JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JUNHO 2016

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Igreja da Golpilheira está como novinha em folha

Patinagem e dança disputam os nacionais

Câmara reforça apoio a famílias com filhos

Publicidade

Batalha

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt aldabatalha.pt | M MENSÁRIO E N SÁ EN SÁ RRII O Ano XXV nº 311 | Junho de 2016 | PORTE PAGO

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Estudantes ganham concurso mundial W pág. 06

Suplem nesta edeiçnto ão

Pia do Urso vale prémio Município do Ano Publicidade

T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhafonseca.com


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Opinião Espaço Público

Jornal da Batalha

junho 2016

Baú da Memória Mosteiro, Panteão Nacional Na prática o Mosteiro de Santa Maria da Vitória já era panteão nacional, aliás constituído por vários panteões: a própria igreja onde entre outros grandes vultos estão sepultadas duas figuras das maiores do seu tempo, Martim Gonçalves de Macedo (ou da Maçada) que salvou a vida a el-Rei D. João I na batalha de Aljubarrota e, salvando-a, garantiu a independência nacional e a liberdade dos Portugueses, e Mateus Fernandes, arquitecto do Mosteiro de 1490 a 1515 e iniciador do manuelino; a Capela do Fundador, sepultura dos Reis e Príncipes que no século XV atingiram o zénite da grandeza que é possível ao género humano; o claustro real, vasta tumba colectiva dos frades da Ordem Dominicana, na sua ala leste; Casa do Capítulo, tumba dos Priores do Mosteiro e dos dois soldados desco-

nhecidos que representam todos os heróis anónimos da nossa História; o Panteão de D. Duarte, as magníficas Capelas Imperfeitas, e já fora do espaço conventual o local da Igreja de Santa Maria-a-Velha, panteão da população local e de mestres tão notáveis como o foram Huguet, Boitaca e Guilherme, arquitectos que dotaram o nosso País com um património hoje considerado da Humanidade. Não obstante a destruição do templo ainda ali estão ossadas que deviam levarnos a respeitar o sítio como

s Conversas da Mariana

E se a culpa for delas?

campo sagrado, aproveitando-se a altura para o delimitar convenientemente e para ali erguer uma memória, evocativa do templo e dos seus sepultados, cujo projecto e execução bem poderiam (e deveriam) ser entregues aos escultores e escultoras que saíram da Escola batalhense de Artes e Ofícios, infelizmente desaparecida já a sua aula de cantaria, alunos do saudoso Mestre Alfredo Neto Ribeiro. José Travaços Santos

Vive-se num globo onde quem comanda são homens, e isso já se sabe. Pelo menos de um modo geral, e independentemente das tacanhas mutações que se vislumbram. Ainda assim, e apesar da culpabilidade ser facilmente incumbida a eles, interrogo-me se às vezes a culpa não será delas. É certo que a dada altura somos responsáveis pela forma como atuamos. No entanto creio que encontre fácil consenso quando afirmo que na educação de cada um recai uma robusta influência sobre a forma como escolhemos, um dia, ser. Mais do que uma vez, encarando o que se passa à minha volta, foi evidente um tratamento machista por parte de uma mulher. Pegando num dos aspetos que me assolam: há uma

permanente insistência no facto de os homens não serem feitos para as lides domésticas. São criados assim, ensinados a pouco fazer no que toca ao assunto, e por isso hoje conheço vários jovens adultos que sentem uma certa repulsa quanto a determinadas tarefas e, sobretudo, a certeza inquestionável de não serem feitos para o trabalho. A questão não é tanto uma de incapacidade mas muito mais uma de inexperiência. É-lhes ensinado, direta ou indiretamente, que tudo o que é pequenino e caseiro foi feito para nós, e tudo o que é audaz feito para eles. Este problema pode parecer modesto, e nos dias de hoje muito facilmente encontro problemas mais asquerosos que este e que em tudo têm a ver com

Por Mariana Lopes

a questão machista que presenciamos. Ainda assim, este não deixa de ser um pequeno exemplo que contribui para o caso, e que está mais que evidente na vida de muitos. É de sublinhar que o papel de uma mãe para com o filho deve ser o de o fazer aspirar a grandeza, sem nunca o ensinar que a mulher só serve para tratar de todo o assunto que seja acanhado.

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

O segredo está na semente O mês de junho trouxenos finalmente a primavera. Costuma ser um mês já de grandes colheitas, no entanto a inconstância do tempo nos últimos meses produziu grandes alterações no desenvolvimento das nossas plantas. Este foi o ano em que no nosso quintal percebemos que escolher bem as sementes (neste caso de batata) dá ótimos resultados, pois na maioria dos batatais de variedades comuns o crescimento foi reduzido e o desenvolvimento da planta atingido por muitas doen-

ças fúngicas, maioritariamente causadas pelo rigor do tempo, ora muita chuva ora sol intenso. Por cá colocámos na terra batata semente agria corrente e adquirimos uma batata semente biológica (Carollus), mais resistente ao míldio e oídio, que fez render o custo superior de aquisição, pois não foi necessário realizar qualquer tratamento, as sementes nasceram muito bem e estão a levantar a terra, o que torna promissora a produção. Por falar no míldio, existe selvagem nalguns locais por

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

aqui uma planta medicinal, que se dá bem em terrenos mais calcados e pedregosos, de seu nome bardana (Arctium Lappa), da qual se aproveita tudo, da raiz às folhas, mas que deve ser usada com alguns cuidados. Na horta funciona muito bem como preventivo e curativo do míldio. Muito simples de preparar: basta colher folhas de um ano da planta, colocar em água, numa vasilha de plástico, e deixar a macerar por 5-6 dias, coar e pulverizar as plantas com esse preparado diluído em dois por 10, como preven-

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos

p Bardana (Arctium Lappa) tivo, e quatro por 10 como curativo. Este preparado pode ser guardado em local escuro por seis meses. Na edição passada mencionei o tema das consociações. Uma das que produz

Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)

muito bons resultados é colocar manjericão ou manjerico próximo dos tomateiros - faz que produzam mais frutos e com melhor sabor. Fazem também excelente companhia na panela e no prato: na próxima salada de tomate, experimente adicionar folhas de manjericão ou manjerico (que também é comestível). No tacho sempre que uso tomate adiciono o manjericão (seco ou fresco), que tem ainda ainda a capacidade de potenciar a boa disposição, que é sempre tão desejada. Se soubermos observar e aprender com a natureza, teremos muito a aprender. Hortícolas para semear e/

Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda.

ou plantar ao ar livre: abóboras, acelgas, agriões, aipo, alfaces, alho francês, batata doce, beringelas, beterrabas, beldroegas, beterrabas, brócolos, cebolinha francesa, cenouras, coentros, couves-flor, couves-repolho, couve-rábano, courgetes, endivias, espinafres, feijões diversos, malaguetas, melancias, meloas, melões, milho, nabos, pepinos, pimentos, physalis, salsa, tomates, rabanetes e rúcula. Jardim, semear e/ou plantar: begónias, calendualas, gipsofilas, goivos, miosótis e prímulas. Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas colheitas.

Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


25 jun

sábado

09h00 Estágio Nacional de Karaté Gimnodesportivo de Porto de Mós 10h00 Encontro de Natação Piscinas Municipais 18h30 Abertura Oficial das Festas de São Pedro

Atuação do Grupo de Concertinas da Barrenta

festas

18h30 Abertura das Tasquinhas 18h30 Abertura da Exposição Auto, Comercial,

SAO pedro

Industrial e Artesanato 20h00 Cozinha de Demonstração, com Fábio Cardoso, Chef da Padaria Espite Zona das Tasquinhas

DAVID CARREIRA

22h30 Espetáculo com 00h00 Festa Oficial Festival do Atlântico

Dj Nuno Fernandez

Porto de Mós

00h30 Vacada

26 jun

25 JUN a 03 jul

domingo

09h00 Estágio Nacional de Karaté Gimnodesportivo de Porto de Mós 09h00 Passeio Pedestre Tokandar WALK TO WALK Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo 09h00 7.º Torneio de Futebol Juvenil Júlio Viegas Campo Sintético Org. Núcleo Árb. P. Mós 09h00 4.º Passeio de Ciclomotores e Motociclos Antigos Tasquinhas Org. CCR D. Fuas 10h00 11º Encontro de Aeromodelismo Pista das Alcanadas, Mendigos Org. Clube Automóvel PMS 10h00 Festa do Andebol Festand Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Org. Associação Desportiva Portomosense 10h30 Aula Aberta de Yoga Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Levar toalha ou esteira Org. GEOAcademia 12h00 Abertura das Tasquinhas 15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 15h00 Apresentação do livro " Saberes antigos e sabores atuais",

pela Santa Casa da Misericórdia de Porto de Mós Tasquinha do Fundo Social 15h30 Campeonato Interescolas de Equitação de Trabalho Picadeiro 17h00 Concurso Petisco Inovação, com a presença dos Chefs

Samuel Mota, José Marques da Cruz, Francisco Vieira e Ivo Brandão Tasquinha do Fundo Social 19h00 Animação com a Instituna Tuna Mista do Instituto Politécnico de Leiria 20h30 Cozinha de Demonstração, com Duncan Schuurman, Chef de Cozinha da Academia Sine Qua Non Zona das Tasquinhas 21h30 | 22h30 Animação com Banda DR. CAVALHEIRO

www.festas-saopedro.pt

29 jun

quarta feira | dia de S.Pedro 12h00 Abertura das Tasquinhas 15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 16h00 MISSA em honra de São Pedro seguida de Procissão Igreja de São Pedro 19H00 Animação com o Grupo de Cavaquinhos

27 jun

22h30 Espetáculo

30 jun

BANDA XEQUES

22h30 Espetáculo com 00h30 Vacada e mesa da tortura

terça feira

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS 18h30 Abertura das Tasquinhas 18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 20h00 Cozinha de Demonstração, com Tiago Miguel,

quinta feira

PAULO FIGUEIREDO 21h30 Concurso de Cavalo de Sela Picadeiro

CLÁUDIA FRANCO

22h30 Espetáculo com 00h00 Animação com SÓNIA ROSA +

sábado

Chef de Cozinha da Quinta da Murta, Bucelas Zona das Tasquinhas 19h30 21h00 21h00 21h30 22h00

Desfile MARCHAS POPULARES Recinto da Feira Animação com Grupo de Concertinas da Barrenta Prova da Vaca Picadeiro Corrida de São Pedro Atletismo By Night Atuação da Banda SANGUE LUSITANO

MOONSPELL

23h00 Espetáculo com 00h30 Vacada 00h30 Noite NO DEEJAYS com

DJ Miguel Chagas DJ Buzz n' Bass

PAULO FIGUEIREDO 00h30 Vacada e mesa da tortura

01 jul

03 jul

sexta feira

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS 18h30 Abertura das Tasquinhas 18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 19h00 Animação com o Ginásio NFclube Nutrição e Fitness 20h00 Cozinha de Demonstração, com Rita Oliveira, Chef de Cozinha Your Hotel & Spa, Alcobaça Zona das Tasquinhas 21h00 Demonstração de Equitação de Trabalho Picadeiro

QUIM ROSCAS E ZECA ESTACIONÂNCIO

22h30 Espetáculo com

Chef Cozinha do Restaurante Grutas de Mira de Aire Zona das Tasquinhas 21h30 Desfile de MARCHAS POPULARES Av.ª de St.º António 21h30 | 23h30 Animação com iBanda.PT

02 jul

12h00 Abertura das Tasquinhas 15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 18h30 Cozinha de Demonstração, com Mickael Moreira,

Zona das Tasquinhas 21h00 Animação com SÓNIA ROSA +

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS 18h30 Abertura das Tasquinhas 18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 20h00 Cozinha de Demonstração, com Bernardo Monteiro, Chef Cozinha do Hotel Pestana Palace Zona das Tasquinhas 21h00 Animação com “Nelson Martins e Amigos”-

28 jun

GALA EQUESTRE

Cavalos, Sevilhanas, Fado e Fogo Picadeiro 00h00 Animação com ZÉ CAFÉ E GUIDA 00h30 Vacada

Chef de Cozinha da Academia Sine Qua Non segunda feira

Tasquinhas, Espetacúlos, Exposições e muito mais...

do Restaurante Chiltren Firehouse, Londres Zona das Tasquinhas 21h00 | 22h30 Animação com ZÉ CAFÉ E GUIDA

14h30 ás 15h30 Atelier do Coscorão Tasquinha do Fundo Social Públicos-alvo: Jardins-de-infância e Lares do Concelho de PMS 18h30 Abertura das Tasquinhas 18h30 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 20h00 Cozinha de Demonstração, com Miguel Feliciano,

DR. CAVALHEIRO 00h30 Vacada

entradas livres

do Rancho Folclórico das Pedreiras 20h00 Cozinha de Demonstração, com Tiago Ferreira, Chef Cozinha

VOZES DO SUL

22h30 Espetáculo com 00h00 Animação com a Banda

2016

00h00 Festa oficial AMNÉSIA (70's, 80's e 90's)

domingo

09h00 Passeio de Bicicletas Antigas “Puxa por elas” Org. GR Corredoura 10h30 Aula Aberta de Yoga Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Levar toalha ou esteira Org. GEOAcademia 12h00 Abertura das Tasquinhas 15h00 Abertura da Exp. Auto, Comercial, Industrial e Artesanato 15h00 MISSA CAMPAL Jardim Municipal 16h00 PROCISSÃO DE SÃO PEDRO 16h00 | 20h00 Desfile Canino Parque Almirante Vítor Trigueiros Crespo Org. Clinica Veterinária de PMS 17h00 XXVII FESTIVAL FOLCLORE SÃO PEDRO Jardim Municipal 18h30 Arruada com Zés Pereiras Os Unidos da Paródia 20h00 Atuação da Escola de Dança Diartedance 21h30 Sorteio de São Pedro

