JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO DE JUNHO 2015

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Menina violada e mulher espancada por familiares Wpág. 8

Crianças do Moinho de Vento disputam concurso nacional

Museu expõe minas e já recebeu 26 mil visitantes

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 299 | Junho de 2015 | PORTE PAGO

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Suplem nesta edeiçnto ão

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Batalha

Concelho deve investir na 3ª idade e educação

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Ele é o rei das ofertas à Santíssima Trindade Publicidade

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Opinião Espaço Público

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Jornal da Batalha

Baú da Memória O “Kiosque da Villa da Batalha” Nos finais do século XIX e princípios do século XX, no terreiro em frente do Mosteiro, que mais tarde haveria de chamar-se significativamente de D. João I e é hoje em grande parte designado por largo da Vitória (alusão à decisiva vitória que em 14 de Agosto de 1385 nos consolidou a Independência e restituiu a Liberdade, o que devia ser festejado naquela data pelo País inteiro), existiu um quiosque, feliz moda daquela época, que pertenceu ao distinto médico Dr. Afonso Dias Padrão, que deixou grata memória entre os batalhenses.

Suponho que este quiosque e o Hotel Fernando, à ilharga da Capela do Fundador, seriam os únicos estabelecimentos na Vila vocacionados para o turismo nascente, ambos tendo publicado guias para ajudar o visitante na sua caminhada pelo monumento, curiosamente os dois datados de 1904. O do Dr. Afonso Padrão, sem nome do autor, era “O Monumento da Batalha – Guia do Visitante”, impresso na “Typografia a vapor da Empresa Literária e Typographica” do Porto. O do Hotel Fernando era o “Roteiro para visitar o Mo-

numento da Batalha – breve notícia histórica sobre a fundação do monumento e descripção de tudo que alli se vê de mais admirável, Por Fernando Joaquim da Silva”, proprietário do referido hotel, tendo sido impresso na “Typografia J. da Costa Braga em Lisboa.” Não obstante conterem algumas informações que mais tarde se verificaram não ser correctas, mas vulgarizadas naquela altura, denotam a sensibilidade dos autores e o seu interesse na divulgação do Mosteiro, contendo o do Dr. Afonso Padrão dados preciosos so-

bre Santa Maria-a-Velha, reunidos num apêndice final. Por eles ficámos a conhecer as inscrições de vários dos seus túmulos, entre eles o do Mestre Boitaca (Boytac). Como se sabe, este templo, que foi o primeiro da Batalha, era o panteão dos grandes mestres batalhinos. Destruído, sem justificação nem desculpa, no século XX, continuamos a esperar que seja visivelmente assinalado o seu local, erguendo-se aí um monumento evocativo dos arquitectos quatrocentistas e quinhentistas que dotaram o nosso País com o melhor

da nossa arquitectura de todos os tempos. Na fotografia, tirada no princípio do século XX (à volta de 1904) por fotógrafo que desconheço (a cópia é do fotógrafo Jaime Costa), além do elegante quiosque vêem-se a bonita grilhagem

e a escadaria de acesso ao monumento, obras dos finais do século XIX, um pardieiro e a empena que suponho ser da casa que pertenceu à professora D. Joana Caldas de Azevedo. José Travaços Santos

s Fiscalidade

Microentidades integram Sistema de Normalização Contabilística em 2016 Foi publicado no dia 2 de junho o Decreto-lei (DL) n.º 98/2015 que procedeu à adaptação da Diretiva n.º 2013/34/UE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 26/6/2013, relativa às demonstrações financeiras anuais, às demonstrações financeiras consolidadas e aos relatórios conexos de certas empresas. A Diretiva tem como principais objetivos a redução de encargos administrativos das pequenas e médias empresas e a simplificação de procedimentos de relato financeiro, a redução da informação nas notas anexas às demonstrações financeiras e a dispensa da preparação de demonstrações financeiras consolidadas para grupos de pequenas empresas. O DL produz efeitos a par-

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

tir de 1/1/2016 e procede às seguintes alterações: Redefinição do conceito de microentidades, integração do normativo contabilístico das microentidades no SNC, dispensa de elaboração de algumas demonstrações financeiras das microentidades e Revisão da obrigatoriedade de inventário permanente. Lembro que o SNC se aplica às seguintes entidades: entidades abrangidas pelo Código das Sociedades Comerciais, empresas individuais reguladas pelo Código Comercial e estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada, empresas públicas, cooperativas, Agrupamentos Complementares de Empresas, Agrupamentos Europeus de Interesse Económico e entidades do setor não lucra-

tivo. A partir de 2016, são consideradas microentidades aquelas que, de entre as acima referidas, à data do balanço, não ultrapassem dois dos três limites seguintes: “Total do balanço: € 350.000,00”; “Volume de negócios líquido: € 700.000,00” e “Número médio de empregados durante o período de 10”. Os limites acima referidos reportam-se ao período contabilístico imediatamente anterior. Sempre que em dois períodos consecutivos imediatamente anteriores sejam ultrapassados dois dos três limites enunciados, as entidades deixam de poder ser consideradas na respetiva categoria, a partir do terceiro período. As entidades abrangidas

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

pelos limites indicados devem aplicar a “norma Contabilística para Microentidades” (NC-ME), compreendida no SNC. Contudo, tais entidades podem optar pela aplicação das (NCRF) ou da NCRFPE, devendo tal opção ser identificada na declaração periódica de rendimentos modelo 22 de IRC. Ficam dispensadas da aplicação do SNC as pessoas singulares que, exercendo a título individual qualquer atividade comercial, industrial ou agrícola, não realizem na média dos últimos três anos um volume de negócios líquido superior a € 200.000,00. Ficam também dispensadas do SNC as entidades do setor não lucrativo cujo volume de negócios líquido

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 962108783) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

não exceda € 150.000,00 em nenhum dos dois períodos anteriores, salvo quando integrem o perímetro de consolidação de uma entidade que apresente demonstrações financeiras consolidadas ou estejam obrigadas à apresentação de qualquer das demonstrações financeiras exigidas pelo SNC, por disposição legal ou estatutária ou por exigência das entidades públicas financiadoras. As entidades sujeitas ao SNC são obrigadas a apresentar as seguintes demonstrações financeiras: balanço, demonstração dos resultados por naturezas, demonstração das alterações no capital próprio, demonstração dos fluxos de caixa e anexo. As microentidades, bem como as pequenas entida-

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

des, estão dispensadas de apresentar a demonstração das alterações no capital próprio e a demonstração dos fluxos de caixa, podendo apresentar modelos reduzidos relativamente às restantes demonstrações financeiras. (Continua na próxima edição)

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 3.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Espaço Público Opinião

Y cartas

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_ Editorial

Pensar Portugal em tempos de emigração Um lusitano que se preze nunca se esquece do lugar onde nasceu, nem da escola primária da aldeia onde começou a soletrar o abecedário; é uma característica importante e natural no seu comportamento. É bem fácil de notar desde que os ritmos da emigração começaram em 1950, continuando hoje, numa altura em que esta sangria tem mais impacto na população de Portugal que, como há 50/60 anos – embora com a diferença dos transportes PortugalFrança --, continua a abandonar e a desertificar as

aldeias mítico religiosas do nosso cantinho plantado e florido à beira mar. É efetivamente um tema que está ancorado na cabeça dos que sentem a marginalização intemporal, nas esperanças nunca esquecidas e das situações vividas, que deram lugar a discussões nacionais e internacionais, sobretudo na segunda metade do século XX. Estas interrogações e sentimentos, simultâneos, abrem uma nova etapa da história da emigração portuguesa no mundo, em especial aquela que a partir de 1955 começou a aban-

Comendador José Batista de Matos Paris

donar e a fugir clandestinamente do país de Nossa Senhora de Fátima, que a maio de 1917 apareceu a três pastorinhos, na Cova da Iria, segundo as lendas e os relatos deles. E pensar Portugal faznos refletir sobre a veracidade destes factos, uma vez que nesse período, promoveram-se guerras – a 1ª Grande Guerra de 1914-18, onde milhares de portugueses militares foram mortos em combate, assim como a 2ª Grande Guerra de 1938-45, em que as forças neo fascistas e nazis tiveram no ditador A. Salazar um contribuinte

eficaz, uma vez que quase todos os alimentos produzidos nos campos agrícolas do nosso país eram encaminhados para alimentar os criminosos nazis. Nesta guerra, mais de 50 milhões de crianças, mulheres e homens foram assasinados pelos pelotões de soldados de Hitler, Salazar, Franco, Mussolini, Petain ou Pierre Laval. É também nestas questões da maior importância que pensamos o nosso país, nos seus heróis, realizadores e poetas de quem nos orgulhamos.

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Verão versus incêndios florestais Aproxima-se mais um verão e associados diretamente ao tempo quente e seco aparecem, infelizmente, os incêndios florestais. Ontem, 5/6/2015 já ocorreu um grande incêndio, no concelho de Coruche, distrito de Santarém. O país continua a gastar imenso dinheiro com o ataque aos incêndios, investindo muito pouco em prevenção. Não sou contra o ataque musculado aos incêndios, antes pelo contrário, simplesmente se investíssemos mais em prevenção, no médio e longo prazo, a fatura da despesa com o ataque reduzir-seia natural e exponencialmente. E até aqui estamos a falar apenas no aspeto menos importante, ou seja, no dinheiro. Isto porque o que é mesmo importante são as vidas humanas que

se arriscam e muitas vezes se perdem nos incêndios, são os enormes prejuízos materiais que os mesmos provocam e são os vultuosos, mas pouco mensuráveis e menos valorizados, prejuízos ambientais. Há vários anos que defendo a prevenção como forma de minimização dos incêndios. Prevenção na ótica de uma preocupação constante e permanente, materializada em ações concretas nos territórios florestais, de forma a torná-los sustentáveis e muito menos vulneráveis aos incêndios. Com as melhorias introduzidas na legislação, em 2014, passou a ser possível a criação de ZIF – zonas de intervenção florestal, mesmo em território de minifúndio, como é o caso da região em que nos inserimos. Trata-se

de condomínios florestais que permitem, sob gestão profissional e competente, ordenar grandes manchas florestais, rentabilizá-las em termos económicos e assim criar condições para a probabilidade de ali ocorrerem incêndios se reduzir drasticamente. Se ligarmos a alteração legislativa anteriormente focada, com o novo PDR2020 – Plano de Desenvolvimento Rural, podemos dizer que estarão reunidas as condições legais e materiais, para a implementação das ZIF. O que falta? Apenas a vontade dos intervenientes. Como estamos a referir-nos a pequenos/micro proprietários florestais, é necessário que uma ou diversas entidades credíveis tomem a iniciativa de incentivar e facilitar a

união destes proprietários. Quem tem condições para o fazer? Em primeiro lugar, os municípios, ou as CIM – Comunidades Intermunicipais, em segundo, as associações de produtores florestais. Com a implementação destes projetos ficaríamos com as nossas florestas ordenadas, muito rentabilizadas e acima de tudo, com muito menores probabilidades de ocorrerem fogos florestais nestas zonas. Enfim, todos ganharíamos. Os proprietários, porque rentabilizavam os seus terrenos que hoje só lhes dão despesa. Os cidadãos que têm habitações em zonas florestais ou próximas da floresta, que especialmente no verão viviam muito mais sossegados. Os bombeiros, porque teriam muito menos despesas e

acima de tudo, corriam menos riscos. A região e o país, porque não tínhamos despesas com ataque aos incêndios e contribuíamos para ganhos ambientais assinaláveis. Trata-se de competências dos proprietários, sem dúvida. No entanto, as entidades públicas têm a responsabilidade de dar sinais claros à sociedade, por forma a torná-la melhor. A oportunidade está em cima da mesa, convém que não se perca.

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Carlos Ferreira Diretor

O futuro e a história A população considera como fundamentais para o desenvolvimento do concelho o investimento na melhoria das condições de vida na 3ª idade e na educação. A ideia, embora não devendo, é extraordinária. E é-o na medida que parece demonstrar um novo paradigma de vontades e anseios. Os dados resultam de uma sondagem, do Instituto de Pesquisa de Opinião, que revela outras prioridades: o turismo e a agricultura. Também aqui, a opinião dos batalhenses parece acompanhar novas linhas orientadoras, locais e nacionais, da direção que devem levar os investimentos públicos. A sondagem revela ainda que 88% dos inquiridos gosta de viver no concelho, deduzindo-se, portando, que estão satisfeitos com a resolução de questões ‘mais básicas’. Daí, as suas escolhas ‘menos naturais’. Mas esta é também a população que se revela na suas tradições, seja na Festa da Santíssima Trindade ou na Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA). Ambos os eventos mereceram grande participação popular, apesar do seu cariz muito diferente. Nesta edição, destacamos a Festa da Santíssima Trindade, contando a história de Manuel Gregório: oferta onde ponha a mão, ganha prémio. Pode ser exagero, mas retrata a paixão com que decora estes motivos da secular festa. Um exemplo de como só é possível apontar ao futuro carregando os valores da nossa história.


