspar, prof. Fernanda Cardoso e Carlos Ferreira/”Oficina de Jornalismo”. Paginação: Miguel Bidarra. Fotografia: prof. Sérgio Barroso. Colaboração: alunos da “Oficina de Jornalismo” dos 10ºA, 11ºA, 11ºC; alunos do 9º ano Curso Vocacional de Lojista (fotografia), comunidade escolar, Associação de Pais. Apoios Caixa de Crédito Agrícola da Batalha e Jornal da Batalha


Atualidade

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Rita Vieira é a nova presidente da Associação de Estudantes A nova presidente da Associação de Estudantes do Agrupamento é Rita Vieira (11ºC), depois da lista I, que liderava, ter vencido as eleições disputadas a 9 de novembro com 315 votos, mais 56 que a lista π. “A vitória foi uma recompensa por todo o trabalho dos elementos da lista e o nosso maior trunfo a organização”, disse a vencedora ao Alfabeto, exemplificando: “No dia anterior à campanha só faltavam dar os últimos retoques”. “Apesar de cientes do trabalho que fizemos ao longo das semanas, senti-

Os órgãos da associação de estudantes tomaram posse a 1 de dezembro

mos algum receio de que fosse a lista adversária a vencedora”, adiantou Rita Vieira, considerando que “as campanhas eleitorais foram totalmente diferen-

tes dos anos anteriores, pois ambas as listas trouxeram à escola artistas de todos os estilos e organizaram atividades de forma a tornar os dias de cam-

panha eleitoral (5 e 6 de novembro) diferentes dos outros dias do ano. “Estamos aqui para vocês e por vocês, queremos que interajam connosco

e nos informem do que acham estar menos correto”, foi o mote da campanha da lista I, que apelou à preservação do material disponibilizado pela AE e à participação dos estudantes nas atividades realizadas pela lista. Para o líder da lista vencida, Edgar Ribeiro, a adversária “apostou forte na campanha”. “Nós fizemos tudo de forma simples, sem grandes excentricidades e isso condenou-nos. Enquanto assim for não haverá progresso para ninguém. Mostrámos que com pouco se fazia muito, que a união, o empenho e a determinação também tinham uma palavra a dizer e que a campanha não passava de uma ilusão",

3 explicou. "A todos faço o apelo para que sejam diferentes, não se deixem levar por qualquer coisa e pensem verdadeiramente naquilo que realmente importa para cada um e, desta forma, tentem quebrar o vício da sociedade em que estamos inseridos de deixar-se levar. Há que abstrair-se e tentar ser fiel à nossa própria pessoa”, salientou Edgar Ribeiro. O diretor do agrupamento, Luís Novais, deu posse, no passado dia 1 de dezembro, aos novos órgãos da associação de estudantes. Catarina Miguel Maria Morgado 11ºA

Alunos do projeto Tweaster Bons resultados valem prémio da CCA a Filipe Silva ganham selo de qualidade eTwinning Foto: António Sequeira/Fotovisão

O aluno Filipe Ligeiro Silva, do 9º ano, foi premiado pela Caixa de Crédito Agrícola no concurso “CA Nota 20”, devido aos bons resultados que alcançou no ano letivo de 2014-2015. O concurso é promovido a nível nacional e atribui 120 prémios em dinheiro aos clientes do segmento CA Jovem com a melhor média do 7º ao 12º ano de escolaridade, com o objetivo de incentivar os alunos a poupar e a obter boas classificações. Para o aluno, o prémio “é importante pelo reconhecimento” do seu trabalho e pelo facto do montante que recebeu “ajudar a colmatar despesas” com os seus estudos. Afonso Marto, presidente da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha – onde decorreu a cerimónia de entrega do prémio, no dia 8 de outubro - , referiu que “é uma forma de apoiar a comunidade educativa e de contribuir para incentivar os jovens à poupança, podendo, no futuro, ter benefícios enquanto depositantes”.

O aluno no momento em que recebia o prémio na CCA Batalha

O responsável considerou ainda que “os bons princípios se adquirem desde tenra idade e a interação da instituição com a juventude é uma forma de criar bons hábitos que se refletirão na idade adulta”. Finalmente, o diretor do AEB, Luís Novais, mani-

festou “orgulho por ter alunos de mérito”, adiantando que "este prémio representa uma forma de premiar o esforço dos alunos e o trabalho que eles desenvolveram ao longo do ano". A Caixa de Crédito Agrícola da Batalha é uma

parceira do AEB , uma vez que apoia há anos iniciativas como o jornal Alfabeto e o Quadro de Mérito. Juliana Joana 11ºA e C

Alunos do Curso Vocacional de Lojista, do 8º ano, foram distinguidos com o Selo de Qualidade eTwinning, atribuído a 29 de setembro, no âmbito do projeto Tweaster. Os alunos compilaram grande parte dos trabalhos na disciplina de Aplicações Informáticas, mas também tiveram a colaboração das professoras de Geografia - investigação sobre os países e criação dos ficheiros KMZ - e Inglês, na elaboração de pequenos textos. Para os alunos, estes projetos ajudam a aprender inglês, conhecer novos países, as suas capitais e localização, entre outras vantagens. Por sua vez, as professoras entendem que “foi muito importante para ajudar na lecionação do tema ‘Direitos de autor’, pois ajudou a compreender aspetos relacionados com as imagens e sons a usar. Este é um tema muito complexo e tornou-se muito simples com o projeto”. Os alunos usaram o Twinspace, Google drive (documentos, folhas de cálculo e apresentações), Google Earth (criação de ficheiros kmz, imagechef), fizeram uma newsletter e vídeos com o Movie Maker e usaram o Tourbuilder e powtoon, entre outras ferramentas. “Gostei muito de participar no projeto eTwinning e também de fazer vídeochamada com os franceses e com os eslovenos. Espero que haja mais projetos destes”, referiu a aluna Maria Inês Henriques “Na minha opinião, o projeto eTwinning foi importante não só para a minha turma (8ºG), como também para todos os participantes, tendo melhorado os nossos conhecimentos de inglês. Também nos divertiu ao mesmo tempo que trabalhávamos. Foi um projeto divertido que deveria continuar para que todos pudessem ter a oportunidade de experimentar”, adiantou a sua colega Rute Vieira. Ana Teresa Pedro Almeida Lea Morgado 10ºA


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Atualidade/Entrevista

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Prof. Lurdes Fernandes, coordenadora do departamento de Educação Especial

“São diferentes e têm o direito a frequentar a escola com os colegas” Alfabeto - Há quanto tempo está ligada à Educação Especial? Prof. Lurdes Fernandes: Há 18 anos. O que a levou a escolher esta vertente de ensino? Foi o espírito de ajudar crianças que, por vezes, não têm respostas adequadas, tal como senti quando estava no ensino regular. Quantos professores lecionam na Educação Especial? Há sete professores no nosso agrupamento e não são suficientes. Temos 111 alunos abrangidos pela Educação Especial e estamos a tentar rentabilizar ao máximo os recursos humanos. Há uma resposta adequada às necessidades destas crianças? Respostas adequadas existem, mas não são suficientes. Há uma sala para

A prof. Lurdes Fernandes lamenta a falta de recursos humanos

os alunos que não seguem o currículo regular, que vão à turma nas disciplinas que conseguem frequentar - quase sempre as mais práticas -, e desenvolvem

aqui as áreas específicas: leitura funcional, escrita funcional, autonomia, socialização e atividades da vida diária (cozinha, horta). Também existe no

nosso agrupamento uma sala para meninos com dificuldades em aceder ao currículo regular, a sala TEACCH, para atendimento a alunos com autismo, que funciona no centro escolar, porque os meninos estão a frequentar o pré-escolar e o 1º ano. Que atividades realizam os alunos? Os alunos que seguem o currículo regular realizam as atividades previstas para o ano e turma em que se inserem. Os que seguem um currículo específico individual desenvolvem atividades que promovam competências ao nível da sua autonomia pessoal e social e são priorizadas as de cariz funcional, centradas nos seus contextos de vida, nomeadamente atividades de vida diária, e atividades académicas mais direcionadas para a sua

funcionalidade. Quais os maiores constrangimentos com que se depara no dia a dia? A mentalidade das pessoas. A falta de sensibilização, nomeadamente de alunos, que discriminam estes meninos, dizendo que são burros – quando são apenas diferentes. Eles têm direito à educação e a frequentar a escola com os colegas. Ainda há resistência também por parte de alguns professores, há alguma incompreensão destas dificuldades. No entanto, acho que houve um progresso muito grande. Estou na escola há 10 anos e todos os anos sinto que estamos a subir uma escada. Um dia havemos de chegar ao topo com a plena inclusão. O ideal seria os meninos poderem estar também nas turmas com o seu profes-

sor de Educação Especial. Mas somos sete e há 14 meninos (quatro deles no centro escolar) que não seguem o currículo regular. De que modo a escola ajuda na integração destes alunos na vida ativa? A Educação Especial tem um papel muito importante na transição para a vida ativa porque, com o alargamento da escolaridade obrigatória, os meninos são obrigados a ficar na escola até ao 12º ano e, nos últimos três anos de frequência da escolaridade, fazemos um plano individual de transição para a vida ativa. Encontramos sempre uma resposta para os jovens poderem continuar o seu percurso. Iolanda Costa Sara Luís