AMOR ELECTRO

22h30 Espetáculo com 00h00 Espetáculo Piromusical

00h30 Vacada

DAVID ANTUNES & THE MIDNIGHT BAND

23h30 Espetáculo com

e participação especial de

Fernando Fernandes (FF) 01H00 Animação com iBanda.PT 01h00 Vacada

org:

apoio:

VISITE PORTODEMÓS


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Opinião Espaço Público

junho 2016

Jornal da Batalha

s Noticias dos combatentes

Coisas & loisas De há anos a esta parte que os órgãos de comunicação social nos vêm bombardeando com notícias ligadas a desumanos atos terroristas, e, ultimamente, com mais uma das suas tremendas consequências diretas: o êxodo incomensurável de refugiados que vem causando. Inicialmente, este dramático flagelo verificavase mais no longínquo Afeganistão, Somália, Eritreia e ainda num ou noutro país do interior africano e, enquanto assim foi, creio que nunca chegámos a ter verdadeira consciência da sua real gravidade. Porém, mais recentemente, com as guerras intestinas na Líbia, Iraque, e especialmente na Síria, tremendamente agravadas com o aparecimento do autodenominado e radicalíssimo “estado islâmico”, cuja

base principal está exatamente no Iraque e na Síria, cremos que, finalmente, todos começamos a ter a noção de que, de alguma forma, também poderemos vir a ser atingidos por estes cataclismos. Pelo menos dois fatores contribuirão para assim pensarmos: 1º, especialmente dois destes países – Síria e Líbia – localizam-se bem mais próximo da Europa; 2º, a maior parte destes refugiados procuram exatamente o nosso continente como destino. Sabemos que o problema não é pacífico, tanto a nível dos dirigentes europeus, como dos cidadãos dos próprios países, o nosso incluído, e se calhar todas as argumentações terão algum fundo de verdade e realismo. Mas deixaríamos estes aspetos para próxima abor-

dagem e iríamos debruçarnos sobre um pormenor que também faz muita confusão às pessoas. Pelo que, de igual modo, nos é dado ver e ouvir diariamente, em especial nas televisões, estes refugiados vêm em embarcações precaríssimas e superlotadas e quase todos os dias há tragédias no Mediterrâneo, donde resultam centenas de mortos e mais não serão porque as marinhas de vários países europeus, Portugal incluído, não têm mãos a medir, procedendo a salvamentos constantes. Também nos é dado a saber que há uns quantos engajadores e traficantes, exploradores da miséria humana, que estarão a ganhar fortunas com estes movimentos migratórios, ao venderem aos refugiados barcos obsoletos, como se de iates de luxo se tratassem, e

as passagens a preços entre mil e três mil euros! E são estes pormenores que também geram grandes dúvidas e confusões: estando os ditos países em guerra civil há vários anos, com as suas infraestruturas e aparelhos produtivos praticamente destruídos, donde vem o dinheiro com que os refugiados compram os barcos e as passagens, sabendo-se que, mesmo antes destas guerras devastadoras, o nível de vida da generalidade destas populações, agora migrantes, já era inferior ao nosso, e com uma diferença entre ricos e pobres ainda maior que em Portugal? Não conhecemos a resposta, mas que o assunto dá que pensar, é verdade, porque não raro vemos pessoas a interrogarem-se sobre ele e, como sabemos, quando não há certezas, vingam a

desconfiança e a especulação. Aproveitemos agora para aflorarmos outro assunto que também anda por aí a gerar muita confusão e discussão: os contratos de associação com o ensino privado, particularmente em locais onde a oferta do ensino público é suficiente para as necessidades. Cada qual puxa a “brasa à sua sardinha”, mas parecenos que há quem o esteja a fazer de uma forma pouco ética, para não dizermos reprovável, designadamente quando se fazem manifestações com crianças que, pela sua tenra idade, ainda não terão consciência plena da verdadeira realidade. Mais nos parece que, quem decidiu enveredar por este caminho, em vez de procurar atenuar o diferendo pelo diálogo e no recato dos gabinetes, está a

perder terreno, pois as reações de que nos vamos apercebendo, mesmo de gente que até agora tem sido adversária acérrima do atual governo, está esmagadoramente do seu lado neste imbróglio. Terceiro assunto: em 28 de Maio concretizou-se a 1ª peregrinação, de âmbito nacional, de combatentes a Fátima. Terão estado presentes mais de mil participantes, em representação de cerca de 45 núcleos, com o da Batalha em destaque, designadamente por ter sido o nosso coral que acompanhou a Eucaristia, celebrada na Basílica da Santíssima Trindade, pelo Reverendíssimo Bispo das Forças Armadas, D. Manuel Linda. NCB


Jornal da Batalha

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junho 2016

s Fiscalidade

Atualidade

Carta por pontos

Batalhenses são os primeiros a vencer concurso mundial m Os estudantes Francisco Caetano e Eduardo Silva desenvolveram um carro telecomandado com mais de 70 peças e venceram um concurso internacional da Siemens

Os estudantes batalhenses Francisco Caetano e Eduardo Silva, que frequentam o 2º ano da licenciatura em Engenharia Mecânica da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Leiria (ESTG), venceram a edição de março do con-

p Foram os primeiros portugueses a vencer

curso internacional “Siemens PLM Software Student Design Contest”. O prémio para esta ideia é o primeiro a ser atribuído em Portugal, e foi entregue a Francisco Miguel Ferreira Caetano (Batalha), de 20 anos, e Eduardo José Moreira da Silva (Golpilheira), de 23 anos, no dia 24 de maio, na Academia Siemens PLM da ESTG a única a nível mundial. O projeto de apresentaram, o “Kyosho RC Car”, constitui um carro telecomandado realizado no software Solid Edge, uma das soluções CAD 3D criada pela empresa, com mais de 70 peças, que foi preciso desenvolver e encaixar na montagem. A ideia foi desenvolvida com base numa unidade curricular do curso, Modelação Assistida por Computador, lecionada pelo professor Nuno André. Eduardo Silva – que

também já havia concluído um CET (curso de especialização tecnológica) na ESTG e Francisco Caetano, ficaram “satisfeitos com o prémio”, que receberam com “surpresa e, simultaneamente, como um grande desafio”. Pedro Martinho, diretor da ESTG salientou a importância do prémio, tendo em conta que é a primeira vez que é atribuído em Portugal, e ainda a oportunidade de poder ser um exemplo para que outros estudantes apresentem também as suas ideias. João Paulo Rodrigues, da empresa Cadflow, representante da multinacional em Portugal, que entregou os certificados e o prémio aos estudantes; referiu que a parceria com o IPLeiria tem “trazido resultados muito positivos, nomeadamente o prémio entregue aos estudantes de Engenharia Mecânica, mas acima de tudo os projetos que tem sido possível concretizar, como a criação na ESTG da primeira Academia Siemens PLM no mundo”. O concurso, de caráter mensal, decorre a nível internacional e destinase a estudantes de todo o mundo que utilizem soluções CAD da empresa.

p Pormenor do projeto do carro telecomandado

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O novo regime da Carta por Pontos entrou em vigor no passado dia 1 de junho. É um sistema mais simples, claro e que visa promover a adoção de comportamentos mais seguros e responsáveis na condução. Pretende-se com esta lei aprovada na Assembleia da Republica em agosto de 2015, o cumprimento rigoroso do Código da Estrada. Desde janeiro até 31/05/2016, verificaramse, aproximadamente, 51 mil acidentes. Com este novo regime o condutor com as suas más práticas vai-se apercebendo dos seus comportamentos, da sua pontuação e se continuar a praticá-los, fica sem o titulo de condução. O impacto deste tipo de medidas, proveniente de um projeto europeu, já em vigor em Portugal, Espanha, Dinamarca, Holanda, Suécia e Reino Unido, mostrou no momento da sua entrada em vigor, nestes últimos países, uma descida da taxa de sinistralidade. Em Espanha verificou-se uma descida de 7,2% e na Dinamarca, desceu 14%. Temos que ser ambiciosos e esperar por boas performances dos condutores portugueses. Portugal possui excelentes vias de comunicação, com um parque automóvel médio e agora com a introdução da Carta por Pontos, a que todos os automobilistas terão que obedecer, iremos baixar a taxa de sinistralidade. O consumo de álcool é um dos principais fatores de risco para ocorrência de lesões e mortes no trânsito. O excesso de velocidade em determinadas circunstâncias, onde os condutores não têm respeito por ninguém, numa faixa etária dos 18 aos 24 anos é dramática, assim como, a utilização do telemóvel, são elementos decisivos para que a taxa de sinistralidade seja elevada.

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

Nas autoestradas, o limite de velocidade para os automóveis ligeiros de passageiros é de 120 km/h. Quem exceder esse limite em mais de 30 km/h, ou seja, 150 km/h, fica sujeito a uma penalização muito grave. Ao título de condução de cada condutor foram já atribuídos 12 (doze) pontos a partir de 1 de junho de 2016. Por cada contraordenação grave ou muito grave, ou crime rodoviário, serão subtraídos pontos. Se não praticar contraordenações graves, muito graves ou crimes rodoviários, podem ser atribuídos pontos. Se praticar uma contraordenação grave ou muito grave, para além da coima e eventual inibição temporária de conduzir, também perderá pontos. O novo sistema de carta por pontos não implica nenhuma substituição de documentos. Os pontos são subtraídos e adicionados informaticamente. Quanto às infrações praticadas antes de 1 de junho de 2016, será punido ao abrigo do regime anterior e não terá como consequência a subtração de pontos. Os pontos só são subtraídos na data da definitividade da decisão administrativa ou do trânsito em julgado da sentença. (Continua na próxima edição)

Nume “Enquanto uns desconhecem o conhecido. Nume conhece o desconhecido” Amigo Ö humano Ö presciente Ö polímata

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Batalha Atualidade

junho 2016

Pia do Urso garante prémio “Município do Ano” à câmara

p A aldeia da Pia do Urso, um projeto com quase 20 anos

m O júri destacou a qualidade da intervenção efetuada na aldeia, a cooperação estabelecida com o setor privado e o caráter inclusivo associado ao projeto

A requalificação e recuperação da antiga aldeia da Pia do Urso e a instalação do Centro de BTT, na fre-

p O presidente da câmara a receber o prémio

guesia de São Mamede, foram consideradas “exemplares” e valeram à câmara da Batalha a conquista do prémio “Município do Ano - Região Centro” (secção menos de 20 mil habitantes), entregue no dia 3 deste mês em Vila do Bispo, no Algarve. Os prémios “Município do Ano”, organizados pela Universidade do Minho, através da Plataforma UmCidades, pretendem “reconhecer as boas práticas em projetos implementados pe-

EXTRATO CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezoito de maio de dois mil e dezasseis, de folhas quarenta a folhas quarenta e uma verso, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E CINQUENTA E TRES, Elisiário Santos Pereira, NIF 170.464.075, que outorga por si e na qualidade de procurador de sua mulher Benvinda Emília de Jesus Ribeiro, NIF 190.227.389, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, onde residem em Casal Velho, declarou: Que, ele e a sua representada são com exclusão de outrem donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel: Prédio rústico, composto de pinhal e mato, com a área de três mil e seiscentos metros quadrados, sito no lugar de Casal Velho, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com João Silva Santos, do sul com estrada, do nascente com Aníbal Santos Pereira e do poente com Armindo Fetal Ribeiro, inscrito na matriz sob o artigo 4732, com o valor patrimonial de €21,55 e a que atribuem valor igual ao patrimonial. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse de ambos por doação verbal feita por António Ribeiro e mulher Maria de Jesus, residentes que foram em S. Mamede, Batalha, em mil novecentos e oitenta e três, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que, possuem o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO. Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezoito de maio de dois mil e dezasseis. A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/4 Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

las autarquias portuguesas com impactos assinaláveis no território, na economia e na sociedade”. A região Centro foi responsável pela apresentação de um terço (31) das 93 candidaturas recebidas pela organização. “Aspetos como a qualidade da intervenção efetuada na antiga aldeia, a cooperação estabelecida com o setor privado e o caráter inclusivo associado a todo o projeto, ditaram a decisão do júri nacional do concurso em premiar o município da Batalha”, refere a autarquia em comunicado. “A distinção recebida pelo município constitui um enorme orgulho e evidencia a qualidade dos projetos desenvolvidos pela autarquia”, destaca o presidente da câmara, agradecendo “a todos aqueles que colaboraram na concretização deste importante projeto turístico e patrimonial do concelho e da região”. “Constitui um estímulo, esta distinção, atendendo ao elevado número de candidaturas recebidas e à qualidade geral dos projetos apresentados”, adianta Paulo Batista Santos, referindo que “muito em breve, a aldeia contará com um hostel de excelência, com o intuito de potenciar o desenvolvimento do turismo de natureza e de aventura no concelho”. (Ler artigo ao lado sobre o projeto Pia do Urso)

