JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO MARÇO 2016

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Câmara financia novos lares com 240 mil euros W pág. 04

Pavimentação de Estrada Real lidera votação popular

José Cid e Xutos & Pontapés vêm às festas de agosto

Batalha

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 308 | Marçoo de 2016 | PORTE PAGO

Parque de lazer pensado para os armazéns de vinho pág. 07

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Marca “Batalha” quer conquistar mais turistas em todo o mundo ento Suplemedição nesta Jornal do

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MARÇO

2016

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Opinião Espaço Público

março 2016

Jornal da Batalha

Baú da Memória O nosso rio O nosso rio Lena que, conforme disse o pároco setecentista batalhense, Padre Paulino da Silva Carvalho, era em 1758 “não arrebatado, no Inverno é caudaloso e corre todo o ano”, está cada vez mais bonito, apesar dos tormentos que afligem a Natureza no nosso tempo. O seu parque ribeirinho dos Infantes é um exemplo dos felizes arranjos das suas margens. Parabéns, por isso, à nossa Câmara Municipal. No rio, porém, fazem falta os pegos, que conservavam a água nos Verões e que tinham nascentes próprias que o alimentavam,

e são precisos mais alguns açudes. Depois da cheia de Fevereiro, o açude da Ponte Nova, agora bem visível depois da limpeza da margem, oferecia o verdadeiro espectáculo que tento mostrar na imagem deste mês. A Natureza, na Batalha, também faz parte do cenário próprio duma vila turística. Que o diga quem já viu a quantidade de fotografias que os turistas, nomeadamente do norte e do leste europeus e do Oriente, tiram às suas laranjeiras. Por isso, na arborização da Vila deve ter-se em conta esse aspecto e, igualmente, ter

em atenção a sua condição histórica. Há árvores que têm profunda relação com o Mosteiro, como é o caso também das laranjeiras, a que se referem os nossos visitantes do século XVIII, e todas aquelas que eram a paisagem rural, envolvente do Monumento, nos séculos XIV, XV e XVI e ainda nos seguintes: carvalhos cerquinhos, azinheiras, medronheiros, reproduzidos nos túmulos dos Infantes, oliveiras, pinheiros mansos, sobreiros, entre algumas mais, a maior parte em perigo de transformar-se numa reminiscência ape-

nas nos topónimos da região. Demais, carvalhos, azinheiras e sobreiros, estão ligados intimamente à epopeia dos Descobrimentos, pois a sua madeira era empregada na construção das originais caravelas. Ao turista atento também não passa despercebida a existência de andorinhas no Mosteiro, em pleno Inverno. Trata-se das “ando-

rinhas das rochas”, sedentárias no Algarve e nas zonas mediterrânicas, mas que não eram habituais na nossa latitude, próxima dos 40º. Há cerca de 10 anos por cá se estabeleceram, talvez constituindo sinal das mudanças climáticas que estão a ocorrer. As andorinhas, sejam as dos beirais, das barreiras ou das rochas, e os andorinhões, precisam

muito da nossa protecção, nem que seja como retribuição pelos serviços que prestam quando limpam o nosso ambiente dos insectos, como os mosquitos, transmissores de doenças epidémicas que afectam a Humanidade dos nossos dias.

dois Soldados Desconhecidos, imolados no conflito mundial de 1914-1918 que, desde então, repousam no Túmulo do “Soldado Desconhecido”, na Sala do Capítulo do Mosteiro da Batalha, como acima já dissemos. Todos os momentos que rodearam, em França e em Portugal, aquele memorável cerimonial, presidido pelas mais altas figuras de estado destes dois Países e não só, revelam, por parte dos milhares e milhares de pessoas sempre presentes, um fervor e uma exaltação patrióticas que, infelizmente, se tem perdido um pouco, desde então. Trata-se, pois, de um filme raro, de que não haverá mais de meia dúzia de cópias em boas condições

no País e que pouquíssima gente conhecerá, o qual foi cedido, a título excecional, pela Cinemateca Nacional e que iremos ter o privilégio de apreciar. Em súmula, este filme é uma autêntica relíquia, tratando-se de um “documento” histórico fascinante e, para nós, batalhenses, ainda com o significado especial de terminar exatamente com vários minutos de filmagens na Batalha, mostrando-nos como era Vila em 1921, e daí repetirmos o alvitre de que, quem possa, não deve perder a oportunidade de o ir apreciar.

José Travaços Santos

s Noticias dos combatentes

76º Aniversário do Núcleo da Batalha No artigo anterior fizemos uma curta “viagem” pelos meandros da 1ª Grande Guerra (1914-1918) e da ligação que à mesma tivemos, enquanto país, por nela termos participado diretamente. Recordemos que, para nós, portugueses, tal participação se dividiu por dois campos de batalha bastante distintos entre si: África e Europa. Em África, mais concretamente em Angola e Moçambique, combatemos durante os quatro anos do conflito, com cerca de 60 mil militares, para evitarmos que os alemães nos “abocanhassem” aquelas duas então colónias portuguesas, que eles tanto nos cobiçavam. Por sua vez, na Europa, o nosso envolvimento na-

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444)

quela guerra, com cerca de 55 mil combatentes, ocorreu em França, região da Flandres, a partir de 1917 e até ao final da mesma, 11 de Novembro de 1918, dia em que foi assinado o Armistício (rendição da Alemanha) entre os países beligerantes. Mas, para os batalhenses a 1ª Grande Guerra tem ainda um outro significado bastante especial, pois como sabemos e em diversas ocasiões temos lembrado, é na nossa Vila que, a nível nacional e oficial, anualmente se comemora a sua efeméride (09 de Abril – Batalha de La Lys e Dia do Combatente), dado a Sala do Capítulo do Mosteiro de Stª Maria da Vitória ter sido o local escolhido para o eterno repouso dos restos mortais de

dois “soldados desconhecidos”, caídos em defesa da Pátria durante o conflito, um em Moçambique e o outro em França e para aqui transladados em 1921. No artigo anterior, lembrámos ainda que, entre 2014 e 2018, se vem comemorando o centenário dessa 1ª Grande Guerra, um pouco por todos os países que entraram naquele conflito, incluindo Portugal. No decorrer destes quatro anos (2014 a 2018), já houve e continuará a haver várias iniciativas nesse sentido e daí advém aquela que o Núcleo de Combatentes da Batalha, aproveitando as comemorações do seu 76ºaniversário, vai levar a cabo, consubstanciada na realização de um Colóquio sobre o tema, que irá ter lugar no

Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena; António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha.

dia 08 de abril próximo, a partir das 14h30, no Auditório Municipal da Batalha, conforme programa que divulgámos no artigo do mês passado. E, se também ainda estão lembrados, terminávamos o dito artigo com a promessa de que, no seguinte, iríamos dar pormenores do filme “A Transladação do Soldado Anónimo Português – Uma Cerimónia Patriótica”, que iremos exibir no decorrer do colóquio e que iremos fazer, de seguida. Este filme foi rodado em 1921, com início em França, tem seguimento em Lisboa e em Leiria e termina na Batalha, mostrando toda a emoção e patriotismo que envolveu a vinda dos restos mortais, um de França e outro de Moçambique, dos

Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 €

Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA

NCB

Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo.


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Espaço Público Opinião

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s Conversas da Mariana Por Mariana Lopes

Palavras menos próprias e presunções mal dispostas Ao meditar acerca da região onde nasci, cresci, e moro, e apesar de pertencer muito carinhosamente a este lugar, não posso deixar de apontar o dedo a algumas calúnias nas quais tropeço, sem querer, e que me deixam muito descomposta e a barafustar.

Há um negrume que paira muito nas gentes daqui e que jamais compreenderei. Esta coisa é tão vaga e abstrata que nem tem regra associada, acabando por se revelar muito despida de recheio e de lucidez. Trata-se, se quiserem uma resposta sem rodeios, de uma intolerância

e de um preconceito muito mesquinhos e ignorantes. E se exigirem mais frontalidade e exemplos associados, não preciso de pensar muito para vos apresentar uma mão cheia. Um deles cantarolou-me aos ouvidos há pouco, precisamente quando tinha esta folha por

preencher, e chateou-me muito. Passa-se que uma amiga decidiu muito recentemente mudar o jeito dos seus cabelos, e o que me estorva e faz ferver muito é que associado a isso começaram a chover-lhe olhares desgostosos, palavras menos próprias e presunções mal dispostas. Há nas gentes daqui (e quem me dera que fosse somente nas daqui) uma vontade muito grande de se ter tudo muito repetido e nos ei-

xos, e uma repulsa por tudo o que é próprio e livre. Assume-se que alguém é indecente por escolher apresentar-se de determinada forma, no entanto verdadeiramente indecentes são as palavras dos que os classificam com bases muito maldosas e desinformadas. Este entendimento é para mim tão elementar, que me deixa desgostosa o facto de ainda ter razões para usálo como matéria dos meus textos - e não haveria pági-

nas suficientes neste jornal para todas as queixas -, em pleno 2016.

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

O fim do IMT Estava previsto que o IMT - Imposto Municipal sobre Transmissão Onerosa de Imóveis terminasse, logo após o fim da cláusula de salvaguarda do IMI. Está agora previsto o seu fim para 2018. Trata-se de um imposto que veio substituir a antiga Sisa, a que alguém chamou “o imposto mais estupido”. Convenhamos que com alguma razão, uma vez que onera o valor de aquisição dos prédios, para o compra-

dor, afetando negativamente a atividade económica, mormente em momentos de crise, como e o caso que o país vive desde 2008. Com a avaliação geral do património, efetuada em 2012, o IMI tem vindo a crescer significativamente, apesar da descida das taxas na maioria dos concelhos. Este aumento do IMI, tornará a notar-se/sentir-se com o fim da cláusula de salvaguarda. Será possível o orçamento de estado para 2016 prever a

manutenção da cláusula de salvaguarda, adiando mais algum tempo o aumento tão acentuado da faturação do IMI, para todos aqueles que ainda usufruem dela. No entanto, logo que essa cláusula deixe de ter aplicação sentirse-á o aumento da cobrança deste imposto. Quero com isto dizer que faria todo o sentido pensarse seriamente na eliminação/extinção do IMT. Alavancaria a atividade da construção, por via da aquisição de casa própria. Os municípios receberiam o IMI das novas casas, elas chegariam

mais baratas ao mercado e potencializaria esta importante atividade. A extinção do IMT provocaria uma redução de receita, mas essa perda seria compensada pelo aumento do IMI, para a larga maioria dos municípios, para não dizer quase todos. Possivelmente apenas ficariam de fora os municípios de Lisboa e Porto, onde haveria uma redução de receita, em virtude da retoma da atividade da construção e da grande procura que se começa a verificar novamente, especialmente nas zonas mais no-

bres. Quanto as outras eventuais exceções, poderia sempre ajustar-se a receita do IMI por forma a não ser colocada em causa a estabilidade financeira do município, por quebra da receita do IMT. Por esta via, o preço das habitações sofreria uma redução, ajudando assim a atividade da construção e a manutenção e ou crescimento do emprego no setor. Se pensarmos na crise que se vive em Angola e na forte possibilidade de muitas dezenas de milhar de trabalhadores portugueses, que

tenção na fonte e montantes de pensões de alimentos de valor superior a € 4.104,00; os rendimentos recebidos referentes a subsídios ou subvenções no âmbito da Política Agrícola Comum de montante anual inferior a € 1.676,88, desde que não aufiram rendimentos, exceto sujeitos a taxas liberatórias ou rendimentos de trabalho dependente ou pensões que não excedam no total € 4.104,00 e os sujeitos passivos que tenham realizado atos isolados de valor inferior a € 1.676,88 (4x419,22) e desde que não tenham outros rendimentos ou tenham apenas rendimentos sujeitos a taxas liberatórias. A dispensa da entrega da declaração modelo 3, não se aplica aos sujeitos passivos que: optem pela tributação conjunta; aufiram rendas temporárias e vitalícias que não se destinam ao pagamento de pensões; aufi-

ram rendimentos em espécie e aufiram pensões de alimentos de valor superior a € 4.104,00. Casa caso é um caso e deve ser devidamente analisado. De acordo com a informação disponibilizada pela Autoridade Tributária, a partir de 1/1/2016, já não há prazos diferentes para quem entrega a declaração em papel e para quem entrega em suporte eletrónico. Os novos prazos de entrega do IRS serão os seguintes: 1.ª Fase: de 1 a 30 de abril para os contribuintes com rendimentos da categoria A e da H (trabalho dependente e pensões) e 2.ª Fase: de 1 a 31 de maio para os rendimentos das restantes categorias. As declarações de rendimentos da categoria B – Regime Simplificado – Ato Isolado (Anexo B); rendimentos da categoria B – Regime da Contabilidade Organizada (Anexo C), Imputação de

ali se encontram, com forte incidência no setor da construção, poderem regressar a Portugal, então por maioria de razão, se deverá acabar com o IMT.

s Fiscalidade

IRS: novos modelos e impressos No seguimento da Reforma do IRS, entraram em vigor novos modelos declarativos e novos impressos para efeitos do cumprimento de diversas obrigações declarativas previstas no Código do IRS, encontrandose os mesmos disponíveis no Portal das Finanças para consulta. Relativamente ao novo Modelo 3, a partir de 1/1/2016, para o ano de rendimentos de 2015 e seguintes, já foram aprovados os impressos e respetivas instruções de preenchimento (Rosto e Anexos A,B,C,D,E,F.G.G1,H,I,J e L). Continuam a existir em suporte de papel os modelos de impressos relativos ao Rosto da Declaração Modelo 3, bem como os relativos aos anexos A,F,G,G1,H e J, que integram modelos exclusivos da INCM.