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Jornal da Batalha

Atualidade

Batalhenses querem prioridade política na 3ª idade e educação m A maioria está satisfeita (68,35%) ou muito satisfeita (20%) por viver no concelho O apoio à terceira idade e a educação são áreas consideradas prioritárias para o desenvolvimento do concelho por 33,5% e 24,2% da população, respetivamente, de acordo com uma sondagem encomendada pela câmara municipal. A consulta, realizada pelo Instituto de Pesquisa de Opinião, revelou ainda que 85,6% dos batalhenses considera “importante ou

muito importante um maior envolvimento da autarquia no ensino e formação dos jovens”, ao avaliar o reforço de competências da câmara nas áreas da educação e formação. A instalação da Loja do Cidadão na vila, com 13,8% das referências, e a melhoria do estado das ruas, com 9,0%, são outras iniciativas consideradas importantes pela população. Quanto às áreas de intervenção que devem constar no futuro Plano Diretor Municipal (PDM), a educação (17,8%) volta a merecer destaque, à frente do turismo

s registo PDM continua a gerar dúvidas

p A 3ª idade deve ser uma das principais prioridades (16,4%), agricultura (15%) e outras atividades económicas (10,4%). A cultura e a reabilitação urbana são prioridades para 8,2% (em ambas) e o ambiente foi referido por

7% dos inquiridos. A sondagem – 499 entrevistas telefónicas a eleitores, de 15 a 18 de maio, e um nível de confiança de 95,5% -- revela que a maioria dos

A maioria dos entrevistados tem dúvidas (70% não respondeu ou não conhece o documento) sobre as questões relacionadas com a discussão pública e implementação do novo PDM. “O projeto de revisão do PDM é um processo excessivamente técnico e ainda não compreendido pela generalidade dos batalhenses, pelo que a câmara irá ponderar a criação de uma comissão consultiva que integre técnicos e personalidades locais, no sentido de assegurar um maior envolvimento dos cidadãos nas decisões sobre o ordenamento do território”, refere o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. batalhenses está satisfeita (68,35%) ou muito satisfeita (20%) por viver no concelho. E 77,1% estão otimistas

ou muito otimistas em relação ao futuro da Batalha (1,8% muito pessimistas e 14% de pessimistas).

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Jornal da Batalha

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Atualidade Batalha

Padeiro violou menina durante dois anos m Começou por obri-

Um homem de 57 anos foi detido pela Polícia Judiciária (PJ) de Leiria sob a acusação de ter abusado sexualmente e violado uma rapariga ao longo de dois anos na Batalha. O indivíduo é padrasto da vítima, uma adolescente de 14 anos, que começou a ser abusada quando tinha apenas 12. A PJ revelou, num comunicado emitido a 11 de maio, que o suspeito, “um padeiro, está fortemente indiciado pela prática dos crimes agravados de violação e de abuso sexual de crianças”. “Os factos ocorreram ao longo dos últimos dois anos, na Batalha, num contexto de

Tribuna do Juruá

gar a enteada a abusos sexuais, cuja intensidade foi aumentando ao longo do tempo

p O violador foi obrigado a deixar a casa da vítima relação familiar próxima”, adianta o comunicado. O homem começou por obrigar a enteada a diversos abusos sexuais, cuja intensidade foi aumentando ao longo do tempo até conseguir consumar a violação. O facto de trabalhar de noite, ao contrário da mãe da menor, que estava ocupada durante o dia, permitiu a violador passar muito tempo sozinho com a vítima, que ameaçava para que não contasse o que estava a acontecer. No início de maio, a ado-

lescente decidiu terminar com o sofrimento que a perseguia e contou às autoridades o que lhe estava a acontecer. A sua mãe garante que desconhecia os factos. O detido já foi presente ao juiz de instrução criminal do Tribunal de Leiria, em primeiro interrogatório, e ficou sujeito à obrigação de apresentações semanais num posto policial e interdição de contactos com a vítima e respetiva mãe, pelo que teve de abandonar a casa onde vivia com ambas.

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Estrangulou a mulher por suspeitar de traição Um homem de 32 anos foi detido na Batalha por tentativa de homicídio da mulher, revelou a PJ de Leiria no dia 8 de maio. O agressor é emigrante em Inglaterra há quatro anos, e deslocou-se a Portugal, sem avisar, por suspeitar que a mulher o traía, apurou o Jornal da Batalha. A PJ adianta em comunicado que “identificou e

deteve um homem, rececionista, fortemente indiciado pela prática do crime de homicídio qualificado na forma tentada”. A mulher, de 30 anos, foi sujeita a “graves agressões”, que incluíram estrangulamento, e encontrada desmaiada. O alerta foi dado por uma familiar do homem, que estava na residência

do casal, constituído há três anos. O crime foi praticado a 7 de maio e o atacante entregou-se à GNR da Batalha. O Tribunal de Leiria mandou-o aguardar julgamento em liberdade, com apresentações periódicas na GNR e proibição de contactar a vítima.

Jovem reformado burlou dezenas Um jovem residente na Batalha fez-se passar por funcionário da Polícia Judiciária (PJ) para, ao longo de seis meses, praticar dezenas de burlas em todo o país, que consistiam em convencer as vítimas a pagar-lhe multas relativas a infrações que teriam praticado. Segundo um comunicado da PJ de Leiria, divulgado dia 7 de maio, o

suspeito, de 29 anos, reformado por invalidez, faziase passar ainda por funcionário das autoridades Tributária, Segurança Alimentar e Económica, para as Condições do Trabalho e por magistrado judicial. O burlão, que tem um longo cadastro e já cumpriu pena na cadeia de Leiria, atuava com base num “elaborado plano que contemplava a prévia sele-

ção de vítimas mais vulneráveis, seguindo-se um contacto telefónico para as convencer que tinham incorrido na prática de atos ilícitos ou no incumprimento de obrigações de diferente natureza”, refere a PJ. Até ao momento foram identificadas mais de três dezenas de vítimas, enganadas no total “em milhares de euros”.

s Noticias dos combatentes

Ainda os processos sobre Stress Pós Traumático de Guerra Eventualmente na sequência dos dois artigos anteriores que escrevemos sobre este tema, foi-nos entretanto dado conhecimento de mais dois casos ocorridos no nosso concelho e pelo menos um outro no de Porto de Mós, cujo desfecho foi o mesmo: o indeferimento. E se este indeferimento, só por si, já deixa os combatentes atingidos e famílias revoltados, a revolta maior ainda advém dos tempos infindos em que sentem que os andaram a “enrolar”, pois os seus processos também ultrapassaram os dez anos, desde o seu início ao despacho definitivo. O mínimo que se deve exigir é que estes processos sejam agilizados, pois se torna incompreensível que as entidades responsáveis demorarem 10 e mais anos para concluírem pelo

indeferimento dos mesmos, após sujeitarem os interessados a deslocações, juntas médicas e a outros trabalhos infindos, acrescidos das despesas inerentes, muitas vezes sem que os requerentes disponham dos necessários recursos para as suportar. Isto é simplesmente desumano, para não dizer que é sadismo puro. Infelizmente, pela nossa parte pouquíssimo poderemos fazer para evitar que tais casos se repitam, a não ser continuarmos a denunciar publicamente todos aqueles que nos sejam transmitidos. Contrapartidas. Já em tempos abordámos o tema que vai seguir-se, mas mesmo assim não resistimos em a ele voltar, dando-lhe mais uma achega. Há tempos, um dos nossos associados foi ao núcleo

inscrever-se para um dos passeios que vamos organizando ao longo do ano. Ia acompanhado de um amigo, ex-emigrante na Alemanha e ex-combatente, mas não nosso sócio. Também estava interessado no passeio e como ainda tínhamos vagas inscreveu-se, bem como à esposa, por se tratar de um caso previsto nestas situações: a partir de determinada data e desde que ainda haja vagas, os não sócios podem inscrever-se nos passeios, mediante um acréscimo do valor fixado para os sócios e familiares. Aproveitámos para convidar este ex-emigrante a tornar-se nosso associado, tanto mais que também fora combatente e, no caso de fazer a sua inscrição no momento, já nem pagaria a taxa extra do passeio, cujo valor (20€/casal) até ultrapassava

o total de um ano de quotas (18€). Após matutar um bocado, enquanto ia coçando o queixo, atirou-nos: “E quais são as minhas contrapartidas? O que é que eu ganho com isso?” Não nos surpreenderam as suas interrogações, porque são habituais, nestes casos. Todavia, o amigo não se conteve: “Ó pá, então eu não te disse já que há várias regalias? Que além dos passeios serem mais em conta para os sócios, também temos descontos em várias coisas?” Intervimos para explicar ao senhor que, de facto, além de ele, como nosso sócio, passar a usufruir de descontos em vários estabelecimentos, especialmente ligados à saúde, que compensavam largamente o valor das quotas, no entanto, ao convidálo, tínhamos principalmente

em vista aumentar a possibilidade de auxiliarmos camaradas em situação difícil, o que só é possível fazermos com as receitas das quotas, pelo que quantos mais sócios tivermos, mais ajuda poderemos prestar. Retorquiu que iria pensar no assunto, depois de estudar devidamente a lista, que lhe facultámos, das empresas com quem temos protocolos de concessão de benefícios aos sócios. Por acaso já lá vão mais de dois meses e ainda não deve ter tido tempo de analisar a dita lista… Ora bem, este curto relato não representa uma crítica a quem quer que seja! É apenas um retrato comum da sociedade em que vivemos, em que a primeira regra é ninguém dar nada a ninguém sem uma contrapartida que, preferencialmente, deve ex-

ceder a doação. Ou por outras palavras e à boa maneira portuguesa, “a quem nos der um porco, retribuímos com um chouriço”. Será que alguma vez chegaremos a mudar este tipo de mentalidades? Eventos. E como acima falámos de passeios, aproveitamos para informar dos que ainda temos em agenda para o 2º semestre deste ano: Julho, 11, passeio ao Alqueva. Setembro, 19, 20 e 21, descida do Douro (Barca d’Alva – Régua). Outubro, 17 e 18, Santoínho/Arraial Minhoto. Novembro, 07, ida a Lisboa: cerimónias militares e espetáculo/revista. Dezembro, 12, Rio Maior (festa de natal) e 19, Penela (presépio vivo). Bem hajam todos os leitores. NB-LC


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Batalha Atualidade

Não há prémio que resista às ofertas de Manuel Gregório m “A arte é uma coisa que mexe comigo e ocupa 50% da minha vida; a pintura, os cenários, as miniaturas”, diz o artesão A Festa da Santíssima Trindade, a maior da paróquia da Batalha e aquela que reúne todas as suas comunidades, é conhecida pela arte e colorido das ofertas. Elas são um exemplo de dedicação e devoção da população e, Manuel Gregório, 53 anos, é um dos principais artífices desta tradição secular. Este ano a festa cumpriuse no último fim de semana de maio, com a participação de andores e 29 ofertas, carregados com os bolos em forma de ferradura e pão, tradicionais da festividade. No final, uma comissão escolheu as cinco melhores ofertas: 1º) Francisco Ferreira Rodrigues, Casal da Quinta; 2º) Alberto Sousa Moreira, Casal do Alho; 3º) Maria Pereira Silva, Golpilheira; 4º) José Travaços Santos, Batalha, e 5º) Júlia Moreira Garcia, Batalha. Manuel Gregório decorou três das premiadas e deu conselhos aos decoradores da distinguida com o 1º prémio. O artesão aprendeu a arte de enfeitar as ofertas com a Ti Laura (já falecida), ambos elementos do Rancho Folclórico Rosas do Lena, grupo que começou a participar com estes motivos nas Festas da Santíssima Trindade há seis anos. “Hoje faço flores diferentes, do campo, como se veem nos matos ou jardins”, explica o decorador

p Manuel Gregório durante a festa, ao lado de uma oferta premiada de ofertas, adiantando que usa habitualmente arame, algodão (para as bolinhas do interior da flor), papel de crepe e de seda e prata de várias cores, entre outros materiais. Uma oferta – que no final, incluindo a estrutura, pesa mais de 20 quilogramas - pode demorar de uma semana a um mês a fazer, dependendo do tempo disponível e do número de pessoas envolvidas. Como exemplo, Manuel Gregório, explica que demora “uma hora a montar 20 flores perfeitas” e uma oferta pode custar entre “60 e 70 euros apenas em material”. No caso do Rosas do Lena, que costuma participar com seis ofertas, além de miniaturas (transportadas por crianças), a estrutura em madeira é feita pelos seus elementos e, na decoração, o artesão conta ainda com a ajuda das filhas e da mulher, que também fazem parte do grupo. Há quatro anos, como o seu trabalho começou a ser reconhecido, chegaram os primeiros pedidos para decorar ofertas para fora do rancho. “Este ano fiz qua-

p A oferta que conquistou o 1º prémio este ano tro e três foram premiadas. Quanto à 1ª classificada, dei a ideia para as flores, mas o trabalho não é meu, por isso não conta”, afirma. As ofertas do Rancho Rosas do Lena, decoradas por Manuel Gregório, já conquistaram quatro 1ºs lugares e dois segundos. “São sempre premiadas”, diz o artesão, destacando: “São uma tradição e a arte é uma coisa que mexe comigo e ocupa 50% da minha vida; a pintura, os cenários, as miniaturas. A arte faz parte da minha vida”. “O artesanato, as concer-

tinas, as gaitas de foles, todas as ofertas em miniatura e até trabalhos de costura, como as saias pequeninas, os chapéus janota - tudo o que o rancho oferece sou eu que faço”, conta Manuel Gregório. Os cenários são outra das suas artes, seja na Festibatalha, na Gala Internacional de Folclore ou no Carnaval. Idealiza tudo e com a ajuda dos companheiros do rancho monta espaços muito elogiados. O último, que decorou a tasquinha do grupo na 25ª FIABA, ganhou o 1º prémio de decoração.

