JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE DEZEMBRO 2014

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Secundária considerada das melhores escolas nacionais

Cristo das Trincheiras deixa o mosteiro pela primeira vez

Andebol Clube: 90% dos atletas são do concelho

Edição Especial de Natal | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 293 | Dezembro de 2014 | PORTE PAGO

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O Natal dos batalhenses enquanto crianças e emigrantes

Carlos Venceslau

As melhores recordações natalícias e os desejos para o ano que se avizinha de Ana Bastos (emigrante no Luxemburgo), Ana Moderno (conservadora do MCCB), Francisco Freitas (presidente dos bombeiros), Maria Frazão (emigrante na Suíça), Germano Pragosa (presidente da junta), Joaquim Ruivo (diretor do mosteiro) e Paulo Batista Santos (presidente da câmara municipal).

Suplemento Alfabet

o Publicidade

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Comércio quer vender a vila durante o ano inteiro

Batalha

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Espaço Público & Opinião

_ Editorial

Baú da Memória Há setenta e três anos É uma fotografia tirada em 17 de Maio de 1941 no convento de Cristo, em Tomar, e chegou às minhas mãos por amabilidade do Alfredo José Saldanha Barros. Neste numeroso grupo de alunos das Escolas Primárias da Batalha, os rapazes, entre os quais estou eu e o está o pai de quem me ofereceu a fotografia, envergam a farda da Mocidade Portuguesa, as meninas estão atrás, à paisana, e professoras e outros acompanhantes à direita dos alunos e ao fundo. As Escolas de então tinham a preocupação de não instruir apenas (e quem tivesse a quarta classe era quase “Doutor”) mas educar, incutindo princípios morais e cívicos, desenvolvendo a sensibilidade e promovendo o gosto pela Cultura. Além de visitas a locais históricos e da participação nos actos comemorativos de datas tão im-

Carlos Ferreira Diretor

Todas as mensagens de Natal são...

portantes com o 14 de Agosto e o 1º de Dezembro, que se não estivéssemos a definhar civicamente deviam ser feriados amplamente respeitados e celebrados em e por todo o País, o canto coral (quem não se lembra do Dr. Gens a reger o coro juvenil, com ensaios no piso superior do claustro de D. Afonso V?) e o teatro escolar levado à cena

no pobre salão designado pomposamente de Teatro de D. João I, faziam parte da função pedagógica daquele tempo. E também a ginástica, orientada por um militar que se deslocava de um dos quarteis de Leiria e praticada no mesmo piso do citado claustro, estava nas suas preocupações. Muitos dos fotografados infe-

lizmente já faleceram e os vivos já estão todos na casa dos oitenta. Quem me ajuda a identificá-los na totalidade? Esta fotografia será uma das que tenho destinadas ao nosso prestigioso Museu Municipal que, volto a repeti-lo, seria um acto de justiça designar por Museu António Lucas. José Travaços Santos

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Galinheiro portátil é ideal na manutenção da horta O mês de dezembro costuma ser muito chuvoso e frio, a claridade do sol é menor e o tempo é muito mais rigoroso - implicando que os trabalhos na horta sejam menores. Mas é um momento em que as couves (principalmente os repolhos) nos presenteiam com todo o seu esplendor na nossa região. Na horta temos a vantagem de não nos preocupar com as regas. Este é um momento favorável para espalhar estrume nos quintais, em zonas em pousio, que pode não estar totalmente curtido, mas ficará ideal para as plantações da primavera. Quando semear as favas não as enterre, deixe-as ao de cima da terra - no nosso quintal resulta sempre. Com este excesso de humidade a natureza está favorável para o aparecimento de muitos caracóis pequenos, que na ânsia de quererem crescer comem as sementeiras, tornando-se um problema quando exageram. Mas, como não queremos introduzir químicos na

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três galinhas poedeiras, ou frangos pequenos (normalmente mais vorazes). Se tiver planeado a sua horta de modo a poder incluir as galinhas entre as plantações é de facto uma forma ideal para uma manutenção de baixo esforço.

p Galinheiro portátil muito útil nossa horta, saiba que os seus predadores são: cobras, sapos, toupeiras, larva de pirilampos, carochas, pássaros e aves domésticas - estas adoram-nos e eles são um excelente alimento. Podemos potenciar a presença dos seus predadores e ou ainda utilizar algumas das seguintes sugestões: colocar um saco de serapilheira (ou outro desde que escuro e grosso) embebido em leite (uso a lavagem das embalagens de leite) no chão e no dia seguinte colher e oferecê-los às galinhas e patos que os adoram; usar um isco de fosfato

férrico (Ferramol) permitido em agricultura biológica, pois quando se degrada atua como fertilizante, mas que é letal para os caracóis, ou criar um galinheiro portátil (esta é uma solução eficaz e eficiente), que alimenta as galinhas, limpa as ervas, elimina sementes de plantas invasoras, revolve o solo e estruma, tudo ao mesmo tempo. Deixe-o no mesmo local por oito a 10 dias e mude-o sempre que elas tenham terminado o serviço. No espaço de um por dois metros (em que 0,5 metros é área coberta), podem coexistir duas a

Legumes para semear: agriões, alfaces (variedade de inverno), beterrabas, cebolas, cenouras, chuchu, coentros, couves, ervilhas, espinafre, favas, nabiças, nabos, rabanetes e salsa. Cereais para semear: aveia, centeio, cevada e trigo. Legumes para plantar: alhos, batatas (em zonas que não sofram encharcamento) e tremoço. Arbustos e árvores de fruto para plantar: alperces, ameixeiras, amoreiras, arandeiros, cerejeiras, figueiras, framboeseiros, groselheiras vermelhas e brancas, groselheiras negras, macieiras, mirtileiros, pereiras, pessegueiros e videiras. Boas colheitas!

O maior desafio no Natal, para assinalar efemérides e outras datas marcantes, é dizer a mesma coisa de uma forma nunca antes dita. Sem jeito para poesia e para prosa apenas (e escassa) a profissional, aqui chegado resta-me adaptar a veia do poeta e as suas cartas de amor: “Todas as mensagens de Natal são de paz/Não seriam mensagens de Natal, se não fossem de paz”. E é precisamente o que desejo para este Natal, próximo ano e para sempre aos nossos leitores, anunciantes, colaboradores e amigos; quer vivam no concelho, noutras regiões de Portugal ou em qualquer parte do mundo: paz! Desejo que vivam em paz pessoal, interior e com os outros. Em paz com a saúde, a felicidade e o dinheiro bastante (ou mesmo com o Euromilhões). Em paz com o amor e aqueles que amam, com o trabalho e com quem trabalham, com aqueles que nos governam e os vossos governados. Em paz com a família, os pais, os filhos e os netos. Em paz até com aqueles que apenas agora reconhecem a palavra e em breve a esquecerão. Em paz com a Terra e o Céu. Com Deus. A todos, sem exceção, em particular àqueles que ajudaram o Jornal da Batalha a ser melhor este ano, bem como às suas famílias, desejo um Natal e um Ano Novo que concretize os vossos melhores anseios!


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CM Batalha

Natal na Batalha quer m brilho durante o ano int

Deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um prĂłspero Ano Novo. Wishes to all of its clients and friends a Merry Cristmas and an Happy New Year

5FM t 'BY t 5FMN 3VB "OUĂ˜OJP $ÉOEJEP &ODBSOBĂŽĂ?P &EJGĂ“DJP +PSEĂ?P "QBSUBEP #BUBMIB XXX JNC QU t JNCMEB!NBJM QU


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s registo Descontos e promoções dinamizam o comércio A vila tem mais brilho na quadra natalícia, com um programa diversificado de ações, descontos e promoções, com o intuito de dinamizar o comércio tradicional. O programa de dinamização comercial “O Natal na Batalha tem mais brilho”, junta, segundo a câmara municipal, “mais de 60 comerciantes, com o envolvimento direto do município”, Junta de Freguesia da Batalha, empresas e instituições. Para além das tradicionais iluminações natalícias, o programa compreende ações de animação de rua, momentos musicais e de magia, desfiles de figuras da Disney, uma “Casa do Pai Natal”, atividades desportivas, concertos e sessões de cinema infantil no auditório municipal. O programa “reveste-se de grande importância para a economia local e merece, por essa via, o envolvimento financeiro e logístico da autarquia”, refere o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. “O facto de ter sido possível envolver tão significativo número de comerciantes e de instituições locais é um forte estímulo para darmos continuidade a este tipo de parcerias que valorizam a economia local e qualificam o espaço público”, conclui o autarca.

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manter teiro

m A grande aposta dos comerciantes da Bata-

João Pragosa

lha é projetar os efeitos da promoção de Natal no ano inteiro. Este mês é particularmente intenso em atividades e o concelho está iluminado e decorado com as cores natalícias. E porque é uma festa, sobretudo, da família, o Jornal da Batalha pediu a batalhenses que residem no concelho e no estrangeiro que nos contassem as melhores recordações e revelassem os seus desejos para o ano que se avizinha. São histórias que pode ler nas páginas seguintes.

p Palmeiras decoradas no centro da vila

“A intenção é vender a Batalha como uma vila Natal (nesta época), mas além de tudo fazer com que as pessoas voltem, pois temos de vender a vila o ano inteiro”, explica Joana Trovão, da Comissão de Comerciantes 2014, adiantando: “Pensamos que ninguém espera retorno já nestes dias, mas evidentemente que há quem sinta alguma melhoria no negócio”. O papel da comissão é, fundamentalmente, organizar, reunir apoios e divulgar a animação de rua. Paralelamente, tem a missão de criar e incentivar a dinâmica comercial, no sentido de sensibilizar a população (local e de outros concelhos) para fazer as compras de Natal no comércio tradicional da vila. “A perspetiva de ganho imediato não tem lugar nesta dinamização, pois existe uma lógica de cativar mais pessoas com o passar dos anos. Se este ano existir algum negócio adicional, esse facto devese à iniciativa dos anos anteriores”, refere Joana Trovão, considerando que, “se elevarmos a fasquia e em cada ano tivermos mais apoiantes e aderentes, vamos sentir, ano após ano, que o benefício vai chegando até nós”. O orçamento da iniciativa ascende a mais de oito

mil euros, repartidos pelos comerciantes, serviços e pelas empresas apoiantes (Caixa Agrícola, Erofio, Intermarché, Acilis, Oliveiras, Novo Banco e ITVM), “sem as quais era impossível levar a cabo a iniciativa com esta dimensão”, destaca a porta-voz da comissão, salientando ainda outras marcas, que também “deram o seu contributo, patrocinando atividades específicas, como os insufláveis” e o apoio da câmara. A animação promovida pelos comerciantes é definida por estabelecimentos (há cerca de 120, entre comércio e serviços), mas nem todos aderem à iniciativa. “Com uma envolvente maior também somos capazes de captar mais apoios e, consequentemente, mais público-alvo, logo mais negócio para a vila. Cabe a cada comerciante decidir se quer fazer parte da iniciativa e crescer com ela!”, destaca Joana Trovão. E porque esta época é de votos, além dos habituais de paz, saúde, amor e felicidade, a Comissão de Comerciantes 2014 “também quer deixar um voto de atitude e pensamento positivo”. “Acreditamos que com a atitude e motivação certas teremos mais Natais durante o ano”, conclui.