Os contribuintes casados ou unidos de facto são tributados pelo regime da tributação separada, ou seja, cada um dos cônjuges ou unidos de facto entrega a sua declaração de rendimentos, na qual deve inscrever os rendimentos de que é titular e 50% dos rendimentos auferidos pelos dependentes que integram o agregado familiar. As seguintes pessoas integram o agregado familiar; os cônjuges não separados judicialmente de pessoas e bens, ou os unidos de facto, e os respetivos dependentes; cada um dos cônjuges ou excônjuges, respetivamente, nos casos de separação judicial de pessoas e bens ou de declaração de nulidade, anulação ou dissolução do casamento e os dependentes a seu cargo; o pai ou mãe solteiros e os dependentes

a seu cargo; o adotante solteiro e os dependentes a seu cargo. Aqueles contribuintes, podem, no entanto, optar pela tributação conjunta. Ambos devem fazer a opção. Apresentam uma única declaração com os rendimentos de todos os elementos que integram o agregado familiar. Esta opção só é válida, apenas para o ano para que é efetuada, se entregue dentro do prazo legal para esta obrigação declarativa. Ficam dispensados de entrega da declaração modelo 3, os sujeitos passivos que durante o ano tenham auferido, isolada ou cumulativamente: rendimentos sujeitos a taxas liberatórias, sem opção pelo englobamento; rendimentos de trabalho dependente ou pensões de valor igual ou inferior a € 8.500,00, sem re-

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Rendimentos – Herança Indivisa e Transparência Fiscal (Anexo D); Rendimentos de Capitais (Anexo E); Rendimentos de Herança Indivisa (Anexo I); e Rendimentos de Residente Não Habitual (Anexo L), têm que ser, obrigatoriamente, entregues online, no Portal das Finanças.


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O Café de São Mamede dá 60 mil euros

Atualidade

Estrada Real à frente na votação popular m Seguem-se as propostas Coworking Batalha (com 60 votos), Estudo/Projeto de Ecovias da Batalha (24) e Posto de Abastecimento MOBI.e (17)

A pavimentação da Estrada Real D. Maria era, no dia 7 deste mês, a proposta mais votada entre as dez selecionadas no âmbito do Orçamento Participativo da Batalha, de um conjunto inicial de 20 ideias submetidas à autarquia pelos munícipes. Em votação estão proje-

Jornal da Batalha

p No ano passado ganhou a obra da escola em Vila Facaia tos comuns, como o alcatroamento de vias ou a sinalização de locais de interesse do concelho da Batalha, havendo ainda ideias recentes relacionadas com a criação de espaços de cowork dirigidos aos mais jovens (trabalho associativo, com o intuito de favorecer o intercâmbio de ideias e de boas práticas de negócio) ou ainda a criação de painéis de calçada portuguesa junto ao Mosteiro da Batalha, com a utilização de códigos QR (que podem ser lidos com telemóveis e conter, por exemplo, informação turística). A seguir à pavimentação

António Caseiro

da Estrada Real D. Maria (126 votos), seguem-se as propostas Coworking Batalha (60), Estudo/Projeto de Ecovias da Batalha (24), Posto de Abastecimento MOBI.e (17), Criação de núcleo museológico (12), Observatório de aves (11), Sinalização dos locais de interesse paleontológico e geológico (10), Evento e criação de galeria de street art (6), Painel da Calçada Temático (3) e o Museu Etnográfico da Golpilheira (2). A votação está aberta até ao dia 15 deste mês em http:// op.cm-batalha.pt, pois, pela primeira vez, está a ser utilizada uma plataforma infor-

mática que gere o processo de consulta popular. A votação é simples e rápida, bastando antes criar um registo no sistema. O projeto mais votado será concretizado pela autarquia da Batalha, que atribuiu 30 mil euros ao Orçamento Participativo. O vencedor na última edição, relativo à conservação da antiga escola António Cândido da Encarnação, em Vila Facaia, Batalha, encontra-se em fase final de conclusão, com a reabilitação de fachada e colocação de novas caixilharias, protegendo o património datado do século XX.

Uma fração da Lotaria Clássica “Dia dos Namorados”, no valor de 60 mil euros, foi vendida no Café Estrela – Virgolino, em São Mamede. Paulo Sousa, filho do proprietário, disse que o prémio foi entregue a “uma cliente habitual, residente na freguesia de São Mamede”, que investiu cinco euros no número 21.557. Esta é a primeira vez que o Café Estrela – Virgolino, propriedade de Virgolino Santos Sousa, vende uma cautela premiada da Lotaria Clássica, mas já entregou prémios elevados noutros jogos. “Na Raspadinha já saíram 15 mil euros e no Euromilhões 22 mil euros, mas foi há algum tempo”, explicou Paulo Sousa. Esta extração da Lotaria Clássica (07/2016) andou à roda a 15 de fevereiro.

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Atualidade Batalha

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Batalha quer reforçar presença no turismo a nível mundial m A câmara municipal projeta diversificar a oferta turística e aumentar a notoriedade do concelho. Nesse sentido, vai “duplicar” o investimento na promoção

O concelho da Batalha “recebe meio milhão de turistas por ano” – 330 mil dos quais pagam para entrar no mosteiro. O monumento Património Mundial da Humanidade é a âncora do turismo concelhio e a segunda mais importante a nível regional, apenas atrás de Fátima, que recebe cinco milhões de pessoas por ano.

A câmara municipal quer diversificar a oferta turística e aumentar a notoriedade mundial da marca “Batalha”. Nesse sentido, vai “duplicar” o investimento na promoção, através da implementação de uma nova estratégia e utilização de diferentes meios de divulgação, como é a exibição do vídeo “Batalha, história e modernidade de mãos dadas” em voos de médio e longo curso da TAP. O presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, revelou no dia 7 deste mês, durante a apresentação da “Estratégia Promocional para o Turismo da Batalha”, que o município “vai executar na componente turística 250 mil euros este ano, incluindo uma parte correspondente à comparticipa-

p O Presidente do Turismo Centro Portugal, Pedro Machado, e Paulo Batista Santos ção para projetos financiados” pelos fundos europeus, o que significa “duplicar o investimento municipal no turismo”, excluindo a pro-

gramação de animação que já existia. Nos próximos três anos, o autarca conta “reforçar a promoção turística em mais

de meio milhão de euros”, sendo 250 mil euros provenientes do Projeto “Lugares do Património”, que tem um financiamento comunitário

de dois milhões de euros, a distribuir também por Alcobaça, Tomar e Coimbra. Além deste projeto, que é uma das âncoras da estratégia do município, a câmara aposta numa campanha de promoção intitulada “Batalha inesquecível”, que pretende reforçar a notoriedade do concelho, salientar os diferentes produtos turísticos e diversificar os meios de promoção. Neste caso, destacam-se a Internet, nomeadamente o novo site “Descobrir Batalha”, o vídeo sobre o concelho, lançado durante Feira de Turismo de Lisboa, a exibir em voos de médio e longo curso da TAP; outdoors e outra publicidade exterior com imagem uniformizada e a participação em feiras.

José Cid e Xutos & Pontapés Fátima encaminha confirmados nas festas turistas para o concelho de agosto Os cabeças de cartaz das “Festas da Batalha 2016” já são conhecidos: José Cid, The Gift e Xutos & Pontapés tomam conta do palco nos dias 13, 14 e 15 de agosto, embora a animação comece um dia antes. As bandas de garagem, a tenda eletrónica, Dengaz, um espetáculo piromusical e a Gala Internacional de Folclore são outras componentes das festas, orçamentadas em 150 mil euros.

“É uma aposta que fazemos, porque é muito importante para a Batalha que os espetáculos sejam de qualidade e correspondam a uma oferta cultural diversificada, de forma a que todos os públicos tenham uma resposta do investimento público”, considera o presidente câmara, Paulo Batista Santos. Entretanto, o município participa no projeto “Eva Dream Florir Portugal”, a apresentar a 6 de abril, cujo objetivo é florir as al-

Nume Tarôt Polimata Espiritual Ciências Ocultas Sigilo Decoro

deias, vilas e cidades de Portugal. Estão também programadas a iniciativa Vinhos com História (11 e 12 de junho), a participação no Lisbon Music Festival – Festival Internacional de Música Juvenil (17, 22 e 23 de julho) e o Festival das Artes e do Património (23 e 25 de setembro). Finalmente, refira-se a comemoração do centenário da Freguesia de São Mamede, de 15 a 19 de junho.

O concelho da Batalha foi referido no IV Workshop Internacional de Turismo Religioso que decorreu, no dia 26 de fevereiro, no Centro Pastoral Paulo VI, em Fátima, como parte integrante do roteiro turístico da região. O reitor do santuário, Carlos Cabecinhas, considera que Fátima “não monopoliza o turismo”, apesar de ser “o maior destino de turismo religioso” do país. Os turistas que visitam Fátima procuram, em simultâneo, outros polos “de atração turística” na região, nomeadamente, Alcobaça, Batalha e

Quanto à importância de Fátima na atração de turistas para a Batalha, Paulo Batista Santos disse que “o turismo religioso está dentro dos objetivos” do município, que “beneficia muito o fluxo de turistas de Fátima, uma das nossas marcas mais sedimentadas do ponto de vista internacional”. No encontro participaram 500 pessoas, entre as quais 116 operadores turísticos, de 31 países de todo o mundo.

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Tomar. “Muitos dos peregrinos são depois turistas na Batalha, Alcobaça, Tomar e daí por diante. Fátima não monopoliza no sentido de que não retira visitantes de outros centros de atração turística. Creio que os potencia”, adiantou Carlos Cabecinhas. Paulo Fonseca, presidente da câmara de Ourém, reforçou que quem visita Fátima tem a oportunidade de “conhecer o vasto património cultural da humanidade que abunda à nossa volta, na Batalha, Tomar, Alcobaça ou em Lisboa”.

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Batalha Atualidade

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Tradições populares envolvem música e religião

Fiscalização ajuda a evitar grandes fogos no concelho m Nos últimos três anos não houve incêndios de grande dimensão na área do município A 1ª Companhia do Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS/GNR) de Leiria e a Base de Alcaria fiscalizou no dia 23 de fevereiro as 38 mil propriedades rústicas do concelho da Batalha, no âmbito da Campanha “Floresta Protegida 2016”, cujo objetivo é sensibilizar a população para a manutenção de faixas de segurança à volta das habitações, através da limpeza dos matos, de modo a evitar a ocorrência de fogos florestais. Os proprietários detetados em infração têm até dia

15 de abril para cumprir a lei, ficando depois sujeitos à aplicação de coimas, com valores que oscilam entre os 140 e cinco mil euros, para as pessoas singulares, e entre 800 e 60 mil euros, para as pessoas coletivas. Esta fiscalização “desenvolve-se nos 10 municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL)”, como explicou o presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, adiantando que envolve também “a área ambiental, por exemplo no que respeita à deposição de resíduos da construção civil e ao abandono de veículos em fim de vida”. “O projeto leva três anos no concelho da Batalha, período durante o qual não houve fogos de dimensão, com uma redução significa-

p Os GIPS fiscalizaram 38 mil propriedades no concelho tiva desde a aplicação do projeto”, adiantou o autarca. O comandante do GIPS/ GNR de Alcaria faz “um balanço extremamente positivo” do projeto, no que respeita aos anos anteriores,

acentuando que “as quatro freguesias do concelho da Batalha apresentam num índice de perigosidade de incêndios florestais reduzido”. Em 2015, o concelho regis-

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tou 58,17% de cumprimento voluntário da lei, em relação às infrações detetadas no ano anterior, e uma redução de 73% no número de ilegalidades.

O Rancho Folclórico Rosas do Lena promove, no dia 20 deste mês, às 15h00, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, com início junto à porta lateral da igreja, no patim sul do monumento, o Encontro de Coros Populares que entoam os Cânticos da Quaresma, com fundas tradições na Paróquia da Batalha e na Alta Estremadura. No dia 9 de Abril, às 21h30, na sede do rancho Folclórico Rosas do Lena, na Rebolaria, realiza-se o 17º Encontro Nacional de Cantadores e de Tocadores de Instrumentos Tradicionais. Entretanto, a exposição “O Museu Desceu à Vila - II”, dedicada às manifestações populares nas festas religiosas, na Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, foi adiada para 29 de abril a 8 de maio, a pedido do município.

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Jornal da Batalha Orçamento reforçado com dois milhões de euros A Câmara Batalha aprovou uma revisão orçamental que assegura mais dois milhões de euros de investimento e novos projetos por integração do saldo positivo do ano anterior e dos valores recebidos no âmbito da aprovação das candidaturas em “Overbooking”, relativas ainda ao anterior quadro comunitário QREN. Este aumento de receitas será maioritariamente afeto ao investimento, dos quais 800 mil euros para novos projetos onde se destacam o apoio à construção de dois novos lares, a requalificação da rede viária, o apoio à reabilitação urbana e novos eventos culturais. O orçamento de 2016 é agora de 12 milhões de euros, subindo rubricas como a educação e proteção civil.

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Atualidade Batalha

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Câmara quer criar zona de lazer nos antigos armazéns de vinho m “Fizemos uma proposta de aquisição e a nossa ideia é tirar o amianto, eliminando a carga ambiental que é pesadíssima”, diz o presidente da autarquia Os antigos armazéns do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) na Batalha são as únicas instalações do género no distrito de Leiria em que há negociações abertas entre uma câmara municipal e

a Direção Geral do Tesouro e Finanças (DGTF). O lote de terreno, na rua do Moinho da Vila, junto ao rio Lena, tem 7.200 m2, onde estão construídos depósitos com 2.445 m2 e um armazém com 240 m2. “Nós fizemos uma proposta de aquisição e a nossa ideia é tirar o amianto, que está junto ao leito do rio eliminar a carga ambiental que é pesadíssima –, mandar tudo abaixo e devolver o espaço ao ambiente, como espaço de lazer da popula-

p O presidente da câmara considera que “o espaço dado é muito caro” ção”, explica o presidente da câmara da Batalha. “O meu antecessor recebeu uma proposta da DGTF para a alienação do imóvel, mas era inaceitável, com um valor sem qualquer adesão à realidade do mercado imobiliário”, adiantou Paulo Batista Santos, destacando que na última revisão do PDM “o uso do solo foi reconvertido, significando que o Estado nada pode fazer no espaço.