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s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Ervas aromáticas contra insetos indesejados O mês de Junho assinala o meio do ano – o final da primavera e o início do verão, e este ano começou já bastante quente. As regas na horta devem ser constantes e o mais regulares possível, pois assim os legumes crescem mais tenros e homogéneos. As sementeiras devem ser feitas ao ar livre, para as plantas não sofrerem com o transplante. Crescem muito mais rápido. No nosso quintal experimentámos transplantar abóboras e, ao lado, semear e aconteceu que as semeadas cresceram muitas mais rápido que as plantadas. A horta é um local de experimentações, faça as suas e tire as conclusões. Esta época de abundância também é propícia ao aparecimento de ataques de certas pragas como: caracóis, lesmas, insetos ou aves. Para evitar que as aves comam os morangos ou outros frutos, costumamos colocar sobre eles galhos de árvores. Assim, os pássaros não têm tanta facilidade em pousar e comer os frutos. No caso das bagas, protegêmo-las com rede. Para minimizar a proliferação de insetos indesejados, deve colocar na sua horta ervas aromáticas, de preferência no lado de onde vem mais vento, para que o aroma das aromáticas proteja a horta, já que na sua maioria são plantas perenes. Aconselhamos a presença de tomilho junto às couves, o manjericão junto aos tomateiros. Entretanto já é época de colher as batatas, que não devem ser expostas ao sol, pois se ficarem verdes criam uma substancia que é cancerígena. Pode plantar ou semear de seguida as couves para o inverno. Hortícolas para semear ao

ar livre: Abóboras: últimos dias para semear esta hortícola, semeie duas sementes de cada vez e quando estas estiverem germinadas, retire a mais fraca. Não se esqueça de deixar um bom espaçamento entre elas pois ocupam muito espaço. Faça a cobertura de solo com palha ou cartão junto ao pé. Beterrabas: as que semear no início e no final de junho poderão ser colhidas em setembro/ outubro. Curgetes: semeie duas sementes de cada vez e quando estas estiverem germinadas, retire a mais fraca. Faça como nas abóboras e regue com bastante frequência. Acelgas, alfaces, alho francês, bróculos, cebolinhas francesas, cenouras - com o bom tempo, crescem mais rapidamente - chicórias, couves de Bruxelas, couves calabresas, couves flor, couves galegas e couves repolho. Ervas aromáticas: Esta é a última oportunidade de semear manjericão e coentros. Hortícolas para plantar ao ar livre: abóboras, aipo, alho francês, batata doce (ainda vai a tempo, regue-os apenas até agarrarem, depois deixeos sem regar ate à colheita), beringelas, bróculos, couves de Bruxelas, couves flor, couves repolho, feijão, malaguetas, pimentos - ao transplantar pimentos evite pegá-los pelo caule. Frutos para plantar: tomates, melâncias, meloas, melões, physalis - plante-os num local protegido e soalheiro. Jardim, semear: begónias, calêndulas, as suas pétalas são comestíveis e é uma planta com propriedades medicinais; gipsófilas e goivos. w w w.facebook .com / pages/AMHO-A-MinhaHOrta/ Boas Colheitas!

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Jornal da Batalha

junho 2015

Atualidade Batalha

Município disposto a acolher refugiados da Síria e da Líbia m A autarquia assegura as condições de integração social e as empresas garantem emprego

A Câmara da Batalha comunicou ao Governo, no dia 1 deste mês, que “dispõe de condições para acolher, este ano, refugiados da Síria e da Líbia”, no âmbito das responsabilidades que Portugal assuma no plano de emergência europeu apresentado pela Comissão Europeia. A autarquia anunciou, em comunicado, que

“conta com a disponibilidade de empresas locais que expressaram a vontade de garantir a integração, na componente do emprego, dos cidadãos refugiados e também das IPSS ao nível da receção e apoio social”. O município “assegurará condições de integração social, nomeadamente às crianças e jovens deslocados, através do apoio em contexto escolar, alimentação e ao nível da ocupação dos tempos livres”, adianta o documento. “Para a Batalha será um grande desafio, mas estamos disponíveis para ajudar e apoiar estas pessoas que sofrem, com especial

incidência as crianças e que são as principais vítimas”, refere o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. “Portugal, tal como os outros países europeus, tem a obrigação de acolher os refugiados da Síria e da Líbia, países que registam situações muito graves do ponto de vista humanitário”, adianta o autarca A disponibilidade do município da Batalha, para receber entre 15 e 20 refugiados, foi comunicada ao Governo através do secretário de Estado da Administração Interna, João Almeida, e do Conselho Português de Refugiados.

Música e gastronomia na Ponte da Boitaca

p Pão com chouriço feito ao vivo na Ponta da Boutaca O Rancho Folclórico Rosas do Lena organizou no dia 24 de maio, a 3ª edição da “Tarde na Ponte da Boitaca”, na Batalha, que incluiu musica tradicional e gastronomia regional. Para José António, presidente do grupo, esta “é uma forma de atrair as pessoas para dar a conhecer a ponte, porque passa muita gente que não sabe a sua importância; dar a conhecer a nossa gastronomia e artesanato, e angariar fundos para o rancho”. Os momentos musicais estiveram a cargo dos Gaitilena – Gaiteiros da Batalha, Tocata

e Escola de Concertinas do Rosas do Lena. O 10º Festibatalha é a próxima iniciativa do Rosas do Lena e está marcada para 12 de julho. A iniciativa decorre à tarde e inclui uma mostra/ venda de produtos regionais e a apresentação dos grupos anfitrião, Freixial (Leiria), Casa do Povo da Glória do Ribatejo, Etnográfico do Lorvão e Grupo de Cantares e Balhados de Relva (S. Miguel), na praça D. João I. A Escola de Concertinas do Rosas do Lena anima o espaço do festival. Há ainda marchas populares e baile com o conjunto “Licínio e Leonel”.

*Promoção Tchin-Tchin Verão válida de 08/06/2015 a 31/08/2015. Ver detalhes na ótica

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Mil crianças foram divertir-se à feira no seu dia As mais de mil crianças do ensino Pré-escolar e 1º CEB do concelho desfrutaram gratuitamente dos carrocéis e de insufláveis instalados no Campo de Futebol António Gomes Vieira, na Batalha, durante a 25ª FIABA. As visitas aconteceram nos dias 5 e 6 deste mês e as crianças também visitaram feira. Na tarde do segundo dia, os alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) dinamizaram um programa de atividades musicais no certame. “As atividades ofertadas às crianças pretendem assumir-se como uma forma de assinalar o Dia Mundial da Criança, proclamado pela ONU, e que visa relembrar os interesses superiores de todas as crianças”, referiu o presidente da câmara, Paulo Batista Santos.


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Batalha Atualidade

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“Inventores” do Moinho de Vento estudam energia m Turma foi apurada para a fase nacional do Prémio Ciência na Escola - Fundação Ilídio Pinho

As crianças da “Sala dos Inventores” do Centro Infantil Moinho de Vento (CIMV), na Batalha, foram apuradas para a fase nacional Prémio Ciência na Escola - Fundação Ilídio Pinho, este ano letivo subordinado ao tema genérico “Ciência e tecnologia em resposta aos grandes desafios da sociedade”. A turma, constituída por 23 alunos, com idades de quatro e cinco anos, apresentaram-se a concurso com o projeto “A energia elétrica não é magia; clique, fez-se luz”, cujo objetivo é ensinar as origens da eletricidade

e alertar para a poupança energética. O CIMV já tinha passado há 2ª fase do concurso no ano passado – com um projeto sobre a poupança de água e a sustentabilidade do planeta -, resultado que voltou a repetir agora com uma das três candidaturas das salas do pré-escolar. Os vencedores são conhecidos a 12 deste mês e os prémios tem os valores de 7.500, 5.000 e 2.500 euros para os três melhores e de mil euros para uma menção honrosa. Na primeira fase, os vencedores receberam um prémio de participação de 200 euros. Todas as verbas têm de ser investidas no desenvolvimento dos projetos. O tratamento do tema envolveu todo o CIMV, as atividades de enriquecimento pedagógico e a própria comunidade da Batalha”, explica Carla Verdasca, coordena-

Estrada da Zambujeira recebe melhoramentos A estrada da Zambujeira, em Alcanadas, na Freguesia do Reguengo do Fetal, vai receber obras de melhoramento no valor de 60 mil euros, até ao limite do concelho, junto ao campo de futebol de Alqueidão da Serra. O investimento resulta de um protocolo de colaboração assinado entre a junta de freguesia e a câ-

p As crianças da ‘Sala dos Inventores’ junto a um dos seus trabalhos dora Centro de Atividades de Tempos Livres (1º ciclo), salientando as parcerias com a EDP e a DECO, bem como a participação de um eletrotécnico e de uma antiga professora, que ajudaram as crianças a compreender “o que é e como funciona a energia”. Madalena Grácio, educadora da “Sala dos Invento-

Jornal da Batalha

res”, salienta que o projeto é muito abrangente e inclui experiências, visitas de estudo (Central Elétrica Médio Tejo e a Barragem do Cabril, em Pedrógão Grande), atividades de pintura, teatro, jogos de sombras, música, distribuição de panfletos, filmes ou desenho de símbolos a apelar à poupança de energia.

mara municipal, a 11 de maio, e inclui trabalhos de pavimentação, criação e requalificação da drenagem de águas residuais pluviais, e limpeza de caixas e aquedutos. Segundo o protocolo, além do financiamento, o município prestará apoio técnico e administrativo necessário à execução da intervenção.

Rotunda na EN1 em construção As obras de construção da rotunda na EN1/ IC2 na Jardoeira, Batalha, começaram a 14 de maio. Os trabalhos, adjudicados pela empresa Estradas de Portugal, deverão estar concluídos dentro de 60 dias (meados de julho). Para garantir a segurança dos automobilistas, os acessos da EN1 à EN 356, foram desviados por estradas municipais,

sinalizados próximo das obras. Embora se mantenha a circulação nos dois sentidos da EN1, prevê-se demora na passagem junto à futura rotunda, em virtude da limitação de velocidade naquele troço. A obra foi adjudicada à empresa Construções Pragosa por 416.253,93 euros (mais IVA).

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

Produção e comércio de Carnes Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 Site: www.imb.pt • e-mail: caseiro@imb.pt

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50 ALFAS Pré-escollar Pré-escolar 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo Secundário Secundár rio

Uma Aventura com… “Ana Maria Magalhães foi ssurpreendida com a apresentação d dos trabalhos pelos respetivos a autores e, agradecida, felicitou alunos e professores pelo excelente a ttrabalho realizado, incentivando a ssua continuidade”.

Ouro, prata e bronze para alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha

Alunos integrados em novos cursos

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s alunos da Educação Especial dos 2º e 3º CEB participaram numa visita à Quinta de Pêro Neto da APPACDM (Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental), na Marinha Grande, onde foram integrados dois antigos alunos da nossa escola que terminaram, no ano passado, a escolaridade obrigatória. Encontram--se, atualmente, a frequentar cursos adequados aos seus interesses para prosseguirem a aquisição de competências que lhes permitam entrar no “mundo do trabalho”. As professoras Lurdes Fernandes e Carmélia Almeida testemunham: “Matámos saudades e vimos como estava a decorrer a sua integração. Ficámos muito felizes com o que vimos, pois os nossos “meninos” estão muito bem e já parecem uns autênticos profissionais”. No decorrer desta visita, foram ainda entregues as medalhas correspondentes ao 1º lugar do torneio de Boccia, no qual os referidos alunos tinham participado. “Melhor do que as palavras, as imagens ilustram aquilo que vimos e sentimos”, concluem emocionadas as duas professoras.

Lara Ferreira - 1º prémio no Concurso “Uma Aventura… Literária 2015” Joana Pires - 1º prémio nos “Desafios da Matemática” Micaela Sereno - campeã nacional de lançamento do peso no Desporto Escolar Patrícia Chambino bisa prémio do “Correio da Manhã” Rafael Ferreira - 2º lugar no “Canguru Matemático 2015” Xadrezistas – 2º lugar no campeonato de xadrez interescolas Rita Sobreira – 3º prémio no Concurso Nacional de Leitura

Projeto Etwinning comemora 10 anos “O eTwinning foi a minha primeira experiência com o mundo.”