Novas regras obrigam alunos a pôr telemóveis numa caixa Os alunos do agrupamento estão impedidos de possuir telemóveis nas aulas e em alguns intervalos, bem como limitados no acesso a determinadas redes sociais, desde o 3º período do último ano letivo, decisão que opõe a opinião

de alunos à da restante comunidade educativa. “Penso que o processo ensino-aprendizagem pode sair beneficiado. É claro que dependerá muito das turmas. De facto, cada turma tem a sua dinâmica e em algumas não se farão

sentir diferenças significativas. Naquelas em que a atenção e concentração são menores talvez se crie um clima mais propício às aprendizagens”, afirma a prof. Isabel Correia, adiantando que “o melhor seria que não houvesse necessi-

dade de novas normas.” A professora concorda com as medidas, face à gravidade das situações de abuso na utilização dos telemóveis e imagens captadas dentro do recinto escolar. Para Lurdes Magalhães,

funcionária da escola, “com estas proibições, o nível de atenção nas aulas é superior, tornando a aprendizagem mais proveitosa e atenuando conflitos que poderiam surgir entre alunos e professores devido à desobediência às regras, levando a um melhor ambiente e uma maior predisposição para aprender”. Os alunos têm uma posição contrária sobre estas medidas, nomeadamente a necessidade de colocar os telemóveis dentro de uma caixa na mesa do professor. “Não há de ser pelos trinta segundos que perdia por aula a ver as horas que as minhas notas vão subir. Estou ciente de que uma minoria dos alunos abusava um pouco do telemóvel, mas nesses casos são alunos que por si mesmos não têm motivação para aprender e, com ou sem telemóvel, não haverá diferença na sua aprendizagem”, considera Afonso Marques, alu-

no do 10º A. Já o diretor do agrupamento, Luís Novais, relembra que o Estatuto do Aluno proíbe a utilização dos telemóveis em recintos escolares e cita um estudo realizado em Inglaterra, segundo o qual ”banir a utilização de telemóveis nas instalações escolares tem um impacto tão importante quanto aumentar uma hora por semana a carga horária na escola, acrescentar cinco dias ao ano letivo”. O mesmo estudo mostra que “após a retirada dos telemóveis da sala de aula, os alunos com notas médias viram as suas avaliações aumentarem na ordem dos 6,4%, um valor que sobe para 14% no caso dos estudantes com dificuldades de aprendizagem", explica Luís Novais. Edgar Ribeiro 11ºA


Atualidade

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Bibliotecas demonstram importância no acesso à cultura e na cidadania

Visita às escuras sensibiliza para problemas dos invisuais

Os visitantes conheceram o mosteiro de olhos vendados

O Mosteiro da Batalha foi palco, a 18 de outubro, de uma visita sensorial em que participaram 30 pessoas, uma iniciativa inédita organizada pelo Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) em parecia com a delegação de Leiria da Associação dos Cegos e

Amblíopes de Portugal (ACAPO). Os visitantes foram vendados, para não poderem ver o monumento, e participaram em atividades, como a audiodescrição do portal do mosteiro, a audição de música e a observação de vitrais através do tato.

“Foi muito interessante, pois as pessoas tiveram uma impressão mais forte do monumento”, referiu Pedro Redol, conservador do mosteiro. Para Flávio Tomás, um dos três alunos do curso vocacional do AEB que fotografaram a atividade, “foi muito bem recebida e

todos os participantes pareciam ter gostado“. “Com esta atividade, os participantes conseguiram uma maior perceção do que os cegos sentem no seu dia a dia”, acrescentou Francisco Santos, aluno do mesmo curso. Estes três alunos – o terceiro é Daniel Constantino

do Curso Vocacional de Lojista (9ºG) - participaram na visita no âmbito de uma colaboração entre o MCCB e o agrupamento, que visa a integração dos jovens em atividades do museu, como reforço do pessoal ou outras necessidades pontuais onde o enquadramento pedagógico exista. Os repórteres de serviço "empenharam-se muito em apanhar todos os pormenores e experiências da iniciativa. Esta experiência valeu-lhes por muitas aulas. Foi muito desafiante atendendo à falta de luz e à diversidade dos espaços”, referiu Ana Moderno, do MCCB. "Embora principiantes, eles já captam o essencial. Gosto muito das "mãos no ombro - mãos na sebe”, adiantou Pedro Redol. Jorge Cerejo Fabiana Jordão 11ºA, 11ºC

Prof. Célia Cadima

São sete os representantes do pessoal docente: Célia Cadima (presidente do Conselho Geral), Nuno Bernardino, Marco Neves, Maria de Fátima Nunes, Maria do Rosário Cunha, Manuel Ribeiro e Maria Susana Valverde. São dois os representantes do pessoal não docente: Maria Fernanda Batalha e Maria Jesus Sousa. São quatro os representantes dos pais ou encarregados de educação: Mónica Cardoso, Carlos Valverde e Nuno Monteiro. São dois os representantes dos alunos do en-

sino secundário: Pedro Marques e Inês Novo. São três os representantes do município: Paulo Batista Santos (presidente da Câmara Municipal, Carlos Henriques (vereador) e Germano Pragosa (presidente da Junta de Freguesia da Batalha). São três os representantes da comunidade local: Vítor Sousa (delegado de saúde), Joaquim Ruivo (diretor do mosteiro) e um terceiro, ainda por confirmar. Algumas das competências do CGAEB são a eleição do diretor do agrupamento, a aprova-

As Bibliotecas Escolares do agrupamento quiseram demonstrar a sua importância na vida das crianças e jovens, pelo trabalho que desenvolvem nas áreas da leitura e das literacias, no acesso à cultura e no desenvolvimento da cidadania, em outubro, o mês internacional da Biblioteca Escolar. Sob o tema “A biblioteca escolar é super!”, definido para 2015 pela International Association of School Librarianship, a BE levou a cabo diversas atividades, destacando-se algumas das que assinalaram o Dia da Biblioteca Escolar, a 26 de outubro, como construção de um mural com registo de frases alusivas ao tema, elaboradas pelos utilizadores ao longo do mês de outubro; elaboração e distribuição aos utentes de marcadores de livros alusivos e com as ideias partilhadas por todos no mural ou a elaboração e distribuição aos utentes de sugestões de leitura contendo os livros mais lidos durante o último ano letivo. Rodrigo Dores 11ºA

Prof. Célia Cadima é a presidente do Conselho Geral do agrupamento Os novos membros do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Batalha (CGAEB), que assegura a participação e representação da comunidade educativa na definição das linhas orientadoras da atividade do agrupamento, integrando elementos da comunidade envolvente e representantes da comunidade educativa, tomaram posse no dia 16 de novembro. O CGAEB é composto por 21 conselheiros, além do diretor do agrupamento, Luís Novais, que participa nas reuniões mas não tem direito de voto.

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Sugestões de leitura ção do projeto educativo, do regulamento interno, dos planos anual e plurianual de atividades, das propostas de contratos de autonomia, a definição das linhas orientadoras para a elaboração do orçamento, a aprovação do relatório de contas de gerência, a apreciação dos resultados do processo de autoavaliação, a definição dos critérios para a participação do agrupamento em atividades pedagógicas, científicas, culturais e desportivas.

