JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE MARÇO 2015

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WNesta ediç ão

W págs. 6

Animadora repreendida e segurança reforçada

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 296 | Março de 2015 | PORTE PAGO

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Wpág. 22

Ex-andebolista do BAC brilha em França

Concelho iluminado com 1.600 lâmpadas eficientes Wpág. 3/20

“Círio” é o novo livro do historiador Travaços Santos Wpág. 17

Casal aposta em negócio de objetos com o mosteiro Wpág. 4

S. Mamede: ladrões esvaziam casa de emigrante nos EUA

Foto: François Eudier

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Batalha

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Opinião Espaço Público

março 2015

Jornal da Batalha

Baú da Memória Nos quinhentos anos da morte de Mateus Fernandes Em 10 de Abril completam-se quinhentos anos da morte de Mestre Mateus Fernandes, que se crê natural da Covilhã e é o único mestre, devidamente assinalado, com sepultura no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, honra imensa concedida pelo Rei D. Manuel I a um dos arquitectos do seu tempo. Como escreveu o Professor Saul António Gomes nas “Vésperas Batalhinas” “(…) Mateus Fernandes I (seu filho e continuador era o 2º do mesmo nome) conseguiu algo de único em todo o historial dos mestres das obras do monumento. Ganhou o privilégio, assaz

raro, de ser sepultado dentro da igreja monacal, junto à entrada, como também a sua mulher (…)”. Mateus Fernandes faz parte daquela plêiade de arquitectos, portugueses e estrangeiros, que projectaram e ergueram o nosso Mosteiro e dotaram o nosso País com um património distinguido com o galardão máximo de “património da Humanidade”. Durante pelo menos 25 anos esteve à frente das obras da Batalha, tendo criado e iniciado o “Manuelino” que aqui deu os primeiros passos nos ornatos dos arcos do claustro real, continuando-o depois no

portal magnífico das Capelas Imperfeitas, ex-libris deste estilo. Na nossa Vila teria sido, também, o autor do pelourinho primitivo e da planta geral da Igreja Matriz, entre, evidentemente, outras obras. Quem foi um dos principais responsáveis por toda esta beleza e esta magnifi-

cência que irrompem dos séculos XV e XVI e que hoje nos extasiam e enchem a alma e alimentam a quase única fonte dos rendimentos nacionais: o turismo, deveria merecernos uma sentida evocação, envolvendo as mais altas entidades do País, aproveitando-se a efeméride do

quinto centenário da sua morte, exaltando-se não só o homem e o artista que ele era como analisando o que o motivava e as razões do idealismo, da criatividade e da inovação daquela época em contraste com a vil, apagada e improdutiva tristeza do nosso tempo. A ilustrar o apontamento

a legenda do túmulo de Mateus Fernandes copiada com todo o rigor e grande mestria, em 10 de Outubro de 1823, por D. Frei Francisco de São Luís, o célebre Cardeal Saraiva que, por imposição dos absolutistas, esteve dois anos no nosso Mosteiro, aproveitando-os para estudar o monumento e vasculhar os seus valores. A cópia da legenda é acompanhada por várias considerações sobre o túmulo e as pessoas nele sepultadas que o espaço de que disponho não permite reproduzir. José Travaços Santos

s Fiscalidade

Rendimentos prediais e reforma do IRS A Reforma do IRS trouxe várias alterações à tributação e às obrigações declarativas dos proprietários de imóveis que estejam a efetuar arrendamentos. Os proprietários, aos rendimentos brutos passam a poder deduzir, relativamente a cada prédio ou parte de prédio, todos os gastos efetivamente suportados e pagos pelo sujeito passivo para obter ou garantir tais rendimentos, com exceção dos gastos de natureza financeira, dos relativos a depreciações e dos relativos a mobiliário, eletrodomésticos e artigos de conforto ou decoração. Podem deduzir os gastos que tenham suportado nos vinte e quatro meses que antecederam o arrendamento, referentes a obras de conservação e manutenção

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

do prédio. Deixam de ser tributadas como rendimentos prediais as rendas obtidas no âmbito de uma actividade empresarial, passando as mesmas a ser tributadas, no âmbito da categoria B, como rendimentos de actividades comerciais. Os proprietários imobiliários que tenham vários imóveis no mercado vão poder passar a pagar IRS de acordo com as regras daquela categoria, que são aplicadas aos empresários em nome individual. Os senhorios com rendimentos prediais mais elevados vão passar a ser obrigados a passar recibos mensais eletrónicos aos inquilinos, à semelhança do que acontece com os recibos verdes, da categoria B do IRS. Os restantes proprietários também terão de

apresentar uma declaração anual com os rendimentos das rendas, no Portal das Finanças em janeiro de 2016. Para tal, esses proprietários devem proceder à entrega de uma declaração de início de atividade nas Finanças, podendo escolher aí pelo regime de tributação com base na contabilidade organizada ou com base no regime simplificado de tributação. A opção por este regime de tributação traz vários constrangimentos ao nível da tributação, devido à obrigatoriedade de os proprietários terem de afetar os imóveis detidos no âmbito da atividade empresarial. É introduzida a possibilidade de dedução dos montantes comprovadamente suportados com contribuições obrigatórias para regimes de protecção social,

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

por parte dos sujeitos passivos abrangidos pelo regime simplificado, e que obtenham rendimentos decorrentes de prestações de serviços. As referidas contribuições obrigatórias passam a ser dedutíveis, quando conexas com as actividades em causa, na parte em que excedam 10% dos rendimentos brutos e desde que não tenham sido deduzidas a outro título. Para os rendimentos obtidos em 2015 e a serem declarados em 2016, a opção pelo englobamento dos rendimentos prediais já não implica a obrigatoriedade do contribuinte ter de englobar também rendimentos de outras categorias de IRS, nomeadamente para os rendimentos de capitais. Para os rendimentos ob-

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 962108783) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

tidos em 2014 e a serem declarados agora em 2015, tal como sucedeu no ano passado, se o senhorio pretender optar pelo englobamento dos rendimentos prediais obtidos é obrigado a agregar todos os rendimentos sujeitos a taxas liberatórias e a taxas autónomas de IRS, em que exista essa opção pelo englobamento. Quando esses senhorios, para além de rendimentos prediais, também tenham obtido rendimentos de juros de depósitos, continuam a ter de solicitar o documento comprovativo dos rendimentos e retenções à entidade pagadora dos rendimentos, mas já não necessitam de o fazer, até 31 de janeiro de 2015. Com esta simplificação, os senhorios podem efetuar

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

a opção pelo englobamento dos seus rendimentos prediais e de capitais apenas no momento em que procedem à entrega da declaração de IRS, após a realização das devidas simulações, se tal situação for mais vantajosa.

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Espaço Público Opinião

Y cartas

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_ Editorial

Centro Infantil Moinho de Vento fez 30 anos A 1 de março de 1985 foi inaugurado o Centro Infantil Moinho de Vento. Este ano, para comemorar o 30º Aniversário da Instituição, a atual direção, em conjunto com toda a equipa técnica, de coordenação e de apoio, organizou, no domingo dia 1 de março, uma festa que contou com a honrosa participação de antigos fundadores, alunos, colaboradores e outras entidades parceiras da instituição. Para assinalar o momento, os festejos tiveram início com uma caminhada para as crianças, pais e outros familiares e amigos da casa, seguida de

almoço convívio e grande animação. A direção agradece a todos os que se juntaram à festa, neste dia tão importante na história do centro infantil, especialmente a todas as colaboradoras da instituição, que desde sempre demonstraram grande disponibilidade e cooperação. Parabéns pelo seu empenho! E que venham mais 30 anos a cuidar, a mimar e a educar crianças felizes! A direção: Susana Moreira/Catarina Faustino/Pedro Carvalho/ Joaquim Bastos/Nelson Batista

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Promoção externa da nossa região As competências dos municípios são diversas e abrangentes, sendo claro que cada vez mais os autarcas e os empresários têm que ser muito imaginativos, mas acima de tudo ter a capacidade para a concretização de parcerias. A nova leva de fundos comunitários aponta claramente nesse sentido e a experiência deixa claro que só seguindo esse caminho será possível aos pequenos e médios municípios promoverem os seus territórios, de forma a obterem dividendos, nas mais diversas vertentes, para a obtenção de ganhos económicos para os seus múltiplos agentes. Ganhos esses que serão cada vez mais importantes para a criação de riqueza e a geração de emprego. Se este espirito da parceria, da junção de interesses, da motivação plural, não

for mais aprofundado, por mais fundos que cada entidade aloque à promoção dos seus territórios, os seus resultados serão sempre muito escassos e completamente afastados do esforço financeiro e humano afeto a essa promoção. Um território, com dez municípios, agregado em torno da CIMRL – Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria, envolvendo a NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria, o IPL – Instituto Politécnico de Leiria e eventualmente outras entidades que acrescentem valor, passará a ter massa critica e enorme potencial para poder ser atrativo cá dentro, mas especialmente lá fora. Reunirá todas as condições em torno de uma agregação de interesses comuns para captar turismo, mas acima de tudo investimento estrangeiro,

através de uma promoção direcionada, previamente bem trabalhada e coordenada. Só assim será possível obtermos para a região ganhos acrescidos, com custos minimizados pela valia e acréscimo de valor gerado pela parceria. As entidades acima referidas possuem líderes fortes, competentes e com enormes capacidades de liderança e de abraço de grandes projetos, já demonstradas muitas vezes através de grandes desafios que abraçaram. A nossa região tem vindo a demonstrar grande resiliência e capacidade para aguentar e ultrapassar situações difíceis, mercê da excelência da nossa população em geral e dos nossos empresários em particular. Se duvidas existirem, comparem-se os principais indicadores que aferem estas temáticas, tais como

desemprego, exportações, geração de IRC e IRS, poder de compra, etc., entre a nossa região e as restantes regiões do país. O ensino superior é uma das chaves mais importantes para o desenvolvimento e sustentabilidade dos países em geral e da nossa região em particular. A Comunidade Intermunicipal agrega em seu torno 10 municípios e cerca de 265.000 habitantes, vai da serra ao mar, possui património edificado, natural e ambiental de elevado valor, possui muitas empresas que ombreiam com as mais desenvolvidas de países como os Estados Unidos ou a Alemanha. Parece-me claro que temos todos os ingredientes necessários para conseguirmos captar investimento estrangeiro de qualidade, que venha acrescentar valor para a região.

Não estejamos à espera que seja o Estado, por via da AICEP, a trazer esse investimento de qualidade para a nossa região. Esta entidade poderá e deverá ajudar, mas a força de Lisboa, Porto e Braga dificilmente deixarão que investimento de qualidade venha para a região de Leiria. Estes objetivos enquadram-se com facilidade no Portugal 2020, o que facilitaria ainda mais esta parceria, mormente por via do apoio financeiro para o projeto. Ou somos nós a procurar esses investimentos, ou ninguém os procurará por nós.

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Carlos Ferreira Diretor

O melhor de nós A vida não é uma chatice. E tem momentos de humor que vale a pena recordar. É o que faço neste editorial, que dedico ao senhor Travaços Santos (Já o estou a ouvir dizer: “Tira o senhor, Carlitos”). É um Homem a todos os títulos excecional, como revimos na apresentação do seu último livro (notícia na pág. 20), até pelo seu sentido de humor. - “Eu tenho de pedir desculpa de os fazer vir cá. Por uma coisa tão simples, que é este livrinho, tiveram o incómodo de, numa noite de inverno, virem aqui. Muito obrigado. Bem hajam. É um pecado que vos será descontado do outro lado!” - “Faço um agradecimento muito especial ao meu cunhado Rui Pinheiro, que fez uma maravilha de capa. Ele é um homem muito sensível e percebeu inteiramente a ideia. E o livro é bem capaz de só valer pela capa”. - “Eu honrei-me de receber um prémio na Ucrânia. Chegaram ao pé de mim e disseram-me: “O senhor também vai receber um prémio”. Mas eu não canto, não danço, nem toco, que prémio haveria de receber?! Era uma sessão espetacular, num palco imenso, com os grupos todos formados, com o presidente da câmara local e toda a gente que vai a estas cerimónias. E, no fim, lá me chamaram. E entregaramme um prémio por ser… o mais velho!” Portanto, façam o favor de sorrir, como ao ouvir este Homem que pode parecer um “tipo desaparafusado” quando observa o mosteiro, mas é, de facto, o melhor de nós.


