JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO FEVEREIRO 2016

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Diretor do mosteiro quer mais visitantes nacionais

Euroindy aposta em kart elétrico e cavalos de corrida

Concelho tem 25 PME líder e quatro excelência

Batalha

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 307 | Fevereiro de 2016 | PORTE PAGO

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Voluntários visitam fundação modelo

Arranjar as fachadas rende até 1.500 euros aos donos pág. 6 Publicidade

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Opinião Espaço Público

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Jornal da Batalha

Baú da Memória Outra imagem da rua do Comércio Pelo que se vê na imagem, dá a impressão que teria sido em dia de desfile militar na Batalha, possivelmente em fins da década de 40 ou princípios da de 50. A fotografia, que mais tarde Jaime Costa reproduziu, foi tirada na mesma rua e com perspectiva idêntica à que se publicou no número de Janeiro. Já tinha sido retirada a artística grilhagem que ladeava o patim sul do Mosteiro. À esquerda, em primeiro plano, vê-se a casa de Fran-

cisco Alves do Espírito Santo e de Lúcia Pereira Sampaio. No rés-do-chão, que englobava várias lojas, estava o estabelecimento de mercearias e fazendas daquele comerciante e a alfaiataria de João Gomes. Uma das portas correspondia a uma barbearia. José Travaços Santos

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

O orçamento do Estado Foi aprovado recentemente em Conselho de Ministros, após muitas correções impostas pela União Europeia, o orçamento do Estado para 2016. Encontrando-se Portugal sob vigilância dos maiores credores, estando inserido na União Europeia e no Euro, será bom que tenhamos consciência de que estamos sujeitos a uma série de regras, por nós assumidas e aprovadas, e assim sendo, objeto de cumprimento obrigatório. Temos uma dívida monstruosa, por nós “construída” e que teremos que pagar. Continuo a pensar que jamais a pagaremos, se não for reestruturada. Claro

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

está que para existir reestruturação da dívida, em prazo e em taxas de juro, terá que ocorrer o acordo dos credores, só passível de acontecer se conseguirmos demonstrar que implementamos medidas estruturais ao nível do funcionamento e custos do Estado, a par de um crescimento económico sustentável e duradouro. Esse trabalho duro ainda não foi feito. O Estado continua pouco amigo dos cidadãos e das empresas, caro e demasiado burocratizado. Por tudo isto, e também por outras razões, a produtividade do trabalho continua das mais baixas da União Europeia, continuando a manter a dis-

tância para os nossos parceiros europeus. Com estes ingredientes, quase imutáveis, torna-se muito difícil o produto crescer de forma sustentável. O anterior Governo foi muito criticado por ter apostado imenso na penalização dos rendimentos do trabalho, por via dos impostos diretos, especialmente dos impostos sobre o trabalho (IRS). Como uma parte significativa dos cidadãos têm rendimentos baixos, muitos isentos de IRS, a incidência do imposto caía mais intensamente nos titulares de médios e altos rendimentos do trabalho. Com menos rendimento para gastar, as famílias reduziram o con-

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

sumo, minimizando-se assim uma das variáveis do crescimento económico, o consumo. O atual governo, com o orçamento para 2016, pretende reforçar o consumo, por via de alguma redução da carga fiscal sobre os rendimentos do trabalho. Para compensar esta quebra de receita fiscal, aumenta os impostos indiretos, ISP - Imposto sobre Produtos Petrolíferos, IUC - Imposto Único de Circulação, ISV - Imposto sobre Veículos, IVA - Imposto sobre o Valor Acrescentado e imposto sobre o tabaco. Sobre este último, nada a referir de negativo. Já no que respeita aos outros, os

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

riscos são imensos. A redução do IVA na restauração será repercutida no preço a pagar pelos clientes? Todos estes impostos indiretos são cegos, ou seja, todos pagam, quer direta quer indiretamente. Será que o aumento do ISP não será repercutido no preço dos transportes, potenciando o aumento dos produtos transportados e, por essa via, penalizando quem se pretenderia beneficiar? Em suma, os desafios são imensos e já se percebeu que os credores não permitem devaneios. Esperemos que a estratégia produza resultados positivos para o país, mas as dúvidas são imensas e teremos que aguardar algum tempo

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. no SRIP da I.C.S. sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

para ver. Com todas estas dificuldades e com alguns partidos de sustentação do governo afastados do mundo real, a vida continuará muito difícil para os portugueses. Por fim, quero deixar uma palavra pública de profunda solidariedade para o António e para a Cecília Justo e para a restante família, pela perda irreparável que se abateu sobre eles. Um forte abraço.

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Espaço Público Opinião

Y cartas

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_ Editorial

O eterno regresso a São Mamede Se me perguntarem o que é para mim São Mamede, a resposta mais evidente será “casa”, no entanto creio que a mais verosímil será outra. É relativamente fácil fazer de um sítio uma casa, chegam-nos quatro paredes e um teto. Já tive várias dessas, em terras forasteiras. Parece-me assim que chamar “casa” a São Mamede seria denegrir a sua significação, despi-la de singularidade e coroá-la com um recato imerecido, uma vez que

nem todas as casas conservam uma porção nossa que nos magnetiza quando partimos, como um chamamento mudo. Se me pedirem uma resposta longa: São Mamede é a terra que se entranhou na pele dos meus joelhos em tempos, quando corria em campos de bruma dançante, com inquietações soltas. É o cheiro dos almoços de domingo e dos lençóis frescos que ondeiam à mercê da aragem que paira. É o sol e os

pássaros e a rua. São os amigos de infância que se deixaram ir, mas que nunca se esquecem, e aos quais se quer bem, sempre o melhor. São Mamede é idade e é história, as raízes que me previram. É a terra dos avós, e dos outros antes desses. É saber que os que já foram e mal conheci pisaram um dia os mesmos carreiros que calco, cheiraram os mesmos ares e olharam os mesmos céus e os mesmos cantos, e ser por isso

fragmento de um bando de gentes que por aqui ainda esvoaça. São Mamede é muito. No entanto, se de mim exigirem uma resposta curta para que não vos mace, aí a história é outra. Faço-vos a vontade e dir-vos-ei apenas que São Mamede é o eterno regresso. Mariana Lopes São Mamede

s Fiscalidade

O orçamento do Estado Uma evolução positiva da distribuição da carga tributária passa por uma maior capacidade de tributar os contribuintes de maior rendimento, tanto em IRS como em IRC. As alterações fiscais apresentadas nesta proposta de orçamento visam corrigir algumas situações de manifesta injustiça fiscal, como as que resultam do regime tributação em IMI dos prédios afetos a exploração agropecuária, bem como da inclusão das cooperativas de habitação na tributação dos imóveis de elevado valor. Em 2016, as taxas dos três principais impostos (IRS, IRC e IVA) mantêm-se inalteradas, procurando acautelar a desejável estabilidade fiscal. São, reduzidas ao mínimo as alterações ao regime destes impostos: no IRS, substituição do quociente familiar por deduções fixas por dependente; no IVA, redução da taxa aplicável à restauração; no IRC, revogação das alterações aos regimes de participation exemption e prazo de reporte de prejuízos. Esta última produz efeitos quanto aos prejuízos registados em períodos de tributação futuros, salvaguardando a aplicação do atual regime quanto aos prejuízos registados durante a sua vigência. O esforço de redução da tributação direta do rendimento pessoal, especialmente do rendimento do trabalho e pensões, iniciado com a eliminação faseada da sobretaxa, prossegue com a eliminação do regime de quociente familiar, introduzido com a reforma do IRS aprovada pela Lei n.º 82-E/2014. O quociente familiar beneficia as famílias com filhos de forma

desigual, crescendo o benefício com o rendimento, não trazendo, por exemplo, qualquer desagravamento fiscal para casais com rendimento bruto do trabalho dependente inferior a € 22.200,00, independentemente do número de filhos. Em lugar deste regime, é elevada a dedução à coleta por dependente para € 550,00 e por ascendente para € 525,00, e elevadas ainda as deduções fixas por ascendente e por dependente deficiente. No Imposto Sobre Veículos são revistas as taxas do ISV com uma atualização da componente cilindrada em 3% e aumentos da componente ambiental entre 10% e 20% (com um desagravamento para as viaturas menos poluentes) por forma a reforçar o papel do imposto como incentivo à aquisição de viaturas menos poluentes. Adquirir um automóvel com motor de combustão em 2016, após a entrada em vigor do Orçamento do Estado, que se prevê para abril de 2016, ficará mais caro em termos fiscais. É o fim da isenção de IMI e IMT sobre imóveis dos Fundos de Investimento. A referida isenção já havia sido reduzida a metade mas subsistia um regime mais favorável que terá ajudado a empolar a “indústria” dos fundos imobiliários em Portugal que, historicamente, tem tido um peso relativo à escala europeia muito superior ao que seria normal corresponder à escala da economia nacional. Quanto ao imposto de selo é proposto um agravamento em 50% do Imposto do Selo sobre o crédito ao consumo. Face aos elevados níveis de endividamento

das famílias portuguesas, adotase um agravamento de 50% do imposto de selo sobre o crédito ao consumo. Esta medida limitada no tempo, durará até 2018 e visa fomentar o aforro e desincentivar o endividamento com vista ao consumo. São ainda introduzidas clarificações e alargamentos de incidência no sentido de tributar mais coerentemente as comissões cobradas pelo setor financeiro. Atualização do valor do Imposto sobre Produtos Petrolíferos com um aumento de 6 cêntimos por litro no imposto aplicável à gasolina sem chumbo e ao gasóleo rodoviário. Aumento do Imposto sobre o Tabaco, visando constituir um desincentivo ao consumo de um produto nocivo para a saúde. Este aumento será de aproximadamente de 7 cêntimos por maço. A este valor será acrescido o IVA. A Contribuição Sobre o Setor Bancário, é aumentada neste Orçamento e incide sobre todas as instituições de crédito, incluindo as estrangeiras que operam em Portugal. Traduz a necessidade de, por um lado, assegurar uma repartição de risco mais adequada entre os contribuintes e o setor bancário e, por outro, num contexto de aumento das responsabilidades do Fundo de Resolução, estabelecer um nível de contribuições que assegure a sua solvência inequívoca. De acordo com a proposta de Orçamento do Estado, o Governo fixa em 0,110% a taxa aplicável ao passivo dos bancos, mantendo-se a taxa mínima em 0,01%, quando no ano passado a incidência ia no

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

máximo a 0,085%. O valor a pagar pelos bancos tem em conta a aplicação da taxa sobre o passivo dos bancos, depois de subtraído o valor do passivo dos fundos próprios e o montante dos depósitos abrangidos pelo Fundo de Garantia.

Carlos Ferreira Diretor

Uma edição com muito Mosteiro Esta é uma edição com muito Mosteiro dentro. Por causa da reabilitação urbana, do turismo ou da literatura. Primeiro, um desejo de Joaquim Ruivo: gostaria que, numa década, se invertessem os números relativos à nacionalidade dos turistas que visitam o monumento Património da Humanidade de que é diretor. Hoje são estrangeiros em 80% dos casos. E para que o Leitor tenha a noção concreta da dimensão deste desejo, fixe os números: o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, o terceiro monumento mais visitado do país no ano passado, registou 3,625 milhões de entradas desde 2003, o equivalente a uma média anual de 302.071 visitantes, segundo dados da Direção-Geral do Património Cultural. O livro “Contos Imperfeitos”, escrito por 20 autores que se inspiraram no Mosteiro da Batalha, um projeto inédito em Portugal, é outra forma de promover as artes – o que se chama “matar (pelo menos) dois coelhos com uma cajadada”. Paulo Kellerman, um dos coordenadores editoriais e autor de uma das histórias explicou: “Gostaríamos que este livro pudesse ser uma espécie de guia alternativo para uma visita ao mosteiro”. Talvez a obra ajude a satisfazer o desejo de Joaquim Ruivo. É também à volta do mosteiro que se constroem os planos de reabilitação urbana, de que lhe damos conta também nesta edição do Jornal da Batalha. Boa leitura!