Portanto, o terreno tem hoje uma condicionante do ponto de vista do desenvolvimento urbano e um valor menos expressivo”. A DGTF e a autarquia não revelam os valores em negociação. “Se a DGTF nos oferecesse o imóvel aceitávamos, porque o espaço dado é muito caro, já que o processo de demolição e gestão dos resíduos não vai ficar barato ao município da Ba-

talha”, refere. No Bombarral, as instalações foram adquiridas pela câmara no ano passado, por 370 mil euros, e a sua intenção é instalar no espaço uma incubadora de empresas, um pavilhão multiusos e os estaleiros municipais. Em Leiria, as instalações do IVV em Sismaria estão à venda por 360 mil euros, mas a câmara não manifesta interesse na sua aquisição.


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Batalha Atualidade

A eletricidade à luz de um novo olhar Uma exposição intitulada “A Eletricidade na Batalha: à luz de um novo olhar” foi inaugurada a 10 deste mês na Galeria Mouzinho de Albuquerque, pela EDP Distribuição e Fundação EDP, em parceria com a câmara municipal. Segundo a organização, “é uma narrativa organizada por vários núcleos e feita de imagens, palavras e objetos, que nos transporta no tempo”, visitável até 24 de abril. “Uma viagem entre o

passado, onde reencontramos a memória de uma revolução científica e tecnológica e das suas prodigiosas consequências, e o futuro, que nos faz avançar, aperfeiçoar, progredir e ousar, mas precisamos de um mundo novo, onde a energia é gerida de forma mais inteligente”, adianta. A EDP Distribuição destaca o projeto inovador, denominado Inovgrid, de redes inteligentes.

Macau: última bandeira vem para o mosteiro A bandeira nacional arriada no último dia da administração portuguesa de Macau foi entregue por Rocha Vieira à Liga dos Combatentes, que a depositará no Mosteiro da Batalha. A bandeira chega à vila no Dia do Combatente, a 9 de abril, e ficará na sala das oferendas no mosteiro. Também foi entregue a salva de prata que rece-

beu a bandeira depois de arriada, há 16 anos, em Macau. O último governador de Macau, Rocha Vieira, entregou a bandeira nacional ao presidente da Liga dos Combatentes, general Chito Vieira, numa cerimónia que decorreu na sede da Liga dos Combatentes, em Lisboa, no dia 4 deste mês.

março 2016

Grutas da Moeda têm novo percurso de orientação no alto de São Mamede m O serviço educativo do centro de interpretação promove percursos pedestres e passeios de jipe ou de bicicleta

As Grutas da Moeda apresentam no dia 19 deste mês um novo conjunto de atividades ao ar livre, com destaque para um percurso de orientação desenvolvido no planalto de São Mamede, e cujo público alvo são as escolas e as famílias. O programa de apresentação do percurso prevê uma ação de formação para leitura de cartas de orientação, visita às Grutas da Moeda, uma contextualização geológica do percurso, a 500 metros de altitude, com vista sobre parte do Maciço

p Os percursos tem como público alvo as famílias e as escolas Calcário Estremenho, com a Geóloga Cláudia Ferreira, e degustação de produtos regionais. Esta atividade desenvolve-se entre as 10 e as 17 horas, no âmbito da “Semana

dos Parceiros” do Roteiro de Minas e Pontos de Interesse Mineiro e Geológico de Portugal. As Grutas da Moeda, além da gruta visitável e do seu centro de interpreta-

Banda Social Hysteria candidata a prémio

MUNICIPIO DE PORTO DE MÓS CÂMARA MUNICIPAL Gabinete de Apoio Jurídico (Notariado)

AVISO ALIENAÇÃO DE LOTES DA 2.ª e 3.º FASE DA ZONA INDUSTRIAL DE PORTO DE MÓS ALBINO PEREIRA JANUÁRIO, VICE-PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO CONCELHO SUPRA, TORNA PÚLICO QUE: 1 – A Câmara Municipal em reunião ordinária realizada em dez de dezembro de 2015, deliberou proceder à abertura de concurso para alienação dos Lotes n.ºs 6B, 7B, 8B e 9B, da 2.ª Fase dos Lotes 1C, 2C, 3C, 4C, 10C, 11C e 22C, da 3.ª Fase da Zona Industrial de Porto de Mós, bem como, dos três Lotes destinados a Serviços de Apoio (A, B e C), nos termos do Regulamento de Aquisição de Lotes Industriais. 2 – O Prazo de Candidatura é de trinta dias, a contar da presente publicação, sendo o preço por metro quadrado de dez euros. 3 - O Regulamento atrás mencionado, poderá ser solicitado no Gabinete de Apoio Jurídico (Notariado) desta Câmara Municipal, dentro do horário normal de expediente. Porto de Mós, 16 de fevereiro de 2016. O Vice-Presidente da Câmara Municipal, Dr. Albino Pereira Januário

Jornal da Batalha

p A banda integra dois irmãos com origens no concelho A banda canadiana Social Hysteria, dos irmãos George e Alexandre Lopes, cujos pais são do concelho da Batalha e que viveram na Torre, Reguengo do Fetal, foi nomeada para o prémio “People’s Choice Award”, nos “International Portuguese Music Awards”, promovidos todos os anos em

New Bradford, Massachusetts, nos Estados Unidos. O público pode votar em http://ipmaawards.com/ vote, selecionando o nome da banda e clicando em “vote”. Os admiradores dos Social Hysteria podem votar mais do que uma vez, embora com intervalos míni-

mos de seis horas, até dia 8 de abril. George e Alexandre Lopes viveram na Torre – a mãe é desta localidade e o pai da Quinta do Sobrado, mas agora residem no Canadá, onde lideram a banda, que lançou o álbum de estreia no ano passado.

ção, têm também um serviço educativo que realiza atividades de exterior, entre as quais percursos pedestres e passeios de jipe ou de bicicleta.

Junta de Ação Social quer comprar carrinha A Junta de Ação Social da Paróquia da Batalha, uma instituição particular de solidariedade social (IPSS), está a angariar dinheiro para a aquisição de uma viatura para transporte de crianças da Creche/ Jardim Mouzinho de Albuquerque. Para esse fim, apela aos contribuintes que consignem 0,5% do valor liquidado em sede de IRS à Junta de Ação Social da Paróquia da Batalha (NIF 501109510), na alínea correspondente às IPSS. Esta ação não tem custos: o valor é retirado do imposto que o Estado liquida, e não do que é devolvido ao contribuinte.


50 A lfa s

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário

RESULTADOS ESCOLARES

Uma escola de sucessos coletivos

DESPORTO ESCOLAR

Mente sã em corpo são

CONCURSO DE EMPREENDEDORISMO

Projetos de futuro, alunos com futuro

MARÇO 2016


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Opinião

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

EDITORIAL

8PD RÀFLQD GH +XPDQLGDGH O Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) tem sido, como previa o seu Projeto Educativo, “uma oficina da Humanidade, isto é, uma escola de referência pela qualidade da sua intervenção no desenvolvimento da comunidade onde se insere, valorizando o Saber e a Exigência, traçando percursos diversificados, fontes de Valores de um humanismo contemporâneo, interessado em preparar os alunos para se tornarem cidadãos e cidadãs do futuro.”

Nesta fase, os alunos do 9.º ano de escolaridade começam já a perspetivar o caminho que vão percorrer a partir do próximo ano letivo. O AEB oferece-lhes várias possibilidades de prosseguimento de estudos no ensino secundário. Se pretendem seguir o ensino geral podem optar por um curso científico-humanístico de Ciências e Tecnologias, de Ciências Socioeconómicas ou de Línguas e Humanidades. Para além desta oferta, o AEB tem proporcionado a frequência de cursos vocacionais e de cursos profissionais, disponibilizando atualmente, no ensino profissional, os cursos de Gestão e Programação

de Sistemas Informáticos, de Turismo e de Comércio. Está em estudo a possibilidade de mais um novo curso em 2016-17. De modo a reforçar a formação integral dos seus alunos, o AEB tem participado em projetos regionais, nacionais e internacionais, envolvendo os alunos numa formação aberta e multicultural, valorizando aprendizagens ligadas ao saber fazer e em contexto real, desfrutando ainda de ferramentas que potenciam as suas aprendizagens e criatividade. De referir também que os projetos internacionais têm permitido intercâmbios de estudantes e professores com países como Espanha, Itália,

França, Alemanha e Eslovénia. Tudo isto só tem sido possível devido ao trabalho desenvolvido pelos alunos, pelos docentes e não docentes do AEB, pelo envolvimento dos encarregados de educação, pelo apoio da Associação de Pais, do Município da Batalha, das Juntas de Freguesia e das Empresas da Região, sem os quais não teria sido possível concretizar o nosso Projeto Educativo. Luís Novais Diretor

$ FULDWLYLGDGH WUDQVDFLRQiYHO Pela primeira vez, numa edição do “Alfabeto”, é editada uma crónica. Há uns anos, durante uma aula de Português, lembro-me de ter estudado a crónica, tendo-se referido a singularidade deste tipo de texto. Obviamente, não me considero um cronista, da mesma forma que não me considero um futebolista por dar um chuto numa bola. Depois de ter decidido realizar esta tarefa, faltam-me as ideias. Escreveu uma vez um autor, muito do meu

apreço, que as coisas boas e agradáveis são narradas depressa, enquanto as coisas más podem dar uma boa história e levar tempo a contar. A minha “história” (que nada mais é do que um pequeno acaso) começou no fundo da sala de oficina de jornalismo, ouvindo um colega que me falava de apostas no “Placard” – foi este o meu ponto de partida, e é irónico como a inspiração nos aparece, assim, em momentos singulares. São irónicas as referências a apostas na idade escolar. E as apostas no nosso futuro, no nosso dinheiro?

Não é fácil ser estudante. Não bastam os problemas megalómanos de adolescente, com que temos de nos preocupar seriamente, como é o caso dos estudos, mais ainda sabendo que se aproxima o tempo em que embarcaremos num avião para um destino incerto. O futuro não nos sorri neste pobre país! Talvez por isso, no final do 1.º período, os ânimos tenham ficado tão exaltados com os baixos resultados. Creio que, se é verdade que “não se fazem omeletes sem ovos”, é igualmente certo que, desta forma, não aproveitaremos as nossas

qualidades individuais que nos tornam diferentes. Tornam-nos, sim, numa gosma tristemente homogénea que é constantemente cuspida para um mundo homogeneamente triste, apenas com objetivo de recolher dinheiro, dando-se cada vez menos importância à verdadeira criatividade, em detrimento de uma criatividade transacionável, imposta pela falsa tecnologia que todos consumimos.

apenas estudam e convivem com a família, a maior parte joga. Queixamo-nos com frequência de que os nossos pais já não passam tempo suficiente connosco. Pois não, mas metem-nos o pão na mesa. E nós esquecemo-nos de tudo, ligamos o computador e assim ficamos, sem querer saber de ninguém. No final de contas, somos todos iguais. Os valores vão-se perdendo e, com eles, a nossa Vida. Por muito que me digam que os meus

pais trabalham para me ver feliz, tal como todos os outros, a pouco e pouco sinto-me sozinho, cada vez mais. E sinto que eles pensam o mesmo. No entanto, continuo a jogar e a pensar em mim, e eles a pensar que estão a dar-me o melhor exemplo do que é a Vida.

Francisco Bento 11.ºA

2 MRJR GD YLGD Sempre me disseram que o tempo é um dos nossos bens mais preciosos e, pelos vistos, toda a gente acha o mesmo. Mas paremos para pensar um bocado. Se o tempo é mesmo essencial, a rotina das pessoas, atualmente, conta outra história. Comecemos pelos adultos. Trabalho. O principal item das suas rotinas. Aliás, se contarmos com a média das horas de sono de um

adulto ordinário, concluimos que passa mais de metade da sua vida atrás de uma secretária, caso trabalhe num escritório. O ponto fulcral é que 40% do dia é o que sobra para se poder descontrair ou estar com a família. Caso ainda mais preocupante só mesmo o dos adolescentes: oito horas de aulas. “Uma seca” dizemos. E o que se passa depois dessas horas? Infelizmente, nada, no que toca a coisas úteis. Tirando algumas exceções, os que

Pedro Cerejo 10.ºA

´4XDQWDV QDPRUDGDV p TXH WX WHQV"µ O namoro ocupa um lugar importante na vida dos adolescentes. Todos nós sabemos o que é sentirmo-nos atraídos por alguém do sexo oposto e, melhor ainda, quando essa atração é correspondida. Mas, afinal, o que é isso de namorar? Quando fazemos esta pergunta aos nossos avós, eles evitam responder, limitam-se a dizer que ainda somos demasiado novos para isso. Mas qual é a razão de pensarem assim? Será que, quando tinham a nossa idade, não sentiam também necessidade de estar enamo-

rados de alguém? O facto é que as coisas eram muito diferentes no seu tempo. Para além da educação ser bastante rígida, muitos deles, com a nossa idade, já ocupavam todo o seu dia a trabalhar arduamente, não tendo tempo para pensar nisso. Hoje, as coisas mudaram. O curioso é que não foi uma mudança que ocorreu lentamente, foi drástica. Em pequeno, era constantemente incentivado a namorar. Acho que todos temos aquele tio brincalhão que, sempre que nos vê, pergunta como está a namorada, mesmo sabendo que podemos não ter uma e que lhe dissemos precisamente isso, na sema-

na passada. Agora, vejo os meus primos mais novos a serem constantemente interpelados com a mesma questão, só que um pouco diferente. Agora a pergunta é: “Então quantas namoradas é que tu tens?”. Isto é normal?! Para nós é só uma brincadeira, mas, na cabecinha do miúdo, pode soar-lhe bem ter mais do que uma namorada. Pode, inclusive, formar a ideia de que “quanto mais melhor”, e dificilmente se esquece disso no futuro. Mas deixando este assunto de parte, foquemo-nos no namoro na nossa idade. Todos sabemos que, no tempo dos nossos pais, as coisas eram diferentes. Em vez de Facebook,

SMS e essas coisas todas, os namorados exprimiam-se através de cartas perfumadas, escritas com todo o amor. Dizem que, nessa época, havia muito mais romantismo do que agora e, se pensarmos bem, é verdade! Agora fica bem, perante os nossos amigos, dizer que temos namorada, especialmente se for boa… boa pessoa, claro! Concluindo, apenas podemos dizer que as coisas mudaram. Se para melhor ou pior, isso já depende do ponto de vista de cada um. Rafael Carreira 10.ºA

Diretor: Luís Novais. Edição e coordenação: prof. Fátima Gaspar, prof. Fernanda Cardoso e Carlos Ferreira/”Oficina de Jornalismo”. Paginação: Miguel Bidarra. Fotografia: prof. Sérgio Barroso. Colaboração: alunos da “Oficina de Jornalismo” dos 10.ºA, 11.ºA, 11.ºC; alunos do 9.º ano do Curso Vocacional de Lojista (fotografia), comunidade escolar, Associação de Pais.