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Advogada foi estrangulada

Atualidade

Assaltantes esvaziaram casa de emigrantes nos Estados Unidos m Família está disposta a dar uma recompensa monetária a quem fornecer informações que permitam recuperar bens furtados

A casa de uma família de batalhenses emigrantes nos EUA foi assaltada por desconhecidos, que furtaram duas motorizadas pelas quais proprietário tem uma

grande estima e, por isso, um familiar está disposto a dar uma recompensa de 200 euros a quem fornecer informações que permitam recuperá-las. A habitação, situada em Lapa Furada, São Mamede, foi assaltada “entre 16 e 20 de fevereiro”, disse a filha do casal, Patrícia Gomes. Os assaltantes saltaram um muro alto, arrombaram portas, encontraram as chaves do portão e do barracão e entraram na casa. Para além das motas, levaram eletrodomésticos, ferramentas, uma grande quantidade de bebidas,

Jornal da Batalha

p A Sach V5 foi restaurada por dois mil euros roupa de cama, alfaias e agrícolas e até uma máquina de ordenhar vacas. Apoderaram-se ainda de “quase todos os objetos pendurados nas paredes e até

estiveram à lareira a beber vinho do Porto”, adianta Patrícia Gomes. O dono da casa, Fernando Gomes, de 60 anos, trabalhador da construção civil,

“ficou muito triste porque perdeu as suas coisas. Eles levaram tudo, incluindo as motas que possuem um grande valor sentimental, porque foram as primeiras que teve”. Por isso, a família pede “o favor de todos ajudarem a encontrá-las” e um dos seus membros oferece 200 euros a quem der informações que permitam localizar a Zundapp e Sach V5 de 1960. O proprietário, que vive nos EUA há 30 anos, mandou restaurar a Sach V5 no ano passado, por dois mil euros. O assalto foi comunicado à GNR da Batalha.

A advogada da Faniqueira Ana Rita, de 38 anos, assassinada em novembro do ano passado, no concelho de Seia, foi vitima de “estrangulamento”, noticiou dia 2 deste mês a SIC Notícias. O suspeito da autoria do crime, o companheiro da advogada, também de 38 anos, “apresentava arranhões” e no meio do tablier do carro “foram encontrados pequenos salpicos de sangue”, adiantou a SIC Notícias, referindo ainda que os puxadores “das duas portas dianteiras tinham dedadas de sangue”. O suspeito, Rui Andrade, terá dito, no início da investigação, que a mulher “guinou a viatura do carro para a ribanceira com o intuito de se suicidar”. Está em prisão preventiva, por suspeita de matar a companheira que se queria divorciar.

Laço Azul contra maus-tratos A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha promove em abril diversas iniciativas no âmbito do “Mês da Prevenção de Maus-tratos na Infância”, uma das quais é a “Campanha Laço Azul”, Neste âmbito, convida as escolas, associações, bibliotecas, centros e unidades de saúde, município, empresas e população em geral a participarem na campanha , colocando o laço azul visível nos carros, objetos, vestuário, e

divulgando o movimento. O objetivo é contribuir para a consciencialização da sociedade face aos maustratos a crianças e jovens. PEDITÓRIO MELHOROU. O Grupo de Apoio Comunitário da Batalha revelou que o peditório anual de 2014 para a Liga Portuguesa Contra o Cancro deu um resultado superior ao dos anos anteriores, resultando na angariação de 7.254 euros. O peditório na

RUA ALFREDO NETO RIBEIRO

BATALHA

freguesia da Batalha rendeu a verba maior: 4.867 euros, seguindo-se São Mamede (1.417 euros), Golpilheira (501 euros) e Reguengo do Fetal (468 euros). TORNEIO DA PÁSCOA. A União Desportiva da Batalha realiza no dia 4 de Abril o 5º Torneio de Páscoa - Futebol Infantil, no Estádio Municipal da Batalha, nas modalidades de Futebol de 5 e de 7. O torneio decorre entre as 9 e 19 horas.


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Atualidade Batalha

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Concelho quer fomentar natalidade com corte no imposto sobre imóveis m A generalização da redução fiscal a todas as famílias com filhos fica dependente da avaliação do impacto fiscal no orçamento municipal

A Câmara da Batalha decidiu reduzir o valor do imposto municipal sobre imóveis (IMI) a pagar pelas famílias com filhos, com um rendimento mensal ‘per capita’ inferior a 420 euros, e está a estudar a generalização desta medida a todos os agregados do concelho com descendentes. A autarquia aprovou a realização de um estudo

sobre o impacto fiscal da implementação da redução do IMI às famílias com filhos, respetivamente, de 10% para os casais com um dependente; de 15% se existirem dois e de 20% para os agregados com três ou mais filhos. Esta medida, a ser aprovada pela assembleia municipal, “concretiza mais um passo na estratégia municipal de redução da carga fiscal sobre as empresas e famílias locais, designadamente dos agregados familiares com rendimentos mais baixos”, explica o presidente da câmara, Paulo Batista Santos, O autarca adianta que “o executivo foi unânime em decidir aplicar a medida preferencialmente e sem quaisquer limitações aos agregados que tenham um

p As famílias com filhos poderão ter uma redução no IMI até 20% rendimento médio mensal ‘per capita’ não superior ao valor do indexante

de apoios sociais (419,22 euros)”. A generalização da redu-

ção fiscal às demais famílias com filhos fica dependente da avaliação do im-

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pacto fiscal no orçamento municipal, um passo obrigatório a realizar no âmbito da nova lei das finanças locais. Este benefício apenas pode ser concedido nos casos de imóveis destinados a habitação própria e permanente e desde que a casa coincida com o domicílio fiscal do seu proprietário. A medida foi discutida em reunião do executivo municipal, por iniciativa do vereador Nuno Barraca (CDS-PP) e do presidente da câmara (PSD), que aprovou submeter à assembleia municipal, “em tempo oportuno, uma proposta para cumprir o objetivo de apoiar as famílias com filhos e estimular a natalidade no município da Batalha”.


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Batalha Atualidade

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Controlo reforçado e animadora repreendida devido a esquecimento de menino na escola m Relógio de ponto regista impressão digital. Funcionária reconhece erro e pais querem que continue no ATL

A empresa municipal Iserbatalha reforçou as medidas de segurança nas atividades de tempos livres (ATL) sob sua responsabilidade, que funcionam em escolas e noutras instalações, na sequência do esquecimento de uma criança de cinco anos na Escola do 1.º Ciclo e Jardim-de-infância de Casais dos Ledos, a 3 de fevereiro deste ano. A animadora que devia ter cuidado do menino sofreu uma “sanção disciplinar de repreensão”. Uma das medidas é o “registo biométrico [um relógio de ponto acionado através da impressão digital] para um acompanhamento mais próximo do cumprimento dos horários das colaboradoras”, expli-

cou ao Jornal da Batalha o presidente da câmara, dia 11 deste mês. Por outro lado, foi reforçado “o registo de entrega e receção das crianças pelos respetivos encarregados de educação”, adiantou Paulo Batista Santos. No caso do registo biométrico, foi implementado “à semelhança do que já acontece com os funcionários municipais”. O inquérito concluiu “ter havido, por parte da trabalhadora, uma ação culposa dos deveres de comparecer ao serviço com assiduidade e pontualidade e de realizar o trabalho com zelo e diligência”, pelo que sofreu uma “sanção disciplinar de repreensão”, que aceitou. “Como sanção proposta e após reunião com os pais e encarregados de educação, admite-se ainda a possibilidade de regresso à escola de origem – Escola Primária de Casais dos Ledos –, mas apenas após um período sabático de avaliação do seu estado emocional e de adaptação às condições

s registo Outro aluno esquecido Um aluno do 1º ano da Escola de 1º Ciclo das Brancas ficou sozinho entre 10 e 15 minutos no estabelecimento de ensino, no dia 13 de fevereiro. O menino, de seis anos, estaria numa fila com os colegas, momentos antes de começar o desfile de carnaval, quando decidiu ir à casa de banho vestir a fantasia. Entretanto, a turma saiu sem dar pela sua ausência. Depois, saltou o portão e foi uma moradora das proximidades que o levou ao encontro dos colegas. O Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) abriu um inquérito sobre o incidente, “registado no tempo letivo e rapidamente esclarecido pela direção do agrupamento e pela docente responsável”, segundo o presidente da câmara.

p Autarca elogia comportamento da mãe da criança de trabalho, logo a seguir à interrupção letiva da Páscoa”, explicou Paulo Batista Santos. O processo disciplinar

concluiu que, apesar deste acontecimento, a animadora é uma “pessoa capaz, calma e eficiente”, que revela “equilíbrio e confi-

ança”. O reconhecimento do erro e as circunstâncias que invocou, bem como a ausência de antecedentes disciplinares e o bom desempenho de funções até ao incidente, serviram para atenuar a sanção. Aliás, na reunião com o presidente da câmara, os pais e encarregados de educação manifestaram “o desejo generalizado de que a colaboradora pudesse regressar à escola” e elogia-

ram o comportamento da mãe do menino. “É de sublinhar o papel decisivo e de elevado sentido de responsabilidade da encarregada de educação”, destacou Paulo Batista Santos. No presente ano letivo há 2.142 alunos no concelho, dos quais 770 frequentam o ensino pré-escolar e 1º ciclo públicos. Cerca de 50% dos alunos do ensino pré-escolar e do 1º CEB frequentam ATL do município.

Acidente: câmara reclama obras após colisão na EN1

Idosos: serviço de teleassistência

Reguengo: Buraco Roto vai ser estudado

A Câmara Batalha lamentou “profundamente”, em comunicado, o acidente ocorrido no dia 7 deste mês na EN1/IC2, frente ao mosteiro, que envolveu duas viaturas ligeiras e fez cinco feridos, dois dos quais com gravidade. “Esta ocorrência recorda que a sinistralidade neste troço da EN1 poderia ser minimizada se as entidades responsáveis fossem diligentes no cumprimento dos projetos e das propostas várias vezes

A população idosa ou em situação de dependência vai dispor de um serviço de Teleassistência Domiciliária a Idosos (TDI), implementado pela Câmara da Batalha, que permitirá pedir socorro ao nível dos serviços de saúde e de segurança ou contactar familiares. O projeto-piloto, que segundo a autarquia “visa proporcionar segurança e tranquilidade aos idosos e seus familiares”, abrange 40 utentes, numa primeira fase, a realizar de imedi-

O Buraco Roto, uma gruta-cemitério situada na freguesia de Reguengo do Fetal, vai ser estudada por especialistas em espeleologia, na sequência de um protocolo assinado entre a Câmara da Batalha e a Liga para a Proteção da Natureza. Os trabalhos de prospeção “iniciam-se em breve, compreendendo o estudo e a inventariação, ao longo de 10 meses, das galerias subterrâneas desta importante cavi-

apresentadas pela autarquia, quer no domínio da segurança, quer ao nível a preservação ambiental do mosteiro”, adianta o documento. O município “reclama, mais uma vez, a construção urgente da rotunda de ligação à EN 356, que de acordo com o aviso de abertura do concurso, de outubro passado, prevê garantir “uma melhoria da segurança rodoviária e a reformulação da geometria existente”.

ato e para vigorar no corrente ano. O investimento municipal nesta primeira fase é de três mil euros. O serviço de teleassistência utiliza um dispositivo fixo com um botão de emergência e uma pulseira à prova de água, com um alcance de 200 m2, ligados a uma central telefónica que regista e acompanha, através de pessoal especializado, as solicitações dos utentes.

dade”, situada no maciço calcário estremenho, que foi uma necrópole na antiguidade. O projeto Espeleologia no Reguengo do Fetal “reveste-se para a Batalha e para a freguesia em particular, de grande importância”, adianta o município, especificando que o objetivo “é aprofundar os conhecimentos geológicos e hidráulicos do Buraco Roto, bem como a sua extensão e novas galerias”.

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Atualidade Batalha

Colégio recebeu uma das melhores atletas de sempre m Aurora Cunha conquistou a primeira medalha de ouro mundial do atletismo feminino português

O Colégio de São Mamede recebeu no dia 2 deste mês a atleta Aurora Cunha, que conquistou a primeira medalha de ouro mundial do atletismo feminino português, há 30 anos, no âmbito de uma ação de promoção da “4ª Corrida e Caminhada da Paz Liberty Seguros”, que decorreu em

p A atleta portuense com alguns dos alunos do colégio Fátima. A acompanhar a atleta portuense, que ganhou quatro das mais importantes maratonas do mundo (Paris, 1988; Tóquio, 1988; Chicago, 1990, e Roterdão, 1992), estiveram David Rosa

(atleta olímpico) e Ana Oliveira (atleta internacional). Entretanto, entre as mais recentes atividades do colégio, destaque para Tiago Jorge, aluno do 8.º ano, que alcançou o 7º lugar na sua categoria na 11.ª edição do

Campeonato Nacional de Jogos Matemáticos. Os alunos que frequentam o 9.º ano, participaram, por outro lado, na primeira eliminatória das Olimpíadas Portuguesas da Biologia Júnior. A 2.ª eliminatória decorre a 8 de abril. O Colégio de São Mamede participou ainda na sessão distrital do Parlamento dos Jovens, em Leiria, e organizou visitas à Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, para os alunos do 9.º ano, e à Loja de Tecidos/Retrosaria “O Retalho” e ao Atelier de Costura da D. Rosa, em São Mamede, para os alunos da educação pré-escolar.