Rui Gouveia

p A animação de rua cativa visitantes

p Arcos decorados com milhares de luzes alegram a noite

s programação 20 de dezembro 11h00-13h00 / 14h00-17h00 | Desfile do Pai Natal com princesas, momentos de magia e pinturas faciais pela vila

21 de dezembro 14h00 | Animação com o Grupo Tocandar pela vila 14h00 | HIP HOP – C.R. Golpilheira | Rua Filipa de Lencastre e Praça D. João I 14h30 | Sessão de cinema infantil | O Tempo dos Dinossauros: O Filme 3D | auditório municipal

27 de dezembro 15h00 | Prova de atletismo “São Silvestre” | Batalha

28 de dezembro 14h30 | Sessão de cinema infantil | Mr. Peabody e Sherma | auditório municipal “A Casa do Pai Natal” está instalada em permanência na Praça do Município e há insufláveis gratuitos nas Praças Mouzinho de Albuquerque, Município e D. João I e na Rua Filipa Lencastre. Toda a programação disponível em www.cm-batalha.pt


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Abria a prenda e fechava-a de novo com toda a perícia

p Joaquim Ruivo, com o amigo Rogério Neves, em 1963, com o primeiro brinquedo de Natal de que se recorda

Os vizinhos alumiavam o caminho para a Missa do Galo com pequenas candeias

Uma das recordações mais antigas do Natal é a apanha do musgo, com o meu pai e as minhas duas irmãs mais velhas, a Luísa e a Raquel e, depois, a construção do presépio com dezenas de figurinhas. O presépio era algo mágico, que ainda hoje todos os anos tento recriar com a minha filha, procurando o encantamento de criança. Lembro-me também de ajudar a cortar a abóbora para as filhoses, o cheiro do frito, o sabor do açúcar amarelo e da canela; tenho a lembrança de andar a correr atrás de um peru que estava bêbado e lembro-me perfeitamente de sairmos, noite escura, muitas vezes chuvosa e fria, para a Missa do Galo, num tempo em que não havia luz elétrica e os vizinhos iam aparecendo,

ao longo da estrada que dava para a Igreja dos Soutos, alumiando o caminho para a missa, com pequenas candeias a carboreto ou “petromaxes”. E lembro-me de algumas prendas, é claro; de um triciclo, por exemplo, tinha para aí uns quatro anos. A melhor tradição de Natal hoje é a oportunidade de reunir a família, no conforto de uma sala aquecida pela lareira (o fogo foi das “descobertas” essenciais para a evolução da humanidade). Não dispensamos o Presépio, não dispensamos as árvores de Natal profusamente iluminadas, bem como o “cerimonial” das prendas, à meia-noite. Sob um ponto de vista pessoal, quanto a desejos, agradeço a minha saúde e dos meus entes queridos.

Mas amargura-me verdadeiramente a situação do continente africano e de milhões de seres humanos açoitados pela “trilogia maldita”: fome, guerra e peste. Amargura-me o descalabro ecológico do planeta e a ganância que o provoca. Tenho receio que o mundo como o conhecemos esteja em colapso e desejo ardentemente que a Humanidade inicie em 2015 um “ponto de viragem” nessa tão visível derrapagem. Quanto ao nosso concelho, desejo que se desenvolva harmoniosamente, que continue a preocupar-se pelo “seu” mosteiro e que a questão do trânsito da estrada nacional em frente tenha desenvolvimentos positivos. Joaquim Ruivo Diretor do Mosteiro da Batalha

Recorrendo ao baú natalício da memória, recordo-me do quão curiosa ficava para saber o que iria estar no sapatinho junto à lareira no dia de Natal pela manhã. Eu duvidava da existência do Pai Natal e a minha curiosidade era tanta que, antes do dia 25, procurava a prenda (normalmente era só uma) por toda a casa, até descobri-la. Abri-a e fechava-a de novo com toda a perícia (pelo menos assim julgava). No dia de Natal, utilizava a minha melhor expressão de surpresa quando desembrulhava a prenda, pensando enganar os meus pais. Também recordo como era especial a consoada em família. O humor único do meu avô tornava o nosso Natal no melhor do mundo. A melhor tradição é aquela que envolve a mesa e a família. As iguarias nesta época, seja em que ponto do país for, são feitas com mais empenho e carinho para satisfazer os paladares dos entes que, muitas vezes, se reúnem apenas no Natal. E, não importando a distância a que se encontram, o encontro da família em torno da mesa tem um poder mágico. Havendo crianças na família, este encontro é ainda mais especial. Independentemente da persuasão da publicidade e das figuras transformadas de hi-

p Ana Moderno quer para o mundo o mesmo que as misses: paz popótamas ou de avestruzes que querem vender prendas, os sorrisos dos mais petizes fazem parte da tradição, independentemente da época em que nos encontremos. A título pessoal e familiar, a saúde e a alegria de viver são desejos que pretendo para qualquer ano. Com estes todos os outros que sejam pedidos com as passas vêm por acréscimo (se bem que para se ganhar o Euromilhões há que jogar). Para Portugal, o meu desejo é que consigamos ter a força para defender o que de melhor temos: tradição, criatividade, riqueza patrimonial e um povo que recebe como ninguém. Que o espírito de união nos mantenha determinados para dar a volta à economia, à cultura e que nos ajude – dentro do que nos está ao alcance - a identificar e a combater injustiças.

Para o mundo, é como dizem as misses: paz. É um caminho difícil e isso vemos diariamente com os abalos políticos e militares a que temos assistido por todo o globo. Mas se falamos de desejos, este seria sem dúvida o que traduziria a tolerância que há tanto se espera para esta casa onde todos vivemos. O Pai Natal tem tratado muito bem deste concelho. Regalou-nos o belo museu que tão bem retrata este território rico de História e de histórias. Poderia pedir-lhe que todos os batalhenses visitassem ou voltassem a visitar este museu de todos e que o sentissem orgulhosamente como seu. Ana Moderno Conservadora do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Esperávamos ansiosamente pela prenda do Menino Jesus A recordação mais antiga que tenho do Natal é a consoada, com os meus tios e os meus primos, todos juntos em crianças esperando ansiosamente pela meia noite para o Menino Jesus nos trazer uma prenda. Muitas vezes recordo esses tempos com saudade. A tradição que mais gosto no Natal é, sem duvida, a consoada e a alegria das crianças quando chega a hora de receberem os presentes . Para 2015 o meu maior desejo é que o nosso país melhore de situação, uma vez que estamos a preparar o nosso regresso a Portugal. Este ano e como é habitual vamos passar o Natal

p Ana Bastos, de 43 anos, com o irmão Filipe em Portugal, com a familia, dividindo-nos entre a minha e a do meu marido [Ana Bastos tem casa na Cela, três filhos, é imigrante desde 2007 e ama de profissão]. Apesar de sermos emigrantes, nunca passámos o Natal no Luxemburgo; mas

estas semanas que antecedem a nossa partida são sempre de muita ansiedade e de uma enorme vontade de chegar. Ana Gregório Bastos Pétange (Luxemburgo), natural da Batalha


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O Pai Natal ainda não andava por estas bandas

Como não havia televisão conversávamos e aguardávamos ansiosamente pelas filhós

p Francisco Freitas recorda o seu Natal de criança ainda repleto de tradições Recordo-me perfeitamente. Tão bem como se fosse hoje. A árvore de Natal e o Presépio eram feitos antecipadamente numa sala pequena em frente à janela. A noite de 24 para 25 passávamos os quatro na cozinha; eu, a minha mãe, o meu pai e o meu irmão. Em todos os natais se repetia esta tradição, sempre em família e na nossa casa, até casarmos. Ao jantar o tradicional bacalhau cozido com batatas e couves. Depois da cozinha arrumada, a massa já estava levedada e a mãe ia para o fogão a gás fazer as belas filhós. Como não havia televisão, conversávamos e, entretanto, aguardávamos ansiosamente pelas primeiras filhós para as provar. Na mesa havia Vinho do Porto, broas que sobravam dos Santos e um ou outro bolo que a nossa mãe fazia. E se eram bons; então o de chocolate era uma maravilha. Ainda hoje as minhas filhas tentam imitar esse bolo com a receita da avó. Nós bebíamos água, ainda éramos pequenos demais para consumir álcool. A meia noite depressa che-

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gava. E com ela a alegria de colocarmos os nossos sapatos na chaminé, à espera que o Pai Natal descesse por ela e…. não era preciso muito para nos contentar, bastava um carrinho de lata ou qualquer outro brinquedo, que já ficávamos muito contentes. No dia seguinte, era acordar bem cedinho. Correr para a cozinha e lá estava. Lá estava o embrulho com a surpresa! Eram natais simples, mas sempre com a família. Com muita alegria porque estávamos juntos. Simples, muito simples, mas não menos felizes que os outros de grande fartura. Juntar a família, agora já com netas. Comer o bacalhau cozido e colocar os sapatos junto à lareira. Tem de ser à volta da lareira porque são muitos. Eu e a minha mulher, mantemos a tradição de só no dia seguinte vermos a prendas. Porquê? Porque foi assim que os nossos pais nos ensinaram e assim queremos manter. O meu maior desejo para 2015 é que este País deixe de sacrificar tanto o povo. Não fomos nós os culpados. Uma

Justiça a funcionar com Justiça. Que este País não seja um país de mentiras absurdas porque já não enganam ninguém. Parece-me que o nosso presidente [da câmara] está a querer e a fazer um bom trabalho tentando chegar a todo o lado sem esquecer os mais desfavorecidos. É aquilo que sinto e quando assim é, temos de o dizer. Naturalmente que tudo leva o seu tempo. Não basta estalar os dedos para que as coisas aconteçam. A paciência é uma virtude que só alguns têm mas, ela, tem de estar sempre presente em cada um de nós. Aquilo que me ocorre dizer e pedir neste Natal é que se lembrem mais das aldeias que também precisam de cuidados de manutenção, como por exemplo a limpeza das valetas e dos passeios. Os impostos são iguais para todos e acho que todos nós merecemos. Francisco Freitas Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros da Batalha

Recordo com saudade o Natal de antigamente, era mais modesto em termos de prendas, mas rico em amizade, partilha e confraternização. A ceia de Natal era sem dúvida o “ponto alto” do encontro de toda a família. Prendas!?... Às vezes, de baixo valor, oferecidas pelo Menino Jesus. O Pai Natal ainda não andava por estas bandas. Hoje, a ceia de Natal continua a ser o “ponto alto”, o bacalhau é rei nessa noite, bem como o peru e o cabrito assado, também quase sempre presentes. Gosto imenso de todo o burburinho das crianças e do sacrifício que fazem para estar acordadas até à distribuição das prendas, por volta da meia noite. Toda a alegria sentida é contagiante à família. Desejo, sinceramente, a continuação desta quadra de Natal durante todo o ano, com grande concórdia, amizade e compreensão entre todos. O nosso País precisa urgentemente que seja sempre Natal. Aos governantes peço para nos aliviarem um pouco deste gorro de impostos que nos impuseram e que Deus lhes dê o verdadeiro sentido de servir, tão arredado está dos hábitos de alguns. Para a Batalha, habitantes da minha freguesia e concelho, como não podia deixar de ser, desejo o melhor do mundo. Aos nossos responsáveis autárquicos, nos quais me incluo, desejo que possamos levar por diante todos os projetos que temos pela frente. O bem estar da nossa gente é a nossa principal preocupação, tanto nesta quadra natalícia, como durante todo o ano. Assim Deus nos ajude. Um santo e feliz Natal para todos.

p O autarca junto a uma árvore de Natal na vila Germano Santos Pragosa Presidente da Junta de Freguesia da Batalha

Crianças compradas com presentes A recordação mais antiga que tenho é de quando íamos ao Reguengo do Fetal à missa da meia-noite e ao chegarmos a casa tínhamos café na lareira e filhós. Na altura era lindo, pois havia muita união, os amigos e amigas da época eram sinceros e era tudo muito especial. No Natal gosto muito de ver filmes bíblicos e do espírito natalício, porque cada um se torna um pouco melhor. O meu maior desejo é que deixem de existir tantas crianças tratadas como máquinas de fazer dinheiro, devendo ser apenas crianças. Hoje as crianças são compradas com um presente e não amadas. Hoje,

p Maria Frazão tem 52 anos e é ama é trabalho, dinheiro e as crianças vivem mais fora de casa do que nela. Vou passar o Natal com os meus três filhos, o meu genro e um amigo que não tem família! Aqui há diferenças em relação a Portugal. Não

há tanto convívio familiar, não há presépio, nem se vai beijar o Menino Jesus, pois a população é protestante e não católica. Maria Fernanda Rino Frazão Carouge, Genebra (Suíça), natural de Golfeiros, Batalha


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Município investe 11.700 euros em iniciativas da época natalícia

A recordação mais presente que tenho está associada à véspera de Natal, quando tinha cinco ou seis anos e, como a generalidade das crianças, cumpria o hábito de colocar o sapatinho na lareira com a expectativa de beneficiar da generosidade do Menino Jesus. Na altura, a perspetiva da obtenção de um bom presente era proporcional ao comportamento durante o ano. Em anos bons havia brinquedo e guloseimas, em anos mais exigentes, ficávamos por uma confortável peça de vestuário. Hoje valorizo muito a tradição de juntar a família no jantar de véspera de Natal e partilhar os momentos de natural entusiasmo da noite de Natal com os meus filhos. Tenho também o gosto de participar, sempre que posso, nas cerimónias religiosas e festivas que se realizam na noite de Natal na Igreja Paroquial do Reguengo do Fetal.