Atualidade

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Professora do agrupamento entre as mais inovadoras da Microsoft A professora Miguela Fernandes, do nosso agrupamento, foi considerada uma “Microsoft Innovative Educator Expert”, estando entre os 57 docentes portugueses mais inovadores do mundo da Microsoft. A docente tem 43 anos e possui bastante experiência profissional. Leciona há 20 anos e em várias escolas: César Augusto, em Rio Maior, Rafael Bordalo

Pinheiro, em Caldas da Rainha, e no Agrupamento de Escolas da Batalha há quase 18 anos. “Esta distinção é sinónimo de que as minhas práticas pedagógicas vão ao encontro das competências do século XXI. Competências que são muito importantes para a integração dos meus alunos no mercado de trabalho”, afirma Miguela Fernandes. A professora também real-

ça a importância de envolver os seus alunos em projetos nacionais e internacionais, como o eTwinning ou o Erasmus+, melhorando assim as competências de comunicação e criatividade dos alunos. Nas suas aulas utiliza as ferramentas web 2.0 e o trabalho online recorrendo ao ONEdrive/Google drive e blogues, incentivando os seus alunos a utilizarem imagens, vídeos e sons, aler-

tando-os para respeitarem os direitos de autor. “Procuro alertar os meus alunos para que estejam atentos ao que publicam na Internet, construindo a sua ‘pegada digital’ com consciência”, conclui a professora. Maria das Neves, Maria Vieira e Mariana Ligeiro 10ºA

Associação de Estudantes melhora vida dos alunos A presidente da Associação de Estudantes (AE), Rita Vieira, considera positivo o trabalho desenvolvido durante os primeiros três meses de mandato, apesar de algumas dificuldades em compatibilizar as suas funções com o estudo. Rita Vieira, eleita pela Lista I, afirma que já conseguiu dinamizar diversas atividades, destacando a colocação de um micro-ondas no espaço da AE, um jogo de setas para todos os alunos, venda de folhas de teste, a partir das 8 horas, recolocação da

mesa de pingue-pongue no polivalente, realização de um desfile de Carnaval e a venda de produtos no dia de S. Valentim, que contou com a participação do Curso

Profissional de Comércio. A presidente da AE destaca ainda a realização de uma festa no fim do período, a colaboração em campanhas de solidariedade e de sensibilização

e, para ajudar os colegas a estudar, a disponibilização de material de apoio ao estudo. Há outras atividades que a AE pretende dinamizar, como workshops, festas, pa-

lestras, concursos, torneios (futsal e jogos de computador), destacando-se o baile de finalistas e a gala dos globos de ouro. Para as presidente e vice-presidente da AE, Rita Vieira e Beatriz Sequeira, respetivamente, “é difícil conciliar as aulas com a organização de todas estas atividades, visto que exigem muita planificação”. Mesmo assim, têm conseguido cumprir os objetivos estabelecidos, o que deixa a AE satisfeita. Ema Vieira, Eduarda Casimiro e Maria Moras 10.º A

Projeto Like Saúde forma alunos do 10.º ano Alunos das turmas A e B, do 10º ano, participaram recentemente numa ação de formação orientada pela Dr.ª Ana Soledade, especialista em reabilitação de pessoas em contacto com drogas e responsável pela área da prevenção do Centro de Respostas Integradas de Leiria, da Administração Regional de Saúde do Centro. No âmbito do projeto Like Saúde, inserido no PES (Projeto de Educação para a Saúde) do agrupamento, esta formação permitiu aos alunos o desenvolAlunas do 10ºA

vimento de técnicas de comunicação e de transmissão de informação. O saber adquirido será partilhado com os colegas do 5.º ano numa sessão sobre drogas legais (álcool e tabaco), a realizar no 3.º período. Ema Vieira, Eduarda Casimiro, Maria Moras 10.º A

Alunos do 10ºB

3 26 cabazes para alunos carenciados O Projeto Penso, logo Cuido, com o apoio da turma do 11.ºE, no contexto das disciplinas de AI e de Comercializar e Vender e dos professores de Educação Moral e Religiosa Católica, organizou a Campanha de Recolha de Meios para Entrega de Cabazes de Natal. Este ano, a iniciativa permitiu entregar 26 cabazes às famílias dos alunos mais carenciados da nossa escola.

Concurso “É a Terra que nos sustenta” Com o patrocínio da Cooperativa Agrícola da Batalha, está a decorrer a 4.ª edição do Concurso “É a Terra que nos sustenta”, a que se podem candidatar os alunos do agrupamento, individual ou coletivamente. São atribuídos prémios em dinheiro e em produtos escolares aos autores dos melhores trabalhos. Estes devem ser entregues na portaria da escola-sede ou aos professores de Filosofia, nos dias 4 e 5 de abril.

Recolha de tampas já rendeu 8 cadeiras Com a ajuda de todos quantos participaram nas últimas duas campanhas de Recolha Solidária de Tampinhas de Plástico, foi possível entregar mais uma cadeira de rodas, a oitava. Desta vez, entregámos à nossa escola (foi a terceira) para suprir as necessidades de assistência aos nossos alunos sinistrados. Este ano, as tampas deverão ser entregues na escola-sede, nos dias 30 e 31 de maio e 1 de junho. Como de costume, reconheceremos, com prémios simbólicos, os alunos das turmas que mais tampas entregarem. João Carvalho Grupo de Filosofia


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Atualidade

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

“O Fio da Memória” lança 8.ª edição Foi lançada a 8.ª edição do Concurso Literário “O Fio da Memória – O Conto”, pela Câmara Municipal da Batalha, com o apoio do Jornal da Batalha. O concurso destina-se aos alunos do concelho da Batalha, que se encontrem matriculados nos 2.º e 3.º ciclos e no ensino secundário, no ano letivo de 2015-2016, no Agrupamento de Escolas da Batalha ou no Colégio de São Mamede, e abrange duas vertentes, a literária e a de ilustração. O prazo para a entrega dos trabalhos termina a 8 de abril, às 18h00.

Rankings dividem opiniões... A Escola Básica e Secundária da Batalha ficou em 5.º lugar, entre as escolas públicas do país, e em 1.º, na classificação geral do distrito

posição de 2014, subiu a média geral de 12,27 para 12,41 e os seus alunos realizaram 220 provas, segundo dados fornecidas pelo Ministério

mulo à competitividade e um conceito de sucesso medido apenas por notas escolares. Neste contexto, o Alfabeto procurou, junto da nossa comuni-

de Contabilidade e Administração de Coimbra, em Gestão de Empresas, tem, como colegas, antigos alunos das melhores escolas

Alunos vão fazer site do Alfabeto Marco Conceição

de Leiria, no “Ranking Escolas 2015”, divulgado no final do ano e elaborado pela Universidade Católica e pelo jornal Público, com base nas notas dos exames nacionais. A escola manteve a

Carlos Pias

da Educação. Um dos objetivos iniciais dos rankings era promover uma melhoria no ensino e uma constante autoavaliação de cada instituição, mas o que se tem verificado é um estí-

António Silva

dade educativa, reações ao último ranking nacional, ao nível do ensino secundário. Marco Conceição, ex-aluno da escola e atual estudante no Instituto Superior

Carlos Valverde

públicas que conhecem o bom nível de ensino ministrado na Batalha, devido ao seu posicionamento nos rankings, ao longo dos anos. Por sua vez, Carlos Pias, ex-presidente da

O Agrupamento é ESCXELente

As alunas Joana Bagagem, Iolanda Costa e Sara Luís, de Humanidades (11.ºC), passaram à 2.ª fase do concurso Sitestar, na categoria “Notícias na Escola”. O grupo JIS recebeu um voucher com acesso a ferramentas para o desenvolvimento do site do Alfabeto (um domínio registado sob.pt; uma ferramenta para construção de um site e respetivo alojamento, e uma caixa de correio elétrónico). A equipa Torzix, de José Cerejo e João Silva (10.ºA) também foi selecionada, na categoria “Jovens com talento”, na área da música.

AEB no Concurso Nacional de Leitura Está a decorrer a 10.ª edição do Concurso Nacional de Leitura. No AEB foram selecionados para a 2.ª fase, que se realiza em Leiria, a 13 de abril, os alunos: Ensino Secundário: Inês Novo (12.º B), Joana Tojeiro (12.º A) e Ana Bastos (10.º B); Ensino Básico/3.º CEB: Bruna Vala (7.º D), Rita Sobreira (9.º A) e Raquel Marto (7.º D).

O Agrupamento de Escolas da Batalha integra a Rede de Escolas de Excelência (ESCXEL). O projeto é da autoria de um grupo de investigadores do Centro Interdisciplinar de Ciências Sociais da Universidade Nova de Lisboa e tem como objetivo promover o princípio da excelência educativa através do estabelecimento de uma rede entre autarquias, escolas e investigadores. Paulo Portugal, professor na Escola Secundária da Batalha, responsável concelhio e representante do agrupamento, explica: “O objetivo é trabalhar para o sucesso dos alunos, envolvendo todos os parceiros educativos numa constante e persistente busca de melhores soluções, melhores processos e melhores desempenhos”. A Rede ESCXEL foi constituída em 2008/2009 e tem, como parceiros: inves-

tigadores; os municípios da Batalha, Castelo Branco, Vila de Rei, Mação, Constância, Sardoal, Amadora e Oeiras, e as respetivas escolas públicas, que disponibilizam aos investigadores as suas experiências, capacidade de inovação e de qualificação e a difusão de práticas organizacionais e educativas. O projeto permite, por exemplo, perceber que a colaboração entre os professores, escolas, autarquias e centros de investigação é um mecanismo importante para uma maior eficácia das práticas e organização pedagógicas e das aprendizagens dos alunos e uma mais-valia para a melhoria dos processos, da organização das escolas e do desempenho escolar dos discentes. O coordenador concelhio realça que, “embora o projeto esteja orientado para a melhoria do sucesso dos alunos e da qualidade das

Paulo Portugal

suas aprendizagens, não visa o seu envolvimento direto. Os objetivos a atingir contemplam todo um trabalho a realizar nas “fundações”. “Estou a referir-me não só aos alunos, mas também aos pais e demais educadores, que, embalados por toda uma cultura mediática patética, esquecem que nada na vida se consegue sem esforço e dedicação”, adianta. Paulo Portugal defende que a criação de uma plataforma digital de difusão das boas práticas seria um “instrumento de suma importância para a estruturação da rede e

para a qualificação dos projetos educativos”. A aplicação de questionários e um site poderiam potenciar “a construção de novos produtos e ser um banco de artigos científicos”. Na sua opinião, a plataforma “potenciaria uma maior abertura do projeto aos docentes das escolas/agrupamentos, em geral, com um ganho muito significativo em termos de disseminação de práticas e partilha de experiências e de estratégias educativas”. André Nascimento, Nuno Bernardino, Martim Martins 10.º A


Atualidade

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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...mas é sempre bom ser o 1.º Associação de Pais, afirma que “devemos ter em conta que estamos a falar de pessoas e não de máquinas”. Quanto à sua importân-

Beatriz Nogueira

cia, António Silva, professor de Inglês na escola, não os considera importantes e João Almeida, aluno de Humanidades, do 12.º ano, considera-os “completamente irrelevantes” para a sua vida

académica. Uma das desvantagens apontadas é poderem tornar-se uma obsessão. Marco Conceição salienta que podem criar rivalidades entre alunos de escolas com diferentes posicionamentos. No campo das vantagens, Carlos Valverde, membro da Associação de Pais, diz que “podem ser identificadas através de ganhos, em matéria de resultados positivos quantificados, e que revertem, para os alunos, através de uma maior e melhor preparação para o ensino universitário”. Já Beatriz Nogueira, aluna de Ciências e Tecnologias, do 10.º ano,

destaca o maior interesse e empenho da comunidade escolar e a possibilidade de comparar os resultados dos estabelecimentos de ensino. Outra vantagem apontada é os pais terem conhecimento das escolas mais bem classificadas, o que melhora o leque de escolhas em termos de matrícula dos filhos. Quanto ao nível de exigência da escola na preparação dos alunos para os exames nacionais, ex-alunos entrevistados referem que, “apesar de ter sido necessário muito trabalho individual, ao nível do estudo de conteúdos escolares, foram bas-