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Atualidade

Voluntários foram ver como se ajuda quem precisa em Évora m O Banco de Voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida visa promover, valorizar e qualificar o voluntariado, e criar condições concretas para o seu exercício

Um grupo de 50 voluntários do Banco Local de Voluntariado da Batalha visitou, no dia 30 de janeiro, a Fundação Eugénio de Almeida, em Évora, e a Loja do Cidadão de Mafra. A visita ao serviço público justifica-se por estar em curso o projeto de instalação de uma Loja do Cidadão no edifício dos paços do concelho da Batalha. Em Évora, o grupo ficou a conhecer o projeto de voluntariado de proximidade da Fundação Eugénio de Almeida, com especial incidência na formação. Na receção em Mafra, o presidente da câmara da Batalha disse que o município vai ter “exatamente isto”, referindo-se à Loja do Cidadão, esclarecendo que o Espaço do Cidadão já funciona no edifício dos paços do concelho, bem como a Segurança Social, e que se seguirão serviços da agri-

p A comitiva visitou a casa-museu da fundação cultura, das finanças e da conservatória. Paulo Batista Santos disse, por outro lado, que “muito orgulharia” os batalhenses o estabelecimento de uma parceria com o município de Mafra, considerando, por exemplo, que do ponto de vista do turismo “é muito fácil, porque ambos os territórios são de qualidade”. “Temos o território da região centro com o menor índice de desemprego e uma grande capacidade e dinâmica empresarial. E nesse domínio, estes dois nossos territórios combinam-se na perfeição, como na cultura, na arte, no empenho dos autarcas, nas características sociais e económicas”,

p O grupo era constituído por 50 voluntários do concelho

destacou o autarca da Batalha. O presidente da câmara de Mafra, Hélder Sousa Silva, aceitou de imediato o repto do seu homólogo: “O Paulo lançou um desafio que vou agarrar. Nós temos 600 pessoas com mais de 50 anos no grupo “Movimento é Vida”, que desenvolve diversas atividades, e talvez façamos uma viagem este ano à Batalha. Pode ser interessante”. Já em Évora, o grupo ficou a conhecer o Banco de Voluntariado da Fundação Eugénio de Almeida (FEA), sobretudo nos aspetos relacionados com a formação e a proximidade. “Este projeto de volunta-

p Os autarcas de Mafra e da Batalha trocam prendas riado é de proximidade com território em que está, pelas relações que se criam, e de identidade das pessoas com o território”, explicou Inês Gonçalves, coordenadora técnica da FEA, adiantando que “nem sempre é possível colocar o voluntário logo na altura que ele quer, nem todos”. “As coisas no voluntariado são feitas, atualmente, com uma intenção, pensadas e visam provocar determinadas mudanças. Nós tentamos ao máximo enquadrar todas as pessoas, proporcionar-lhes satisfação e evolução neste contexto, mas o voluntário também precisa de compreender as necessidades das

organizações”, adiantou. O presidente da câmara considerou “importante percebermos o que de bom se faz na fundação”. “Não basta, como foi sublinhado, termos vontade de fazer, é preciso saber fazer. E as pessoas aqui fazem bem”, adiantou Paulo Batista Santos. A comitiva batalhense incluía voluntários de diversas instituições do concelho, como a Santa Casa da Misericórdia ou a Loja Social, que “todos os dias trabalham e se dedicam aos outros”, mas que na FEA “assistiram a uma realidade diferente” na forma de fazer voluntariado. O Banco de Voluntari-

p Paulo Batista Santos aprecia uma prenda na FEA

ado da FEA visa promover, valorizar e qualificar o voluntariado, e criar condições concretas para o seu exercício. É um projeto integrado que promove o encontro entre a procura e a oferta na região de Évora, disponibiliza informação, formação e apoios diversos às organizações e aos voluntários, dispondo de um conjunto de recursos técnicos, humanos e operativos para a sua gestão. O dia de convívio dos voluntários da Batalha, em que participaram, além do presidente da câmara, vereadores e outros responsáveis da autarquia, tem objetivos lúdicos, pedagógicos e formativos.


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Atualidade Batalha

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Violento despiste de Maserati mata jovem do Casal da Amieira bilizada num eucaliptal, após um despiste de cem metros, durante o qual capotou diversas vezes, derrubando árvores

Um jovem de 27 anos, natural e residente no Casal da Amieira, Batalha, morreu na manhã no dia 6 deste mês, quando o carro que conduzia se despistou e capotou em A-dos-Pretos, Maceira, causando ainda ferimentos graves noutro ocupante da viatura.

Guilherme Justo, solteiro, conduzia um Maserati Spyder (descapotável), pelas 07h40, na Estrada dos Guilhermes, e o acidente terá acontecido momentos depois de fazer uma ultrapassagem. A viatura ficou imobilizada num eucaliptal, após um despiste de cem metros, durante o qual capotou diversas vezes, derrubando árvores e o separador lateral de uma passagem superior da Auto-Estrada A8. O outro ocupante da viatura, João Tavares, de 28 anos, de Leiria, amigo da vítima mortal, sofreu ferimentos muito graves e encontra-se internado num hospital em Coimbra, depois de ter recebido assistência no Hospital de Santo André, em Leiria. Guilherme Justo, que

p Guilherme Justo Rita Garrido

m A viatura ficou imo-

p O carro conduzido pelo jovem da Batalha ficou destruído morreu a caminho do hospital de Leiria, era filho dos proprietários do Grupo Justo, composto por diversas empresas, nomeadamente a Tracto Lena. Em resultado da violência do acidente, as vítimas tive-

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ram de ser desencarceradas pelos bombeiros. O socorro foi prestado por 17 operacionais dos bombeiros da Maceira, com sete viaturas, além da equipa médica da viatura do INEM. A GNR Leiria

está a investigar as causas do acidente. O funeral de Guilherme Justo realizou-se no dia 9 deste mês, na Batalha, após a missa de corpo presente, marcada para as 10h30 na igreja matriz da vila.

O corpo chegou à Casa Mortuária da Batalha no dia anterior, pelas 20h00, onde ficou em câmara ardente até à hora da missa. A vítima mortal era filho de António da Silva Justo e Maria Cecília Pragosa Ligeiro Justo, e irmão de Abílio Manuel Ligeiro Justo e Mariana Cecília Ligeiro Justo.


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Batalha Atualidade

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Restauro de fachadas pode render até 1.500 euros aos proprietários p Nuno Mangas e Paulo Batista Santos assinam o documento

m A autarquia já aprovou a delimitação de uma nova ARU do Reguengo do Fetal e onde existem monumentos classificados

A câmara municipal anunciou no dia 8 deste mês o lançamento do programa “Batalha Restaura”, com o objetivo de promover, apoiar e incentivar o processo de regeneração urbana no concelho e nas suas diferentes dimensões, dando prioridade as áreas de reabilitação urbana aprovadas. “Para além dos benefícios fiscais em vigor, o programa prevê a concessão de apoios técnicos e até financeiros aos proprietários que reabilitem as fachadas de prédios antigos e degradados, podendo a comparticipação ascender a 1.500 euros por edifício”, explica autarquia em comunicado. “Esta política de reabilitação articula-se com as restantes ações e medidas

municipais, nomeadamente nos domínios da habitação, ação social e valorização do património edificado, fatores essenciais para a melhoria do ambiente urbano das povoações locais”, adianta o presidente da câmara Para Paulo batista Santos, “promove-se, de igual forma, o regresso das populações aos centros históricos dos aglomerados urbanos, que em alguns locais que se encontram hoje despovoados e envelhecidos”. No que respeita a medidas de reabilitação urbana, o município da Batalha já aprovou a Área de Reabilitação Urbana (ARU) da vila, que se encontra em fase final de desenvolvimento do Plano de Ação de Regeneração Urbana da Batalha, numa parceria com o Instituto Politécnico de Leiria (Ler mais abaixo). A autarquia também aprovou a delimitação de uma nova ARU do Reguengo do Fetal e onde existem monumentos classificados, como a Igreja de Nossa Senhora dos Remédios/Igreja Matriz de Reguengo do Fetal, Ermida de Nossa Senhora do Fetal e Capelinha da Memória e o sítio onde se realiza a festa da Nossa Senhora do Fetal

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Assinaturas

ou dos Caracóis. O executivo municipal fundamenta a nova área de reabilitação urbana com “a necessidade de desenvolver na localidade uma estratégia de reabilitação e qualificação do espaço urbano, nomeadamente no centro histórico da freguesia, criada em 1512. A povoação tem um conjunto de moradias, algumas de elevado valor patrimonial, que urge valorizar”. “A delimitação da ARU possibilita a candidatura de investimentos públicos a fundos comunitários, numa lógica integrada e em articulação com outras iniciativas de natureza privada, assim como favorece a atribuição de benefícios fiscais e isenção de taxas municipais”, explica a autarquia.

p O Reguengo do Fetal também já tem uma ARU

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IPLEIRIA AJUDA A REGENERAR. A câmara municipal e o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) assinaram no dia 19 de janeiro o contrato para a realização do Plano de Ação para a Regeneração Urbana do Município da Batalha (PARU). O documento, que estará concluído em março, será concretizado por professores do IPLeiria, revestindose, segundo o município,

de “grande importância no âmbito do levantamento e da consolidação da zona patrimonial e da envolvente ao mosteiro”. O documento apontará também ideias para a reabilitação dos edifícios da zona delimitada da intervenção, com o intuito de promover a dinamização económica, ambiental e social na vila. Nuno Mangas, presidente do IPLeiria, destacou, pouco antes da assinatura do contrato, a colaboração mantida entre as duas instituições, destacando que a nova parceria “será benéfica para ambas as entidades”. “O contrato outorgado expressa bem a lógica de proximidade que o IPLeiria mantém com as instituições vivas do território onde está inserido”, destacou. O presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, referiu que “o plano de ação contratualizado desenvolverá e identificará as propostas de regeneração urbana sustentáveis, com a indicação das grandes linhas de orientação das intervenções a concretizar, quer pelas entidades públicas, quer pelos agentes privados”.

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25 anos

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Cavaco Silva veio inaugurar Centro de Saúde e visitar obras m O primeiro-ministro estve nas obras de construção do pavilhão gimnodesportivo e do quartel dos bombeiros, que estavam atrasadas

A edição de fevereiro de 1991 do Jornal da Batalha destaca quatro temas na capa: “Primeiro-ministro vem à batalha”, “Concerto para a paz em tempo de guerra”, “Estudantes entrevistam presidente da câmara” e “Desporto: Coletividades unem-se, vida “em jogo” na AR Amarense””. A manchete (título principal) é acompanhada por pequeno texto explicativo: “O primeiro-ministro vai

à Batalha. Será no próximo sábado, dia em que visitará cinco concelhos do distrito de Leiria. A presença de Cavaco Silva na Batalha é aguardada com grande expectativa e sabe-se, já, que ficará marcada pela inauguração do Centro de Saúde e visita a obras em curso”. O título sobre o concerto também é explicado: “O Rotary Clube da batalha vai promover um concerto pela paz que decorrerá no mosteiro, no próximo sábado, a partir das 21.30 horas. A iniciativa fará da Batalha o ponto de encontro do movimento rotário, numa ocasião em que o mundo está suspenso pela guerra.” Uma das notícias no interior do jornal dá conta que “Jotas da Batalha acordam PSD”. “Contrariando a letargia em que o Partido Social Democrata da Bata-

lha mergulhou, a Juventude Social-democrata, única estrutura (ativa) política formada por jovens no concelho, está, há alguns meses a esta parte, a procurar revitalizar a sua própria organização e sacudir ao mesmo tempo o seu partido, galvanizando os seus militantes para a necessidade de dar continuidade a intervenção política local, não obstante terem deixado de ser poder, após o desaire eleitoral de dezembro de 1989, para a autarquia local”. Curiosa é a entrevista que os alunos Catarina Alexandra e Miguel Coelho (8ºF) fazem a Raul Castro que, aos 42 anos, é descrito como “o jovem presidente da Câmara Municipal da Batalha. Quando se candidatou pensava na vitória. Afirma que ser da vila não é diferente de ser da cidade. Diz-nos

m que rico, só em sentimentos. O seu artista clássico favorito é Pavarotti”. A determinada altura da entrevista surge esta pergunta: “Imagine-se nu na pastelaria Oliveira. O que faria?”. “Tapava-me”, responde o autarca. Está entrevista foi publicada numa página intitulada “Supercaneta”, que era elacola Secun borada pela Escola Secundária da Batalha e continha diversas notícias, poesia e passatempos.

p Capa da edição de fevereiro de 1991 do JB

Cavaleiro Marco José destaque aos 16 anos “Tauromaquia, Marco José: um dos melhores de 90”, é o título da notícia sobre o jovem de 16 anos, descrito no jornal como “um dos mais promissores cavaleiros tauromáquicos das novas gerações, natural das Caldas da Rainha e residente na Batalha”.