A câmara municipal é responsável pelas iluminações e som de rua, apoio logístico às atividades, dez sessões de cinema para as crianças, disponibilização de equipamentos municipais e pela promoção dos eventos. A Comissão de Comerciantes 2014 organiza os eventos e a Associação de Pais promove a Festa de Natal do Agrupamento de Escolas. A direção do mosteiro e as associações do concelho também promovem iniciativas culturais e desportivas. O município investe 8.834 euros na promoção da época natalícia, dos quais 4.900 euros destinam-se ao aluguer e instalação de iluminação, e participa com 2.900 euros na festa de Natal do Agrupamento de Escola e no concerto com André Sardet; além de oferecer apoio logístico e ceder os equipamentos públicos. A generalidade das ruas, rotundas e praças do centro

p O autarca valoriza a tradição de juntar a família nesta época Como desejos para 2015, em termos autárquicos tenho uma enorme vontade em realizar alguns projetos municipais, designadamente aqueles que por várias razões são mais difíceis de concretizar, como sejam a requalificação urbanística e intervenção na EN 1 na frente do Mosteiro ou o lançamento do projeto de reabilitação de antigo edifício paços do concelho, no Carvalho do Outeiro, e instalação de um Centro de Apoio a Rede

Europeia de Investigadores na área do Património. No caso concreto da Batalha, o único desejo que partilho é que o nosso concelho seja cada vez mais um exemplo de responsabilidade e inclusão social, solidário no apoio àqueles que mais precisam e um território de oportunidades e com qualidade de vida. Paulo Batista Santos Presidente da Câmara Municipal da Batalha

Rui Gouveia

Um bom presente era proporcional ao comportamento durante o ano

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p A As rotundas, praças e ruas da vila estão decoradas com motivos de Natal urbano da vila estão iluminadas, incluindo este ano também o renovado Largo Infante D. Henrique. Parte da iluminação e elementos decorativos são propriedade do município (presépio de Natal, nas rotundas, praças, largo Infante D. Henrique e edifícios municipais). A autarquia também apoia com material municipal a iluminação do quartel dos bombeiros e das sedes de freguesia que

a solicitaram. Apenas são contratadas externamente duas rotundas e os arcos decorativos. Nesta época, o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, deseja que “a paz e a harmonia festejadas no Natal estejam presentes em todos os dias do ano novo dos munícipes batalhenses”, “expressando, em particular aos leitores do Jornal da Batalha, um Santo Natal e votos de Boas Festas!”

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Saúde SNS Estamos a chegar ao Natal, época em que a sensibilidade interior da generalidade das pessoas se eleva, o espirito de solidariedade acentua-se, e apesar da crise, alguns conflitos latentes atenuam-se. Pena é que Natal não seja o ano inteiro. Não obstante, será por vezes possível constatar, que existem locais e organizações onde o espírito de Natal se mantém o ano inteiro, sendo correto referir que ali é Natal todos os dias. Vem isto a propósito da época, mas também por via de um testemunho pessoal que aqui deixarei. Por razões familiares, nos últimos tempos tenho-me deslocado com alguma frequência a um serviço público regional, concretamente ao Hospital Santo André, (gosto

mais deste nome que do atual), e ao seu serviço de consulta externa e meios auxiliares de diagnóstico. Imensas vezes, muitas delas com inteira razão, vemos, ouvimos e lemos, afirmações muito negativas sobre o funcionamento dos serviços públicos, sendo a saúde a área de maior sensibilidade nesta matéria. Também e felizmente com frequência, constatamos a existência de depoimentos de agradecimento e elogio sentido aos nossos serviços públicos de saúde. Os verdadeiros profissionais não precisam de agradecimentos, mas que sabe bem, lá isso sabe. Qualquer serviço, seja público ou privado, é a imagem das pessoas que nele trabalham, e é aquilo que essas pessoas querem

que ele seja. Muitas vezes com imensos constrangimentos, de variadíssima ordem, conseguem fazer-se autênticos milagres, mormente na conjuntura muito desfavorável em que o país vive. Pela consulta externa do HSA passam por dia 1500 utentes. Pelos exames, umas centenas. E o que constatamos? Eficiência, competência, profissionalismo e sensibilidade. Temos a sorte de estar com um médico de excelência, no entanto, o trabalho de equipa é fundamental e a organização do serviço também. Médicos, enfermeiros, técnicos, pessoal auxiliar e administrativo dão a cara por uma equipa mais vasta, que vai do colaborador mais simples até à administração,

mas que só é possível atingirem bons resultados, ou seja, prestarem bons serviços, se a sua larga maioria se dedicar em pleno e de corpo e alma ao seu trabalho e aos seus utentes. Olhando para os utentes como alguém que é a razão de ser da atividade profissional que desempenham e não apenas mais um chato que ali vai para lhe infernizar a vida, sem os quais, não tinham emprego, nem se realizavam em termos pessoais. É justo, porque também inteiramente merecido, que se realce o papel dos “voluntários”, que prestam um serviço altamente profissional, também neste setor de atividade do hospital. Parabéns ao Hospital Santo André, pelos bons serviços que presta aos seus

clientes. Mas infelizmente nem sempre é assim. Muito recentemente, foi noticia um episódio passado na USF da Batalha, (em que o utente era uma criança), vulgo Centro de Saúde da Batalha. Presumo que o que se passou foi retratado fielmente pela comunicação social. Mas se assim não foi, a culpa não é desta última, porque tentou vários contactos com a direção da USF sem obter resposta aos seus pedidos de esclarecimento. A única resposta terá sido que “a reclamação foi registada e encaminhada para o serviço competente”. Aqui estará o oposto do meu depoimento anterior. Os serviços públicos existem para servirem bem os seus clientes. E ainda para lhes pres-

tarem contas, de forma correta, frontal e transparente, sempre que necessário. Nenhum dirigente, chefe ou líder o será na sua plenitude, nem prestará um bom serviço à sua equipa, e menos aos seus utentes/clientes, se fechar as portas da organização e não prestar contas regularmente, especialmente quando lhe são pedidas. Os erros também servem para aprendermos a não os repetir, assim consigamos e saibamos reconhecê-los. Desejo um bom Natal, com muita saúde para todos.


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Deseja a todos os seus clientes e amigos Festas Felizes

Talho

António Cerejo Rua António Cândido da Encarnação, nº 24 A 2440-036 Batalha

Deseja a todos os clientes e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo

BOAS FESTAS

RUA ALFREDO NETO RIBEIRO

BATALHA

Telefone: 244768405 Telefone (Residência): 244 765 872 Telemóvel: 967792920 BOAS FESTAS

A Direção çã d da aC Casa do Benfica na Batalha, deseja a todos os o sócios, simpatizantes e amigos, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Rua D. Filipa de Lencastre, Lt. 4 Célula B 2440-116 Batalha Contacto: António Caseiro. 966 797 226


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Secundária da Batalha é uma das melhores escolas públicas m Se considerarmos os estabelecimentos no mesmo contexto socioeconómico é a melhor pública a nível nacional A Escola Básica e Secundária da Batalha (EBSB) é a segunda melhor do distrito de Leiria e o quinta a nível nacional, considerando, neste caso, apenas os estabelecimentos públicos, de acordo com a classificação resultante da análise dos resultados dos exames nacionais, divulgados no dia 29 de novembro. Se considerarmos as escolas no mesmo contexto socioeconómico, a EBSB é a melhor pública a nível nacional, pois é aquela que mais supera o valor esperado (a diferença entre a média obtida e o valor esperado é de 2,13). Na disci-

Câmara recusa aumentos A Câmara da Batalha vai pedir a intervenção da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos na mediação da fixação dos preços a cobrar pela Águas do Lena, por não aceitar os aumentos propostos pela empresa concessionária, revelou a autarquia a 14 de novembro em comunicado. O município “discorda do tarifário a praticar em 2015 apresentado pela concessionária, por con-

siderar injustificável um aumento acima dos 15% para as famílias, em média, para os consumos até 15 m3; bem como um agravamento para as empresas e outras entidades superior a 24%, em média, para consumos até 50 m3. Para 2016 a empresa preconiza uma atualização extraordinária dos preços da água de 7%”, explica o documento.

Violência doméstica

p A escola obteve a 40ª posição em 621 estabelecimentos plina de Física e Química obtém a melhor posição na tabela dos estabelecimentos públicos, sendo a 20ª a nível nacional. A EBSB obteve uma nota de 12,27 na média de exames, ficando na 40.ª posição do

*BOAS FESTAS*

ranking geral, composto por 621 escolas. É também uma das duas únicas que tem, simultaneamente, uma média de exames acima de 12 e uma taxa de conclusão do 12.º ano elevada (82,2%). A nível dos resultados do

4.º, 6º e do 9º anos, a posição do Agrupamento de Escolas da Batalha também merece destaque no ‘Ranking das Escolas 2014’, pois melhorou os resultados do ano passado em todos os escalões.

A Secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade e a Santa Casa da Misericórdia da Batalha assinaram a 5 deste mês, em Lisboa, um protocolo de colaboração e apoio financeiro, no âmbito do Plano Nacional de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e de Género. A câmara participa no projeto com um investi-

mento de 25 mil euros. O documento prevê a instalação de uma estrutura local de apoio de emergência e acompanhamento das mulheres vítimas de violência doméstica no momento da saída das suas casas e da integração na rede de proteção.