Jornal da Batalha

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Prémio Município do Ano - Região Centro Foi com enorme prazer e satisfação que tomei conhecimento de mais um galardão atribuído ao concelho da Batalha, através do excelente projeto da requalificação da Pia do Urso. Um projeto já com uns bons anos de vida, mas que continua atual e a acumular prémios. Através deste mote, vou dar a conhecer a história deste projeto. Algures por volta do ano 2000, constatando-se que a aldeia estava a desaparecer, com cada vez mais casas em ruínas, e tendo em conta a sua história com ligação direta à batalha de Aljubarrota, a localização excelente, o micro clima, a proximidade a Fátima e às Grutas da Moeda, o facto de São Mamede ter apenas as grutas como polo de atração turística, apesar da sua excelente localização no maciço calcário, das suas belas paisagens, do seu conjunto de interessantes moinhos, decidimos aproveitar tudo isto e pensar um projeto inovador, que alavancasse turisticamente São Mamede e impedisse o desaparecimento daquela aldeia ancestral. O grande desafio, seria pensar um projeto diferenciador, que potenciasse a atratividade do local e conseguisse mobilizar os proprietários das casas a avançar com a sua recuperação, mantendo a traça original. Em simultâneo teríamos que saber aproveitar a lenda da Pia do Urso, recuperando as pias, tornando-as visitáveis e atrativas. Por esta altura e na minha qualidade de presidente da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, foi marcada pela União Europeia uma reunião de trabalho com as ADL – Associações de Desenvolvimento Local da CE, para Viena de Áustria. Preparando a reu-

nião com a Alcina Costa e com a restante equipa da ADAE, descobrimos que no Tirol existia um projeto muito interessante, do qual poderíamos retirar algumas ideias. Aproveitando a viagem, levei dois elementos da equipa da câmara, que iriam ter parte muito ativa no projeto. Visitámos o referido projeto e daí surgiram algumas interessantes ideias, complementadas e ajustadas por outras, que fomos desenvolvendo. A câmara e a junta de freguesia, sendo seu presidente Silvestre Carvalhana, que muito colaborou no projeto, entendiam que tínhamos que dar o exemplo na recuperação, para que os privados percebessem que valia a pena colocarem mãos à obra. Assim sendo, fomos reunindo com os proprietários e explicando o projeto, debatendo-o, ouvindo opiniões e sugestões e percebendo que o entusiasmo ia crescendo e que íamos conseguir ter do nosso lado os parceiros privados. Adquirimos uma das casas e iniciámos a sua recuperação para centro de interpretação. Em simultâneo e depois de dois ou três anos de trabalho intenso, através de uma equipa muito empenhada, envolvendo vários elementos da câmara, destacando aqui o ex-colaborador da câmara e presidente da ACAPO – Leiria, Humberto Henriques, da ADAE, a DRAC – Direção Regional de Agricultura do Centro, o Sr. Carlos que percebeu bem as nossas ideias e foi peça chave no desenvolvimento das estações, e muitas outras pessoas e entidades, foi possível demonstrar a qualidade, a valia, o potencial diferenciador e atrativo do projeto, conseguindo-se financiamentos comunitários para o seu desenvolvimento. Por volta de 2005

estava em fase de conclusão. Mais tarde e encontrando-se em forte expansão a atividade do BTT, avançamos com o primeiro centro de BTT do país, homologado pela FPC – Federação Portuguesa de Ciclismo, que veio alavancar ainda mais o projeto da Pia do Urso. Aqui também uma palavra para um conjunto de 33 ou 35 homens do BTT, que colaboraram connosco e foram peças chave neste projeto. O que mais o diferenciou, foi não só a valia do local, a qualidade do projeto, mas também o facto de ser acessível a quase todos, incluindo os cegos. Quer isto dizer que é sempre muito compensador, a todos os níveis, nunca esquecermos os excluídos, ou os que têm mais dificuldade na inclusão. Atrás deste vieram outros projetos igualmente muito galardoados, tais como a biblioteca, o museu, etc. Continuo a achar que existem ali condições de excelência para que os privados aproveitem melhor aquela dádiva da natureza e do trabalho de uma equipa vasta e de excelência que foi possível mobilizar. Quase 20 anos volvidos, desde o momento em que se começou a pensar na requalificação da Pia do Urso, este prémio agora entregue ao município da Batalha demonstra que mesmo em municípios pequenos é possível executarem-se projetos que a memória não esquece, bastando para tal, darmos asas à imaginação, darmos condições às equipas em sede de confiança, respeito e consideração, para que grandes projetos aconteçam. Parabéns para todos os que direta e indiretamente me ajudaram a torná-lo realidade.


junho 2016

EXTRATO CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia dezoito de maio de dois mil e dezasseis, de folhas trinta e três a folhas trinta e nove, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E CINQUENTA E TRES, Manuel Ribeiro Caetano, NIF 133.033.600 e mulher Maria Alice de Oliveira Neves, NIF 197.028.365, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Fátima, concelho de Ourém, residentes na Rua Anjo de Portugal, nº 30, Fátima, Ourém, declararam: Que são com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes imóveis: 1- Prédio rústico, pinhal e mato, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Azelheira, conhecido por Melhorada, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Manuel Valente Júnior, do sul com António Francisco Júnior, do nascente com Manuel Carreira da Rosa e do poente com Manuel Marques Pires, inscrito na matriz sob o artigo 243, com o valor patrimonial de € 2,89 e a que atribuem igual valor; 2- Prédio rústico, pinhal e mato, com a área de mil e trezentos metros quadrados, sito em Azelheira, conhecido por Melhorada, freguesia de S. Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte com Joaquim dos Reis, do sul com Diamantino Rodrigues dos Santos, do nascente com Manuel Carreira da Rosa e do poente com Manuel Marques Pires, inscrito na matriz sob o artigo 244, com o valor patrimonial de € 2,89 e a que atribuem igual valor; Que os prédios, não se encontram descritos na Conservatória do Registo Predial de Batalha e vieram à posse de ambos por doação verbal feita por José Pereira Ribeiro e mulher Maria Rosa, residentes que foram em Moita Redonda, Fátima, Ourém, em mil novecentos e setenta, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo. Que possuem os indicados imóveis em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram os ditos imóveis por USUCAPIÃO. Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, dezoito de maio de dois mil e dezasseis. A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012 Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/4 Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Atualidade Batalha

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Golpilheira tem uma igreja que parece novinha em folha m Templo construído na década de 1950 recebeu obras orçamentadas em 300 mil euros e o altar que esteve na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima A Igreja de Nossa Senhora de Fátima, na Golpilheira, foi reinaugurada no dia 29 de maio com uma celebração presidida pelo bispo da diocese de LeiriaFátima, D. António Marto, e após um investimento de 300 mil euros. “Finalmente tendes uma igreja acolhedora e funcional; uma igreja bela que favorece o recolhimento e suscita a alegria de poder celebrar dignamente a presença do Senhor e proclamar a sua palavra; uma igreja bem visível e atrativa

Artur Monteiro/Jornal da Golpilheira

Jornal da Batalha

p D. António Marto presidiu à celebração no dia 29 de maio que quer ser apelo constante a uma fé sólida presente no mundo”, disse D. António Marto na missa de dedicação da igreja. A igreja foi completamente remodelada desde setembro de 2015 e recebeu o altar que esteve entre 1995 e 2015 na Basílica de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, bem como outras pe-

ças do mobiliário litúrgico, entre as quais a cadeira e bancos da presidência e a coluna onde se encontrava a imagem de Nossa Senhora na basílica (e agora está a do tempo da Golpilheira). A igreja foi construída na década de 1950 e evidenciava sinais de degradação, sobretudo na estrutura do telhado. A necessidade de

fazer obras permitiu desenvolver um projeto para criar um espaço com melhores condições de conforto, iluminação, estética e adequação às normas litúrgicas atuais. A obra está orçamentada em 300 mil euros. Os fundos existentes garantiram um terço da verba e, em sete meses, a população conseguiu outro tanto em donativos e empréstimos particulares, estando por liquidar 100 mil euros. Uma das campanhas em curso é a “venda” das antigas telhas do edifício a mil euros cada, entregue emoldurada num quadro, uma ideia que já convenceu quatro dezenas de “compradores”. Para D. António Marto, o dia “de alegria e de emoção” coroou “os esforços, as fadigas, os sacrifícios e o empenho da comunidade para erguer este edifício”.

ACORDOS: ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon, Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ..........quinta-tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Nutrição Clínica ........................................................ Dra. Rita Roldão ............................................. sábado - manhã Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde Psicologia Clínica ................................................... Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade .....................................segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Medicina Dentária Dra. Ângela Carreira Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Dr. Evandro Gameiro Segunda / sexta - tarde

Implantologia Cirurgia Oral Ortodontia Rx-Orto Telorradiografia Próteses Dentárias

Rua da Ribeira Calva . Urbanização dos Infantes, Lote 6, r/c frente . BATALHA . Tel.: 244 766 444 . 939 980 426 . clínica_jm@hotmail.com


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Batalha Atualidade

junho 2016

Remodelação da escola-sede do agrupamento custa 3,5 milhões m Zona desportiva terá uma pista de atletismo e um polidesportivo de ar livre de utilização permanente

O projeto de remodelação e requalificação dos edifícios da Escola Básica e Secundária da Batalha (escola-sede do agrupamento) encontra-se concluído e em fase final de aprovação pela Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares. O investimento é de 3,5 milhões de euros, 2,4 milhões financiados por fundos comunitários. A escola, edificada na década de 80 do século passado, apresenta “inúmeras insuficiências ao nível dos espaços letivos, laboratórios, zonas de desporto e lazer para os alunos”, se-

p Projeto introduz alterações profundas na sede do agrupamento gundo a autarquia, pelo que serão requalificados os espaços utilizados pelos estudantes, designadamente as salas de aula, e unificadas as escolas (antiga preparatória com a antiga secundária), de modo a otimizar os espaços, recursos físicos e meios humanos existentes. O projeto prevê a requalificação de edifícios e espa-

ços existentes (14.657 m2), novas edificações (9.985 m2) para substituição de volumes construtivos desajustados das atuais necessidades, assim como as correspondentes demolições (2.957 m2), promovendo ainda novos espaços verdes e de lazer no espaço interior da escola. “Esta será uma grande re-

modelação da escola, que foi trabalhada com a direção do agrupamento para melhorar os espaços funcionais utilizados pelos alunos e as condições de aprendizagem, mas também toda a zona desportiva e envolvente, num claro benefício de toda a comunidade”, refere o presidente da câmara, Paulo Batista Santos. Na zona desportiva, projetou-se a requalificação dos espaços exteriores, com a criação de uma pista de atletismo no campo exterior situado a sul; cobertura e remodelação do campo exterior situado a norte, transformando este espaço num polidesportivo de ar livre de utilização permanente; construção de uma zona de saltos e uma área de lançamentos com aproveitando das condições naturais existentes.

Jornal da Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e catorze a folhas cento e quinze, do Livro Duzentos e Treze - B, deste Cartório. Carlos Alberto Oliveira Henriques, casado, natural da freguesia e concelho da Batalha, onde reside no lugar de Santo Antão, com o cartão do cidadão n.º 07161628 4 ZY3 válido até 27/01/2020, que outorga na qualidade de Vice-Presidente da Câmara, em representação do: MUNICÍPIO DA BATALHA, pessoa coletiva número 501 290 206, com sede na Rua Infante D. Fernando, Batalha, declara que o Município da Batalha, que representa, é dono e legitimo possuidor do prédio urbano, sito na Rua do Cruzeiro, nº.16, no lugar de Perulheira, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, composto de edifício de rés-do-chão que se destina a escola primária, com uma divisão, com a superfície coberta cento e vinte virgula trinta metros quadrados e um recinto descoberto com a área de mil e vinte e nove vírgula vinte metros quadrados, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4259, com o valor patrimonial de €24.860,00. Que o Município da Batalha adquiriu o referido prédio, no ano de mil novecentos e setenta e quatro, por transmissão verbal da Direção Geral das Construções Escolares, com sede na Praça de Alvalade, em Lisboa, não dispondo, assim, a justificante de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela transmissão verbal, o Município da Batalha possui o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando o prédio, nele fazendo benfeitorias, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião. Batalha, vinte e cinco de Maio de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Liliana Santana dos Santos - 46/6 Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Dr Luís Alvelos Dias Gomes Médico Oftalmologista

Médico nos Hospitais da Universidade de Coimbra Olhos - consultas Acordos: ADSE- SNS- SSCGD Rua Vale lobos - Ed panorâmico - Leiria Telf.: 244 824 420

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A lfa s 50

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário

O futuro é um livro que a escola ensina a ler Pág. 05

9º - O ano das grandes decisões com uma oferta muito variada Pág. 04

Associação quer pais mais interventivos na vida do agrupamento Pág. 06

Jornadas Culturais homenageiam historiador Travaços Santos Pág. 9/10

Alunos conquistam prémios no desporto e na literatura JUNHO 2016


2 EDITORIAL

Mais um ano letivo se aproxima a passos largos do seu fim! Já cheira a férias, mas muitos alunos têm de fazer um último esforço para os exames que se aproximam e que, no ensino secundário, têm um peso considerável no cálculo da classificação final de disciplina (CFD)

Opinião

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Já cheira a férias e a exames e, no que toca aos que são também usados como prova de ingresso, um papel fundamental no acesso ao ensino superior. Como professora, estou confiante em que, uma vez mais, os alunos do nosso agrupamento saibam superar mais esta prova e, à semelhança de anos anteriores, com grande sucesso. Sei que muitos nos acusam de sermos muito exigentes na avaliação interna e, por isso, penalizarmos os alunos aquando do acesso ao ensino superior. Porém, não me parece que os factos comprovem este mito. Afinal se olharmos para os dados do anterior

ano letivo (tabela abaixo), podemos comprovar que a CFD no nosso agrupamento foi em todas as disciplinas, à exceção de Português e de Filosofia, superior à média do distrito de Leiria, para além do desempenho nos exames nacionais ter sido também melhor do que na maioria dos outros estabelecimentos de ensino (público e privado) distritais. Além disso, a escola não deve preparar os alunos unicamente para esse momento de avaliação externa que são os exames nacionais, mas deve (o que é, a meu ver, ainda mais importante) muni-los das

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13,9

MACS

12,83

14,06

13,1

13,9

Fonte: ENES 2015

ferramentas indispensáveis para que possam ter sucesso na sua vida futura, nomeadamente no ensino superior. Seria muito mais fácil para nós, docentes, se tivéssemos de nos preocu-

par apenas com os exames. Porém, não estaríamos a cumprir a nossa missão nem sequer a contribuirmos para a existência de um ensino de qualidade no nosso país. E isso teria

consequências no nosso futuro comum. Célia Murta Cadima Presidente do Conselho Geral

Havemos de nos encontrar no lugar onde não há trevas.