A notícia destaca que “foi o único cavaleiro amador galardoado, no ano que findou, com o troféu “Os mais do ano da tauromaquia”, uma iniciativa do diário “A Capital”, dos programas “Fantástico” e “1º Tércio” da Rádio Comercial de Lisboa e ainda do “Power Bananas”.

“Extremamente dedicado a esta arte bem portuguesa, empenhado a fundo na sua preparação, Marco José é um jovem simples, inteligente e muito simpático, que cativa facilmente as pessoas com quem lida”, diz o Jornal da Batalha, a propósito do jovem, filho do ex-autarca da

Batalha e antigo Governador Civil de Leiria, Francisco Coutinho. Segundo o jornal, “o seu valor vem-se afirmando nas já numerosas corridas em que tem participado de norte a sul do nosso país, nomeadamente em Lisboa (Campo Pequeno), Nazaré e Lagos.

p O cavaleiro Marco José então com 16 anos

Atrasos em três obras urgentes para o concelho O primeiro-ministro deslocou-se ao concelho para inaugurar o Centro de Saúde e visitar as obras de construção do pavilhão gimnodesportivo e do quartel dos bombeiros. “Os três empreendimentos por onde o responsável do Governo irá passar, vêm dar resposta a velhos anseios da população. Nos três casos, porém, registaram-

se atrasos significativos no andamento das obras”, refere o jornal. “Com efeito, o Centro de Saúde deveria ter entrado em funcionamento em agosto ou setembro do ano transato e o pavilhão e o quartel dos bombeiros deviam estar concluídos, caso os prazos inicialmente previstos tivessem sido cumpridos”, adianta.

Segundo o jornal, “acontece que a falta de verbas impossibilitou o normal andamento dos trabalhos na “casa” dos soldados da paz. O atraso que se verifica só não é maior porque o empreiteiro tem dado mostras de grande colaboração. Quanto ao pavilhão, os atrasos ficam a dever-se a uma reorganização de todo o processo”.

p As três obras visitadas por Cavaco sofreram atrasos


Batalha Atualidade

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Fotos: CM Batalha

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Carnaval juntou 800 foliões e armou uma ‘barraca’ gigante m O Centro Recreativo da Golpilheira, Centro Recreativo das Alcanadas e a Associação Recreativa Batalhense apresentaram os melhores grupos

O corso do Carnaval da Batalha, que percorreu as ruas da vila no dia 7 deste mês, contou com a participação de 17 associações do concelho e de 800 foliões, 500 dos quais alunos. Os prémios, na categoria de melhor grupo, ficaram assim entregues: 1º) Centro Recreativo da Golpilheira; 2º) Centro Recreativo das Alcanadas e 3º) Associação

Recreativa Batalhense. Na categoria de melhor carro, a classificação ficou assim ordenada: 1º) Associação Arte Sem Fim; 2º Comissão da Igreja da Golpilheira e 3º) Rancho Folclórico Rosas do Lena. O desfile começou junto ao pavilhão multiusos, onde se concentraram os carros alegóricos e os conjuntos de foliões. “Com o intuito de

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

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garantir maior comodidade ao público”, a organização instalou uma tenda e bancadas, com capacidade para 500 lugares sentados. O corso percorreu as principais artérias da vila, incluindo a rua Filipa de Lencastre e o largo 14 de agosto, e passou pela Célula B, e a cerimónia de entrega dos prémios decorreu na tenda. No final, o presidente da Câmara, Paulo Batista Santos, prometeu que no próximo ano “também o executivo municipal virá mascarado”. - Está dito, está dito! Entretanto, no dia 5 deste mês, realizou-se um baile de Carnaval dirigido aos utentes das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) concelhias, com a presença de uma centena de participantes. A organização premiou os mascarados mais originais. O desfile de Carnaval da Batalha foi organizado pela autarquia, com o apoio das coletividades, escolas e rede de ATL do concelho.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Centro Comercial Batalha, 1º Piso, Esc 2, Ediİcio Jordão, Apartado 195, 2440-901 Batalha Telemóvel: 966 797 226 Telefone: 244 766 128 • Fax: 244 766 180 Site: www.imb.pt • e-mail: caseiro@imb.pt

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e seis a folhas vinte e sete, do Livro Duzentos e Onze - B, deste Cartório. Carlos Manuel Soares e Silva, casado, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, residente na Travessa da Moura, nº 3, no lugar de Lapa Furada, São Mamede, Batalha, titular do cartão de cidadão numero 07490975 4 ZZ3 válido até 10/06/2019 emitido pela RP, que outorga na qualidade de vice-presidente da Direção em representação da “ASSOCIAÇÃO CULTURAL E DESPORTIVA DA LAPA FURADA”, NIPC 503 234 206. com sede na Lapa Furada, São Mamede, Batalha, declara que com exclusão de outrem, a sua representada, é dona e legitima possuidora do prédio urbano, composto de terreno para construção urbana, com a área de sete mil e vinte e quatro metros quadrados, sito na Rua Casal da Pinta, Lapa Furada, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Junta de Freguesia de São Mamede, de sul com Rua da Associação, de nascente com Rua do Casal da Pinta e de poente com caminho e Junta de Freguesia de São Mamede, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4244, com o valor patrimonial de €85.590,00. Que a sua representada adquiriu o referido prédio, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação verbal da Junta de Freguesia de São Mamede, com sede no lugar de São Mamede, Batalha, não dispondo a justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, a sua representada possui o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeitorias, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião. Batalha, dez de Fevereiro de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes 46/5 Jornal da Batalha, Edição 307, de 12 de Fevereiro 2016


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Atualidade Batalha

Marcelo ganha com 71,17% e Tino de Rans consegue o 4º lugar

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RESULTADOS NO CONCELHO

m Os dois candidatos ligados ao distrito de Leiria obtiveram os seguintes resultados: Henrique Neto: 1,55%; 121 votos (7º lugar) e Cândido Ferreira: 0,44%; 34 votos (9º lugar).

O candidato Marcelo Rebelo de Sousa venceu, no dia 24 de janeiro, as eleições presidenciais no concelho da Batalha com 5.553 votos (71,17%), obtendo a liderança nas quatro freguesias do concelho, segundo os resultados oficiais finais. Os dados que o candidato obteve dão-lhe o primeiro lugar claro: Batalha (66,14%; 2.608 votos), São Mamede (82,92%; 1.641 votos), Reguengo do Fetal (69,83%; 736 votos) e Golpilheira (68,77%; 568 votos). Em termos concelhios, em segundo lugar ficou Sampaio da Nóvoa (10,32%; 805 votos); seguindose Marisa Matias (7,92%; 618 votos) e Vitorino Silva/Tino de Rans (3,28%; 256 votos). Os dois candidatos ligados ao distrito de Leiria obtiveram os seguintes resultados: Henrique Neto: 1,55%; 121 votos (7º lugar) e Cândido Ferreira: 0,44%; 34 votos (9º lugar). Registaram-se 135 (1,68%) votos em branco e 114 (1,42%) nulos. Entre os 14.269 cidadãos inscritos votaram 8.051 (56,42%). Quanto aos resultados totais no distrito de Leiria, Marcelo Rebelo de Sousa ficou à frente (61,07%; 126.494 votos), seguindo-se Sampaio da Nóvoa (17,02%; 35.253 votos) e Marisa Matias (9,48%; 19.630 votos). Nos lugares seguintes encontram-se Maria de Belém (3,16%; 6.540 votos) e Vitorino Silva/Tino de Rans (2,97%; 6.142 votos; 5º lugar); à frente dos candidatos ligados ao distrito, Henrique Neto (1,64%; 3.401 votos; 8º lugar) e Cândido Ferreira (0,47%; 966 votos; 9º lugar). No distrito houve 3.298 (1,55%) votos nulos e 2.255 votos brancos (1,06%). Entre os 423.811 cidadãos inscritos votaram 212.683 (50,18%).

RESULTADOS NACIONAIS

RESULTADOS NA FREGUESIA DA BATALHA

RESULTADOS NA FREGUESIA DA GOLPILHEIRA

RESULTADOS NA FREGUESIA DA SÃO MAMEDE

RESULTADOS NA FREGUESIA DE REGUENGO DO FETAL

RESULTADOS NO DISTRITO DE LEIRIA


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Batalha Atualidade

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Associações recebem 270 mil euros para investimentos e programação m Uma parte respeita à aquisição de equipamentos informáticos, apetrechamento de instalações e obras de adaptação e de melhoria das instalações das coletividades

A Câmara da Batalha aprovou subsídios no valor global de 270 mil euros no âmbito da primeira fase de candidaturas ao Programa de Apoio ao Associativismo Concelhio, revelou o município no dia 25 de janeiro, adiantando que foram contempladas 35 associações. As candidaturas contemplam projetos de investimento, programação de atividades culturais, recreativas e humanitárias, bem como de apoio à prática desportiva – nesta componente estão envolvidos mais de 700 jovens inseridos em escalões de

p Os subsídios foram atribuídos a 35 coletividades do concelho formação. No caso das iniciativas de investimento, respeitam à aquisição de equipamentos informáticos, apetrechamento de instalações e obras de adaptação e de melhoria das instalações das coletividades. “O montante, muito expressivo atribuído às associações pela autarquia, evidencia bem a importân-

cia que o executivo atribui ao movimento associativo da Batalha”, refere o presidente da câmara. Para Paulo Batista Santos, “o trabalho que vem sendo efetuado pelas associações culturais, desportivas e de âmbito solidário no concelho, representa uma mais valia para toda a comunidade”. O processo de instru-

ção de candidaturas aos apoios municipais foi realizado através da plataforma MOVA, no endereço http://movabatalha. cm-batalha.pt, tendo as associações de cumprir diversos requisitos administrativos para a submissão de candidaturas. Na cerimónia de assinatura dos protocolos de apoio ao associativismo

realizou-se no dia 29 de janeiro, na Casa do Povo de Reguengo do Fetal, altura aproveitada também para a apresentação da nova ferramenta eletrónica de marcação e gestão dos equipamentos desportivos municipais, que tem o intuito de garantir maior facilidade e rapidez na resposta da autarquia à solicitação de recintos desportivos.

