JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE FEVEREIRO 2014

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Tertúlia Literária começa com obra de Sepúlveda

Barrigudos ganham troféus logo no primeiro ano de bola

Câmara assina código de ética contra violência no desporto

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 295 | Fevereiro de 2015 | PORTE PAGO

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30 empresas do concelho entre as PME Líder do país

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Juntas têm dois mil euros por dia para investir e viver

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Opinião Espaço Público

fevereiro 2015

Jornal da Batalha

Baú da Memória Pelourinho da Batalha Foi o primeiro pelourinho da Batalha erguido pelos primeiros anos do século XVI, com certeza pouco depois da elevação da povoação de Santa Maria da Vitória a vila (18 de Março de 1500), possivelmente obra do grande arquitecto Mateus Fernandes, cujo quinto centenário da morte ocorre em 10 de Abril próximo. Destruído nos anos 60 do século XIX, as suas pedras desapareceram o que tornou difícil a construção da sua réplica. A essa tarefa meteu ombros o Mestre Alfredo Neto Ribeiro, de saudosa memória, que, com excepção da peça cimeira, onde acrescentou o

brasão da vilas, reproduziu fielmente a coluna e o remate. A inauguração realizou-se no ano do quinto centenário do nosso concelho, em 2000, presidia à Câmara António Lucas. Os pelourinhos, além de belos monumentos, duma maneira geral, são o símbolo da justiça e da autonomia municipais, aquela autonomia que é o alicerce da liberdade administrativa dos povos. É neles que deve assentar a descentralização e não numa anti-natural regionalização, que será sempre artificial, para mero interesse dos políticos e atentatória da unidade do Povo Português.

Como disse Miguel Torga em 1991 (XVI volume do “Diário”) “(…) Quem não sente a unidade da Pátria na própria carne, está predisposto para a ver aos bocados. Por mim, que sou de todas as terras de Portugal, e só me compreendo tão transmontano como beirão ou alentejano, não consigo imaginar-me estrangeiro em Viana, Tomar ou Silves (…)”. Na imagem reproduz-se uma fotografia do Mestre Alfredo Ribeiro e dos seus colaboradores, quando finalizavam o pelourinho. José Travaços Santos

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Eleições na Grécia Ocorreram recentemente eleições legislativas na Grécia, com o resultado que é conhecido de todos. O Syriza, uma coligação de esquerda (radical!?), no futuro, veremos se é ou não radical, ganhou claramente as eleições. O povo assim decidiu. No dia seguinte às eleições, e numa hora, foi feita uma coligação. Dois dias depois o governo foi empossado e começou a trabalhar. Esta operação em Portugal, demora entre um e dois meses. Ou seja, um ou dois meses com o país parado à espera do novo governo. Aprendamos algo com os gregos e alteremos a legislação de forma a ser possível algo semelhante em Portugal. Aqui estaria uma boa medida para uma das alíneas da célebre, mas tão adiada, reforma do estado. O primeiro-ministro e o ministro das finanças, iniciaram de imediato, uma ronda pelas principais ca-

pitais europeias, com vista a reiterarem os seus pontos de vista, no que à divida e à presença da troika, diz respeito, mas com muito pouca aceitação, para não dizer nenhuma. Até o governo de Portugal, também e ainda nas mãos da troika, embora se diga quase o contrário, acha que não se deve dar um palmo de terreno aos gregos e que a divida é para pagar a qualquer preço, embora as vidas humanas não possam ser mantidas a qualquer preço. Desde a vinda da troika, para Portugal, que defendo que os países do sul da europa deviam conseguir unir-se e falar a uma só voz, com vista a fazerem-se ouvir junto da troika e da Srª Merkel, para que entendessem que o modelo de apoio (??)/ajuda(??), não era o adequado, se queriam mesmo apoiar(??)/ajudar(??). Se assim é, os prazos deviam ser os adequados, bem como as taxas de juro. Nós paga-

mos taxas de juro de 3,4% aos países europeus e 4,1% ao FMI. Só em comissões (sem juros), já pagamos ao FMI mais de dois mil milhões de euros. Com as taxas de juro muito abaixo de 1%, cabe perguntar: Estarão a ajudar-nos? Ou seremos nós, os gregos e os irlandeses que estamos a ajudar e apoiar os pseudo ajudantes/apoiantes? Seriam sim nossos parceiros e amigos ajudando-nos como fizeram, quando as taxas de juro estavam a 10%, mas reajustando-as, bem como os prazos, quando as mesmas estão a menos de 1%. Será que isto é solidariedade europeia? Quer nós, quer os gregos, quer qualquer outro povo, que por erros próprios se endividou em demasia, deve pagar o que pediu emprestado. Se o empréstimo teve lugar no mercado, tem que se aguentar, até ao momento em que o banqueiro perceba que não pode pa-

gar e aí o que acontece normalmente, se forem visíveis algumas reformas, é a reestruturação da divida em prazo e juros. Porquê? Porque o que o banqueiro quer é receber o seu dinheiro e os juros, mesmo que inferiores aos inicialmente negociados, para emprestar novamente e continuar com o seu negócio. O mesmo não deveria acontecer quando foi a troika a impor as taxas de juro, os prazos e a receita, para que o pagamento ocorra sem sobressaltos. E só será assim, se o país crescer e se forem confirmados, na vida real, os célebres pressupostos da folha de Excel. Mas também todos sabemos que apenas se confirmam as amortizações e os juros. O que aconteceu ao desemprego? Ao défice? Ao PIB? Ao investimento público e privado? Ao consumo privado? Nenhum destes indicadores acompanhou a folha de Ex-

cel. Até a troika assume que o modelo está errado. Mas nem assim vê o que está à frente dos olhos. Arrasaram a economia, degradaram fortemente as condições de vida dos cidadãos e onde está a luz ao fundo do túnel? Já não restam dúvidas, se é que alguma vez existiram, que os gregos e os portugueses, apesar de serem situações algo diferentes, não conseguirão pagar as suas dívidas, tal como estão. Os amigos e ajudantes que efetivamente nos ajudaram, quando estávamos muito mais apertados, também nos deveriam ajudar agora a sair deste aperto. Bastava que corrigissem os prazos e os juros para taxas de mercado, porque nós devemos e queremos pagar. A não ser assim, duvido que consigamos pagar. No entretanto eles vão vivendo bem à nossa custa. E se o feitiço se virar contra o feiticeiro?


Jornal da Batalha

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Espaço Público Opinião

Y cartas

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_ Editorial

Portugal afinal escreve-se com dois V Portugal afinal escrevese com dois V, um de vai e um de volta. Tantos que desacreditam no país onde nasceram e que é o deles. Que lhes pertence não por escolha mas por direito (adquirido). Um país onde ainda existem todas as cores. Onde o sol entra e a chuva rompe. Onde as folhas ainda caem nas estações que se vão perdendo e as temperaturas ainda atraem os que de cá, infelizmente, não são. A crise real que involuntariamente nos bombardeia através da publicidade agressiva impõe-nos uma vontade, por vezes inconsciente, de desacreditar na possibilidade de confiar. Somos todos empurrados para a incessável busca daquela vida ideal, repleta daquilo que pensamos nos fazer tanta falta. Eu também saí. Voluntariamente fui daquelas que arriscou e procurou o que antes nunca havia conhecido. Fui atrás da experiência enriquecedora de vida que nos afasta e nos

desafia. Fui para um país do Golfo, não por opção, por construção. Levei a segurança da arquitetura no bolso e o conforto dos bens necessários previamente definidos. Vida facilitada para um país de muçulmanos e de escravidão moderna, descobri eu. Surpreendentemente quando cheguei deixou de interessar o que levei numa bagagem leve e plenamente desconhecida, húmida e tão quente. Interessou o que deixei e não sabia que cá ficaria. Afinal era aqui que tinha o sonho, porque melhor que o so-

nho é a realidade. Senti a insustentável leveza do ser de que fala Milan Kundera onde afirma na sua história que “Tinha sido preciso aquela longa viagem para entender que a realidade é mais do que o sonho, mesmo bem mais do que o sonho.” Pois eu entendi. Entendi e senti na pele a solidão de que o peso do meu ser era superior à gravidade. O que eu era não me prendia os pés ao chão. Não havia chão. Descobri que o Qatar não tem chão para mim. É uma zona pantanosa de areia movediça onde, ou

andamos levemente sem ser, ou somos e nos vamos enterrando naquele turbilhão de trabalho e dos fins-de-semana trocados onde podemos falar um português de copo na mão, embrulhado em notas acumulados com prazo de validade. Deixei lá o meu empenho, o melhor de mim, o melhor do meu trabalho. Dei-lhes tudo o que sei e trouxe muito comigo também. Hoje, aqui, de volta, de pés no chão e sonho cumprido, agradeço ter lá ido. Foi realmente pre-

cisa aquela longa viagem de quatro meses para encontrar o meu lugar. E foi esta jornada, onde ganhei tostões suíços que construí uma história de experiência profissional e de vida. Ganhei o que muitos ambicionam enquanto aqui estão, tão perto do que procuram. Mas acabou por me faltar talvez a coragem, que muitas vezes nos vem da garganta, de ficar sem nada e de redescobrir um mundo novo. Faltou-me o desenrascanço tuga de dar a volta a qualquer situação. Não por incapacidade, por força maior. Porque se sobrepôs o querer. É preciso querer. Querer essa vida onde o dinheiro é o objetivo número um e a felicidade vem por acréscimo. Eu não quis, eu não quero. Por isso Voltei. Voltei para um país com dois V e um grandessíssimo M. Um país que é meu. Texto e ilustração: Susana Jordão

A comunidade portuguesa em França e os muçulmanos A história entre as comunidades portuguesa e francesa, que aqui chegaram para trabalhar nos anos de 1960-70, já é velha. Que caminho andado! Cada comunidade tinha as suas formas de se exprimir, as suas histórias com França, e o desconhecimento total entre as duas comunidades fez nascer muitas desconfianças, por vezes atritos, ao longo destes 50 anos. Sobretudo até aos anos 1980-90. Muitos de nós sabíamos das nossas ligações culturais e sociais e que o

nosso rei D. Sebastião foi morto pelos muçulmanos. E que Portugal também foi berço de alguns milhões de muçulmanos. São factos históricos que não se devem esquecer, pois fazem parte da história da nossa civilização. Hoje devemos estar felizes pela amizade entre Portugal e os países do Magrebe, berço da prática do Islão, ‘rival’ da nossa religião católica. Estes mais de 50 anos de contactos e conhecimentos mútuos, das línguas

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

portuguesa e árabe, fez que algumas centenas de jovens portugueses e árabes - que vivem, trabalham, estudam e participam na vida local, cultural, política e desportiva local - contra-

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

íssem muitos casamentos, dos quais nasceram crianças que vivem estas duas culturas, enriquecendo a França de Jaurès. Esta realidade social é mais valiosa porque a França, enquanto país, felizmente, tem proporcionado liberdade de compreensão entre as diversas comunidades. Atualmente, milhares de portugueses e magrebinos, e outros estrangeiros, na reforma, encontram-se nos restaurantes e cafés de França, sobretudo

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 962108783) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

na região parisiense, onde confraternizam, falando muitas vezes da história dos seus países, das suas vidas de trabalho e daquilo que criaram e realizaram para que a França, também seu país, seja o farol e o sol de todos os países! As diversas comunidades do mundo inteiro que aqui trabalham também ajudaram a fazer esta França universal! Comendador José Batista de Matos

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

Paris

Carlos Ferreira Diretor

(Quase) tudo é economia O tema central desta edição são as Pequenas e Médias Empresas (PME) Líder do concelho. São 30 (acima da média nacional por município) e algumas acumulam aquele prémio com o estatuto de PME Excelência. Estas empresas são as grandes responsáveis pelo crescimento das exportações de produtos da Batalha para 92 países de todo o mundo e pela criação e manutenção de níveis de emprego relativamente baixos no concelho. É um trabalho dos empresários e dos trabalhadores que merece um aplauso. Noutro nível da vida concelhia, mas não menos importante, encontram-se as juntas de freguesia. O Jornal da Batalha fez as contas aos seus orçamentos e publica as conclusões essenciais. O Reguengo do Fetal, São Mamede, Batalha e Golpilheira, dispõem de 772 mil euros para investir (uma grande parte em vias de comunicação) e funcionar durante o ano. Uma nota final para a hotelaria da vila, também premiada este mês. O hotéis Casa do Outeiro e Mestre Afonso Domingues foram distinguidos com o Prémio Travellers Choice 2015 do TripAdvisor. E o empresário José Frazão, administrador do Exposalão, anunciou a abertura do seu Hotel Lis, este mês, na Baixa Pombalina, em Lisboa, no qual investiu 7,5 milhões de euros.

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Atualidade

Freguesias têm mais de dois mil euros por dia para investir e suportar o seu funcionamento com pessoal, e 161 mil euros a aplicar na aquisição de bens e serviços. As quatro juntas orçamentaram no conjunto 640 mil euros de receita corrente. Para se ter uma ideia deste valor, refirase, apenas como exemplo, que o Centro Recreativo da Golpilheira tem receitas totais anuais na ordem do meio milhão de euros. No Reguengo do Fetal e em São Mamede ‘sopram bons ventos’ nas contas, já que as rendas dos parques eólicos, somadas, lhes rendem 197.500 eu-

Autarquias instituições

ros. As transferências das administrações central (262 mil euros) e local (67 mil euros) são outro dos elementos fundamentais na composição dos orçamentos das freguesias; que registam ainda 132 mil euros de receita de capital, 104 mil originários da administração local (ou seja, a Câmara da Batalha) e 28 mil da venda e concessão de terrenos nos cemitérios.

p Horácio Sousa lidera a freguesia que tem o maior orçamento

m No Reguengo do Fetal e em São Mamede ‘sopram bons ventos’ nas contas, provenientes das rendas dos parques eólicos

As quatro juntas de freguesia do concelho dispõem de um total de 772 mil euros (2.115 euros/dia) para poderem funcionar e investir em melhoramentos durante este ano. Os orçamentos do Reguengo do Fetal, São Mamede, Batalha e Golpilheira preveem 225 mil euros para obras em estradas, de um total de 363 mil euros des-

tinados a investimentos (ou despesas de capital). Para poderem cumprir os objetivos das respetivas autarquias, os presidentes de junta Horácio Sousa, Marco Vieira, Germano Pragosa e Carlos Santos, apontam para uma despesa corrente de 409 mil euros, 170 mil dos quais destinados a pagar salários e outras despesas

p Carlos Santos gere o orçamento mais pequeno

O destino das verbas ao dispor das juntas de freguesia é muito diverso. Por isso, o Jornal da Batalha detalha apenas algumas, relativas a iniciativas ou financiamentos mais comuns. Note-se que qualquer cidadão pode aceder aos orçamentos das autarquias, no quadro da Lei de Acesso aos Documentos da Administração, que terão de os disponibilizar – ou justificar a sua não entrega – no prazo de 10 dias. A junta do Reguengo vai investir cinco mil euros na Festa de Nossa Senhora do Fetal, quatro mil no passeio de idosos, 1.800 na iluminação de Natal e 1.500 no apoio à natalidade. Na Batalha, a junta destinou mil euros ao Festival das Sopas e mil euros para seminários, exposições e iniciativas similares. A autarquia orçamentou ainda 15.800 euros para transferências para instituições sem fins lucrativos, dos quais 3.300 vão para a Misericórdia e 2.500 euros para os Bombeiros. A Junta de Freguesia de São Mamede destinou 11 mil euros para o passeio de idosos, 7.100 para festas e comemorações e seis mil

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Jornal da Batalha

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ajudam os idosos s e festas populares

p A junta liderada por Marco Vieira destinou 11 mil euros ao passeio de idosos euros para transferências para instituições sem fins lucrativos. No caso da Golpilheira, cujo orçamento é bastante mais pequeno do que o das restantes juntas, a diversi-

dade de investimentos é, naturalmente, mais reduzida. A autarquia afetou mil euros ao centro recreativo local, quatro mil à rubrica sinalização e trânsito e dois mil ao cemitério.