Emigrante quer reunir conterrâneos junto ao mosteiro Uma batalhense emigrante no Luxemburgo está a promover um evento que visa juntar, em agosto, o maior número de conterrâneos que brincaram junto ao Mosteiro da Batalha. “Vamos juntar ao pé da estatua de D.Nuno o máximo de pessoas que na infância brincaram junto ao Mosteiro da Batalha e tirar uma foto como recordação”,

apela Ana Gregório Bastos (Nocas Gregório) na página do evento criado no Facebook. A iniciativa está marcada para 1 de agosto, entre as 14 e as 17 horas. CARNAVAL ENCHEU A VILA. A Batalha encheu-se de cor e alegria durante o desfile de carnaval, que juntou mil crianças das escolas

p O desfile juntou 1.350 foliões de todas as idades e ATL, e 350 foliões de 15 coletividades do concelho, no dia 15 de fevereiro. Prémios atribuídos pela câmara: carros alegóricos: 1º) AR Batalhense; 2º)

CCR Quinta do Sobrado e Palmeiros, 3º) ACD do Rio Seco. Grupos: 1º) SR Relvense, 2º) CR Golpilheira, 3º) Rancho Rosas do Lena.

Estudantes espanhóis aprendem no concelho Um grupo de 25 alunos espanhóis, do ensino secundário, vem passar uma semana na Batalha a desenvolver atividades relacionadas com a empregabilidade e a valorização do espaço europeu, no âmbito de um

projeto aprovado pelo programa Erasmus+, orçamentado em 10 mil euros. Os jovens são acolhidos pelo município, com o apoio do Agrupamento de Escolas da Batalha, de 4 a 10 de maio, e vêm da cidade de

Trujillo, geminada com a Batalha desde 1992. A iniciativa, intitulada “Intercâmbio Juvenil Batalha - Trujillo: Preparar o Futuro - Empreendedorismo e Emprego de Jovens na Europa”, reúne um total de

50 pessoas e pretende, segundo a organização, “enfatizar junto dos alunos a relevância das matérias relacionadas com a empregabilidade e a valorização do espaço europeu”.

António Caseiro

Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade

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s AMHO - A Minha Horta Célia Ferreira

Azedas combinam com ovos mexidos O mês de março marca o grande início do novo ciclo da natureza. Este é um dos melhores meses para semeaduras. Os dias estão a ficar mais longos e as margaridas e as azedas a florirem nos campos lembram-nos na perfeição a chegada da Primavera. Nesta altura, pode lançar à terra a maior parte das sementes, mas se houver dúvidas em relação à estabilidade do tempo poderá cultivar certas espécies em local coberto e/ou fechado, que se irão desenvolvendo até poderem ser levadas para o exterior (local definitivo) assim que o tempo aqueça. Hortícolas para semear ao ar livre: abóboras, alfaces, alhos franceses, aveia, batatas, beringelas, beterrabas, brócolos, cebolas, cebolinhas francesas, centeio, cevada, chalotas, chirivias, couves, couves calabresas, couves repolho, couves Roxas, ervilhas, espinafres, feijão, malaguetas, melancia, melão, nabiças, salsa, tomate e trigo. Hortícolas para semear em local coberto: aipos, alcachofras, alfaces, batata doce, beldroegas, beringelas, beterrabas, brócolos, cenouras, couves de Bruxelas, couves rábano, ervas aromáticas: cebolinho, coentros, endro, funcho, orégãos e salsa, funcho de florença, malaguetas, nabos, pepinos, pimentos, rabanetes, rúcula e tomate. Hortícolas para plantar ao ar livre: alhos – última oportunidade para plantá-los, batatas, cebo-

las, couves-flor, ervilhas, espargos, espinafres e favas. Arbustos e árvores de fruto para plantar: amoreiras, arandos, framboesas, groselheiras, macieiras, mirtilos, morangueiros, pereiras e videiras. Jardim, semear: amores perfeitos, cravos, crisântemos, dálias, bocas de lobo chagas/capuchinhas. Como os campos se preenchem de amarelo das azedas, sabia que as pode colher e comer à vontade? Têm um sabor avinagrado, mas qualquer criança que tenha nascido no campo se lembra de mastigar as suas hastes. E parece que, afinal, são mesmo comestíveis. Sugestão: adicioneas salteadas aos ovos mexidos e ficam ótimas. Esta época é a mais favorável e usada por estes lados para o plantio da batata. Para a escolha da variedade deve ter em atenção o seguinte: época de maturação (semi-precoce, precoce, semi-tardia e tardia), resistência a doenças e fungos (nemátodos e o míldio), exigências agroclimáticas, rendimentos e finalidades culinárias. Para afastar os nemátodos, semeie nas redondezas das batatas cravos túnicos, que afugentarão os que se encontram no solo e manterão o campo mais colorido, pois as suas flores são abundantes e de diversas cores. Na horta colho alimentos e bons sentimentos! Boas colheitas.

Estamos disponíveis para planear o seu negócio e avaliar o potencial do seu projeto de invesƟmento…

Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 • Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 • Site: www.imb.pt • e-mail: imblda@mail.pt


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março 2015

Jornal da Batalha

Economia

Nova ótica na vila promete “custo justo” m O objetivo é responder a um nicho de mercado cada vez mais constante devido à situação económica do país

Uma nova ótica abriu na Célula B, dia 9 deste mês, com o objetivo de preencher um nicho de mercado existente na Batalha que

corresponde à disponibilização de produtos com o menor preço possível para os clientes. “É uma loja que apelidamos de custo justo. Trabalhamos essencialmente com marcas portuguesas, conseguimos acordos vantajosos e comercializamos lentes de marca”, explica Cristiana Silva, que divide a sociedade da Nacional Óptica com Alberto Marques Bicho e Marta Tregeira. O objetivo “é conseguir os preços mais baixos junto dos fornecedores, de forma a responder a um nicho de mercado cada vez mais

constante devido à situação económica do país”, adianta Cristiana Silva, destacando que a abertura na Batalha se deve, precisamente, ao facto deste “conceito ainda não existir e fazer falta, porque as outras óticas são as consideradas tradicionais”. Além da parte comercial, a Nacional Óptica dispõe de um gabinete de consultas, que corresponde a parte significativa do investimento na loja, situada no centro da Batalha, e destina-se a clientes de todas as idades. “A Nacional Óptica as-

p Os três sócios e o diretor geral da marca senta numa filosofia de racionalização de custos com foco na negociação em vo-

lume, para obter os custos mais justos”, salienta Rui Teixeira, diretor geral da

DESENVOLVIMENTO. O antigo presidente da Câmara da Batalha, Francisco Coutinho, que exerceu o cargo entre 1976 e 1989, pelo PSD, recebeu no dia 13 deste mês o grau de Comendador da Ordem do Mérito, atribuído pelo Presidente da República, Cavaco Silva. A comenda foi entregue “como reconhecimento do papel insubstituível dos autarcas portugueses para o desenvolvimento do nosso país e para o reforço da coesão territorial” e atribuída a mais 14 ex-presidentes de câmara.

marca, que lançou em 2013 e está a desenvolver segundo o modelo do franchising.


50 ALFAS 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário

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Entrevista ao Doutor António Frazão (página 3) “À escola, em articulação como a família, compete ser exigente nos processos e não apenas nos resultados.”

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(página 4)

Olimpíadas Portuguesas de Matemática (página 3)


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Alfabeto

- Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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E D I T O R I A L

março 2015

Jornadas Culturais

is que termina mais um período letivo, deixando-nos quase no final de mais um ano, pois, como habitualmente acontece, o terceiro período é bastante curto. Altura certa, quanto a mim, para relembrar a todos como faremos o recomeço das aulas, após a interrupção da Páscoa: JORNADAS CULTURAIS! Não sendo já novidade para os elementos da nossa comunidade escolar, as Jornadas Culturais revestem-se de uma importância estratégica para o nosso Agrupamento. Apesar da visibilidade, nem sempre positiva, que o Agrupamento tem tido, sobretudo na comunicação social, a realização das jornadas visa dar a conhecer tudo o que no Agrupamento é feito no dia a dia em prol dos nossos alunos. As exposições de trabalhos, os laboratórios abertos, as atividades diversas que se realizam nestes dois dias (9 e 10 de abril) procuram “publicitar” tudo o que de bom se faz neste Agrupamento de Escolas da Batalha. Trazer a comunidade à escola, não só como visitantes mas também como participantes, é o objetivo último da realização desta iniciativa durante dois dias. Assim, fica aqui o meu apelo a toda a comunidade educativa da Batalha: venha participar nestas jornadas de eventos variados. Se não puder participar ativamente, não deixe de visitar as diversas iniciativas levadas a cabo pelos alunos e pelas escolas. Os alunos agradecem, os professores também e, no fim das Jornadas Culturais de 2015, todos podemos sair mais satisfeitos por ter um Agrupamento ativo e dinamizador de atividades educativas de qualidade. Encontramo-nos nos dias 9 e 10 de abril, aqui, no Agrupamento de Escolas da Batalha. Prof. António Silva Presidente do Conselho Geral

Desporto

O

nosso agrupamento esteve representado no Corta-Mato Escolar - Fase Leiria, que se realizou no dia 24 de fevereiro, em Pombal. Os 37 alunos apurados para participarem na prova estão de parabéns pelo esforço, espírito de interajuda e convívio demonstrados. A aluna Daria Melnyk, do 9º D, ficou classificada em primeiro lugar, no escalão de Iniciados Femininos, e o aluno Miguel Silva, do 8ºC, ficou classificado em segundo lugar, no escalão de Iniciados Masculinos. Por equipas, foi conquistado o primeiro lugar, no escalão de Juniores Masculinos, pelos alunos João Pedro Silva, João Santiago Silva, Bruno Ferreira e André Ruivo, do 12º A, e ainda João Rosa, do 12º B; o segundo lugar, no escalão de Iniciados Femininos, coube às alunas Daria Melnyk, do 9º D, Catarina Ramalhete, do 8º B, Bruna Fuchs, do 7º D, e Marta Rodrigues, do 7º B. Grupo de Educação Física

Cursos Vocacionais

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a sua oferta educativa, a nossa escola dispõe de Cursos Vocacionais para o 3º CEB (8º e 9º anos). No presente ano letivo, funcionam dois destes cursos: o Curso Vocacional do Ensino Básico – AEB (2º ano) e o Curso Vocacional do Ensino Básico de Lojista (1º ano). Ao longo de dois anos letivos, estes alunos têm a oportunidade de realizar a Prática Simulada (Estágio Curricular) em empresas e/ou lojas, na Batalha, pois é preocupação dos professores responsáveis que os discentes se mantenham perto da sua residência, deslocando-se facilmente para os locais de estágio. Estes cursos permitem o contacto com a realidade empresarial. Alguns dos nossos alunos referem que

usaram ferramentas aprendidas na escola, como o word, o excel, entre outras, e que o atendimento ao cliente requer muita paciência e cuidado no trato. A escola agradece a colaboração das empresas/lojas que têm proporcionado a possibilidade de os integrarem nas suas equipas, contribuindo para uma formação que, mais tarde, será, certamente, uma mais-valia aquando da sua integração no mundo do trabalho. Prof. Miguela Fernandes

Nova sala de refeições

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a escola do 1º CEB das Brancas, foi inaugurada, no dia 7 de fevereiro, uma sala de refeições. Esta iniciativa, resultante do empenho dos pais e encarregados de educação daquela escola e da Associação de Pais do Agrupamento de Escolas da Batalha, foi executada pelo Município e contribui para uma significativa melhoria das condições de acolhimento às crianças.