Jornadas Culturais


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Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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EDITORIAL

FIABA, na Batalha. Mas não foi só por cá que o Agrupamento de Escolas da Batalha deu nas vistas. Alguns alunos dos nossos cursos profissionais deslocaramse a França e à Eslovénia, no âmbito do projeto M.O.R.E., da iniciativa europeia Erasmus+. Quer num país, quer noutro, representaram-nos muito bem, dinamizando workshops sobre programação, em inglês, aos colegas de outras nacionalidades. Mais motivos para celebrar prendem-se, por exemplo, com os vários prémios arrecadados por alunos do Agrupamento, por exemplo, no concurso “Uma Aventura Literária 2015”, no Canguru da Matemática, nos Desafios da Matemática, no Concurso Intermunicipal de Ideias e no Desporto Escolar. E que dizer do intercâmbio de uma semana dos

nossos alunos do 3º ano do Curso Profissional de Turismo com alunos das escolas de Trujillo (Espanha), da iniciativa “Preparados para o Futuro?!” ou da inovadora ação de sensibilização sobre Daltonismo e o rastreio aplicado a alunos dos 3º e 4º anos, o que nos transforma numa escola mais inclusiva pela cor? Fomos também uma escola solidária, com as colheitas de sangue, o concurso “A Terra é que nos sustenta” e a iniciativa “Young Volun Team”. Uma escola preocupada com a saúde e os hábitos saudáveis, onde projetos como a Fruta Escolar, as conferências e ações promovidas pelo Projeto de Educação para a Saúde e Sexualidade. No cômputo geral, mais de 300 atividades complementaram as atividades letivas, permitindo a dinamização de um Projeto de desenvolvimento integral dos nossos alunos. Aguardemos, entretanto, que os resultados escolares também nos deem motivos para sorrir e façam jus aos esforços que todos fizeram ao longo deste ano letivo. A Direção do A. E. Batalha

interagindo com os alunos, prestar esclarecimentos sobre o tema. Os alunos envolvidos participaram com muito interesse e colocaram inúmeras questões, muito atuais e pertinentes, nomeadamente sobre o posicionamento do concelho no ranking do Índice de Transparência Municipal, o orçamento municipal e a municipalização da educação. A essas questões, António Lucas respondeu sempre

de forma muito clara e informal pelo que os alunos se mostraram, no final, muito satisfeitos e muito mais esclarecidos. Assim, com iniciativas deste tipo, o nosso agrupamento prossegue um dos objetivos do seu projeto educativo: desenvolver nos alunos as qualidades e conhecimentos que façam deles cidadãos mais ativos e empenhados na vida da comunidade. Prof. Célia Cadima

Com o esforço de todos, um Agrupamento melhor!

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ano letivo aproxima-se a passos largos do seu final. Estamos no momento das grandes decisões, de cada um mostrar o que vale e o que aprendeu ao longo do ano. Esta caminhada exigente conheceu vários pontos altos, que marcaram a vida do Agrupamento e que, certamente, contribuíram para que, da parte dos Encarregados de Educação, continuemos a merecer a preferência no momento de escolherem o Projeto para os seus educandos. Olhando para trás, salta à vista o extraordinário dinamismo dos dois dias de Jornadas Culturais, que culminaram com mais um espetacular Sarau Desportivo de Educação Física. Destacase também a presença do Agrupamento em duas mostras visitadas por milhares de pessoas: o VI Fórum Emprego e Formação, em Leiria, e a 25ª

Sessão de esclarecimento sobre gestão e finanças autárquicas

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s alunos do 11º B, que frequentam a disciplina de Economia A, durante a aula do dia 12 de abril, tiveram a oportunidade de colocar questões e esclarecer dúvidas sobre a gestão e as finanças locais com um especialista. António Lucas, ex-presidente da Câmara Municipal da Batalha e atual presidente da Assembleia Municipal, acedeu muito gentilmente ao pedido da professora da disciplina para se deslocar à escola e,

Alunos respondem aos desafios do ”Preparados para o Futuro?!” Depois dos desafios deixados na primeira sessão, realizada em janeiro, alunos do 12º ano apresentaram publicamente os seus trabalhos de projeto/investigação. Na tarde do dia 30 de maio, o auditório da Câmara Municipal da Batalha foi um espaço de encontro de criatividade e de ideias, onde soluções inovadoras surpreenderam o público, em geral. Ciência e gastronomia molecular, fertilizantes inteligentes ou produção de biodiesel a partir de borra de café contam-se entre os dez desafios a que os alunos responderam criativamente.

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nosso agrupamento não deixou de comemorar o 25 de abril. Os cravos foram o suporte de uma iniciativa que, para além de despertar algumas memórias, a todos convidava a deixar registada a sua marca mais pessoal: a impressão digital. Estes cravos foram preenchidos, ao longo do dia 24 de abril, por toda a comunidade escolar, desde os alunos do 1º CEB aos do Secundário, docentes, não docentes e membros da direção. Para que nunca nos esqueçamos! Prof. Sérgio Barroso

Cravos digitais no 25 de abril


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Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha - Alfabeto

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Alunos da Secundária jornalistas por dois dias

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omo se escreve uma notícia? Para responder a esta questão, alguns alunos do 10º ano, da Escola Básica e Secundária da Batalha, participaram numa oficina de comunicação, dinamizada, em maio, pelo diretor do “Jornal da Batalha”. Nas duas sessões em que decorreu a atividade, os alunos aprenderam a organizar uma página de jornal, como se escreve uma notícia, a importância das fontes e outros processos de produção de um jornal. “Foi uma boa iniciativa, pois aprendemos alguma coisa que nos pode ser útil no futuro”, afirmou Rúben Belo, de 17 anos, um dos participantes nesta iniciativa. Afonso Marques, outro aluno, de 15 anos, acrescentou: ”Foi interessante e deu-me a conhecer o mundo do jornalismo”. Esta atividade tinha como objetivos sensibilizar os alunos para a importância da comunicação e para as diferentes formas de fazer notícias. “Para mim, o contacto com o mundo do jornalismo é deveras importante, pois os alunos devem estar a par do que acontece, sendo cidadãos ativos e críticos face ao ambiente que os rodeia”, referiu a professora de Português, Fátima Gaspar. Finalmente, o diretor do “Jornal da Batalha”, Carlos Ferreira, salientou “a importância da aproximação entre a escola e a vida real, na medida em que se traduz numa melhor troca de conhecimentos entre os alunos, professores e os profissionais de comunicação; e, como tal, deve ser continuada.”

Campeã de lançamento de peso é aluna do nosso agrupamento

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ma aluna do nosso agrupamento é campeã nacional de lançamento do peso de Desporto Escolar, iniciativa em que participaram mais quatro colegas, na fase final, em diferentes modalidades. Os outros alunos - Dária Melnyk (9ºD), Miguel Silva (8ºC), Jorge Cerejo (10ºA) e Afonso Marques

(10ºA) – também conseguiram um lugar de destaque entre milhares de participantes nesta competição interescolas. “Estou muito feliz com a minha conquista! Tenho trabalhado imenso para alcançar grandes marcas e muitas vitórias. Ter o título de campeã nacional é algo que me deixa muito contente e faz com que os meus sonhos se tenham tornado realidade”, conta Micaela Sereno (9ºA), a nova campeã nacional de lançamento do peso de Desporto Escolar. “É um orgulho enorme erguer o nome do nosso agrupamento e sentir que todos os membros da escola estavam a torcer por mim, o que me deixou muito motivada”, adiantou. O evento foi uma experiência positiva para todos os participantes, como destaca Afonso Marques, jogador de golfe, de 15 anos: ”Foi

uma experiência única. Consegui melhorar exponencialmente o meu golfe e tornar-me um melhor jogador, fazer novas amizades, criar memórias e divertir-me imenso.“ “Foi uma experiência ótima. Não só por ser uma honra participar num evento tão importante, elevando a representação da minha escola a um nível nacional, como também pela diversão que experienciei ao fazer aquilo que realmente gosto”, refere Jorge Cerejo, também jogador de golfe, de 15 anos. No fecho desta atividade, o saldo é claramente positivo. Os alunos divertiram-se e o Agrupamento de Escolas da Batalha ficou bem visto a nível nacional nas atividades do Desporto Escolar, justificando a aposta no desporto. Rodrigo Dores, 10ºA

conhecer aos alunos a variedade de cursos que podem seguir, não só dentro da sua escola”, refere Catarina Valverde, aluna da turma B do 12°ano. “No entanto, acho que o Fórum de Emprego e Formação estava mais vocacionado para o 9° ano, ainda assim, o 9°ano da nossa escola não teve a possibilidade de ir”, adianta a

estudante estudante. Os alunos do 1º ano do Curso Profissional de Técnico de Comércio participaram, também, neste Fórum, onde apresentaram algumas das atividades realizadas durante o curso, nomeadamente a realização ao vivo de uma montra, técnicas de embrulho e animação do espaço de

Fórum emprego ajuda jovens a escolher cursos

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oje em dia, e olhando para o mundo do emprego, iniciativas de apoio às escolhas profissionais dos adolescentes são cada vez mais necessárias e frequentes. É neste contexto que surge o VI Fórum de Emprego e Formação. “Este tipo de iniciativas dá a

exposição exposição. O Fórum de Emprego e Formação que decorreu em maio, em Leiria, proporcionou à Escola da Batalha a oportunidade de divulgar a oferta de cursos existentes no nosso estabelecimento de ensino. Rita Valverde, 10°C

Ficha técnica - Coordenação: Professoras Fátima Gaspar e Fernanda Cardoso|Paginação/Composição: Miguel Bidarra|Fotografias: Brigadas de Reportagem Fotográfica |Colaboração: Comunidade Escolar e Associação de Pais|Apoios: Caixa Agrícola da Batalha e Jornal da Batalha


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Alfabeto - Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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Rita Sobreira conquista 3Âş lugar no Concurso do Plano de Leitura

A

aluna Rita Sobreira (8ÂşA), que conquistou o 3Âş lugar no Concurso do Plano Nacional de Leitura, considera que “foi uma experiĂŞncia interessante, porque, para alĂŠm do prĂŠmio conquistadoâ€?, conheceu pessoas novas e um espaço novo. “NĂŁo estava Ă espera de ser premiada, nem sentia grande incentivo, mas reconheço que foi importante, pois adquiri mais conhecimento e reconhecimento pelo esforço realizadoâ€?, adianta. Na fase final deste concurso, que decorreu em Castanheira de Pera, no dia 22 de abril, participaram trĂŞs alunos do 3Âş CEB e trĂŞs alunos do secundĂĄrio: PatrĂ­cia Vala (7Âş E), Israel ParĂłdia (8Âş

A), Rita Sobreira (8Âş A), Ana Marta Braz (11Âş C), Sara Bagagem (12Âş C) e PatrĂ­cia Chambino (12Âş A). “Ir ao PNL foi uma Ăłtima experiĂŞncia. A princĂ­pio nĂŁo estava muito segura, por ir conhecer outras pessoas, mas foi realmente muito bom. Conhecemos pessoas fantĂĄsticas com as quais discutimos assuntos bastante interessantesâ€?, afirma PatrĂ­cia Chambino. Os outros alunos tambĂŠm consideraram a experiĂŞncia “muito positiva, diferente e interessante nas suas vidasâ€?. Jorge Cerejo

Projeto eTwinning comemora 10 anos de atividade

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nossa escola estĂĄ registada no projeto eTwinning hĂĄ uma dĂŠcada. “As TIC a unir as pessoas de todo o mundo‌â€? foi a primeira atividade a figurar no calendĂĄrio - 30 de abril de 2005 – envolvendo alunos do Curso TecnolĂłgico de InformĂĄtica com uma escola da PolĂłnia. Seguiram-se os alunos do Curso de Educação e Formação de TĂŠcnico de Redes, do ensino regular, dos cursos profissionais e, agora, do curso vocacional. O eTwinning ĂŠ um projeto de todos e para todos. “Achei o projeto eTwinning interessante e gostei de participar nele. A turma fez um Ăłtimo trabalho. Graças a ele, aprendi vĂĄrias coisas: melhorei o inglĂŞs, tive oportunidade de participar numa videoconferĂŞncia com alunos de outros paĂ­ses e fiz diversos trabalhos, uns manuais e outros no computador, juntamente com a disciplina de Geografia. ParabĂŠns ao eTwinning por ter completado 10 anos!â€? TomĂĄs Moreira, aluno do Curso Vocacional de Lojista

“O projeto eTwinning, ao nĂ­vel de projetos escolares, foi o que mais me motivou e o que mais despertou o meu interesse. A possibilidade de interação com alunos de outras escolas e de outras realidades ĂŠ espetacular. No meu caso, existiu troca de ideias e projetos com alunos de uma escola italiana. E nĂŁo sĂł! Mesmo depois, mantive contacto com um desses alunos. Esta troca, na atualidade, ĂŠ muito importante. Nunca se sabe se iremos precisar desses contactos‌ Sei que, quando for a ItĂĄlia, terei uma ajuda no que necessitar e viceversa. Aos atuais integrantes deste projeto digo para aproveitarem. NĂŁo ĂŠ fĂĄcil criar contactos sĂŠrios noutros paĂ­ses e, atravĂŠs desta plataforma, podem fazĂŞ-lo mais seriamente.â€? JoĂŁo Silva, antigo aluno, 26 anos, TĂŠcnico de Telecomunicaçþes

Para celebrar a data, construiu-se um puzzle e, com a colaboração do Centro de &RPSHWrQFLD ³(QWUH 0DU H 6HUUD´ ¿OPRX VH D VXD FRQVWUXomR MXQWR DR 0RVWHLUR GD %DWDOKD ¿OPH TXH SRGH VHU YLVWR HP https://goo.gl/tC6Pkf. Luís Bento, aluno do curso de TÊcnico de Programação de Sistemas Informåticos criou, tambÊm, XP MRJR VREUH R H7ZLQQLQJ TXH EUHYHPHQWH HVWDUi GLVSRQtYHO QD 3OD\6WRUH 5HFROKHPRV WHVWHPXQKRV GH DWXDLV H GH DQWLJRV DOXQRV GD HVFROD TXH QRV GmR FRQWD GD LPSRUWkQFLD GHVWH SURMHWR