Atualidade Batalha

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Administração é responsável por parte significativa das verbas No ‘ranking’ das rubricas divulgadas pelo Jornal da Batalha, o Reguengo do Fetal tem o maior orçamento (265 mil euros) e lidera também no nível de investimento (150.500 euros), enquanto São Mamede segue na frente nas despesas corrente e de pessoal (respetivamente 134 mil e 59 mil euros). A junta da Batalha regista a maior aquisição de bens e serviços (66 mil euros). A maior receita corrente é administrada por Marco Vieira, presidente da Freguesia de São Mamede (222 mil euros), enquanto o seu homólogo do Reguengo do Fetal, Horácio Sousa, consegue a melhor renda dos parques eólicos (102.500 euros). O presidente da junta da Batalha, Germano Pra-

p Germano Pragosa recebe grande parte das verbas da Administração gosa, lidera uma autarquia que obtém parte muito

significativa do dinheiro junto das administrações

central (99 mil euros) e local (78 mil euros).

Orçamentos das juntas de freguesia 2015 DESPESA Valores em euros Reguengo do Fetal

São Mamede

Batalha

Total do orçamento

264.716

Total do orçamento

248.396

Total do orçamento

Total da despesa de capital

150.500

Total da despesa de capital

114.100

Total da despesa de capital

Viadutos, arruamentos

100.000

Construções diversas

48.500

Viadutos, arruamentos

Edifícios

40.500

Cemitérios

Outras construções Total da despesa corrente

22.500 114.216

Total da despesa corrente

134.296

Total da despesa corrente

Golpilheira 200.303

Total do orçamento

58.393

74.000

Total da despesa de capital

23.925

62.000

Viadutos, arruamentos

14.300

4.000

Sinalização e trânsito

4.000

126.303

Total da despesa corrente

34.468 23.481

Despesa com pessoal

45.916

Despesa com pessoal

59.006

Despesa com pessoal

41.600

Despesa com pessoal

Aquisição de bens e serviços

45.350

Aquisição de bens e serviços

40.540

Aquisição de bens e serviços

65.803

Aquisição de bens e serviços

9.287

RECEITA Reguengo do Fetal

São Mamede

Batalha

Golpilheira

Total do orçamento

264.716

Total do orçamento

248.396

Total do orçamento

200.303

Total do orçamento

58.393

Total da receita corrente

198.316

Total da receita corrente

222.396

Total da receita corrente

166.703

Total da receita corrente

52.503

Rendas de parque eólicos

102.500

Rendas de parque eólicos

95.000

Transferências da adm. central

99.188

Transferências da adm. central

29.991 18.412

Transferências da adm. central

62.281

Transferências da adm. central

70.708

Transferências da adm. local

48.440

Transferências da adm. local

Total da receita de capital

66.400

Total da receita de capital

26.000

Total da receita de capital

33.600

Total da receita de capital

5.890

Transferências da adm. local

60.000

Transferências da adm. local

14.000

Transferências da adm. local

30.000

Concessão de terrenos no cemitério

5.890

Venda de terreno no cemitério 6.400 Concessão de terrenos no cemitério 12.000 Concessão de terrenos no cemitério 3.600 Fonte: juntas de freguesia. Conceitos: Receitas correntes: impostos diretos, indiretos, taxas, multas, rendimentos da propriedade, transferências, venda de bens e serviços. Receitas de capital: venda de bens (terrenos, edifícios), transferências, ativos e passivos financeiros. Despesas correntes: despesas com o pessoal, aquisição de bens e serviços, juros e outros encargos, transferências correntes e subsídios. Despesas de capital: aquisição de bens, transfências, ativos e passivos financeiros.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Animadora deixa escola antes da hora e esquece-se de um menino lá dentro m Foi a mãe quem alertou os bombeiros, ao dar com o filho de cinco anos a espreitar por uma janela do 1º andar, depois de o chamar com insistência

A animadora da Escola do 1.º Ciclo e Jardim-de-infância de Casais dos Ledos, na Batalha, que se esqueceu de uma criança de cinco anos no estabelecimento de ensino, no dia 3 deste mês, foi suspensa preventivamente de funções, anunciou a câmara municipal. A autarquia tomou a “medida preventiva de suspensão imediata de funções da colaboradora envolvida no incidente, para avaliação psicológica e pelo período necessário para o

apuramento dos factos e eventuais responsabilidades”, refere um comunicado emitido no dia seguinte à ocorrência, assinado pelo presidente da autarquia, Paulo Batista Santos. A câmara “está a acompanhar o caso desde o primeiro momento” e “lamenta profundamente este incidente, felizmente sem consequências de maior para a criança, e encontrase à disposição para a ajudar e à sua família em tudo o que for possível dentro das possibilidades e capacidades” do município, adianta o documento. A empresa municipal responsável pelo serviço de ATL já iniciou um inquérito para apurar as circunstâncias em que a criança ficou esquecida na escola. “Este lamentável incidente deve alertar-nos para a importância das medidas

p A criança ficou esquecida no interior da escola durante 20 minutos de proteção das crianças em espaço escolar, da necessidade de reforçar a inter-relação família/escola/ comunidade, de pugnar por uma conduta de elevada responsabilidade de todos os intervenientes no espaço

escolar, bem como o respeito pelos direitos e segurança das crianças”, destaca Paulo Batista Santos. Foi a mãe quem alertou os bombeiros, ao dar com o filho a espreitar por uma janela do 1º andar, depois

de o chamar com insistência. O menino esteve sozinho 20 minutos, uma vez que a última animadora a deixar a escola saiu pelas 18h45 (o horário é às 19horas) e os bombeiros receberam o pedido de socorro

pelas 19h05. Os Bombeiros Voluntários da Batalha retiraram a criança por uma janela, que conseguiram abrir, e com recurso a uma escada. O presidente da Câmara da Batalha contou que “uma animadora saiu de urgência com um filho para o hospital e a outra, ao sair, preocupada com a situação da colega, não reparou que havia uma criança a dormir no 1.º andar”. Os bombeiros mobilizaram dois elementos, apoiados por uma viatura, para esta ocorrência, que a GNR acompanhou. A mãe da criança decidiu não apresentar queixa. Entretanto, a câmara está a implementar uma linha telefónica azul para os munícipes recorrerem em caso de necessidade, que também poderá servir para situações de emergência.

Suspeito de matar advogada da Faniqueira divulga mensagens a reclamar inocência A página no Facebook do homem preso preventivamente na Guarda, a aguardar julgamento pelo homicídio da advogada de 38 anos da Faniqueira, Batalha, foi atualizada diversas vezes desde dezembro, nomeadamente para dedicar uma canção à vítima e reclamar a inocência do suspeito. “Montaram-lhe uma cabala para o destruírem, pensando só em vingança”, lê-se numa mensagem de 13 de janeiro, publicada com o nome de Rui Andrade, de 38 anos, suspeito de matar a mulher e simular um acidente de viação, em Seia, revoltado com a separação iminente. “O Rui encontra-se detido preventivamente sem provas. Revoltado e amargurado, como infelizmente vem sendo hábito no nosso país prende-se para inves-

tigar”, adianta o texto, “reiterando a inocência [do preso] que, apesar de já estar julgado pela comunicação social, agradece todo o apoio incondicional recebido pela sua verdadeira família e pelos seus verdadeiros amigos”. “Estes que são quem realmente conhecem, gostam e ajudaram o Rui e a Rita. Sabem no íntimo do seu coração que o Rui seria incapaz de fazer aquilo de que é acusado. Agradece também àqueles que revelaram aquilo que verdadeiramente são. Por tal muito obrigado a todos!”, conclui a mensagem atribuída ao alegado homicida de Ana Rita Antunes, que deixou duas filhas, de cinco e sete anos. O texto publicado no Facebook está assinado: “Rui Andrade/EPR da Guarda/ Estrada do Forte/6301-853

p Ana Antunes terá sido assassinada pelo companheiro, que tentou simular um acidente Guarda” e foi repetido quatro vezes, a 23 de dezembro e 13 de janeiro. Uma das primeiras publicações está titulada: “Chegará a altura de provar a minha inocência”. Entre outras mensagens no Facebook, foi publicada

uma na noite de 28 de fevereiro, com o vídeo do primeiro singl e do novo disco de Mikkel Solnado, “Daisy Chains”. Uma das publicações é dedicada à vitima: “Música do Rui para a Rita. Descansa em paz meu amor”.

No mesmo dia, depois das 23 horas, o nome de Rui Andrade surgiu associado a uma conversa noutra página do Facebook, sobre o homicídio. “Continuam mal informadas, o Rui está inocente da cabala que lhe montaram

e a breve trecho irão saber mais noticias”, pode ler-se numa das mensagens. Outra refere: “Olha (segue-se um nome) já respondi com uma mensagem, se quiseres saber a verdade liga, tens o meu número, não fales gratuitamente. O Rui não é cobarde, não tem vergonha de o terem tramado, dá a cara pela verdade, não se esconde. Querem saber como foi falem comigo Mário [sic] Andrade (segue-se um número de telemóvel)”. O Tribunal de Almeida decretou, no dia 22 de novembro, a prisão preventiva de Rui Andrade, por suspeita de matar à pancada a companheira, com quem vivia há 19 anos. A advogada era filha de Maria Virgínia Valério Antunes e Carlos Manuel Amaral Antunes, residentes em Faniqueira.


Jornal da Batalha

fevereiro 2015

Município subscreve código de ética desportiva devido a crescendo de violência O Município da Batalha decidiu subscrever, no dia 2 deste mês, o Código de Ética Desportiva - Compromisso com a Ética no Desporto, considerando, entre outros aspetos, “os recentes acontecimentos na Golpilheira e o registo de algum crescendo de comportamentos violentos nas provas desportivas federadas, designadamente no futebol, andebol e futsal”. O código “preconiza, entre outros objetivos, a sensibilização da sociedade para os valores da ética no desporto, através de ações pedagógicas e campanhas de apelo ao “Fair Play” nos eventos desportivos”, refere a câmara num documento en-

viado aos dirigentes associativos, que acompanha materiais de divulgação sobre esta questão, para divulgação junto dos atletas, pais, treinadores e dirigentes. A documentação descreve “normas elementares de conduta que devem orientar a ação dos diferentes intervenientes no desporto, sejam os poderes tutelares, praticantes, professores, escola, treinadores, juízes e árbitros, ou os dirigentes desportivos”. O Código de Ética Desportiva em Portugal foi criado na sequência de um desafio lançado, em 1992, pelo Conselho da Europa.

Atualidade Batalha

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Presidente da câmara “repudia” atos de vandalismo na Golpilheira

Parque de estacionamento gratuito para 60 carros junto ao jardim do Lena p O ato de vandalismo aconteceu junto ao pavilhão municipal

m Paulo Batista Santos destaca que uma atitude desta natureza pode ser confundida com a boa gente do centro recreativo p O parque situa-se na célula B, próximo da junta de freguesia Um novo parque de estacionamento gratuito, com capacidade para 60 viaturas, abriu na célula B, na Batalha, junto ao jardim do Lena e contíguo à avenida dos Descobrimentos. O parque integra o projeto “Valorização Ambiental da Margem Nascente do Rio Lena - Parque Ecológico e Parque de Estacionamento Peri-

férico de Apoio Intermodal ao Centro Histórico e Turístico da Vila da Batalha”. O espaço “vem colmatar uma necessidade premente, atendendo à recente adoção de sistemas pagos de estacionamentos pelo município, nas principais zonas”, explica o presidente da câmara, Paulo Batista Santos.

O presidente da Câmara da Batalha “repudiou” e “condenou” no dia 2 deste mês, os atos de vandalismo que danificaram um carro de bombeiros do Dafundo, no fim de semana anterior, junto ao Pavilhão Municipal da Golpilheira, durante um jogo de futsal fe-

minino. “Não posso deixar de expressar o meu repúdio e total condenação pelos atos de vandalismos praticados”, escreve Paulo Batista Santos num comentário à notícia publicada na internet pelo Jornal da Batalha. “Infelizmente, como sabemos, os atos de violência associados ao desporto são um fenómeno universal e não pertença de uma cultura, de uma época ou de um lugar concreto. E muito menos um ato desta natureza pode ser confundido com a boa gente do Centro Recreativo da Golpilheira”, destaca o autarca. “Todavia, porque não podemos ignorar a gravidade dos factos, deixo uma palavra de forte solidariedade aos Bombeiros Voluntários

António Caseiro

Pós Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Mestre em Fiscalidade

do Dafundo e a todos aqueles que foram atingidos por este tipo de comportamentos. Cabe-nos a todos apelar à ética no desporto e ao civismo”, conclui o presidente da Câmara da Batalha. O autocarro dos Bombeiros Voluntários do Dafundo (BVD), que transportou as atletas de futsal do Clube Recreativo Leões de Porto Salvo até à Golpilheira, na Batalha, foi vandalizado por desconhecidos. A viatura foi apedrejada e “sofreu danos no pára brisas da frente [vidro estalado]”, explicou uma fonte da Associação Humanitária dos BVD, adiantando que foi apresentada uma queixa na GNR. “Tratou-se de um ato de vandalismo, quando a viatura estava estacionada

no parque do pavilhão, e desconhecemos suspeitos”, adiantou. O autocarro foi vandalizado numa altura em que estava vazio. O Clube Recreativo Leões de Porto Salvo venceu o Golpilheira (2-1), em partida a contar para o Campeonato Nacional Futsal Feminino, disputada na tarde de 31 de janeiro, dia em que aconteceu o ato de vandalismo. Recorde-se que o autocarro da Câmara da Batalha, utilizado pela equipa da Golpilheira, foi apedrejado na noite 8 de novembro de 2014 à saída do pavilhão do Porto Salvo, em Oeiras. A viatura da empresa Iserbatalha ficou com um vidro partido. A PSP de Porto Salvo tomou conta da ocorrência.