Estágio

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cerimónia que assinalou o fim do estágio de oito jovens do Curso Vocacional do 3º CEB decorreu, no dia 6 de janeiro, na Câmara Municipal da Batalha. No âmbito da Prática Simulada, estes alunos fotografaram um pouco por todo o concelho, orientados pelo Chefe de Divisão, Dr. Rui Cunha, responsável pelo roadbook proposto. Percursos pedestres e aspetos do património construído e ambiental ficaram registados em milhares de fotografias, permitindo ao Município não só ter uma Base de Imagem, da qual pode usufruir, como perceber o atual estado de equipamentos e património do concelho. Os alunos sentiram um enorme orgulho por estagiarem na Câmara Municipal e desenvolveram, com responsabilidade e empenho, as tarefas propostas. Se os resultados já os tinham deixado orgulhosos, a surpresa do último dia deixouos ainda mais! O Presidente, o Vice-presidente e o Chefe de Divisão da Cultura aguardavam-nos no Salão Nobre da Câmara para ouvir as suas experiências e agradecer os seus contributos. Embora intenso, este estágio foi uma oportunidade que os oito jovens agradeceram ao Município, reconhecendo tratar-se de uma missão conjunta. À edilidade um agradecimento especial por ter estado tão próxima dos nossos alunos e por tê-los feito sentir úteis à comunidade. Prof. Sérgio Barroso


março 2015

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha - Alfabeto

Entrevista ao Doutor António Frazão

elevado de inscrições, a grande maioria dos pais não compareceu a nenhuma das sessões já realizadas. No entanto, os que têm comparecido, refletindo sobre o que é verdadeiramente importante na relação educativa parental e na necessária e inevitável colaboração família-escola, têm considerado as sessões muito positivas. “as famílias que interagem positivamente com a escola, que valorizam a sua ação e o papel dos professores têm filhos com um melhor desenvolvimento e mais aprendizagem.”

António Antunes Frazão é Doutor em Psicologia Clínica e da Saúde; licenciado em Psicologia (área clínica) e Mestre em Educação Especial.

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endo em conta a sua formação académica, experiência profissional e o trabalho desenvolvido na “Escola de Pais” do nosso agrupamento, gostaríamos que respondesse a algumas questões sobre a problemática da educação. “a escola é sobretudo parceira no projeto de construção da pessoa em formação” Que balanço faz do trabalho desenvolvido no âmbito da “Escola de Pais”? Do meu ponto de vista, e pelo testemunho dos pais que têm frequentado as sessões, o balanço é positivo. De lamentar que apenas um pequeno número de pais tenha respondido ao esforço da Escola e da Associação de Pais, com o apoio da Câmara Municipal. De facto, apesar de um número

É hoje claro que a valorização mútua da ação educativa da família e da escola se reflete positivamente nos resultados escolares. Isto significa que as famílias que interagem positivamente com a escola, que valorizam a sua ação e o papel dos professores têm filhos com um melhor desenvolvimento e mais aprendizagem. Hoje em dia, as crianças e os jovens revelam pouca concentração e evitam ou desistem de tarefas que exigem reflexão. A que se deve este comportamento? Como deve a escola lidar com esta situação? As crianças que não aprenderam a valorizar as aprendizagens; que não criaram hábitos de trabalho; que não se habituaram a ter objetivos a atingir; que não adquiriram resistência à frustração, sendo capazes de persistir, de “teimar” quando as coisas não resultam à primeira; que não adquiriram algum controlo e disciplina pessoal, é natural que se sintam apenas “atraídas” por atividades que exijam pouco esforço e deem satisfação imediata. Tendemos a dar maior atenção ao que, exigindo um mínimo de esforço, nos dá maior satisfação imediata. E pensar exige esforço e nem sempre é visivelmente compensador. À escola, em articulação como a família, compete ser exigente nos processos e não apenas nos resultados. Assistimos, cada vez mais, a alunos que chegam à escola com a necessidade de conhecer e de interiorizar regras e valores sociais que lhes permitam conviver saudavelmente. Como pode a comunidade escolar resolver este grave problema?

Olimpíadas Portuguesas de Matemática

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a nossa escola, mais uma vez, brilha! Agora a estrela é o Ionut Stefan Vrînceanu, aluno do 12º A, que ultrapassou as 1a e 2a eliminatórias das XXXIII Olimpíadas Portuguesas de Matemática, realizadas a nível de escola e a nível regional, respetivamente. Ficou, assim, apurado para a Final Nacional a realizar de 19 a 22 de março, na Escola Secundária Dr. Augusto César da Silva Ferreira, em Rio Maior. O seu espírito de persistência, a sua capacidade de raciocínio e o seu gosto pelo desafio certamente o irão levar às Olimpíadas Internacionais de Matemática, na Tailândia, e/ou às Ibero-americanas, em Porto Rico. Força, Ionut! A escola está contigo! Prof. Ana Barraca

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Trata-se de uma questão extremamente relevante já que mais que as competências intelectuais dos alunos, são as suas competências psicossociais que são verdadeiramente determinantes dum melhor sucesso educativo. Uma vez mais a escola só pode ajudar a resolver este problema (regras e valores) em colaboração com a família - a responsável em primeira linha pela transmissão e interiorização dos valores. Até porque as competências sociais, no essencial, são aprendidas bem antes da escolarização. Na sua perspetiva, quais são as prioridades para a educação, neste início do século XXI? Aceitar que educar é antes de mais responsabilidade de quem é responsável pelas crianças/adolescentes - a família; que a escola é sobretudo parceira no projeto de construção da pessoa em formação; e que, portanto, escola e família não podem deixar de fazer um percurso paralelo e de ajuda mútua. Sem esta perspetiva é grande a probabilidade de alguma coisa não correr bem na educação. “as competências sociais, no essencial, são aprendidas bem antes da escolarização.” Por isso defendo um maior apoio, e formação adequada, aos pais e aos professores e uma maior responsabilização dos pais pelo percurso educativo dos filhos. A escola não pode continuar a ser vista por muitos como o lugar onde se aprende alguma coisa que há de servir para ter um emprego que permita ganhar o mais possível. Educar uma criança para ter cada vez mais (e dar-lhe tudo o que achamos que pode compensar as nossas ausências e limitações), poderá permitir-lhe saber o PREÇO das coisas. Mas se a educarmos para ser melhor, se se sentir bem consigo própria e com quem a rodeia, ela aprenderá o VALOR das coisas, de si própria e das pessoas, e será seguramente mais feliz. Agradecemos ao Doutor António Frazão a sua disponibilidade e colaboração no jornal Alfabeto. Prof. Fátima Gaspar e Fernanda Cardoso

”TRADUZIR 2015”

o mês de janeiro, vinte e três alunos das turmas A, B e C, do 11º ano, participaram na 1ª fase do Prémio “Traduzir 2015”, instituído pela Faculdade de Ciências Humanas da Universidade Católica Portuguesa, efetuando uma tradução para língua portuguesa de um texto de língua inglesa.

Ficha técnica - Coordenação: Professoras Fátima Gaspar e Fernanda Cardoso|Paginação/Composição: Miguel Bidarra|Fotografias: CEF Operador de Fotografia|Colaboração: Comunidade Escolar e Associação de Pais|Apoios: Caixa Agrícola da Batalha e Jornal da Batalha


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- Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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4ª edição do “Preparados para o Futuro?!” realizou-se no Auditório da Câmara Municipal da Batalha, no dia 16 de janeiro, e contou com palestrantes de reconhecido valor intelectual e de prestígio nacional ou internacional. Os alunos do ensino secundário dos cursos científicohumanísticos, de ciências e tecnologias e de ciências socioeconómicas participaram nesta jornada de reflexão e de partilha de experiências sobre desafios profissionais que o futuro lhes apresenta. Na opinião de Antero Mendes, um dos professores coordenadores desta atividade, “a iniciativa é extremamente positiva, sendo uma grande ajuda ao fornecer alguma orientação para o futuro dos estudantes, em particular para quem quiser seguir o ensino superior”. Sugere o mesmo professor que “deveria haver iniciativas mais específicas ou a inserção de intervenções relacionadas com as áreas de Economia e Humanidades”. Cristina Escalhão, outra professora coordenadora, reforça este ponto de vista, apela para que outras iniciativas deste tipo sejam criadas e salienta a intervenção do Bastonário da Ordem dos Engenheiros que, no seu entender, “embora não fosse tão bom comunicador como Francisco Louçã, teve uma ação muito enriquecedora, permitindo esclarecer os alunos sobre a engenharia, o seu papel no nosso quotidiano e o seu futuro”. A professora Célia Cadima, também ela coordenadora desta atividade, considera muito i m p o r t a n t e que as escolas levem a cabo iniciativas como esta, “sobretudo para alunos do

ensino secundário, pois é importante colocá-los em contacto com outras experiências pessoais e também com o mundo do trabalho e das empresas. É importante que estes jovens comecem a tomar consciência do que o futuro lhes pode reservar, quer em termos de oportunidades, quer em termos de dificuldades que terão de ultrapassar. É também importante que compreendam a importância do capital humano para as modernas empresas e economias e, por isso, reflitam sobre a importância, em termos de capacitações e aquisição de uma formação inicial, da formação académica e da aprendizagem realizada durante o seu percurso escolar.”

Os alunos Ana, Adriana e Jorge, do 12º A, reconhecem que esta atividade os ajudou a “ter uma noção do que é trabalhar numa determinada área” e do que precisam para alcançar alguns dos seus objetivos. E concluem: “Independentemente do curso que escolhemos, com esta iniciativa, ficámos com uma ideia do que é trabalhar e estudar a sério. Apesar da dificuldade que o curso pode apresentar, é fundamental não esquecer os nossos objetivos e é com muito trabalho, dedicação e cuidado que chegamos onde temos que chegar”. Colaboração de Luís Carreira e Catarina Guerra, 12º B

A

Visita a Mafra

s turmas do 12 º ano dos cursos científico-humanísticos realizaram uma viagem até ao século XVIII. A visita ao Palácio Nacional de Mafra proporcionou o contacto com o contexto histórico da obra “Memorial do Convento”. Além desta visita, assistimos também à representação de uma peça de teatro, baseada no livro de José Saramago, espetáculo bem conseguido, dando destaque: à relação do casal perfeito, Baltazar e Blimunda; à paixão do padre Bartolomeu, fazer voar a passarola, e à megalomania de um rei excêntrico que não olha a meios económicos para atingir os seus fins - erguer uma obra sumptuosa. Foi importante observar de perto um monumento tão grandioso que reflete o modo de estar e de pensar da realeza. D. João V demonstrou, através da construção do Convento de Mafra, o desejo de se afirmar, enquanto rei, no seu país e em relação aos seus pares europeus, fazendo evoluir um projeto que inicialmente seria para trinta frades e acabou por chegar aos trezentos. Com esta visita adquirimos conhecimentos e ficámos com a certeza de que “Memorial do Convento” é uma obra marcante no património literário nacional. Todos os portugueses deveriam visitar este monumento e ler o livro do nosso Prémio Nobel. Telma Amor, 12º B

N

Visita a Lisboa

o passado dia 20 de janeiro, os alunos do 6º ano rumaram a Lisboa para assistirem a um espetáculo teatral e conhecerem o Museu do Azulejo. De manhã, bem cedo, alunos, pais e professores concentraram-se à porta da escola para dar início a uma viagem que trouxe boas recordações. Os três autocarros, cheiinhos de grande animação, chegaram à porta do Colégio Pedro Arrupe onde havia encontro marcado com o rei de Ítaca, o herói grego das mil astúcias. Bem instalados no grande anfiteatro, o pano subiu e o espetáculo começou. Os deuses comandavam o destino dos homens e os espetadores viviam toda “A aventura de Ulisses” com grande entusiasmo. De tarde, outro momento cultural teve lugar: a visita ao Museu Nacional do Azulejo instalado no antigo Convento da Madre de Deus, fundado em 1509, pela rainha D. Leonor. Admirar as suas coleções foi fazer uma viagem pela história do azulejo, desde o século XV até à atualidade.

“No teatro e no museu mostraram-nos arte. No teatro, ver os deuses a comandarem os passos de Ulisses e dos seus companheiros, através de um jogo eletrónico, foi uma experiência única! Também gostei de ver a cascata artificial no Parque das Nações. Nesta visita aprendi muitas coisas novas.” (Beatriz Gomes, 6º C)


março 2015

CURSO PROFISSIONAL TGPSI

O

s alunos de Informática do Curso Profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos ( T G P S I ) , além das atividades que desenvolvem com base nos conteúdos curriculares definidos para as várias disciplinas da componente técnica e das experiências da Formação em Contexto de Trabalho (estágios), estão envolvidos num conjunto de atividades e projetos, que conferem a este curso uma maisvalia perante outras ofertas formativas idênticas na região e a nível nacional.

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha - Alfabeto

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Atividades e Projetos Academia CISCO - Frequência do curso CCNA (Cisco Certified Network Associate). Projeto Europeu KA2 – MORE - Participação num projeto europeu conjuntamente com a Eslovénia, França e Itália para desenvolvimento de atividades com Robots Lego, Arduinos e aplicações móveis. Apps For Good - na sua categoria, considerado pela Google como o melhor projeto de 2013. Pretende-se criar virtualmente uma empresa que desenvolva aplicações para dispositivos móveis e o contacto direto com especialistas de todo o mundo.