“Na minha opiniĂŁo, o projecto eTwinning, no qual a escola da Batalha se envolveu, foi uma grande aposta e uma aposta ganha! Um projeto capaz de unir professores e alunos e em que ĂŠ garantido que ambas as partes ganhem. Todos puderam contribuir Ă sua maneira e, com o apoio uns dos outros, levaram a melhor. NĂŁo sĂł pusemos em prĂĄtica os conhecimentos transmitidos pelos nossos professores, como conseguimos aprender com as outras escolas envolvidas no projeto. A troca de ideias, de conhecimentos, de culturas, para mim, foi o mais importante. Demos a conhecer a nossa cultura e tomĂĄmos conhecimento do dia a dia, das escolas, do tipo de aprendizagem e dos gostos dos alunos e professores com quem tivemos o privilĂŠgio de conviver virtualmente.â€? Tiago Martinho, antigo aluno, 25 anos, TĂŠcnico de Instalaçþes “O eTwinning foi a minha primeira experiĂŞncia com o mundo. Pela primeira vez, tive a oportunidade de comunicar com outras pessoas, fora do meu paĂ­s, quebrando as barreiras da lĂ­ngua com recurso ao inglĂŞs. A troca de impressĂľes com alunos estrangeiros foi fantĂĄstica. Conhecemos uma realidade diferente da nossa, costumes diversos e partilhĂĄmos as mais variadas informaçþes e gostos. Mas o eTwinning proporcionou-me tambĂŠm a minha primeira videoconferĂŞncia. EstĂĄvamos em 2005 quando o primeiro Hello! ecoou na sala de aula e, segundos depois, as primeiras imagens eram projetadas na tela, em direto da PolĂłnia. QuĂŁo fascinante foi ver a professora de InglĂŞs a acenar e os alunos a espreitarem atrĂĄs! FicĂĄmos em ĂŞxtase! Sendo hoje uma coisa banal, nĂŁo o era Ă data. Uma videoconferĂŞncia era um passo de gigante para o futuro que estava a chegar. Hoje, 10 anos passados, o eTwinning jĂĄ nĂŁo ĂŠ sĂł conversa. Tornou-se numa experiĂŞncia de vida que permite conhecer um pouco mais do mundo, essencial para uma melhor formação pessoal e adaptação a diferentes realidades. Da China, JoĂŁo Cardoso, 28 anos, TĂŠcnico supervisor de metalomecânica, aluno que participou no primeiro projeto eTwinning da escola.

Projeto eTwinning

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s alunos dos 3ÂşB, 3Âş/4ÂşC e 4ÂşA participaram num projeto eTwinning, subordinado ao tema “Me and my idol“, em colaboração com as professoras das atividades de enriquecimento curricular de InglĂŞs. No desenvolvimento do projeto, investigaram sobre os seus Ă­dolos, compuseram textos e trabalharam com outras escolas europeias, nomeadamente da GrĂŠcia e do Reino Unido. Receberam, atravĂŠs do correio, notĂ­cias dos Ă­dolos dos paĂ­ses parceiros e, com os materias reunidos, montaram uma exposição que pĂ´de ser admirada pelo pĂşblico escolar, durante as Jornadas Culturais. Os trabalhos realizados sĂŁo partilhados, igualmente, com a comunidade educativa, durante a feira dos ATL. Para estes alunos, trata-se de “uma experiĂŞncia muito divertida, conhecendo novos amigos de vĂĄrios paĂ­sesâ€?. Colaboração da prof. AntĂłnia Carreira


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Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha - Alfabeto

Escola - Um Espaço de Partilha de Responsabilidades

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escentralizar a educação, ou a municipalização em si, serão estes os desígnios que nortearão a educação no concelho da Batalha, concelho que, a par de outros tantos, integram o projeto-piloto e que durante quatro anos irão avaliar de forma contínua a matriz de transferência de competências que estão subjacentes, no sentido de que o sucesso deste processo será replicado aos restantes municípios, observando as especificidades caso a caso. Muita tinta correu em torno da discussão e do objetivo desta descentralização, de forma mais ou menos apaixonada, com razões a serem assistidas em função dos interesses e dos intervenientes. No que concerne ao concelho da Batalha, a Associação de Pais manteve-se de forma expectante quanto ao desenrolar do processo, evitando o ‘ruído de fundo’ que se fez sentir, tendo oportunidade de manifestar-se em sede própria, no Conselho Geral, órgão máximo do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), após esclarecimentos prestados pelo Município da Batalha (MB) quanto à matriz que estava reservada para o

Municipalização do Ensino no Concelho da Batalha

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a qualidade de professora do Agrupamento de Escolas da Batalha e como munícipe do concelho da Batalha procuro, sempre que tenho oportunidade, expressar o que penso tendo um espírito crítico, aspetos que procuro incutir na formação dos meus alunos. Nos últimos tempos tem-se falado na Municipalização do Ensino neste concelho e, como tal, tenho opinado sobre o assunto, num contexto de escola, quer verbalmente quer por escrito. À medida que mais vou lendo sobre o assunto, continuo com a mesma linha de pensamento. Por isso, penso ser oportuno expressar a minha opinião num contexto extraescola. O contrato de Educação e Formação Municipal foi, neste concelho da Batalha, aprovado pelo seu Executivo Camarário e ratificado em Assembleia Municipal. Não foram tomados em consideração os pareceres negativos da Associação Nacional

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concelho da Batalha. (…) Este processo onera de certa forma as responsabilidades futuras do Município ao aceitar a transferência de todas as infraestruturas do ensino básico e secundário, e esta foi e é a questão que mais preocupa a Associação de Pais, uma vez que no pressuposto desta transferência de competências era dado como adquirido a calendarização das obras de intervenção a serem levadas a cabo na sede do AEB, dada a precaridade em que a mesma funciona, não obstante os excelentes resultados obtidos ao longo dos anos. Assim, de forma responsável a Associação de Pais não se manifestou contrária à posição do Município da Batalha em integrar o projeto-piloto, com todos os benefícios que esta gestão de proximidade poderá proporcionar, mas realçou a preocupação pela inexistência da calendarização da intervenção no que diz respeito às obras que a mesma padece, há muito ansiadas, intervenção essa que só será delineada durante o primeiro ano do contrato. Isto, sem prejuízo do Município da Batalha se substituir ao MEC em situações de maior urgência antes e durante esse período de inventariação, no âmbito do processo de avaliação / monitorização trimestral que será levado a cabo por diversas entidades ministeriais, conjuntamente com o Município e AEB. Coincidente com este projeto-piloto, com quatro anos para avaliação, foi o facto de o Diretor do AEB ter sido reconduzido no cargo, para mais um mandato de quatro anos, (…) conjugação de fatores que irá reforçar e proporcionar alguma estabilidade neste processo em si, de forma a garantir que o acompanhamento se faça dentro do entendimento que tem sido o apanágio entre o AEB e o MB, reservando-se a Associação de Pais no papel de observador no que de maior preocupação suscita, o bem-estar e a aprendizagem em todos os domínios das nossas crianças, com as demais atribuições que lhe estão acometidas. Associação de Pais das Escolas da Batalha (Texto com supressões) Para leitura integral do documento, consulte-se: apaisbatalha.blogspot.pt

de Municípios e do Conselho das Escolas. Não foram tomados em consideração os pareceres negativos de uma maioria, expressa em termos numéricos e através de uma votação secreta, quer do pessoal não docente, quer dos docentes deste agrupamento de escolas. Possivelmente, foi tomada uma atenção particular ao parecer do Conselho Geral do Agrupamento de Escolas da Batalha, não tendo existido uma votação sobre a matéria, mas pareceres favoráveis e desfavoráveis, onde foram apontados muitos receios, tendo-se optado por expressar um parecer maioritariamente favorável. Neste contexto, considero que este contrato, ao ser assinado, entre o Ministério da Educação e o Município da Batalha, vai contra a vontade expressa de uma maioria do pessoal docente e não docente deste agrupamento. Segundo o meu ponto de vista, no programa “Aproximar Educação” e o Contrato de Educação e Formação Municipal que o materializa neste concelho, embora o Município tenha delegado responsabilidades ao AEB, não há uma norma que o obrigue a subdelegar todas ou parte das competências e atribuições que lhe forem transferidas. (cláusula 13ª ponto 5). Alarga a gestão dos recursos humanos, nomeadamente o pessoal

Estudantes da Batalha e de Trujillo debatem novas ideias e emprego m intercâmbio juvenil, organizado pelo nosso Agrupamento e pela Câmara Municipal, juntou 48 estudantes da Batalha e de Trujillo, cidade espanhola geminada com a nossa vila.

O encontro “Preparar o futuro – empreendedorismo e emprego de jovens” teve a duração de uma semana, no âmbito do programa Erasmus+, e levou este grupo de jovens portugueses e espanhóis a conhecer empresas, monumentos, centros de investigação, escolas, locais de interesse turístico e religioso na Batalha, Fátima, Leiria e Lisboa. Mais do que visitas turísticas, este intercâmbio esteve focado em temas como a educação para todos, emprego jovem, intercâmbio comercial, participação política e empreendedorismo.

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não docente (cláusula 19ª) e docente, através da possibilidade de contratação pelo Município, na oferta formativa específica de base local, até 25% do currículo (cláusula 20ª). É de salientar que a cláusula 5ª, h) é explícita quando diz que deste contrato não há aumento da despesa pública global. Também o financiamento do MEC será de acordo com as suas disponibilidades financeiras, conforme a cláusula 16ª ponto 2, relativa à Titularidade das Infraestruturas escolares. Qual a vantagem deste contrato? Querem gerir o quê e para quê? No Jornal de Notícias de 18 de maio de 2015, o autarca Paulo Batista diz que ainda há artigos que não estão totalmente fechados e que a Batalha só assina o protocolo se o Governo assegurar o financiamento da reabilitação da Secundária, orçamentada em mais de cinco milhões de euros. É caso para citar o que, noutros tempos, o poeta dizia: “Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades, / Muda-se o ser, muda-se a confiança”. Helena Barreiros Professora do Agrupamento de Escolas da Batalha


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JORNADAS CULTURAIS

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os dias 9 e 10 de abril, a minha escola organizou as “Jornadas Culturais”. Como o próprio nome indica, o conjunto de atividades desenvolvidas serviu para os alunos alargarem a sua cultura geral, ou seja, expandir os seus conhecimentos em todas as áreas de estudo. A atividade de que eu mais gostei foi a apresentação dos poemas “O burro” e “Nau Catrineta”, na biblioteca, para os mais pequenos. Miguel Gonçalves, 6º C

As atividades de que mais gostei foram… todas, pois em todas aprendemos algo! Na minha opinião, o tempo das “Jornadas” deveria ser prolongado. Houve bastantes salas que não visitámos. Mariana Monteiro, 6º E

As Jornadas Culturais contribuíram para a minha aprendizagem. Eu parecia uma bola saltitante andando sempre de um lado para o outro a aprender. Inês Santos, 6º E


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Todas as escolas deveriam organizar “Jornadas” para os alunos conhecerem o trabalho dos colegas e, com isso, aprenderem. Tomás Sousa, 6º E

Aprendemos muito, especialmente a calarmo-nos e a respeitar os outros! Juliana Vieira, 6º E

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Prémios para a Patrícia Chambino Respondeu aos desafios do jornal “Correio da Manhã” e foi distinguida com dois prémios. Para o concurso “Geração Arte” escreveu o texto “Filosofar a arte”, mas não ficou por aí. “Na ponta dos meus dedos” é o outro dos seus textos premiados que, com gosto, partilhamos com os nossos leitores. Parabéns, Patrícia! é por não serem suficientemente limites nas palavras. Não é apenas maduros na imaturidade de ter o a mão que as liberta, também as mundo nas mãos que não a acham cordas vocais, os gestos, os olhares, possível. Conto de fadas? Talvez, por enfim, a linguagem corporal… e, se nunca descurar da alma a esperança continuarmos, percebemos que não com que nascemos, a magia que osto de escrever. Já houve falamos apenas da palavra mas da nos deram como presente de boastempo em que dizia que comunicação. Afinal o que é a palavra vindas, a fada-madrinha que nos gostava e não sabia o que se não for comunicação? No entanto, protege com as asas do carinho. A vida estava a dizer e, agora que o faço, nem toda a linguagem corporal se não é um mar de rosas? Para mim, é. sinto-o, na ponta dos meus dedos, um pode transformar em palavras e, Porque a fiz assim e porque acredito fio criador que organiza as sinapses se não for por não existirem, é por em palavras, em frases. Tão bonito, haver coisas que são para perceber que todos a podem tornar assim. Porque acredito. Penso que seja tão lindo. Mas, afinal, quem sou eu e não para explicar. A palavra é um esse o segredo: o amor, a liberdade, para dizer isso se eu acho todo o grito surdo dos manifestantes e dos a reflexão, a creditação e tudo o que mundo absolutamente maravilhoso? comunicadores não comunicantes, lhes seja inerente. E, sendo eu uma parte dele, também daqueles que se sentem bem no seu Patrícia Chambino, 12ºA tenho que ser, tal como cada um de canto sem distúrbios mas que gostam vós, todos nós. de passear a vida e torná-la melhor do que a encontraram. Utopia? Talvez, e A mão liberta a palavra mas, se dissermos assim, estamos a pôr dos que falam mal dela, saibam que