Os mais lidos 2014/2015 A Montanha Falante, Tea Stilton A Maratona Mais Louca do Mundo!, Geronimo Stilton Diário de um Banana Um Dia de Cão, Jeff Kinney Uma Aventura na Quinta das Lágrimas, Ana Mª Magalhães e Isabel Alçada Cleópatra, Carmen Gil e Teresa Herrero Tintim no Congo, Hergé Os Taxistas da praia, Rui Matos


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Dia da programação e robótica O Agrupamento de Escolas da Batalha participou, no dia 17 de outubro, na Escola Secundária D. Dinis, em Lisboa, no "Dia da Programação e Robótica", organizado pela Equipa ERTE da DireçãoGeral da Educação. O Agrupamento esteve presente no evento com professores do Grupo 550 - Informática - e também com um expositor, onde divulgou o trabalho desenvolvido no âmbito do projeto MORE Eramus+ KA2 e no Clube de Programação e Robótica do Agrupamento.

Luís Bento no projeto APPS Os professores Marco Neves e Miguela Fernandes, acompanhados pelo aluno Luís Bento (11ºD) do Curso Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, participaram, no dia 11 de setembro, na final nacional do projeto Apps for Good (http:// cdi.org.pt/apps-good/) na Fundação Calouste Gulbenkian. O evento serviu para a apresentação das aplicações para dispositivos móveis desenvolvidas ao longo do ano letivo de 2014/15. Luís Bento apresentou a sua aplicação, que consiste em georreferenciar locais urbanos para a realização de atividade desportiva.

Semana europeia No âmbito da Semana Europeia da Programação, o Grupo de Informática tem dinamizado atividades no 1º ciclo, 7º e 8º anos de escolaridade, incentivando os alunos a darem os primeiros passos no mundo do pensamento computacional. Ainda neste âmbito, os alunos que frequentam o Clube da Robótica têm realizado atividades relacionadas com programação, manipulação de Arduinos e robótica.

Tecnologias

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Clube ensina a fazer robôs e a programar Arduino

Os alunos estão a aprender a fazer robôs

Um Clube de Robótica, destinado aos alunos do 3º ciclo, está a funcionar no agrupamento desde o início do ano letivo, às segundas, terças, quintas e sextas-feiras, na sala 310E. Os alunos, com o apoio dos professores, já começaram a desenhar e a construir os primeiros robôs. E, ainda que a nível elementar, começam a aprender a programar e a usar o Arduino – um simples e pequeno dispositivo muito conhecido pela sua facilidade de uso, que se liga através de uma conexão USB a um com-

putador e é passível de ser programado. “Este clube pode ser uma mais-valia, por desenvolver o raciocínio lógico dos alunos, capacidade fundamental para quem deseja uma carreira na área científica ou tecnológica”, consideram os professores coordenadores deste projeto, Marco Neves, Miguela Fernandes e Fernando Faísca. O aluno Simão Batista Soares (7ªA), embarcou neste projeto porque se “sentia atraído pela programação e pela construção de robôs”, as mesmas

razões que motivaram o seu colega Diogo Franco (9ºE). A Escola Básica e Secundária da Batalha possui, a partir do 10º ano, o curso de Ciências e Tecnologia ou, para quem deseja seguir uma vertente mais prática, o curso Profissional de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos, que recebem todos os jovens empenhados em prosseguir uma carreira tecnológica. Guilherme Cerejo Ruben Belo Francisco Bento 11ºA

Agrupamento foi a Itália dinamizar um workshop sobre APPinventor Um grupo de alunos da turma do 11ºD e respetivos professores da Escola Básica e Secundária da Batalha apresentaram o resultado do seu trabalho das aulas de PSI (Programação e Sistemas de Informação) no projeto MORE (Mobile Resources on Education – Let´s learn with each other) em Sassari, Itália. O projeto tem como função a partilha de conhecimentos e experiências, o desenvolvimento de materiais de apoio à aprendizagem e a implementação de soluções relacionadas com a Matemática e as Ciências, partilhando os portugueses os seus co-

nhecimentos na área da programação. O projeto MORE surgiu de um projeto eTwinning entre Portugal, Itália e França. Em 2014 a escola decidiu avançar com uma candidatura a um projeto Erasmus+ KA2, com os mesmos países e ainda a Eslovénia, que trabalha com alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos. “Este projeto tem sido uma mais-valia para todos os envolvidos, devido ao que aprendemos e desenvolvemos, como por exemplo a língua inglesa e o conhecimento cultural”, diz Nuno Antunes, um dos alunos participantes. Entre os dias 8 e 14 de

novembro os alunos tiveram a responsabilidade de preparar e dinamizar um workshop do APPinventor e desenvolveram competências aos níveis linguísticos, técnicos e sociais. “O facto de os alunos serem responsáveis pela dinamização de um programa fora da escola, num país com uma língua diferente, dá-lhes a capacidade de atingir um nível de aprendizagem que em sala de aula não lhes é permitido adquirir”, explica a professora Miguela Fernandes, que acompanhou a comitiva. Nesta iniciativa, os Franceses partilharam os seus conhecimentos na

A troca de experiências é fundamental neste projeto

área dos microcontroladores, os Italianos na área da robótica e os Eslovenos testaram os recursos criados e solicitaram, adquirindo simultaneamente competências.

João Silva José Cerejo Pedro Santos 10ºA

Programação já começou para os alunos do 1º Ciclo O projeto de iniciação à programação no 1º ciclo do Ensino Básico começou este ano letivo no nosso agrupamento, com o objetivo de promover o ensino da programação e aumentar os níveis de literacia digital dos alunos logo desde pequenos, sendo direcionado para os dos 3º e 4º anos.

Tendo em conta as orientações da Comissão Europeia, que considera a aquisição de conhecimentos informáticos muito importante, tanto no dia a dia, como no mundo do trabalho, a Direção-Geral da Educação lançou este projeto. Segundo a professora Cristina Brás, “promove

uma visão mais alargada dos diferentes usos do computador e contribui ainda para o desenvolvimento do pensamento computacional. É importante que aprendam a programar, pois a programação desenvolve a criatividade dos alunos nas ciências da computação.” “Aprendi o que é um có-

digo de programação e o algoritmo. Esta disciplina também me ajuda em matemática e a resolver problemas”, considera a aluna Matilde, enquanto a sua colega Vitória afirma que aprendeu o que é um programa. Por fim, o aluno João entende que “vai ter utilidade no futuro, mas ago-

ra também tem porque já sabe fazer um algoritmo sozinho”, enquanto o seu colega Bernardo conclui: “Estou a gostar muito porque mexemos em computadores.” Maria das Neves 10ºA


Desporto/geral

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Brinquedos foram um sucesso

“Xadrez tem importância capital e traz aos jovens muitas mais-valias” As escolas do 1º ciclo do Agrupamento de Escolas da Batalha, situadas na sede de freguesia, têm desde o início do ano letivo uma hora por semana dedicada ao xadrez, onde os alunos podem aprender a jogar esta modalidade com o professor Paulo Matos e o mestre Carlos Dias, detentor de vários títulos e atual árbitro da elite do xadrez mundial. Para Carlos Dias, a implementação desta modalidade no 1º ciclo “tem uma importância capital e traz aos jovens muitas mais-valias, que felizmente estão a ser reconhecidas”. Acabado de chegar do Azerbaijão, onde esteve a apitar a Taça do Mundo, o árbitro adiantou que “massificar o xadrez nas AEC é um passo muito importante, mas, note-se,

é algo que exige muito estudo, muitas horas de trabalho para alguém que queira ter um futuro no xadrez. Para estas crianças, o importante é gostarem de jogar e 'beberem' um pouco do bom que é o xadrez”. Carlos Dias pretende realizar, ao longo deste ano, alguns torneios interescolares para estes

pequenos jogadores terem uma noção de competição, assim que os seus conhecimentos relativos ao xadrez o permitam. “Esta modalidade existe há seis anos na Associação Cultural do Rio Seco e, tendo em conta essa experiência no acompanhamento do trabalho desenvolvido e os resultados

conseguidos na formação do ser e do saber das crianças, considerei que um projeto semelhante alargado às escolas do concelho seria relevante”, explicou a prof. Fátima Gaspar. “O xadrez visa a aquisição de competências fundamentais na construção do ser e do saber. A jogar xadrez aprendem-se regras

de convivência, treina-se o raciocínio e propicia-se tempo para reflexão, combatendo o imediatismo. Em suma, cria-se sucesso”, adianta, destacando que o projeto resulta de uma parceria entre a associação, o AE e a câmara municipal. Daniel Pinheiro (4ºB) e Laura Pereira (3ºA) são dois dos muitos alunos que já aderiram ao projeto, porque gostam de xadrez e por ser “uma oportunidade para aprender com alguém que percebe muito da modalidade, enquanto se estão a divertir com os amigos e a fazer outros”. A atividade, intitulada “Xadrez na escola-1º ciclo” faz parte da componente de apoio à família. Edgar Ribeiro 11ºA