Academia CISCO

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academia local CISCO da nossa escola comemora 10 anos de atividade. Para assinalar esta efeméride recebeu da CISCO Networking Academy um certificado onde se reconhece a participação ativa e serviços desenvolvidos. Neste ano letivo, foi integrado no currículo do curso Profissional (Informática) TGPSI a oferta educativa do curso da CISCO CCNA Routing & Switching. Assim, os nossos alunos, no final do segundo ano, estarão preparados para obter a certificação de técnicos de rede Cisco (CCENT) Certified Entry Networking Technician.

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Apps For Good

convite da Direção Geral da Educação, a nossa escola vai integrar um conjunto de cerca de 20 estabelecimentos de ensino nacionais para dar início ao Projeto-Piloto “Apps For Good”, em Portugal, cujo principal objetivo é fazer emergir uma nova geração de empreendedores que consigam criar pequenos programas de software (APPs) em benefício da comunidade a que pertencem. O que pensam os alunos? Segundo a opinião de Nuno Antunes e de Miguel Figueiredo, do 10º D, a participação nesta iniciativa é importante para “nos motivar na aprendizagem da programação e também na vertente da socialização, pois passamos a estar integrados numa comunidade de alunos de outros países. Também consideramos interessante e desafiante o facto de podermos contactar com especialistas de todo o mundo e de empresas reconhecidas nesta área, que nos apoiem conjuntamente com os nossos professores e nos ajudem a ultrapassar possíveis dificuldades. Simultaneamente, aprendemos novas técnicas e ganhamos cada vez mais experiência na área da programação”.

Projeto Europeu KA2 – MORE MObile Resources on Education: let´s learn with each other

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ste projeto promove a aprendizagem entre pares, a partilha de práticas letivas entre professores e o aperfeiçoamento dos conhecimentos técnicos e científicos de professores e alunos, formando-os nas áreas de robótica, microcontroladores e programação para tecnologias móveis. Na opinião da professora Miguela Fernandes, “é importante preparar os alunos para o mercado global e para a aprendizagem ao longo da vida. Pretendemos que os nossos alunos se sintam cidadãos da Europa e do Mundo e nada melhor do que lhes proporcionar o contacto com professores e alunos de outros países, de modo a que desenvolvam e melhorem as suas competências na vertente técnica, mas também nas componentes social e cultural”.

Colaboração dos prof. Miguela Fernandes e Marco Neves


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março 2015 SimĂŁo – Curso Vocacional

Uma aventura Que melhor vila portuguesa no bosque para passear?

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m dia a Lua e a Estrela foram passear pela rua das Quintas passea onde visitaram a Quinta da

M Marisa. arisa. saĂ­ram da quinta A certa altura, altu e foram para um bosque onde um ssenhor enhor mau, chamado Ricardo, as prendeu p rendeu e as levou para um sĂ­tio que, nesse sĂ­tio, o ssecreto. se creto. Foi entĂŁo e Ricardo R icardo lhes pĂ´s p umas algemas. Ass meninas conversaram: A c .Ă– WIM MVQâ MVQâ 4SHIQSW GSQ S PMZVS d dos os feitiços, sa sair daqui! - Bem pensado, pensad Estrela! – disse a Lua. Enquanto Estrela agitava a varinha E En quanto a E dizia: d izia: %VVMFE|EVVMFE|EVVMFE |I| 491 %VVMFE|EVV E pronto! Conseguiram soltar-se e saĂ­ram dali dal rapidamente. Mas o R Ricardo icardo descobriu desco e lançou-lhes outro JJIMXMĂ€S 4SVÂŚQ S JIMXMĂ€S ZMVSY WI GSRXVE JI IMXMĂ€S 4SVÂŚQ ele. el e le. Finalmente, F inalmente, o senhor mau desmaiou a casa sĂŁs e salvas. e as irmĂŁs chegaram cheg Lourenço Matos, 3.Âş A

0Y§W 'YVWS ZSGEGMSREP

Amor Eu nĂŁo queria viver, Imaginando o que acontecer.

estava

Mas‌ espera! Eu mudei, Cheguei, lutei, conquistei. Bastou seguir o coração‌ Nada aconteceu em vĂŁo.

para

Em tempo de guerra nasceu. Entre reis e sĂşbditos, Um mosteiro se ergueu. E uma padeira, De “armaâ€? em punho, A defendeu. Dotada de riqueza monumental, A nossa terra Em festa gosta de estar!

O dia em que te vi, O sorriso que escondi, A vergonha de mim‌ Felizmente teve um fim. Juntos somos mais fortes, Juntos somos um todo Feliz. Tu Ês a rapariga que sempre quis!

Sabe bem por aqui andar: Seguir os cheiros da primavera, Dar passeios no verĂŁo, Apanhar folhas de outono E, no inverno, Ă lareira se sentar.

Francisco Barbosa

Internet Segura O dia da “Internet Seguraâ€?, comemorado a 10 de fevereiro, inspirou o aluno FlĂĄvio TomĂĄs, do 1Âş ano do Curso Vocacional de Lojista, criando duas pranchas de banda desenhada: uma sobre vĂ­rus e outra sobre “cyberbullyingâ€?.

Segunda-feira, No mercado municipal, É total a adesĂŁo A este evento social. Foi Ă sombra do Mosteiro Que cresceu a nossa vila: Desenvolveu-se o comĂŠrcio E a cultura Que constrĂłi a nossa vida. ( 2YRS ÂťPZEVIW 4IVIMVE Montado no seu cavalo, Olha, do alto, a histĂłria Que a Batalha engrandece E pede a sua proteção A Santa Maria da VitĂłria. Miguel Rodrigues, 6Âş C


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Publicação literária

Filosofia

Penso, Logo Cuido” é o nome do projeto orientado pelos professores de Filosofia que integra o concurso “É a Terra que nos Sustenta” e a “Campanha Solidária de Recolha de Tampinhas de Plástico”, atividades que pretendem incentivar comportamentos sustentáveis, conscientes e de cidadania. A relação do homem com a natureza, a vida rural e a sustentabilidade são temas propostos para o concurso destinado a todos os alunos do agrupamento que, filosofando e cuidando, poderão obter prémios pecuniários e outros, patrocinados pela Cooperativa Agrícola da Batalha. Até 27 de maio, decorre a recolha de tampas para ajudar quem precisa, prevendo-se, igualmente, a entrega de prémios às turmas mais participativas.

Empreendedorismo

J N

o passado dia dois de março, realizou-se a 2ª fase, da 2ª edição, de um concurso de empreendedorismo promovido pela CIMRL (Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria). Esta iniciativa levou algumas turmas do ensino secundário a apresentarem projetos inovadores, ultrapassando em número e criatividade a edição anterior do concurso. Dos oito projetos selecionados, aquele que foi distinguido com o primeiro prémio concorre à próxima fase. Trata-se de um trabalho da autoria dos alunos Bernardo Carapito, Bruno Ferreira e João Santiago, do 12° A, com o título “uHeat”. Em segundo lugar ficaram classificados os alunos Cátia Sousa, Bárbara Lopes e Carlos Cardoso, do curso profissional Técnico de Turismo (11º D), autores do trabalho intitulado “Tradicional”. O terceiro prémio foi para Alexandre Vala, João Pedro Silva e Manuel Almeida, do 12º A, com o trabalho “Melta - soluções de plástico”. A próxima fase deste concurso terá lugar no dia vinte de março, em Pombal. João, Alexandre e Jorge, 12º A

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inquenta e dois alunos responderam ao desafio do PNL (Plano Nacional de Leitura) e apresentaramse na Biblioteca 3º CEB/SEC para a 1ª fase do Concurso Nacional de Leitura. Prestando provas sobre o conteúdo de duas obras selecionadas, todos se mostraram empenhados e obtiveram boa pontuação. Na fase distrital, que decorrerá no dia 22 de abril, na Biblioteca Municipal de Castanheira de Pera, representarão a nossa escola os seguintes alunos: Patrícia Vala, do 7º E, Israel Paródia e Rita Sobreira, do 8º A, Ana Braz, do 11º C, Sara Bagagem e Patrícia Gonçalves, do 12º A. Ana Luísa Fernandes, professora bibliotecária, reconhece que “a dedicação de todos os participantes merece ser destacada, nunca esquecendo que todos são vencedores, pois quem lê é sempre beneficiado. Por meio da leitura, desenvolve-se a criatividade, a imaginação e adquirese cultura, conhecimentos e valores. Ler é um hábito poderoso que nos faz conhecer mundos e ideias”.

á se encontra nas livrarias a obra “Uma Aventura no Estádio” (19ª edição), de Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, onde foram publicados os trabalhos distinguidos no concurso “Uma Aventura… Literária 2014”. Nesta edição do concurso, o trabalho intitulado “O sonho azul de uma caneta”, da autoria dos alunos que, no ano passado, frequentavam o grupo de Apoio ao Estudo a Português, do 6º A, foi distinguido com a atribuição do 3º prémio, na modalidade de texto original. O Alfabeto tem a honra de partilhar com os leitores o texto premiado e, brevemente, a Biblioteca - 1º/2º CEB verá enriquecido o seu fundo documental com mais uma publicação de autores da nossa escola.

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O sonho azul de uma caneta - Encontrei uma caneta, professora! – exclamou entusiasmado o Martim. Finalmente! Um aluno acabava de me descobrir debaixo de uma mesa, na sala de aula. Que alívio! Já me sentia esmagada só de ver tantas botas enlameadas que chiavam em contacto com o chão. Nisto, umas pequenas mãos delicadas agarraram em mim como uma mãe pega no seu filho pela primeira vez. A tinta azul começou a correr por todo o meu corpo. Iria conhecer novos amigos! O Martim exibiu a minha beleza perante os seus colegas. - Ah! Que bela caneta! – exclamaram em coro onze vozes radiantes. A tinta que percorria a minha única veia cada vez mais se parecia com o azul celeste e eu subi às nuvens. Que maravilha! Repentinamente, uma voz grossa e arrepiante trovejou: - Essa caneta é minha! Devolvam-ma de imediato! Nesse mesmo instante, cercaram-me vinte e duas mãos para me protegerem do intruso. Eu imaginei-me como um passarinho dentro de um ninho. Que momento aterrador! Via-me outra vez no chão, perdida, triste e só. Então, os onze meninos, à uma, colocaram-me na estante, passando a fazer companhia ao dicionário. Que bonito romance nós começámos a escrever… Autores: Martim Santos, Diana Grácio, Érica Domingues, Frederico Oliveira, Rafael Aguiar, Maria do Rosário Gonçalves, , Verónica Santos, David Sokolowski, David Santos, Renato Graça e Rafael Nogueira

CONCURSO NACIONAL DE LEITURA


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Alfabeto

- Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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INICIATIVA INOVADORA

RASTREIO DE DALTONISMO AOS ALUNOS DOS 3º E 4º ANOS

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ecorreu, nos passados dias 9 e 10 de março, o rastreio de daltonismo aos alunos dos 3º e 4º anos do agrupamento que tiveram autorização dos respetivos encarregados de educação. A ação, efetuada por técnicos das Ópticas Lince, percorreu todas as escolas e, no final, cada aluno recebeu um kit da ColorADD, todo catita! Recorde-se que este rastreio decorreu após a ação de sensibilização levada a cabo no passado dia 6 de março, que trouxe até à Batalha o Dr. Miguel Neiva, designer e professor da Universidade do Minho, criador do Código ADD, cada vez mais adotado por empresas de todo o mundo para permitir aos daltónicos identificarem corretamente as cores.

Precisa de melhorar as suas habilitações e/ou qualificações? Venha ao CQEP do Agrupamento de Escolas da Batalha! O QUE SÃO OS CQEP? Os CQEP são estruturas do Sistema Nacional de Qualificações que assumem um papel determinante na construção de pontes entre os mundos da educação, da formação e do emprego, numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida.

A QUEM SE DESTINAM OS CQEP? A jovens com idade igual ou superior a 15 anos ou, independentemente da idade, a frequentar o último ano de escolaridade do ensino básico; A adultos com idade igual ou superior a 18 anos, com necessidades de aquisição e reforço de conhecimentos e competências. Isto é, os CQEP, destinam-se a jovens e adultos que: - não possuem os níveis de escolaridade completos (básico ou secundário); - pretendam obter uma qualificação escolar e/ou profissional. QUAL A MISSÃO DO CQEP DO NOSSO AGRUPAMENTO? O nosso CQEP visa proporcionar a jovens e adultos um serviço de informação, orientação e encaminhamento com vista à obtenção de uma qualificação escolar e/ou profissional. Também desenvolverá processos de reconhecimento, validação e certificação de competências (RVCC) adquiridas pelos adultos ao longo da vida, na vertente escolar. O PROCESSO TEM CUSTOS? O processo não tem custos, é gratuito.