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Opinião

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Jornal da Batalha

s Fiscalidade

Orçamento de Estado para 2015 O Orçamento de Estado para 2015 (OE 2015), aprovado na Assembleia da República, no que concerne ao Importo Sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (CIRC), mantém em 2014 para as pequenas e médias empresas a taxa de 17%, aplicável aos primeiros 15 mil euros de matéria coletável e a taxa de 23% para as empresas com matéria coletável superior a 15 mil euros, com exceção das entidades que não exercem a título principal uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola onde se mantém a taxa de 21,5%. Em 2015 a taxa nominal de IRC desce de 23% para 21%. Quanto aos sujeitos passivos não residentes mantêmse as taxas de 25% ou 35% (retenção na fonte). Uma das grandes novidades deste orçamento é a obrigação da comunicação por parte dos sujeitos passivos de IRS, com contabilidade organizada, ou de IRC,

que efetuam à elaboração de inventários, passam a estar obrigados a comunicar, por transmissão eletrónica de dados, até 31 de janeiro de 2015, o inventário respeitante a 31 de dezembro do ano anterior. Se o volume de negócios do exercício anterior não exceda 100 mil euros, ou seja, se o volume de negócios em 31/12/2014, não ultrapassar os 100 mil euros, estão dispensados da obrigação de comunicação, através de ficheiro com características a definir por portaria do Governo. Outra das alterações introduzidas pelo OE 2015, refere-se ao regime dos bens em circulação – documentos de transporte – comunicação. Os documentos de transporte nas situações em que o destinatário ou os bens a entregar em cada local de destino não sejam conhecidos na altura da saída dos locais ou alterações como sejam as do destinatário ou adquirente, o lo-

cal de destino, ocorridas durante o transporte, ou a não aceitação imediata e total dos bens transportados, são comunicados até ao 5.º dia útil seguinte ao do transporte, por inserção no portal das Finanças, ou por outra forma de transmissão eletrónica de dados, a definir por portaria. Outra das questões do OE 2015, trata-se do regime de IVA de caixa. O prazo para se optar pelo regime podem os sujeitos passivos efetuálo mediante comunicação à Autoridade Tributária a Aduaneira, por via eletrónica, no portal das Finanças, durante o mês de outubro de cada ano, até ao dia 31. Uma das propostas OE 2015, do IRS, considera como rendimentos da categoria A, os empréstimos sem juro ou à taxa reduzida, a tributação das importâncias atribuídas pela entidade patronal a título de empréstimos a taxa de juro inferior à de referência para o tipo de operação

em causa. São exceção: empréstimos que se destinem à aquisição de habitação própria permanente: 1) de valor não superior a 180.426,40 euros (anteriormente, 134 675,43 euros),e 2) cuja taxa não seja inferior a 70% (anteriormente, 65%) da taxa mínima de proposta aplicável às operações principais de refinanciamento pelo Banco Central Europeu, ou de outra taxa legalmente fixada como equivalente (anteriormente a prevista no n.º 2 do artigo 10.º do Decreto-Lei n.º 138/98, de l6 de maio). São ainda rendimentos da Categoria A, as indemnizações pagas pela cessação do contrato de trabalho: pela sua totalidade, na parte que corresponda ao exercício de funções de gestor público, administrador ou gerente de pessoa coletiva, bem como de representante de estabelecimento estável de entidade não residente, e convém clarificar que a

parte eventualmente paga respeitante ao exercício de funções enquanto trabalhador por conta de outrem continua a poder beneficiar da exclusão de tributação. Não são considerados rendimentos de trabalho dependente: as importâncias suportadas pelas entidades patronais com encargos, indemnizações ou compensações, pagos no ano da deslocação, em dinheiro ou em espécie, devidos pela mudança do local de trabalho, quando este passe a situar-se a uma distância superior a 100 km do local de trabalho anterior, na parte que não exceda 10% da remuneração anual, com o limite de 4200 euros por ano. Não são considerados rendimentos de trabalho dependente: vales de infância, destinados ao pagamento de creches, jardins de infância e lactários, para crianças com menos de sete anos e vales de educação, destinados ao pagamento

António Caseiro Mestre em Fiscalidade, pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade e licenciatura em Contabilidade e Administração

de escolas, estabelecimentos de ensino e outros serviços de educação, bem como de despesas com manuais e livros escolares, para filhos até aos 25 anos de idade, com o limite de 1100 euros, por dependente. De salientar que os vales passarão a conter a menção expressa de: “vale educação”, ou “vale infância”. Desejo a todos um feliz Natal e um próspero Ano Novo”

s Noticias dos combatentes

Ainda o Cristo das Trincheiras Nos dois artigos anteriores contámos a história do Cristo das Trincheiras, desde o seu “nascimento”, em França, em 1877, passando pela sua vinda para a Sala do Capítulo em 1958, até aos nossos dias e pensávamos ter esgotado o tema. Afinal, surgiu um novo pretexto para voltamos ao assunto, consubstanciado no facto de, entretanto, termos sido contactados por alguém relacionado com o Santuário de Fátima, indagando da possibilidade deste nosso ícone vir a ser exposto temporariamente numa exposição, naquele emblemático local de culto e de peregrinação! Informámos que o poder decisório sobre o assunto seria da DC e não do núcleo, acrescentando, todavia, que, em nosso entender, dificilmente tal pretensão seria satisfeita, pelo menos por três razões: - Por termos a noção

(desde quase dois anos antes, quando encomendámos trabalhos de beneficiação e preservação, durante seis meses de serões e após três técnicos, que foram desistindo, sucessivamente…), que o conjunto da estrutura apresentava várias debilidades que desaconselhariam à sua remoção; - Por a Sala do Capítulo ser um local extremamente húmido (nos meses de inverno vê-se a água correr, paredes abaixo) e temermos que, ao tentar removê-lo deste seu habitat, pelo menos a cruz, por ser de madeira e ser a mesma que veio de França (há 56 anos), não resistisse ao manuseamento; - E ainda por o lugar natural do Cristo ser ali, na Sala do Capítulo, pois quando veio para Portugal o Seu destino era esse e ali permanecia desde 1958. Deste diálogo telefónico demos conhecimento à DC e o responsável que nos aten-

deu também nos pareceu cético, face a essa possível mudança. Mas, o homem põe e “Cristo” dispõe… Um mês e tal depois, contactou-nos a DC dando-nos conta que, após várias negociações, em que todos os pormenores e riscos haviam sido devidamente estudados e acautelados, acabara por aceder à petição do Santuário e o Cristo das Trincheiras iria mesmo ser removido temporariamente da Sala do Capítulo, no final do mês de Novembro. Assim, após estudos por técnicos especializados, em particular incidindo sobre o estado em que se encontraria a cruz e o Cristo, no dia 27 de novembro, a partir das 14 horas, a Sala do Capítulo foi encerrada a visitas e deu-se início à montagem das estruturas adequadas, tendo-se concluído o processo de retirada do conjunto ao fim da manhã do dia 28. Obviamente, fomos acom-

panhando todas as tarefas – tal como a DC donde, no dia 28, se deslocaram dois membros da sua direção para o efeito – e devemos confessar que a nossa apreensão se começou a dissipar desde a primeira hora, ao constatarmos os equipamentos utilizados para a operação ser levada a cabo, bem como os cuidados que na mesma eram postos, por todos os intervenientes. Felizmente, tudo decorreu sem qualquer contratempo, para além de que o santuário se esmerou em todos os pormenores, ao ponto de ter mandado construir um réplica perfeita em madeira (para afixar no sítio original), com os mesmos recortes e a duas dimensões, e este pormenor é de tal modo significativo que, este “Cristo”, se visto de frente e em especial por quem não tenha conhecimento da troca, dificilmente se aperceberá desta! – Visitem o local e verão… Complementamos este re-

lato com a informação de que, em 29 de Novembro, estivemos presentes em Fátima, na inauguração da exposição onde o “nosso Cristo” vai permanecer durante cerca de um ano e sobre este evento devemos ainda transmitir-vos o seguinte: Saímos da exposição rendidos ao conjunto do seu espólio, às temáticas a que diz respeito e à forma como está esquematizada, bem como com o firme propósito de lá voltarmos em dia de menor afluência, para melhor a podermos fruir, como merece; O Cristo das Trincheiras ocupa um lugar da maior proeminência no conjunto desta vasta e muito bem conseguida exposição, e deixámos de ter quaisquer dúvidas que, quando regressar ao nosso seio virá, pelo menos, tão preservado como quando daqui foi; Esta exposição, com a designação de “Neste vale de

Lágrimas”, sendo evocativa da aparição de Agosto de 1917, não tem a ver só com este acontecimento, mas também com os conturbados acontecimentos que então se desenrolavam em Portugal, na Europa e no Mundo; Patente ao público no piso inferior da Basílica da Santíssima Trindade, a exposição é de entrada livre e está aberta todos os dias da semana, das 9 às 19 horas e aconselhamos vivamente uma visita à mesma, seja por combatentes, seja por gente mais ou menos crente ou mais ou menos culta, pois estamos convictos que todos os que o fizerem não darão por desperdiçado o tempo da visita. Bom Natal e ótimo Ano Novo, a todos os nossos associados, seus familiares e amigos, bem como a todos os leitores, em geral. NB-LC


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Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) mais uma vez se apresenta em O lugar de destaque quanto aos resultados

O Alfabeto agradece a colaboração e deseja a todos um Feliz Natal e um Ano Novo cheio de sucessos.

6ºE

6ºA

obtidos em exames e provas nacionais. Publicado, recentemente, em diversos meios de comunicação social, o ranking coloca a nossa escola em lugares de topo, consoante a análise efetuada. Destaca-se o ensino secundário pelas posições cimeiras que ocupa, mas os três ciclos do ensino básico também registam melhorias em relação a anos anteriores.

Ficha técnica - Coordenação: Professoras Fátima Gaspar e Fernanda Cardoso|Paginação/Composição: Miguel Bidarra|Fotografias: CEF Operador de Fotografia|Colaboração: Comunidade Escolar e Associação de Pais|Apoios: Caixa Agrícola da Batalha e Jornal da Batalha

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Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

As prendas de Natal chegaram mais cedo!

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Primeira Caminhada pelos Direitos da Criança

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ste editorial da edição de Natal do “Alfabeto” surge, mais uma vez, marcado pelos resultados escolares do Agrupamento nos rankings das escolas. É impossível passar ao lado do destaque que recebemos em vários meios de comunicação social, nomeadamente pelos resultados obtidos no Ensino Secundário. Mais do que a satisfação de figurar no “top 5” das escolas públicas, a nível nacional, orgulha-nos o facto de desde há vários anos mantermos uma tendência de melhoria destes resultados e de essa melhoria não se esgotar no Ensino Secundário, mas antes abranger todos os ciclos. Orgulha-nos também a realidade de os rankings evidenciarem que os nossos alunos do Ensino Secundário conseguem melhor performance do que os das escolas privadas das redondezas e do que os das várias escolas públicas dos concelhos limítrofes. O Agrupamento de Escolas da Batalha continua, pois, a ser uma aposta segura no momento de escolher onde prosseguir estudos após o 9º ano. Mas os rankings deste ano também nos brindaram com uma subida generalizada nas posições ocupadas nas tabelas do 1º, do 2º e do 3º Ciclos do Ensino Básico. Julgamos que é o corolário de um trabalho que, embora não esteja concluído, resultou de uma clara identificação dos aspetos a melhorar e da aposta empenhada em estratégias destinadas a apoiar os nossos alunos na procurar do sucesso. Os bons resultados conseguidos constituem também a prova de que quando a comunidade educativa “rema” num mesmo sentido ficamos mais perto de conseguir os objetivos pretendidos. O A. E. Batalha é a escola pública, a nível nacional, que mais supera os valores esperados, tendo em consideração a percentagem de alunos subsidiados e a escolaridade dos pais. Na prática, as dificuldades “naturais” de um Agrupamento situado num contexto económico, social e cultural sem paralelo com o das grandes cidades têm sido suplantadas pelo esforço diário de Alunos, Pais, Professores, Pessoal Não Docente, Câmara Municipal e Juntas de Freguesia. Muito há ainda a fazer, porque nos move o desejo e a ambição da melhoria contínua. No entanto, não podemos, nesta ocasião, deixar de expressar o nosso orgulho pelos resultados do nossos alunos e por constatar que muitas das apostas realizadas nos últimos anos continuam a guindar-nos a uma posição de destaque no panorama regional e nacional e a fazer do A. E. da Batalha um Agrupamento cada vez melhor. Muito obrigado a todos e votos de “Boas Festas” para toda a Comunidade Educativa! A Direção do A. E. Batalha

Projeto Etwinning projeto Erasmus+KA2 – Ensino Escolar considerou o “MORE-Mobile Resources on Education: let´s learn with each other”, coordenado pelos professores Miguela Fernandes e Marco Neves, como o melhor projeto a nível nacional, na categoria de “Escolas Coordenadoras”.