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Batalha Atualidade

fevereiro 2015

Luta de mães consegue refeitório para a escola primária das Brancas m “Com civismo, a participação dos pais na comunidade educativa e junto da escola é decisiva”, considera o presidente da câmara A sala de refeições da Escola de 1º Ciclo das Brancas foi inaugurada no dia 8 deste mês, após um investimento municipal de 16.500 euros e como resposta a um movimento dos encarregados de educação que exigiram melhores condições para as crianças. “O que estamos a fazer é homenagear as mães das Brancas, que se mobilizaram e manifestaram junto da câmara a importância de termos esta infraestrutura, que oferece às crianças um serviço de refeições mais cómodo e próximo”, disse o presi-

p As crianças das Brancas têm agora um espaço para tomar as refeições dente da câmara municipal, Paulo Batista Santos, durante a inauguração do refeitório, cuja construção começou em dezembro. Para o autarca “é muito importante que a escola se mantenha e, sobretudo, cresça com a presença de mais crianças”. “O mérito da obra – adiantou Paulo Batista Santos - é das mães. Nós apenas

cumprimos o nosso dever. Um bem-haja pela vossa dedicação e empenho pela escola dos vossos filhos. Com civismo, a participação dos pais na comunidade educativa e junto da escola é decisiva”. A concretização desta obra começou quando os encarregados de educação dos alunos da Escola de 1º Ciclo das Brancas

Jornal da Batalha

Administrador da Exposalão abre hotel em Lisboa

se reuniram, em junho de 2014, e decidiram entregar à câmara uma carta mostrando a sua apreensão devido aos perigos rodoviários e resultantes do mau tempo que as crianças tinham de enfrentar para irem almoçar. Em setembro 2014, cinco mães de alunos reforçaram as suas preocupações numa reunião com o presidente da câmara, que no mesmo mês marcou novo encontro, agora na escola das Brancas, com os pais e encarregados de educação dos 38 alunos. Na altura, Paulo Batista Santos mostrou concordância com as suas preocupações e apresentou o projeto para a construção do refeitório, agora inaugurado também na presença de representantes do agrupamento de escolas, do município, da junta de freguesia e da associação de pais.

p O hotel tem 49 quartos e custou 7,9 milhões de euros O empresário José Frazão, administrador do Exposalão-Centro de Exposições da Batalha, anunciou no dia 28 de janeiro a abertura ainda este mês do seu novo projeto na área da hotelaria, um hotel de charme situado na Baixa Pombalina, em Lisboa. A unidade hoteleira, com a marca Lis, corresponde a “um investimento na ordem dos 7,5 milhões de euros que vai gerar de forma direta 22 postos de trabalho”, revelou o empresário. O Hotel Lis foi edificado a partir de uma construção datada de 1820-1834, sob a direção do arquiteto João Reino, que manteve a traça arquitetónica pombalina,

dando especial atenção aos painéis de azulejo e aos arcos em pedra de lioz do edifício. A decoração de interiores ficou a cargo da designer Marlene Salgueiro, que se inspirou no estilo Lisboa vintage, abordando três temas: arquitetura, literatura e moda. O hotel situa-se na rua dos Douradores, tem uma classificação prevista de quatro estrelas e uma lotação de 49 quartos, e é apontado por José Frazão como “uma opção séria para os muitos turistas que visitam Lisboa durante todo o ano”. A abertura está prevista para finais deste mês.

s Fiscalidade

Regime forfetário dos produtores agrícolas A Lei n.º 82 -B/2014, de 31 de dezembro, introduz alterações em matéria de imposto sobre o valor acrescentado (IVA), criando, designadamente, um regime forfetário para os pequenos produtores agrícolas que reúnam as condições de aplicação do regime especial de isenção previsto no artigo 53.º do Código do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA), permitindo que aqueles sujeitos passivos solicitem à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) uma compensação em sede de IVA relacionada com a sua atividade agrícola. Esta compensação destina–se a atenuar o impacto do imposto suportado nas aquisições de bens e serviços para o exercício da atividade económica do produtor agrícola que se en-

contre isento do imposto, as quais não conferem o direito à dedução. A compensação forfetária é solicitada à AT até 20 de julho e 20 de janeiro de cada ano, mediante pedido a efetuar por transmissão eletrónica de dados, ou presencialmente junto de um Serviço de Finanças, no qual conste o valor das transmissões de bens e prestações de serviços realizadas no semestre anterior e a relação dos números de identificação fiscal dos adquirentes ou destinatários das referidas operações. A compensação forfetária é calculada sobre o valor semestral das transmissões de bens e prestações de serviços agrícolas, efetuadas nos termos do artigo 59.º-B do CIVA. Apenas conferem o di-

reito à compensação forfetária as operações efetuadas pelos produtores agrícolas aos sujeitos passivos a que se refere o artigo 59.º-B do CIVA, tituladas por faturas que contenham a menção “IVA — regime forfetário” e tenham sido comunicadas à AT. O pedido de compensação efetua-se por transmissão eletrónica de dados, no Portal das Finanças, através do endereço eletrónico www.portaldasfinancas. gov.pt, mediante autenticação com o respetivo número de identificação fiscal e senha de acesso ou, por apresentação em qualquer Serviço de Finanças, com introdução imediata dos dados do pedido no sistema informático e confirmação pelo sujeito passivo. Para a submissão do pe-

dido devem ser seguidos os procedimentos referidos no Portal das Finanças. O pedido considera-se apresentado na data da sua submissão. Os pedidos de compensação ficam disponíveis no mesmo endereço para consulta, mediante autenticação individual, pelo seu sujeito passivo. O pedido deve conter os seguintes elementos: a) O valor das transmissões de bens e prestações de serviços, efetuadas no semestre precedente, que conferem o direito à compensação; b) Os números de identificação fiscal dos adquirentes ou destinatários das referidas operações. Os sujeitos passivos podem alterar, se necessário, os elementos que se encontrem pré-preenchidos e que considerem incorretos ou incompletos,

validando o pedido antes da sua submissão. Pretendendo efetuar o pedido de compensação junto do Serviço de Finanças, os sujeitos passivos devem declarar verbalmente essa intenção, sendo-lhes fornecidos os elementos constantes do pré-preenchimento para efeitos de eventual alteração, devendo os dados do pedido ser confirmados pelo declarante antes da sua submissão. Em caso de cessação ou de renúncia ao regime forfetário dos produtores agrícolas, o pedido pode ser submetido a partir da data em que ocorra qualquer desses factos. O pedido pode ser corrigido, mediante a sua substituição, até ao termo dos prazos na Lei. O pagamento, após submissão do pedido, a AT pro-

António Caseiro Mestre em Fiscalidade, pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade e licenciatura em Contabilidade e Administração

cede à análise do mesmo no prazo de 45 dias após a sua apresentação, verificando a validade dos elementos declarados. Em caso de deferimento, credita o montante da compensação forfetária na conta bancária do sujeito passivo, no referido prazo, comunicando -lhe a ocorrência.


Jornal da Batalha

fevereiro 2015

Atualidade Batalha

Batalhenses votaram escola para receber obras de melhoramento m O edifício data do início do século XX e constitui e tem uma grande carga afetiva para a população do concelho

A requalificação da antiga Escola António Cândido da Encarnação venceu o Orçamento Participativo da Batalha, ao qual foram submetidos 10 projetos, com 692 votos de um total de 1.244. Os trabalhos a desenvolver compreendem a substituição de toda a caixilharia de madeira e serão implementados pela autarquia após a validação técnica e orçamental. A votação decorreu em

p A escola vai receber obras num valor estimado até 30 mil euros janeiro, no portal do município e presencialmente nos paços do concelho. O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, “re-

gista com grande satisfação a elevada expressão do número de votos no orçamento participativo, num processo que pretende re-

Espaço do Cidadão atende 10 pessoas por cada dia útil O Espaço do Cidadão da Batalha, inaugurado há quatro meses, atendeu mais de 365 utentes, uma média de 10 atendimentos por dia útil, revelou a autarquia. O espaço integra a Rede Nacional de Espaços do Cidadão e permite o acesso a serviços públicos para a revalidação da carta da con-

dução, mudança de morada, pedidos de segundas vias, registo de contratos de trabalhadores estrangeiros ou a apresentação de queixas e denúncias sobre as condições do trabalho. Até agora, o maior número de atendimentos respeita a assuntos relacionados com o Instituto da Mo-

bilidade e dos Transportes, com 225 solicitações. O município “está a trabalhar para alargar os serviços prestados, através de novos acordos, designadamente com a Via Verde”, refere o comunicado da autarquia.

“Lavadeiras do Vale do Lena” organizam III Festival de Sopas O Rancho Folclórico “As Lavadeiras do Vale do Lena” está a organizar o III Festival de Sopas, que decorre no Centro Recreativo da Golpilheira no dia 21 deste mês. Os apreciadores das sopas tradicionais portuguesas começam a ser servidos

após as 19h30 e no final podem ainda degustar sobremesas, filhós e café da avó. Este rancho da freguesia de Golpilheira foi fundado em 12 de Julho de 1989, e os seus trajes de trabalho, domingueiro ou de cerimónia, são os que se usavam na segunda metade do século

XIX. As alfaias, ferramentas e pertences correspondentes a cada atividade também estão representados, através do malhador, ciranda, vindimeira, lagareiro, abegão, jantareira, lavadeira e o par de noivos pobres. Os instrumentos usados na tocata são tradicionais da região.

forçar a participação dos cidadãos nas decisões de âmbito local e, desta forma, fomentar uma sociedade civil mais forte e ativa na de-

finição de prioridades governativas”. Este ano o município da Batalha voltou inscrever no orçamento municipal 30 mil euros destinados a concretizar ideias/projetos no âmbito do orçamento participativo. A antiga escola António Cândido da Encarnação data do início do século XX e “constitui para a Batalha e para os batalhenses um edifício de memória com grande carga afetiva, associado ao benemérito António Cândido da Encarnação e ao seu legado”, refere a câmara em comunicado. Nos últimos anos tem estado ao serviço do movimento associativo e mantém a traça original, com revestimento em cantaria e alvenaria em pedra calcária.

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Oficina de plantas aromáticas A colaboradora do Jornal da Batalha Célia Ferreira, autora da coluna “AMHO A minha horta”, participa na oficina “Plantas aromáticas e medicinais/Farmácia dos quintais”, que decorre do dia 28 deste mês, entre as 10 e as 17 horas, na Associação Nascentes de Luz, na Costa de Baixo, Maceira. As inscrições podem ser efetuadas pelos telefones 244778211, 933829690 ou 937482232, e pelo email nascentesdeluz@gmail.com. A sede situa-se na rua Principal, nº 39. No decurso da iniciativa há um almoço partilhado. A Associação Nascentes de Luz é uma organização sem fins lucrativos, que se dedica ao apoio às famílias e tem desenvolvido diversas atividades de âmbito social; além de workshops, palestras e desporto para seniores.


Batalha Atualidade

fevereiro 2015

Igreja matriz da vila recebe missas da Igreja Ortodoxa m “É com alegria e espírito de bom acolhimento que recebemos estas celebrações”, diz o padre Gonçalves

A Igreja Matriz da Batalha recebeu as duas primeiras celebrações da Divina Liturgia Ortodoxa, sobretudo imigrantes dos países de

leste, nos dias 18 de janeiro, em que participaram quatro dezenas de pessoas, e 1 deste mês. Este culto deverá tornar-se regular na vila. O bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. António Marto, aceitou em dezembro um pedido que lhe foi dirigido pelo vigário para Portugal e Galiza do Arcebispado Ortodoxo de Espanha e Portugal, do Patriarcado Ecuménico de Constantino-

pla, para a “prestação de assistência religiosa à comunidade de fiéis imigrantes ortodoxos na região de Leiria e da Batalha”. D. António Marto disponibilizou “o uso da igreja matriz ou de outros espaços da paróquia da Batalha” e delegou no pároco, padre José Ferreira Gonçalves, a definição das condições do serviço, “sem prejuízo das atividades da comunidade

Jornal da Batalha

LMF/Presente Leiria-Fátima)

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p Os participantes na primeira celebração ortodoxa na Batalha católica”, segundo o jornal “Presente Leiria-Fátima”, órgão oficial da diocese. O pároco da Batalha, em declarações ao jornal, confessou que “é com alegria e espírito de bom acolhimento que recebemos estas celebrações, pois são uma ajuda

concreta para a vida espiritual de muitos cristãos da Igreja Ortodoxa que residem aqui e nas redondezas”. O padre José Gonçalves adiantou que está a acompanhar o processo de integração do responsável pelo culto, o padre Juvenary, “que

vive atualmente no Porto, mas está a procurar um espaço para residência na paróquia da Batalha, para acompanhar mais de perto a comunidade ortodoxa”. Nessa altura, as celebrações deverão passar a ter um calendário regular.

Alunos de S. Mamede debateram insucesso escolar e foram ao teatro Os alunos do Colégio de S. Mamede estiveram envolvidos em diversas iniciativas no ultimo mês, entre as quais se contam uma palestra no âmbito do “Parlamento dos Jovens 2015”, uma peça de teatro no Mosteiro dos Jerónimos e uma conversa com o escritor Nuno Marques Valente. A palestra, moderada pelo deputado da Assembleia da República Fernando Mar-

ques (PSD) teve como tema o “Insucesso Escolar”. O objetivo deste parlamento é permitir a participação de jovens na atividade política do país, dar-lhes a conhecer o funcionamento dos órgãos políticos e promover o diálogo e a informação sobre o sucesso escolar. Noutra iniciativa, os alunos do 9.º ano assistiram à peça “Auto da Barca do Inferno” no Mosteiro dos Jeró-

nimos, encenada pela companhia “Ar de Filmes”. A sátira vicentina, a movimentação dos atores e a interação com os alunos proporcionaram um espetáculo diferente e muito animado. Depois foram ao Pavilhão do Conhecimento, onde visitaram as exposições “Loucamente…” e “Explora”. Por fim, os alunos dos 1º e 2º ciclos receberam a visita do escritor Nuno Marques

p Os alunos do 9º ano estiveram no Pavilhão do Conhecimento Valente, que com as suas palavras levou-os a percorrer as ruas de Alcobaça, incentivados pelo Leo, o Ulisses, a

Xana e o João (personagens da aventura que contou). Os alunos ficaram motivados pelo geocaching e pela

possibilidade de concretizarem uma das atividades desta narrativa ficcional.