QUE DOCUMENTOS SÃO PRECISOS PARA FAZER A INSCRIÇ ÃO? 9 Certificado de habilitações (original + fotocópia) 9 Fotocópia do Documento de Identificação (Bilhete de Identidade / Cartão de Cidadão /Autorização de Residência / Passaporte) 9 Fotocópia dos certificados de ações de formação/cursos realizados (se tiver)

Tem dúvidas? Contacte-nos…

CONTACTOS DO CQEP ǣ 244 769 180 ǣ aebatalha@cqep.gov.pt ǣ 09h30 às 21h30)

Um agradecimento muito especial às Ópticas Lince e à ColorADD por toda a colaboração e empenho no sucesso desta iniciativa promovida pelo AE Batalha. Prof. Jorge Pereira

Exposição

Um pedaço colorido do nosso VITRAL está patente no bloco D, trabalho levado a cabo pelos alunos do 8º ano, com a orientação da professora Maria Custódia Jorge, no âmbito da disciplina de Educação Visual. O esforço, a criatividade e o entusiasmo traduziram-se nesta bela mostra cheia de cor e imaginação.


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Economia Batalha

Empresa aposta em objetos com o desenho do mosteiro

Batalha em novo filme promocional

m Psicóloga clinica e especialista em música fazem gravação artesanal através de um processo considerado inovador Uma psicóloga clínica e um especialista em música são os responsáveis pelo projeto Soffio Divino, que se dedica à gravação de todo o tipo de peças, através de uma “técnica inovadora”, e inclui uma coleção com motivos referentes ao Mosteiro da Batalha. A ideia nasceu em Agosto de 2014, em resultado da vontade de Anna Andrade, de 36 anos, e de Hermano Andrade, de 37, montarem negócio que “os realizasse pessoal e profissionalmente”. O investimento foi financiado pela mãe da psicóloga clí-

p Anna e Hermano Andrade p Alguns copos com o desenho do Mosteiro da Batalha nica, que vive no Brasil. “Trata-se de um trabalho inicial artesanal, que não tira propriedades ao vidro ou inox, depois submetido ao processo de gravação ou foscagem em máquinas de jateamento. Usamos um sistema inovador de gravação permanente em baixo relevo, sem recurso a corantes, tintas, areias, ácidos ou laser”,

explica Anna Andrade. Entretanto, a procura levou a empresa com sede na Jardoeira, Batalha, a aumentar a produção, que já conta entre os seus destinos países como Angola, Suíça, França e Alemanha. Em janeiro passado, o casal, que vive no concelho desde 2007, verificou “a inexistência no comércio tra-

dicional de produtos semelhantes para oferecer aos turistas”. Por isso, “surgiu a ideia de criar uma coleção variada (copos, jarras, decanters, canecas ou garrafas), com o desenho do mosteiro”, adianta a responsável da Soffio Divino. Além das peças alusivas à Batalha, a empresa grava objetos temáticos, persona-

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lizados, para casamentos ou quaisquer outros de acordo com a vontade dos clientes. Os produtos estão à venda no site soffiodivino.weebly. com, com preços entre cinco e 50 euros, e é intenção do casal propor ao gabinete de empreendedorismo da câmara a viabilização de um quiosque no centro da vila, para poder chegar a um publico mais diversificado.

A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), lançou na Feira de Turismo de Lisboa, que terminou no dia 1 deste mês, um vídeo promocional da região, que inclui 10 municípios, entre os quais o da Batalha. O filme, intitulado “Leiria - Terra de Maravilhas”, foi adjudicado a empresa leiriense Sildeshow, por 15.500 euros (mais IVA). O filme “leva-nos a viajar até aos ícones turísticos mais relevantes dos concelhos deste território, passando pelo património histórico/ cultural, natural e gastronómico da região de Leiria”, refere a CIMRL. Um dos objetivos é “reforçar a identidade dos concelhos que integram a CIMRL, dando realce à sua diversidade e complementaridade, de maneira a promover o seu potencial turístico”.


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SaĂşde Colesterol alto – e agora? Dislipidemia refere-se ao aumento dos nĂ­veis de colesterol e triglicerĂ­deos no sangue. O colesterol ĂŠ indispensĂĄvel Ă formação das cĂŠlulas do nosso organismo. PorĂŠm, quando em excesso torna-se prejudicial, com formação de placas de aterosclerose que levam ao “entupimentoâ€? progressivo dos vasos e ao desenvolvimento de doenças cardiovasculares, como o enfarte, e cerebrovasculares, como os acidentes vasculares ce-

rebrais. Cerca de 70% do colesterol Ê produzido no fígado e o restante provÊm da dieta. Existem dois tipos de colesterol: o LDL ou mau colesterol, que se deposita nos vasos, e HDL ou bom colesterol, que Ê protetor ao permitir eliminar o excesso de colesterol. Os triglicerídeos são outro tipo de gordura que, à semelhança do colesterol LDL, tambÊm se deposita nos vasos. A dislipidemia Ê uma doença silenciosa e diagnost-

ica-se atravÊs de anålises ao sangue. Para a maioria da população, o colesterol total deve ser inferior a 190mg/dl, o LDL inferior a 115mg/dl e os triglicerídeos não devem ultrapassar os 150mg/dl. O HDL não deve ser inferior a 40mg/dl nos homens e 45 mg/dl nas mulheres. Nas pessoas jå com doença ou risco acrescido de doença cardiovascular os níveis de LDL devem ser ainda mais baixos. O tratamento baseia-se na adoção de estilos de vida

saudåveis, sobretudo cuidados alimentares, redução do peso, pråtica de exercício físico diårio, consumo de ålcool com moderação e cessação tabågica. Assim, deve evitar o consumo de manteiga, queijos, leite gordo, cremes, natas, enchidos, patÊs, vísceras, mariscos, alimentos fritos ou estufados, produtos de pastelaria, ovos em excesso (2-4 por semana), preferindo sempre o azeite, queijo fresco, iogurtes magros, peixes brancos (pescada, maruca, dou-

rada, etc.), carnes brancas (frango, peru e coelho), frutas e legumes frescos e alimentos cozidos ou assados na sua gordura no forno. Quando estas medidas não são suficientes pode ser necessårio iniciar medicação, que baixe as gorduras

no sangue, com base nos alvos terapĂŞuticos definidos para cada um. Mas lembre-se: mais vale prevenir do que remediar! Ana Mota MĂŠdica Interna de Medicina Geral e Familiar na USF CondestĂĄvel/Batalha

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Património O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos (III) Vasco da Gama (acróstico) Vai connosco A alma do Infante, Solitária, ensimesmada, Concentrada na visão Onírica da Missão. Do seu sonho havia de nascer A essência da Expansão. Ganha, onda a onda, A sua verdadeira dimensão, Múltiplice, Universal, A única à medida da vocação divina de Portugal.

Nas páginas de um jornal artigos desta natureza têm de ser necessariamente resumidos, pelo que ficarão muitas coisas importantes por dizer e por transcrever. Contudo, dentro do possível, tentarei nas transcrições revelar o essencial. O Colégio de S. Paulo, primeira universidade do Oriente, dirigido por Missionários portugueses, que em 1580 já tinha dois mil alunos de diversos países e regiões daquela zona do Globo, introduz não apenas na Índia mas na Ásia profunda o ensino universitário com os mais avançados métodos e conhecimentos da altura. Mas a par da universidade, e não sei se com ela relacionado dado que foram os nossos antepassados a criar naquele hemisfério as primeiras escolas médico-cirúrgicas, os portugueses instalam em Goa um hospital que pelas suas dimensões, capacidades e serviços espanta as gentes do próprio Ocidente. Em 2 de Março de 1934, o conhecido jornalista da época e homem de Letras, Rocha Martins, publica no nº 112 do seu notável “Arquivo Nacional”, revista de Cultura e da História

que teve enorme projecção, o estudo “O Hospital de Goa em 1601”, com o subtítulo “Interessantes revelações acerca deste estabelecimento – Os leitos, as roupas, a comida, a água – Os jesuítas e os enfermos – Notícia sobre os tratamentos – Impressões do viajante francês Francisco Pyrard de Laval”. É extensa, mas dela faço excertos que darão a conhecer o mais significativo. “Fomos levados, diz o viajante francês, ao hospital de Goa. Não podíamos crer que ali era um hospital, porque pela aparência inculcava um grande palácio, e contudo por cima da porta estava um letreiro que dizia: Hospital Real. Fizeram-nos entrar em uma grande portaria, onde há muitas cadeiras e assentos para os doentes que chegam e ali esperam que o médico, cirurgião ou boticário os visite para se saber se verdadeiramente estão enfermos e de que enfermidade para os levarem aos lugares que lhe são destinados. Ali pois fomos visitados, com outros que lá estavam, e depois nos levaram para cima por uma longa escadaria de pedra, porque todos os do-

p Os Descobrimentos e a Expansão, realizados pelos Portugueses quatrocentistas e quinhentistas, foram resultado dum ideal solidamente instalado, obedeceram a planos inteligente e longamente estruturados e resultaram duma organização com sólidas bases científicas, técnicas, económicas e militares. Uma lição para os tempos actuais. Reproduzo do magnífico livro “As Naus da Índia”, do almirante Vaco Viegas, a capa do “Livro de Traças da Carpintaria com todos os modelos e medidas para se fazerem toda a navegação…”, um dos nossos guias da construção naval, datado de 1616.

entes ficam em cima; e só os põem em baixo quando são muitos, o que acontece quando chegam as naus de Portugal (na longa viagem desde o Reino, longa e atribulada, muita gente adoecia e de males tão graves como o escorbuto provocado pela ausência de alimentos frescos)”. Assim que nos foi destinado lugar, um padre jesuíta, director da casa, mandou que nos agasalhassem

prontamente, o que foi feito, e nos trouxeram dois leitos, porque logo que o doente sai do hospital, levanta-se o seu leito, a que lá chamam esquife, com todo o seu aparelho. De sorte que não há ali mais camas feitas do que doentes. As nossas foram prontamente aparelhadas. “OS leitos são torneados, lacreados de lacre ou verniz vermelho, alguns pintados de cores e outros dourados; o assento é forrado; os tra-

vesseiros são cheios de algodão, os colchões e cobertas de pano de seda ou também de algodão pintado de toda a sorte de figuras e cores. Chamam aos colchões guldins. Os lençóis são de pano de algodão muito fino e branco. “Veio depois um barbeiro que nos rapou todo o cabelo e, após ele, um servidor com água quente que nos lavou todo o corpo e nos deu calções, camisa lavada, barrete e chinelas. Junto de nós pôs uma bilha de barro com água para beber, e um vaso da cama (bacio), uma toalha e um lenço de assoar, que se mudam de três em três dias. Não nos deram logo de comer porque é mister esperar a hora ordinária. “É de notar que os superiores deste hospital são portugueses e os servidores canarins de Goa ou bramanes cristãos, que dão de comer e servem os doentes com grande espero, estando sempre junto deles sem ousar desobedecer-lhes no que é razão. Estes servidores recebem seu salário, e os oficiais portugueses andam visitando de vez em quando a todos os enfermos a ver se lhes falta algum coisa ou se se obra contra a sua saude a qualquer respeito (…)”. “(…) É pois este hospital o melhor que na minha opinião há no mundo (o autor da notícia era pessoa muito viajada), ou seja pela beleza do edifício e suas pertenças, porque tudo está mui bem disposto e acomodado, ou seja pela boa ordem e polícia (organização, segurança) que nele se guarda, limpeza que aí há, grande cuidado que se tem com os doentes, assistência e consolação de tudo quanto se pode desejar, assim no que toca a médicos, drogas e remédios para restaurar a

saúde, e alimentos que se oferecem, como no que diz respeito à consolação espiritual que a toda a hora se pode haver. “O edifício é muito amplo, jaz à borda do rio, e é sustentado pelos reis de Portugal com vinte e cinco mil pardaus (nome de antigas moedas, uma de oiro e outra de prata) que vale cada um vinte e cinco soldos na moeda francesa e lá trinta e dois e meio, não falando em donativos e presentes que lhe fazem as pessoas qualificadas, o que é, segundo o estado da terra, um grande rendimento para este efeito, visto que os víveres ali são baratos, e muito bom o tratamento que nele se dá, porque os Jesuitas que o administram mandam buscar até Cambaia e outras partes trigo e abastecimento que é necessário. “É, como digo, governado e administrado pelos Jesuitas que ali têm um padre para este governo; os outros oficiais são portugueses, excepto os servidores e escravos, que são índios cristãos (…). “(…) Há médicos, cirurgiões, boticários (farmacêuticos), barbeiros e sangradores que se ocupam só no hospital e são obrigados a visitar duas vezes em cada dia os enfermos (…)” “Toda a água que se bebe ali vem de Banguenim. Duas vezes por dia os servidores trazem vasos dela, de que enchem as bilhas dos doentes, e estes bebem quanta querem. Cada doente tem junto de si a sua mesa para pôr as coisas do seu uso (…)”. Até para o mês que vem, se Deus quiser. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (144)