Bruno Ferreira e Daria Melnyk venceram prova de corta-mato “Este evento já é tradição e é importante devido ao facto de muitos alunos se darem a conhecer neste tipo de atividades, podendo, mais tarde, tornar-se atletas profissionais”, referiu o prof. de Educação Física e coordenador do Desporto Escolar, Nuno Silva. Os três vencedores da geral entre os participantes

O aluno Bruno Ferreira (11ºB) e Daria Melnyk (10ºC) venceram a classificação geral do corta-mato escolar a nível nacional, disputado na Batalha a 17

de novembro com a presença de 245 atletas, com idades compreendidas entre os 9 e os 19 anos. “Estava bem preparado para este desafio esco-

lar”, disse Bruno Ferreira, adiantando que desde pequeno que tem o “bichinho” do desporto”, praticando atualmente futebol e atletismo.

Daria Melnyk “achou a prova fácil” e considera que praticar atletismo, na Juventude Vidigalense, a “ajuda a ter muita resistência”.

Outono assinalado em São Mamede Os alunos do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Centro Escolar de S. Mamede receberam o outono com muito agrado e realizaram alguns trabalhos relacionados com esta estação do ano. Aqui ficam algumas quadras e um desenho.

No Outono as folhas caem Os meninos apanham-nas Para em cima dançarem E mais tarde recordarem-nas. Tomás (4º ano)

As folhas são coloridas Voam rápido como numa corrida As castanhas vão assar E as pessoas as vão buscar.

No Outono chove muito Coitadas das raparigas Que estão de vestido Muito curto. Tomás (4º ano)

Nádia (4º ano)

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Ema Vieira Eduarda Casimiro Inês Mores André Monteiro 10ºA

Os alunos, professores, educadoras, auxiliares e animadoras do 1º Ciclo e Jardim de Infância do Centro Escolar de São Mamede estão “imensamente agradecidos por terem podido contar com a participação dos pais e avós dos meninos na execução do projeto “Brinquedos Antigos”. “Um grande obrigado pela amável cedência dos brinquedos que constaram da nossa exposição, muito apreciada pelos visitantes, durante o decorrer do mês de novembro”, dizem numa carta enviada ao Alfabeto.

Maus tratos sobre crianças A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha (CPCJ) funciona desde maio de 2003 e promove várias iniciativas ao longo do ano, algumas em colaboração com o AE, como a Campanha “Laço Azul”, um alerta contra os maus tratos sobre as crianças e jovens. Estamos ao serviço da comunidade todos os dias, 24/24 horas, através do número 961385572. Durante a semana, os contactos também podem ser feitos na sede da CPCJ, no edifício da Junta de Freguesia da Batalha.


Última

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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Mariana Macedo e Francisco Bento ganham concurso “O Fio da Memória”

Os prémios da 7ª edição do concurso literário "O Fio da Memória - O Conto”, promovido pela câmara municipal, com o apoio do Jornal da Batalha, foram entregues no dia 4 de dezembro, no AEB, e distinguiram com a melhor classificação Mariana Filipa Costa Macedo (2º CEB) e Francisco Alves Bento (en-

sino secundário). No total, foram submetidos a concurso 19 trabalhos, com a seguinte distribuição por ciclos de escolaridade: 11 do 2º CEB, um do 3º CEB e sete do secundário. Os elementos do júri destacaram, genericamente, “a qualidade dos trabalhos submetidos a concurso, no que concerne ao cumpri-

mento dos formalismos e requisitos técnicos do género literário previsto neste concurso, bem como a disponibilidade demonstrada pelos alunos e docentes que acompanharam a realização dos contos”. Classificações: Prémios vertente escrita, 2º CEB: 1º, Mariana Filipa Costa Macedo; 2º, Tomás Guerra

de Sousa; 3º, Bruna Monteiro Vala; menção honrosa, Raquel Valentim Marto e Carolina Pereira de Sousa. 3º CEB: menção honrosa, Ana Sofia Filipe Bastos. Ensino secundário: 1º, Francisco Alves Bento; 2º, Patrícia Chambino G.; 3º, Sara Vilaça Henriques; menção honrosa, Luís Carlos Carreira e Julie Nunes Soares. Prémios vertente ilustração, 2º CEB: 1º, Adriana Tomaz Pereira; 2º, Pedro Vicente Rino; 3º, Ana Carolina Gaspar Costa. 3º CEB, 1º, Joana Lourenço Bagagem; 2º, Ana Sofia Filipe Bastos; 3º, Laura Coelho Monteiro.

Agrupamento distingue melhores alunos do 12ºano

Os alunos Bruno Ferreira e João Silva, ambos do 12ºA, ficaram no primeiro lugar do quadro de mérito do 12ºano, tendo recebido os prémios numa cerimónia que decorreu no dia 4 de dezembro, no polivalente do Agrupamento de Escolas da Batalha. Também foi distinguido o aluno Luís Carreira, do 12ºB, como melhor alu-

no do ensino secundário e Neuza Monteiro como melhor aluna do ensino profissional. “Não tenho palavras para descrever o sentimento de realização e de gratificação que senti na passada sexta-feira. É algo de verdadeiramente mágico quando os nossos esforços são reconhecidos pelos outros. Nada foi fácil, mas posso

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dizer com absoluta certeza que tudo valeu pena. Por fim, não posso deixar de agradecer o apoio incondicional dado pelos meus antigos colegas, professores e funcionários, sem os quais não teria conseguido obter estes resultados”, referiu Luís Carreira. Outros alunos integram o quadro de mérito: Bernardo Carapito, Sara Bagagem, Carolina Ferreira, todos do 12ºA, Beatriz Santos e Catarina Batista, ambas do 12ºB. Todos os alunos premiados receberam material escolar e os dois melhores alunos foram, ainda, contemplados com um vale cheque de 20 euros da papelaria Americana. Por sua vez, o melhor aluno do ensino secundário, para além daquele material, recebeu

um cheque no valor de 250 euros da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha, enquanto a melhor aluna do ensino profissional ganhou um cheque de 123 euros oferecido pelo Agrupamento de Escolas da Batalha. O evento contou com a presença de todos os alunos do 12ºano, concluído em 2014-2015, que receberam os seus certificados e prémios, Também estiveram presentes professores, encarregados de educação e autarcas, entre os quais Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Municipal. Os momentos musicais foram da responsabilidade dos alunos mais novos que, com mestria, abrilhantaram esta festa de celebração do mérito.

Boas Festas O Agrupamento de Escolas da Batalha agradece a colaboração e o esforço desenvolvido na construção da nossa comunidade educativa, desejando a todos um Feliz Natal e um Ano Novo repleto de sucessos. A Direção

“É a Terra que nos sustenta” Os alunos do agrupamento, individual ou coletivamente, podem candidatar-se ao 4º Concurso “É a Terra que nos sustenta”, que tem o patrocínio da Cooperativa Agrícola da Batalha. Os prémios serão atribuídos em dinheiro e em produtos escolares. Os trabalhos devem ser entregues na portaria da escola sede ou aos professores de Filosofia, nos dias 16 e 17 de março.

IPLeiria distingue aluna do AE Batalha A ex-aluna Carolina Maria Gomes Ferreira, que ingressou no Curso de Fisioterapia, e o AE da Batalha foram distinguidos pelo Instituto Politécnico de Leiria, que entregou, no dia 17 de novembro, na cerimónia de Abertura Solene do Ano Letivo, os Prémios IPL Leiria - Mérito Ensino Secundário. O prémio destina-se aos melhores alunos que entraram este ano na instituição do ensino superior e às escolas secundárias de origem.