´e IXQGDPHQWDO GHÀQLU R TXH VH TXHU ID]HU FRP D HGXFDomRµ O diretor do Agrupamento de Escolas da Batalha, Luís Novais, considera que o facto de os resultados das provas de aferição os alunos dos 2.º, 5.º e 8.º anos de escolaridade têm de as realizar já este ano letivo - não contarem para as avaliações finais pode reduzir o empenho dos estudantes. O Ministério da Educação, ao abolir as provas finais nos 4.º e 6.º anos, explica que os processos de aferição se realizam “antes da conclusão de cada ciclo, de modo a poder agir-se atempadamente sobre as dificuldades detetadas” e são obrigatórias para todos os alunos. A prova final do 9.º ano mantém-se como até agora. As disciplinas de Português e de Matemática foram as escolhidas para as provas de aferição, mas os resultados não têm efei-

to nas avaliações finais. Esta situação “vai diminuir o empenho dos alunos, bem como o envolvimento de toda a comunidade educativa. É fundamental que se defina o que se quer fazer com a educação no nosso país, delineando um plano a longo prazo que seja consensual e que vá sendo ajustado em função das avaliações realizadas pelos seus atores”, adianta Luís Novais. Para Raquel Hilário, professora do 2.º ciclo, “certamente que estas alterações criam alguma instabilidade nas escolas, por serem introduzidas no decorrer do ano letivo. Contudo, o fim das provas veio aliviar a tensão exercida sobre os alunos, os professores e os encarregados de educação. Esta opinião é partilhada pela aluna Carolina Sousa, do 6.º C: “Ao sermos avaliados nas fichas que realiza-

mos ao longo do ano, não é preciso termos provas finais”. Alex Ribeiro, aluno do 8.º E, considera que “as provas de aferição vieram aumentar a pressão e a preocupação, acrescidas à prova final do 9.º ano, podendo condicionar o aproveitamento, pelo que esta medida devia ser repensada”. As provas de aferição, para a professora Raquel Hilário, “poderão constituir um instrumento de avaliação externa determinante para a melhoria da qualidade das aprendizagens e do desempenho dos alunos, se encaradas com responsabilidade por todos os intervenientes.” Edgar Ribeiro 11.ºA

Resultados de algumas escolas da nossa região Posição

Escola

Concelho

Média

35.º

Agrupamento de Escolas da Batalha

Batalha

12,41

36.º

Escola Secundária de Raul Proença

Caldas

12,40

57.º

Colégio S. Miguel

Ourém

12,01

61.º

Centro de Estudos de Fátima – CEF

Ourém

11,94

71.º

Escola Secundária Domingos Sequeira

Leiria

11,80

72.º

Escola Secundária de Porto de Mós

P. Mós

11,78

80.º

Instituto Educativo do Juncal

P. Mós

11,67

185.º

Escola Secundária Francisco Rodrigues Lobo

Leiria

10,96

tante bem preparados”. Segundo Pedro Marques, aluno de Ciências Socioeconómicas, do 12.º ano, o resultado “deve-se à qualidade dos professores, à sua disponibilidade nos períodos extra-aula e à dificuldade

dos testes” que, a seu ver, “são mais difíceis do que os exames”. Esta exigência é, aliás, um argumento usado por alunos que decidiram mudar de escola. António Silva entende que, “apesar de alguns saírem em busca

de maior facilidade para obter melhores resultados, muitos também querem viver uma ‘adolescência mais radical”. Iolanda Costa e Sara Luís 11.ºC

Aluno regressa à Batalha após 16 anos a viver em Londres

O jovem Samuel Pequeno Vieira, de 17 anos, que viveu 16 anos com a sua família em Londres, regressou à Batalha e está a frequentar o 11.º B. Para ele, Portugal era apenas um destino de férias. Em Londres, frequentava aulas de Língua Portuguesa, além do currículo normal, jogava rugby e toca-

va guitarra. Os seus pais emigraram, como tantos outros, à procura de uma vida melhor. “O facto de existir muita confusão e problemas sociais e, como Portugal é um país calmo, decidi vir para cá com a minha mãe e a minha irmã, com a intenção de ter uma vida mais estável”, explica o alu-

no. Para Samuel Vieira, “Londres tem muitas lojas e pouco espaço, ao contrário da Batalha”, e, embora ainda não saiba o que lhe reserva o futuro, ”talvez siga um curso relacionado com as ciências ou medicina”. Joana Bagagem 11.ºC


Cultura

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

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85% dos estudantes frequentam as bibliotecas do agrupamento As duas bibliotecas escolares (BE) da escola-sede do agrupamento são frequentadas por 85% dos alunos (3.º e 4.º anos, 2.º e 3.º CEB e secundário), cifrando-se a taxa de empréstimo domiciliário, no ano letivo passado, em 58,9%, o que corresponde a 7561 documentos. A taxa de empréstimo presencial foi de 82,55%, o equivalente a 13087 documentos, sendo ainda de salientar os livros emprestados para salas de aula (24,47%). A taxa de utilização da coleção é de 161,2%, o que corresponde a uma média de 20 livros por utilizador. Os títulos mais requisitados são as obras de ficção/prosa narrativa. As BE têm 15854 recursos materiais relativos

à coleção, destacando-se: 14099 monografias (texto impresso); 716 unidades de multimédia; 466 DVD e outros suportes digitais; 246 registos sonoros; 182 fotografias e 115 jogos, puzzles e outros recursos. “As bibliotecas escolares têm vindo a consolidar o seu papel na escola,

através da melhoria das condições funcionais, do sucessivo enriquecimento dos recursos documentais, de informação e da afetação progressiva de recursos humanos qualificados para a sua gestão”, declara a professora bibliotecária, Ana Luísa Fernandes. “Tratando-se de um re-

curso que se revela fundamental, face aos desafios da sociedade atual, pelas condições de espaço e de acolhimento, equidade no acesso à informação e possibilidades de aprendizagem que potencia, é hoje impensável idealizar a escola sem biblioteca escolar”, adianta.

Quanto ao número de livros que os alunos dos diversos anos têm de ler, obrigatoriamente, não é fácil contabilizar. “A verdade é que no domínio ‘educação literária’, contemplado nos novos programas, há falta de muitas obras. Seria preciso ter uma grande variedade e

mais do que um exemplar de cada proposta de leitura, o que raramente acontece”, afirma a mesma professora. “No ano passado foi atribuída uma verba às BE, tendo-se adquirido livros listados nas propostas da educação literária, mas foi impossível abarcar todos os ciclos de ensino, até porque, aquando da aquisição, também se procurou responder a solicitações de todos os departamentos”, explica. Entre outras atividades, as BE dinamizam atividades relacionadas com a “Comemoração do Mês da Internet Segura”, em fevereiro, e a 10.ª edição da Semana da Leitura, entre 14 e 18 de março. Ana Alves, Mariana Henriques, Lea Morgado 10.º A

A minha turma

Carta a um herói Batalha, 19 de março Querido herói! Sei que estás longe, mas sinto que estás perto. O meu coração explode quando te vejo no computador, apesar de não o demonstrar por fora. Admirei-te quando decidiste ir embora do país, pois foi preciso ter muita coragem. Tiveste que te separar da tua família. Adoro-te e sei que sabes disso. Agora, vamos aos teus defeitos. És teimoso e gostas de ficar a preguiçar, mas eu também. Se calhar, saí a ti! E são só estes, porque, de resto, és um homem bonito, trabalhador e lutas pelo que queres. Não podia ter “escolhido” melhor pai! Nunca contei este episódio a ninguém, está na altura de te dizer. Numa manhã de outubro, com aquela brisa suave, fui dar um passeio à beira-mar, como eu gosto tanto de fazer, e sentei-me na areia com os pés enterrados e os raios de sol a baterem-me na cara. Depois inspirei-me e escrevi um conto em que relatei um dia magnífico passado contigo. Quando regressares, vamos lê-lo os dois, no mesmo lugar. Espero que recebas esta carta e que voltes bem depressa. Recebe beijinhos da tua filha que te admira muito. Carolina Sousa 6.ºC

Num poema de encantar De alguns amigos vou falar E as suas brincadeiras vou contar. Querem-me acompanhar?

A Lara é muito tagarela E gosta de pintar com aguarela. O amarelo é a cor preferida dela E, como mascote, gostaria de ter uma cadela. A Soraia é um pouco tímida. De manhã, nunca diz “Bom dia”, Pois teve uma noite mal dormida, Mas, depois… chega-lhe a alegria! A Madalena Rocha é a nova coleguinha. Com ela, brinco todos os dias, Pois é divertida e muito meiguinha. No inverno, tem sempre as mãos frias! A Madalena Monteiro é muito alta! É também minha vizinha. Às aulas, nunca falta E é uma grande amiguinha.

O Ricardo é muito teimoso. É também um bocado “chato”. Há dias em que é um preguiçoso E diz que não gosta dos seus sapatos. O Duarte é muito trapalhão E, às vezes, não come o pão. Esconde-o debaixo do colchão E, depois, dos seus pais, leva um valente apertão. Tenho outro que já foi estudante E é muito nosso amigo. Para mim, é muito importante, Por isso, vou levá-lo sempre comigo. E assim termino este poema Que foi um grande dilema. Os meus amigos descrevi E nem do professor me esqueci. Maria João 4.ºB


Entrevista

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“Todas as disciplinas deviam ter aulas destinadas à Educação Sexual O Projeto de Educação para a Saúde (PES) do agrupamento, incluindo a sexualidade, foi considerado inovador e o melhor a nível nacional. A coordenadora, Cristina Pacheco, defende mais formação para os professores e que o tema seja lecionado em todas as disciplinas Alfabeto - Há quantos anos coordena este projeto e que balanço faz dele? Prof. Cristina Pacheco – Coordeno o PES há quatro anos e meio. O balanço é positivo, pois, apesar de haver ainda uma certa resistência de colegas na abordagem da Educação Sexual, com os alunos, os jovens têm tido sessões de esclarecimento e têm participado em dinâmicas de grupo que melhoram os seus conhecimentos. Temos um projeto reconhecido pelo Ministério da Educação como inovador, com atividades pertinentes para os diferentes níveis de ensino, que recebeu um prémio monetário destinado ao melhor projeto, a nível nacional, no âmbito da Educação Sexual. Quantas pessoas estão envolvidas no projeto? Em contacto mais direto com o projeto são 10 professores (desde o pré-escolar ao secundário). Na sua construção, esteve uma encarregada de educação. Temos sempre um grupo de mais de 20 alunos formadores de pares. Quais são os objetivos deste projeto?

Destaco alguns: desenvolver capacidades e atitudes que habilitem cada jovem a ser capaz de lidar com os desafios do quotidiano ou com situações de saúde individual, de forma mais equilibrada e saudável; contribuir para a tomada de decisões informadas e responsáveis no âmbito da sexualidade; prevenir comportamentos de risco; contribuir para uma atitude não sexista e não discriminatória face às diferentes expressões e orientações sexuais; auxiliar os alunos na tomada de decisões de forma autónoma e a saber respeitar decisões diferentes das suas. Quais são as atividades a desenvolver neste ano letivo? Os jogos de comportamentos, no âmbito das IST, a construção de novos materiais para a abordagem da igualdade de género e prevenção da violência nas relações de namoro e as sessões pelos pares, no âmbito da Educação Sexual, com os alunos do 6.º ano. A novidade, este ano, na educação pelos pares, são as sessões sobre dependências: as que se realizam com alunos do 5.º ano são dinamizadas por voluntários do 10.º e as que se realizam com alunos do 7.º são dinamizadas por voluntários dos 11.º e 12.º anos.

Que dificuldades encontra no desenvolvimento do projeto? A falta de tempo para dinamizar atividades com as diferentes turmas e criar mais atividades a disponibilizar aos diferentes colegas. Além disso, o facto de interferir com as aulas de outras disciplinas é um constrangimento à dinamização de atividades. Continuam a existir colegas que alegam falta de formação para abordar estas temáticas, bem como a necessidade de cumprir os programas. Se dependesse de si que alterações faria? Colocaria no programa de cada disciplina um tema de Educação Sexual para ser abordado. Deste modo, todos os professores teriam, na planificação das suas disciplinas, aulas destinadas a conteúdos de Educação Sexual. Promoveria a formação de todos os professores, neste âmbito, de modo a que sentissem à-vontade com os alunos. Incentivaria mais a educação pelos pares, uma metodologia com grandes benefícios para todos os intervenientes. Jorge Cerejo, 11.º A e Fabiana Jordão, 11.º C

Patrícia Cunha vence torneio de xadrez

Desporto Escolar envolve 240 alunos em 10 modalidades

A jovem Patrícia Cunha (8.º A) foi a melhor aluna no Torneio de Xadrez disputado na Escola Dr. Correia Mateus, em Leiria, a 17 de fevereiro, no âmbito do Desporto Escolar, ao obter o 5.º lugar na classificação geral com 6,5 pontos. O nosso agrupamento, que conseguiu o 2.º lugar, com 32 pontos, esteve representado por 18 alunos do 3.º ciclo. Eduardo Monteiro (8.º E) ficou no 4.º lugar da classificação geral, com 7 pontos, entre 68 praticantes de várias escolas. Guilherme Batista (8.º E) obteve 6,5 pontos, João Anunciação (9.º F), Nuno Monteiro (9.º F) e João Pereira (7.º E), todos eles com 6 pontos, também obtiveram bons resultados. Quanto a Patrícia Cunha, a melhor representante feminina do AEB, pratica xadrez há 4 anos. Começou na Associação Cultural e Desportiva do Rio Seco e, há um ano, passou também a praticar a modalidade no Desporto Escolar. Esta aluna, que começou a interessar-se pelo xadrez aos 11 anos, considera “a modalidade importante” porque “nos ajuda a ter um melhor cálculo matemático e a obter melhores resultados escolares”. Para Eduardo Monteiro, o interesse pelo xadrez surgiu com o incentivo do professor Francisco Fonseca, seu professor de Geografia, e um apaixonado por este desporto, sendo o monitor do Clube de Xadrez.