Na Ponta dos Meus Dedos

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Ouro para a Joana Pires A aluna Joana São Miguel Pires, do 5º

Era uma vez

B, arrecadou o 1º prémio (ex-aequo) no concurso “Desafios da Matemática – 2º Ciclo”, promovido pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais, do Instituto Politécnico de Leiria, com a colaboração do Núcleo de Leiria da Associação de Professores de Matemática. Parabéns, Joana! Prof. Ana Barraca

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ra uma vez uma galinha. Ela comia computadores porque vinha do Planeta dos Metais. Um dia um homem viu-a e apanhou-a, pensando no seu jantar. Ele queria fazer galinha no forno. - Não me comas que eu ainda estou magrinha! – pediu a galinha. - Quando estiveres gorda, vou-te comer – disse o homem. – E de que te alimentas? - Eu adoro comer metais – respondeu a galinha. - Que tipo de metais comes? - Eu gosto de computadores. São muito bons! O homem ficou muito surpreendido e resolveu dar-lhe os metais que trazia consigo: moedas, relógio e os seus óculos. A galinha comeu tudo e começou a ficar mais gorda. Entretanto, a nave que a tinha trazido à Terra despenhou-se atrás do galinheiro. No tempo livre, a galinha consertava-a e o homem ajudou-a na reparação. Os dois ficaram amigos e encheram a nave de gemadas e de milho. O homem, que não comia metais, usava-os para reparar o meio de transporte da galinha. Vrrrrruuuuummmm! Um dia, a nave partiu em direção a Marte. História inventada pelas turmas do 1º CEB no espaço “Era uma vez…”

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Uma amiga para a vida

li estava eu no meio de uma tarde que corria às mil maravilhas. De repente, vi-a a passear os seus longos cabelos encaracolados e os seus olhos verdes, azulados, por vezes, tal como a cor do mar das ilhas Galápagos. Ela estava acompanhada por uma amiga e ignorou-me por completo. Eu entristeci. Mais tarde, voltámos a cruzar-nos e, desta vez, não me ignorou. Pegou-me na mão e levou-me para uns baloiços que havia perto de um rio onde brincavam os meus amigos e os dela. Depois deu-me o seu número de telefone e eu dei-lhe o meu. Alguns dias mais tarde, percebi o porquê de ela não me dizer nada quando estava comigo. Era muda. Entretanto, recebi uma notícia que me deixou encantado: à pergunta que lhe fizera, ela respondeu-me SIM, por SMS. Miguel Gonçalves, 6ºC

Prata para o Rafael Ferreira

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aluno Rafael Cinta Ferreira, do 6º B, obteve o 2º lugar, a nível nacional, no concurso Canguru Matemático 2015, entre mais de 26.000 alunos. “Reconheço que o sucesso dos meus resultados devemse, também, às pessoas que me rodeiam. A aprendizagem é como uma casa que vou construindo. Os meus pais ajudaram-me a levantar as paredes e a professora do primeiro ciclo forneceu-me os materiais para construir o telhado. Agora, no segundo ciclo, com a ajuda dos meus professores, vou recheando a casa, mas tendo sempre em mente que nunca a vou terminar.” Parabéns, Rafael, por este brilhante resultado! Prof. Raquel Hilário


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Xeque-mate

El Corte InglĂŠs e Campera Outlet Shopping

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ete dos nossos xadrezistas marcaram presença em vårios encontros da modalidade, não deixando crÊditos por mãos alheias. No campeonato interescolas, realizado na Escola Dr. Correia Mateus, em Leiria, alcançaram um honroso segundo lugar, por equipas. Adriana Timóteo, aluna do 9º D, e AndrÊ Vilaça, aluno do 7º E, chegaram ao ouro nos respetivos escalþes. Nos campeonatos VIKMSREMW UYI HIGSVVIVEQ IQ KYIHE E %HVMERE RâS quis regressar à Batalha sem, mais uma vez, subir ao pódium: o terceiro lugar foi por ela conquistado. ParabÊns a todos! Colaboração do prof. Francisco Fonseca

Alunos do Curso TGPSI partilham aprendizagens

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ais uma vez, os alunos deste curso profissional tiveram a oportunidade de participar numa mobilidade, no âmbito do projeto Erasmus+ KA2/eTwinning, designado por Mobile Resources for Education, let s learn with each other. Segundo a professora Miguela Fernandes, durante estas saĂ­das, “os alunos tĂŞm dinamizado workshops de programação para tecnologia mĂłvel, recorrendo ao APPinventor, e participado em outros relacionados com robĂłtica e microcontroladores. O projeto tem permitido uma colaboração entre quatro paĂ­ses da Europa: Portugal, França, ItĂĄlia e EslovĂŠniaâ€?.

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Alunos e professores deslocaram-se a Pau, cidade francesa onde partilharam experiências sobre a temåtica, sendo coordenadora a nossa escola, com a responsabilidade de dinamizar workshops sobre programação, årea de especialização dos nossos alunos. Entretanto, foram jå apresentados e testados os protótipos de alguns produtos por eles desenvolvidos, como Apps (pequenos programas de software) relacionadas com Matemåtica e Ciências. Num outro momento, tambÊm se deslocaram a Medvode (Ljubliana), cidade da EslovÊnia que organizou mais uma semana de intenso trabalho e partilha de experiências.

Nos dias de hoje, a mundialização faz parte do quotidiano, ĂŠ inevitĂĄvel, por isso acho este projeto uma base imprescindĂ­vel para os alunos. A expansĂŁo das telecomunicaçþes e o acesso generalizado Ă s tecnologias de informação sĂŁo fatores que condicionam a vida dos nossos educandos. Cada vez mais o futuro estĂĄ virado para o mundo. Acho Ăłptimo existir este projeto, pois ĂŠ um incentivo para eles, uma forma de motivação muito forte que lhes permite exceder os seus limites e tentar inovar. É uma aprendizagem nĂŁo apenas teĂłrica, mas sobretudo prĂĄtica. Uma experiĂŞncia destas traz nĂŁo sĂł mais competĂŞncias mas tambĂŠm uma partilha de como os outros alunos a vivem. É uma partilha Ăşnica de conhecimentos, tanto a nĂ­vel do curso como a nĂ­vel pessoal, um vislumbre de como ĂŠ a vida nos outros paĂ­ses com adolescentes da mesma idade. A nĂ­vel pessoal, senti muito este entusiasmo demonstrado pelo meu filho. Foi uma semana inesquecĂ­vel, as histĂłrias contadas bem o demonstram‌ Foi muito gratificante para ele poder ir a França e conhecer o LycĂŠe Saint-Cricq, ver as instalaçþes, ter lĂĄ aulas e viver numa famĂ­lia de acolhimento. A sua vontade de aprender saiu reforçada, percebeu o sentido de ser europeu e fazer parte de um projeto maior. Percebeu que o seu futuro nĂŁo tem fronteiras e que, com trabalho e dedicação, pode alargar os seus horizontes. Foi uma experiĂŞncia mais do que positiva e espero que mais alunos possam usufruir deste projeto.â€? Encarregada de educação do aluno JoĂŁo Silva (10ÂşD)

“

A participação neste projeto foi, sem dúvida, uma mais-valia para a minha vida, tanto a nível pessoal como acadÊmico. Todas as experiências que vivi, durante uma semana, foram fundamentais para o meu desenvolvimento, desde a pråtica da língua inglesa atÊ comunicar em público. Todas as experiências que partilhei com os meus colegas originaram novas amizades e uma semana excelente! Ser-se bom aluno Ê bastante gratificante, uma vez que se tem a oportunidade de participar nestes projetos. Sem dúvida, uma experiência única que não se deve desperdiçar! Neuza Monteiro, 12º D

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s alunos do 1Âş ano do Curso Profissional de TĂŠcnico de ComĂŠrcio realizaram uma visita de estudo Ă s superfĂ­cies comerciais “El Corte InglĂŠsâ€? e “Campera Outlet Shoppingâ€?, na regiĂŁo de Lisboa. Esta atividade teve como finalidade levar os alunos a aprofundar os conhecimentos aprendidos nas aulas, tais como: apresentar e expor produtos, visualizar algumas tĂŠcnicas de merchandising utilizadas e conhecer o funcionamento de estabelecimentos comerciais. Os alunos gostaram da visita, pois tiveram a oportunidade de contactar diretamente com a realidade da atividade comercial e puderam interagir com tĂŠcnicos de comĂŠrcio. Eduardo Salgueiro, 10ÂşE

ExpoRexel

Os alunos do Curso Profissional de TĂŠcnico de GestĂŁo e Programação de Sistemas InformĂĄticos (TGPSI) realizaram uma visita de estudo Ă exposição “ExpoRexel 2015â€?, a convite da Rexel, empresa que, todos os anos, recebe vĂĄrios estagiĂĄrios da nossa escola. Estes alunos tiveram a oportunidade de participar na palestra “DATA CENTERS – PROJETO E INSTALAĂ‡ĂƒOâ€?, dinamizada pelo engÂş JoĂŁo Izidoro, e de fazer a visita a uma exposição. Prof. Sandra Novo


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Agenda do 1º A

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rouxemos de casa algumas sementinhas de grão, feijão, alho, salsa, entre outras. Na sala de aula, fomos cuidando do seu crescimento: regámos, protegemos os vasinhos do calor excessivo e proporcionámos-lhes um ambiente agradável. Quando começaram a crescer muito e a ganhar flor, foram colocadas na pequena horta da escola. Visitámos o Oceanário e o Pavilhão do Conhecimento, em Lisboa. Observámos inúmeras espécies marinhas e divertimo-nos imenso, principalmente no Pavilhão do Conhecimento. Realizámos cartões para as nossas mães. Deram algum trabalho, mas acabaram por ficar invulgares. As nossas mães gostaram muito! Nas Jornadas Culturais, gostámos de fazer jogos

no computador Magalhães, que gostaríamos de ter ao nosso alcance… Observámos experiências e visualizámos um vulcão em erupção, o que nos deixou bastante apreensivos e impressionados. O desporto foi muito divertido. Aproveitámos esses momentos para descontrair um pouco. Na Feira do Livro, todos tivemos um livrinho de

oferta, adequado à nossa idade e aos nossos gostos, para adquirirmos hábitos literários. Participámos na Semana da Leitura. As professoras bibliotecárias partilharam connosco um DVD alusivo às palavras em diferentes idiomas. Rimo-nos muito, principalmente com a pronúncia alemã, e divertimo-nos com as traduções. Colaboração da prof. Helena Fernandes

Já chegou a primavera ao Jardim de Infância da Faniqueira! intámos a palavra primavera, temos

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O 1º prémio vai para...

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ara Ferreira, aluna do 2º ano, da Escola Básica da Quinta do Sobrado, foi distinguida com o 1º prémio, na modalidade de Desenho, do Concurso “Uma A v e n t u r a … Literária 2015”. Segundo a editora Caminho, apresentaram-se a concurso mais de dez mil criações, de todo o país. A professora Maria Alice Sousa lembra o ofício que recebeu no qual se felicitam “a aluna e a escola pela qualidade do trabalho, que encantou o júri”. Aguardamos a publicação da obra de arte num dos livros da coleção “Uma Aventura” para, em seguida, divulgarmos, junto dos nossos leitores, o trabalho distinguido.

andorinhas a voar. Temos bichos-da-seda comilões e flores pelo ar…

Gostamos muito da nossa sala com coisas da primavera, até trabalhamos melhor… Ora vejam! Também sabemos muitas coisas sobre a primavera. Querem aprender connosco? A primavera é tempo de sol, sementeiras… feijões, flores, papoilas, malmequeres, margaridas, rosas, morangos, cerejas, nêsperas, bichos-daseda, formigas, moscas, ninhos, andorinhas, passarinhos-bebés, abelhas, joaninhas, borboletas, tempo mais quentinho e roupas mais frescas. A alegria anda pelo ar! JI Faniqueira

Uma Aventura com… Ana Maria Magalhães

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lunos do 1º CEB e de outros níveis de ensino participaram em várias sessões dinamizadas pela coautora dos livros da coleção “Uma Aventura”, tão do agrado do público infantil e juvenil, na biblioteca 1º e 2º CEB. “Esta visita teve como objetivo promover o diálogo da escritora com alunos que, para além de leitores, trabalharam, em sala de aula, algumas das suas obras e/ou participaram nos concursos “Uma Aventura… Literária”, tendo obtido prémios e menções honrosas”, refere Paula Ferreira, professora bibliotecária. “Nestas sessões, os alunos colocaram muitas questões relacionadas com leituras efetuadas e com a experiência da escrita. A autora satisfez muitas curiosidades e respondeu a todos com agrado, partilhando a sua experiência e algumas particularidades das suas vivências no

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mundo da escrita”, salienta a mesma professora, destacando o entusiasmo dos alunos quando a autora contou algumas histórias decorrentes das viagens que efetuou aos locais que servem de cenário à sua obra literária. Após a divulgação dos livros publicados, sorteou, em cada turma, um deles. No final, ainda houve tempo para a habitual sessão de autógrafos.