Perdemos um amigo No dia 29 de novembro, o grupo de Biologia e Geologia e restante comunidade escolar perdeu o docente Nuno Pinção. O Nuno será sempre lembrado pela tranquilidade que manifestava perante qualquer desafio. Num grupo de moças superstressadas e hiperativas, o Nuno era um poço de serenidade. Sempre com a astrologia bem presente ia explicando o nosso mau humor, apresentando-nos as coisas boas que os astros nos trariam nos próximos tempos. Mesmo neste último período da sua vida, vivendo tantas tormentas, de cada vez que falávamos com ele, a mesma tranquilidade e o otimismo estavam presentes. Vamos sentir a tua falta….

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Economia

Sete empresas do concelho recebem 1,287 milhþes de fundos europeus m A Moldes D4 arrecadarå o maior incentivo, 631 mil euros destinados à criação de uma nova unidade produtiva Um projeto da Moldes D4 recebeu o maior incentivo entre as sete empresas do concelho da Batalha que viram as suas candidaturas aprovadas, no valor global de 1,287 milhþes de euros, atÊ ao final de outubro, no âmbito do Programa Ope-

racional Centro 2020. A empresa receberĂĄ 631 mil euros de fundos comunitĂĄrios para a “criação de uma nova unidade produtiva, com novos processos produtivos de erosĂŁo, retificação, elĂŠtrodos e de gestĂŁo organizacional; novos produtos, aumento da competitividade e da produtividadeâ€?, entre outros investimentos, refere a ComissĂŁo de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC) no documento que lista as unida-

des beneficiadas. O projeto corresponde a um investimento global de 1,084 milhĂľes de euros – quase metade dos 2,175 milhĂľes de euros previstos por todas as empresas - e a Moldes D4 ganhou ainda outra candidatura, no valor de 29.500 euros (de um total a investir de 67.481 euros), relativa Ă â€œimplementação de novas ferramentas de marketing, prospeção para novas abordagens aos mercados e criação do departamento comercialâ€?.

Deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um prĂłspero Ano Novo.

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A empresa, fundada em 2005, dedica-se à produção de moldes para a indústria de plåsticos - automóvel e desportiva - e exporta a quase totalidade da produção para mercados como a Alemanha, França, Marrocos e EUA. A Erofio Atlântico Ê a empresa que recebe o segundo maior incentivo, 563 mil euros, para um projeto de inovação. O investimento global Ê de 938 mil euros. As outras cinco empresas do concelho contempladas

p Manuel Novo (dir.), administrador da Erofio, uma das empresas apoiadas são a Patrovitrans (transportes), Atwoo Car Cosmetics, Servireboques, Induzir (indústria e comÊrcio de equipamentos) e Valente e Carreira (construção civil), devendo cada uma receber entre nove e 15 mil euros. As empresas, todas consideradas mÊdias ou pequenas, candidataram-se aos sistemas de incentivos à inovação empresarial, nas medidas de inovação pro-

dutiva e QI PME Vales. No total, os 257 projetos apresentados pelas empresas do distrito de Leiria correspondem a 12,367 milhĂľes de euros de fundos comunitĂĄrios e a um investimento de 28,980 milhĂľes de euros. Na regiĂŁo Centro foram aprovados 130,407 milhĂľes de euros de incentivos, para um volume de investimento de 272,588 milhĂľes de euros, relativos a 871 projetos.

Para ter boas festas, hå que dar tempo :) Tempo a quem mais se gosta, tempo às tradiçþes, tempo à solidariedade. Celebre esta quadra festiva no espírito da partilha e dê aos nossos cantoneiros tempo para fazer o mesmo junto dos seus! Nas noites de Natal e de Ano Novo, não coloque o seu lixo para remoção.


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tas s e F Boas

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ti i dos combatentes Noticias sN

Opinião

Tempos de convulsões

s Fiscalidade

IRS 2015: Modelo 3 Com a Lei da Reforma do IRS, em vigor desde 1 de janeiro de 2015, os contribuintes casados ou unidos de facto são tributados pelo regime da tributação separada (regime regra), pelo que cada um dos cônjuges ou unidos de facto entrega uma declaração de rendimentos, na qual deve inscrever os rendimentos de que é titular e 50% dos rendimentos auferidos pelos dependentes que integram o agregado familiar. Os contribuintes casados ou unidos de facto, podem, no entanto, exercer a opção pela tributação conjunta, a qual deve ser feita por ambos os cônjuges na declaração de rendimentos e desde que esta seja entregue dentro do prazo legal. A opção pela tributação conjunta é válida apenas para o ano em questão. Se exercerem a opção pela tributação conjunta, os cônjuges ou unidos de facto apresentam uma única declaração de IRS, contendo a totalidade dos rendimentos obtidos por todos os membros que integram o agregado familiar. Ficam dispensados de entregar a declaração de rendimentos de IRS, os contribuintes que, no ano a que respeita o imposto, apenas tenham auferido, isolada ou cumulativamente: a) Rendimentos tributados por taxas liberatórias e não optem pelo seu englobamento; b) Rendimentos de trabalho dependente ou pensões de valor igual ou inferior a € 8.500,00, que não tenham sido sujeitos a retenção na fonte e não incluam rendimentos de pensões de alimentos de valor superior

a € 4.104.00. Ficam também dispensados de entregar a declaração de IRS, os contribuintes que: 1) Aufiram subsídios ou subvenções no âmbito da Política Agrícola Comum (PAC) de montante anual inferior € 1.676,88, ainda que, simultaneamente, tenham obtido rendimentos tributados por taxas liberatórias e, bem assim, rendimentos do trabalho dependente ou pensões cujo montante não exceda, isolada ou cumulativamente, € 4.104,00; 2) Tenham realizado atos isolados de valor anual inferior a € 1.676,88, desde que não aufiram outros rendimentos ou apenas aufiram rendimentos tributados por taxas liberatórias. A dispensa de entrega da declaração não abrange os contribuintes que: a) Optem pela tributação conjunta; b) Aufiram rendas temporárias e vitalícias que não se destinam ao pagamento de pensões enquadráveis nas alíneas a), b) ou c) do n.º 1 do art.º 11.º do Código do IRS; c) Aufiram rendimentos em espécie; Aufiram rendimentos de pensões de alimentos de valor superior a € 4.104,00. Os contribuintes dispensados de entrega da declaração de rendimentos, e que não a tenham apresentado, podem solicitar a emissão de certidão, gratuita, onde constem o montante e a natureza dos rendimentos que obtiveram no ano e que foram comunicados à AT. Deve consultar, registar e confirmar faturas no Portal das Finanças até 15 de fevereiro, com o número de identificação

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

fiscal (NIF) e respetiva senha de acesso válida, no Portal das Finanças, em https://faturas.portaldasfinancas.gov.pt: a) Verifique se as suas faturas foram devidamente comunicadas pelos agentes económicos e, caso detete alguma omissão, proceda ao registo das faturas em falta; b) Verifique se tem faturas na situação “Complementar Informação Faturas” e, em caso afirmativo, complete com a informação em falta; c) Verifique se as faturas estão inseridas no sector de despesas adequado, podendo reafetá-las, caso a entidade emitente tenha registado junto da AT o competente Código de Atividade Económica (CAE). Estes procedimentos devem ser efetuados, por cada titular de despesas do agregado familiar, incluindo os dependentes. Poderá ainda dirigir-se ao Serviço de Finanças ou ao Espaço do Cidadão para apoio na realização destes procedimentos, devendo estar munido de senha de acesso ao Portal das Finanças válida.