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Urtigas são amigas da horta e da saúde O mês de fevereiro marca o período em que o tempo começa a mudar. É uma boa altura para melhorar o solo, a sua composição e estrutura, através de estrume curtido ou composto. Este pode ser introduzido no solo ou posto à superfície, assim as minhocas irão incorporá-lo naturalmente. Pode também espalhar pedaços de cartão nas zonas que mais tarde serão de semeadura e plantio. Esta é uma forma de ir preparando o solo, aquecendo-o e mantendo-o livre de plantas indesejadas. Hortícolas para semear em local coberto: acelgas, alfaces, alho francês, brócolos, couves-repolho, ervas

aromáticas, nabos, rúcula e tomates. Hortícolas para semear ao ar livre em zonas menos propensas a geadas: alho francês, beterrabas, cebolas, cenouras, coentros, couvesflor, couves-repolho, espargos, espinafres, ervilhas, nabiças, nabos e rabanetes. Jardim/semear: gipsófilas, manjericos, cíclames, cólios, sécias e bolbos. Nesta época proliferam nos nossos quintais as urtigas - aproveite para as colher. Pode utilizá-las nas sopas e bolos, devendo ter sempre o cuidado de apenas utilizar as folhas mais tenras, sem excesso. Não picam se as colher antes de apanharem sol. Pode cozinhá-las como

os espinafres. Caso se pique com as urtigas e se sentir desconfortável, passe sumo de limão por cima para desvanecer o desconforto. As urtigas são um estimulante circulatório natural e diurético, usadas no tratamento de irritações cutâneas. Como diurético limpam o organismo do ácido úrico, aliviando a gota e a artrite. As folhas ricas em nutrientes fazem um útil tónico para uso geral ou particularmente para casos de anemia. (Fonte: ABC das plantas medicinais) Uma curiosidade sobre as urtigas, que ao picarem provocam um aumento da circulação sanguínea: os ro-

manos usavam-nas para se aquecerem, esfregando-as nas mãos. Se nesta altura do ano sofre de frieiras, esfregar com regularidade urtigas nas mãos provoca um aumento de circulação sanguínea e reduz o inchaço. Também pode usar malaguetas, que provocam o mesmo efeito (cuidado que o picante manter-se-á nas mãos, não as leve à boca nem aos olhos logo a seguir). Se cozinhar urtigas lhe parecer estranho deixe-as incorporar o solo (corte-as e deixe-as pelo chão), pois mantê-lo-á fértil e pronto para as plantações da primavera. Se o fizer antes de ganharem sementes controlar a sua população.

As urtigas são excelentes para adubar as nossas hortas ou para usar como inseticida, prevenindo o aparecimento de alguns animais nocivos na horta. Para isso deve procederse do seguinte modo: como inseticida, coloque 1 kg de urtigas frescas em 10 litros de água. Ao fim de 48 horas coe este liquido que servirá como inseticida (deve guardá-lo em frascos de vidro – preferencialmente), com uma validade de seis meses. Aplique diluído, uma parte para 10 de água. Como fertilizante: num recipiente grande coloque 1 kg de urtigas para 10 litros de água, deixe fermentar por uns dias, mexendo di-

ariamente, até que desapareça a espuma à superfície. Quando isto acontecer a maceração estará terminada. Nessa altura deve coar o preparado com um pano. Este preparado pode ser usado como fertilizante foliar ou como fertilizante de solo. É excelente para aplicar após as sementeiras, pois ajuda as plantas a criar enraizamento. Neste caso, usamos na proporção de duas partes de líquido para 10 de água. Os restos vegetais que coar pode adicioná-los ao compostor, permitindo uma compostagem mais rápida dos elementos. Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas colheitas.


corticiteaguda.blogspot.pt/

p A cerâmica é um dos setores mais relevantes do concelho

ESPECIAL PME LÍDER

m A Batalha está

Concelho tem 30 empresas entre as PME Líder nacionais “Temos muitos e bons empresários mas há espaço para sermos melhores” “Temos muitos e bons empresários, mas sabemos que há espaço para sermos melhores ainda. E os líderes destas empresas provaram que assim é”, considera Jorge Santos, presidente da Associação Empresarial da Região de Leiria (NERLEI). Numa altura em que se avizinha o programa “Portugal 2020”, Jorge Santos destaca que “estamos numa fase de início de um novo quadro comunitário de apoio”, alertando que, embora “partindo da premissa de que as empresas não devem depender destes apoios”, “não devem também deixar de os utilizar para potenciar as suas estratégias de crescimento”. O presidente da Câmara da Batalha considera que,

após os primeiros anos de crise económica, “contamos hoje com empresas mais fortes, mais preparadas para enfrentar o futuro, certamente de grande exigência, mas também um tempo de novas oportunidades”. Sobre os fundos comunitários, Paulo Batista Santos, considera que “constituem uma derradeira oportunidade para que o nosso país e as empresas se capacitem e se preparem para competir, mas fundamentalmente, para que nos recentremos na criação de emprego e na qualificação dos nossos jovens. São compromissos capitais, de uma enorme importância e que o país e a região não podem desperdiçar”.

acima da média no número de marcas distinguidas por município pelo IAPMEI

O Concelho da Batalha tem, neste momento, três dezenas de empresas com o estatuto de PME Líder. Este “selo de reputação de empresas”, criado pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI), distingue o mérito das marcas que prosseguem “estratégias de crescimento e de reforço da sua base competitiva” e apresentam “desempenhos superiores”.

A listagem, que regista a última atualização em 24 de novembro, é dominada pela empresas de construção civil e obras públicas (8), seguindo-se a área da manutenção e reparação de automóveis (4) e os moldes (3). O estatuto de PME Líder 2014, validado até final de agosto próximo, envolve ainda mais 14 setores no concelho, na generalidade das situações representados apenas por uma empresa. A cerâmica, os transportes, o comércio e a extração de calcário são algumas das áreas distinguidas. Entre estas empresas contam-se ainda oito que acumulam o estatuto de PME Líder com o de PME Exce-

lência, nalguns casos nos últimos dois anos. Nesta matéria, nenhum setor assume particular relevância. O comércio, valorização de resíduos, moldes, transportes, plásticos e os produtos farmacêuticos são as áreas destacadas. É de salientar, no entanto, que o Concelho da Batalha está acima da média nacional no número de empresas com o estatuto de PME Líder ou PME Excelência. No primeiro caso, há 7.418 empresas registadas, uma média de 24 por município; no que respeita ao segundo existem 1.845 firmas com o ‘prémio’, o que corresponde a uma média nacional de seis por cada um dos 308 concelhos.

As melhores por setor de atividade Adega Cooperativa da Batalha, Crl

Produção de vinhos comuns e licorosos

Andreiauto - Reparações de Automóveis, Lda

Manutenção e reparação de veículos automóveis

Atwoo Car Cosmetics, Lda

Comércio por grosso não especializado

Auto Coelhinhos - Comércio Automóvel, S.A.

Comércio de veículos automóveis

Cimalha - Construções da Batalha, S.A.

Construção de estradas e pistas de aeroportos

Construções António Leal, S.A.

Construção de estradas e pistas de aeroportos

PME Excelência 2013 e 2014

Construções Pragosa S.A.

Construção de estradas e pistas de aeroportos

Construções Vieira Mendes, Lda

Construção de redes de transporte de águas, de esgotos e de outros fluídos

Ecomais - Recolha e Valorização de Resíduos, S.A.

Recolha de resíduos não perigosos

Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A.

Fabricação de moldes metálicos

PME Excelência 2013 e 2014

Erofio Atlântico, Lda

Fabricação de artigos de plástico

PME Excelência 2013 e 2014

Eurocálcio - Calcários e Inertes, S.A.

Extracção de calcário e cré

H. B. C. II - Peças Auto, Lda

Comércio por grosso de peças e acessórios para veículos automóveis

Inpomoldes - Indústria Portuguesa para Moldes, Lda.

Fabricação de moldes metálicos

J. V. Moldes - Fabrico de Moldes, Lda

Fabricação de moldes metálicos

Leiricimentos, Lda

Fabricação de produtos de betão para a construção

Marcelino & Filhos, Lda

Matceramica - Fabrico de Louça, S.A.

Construção de edifícios (residenciais e não residenciais) Comércio a retalho em outros estabelecimentos não especializados, sem predominância de produtos alimentares, bebidas ou tabaco Fabricação de artigos de uso doméstico de faiança, porcelana e grés fino

Matos & Neves, Lda

Construção de estradas e pistas de aeroportos

Oliveiras, S.A. Organizações Biscana - Comércio e Representações, Sociedade Unipessoal Lda Padaria São Mamede, Lda

Construção de redes de transporte de águas, de esgotos e de outros fluídos

Patrovitrans - Transportes, Lda

Transportes rodoviários de mercadorias

Pragosa - Transportes, S.A.

Transportes rodoviários de mercadorias

Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda

Comércio por grosso de produtos farmacêuticos

Reboques Sousa I, Lda

Assistência a veículos na estrada

Simplastic - Sociedade Industrial de Matérias Plásticas, Lda

Fabricação de artigos de plástico

Maria Irene Trovão Belo, Unipessoal Lda

PME Excelência 2014

PME Excelência 2014

Comércio por grosso de vestuário e de acessórios Pastelarias e casas de chá

Sodibatalha - Supermercados, Lda

Comércio a retalho em supermercados e hipermercados

Tecmill - Compra e Venda de Máquinas e Ferramentas, Lda

Comércio por grosso de máquinas-ferramentas

Vidros Cerejo, Lda

Fabricação de vidro plano

PME Excelência 2014 PME Excelência 2014

PME Excelência 2014


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Especial PME Líder

fevereiro 2015

Jornal da Batalha

Negócios com a marca dos batalhenses chegam aos quatro cantos do mundo m As três dezenas de Pequenas e Médias Empresas que constituem o painel das PME Líder do concelho, além de atuarem em setores muito variados, contribuem para que o nome do concelho chegue aos mais diversos mercados nacionais e mundiais; com a instalação de unidades próprias, através de parcerias ou por via da exportação dos bens que produzem. Nesta página estão alguns desses exemplos.

p Os transportes internacionais estão a apostar no mercado ibérico MERCADO IBÉRICO É PRIORITÁRIO. Transportes. A empresa de transportes nacionais e internacionais de mercadorias Patrovitrans, com sede na Jardoeira, nasceu em 1999 pela mão de Carlos Patrocínio, graças à sua paixão por camiões. O sonho alastrou-se à família: Maria Vieira e os dois filhos do casal, Sílvio e Cláudia.

A construção do caminho para as distinções PME Líder e PME Excelência começou no trabalho Carlos e Sílvio Patrocínio, quando eram os motoristas dos dois únicos veículos da empresa e durante sete anos aprenderam os aspectos operacionais e especializaram-se no mercado ibérico. “Esta experiência do terreno foi o ponto vital de

transformação que deu origem, a partir de 2006, à dimensão que a empresa tem hoje”, diz Carlos Patrocínio. A estratégia continua orientada especialmente para o mercado ibérico, tendo como principais clientes os exportadores de vidro da Marinha Grande e as indústrias alimentares, papel, plásticos e electrodomésticos em Espanha. A Patrovitrans gere hoje uma frota de 35/40 camiões, tem 16 funcionários – essencialmente do concelho da Batalha e limítrofes - , e consegue na exportação metade do seu volume de negócios. “Temos em curso um projeto de novas instalações (escritório e parque para os veículos) a pensar na melhoria contínua da qualidade de trabalho dos nossos clientes, colaboradores e parceiros”, conclui Carlos Patrocínio.

ADEGA FATURA 1,1 MILHÕES. Vinho. “Na Adega Cooperativa da Batalha procuramos diariamente, em função da conjuntura, adaptarmo-nos às exigências dos clientes e mercados por forma a consolidar e expandir a atividade”, refere Ricardo Borges, gestor da Cooperativa Agrícola da Batalha, uma PME Líder com 13 trabalhadores, que faturou 1,1 milhões de euros no último ano. A Adega Batalha, fundada a 12 de Fevereiro de 1959, aproveita o que há de melhor nas encostas que envolvem o mosteiro. Mais de 500 hectares de vinha, trabalhada com paixão, empenho e dedicação das suas gentes, dão origem a vinhos com sabor a tradição. A cooperativa representa

mais de 85 % da produção vinícola da Batalha, integrando também o concelho de Porto de Mós e as freguesias de Azóia e Maceira, do concelho de Leiria. A região onde se insere, situada na Alta Estremadura, estende-se numa vasta área desde as encostas das Serras de Aire até ao Oceano Atlântico, e é composta por paisagens diversificadas. O solo e o clima temperado influenciam grandemente a produção agrícola. As encostas bem expostas da Alta-Estremadura tem condições para a produção de vinhos de grande potencial e capazes de viver alguns anos na garrafa, devido à boa acidez e complexidade aromática que a casta consegue na região.

p A Adega da Batalha faturou 1,1 milhões de euros em 2014


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PME Líder Especial

p A construção civil e obras públicas é muito relevante no concelho EMPRESA EM TRÊS FRENTES. Construção. A Pragosa é um grupo familiar, criado em 1977 por João Cerejo Pragosa, com origem na construção. Atualmente, atua em três grandes áreas: construção civil e obras públicas, ambiente e indústria. Neste momento, na área da construção, tem centros de produção na Batalha, Alenquer, Torres Vedras, Montemor-o-Novo e Stª. Eulália. A unidade de Moçambique, criada em 2012, atua em Nacala, na construção e requalificação de obras de pequena e média dimensão, enquanto a Pragosa Romania trabalha no mercado a Norte de Bucareste, nomeadamente nas regiões de Prahova e Ilfov, em três grandes áreas de negócio: infraestrututras, indústria e ambiente. Na área da indústria, a empresa dedica-se à extração, transformação e comercialização de blocos de pedra calcária. Actualmente, exporta para 15 países, onde se destacam China, Coreia do Sul, Rússia, Colômbia, Venezuela, Itália, França e Polónia.

A Pragosa Ambiente actua ao nível do saneamento, nomeadamente na desobstrução de coletores domésticos, limpeza de fossas domésticas, desassoreamento de coletores pluviais, limpeza de equipamentos e fossas industriais e limpeza e aspiração de ETAR e poços de bombagem. AUTOMÓVEIS E BRINQUEDOS. Moldes. A Inpomoldes, fundada em 1979 e com sede no Casal do Arqueiro, tem como atividade principal o fabrico de moldes em aço para a indústria de plástico e fundição injectada. A empresa considera ter “uma boa posição no mercado externo”, exportando diretamente para países como a Finlândia, Alemanha, Inglaterra, Estados Unidos, Holanda e França. “A Inpomoldes tem vindo a investir em equipamento de produção, inspeção, medição e ensaio, acompanhando sempre as novas tecnologias, com o objectivo de assegurar uma melhor capacidade produtiva”, refere no seu site a empresa, que produz moldes de grande e média dimensão.