A nossa escola

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o dia 21 de setembro, concretizou-se a Primeira Caminhada pelos Direitos da Criança, iniciativa da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha (CPCJ), com a colaboração e o patrocínio da Câmara Municipal. Com uma duração de aproximadamente duas horas, este evento juntou 150 participantes aos quais foram distribuídas “t-shirts” coloridas e alusivas à temática bem como um reforço de pequeno-almoço. A segurança dos caminheiros foi acautelada por uma viatura e efeti-

vos da GNR local, durante os cerca de seis quilómetros do percurso que incluiu algumas das ruas da Batalha e os lugares de Cancelas, Centas e Brancas. A Caminhada terminou no largo Infante D. Henrique, junto ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, num agradável convívio. Foi também uma festa da família, pela adesão que este evento conquistou junto de avós, pais e netos. Reforçou-se assim a chamada de atenção para os direitos das crianças e dos jovens, objetivo primeiro desta atividade. Prof. Graça Teixeira

EDUCAÇÃO ESPECIAL

Agrupamento de Escolas da Batalha, embora de criação recente, iniciou a sua história em 1971. São 43 anos de boas experiências que marcaram várias gerações de alunos. Engloba, atualmente, o ensino pré-escolar, o ensino básico, o ensino secundário, os cursos profissionais, vocacionais e de educação e formação de adultos. No nosso entender, a escola da Batalha apresenta aspetos bem positivos. Os telheiros que nos protegem da chuva, o bar para comprarmos comida saudável e a realização de eventos para podermos apreciar o trabalho dos nossos colegas são algumas qualidades que muito apreciamos. Acreditamos que os aspetos que menos nos agradam irão ser melhorados, tais como: o arranjo das persianas estragadas, que tornam difícil a visão para o quadro, e a comida pouco condizente com os nossos paladares. Para concluir, gostaríamos que a nossa escola fosse premiada pelo bom desempenho dos alunos. Nós trabalhamos para isso! Inês Santos e Tomás Sousa, 6º E

1º CEB

Dia do bolinho

O Comemoração do Dia Mundial da Alimentação

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o dia 16 de outubro, os alunos da educação especial realizaram algumas atividades para lembrar que todos devemos ter uma alimentação saudável. Começaram por construir a pirâmide da dieta mediterrânica, considerada a dieta mais saudável, com recortes de alimentos em revistas e

folhetos. A seguir prepararam vários frutos do outono (maçã, banana, uva, laranja, romã, dióspiro e nozes) e colocaram-nos num prato grande. Por fim, todos os alunos comeram um pratinho delicioso de fruta. Alunos da educação especial

s alunos do 1.° ciclo viveram o Dia de Todos os Santos, também conhecido como o Dia do Bolinho, de uma forma muito variada. Investigaram sobre a razão da existência desta data cultural, descobrindo e conhecendo o significado do seu passado, através de canções, lendas e outras pesquisas. Elaborámos um painel coletivo que expusemos no polivalente do nosso agrupamento. Prof. Antónia Carreira

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DESPORTO

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ealizou-se, na manhã do dia 11 de novembro, uma prova do corta-mato escolar, na qual participaram alunos dos diversos níveis de escolaridade, agrupados em quatro escalões: infantis, iniciados, juvenis e juniores. Alcançaram a meta em

primeiro lugar os seguintes atletas: Alannah Kelly (5ºA); Ruben Alexandre (5ºC); Joana Bagagem (7ºF); Gonçalo Costa (7ºE); Daria Melnyk (9ºD); Miguel Silva (8ºC); Maria D’Agostin (10ºB); Bruno Ferreira (10ºB); Carina Oliveira (12ºC) e João Silva (12ºA).


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Jornal do Agrupamento de Escolas colas da Batalha - Alfabeto

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que visa a atribuição de um apoio financeiro excecional e temporário a agregados familiares com carência económica e em situação de emergência social. Destina-se a apoiar pagamentos de rendas de casa, luz, água, gás, géneros alimentícios, despesas com saúde, transportes, obras habitacionais.

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Sociais Desfavorecidos - Geralmente, o apoio traduz-se sob a forma de cedência ia de materiais para a realização de obras rass ra que sejam consideradas essenciais paraa a satisfação das necessidades básicas sicas de habitabilidade e que contemplam m as mais variadas situações: reparação ou construção de instalações sanitárias; re-

A favor de um mundo melhor, ajude quem está pior! APROXIMA-SE PRO ROXI XIMA MA-S -SE E O NAT NATAL, TAL TEMP TEMPO PO DE DE TRADIÇÕES E DE CONTRADIÇÕES, TEMPO DE RIQUEZA E DE POBREZA. OUVIMOS QUE HÁ CADA VEZ MAIS FAMÍLIAS CARENCIADAS A PROCURAR AJUDA JUNTO DE INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE, POR ISSO QUISEMOS CONHECER A SITUAÇÃO NO NOSSO CONCELHO. ENTREVISTÁMOS A SENHORA VEREADORA DA AÇÃO SOCIAL DO MUNICÍPIO DA BATALHA, CÍNTIA SILVA, A QUEM MUITO AGRADECEMOS A PRONTA COLABORAÇÃO.

2. Banco de Ajudas Técnicas Criado em 2009, visa apoiar pessoas em situação de dependência cuja situação de saúde impõe a utilização de equipamentos técnicos, de modo a minorar as dificuldades de mobilidade e facultar uma melhoria de cuidados na dependência, face a terceiros. Inclui o empréstimo de camas articuladas, cadeiras de rodas, apoios para banho, etc. 3. Bolsas de Estudo – Desde 2005 a Câmara Municipal atribui anualmente Bolsas de Estudo a jovens estudantes re-

Se alguém ao teu lado não tem de comer, partilha do teu e dá-lhe que fazer! Como avalia a pobreza no concelho da Batalha em comparação com o país? Em termos comparativos, o concelho da Batalha não possui casos de extrema pobreza, pelo que poderemos concluir que será menor que noutras zonas do país. Existem, contudo, situações de pobreza e carência económica acentuada, visíveis pelo número de beneficiários de Rendimento Social de Inserção, aproximadamente 40 agregados, e outros que recorrem a projetos e programas sociais. Estas situações abrangem as quatro freguesias e encontram-se disseminadas, isto é, não existe um foco centralizado como os bairros sociais.

sidentes no concelho que se encontrem numa situação socioeconómica adversa à frequência de grau de ensino superior, com o objetivo de promover a igualdade de oportunidades de acesso ao ensino e incentivar os jovens a prosseguir os estudos para além do ensino secundário. 4. Comparticipação de Medicamentos - As doenças crónicas que afetam a maioria das pessoas idosas e reformadas, conduzem geralmente a despesas avultadas com medicação permanente. Esta situação, quando aliada a baixas pensões, coloca este grupo social numa frágil situação económica que afeta a sua qualidade de vida. A pensar nos mais po-

O pão é a arma de pessoas de bom coração! (6º D) Quais são as medidas adotadas pela Câmara Municipal para diminuir a pobreza no concelho? O Município da Batalha possui vários projetos que ajudam a diminuir as situações de pobreza e que, de alguma forma, apoiam as famílias com carência económica. Enumeramos alguns. 1. Fundo de Emergência Social – Programa recente, aprovado em 2014 e

bres e desprotegidos e, particularmente, nos pensionistas mais idosos cuja qualidade de vida depende da necessidade quase generalizada da utilização de medicamentos, a Câmara implementou o projeto de comparticipação em medicamentos em 2009. Cada beneficiário pode ter direito a 100€ anuais para aquisição de medicamentos. 5.

Apoio Habitacional a Estratos

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fazer face aos encargos com refeições, feiçõe ões, s lliivros e outro material escolar. Os auxílios económicos referentes ao 1º ciclo são da responsabilidade do Município da Batalha.

paração de coberturas, ã ou construção ã d paredes, tetos e pavimentos; eliminação de barreiras arquitectónicas, etc. A mão de obra fica geralmente a cargo do requerente e será paga por este, salvo exceções devidamente fundamentadas e aceites pela Câmara Municipal, em casos de manifesta insuficiência económica e indigência ou insegurança. 6. Loja Social - É uma resposta social, de intervenção e emergência na área

8. Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da Batalha - Serviço que tem por objetivo apoiar jovens e adultos desempregados na definição ou desenvolvimento do seu percurso de inserção ou reinserção no mercado de trabalho, em estreita cooperação com o Centro de Emprego de Leiria. Como é que um munícipe pode pedir ajuda, de forma discreta, em caso de pobreza extrema?

Ajudar contra a pobreza não é uma opção, mas sim uma obrigação! social, surgiu no concelho como uma estrutura de atendimento e acompanhamento de proximidade, com o objetivo de suprir as necessidades imediatas de famílias carenciadas, através da recolha de bens usados ou novos, doados por particulares ou empresas. Apoia pela cedência gratuita de vestuário, calçado, alimentos, etc.

Os munícipes ou pessoas em situação de pobreza podem dirigir-se à Câmara de várias formas: vir ao atendimento, pedir para falar com a técnica se serviço social, ou contactar por via telefónica. Mais recentemente há famílias que utilizam a internet para expor as suas situações ou pedidos. Há ainda outras situações em que os serviços sabem por meio de alguma entidade, como instituições ou

Verde é a cor da esperança. Ajude a alimentar uma criança! 7. Auxílios Económicos – Ação Social Escolar 1º ciclo. - Os auxílios económicos constituem uma modalidade de apoio socioeducativo destinado aos alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de comparticipações para

Projetos concelhios de ajuda a famílias com problemas económicos

parceiros da Rede Social, e tenta chegarse ao munícipe de uma forma mais contida, para que essa intervenção possa ter efeitos positivos. Todas as situações são analisadas com todo o sigilo e dever de confidencialidade. Alunos do 10º A 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8.

Fundo de Emergência Social Banco de Ajudas Técnicas Bolsas de Estudo Comparticipação de Medicamentos Apoio Habitacional a Estratos Sociais Desfavorecidos Loja Social Auxílios Económicos Gabinete de Inserção Profissional (GIP) da Batalha


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Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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RECORTES... I

nserid nserida nser i a no ccontex contexto socioeconómico 2, com valores intermédios interméd édio ios dee percentagem percen de alunos que recebem apoios da Ação Social So l Escolar E e habilitações académicas dos pais, a nossa escola esccola es a (AEB) ((A AEB) foi a que mais superou, a nível nacional, o rresultado re sultad ado o es esperado. Jornal Público o ensino secundário, o AEB obteve a segunda posição entre as escolas públicas e privadas p do distrito de Leiria. Jornal Público o ensino secundário e tendo em consideração apenas as escolas públicas, pública o AEB posiciona-se p p em quinto q lugar. g Jornal Público e Jornal de Notícias

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o ranking geral do ensino secundário, o AEB ocupa a 34ª posição. Expresso / SIC AEB é a 3.ª escola pública com menor discrepância entre a avaliação interna e a avaliação externa: 0,87 valores. Jornal de Notícias ma das duas únicas escolas que têm simultaneamente a média acima de 12 e uma taxa de conclusão do 12º ano elevada (82,2%). Jornal Público

... E OPINIÕES Abertura da ano lectivo

“Os resultados obtidos têm mostrado que estamos no caminho certo e que o esforço realizado nestes últimos anos tem compensado. A todos muito obrigado por acreditarem que é possível construir um espaço VITRAL tão belo como os vitrais do Mosteiro da Batalha.” Luís Novais, diretor do AEB “O investimento do professor, por si só, não produz bons resultados, é necessário que os alunos também estudem, se apliquem, tenham o apoio familiar desejado e que utilizem os recursos que a escola põe ao seu dispor. “Valeu a pena?/Tudo vale a pena/Se a alma não é pequena./Quem quer passar além do Bojador/Tem de passar além da dor (F. Pessoa)” Prof. Fátima Gaspar