Andávamos nós entretidos com as “escaramuças” políticas entre esquerda e direita quando, mais uma vez, o mundo dito civilizado foi abalado pelos atentados ocorridos em Paris, por células fanáticas e suicidas, constituídas por membros do auto designado Estado Islâmico. Foi mais um ataque brutal, gratuito e desumano, apenas com o propósito de lançar o terror, a anarquia e o caos. Em boa verdade, estes ataques ocorrem quase diariamente no mundo árabe, designadamente na Síria, Iraque, Líbia, Tunísia, Egipto, Afeganistão, Paquistão… isto para referirmos apenas os países onde estas atrocidades, além de já serem quase rotineiras, vão também caminhando para a categoria de genocídio. Contudo, parece que só quando a catástrofe acontece na Europa ou USA é que o mundo ocidental dá a ideia de se preocupar genuinamente, como se, nestes países, quem morre em tais atentados não fossem seres humanos como nós. Um pouco em abstrato e consoante a cor política e a fé religiosa de cada um, os “culpados” serão vários, mas nós citamos apenas os três mais mediáticos que, ao fim e ao cabo, estão interligados entre si: as cada vez maiores desigualdades sociais; o fanatismo religioso e os jogos políticos, dominados pelo poder eco-

nómico. De uma forma simplista, poderemos dizer que o acentuar das desigualdades sociais, praticamente por todo o mundo (incluindo Portugal, como a maioria de nós bem tem sentido…), em que a riqueza está cada vez mais nas mãos de meia dúzia de ricos, tem feito aumentar o número de pobres e indigentes. Ora, se até há um ou dois séculos atrás este contraste social era considerado um desígnio de Deus e uma sociedade crente, analfabeta e supersticiosa, aceitava isso com resignação, hoje o mundo não passa duma aldeia global, com a informação a espalhar-se à velocidade da luz, onde os desfavorecidos vão despertando e exigindo cada vez mais a aplicação da apregoada democracia em que lhe dizem que vivem, mas em que só alguns parecem dela beneficiar. Assim, este contínuo acentuar de desigualdades, infelizmente, apenas continua a fazer crescer o número de descontentes e revoltados, que passam a constituir, cada vez mais, um excelente campo de recrutamento para todos os extremismos, incluindo o religioso. Este tema daria “pano para mangas”. Porém, hoje ficamo-nos por aqui, mas talvez em próximos artigos voltemos ao assunto, em especial para abordarmos com mais pormenor a ques-

tão do fanatismo religioso e os jogos políticos, versus poder económico. Terminamos com uma breve nota política: temos um novo governo, constituído em moldes inéditos em Portugal. Goste-se ou não, é um governo legítimo, por estar previsto na nossa constituição. Os mais mal informados até podem ignorar essa legitimidade. Outro tanto não se passa com a classe política, comentadores e escribas que, com o argumento de que em 40 anos nunca foi assim, agora também não devia ser! Estas são opiniões simplesmente risíveis e tão só para ludibriar incautos e analfabetos. Destas falsas, mas intencionais extrapolações, resultam insultos de todas a espécie, à boa maneira dos fanáticos dos clubes de futebol, inclusive de cariz desumano e racista, dando os seus autores um deplorável exemplo de fanatismo e intolerância, ao julgarem depreciativamente quem não alinha com eles, segundo a cor da sua pele (monhé, preta) ou da sua deficiência física (a cega). Este comportamento é execrável, vergonhoso e indigno de gente dita civilizada, mas foi onde chegámos, muito por culpa da forma como grande parte da classe política se comporta. Boas festas a todos os batalhenses. NCB


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Batalha Cultura

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s Espaço do Museu

Museus e públicos m “O museu enquanto instituição cultural de serviço público forma parte de um equipamento de base de todo o território e de toda a comunidade”. Hugues de Varine

Nos últimos artigos publicados neste jornal, temonos debruçado sobre as funções dos museus municipais da atualidade. Vimos como estas instituições são desafiadas a prestar um serviço às populações, através da interpretação do território que representam, dispondo aquilo a que o conceituado museólogo francês Hugues de Varine chama de “capital cultural”, pelo património local e diversas abordagens dos objetos e das memórias.

Este papel é feito de forma articulada e integrada com a comunidade que representa, devendo respeitar no seu desenvolvimento, as diferentes facetas do território onde se insere, traduzindo a história, a ciência, a arte, de forma compreensível/legível a todos os públicos. Mas designada “educação popular”, necessita de outros atores para ser realizada. É neste âmbito que o Município da Batalha, através do MCCB, procura manter, em permanência, uma estreita ligação com representantes da comunidade. Exemplo disso são os contactos permanentes com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, associações concelhias, Juntas de Freguesia, estabelecimentos escolares, empresas, entre muitos outros. Consciente de que este trabalho não pode ser desenvolvido apenas no in-

terior do museu, o MCCB procura também sair das portas do edifício, procurando iniciativas coerentes e integradas capazes de criar hábitos culturais. A promoção de iniciativas conjuntas são, muitas vezes, motivadoras de grande adesão por parte do público. Destaque-se, por exemplo, o interesse suscitado pelas visitas aos terraços do Mosteiro, orientadas por uma especialista nas funções hidráulicas e forma das gárgulas do monumento. É também pela via da criação de parcerias que o Museu promove dinâmicas diferenciadoras para o público mais jovem no decurso das interrupções letivas, períodos sempre difíceis de articular face à disponibilidade dos horários laborais. Atividades como visitas ao Quartel dos Bombeiros, esculpir uma gárgula ou aprender a fazer um bolo-rei não se-

p Comemoração do Dia da Pessoa com Deficiência riam possíveis sem a imprescindível colaboração das forças vivas da nossa comunidade. A captação dos públicos é, pois, um desafio permanente, assim como a fidelização dos mesmos. Por essa razão, a programação cultural do MCCB procura fomentar iniciativas como o Ciclo de Tertúlias, reunindo no mesmo espaço especialistas em di-

versas áreas do conhecimento com os membros da comunidade e que se habituaram a participar nestes encontros informais, de partilha e difusão de conhecimento. Nesta gestão, em que o património é o principal mediador, entendemos que o museu deve abrir, literalmente, as suas portas. Abrilas aos públicos diferenciados, abri-las para sair de si

próprio e ir ao encontro das pessoas, das instituições, das manifestações culturais. Abri-las à investigação, à fruição cultural e à participação. Neste Natal, ofereça o nosso Museu. Será, certamente, inesquecível. Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da Batalha)


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Saúde Tabagismo, um vício difícil de vencer! O tabagismo é uma doença causada pelo consumo excessivo de tabaco e um problema social e de saúde pública pelos muitos efeitos adversos para a saúde, não apenas das pessoas que o usam, mas também das que convivem com elas, pois estima-se que cerca de três milhões de pessoas morrem anualmente devido a problemas associados diretamente com o tabaco. Esta doença, considerada um vício, inicialmente vo-

luntário, é muito difícil de abandonar e controlar, já que se torna parte do estilo de vida de uma pessoa. Apesar de saber o dano que lhe causa não percebe que, em troca de um passageiro “bem-estar”, lentamente, silenciosamente, o tabaco causa danos irreversíveis na maioria dos órgãos do corpo, doenças crónicas e degenerativas, provocando a morte prematura. Importa pois, chamar a atenção para os malefícios

provocados por esta doença, como forma de alterar mentes e comportamentos. No aparelho respiratório, 90 por cento dos cancros são provocados pelo tabaco. No aparelho circulatório, a angina de peito, o enfarte do miocárdio, a hipertensão arterial e o AVC cerebral são algumas das doenças mais frequentes. Na área da otorrinolaringologia, 65 por cento dos cancros da boca são devidos ao tabaco, bem como a dimi-

nuição do olfato e a tendência para rouquidão. No aparelho urinário, o tabaco pode provocar cancro da bexiga, ao nível sanguíneo, provoca alterações da coagulação. Na mulher, o tabaco aumenta o risco de cancro do colo do útero e, em combinação com a toma da pílula contracetiva, aumenta o risco de trombose venosa. No recém-nascido, o tabagismo da mãe aumenta o risco de malformações, parto prematuro, baixo

peso ao nascer e síndrome da morte súbita. É importante que todos nós, fumadores e não fumadores, reconheçamos a importância de prevenir e tratar esta doença. É essencial criar programas curriculares que contemplem de forma mais eficaz esta temática nas nossas escolas, para que os nossos adolescentes e jovens não experimentem esta droga. Os Cuidados de Saúde Primários deverão ter um papel mais

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ativo na prevenção primária deste hábito nocivo. Por outro lado, é importante o fumador e família reconhecerem que os médicos, enfermeiros e psicólogos do seu centro de saúde são os profissionais de saúde indicados para o ajudarem no processo de desabituação e desintoxicação desta droga.

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Património Há 600 anos a conquista de Ceuta inaugura a Expansão Portuguesa CEUTA Nasceu em Ceuta uma outra Idade em cruzada antiga que se transmutou e foi abrir a porta, ainda estreita, dos mundos a descobrir.