O Agrupamento de Escolas da Batalha tem 240 alunos inscritos no Desporto Escolar, existindo ainda atividades pontuais em que todos podem participar, como o corta-mato e torneios de várias modalidades. Integram o Desporto Escolar, desde 2014, 10 grupos/equipa com nove modalidades: badminton (dois), golfe, andebol, voleibol, natação, boccia, xadrez, atletismo e ténis de mesa. Segundo o professor Nuno Silva, coordenador do Desporto Escolar, esta atividade “promove os hábitos e estilo de vida saudáveis, com todos os benefícios da atividade física, como os psicológicos inerentes às competições, à sociabilização, ao companheirismo, à melhoria da autoconfiança e da autoestima”. O Desporto Escolar, facultativo, e a disciplina de Educação Física, que integra o currículo escolar, “são importantíssimos para a formação integral das crianças e jovens”, considera o mesmo professor. Quanto aos resultados, os alunos têm tido boas prestações. Houve alguns a disputar provas nacionais, em diferentes modalidades, tais como golfe, xadrez, atletismo, natação e badminton. No último corta-mato, a escola conseguiu alcançar o 1.º lugar, em infantis A feminino, através da aluna Lara Fernandes, o 3.º lugar, em infantis B masculinos, com o aluno Rafael Marcelino, que se apurou para a prova nacional, o 2.º lugar, em equipas infantil A feminino, e o 3.º lugar, em equipas infantil B masculino.

M.ª das Neves, Mariana Ligeiro, M.ª Vieira 10.º A

Rafael Carreira, Miguel Santos, 10.º A


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Última

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

AEB participa em concurso com novas ideias de negócio O projeto “ImDiCul: A sua impressão digital cultural”, da autoria de Marco Belo e Simão Silva (10.ºF), venceu a fase municipal do concurso “Empreendedorismo nas Escolas”, promovido pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL). Em segundo lugar, ficou o projeto “Saúde Mais”, de Tiago Ribeiro e Samuel Ruivo (10.ºB) e, na terceira posição, classificou-se a proposta “Memobox, Caixa de Memórias”, de Ana Calhau, Ana Dinis e Telmo Silva (10.ºF). A fase municipal e entrega de prémios decorreu no dia 26 de fevereiro, na sala de sessões da Câmara da Batalha. A fase final intermunicipal do concurso decorre no dia 17 deste mês, às 21h00, no Teatro José Guilherme Stephens/Casa da Cultura, na Marinha Grande. Para os alunos Tiago Ribeiro e Samuel Ruivo, “a participação neste concurso foi bastante benéfica”, pois obrigou-os “a procurar ideias que levassem à criação de um projeto e a pensar nas vantagens da ideia de projeto”. “Esta atitude foi desenvolvendo em nós a veia empreendedora que nos foi incutida, ao longo da participação neste concurso”, consideram. “É uma mais-valia para melhorarmos a postura de ‘palco’, que esteve presente na nossa apresentação, contribuindo para

aperfeiçoar o nosso discurso, na medida em que tivemos de argumentar a favor do nosso projeto, para além de o apresentarmos”, explicaram os alunos. O projeto “Saúde Mais” consiste na criação de um site e de uma aplicação que, a partir da introdução dos sintomas dos pacientes, permite aceder a uma lista de possíveis diagnósticos, levando os utentes a serem direcionados para diferentes possibilidades de tratamento. Para Simão Silva e Marco Belo, o concurso foi um momento único de poderem “apresentar uma ideia própria e honrar o trabalho da escola”. O projeto “ImDiCul” é uma aplicação cultural que funciona por impressão digital e pretende unir, num único espaço, uma rede de eventos e de monumentos na qual os interessados se podem registar, sempre que os visitarem, e ganharem pré-

mios. Os professores orientadores dos projetos são Ana Silva, Cristina Pacheco, Paulo Reis e Sérgio Barroso. Tiago Ribeiro, Samuel Ruivo 10.º A

Visita de estudo a Lisboa revela histórias de Ulisses e da Farmácia Os alunos do 6.º ano visitaram Lisboa, no dia 29 de janeiro, local de encontro com Ulisses, “o herói das mil façanhas”, e com objetos que têm vindo a construir a história da Farmácia. No Colégio Pedro Arrupe, alunos e professores, assistiram ao espetáculo teatral “A Aventura de Ulisses”. Grande espetáculo! Uma introdução sobre mitologia grega deu início às aventuras e desventuras do herói grego, astuto e vigoroso, estudado nas aulas de Português. Foram muitos os momentos que fizeram rir, mas houve outros de arrepiar, de parar a respiração. Por fim, de aplaudir. Aplaudir muito! Já no Parque das Nações, o almoço à beira do rio Tejo trouxe bons momentos de descontração e de convívio entre as turmas. Seguiu-se a visita a um espaço especial: o Museu da

“Preparados para o Futuro” no auditório da Câmara A 5.ª edição da iniciativa “Preparados para o Futuro” realiza-se no dia 17 deste mês, no auditório da Câmara da Batalha. Organizada pela escola, esta iniciativa dá conhecer aos alunos dos cursos científico-humanísticos as saídas profissionais e, para isso, conta com relatos de ex-alunos sobre as profissões que exercem. Estas jornadas visam a reflexão e a partilha de experiências sobre desafios profissionais que os alunos terão de enfrentar.

“Jornadas Culturais” mostram o melhor da escola A nossa escola realiza mais uma edição das “Jornadas Culturais”, nos dias 7 e 8 de abril. Durante dois dias, o AEB será animado com uma grande variedade de atividades dirigidas aos vários ciclo de ensino, a toda a comunidade escolar e à comunidade em geral. No dia 8, sexta-feira, à noite, pelas 21h00, o tradicional Sarau Desportivo encerra as atividades. É uma oportunidade para experienciar, alargar os conhecimentos em diversas áreas, conviver e mostrar o que a escola sabe fazer.

Farmácia. Neste edifício recuperado, situado perto do Bairro Alto, os visitantes ficaram a saber como se faziam, antigamente, os medicamentos e outros produtos farmacêuticos. Muitas coisas chamaram a atenção dos alunos: a múmia, a farmácia tradicional chinesa, as farmácias em miniatura… Mas o que prendeu mais o olhar dos alunos foi um preservativo do século XVIII, feito de pele de ovelha, que os reis usavam. Por fim, os alunos passearam naquela zona histórica e descansaram num pequeno parque, também miradouro, junto à estátua do Gigante Adamastor. Duarte Cordeiro e Henrique Horta, 6.º F Mariana Monteiro e Rafael Vieira , 6.º A

Teresa da Costa apurada no concurso “Literacia 3D” Os alunos do 8.º ano estão a participar no concurso “Literacia 3D”, na área das ciências, um desafio pelo conhecimento que decorre durante o ano letivo em três fases – local, distrital e nacional –, com base em provas interativas disponibilizadas na plataforma online Escola Virtual. No dia 25 de novembro decorreu a 1.ª fase, em que participaram 22 alunos do 8.º ano. Ficou apurada para a 2.ª fase, a decorrer em Leiria, na Escola EB 2,3 José Saraiva, a aluna Teresa da Costa (8.º E), com 76 pontos. Este desafio pelo conhecimento foi estruturado pela Porto Editora com o objetivo primordial de promover a literacia de leitura, matemática e científica.


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SaĂşde

Atividade física melhora a saúde A atividade física e os desportos saudåveis são essenciais para a saúde e bemestar, constituindo um dos pilares fundamentais para a aquisição de um estilo de vida saudåvel, a par de uma alimentação saudåvel, vida sem håbitos tóxicos como o tabagismo ou o alcoolismo, bem como evitar o consumo de outras substâncias perniciosas para a saúde. A evidência científica e a

experiência clínica demonstram que a pråtica regular de atividade física e desporto beneficiam, quer fisicamente, quer socialmente, quer mentalmente, toda a população, homens ou mulheres, de todas as idades, incluindo pessoas com incapacidades. A atividade física Ê um forte meio de prevenção de doenças e um dos mÊtodos com melhor custo-efetivid-

ade na promoção da saúde de uma população. O mundo tem assistido a um aumento significativo das doenças cardiovasculares, cancro, diabetes e doenças respiratórias crónicas. Este aumento global e epidÊmico destas doenças estå estritamente relacionado com alteraçþes dos estilos de vida, nomeadamente o tabagismo, a inatividade física (sedentarismo) e uma

alimentação não saudåvel. Ao mesmo tempo, o número de indivíduos com excesso de peso e obesidade vai aumentando progressivamente. A atividade física Ê a chave para o controlo do peso. O sedentarismo estå a ocupar grande parte do tempo das pessoas e daí as consequências na saúde serem tão nefastas. A atividade física reduz o risco de doenças cardiovasculares, de alguns cancros e de diabetes tipo 2. Estes benefícios são mediados por muitos mecanismos: geralmente atravÊs da melhoria do metabolismo da glicose, da redução das gorduras e

da diminuição da tensão arterial. A participação em atividades físicas pode melhorar o sistema musculosquelÊtico, o controlo do peso corporal e reduzir os sintomas de depressão. A pråtica de exercício físico regular fornece aos jovens inúmeros benefícios (físicos, mentais e sociais) para a saúde. Hå estudos científicos que demonstram que os adolescentes, quanto mais participam em atividades físicas, menor Ê a probabilidade de virem a fumar; e que nas crianças que são mais ativas fisicamente se verifica uma maior performance acadÊmica. Os jo-

CLĂ?NICA DE MEDICINA DENTĂ RIA DA BATALHA Dra. SĂ­lvia Manteigas Dr. Ricardo Gomes

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gos de equipa promovem de forma positiva a integração social e facilitam o desenvolvimento das capacidades sociais dos jovens. No entanto, os jovens, hoje em dia, estĂŁo cada vez mais inativos, inadaptados e a aumentar excessivamente de peso. É necessĂĄrio unir esforços na promoção do exercĂ­cio fĂ­sico e desporto em toda a população, especialmente nos jovens que serĂŁo os adultos e os idosos de amanhĂŁ!

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Batalha Saúde

Jornal da Batalha

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Meninos do Moinho de Vento promovem hábitos saudáveis m Os “Traquinas”, “In-

O Centro Infantil Moinho de Vento é o único representante do concelho da Batalha no concurso da 5ª edição do projeto “Heróis da Fruta - Lanche Escolar Saudável”, promovido pela Associação Portuguesa Contra a Obesidade Infantil (APCOI), entre os 38 candidatos do distrito de Leiria. Os meninos das salas dos “Traquinas”, “Inventores” e “Sabichões” são os autores do vídeo a concurso, que envolve 52.832 alunos a nível nacional e partilham a

www.jornaldosheroisdafruta.com

ventores” e “Sabichões” são os autores do vídeo para um concurso, que envolve 52.832 alunos a nível nacional

p Os crianças aprendem sobre a importância da fruta cantar as lições que aprenderam ao longo do projeto sobre a importância dos hábitos saudáveis e convidam os adultos para votar no

“Hino da Fruta” da turma ou da escola. A votação vai apurar 80 hinos finalistas: os três mais votados, bem como o mais

partilhado de cada distrito ou região autónoma. “Este ano cada voto nos hinos da fruta será convertido num donativo para a

Campanha “Laço Azul” contra maus-tratos

“Missão 1 Quilo de Ajuda”, um fundo social criado pela APCOI que permitirá a distribuição gratuita de cabazes semanais nas escolas para apoiar a inclusão de fruta no lanche escolar dos alunos mais carenciados do país”, revelou o mentor do projeto “Heróis da Fruta Lanche Escolar Saudável”, Mário Silva, presidente e fundador da APCOI. Mário Silva adiantou que “todas as pessoas que votarem nos hinos da fruta ficarão também habilitadas a ganhar fantásticos prémios. São mais de duas mil experiências à escolha para parques aquáticos, zoológicos, museus, aquários, centros de ciência viva e parques de diversões. Além disso, há um super prémio para quem mais votar: uma viagem de sonho aos Açores”.

A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha (CPCJ) associa-se a múltiplas iniciativas que se realizam em todo o mundo, durante abril, para a divulgação da campanha “Laço Azul”, inserida no “Mês de Prevenção dos Maus-Tratos na Infância e Juventude”. Nesse sentido, promoverá diversas iniciativas junto de escolas, associações, lares, atividades de tempos livres (ATL), centros de saúde e da comunidade em geral. O laço azul é o símbolo mundial da luta contra os maus tratos e abusos sobre crianças e jovens, desde que Bonnie Finney, uma avó americana, decidiu atar à antena do seu carro, na primavera de 1989, um laço azul, lembrando a cor das marcas deixadas pelos abusos parentais cometidos sobre os seus netos.