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“Os resultados obtidos pela nossa escola foram muito positivos e mostram que todo o trabalho e os sacrifícios feitos pelos alunos e professores não foram em vão. Os

mesmos evidenciam que, em condições socioeconómicas não ideais, com esforço, é possível atingir e até mesmo superar as expetativas e os objetivos esperados.” Luís Carreira, 12ºB (Quadro de Mérito 2013/2014) “Os resultados foram obviamente bons! Acima de tudo, de um ponto de vista pessoal, fico feliz, pois vejo que a escola está a evoluir.” Bruno Ferreira,12ºA (Quadro de Mérito 2013/2014) “Estes resultados são importantes porque valorizam o trabalho, incentivam os alunos para o estudo, criam mais confiança em todo a comunidade escolar e os pais atribuem maior credibilidade a este estabelecimento de ensino. Há uma maior procura da escola, uma vez que ela obtém tão bons resultados.” Patrícia Chambino, 12ºA

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Jornal da Batalha

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Atualidade

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Advogada natural da Faniqueira assassinada à pancada pelo marido m A mulher foi agredida quando conduzia e perdeu o controlo do carro, despistando-se por uma ribanceira com 100 metros de altura Uma advogada natural da Faniqueira, de 38 anos, foi assassinada à pancada, ao que se presume pelo companheiro, de quem queria separar-se após 19 anos de vida em comum, na tarde de 18 de novembro, no concelho de Seia. A investigação da Polícia Judiciária (PJ) concluiu que Ana Rita Valério Amaral Antunes, que deixa duas filhas, de cinco e sete anos, foi espancada e atingida na cabeça com um objeto ainda por encontrar, possivelmente uma pedra. Apresentaria também sinais de

p A viatura despistou-se por uma ribanceira com 150 metros asfixia. A vitima terá comunicado ao companheiro a sua intenção de terminar a relação e ir viver com outra pessoa (nunca chegaram a casar formalmente, mas viviam juntos desde 11 de Agosto de 1995). Rui Alexandre Alves de Andrade, natural do Barreiro, também de 38 anos, é suspeito de atacar a mulher e simular um acidente de viação, revoltado com a separação

iminente. O casal seguiria de carro quando a tragédia foi consumada. Segundo a tese policial, a mulher foi agredida pelo suspeito quando conduzia e perdeu o controlo do carro, despistando-se por uma ribanceira com 100 metros de altura. Os investigadores da PJ creem que o homem, que já antes a teria ameaçado de morte, saiu da viatura e pô-la de novo em marcha,

com a mulher no interior. Mas, como o veículo parou poucos metros à frente, sem causar a morte a Ana Rita, espancou-a com fatal violência. Às autoridades, o arguido, licenciado em economia e vendedor de imóveis, disse ter-se tratado de um acidente e que tentou socorrer a companheira. No entanto, a autópsia revelou outros dados: os ferimentos fatais foram provoca-

Centro de saúde recusa assistência a bebé de 13 meses ferida na cara A Unidade de Saúde Familiar Condestável (centro de saúde), na Batalha, foi acusada de recusar o atendimento a uma menina de 13 meses, ferida na sequência de uma queda, na tarde do dia 11 de novembro, alegadamente por falta de vagas de urgência. “Informo que o caso a que alude [o Jornal da Batalha] foi objeto de reclamação no Livro de Reclamações por parte da avó da criança e mereceu já a nossa melhor atenção”, re-

feriu Soledade Lopes, coordenadora da Unidade de Saúde Familiar Condestável, no dia 18 de novembro, adiantando: “A reclamação seguirá os trâmites legais, pelo que os devidos esclarecimentos serão prestados à familiar”. “Nem os primeiros socorros lhe prestaram, foi a sangrar até Leiria, onde nem pela triagem passou, foi imediatamente assistida e suturada”, conta Ana Rita Monteiro, a mãe da menina.

Ana Rita Monteiro destaca que se a filha estivesse consigo, “o mais provável” era ter-se dirigido logo ao hospital, adiantando que a sua mãe, “na falta de transporte próprio, pediu ajuda e fez o que pôde”. A criança vive com os pais nas Cancelas, mas caiu em casa da avó materna, na Faniqueira. Como começou agora a dar os primeiros passos, desequilibrou-se e bateu na esquina de um móvel. A menina chegou ao cen-

tro de saúde levada pela avó e por uma tia pelas 18h30 e saiu eram 19h15, quando a mãe a transportou para o Hospital de Leiria, onde chegou passados 15 minutos. “Eram 20 horas já estava a caminho de casa”, salienta a mãe de Joana, que foi suturada com seis pontos no nariz. Os pais comunicaram o caso à Entidade Reguladora de Saúde e à Ordem dos Enfermeiros.

HERCULANO REIS

p Rui Andrade é suspeito de matar Ana Rita dos após o acidente. Além disso, a posição e os danos na viatura também não são compatíveis com a história contada pelo suspeito, nem com os ferimentos causados na vítima. Por isso, o Tribunal de Almeida decretou, no dia 22 de novembro, a prisão preventiva de Rui Andrade, por suspeita de matar à pancada a companheira. O crime aconteceu pelas 13h20, na estrada municipal

que liga Furtado e Sandomil. O casal vivia desde Julho de 2013 em Furtado, no concelho de Seia, para onde se mudou - deixando Vilamoura - por querer criar as filhas num ambiente rural, longe dos malefícios das grandes cidades. A advogada era filha Maria Virgínia Valério Antunes e Carlos Manuel Amaral Antunes, residentes em Faniqueira, que agora cuidam das duas netas.

Reguengo: Queda em casa mata eletricista

p Queda foi fatal para Rui Oliveira Um eletricista de 44 anos morreu na tarde do dia 24 de novembro em resultado de uma queda nas escadas da casa onde vivia na Torre, na freguesia de Reguengo do

Fetal. Rui Reis Oliveira, que terá sofrido uma fratura da coluna cervical, deixa duas filhas, era natural da Torre e marido de Elisabete Vieira Rodrigues.

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Batalha Atualidade

Jornal da Batalha

dezembro 2014

Bombeiros têm novo comandante A direção da Associação dos Bombeiros Voluntários da Batalha indigitou o enfermeiro Fernando Bastos para o cargo de comandante da corporação. O oficial bombeiro de 2ª classe já ocupava o lugar interinamente, na sequência da saída do anterior comandante, Fernando Oliveira. Segundo a direção da associação, deixou de exercer as funções a 13 de outubro, “alegando motivos de ordem pessoal”. A nomeação do novo comandante aguarda a homologação da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), após a qual será completado o quadro de comando dos bombeiros. Fernando Bastos tem 48 anos, é natural da Batalha e enfermeiro de profissão.

p Fernando Bastos é o novo comandante Ingressou nos bombeiros da vila em 1985. Exerceu as funções de 2º comandante de maio de 1995 a janeiro de 2006 e tem um vasto currículo nos bombeiros, condecorações e louvores. É também formador de bombeiros certificado na área de saúde. Entretanto, a Câmara

da Batalha aprovou, na reunião de 24 de novembro, um voto de louvor a Fernando Oliveira, que exerceu as funções de comandante dos bombeiros até 13 de outubro, “reconhecendo o seu espírito de missão e serviço à comunidade, e realçando os esforços realizados em prol do corpo de bombeiros locais”. O município decidiu ainda atribuir um subsídio de 90 mil euros aos bombeiros do concelho, um montante que “reconhece o notável serviço público prestado à comunidade” pela corporação. Este apoio financeiro, referente ao ano em curso, destina-se às componentes de funcionamento (60 mil euros) e de despesas de investimento (30 mil euros).

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Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

Homem detido em caso de violência doméstica m A GNR apreendeu ao suspeito uma pistola de calibre 6,35 mm carregada com três munições e o veiculo em que circulava

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Descargas ilegais Há empresas privadas a fazer descargas ilegais de efluentes no sistema de tratamento de águas residuais do concelho da Batalha, denunciou a autarquia a 24 de novembro, em comunicado, considerando que a situação lesa os cofres do município e, consequentemente, os seus habitantes. A câmara formalizou, no final de outubro, uma queixa junto da Simlis, relativa “ao registo de descargas ilegais de efluentes por empresas privadas numa caixa do emissário contabilizado e faturado ao município”, na zona de Calvaria de Baixo, no limite dos concelhos da Batalha e Porto de Mós. “Trata-se de uma prática não autorizada e lesiva financeiramente para a autarquia batalhense, uma vez que o caudal introduzido no emissário afeto a este concelho é incluído na fatura de caudais imputada ao município da Batalha”, refere o comunicado.

Tartaruga Joana desapareceu p A pistola de calibre 6,35 mm apreendida ao arguido Um homem residente no concelho da Batalha foi detido pela GNR na madrugada do dia 4 deste mês, no âmbito de um processo de violência doméstica, anunciaram as autoridades policiais. Segundo um comunicado do Comando Territorial

de Leiria da GNR, a detenção aconteceu pelas 05h30, “no âmbito de um processo-crime de violência doméstica, cuja investigação estava a decorrer no posto territorial da Batalha”. O detido foi abordado quando se deslocava para o emprego e apresentou

uma carta de condução falsificada. Além disso, as autoridades policiais concluíram que não tinha carta de condução de automóveis, incorrendo, assim, no crime de condução sem habilitação legal. A GNR apreendeu ao suspeito de violência do-

méstica uma pistola de calibre 6,35 mm (transformada), carregada com três munições, e o veiculo em que circulava, a pedido da AT-alfandega de Peniche.

A tartaruga Joana, que tem 20 anos, desapareceu do Jardim Infantil da Golpilheira, deixando as crianças, educadores e funcionários muito tristes. O animal de estimação foi oferecido ao jardim há dois anos e meio e “é um bem da comunidade, que as crianças adoram, respeitam e tratavam com carinho”, referem os responsáveis pelo jardim, adiantando: “Se alguém a levou por brincadeira ou quem souber onde possa estar, é favor devolvê-la ou dar qualquer informação que permita localizá-la”. “Os meninos e as meninas do jardim estão muito tristes. Vamos dar-lhes a alegria de voltarem a ter a companhia da sua Joana!”, apelam. A tartaruga está desaparecida desde o último fim de semana de outubro.


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Jornal da Batalha

SaĂşde

Obesidade: epidemia do sÊculo XXI Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a obesidade Ê uma doença em que o excesso de gordura acumulada produz efeitos nocivos para a saúde. Este excesso de gordura resulta de sucessivos balanços energÊticos positivos, em que a quantidade de energia ingerida Ê superior à quantidade de energia despendida. Os fatores que determinam este desequilíbrio são complexos e podem ter origem genÊ-

tica, metabólica, ambiental e comportamental. Uma dieta hiperenergÊtica com excesso de gorduras, hidratos de carbono e ålcool, aliada a uma vida sedentåria, leva à acumulação de massa gorda em excesso. A prevalência da obesidade a nível mundial Ê tão elevada que a OMS considerou esta doença como a epidemia global do sÊculo XXI. Depois do tabagismo, a obesidade Ê considerada

hoje a 2ª causa de morte passível de prevenção e estå associada a múltiplas doenças, nomeadamente cardiovasculares (hipertensão arterial, angina de peito), complicaçþes metabólicas (diabetes tipo II, gota), complicaçþes respiratórias (asma, apneia do sono), complicaçþes osteoarticulares (artroses, dores lombares), cancros (mama, útero, próstata, colón). A obesidade estå tambÊm associada a complicaçþes so-

cioeconómicas e psicossociais como por exemplo: discriminação educativa, laboral e social, isolamento social, depressão e perda de auto-estima. Existem evidências claras de que uma perda de peso moderada e mantida, de apenas 5% a 10% do peso corporal inicial, Ê suficiente para proporcionar melhorias clinicamente significativas das doenças/complicaçþes associadas à obesidade.