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s Opinião

Cultura

A equipa do MCCB

O Concelho da Batalha visto de cima

O mundo de Travaços Santos revelado nos versos de “Círio” m “Esta peregrinação é muito destinada ao mosteiro, que contribuiu para me desenvolver a sensibilidade”, diz o autor O historiador batalhense José Travaços Santos apresentou, a 28 de fevereiro, na sede do Rancho Folclórico Rosas do Lena, na Rebolaria, o seu mais recente livro de versos, intitulado “Círio”. A obra, editada pela Folheto Edições & Design, tem capa de Rui de Sousa Pinheiro e integra a coleção “25 Poemas”. O autor, como é seu timbre, aproveita este livro para defender os valores mais importantes da vida, da cultura e dos patrimónios portugueses, e revelar as suas inquietações sobre o mundo, em particular o nosso país. “Os círios eram frequentes e uma forma do povo exprimir a sua fé, mas também o

p José Travaços Santos apresenta a sua obra “Círio” seu comunitarismo, porque aquelas peregrinações chegavam a demorar dois e três dias, dando para uma vida em comum às pessoas de determinada aldeia”, explicou José Travaços Santos, destacando: “Os cirios tocaramme sempre muito”. “Esta peregrinação [a obra] é muito destinada ao Mosteiro da Batalha, que contribuiu e continua a con-

tribuir, e muito, para me educar e desenvolver a sensibilidade”, referiu o autor, que demonstrou a sua preocupação com o desconhecimento da história e dos valores da Pátria revelados pelas novas gerações, e pela atual “destruição da língua portuguesa”. A humildade, o conhecimento, a inteligência, a solidariedade, a defesa da cul-

tura, etnografia e folclore foram algumas das características apontadas ao autor pelo presidente da câmara, Paulo Batista Santos; presidente da assembleia municipal, António Lucas, e pelo editor, Adélio Amaro. “José Travaços Santos dános a honra de todos os dias podermos aprender com ele”, sintetizou o presidente da autarquia.

p Maquete em relevo do Concelho da Batalha (escala 1/10000) “Olha aqui a minha casa!” – esta observação poderia ser dita por um qualquer habitante do Concelho da Batalha. O Museu da Comunidade Concelhia conta com uma maquete do território, reduzida a uma escala que pode ser vista e manuseada por todos. A estrutura em causa reproduz fielmente a orografia e a geografia humana deste território. Na maquete é possível identificar as habitações das freguesias, os monumentos, as linhas de água, as estradas, entre outros elementos. Facilmente se reconhece a zona serrana onde o relevo é mais acidentado, distinguindo-se das zonas mais planas do vale do Rio Lena. Conhecer o território e o Concelho da Batalha através das suas diferentes abordagens é um dos principais objectivos de um museu que não se fecha em si mesmo. É com a consciência de que há mais Batalha para além do Museu que se dedicou um espaço ao Presente e ao que acontece e existe à nossa volta. E tudo é tão fácil de utilizar quando a tecnologia o permite. Basta escolher, tocar e ver assinaladas na maquete as rotas e as atracções turísticas que nos interessam. Como se tudo isto não bastasse, um enorme ecrã oferece-nos bonitas imagens da paisagem, dos espaços culturais, da gastronomia, das actividades desportivas, entre muitas outras. Todos estes dados complementados com informação histórica e com elementos úteis, como coordenadas GPS ou os horários de funcionamento. Para facilitar a apreensão da informação, os diferentes dados estão agrupados obedecendo a rotas temáticas. A Rota do Carso, por exemplo, destaca as fabulosas formações do Maciço Calcário, tais como as Grutas da Moeda, a Pia do Urso, o Buraco Roto ou a Pia da Ovelha. O mesmo se passa em relação aos edifícios de interesse religioso e civil. Destacamos, ainda na maquete, os mais antigos templos religiosos do concelho, nomeadamente a Igreja Matriz da Batalha, a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, no Reguengo do Fetal, a Igreja de São Bento da Cividade, na Golpilheira ou a Capela de Santo António, na Freguesia de São Mamede. E porque para visitar todos os espaços de interesse turístico existentes na Batalha é necessária energia, também se recomendam algumas iguarias típicas da região, nomeadamente a famosa morcela branca de arroz, o “tachadeu”, o bucho ou os pudins da Batalha. Tudo regado com o que melhor se produz nas vinhas da região e que se engarrafa na Adega Cooperativa da Batalha. Falamos, claro está, dos vinhos e dos licores, alguns deles dignos de importantes prémios internacionais. Para os amantes da Natureza, os visitantes do MCCB podem seleccionar os percursos pedestres existentes, bem como os espaços onde se pratica a Escalada ou o BTT. Daqui se pode aceder a toda a informação necessária a preparar um belo passeio pelos enigmáticos moinhos de São Mamede, pelas avassaladoras formações rochosas do Reguengo do Fetal ou pela importante e classificada Mata do Cerejal de Alcanadas. A equipa do MCCB convida os leitores do Jornal da Batalha a visitar este espaço dedicado à Batalha do Presente e a descobrir a diversidade e as maravilhas do nosso território. A equipa do MCCB


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Desporto

“O BAC foi importante no meu desenvolvimento pessoal e andebolístico” m Maria Pereira tem 23 anos. Começou a jogar andebol na Batalha aos 11 anos e nunca mais parou de crescer na modalidade. A sua mais recente ‘aventura’ é o Le Havre, no norte de França, onde concretizou a ambição de ser profissional. Sobre o BAC, elogia o ambiente familiar e a oportunidade que lhe deu para evoluir durante cinco anos. Como foi a sua infância ao nível desportivo? Sempre estive ligada ao desporto e desde muito cedo fui estimulada para isso. Pratiquei vários desportos, entre eles natação, voleibol, futsal, basquetebol e andebol. Mas apenas fui federada em andebol e futsal, as restantes modalidades pratiquei através do desporto escolar. É natural e vivia em Porto de Mós. Como chegou ao Batalha Andebol Clube (BAC) e em que ano? Cheguei ao BAC tinha 11 anos, porque o meu clube anterior, o União Académica da Maceira, tinha terminado. Esteve no BAC cinco anos, desde os escalões infantil ao juvenil. Qual foi a importância deste clube na sua formação? Foi na idade em que as competências aparecem e sem dúvida que este clube foi importante no meu desenvolvimento pessoal e andebolístico. O que mais recorda daqueles cinco anos?

Recordo muitas coisas, muitos bons momentos, sem dúvida. É um ambiente familiar, importante para a formação pessoal. Fiz amigos para a vida, conheci pessoas fantásticas e que nunca vou esquecer. Em termos desportivos, evolui muito, tive oportunidade de participar em diferentes campeonatos e de ingressar nas seleções. Se não fosse o BAC, pensa que teria o mesmo sucesso? Ter uma boa formação e a oportunidade de aprender com várias pessoas é importante. Umas mais especialistas na defesa, outras no ataque e outras na compreensão do jogo. Mas aliada a esta aprendizagem, um atleta tem de ser dedicado. Quais as razões que a levaram a mudar para o Colégio João de Barros, em Meirinhas, Pombal? As razões foram meramente desportivas. Queria trabalhar com mais competição e jogar noutro patamar e a outro nível, e na altura não era possível. Mas sempre soube que este foi um clube importante para mim e ainda hoje continuo a ir lá e ajudar no que for preciso, porque tem um ambiente familiar e isso é sempre bom. Como estão a decorrer as coisas no Le Havre? Estão a decorrer bem, vim com o objetivo de evoluir e jogar noutro nível competitivo. Vive no norte de França, o clube está na 1ª divisão e tem assistências médias de duas mil pessoas. É muito diferente de Portugal? Sim, não tem nada a ver. Aqui somos profissionais e em Portugal por mais que sejamos boas somos sempre amadoras. Isto porque só se

possível cá fora.

nha vida?”. Foi bom ter tido pouco tempo para decidir porque se tivesse mais, provavelmente teria desistido. Mas depois percebi uma coisa: oportunidades destas poderia nunca mais vir a ter. Se calhar não foi melhor altura, em termos profissionais e desportivos, mas tive de ser um pouco egoísta e perceber que não podia desperdiçar esta oportunidade. Não foi fácil tomar esta decisão, nem sei se foi a mais acertada, mas uma coisa é certa: a vida só passa por nós uma vez.

Foi contactada pelo Le Havre em dezembro de 2014, estava na seleção portuguesa, e de novo em janeiro. Como se sentiu perante a possibilidade de ser profissional? Senti-me paralisada: “E agora o que vou fazer à mi-

Quais foram os pontos mais altos da sua carreira? Ter sido campeã nacional de juniores, vice-campeã nacional em seniores, fazer parte da seleção nacional e esta nova aventura de ser profissional.

p Maria Pereira no BAC (terceira na fila de baixo a contar da direita) aposta num desporto e num único género. Tem 23 anos de idade e 16 de andebol. Sempre ambicionou ser profissional? Sempre foi algo que quis, mas adiei. É difícil partir para a aventura quando as coisas estão bem e às ve-

zes não arriscamos por isso, com medo de perder o que temos. Tive oportunidade de ser profissional em Portugal, mas em clubes semelhantes àquele onde estava e por isso nunca quis ir só pelo simples fato de ir ganhar dinheiro. A sair, teria de ser para um clube maior e isso só seria


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s Noticias dos combatentes

A fechar 75º Aniversário do núcleo batalhense

Concelho poupa na luz

p O presidente da câmara (à dir.) trocou a última lâmpada

m Investimento de 180 mil euros e substituição de 1.600 lâmpadas O Concelho da Batalha é o primeiro da área Tejo da EDP Distribuição totalmente coberto com lâmpadas mais eficientes em termos ambientais e energéticos. A última luminária de vapor de mercúrio foi substituída por uma de vapor de sódio de alta pressão, pelo presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, no dia 3 deste mês, na Lapa Furada, Freguesia de São Mamede. As novas lâmpadas permitem uma poupança de 1/3 em termos de energia consumida, com o mesmo nível de iluminação. Este projeto começou há três anos, correspondendo a um investimento da EDP de 180 mil euros e à substituição de 1.600 luminárias.

O fatura de eletricidade no concelho é de 120 mil euros por trimestre (o saldo a pagar à EDP é neutral, segundo a autarquia) e estão em curso, ou foram concluídas recentemente, medidas de otimização da gestão da rede elétrica. TOCADORES E CÂNTICOS. O Rancho Folclórico Rosas do Lena inaugura, dia 21 deste mês, pelas 17 horas, a exposição “Museu desceu à vila”, na Galeria Municipal de Mouzinho de Albuquerque. A exposição está patente até 5 de abril. No dia 28 deste mês, às 21h30, na sede do rancho, realiza-se o 16º Encontro Nacional de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Musicais. No dia seguinte, às 15 horas, decorre o Encontro dos Coros que Entoam os Cânticos da Quaresma, no patim sul do mosteiro, junto à porta lateral.

No próximo dia 09 de Abril o Núcleo de Combatentes completará a provecta idade de 75 anos, dado ter sido fundado em 1940, naquele dia e mês. E visto que não é todos os anos que se comemoram “bodas de diamante”, a efeméride merece ser celebrada de forma especial. Todavia e por paradoxal que pareça, este ano, em tal data, não faremos nada de especial, porque “outros valores mais altos se alevantam”, uma vez que será exatamente no próximo dia 09 de Abril (uma quinta-feira), que se comemoram na sede do nosso concelho as duas habituais efemérides de âmbito nacional: o Dia do Combatente e o 97º aniversário da batalha de La Lys. Ora, além destas cerimónias se sobreporem naturalmente ao nosso aniversário, acresce também que a direção do Núcleo estará focada, mais direta ou indiretamente, nestas cerimónias, ponderosa razão para não haver sobreposições. Mas, como acima dissemos, este ano queremos fazer algo mais que o habitual e daí que estejamos a preparar pelo menos quatro realizações, em datas diferentes, duas das quais estamos já em condições de sintetizar. Assim, a primeira consubstanciar-se-á numa exposição fotográfica (cerca de 30 quadros), alusiva à 1ª Grande Guerra, que irá ser inaugurada, com pompa e circunstância, pelas 18h30 do dia 08 Abril, na Galeria Mouzinho de Albuquerque e onde, em princípio, estará patente ao público, com entradas grátis, até ao final desse mês.