Jornal da Batalha Ciclo de 11 oficinas dedicado à hortaterapia A colaboradora do Jornal da Batalha Célia Ferreira, autora da coluna “AMHO A Minha Horta”, e Sofia Coutinho, apresentaram o ciclo de oficinas de hortaterapia, no âmbito do projeto “Hortas do Lis – Essência de Vida”, no dia 13 deste mês, na Associação Nascentes de Luz, na Maceira, concelho de Leiria. Esta é a 7ª edição do ciclo, composto por 11 oficinas teórico-práticas e decorre quinzenalmente, aos sábados, das 14h45 às 19h00, entre 5 de março e 16 de julho. As oficinas acentam na permacultura - sabedoria ancestral sobre cuidar da terra e das pessoas; hortas domésticas - modos de produção agrícola, proteção das culturas, plantas aromáticas e medicinais, como construir uma horta doméstica ou uma horta criativa, e em técnicas para gerir o stress e ansiedade. Os interessados podem acompanhar o projeto em: facebook/hortasdolis.essenciadevida e inscreverse pelo email hortasdolis@ gmail.com ou pelos telefones 915529722 ou 919340161.

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Lua puxa as plantas para baixo ou para cima conforme a fase O mês de fevereiro marca o período em que as horas de sol começam a aumentar e as temperaturas a ser mais amenas, uma ótima altura para lançar as sementes que guardámos do ano passado, umas diretamente na terra, outras em estufas. Nós por cá, já lançámos quase todas nas placas para sementeiras, para posterior transplante. Uso caixas de esferovite (recicladas do peixe) e outros invólucros próprios e faço a germinação das sementes, para posterior transplante - afinal já estamos a caminho da primavera. Como ainda não caiu geada este inverno, mas ainda pode ocorrer, te-

nho por hábito deixar estas camas de sementes debaixo das árvores, de forma a não estragar as jovens plantas. Costumo orientar as sementeiras pelo ciclo da lua. Quanto esta está a crescer, afasta-se da terra, por isso puxa pelas plantas para crescerem, quando está em fase minguante puxa pelas plantas para o interior da terra. Costumo orientar-me pelo calendário biodinâmico na Internet em: http://pt.rhythmofnature. net/, que é de fácil consulta, com base nos métodos da lua e o método biodinâmico. Hortícolas para semear em local coberto: acelgas,

alfaces, alho francês, bróculos, couves-repolho, ervas aromáticas, nabos, tomates, pimentos e pepinos. Hortícolas para semear ao ar livre em zonas menos propensas a geadas: alho francês, beterrabas, cebolas, cenouras, coentros, couves-flôr, couves-repolho, espargos, espinafres, ervilhas, nabiças, nabos, rabanetes, rúcula, coentros e calêndulas. Jardim, semear: gipsófilas, manjericos, ciclames, cólios, sécias, bolbos, margaridas e cravinias. Na minha horta ficaram pedaços de batata, que agora começam a despontar. Se viver em zona de

pouca propensão para geadas, lance entretanto na terra as batatas. Por cá lanço agora algumas e outras mais tarde. A variedade que estou a utilizar, para além de bom estrume na sementeira e uma sacha no fim de estarem com a rama de fora, não levam mais nenhum cuidado, pois é resistente ao míldio e oídio, e para afastar o nematoides costumo semear em redor bastantes cravos túnicos, que embelezam as sementeiras e o seu cheiro menos agradável afasta os potenciais animais ofensivos, tanto no ar, como no solo. Saiba que pode ainda plantar batatas sobre o solo,

p Milho germinado para as galinhas comerem previamente limpo de ervas espontâneas, cobri-las bem como uma boa camada de palha, regar com regularidade no inicio (se não chover) e depois é só deixá-las crescer. Processo simples e muito menos fatigante para produzir batatas. Tenha

apenas o cuidado de adquirir palha que não contenha sementes, caso contrário vai ver crescer não só batatas… Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas colheitas.


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Alunos de São Mamede falaram com Cristas e testaram eletricidade no museu

Quase 24 mil turistas visitaram o posto de informação em 2015 m Aumentou o número de estrangeiros e reduziu o de visitantes portugueses, em relação ao ano anterior

O Posto de Informação Turístico (PIT) da Batalha recebeu 23.836 turistas no ano passado, 20.698 dos quais de origem estrangeira e 3.138 portugueses, registando a terceira maior afluência entre os cem concelhos da região de Turismo do Centro, apenas atrás de Coimbra e Aveiro. Os principais países de origem dos turistas, segundo um comunicado da câmara, distribuído no dia 8 deste mês, são a França e Espanha, seguindo-se a Alemanha, Itália, Brasil e os EUA. O PIT da Batalha atendeu 1.450 turistas de outros países, além dos referidos. Em termos absolutos, comparativamente a 2014, aumentou o número de estrangeiros (833) e reduziu em 1.117 o de visitantes portugueses.

p Os alunos estiveram no Museu da Eletricidade

p Paulo Batista Santos durante uma visita ao PIT da Batalha A titularidade da gestão do PIT da Batalha passou para o município no ano passado, com a cedência dos recursos humanos por parte da Entidade Regional de Turismo à autarquia, mediante a assinatura de um protocolo de colaboração entre as duas entidades. “O PIT da Batalha assume indiscutível relevância no plano regional, no que se refere ao número de

atendimentos que regista anualmente, muito devido à forte atração turística que o Mosteiro de Santa Maria da Vitória”, constata o município no comunicado. No entender do presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, “os números relativos aos atendimentos realizados no PIT evidenciam a importância turística da Batalha e do concelho no plano regional

de toda a Entidade Regional do Turismo do Centro”. “A localização estratégica do equipamento, junto ao mosteiro e na confluência de diversos e importantes acessos pedonais à vila, ditam que a atividade do atendimento e aconselhamento turístico prestado se revista de grande importância, concretizando uma média de 65 atendimentos diários”, conclui o autarca.

Um encontro de futebol entre veteranos do Centro Recreativo da Rebolaria e o “Portuguese Club of Long Branch”, dos Estados Unidos, marcou uma jornada de convívio realizada na Batalha no dia 30 de janeiro. O encontro, com a presença de emigrantes do concelho a residir nos Estados Unidos, disputou-se no Campo Desportivo da vila, seguindo-se um jantar na sede do clube.

Os alunos do 9.º ano do Colégio de São Mamede visitaram em janeiro o Museu da Eletricidade, em Lisboa, onde puderam ‘testar’ circuitos elétricos e fazer experiências, bem como aprender a história do edifício, uma antiga central termoeléctrica. Na mesma altura, visitaram o Mosteiro dos Jerónimos, onde assitiram à peça o “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente, pela companhia “Ar de Filmes”. A apresentação da peça no espaço do mosteiro e a interação com as personagens agradou aos alunos: “Foi a melhor ida ao teatro”, disse um, “Divertimo-nos muito”, acrescentou outro.

A deputada do CDS, eleita pelo distrito de Leiria, Assunção Cristas, conversou com os alunos do 8.º ano do Colégio de São Mamede, no âmbito dos projetos “Parlamento dos Jovens” e “Educação para a Cidadania”. Os alunos trocaram ideias com a deputada sobre o racismo, discriminação e o preconceito. O aborto, a adoção de crianças por casais do homossexuais e os refugiados em Portugal e na Europa, foram outros temas debatidos. Assunção Cristas esclareceu ainda os alunos sobre o funcionamento do parlamento e a Assembleia da República.

A equipa do Atlético Clube São Mamede (ACSM) participou, a 29 de janeiro, no Trail Run Cidade de Ourém, conseguindo a vitória feminina no Trail Curto, com Anabela Remédios, e a vitória masculina, no Trail Médio, com Nélio Almeida. Nas três provas participaram perto de 700 atletas e o ACSM conseguiu ainda um 2º lugar no Trial Curto, com António Silvino, que foi também o 1º M50.


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Batalha Atualidade

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Portugueses são apenas 20% dos visitantes do mosteiro m “Temos de trazer os portugueses a visitar o seu património. E não é caro visitá-lo porque os serviços dependentes da DGPC são gratuitos no primeiro domingo de cada mês”, diz Joaquim Ruivo O diretor do Mosteiro da Batalha manifestou o desejo de, numa década, se inverterem os números relativos à nacionalidade

dos turistas que visitam o monumento Património da Humanidade, que hoje são em 80% dos casos estrangeiros, durante uma entrevista no programa “Portugal em Festa/Festa do Mosteiro”, da SIC, que decorreu dia 25 de janeiro na vila. “Eu gostaria de poder dizer, daqui a 10 anos, que 80% dos visitantes são portugueses, porque hoje é o inverso, são estrangeiros. Há um défice de fruição dos monumentos por parte da população”, referiu Joaquim Ruivo, adiantando: “Temos de trazer os por-

tugueses a visitar o seu património. E não é caro visitá-lo porque os serviços dependentes da Direção Geral do Património Cultural (DGPC) são gratuitos no primeiro domingo de cada mês”. “Este é um monumento deslumbrante e nós apercebemos-mos disso verdadeiramente é quando os visitantes estrangeiros ficam deslumbrados e então sentimos realmente que temos um valor extraordinário”, referiu o diretor do mosteiro, considerando que constitui uma “respon-

p Paulo Batista Santos e Rita Ferro Rodrigues sabilidade tremenda” ao nível da manutenção e conservação e da dinamização cultural. O presidente da câmara da Batalha reforçou a ideia de Joaquim Ruivo, também durante o programa apresentado por João Baião e Rita Ferro Rodrigues. “É importante que os portu-

gueses conheçam a sua história, conheçam esta beleza que é o Mosteiro da Batalha e, através dele, todo o concelho”, disse Paulo Batista Santos, revelando que em junho decorre no monumento uma iniciativa designada “Vinhos com História” e em setembro haverá “uma grande festa da cul-

tura e do património”. Ao longo do programa, de durou seis horas, foram apresentados diversos projetos relacionados com a economia, artesanato, tradições e a música produzida por batalhenses, entre outros aspetos relevantes para o concelho.

ACORDOS: ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Nutrição Clínica ........................................................ Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde Psicologia Clínica ................................................... Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade .....................................segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Medicina Dentária Dra. Ângela Carreira Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Implantologia Cirurgia Oral Ortodontia Rx-Orto Telorradiografia Próteses Dentárias

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Atualidade Batalha

Cem seniores já estão a aprender informática e artes na academia p A autarquia batalhense garante o financiamento da academia

m As aulas decorrem até julho em diversos espaços na vila, assentes em estratégias de aprendizagem não formais e promovendo o convívio entre os formandos

A Academia Sénior da Batalha abriu com mais de 100 pessoas, segundo a informação divulgada pela câmara municipal no dia 18 de janeiro, altura em que foi assinado o protocolo de colaboração entre o município e a Associação Arte Sem Fim, com vista ao funcionamento da escola. A academia sénior “reveste-se na forma de resposta social e cultural e visa criar, dinamizar e organizar diversas atividades de âmbito formativo e recreativo da população sénior do concelho”, explica o muni-

cípio em comunicado. Os formandos, que tomaram contacto com o plano de estudos no dia 18 de janeiro, vão receber formação nas áreas das artes plásticas, ginástica geriátrica e informática – “uma das disciplinas que mais interesse suscitou junto desta população”, segundo a câmara. As aulas decorrem até julho, em diversos espaços na vila, assentes em estratégias de aprendizagem não formais e promovendo o convívio entre os utentes. O investimento da autarquia na Academia Sénior “reflete a importância que a população mais idosa representa para o executivo”, considera o presidente da câmara, que destaca “a forte mobilização” dos seniores. “Caso venhamos a verificar que há necessidade de reforço da componente orçamental deste projeto, o município não se demitirá do seu papel”, adiantou Paulo Batista Santos.

Aldeia da Saúde 18

19 20 março ‘2016 Largo do Papa - Leiria

venha saber como está a sua saúde!