“Havemos de nos encontrar no lugar onde não há trevas.” Esta foi a frase de O’Brien à personagem principal da obra 1984 de

George Orwell, Winston Smith. Como aluno do 11º ano (e no momento em que escrevo o texto), encontro-me na reta final das trevas, antes do embate nos examos nacionais. É estranho, mas considero a ideia de realizar exames bem mais pacífica do que fazer um teste. Talvez porque esteja habituado a testes complicados ou por-

que não sinto pressão para entrar no curso que quero na Universidade. Para mim, é estranha a conclusão de que para o ano estarei no 12º ano, de que a escola voltar-se-á a despedir de alunos que a atravessaram durante 12 anos, que daqui a 365 dias estarei eu nessa posição de saída. Parece que o tempo passou (muito) rápido. Quem no início do pri-

meiro ano consegue perspetivar o fim? É o fechar de um ciclo – e o que resta daí? Não é surpresa nenhuma que, quando se é mais novo, se quer crescer. Esta ideia se vai esbatendo à medida que os anos passam e parte do nosso futuro é feito nestes três anos finais. Também eu não sou imune a essa ânsia de crescer e de me tornar independen-

te. Mas também entendo a incerteza que me espera, incerteza essa que vai fazendo florescer o receio do futuro nos jovens do nosso país. Destaque final para a Oficina de Jornalismo: é, muito possivelmente, o meu último ano a escrever para o Alfabeto. Será, então, a minha última crónica mas, na realidade, só escrevi duas (a contar com

esta!). Neste ano o jornal cresceu muito. Isto foi possível devido à presença de um jornalista profissional que nos foi aconselhando na escrita e na apresentação, favorecendo o nosso trabalho. Para ele, Obrigado! Francisco Bento 11.ºA

A luta pelos direitos da mulher faz sentido no séc.XXI?

Já desde a pré-história que a mulher é tratada como inferior ao homem, sendo negados os seus direitos perante a sociedade e até perante o seu próprio corpo. De facto, o ideal machista está intrínseco na sociedade desde sempre e, em pleno século XXI, a mulher ainda não é tratada igualmente peran-

te o homem. Em Portugal, os movimentos feministas surgem especialmente após a Revolução dos Cravos em que a mulher ganhou o direito ao voto e espaço no mercado laboral, autonomia para tomar contracetivos e liberdade para escolher não casar e poder optar por ter filhos fora do

matrimónio. Com isto, ainda não se pode dizer que o homem e a mulher já se encontrem em igualdade de condições, seja a nível prático, seja a nível de mentalidades, embora os direitos da mulher estejam consagrados na lei portuguesa, mas, muitas vezes, não são aplicados. Segundo João Almeida (12ºC) e Iolanda Costa (11ºC), o que define um homem e uma mulher é diferente, mas ambos os sexos têm papéis igualmente importantes na sociedade. Catarina Vieira (12ºC) diz que o género feminino e o sexo mascu-

lino foram feitos para se unirem e conjugarem, seja através do matrimónio, da amizade ou de relações de parentesco, pelo que toda a mulher necessita de alguém próximo que seja do sexo oposto e vice-versa. Deste modo, existe, assim, um equilíbrio moral. Para além de defender os direitos civis da mulher, o feminismo tenta erradicar a cultura de violação. O feminismo defende que a vítima nunca é a culpada, daí ser chamada vítima. Iolanda Costa admite não ser feminista, mas garante que ninguém obtém o direito de violar alguém

apenas por se vestir de uma certa maneira, dizer algo ou fazer qualquer outra coisa que possa vir a ser uma maneira de justificar uma violação. Nada justifica uma violação. A religião também teve certa influência no que toca à desvalorização do papel da mulher na sociedade. João Almeida defende que “as religiões defendiam os papéis tradicionais para cada género, sendo os homens vistos como o género forte e as mulheres o género fraco”. Contudo, a sociedade ocidental desvaloriza os dogmas religiosos a favor

de conceitos humanistas e Catarina Vieira defende que “a mulher necessita de lutar por si própria, valorizar-se e fazer com que outras pessoas abram horizontes e a valorizem de igual forma”. João Almeida denota que é necessário admitir “que ambos os géneros podem mudar para melhor e desempenhar variados papéis importantes na sociedade, num sistema que promova oportunidades iguais para ambos”. Joana, 11ºC e Juliana, 11ºA

Diretor: Luís Novais. Edição e coordenação: prof. Fátima Gaspar, prof. Fernanda Cardoso e Carlos Ferreira/”Oficina de Jornalismo”. Fotografia: prof. Sérgio Barroso. Colaboração: alunos da “Oficina de Jornalismo” dos 10.ºA, 11.ºA, 11.ºC; alunos do 9.º ano do Curso Vocacional de Lojista (fotografia), comunidade escolar, Associação de Pais.


Atualidade

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

3

Remodelar a escola é perspetivar o futuro

A Escola Básica e Secundária da Batalha será alvo de remodelação e requalificação, num projeto dinamizado pela Câmara Municipal da Batalha em articulação com o Agrupamento de Escolas. Segundo avança a Câmara Municipal no seu portal online, esta intervenção representará um custo de 3,5 milhões de euros, dos quais 2,4 milhões de euros são financiados por fundos comunitários, no âmbito do Portugal 2020. Luís Novais, diretor do Agrupamento, explicitou concretamente o que será feito: “As obras a realizar na escola sede do Agrupamento de Escolas da Batalha englobam a

construção de um novo bloco central onde vai funcionar a nova área de refeitórios, bares, bibliotecas e algumas salas de aula. Para além desse bloco está prevista a construção de mais balneários no Pavilhão Gimnodesportivo e de um local coberto para a prática da atividade física. Está ainda englobado na obra a manutenção e conservação dos blocos já existentes. ”Questionado acerca da influência destas obras no ensino, Luís Novais afirmou que “A intervenção a realizar pretende criar melhores condições de trabalho para os alunos, para os professores e para o pessoal não docente, melhorando assim a qualidade do ensino ministrado no nosso

Agrupamento. A falta de alguns espaços para lecionar adequadamente algumas aulas, bem como a idade dos edifícios leva a que seja necessário realizar intervenções que respondam às necessidades da escola sede do Agrupamento de Escolas da Batalha”. Da mesma forma, para o Presidente da Câmara Municipal, Paulo Batista Santos, “esta será uma grande remodelação da Escola, que foi trabalhada com a Direção do Agrupamento para melhorar os espaços funcionais utilizados pelos alunos e as condições de aprendizagem, mas também toda a zona desportiva e envolvente, num claro benefício de toda a comunidade”.

“Trata-se de mais um grande investimento na Educação do Concelho da Batalha e que responde a uma necessidade com mais de duas décadas, a realizar numa área que desde o início do mandato atribuímos a maior prioridade política e

social”. Relativamente à perturbação que as obras virão a causar no normal funcionamento da escola, Luís Novais assegurou que “Câmara e Escola tudo farão para minimizar esse efeito.” É de salientar que desde a sua edificação

“E se fosse eu?“ sensibiliza jovens para a realidade dos refugiados A iniciativa “E se fosse eu?“ teve a participação dos alunos das turmas A e B do 10º ano. O objetivo do projeto foi sensibilizar crianças e jovens para a realidade dos refugiados que

passam dificuldades para fugir à guerra, procurando ajuda humanitária. Esta iniciativa desenvolveu-se a nível nacional e pretendia-se que os alunos se pusessem na

pele de um refugiado trazendo numa mochila tudo o que achassem necessário para a sua jornada. Os alunos mostraram que preferiam os bens básicos aos bens supér-

flos e apresentaram as razões da sua escolha. Foram visualizados vídeos de testemunhos reais para que os alunos percebessem a dura realidade a que os refugiados estão sujeitos.

Este projeto contou também com o apoio do curso de fotografia que registou o momento. Ema Vieira, 10ºA

na década de 80 do século passado, esta será uma das maiores intervenções já feitas no espaço escolar da Batalha e que há muito que era reclamada. Edgar Ribeiro 11ºA


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Entrevista

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

“Pais devem tornar-se mais interventivos e mais atentos” Mónica Cardoso, presidente da Associação de País da Batalha, explica em entrevista ao Alfabeto como funciona a instituição e pede uma maior participação dos encarregados de educação e pais O que faz a Associação de Pais da Batalha (APB)? A APB é uma instituição composta por pais em regime de voluntariado, cujos educandos frequentam os diversos ciclos de ensino do nosso concelho, e tem como principal função acompanhar todo o processo educativo, representando pais e alunos do nosso agrupamento, quer junto do AEB, quer junto do município e demais entidades. Para além da participação ativa no quotidiano do AEB, temos promovido iniciativas em colaboração com o AEB ou o município da Batalha. Qual é o papel da APB na escola? O papel APB é de cooperação com as diversas entidades e é no conselho geral, órgão máximo e fiscalizador

da escola, que tem lugar o seu maior contributo. Qual é o número de associados atualmente inscritos? O número de associados são todos os pais ou encarregados de educação, já que sendo a participação não vinculativa, representamos e atendemos a todas as situações de forma indistinta, desde que relativas a alunos do AEB, em todas as escolas do concelho. Como é feito o contacto entre os pais? Há reuniões em que apelamos a uma maior participação dos pais, mas todos sabemos que nem sempre é possível conjugar horários, mas mantemos a “linha aberta” para que, sempre que necessário os possamos receber e ouvir, pais e alunos. Pretendemos reativar o Projeto a Voz dos Pais, onde terão oportunidade de fazer-se ouvir diretamente perante os representantes, docentes locais e do AEB e município. Qual é o nível de participação dos pais? O nível de participação não é o expetável, já que é sempre nas dificuldades que muitas das vezes recorrem à APB, mas não foge do padrão, não só na nossa comunidade educativa.

Que apoios tem a APB do ponto de vista económico? Os apoios podem-se priorizar como sendo o contributo daqueles que diariamente compõem os órgãos da APB, de forma graciosa, depois há os pequenos apoios gerados pelas receitas de iniciativas que são levadas a cabo durante o ano letivo, mas cujos lucros normalmente revertem para as iniciativas levadas a efeito pelo AEB. A APB não tem fins lucrativos. Qual é o balanço do trabalho desempenhado? O balanço de forma geral tem sido positivo, uma vez que, apesar das inúmeras carências que identificamos temporalmente, temos intervido em situações que entendemos serem prioritárias, como seja nas questões de segurança e em matéria de alimentação, que têm sido bem acolhidas pelo AEB e pelo município, entidades com quem mantemos um excelente relacionamento. Em que aspetos poderia haver melhorias? A melhoria passaria pela maior participação dos pais localmente nas escolas, tornando-se mais interventivos e mais atentos, porque há por vezes questões que acabam por ser fruto dessa dessintonia e não reportados nos locais certos. Edgar Ribeiro 11ºA

2ÀFLQD GH Jornalismo: um jornal feito por alunos A Oficina de Jornalismo é uma iniciativa criada pela professora Fátima Gaspar, que conta com a participação do jornalista Carlos Ferreira, diretor do Jornal da Batalha, e com 25 a 30 alunos que elaboram o Alfabeto, em colaboração com a professora Fernanda Cardoso. Para a professora Fátima Gaspar, o projeto surgiu “para levar os alunos a dinamizarem o jornal escolar e a desenvolverem competências de escrita num ambiente de aprendizagem diferente da sala de aula”. O jornalista Carlos Ferreira destaca a importância de “aprender as regras mais elementares do jornalismo para depois aplicar esta aprendizagem na construção do jornal Alfabeto”. O diretor do Jornal da Batalha adianta que, apesar de não haver uma noção concreta da aceita-

Alunos foram à RTP e ao Diário de 1RWtFLDV

ção do público, “parte-se do princípio que as coisas têm corrido particularmente bem.” Para os alunos Edgar Ribeiro e Iolanda Costa, que “aprenderam muita coisa este ano acerca da construção de notícias, a atividade é muito positiva”. “A oficina de jornalismo é um lugar onde se trocam experiências, ideias e onde dou o meu contributo, fazendo uma coisa de que gosto, que é escrever” diz Edgar Ribeiro. “Sem dúvida que melhorei a escrita. E não só. Aprendi

Os alunos da Oficina de Jornalismo visitaram o museu da RTP e o Diário de Notícias, onde viram peças utilizadas para comunicar por rádio e televisão e aprenderam a fazer uma página de jornal, podendo constatar o processo evolutivo até aos nossos dias.

a trabalhar em equipa e principalmente a ser organizada devido aos prazos que temos de cumprir”, acrescentou Iolanda Costa, que “se não gostasse tanto de psicologia, sem dúvida que iria para jornalismo”. Jornal online: http://www.alfabetoaeb.pt/ Miguel Santos, Pedro Santos, Pedro Oliveira e Rafael Carreira 10.ºA

No caso da RTP, ficaram a saber os truques utilizados para fazer sons característicos de certas situações do quotidiano (como o bater de uma porta ou o som de passadas na gravilha) numa radionovela . Viram como era um estúdio de rádio, na segunda metade do século XX e alguns dos equipamentos necessários para se fazer uma transmissão rádio nos dias de hoje. Fizeram pequenos vídeos com entrevistas numa simulação de um estúdio de televisão. Esta atividade tinha no programa uma visita ao Diário de Notícias que foi a oportunidade para 'viverem na pele' o ser jornalista. Um dos responsáveis da empresa explicou os meios de comunicação desde a pré-história até à

atualidade ensinou a fazer um jornal. Para celebrar o dia mundial do ambiente, Lurdes Soares, do Departamento de Comunicação e Cidadania Ambiental da Agência Portuguesa do Ambiente, visitou o Diário de notícias para falar com os alunos da Batalha sobre os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável. Os alunos assistiram ainda uma palestra sobre o ambiente, no âmbito do Dia do Ambiente. No espaço MediaLab DN, participaram num workshop, em que fizeram uma página de jornal e vídeo. Juliana Madeira, 11ºA


Atualidade

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Escolher um futuro após o 9º ano: diferentes caminhos, muitas dúvidas Concluído o 9º ano, chega a hora de fazer uma escolha que pode condicionar de forma decisiva o futuro de cada aluno. O Ensino Secundário encontra-se organizado em diferentes vias de educação e formação, que incluem os cursos científico-humanísticos e os cursos profissionais. Neste artigo concentramos-nos num curso científico-humanístico, organizado para permitir o prosseguimento de estudos de nível superior (universitário ou politécnico).