Seguir-se-á o momento mais marcante para nós, combatentes, e demais associados do Núcleo: a nossa festa de aniversário, que este ano iremos centrar no dia 18 de Abril (sábado). Através da próxima circular, informaremos os nossos associados de todos os pormenores, mas os nossos leitores, em geral, bem como os combatentes que, por ventura, ainda não sejam nossos sócios, merecerão saber que, pelas: - 10h00 desse dia iniciaremos a comemoração na nossa sede, com uma cerimónia de homenagem aos responsáveis que, ao longo destes 75 anos decorridos, asseguraram o funcionamento do Núcleo; - 10h30, lançamento da - 1ª Pedra - do monumento aos combatentes do concelho da Batalha, que irá ser construído num local nobre da vila, previsivelmente no espaço-jardim em frente da estátua equestre do Santo Condestável; - 11h00, uma missa (ainda a confirmar) por intenção dos combatentes concelhios já falecidos; - 12h15, deposição de flores no Túmulo do Soldado Desconhecido, com guarda de honra militar; - 13h00, almoço de confraternização (obrigatória a inscrição prévia no Núcleo) no salão de festas dos Bombeiros da Batalha, durante o qual haverá momentos musicais e atribuição de Testemunhos de Apreço” aos sócios que perfaçam 25 anos de filiação até 30 de Abril. Quanto às duas restantes re-

alizações integradas nas comemorações das “bodas de diamante” do Núcleo de Combatentes da Batalha, oportunamente daremos conta das mesmas, mas desde já adiantamos que se tratará de uma parceria entre nós e o nosso Município; decorrerão em local público e de acesso grátis e não haverá grandes dúvidas que serão do agrado geral. Apelo especial: terminamos este artigo com um apelo especial a todos os Batalhenses! Conforme acima referimos, no dia 18 de Abril iremos lançar a 1ª pedra do monumento aos combatentes do concelho da Batalha, cuja construção, em mais uma parceria com a nossa Câmara Municipal, pretendemos iniciar ainda este ano. O monumento incluirá os nomes de todos os nossos conterrâneos que tombaram ao serviço da Pátria, durante a 1ª Grande Guerra (1914-1918) e a Guerra do Ultramar (1961-1974). Julgamos saber a identificação dos que caíram no Ultramar, mas estamos com muitas dificuldades quanto aos que pereceram na 1ª Grande Guerra. Assim, apelamos a toda a população do Concelho da Batalha, que tenha tido familiares ou conhecimento de alguém das suas localidades, que haja morrido no conflito de 1914 a 1918 (Angola, Moçambique e França), que nos ajude, fazendo-nos chegar essa informação, inclusive contatando-nos através do Telm. 914 077 812 (Silvino Damásio). Obrigado e bem hajam! NB-LC

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Jornal da Batalha

março 2015

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e seis a folhas cento e onze, do Livro Duzentos e Três - B, deste Cartório. PRIMEIRO: Maria Margarida Monteiro Matias, NIF 121 125 580, divorciada, natural da freguesia e concelho da Batalha, onde reside na Rua 14 de Setembro de 1512, n.º12, Batalha. SEGUNDO: José António do Rosário Matias, NIF 111 223 741, divorciado, natural da dita freguesia da Batalha, onde reside na Rua da Freiria, n.º 71, Batalha. TERCEIRO: Luís António Matias Ceiça, NIF 148 361 129, divorciado, natural da dita freguesia da Batalha, onde reside na Rua da Freiria, n. º63, Batalha, que outorga por si e na qualidade de gestor de negócios de Joaquim Monteiro Matias, NIF 114 038 872 e mulher Maria Isabel dos Santos Reis Sebastião, NIF 169 180 808, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais ele da dita freguesia da Batalha, ela da freguesia de Atouguia da Baleia, concelho de Peniche, residentes em Miraflores, Algés. QUARTO: a) Maria Antonieta Seiça do Rosário Matias Santos, NIF 138 394 970 e marido Mário Júlio Silva Santos, NIF 138 394 962, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ela de Angola, ele da dita freguesia da Batalha, residentes na Rua António Varela Pinto, n.º11, 3.º Esq., Pombal; b) Maria Euridice Seiça do Rosário Matias, NIF 156 902 168, e marido José Carlos Rino Carreira, NIF 115 081 291, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Maceira, concelho de Leiria, ele da dita freguesia da Batalha, onde são residentes na Rua da Freiria, n.º61, Batalha. DECLARARAM DA PRIMEIRA AOS QUARTOS OUTORGANTES NAS INVOCADAS QUALIDADES: Que, são donos e legítimos possuidores, com exclusão de outrem, na proporção de dois mil trezentos e noventa e um/três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos para a primeira; de quatrocentos e quarenta e seis/três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos para o segundo; duzentos e vinte e dois/três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos para o gestido do terceiro; duzentos e onze/três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos para o terceiro; e duzentos e oito/três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos em comum para as quartas outorgantes, do prédio rústico, com a área de TRÊS MIL QUATROCENTOS E SETENTA E OITO METROS QUADRADOS, sito em Casal da Ponte Nova, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Henrique Monteiro da Silva, José Novo Rodrigues e Município da Batalha, de sul com António Magalhães Marques Amaro e outros, de nascente com Maria Euridice Seiça do Rosário Matias e outros e de poente com Rio Lena, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número oito mil novecentos e dois/Batalha, inscrito na matriz predial sob o artigo 1734, com o valor patrimonial de €146,55. Que apesar de constar quer da descrição predial quer da descrição matricial do identificado prédio a área de onze mil trezentos e setenta e oito metros quadrados, a área correcta do mesmo é a acima referida de três mil quatrocentos e setenta e oito metros quadrados, conforme resulta do levantamento topográfico efectuado pela divisão de obras municipais da Camara Municipal da Batalha, não tendo a configuração geométrica do prédio sofrido qualquer alteração; Que a primeira outorgante adquiriu dois mil cento e cinquenta e um/ três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos do prédio por doação verbal de seus pais António Matias e Maria do Rosário, no ano de mil novecentos e setenta e um e duzentos e quarenta/três mil quatrocentos e setenta e oito avos indivisos no ano de mil novecentos e noventa e quatro por doação verbal de Júlia do Rosário Matias, solteira, maior, residente que foi na Batalha; Que o segundo, o gestido do terceiro, e as quartas outorgantes adquiriram os referidos direitos no prédio por doação verbal que lhe foi feita pela referida Júlia do Rosário Matias, no mesmo ano de mil novecentos e noventa e quatro; Contudo, tendo as aludidas transmissões sido meramente verbais, não têm os justificantes, títulos formais que as comprovem, mas desde logo entraram na posse e fruição dos referidos direitos no prédio. Que em consequência daquelas doações verbais, a primeira, o segundo, gestido do terceiro e as quartas outorgantes, possuem os referidos direitos no prédio em compropriedade há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles direitos prediais por usucapião. Batalha, seis de Março de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha Ed. 296 de 12 de março de 2015

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Faustina Marques Serrario

Armando Rodrigues Pires

85 anos N.18-01-1930 F .13-02-2015 Calvaria de Baixo - Batalha

82 Anos 28-02-2015 Fonte dos Marcos - Porto de Mós AGRADECIMENTO

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AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Seus filhos: António Manuel Sousa Pires, Maria do Carmo Vala Pires, Clarinda Maria Vala Pires, José Luís Vala Pires. Suas noras, genro, netos e restante família. vêm por este meio participar o falecimento do seu ente querido e agradecer a todas as pessoas que participaram no seu funeral e ou de alguma forma demonstraram o seu pesar. Um obrigado e reconhecimento especial ao Centro Hospitalar Nossa Senhora da Conceição - Brancas, ao Hospital de Santo André e ainda aos Bombeiros Voluntários de Porto de Mós, pelo modo e carinho como sempre trataram o seu familiar. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria da Ascensão Ferreira Santos Rebelo 77 Anos N. 20-04-1937 F .08-03-2015 Reguengo do Fetal - Batalha

AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhos, Netos, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

António Batista Cardoso 81 anos N. 07-08-1933 - F. 22-02-2015 Jardoeira – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: Alfredo de Almeida Cardoso, Mª Isabel de Almeida Cardoso Pragosa, Mª Manuela de Almeida Cardoso, Joaquim Almeida Cardoso, Mª Fernanda Almeida Cardoso e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Por fim, um agradecimento especial às meninas do Apoio Domiciliário da Batalha, por todo o carinho e dedicação para com o Sr António. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Armando Gomes de Carvalho 69 anos N. 31-08-1945 - F. 21-02-2015 Casal Mil Homens – Golpilheira AGRADECIMENTO Sua esposa: Mª de Lurdes Carreira Serra Gomes de Carvalho, filha: Paula C. Serra G. Carvalho Barraca e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não morrem porque permanecem vivos nas nossas lembranças e nos nossos corações”. Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Júlia da Conceição Nascimento 99 anos N. 25 – 01 – 1916 F. 01 – 03 – 2015 Reguengo do Fetal – Batalha AGRADECIMENTO

Seus filhos: José Nascimento Semeão e Florinda Nascimento Gomes, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Permanecerás viva nos nossos corações. Descansa em paz.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DO CONCELHO DE BATALHA

CONVOCATÓRIA Nos termos do art.° 37° e 41° dos Estatutos da Associação, convocam-se todos os Associados desta Associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no dia 23 de março (segunda-feira Ordem de Trabalhos: - Ponto Primeiro 20:30 horas, no Quartel, com a seguinte Apresentação, discussão e votação do Relatório de contas de 2014 - Ponto Segundo Outros assuntos de interesse para a Instituição. Caso à hora mareada não esteja presente a maioria absoluta dos Associados, a Assembleia realizar-se-á meia hora mais tarde (21 horas), em segunda convocação, com os Associados presentes, nos termos do n°1 do art. 42° dos Estatutos da Associação Nota: Todos os documentos referentes à Ordem de trabalhos e que serão apreciados poderão ser consultados na página de Internet da Associação (www.bv-batalha.pt). Batalha, 09 de março de 2015 Presidente da Assembleia Geral, António José Martins Sousa Lucas

Maria José do Fetal Neto 83 anos N. 25 – 05 – 1931 F. 15 – 02 – 2015 Reguengo do Fetal AGRADECIMENTO Seu marido: António de Jesus Lourenço dos Santos, filhos: António Joaquim Neto dos Santos, Nídia Neto dos Santos e Etelvina Neto dos Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Fica a saudade e as lembranças dos bons momentos. Descansa em paz. “ Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha


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Jornal da Batalha

Dr. Joaquim Mira sábado- manhã Dra. Matilde Pereira quinta- tarde / sábado - manhã Dr. Evaristo Castro terça-feira Dr. Pedro Melo sábado - manhã Dr. Vitor Coimbra quarta-feira Dr.Amilcar Silva terça-feira Dr. Edson Retroz quinta-feira Dr.Alexandre Dionísio sexta-feira Dr. David Durão sexta-feira segunda a sexta-feira Dr. Gustavo Soares terça / quinta-feira Dra. Ana Brinca quarta-feira Dr. Jaime Grácio sábado - manhã Dr. João Lopes sábado

Ortoptica Clínica Geral (acordos c/ Medis) Medicina Interna Urologia Neurologia Cardiologia Electrocardiogramas Neurocirurgia Dermatologia Psicologia Clínica Testes psicotécnicos Psicologia educacional/ Orientação Vocacional Dr. Fernando Ferreira Psiquiatria Dr. José Carvalhimho Otorrinolaringologia Dr. José Bastos Próteses Auditivas Cirurgia Plástica Dra. Carla Diogo Pneumologia/Alergologia Dr.Monteiro Ferreira Ginecologia / Obstetrícia Dr. Paulo Cortesão Dentista Dra. Ângela Carreira Rx-Orto/Tel/Próteses Dentárias Ortopedia Dr. António Andrade Endocrinologia Dra. Cristina Ribeiro Pediatria Dra. Carolina Cordinhã Dr. Frederico Duque Cirurgia Geral/Vascular Dr. Carlos Almeida Nutrição Clínica Dra. Rita Roldão Terapia da Fala Dra. Débora Franco Osteopatia Tec. Acácio Mariano

quarta / Sexta-feira sábado - manhã quarta-feira quarta-feira terça-feira quarta / sexta-feira segunda-feira terça/quarta/quinta/sábado segunda a sexta-feira segunda-feira segunda / terça-feira quarta / sexta-feira sábado - manhã sexta-feira sábado - manhã quinta / sábado - manhã quarta-feira

Rua da Ribeira Calva | Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente BATALHA | Tel.: 244 766 444 | 939 980 426


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