ENTRADA LIVRE

8ª edição de “O Fio da Memória” decorre até ao início de abril A Câmara da Batalha, com o apoio do Jornal da Batalha, esta a levar a efeito até 8 de abril, a 8ª edição do Concurso Literário “O Fio da Memória - O Conto”, com o objetivo de promover o género literário do conto. “O Fio da Memória - O Conto” pretende contribuir para a valorização do conto, dando especial ênfase às “histórias” relacionadas com a realidade concelhia/geográfica/histórica

da Batalha. O município da Batalha, tendo em vista garantir uma maior participação dos alunos no referido concurso, promove ainda a vertente da ilustração dos trabalhos, num concurso dirigido aos alunos do Agrupamento de Escolas da Batalha e do Colégio de São Mamede. Os prémios são de 90, 70 e 50 euros, respetivamente para os três primeiros classificados.

Avaliações e Rastreios gratuitos

ORGANIZAÇÃO:

PARCEIRO INSTITUCIONAL

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Batalha Atualidade

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Município anuncia cinco milhões para as maiores obras no concelho m Ao nível da ação social, o município realça a construção do Centro de Acolhimento ao Peregrino, na Freguesia de São Mamede

p O Centro de Acolhimento ao Peregrino é um dos projetos em curso A câmara da Batalha anunciou a 12 de janeiro que projeta investir cinco milhões de euros que servirão, complementados por fundos comunitários, para concretizar projetos como a instalação da Loja do Cidadão, criação de um Hostel na Pia do Urso e a conclusão do Plano de Por-

menor da Batalha e de São Mamede. A execução do projeto de delimitação da Área de Reabilitação Urbana de Reguengo do Fetal, construção do novo Centro Educativo de Reguengo do Fetal, a Requalificação da Escola Sede do Agrupamento de Escolas da Bata-

lha e a construção da Casa da Juventude e do Centro de Investigadores, são outros projetos previstos Ao nível da ação social, o município realça a construção do Centro de Acolhimento ao Peregrino, na Freguesia de São Mamede, o prolongamento do Programa de Teleassistência

Filho de batalhense condecorado por Cavaco

p Luís Bernardes após receber a condecoração O Presidente da República, Cavaco Silva, condecorou Luís Bernardes, que tem ligações familiares à Batalha, pelos serviços que prestou enquanto seu assessor e consultor para os Assuntos Económicos da Casa Civil. O professor, de 49 anos – cujo pai é natural de Casal do Rei, na Batalha -, foi agraciado, a 21 de janeiro,

com o Grau de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pela forma como desempenhou as suas funções, iniciadas em 2006. Luís Bernardes fez o ensino secundário no Colégio da Cruz da Areia e na Escola Secundária Domingos Sequeira. Licenciou-se em economia pela Universidade Católica Portuguesa e é doutorado pela Columbia

University de Nova Iorque. É professor auxiliar na Universidade Católica, em Lisboa, e no Centro Regional de Viseu. A Ordem do Infante D. Henrique distingue quem tenha prestado serviços relevantes a Portugal, assim como na expansão da cultura portuguesa ou para conhecimento de Portugal, da sua história e dos seus valores.

de apoio a Idosos e o início da Academia Sénior. Quanto ao ordenamento do território, salienta a requalificação de diversos acessos e ruas, e a execução de infraestruturas complementares de realinhamento do Parque Industrial da Jardoeira; enquanto na área do sanea-

mento destaca a execução dos projetos de redes em parceria com a concessionária Águas do Centro Litoral, bem como outras obras na Faniqueira, Casal do Alho e Garruchas. Por outro lado, a câmara da Batalha reforçou as medidas de controlo da execução orçamental para 2016,

identificando, entre outras, medidas de racionalização de água e luz, em particular nos edifícios municipais e sistemas de rega, redução da frota automóvel/maquinaria municipal e da fatura de manutenção e combustíveis.

Comendador Batista de Matos “cooperante” na emigração O comendador José Batista de Matos, natural de Alcanadas, Batalha, que habitualmente escreve no nosso jornal, surge na capa do “Luso Jornal” de 20 de janeiro, ao lado do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, José Luís Carneiro, que esteve em França cinco dias. O jornal descreve que o secretário de Estado se “dirigiu ao comendador Batista de Matos para cumprimentar todos os emigrantes presentes. “Cooperante”, respondeu o ex-Conselheiro das Comunidades”. O governante afirmou que, no passado, Portugal “escondia”, de certa forma, a sua emigração. Apenas dava importância às remessas “que ainda são importantes. No ano de 2014 representaram 3.057 milhões de euros”, refere o artigo, assinado por Car-

p Batista de Matos na capa do “Luso Jornal” los Pereira. José Luis Carneiro “anunciou que quer alargar as atribuições da rede de Gabinetes de Apoio aos Emigrantes, nos 101 concelhos do país que já assina-

ram um protocolo de colaboração com a Direção Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas e alargar estes gabinetes de apoio às autarquias francesas”.


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SaĂşde

Febre – Quando e como intervir? A febre corresponde ao aumento da temperatura corporal acima da normal variação diurna e representa um motivo comum de procura dos cuidados de saĂşde. Esta constitui um sinal e nĂŁo uma doença pelo que, sempre que possĂ­vel, a sua causa deve ser identificada e tratada. Apesar de poder surgir associada a diversas condiçþes (processos inflamatĂłrios, neoplasias, traumatismos

ou causas psicológicas), mais frequentemente deve-se a infeçþes e parece desempenhar um papel importante como mecanismo de defesa, daí que o seu combate deva ser racionalizado. Assim, perante a suspeita de febre deve avaliar a temperatura corporal, preferencialmente na axila, e adotar algumas medidas, nomeadamente aumentar a ingestão de ågua e evitar agasalharse muito, podendo mesmo

desagasalhar-se na defervescência (e não na subida tÊrmica). Os banhos e toalhas húmidas apresentam um papel discutível, mas ao fazê-los deverão ser à temperatura normal (37ºC) e inferiores a 10 minutos. Após a confirmação de valores iguais ou superiores a 38ºC pode ser necessårio recorrer a terapêutica antipirÊtica, sendo os de uso mais comum o paracetamol e alguns anti-inflamatórios não

esteroides (por exemplo, ibuprofeno). Preferencialmente opte apenas por um, evitando alternar entre vårios. Os antipirÊticos têm como finalidade proporcionar conforto ao doente e prevenir algumas das complicaçþes associadas à hipertermia, sobretudo a desidratação. Apesar da febre traduzir na maioria dos casos uma condição autolimitada e benigna, existem alguns sinais que devem motivar

a procura do seu mÊdico, nomeadamente se a febre não cede aos antipirÊticos em dose adequada, se se associa a rigidez da nuca, dificuldade respiratória, prostração, vómitos persistentes, petÊquias (lesþes vermelhas punctiformes), desidratação, mau estado geral e febre com mais de cinco dias de evolução ou se se tratar de uma criança com três ou menos meses ou com gemido, extremida-

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Cultura

Mosteiro registou mais de 904 entradas pagas por dia durante o ano passado m Nos últimos dois anos, o número de visitantes cresceu 9,8% e entre 2010 e 2015 o aumento cifra-se em 15,5%, uma taxa anual média de 3,1%.

O Mosteiro de Santa Maria da Vitória, o terceiro monumento mais visitado do país no ano passado, registou 3,625 milhões de entradas desde 2003, o equivalente a uma média anual de 302.071 visitantes, segundo dados da DireçãoGeral do Património Cultural (DGPC), apurados este mês pelo Jornal da Ba-

talha. No ano passado, Mosteiro da Batalha registou 330.047 entradas, um número acima da média, mas que, mesmo assim, não constitui um recorde. Na verdade, o ano da Expo’98 foi o melhor de sempre para o monumento, com um registo de 407 mil visitantes. No ano de 2007, em que foi eleito uma das “7 Maravilhas de Portugal”, contou 336.249 entradas. Há ainda outros quatro anos em que as entradas de turistas foram superiores a 300 mil (2003, 326.538; 2008, 309.483; 2009, 300.797, e 2014, 300.565). Nos últimos dois anos, o número de visitantes do mosteiro cresceu 9,8% e

p O mosteiro registou 330.047 entradas no ano passado, o terceiro melhor de sempre

entre 2010 e 2015 o aumento cifra-se em 15,5%, o que corresponde a uma taxa anual média de 3,1%. Segundo a DGPC, considerando monumentos, palácios e museus, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, foi o equipamento mais visitado no ano passado (943.831 visitantes), seguindo-se a Torre de Belém (607.836) e, em terceiro lugar, o Museu Nacional dos Coches (346.718 visitantes). O Mosteiro da Batalha surge em quarto lugar – o primeiro equipamento fora de Lisboa e o terceiro monumento a nível nacional – e o Palácio Nacional de Mafra na quinta posição (301.461 entradas).

Os monumentos, palácios e museus da DGPC registaram, no ano passado, um total de 4,056 milhões de visitas, o que traduz um aumento de 13,4%, relativamente a 2014, e de mais de um terço (34%), em relação ao número de visitantes de 2010 (3,017 milhões), ou seja, um crescimento médio anual de 6,8%, nos últimos seis anos. Os monumentos, como mosteiros e conventos, foram os mais visitados, com 2,435 milhões de entradas, seguindo-se os museus 1,252 milhões visitantes -, e em terceiro lugar os palácios com 369.106 visitantes.

s Espaço do Museu

Museus e Gestão - do Museu do Louvre ao MCCB Gestão, estratégia, sustentabilidade, receitas, marketing são palavras imediatamente associadas ao domínio empresarial. Mas cada vez mais as ouvimos ou lemos ligadas ao meio cultural. Os factores de mudança e progresso nacionais e internacionais e as novas necessidades económicas levaram a que muitos museus no mundo adotassem novos modelos de gestão. Grandes museus como o Louvre, em Paris, ou o Prado, em Madrid, “vendem” as suas fascinantes coleções a milhões de pessoas de todo o mundo. São milhões, também, os euros envolvidos nas receitas e nos investimentos em manutenção, exposições e marketing. Funcionam como empresas, contando

nos seus recursos com departamentos de contabilidade e gestão. Em Londres, o British Museum, que junta na sua coleção grandes tesouros da Grécia e Egipto antigos, não cobra bilhete de entrada, mas tem uma tombola onde o visitante é convidado a deixar um contributo, se assim entender. Para além disso, aposta na realização frequente de grandes exposições temporárias, sendo estas cobradas ao público. Em Washington, nos Estados Unidos da América, a Smithsonian Institutionórgão governamental que gere cerca de 30 museus e centros de pesquisa disponibiliza também entrada gratuita aos visitantes. Nestes museus não faltam os símbolos do MacDonalds

ou da CocaCola. O visitante vai ao museu e pode ali almoçar num espaço de fast food e assim alimentar-se e “alimentar” o museu. Em Portugal, as instituições museológicas mais autónomas são geridas maioritariamente por Fundações (exemplo, a Fundação Calouste Gulbenkian). Mas

a gestão da maioria dos museus portugueses é estatal, cabendo a organismos centrais e às autarquias a administração dos espaços museológicos. A missão dos museus locais assenta na promoção patrimonial dos seus territórios e para a fruição cultural dos seus cidadãos, ger-

indo-se com capitais públicos, receitas de bilheteira, loja e atividades. O MCCB, enquadrado neste modelo de museus, procura ser uma âncora de desenvolvimento económico, apelando à visita de outros espaços culturais e económicos envolventes. Tem na sua exposição uma área inteiramente dedicada à Batalha atual, divulgando com recursos apelativos multimédia (maquete interativa e vídeos), a gastronomia e os vinhos locais, igrejas e monumentos do concelho, espaços naturais, museus, paisagem… Com esta informação sistematizada (que inclui coordenadas GPS), os visitantes podem organizar os seus roteiros de visita à Batalha, sabendo o que visitar, o que comer, onde dormir, onde

fazer desporto… O MCCB não é apenas um museu de memórias do passado, mas é também um espaço de representação do presente e de projecção do futuro. Convidamo-lo, amigo leitor, a viver o museu no presente e a dar-nos as suas opiniões e sugestões para a uma melhor divulgação do nosso concelho. Já agora aqui fica a sugestão para uma visita gratuita a este espaço, nos primeiros domingos do mês, para todos os residentes e naturais do Concelho, no âmbito de uma decisão do Município que pretende aproximar os cidadãos deste equipamento cultural. Museu da Comunidade Concelhia da Batalha Município da Batalha


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Cultura Batalha

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Quem conta um conto acrescenta um ponto ao Mosteiro da Batalha m “Gostaríamos que este livro pudesse ser uma espécie de guia alternativo para uma visita ao mosteiro”, diz Paulo Kellerman, um dos coordenadores editoriais

O livro “Contos Imperfeitos”, escrito por 20 autores que se inspiraram no Mosteiro da Batalha, é um projeto inédito em Portugal,

que envolveu a direção do monumento, a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) e uma editora de Leiria, apresentado no dia 6 deste mês no auditório do do mosteiro, perante 120 pessoas. “Gostaríamos que este livro pudesse ser uma espécie de guia alternativo para uma visita ao mosteiro”, disse Paulo Kellerman, um dos coordenadores editoriais e autor de uma das histórias, que explicou como nasceu e se concretizou o projeto.