ACORDOS: ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Nutrição Clínica ........................................................ Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde Psicologia Clínica ................................................... Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade .....................................segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Medicina Dentária Dra. Ângela Carreira Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

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Implantologia Cirurgia Oral Ortodontia Rx-Orto Telorradiografia Próteses Dentárias

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Jornal da Batalha

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Cultura/Espaço do Museu Batalha

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Cultura

Festas de aniversário e férias escolares Sabia que no MCCB se fazem festas de aniversário para crianças? E que o programa das férias escolares inclui visitas a museus e monumentos e, por vezes, peças de teatro? Já nos referimos nesta coluna do Jornal da Batalha à relevância dos serviços educativos, como prática de museus e de outras instituições culturais. Estão ao dispor das escolas, das famílias e do público em geral. O MCCB tem programas destinados a vários níveis de ensino que visam proporcionar o contacto direto com o património e o conhecimento. Visitas guiadas, jogos de exploração e oficinas são algumas das ações propostas. Reinterpretando a exposição e os objetos e recorrendo a vários recursos didáticos (peças para tocar, fichas ou filmes, por exemplo), procura-se educar para áreas como a História, a Arte, o Património, o Ambiente, a Inclusão e a Cidadania. No Museu é possível celebrar o aniversário das crianças. Através das ativida-

des por estas escolhidas (oficinas de expressão plástica ou dramática, personagensmistério…), os aniversariantes e os seus convidados exploram o Museu e/ou a Vila de uma forma divertida e pedagógica. O aniversariante é ainda convidado a “apadrinhar” uma peça e a apresentá-la aos amigos no dia da festa. Uma forma diferenciadora de homenagear uma data tão importante para a vida da criança. Não falta, naturalmente, o lanche e o momento de abertura das prendas. O MCCB tem vindo a desenvolver também propostas para as férias escolares (Páscoa, Verão e Natal) desde que está aberto ao público. As atividades são dirigidas aos mais jovens (habitualmente entre os seis e os doze anos) e incluem visitas orientadas a outros locais de interesse cultural (museus, monumentos, ou parques temáticos), oficinas artísticas dentro e fora do museu, passeios na natureza, entre outras iniciativas. O Museu conta também com a colaboração de convidados de

Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha

diversas áreas para apresentar temas/locais de interesse ou orientar oficinas. Através destas parcerias, as crianças participantes já tiveram a oportunidade de revelar fotografias, esculpir uma gárgula na pedra, ou de andar num camião dos bombeiros, por exemplo. Contacte o Museu para sa-

ber mais acerca destas iniciativas, através do telefone 244796878, do email geral@

DIA 19 // SÁBADO DAS 10H00 ÀS 13H00

Dinamização de treinos de suporte Básico de Vida – Noções Básicas Promovido pelos docentes e alunos da Escola Superior de Saúde de Leiria

DIA 19 // SÁBADO DAS 15H30 ÀS 17H30

Avaliações e Rastreios gratuitos

ENTRA DA LIVRE

"Pais positivos... filhos felizes!" Promovido pela equipa de Psicologia Clínica, da Clínica das OlhalvasGrupoHSaúde

DIA 20 // DOMINGO DAS 15H00 ÀS 18H00

A Batalha de Aljubarrota trocada por miúdos Dinamizada pelo Centro de Interpretação Batalha de Aljubarrota (CIBA)

DIA 20 // DOMINGO ÀS 09H45

Caminhada | Corrida, com o apoio do NEL - Pédatleta Ponto de encontro: Largo do Papa, Leiria

AVALIAÇÕES E RASTREIOS GRATUITOS crianças e adultos Audição // Avaliação Dermocosmética (Rosto e Capilar) // Avaliação Postural // Avaliação do Índice de Massa Corporal

ORGANIZAÇÃO

1. Apreciação e aprovação do Relatório de Atividades e Prestação de Contas de 2015, bem como o Parecer do Definitório;

(IMC) // Aconselhamento Alimentar // Avaliação das Indicações para Acupuntura // Colesterol // Doenças Venosas (Varizes) // Espirometria // Glicemia // Intolerância Alimentar // Medicina

2. Apreciação de proposta para restruturação da dívida da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha (Empréstimo Bancário;

Batalha, 10 de Março de 2016 O Presidente da Mesa da Assembleia Geral António José Martins de Sousa Lucas

Município da Batalha

WORKSHOPS E ATIVIDADES

Conforme as disposições do Compromisso da Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha, nomeadamente dos artigos 22.º, 23.º, 24.º, convoco todos os Irmãos para a reunião ordinária da Assembleia Geral a realizar no salão desta Irmandade, na vila da Batalha, no dia 31 de Março de 2016 pelas 20h.00m, com a seguinte ordem de trabalho:

4. Outros assuntos de interesse. Na ausência de quórum e ao abrigo do n.º 1 do artigo 24º, ficam os Irmãos convocados para a reunião ordinária da mesma Assembleia Geral, às 20h30m no mesmo dia, no mesmo local e com a mesma ordem de trabalhos, realizando-se esta com os irmãos presentes

Museu da Comunidade Concelhia da Batalha

Largo do Papa - Leiria

CONVOCATÓRIA

3. Concurso público de empreitada para a remodelação da cozinha, lavandaria e construção da primeira fase da Estrutura Residencial Para Idosos (ERPI);

museubatalha.com ou diretamente no Largo Goa, Damão e Diu, n.4, Batalha.

+ informações 244 819 950 www.regiaodeleiria.pt

Dentária // Obstipação // Ortodontia (Aparelhos Dentários) // Podologia // Rastreio Emocional // Rastreio Visual // Visualização de Amostras de Sangue e Urina ao Microscópio // Tensão Arterial // Terapia da Fala

PARCEIRO INSTITUCIONAL

APOIO

a saúde! mo está a su o c r e b sa a h ven


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março 2016

Jornal da Batalha

Património

Collippo nunca deixa de nos surpreender Pela mão amiga de Rui Manuel de Sousa Pinheiro recebi um recorte de “O Archeologo Português” de 1915 (Vol. XX) com um estudo do notável arqueólogo e publicista Dr. Luís Chaves, que deixou uma obra vastíssima de história, arqueologia, etnografia, arte, etc., e foi conservador do Museu Etnológico e Arqueológico Doutor Leite de Vasconcelos, instalado numa ala dos Jerónimos. Vem a propósito dizer que o Rui Pinheiro tem sido um batalhense empenhado na defesa e preservação do nosso património, seja o arqueológico, o paleontológico ou o natural, a ele se devendo a descoberta dos primeiros vestígios paleontológicos no aro da Batalha. O seu interesse pelo destino da valiosa estação arqueológica de S. Sebastião do Freixo é constante, sendo outra das preocupações a protecção da fauna regional e a valorização do rio Lena. Ora, naquele número da conceituada revista dos nossos arqueólogos, o Dr. Luís Chaves dá a conhecer uma peça de arte religiosa cristã que teria sido encontrada em S. Sebastião do Freixo em 1912. Mas vejamos o estudo do eminente arqueólogo que, dada a sua extensão, só parcialmente posso transcrever. Veio na secção “Arqueologia Medieval” e foi subordinada ao tema “Chapa de metal com figuras e esmaltes”: “O Museu Etnológico tem, na sua colecção medieval portuguesa, uma chapa de cobre adornada de esmaltes com policromia brilhante, que lhe enchem de lés a lés o campo, onde se soerguem de relevo figuras da iconografia cristã. Não lhe sei ao certo a proveniência; consoante o afirmou um indivíduo, que ao Museu trouxe e vendeu este curioso exemplar de uma esplêndida arte de tempos há tantos idos, te-

p Imagem do Monte de S. Sebastião do Freixo, onde foi Collippo ria sido encontrada a chapa, em 1912, numa escavação de 12 metros de fundura, que se fez entre Leiria e Batalha, no lugarejo de S. Sebastião; nenhum pormenor acudiu a esta informação vaga, nem novas ou mandados houve que precisassem, como também nada consta de outros achados, semelhantes ou não, no mesmo lugar, o qual, ao que parece, não foi escavado na mira de pesquisas arqueológicas, que porventura se conheceriam já; nem deixaria escapar a chapa a quem a elas presidisse, tão notória pela sua beleza e conservação ela é”. E aqui faço um necessário parênteses para alertar os leitores para o facto de Collippo, que em S. Sebastião do Freixo se situava, ter continuado a ter os seus moradores depois da conquista pelos invasores germânicos, que dela expulsaram o poder romano, e vir a ser cristianizada na conversão generalizada dos visigodos. Veio a ser, então, conhecida a pequena povoação por Palácio Randulfo, nome nitidamente germânico. Creio ser impossível saber agora quantos mora-

dores continuou a ter, um número diminuto com certeza e muito inferior ao da época romana, e talvez desabitado durante o período da ocupação árabe. Em resposta ao inquérito pombalino, o nosso pároco de então, o Padre Paulino da silva Carvalho, em 1758 atribui-lhe em conjunto com o “Cazal das Ortas” doze vizinhos (casas habitadas) e 45 habitantes. (“Cadernos da Vila Heróica”, nº 1, de Junho de 1971). Porém, quando nomeia as ermidas da paróquia, diz “no sítio de S. Sebastião do Freixo, onde somente há dois vizinhos, está uma ermida do mesmo Santo que tem boa renda, que recebe a fábrica da Sé de Leiria, só tem um altar e é a mesma fábrica obrigada a todo o necessário da dita ermida no que tem pouco zelo e cuidado”. Portanto, correspondendo às duas casas habitadas, teria meia dúzia de moradores. Em 18 de Março de 1869, também informação de um pároco batalhense, padre António Pereira das Neves, já só tinha uma casa habitada. Volto ao estudo do Dr. Luís Chaves, sobre o objecto pertencente ao culto

cristão, encontrado, se a informação de quem o vendeu ao Museu Dr. Leite de Vasconcelos estava certa, em S. Sebastião do Freixo: “Tem forma rectangular, a largura de 0.145 m e a altura de 0,250 m. Na face posterior, encoberta pela adaptação directa na montagem da chapa, não há o mínimo ornato, como era de esperar. A face anterior, porém, essa conserva cinco figuras, quatro das quais simbólicas, que deviam concordar idealmente com o destino do uso do móvel litúrgico, onde a chapa se incorporava como elemento distintivo, de luxuosa decoração. As figuras envolvem-se de exuberantes ornatos esmaltados, de cor vermelha e azul, finas e vibrantes, que, mercê dos dourados vivos, bem distribuídos, sobressaem de um fundo difuso de cobalto (…)”. “(…) As figuras são em número de cinco. A central, a meio da Glória, é a imagem de Cristo, sentado no trono paradisíaco, ladeado de estrelas. Tem a expressão hierática dos Santos Cristos em majestade, ou Cristos soberanos, dos tímpanos dos pórticos das

igrejas românicas (…). Veste de toga e pallium, com os pés nus. Na mão esquerda segura o Evangelho, com a direita abençoa no rito romano, anelar e mínimo dobrados, os outros dedos estendidos. (…) Sobre os cabelos assenta uma coroa lisa, dourada, com quatro florões nos afloramentos dos diâmetros profundo e travesso, ao uso dos séculos XI e XII, que o século XIII substituiu pelos oito lis. (…) A imagem, do estilo monumental românico, de tradição vinda dos últimos períodos bizantinos, animados de um pseudo-classicismo, tem a barba curta da iconografia cristã do século XI (…). “(…) As quatro figuras restantes estão fora da Glória. Representam os quatro Evangelistas, na tipologia simbólica do Apocalipse. São cantonais (…). No canto superior esquerdo, sobre a faixa arqueada, de meias rosáceas, pousa o anjo alegórico de S. Mateus, braços cruzados no peito, asas despregadas, cabeça em um nimbo dourado e colorido. No canto direito está sobre um ramo a águia de S. João. Em baixo, à esquerda, o leão

alígero de S. Marcos, e à direita, em atitude de marcha, como o leão, vê-se o touro de S. Lucas, asas altas, cauda em arco (…). “(…) Que aplicação teria tido a chapa? Talvez fosse um dos retábulos ou tabelas de face de um cofre-relicário, preso e amparado por pregos cuja entrada se nota em oito orifícios à volta da chapa. Há um, na Sé de Viseu, fabricado em Limoges (França) que tem no meio da face anterior da cobertura uma composição idêntica, unicamente mais simples, com figuras comparáveis. Talvez fosse a tabela central de um frontal do altar, ou antependium, como o do altar de Santo Ambrósio em Milão. Ou seria fronte, portada, de uma capa de livro litúrgico, que acaso deveria ser um evangeliário (…)”. E o longo estudo do Dr. Luís Chaves termina com esta informação, além da reprodução da peça: “A chapa tem boa conservação; apenas o esmalte falta em alguns bocados, mas está brilhante na maior parte da chapa. A cinzeladura dos elementos decorativos descobertos, e dos corpos do Evangelistas, está intacta. À imagem de Cristo só falta o dourado, que deixou, no entanto, vestígios. Tem na colecção do Museu o nº 4625 e vê-se no armário nº 50 do 2º pavimento (Época Medieval)”. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (156)

Obras Consultadas: O citado nº 1 dos “Cadernos da vila Heróica”; “O Clero da Diocese de Leiria e o seu Passado”, do Padre José Carreira; “Relação dos Fogos e Meios Fogos da Freguesia de Santa Cruz da Vila da Batalha”, 18 de Março de 1869, do Padre António Pereira das Neves; “O Couseiro” (Memórias do Bispado de Leiria);


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março 2016

Atualidade Batalha

Faleceu batalhense primeiro bastonário dos revisores de contas m “Partiu um bom homem, um grande profissional e um enorme amigo”, diz António Lucas, ex-presidente da câmara O primeiro bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e presidente do conselho de fiscalização do Banco Espírito Santo, o batalhense José Vieira dos Reis, faleceu no dia 17 de fevereiro, aos 68 anos, vitima de doença prolongada. A Câmara da Batalha recebeu com “profundo pesar a notícia do falecimento” de José Vieira dos Reis, “personalidade que exerceu as funções de presidente da assembleia municipal no mandato 2009-2013”, e, por despacho do presidente da autarquia, Paulo Batista Santos, declarou dois dias de “Luto Municipal”

p O batalhense José Vieira dos Reis O técnico e revisor oficial de contas “ficará para a história do concelho como um homem bom e ilustre, que honrou a história do poder local e foi um exemplo de dedicação ao serviço público”, adiantou o município. O anterior presidente da câmara, António Lucas, escreveu na sua página no Facebook, que “partiu um bom homem, um grande profissional e um enorme amigo.