A oferta formativa compreende quatro cursos científico-humanísticos: Ciências e Tecnologias; Ciências Socioeconómicas; Línguas e Humanidades e Artes Visuais. Estes cursos conferem um diploma de conclusão do nível secundário de educação. O Curso de Línguas e Humanidades do Ensino Secundário tem por objetivo dotar o aluno de um conjunto de saberes e competências que lhe possibilitem reforçar e aprofundar o desenvolvimento das competências linguísticas e comunicativa, a capacidade de reflexão sobre as estruturas e o funcionamento da língua portuguesa e de línguas estrangeiras; a consolidação de competências de leitura e de escrita; o relacionamento

entre aspetos relevantes da língua e da cultura portuguesas com outras línguas e culturas e o estabelecimento de relações entre passado e presente, a interpretação do mundo atual e a intervenção sobre a realidade e sobre o espaço em que ela se inscreve. João Ferreira (10º ano) e David Gomes (finalista) afirmam que a sua escolha foi condicionada pela profissão que querem seguir e pelas disciplinas que são as que mais lhe agradam. Beatriz Sequeira (11º ano) confessa que esteve um pouco indecisa na sua escolha, mas que acabou por optar a via humanística pelo facto de se “encaixar” mais na sua personalidade.

riores”. As disciplinas de filosofia e história foram as mais trabalhosas e exigentes. David Gomes lamentou ter duas disciplinas que não queria (Geografia C e Psicologia B), não se importando de estudar Direito, Ciências Políticas ou Sociologia. No entanto, afirma que nas opções que “escolheu” achou algumas matérias interessantes. No que respeita ao curso em geral, João Ferreira e Beatriz Sequeira asseguram que preferiam ter a opção de línguas ou apenas uma língua (em vez de duas disciplinas humanísticas) por ser “ser algo crucial para a sua vida profissional”. David Gomes acrescenta que “não faz sentido um curso cujo nome é “Línguas e Humanidades” ter tanto na parte das línguas como todos os outros cursos Cientifico-Humanísticos”. Todos consideram o curso importante e Beatriz Sequeira garante que “prepara os alunos para assuntos diários, eleva a sua cultura, torna-os mais aptos a desenvolver relações pessoais e até a ficarem mais à vontade para fazer apresentações e exposições”. “O curso de Humanidades não é apenas um curso que nos prepara a nível escolar, é um curso que nos ensina imenso sobre a vida, a humanidade e toda a nossa cultura!”, diz Beatriz Sequeira. “É o melhor curso para quem gosta de história, de cultura geral e de escrever, muito!”, conclui David Gomes.

Os alunos consideram que o curso até excedeu as suas expetativas, embora tenham sentido dificuldades no início do 10º ano, por ser um curso bastante exigente. João Ferreira destacou que o curso “é uma um aprofundamento dos conteúdos lecionados em anos ante-

Iolanda Costa 11ºC

Escola recebe alunos e professores estrangeiros

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No âmbito do projeto Erasmus+, na semana de 4 a 9 de abril, a Escola da Batalha recebeu 12 alunos e sete professores de França, Itália e Eslovénia. Estes alunos foram acompanhados pelos alunos da turma 11º D, do curso profissional Técnico de Gestão e Programação de Sistemas Informáticos (TGPSI). Este projeto pretende divulgar a área profissional dos alunos do 11ºD e segundo o aluno italiano Massimo “este projeto foi bastante importante, porque o ajudou a trabalhar melhor em equipa, aprendendo com os colegas e professores”. O aluno também referiu que “aprendeu a falar outra língua e também a não ver apenas a sua perspetiva, mas antes alargar horizontes”. Um professor Francês, Jean Noel Pedeutour, envolvido no projeto referiu: “Para os meus alunos o projeto é importante em termos de intercâmbio com outros jovens na Europa. Aprender coisas novas, isso é o que eles fazem todos os dias, mas conhecer novos amigos, vivendo com eles, não acontece todos os dias”. O professor pensa ainda que “deve ser muito interessante trabalhar nesta escola (AEB), porque está muito bem equipada e os alunos parecem ser muito agradáveis”.

No nosso agrupamento existem, para além dos cursos científico-humanísticos, cursos profissionais: o curso de comércio, de turismo e de informática (TGPSI). Segundo Ricardo Brites, aluno do 2º ano de Informática, “no final dos três anos temos mais oportunidades que os outros alunos para entrar no mercado de trabalho”. Também Nuno Ferreira, aluno do 12º ano de Informática, refere que frequentar este curso “é uma experiência inovadora e uma mais-valia para o mercado de trabalho”, acrescentando que pretende “prosseguir estudos na área, mas, se não conseguir, vai para o mercado de trabalho.” Na área de Turismo, a opinião acerca dos cursos profissionais é, também, muito positiva. Para Adriana Crespo, aluna do último ano desta área, “este curso tem a grande vantagem de preparar os alunos desde o início do 10º ano para uma profissão, devido ao estágio que realizam durante o curso e a diversas atividades que lhes são proporcionadas”. Analisando os dados de 2014/2015, verifica-se que os cursos profissionais do Agrupamento de Escolas da Batalha têm tido uma grande adesão. No ano letivo passado a taxa de conclusão foi de 62,8%, sendo a taxa nacional de 64,8%.

Maria Vieira Maria das Neves Mariana Ligeiro 10º A

Jorge Cerejo 11.ºA Fabiana Jordão


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Cultura

José Travaços Santos: “Quando fui para a escola já sabia ler e contar” As 4ªs Jornadas Culturais do Agrupamento de Escolas da Batalha, que decorreram a 7 e 8 de abril, incluíram a realização de meia centena de atividades e uma homenagem ao historiador batalhense José Travaços Santos. O diretor do agrupamento, Luís Novais, destacou, pela sua importância, a cerimónia de homenagem aos antigos colaboradores, a entrega de certificados e prémios de mérito aos alunos que se evidenciaram pelo aproveitamento e comportamento no último ano letivo e “a tradicional homenagem a um vulto do concelho da Batalha, com um papel relevante no campo da educação e da cultura”, este ano José Travaços Santos. “Foram dois dias cheios de atividades, que evidenciam o dinamismo e a abrangência do agrupamento de escolas, cuja oferta educativa vai desde o pré-escolar até ao secundário, passando pelo ensino geral do 1º, 2º e 3º CEB, profissional, vocacional e pelo ensino de adultos”, referiu o diretor. A iniciativa “pretendeu proporcionar espaços e momentos de aprendizagem não formal e divulgar as boas práticas nos diversos níveis de ensino e áreas lecionados”, “dentro do espírito inovador que caracteriza” o agrupamento, segundo Luís Novais, permitindo, igualmente, o cruzamento de diferentes elementos da comunidade nos laboratórios, exposições, espaços lúdico-pedagógicos, palestras, workshops, oficinas, animação de exterior e espetáculos. A personalidade homenageada este ano, José Travaços dos Santos, de 85 anos, jornalista, escritor e historiador, passou praticamente toda a vida interessado nos encantos da nossa vila da Batalha. Começou a ler desde muito cedo: “Quando fui para a escola já sabia ler e contar, uma vez que a minha mãe era professora” disse José Travaços Santos. Hoje em dia é um apaixonado pela História e Etnografia, mas arrepende-se de não se ter interessado por estas disciplinas mais cedo. “Como me interessei pela história? É simples. Quando comecei a saber mais sobre a história local, quis aprender cada vez mais, visto que também fui sempre uma pessoa curiosa”, adiantando que gostaria que os seus livros “fossem lidos, visto que a condição humana tende ao esquecimento desde sempre”. O historiador esteve presente na cerimónia da entrega de prémios de mérito, que considerou “muito interessante, bonita e simples”. “Na simplicidade é que está a beleza dos atos”, disse. Eduarda Casimiro Ema Vieira Maria Moras 10ºA

Opinião

Jornadas culturais 1º Dia – O 1º dia foi demais! A primeira atividade consistia em dançar. A princípio, estavam todos envergonhados, mas, a pouco e pouco, foi-se tornando bem divertido. A seguir à dança, fomos ao Campo 1 mas, como não havia lá nada de interessante, fomos ao Campo 2, onde militares da GNR estavam a explicar a sua missão e equipamentos. Estava a ser interessante, mas a minha diretora de turma avisou-me de que estava atrasado para as Olimpíadas de Português. Eu sabia onde era, mas como não conhecia bem a secundária, fui pedir ajuda às funcionárias da portaria. Mesmo tendo chegado atrasado, o teste nem me correu muito mal. Quando saí da sala, já eram horas de intervalo.

A próxima atividade consistia em votar mos melhores cartazes feitos por nós. O meu não estava lá, mas votei à mesma. Isso não demorou muito, por isso fomos ensaiar para o concerto do dia seguinte. A seguir fomos almoçar. Em direção ao refeitório, vi os resultados das Olimpíadas de Português: tinha ficado em 1º lugar! Na parte da tarde, fomos à secundária para a próxima atividade: xadrez. Assim acabou o meu primeiro dia. 2º Dia – O segundo dia foi ainda mais divertido de que o anterior. Eu estava inscrito numa atividade e enquanto os meus colegas estavam a fazer qualquer coisa relacionada com vacinas, diabetes e robôs, eu fui ver ilusionismo matemático. O ilusionista era mesmo bom! A seguir foi o concerto de flauta, onde a minha turma

tocou a famosa música “Purple Rain”. Este ano tivemos sorte porque não foi enjoativo. A seguir ao concerto, foi hora de almoço. A próxima atividade era uma sala cheia de desenhos elaborados pelos diversos alunos da pré-primária. Depois fomos fazer vários jogos como o do lenço ou o das cadeiras. Para terminar, comprei duas pedras magnéticas na feira dos minerais. Vasco Soares Menezes 6º B


Cultura

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Sarau fez sucesso com teatro e “Olimpíadas da oratória” O Agrupamento de Escolas da Batalha realizou, no dia 25 de maio, um “Sarau Cultural”, organizado pelo Departamento de Português. O evento decorreu no Auditório Municipal da Batalha, espaço que se revelou pequeno para acolher todos os que quiseram assistir. O espetáculo abriu com um momento musical, interpretado pelos pequenos cantores do 6º A, dirigidos pela professora Rita Pereira. Seguiu-se o “Olimpíadas da Oratória” - no qual os concorrentes, alunos do Ensino Secundário, expuseram e defenderam, perante a plateia, os seus pontos de vista em relação a problemáticas da juventude e da cidadania. Esta atividade foi organizada em parceria com a Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha. A peça de teatro “As Criadas” foi outro momento alto do espetáculo. Escrita e encenada pela professora Rosário Cunha, traduziu-se numa homenagem a Fernando Pessoa. Incluiu momentos musicais, declamação de poesia, dança clássica e vídeo. As interpretações dos atores mereceram forte ovação do público.

“O Sarau foi simplesmente magnífico. A abertura deu-se com vozes afinadas dos alunos do 6ºano. Os temas das Olimpíadas da Oratória foram pertinentes e atuais e a peça foi bem representada, os atores cumpriram o seu papel. Os atores e a dançarina são muito talentosos”. Juliana, 11ºA

Nádia distinguida com Menção Honrosa Um texto da aluna Nádia Vieira da Silva, do 6º A, foi distinguido com uma Menção Honrosa, no concurso "Uma Aventura... Literária 2016", na modalidade Texto Narrativo. A editora Caminho registou, este ano, 14 064 trabalhos concorrentes.

Sarau Desportivo com 250 alunos No dia 8 de abril, decorreu na Escola Secundária da Batalha o 4º Sarau Desportivo, cuja organização esteve ao cargo do Grupo de Educação Física e contou com a participação de 250 alunos. Este Sarau deu continuidade ao trabalho e à dinâmica dos saraus anteriores. Segundo os professores de Educação Física, ‘’o sarau é uma atividade extremamente desgastante a vários níveis, mas extremamente recompensadora pela alegria dos alunos, felicidade dos pais e dos encarregados de educação e satisfação dos restantes espetadores, mas principalmente pelo orgulho de todos os professores envolvidos na organização”. Nuno Bernardino André Nascimento Martim Martins 10ºA

Xadrez em movimento nas Jornadas Culturais Atividade "Xadrez em movimento" foi um verdadeiro sucesso.. Alunos de ciclos diferentes aprenderam , jogaram e divertiram-se. Os professores Francisco Fonseca, mestre Carlos Dias e Paulo Matos foram os animadores, bem como os jovens do Clube de Xadrez que ensinavam os mais pequenos.