O processo que se iniciou há seiscentos anos, precisamente em 21 de Agosto de 1415, com a tomada de Ceuta, devia ser motivo de estudo aprofundado e rigoroso tentando analisar e desvendar como surgiu, então, um projecto genialmente concebido e coordenado e alimentado por virtudes, que hoje escasseiam entre nós, como a tenacidade, a coragem, a resistência aos maiores obstáculos e contrariedades, a capacidade de sacrifício, o espírito de missão e do trabalho comum e em prol do comum e o amor à Pátria. Dessa análise poderá resultar a compreensão da nossa fraqueza e do nosso desalento actuais, cada vez mais acentuados, e descobrir-se talvez, não apenas um lenitivo, mas o remédio que nos cure a debilidade e nos reabilite para as grandes tarefas colectivas que mantêm os povos saudáveis e prestáveis. A empresa da Expansão Portuguesa contém todos os ingredientes duma força impulsionadora com sentido, propósitos definidos e lógicos, habilmente encadeados, e orientação lúcida. A conquista de Ceuta pode ter tido tantas razões a originalizá-la quantas os historiadores puderem invocar, desde ainda estar imbuída do espírito de cruzada contra os muçulmanos, ser continuação da reconquista dos velhos territórios cristãos iniciada séculos antes na Península Ibérica, procurar interpostos comerciais que nos abrissem

os mercados africanos, sobretudo do ouro e do trigo, proporcionar num campo de ocupação da nobreza e da realização das suas façanhas, contribuir para a segurança das rotas entre o Atlântico e o Mediterrâneo, infestadas pela Moirama, etc., mas dela hão-de surgir duas indiscutíveis consequências: ser o primeiro passo da Expansão e vir a assegurar mais tarde a liberdade da navegação das nossas caravelas e das nossas naus ao longo da costa marroquina, sem a qual a navegação teria sido ainda mais difícil, com maiores perdas de navios e de vidas humanas, senão impossível. Foi esta a principal missão das restantes praças portuguesas no norte de África, conquistadas, sobretudo, durante o reinado de D. Afonso V, na sequência da ocupação de Ceuta. Sobre este marcante acontecimento, escreveu o notável historiador Doutor José Manuel Garcia, na introdução aos seus nove volumes, cada um de 95 páginas profusamente ilustradas, dedicados aos “Descobrimentos – 600 anos do início da Expansão Portuguesa”, edição do diário “Público” que os distribui às terças-feiras, obra que recomendo vivamente aos leitores, sobretudo com prenda natalícia aos mais novos: “Em 2015, perfazem seiscentos anos que em 1415 os portugueses conquistaram Ceuta, começando assim a sua Expansão prelo mundo. Nesse amplo e complexo processo destacaram-se os

p Reproduz-se do 1º volume da obra sobre os Descobrimentos, do Doutor José Manuel Garcia, esta “representação de Ceuta nos inícios do século XVI, numa gravura publicada por Georg Braunius em Civitatis Orbis Terrarum, volume I, Colónia, 1572 Descobrimentos, tendo sido graças à sua realização que se revelaram as formas da Terra e se puseram em contacto muitas civilizações que até então se desconheciam mutuamente. “Comecemos então pelo mais importante, que consiste na enfatização da afirmação bem peremptória de que um dos fenómenos mais importantes da História Universal foi o do Descobrimentos Portugueses. Com efeito, tão vasto processo histórico foi sem sombra de dúvida decisivo para o progresso da humanidade, pois foi ele que contribuiu decisivamente para o conhecimento da Terra e o relacionamento entre as suas várias civilizações. Estamos perante uma realidade iniludível que tem de ser realçada e divulgada para assim conseguir alcan-

çar uma ampla promoção cultural. “A importância dos Descobrimentos é tanto de maior realce quanto foram eles que marcaram a evidência de terem começado uma mundialização de que hoje somos herdeiros (…)”. E mais adiante: “(…) foi através dos Descobrimentos que Portugal contribuiu para o desenvolvimento da ciência e da técnica, tendo alcançado conhecimentos novos que foram introduzidos em vários ramos do saber, como a Astronomia, a Geografia, a Cartografia, a construção Naval, a Economia, a Medicina e a Botânica. A criação da náutica astronómica; o traçar de mapas com as primeiras representações da maior parte da Terra; a capacidade de construir navios adequados à prática de

grandes viagens oceânicas e o conhecimento e transferência de plantas e animais desconhecidos ou mal conhecidos dos europeus são apenas alguns exemplos de iniciativas dos portugueses que alcançaram larga repercussão internacional. “Os Descobrimentos tiveram um enorme impacto nos mais diversos domínios, desde os económicos aos religiosos, passando pelos sociais, culturais, políticos e militares, tendo determinado o início da modernidade ao serem o ponto mais alto e inovador do Renascimento (…)”. Creio que a quase totalidade das gerações mais novas dos portugueses não está a parte disto e quase ninguém está muito empenhado em proporcionar-lhe tal conhecimento, com excepção muito honrosa dos

poucos, como o Doutor José Manuel Garcia, que hoje vivem preocupados com esta perigosa ignorância e, com certeza, com os graves efeitos que terá na recuperação cívica e no desenvolvimento do nosso Povo. O conhecimento do complexo processo da Expansão Portuguesa trará enormes surpresas para todos e, sem dúvida, um poderoso incentivo à regeneração e à renovação do Povo que somos, e a que me orgulho de pertencer pelo seu Passado e não pelo seu Presente, que passou de empreendedor, construtor da modernidade, com sentido de missão e inigualável capacidade de acção, ávido do Saber e seu generoso divulgador, que o era no século XV, à massa amorfa, facilmente sugestionável pelos piores motivos, sem rumo e sem interesse em procurá-lo, que o é no nosso século. E na Batalha, como já o disse tantas vezes, está o símbolo máximo e perfeito desse tempo de afirmação e do progresso humanamente possível, a lembrá-lo e a transmiti-lo numa mensagem que só compreenderemos depois dum despertar para a lição da História e duma purificação do nosso presente. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, nunca podemos esquecer, é o panteão dos mentores e impulsionadores do processo de Expansão e o monumento onde surge o estilo arquitectónico, o manuelino, que se não nasceu para o consagrar, faz parte integrante e significativa daquele impulso de inovação portuguesa, também ponto alto do Renascimento nacional e europeu. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (153)


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dezembro 2015

Assembleia aprova orçamento para 2016

A fechar Provedor da Batalha eleito para a União das Misericórdias m O também vereador desempenhará a função de 2º secretário do conselho fiscal

O provedor da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, Carlos Agostinho Monteiro, integra o conselho fiscal da União das Misericórdias Portuguesas (UMP) para o período 20162019, eleito dia 5 deste mês, em Fátima. Ca rlos A gost i n ho Monteiro, também vereador da Câmara da Batalha, desempenhará a função de 2º secretário do conselho fiscal, liderado por Licínio Pina, de Seia. Na autarquia batalhense,

Jornal da Batalha

p Carlos Agostinho Monteiro é responsável pela contabilidade e finanças, auditoria e controlo de gestão, recei-

tas e tesouraria e candidaturas a fundos estruturais, entre outras áreas. Além da misericórdia da Batalha, o distrito de Leiria tem apenas outra representante nos corpos sociais da UMP. Trata-se da Santa Casa da Misericórdia da Freguesia de Alfeizerão (Alcobaça), que elegeu o provedor José Luís Monteiro de Castro como 2º suplente do secretariado nacional, liderado por Manuel Lemos, do Porto. A eleição dos corpos so-

ciais da UMP aconteceu no Centro João Paulo II e apenas uma lista, liderada pelo presidente em funções, Manuel Lemos, se apresentou ao escrutínio dos provedores. A capacitação da UMP, a sustentabilidade das misericórdias, inovação nas respostas, aproveitamento de oportunidades assentes num desenvolvimento planificado e desenvolvimento de parcerias, são as principais prioridades dos eleitos.

A assembleia municipal aprovou a 27 de novembro o orçamento da câmara, com o voto favorável das bancadas do PSD, CDS-PP e PS. O documento traduz-se num valor de 10,6 milhões de euros e projeta investimentos concelhios na ordem de 29 milhões até 2019. O presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, explicou que o orçamento apresenta um acréscimo de 2,93% face ao do corrente ano, ou seja, 300 mil euros de euros a mais nas contas da autarquia. A educação (novo Centro Educativo do Reguengo do Fetal e a requalificação da Escola Básica e Secundária da Batalha), a ação social, proteção do meio ambiente e a rede viária são as áreas com mais investimento.