Simultaneamente, esteve patente na biblioteca a

exposição dos trabalhos realizados pelos alunos, no âmbito desta visita. “Ana Maria Magalhães foi surpreendida com a apresentação dos trabalhos pelos respetivos autores e, agradecida, felicitou alunos e professores pelo excelente trabalho realizado, incentivando a sua continuidade”, acrescenta a professora Paula Ferreira, concluindo, de seguida: “Foi um privilégio e muito gratificante podermos contactar com uma escritora que, em conjunto com Isabel Alçada, pôs gerações de alunos a gostar de ler. Foram encontros muito interessantes, dinâmicos e participados. Agradecemos à autora a partilha de experiências bem como a sua simpatia e disponibilidade. Desejamos-lhe muito sucesso e ficaremos atentos a novas publicações”.


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Trouve les 15 vêtements qui sont cachés dans cette soupe aux lettres. Prof. Ana Margarida Almeida

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Matematicando…

Para o camelo chegar ao oásis só pode passar pelas casas com menos de 84m. Pinta o trajeto. Prof. de Matemática (2º CEB)


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Batalha Actualidade

ACB encerra época com manhã gratuita O Atlético Clube da Batalha (ACB) promove, a 28 deste mês, uma manhã desportiva que inclui uma corrida, caminhada e uma aula de Zumba. Haverá também um rasteio de saúde, gratuito, com o apoio da Santa Casa da Misericórdia da Batalha. A concentração está marcada para as 09h30, no pavilhão multiusos. A corrida tem 8 quilómetros e a caminhada (que termina pelas 12h30) tem sete quilómetros. A aula de zumba é ministrada pela professora Neuza Ribeiro, às 10h30. A iniciativa encerra a época desportiva 2014/2015 do ACB e é gratuita, “como forma de agradecimento do clube a todos”.

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Pia do Urso visitada por 100 mil pessoas

Projeto de fiscalização reduz fogos florestais m Autarquia decidiu entregar a Medalha de Mérito Municipal à GNR, através dos GIPS de Alcaria O projeto de prevenção de incêndios florestais desenvolvido pelo GIPS/GNR permitiu uma redução do número de ocorrências nas áreas onde foram fiscalizadas a limpeza próximo das habitações e a existência de faixas de gestão de combustível, disse o secretário de Estado da Administração Interna, durante uma visita à Batalha. No concelho, segundo o comandante dos GIPS/GNR de Alcaria, sargento ajudante Teixeira, o número de ignições caiu de uma média de 18 por ano, entre 1999 e 2013, para quatro desde que começou o projeto (-77,8%). Em reconhecimento pelo

p O sargento ajudante Teixeira (dir.) explica o projeto trabalho desenvolvido, o presidente da Câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, revelou que a autarquia decidiu entregar a Medalha de Mérito Municipal “à GNR, através dos GIPS de Alcaria”. João Almeida, que assistia no Reguengo do Fetal ao início de uma ação de fiscaliza-

ção desenvolvida pelo GIPS/ GNR de Alcaria, no dia 11 de maio, explicou que num ano “aumentou o cumprimento voluntário em mais de 100%”, destacando “a coincidência do muito sucesso do projeto com o ano de menor área ardida no distrito de Leiria (2014)”. Segundo o secretário

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de Estado, “do ponto de vista potencial poderíamos extrapolar, dizendo que estamos a reduzir para metade o risco de ignições, fruto do incumprimento do planeamento das faixas de gestão de combustível ou da limpeza voluntária dos terrenos”, nos territórios onde projeto está em curso.

O Ecoparque Sensorial da Pia do Urso é visitado por “cem mil pessoas por ano”, revelou Rui Cunha, chefe da divisão de Educação, Cultura e Desporto da Câmara da Batalha, durante a apresentação, a 1 deste mês, do novo portal do município na Internet. Rui Cunha destacou o facto de o novo portal dar grande importância ao turismo e, neste contexto, a Pia do Urso assumir-se “cada vez mais como uma ponte importante de entrada de turistas no concelho”. Segundo o responsável, “17% da população do concelho informase através das plataformas da Internet”, daí a importância do portal, que contém toda a informação sobre o concelho e a autarquia.

ACORDOS: ADSE, ADM, Multicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAD-PSP, SAMS Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon,

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã

Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde

Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Nutrição Clínica ........................................................ Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho ..........................................terça - tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde

Medicina Dentária Dra. Ângela Carreira Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde

Implantologia

Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde

Cirurgia Oral

Psicologia Clínica ................................................... Dr. Jaime Grácio ............................................. sábado - manhã

Ortodontia

Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde

Rx-Orto

Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã

Telorradiografia

Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã

Próteses Dentárias

Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade .....................................segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clínica_jm@hotmail.com


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Saúde Contraceção: uma escolha individual Contraceção significa proteção da gravidez, tambÊm chamada controlo da natalidade. A maior parte das pessoas conhece algumas opçþes, tais como a pílula e o preservativo. Contudo, hå outras opçþes e a escolha dependerå dos problemas de saúde que apresenta, da necessidade de proteção contra doenças de transmissão sexual (DST) e das suas crenças e preferencias individuais. MÊtodos barreira - previ-

nem a gravidez impedindo a entrada de esperma para dentro do útero. Incluem o diafragma, os cones, os espermicidas e os preservativos, devendo ser colocados em todas as relaçþes sexuais. De todos, os preservativos são os que maior proteção oferecem contra as DST. Os espermicidas podem causar irritação genital e aumentar o risco de contrair uma DST. Os preservativos femininos não são tão efetivos como os masculinos, mas podem

constituir uma boa escolha quando o homem recusa o preservativo masculino. MÊtodos hormonais - previnem a gravidez sobretudo atravÊs da prevenção da ovulação (libertação do óvulo pelos ovårios), pela libertação de estrogÊneos e progestagÊneos (ou só progestagÊneos). Os mÊtodos hormonais de contraceção são prescritos pelo mÊdico de família e incluem a pílula, o sistema transdermico, o anel vaginal, o implante

subcutâneo, a ingestão de progestagÊneos e o Dispositivo Intra-Uterino (DIU) com progestagÊneo. O que são dispositivos intrauterinos? São pequenos dispositivos colocados no útero da mulher pelo mÊdico. São de dois tipos: DIU com cobre, que podem durar mais de 10 anos e os DIU com libertação gradual de progesterona que duram entre 8 a 10 anos. No final de cada menstruação a mulher deve palpar os fios do

DIU no interior da vagina. Existe algum risco de doença inflamatória pÊlvica e gravidez ectópica. Os DIU com cobre podem ocasionar uma menstruação mais abundante e dolorosa, enquanto os DIU com progesterona podem causar ciclos menstruais irregulares e, por vezes, uma ausência prolongada de menstrua-

CLĂ?NICA DE MEDICINA DENTĂ RIA DA BATALHA Dra. SĂ­lvia Manteigas Dr. Ricardo Gomes

Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas - Medicina Dentåria Dr.ª Ana Freitas Dr.ª Silvia EleutÊrio

s Restauraçþes s $ESVITALIZAĂŽĂœES s 0RĂ˜TESES lXAS E REMOVĂ“VEIS s "RANQUEAMENTOS

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Património O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos (VI) Caminho Marítimo Quando eu era criança julgava que o Mar não era mais do que a vista alcança e o bojo da Terra deixa adivinhar e mal sabia que foram os nossos a desvendar este deus terreno, a fazer lembrar deuses gregos ou romanos, cruel e vingativo, cego de fúrias, useiro em enganos, mas tão belo e atractivo que nos é fácil perdoar as traições e as tragédias capaz de desencadear. Ademais foi o caminho que fomos desbravar e nos deu a liberdade de sermos nós a traçar um destino que fosse nosso mas sujeito à condição de para sempre virar costas à terra firme e ser todo feito de mar. Com este sexto apontamento termino a série que intitulei: “O Mosteiro evocando a Dinastia de Avis evoca igualmente os Descobrimentos” e com ela quis, sobretudo, trazer à presença dos leitores factos e testemunhos sobre a Epopeia Mor do Povo Português, de que o Mosteiro de Santa Maria da Vitória é o primeiro marco celebrativo, que nos têm sido sonegados. Evidentemente, teve de ser tudo resumido e muito ficou por mencionar. Naqueles séculos XIV, XV e XVI temos muito que aprender, começando por tentar descortinar como é que um povo de pouco mais de um milhão de almas conseguiu navegar por oceanos desconhecidos, ligar os dois hemisférios, criar um império do Brasil a Malaca, levar a ciência e a técnica ocidentais a meio mundo, alargar as fronteiras da sua Fé e obter, obviamente, contrapartidas que nem sempre soube aproveitar. Nos finais do século XVI, esgotado pelo trabalhoso império, desfaleceu e teve de suportar a opressão estrangeira que haveria de o causticar até à manhã do 1º de De-

zembro de 1640, a data que estupidamente foi excluída do nosso calendário de celebrações cívicas. Findo com a transcrição de alguns excertos do livro, do escritor americano Daniel Boorstin, “OS DESCOBRIDORES”. Boorstin foi director da Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos da América. Eis o que disse sobre os nossos navegadores e os Descobrimentos Portugueses: “(…) Entre os mais corajosos foram os navegadores de Portugal, a quem a geografia determinara o seu papel na História (…). O Povo Português voltou-se naturalmente para fora, em sentido oposto aos centros clássicos da civilização europeia, para Ocidente, na direcção do oceano insondável, e para Sul, na direcção de um continente que, para os europeus, era também insondável. “Empreendimento organizado do descobrimento a longo prazo, o feito dos Portugueses foi mais moderno, mais revolucionário, do que as mais largamente celebradas proezas de Colombo. É que Colombo seguiu um rumo sugerido por fontes antigas e medie-

p Infante Dom Henrique, pelo notável escultor Leopoldo de Almeida, no Padrão dos Descobrimentos, em Belém. Reproduzido da “Iconografia Henriquina” do professor Luís Reis-Santos. vais, a melhor informação do seu tempo, e se tivesse alcançado o seu propósito confessado tê-las-ia confirmado. Não havia no seu espírito nenhuma incerteza, quer a respeito da passagem na rota para a Ásia, quer a respeito da direcção a seguir. Só o mar era desconhecido. A coragem de Colombo consistiu em meter por uma passagem marítima directa para terras “conhecidas” numa direcção conhecida mas sem saber precisamente qual seria a extensão da passagem. “Pelo contrário, as viagens dos Portugueses à volta de África e, esperava-se, para a Índia, baseavam-se em ideias especulativas arriscadas, em boatos e em sugestões. Teriam de ser contornadas terras desconhecidas, utilizadas como escalas de aprovisionamento de alimentos e de água em via-

gem. Esta seguiria para lugares onde a geografia cristã ameaçava com perigos mortais, lugares muito abaixo do Equador. Por isso os Descobrimentos Portugueses exigiram um programa nacional progressivo, sistemático, passo a passo, para se ir avançando através do desconhecido. (…) Os viajantes portugueses lançaram-se numa empresa de século e meio, cujo real significado foi imaginado com muita antecedência e cuja realização foi imediatamente conhecida. (…) O feito dos Portugueses foi o produto de um propósito claro, que exigiu forte apoio nacional. Tratou-se de um grande protótipo da exploração moderna. “O planeamento a longo prazo só foi possível porque os Portugueses tinham empreendido uma aventura nacional com espírito de colaboração. (…) Enquanto baladas

antigas celebravam um deus-herói, as baladas modernas celebrariam povos heróicos”, diz Boorstin a propósito de “Os Lusíadas”. “(…) As consequências (dos Descobrimentos Portugueses) fizeram sentir-se em todo o mundo (…) Os sultões egípcios tinham conseguido manter o preço da pimenta elevado mediante a fixação dum limite máximo de exportações de cerca de 210 toneladas por ano. O efeito da rota marítima descoberta pelos Portugueses fez-se sentir tão rapidamente que em 1503 o preço da pimenta em Lisboa era apenas um quinto do de Veneza. O tráfego egípcio-veneziano estava arruinado. A riqueza da Ásia, os fabulosos tesouros do Oriente, jorrava para Ocidente. A nova idade do mar transferiu os entrepostos de comércio e civilização das costas de um corpo finito, o Mediterrâneo fechado – o Mar-no-Meio-daTerra, - para as praias do Atlântico aberto e os ilimitados oceanos que chegavam a todo o Mundo (…).” Numas entrevista concedida por este autor americano à revista “Oceanos” e publicada no nº 6, de Abril de 1991 desta revista comemorativa dos Descobrimentos, uma publicação prestigiosa e que teve grande projecção nos anos 80 e 90 do século XX, diz Daniel Boorstin sobre o Infante D. Henrique: “(…) Tento sempre atribuir o papel principal ao Infante D. Henrique. Como sabe, não sou um especialista em história portuguesa, mas penso que a coragem, a obsessão, a paixão mostradas pelo Infante D. Henrique foram significativas, sobretudo quando relacionamos tudo isto com o facto de ele próprio nunca ter sido navegador. É isso que torna toda a sua acção mais impressionante: teve imaginação suficiente para conquistar quase toda a costa africana sem sair da Europa. Mas, mesmo assim, o facto ainda mais espantoso foi ter integrado na sua mente todas as imagens que lhe eram transmitidas, os mares, os povos, como um único propósito: alcançar o desconhecido”. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (147)


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Câmara reforça verba para apoiar coletividades

Cultura 6.500 pessoas por ano visitam o museu concelhio m Nova exposição temporária revela vida dos mineiros das Barrojeiras e de Chão Preto O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB) é visitado por 6.500 pessoas por ano, em média, desde que foi inaugurado, revelou o presidente da câmara durante a abertura, no primeiro dia deste mês, da exposição “100 anos de carvão. Minas da Batalha 1854 - 1954”. Paulo Batista dos Santos referiu que o MCCB foi visitado por “26 mil pessoas, desde abril de 2011”, data em

que foi formalmente inaugurado pelo Presidente da República, Cavaco Silva. Quanto à exposição, o autarca destacou que “representa um amplo trabalho de investigação e pesquisa, realizado ao longo de anos, que pretende prestar uma justa e merecida homenagem aos homens e mulheres que durante anos contribuíram com o seu trabalho para a dinamização económica desta região”. A exposição temporária resulta de um amplo processo de investigação desenvolvido pelo MCCB e a comunidade de Alcanadas, divulgando o modo e a forma como era explo-

rado o carvão nos concelhos da Batalha e Porto de Mós, uma atividade que marcou de forma profunda e vincada durante décadas, o território, a economia e as gentes. A exposição “100 anos de carvão. Minas da Batalha 1854 – 1954” aborda a intensificação da exploração verificada durante a 2ª Guerra mundial nas minas das Barrojeiras e de Chão Preto, e o progressivo esgotamento do carvão e a venda, em 1948, da central elétrica e da rede de alta tensão da Empresa Mineira do Lena, que viria a ditar o encerramento das minas no início dos anos de 1950.