A unidade industrial, que tem 60 colaboradores, possui capacidade para produzir moldes até 10 toneladas, nas áreas da electrónica, equipamentos domésticos, indústria automóvel e brinquedos. COMPETITIVIDADE E SOLIDARIEDADE. Vestuário. A Organizações Biscana foi fundada em 1998 pelo seu atual diretor geral, Mauro Silva. O percurso ascendente da empresa, ao nível do volume de negócios e de

número de colaboradores, deve-se em grande parte a ter assumido a distribuição exclusiva em Portugal da multinacional francesa Sol’s, em 2001. No ano de 2007, a estratégia comercial contemplou uma política de preços mais competitiva e a garantia de entregas em menos de 24 horas, que resultou no aumento em 73% do volume de negócios. Em 2009, a Biscana foi uma das 376 empresas nacionais distinguidas com o estatuto PME Excelência (que repetiu em 2010) devido à qualidade dos seus desempenhos económicofinanceiros e no ano seguinte recebeu o Prémio Pixel para o “Distribuidor do Ano de Têxtil Promocional”. No ano passado, a exemplo do que já fizera em anos anteriores ao nível das causas sociais, fez reverter parte dos lucros da venda da t-shirt Ankara para a associação humanitária AMI.

p O vestuário é um dos setores com uma PME Líder

s Opinião Jorge Santos Presidente da Direção da NERLEI – Associação Empresarial da Região de Leiria

Gerir e investir com foco nos resultados O IAPMEI, entidade dinamizadora dos Prémios PME Excelência, refere que o objetivo desta ação é distinguir empresas “que pelas suas estratégias de crescimento constituem alavancas importantes do desenvolvimento económico do País”. As 161 empresas do distrito de Leiria que receberam este galardão estão assim de parabéns. Ainda de acordo com o IAPMEI são “empresas que apresentam rácios de solidez financeira e de rendibilidade muito acima da média nacional e que têm conseguido atuar em contraciclo, aliando um crescimento médio das vendas de 15%, com o aumento das exportações situado nos 16%, duas vezes e meia acima quando comparado com os resultados da estrutura empresarial nacional. Ora isto só se consegue com qualidade na gestão. Temos muitos e bons empresários, mas sabemos que há espaço para sermos melhores ainda. E os líderes destas empresas provaram que assim é. Hoje em dia não basta ser empreendedor, ter uma boa ideia de negócios, capital para investir, produto com qualidade e a bom preço. É preciso tudo isto e depois, para que tudo seja sustentável no tempo, é necessário uma gestão estratégica adequada e visionária. Estamos numa fase de início de um novo quadro comunitário de apoio. Partindo da premissa de que as empresas não devem depender destes apoios, elas não devem também deixar de os utilizar para potenciar as suas estratégias de crescimento. Este próximo quadro comunitário de apoio está mais orientado para os resultados com vista a melhorar a eficiência dos investimentos. É bom que as empresas ao candidatarem-se aos mesmos tenham estas questões como base: “de que forma e quais as mais-valias que este investimento vai trazer para a minha empresa, para a prossecução da minha estratégia de crescimento e para a sua sustentabilidade futura?” Se todos tiverem esta ideia como base do seu trabalho diário, temos a certeza que no futuro as PME Excelência do distrito de Leiria, e do concelho da Batalha, poderão ser muitas mais e ainda melhores, em termos de desempenho económico e financeiro, do que as que este ano foram distinguidas. A todas uma vez mais os Parabéns!

Talho

António Cerejo Rua António Cândido da Encarnação, nº 24 A 2440-036 Batalha Telefone: 244768405 Telefone (Residência): 244 765 872 Telemóvel: 967792920

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RUA ALFREDO NETO RIBEIRO

BATALHA


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Especial PME Líder

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Jornal da Batalha

PME do município exportam para 92 países m O setor da cerâmica lidera com vendas no exterior no valor 14 milhões de euros. A Matecerâmica é a grande responsável pelo resultado

A importância das Pequenas e Médias Empresas (PME), sejam Líder ou Excelência, está bem patente no crescimento das exportações registado nos últimos anos na Batalha, que em três anos subiu 12,6%. Em termos concretos, as empresas com sede no concelho exportam 62 milhões

de euros para 92 países de todo o mundo, com destaque para França (33,4% do valor total), segundo os dados do mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). As estatisticas, referentes a 2013, indicam que a França comprou 20,6 milhões de euros em bens produzidos na Batalha, seguindo-se Angola, com 15,3 milhões de euros. As exportações subiram de 54 para 62 milhões de euros, entre 2011 e 2013, posicionando o concelho no 8º lugar no distrito de Leiria. O setor da cerâmica vendeu no exterior produtos no valor 14 milhões de euros, ou seja, 22,7% do valor total, seguindo-se as caldei-

p O comércio de veículos automóveis é um dos setores mais relevantes ras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (9,7 milhões). A área dos veículos automóveis e tratores é a terceira mais exportadora (9,5 milhões de euros), à frente dos plásticos (7,8 milhões). A Matcerâmica é responsável por 20% do total das exportações do concelho da Batalha (12,5 milhões). O seu principal mercado é a Europa (60 a 70% das vendas), com destaque para Inglaterra e Alemanha.

s registo Distrito entre os que têm mais ‘excelência’ As 1.845 empresas distinguidas com o prémio PME Excelência 2014 são responsáveis por mais de 69 mil empregos e estão concentradas nos distritos do Porto (19%), Lisboa (17%), Aveiro (13%), Braga (12%) e Leiria (9%), revelou o Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). O universo destas empresas cresceu 67% relativamente ao ano anterior, uma sitituação que o IAPMEI justifica com o facto de

“muitas terem apresentado subidas médias muito substanciais nos dados económico-financeiros, melhorando os resultados em praticamente todos os indicadores”. As PME Excelência refletem um crescimento médio das vendas de 15%, com o aumento das exportações situado nos 16%, duas vezes e meia acima dos resultados da estrutura empresarial nacional. Mais de 64% estão ligadas à indústria e comércio, seguindo-se o turismo e os serviços, com 12% cada setor.

s Opinião Paulo Batista Santos Presidente da Câmara da Batalha

PME: Pequenas em dimensão mas gigantes na economia Representam mais de 95% do tecido empresarial português e assumem, para a economia real, uma enorme relevância. As pequenas e médias empresas (PME) são o rosto da economia nacional e têm, nos últimos anos fruto da recessão económica e do abrandamento do consumo, assumido o papel de verdadeiros pilares que sustêm as bases da atividade produtiva e ao nível da manutenção do emprego, quer em termos regionais quer no plano nacional. Nesta linha de orientação, a Comissão Europeia e o Governo Português consideram que as pequenas e médias empresas se revestem de capital importância, assumindo-se como a “espinha dorsal” da economia europeia e detendo, em paralelo, enorme potencial

para criar emprego. A confirmar o referido, note-se o facto do Concelho da Batalha registar em dezembro de 2014 a taxa de desemprego mais baixa da região e uma das mais reduzidas do país, de apenas 7,9% (574 desempregados - dados do IEFP), menos 14,2% do que em finais 2012, o que mostra bem a importância social das PME e a sua capacidade de capacidade de inovação e resiliência. Atento à realidade da dimensão e das características das empresas que constituem o tecido económico concelhio, torna-se importante realçar que as PME acomodam diversas vantagens competitivas, relacionadas com a maior flexibilidade e capacidade de adaptação às mudanças. Veja-se,

por exemplo, o que as nossas empresas conseguiram nos domínios da internacionalização e na busca de novos mercados, em menos de uma década. Um trabalho notável, de uma exigência ímpar dos nossos empresários e que se revelou, nalguns casos, como a única opção para a sobrevivência das empresas. Hoje contamos com empresas mais fortes, mais preparadas para enfrentar o futuro, certamente de grande exigência, mas também um tempo de novas oportunidades. É adequado abordar neste espaço também a oportunidade que constitui para a Economia e especialmente para as PME, o novo ciclo de fundos europeus acordados no âmbito do designado “Portugal 2020” e que

englobará Fundos Europeus Estruturais e de Investimento, orientados por objetivos e por uma estratégia nacional que visa estimular o crescimento e a criação de Emprego. O “Portugal 2020” traz consigo um pacote financeiro de 25 mil milhões de euros, o que constitui uma derradeira oportunidade para que o nosso país e as empresas se capacitem e se preparem para competir, mas fundamentalmente, para que nos recentremos na criação de emprego e na qualificação dos nossos jovens. São compromissos capitais, de uma enorme importância e que o país e a região não podem desperdiçar. Neste particular, a Câmara Municipal da Batalha definiu uma estratégia de apoio e proximidade às empresas,

tendo já concretizado o Gabinete de Apoio à Empresa e ao Empreendedorismo, uma estrutura à disposição dos empresários e de todos aqueles que têm uma ideia de negócio. Por outro lado, conscientes que a procura de novas oportunidades fora de portas assumiu-se como um desafio natural, promovemos importantes parcerias com Câmaras de Comércio, AICEP e IAPMEI no sentido de apoiar a internacionalização das empresas locais. Os apoios ao investimento aprovados e as medidas de redução fiscal já implementadas fazem também da Batalha um dos territórios mais competitivos em termos regionais e nacionais, assegurando condições de excelência para um crescimento sustentado e uma redução do

risco para as empresas que desejem investir no Concelho. Também procuramos utilizar a contratação pública para promover a inovação, o desenvolvimento de PME e criação de start-ups, com particular atenção para os produtos de base local e da promoção turística. Felicito ainda o Jornal da Batalha pela realização deste importante trabalho de manifesto interesse e atualidade, saudando, também todos os empresários do Concelho da Batalha pelo seu papel incomensurável em prol do desenvolvimento económico e social do qual beneficia todo o país e todos os portugueses.


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Atualidade Batalha

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João Baião regressa em junho para nova festa junto ao mosteiro m Programa transmitido em janeiro contribuiu para a divulgação das potencialidades turísticas e patrimoniais do concelho

O programa “Portugal em festa”, da SIC, que foi transmitido em direto no dia 25 de janeiro a partir da Praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, regressa em junho, conforme afirmaram o presidente da câmara e a apresentadora Rita Ferro Rodrigues durante o espetáculo televisivo. A “Festa do mosteiro” foi o título dado ao programa apresentado também por João Baião, com a colaboração de Zé Manel e Catarina Morazzo. Paulo Batista Santos destacou durante uma entre-

p João Baião e Rita Ferro Rodrigues são as figuras centrais do programa vista os diferentes patrimónios do concelho: “O mosteiro, os produtos locais ou a simpatia das gentes”. “Temos quatro freguesias fantásticas. São quatro amores que eu tenho. Temos a Pia do Urso, o Museu da Comunidade Concelhia, a gastronomia, o Centro de BTT da Batalha ou o turismo de

natureza”, referiu. Quando se despedia dos telespetadores, o autarca e Rita Ferro Rodrigues “combinaram” o regresso do programa em junho para “mais uma enchente, para que o turismo e a nossa economia possam crescer, mas sobretudo para que nos possamos divertir um pouco. A vida

sem sorrir, sem animação, também não faz sentido”, disse Paulo Batista Santos. Joaquim Ruivo, diretor do mosteiro, referiu durante o “Portugal em festa”, que todos os dias lhe acontece ficar surpreendido com alguma coisa no monumento”. “E se não é com o monumento, fico surpre-

endido com a surpresa dos visitantes”, acentuou. O diretor do mosteiro destacou ainda “a intervenção de limpeza de terraços e consolidação de grilhagens, realizada em 20014, no valor de quase um milhão de euros”, para explicar as necessidades de conservação do monumento, que é uma

das suas principais preocupações. O Rancho Folclórico Rosas do Lena, o grupo de gaitas de fole Gaitilena, o teatro “O Nariz” e o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, foram algumas das presenças no programa que durou seis horas.

Cobrança de impostos diretos rende 2,6 milhões ao município A Câmara da Batalha atingiu no ano passado uma taxa de execução orçamental 10% acima do exigido pela Lei das Finanças Locais e obteve uma receita de impostos diretos na ordem dos 2,6 milhões de euros, anunciou a autarquia em comunicado. O município “apresentou uma taxa de execução orçamental na ordem dos 95%, para uma estimativa

de receita prevista de 11,3 milhões de euros apresentada no orçamento municipal do ano transato, o que representa uma melhoria de 3% face a 2013”, adianta o documento. Este resultado reflete o crescimento da receita dos impostos diretos e indiretos, designadamente do Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosas sobre Imóveis (+80%), e dos

alvarás, licenças e autorizações (+43,9%), valores que, segundo a autarquia, “indiciam uma ligeira recuperação do setor imobiliário e da construção”. O Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), logo seguido do Imposto Único de Circulação (IUC) e a Derrama, totalizando um montante superior a 2,6 milhões de euros, foram os mais expressivos.

“Ao nível das transferências correntes, verifica-se uma boa execução dos diversos programas e dos fundos europeus, bem como um crescimento superior a 10% nos montantes oriundos de projetos de parceria com a Administração Central, com destaque para o Programa Estágios Qualificação Emprego e o Programa Generalização Alimentação (1º CEB)”, adianta

o comunicado. “Em 2014 desenvolvemos novos e importantes projetos, na sua maioria orientados para a dinamização da economia e do emprego, como nas áreas sociais, mas sem perder de vista o necessário equilíbrio orçamental da câmara”, salienta o presidente do município, Paulo Batista Santos. “Este ano iremos reforçar o investimento na

economia, na educação, no apoio às famílias e nas demais áreas de intervenção municipal, procurando aproveitar os novos fundos europeus e gerindo com o maior rigor os recursos financeiros”, acrescenta o autarca. A Lei de Finanças Locais estabelece como regra orçamental uma taxa de 85% de execução da receita prevista no orçamento.

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Batalha Atualidade

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Casa do Outeiro e das compotas “Tia Odete” premiada pelos turistas

p Odete Monteiro e Victor Madeira, com a filha Marta

m O Hotel tem gestão familiar e alguns dos 15 quartos possuem vista para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória

O Hotel Casa do Outeiro, na Batalha, ficou classificado na sexta posição, numa lista de 25 estabelecimentos, na categoria de “Hotéis mais económicos” do Prémio Travellers Choice 2015 do TripAdvisor. “É com muito orgulho que informamos os nossos clientes e amigos que fomos um dos vencedores” do prémio, que reconhece “um atendimento impecável, o melhor custo-benefício e uma qualidade excecional”, refere a direção da unidade

hoteleira em comunicado. O Hotel Casa do Outeiro tem gestão familiar e alguns dos 15 quartos possuem vista para o Mosteiro de Santa Maria da Vitória. Tem, entre outras, a particularidade de produzir compotas e bolos caseiros, que os clientes podem adquirir, assim como outros produtos típicos da região, disponíveis numa pequena loja. A Casa do Outeiro foi construída em 1980 e passados quatro anos os proprietários, Odete Monteiro e Victor Madeira, decidiram alugar dois quartos a turistas. “Foi tão gratificante o convívio com pessoas e mentalidades diferentes, que nos levou em 1992 a construir mais quatro quartos e à ampliação em 1996 para oito”, conta Odete Monteiro.

Hoje o hotel tem 15 quartos, em resultado da “maior transformação e ampliação de todas”, em 2003, e conta na gestão com uma das filhas do casal, Marta. Odete Monteiro é autora das telas que decoram o hotel e confeciona as compotas “Tia Odete”, marmeladas e bolos caseiros, servidos no pequeno-almoço; assim como os licores caseiros que dão as boas vindas aos clientes. A marca de compotas “Tia Odete” é comercializada na unidade hoteleira e em mini mercados da vila. O hotel já foi distinguido com o Certificado de Excelência Tripadvisor 2013, Prémio Traveller’s Choice Tripadvisor 2013, Prémio Trivago - 3º Melhor alojamento low cost e com o Guest Review Award Booking.com.