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s Opinião

Cultura

A Natureza e a Arte

Cristo das Trincheiras deixa mosteiro pela primeira vez m Exposição “Neste vale de Lágrimas” evoca a aparição de agosto de 1917 e a 1ª Grande Guerra O Cristo das Trincheiras, propriedade da Liga dos Combatentes e considerado uma das peças emblemáticas da participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial, integra uma exposição patente durante um ano no Santuário de Fátima. A mostra, inaugurada a 29 de novembro, no Convivium de Santo Agostinho, na zona da Reconciliação da Basílica da Santíssima Trindade, intitula-se “Neste vale de Lágrimas” e tem como dois principais propósitos a evocação da aparição de agosto de 1917 e o período da 1ª Grande Guerra Mundial.

p O Cristo das Trincheiras chegou à Batalha em 1958 Para que a peça, exposta desde 1958 na sala do Capítulo do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, junto ao Túmulo do Soldado Desconhecido, fosse cedida para a exposição, foi assinado um protocolo pelo reitor do Santuário de Fátima,

padre Carlos Cabecinhas, e pelo presidente da Liga dos Combatentes, general Joaquim Chito Rodrigues. As duas entidades consideram que a presença em Fátima do Cristo das Trincheiras, peça que deixou o Mosteiro de Santa Maria

da Vitória pela primeira vez, servirá para “a criação de momentos excecionais, que permitirão o conhecimento e o prazer espiritual de milhões de peregrinos e de combatentes” (mais informação na pág. 12).

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Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601

No Museu da Batalha, a Natureza também tem lugar de destaque, sendo abordada de diferentes formas e perspetivas que visam uma clara aproximação e sensibilização dos visitantes. Na edição anterior deste jornal, abordámos a área dedicada aos quatro elementos da Natureza, na óptica do bom e mau uso dos mesmos. Enfatizámos que a mensagem aqui adjacente apela à salvaguarda dos recursos naturais, em particular às gerações mais jovens. Neste número, reportamo-nos à inspiração da Natureza na produção de obras de arte, destacando a abordagem feita pelo MCCB neste âmbito. Na História da Arte não faltam obras de referência que utilizaram a Natureza e a paisagem como motivo para a criação de telas que têm hoje lugar privilegiado em museus e galerias de todo o mundo. Também o Museu da Batalha divulga trabalhos artísticos inspirados na Natureza, através de um pequeno espaço de exposição temporária. Neste local, que designamos por “A Natureza e a Arte” já estiveram exibidos desenhos do famoso artista naturalista português Silva Porto, fruto de um protocolo firmado entre o nosso Museu e a Sociedade Nacional das Belas Artes. Presentemente, esta área expositiva apresenta três obras realizadas por alunos do curso de Artes Plásticas da Escola Superior de Artes e Design de Caldas da Rainha (ESAD.CR). Os trabalhos são disponibilizados no âmbito de uma parceira realizada com esta conceituada instituição de aprendizagem e difusão das artes na nossa região. Através desta ligação, o museu enriquece a sua exposição expressando, pela via das artes plásticas, a mensagem que pretende transmitir no que toca à preservação ambiental. Os alunos e autores das obras têm, por seu lado, a oportunidade de poder ver expostas as suas produções realizadas em contexto de aprendizagem académica, sendo os trabalhos seleccionados por uma equipa que juntou os professores da referida instituição. Tratam-se de três desenhos realizados com a técnica do pastel seco. Estigma, de Cláudia Pascoal, Paisagem com Rio, de Pedro Marques e Sem Título, de Ana Marques são as obras que se podem apreciar no MCCB na área “Viver na Biodiversidade”. No Jornal da Batalha, exímio meio de arte da comunicação, usamos desta cortês coluna para convidar os leitores a visitar o Museu e a conhecer em particular o espaço que se dedica à Arte e à Natureza. Em jeito de nota final, comunicamos a todos os leitores deste título a atribuição ao MCCB de mais uma conceituada distinção pelo Instituto Nacional para a Reabilitação (INR), no âmbito da organização da primeira edição dos prémios “Concelho mais acessível”.

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Património As pessoas que trabalharam no Mosteiro e fundaram a Batalha (IV) - O espaço onde se fixaram Uma das produções locais e que, com certeza, contribuiu, e muito, para a economia da Batalha quatrocentista e quinhentista, era a do sal recolhido nas salinas das Brancas, já utilizadas desde a Idade Média e com menção especial no reinado de D. Sancho II (1223/1245, embora falecido, depois de destronado, em 1248) por este monarca lhe ter ordenado o pagamento de dízimo, conforme diz “O Couseiro”. É interessante a descrição que este original livro faz às nossas salinas, de que reproduzo apenas este excerto: “Além da vila da Batalha e da ermida da Conceição (a ermida das Brancas), defronte do lugar das Brancas, do rio para além, estão as salinas em que se faz sal, o melhor do reino (…)”. Lembro que o livro foi escrito no séc. XVII. Como o leitor sabe, o sal era extremamente importante e não só para temperar a comida, aliás hábito que tem a ver com o seu uso para a conservar, mas exactamente para isso: para a conservar. Só secando ou salgando se podiam guardar os alimentos por períodos mais ou menos longos. A carne e o peixe salgavam-se. Embora estando pertinhos do mar, o peixe que da Pederneira ou das Paredes de Nossa Senhora da Vitória chegava aos nossos antepassados, demorava largas horas na caminhada pedestre dos pechinos ou, quando muito, nos costados dos burros, entre aquelas praias e o sítio onde se construía o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, tendo-se então estabelecido uma via vital entre a beira-mar e as terras ligadas à obra e à povoação nascente: para cá vinha o peixe, para lá ia o sal. São várias as referências

às nossas salinas, como estas duas que o Professor Saúl Gomes regista no seu segundo volume das “Fontes históricas e Artísticas do Mosteiro e da vila da Batalha”: “Em 16 de Abril de 1471, Gil Afonso e Isabel Lucas, sua mulher, vendem ao Mosteiro da Batalha três talhos de salinas, no lugar das Brancas por 4500 reais brancos” e “Em 26 de Julho de 1476, carta de venda feita por João Rodrigues Colheira e sua mulher, Maria Gonçalves, moradores no lugar chamado Alqueidão das Cortes (c. Leiria) ao Mosteiro de Santa Maria da Vitória, de um talho de sal nas Centas…”. Aquelas águas salgadas, donde se extraía o sal batalhense, tiveram, porém, outra utilidade: o seu aproveitamento para fins medicinais, do que não tenho notícias naqueles recuados tempos, mas cujo emprego muito mais recente nos leva a crer no seu uso antigo. Em épocas de poucos recursos médicos, as águas, com a fama de curarem, eram procuradas por quem padecia das mais diversas maleitas, mas sobretudo das que afectavam a pele, o sistema digestivo e os ossos. Como já referi nos apontamentos de Setembro de 2010, em “A Fonte Milagrosa da Freiria e a Provisão de D. Miguel I”, as águas duma fonte que existia na Freiria, e de que ainda não consegui descobrir o sítio exacto (qual é o leitor que me pode ajudar a descobrilo?), eram tidas como apropriadas para curar alguns males, nomeadamente os das tripas e da pele. Imagine-se o leitor na altura em que se construía o Mosteiro e calcule os recursos de que dispunha para atalhar doença que o afectasse. Além da documentação

p A azinheira reproduzida no túmulo do Infante D. Henrique

donde nos chegam informações tanto quanto possível credíveis, a maior parte recolhida, investigada e divulgada pelo ilustre Historiador Professor Saul Gomes, há outras fontes onde podemos descobrir provas do que rodeava e de que se serviam os primeiros habitantes deste sítio do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, hoje a Vila da Batalha, e dos lugares circunvizinhos que iam nascendo à sombra do Convento. A flora de então tem testemunho no próprio monumento quando nele os obreiros gravam as plantas herbáceas e as árvores, esculpidas um pouco por todo o lado. O acanto é com certeza o que mais vezes é copiado, sobretudo nos capitéis, talvez seguido pelas folhas dos carvalhos

cerquinhos. Nos túmulos dos Infantes reproduzemse no de D. João a do medronheiro, no de D. Henrique a azinheira, que também poderá ser uma alusão à sua utilização original, com o sobreiro, na construção das caravelas (os únicos navios que no Mundo eram feitos com estas madeira), e no do Regente D. Pedro, o carvalho cerquinho. Como já disse, as folhas de carvalho aparecem noutros sítios do monumento, mas a azinheira também. Os topónimos igualmente sugerem o tipo de vegetação secular da Batalha e do seu termo: Sobral, Carvalhal, Pinheiros e a própria Rebolaria que quererá dizer mata de castanheiros bravos, enquanto que Soutos (Soutos da Caranguejeira e da Carpalhosa, já

fora do aro batalhense mas da nossa região) são de castanheiros mansos. Mas há um testemunho curioso que é o dos viajantes estrangeiros, que dão fé também da flora local. Uma alusão significativa às nossas árvores é a de William Beckford que em 1794 esteve hospedado no Convento: “(…) A fonte borbulhava. O aroma das flores de laranjeira e de limoeiro chegava-nos, em lufadas, de um pomar não muito distante (…)”. Evidentemente que a época não é a da construção, altura em que os nossos navegadores ainda não tinham trazido a laranja doce do Oriente, mas dános uma ideia da idade de séculos de algumas das nossas culturas. A vinha, sobretudo, o olival, o trigo, o linho, são sem dúvida, além do pomar de diversas árvores de fruto, do pinhal, do carvalhal, do sobral e do azinhal, usuais e dominantes no território batalhense. No século XVIII continuava a ter especial importância a cultura da vinha e do linho (Resposta do pároco da Batalha em 1758 no inquérito sobre as consequências do terramoto de 1755) e, no século XIX, o aparecimento das pragas da vinha teve tal impacto que arruinou os agricultores da nossa região que tinham nessa cultura os alicerces da sua economia. Alguns círios, que então se organizaram, tiveram por principal finalidade pedir a intercessão divina nessa tremenda aflição. Durante séculos, senão milénios, a flora e a fauna teriam tido poucas alterações e mesmo estas por acção dos homens que iam ocupando os espaços da floresta primitiva. É de crer que no espaço que é hoje a

paróquia da Batalha as alterações se tivessem acentuado com o aparecimento de Collippo e “das vilas rústicas” que lhe estavam associadas, tivessem estagnado durante o largo período talvez do século V ou VI, com a destruição de Collippo, até ao século XII ou XIII, com o repovoamento cristão, para se acentuarem de novo e definitivamente a partir dos finais do século XIV, com a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Hoje assistimos ao definhar de várias espécies agrícolas, nomeadamente aquelas que asseguravam a economia regional: a vinha e o olival. Há muito que desapareceu o linho, de que no século XVIII se pagavam os “oitavos” de contribuição, o rio Lena despovoou-se dos seus naturais residentes, a caça (perdizes, coelhos, lebres, etc.) sumiuse, sendo curioso verificar que uma nova espécie de rolas, não migrantes, e uma das andorinhas, as andorinhas das rochas (suponho), que cá se sedentarizou há talvez uma dúzia de anos (tudo processos a exigir a intervenção de especialistas, que se debrucem sobre estas inovações e sobre o seu significado) se tornaram novos componentes da fauna batalhense, tendo as andorinhas fixado moradia privilegiada nas “rochas” do Mosteiro. Esta espécie de andorinhas já ficava nas margens rochosas do guadiana durante todo o ano. O que teria levado à sua deslocação para centenas de quilómetros ao norte? Evidentemente se for essa a espécie em causa. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (141)


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Atlético prepara 2ª São Silvestre

Desporto

“A competição é uma consequência e não um objetivo do trabalho levado a cabo no clube” m O Batalha Andebol Clube nasceu há 15 anos para se dedicar em exclusivo a esta modalidade. Hoje tem 148 atletas federados, masculinos e femininos, em seis escalões. Possui ainda um grupo de oito jovens em iniciação, dos quatro aos seis anos, e um conjunto de 10 atletas portadores de deficiência, ao abrigo de um protocolo que realizou com a CERCILEI. Luís Dias, presidente do clube, que tem 74 sócios, destaca a formação como prioridade do clube. Como nasceu o BAC? O Batalha Andebol Clube nasceu em agosto de 2000, proveniente da secção de andebol do GDB. Nesse ano, um grupo de pais insatisfeitos com o rumo da secção decidiu formar um novo clube, de andebol. Nestes 15 anos, o clube conquistou dois títulos de campeão nacional em juvenis e iniciadas femininos, e cinco títulos de campeão regional em vários escalões. Quais as principais provas ou iniciativas em que participam? Com exceção das equipas de bambis e minis, todas disputam os campeonatos nacionais. Os seniores masculinos a 3ª divisão nacional e as séniores a 2ª divisão nacional. Como iniciativas desportivas destaco o Festand (a 10 de junho junto ao mosteiro), uma atividade que já é uma referência regional, e o torneio de andebol adaptado, realizado no último fim de semana de novembro. Neste torneio participamos com a equipa BAC/ CERCILEI. Quais são os principais objetivos desportivos do clube?