Pessoa muito afável e disponível para ajudar, competente, profissional e amigo do seu amigo. Sempre disponível para ajudar com o seu saber a melhorar o nosso concelho”. José Vieira dos Reis, natural da Torre, Reguengo do Fetal, era licenciado em economia e em direito, foi um dos fundadores da “Oliveira, Reis & Associados”, uma sociedade de revisores oficiais de contas com sede em Lisboa. Foi bastonário da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, entre 2000 e 2005, membro do Conselho Geral e de Supervisão do BCP e era inspetor de finanças na Inspeção-Geral das

Finanças. Era presidente do conselho de fiscalização do Banco Espírito Santo desde agosto de 2014. “Neste momento de pesar, o atual bastonário [dos Revisores Oficiais de Contas], José Azevedo Rodrigues, lembra a ação desenvolvida por Vieira dos Reis, enquanto bastonário, na defesa da instituição, o que permitiu a afirmação dos revisores, tendo sido durante o seu mandato que ocorreu a transformação de câmara em ordem”, lê-se numa nota publicada no site da organização.

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Casa do Benfica reúne em assembleia geral

Condutor foge após embater frente à GNR

A Assembleia Geral Ordinária Casa do Sport Lisboa e Benfica na Batalha está convocada para 26 deste mês, pelas 21h00, na sede, na rua D. Filipa de Lencastre, no lote 4 da Célula B, de acordo com o artigo 22 dos estatutos. A ordem de trabalhos é a seguinte: relatório de atividades e contas da direção de 2015, parecer do conselho fiscal relativo às contas de 2015, análise e discussão dos contratos vigentes e outros assuntos. A assembleia funcionará às 21h30 com qualquer número de sócios.

Um condutor de um veículo ligeiro pôs-se em fuga depois de embater noutro carro, no dia 29 de fevereiro, em frente ao posto da GNR da Batalha. Os dois veículos circulavam, vindos da rotunda, e colidiram lateralmente em cima da passadeira situada próximo do posto, pelas 22h30, segundo Miguel Correia, uma das duas testemunhas oculares do acidente. O carro atingido pelo condutor que fugiu ficou bastante danificado do lado direito, sobretudo na porta da frente.

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março 2016

Jornal da Batalha

Joaquim Rino quer manter título no Campeonato de Montanha

Rita Ferraz

Desporto

p As “Golpilhas” festejaram o título distrital de futsal

m O piloto anunciou que vai participar em todas as provas, que começam em abril

O piloto residente na Batalha Joaquim Ferreira Rino conquistou o título de Campeão Nacional na sua categoria, no Campeonato Nacional de Montanha, ao volante do BRC 05 EVO, tendo

erguido o troféu no início de fevereiro, no Parque de Exposições de Braga, onde decorreu a “Gala dos Campeões”. Joaquim Rino, empresário de profissão, natural da Maceira, de 54 anos, disse sobre o Campeonato Nacional de Montanha que se avizinha, que irá “estar presente em todas as provas, com o objetivo de atingir a melhor classificação possível, defendendo novamente o título de campeão nacional”.

A primeira prova é a Rampa da Penha, em Guimarães, nos dias 23 e 24 de abril. “GOLPILHAS” VENCEM. O Centro Recreativo da Golpilheira conquistou no dia 20 de fevereiro o primeiro lugar do Campeonato Distrital de Leiria de Futsal júnior feminino. As “Golpilhas” venceram em casa o Vieirense (17-3) na 14ª e última jornada da competição.

A equipa do concelho da Batalha fez uma excelente prova, que terminou com 13 vitórias, apenas uma derrota; com 160 golos marcados e 6 sofridos

p O piloto Joaquim Rino

O Caranguejeira ficou em 2º lugar na tabela classificativa final, à frente do Vieirense. BATALHA ‘OLÍMPICA’. A atleta Daniela Cardoso, do Leiria Marcha Atlética Clube, é a quinta atleta portuguesa a conseguir uma marca nos 20 km marcha para os Jogos Olímpicos, que obteve no Campeonato Nacional de Marcha Atlética, realizado na Batalha no dia 27 de fevereiro. No entanto, a sua pre-

sença no Rio de Janeiro está dependente dos resultados no Grande Prémio de Rio Maior, em abril, e no Campeonato do Mundo de Seleções, em maio (são apuradas apenas três atletas). Inês Henriques, do Clube de Natação de Rio Maior, obteve o tempo de 1:30.51 horas, derrotando Susana Feitor (Leiria Marcha Atlética), com 1:33.33, e Daniela Cardoso, com 1:33.45 horas.

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Desaparecimento de sementes é como perder a nossa história O mês de março é aquele em que apetece ir para a horta todos os dias… E tudo parece começar a desapontar nesta altura, é ele que nos traz a primavera e com ela as primeiras flores dos nossos quintais a desapontar. Com a facilidade que temos, em diversos locais, de adquirir pés de plantas, a maior parte das pessoas deixou de guardar as suas sementes e de semear. Isso fará perder diversas variedades - é como se perdêssemos um pouco da nossa história. Por isso, o que lhe peço é que, se ainda tem acesso a sementes antigas, as conserve, lance-as à terra todos os anos e mantenhaas, afinal elas fazem parte do nosso património genético, ou partilhe-as com os diversos bancos de sementes que vão proliferando

pelo país. O principal atacante das nossas sementeiras são os caracóis. Pois bem, nós por cá controlamos a sua população, fazendo uma cata noturna, para no dia seguinte os oferecermos aos patos, que ficam deliciados e com mais uma fonte de nutrientes naturais na sua alimentação. Por volta das 21 horas é a melhor hora para os coletar. Lembro-me de em criança nos levantarmos cedo para os ir recolher e vender no mercado da vila. Agora de manhã vejo poucos e à noite vejo muitos mais (terão mudado de hábitos?). Pode também arranjar uma saca de serapilheira, humedecê-la com um pouco de leite e esperar que os caracóis se abriguem nela, depois é só coletá-los. Pode ainda colocar um pouco de sal, cinzas ou cal em volta

dos canteiros, que eles assim evitam-os. Nos nossos quintais vão aparecendo por esta altura diversas plantas espontâneas e comestíveis. É o caso do agrião de jardim (lepidium sativum), planta de pequeno porte, mas com propriedades medicinais e nutritivas muito interessantes. É desintoxicante e um auxiliar no tratamento de reumatismo e artrite, por conter ácidos gordos insaturados. Ajuda também a restaurar o sistema imunológico, fazendo do agrião um excelente alimento para comer após termos estado doentes. Uma sopinha de agrião na convalescença é excelente. Este é o mês de sementeiras e plantações por excelência. Hortícolas para semear e/ ou plantar ao ar livre: abóbo-

p O agrião de jardim é comestível e faz bem ras, aipo, alfaces, alho francês, batatas, beringelas, beterrabas, brócolos, cebolas, cenouras, coentros, couves flor, couves-repolho, espinafres, ervilhas, malaguetas, nabiças, nabos, pepinos, pimentos, salsa, tomates, rabanetes, rúcula, coentros e

calêndulas. Jardim, semear: amores perfeitos (só os de flor pequena é que são naturais e pode comer as suas flores), cravos, crisântemos, dálias, bocas de lobo, capuchinhas (excelentes para circundar a nossa horta) e agrião de

jardim. Arbustos e árvores de fruto para plantar: amoreiras, arandos, framboesas, groselheiras, mirtilos, morangueiros e videiras. Ainda acerca da plantação de batatas. Como são muito exigentes em termos de nutrientes, esgotam rapidamente o solo onde são plantadas. Escolha locais diferentes de ano para ano, para melhores rendimentos e minorar a propensão a doenças. Quando planto os pés de plantas, costumo adicionar um pouco de chorume de urtigas, pois é benéfico para potenciar o enraizamento. Pode fazer o mesmo nas hastes das árvores que tenha plantado, em modo diluído de 1 para 10. Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas Colheitas.


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março 2016

Maria Emília Carreira Moniz 72 Anos N. 28-07-1943 - F. 14-02-2016 Torrinhas – Reguengo do Fétal AGRADECIMENTO Seu Marido Srº Américo Romão, seus filhos Blandina e Cristóvão Romão, Genro, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial Doutora Iracema Diogo bem como a Enfª Tânia do centro saúde do Reguengo do Fetal, pela disponibilidade que tiveram com seu ente querido, também a Agência Funerária Espírito Santo pelo seu serviço prestado e carinho com que tratou a nossa família e a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

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Maria da Conceição Ferreira Bernardes

Maria Fernanda de Jesus Rodrigues dos Santos

61 Anos N. 14-11-1954 - F. 17-02-2016 Reguengo do Fetal - Batalha

73 Anos N. 15-02-1943 - F. 23-02-2016 Golpilheira - Batalha

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Noras, Netas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhos, Nora, Genros, Netas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

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Maria Ermelinda de Sousa Bernardes

Júlia de Jesus Santos

Eduardo Moreira Cardoso

82 Anos N. 27-04-1933 - F. 26-02-2016 Casal do Rei – Batalha

73 Anos N. 15-02-1924 - F. 26-02-2016 Golpilheira - Batalha

89 anos N. 16 – 10 – 1926 - F. 04 – 03 – 2016 Pinheiros – Batalha

AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhas, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a presença dos familiares e amigos, que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A Maria Ermelinda foi um exemplo de vida de amor, de trabalho, respeito, dedicação e dignidade na Família, nos Amigos e na sociedade. Este exemplo de vida de amor deve permanecer para sempre na memória de todos nós. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Noras, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

AGRADECIMENTO Seus filhos: Raúl, João, Mª Celeste, António e Agostinho Louro Cardoso, noras, genro e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Que descanse em paz. Para sempre na nossa memória e nos nossos corações. Ficam as lembranças dos bons momentos e os seus ensinamentos. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Maria da Encarnação Ferreiro

Eugénio Ferreira Rodrigues

José dos Santos Clemente Reis

93 anos N. 30-06-1922 - F. 12-02-2016 Torre – Reguengo do Fetal

84 anos N. 20-05-1931 - F. 25-02-2016 Casal Couveiro – Batalha

64 anos N. 04-01-1952 - F. 29-02-2016 Casal do Quinta – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: Mª da Graça, Joaquim Delfina e Mª do Carmo Ferreira da Costa Cardoso, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”

AGRADECIMENTO Seu filho: Armindo Rodrigues, Nora, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração”

AGRADECIMENTO Seus filhos: André, David e Gisela Clemente, noras, genro e restantes familiares, e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem com agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. “Permanecerás para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças”

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

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Maria Gonçalves Oliveira 88 anos N. 14-02-1928 - F. 25-02-2016 Brancas – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: José, Manuel, Lúcia, Mª Isabel e Rui Gonçalves Oliveira Magalhães Franco, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. “Permanecerás viva nos nossos corações. Descansa em paz.” Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

António Justino dos Santos 88 anos N. 02 – 02 – 1928 - F. 27 – 02 – 2016 Reguengo do Fetal – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: José Luís, Mª Isabel e Carlos Alberto Fetal dos Santos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. Sempre presente nos bons e maus momentos. Obrigada pelos ensinamentos. Continuarás presente nos nossos corações e nas nossas lembranças. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

José Vieira dos Reis 68 anos N. 12-11-1947 - F. 17-02-2016 Restelo – Lisboa Torre – Reguengo do Fetal AGRADECIMENTO Sua esposa, filha, irmão e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós.” Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

Mário Joaquim Pereira Bento 53 anos N. 23 – 01 – 1963 - F. 13 – 02 – 2016 Golpilheira – Batalha AGRADECIMENTO Sua esposa: Madalena Ribeiro Bento, filho: Tiago Bento Ribeiro, nora, irmãos, cunhados e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “A Saudade fica e as lembranças também. Descansa em Paz.” Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha


A fechar

B

Nevou na Freguesia de São Mamede A neve caiu no concelho da Batalha, na manhã do dia 27 de fevereiro. A queda dos ‘flocos brancos’ sentiu-se com maior intensidade em Vale de Ourém, Moita de Ervo, Portela das Cruzes, Casal dos Lobos e na Pia do Urso, na Freguesia de São Mamede.

MARÇO 2016

Autarquia financia construção de lares com 240 mil euros m No concelho existe apenas o lar do Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal

A câmara municipal, a Santa Casa da Misericórdia da Batalha e o Centro Social e Cultural da Paróquia de São Mamede assinaram, no dia 14 deste mês,

os protocolos de apoio à construção de dois novos lares, para a qual o município contribui com 240 mil euros. “O apoio à construção e ao funcionamento dos lares advém das preocupações sociais do município, designadamente para com a população mais idosa, substituindo-se, muitas vezes, ao papel do Estado”, considera o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. No total, o município contribui com 240 mil euros, repartidos em dois anos, a atribuir de forma

igual pelas duas instituições particulares de solidariedade social. A cobertura de lares de terceira idade no Concelho da Batalha conta, atualmente, apenas com o lar do Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal. A Assembleia Municipal da Batalha aprovou, na reunião de 26 de fevereiro uma proposta de revisão orçamental, apresentada pela câmara, que assegura o apoio financeiro da autarquia à construção dos dois novos lares de idosos nas freguesias da Batalha e

São Mamede. Na mesma altura, aprovou o “reconhecimento do interesse público estratégico do projeto da Misericórdia da Batalha relativo à construção do seu projeto de lar”, devido ao “contributo para o desenvolvimento económico e social do concelho do empreendimento, nomeadamente ao nível do alargamento da resposta de acolhimento, tratamento e ocupação de pessoas idosas e de mobilidade reduzida”.

MISS BATALHA. A jovem Sueli Moreira, residente em São Mamede, foi eleita “Miss Batalha” e vai representar o distrito de Leiria no concurso “Miss Queen Portugal ”, que apura a representante portuguesa no “Miss Earth 2016”. A estudante de mestrado de Design de Moda na Universidade da Beira Interior, de 22 anos, é natural de Leiria, trabalha como modelo e manequim, e foi eleita no dia 4 deste mês, na fase distrital promovida no Lust Club, na Batalha, em que participaram 10 concorrentes.


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