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Jornal da Batalha

s Noticias dos combatentes

Programa “Liga Solidária” Neste artigo iremos abordar um tema de cariz intrinsecamente humanitário e que, pelo menos, não será indiferente aos combatentes nem ao conjunto dos sócios da Liga: trata-se do Programa “Liga Solidária”. Como é do conhecimento dos nossos associados, designadamente através da Revista Trimestral “Combatente” que todos recebem, a Liga, também na sua vertente de IPSS, desenvolve, desde a sua génese, uma obra social cada vez de maior vulto, de apoio aos combatentes nacionais. Dois exemplos: a construção de Lares (para já, um no Porto, em fase de acabamentos e outro em Extremoz, com as obras a decorrer em bom ritmo), e a instalação de Centros de Apoio Médico, Psicológico e Social (os célebres CAMPS), já sete, seis instalados em pontos estratégicos do continente e o sétimo na Ilha Terceira. No concreto, os Lares destinam-se a apoiar os combatentes de todo o país que, na velhice, eventualmente, não tenham famílias que os apoiem nem meios de sobrevivência próprios, enquanto os CAMPS se destinam a prestar assistência, primariamente a combatentes com patologias do foro mental, de que o chamado stress pós traumático – vulgo stress de guerra – é o principal exemplo. Mas é claro que nos CAMPS são atendidas também outras patologias e até casos de carências extremas de meios socioeconómicos de sobrevivência, estes em parceria com os Núcleos que, na medida das suas possibilidades, ajudam quanto podem. É evidente que estas vertentes solidárias da Liga e dos Núcleos só se

tornam necessárias porque, infelizmente, o país não dispõe das estruturas nem outros meios para fazer face às múltiplas carências de que sofre grande parte da nossa população, na qual se inclui a maioria dos combatentes que, em nosso entender, para além de terem servido de “carne para canhão”, quando o poder político o quis e impôs, logo depois foram esquecidos e até vilipendiados, praticamente até aos nossos dias. Entretanto, para fazer face aos vultosos meios que estes auxílios consomem, donde vêm as verbas necessárias? – Prioritariamente das quotizações dos associados, de donativos e doações de gente anónima e generosa, do voluntarismo de centenas de pessoas espalhadas pelo país, onde se incluem muitos técnicos dos CAMPS e ainda duma subvenção atribuída pelo Estado à Liga – relembramos que esta depende, para todos os efeitos, do Ministério da Defesa Nacional – subvenção que tem vindo a diminuir nos últimos anos, em contraciclo com o aumento quase exponencial das despesas a que urge fazer face, sob pena de se deixar ruir uma obra, hoje por hoje, indispensável à sobrevivência de milhares de combatentes e famílias. Ora, mesmo perante este panorama menos positivo, é preciso não desanimar e procurar encontrar outras formas de financiamento que permitam manter de pé, não só aquilo que já existe, mas ainda tentar ir um pouco mais além. E, neste aspeto, há um pormenor em que qualquer nosso associado ou cidadão comum pode ajudar sem que, paradoxalmente, tal lhes custe o

que quer que seja… a não ser pôr uma cruzita e uns números numa folha de papel!... Ah! Já começam a lembrar-se, não é verdade?... Pois é, caros leitores, basta que quando, nos próximos tempos – Fevereiro, Março, Abril – preencherem os documentos do IRS, não se esqueçam de colocar um “X” no Quadro 9, que se encontra no verso do Anexo H (Benefícios Fiscais e Deduções), Campo 901 e o NIPC (Número de Identificação de Pessoa Coletiva), neste caso da Liga dos Combatentes (500 816 905). E para quem ainda possa ter dúvidas, relembramos e transcrevemos a redação que interessa, da Lei 16/2001, que regula este procedimento: “O contribuinte … pode fazer uma consignação fiscal … (de 0,5%) a favor de uma pessoa coletiva de utilidade pública de fins de beneficência ou de assistência ou humanitários ou de uma instituição particular de solidariedade social, que indicará na sua declaração de rendimentos”. Recordemos que a Liga de Combatentes é equiparada a uma IPSS, conforme Despacho de 16/09/2005, do Secretário de Estado da Segurança Social. Obrigado e Saudações! NB-LC


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SaĂşde O doente e a sua responsabilidade na saĂşde Numa altura em que a procura de cuidados de saĂşde e a escassez de meios humanos e tĂŠcnicos podem traçar-se numa mesma curva em exponencial ascensĂŁo, urge capacitar os cidadĂŁos – que naturalmente, nĂŁo terĂŁo obrigação de conhecer os meandros complexos da patologia humana – para lidar com situaçþes de “menorâ€? gravidade. NĂŁo porque o direito de acesso aos cuidados de saĂşde tenha sido extinto, mas porque ĂŠ urgente uma profunda, radical e consci-

enciosa alteração da perceção e da forma como nos valemos desse direito fundamental. Se por um lado precisamos de mais mÊdicos, enfermeiros, auxiliares de ação mÊdica e camas nas urgências hospitalares e centros de saúde, por outro precisamos de corrigir a forma impulsiva e, por vezes, leviana com que recorremos a estes serviços. No longo caminho da consciencialização e reeducação para a saúde, hå que compreender primeiramente que um serviço de ur-

gência não deverå ser o primeiro reduto na presença, por exemplo, de uma febrícula com um par de horas de evolução (obviamente, sem outra sintomatologia de alarme) e, muito menos, uma situação não aguda, arrastada por vårias semanas. Independentemente da tendência natural para hipervalorizar as nossas queixas em situaçþes de desconforto ou dor, hå que ter presente que se a capacidade de resposta do serviço for colmatada e excedida com situaçþes não ur-

gentes, certamente haverĂĄ vĂĄrios enfartes, vĂĄrios AVC, vĂĄrias insuficiĂŞncias respiratĂłrias – entre uma imensidĂŁo de outras calamidades possĂ­veis – que ficarĂŁo horas fatalmente longas numa sala de espera. Um dia, eventualmente, seremos nĂłs a ter um enfarte e a (des)esperar numa sala de espera. Lembremo-nos disto (porque nĂŁo acontece sĂł aos outros!), do contacto do nosso centro de saĂşde, do mĂŠdico assistente, da Linha 24, da Linha Buaa e de outros serviços

prÊ-hospitalares disponíveis antes de cedermos ao ímpeto de recorrer de imediato a um serviço de urgência. E tão importante como a reeducação, Ê que se assuma, definitivamente, que a saúde Ê a nossa primeira e mais fundamental responsabilidade, da qual não podemos, em instância alguma, demitir-nos. Vanda Couto Reis MÊdica Interna de Medicina Geral e Familiar

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Jornal da Batalha

s Opinião

Cultura

A equipa do MCCB

Artes, saberes e sabores preservados e divulgados em vídeo

Mais 16.800 turistas visitaram o mosteiro no ano passado m O ano da Expo’98

p O latoeiro “Zé Latas” na sua oficina

foi o melhor de sempre, com um registo de 407 mil entradas no monumento Património da Humanidade O Mosteiro de Santa Maria da Vitória foi o segundo monumento nacional mais visitado o ano passado, registando um crescimento de 16.867 entradas em relação a 2013, revelam as estatísticas da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC). O ex-libris da Batalha registou 300.565 visitas, contra 283.698 há dois anos, mesmo assim abaixo dos resultados obtidos no início da crise económica, há sete anos. A DGPC fez uma revisão em baixa do número de entradas no mosteiro em 2013, já que os dados divulgados inicialmente apontavam para 291.455 (+7.757). O monumento recebeu 309.483 turistas em 2008 e 300.797 no ano seguinte. Desde então, excetuando o ano passado, não tinha chegado às 300 mil entradas 285.579, em 2010; 274.814, em

p Mosteiro bateu em 2014 o recorde de visitantes dos últimos anos 2011, e 271.912, em 2012. O ano da Expo’98 foi o melhor de sempre para Mosteiro da Batalha, com um registo de 407 mil visitantes. No ano de 2007, em que foi eleito uma das “7 Maravilhas de Portugal”, contou 336.249 entradas. O Mosteiro dos Jerónimos foi o monumento mais visitado no ano passado, com 807.845 entradas. Nos museus, o de Arte Antiga foi o mais visitado (221.675 pessoas) e nos palácios nacionais lidera Mafra (274.255). Os museus, palácios e monumentos nacionais recebe-

ram mais de 3,5 milhões de visitantes no ano passado, um aumento de perto de 3% em comparação com 2013. Para o presidente da Câmara da Batalha, estes números “refletem o bom trabalho que o diretor do monumento [Joaquim Ruivo] e toda a sua equipa vêm desenvolvendo em prol da promoção e da organização de eventos de qualidade no monumento”. “A realização das atividades integradas no programa comemorativo dos 30 anos de classificação do monumento como Patrimó-

nio Mundial da Humanidade pela UNESCO contribuiu para uma forte promoção a nível nacional e internacional do monumento, tendo, naturalmente, a sua notoriedade sido beneficiada”, explica Paulo Batista dos Santos. O Mosteiro de Santa Maria da Vitória resultou do cumprimento de uma promessa feita pelo rei D. João I, em agradecimento pela vitória na Batalha de Aljubarrota, travada a 14 de agosto de 1385, que lhe assegurou o trono e garantiu a independência de Portugal.

s registo Assembleia quer proteger monumento da EN1/IC2 A Assembleia da República (AR) aprovou em janeiro uma recomendação ao Governo em que considera que a empresa Estradas de Portugal deve tomar medidas para reduzir o impacto ambiental do “ruído, trepidação e gases poluentes gerados pelo excesso de tráfego no troço do IC2/EN1” sobre o Mosteiro da Batalha. Uma das medidas sugeridas passa por reduzir a faixa de rodagem do itinerário e implementar uma cortina arbórea de proteção em torno do monumento. Na resolução da AR, publicada no dia 29 de janeiro em Diário da República, os deputados recomendam ainda que, no

próximo ciclo de fundos comunitários, sejam consignados “instrumentos de apoio para os monumentos e edifícios eleitos Património da Humanidade”, ou, no âmbito dos programas regionais para a cultura, sejam consideradas “prioritárias ações de valorização, salvaguarda e preservação do património”. “Trata-se de um passo importante na procura de soluções para minimizar um problema ambiental e estrutural que afeta gravemente o mosteiro”, considera o presidente da câmara. “Esta resolução é um contributo extraordinário da AR e de todos os grupos parlamentares, na defesa do monumento e, estamos certos, terá as devi-

das consequências junto das entidades envolvidas quer ao nível da infraestrutura rodoviária, por via da Estradas de Portugal concessionária da Rede Rodoviária Nacional, quer na componente de gestão do próximo ciclo de fundos comunitários (Portugal 2020)”, destaca Paulo Batista Santos. “Da parte do município da Batalha existem propostas concretas [ver edição de janeiro do Jornal da Batalha] já entregues ao Governo, Estradas de Portugal e Direção Geral do Património Cultural, bem como a determinação em colaborar nas melhores soluções que de uma vez por todas promovam a defesa e a valorização” do monumento.

Se não se tiver gosto no trabalho nada se faz. As palavras são de José Santana Marques, mais conhecido por “Zé Latas”, artesão batalhense dedicado à arte da latoaria. O homem que trata a folha-de-flandres por tu tem empenhado a sua vida na criação de candeias, almotolias, regadores, mata-frangos, entre tantos objectos que faziam e fazem - alguns deles - parte da vida dos batalhenses. Embora o plástico tenha roubado o lugar de muitos destes utensílios, a sua oficina, localizada na Jardoeira, continua activa, ganhando as latas e os metais uma nova vida, num espaço onde as amolgadelas têm os dias contados. No MCCB, o trabalho do mestre “Zé Latas” é narrado na primeira pessoa num vídeo que o museu dedica às artes e aos saberes tradicionais. A peça aborda o artesanato local e as pessoas que mantêm as tradições vivas. A arte do fogo de artifício, também característica da Batalha e a que lhe dá voz a Pirotecnia Batalhense é também ilustrada num vídeo que destaca, ainda, a FIABA, exposição anual que junta o artesanato local à gastronomia típica da região. Mas os vídeos não abordam apenas o artesanato. Num outro ecrã são desvendadas as genuínas tradições e os costumes da nossa região. No espaço “Tudo Sobre Nós”, é possível fazer um percurso pela gastronomia típica da Estremadura, através das iguarias tradicionais. Os temas dos vídeos disponíveis alargam-se ainda à paisagem batalhense, através de um passeio da Serra ao Vale, com belíssimas imagens das quatro freguesias do Concelho. Nos ecrãs podem ainda vislumbrar-se as obras da pedra calcária realizadas pela natureza e trabalhadas pelos seres humanos, através da sua história, com realce para a componente económica protagonizada pelos canteiros da actualidade, levando-nos ainda estes documentários às festas e às ricas tradições concelhias. Enfatiza-se, neste contexto, a secular Procissão de Nossa Senhora do Fetal, que ilumina a aldeia do Reguengo com lamparinas feitas de cascas de caracol. Fazemos ainda uma visita à colecção do Museu Etnográfico da Alta Estremadura, instalado numa casa estremenha do século XIX. Os vídeos temáticos disponíveis numa área interactiva por excelência pretendem, deste modo, promover o concelho e a região, destacando tradições, actividades culturais e pontos de especial interesse para conhecer e visitar. Neste espaço dinâmico do MCCB, prevê-se introduzir, de acordo com as prioridades e com a ajuda da população, novos filmes que complementem a divulgação da cultura e dos costumes locais. O vídeo sobre a “Encamisada”, também em exibição nesta área, foi disponibilizado após a inauguração do MCCB, e resultou de sugestões da própria comunidade. O filme aborda uma tradição ancestral que acontece na Rebolaria e que evoca os antigos círios da Estremadura. A equipa do MCCB, convida os leitores deste jornal a descobrirem este fantástico território e a apreciarem os filmes disponibilizados. Mais informação e vídeos em: www.museubatalha.com/video


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Cultura Batalha

Tertúlia reúne pela primeira vez e debate livro de Luís Sepúlveda m Os encontros são mensais, em locais a definir com a ajuda dos participantes, e têm um carácter informal

O primeiro encontro da Tertúlia Literária da Batalha (TLB) decorre dia 27 deste mês e é dedicado ao livro “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar”, de Luís Sepúlveda. A TLB tem como objetivos “desenvolver uma atividade cultural na Batalha, com a participação de amigos e de todos os interessados, baseada na leitura e discussão de obras literárias, e estimular a leitura e a troca de opiniões sobre as obras escolhidas”, referem as mentoras do projeto. Os encontros são mensais, em locais a definir com a ajuda dos participantes, e têm um carácter informal, podendo ser enriquecidos com outras atividades cul-

p Em debate a “História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar” turais que os tertulianos se predisponham a apresentar (música, dança ou poesia, por exemplo). No entanto, “a essência dos encontros prende-se sempre com a leitura e troca de impressões sobre uma obra literária, previamente escolhida pelo grupo”, adiantam Isabel Marcelino e Vera Veiga. Para fazerem parte da

primeira tertúlia literária, a decorrer pelas 21h30, no bar da UDB (junto ao campo de ténis) os interessados devem inscrever-se através do email: tertuliamosjuntos@ gmail.com. A ideia de formar a TLB nasceu no dia 1 de janeiro, pelas mãos de Isabel Marcelino e Vera Veiga, que já antes pensavam criar tertúlias literárias nas ter-

ras onde vivem, respetivamente, na Batalha e na Ericeira. No primeiro dia do ano deu-se a coincidência de ambas falarem sobre o assunto e o projeto avançou. “Chegámos à conclusão de que seria engraçado realizarmos este projeto em conjunto, pois somos amigas há muitos anos (estudámos e vivemos juntas na

Universidade de Coimbra) e ambas gostamos de ler”, conta Isabel Marcelino, adiantando que “a escolha da Batalha prende-se com questões práticas, pois é o local onde o nosso grupo de amigas de Coimbra se reúne, normalmente, ao longo do ano”. A TLB é uma atividade cultural aberta a todas as pessoas que gostem de ler e de partilhar as suas opiniões com outras pessoas e não tem um género literário preferencial. Está aberta a outro tipo de atividades culturais que possam enriquecer os encontros. “O importante é que sejam enriquecedores, tanto em termos culturais como de relações humanas, e que proporcionem um bom momento a todos os participantes”, refere Isabel Marcelino. Os encontros decorrem, todos os meses, num local diferente, de forma a dinamizar a atividade pela vila, chegando a todas as pessoas.