“Um projeto bastante inovador, de grande qualidade, que tem a coragem de trazer para a literatura algo que ainda não tinha sido feito em torno deste mosteiro”, considerou o presidente da câmara, Paulo Batista Santos, salientando que teve “o gosto de viver o monumento de uma forma como nunca tinha feito, através das palavras que os autores tiveram a coragem de trazer até mim”. Para Samuel Rego, subdiretor da DGPC, “este património torna-se mais pal-

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p Os autores durante a sessão de autógrafos, após a apresentação pável junto da população e da comunidade, correspondendo ao objetivo da iniciativa do Joaquim Ruivo, que é aproximar o monumento das pessoas. Não se conforma com o aumento incessante do número de visitantes, agora quer pôr a Batalha nos rankings de leitores”. O diretor do Mosteiro, Joaquim Ruivo, garantiu que não foi criado qualquer

constrangimento aos autores do livro, financiado pela DGPC. “O único constrangimento foi: inspiremse no mosteiro. Escrevam aquilo que bem entendam”, destacou. O ator Tobias Monteiro, natural da Batalha, interpretou o conto de Paulo Assim, também batalhense, durante a apresentação do livro. Os autores são: Afonso

Cruz, Ana Cristina Silva, Andreia Monteiro, António Manuel Venda, Cláudia Clemente, Cristina Carvalho, Elsa Margarida Rodrigues, Fausta Cardoso Pereira, Fernando José Rodrigues, Inês Botelho, Inês Fonseca Santos, João Eduardo Ferreira, João Paulo Silva, Luís Mourão, Paulo Assim, Paulo Kellerman, Paulo Moreiras, Raquel Ochoa, Sara Monteiro e Sílvia Alves.


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Batalha Cultura

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Prémio “Mateus Fernandes” destaca Reguengo do Fetal p Os arquitetos têm de apresentar projetos relativos ao Reguengo do Fetal

m Galardão destina-se a distinguir os melhores projetos de requalificação urbana e boas práticas de sustentabilidade

O Prémio Municipal de Arquitetura “Mateus Fernandes”, lançado pela câmara da Batalha, centra-se

nesta primeira edição na freguesia do Reguengo do Fétal e destina-se a distinguir os melhores projetos de requalificação urbana e boas práticas de sustentabilidade. O galardão, que é uma forma de homenagear Mateus Fernandes, o arquiteto envolvido na construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, será entregue no primeiro semestre deste ano.

O objetivo da iniciativa é incentivar os privados a fazerem projetos com qualidade, mas os arquitetos da autarquia também podem candidatar-se, prevendo-se uma intervenção no largo da fonte, no Reguengo do Fétal. O prémio tem um valor de cinco mil euros e periodicidade bienal. Mateus Fernandes, natural da Covilhã, dirigiu as obras do Mosteiro da Batalha por mais de 25 anos,

tendo falecido em 1515. Foi o introdutor do Manuelino, caracterizado pela instrução de temas marítimos, vegetalistas e exóticos, inspirado nos descobrimentos. “PELA COSTA FORA” COM BRUNO GASPAR. O Claustro Monfortino, restaurante de aplicação da Escola de Hotelaria de Fátima, recebe até 18 de março exposição “Pela costa fora”, do batalhense Bruno Gaspar, que retrata

uma aventura que começou em Caminha e terminou em Vila Real de Santo António, passando pelos arquipélagos da Madeira e Açores. Bruno Gaspar viajou à boleia de vários tipos de embarcações: de veleiros de recreio a semi-rígidos, de cargueiros a traineiras de pescadores, incluindo o submarino “Tridente” da Marinha Portuguesa. Este retrato da nossa costa, das suas gentes e das

suas histórias incide nas paisagens, mas também nas construções costeiras, como os faróis, contemplando ainda profissões que tiram do mar o seu sustento e visitas oportunas a recantos gastronómicos. O olhar deste artista plástico está traduzido nesta exposição em fotografias, vídeos e pinturas realizadas no decorrer da viagem que demorou 10 meses.

cerimónia patriótica”. 15H40 – Vitorino Guerra, historiador, renomado especialista nos conflitos bélicos participados por Portugal no século XX, dissertará sobre o tema principal do colóquio, proporcionando-nos uma imperdível lição histórica sobre a 1ª Guerra Mundial (1914-1918) que tanto afetou Portugal e a sua população. 16H00 – Presidente da Câmara da Batalha, Paulo Jorge Frazão Batista dos Santos, em breve intervenção, faz uma súmula do evento, que encerrará. 16H05 – Sessão de autógrafos, pelo jornalista e cronista leiriense, Joaquim Manuel Alves dos Santos. No próximo artigo (março) voltaremos ao tema mas, desde já, queremos chamar a atenção de todos os batalhenses e de

quem mais se nos queira associar, para três aspetos a não esquecer nem a perder: a importância histórica do tema, a qualidade dos três oradores e o filme que iremos exibir e do qual falaremos em pormenor proximamente, mas desde já antecipamos que é um documento raro e fascinante, sobre todas as cerimónias da transladação dos “soldados desconhecidos”, desde França e Moçambique, passando por Lisboa, Leiria e chegada à Batalha, sempre acompanhadas por milhares e milhares de pessoas! É também uma oportunidade a não perder de conhecer a Batalha, como ela era em 1921!

s Noticias dos combatentes

76º Aniversário do núcleo da Batalha - Colóquio sobre a 1ª Grande Guerra Em 09 de abril, o Núcleo de Combatentes da Batalha completa 76 “primaveras”. Por sinal, trata-se de uma data histórica, por coincidir com o dia do aniversário da celebérrima batalha de La Lys, ocorrida na Região da Flandres, França, onde, apesar do severo revés sofrido pelas nossas tropas, mudou definitivamente o curso da 1ª Guerra Mundial pois, no final desse ano de 1918, a Alemanha rendeu-se definitivamente aos Exércitos Aliados, de que fazíamos parte. Como se sabe, foi esta guerra que esteve na origem da fundação da Liga dos Combatentes e, no que à nossa vila diz respeito mais em particular, a Batalha passou a ser o centro das atenções de todo o nosso país e até do estrangeiro, pois foi para aqui – mais

concretamente para a Sala do Capítulo do Mosteiro de Stª Maria da Vitória (vulgo, mosteiro da Batalha) – que, em 1921, foram transladados os restos mortais de dois “soldados desconhecidos” que, em defesa da Pátria, tombaram durante aquela guerra, um em Moçambique e outro em França. A partir de então, as comemorações nacionais centraram-se na Batalha, precisamente no dia 09 de abril de cada ano, como acima se disse, a data da maior batalha em que participámos em França e que, presentemente, é também o “Dia do Combatente”. Ora, o Núcleo de Combatentes da Batalha ter sido fundado precisamente num dia 09 de abril (de 1940) não terá sido por acaso, mas os nossos inesquecíveis predecessores, a quem nunca

poderemos deixar de estar gratos pela iniciativa, criaram-nos, contudo, um pequeno problema que, à época, provavelmente, não teria qualquer importância: é que, pelo facto de, todos os anos, estarmos diretamente envolvidos nas comemorações nacionais, não nos sobeja tempo para a comemoração do nosso próprio aniversário e daí termos de nos decidir por outra data, antes ou depois do “09 de abril”, o que voltará a ocorrer este ano, em que o faremos precisamente na véspera, ou seja, no dia 08 de abril. E como, entre 2014 e 2018, não só em Portugal, mas também um pouco por todos os países que participaram naquele terrífico conflito bélico, se comemora o centenário de tal guerra, com eventos com ela relacionados, decidimos assoc-

iar-nos à efeméride e abalançámo-nos, em parceria com a nossa autarquia, a organizar um colóquio sobre o tema, que irá decorrer no auditório municipal, aberto a toda a população e em princípio com o seguinte programa: 14H30 – Joaquim Manuel Alves dos Santos, jornalista e cronista leiriense, que abordará o tema “O Jornalismo Leiriense e a Grande Guerra de 1914-1918”, sobre o qual tem um livro publicado com o mesmo título, que apresentará. 14H45 – José Travassos Santos, ilustre historiador batalhense, que analisará o conteúdo e a importância da obra “O Jornalismo Leiriense e a Grande Guerra de 1914-1918”. 15H00 – Exibição do filme “A transladação do soldado anónimo português – Uma

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Património A casa das janelas manuelinas Antes de mais quero pedir desculpa por um erro meu sobre a localização da quinta de Santo António, do 1º marquês da Foz, onde agora estão as duas janelas manuelinas cuja imagem reproduzi, conforma o desenho do alemão Karl Albrecht Haupt feito em 1888, copiando-a do estudo do Dr. Pedro Redol e de Orlindo Jorge: a quinta situa-se no concelho de Torres Novas e não no concelho de Torres Vedras. Ora, pediram-me dois leitores que identificasse melhor o prédio no pequeno largo à ilharga da Capela do Fundador e sítio entre o largo de D. João I e a rua do Comércio que desembocava na praça Mouzinho de Albuquerque, que ostentava as duas preciosas janelas e onde a imaginação popular situava a casa de Mestre Mateus Fernandes. Na fotografia, aproveitada da reprodução que Jaime Costa fez, tirada, segundo me parece, no final dos anos 40 ou logo no princípio do decénio de 50, por

altura de festa na Vila, talvez da várias vezes secular e muito expressiva festividade em honra da Santíssima Trindade, à nossa esquerda e em primeiro plano está o prédio com o aspecto que tinha poucos anos antes da sua demolição levada a efeito durante a execução do plano de urbanização. Era então ali, no 1º andar, o posto da Guarda Nacional Republicana, conforme o assinala a pequena Bandeira Nacional hasteada na varanda. A GNR foi o seu último ocupante e antes desta força policial serviu de residência paroquial. Como também disse, no século XIX deu guarida ao Hotel Fernando, de Fernando da Silva, e cerca de 1910 passou a ser o Hotel Ramos, propriedade de um dos famosos artistas-canteiros batalhenses dos séculos XIX/XX, João dos Ramos. O Hotel Ramos, em cumprimento da legislação sobre unidades hoteleiras que foi entretanto promulgada, passou a Pensão Ramos e veio a ser instalada

em bonito edifício no extremo oeste do largo de D. João I e início da avenida D. Nuno Álvares Pereira, que se vê ao fundo na fotografia. O prédio, que podemos considerar histórico quer pela suposição popular que lhe estava associada, quer por ter sido o destino de origem das janelas manue-

linas, quer, ainda, pela antiguidade e pela arquitectura, pelo menos já nos anos 20 era propriedade da família Monteiro que, no rés-dochão explorava uma loja de cereais. Possivelmente já o seria antes, o que não consegui averiguar. Na traseira existiu a taberna e casa de pasto da Trindade Berta e houve

um estábulo, de pequenas dimensões, onde nos dias de mercado, que então se realizava ao Domingo, se recolhiam os jumentos e muares de quem se deslocava à Vila. Ao fundo do largo, num edifício que ficava a curtíssima distância da Capela do Fundador, só a estrada estreita os separava, estava

a taberna e casa de pasto de Romana dos Santos e do marido, José Novo, e por cima a Pensão Central, que também lhes pertencia. O edifício, com a típica varanda alpendrada, era um belo exemplar da arquitectura regional. Este largo acolheu durante bastantes anos a praça de carros de aluguer.