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p Um dos mais antigos mineiros da Batalha foi o primeiro a entrar A mostra - cuja inauguração foi animada pelo grupo musical Duo 2 Cs - revela objetos cedidos por entidades regionais e nacionais, documentação única acerca do Couto Mineiro do Lena e assume-se como um repositório da memória para as gerações mais jovens. As minas “marcaram de forma indelével, o percurso económico e industrial do concelho, ofereceram tra-

balho (duro, perigoso e mal pago), trazendo ventos de modernidade com a abertura ao serviço público do seu caminho de ferro mineiro e mudando hábitos com o advento da eletricidade”, descreve José Brandão, comissário da exposição. O projeto museológico da exposição é da autoria de Ana Mercedes e o projeto museográfico de António Viana.

A câmara reforçou em 3.500 euros a verba prevista para o apoio a atividades regulares das associações culturais, recreativas e desportivas, de modo a corresponder aos pedidos, cujos protocolos foram assinados na 25ª edição FIABA - Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha. O montante global de subsídios previsto era de 15 mil euros e passou para 18.547, contemplando 18 associações, cujos projetos correspondem a um total de 74.664 euros orçamentados. As tasquinhas (este ano 17) presentes na FIABA, que decorreu de 4 a 7 deste mês, são outra das importantes fontes de financiamento das associações. No certame participaram ainda 60 artesãos de todo o país e 10 produtores locais.

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Batalha Cultura/Desporto

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s Opinião

Desporto

História de cem anos de carvão na nova exposição temporária Quando, em 2004, um grupo de representantes da localidade de Alcanadas propôs ao Museu e ao Município a realização de uma exposição sobre a exploração de carvão, davase início a um longo projecto de investigação e de cooperação. A iniciativa deu rumo a um trabalho e investigação participada que envolveu as pessoas da comunidade, dando o sentido à missão do Museu da Comunidade Concelhia. A pesquisa de documentos antigos (actas municipais, editais, ofícios…), de objectos e de fotografias e a sua organização e catalogação foram acções essenciais para a concretização da exposição que agora se pode visitar no Museu. O projecto considerou ainda como prioritária a grava-

ção de testemunhos da última geração de mineiros e escolhedoras do carvão. O trabalho realizado resulta agora numa exposição que conta cem anos da história do carvão na Batalha, desde 1854 até 1954 e que foi determinante para o desenvolvimento económico e social desta região. A nova mostra exibe-se no espaço “Actividades Comunitárias” do MCCB. A exposição foi inaugurada no passado dia 1 de Junho. Uma data que fica marcada com a presença de imensos colaboradores e amigos do Museu e, em especial, com a vinda dos antigos homens e mulheres que trabalharam nas Minas da Batalha. É a estes que se dedica esta mostra que exibe vários tipos de carvão, passando pelos utensílios usados na

mina (gasómetros, picaretas, pás) e objectos do dia a dia dos mineiros (roupas, documentos). Destacamse ainda peças relacionadas com a linha de caminho de ferro (bilhetes de comboio, pedaço de carril) e as peças que recordam os cuidados médicos de então (seringas, estetoscópio, entre outros). Muitos objectos são provenientes de outras instituições culturais como o Museu Municipal de Porto de Mós, o Museu de História Natural e da Ciência (Lisboa), o Centro de Ciência Viva do Lousal e o Museu Municipal de Aljustrel. Merecem menção também os diversos particulares que emprestaram ao MCCB peças que enobrecem este espaço expositivo. Refira-se que a exposi-

ção teve por comissário científico José Manuel Brandão, professor e investigador da área do património industrial. A coordenação museológica deve-se a Ana Mercedes Stoffel e a concepção museográfica a António Viana. A equipa do MCCB serve-se, assim, deste cortês espaço do Jornal da Batalha para fazer o apelo à visita desta exposição que em muito enriquece o Museu e que é a voz da comunidade. Recorde-se que todos os primeiros Domingos do mês, às 11h30, há visita guiada para todos os interessados. Óptimas razões para visitar o nosso museu.

BATALHA/TRUJILLO. A equipa de cicloturismo Genesse Team concluiu, no dia 24 de maio, uma prova de 800 km entre os municípios geminados da Batalha e Trujillo, em Espanha. A Genesse Team reúne um grupo de amigos batalhenses amantes do ciclismo, que há quatro anos organiza o Tour Genesse, um desafio mais longo, com objetivos desportivos e turísticos. “Somos amadores e participamos com os nossos meios”, diz Pedro Gil, um dos ciclistas que pedalaram até Trujillo, apoiados por uma autocaravana com mantimentos e outros bens essenciais para a conclusão desafio, que durou quatro dias.

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cem a folhas cento e cinco, do Livro Duzentos e Cinco - B, deste Cartório. Francisco Lopes de Sousa, NIF 140 190 376, de setenta e sete anos de idade, e mulher Maria de Lurdes Carreira da Cunha, NIF 181 268 469, de setenta e quatro anos de idade, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia de Cortes, concelho de Leiria, onde residem na Rua do Casal, nº 165, no lugar de Fontes, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio sito na freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha: Verba catorze – dois quintos indivisos do prédio rústico, composto de pinhal, sito em Avessada, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, sob o número seiscentos e vinte/Reguengo do Fetal, onde se mostra registada a aquisição de um quinto indiviso em comum e sem determinação de parte ou direito a favor de Maria Isaura Carreira Cunha; Maria Fernanda Carreira Brites Cordeiro e de Maria Teresa Carreira Brites, pela apresentação um, de dezoito de Outubro de mil novecentos e noventa, sem inscrição em vigor quanto ao restante quinto, inscrito na matriz rústica sob o artigo 9.946, com o valor patrimonial correspondente de IMT de €696,03. Que adquiriram a verba catorze, no ano de mil novecentos e cinquenta e nove, por doação verbal de José da Silva Pereira da Cunha e mulher Maria de Lourdes Carreira, pais da mulher, residentes que foram no dito lugar de Fontes, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal, para proceder ao registo, mas desde logo entraram na posse e fruição do referido bem. Que em consequência daquela doação verbal possuem aquele direito predial, em nome próprio, há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho das terras, recolha dos frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram aqueles bens por usucapião. Batalha, vinte de Maio de dois mil e quinze. A funcionária com delegação de poderes Jornal da Batalha, edição nº 299 de 16 de Junho de 2015

Madalena da Luz Morgado Cardoso Louro 76 Anos N. 17-09-1938 - F. 16-05-2015 Calvaria de Baixo

AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhos, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Alcina de Jesus Mota 80 Anos N. 17 – 07 – 1934 F. 28 – 05 – 2015 Jardoeira – Batalha

AGRADECIMENTO Seu filho: Vítor Manuel de Jesus Paulo, nora: Luísa Mª Monteiro Machado Paulo, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Fica a saudade e as lembranças dos bons momentos. Descansa em paz. “ Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Carlos Jorge dos Santos Perfeito

Jaime Correia Vieira Leal

42 Anos N. 22-08-1972 F. 18-05-2015 Moitalina

79 anos N. 11 – 01 – 1936 F. 08 – 06 – 2015 Casal do Quinta – Batalha

AGRADECIMENTO Seus Pais, Esposa, Filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

AGRADECIMENTO Sua esposa: Alice Jesus Frazão, filhos: Joaquim J. Frazão Leal, Jorge M. Frazão Leal e Ana Mª Frazão Leal, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração” Tratou: Funerária Santos & Matias L.da – Batalha

Cartório Notarial ALEXANDRA HELENO FERREIRA Rua Dr. António Justiniano da Luz Preto, Ed. Conde Ferreira, Lj. 6 2490-552 Ourém Tel.: 249 545 607

EXTRACTO CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e um de Maio de dois mil e quinze, de folhas cento e sete a folhas cento e oito verso do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E TRINTA, Madail Neves Rito, NIF 133.780.066 e mulher Maria do Fetal Silva, NIF 133.780.058, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, onde residem no lugar de Casal Suão, declararam: Que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores do seguinte prédio: Rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de cinco mil e oitenta e quatro metros quadrados, sito em Vale, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com António Gomes Bota, do sul com Joaquim Carreira Gregório, do nascente com Emília Vicente de Jesus e do poente com caminho, inscrito na matriz sob o artigo 13459, com o valor patrimonial de € 23,63 e a que atribuem igual valor. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse de ambos por doação verbal feita por José da Silva e mulher Maria do Fetal, residentes que foram em Casal Suão, S. Mamede, Batalha, em mil novecentos e oitenta e três, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que, possuem o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de S. Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse Pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por USUCAPIAO.

Júlia Vitória 90 anos N.18 – 02 – 1925 F. 11 – 06 – 2015 Colipo – Golpilheira

AGRADECIMENTO Seus filhos: Mª Júlia, Mª Soledade, Joaquim, Mª de Lurdes, José António, Alzira, Jorge, Carlos, Alcinda e Ilda Sousa Ligeiro, netos, bisnetos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer o apoio e carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.” Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

CARTORIO NOTARIAL DA BATALHA Notaria: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, Para fins de publicação, e. em adiantamento à publicação levada a cabo no “Jornal da Batalha” em 14/03/2014, que por averbamento n°2, lavrado em 02/06/2015, a margem da escritura de justificação exarada de folhas quarenta a folhas quarenta e uma, do Livro Cento e noventa e seis - B, deste Cartório, foi feita uma retificação, no sentido de passar a constar que o prédio justificado na referida escritura por Jose Cesário Vieira da Silva, NIF 166 628 506 e mulher Maria de Fatima Monteiro Cerejo, NIF 105 495 158, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia e concelho da Batalha, onde residem na Rua 18 de Julho de 1962, n°34, no lugar de Cela, correspondente ao artigo 534 da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, tem mais precisamente a área de quatro mil metros quadrados.

Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notaria Alexandra Heleno Ferreira, vinte e um de Maio de dois mil e quinze. A Colaboradora autorizada pela Notaria em 02/01/2012

Batalha, dois de Junho de dois mil e quinze.

Jornal da Batalha, edição nº 299 de 16 de Junho de 2015

Jornal da Batalha, edição nº 299 de 16 de Junho de 2015

A funcionaria com delegação de poderes


A fechar

B

Um Desemprego registado em queda O número de desempregados inscritos no centro de emprego desceu 21,9% no Concelho da Batalha em abril, em comparação com o período homólogo do ano passado. Ou seja, há menos 131 desempregados. A descida entre os homens é de 23,1% e nas mulheres de 20,8%.

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Entregues equipamentos de teleassistência a idosos Os primeiros equipamentos de teleassistência domiciliária permanente, destinados a responder a situações de emergência da população idosa ou dependente, foram entregues no dia 9 deste mês pela Câmara da Batalha. Os equipamentos funcionam através de um sistema de comunicação “rápido e seguro”, sem a necessidade da existência de um telefone ao alcance da mão, e o serviço, capaz de dar resposta em situações de risco, é prestado 24 horas por dia, 365 dias por ano. O projeto abrange 40 utentes, numa primeira fase, podendo o número de equi-

p O vereador Carlos Monteiro entrega um equipamento a Marta Gomes pamentos ser aumentado em função da procura e da quali-

dade de serviço prestado. A implementação do projeto de teleassistência quer “evitar ou retardar o recurso à institucionalização, bem como proporcionar uma resposta imediata em situações de emergência e de combate à solidão”, explica o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. O serviço de teleassistência regista e acompanha, através de pessoal competente, as solicitações dos utentes ao nível da situações de emergência/urgência, envio de médicos, pedidos de ambulância, bombeiros e polícia ou ainda o contacto com familiares ou terceiros.

HORTAS DA VILA. Os primeiros quatro utilizadores das Hortas da Vila, na Batalha, assinaram os protocolos de cedência gratuita dos terrenos no dia 4 deste mês. O projeto resulta de uma parceria entre os bombeiros da Batalha (donos dos terrenos), a Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura e a Câmara da Batalha. São 40 parcelas para cultivo ao dispôr dos interessados, no âmbito de um projeto que recebeu 45 mil euros de fundos comunitários.


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