“Associações substituem o município em áreas como a cultura e o desporto” A Câmara da Batalha assinou com os dirigentes associativos, no dia 16 de fevereiro, contratos-programa com um valor total de 281.498, relativos à primeira fase de apoios destinados a auxiliar a concretização de mais de 60 candidaturas submetidas à autarquia, no âmbito de financiamentos ao investimento, atividades regulares e apoio ao desporto federado. A cerimónia decorreu Centro Cultural e Desportivo da Quinta do Sobrado e Palmeiros, com a presença do secretário de Estado do Desporto e Juventude, Emídio Guerreiro, que assistiu também à apresentação do novo portal do Movimento Associativo da Batalha (MOVA). Este projeto tem, entre outras funcionalidades, a gestão da apresentação ex-

p Foram assinados contratos-programa no valor de mais de 280 mil euros clusivamente online das candidaturas ao programa de apoio financeiro do município ao associativismo e a consulta de uma bolsa de recursos logísticos das coletividades, que poderão ser partilhados. “As associações completam no terreno a ação, o

dever municipal. Em larga medida substituem-se ao município em tarefas essenciais como desenvolver o desporto [há mil atletas do concelho federados em diversas modalidades], a cultura e as atividades recreativas”, disse o presidente da câmara, referindo-se aos

apoios financeiros ao associativismo. Sobre o MOVA, Paulo Batista Santos destacou que “é um instrumento das associações, que irá facilitar a sua comunicação e, sobretudo, mostrar ao país e ao mundo aquilo que é a realidade associativa do concelho”.

O Secretário de Estado do Desporto e Juventude salientou, sobre a assinatura dos contratos-programa, que assistiu a “um momento que não é habitual no nosso país, porque este exercício de transparência infelizmente não é tão habitual quanto possamos pensar”. “Não conheço outro país como o nosso, que tem a felicidade de ter um movimento associativo organizado, voluntário e disponível para agir e completar as politicas dos municípios e dos governos”, acrescentou Emídio Guerreiro. O governante elogiou também o portal MOVA: “Permite a partilha de recursos, rodar os bens, potenciar melhor os recursos, evitar que todos comprem os mesmos equipamentos. Permite uma estão inteligente de recursos”.

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Psicóloga conta história a crianças O Centro Cultural e Recreativo da Quinta do Sobrado e Palmeiros (CCRQSP), na Batalha, promove no dia 22 deste mês uma iniciativa destinada às crianças que consiste na apresentação de “uma história especial sobre uma menina especial” pela psicóloga Susana Lalanda. A atividade, intitulada “Ler, sonhar, cantar e brincar…”, decorre a partir das 14h30, e tem a duração prevista de uma hora e meia. A tarde foi programada “a pensar nas crianças” e o CCRQSP convida os educadores a levarem os filhos, netos, sobrinhos e vizinhos, por forma a participarem e fazerem desta iniciativa “o início de um novo projeto”. Para participar não é necessária inscrição, nem efetuar qualquer pagamento.

Aulas de pintura para todos Os interessados em aprender as técnicas da pintura podem inscrever-se nas aulas de iniciação ministradas por Joana Gonçalves, na Batalha, num atelier junto à ponte nova. As aulas são abertas a crianças e adultos, individualmente ou em turmas. O horário é flexível e os participantes têm direito a uma aula gratuita. Os interessados devem inscreverse ou pedir outras informações através do telefone 916222499 ou do email goncalves.jsofia@gmail.com. As aulas de iniciação à pintura existem há quase dois anos e já resultaram “em duas exposições, muita alegria, muita tinta e muitas obras realizadas”, refere Joana Gonçalves.


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Património O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos (II) Evocação dos Descobrimentos Lampejo de génio de uma raça, fugaz lampejo. Quem o evoca, homens do nosso tempo? A vida agora é nua e baça despida do sonho e do desejo. Os Descobrimentos e a Expansão Portuguesa entrelaçam-se de tal forma que frequentemente se confundem. Os Descobrimentos terão começado em 1419 com o achamento da ilha de Porto Santo, e, pouco depois com o da Madeira. A Expansão inicia-se em 1415, completam-se seiscentos anos em 21 de Agosto (que comemorações se preparam?), com a arrojada conquista de Ceuta, que era e se julgava que podia continuar a ser uma porta aberta com mil contactos e o comércio com a África, além de dar sequência à reconquista cristã das terras ocupadas pelos maometanos. A Expansão acaba por completar os Descobrimentos, utilidade final do esforço do empreendimento. E o Mosteiro é também o primeiro grande monumento a celebrar a Expansão. Os iniciadores das duas empresas, entrelaçadas, são os mesmos e têm a sua última morada e a sua memória exaltada em Santa Maria da Vitória. A Expansão, que nem sempre foi conquista e ocupação, fixa-nos onde os Descobrimentos nos levaram, com algumas excepções como a da Austrália que cada vez é mais certo terem sido os Portugueses os primeiros ocidentais a pisar, mais de duzentos anos antes de quaisquer outros. Nem sempre conquista, como foi evidente no caso da Abissínia (ou Etiópia): Na Abissínia, no século XVI, e continuo a seguir a notável obra do Dr. Américo Cortez Pinto “Tallant de Bien Faire – A Divisa do Infante e a Criação do Estado da Índia” (edição de 1955 da Agência Geral do Ultramar), obra que, repito, é imprescindível ser reeditada para esclarecimento das novas gerações

de Portugueses a quem se tem negado o melhor e mais elucidativo da sua memória colectiva, instalámos a primeira tipografia fóra da Europa, quando na própria Europa ainda pouco divulgada estava a arte da imprimissão, que dotámos dos meios necessários, inclusivamente dos caracteres em abexim, para se desenvolver rapidamente. Na Abissínia construímos, para defesa das populações locais, várias fortalezas, entre elas os castelos de Gondar e Jipug, e inúmeros edifícios públicos, e a celebrada Ponte de Dildi, a primeira ponte a ser construída no rio Nilo.

Podemos dizer que, desinteressadamente, proporcionámos ao Povo Abexim os conhecimentos mais avançados do século XVI, dotando-o com as técnicas e a ciência europeias da altura. E depois da África, o Oriente. “É certamente neste capítulo da Instrução, diz o Dr. Américo Cortez Pinto, que mais notavelmente se faz sentir a acção de Portugal no exercício do que noutro lugar chamámos: - O Preceptorado Português do Oriente”, no capítulo do livro que dedica ao Ensino na Índia. “Só em Portugal, escreve em con-

traste com a hoje propalada busca de riquezas, a Índia era alguma coisa para além de tudo isto. Para os nossos Reis ela era sobretudo a terra onde havia de se desenvolver a nossa vocação espiritual de profunda simpatia humana, onde havia de se exercer aquele espírito de missão que, mesmo nos tempos da aventura heróica, se sobrepõe à sedução do lucro material, e fez de nós maus comerciantes mas admiráveis civilizadores. “Na verdade, o que de mais belo havia na rota das caravelas e das naus não era o que da Índia se transportava para o Ocidente, mas sim o que de Portugal partia para o Oriente (…)”. “(…) Desde fins de 1511, princípios de 1512, que el-Rei D. Manuel enviava para Cochim, dirigida a Afonso de Albuquerque, uma remessa de Cartilhas destinadas a ensinar a nossa língua aos meninos indianos. E logo Albuquerque abriu uma escola para 100 moços, filhos das melhores famílias. E na carta de 1 de Abril de 1512 (repare-se que mal tínhamos arribado à Índia) comunicava o facto jubilosamente a el-Rei: “…são muito agudos (perspicazes) e tomam bem o que lhe ensinam e em pouco tempo”. “(…) Começava o ensino a ser ministrado pelas Ordens Religiosas. E em boa verdade era esta a melhor forma de garantir a sua larga extensão por toda a Índia. Eram os Missionários os grandes pioneiros do espírito; quase sempre dos primeiros a chegar e os que mais se faziam amar. E o problema económico e burocrático do ensino deixava de preocupar a vida administrativa (…)”. E depois da instalação de várias escolas de diversos graus, cria-se a primeira Universidade do Oriente: o Colégio de S. Paulo em Goa, “com uma organização científica semelhante à das grandes universidades europeias”. “Já anteriormente, transcrevo, e por iniciativa do Físico-Mor Dimas Bosque se sustentavam no Colégio conclusões em Medicina, que tiveram lugar pela primeira vez no Vice-Reinado de D. Constantino

de Bragança (…)”. “(…) Com o seu rápido e incessante desenvolvimento, a frequência do Colégio de S. Paulo aumenta de ano para ano. Já num rol manuscrito da colecção Lusitânica da Biblioteca da Ajuda, e referente ao ano de 1563, descoberto e transcrito por D. Maria José Palma Brito, na sua tese de licenciatura, se contam 645 alunos. Em 1580 o Colégio (recordamos: universitário e único no Oriente) transferia-se para o Monte do Rosário, onde se instalou em edifício majestoso conhecido por Colégio Novo, digno de um instituto cujo ensino ganhara a extensão e a perfeição que o punha a par das Universidades europeias. (…) Em 1580 falavam-se entre os alunos desta Universidade goesa, pelo menos dezasseis línguas orientais! (…) Não eram apenas estudantes do Oriente que frequentavam aquela Universidade. Também entre os alunos houve além dos reinóis (naturais do reino) alunos ocidentais provenientes de diversas nações (…)”. E tenho de ficar por aqui. Lembro os prezados leitores que as transcrições têm de ser necessariamente resumidas, repartindo-se este interessante assunto por vários números. Até para o mês que vem, se Deus quiser. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (143) Obras de apoio: “Talant de Bien Faire – A Divisa do Infante e a Criação da Estado da Índia” do Dr. Américo Cortez Pinto, ( Agência Geral do Ultramar, 1955). “Iconografia Henriquina” do Professor Doutor Luís Reis-Santos (Comissão Executiva das Comemorações do V Centenário da Morte do Infante D. Henrique, 1960) donde reproduzimos a imagem de um dos painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, onde se estabeleceu figurar o Infante D. Henrique, o grande impulsionador dos Descobrimentos e da Expansão e onde estão as figuras do século XV, todas ou quase todas envolvidas nos nossos notáveis projectos e empresas de então.


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Desporto

Barrigudos procuram no sucesso desportivo motivos para conviver m A equipa pretende revalidar esta época os títulos conseguidos a nível regional e lutar para conquistar bons resultados de âmbito nacional Uns toques na bola e uma inscrição num torneio de Futebol 7 numa “brincadeira” de amigos. Foi assim que a 30 de abril do ano passado nasceu o Barrigudos Futebol Clube, “Estávamos todos no balneário depois de termos ido dar uns toques quando surgiu a ideia de criar a equipa”, conta André Cardoso presidente do Barrigudos FC. Criar uma equipa do nada não é fácil. Nos Barrigudos não faltava vontade nem barrigas, mas os elevados custos de inscrição e deslocação para cada torneio apresentavam-se como barreiras difíceis de ultrapassar. Daí nasceu um plano associativista de quotas mensais para jogadores e sócios da equipa. Apesar de não ser uma associação no seu sentido formal, este clube de futebol formado por

p A equipa nasceu de uma “brincadeira” entre amigos um grupo de jovens acaba por funcionar nesse sentido ao criar um conjunto de receitas fixas que lhes permitiu fundar e, nos dias de hoje, consolidar os Barrigudos FC. Não só as deslocações e a inscrição se afirmam como despesas a mais para a barriga de qualquer barrigudo, também há necessidade de pagar refeições, equipamentos e arranjar um sítio onde treinar. Neste último ponto a ajuda da Câmara da Batalha foi preponderante ao ceder o campo de futebol sintético durante uma hora e meia para um dos treinos semanais.

p Logo no primeiro ano conquistou três troféus

Para assegurar que nenhum jogador deixará de ser barrigudo foi anunciada em outubro do ano passado uma ligação com a Sociedade Recreativa Relvense, que passou a oferecer um lanche a todos os elementos da equipa, no fim de cada jogo, e aceitou ceder o seu espaço para festas e actividades de angariação de fundos. Já para conseguirem equipamentos foi necessário arranjar patrocínios, com a empresa SRFAM, Moldes Indústria e o Hotel Jardim do Mar, na Calheta, Madeira, a darem um importante contributo. Tomás Gomes

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Resultados muito positivos logo no primeiro ano em ação O primeiro ano desta equipa não poderia ter corrido melhor: foram três as competições (Super Liga Nacional Futebol 7/Leiria; Taça Sevens Leiria/Santarém; Super Liga Nacional Futebol 5/Leiria) em que os Barrigudos participaram e saíram medalhados (Super Liga Nacional Futebol 7/Leiria – 3º lugar; Taça Sevens Leiria/Santarém – 1º lugar; Super Liga Nacional Futebol 5/Leiria – 1º lugar). Mas a ambição não fica por aqui, com a nova época a iniciar-se já neste mês, o Barrigudos FC pretende revalidar os títulos a nível regional e tentar dar o salto para prémios nacionais com um grupo de amigos e jogadores cada vez mais coeso e com ganas de fazer avançar este projecto. A direção e equipa técnica dos Barrigudos FC - André Cardoso (Presidente), Tiago Ruivo (Vice-presidente), Gonçalo Cardoso (Tesoureiro) e Carlos Domingues (Treinador) - esperam poder contar em 2015 com mais apoio camarários e continuar a traçar este pequeno caminho para a glória para que no fim possam todos sentar-se a beber uma boa cerveja e a cantar bem alto: Barrigudos olé! T.G.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

A fechar

Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Mestre Afonso ganha prémio internacional

p O hotel tem uma vista privilegiada para o mosteiro O Hotel Mestre Afonso Domingues anunciou, no dia 10 deste mês, ter recebido o prémio Travellers Choice 2015, alcançando a 11ª posição numa lista de 25 estabelecimentos da categoria de Hotéis de Pequeno Porte classificados pelo Tripadvisor. Os vencedores são escolhidos de acordo com as avaliações e opiniões de milhões de viajantes do TripAdvisor de todo o mundo. Esta unidade hoteleira de quatro estrelas situa-se junto ao mosteiro de Santa Maria da Vitória e dispõe de duas suites, cinco quartos duplos ‘king size’ superiores, 14 quartos duplos ‘standard’ e um quarto duplo equipado para pessoa portadora de mobilidade li-

mitada, todos distintamente decorados e personalizados. “Uma seleção de pratos tradicionais portugueses e de inspiração nas melhores cozinhas europeias” – segundo o próprio hotel - pode ser saboreada no restaurante “Vintage” ou na esplanada que tem o mosteiro como cenário. O hotel dispõe ainda de um auditório, preparado para acolher 80 pessoas em diversos tipo de eventos, como conferências, colóquios, encontros de negócios ou exposições. ESCOLAS: CONCURSO DE IDEIAS. A Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria está a promover o projeto de “Empre-

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endedorismo nas Escolas 2014/2015”. O concurso de ideias relativo à iniciativa decorre na Batalha no dia 2 de março, na câmara municipal. O objetivo é incutir nos alunos algumas das competências-chave do empreendedorismo, que nas sessões de apresentação destinadas às escolas envolveu 1.500 alunos, distribuídos por 84 turmas de 22 escolas do ensino secundário e profissional da região de Leiria. XADREZ DA TORRE EM TORNEIO. A academia do CRD Torre, na Batalha, está a participar no Circuito Jovem da Associação de Xadrez de Leiria 2015, que visa a preparação, treino e convívio dos jovens xadrezistas. O circuito é da responsabilidade da AXLeiria, em colaboração com os clubes intervenientes, e as próximas etapas disputam-se na Torre (15 de março), Rio Seco (26 de abril), Leiria (23 de maio), Louriçal (14 de junho) e Ourém (4 de julho). A academia de Xadrez Torre foi criada em outubro de 2014 e pretende iniciar jovens e adultos na prática da modalidade.