“A Terra é que nos Sustenta” com sucesso crescente A atividade "A Terra é que nos Sustenta" integra o projeto ”Penso, Logo Cuido” e foi dinamizada pelo grupo de filosofia com o objetivo de incentivar os alunos a desenvolver trabalhos ou projetos que perspetivassem a salvaguarda da vida com qualidade e sustentabilidade. Os alunos, com a ajuda dos professores, forneceram sopas de legumes e venderam produtos hortícolas. Também foram entregues os prémios relativos ao concurso "A Terra é que nos sustenta", que contou com o apoio da Adega Cooperativa da Batalha. Ao longo de quatro anos a adesão dos alunos e visitantes tem vindo a crescer. O público alvo é a comunidade e o professor João Carvalho referiu: “Somos todos e cada um , temos de inovar, de mudar a mentalidade e de evoluir na ação, preservando condições de vida Daniel Dias Dinis Silva Dylan Silva 10ºA


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Diversos

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Mancha solar vista a olho nu Neste abril chuvoso, em que o Sol se encontra em mínimos do seu ciclo de atividade, fomos surpreendidos com o aparecimento de uma enorme mancha solar, visível a olho nu, (com óculos de eclipse). Este momento foi propício para realizar uma observação solar, há muito programada, mas que a meteorologia teimava em adiar. Fez-se a observação com telescópio equipado com Sabemos hoje que este tipo de fenómenos faz parte da atividade do nosso astro rei isto porque há registos, com milhares de anos, feitos por astrónomos chineses, observaram este tipo de manchas solares. As observações eram nessas épocas feitas quando o Sol se encontrava muito baixo no horizonte e assim enormes manchas. Salienta-se que não se pode olhar para o Sol sem os óculos do eclipse. Também ou com lupas, binóculo, óculos do sol ou mesmo com máscaras de soldador, sob pena de essa ação causar cegueira irreversível.

Alunos do AEB levaram robótica até Leiria No dia 11 de maio o Agrupamento de Escolas da Batalha esteve presente no dia da Robótica organizado pelo Agrupamento de Escolas D. Dinis - Leiria. Estiveram, também, como entidades dinamizadoras no evento o Instituto Politécnico de Leiria e o Clube de Aeromodelismo de Leiria. O Agrupamento de Escolas da Batalha, através do Clube de Robótica e do projeto Erasmus+ Ka2 - More, participou com 4 alunos do 11ºD do curso de Informática TGPSI e para além de proporcionar aos alunos o contacto com o mundo da robótica organizou 3 atividades: Futebol de Robôs, Luta de Robôs e Corrida de Robôs. De salientar o empenho e profissionalismo com que os 4 alunos (António Joaquim, Miguel Figueiredo, André Alves e Dany Raimundo) do 11ºD colocaram na preparação de dinamização destas atividades. Aos alunos foi oferecido, pela direção do Agrupamento de Escolas D. Dinis um livro e o respetivo certificado de participação.

Crianças do Moinho de Vento visitaram a escola O Centro Infantil Moinho de Vento (IPSS na Batalha) visitou o Agrupamento de Escolas da Batalha para participar numa atividade de robótica, englobada no âmbito do Clube de Robótica e do Projeto Erasmus+ KA2 - MORE, dinaNesta visita os pequenos alunos foram apresentados aos conceitos básicos da robótica e tiveram a oportunidade de interagir com os robôs.

Estudantes determinam parâmetros da água No âmbito da disciplina de Física e Química A, componente laboratorial, os alunos desenvolvem atividades que envolvem a determinação, registo e análise de parâmetros da água, no caso presente mediram o pH de águas de diferentes proveniências, nomeadamente água engarrafada, água da rede, água de poços e de nascentes da região. Salienta-se que não tendo os valores obtidos certificação, a atividade em si mesma recorre a equipamentos muito semelhantes aos da indústria. Por isso mesmo, estes tipos de atividades, são um contributo muito forte não só para a aquisição e aplicação de conhecimentos como para a preparação laboratorial destes alunos com vista à sua progressão nos estudos.


Literatura

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Ivana ganha prémio no conurso “Uma Aventura... Literária 2016” A Editorial Caminho atribui 1º Prémio ex-aequo na modalidade desenho no concurso “Uma Aventura... Literária 2016” ao trabalho de Ivana dos Remédios Pereira, aluna do 1º A da Escola Básica da Batalha (Centro Escolar da Batalha). No concurso “Uma Aventura… Literária 2016” participaram 14.064 trabalhos, de alunos de todo o país. Conforme o regulamento prevê, o prémio consiste na publicação do trabalho num dos livros da coleção Uma Aventura. O autor receberá ainda como brinde um cheque-livro. A cerimónia pública de entrega dos prémios, decorreu no dia 7 de junho, às 14h30, na Feira do Livro de Lisboa (Parque Eduardo VII). A premiada é aluna da professora Maria Alice Sousa.

Entrada da poesia na minha vida A poesia atualmente parece estar adormecida no mundo dos adolescentes. A maioria dos jovens da nossa idade não têm o mínimo interesse em decifrar os versos que são escritos pelos poetas. Eu fujo a essa regra e sou diferente, pois gosto de descobrir o significado daquilo que é redigido, é como se estivesse a fazer um puzzle, estando sempre à procura da última peça. Comecei a apreciar poesia devido a um trabalho de casa que tive na aula de português. O objetivo era encontrar um poema e um poeta que nos chamasse a atenção. Ao início fiquei apreensivo e baralhado, pois não gostava da poesia convencional sobre desgostos amorosos, mas mesmo assim fui à luta e procurei até que encontrei um poema que chamou a atenção. Era longo e exaustivo, mas devorei aquilo como se fosse um chocolate Milka. Atualmente escrevo a minha poesia. Digo que é minha, pois ela é o espelho da minha pessoa, transmite o que somos e quem somos. Admito que não sou um aluno de mérito da nossa língua mãe, mas quando leio os poemas que redijo, gosto do que vejo e faz-me pensar um pouco na vida que tenho e que outros adolescentes como eu têm.

Nada Guardo memórias, Esqueço detalhes, Esqueço memórias, Paira a saudade. Encontro detalhes, Ganho memórias, Esqueço quem sou, Para saber quem és. Foi tudo em vão, Estou perdido, Não sei nada, Não sou nada, Tu foste um tudo, Tu és um todo, Serás sempre um tudo. E eu nada. José Carlos Pinto 10ºE

(VFROD ÀFD HP OXJDU QR torneio de Ultimate Frisbee

No dia 6 de maio, os alunos do 11º ano participaram num torneio de Ultimate Frisbee, que teve lugar na escola Escola Secundária Engº Acácio Calazans Duarte, na Marinha Grande, onde a nossa equipa foi vencedora. “Esta nova modalidade tem vindo a ganhar terreno”, afirma o professor Nuno Silva, apresentando-se como uma evolução do jogo do disco para um campo de futebol, onde o objetivo é um jogador receber o disco dentro da “end zone” - a única maneira como se pode deslocar o disco é através de passes. “Foi muito divertido, ganhamos todos os jogos e todos os prémios possíveis”, disse Tiago Valério, atleta desta modalidade, adiantando: “A nossa equipa ganhou os dois prémios disponíveis, 1º lugar e o de espírito desportivo, atribuído à equipa com mais “fair play”. Afonso Marques 11ºA

Equipa do agrupamento ganhou campeonato local de voleibol A equipa de voleibol de iniciados masculinos do Agrupamento de Escolas da Batalha venceu o campeonato local, conquistando o primeiro lugar, que lhe dá acesso à fase regional. Fazem parte desta equipa os seguintes alunos: André Clérigo, Bernardo Jordão, Gonçalo Henriques, Guilherme Caetano, Guilherme Fernandes, João Pires, Miguel Rebelo, Renato Vala, Rodrigo Ferrinho Jordão, Rodrigo Jordão e Simão Bagagem. A equipa irá participar nos campeonatos regionais, em junho, na cidade da Guarda, e levará consigo o árbitro Margarida Cardoso. A professora Raquel Sá faz o balanço do campeonato: “Tivemos jogos em vários locais: aqui na nossa escola, na escola do Juncal (IEJ) e também no colégio D. Dinis em Leiria. Como em qualquer competição tivemos jogos mais difíceis do que outros. O segundo jogo aqui na Batalha contra a equipa do colégio Nossa Senhora de Fátima em que ganhamos nas diferenças foi definitivamente o mais difícil, mas os últimos dois jogos, nos quais só dependíamos de nos para ganhar, também passámos um mau bocado, mas acabámos por conseguir as vitórias e sair campeões”. Para os regionais na Guarda, a professora espera três coisas: “Que a equipa consiga um bom resultado, até por que se ganharmos teremos uma recompensa da parte do diretor da escola; espero aprender mais sobre voleibol e evoluir como jogadora e também quero divertir-me e passar um fim de semana a fazer aquilo que gosto”. “Esta vitória trouxe alguma visibilidade à modalidade aqui na escola e pode fazer com que se dê mais importância ao desporto e haja algum investimento nas atividades extracurriculares, para além de ter sido uma motivação extra para continuar a jogar este desporto de que nós tantos gostamos”, concluiu. Ruben Belo, 11ºA Guilherme Fernandes, ºB


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Desporto

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Alunos desenvolvem capacidades e obtêm bons resultados no xadrez

Os alunos de xadrez que integram o Desporto Escolar participaram no Campeonato Regional Escolar do Centro-

Iniciados que decorreu em Cernache. De entre os seis jogadores do AEB, destacaram-se João Alves

com cinco pontos, Guilherme Batista e Patrícia Cunha com quatro, sendo a quarta melhor jogadora.

A prova contou com 81 jogadores e foram realizadas oito rondas. Foram momentos de exercício mental e de concentração onde cada um procurou o melhor resultado. Para além disso, o convívio e a alegria deram brilho à prova que decorreu num espaço muito agradável. O xadrez é considerado uma atividade desportiva, uma arte e uma ciência. Este desporto ajuda a melhorar a concentração, a capacidade de raciocínio e o desem-

penho dos alunos. Com o objetivo de dar a conhecer o xadrez aos alunos da escola, decorreu um evento deste desporto nas

Jornadas Culturais de 2016, na Escola-sede do Agrupamento de Escolas da Batalha. No dia 7 de abril este evento levou os alunos de 1º, 2º ciclos e desporto escolar (cerca de 108 alunos) a experimentar o xadrez por si próprios.

Alguns dos alunos participantes deixaram o seu testemunho dizendo que “é divertido, faz-nos pensar e concentrar” e revelaram que querem continuar a praticar. Outros disseram que “é difícil”. Não obstante, todos reconheceram os benefícios do xadrez.

Borussia Doutromundo ganha Torneio de Futsal Nos dias 20 e 27 de abril decorreu o Torneio de Futsal organizado pela Associação de Estudantes da nossa escola. Este torneio contou com a presença de 10 equipas constituídas

no mínimo por cinco e no máximo por 10 elementos, do 7º ao 12º ano. O torneio foi realizado nos campos exteriores da escola. No primeiro dia de torneio foi jogada a

fase de grupos, da qual resultou a passagem de oito equipas para a fase final, que se realizou no dia 27 de abril. Para os participantes, a atividade foi benéfica para a comunidade es-

colar e para a quebra da rotina escolar. Para Rita Carreira, aluna do 11ºC e presidente da Associação de Estudantes,“o torneio foi uma atividade construtiva que contribuiu

para a união escolar e trabalho de equipa por parte dos alunos. Pessoalmente achei que foi educativo para os alunos e diferente do dia-a-dia escolar”. A final foi disputada pe-

las equipas do Borussia Doutromundo contra os 20pappar, com o resultado a favorecer os primeiros.


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Última

Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

Notícias

Alunos do 11º ano usam microescala

Uma das componentes mais importantes na preparação dos alunos na disciplina de FQ A é a componente experimental. Algumas das atividades recorrem à técnica de mi-

croescala, os alunos fazem os testes e retiram as suas conclusões utilizando para isso pequenas porções de reagentes. Numa destas atividades os alunos do 11º ano do

AEB avaliaram o poder 2ÀFLQD GH 6RQV participou redutor/oxidante de difeno II Encontro rentes metais e catiões metálicos em solução. Interescolas A técnica de microescala permite que seja feito o estudo pretendido com benefícios a vários níveis. O Agrupamento de Escolas da Batalha participou no II Encontro Musical Desde logo, o uso de muiInterescolas promovido pelo Agrupamento de Escolas Marinha Grande Poente. O to menor quantidade de evento decorreu na Casa da Cultura da Marinha Grande e contou com a participação reagentes e, por isso, muidos alunos da Oficina de Sons. to menos criação de resíduos, menor custo para a escola e, ainda, a miniParticipação mização dos riscos assoem ciados à perigosidade dos workshops diferentes componentes, logo maior segurança no motivacionais trabalho.

Escola consegue bons resultados no badminton A fase final EAE Leiria de Badminton em Infantis realizou-se no dia 4 de maio, na Escola Rainha Santa Isabel, Carreira, com os alunos Patrícia Rodrigues, Bernardo Trindade e Marco Brígido, do 7ºB da nossa escola, a conseguirem um brilhante resultado, com um 3º, 7º e 9º lugares, respetivamente.

Tendo iniciado a prática de badminton há apenas seis meses, estes alunos têm surpreendido pela sua rápida evolução técnica, tendo ficado nos primeiros lugares na fase local do Grupo 2 EAE Leiria, realizada nos meses de janeiro e fevereiro (Patrícia e Bernardo; 1º lugar; Marco; 4º lugar). Também a aluna Joana

Ferreira, do 8ºC, estreante na modalidade, esteve presente na fase final EAE Leiria de badminton em iniciados, obtendo um honroso 4º lugar, após derrotar várias adversárias de outras escolas já com alguns anos de prática de badminton.

'HVDÀRV GD 0DWHPiWLFD com presença do AEB

Foram selecionados para a final do concurso Desafios da Matemática 2016 os alunos Lara Jordão Sousa, da EB de Torre, Lara Rino Santos, da EB de Casais dos

Ledos, Simão Alexandre Ferreira Gaspar, Maria João Coimbra Rodrigues, Nelson Graça Santos, Margarida Cerejo Rodrigues e Joana São Miguel Pires, da Escola

Alunos do 11º e do 12º ano do AEB participaram em palestras e workshops motivacionais da Inspiring Your Future, no dia 18 de maio. Os alunos tiveram oportunidade de refletir sobre as decisões que muito em breve terão de tomar no que diz respeito à escolha do seu curso, no Ensino Superior. Falouse, igualmente, das exigências do mercado de trabalho, do que não se deve fazer numa entrevista de emprego, bem como da importância de se ser proativo e empreendedor.