Nos 70 anos da morte de Afonso Lopes Vieira Em Janeiro completaramse 70 anos da morte de Afonso Lopes Vieira. Figura sublime das Letras, deixou uma obra de profunda reflexão sobre a condição de ser português. Autor de versos de grande beleza formal e que só aparentemente são simples, foi marcante no Pensamento e essencial para a compreensão da nossa dimensão cultural e da nossa natureza espiritual como povo predestinado para uma missão universal que já cumprimos em parte, na era da Expansão e do Descobrimento. “Falta-nos cumprir Portugal”, como disse Fernando

Pessoa. Como escreveu Leonel Magalhães, natural de Castelo Branco mas com raízes familiares na Batalha, também espírito de grande elevação e intelectual de primeiro plano, “Afonso Lopes Vieira, poeta, escritor, conferencista, foi um lutador com a preocupação constante de reaportuguesar Portugal e é nome que qualquer pessoa, mesmo de apoucada cultura, não pode ignorar”. Já aqui o referi, a Câmara Municipal da Batalha, em 1937, então presidida pelo Dr. José Maria Pereira Gens, tomou a de-

cisão que em muito a honrou e que veio a constituir o único galardão oficial que Afonso Lopes Vieira aceitou: proclamou-o filho adoptivo da nossa Vila. À vereação daquela altura pertenciam o meu pai, que no ano seguinte assumia a presidência, e António Moniz Ramos. A propósito deste galardão e da entrega, em 1938, do respectivo diploma ao Poeta, que recebeu a comitiva batalhense na sua casa de S. Pedro de Muel, escrevi o seguinte acróstico, evidentemente muitos anos depois do marcante acontecimento:

A Afonso Lopes Vieira Foi, um dia, a Batalha visitar Onde a terra se acaba e o mar começa, Na casa-catrineta varada junto ao mar, Santuário luso-atlântico Onde a raça ganhara voz para cantar. Levava-lhe com carinho bem natural O único galardão que o poeta aceitou Proclamando-o filho adoptivo da terra Em que mais pátria há em Portugal. Sensibilizado, nesse dia Lopes Vieira chorou.

Desta homenagem há uma imagem curiosa: uma fotografia tirada pelo meu pai a três senhoras, do Casal do Alho, que envergavam o trajo regional, e que integravam a comitiva batalhense. Fotografia já aqui publicada. José Santos Travaços Apontamentos sobre a História da Batalha (155)

Vendo-se rodeado de gente simples, Interpretando o sentir não duma vila mas nacional, Entre a qual havia camponeses e mesteirais, Irmanados no mesmo ideal de louvar o poeta Renovador da alma portuguesa, Afonso escreveu então: em Portugal só no povo há grandeza!


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Economia

Concelho tem 25 empresas líder e quatro excelência m A generalidade das PME distinguidas apresenta indicadores económico-financeiros com subidas médias substanciais, com destaque para os resultados líquidos p A Erofio Atlântico é uma das quatro “PME Excelência” do concelho O Concelho da Batalha é o 7º do distrito em número de empresas “PME Líder 2015”, atrás de Leiria, Pombal, Marinha Grande, Alcobaça, Porto de Mós e Caldas da Rainha, segundo os dados publicados em janeiro pelo

Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). A maioria das 594 empresas distinguidas no distrito tem sede no concelho de Leiria (210), seguindo-se Pom-

s “PME Excelência 2015” Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A. H. B. C. II - Peças Auto, Lda. Organizações Biscana - Comércio e Representações, Sociedade Unipessoal, Lda. Erofio Atlântico, Lda. bal (78), Marinha Grande (74), Alcobaça (73), Porto de Mós (36) e Caldas da Rainha (29) A nível nacional foram selecionadas 7.270 empresas “PME Líder 2015”, encontrando-se na liderança os distritos do Porto (1.441), Lisboa (1.261), Braga (849) e Aveiro (837). Imediatamente atrás de Leiria encontram-se os distritos de Coimbra (288), Santarém (285) e Faro (268). E, no caso do Concelho da Batalha, é seguido por Peniche (17), Ansião (14) e Óbidos (11).

O titulo “PME Líder 2015” é atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas de turismo, no âmbito do Programa Fincresce, em parceria com 11 bancos a operar em Portugal. O objetivo deste estatuto “é distinguir as empresas com perfis de desempenho superiores, conferindo-lhes notoriedade - é um selo de reputação na sua relação com o mercado -, e criandolhes condições otimizadas de financiamento para desenvolverem as suas estratégias de crescimento e de

s “PME Líder 2015” Atwoo Car Cosmetics, Lda. Auto Coelhinhos - Comércio Automóvel, S.A. Cimalha - Construções da Batalha, S.A. Construções António Leal, S.A. Construções Pragosa SA Construções Vieira Mendes, Lda. Ecomais - Recolha e Valorização de Resíduos, S.A. Erofio - Engenharia e Fabricação de Moldes, S.A. Erofio Atlântico, Lda. H. B. C. II - Peças Auto, Lda. I.R.C. - Indústria de Rotavazamento do Centro, Lda. Induzir - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda. Inpomoldes - Indústria Portuguesa para Moldes, Lda. Leiricimentos, Lda. Marcelino & Filhos, Lda. Maria Irene Trovão Belo, Unipessoal, Lda. Matceramica - Fabrico de Louça, S.A. Matos & Neves, Lda. Metaloavis - Indústria e Comércio de Alumínios, Lda. Oliveiras, S.A. Organizações Biscana - Comércio e Representações, Sociedade Unipessoal, Lda. Patrovitrans - Transportes, Lda. Propecuária - Veterinária e Farmacêutica, Lda. Simplastic - Sociedade Industrial de Matérias Plásticas, Lda. Sodibatalha - Supermercados, Lda. reforço da sua base competitiva”, explica o IAPMEI. MENOS EXCELÊNCIA. As melhores “PME Líder” são anualmente distinguidas com o título “PME Excelência”. No ano passado, este estatuto foi atribuído a apenas quatro empresas do concelho, contra oito no ano anterior. O prémio “PME Excelência 2015” distinguiu 122 empresas no distrito de Leiria, menos 39 do que no ano anterior, uma queda em linha com os resultados a nível nacional, que “refletem uma

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maior exigência nos critérios de atribuição do galardão”, como explicou ao Jornal da Batalha uma fonte do Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). A avaliação da banca, do IAPMEI e do Turismo de Portugal, que valoriza o crescimento do volume de negócios, gestão do risco, solidez e a rentabilidade, premiou 47 empresas no concelho de Leiria (55 no ano anterior), seguindo-se a Marinha Grande, com 22 (igual) e Alcobaça, com 15 (19 em 2014). O distrito de Leiria está na 5ª posição a nível nacional, atrás do Porto (315 empresas), Lisboa (259), Aveiro (199) e Braga (192). O estatuto “PME Excelência” distinguiu no total 1.509 empresas, menos 336 do que há dois anos, e “a generalidade apresenta indicadores económico-financeiros com subidas médias substanciais, com destaque para o aumento médio de 50% nos resultados líquidos”, segundo o IAPMEI. No conjunto, representam 57.500 postos de trabalho e, sectorialmente, continuam a dominar o comércio, indústria e o turismo.


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Economia Batalha

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m “Contratualizámos uma redução de 20% das emissões de CO2 e faremos os investimentos necessários para cumprir este objetivo”, diz Paulo Batista Santos, presidente da Enerdura Os dez municípios que compõem a CIMRL querem diminuir em 20% a fatura energética anual de 500 milhões de euros, no âmbito do “Plano Intermunicipal para as Alterações Climáticas (PIAC)”, o que corresponde a igual redução das emissões de CO2 até 2020. A poupança “aproximada” de 100 milhões de euros em cinco anos no somatório das atividades públicas e privadas “é im-

portantíssima”, porque “o objetivo técnico e político é aproveitar os recursos ganhos para aplicar em projetos de desenvolvimento”, explicou Marcos Nogueira, administrador da empresa IrRadiare, no dia 25 de janeiro, na assinatura de um protocolo de colaboração com a CIMRL e a Agência Regional de Energia da Alta Estremadura (Enerdura), que visa a implementar projetos de sustentabilidade energética. “O plano, com 30 medidas e mais de 400 projetos, elaborados com critérios de submissão ao “Portugal 2020”, não é uma lista de compras, mas uma lista de investimentos”, destacou Marcos Nogueira. “Nós contratualizámos, no âmbito do programa “Centro 2020”, uma redução de 20% das emissões de CO2 e faremos os inves-

Arquivo/JB

Batalha quer ajudar autarquias a poupar cem milhões em energia

p A eficiência energética é uma das prioridades do concelho timentos necessários para cumprir este objetivo”, adiantou Paulo Batista Santos, presidente da Enerdura, notando que está em evidência “não só o ponto de vista tecnológico, mas, por exemplo, no caso dos edifícios, a reabilitação”. Até agora, no âmbito do “Centro 2020”, os municí-

pios da CIMRL contratualizaram projetos para as áreas da iluminação pública e piscinas municipais no valor de 10 milhões euros, mas, como destacou Paulo Batista Santos, quaisquer iniciativas, por exemplo na área da educação ou cultura, podem ser financiadas desde que valorizem a

Fundos da Europa financiam 11 projetos no município O Programa Operacional Centro 2020 atribuiu até final de janeiro, a nove empresas do concelho da Batalha, 1,635 milhões de euros de fundos comunitários, que correspondem a um investimento global de três milhões de euros. O concelho de Leiria lidera a lista, com 124 projetos (15 milhões de euros em subsídios para 27,231 de investimento), seguindose a Marinha Grande, com 41 candidaturas aprovadas (6,553 milhões/12 milhões); Alcobaça, com 30 projetos (3,111 milhões/10,468 milhões); Porto de Mós, com 17 projetos (2,910 milhões/5,843 milhões) e Óbidos, também com 17 candidaturas aprovadas (1,727 milhões/3,881 milhões). No distrito de Leiria já foram aprovados 313 projetos, que correspondem a 35,065

eficiência energética. O PIAC aponta um investimento líquido privado em medidas de sustentabilidade energética de 218,6 milhões de euros, consumido sobretudo nas rubricas de transportes (73,7 milhões de euros) e produção de energia renovável (61 milhões), desde 2008 e

até 2020. No mesmo período, o sector municipal apresenta 12,4 milhões de euros de investimento público comparticipável, igualmente repartido em instalações e iluminação pública. No total, o plano prevê 231 milhões de euros de investimento, 69 milhões dos quais provenientes de fundos comunitários e seis milhões de outras origens públicas, sendo as principais fontes de financiamento privadas, com 156 milhões de euros. Em paralelo à assinatura do protocolo, foi apresentada a plataforma “Sistema de Gestão Inteligente de Energia” (http://enerdura. irradiare.com), uma ferramenta para os municípios, que também disponibiliza informação ao público sobre a sustentabilidade energética.