CENTENÁRIA: Júlia Monteiro da Silva, residente em Vila Saleme, Batalha, comemorou 100 anos de vida a 24 de janeiro. A centenária, viuva de António de Sousa Jordão, acompanhada de seus filhos, António da Silva Jordão e Eduardo da Silva Jordão, celebrou o aniversário no restaurante Mestre Afonso, na Batalha, com a restante família. A festa continuou no Lar Verde Pinho (Pocariça) com a família, amigos, utentes e colaboradores, onde foi servido um lanche, acompanhado de música ao vivo.

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas noventa e sete a folhas cento e três, do Livro Duzentos e Dois - B, deste Cartório. José do Rosário Franco, NIF 150 057 903 e mulher Ermelinda Silva Franco, NIF 166 721 654, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, residentes na Rua Minas das Barrojeiras, nº30, Fornaria, Alcanadas, Batalha, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens: PRÉDIOS SITOS NA FREGUESIA E CONCELHO DA BATALHA: Verba dois – prédio rústico, composto de terra de semeadura e oliveiras, com a área de seiscentos e cinquenta metros quadrados, sito no Casal das Carvalhas, a confrontar de norte com Adriano Rodrigues e outros, de sul com Luís Franco da Silva, de nascente com Francisco Franco Novo e de poente com Manuel Duarte Júnior e outro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.077, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €194,08. Verba três - prédio rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, sito no Casal das Carvalhas, a confrontar de norte e de nascente com Adelino de Jesus Franco, de sul com Francisco Matos Soares e de poente com Luís Franco da Silva, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.083, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €132,19. . Verba cinco – prédio rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de quatrocentos e sessenta metros quadrados, sito em Barros, a confrontar de norte com José Vieira, de sul com Francisco Franco Novo, de nascente com Maria do Rosário e de poente com João António Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.442, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €141,03. Verba seis – prédio rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de novecentos e quarenta metros quadrados, sito em Barros, a confrontar de norte com José Carreira F. Carpinteiro, de sul com Francisco de Oliveira Bento, de nascente com José Cristino de Matos e de poente com Adriano António Rodrigues, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.443, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €180,82. Verba sete – prédio rústico, composto de terreno de mato com oliveiras, com a área de duzentos e oitenta metros quadrados, sito em Amendoeira, a confrontar de norte com Francisco Batista Agostinho, de sul com António Rodrigues Frazão, de nascente com Isidro do Rosário Batista e de poente com Joaquim de Jesus Soares, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.558, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €75,16. Verba oito – prédio rústico, composto de vinha e terra de semeadura, com a área de oitocentos e vinte metros quadrados, sito em Porto Ferreiro, a confrontar de norte com Francisco Batista Agostinho, de sul com Joaquim de Jesus Franco, de nascente com Alfredo Franco da Silva e de poente com serventia, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.616, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €352,80. Verba nove – prédio rústico, composto de terreno com figueiras, com a área de cinquenta metros quadrados, sito em Porto Ferreira, a confrontar de norte com Francisco Batista Agostinho, de sul com Joaquim de Jesus Franco, de nascente com serventia e de poente com ribeiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.620, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €22,11. Verba dez – prédio rústico, composto de vinha, semeadura e oliveiras, com a área de três mil e cem metros quadrados, sito em Galegas, a confrontar de norte com José da Silva Franco e outros, de sul com João da Silva Padriano e outros, de nascente com José Monteiro Frazão e outros e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4.989, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €948,30. Verba Doze – prédio rústico, composto de vinha, com a área de mil e oitenta metros quadrados, sito em Encosta dos Golfeiros, a confrontar de norte com Luiz Franco da Silva, de sul com José da Silva Franco, de nascente e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.020, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €635,30. Verba Treze – prédio rústico, composto de vinha com oliveiras, com a área de mil e quatrocentos metros quadrados, sito em Encosta dos Golfeiros, a confrontar de norte com Manuel Nilo dos Santos, de sul com Francisco Franco Novo, de nascente e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.027, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €820,54. Verba Quinze – metade indivisa do prédio rústico, composto de vinha, semeadura e oliveiras, com a área de mil quatrocentos e noventa metros quadrados, sito em Rata, a confrontar de norte com Joaquim Vieira, de sul com estrada, de nascente com Luiz Franco da Silva e de poente com Luiz Franco da Silva e outro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.416, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €1.358,58. Verba Dezassete – prédio rústico, composto de vinha com oliveiras, com a área de seiscentos e vinte metros quadrados, sito em Rata, a confrontar de norte com Joaquim Vieira, de sul e de nascente com Francisco Franco Novo e de poente com José da Cunha Ligeiro e outros, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.419, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €357,22. Verba Dezoito – prédio rústico, composto de semeadura com oliveiras, com a área de quatrocentos e oitenta metros quadrados, sito em Ponte do Couto, a confrontar de norte e de sul com Abílio do Rosário Franco, de nascente com João António Rodrigues e de poente com José da Silva Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 5.440, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €277,64. PRÉDIOS SITOS NA FREGUESIA DE REGUENGO DO FÉTAL, CONCELHO DA BATALHA. Verba Vinte – prédio rústico, composto de vinha e mato, com a área de mil e seiscentos metros quadrados, sito em Vale Franco, a confrontar de norte com Augusto Franco e outros, de sul com Luís Franco, de nascente com José Roque e de poente com José de Matos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.555, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €317,43. Verba Vinte e Um – prédio rústico, composto de terra de cultura, oliveiras, mato e carvalho, com a área de setecentos metros quadrados, sito em Vale Franco, a confrontar de norte com Francisco Franco, de sul com Luís Franco, de nascente com Augusto Franco e de poente com João Franco, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.560, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €61,89. Verba Vinte e Dois – metade indivisa do prédio rústico, composto de mato, com a área de quatro mil metros quadrados, sito em Montraminho, a confrontar de norte com Francisco Pinheiro, de sul com Francisco Marques, de nascente com Francisco Franco Novo e de poente com Joaquim de Jesus Soares, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.586, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT de €50,62. Verba Vinte e Quatro – prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, mato e carvalhos, com a área de dois mil quatrocentos e quarenta metros quadrados, sito em Casal Comprido, a confrontar de norte com José Frazão, de sul com Joaquim Frazão, de nascente com José Santos e de poente com Francisco de Matos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1.827, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €180,82. Que adquiriram os prédios e direitos prediais relacionados nas verbas dois, três, cinco, seis, sete, oito, nove, dez, doze, treze, quinze, dezassete, dezoito, vinte, vinte e um, vinte e dois e vinte e quatro, por volta do ano de mil novecentos e sessenta, por doação verbal de Inácio Franco e mulher Ermelinda de Jesus, pais da mulher, residentes que foram em Arengões, Reguengo do Fetal, Batalha, contudo, sendo esta transmissão meramente verbal, não existe título formal, para proceder ao registo; Que em consequência daquela doação verbal os primeiros outorgantes estão na posse e fruição dos mencionados prédios e direitos prediais, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles prédios e direitos prediais por usucapião. . Batalha, quinze de Janeiro de dois mil e quinze. A Colaboradora Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/3 Delegação de poderes autorizada pela Notária Sónia Marisa Pires Vala, publicada na Ordem dos Notários, em 13 de Fevereiro de 2012 (artº 8º do Dec. Lei 26/2004 de 4 de Fevereiro e artº6º da Portaria 55/2011 de 28 de Janeiro). Jornal da Batalha Ed. 295 de 12 de fevereiro de 2015


Jornal da Batalha

fevereiro 2015

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e quatro a folhas cento e cinco verso, do Livro Duzentos e Dois - B, deste Cartório. António Pragosa Moreira NIF 173 361 650 e mulher Emília Santos Ferreira, NIF 122 291 808, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Estrada de Fátima, nº.90, no lugar de Casal da Quinta, declaram que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens: UM - prédio rústico, composto de vinha, com a área de dois mil duzentos e cinquenta e dois metros quadrados, sito na Rua dos Gregórios, Cela, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com Correlius Joahanes Maria Roks, de sul com Manuel Magalhães Custódio, de nascente com Rua dos Gregórios e de poente com Maria da Assunção Soares Silva Custódio, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 10.319, com o valor patrimonial e atribuído de €1.126,00. DOIS – metade indivisa do prédio rústico, composto de pinhal com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Outeiro do Cavalo, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho, de sul com António Tomaz Monteiro Cerejo, de nascente com Francisco Freitas Sampaio e de poente com António Francisco Rino, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 6407, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT e atribuído de €90,41 Que adquiriram os identificados prédio e direito predial no ano de mil novecentos e cinquenta e sete, por doação verbal de António Vieira Moreira e mulher Maria da Piedade Pragosa, pais do marido, residentes que foram no lugar de Casal Novo, Batalha, não dispondo de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédio e direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos bens por usucapião. Batalha, dezasseis de Janeiro de dois mil e quinze. A Colaboradora, Lucília Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/3 Delegação de poderes autorizada pela Notária Sónia Marisa Pires Vala, publicada na Ordem dos Notários, em 13 de Fevereiro de 2012 (artº 8º do Dec. Lei 26/2004 de 4 de Fevereiro e artº6º da Portaria 55/2011 de 28 de Janeiro). Jornal da Batalha Ed. 295 de 12 de fevereiro de 2015

Afonso Neto Moniz

Ilda Maria Miguel

79 anos N. 10-07-1935 F. 29 – 01 – 2015 Alcaidaria - Reguengo do Fetal

86 anos N. 09 – 10 – 1928 F. 20 – 01 – 2015 Tojal – Porto de Mós

AGRADECIMENTO Sua esposa: Maria Alice Neto Carreira, filhos: Mª de Fátima, Gracinda, José e Margarida Mª Carreira Moniz, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Por fim, um agradecimento especial a toda a equipa da Unidade de Cuidados Continuados de Porto de Mós pelo carinho e profissionalismo dedicado ao Sr Afonso enquanto permaneceu na Instituição. A todos, muito obrigado. Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

AGRADECIMENTO Seu marido: António da Silva Brogueira, filhos: Mª Helena da Silva Ferreira, Fernando Manuel da Silva Brogueira, José Pedro da Silva Brogueira, Luís António da Silva Brogueira e Mª Luísa da Silva Farto, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

José Monteiro da Silva

Joaquim da Conceição Antunes

84 anos N. 16 – 06 – 1930 F. 20 – 01 – 2015 Quinta do Sobrado – Batalha

61 anos N. 15 – 04 – 1963 F. 03 – 02 – 2015 Faniqueira – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: Paulo José, José Carlos e Isabel Margarida Cerejo Monteiro da Silva e restante família, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Por fim, um agradecimento especial ao Serviço de Medicina I do Hospital de Leiria e à Adesba Sénior (Barreira), por todo o carinho e profissionalismo dedicado ao Sr José enquanto permaneceu nessas Instituições. A todos, muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria de Sousa Monteiro

AGRADECIMENTO Sua esposa: Mª do Carmo Batista Pereira das Neves Antunes, filhos: Marco Paulo das Neves Antunes, Marisa Patrícia Neves Antunes e Carla Sofia Neves Antunes e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Fica a saudade e as lembranças dos bons momentos. Descansa em paz. “ Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria Trindade do Rosário

88 Anos N. 04-04-1926 F .07-02-2015 Batalha

91 Anos N. 07-03-1923 F .14-12-2014 Faniqueira - Batalha

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Seus Filhos, Genros, Noras, Netos, Bisnetos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Alfredo Juvêncio Louro de Barros 83 Anos N. 30-11-1931 F .22-01-2015 Batalha

AGRADECIMENTO Sua Esposa, Filho, Nora e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Joaquim Manuel da Silva Sereno 46 Anos N. 07-09-1968 F .05-02-2015 Casal do Alho - Batalha

AGRADECIMENTO Sua Mãe, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369


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Jornal da Batalha

Dr. Joaquim Mira sábado- manhã Dra. Matilde Pereira quinta- tarde / sábado - manhã Dr. Evaristo Castro terça-feira Dr. Pedro Melo sábado - manhã Dr. Vitor Coimbra quarta-feira Dr.Amilcar Silva terça-feira Dr. Edson Retroz quinta-feira Dr.Alexandre Dionísio sexta-feira Dr. David Durão sexta-feira segunda a sexta-feira Dr. Gustavo Soares terça / quinta-feira Dra. Ana Brinca quarta-feira Dr. Jaime Grácio sábado - manhã Dr. João Lopes sábado

Ortoptica Clínica Geral (acordos c/ Medis) Medicina Interna Urologia Neurologia Cardiologia Electrocardiogramas Neurocirurgia Dermatologia Psicologia Clínica Testes psicotécnicos Psicologia educacional/ Orientação Vocacional Dr. Fernando Ferreira Psiquiatria Dr. José Carvalhimho Otorrinolaringologia Dr. José Bastos Próteses Auditivas Cirurgia Plástica Dra. Carla Diogo Pneumologia/Alergologia Dr.Monteiro Ferreira Ginecologia / Obstetrícia Dr. Paulo Cortesão Dentista Dra. Ângela Carreira Rx-Orto/Tel/Próteses Dentárias Ortopedia Dr. António Andrade Endocrinologia Dra. Cristina Ribeiro Pediatria Dra. Carolina Cordinhã Dr. Frederico Duque Cirurgia Geral/Vascular Dr. Carlos Almeida Nutrição Clínica Dra. Rita Roldão Terapia da Fala Dra. Débora Franco Osteopatia Tec. Acácio Mariano

quarta / Sexta-feira sábado - manhã quarta-feira quarta-feira terça-feira quarta / sexta-feira segunda-feira terça/quarta/quinta/sábado segunda a sexta-feira segunda-feira segunda / terça-feira quarta / sexta-feira sábado - manhã sexta-feira sábado - manhã quinta / sábado - manhã quarta-feira

Rua da Ribeira Calva | Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente BATALHA | Tel.: 244 766 444 | 939 980 426


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