Passar à segunda fase do campeonato nacional com as equipas de iniciados masculinos e femininos e seniores masculinos. O BAC aposta mais na formação ou na competição? O BAC aposta essencialmente, desde a sua fundação, na formação. A competição é uma consequência e não um objetivo do trabalho levado a cabo pelos elementos do clube. Sempre defendemos que o desporto é essencial na formação dos jovens e um complemento importante à sua condição de estudantes, sendo fundamental para nós que haja bom

Jornal da Batalha

aproveitamento escolar. Não fazemos recrutamento de atletas noutras equipas para melhorar o nosso nível competitivo. Temos o compromisso de privilegiar os atletas do concelho, embora as portas estejam abertas a quem nos procurar. Dos nossos atletas, 90% são do concelho e os restantes, na maioria, ou estudam na Batalha ou os pais trabalham no concelho. Qual o orçamento disponível? O orçamento é de 55 mil euros. Tem de ser suficiente, pois desde a fundação do clube que sempre honrá-

p Luís Dias diz que a principal dificuldade do clube é a falta de espaço

mos as contas com todas as entidades, gastando apenas o que temos. As principais fontes de financiamento são a câmara municipal, através do programa de apoio ao desporto federado; a tasquinha do clube na Fiaba e as festas de Agosto; a mensalidade paga pelos atletas, incluindo seniores, e contamos também com ajuda de amigos do clube.

mero de horas de que dispomos não é suficiente para 10 equipas treinarem. E atendendo que a maior parte dos atletas têm menos de 14 anos, não podem treinar até muito tarde, visto que no outro dia têm aulas. Outra dificuldade é reunir pessoas que queiram dar um pouco do seu tempo em prol da comunidade e que se enquadrem no espírito do clube.

Que dificuldades enfrenta o clube? Principalmente falta de espaço para treino. Embora o concelho possua mais um pavilhão excelente para a prática desportiva, o nú-

De que meios humanos e materiais dispõem? A direção tem noção que somos uns privilegiados, pois temos dentro da filosofia do clube os melhores que há, principalmente na vertente humana e educacional, sendo que na sua maioria são ou foram atletas do clube. Para complementar, juntamos a experiência do prof. António, que está connosco desde a fundação do clube e o dr. Ricardo, psicólogo que tem sido uma mais valia para a nossa associação. No que respeita a investimentos, temos que adquirir mais uma carrinha de nove lugares, porque com tanta deslocação por todo o país é uma necessidade urgente que estamos a tentar resolver.

p O presidente do BAC durante o Festand, junto ao mosteiro

O Atlético Clube da Batalha está a organizar a 2ª Prova de São Silvestre, em que são esperados mil desportistas, que se disputa a 27 deste mês, a partir das 15h00, na Batalha. A corrida tem 10 quilómetros e as inscrições custam entre 6 e 10 euros, pois os valores sobem à medida que a iniciativa se aproxima. A inscrição para a caminhada, que começa às 17h10 e tem seis quilómetros, custa cinco euros. Para a São Silvestre Jovem é gratuita. As inscrições podem ser feitas através dos telefones 910730436 e 910087670 ou em www.trilhoperdido.com,www.facebook.com/atletico.batalha e atleticoclubebatalha@live.com.pt. Há prémios de presença (t-shirts técnicas) para todos os atletas e troféus para os três primeiros classificados de cada escalão.

Torneio de Natal junta 200 atletas A União Desportiva da Batalha organiza, em parceria com a Associação de Futebol de Leiria (AFL), o 3º Torneio de Natal UDB no escalão de petizes (nascidos em 2008 e 2009), na manhã do dia 20 deste mês. O torneio conta com a participação de 200 atletas de 20 equipas da AFL. Em novembro, no dia 30, dois atletas do escalão de traquinas da UDB estiveram presentes nos treinos de captação da Academia de Futebol do Sporting. Os jogadores Simão Cerejo e Duarte Baptista, ambos com oito anos, viram assim reconhecidos o esforço e empenho que dedicam aos treinos e jogos. Ainda em novembro, no dia 22, a equipa de traquinas B defrontou o Sporting no Estádio Universitário de Lisboa (12-1).


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Ana Rita Valério Amaral Antunes

Ana Rita Valério Amaral Antunes

Júlia de Jesus Carreira 97 anos 15 -04 -1917 - 30-11-2014 Brancas – Batalha

AGRADECIMENTO

38 Anos 20-07-1976 - 18-11-2014 Natural de: Faniqueira - Batalha Residente: Furtado - Seia

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO Seus pais, Maria Virgínia Henriques Amaral Antunes e Carlos Manuel Amaral Antunes e restante família, na impossibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria seu desejo, vêm, por este meio, agradecer e manifestar toda a sua gratidão, a todos quantos, assistiram às cerimónias fúnebres e a acompanharam à sua ultima morada, ou de qualquer forma os apoiaram, nestas horas difíceis, de verem partir tão cedo, de forma trágica a sua querida filha e familiar. BEM HAJAM.

MUNICÍPIO DE PORTO DE MÓS CÂMARA MUNICIPAL GABINETE DE APOIO JURÍDICO 2480-851 PORTO DE MÓS (TEL. 244 - 499600-FAX 244 - 499601)

AVISO

ALIENAÇÃO DE LOTES DA 2.ª E 3.ª FASES DA ZONA INDUSTRIAL DE PORTO DE MÓS JOÃO SALGUEIRO, PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO SUPRA, TORNA PUBLICO QUE: 1- A Câmara Municipal em reunião ordinária realizada em 6 de novembro do ano em curso, deliberou proceder à alienação dos lotes 3B e 9B da 2.ª Fase da Zona Industrial de Porto de Mós e dos lotes da 3.ª Fase da Zona Industrial de Porto de Mós, com exceção dos lotes 7C, 8C e 9C, nos termos do Regulamento de Aquisição de Lotes Industriais. 2- O prazo de candidatura é de sessenta dias, a contar da presente publicação, sendo o preço por metro quadrado de dez euros. 3- O Regulamento atrás mencionado, poderá ser solicitado no Gabinete de Apoio Jurídico desta Câmara Municipal, dentro do horário normal de expediente. Porto de Mós, 11 de novembro de 2014. O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL, João Salgueiro

NOTARIADO PORTUGUÊS Cartório Notarial DE OURÉM A CARGO DA NOTÁRIA LICENCIADA MARIA ELISETE MASSANO CARRÃO FERREIRA CAZEIRO CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o original que por escritura de Justificação aqui lavrada em 26 de Setembro do ano 2000, de folhas 49, verso a folhas 51 do Livro de Escrituras Diversas número 582-D, José Manuel Pinheiro Lopes, casado, residente na sede de freguesia de Fátima, deste concelho que outorga como procurador de CÚSTODIO DOS ANJOS GOMES e mulher GRACINDA CARVALHO DA CONCEIÇÃO casados sob o regime de comunhão geral de bens, residentes na sede de freguesia de São Mamede, concelho da Batalha. DECLAROU Que por os seus representantes o terem comprado verbalmente a António Gomes, solteiro, maior, residente na dita freguesia de São Mamede, no dia dois de Abril de mil novecentos e cinquenta e quatro, eles são, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores de um prédio rústico, composto de terra de semeadura, com a área de mil oitocentos e quarenta e oito metros quadrados, sito em Andorinha, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, a confrontar norte com José António Caixeiro, sul com Albina da Conceição Mira, nascente com Maria Guilhermina Rodrigues e poente com o caminho, não descrito na Conservatória respectiva, e inscrito na matriz rústica daquela freguesia, em nome do justificante marido, sob o artigo número 7673, com o valor patrimonial de 2974$00e a que atribuem valor de Cem Mil Escudos; Que desde aquela data, e por isso há mais de vinte anos, ininterrupta, pacífica, pública, reiterada e continuamente, à vista de todos, convencidos de terem direito, e assim o supondo as demais pessoas, os seus representados têm vindo a praticar e exercer sobre aquele prédio actos criadores e reveladores de posse, designadamente, cultivando-o, colhendo os seus produtos, disfrutando ainda de todas as utilidades por ele proporcionadas, pagando os seus tributos ao Estado, além de outros, pelo que adquiriam o prédio por usucapião, não tendo todavia, dado o modo de aquisição, documento que lhes permita fazer a prova do seu direito de propriedade perfeita. Cartório Notarial de Ourém 26 Setembro 2000 Jornal da Batalha Ed. 293 de 12 de Dezembro de 2014

Seus Pais, Filhas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Seus filhos: Mª do Carmo J. Carvalho Alves, José Firmino B. Carvalho, Mª Aida J. Carvalho Ruivo, António carreira Carvalho e Rui Carreira Bernardino de Carvalho, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. “ A morte não existe quando permanecemos vivos no coração daqueles que amamos”A família recorda-o com saudade. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Arménio Moreira Ferreira

José Santana Novo

90 Anos 25-08-1924 - 29-10-2014 Natural de: Golpilheira - Batalha Residente: Faniqueira - Batalha

80 anos 21-12-1933 - 13-11-2014 Natural e Residente: Faniqueira - Batalha

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Sua Esposa, Filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Joaquim Monteiro Madeira 83 anos N. 25-04-1931 F. 04-12-2014 Casal do Azemel – Batalha

AGRADECIMENTO Sua esposa: Maria Emília Ferreira, filha: Mª Lucília Ferreira Madeira Duarte, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho. Agradecem ainda a todas as pessoas que se dignaram estar presentes naquele que foi o último adeus, ou que de outra forma lhe prestaram homenagem. A todos, muito obrigado. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria do Rosário Monteiro Rodrigues 76 anos 15 – 05 – 1938 - 02 – 12 – 2014 Batalha

Seu marido: José Novo Rodrigues e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada bem como a todos que de outras formas manifestaram todo o seu apoio, carinho e dedicação. Bem haja. “ Agora que partiu, fica a saudade e as boas recordações. Que descanse em Paz. “ Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria Emília de Jesus Carreira

Rui Reis Oliveira

85 anos 22 – 02 – 1929 - 15 – 11 – 2014 Piqueiral – Torre – Reguengo do Fetal

44 anos 20 – 11 – 1970 - 24 – 11 – 2014 Torre – Reguengo do Fetal – Batalha

AGRADECIMENTO AGRADECIMENTO Seus filhos: José, Adelino, Armindo , António e Mª da Encarnação Carreira Gaspar, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Permanecerás viva nos nossos corações. Descansa em paz.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Sua esposa: Elisabete Vieira Rodrigues Oliveira, filhas, mãe, irmãos, sogros e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Deus o guarde no céu, como nós o guardamos o coração. Serás sempre recordado com muito amor e saudade por todos nós. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha


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quarta / Sexta-feira sábado - manhã quarta-feira quarta-feira terça-feira quarta / sexta-feira segunda-feira terça/quarta/quinta/sábado segunda a sexta-feira segunda-feira segunda / terça-feira quarta / sexta-feira sábado - manhã sexta-feira sábado - manhã quinta / sábado - manhã quarta-feira

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