0HQomR Honrosa para a EB da Faniqueira

O Centro de Competência Entre Mar e Serra entregou uma Menção Honrosa na Escola Básica da Faniqueira (Agrupamento De Escolas Da Batalha), no dia 11 de maio, no âmbito do projeto Artistas Digitais. A XV edição encontra-se aberta até ao dia 30 de junho e destina-se aos alunos do Pré-escolar, 1.º CEB e 2.º CEB. Básica e Secundária da Batalha. Desafios da Matemática é um concurso de resolução de problemas promovido pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais (ESECS) do IPLeiria, com o apoio do Núcleo Regional de Leiria da Associação de Professores de Matemática (APM).



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Desporto

Patinagem e solo dance do concelho no nacional e com vitórias distritais m O Capas Glórias Clube de Patinagem da Batalha apurou quatro atletas para o campeonato nacional e obteve três títulos de campeão distrital

O Capas Glórias - Clube de Patinagem da Batalha, anfitrião do Campeonato Distrital de Patinagem Livre e Solo Dance, que de-

correu a 4 e 5 deste mês no pavilhão gimnodesportivo da vila, apurou quatro atletas para o campeonato nacional e obteve três títulos de campeão distrital. Os resultados foram os seguintes: André Ruivo, 1º lugar solo dance, júnior (campeão distrital) e 3º lugar em patinagem livre (apurado para o campeonato nacional); Ana Carolina, 3º lugar em patinagem livre, juvenil; 1º lugar em solo dance (campeã distrital, apurada para o campeonato nacional); Rafaela Ribeiro, 2º lugar em solo dance, juvenil (apurada para o campeonato nacio-

p A equipa dos Capas Glorias que participou na prova nal); Raquel Marto, 1º lugar em solo dance, juve-

nil (campeã distrital) e 4º lugar em patinagem livre

(apurada para o campeonato nacional) e Mafalda Franco, 24º lugar em patinagem livre e 10º lugar em solo dance, iniciados. Por equipas, o Capas Glórias ficou em 3º lugar em solo dance a nível distrital. Nesta prova ficaram apurados os sete primeiros de cada escalão para o campeonato nacional que se realiza em Braga e no Entroncamento. A iniciativa foi organizada sob égide da Associação de Patinagem de Leiria. Os jovens do Capas Glórias são treinados por por Marina Loureiro, Cátia

(Patinagem Livre) e Daniela Santos (Solo Dance). O campeonato foi ‘um evento de grande dimensão que trouxe ao concelho atletas e familiares do distrito’, segundo o Capas Glórias. O clube tem poucos recursos financeiros, subsistindo das mensalidades dos atletas e de apoios pontuais do município da Batalha, mas providenciou refeições e bebidas aos atletas, árbitros e público em geral. Também vendeu bolos e outros géneros alimentares. O dinheiro angariado destinase a responder às necessidades dos atletas do clube.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

FISIOTERAPIA OSTEOPATIA BEM-ESTAR

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas dezoito a folhas dezanove, do Livro Duzentos e Catorze - B, deste Cartório. Virgolino dos Santos Sousa, NIF 154 509 183 e mulher Maria Teresa de Sousa Antunes, NIF 153 328 487, casados sob o regime da comunhão geral, ele natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, ela natural da freguesia de Santa Eufemia, concelho de Leiria, residentes na Rua José dos Santos, 2, São Mamede, Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: UM — prédio rustico, composto de terra de cultura, com a área de trezentos e oitenta vírgula cinquenta metros quadrados, sito em Chou da Porta, a confrontar de norte com António Pereira dos Santos, de sul com estrada da Lapa Furada, de nascente com Virgolino Santos Sousa e de poente com Carlos Francisco Carpinteiro, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3429, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €35,37; DOIS — prédio rustico, composto de terreno com oliveiras, com a área de duzentos e setenta e cinco vírgula trinta metros quadrados, sito em São Mamede, a confrontar de norte com António Pereira dos Santos, de sul com estrada da Lapa Furada, de nascente com estrada de Mira de Aire e de poente com Virgolino Santos Sousa, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3498, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €118,92; Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e sessenta e um por doação verbal de Carlos Francisco Carpinteiro e mulher Rosa de Jesus Sousa, pais do marido, residentes que foram em São Mamede, Batalha, não dispondo, os justificantes, de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios, por usucapião. Batalha, nove de Junho de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5 Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

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Património Arquitectura oitocentista na Vila (I) Em 2001 o Senhor João Madeira Martins, incansável e competente investigador da história da nossa região, a quem fiquei a dever incontáveis amabilidades, ofereceu-me um dos opúsculos que redigia, compunha e imprimia na tipografia que montara em sua casa, designado BATALHA – CURIOSIDADES HISTÓRICAS”. Num breve intróito dizia: “Nas minhas incursões na torre do tombo encontro por vezes documentos que me despertam a curiosidade. Entre eles estão três processos da vila da Batalha, de que me apeteceu dar conhecimento, pois tenho pena que fiquem ignorados de tantas pessoas que não têm, como eu tenho, a oportunidade para os descobrir e consultar. Vamos pois à obra.” Os três processos eram os respeitantes à questão entre os proprietários da Quinta do Fidalgo, na ocasião Manuel Correia de Mesquita Barba e mulher, que referi no número de Maio a propósito do precioso solar desta quinta e a que se referiu o Professor Doutor Saul Gomes no estudo que mencionei, e o Mosteiro de Santa Maria da Vitória, aos Paços do Concelho e à cadeia cuja situação em 1768 era deplorável, e à Câmara da Batalha e à sua preocupação em relação aos rebanhos de cabras e ovelhas que infestavam, é o termo, a vila. Aos três processos juntou uma curiosa notícia sobre “A Batalha e as águas medicinais” duma nascente que havia na Freiria e em que o povo pediu intervenção em 1828 do Rei D. Miguel, que foi favorável à população batalhense, já aqui transcrita e analisada em Setembro e Outubro de 2010 e outra informação sobre a compra da Quinta da Várzea, em 1837, por Luís da Silva Mouzinho de Albuquerque, avô do heróico militar que foi Joaquim Augusto Mouzinho de Albu-

p Prédio de António da Costa Coelho que se situa onde poderiam ter sido os primitivos Paços do Concelho da Batalha, dado o pelourinho quinhentista ter sido erguido em frente. querque, figura das maiores que houve em Portugal na primeira metade do século XIX e restaurador do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, entre 1840 e 1843, que salvou da ruína. Mas hoje, e os prezados leitores já irão saber porque motivo, é aquele processo respeitante ao estado dos Paços do Concelho e seus anexos, entre eles a cadeia, que nos interessa particularmente, dado que suspeito, porém sem outra prova senão a dos velhos Paços poderem ter ocupado o mesmo local ou muito próximo de onde se situa presentemente a casa, que a fotografia reproduz, de António da Costa Coelho. E qual a razão da minha suspeita? A situação, praticamente em frente e a curta distância, do pelourinho, que foi destruído nos anos 60 do século XIX, que a gravura de Palhares nos mostra. Ora, em 1786, os Paços do Concelho estavam em ruínas. Como diz Madeira Martins “os edifícios públicos da Batalha encontravam-se completamente em ruína, sendo ainda preciso construir uma casa para nela se instalar as entidades que tivessem de se des-

locar ao concelho”. Naquele ano é enviada uma petição à Rainha D. Maria I subscrita pela Câmara batalhense, pedindo a intervenção e o apoio da soberana, informando-a de que “os Paços do Concelho e Cadeias da mesma Vila se acham arruinadas totalmente e com a indispensável necessidade da sua reedificação porque se acham demolidas com o tempo sem aí se poderem fazer as vereações (reunião e trabalho dos vereadores) e os mais actos de Justiça e não há Cadeia segura para a prisão dos delinquentes nem uma casa em que se faça a aposentadoria aos Ministros e oficias de Guerra ou de Justiça que ali forem a alguma diligência ou a Correição (visita e inspecção feita pelos juízes aos cartórios da sua comarca)”. Actualizei a escrita. Suponho mas faltam-me os documentos para o comprovar, que a Rainha teria concedido o seu apoio, iniciando-se anos depois não o restauro do velho edifício camarário mas a construção de um novo e noutro local da actual praça de Mouzinho de Albuquerque, antes praça do Município

(a designação actual recebeu-a em 1898 por determinação da 1ª vereação eleita depois da restauração do nosso Município) e que seria em 1763 “a praça em redondo” de que nos dá conta a distinta historiadora batalhense Dr.ª Maria da Luz Franco Moreira nos valiosos estudos que fez da documentação do século XVIII. E este edifício, que em 1888, 1889 e 1890, beneficiou de obras e de acrescento de mais um andar, onde a Câmara funcionou até à sua transferência, no tempo da presidência do Prof. Francisco Coutinho, para a casa que fora do Dr. José Maria Pereira Gens, e não só a Câmara ali esteve mas também o Turismo, a Cadeia e outros serviços, na altura já extintos ou transferidos, é o que alberga agora a Galeria Municipal Mouzinho de Albuquerque, o Arquivo Municipal, o Centro do Património da Estremadura (CEPAE), e delegações doutras instituições. Mas isto tudo veio a propósito do sítio onde teriam sido os primeiros Paços do Concelho batalhenses e que eu creio, embora sem o poder asseverar, que ocupariam o espaço, ou espaço

muito próximo, da casa de António da Costa Coelho. Este edifício, um dos que restam na vila com características representativas duma época da arquitectura portuguesa com suficiente dignidade para estar nas vizinhanças do Mosteiro, pertencia pelos finais do século XIX e princípios do século XX a Gabriel Antunes Pereira das Neves, batalhense que então residia numa sua propriedade na Faniqueira e que fôra casado com D. Adolfina Mendes, avós do meu conterrâneo e amigo Orlando Saraiva Mendes Antunes. Gabriel Antunes vendeu -o a José Valverde e mulher, D. Luísa Maria, residentes no Tojal, e estes, em 20 de Agosto de 1919, venderamno por sua vez a Nicolau Pereira Barreto, então tesoureiro da Câmara Municipal, cujos herdeiros, D. Arlete, que foi professora do Ensino Básico na Batalha pelos finais dos anos 30, e seu irmão Eng.º Júlio Barreto, ela já residente no Algarve e ele no Porto, haveriam de ceder ao também meu conterrâneo e amigo António da Costa Coelho. O actual proprietário teve o cuidado de conservar com

rigor o aspecto exterior do edifício e é curioso verificar que a laranjeira que plantou no pequeno pátio anexo se tornou num atractivo turístico da Vila, fotografada vezes sem conta pelos nossos visitantes estrangeiros. Residência em cima, no rés-do-chão comporta dois estabelecimentos de artesanato, um deles do próprio proprietário ornado, em vasos adequados, com as nossas árvores, nomeadamente laranjeiras, oliveiras e sobreiros, e uma pastelaria. Naquele ano de 1919, conforme se vê na escritura feita no então notário batalhense António Maria dos Santos (meu avô), o edifício confinava a nordeste com a praça Mouzinho de Albuquerque, a poente com a rua Almeida Garrett, presentemente rua dos Dominicanos mas que pelos meados do século XX era a rua Dr. Afonso Dias Padrão, e a sul com o ribeiro da Calvaria (ribeiro do Cano) hoje encanado. A rua, que aí se formou depois das obras dos anos 60, evoca Álvaro Sampaio, fundador do primeiro jornal batalhense “A Batalha Nova” (1909). Este prédio insere-se na série sobre a arquitectura oitocentista da Vila, que se começa neste número do “Jornal da Batalha”. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (159)

Obras consultadas e de apoio: “Batalha – Curiosidades Históricas”, de João Madeira Martins (Odivelas, 2001); Investigação da Dr.ª Maria da Luz Franco Moreira sobre os “Prédios Urbanos da Batalha e o seu termo nos Séculos XVIII e XIX”; “Jornal da Batalha”, de Março e de Abril de 2012 sobre “A Restauração do Concelho da Batalha”, J.T.S.; “Jornal da Batalha”, de Julho de 2013 sobre “Praça Mouzinho de Albuquerque, sede do Poder Local”, J.T.S.; “Opúsculo do Dr. José Taibner de Morais sobre a Restauração do Concelho da Batalha”, contendo a petição feita pelos batalhenses a el-Rei D. Carlos I; “Apontamentos para a História da Batalha”, volumes I e II, J.T.S.

Agradecimentos: A António da Costa Coelho, pelas informações prestadas e cedência da escritura de 1919; A D. Eglantina Rosa Marques Mendes, pelas informações sobre Gabriel Antunes Pereira das Neves.