Novo comandante operacional municipal

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e quatro a folhas setenta e cinco verso, do Livro Duzentos e Nove - B, deste Cartório. Jorge Cordeiro da Silva Monteiro, NIF 121 035 123 e mulher Maria Fernanda da Costa Rebelo da Silva Monteiro, NIF 121 035 115, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele freguesia de Maceira, concelho de Leiria, ela da freguesia de Asseiceira, concelho de Tomar, residentes na Rua da Várzea, nº5, Casal do Marra, Batalha, declaram que o marido é dono e legitimo possuidor de cento e quarenta e cinco/duzentos e oitenta e oito avos indivisos do prédio rústico, composto de terra de semeadura e pinhal, com a área de cinco mil e oitocentos metros quadrados, sito em Mós, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte e de poente com Manuel da Silva Batalha, de sul e de nascente com caminho, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o numero sete mil setecentos e quarenta e nove/Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6874, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €486,35. Que na dita Conservatória se encontra registada a aquisição do identificado prédio, na proporção de três quartos indivisos a favor de Manuel Monteiro Silva, solteiro, maior, residente em Casais dos Ledos, Batalha, pela apresentação um, de dezanove de Setembro de mil novecentos e dezanove, e de um quarto indiviso a favor de António da Silva Monteiro e mulher Maria Isabel dos Santos Ferreira, residentes em Casal do Marra, Batalha, pela apresentação quatro mil quinhentos e trinta e dois, de dezasseis de Abril de dois mil e nove. Que o primeiro outorgante marido adquiriu o identificado direito no prédio por escritura de

partilha por óbito de seu pai José da Silva Monteiro, outorgada neste Cartório no dia trinta de Julho de dois mil e catorze, a folhas duas e seguintes do livro de notas para escrituras diversas Cento e Noventa e Nove - B; Que, por sua vez, o referido José da Silva Monteiro, havia adquirido cento e quarenta e quatro/duzentos e oitenta e oito avos indivisos do dito prédio, no ano de mil novecentos e sessenta por doação verbal do mencionado Manuel Monteiro Silva e um/duzentos e oitenta e oito avos indivisos, no ano de mil novecentos e setenta e três, por compra verbal a Celeste dos Santos Gomes Cinta da Silva, residente em São Jorge, Calvaria de Cima, Porto de Mós, a qual, por sua vez o havia adquirido por doação verbal do indicado Manuel Monteiro Silva, contudo, tendo sido estas transmissões meramente verbais, não dispõe o justificante de títulos formais que as comprovem; Que, face ao acima descrito, o referido direito no prédio está na posse e fruição do justificante e anteriormente de seu pai José da Silva Monteiro, há mais de vinte anos, sem qualquer oposição de quem quer que seja, com a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o identificado direito no prédio por usucapião. Batalha, vinte e quatro de Novembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha, Edição 305, 14 de dezembro 2015

O presidente da câmara nomeou João Nuno Coelho Soares para o cargo de comandante operacional municipal (COM), pelo período de um ano, acumulando as funções de responsável pelo Gabinete Municipal de Proteção Civil. A nomeação tem efeitos desde de 18 de novembro, “por urgente conveniência de serviço e necessidade de substituição do COM cessante, importando de imediato assegurar o exercício efetivo das competências cometidas ao cargo”, refere Paulo Batista Santos no despacho. João Nuno Coelho Soares, coordenador técnico, exercia funções na Divisão de Ordenamento do Território e de Obras Municipais.


Jornal da Batalha

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Publicidade/Necrologia Batalha

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NUME

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António Vieira da Silva

Maria Luísa Joaquina Soares

84 Anos 26-08-1931 - 25-11-2015 Casal do Alho - Batalha

88 Anos N. 14-07-1927 - F. 03-12-2015 Garruchas – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO Sua esposa, filhos, netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Seu Marido, Filhos, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

José Vieira Pinhal

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

82 anos N. 25 – 04 – 1933 F. 23 – 11 – 2015 Brancas – Batalha

AGRADECIMENTO

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas sessenta e uma a folhas sessenta e seis, do Livro Duzentos e Nove - B, deste Cartório. António de Sousa Jordão, NIF 111 456 207 e mulher Maria do Carmo de Sousa Cunha, NIF 121 660 117, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua das Cancelas, n° 18, no lugar de Cancelas, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do seguinte: A) PRÉDIOS SITOS NA FREGUESIA E CONCELHO DA BATALHA: Quatro — prédio rústico, composto de pinhal atravessado por caminho no sentido Norte-Sul, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Barrocas, a confrontar de norte com António de Sousa Jordão, de sul e de poente com António de Sousa Bento, herd. e de nascente com Eng. António de Almeida Monteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 571, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €88,42. Cinco — prédio rústico, composto de pinhal, atravessado por caminho no sentido Norte-Sul, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Barrocas, a confrontar de norte com Joaquim da Cunha Ligeiro, de sul com António Cerejo dos Santos, de nascente com Eng. António de Almeida Monteiro e de poente com António de Sousa Bento, herd., não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 572, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €88.42. Sete — prédio rústico, composto de vinha, com a área de mil cento e noventa metros quadrados, sito em Casal Novo, a confrontar de norte com António Pinheiro Jordão, de sul com António Cerejo dos Santos, de nascente com António da Silva Moreira e de poente com José de Sousa Ligeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.805, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €317,43. Oito — prédio rústico, composto de vinha, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, sito em Casal Novo, a confrontar de norte com caminho, de sul e de poente com António Pinheiro Jordão e de nascente com António Cerejo dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.810, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €158,71. Doze — prédio rústico, composto de terra de cultura e árvore de fruto, com a área de dois mil e oitenta metros quadrados, sito em Mata da Raposa ou Mata do Bispo, a confrontar de norte com Luis Carreira Henriques, de sul com António Cerejo dos Santos e outros, de nascente com António Cerejo dos Santos e de poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8.969, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €1.217,10. Treze — prédio rústico, composto de terra de vinha, com a área de mil e duzentos metros quadrados, sito em Mata da Raposa ou Mata do Bispo, a confrontar de norte com Luis Carreira Henriques, de sul com António Monteiro Júnior, de nascente com António Cerejo dos Santos e de poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8.971, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €648,12. Que adquiriram as verbas quatro, cinco, sete, oito, doze e treze, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, por partilha verbal por óbito de António Pinheiro Jordão, pai do marido, residente que foi em Cancelas, Batalha, sem que no entanto ficassem a dispor de títulos formais, para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição dos referidos bens. Que em consequência daquela partilha verbal possuem aqueles prédios, em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios por usucapião. Batalha, vinte de Novembro de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha, Edição 305, 14 de dezembro 2015

Rui Manuel Santos Agostinho 55 anos N. 29 – 01 – 1960 F. 23 – 11 – 2015 Cancelas – Batalha

AGRADECIMENTO Sua esposa: Mª do Carmo Pacheco Henriques, filhos: Pedro, Cristina, Ana Margarida, Cláudia e Mário Pinhal e restantes familiares na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração”

Sua esposa: Paula Azevedo, filhos Samuel e Hugo e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. “ Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias – Batalha

Tratou: Funerária Santos & Matias L.da – Batalha

Manuel Carreira Rodrigues 66 anos N. 22 – 04 – 1949 F. 02 – 12 – 2015 Azoia – Leiria

AGRADECIMENTO Sua esposa: Alice Rodrigues, filho: Nuno Rodrigues, Nora: Liliana Vieira e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar ate à sua última morada, esperando agora que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós”

Maria do Rosário de Sousa Gomes 87 anos N. 22 – 05 – 1928 F. 01 – 12 – 2015 Quinta do Sobrado – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: António, Rosa, Mª do Rosário e Luís Gomes dos Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. “ Permanecerás viva nos nossos corações. Descansa em paz.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Funerária Santos & Matias – Batalha

Maria da Purificação Vieira Ramos 91 anos N. 02 – 02 – 1924 F. 09 – 12 – 2015 Forneiros – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: António, José, Mª Amélia, Armindo, Manuel, António e Teresa, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. “Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha



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