s “Centro 2020” Moldes D4 - Indústria de Moldes, Lda. (Investimento 1.083.996/Incentivo 631.367) Erofio Atlântico, Lda. (938.215/562.929) Conmarfel II - Soluções Habitacionais, Lda. (739.208/308.092) José Silva Vieira Ruivo, Lda. (109.663/393.81) Moldes D4 - Indústria De Moldes, Lda. (67.481/29.498) Atwoo Car Cosmetics, Lda. (20.000/15.000) Patrovitrans - Transportes, Lda. (20.000/15.000) Servireboques - Serviços de Reboques, Lda. (19.500/14.625) Induzir - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda. (13.000/9.750) Valente & Carreira - Construção Civil, Lda. (12.500/9.375)

s “Compete 2020” Faianças Ideal de Vale de Ourem, Lda. (20.000/15.000) Matcerâmica - Fabrico de Louça S.A. (15.000/11.250)

p A Matcerâmica recebeu um subsídio através do “Compete 2020” milhões de euros de verbas comunitárias e 74,588 milhões de investimento global. No total da região centro, foram aprovados 1.147 projetos até agora, com um valor de investimento de 351,336

milhões de euros e 158,344 milhões de subsídios comunitários. Quanto ao Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (Compete 2020), apenas duas empresas do concelho

da Batalha beneficiaram de verbas comunitárias até ao final do ano passado. O conjunto dos 62 projetos aprovados no distrito de Leiria, no âmbito deste programa que privilegia a competitividade e internaciona-

lização do Portugal 2020, corresponde a 45,5 milhões de euros de fundos comunitários e um investimento de 85,3 milhões de euros. O grupo das 12 empresas e outras organizações da região de Leiria com incenti-

vos acima de um milhão de euros arrecadou 38,6 milhões para um investimento de 71,5 milhões de euros. São dos concelhos de Leiria (5), Marinha Grande (3), Alcobaça (2), Ourém e Óbidos (uma cada).


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fevereiro 2016

Jornal da Batalha

Desporto Euroindy está a desenvolver projeto de kart elétrico inédito em Portugal em colaboração com o IPLeiria m A partir do protótipo atual, o Euroindy pensa na construção de um modelo para aluguer e de outro para a iniciação de pilotos de competição

O Euroindy - Kartódromo da Batalha e o Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria) estão a desenvolver um projeto inédito em Portugal, que consiste na construção de um kart movido a eletricidade, mantendo os atrativos clássicos das corridas, como a emoção do barulho do motor ou nas curvas mais apertadas. O protocolo de colabora-

ção entre as duas entidades foi assinado a 12 de maio de 2015, com o objetivo de aproveitar as sinergias entres ambas as partes nos aspetos científico, técnico e humano. A parceria surgiu no seguimento do lançamento no mercado, pelo kartódromo, de um chassis de kart de aluguer (Izzi-Flex), totalmente concebido e desenvolvido pelos seus técnicos, pensado para qualquer tipo de motorização “elétrico inclusive” e apresentado na Feira Internacional de Karting, na Alemanha. “A assinatura deste protocolo é mais um importante passo do Euroindy em direção ao futuro, para reforçar a proximidade com a comunidade académica e cientifica da região, e particularmente a colaboração na área da investigação

s registo Empresário da Batalha quer investir nas apostas

p António Pragosa (à esquerda) com o protótipo do kart elétrico técnica e desenvolvimento”, referiu na altura António Pragosa, administrador do kartódromo, que fundou há 23 anos. A ideia de construir um kart elétrico, que existia há alguns anos, ganhou força quando António Pragosa estava na Feira Internacional de Karting na Alemanha, em 2014, e constatou

o óbvio: um expositor de karts elétricos, instalado ao seu lado, tinha dez vezes mais clientes. Portanto, tinha de seguir o seu caminho. O facto seguinte aumentou a convicção de António Pragosa. O kartódromo cedeu ao IPLeiria um chassis para um motor elétrico e passados dias foi contac-

tado por um cliente que queria 15 karts elétricos. E é neste contexto que surge o protocolo entre as duas entidades. Hoje, a partir do protótipo atual, o Euroindy pensa na construção de um modelo de kart elétrico para aluguer e de outro para a iniciação de pilotos de competição. É, no entanto, uma

António Pragosa desafiou, em meados de janeiro, a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa para uma parceria num centro de apostas de cavalos que pretende criar em Alenquer. O empresário da Batalha quer avançar com a construção de um centro com um hipódromo e circuitos de speedway, karting e nascar, desportos conhecidos sobretudo nos Estados Unidos. O investimento previsto pelo administrador do Euroindy é de 13 milhões de euros. A construção do centro – com 150 hectares - esteve pensada para o concelho da Batalha, mas a subida do preço dos terrenos e a dimensão do espaço necessário ao projeto inviabilizaram esta hipótese. O projeto prevê uma área de neutralização agrícola, entre o hipódromo e a zona de motores, bancadas amovíveis com 30 mil lugares, e a construção da primeira pista de nascar da Europa, que poderá atrair pilotos europeus e equipas americanas para treinar. António Pragosa quer também que o centro seja amigo do ambiente, pelo que terá o mínimo de asfalto ou betão e uma área de agricultura que trabalhará em coordenação com o hipódromo.

p O projeto está a ser desenvolvido em parceria com o IPLeiria

aposta a longo prazo, que evoluirá a partir do protótipo, criado a pensar nas crianças. O Euroindy já vendeu quatro centenas de karts a gasolina nos últimos 15 anos, agora aposta nos elétricos e, no futuro, não está posto de parte um projeto que utilize o hidrogénio.


Jornal da Batalha

fevereiro 2016

Publicidade/Necrologia Batalha

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e trinta e sete a folhas cento e trinta e nove, do Livro Duzentos e Dez - B, deste Cartório. Diamantino da Silva Carreira, NIF 109 393 325, solteiro, maior, natural da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, onde reside na Estrada Nossa Senhora de Fátima, no lugar de Alcaidaria, declara que com exclusão de outrem é dono e legítimo possuidor do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de vinte e sete mil novecentos e quarenta e um virgula dez metros quadrados, sito em Selada, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Vítor Manuel Vieira da Encarnação, de sul com Luis Miguel de Oliveira Menezes, de nascente com José Pereira de Oliveira e de poente com João Pedro Rosa Oliveira, inscrito na matriz em nome do justificante sob o artigo 8.811, com valor patrimonial para efeitos de IMT de €2.143,30, a desanexar do descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número quinhentos e cinquenta e cinco/Reguengo do Fetal, onde se mostra registada a aquisição a favor de José Nogueira Rodrigues casado com Maria José dos Reis Hipólito, residentes em Casal da Amieira, Batalha, pela apresentação dois, de vinte e seis de Outubro de mil novecentos e sessenta e cinco; Que o outorgante adquiriu o citado prédio por doação de seus pais, Joaquim Gomes Carreira Junior e Emília Pereira da Silva, por escritura outorgada no dia sete de Maio de mil novecentos e setenta e cinco, no Cartório Notarial da Batalha exarada a folhas oitenta e oito verso e seguintes do competente livro de notas C - quarenta e dois. Que, por sua vez, o pai do outorgante havia adquirido o identificado prédio no ano de mil novecentos e sessenta e seis, por compra aos referidos José Nogueira Rodrigues e mulher Maria José dos Reis Hipólito, actualmente já falecidos, contudo tendo a indicada transmissão sido meramente verbal, não existe, consequentemente, qualquer título formal que comprove a dita aquisição; Que, assim, o outorgante e anteriormente os seus pais Joaquim Gomes Carreira Junior e Emília Pereira da Silva, estão na posse e fruição do mencionado prédio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e com a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento dos impostos e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, o outorgante adquiriu o identificado prédio por usucapião. Batalha, vinte e nove de Janeiro de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - .46/6

Júlia da Silva Vieira Frazão

Maria da Ascensão Bagagem

89 anos 06-08-1926 - 18-01-2016 Casal do Alho – Batalha

90 anos 21 – 05 – 1925 - 04 – 02 – 2016 Rebolaria – Batalha AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Noras, Genros, Netos, Bisnetos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Seu marido: José da Silva Frazão, filhos: Mª da Conceição, António, Celeste, Palmira e Fernando, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

José Bastos da Silva Zé Caré” 78 Anos 20-03-1937 - 14-01-2016 Andreus – Barreira AGRADECIMENTO

Sua Esposa Srª Rosaria Frazão, Filhos, Nora, Genro, Netos, Bisnetos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Manuel Neto Carreira (Lau) 84 anos 25 – 05 – 1931 - 24-01-2016 Torrinhas - Reguengo do Fetal AGRADECIMENTO

Seus irmãos, sobrinhos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. “ Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças” Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Jornal da Batalha, Edição 307, de 12 de Fevereiro 2016

António Guilherme Ligeiro Justo 27 Anos 13-01-1989 - 06-02-2016 Casal Amieira – Batalha AGRADECIMENTO

Maria Batista 95 anos 03 – 01 – 1921 - 26 – 01 – 2016 Quinta do Sobrado – Batalha AGRADECIMENTO

Seus Pais Srº António Justo e Srª Maria Cecília, Irmãos Abílio e Mariana Nuno e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. “Ninguém esperava que a tua partida. Fosse assim na flor da idade O nosso coração ficou em ferida. E nada acalma esta saudade.” A todos, o nosso muito obrigado.

Seus filhos: Artur Batista Vieira, Lídia Marques da Silva e e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Que Deus a guarde no céu, como nós a guardamos no coração.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Agostinho de Jesus dos Santos 75 Anos 01-11-1940 - 05-02-2016 Moinho de Vento – Batalha AGRADECIMENTO

Seus Filho Nuno Agostinho, Neto e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Todo o concelho. Toda a informação

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244 767 583


A fechar

B

Batalha no caminho dos Jogos Olímpicos O presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, Jorge Vieira, considera que o percurso dos marchadores nacionais com mínimos para os Jogos do Rio de Janeiro arrancou em Porto de Mós e vai continuar na Batalha, a 27 deste mês, com os 20 quilómetros dos nacionais de estrada.

FEVEREIRO 2016

Homicida da Batalha em fuga preso pela PJ na Guiné-Bissau m O detido tinha um documento de identificação falso e está a decorrer o processo com vista à sua extradição para Portugal

p António Bastos foi condenado em 2010 em Porto de Mós

O ex-administrador da SAD da União de Leiria António Bastos, natural da Batalha, foi detido na GuinéBissau, após cinco anos em fuga para não cumprir uma pena de 13 anos de prisão por homicídio, revelou uma fonte da Polícia Judiciária (PJ) de Leiria no dia quatro deste mês. “A Polícia Judiciária, através do Departamento de Investigação Criminal de Leiria, em sede de cooperação policial internacional, identificou e localizou um homem, com 62 anos, administrador de empresas, alvo de mandado de deten-

ção emitido pela autoridade judiciária competente, após trânsito em julgado da respetiva decisão condenatória, para cumprimento de pena de 13 anos de prisão, em consequência da prática de um crime de homicídio agravado e detenção de arma proibida, no mês de outubro de 2009, em Porto de Mós”, refere a PJ de Leiria em comunicado. Segundo a polícia, o homem foi detido no dia três deste mês, em Bissau, “no decurso de uma operação conjunta entre a PJ e a Polícia Judiciária da Guiné-Bissau, com anterior colaboração da

Polícia Federal do Brasil”. O detido tinha um documento de identificação falso e está a decorrer o processo “com vista à sua extradição para Portugal”. António Bastos foi condenado em 2010 pelo homicídio de um homem, residente no concelho da Batalha, que tentou assaltar a sua empresa, quando a vítima já se encontrava algemada pela GNR. Além da pena de prisão, foi ainda condenado a pagar à família da vítima uma indemnização no valor de 111 mil euros.


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