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SaĂşde

Alguns cuidados a ter com as ondas de calor “A exposição a perĂ­odos de calor intenso, durante vĂĄrios dias consecutivos – ondas de calor – constitui uma agressĂŁo para o organismo, podendo conduzir Ă desidratação, ao agravamento de doenças crĂłnicas, a um esgotamento ou a um golpe de calor, situação muito grave e que pode provocar danos irreversĂ­veis na saĂşde, ou inclusive levar Ă morte. As pessoas devem aumentar a ingestĂŁo de ĂĄgua,

ou sumos de fruta natural sem adição de açúcar, mesmo sem ter sede, e as que sofram de doença crónica, ou que estejam a fazer uma dieta com pouco sal, ou com restrição de líquidos, devem aconselhar-se com o seu mÊdico. Devem evitar-se as bebidas alcoólicas e bebidas com elevados teores de açúcar. Os recÊm-nascidos, as crianças, as pessoas idosas e as pessoas doentes, podem não sentir, ou não ma-

nifestar sede, pelo que são particularmente vulneråveis - ofereça-lhes ågua e esteja atento e vigilante. Devem fazer-se refeiçþes leves e mais frequentes. São de evitar as refeiçþes pesadas e muito condimentadas. Permanecer duas a três horas por dia num ambiente fresco, ou com ar condicionado, pode evitar as consequências nefastas do calor, particularmente no caso de crianças, pessoas

idosas ou pessoas com doenças crónicas. Se não dispþe de ar condicionado, visite centros comerciais, cinemas, museus ou outros locais de ambiente fresco. Evite as mudanças bruscas de temperatura. No período de maior calor tome um duche de ågua tÊpida ou fria. Evite, no entanto, mudanças bruscas de temperatura (um duche gelado, imediatamente depois de se ter apanhado muito calor, pode causar hipo-

termia, principalmente em pessoas idosas ou em crianças). Evitar a exposição direta ao sol, em especial entre as 11 e as 17 horas. Sempre que se expuser ao sol, ou andar ao ar livre, use um protetor solar com um índice de proteção elevado (igual ou superior a 30) e renove a sua aplicação sempre que estiver exposto ao sol (de 2 em 2 horas) e se estiver molhado ou se transpirou bastante. Quando regressar

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da praia ou piscina volte a aplicar protetor solar, principalmente nas horas de calor intenso e radiação ultravioleta elevada. Ao andar ao ar livre, usar roupas que evitem a exposição direta da pele ao sol, particularmente nas horas de maior incidĂŞncia solar. Usar chapĂŠu, de preferĂŞncia, de abas largas e Ăłculos que ofereçam proteção contra a radiação UVA e UVBâ€?.

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Cultura

Escultura apela aos silêncios e elementos no mosteiro m Um percurso que começa no ar nas Capelas Imperfeitas. Anima-se num sopro no Claustro de D. Afonso V, para chegar à terra, ao Jardim e ao Claustro Real A exposição de escultura “Lugar de Silêncios”, de Vítor Ribeiro, que abrange diferentes fases do artista e estabelece um diálogo retrospetivo com o secular silêncio dos lugares mais admiráveis do mosteiro, está patente no monumento da

p A obra exposta nas Capelas Imperfeitas Batalha até ao dia 30 de outubro. Respeitando a sacralidade dos lugares, apresenta-se em forma de viagem

às suas memórias, num périplo enquadrado nos quatro antigos elementos que definem a matéria - ar, terra, água e fogo - dando a conhe-

cer cada obra do escultor na sua relação com o lugar elegido. Um percurso que começa no ar nas Capelas Imperfeitas. Anima-se num sopro no Claustro de D. Afonso V, para chegar à terra, ao Jardim e ao Claustro Real. Tem uma pausa na água da fonte para se purificar pelo fogo, na Sala do Capítulo e concluir a jornada na Capela do Fundador. No início dos anos 80, Vítor Ribeiro realizou três workshops no Mosteiro da Batalha. Com notoriedade e reconhecimento, regressa para partilhar a sua obra a cada visitante.

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Batalha Cultura

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s Espaço do Museu

EXTRATO

A importância da Associação Portuguesa de Museologia no contexto dos museus O Museu do Dinheiro, em Lisboa, foi palco para a cerimónia de entrega dos prémios da Associação Portuguesa de Museologia - APOM. O encontro aconteceu no passado dia 3 de junho e contou com representantes de museus de todo o país. O prémio mais esperado – de Melhor Museu Português – foi atribuído ao Museu da Misericórdia do Porto. Outras distinções foram atribuídas em diversas áreas da prática museológica, nomeadamente a conservação e o restauro, a divulgação, o serviço educativo, a investigação, a exposições, entre muitos outros. Para um museu, receber um título da mais alta representação associativa para os museus portugueses é um selo de qualidade e de garantia para profissionais e

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públicos dos museus. A APOM foi criada em 1964 e por principal objetivo «agrupar os profissionais de museologia ou instituições equiparadas a museus segundo os critérios estabelecidos pelo ICOM, no seu Estatuto» (www.apom.pt). Para além das iniciativas relacionadas com a investigação e promoção museológicas, a APOM dinamiza,

junto dos seus associados, diversas visitas de estudo a museus e outros equipamentos culturais. Contando com diversos especialistas, a APOM, trabalha no sentido de reforçar a importância dos museus na sociedade, aproximando-os das pessoas. A atribuição dos prémios por esta associação é, com efeito, um incentivo fundamental no desenvol-

vimento e na inovação dos nossos museus. O MCCB foi distinguido pela APOM, em 2012, recebendo o título de Melhor Museu Português, um ano após a sua abertura ao público. O título reconhece o investimento da autarquia e da comunidade num museu que, segundo o museólogo Hugues de Varine, Batalha «permite devolver aos habitantes uma identidade própria, uma história a um património que estavam obscurecidos pelo Mosteiro da Batalha, um monumento inscrito no Património da UNESCO que atrai multidões de turistas» (Varine, 2011). O MCCB aguarda a sua visita. Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da Batalha)

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia vinte e cinco de maio de dois mil e dezasseis, de folhas noventa e seis a folhas noventa e sete verso, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E CINQUENTA E TRES, Dr José Manuel Pinheiro Lopes, casado, natural da freguesia de Assentiz, concelho de Torres Novas, Advogado com escritório em Fátima, Ourém, que outorga na qualidade de procurador de Maria de Ascensão Vieira Romão, NIF 124.623.280 e marido Manuel Anjos Pereira, NIF 124.623.182, casados sob o regime da comunhão geral, naturais da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, onde residem na Rua do Outão, nº1, Torre,, declarou: Que, os seus representados são com exclusão de outrem donos e legítimos possuidores do seguinte imóvel: Prédio rústico, terra de cultura com quatro oliveiras, com a área de três mil oitocentos e sessenta metros quadrados, sito no lugar de Sobreirinho, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho de Batalha, a confrontar do norte com José Vicente da Rosa, do sul com herdeiros de José Rodrigues, do nascente com José Rodrigues Machado e do poente com Manuel Rodrigues Marcelino, inscrito na matriz sob o artigo 8862, com o valor patrimonial de € 17,10 e a que atribuem valor igual ao patrimonial. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial de Batalha e veio à posse dos seus representados, por doação verbal feita por Domingos Vieira Romão, viúvo, residente que foi em Reguengo do Fetal, Batalha, em mil novecentos e sessenta e nove, sem que dela ficassem a dispor de título suficiente e formal que lhes permita fazer o respectivo registo.Que, os seus representados possuem o indicado prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram, sem interrupção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a gente da freguesia de Reguengo do Fetal, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-os de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriram o dito prédio por USUCAPIÃO. Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, vinte e cinco de maio de dois mil e dezasseis. A Colaboradora autorizada pela Notária em 02/01/2012, Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/4 Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

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Joaquim Cerejo Matias (87 anos) N. 23 – 02 – 1929 F. 20 – 05 – 2016 Brancas – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: José António Matias, Cecília Matias Heimrath, Paulo Matias, noras, genro, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Luís Filipe Ribeiro Gomes Semeão (48 anos) N. 07 – 10 – 1967 F. 02 – 06 – 2016 Batalha AGRADECIMENTO Sua esposa, filhos, irmãs, mãe e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada. Por fim, um agradecimento especial aos Bombeiros da Batalha, ao Centro Hospitalar N. Sra da Conceição pelo carinho e dedicação com que sempre trataram o Luís. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

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Nuno Miguel Abegão Repolho da Conceição (41 anos) N. 17 – 02 – 1975 F. 06 – 05 – 2016 Alcaidaria – Reguengo do Fetal AGRADECIMENTO Seus pais: Manuel Repolho da Conceição e de Mª Suzel Pereira Abegão Repolho, Irmão: Diogo Abegão Repolho da Conceição e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. A Saudade fica e as lembranças também. Descansa em Paz Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

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José Gomes António Faustino (48 Anos) N. 25-05-1967 F. 13-05 -2016 Natural de: Caranguejeira Residente em: Garruchas – Reguengo do Fetal

Foi sepultado no cemitério de Mourã AGRADECIMENTO Sua Esposa, Filho e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

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José Carreira dos Santos

(86 anos) N. 04 – 08 – 1929 F. 18 – 05 – 2016 Brancas – Batalha

(84 anos) N. 16 – 11 – 1931 F. 19 – 11 – 2016 Palmeiros – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: Nuno, Vítor e Paulo Gonçalves Mendes, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós”

AGRADECIMENTO Sua esposa: Júlia dos Santos Alves, filhos: Jorge e Júlia Alves Santos, genro, netas e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada.

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

A todos, muito obrigado.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e dezasseis a folhas cento e dezassete verso, do Livro Duzentos e Treze - B, deste Cartório. Manuel Viriato da Silva Carreira, NIF 122 291 913 e mulher Maria Laura Marques Vieira, NIF 122 291 921, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, ambos naturais da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde residem na Rua dos Poços, n°.26, Covão Espinheiro, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio urbano, composto de casa de rés do chão e primeiro andar, para habitação, com a superfície coberta de cento e dez metros quadrados sito na Rua dos Poços, n°.26, no lugar de Covão Espinheiro, freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 1690, com o valor patrimonial e atribuído de €34.560,00. Que adquiriram o solo onde edificaram o referido prédio no ano de mil novecentos e setenta e quatro, por doação verbal de Manuel da Conceição Vieira e mulher Laura Marques Ribeiro, pais da justificante mulher, ele já falecido, residentes no lugar de Covão Espinheiro, São Mamede, Batalha, contudo, sendo esta transmissão meramente verbal não existe título formal, para proceder ao registo; _ Que em consequência daquela doação verbal, entraram na posse do solo do referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, ocupando-o, nele construindo a suas expensas a referida casa de habitação, onde habitam e dele retirando todas as utilidades de que é suscetível, procedendo à conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriram o solo do citado prédio por usucapião. Batalha, vinte e cinco de Maio de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5 Jornal da Batalha, edição 311 de 13 de junho de 2016

Joaquim Rosa Ferreira (73 anos) N. 21 – 01 – 1943 F. 13 – 05 – 2016 Casal do Azemel – Batalha AGRADECIMENTO Seus filhos: José Luís, Carlos Pedro e Sérgio Batista Ferreira, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. “ Aqueles que amamos nem sempre estão junto a nós, mas nunca saem do nosso coração” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Rui Manuel Franco da Silva (38 anos) N. 08 – 06 – 1977 F. 06 – 06 – 2016 Brancas – Batalha AGRADECIMENTO Seus pais: Raul Ferreira da Silva e Júlia Pinheiro Franco, irmã: Mª Manuela Franco da Silva , cunhado: Vítor Soares Gomes, sobrinhos: Fábio e Rafael e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. Sempre presente nos bons e maus momentos. Obrigada pelos ensinamentos. Continuarás presente nos nossos corações e nas nossas lembranças. Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha


A fechar

B

Memórias do folclore em livro O livro “Rancho Rosas do Lena – Memórias Fotográficas”, o terceiro da série “Etnografia e Tradição”, coordenada por Adélio Amaro, é lançado no dia 18 deste mês, às 17h30, na sede do grupo, na Rebolaria. No dia 10 de julho, na Batalha, o Rosas do Lena promove o 11º Festibatalha.

Município reforça apoio às famílias em 35 mil euros m Redução no valor das comparticipações em centros de atividades de tempos livres municipais para o ano letivo de 2016/2017

A câmara da Batalha anunciou no final de maio o reforço dos apoios às famílias com filhos, através da redução do valor das prestações no “Apoio à Família” e de “Atividades de Anima-

ção e Apoio à Família” para as crianças do pré-escolar e 1º ciclo do ensino básico. A autarquia decidiu ainda ampliar a resposta de atividades complementares de apoio ao estudo e do ensino artístico, “dando resposta às solicitações dos encarregados de educação e às necessidades das crianças identificadas pela escola”. O município estima investir nestes apoios mais “30 a 35 mil de euros”. “Para promover a coesão social e apoiar as famílias, o município aprovou uma forte redução no valor das suas comparticipações em centros de atividades de tem-

pos livres municipais para o ano letivo de 2016/2017”, disse o presidente da câmara, Paulo Batista Santos, a 24 de maio. A redução é feita através da fixação de limites máximos das comparticipações e do reajustamento (em baixa) dos escalões de apuramento. No âmbito das comparticipações familiares, no próximo ano letivo haverá limites máximos, fixados na componente de atividades de animação e de apoio à família (Jardins de infância): 68,00€/mensais; e na componente de apoio à família (1º ciclo): 65,00€/mensais.

Foi ainda aprovada uma redução de 2,5% a partir do 2º escalão de apuramento das comparticipações familiares, de acordo com o rendimento per-capita mensal. A câmara estima que três centenas de alunos sejam abrangidos pelos novos valores, dos quais 30% ficarão isentos ou beneficiarão de redução em metade das comparticipações. Estes apoios são acumuláveis com outros em vigor no município.

JUNHO 2016

Mosteiro vai ter liga de amigos A câmara da Batalha está a promover a criação de uma Liga de Amigos do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, “uma aspiração de inúmeros cidadãos para congregar muitas vontades com o espírito de contribuir ativamente para a salvaguarda, valorização, dinamização e divulgação do mosteiro”, revelou o presidente da autarquia, no dia 31 de maio. “Contamos desde já com a colaboração prestigiada do professor Freitas do Amaral, o que é um enorme estímulo e uma grande responsabilidade”, acrescentou Paulo Batista Santos. A Liga de Amigos do Mosteiro da Batalha centrará a sua ação em ativida-

des que possam estimular o interesse pelo mosteiro e ajudar à sua compreensão como centro vivo de cultura, procurar novas formas de comunicação com os diversos públicos e valorizar o ambiente urbano em que o monumento está inserido. Colaborar com o mosteiro na organização de ações de sensibilização para o restauro e a conservação, apoiar estudos e publicações que divulguem o monumento, e ainda a promoção do mecenato cultural e o voluntariado de apoio às ações que sejam expressão das atividades culturais e artísticas do mosteiro e da comunidade, são áreas de intervenção que a futura liga pretende dinamizar.


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