JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO JULHO 2016

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26 anos DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXVI nº 312 | Julho de 2016 | Publicidade

PORTE PAGO

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Concelho aumenta população e investe em melhor ambiente

Batalha

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Cantora batalhense rainha da concertina

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É preciso lata... Ar da vila à venda por três euros

Alunos do AEB entre os melhores em matemática e informática

Atletismo da Jardoeira já foi 50 vezes ao pódio Publicidade

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26 anos

Opinião Espaço Público

julho 2016

Jornal da Batalha

Baú da Memória Escola de concertinas do Rosas do Lena Joaquim Moreira Ruivo, profundo conhecedor dos instrumentos musicais populares e um dos mais exímios tocadores de harmónio e de concertina, iniciou há cerca de seis anos uma verdadeira revolução no reaproveitamento destes instrumentos e na sua reintrodução nos agrupamentos folclóricos da nossa região, que, histórica, geográfica e etnograficamente, é a Alta Estremadura. Sobretudo o harmónio, que acompanhou o nascimento das chamadas “modas novas”, modas de dois passos, modas de quatro passos (passecatre – corruptela do termo francês) e bailaricos, e sobre elas e a sua origem muito há a dizer, foi o preferido durante

gente do Rosas do Lena, nasceu uma escola de concertinas com sede e apoio deste agrupamento e patrocínio da nossa Câmara Municipal. À escola acorreram alunos da região, vários pertencentes a outros agrupamentos, acabando por constituir um agradável e qualificado conjunto de música popular portuguesa. A fotografia, que se reproduz, foi tirada no recinto paroquial, por altura da Festa da Santíssima Trindade, em 22 de Maio último. José Travaços Santos

decénios, desde finais do século XIX até quase meados de século XX, do povo

do nosso concelho. Ainda conheci alguns dos seus velhos executantes.

Da iniciativa do Mestre Joaquim Moreira Ruivo, que é conceituado conse-

lheiro técnico da Federação do Folclore Português e membro da equipa diri-

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

O verão e os incêndios florestais Apesar de ser um tema recorrente nesta época do ano, volto novamente à questão dos fogos florestais, pela sua importância para todos. Em primeiro lugar, desejo firmemente que o concelho se mantenha na calmaria que se tem verificado, após os grandes incêndios de 2005 e 2007. Fizeram-se diversos investimentos importantes, nomeadamente a abertura e melhoramento de caminhos florestais, construção de pontos de abastecimento de água para viaturas de ataque aos incêndios e para abastecimento de meios aéreos, diversas ações tendentes à sensibilização dos proprietários

florestais, para a limpeza dos seus terrenos, complementadas nos dois últimos anos pela intervenção dos GIPS – Grupos de Intervenção de Proteção e Socorro da GNR. Tudo isto é importante, mas continua a não chegar. Os riscos são muito elevados, nomeadamente neste ano em que tivemos um inverno extenso, que potenciou o crescimento rápido de massa combustível, impossível de deter pelos pequenos proprietários, atendendo ao irrisório rendimento da floresta no centro/norte do país. Conjugando esta situação com o verão muito quente que, segundo os meteorologistas,

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

se avizinha, a par da anulação do concurso para a intervenção dos meios aéreos, poderão estar reunidas condições para que aumentem fortemente as preocupações com os incêndios florestais. É certo que os nossos bombeiros estão preparados e sempre nos deram mostras de uma capacidade enorme para lutar contra todas as adversidades, mas mesmo assim é necessário fazermos mais em sede de prevenção e menos em sede de combate. Desde há cerca de dois anos a esta parte que por via de uma alteração legislativa ficou mais facilitada a constituição de ZIF – Zonas de

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos

Intervenção Florestal. Continuo a defender que será o único caminho para passarmos a olhar para os verões quentes e secos com muito menor preocupação, pois aquele instrumento permite a criação de verdadeiros condomínios florestais, gerando rentabilidade na exploração florestal para os proprietários e segurança para todos. Há cerca de dois anos e meio foi apresentada na Assembleia Municipal e aprovada por unanimidade uma proposta tendente à criação de ZIF no concelho da Batalha. Este instrumento é o único meio para passarmos a ter uma floresta ordenada,

Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)

sustentável e pouco propícia a incêndios. Geraria segurança e responsabilidade, além de reduzir fortemente os riscos para os bombeiros, uma vez que os incêndios seriam menos, menos frequentes e com muito menos riscos para os nossos bombeiros. Para além disso a nossa floresta passaria a ser fonte de riqueza, em detrimento da fonte de problemas que é hoje. Fica novamente a sugestão, para que passemos a depender menos da sorte e mais da prevenção.

Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda.

Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


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s Espaço do Museu

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s Conversas da Mariana

Ser menos gente

Sobre a Rede Portuguesa de Museus Já abordámos, neste espaço, que a segunda metade do século XX ditou, um pouco por todo o mundo, uma reviravolta no domínio dos museus, fruto dos acontecimentos sociais e políticos de então. Discutiu-se e repensou-se a Museologia, tendo em vista a aproximação dos museus às pessoas e respetivas comunidades. O mesmo aconteceu em Portugal. Com a revolução de abril de 1974, verificamse novas ideias relativas à preservação e divulgação do património e à tipologia destes espaços. Na década de 1980, criou-se o Instituto Português do Património e assistiu-se à fundação de novos museus comunitários, com o apoio das forças locais. Em 2000, surgiu a Rede Portuguesa de Museus (RPM) que hoje é tutelada pela da Direção-Geral do Património Cultural. Composta atualmente por 146 parceiros, a RPM tem por missão de alargar a cooperação entre os museus nacionais garantir a qualidade das funções e iniciativas museológicas. Trata-se de sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária que visa descentra-

Espaço Público Opinião

lização e a cooperação entre museus. Integrar a RPM potencia o planeamento e a racionalização dos investimentos públicos e a valorização formativa dos profissionais do setor. Integrar a RPM não tem custos associados, mas implica a formulação de uma candidatura que se submete ao Departamento de Museus, Conservação e Credenciação. O documento requer, por parte das tutelas, a apresentação de evidências de que todas as funções museológicas são cumpridas (conservação, investigação, exposição, divulgação, educação). Entre outros documentos, são apresentados

relatórios do registo de temperatura ambiental no museu, plantas de emergência, normas de conservação, regulamento interno, programa museológico, sistema de inventário… Após a análise de todos estes dados, é efetuado um relatório que formula questões de esclarecimento e estabelece visitas técnicas ao museu e suas reservas. Após este processo, um documento final é dirigido ao Ministério da Cultura, o qual que emite o parecer final relativamente à credenciação do Museu. É exatamente nesta última fase onde se candidatura do nosso museu à Rede.

Este processo criterioso e longo tem em sim implícita a ideia de que um museu credenciado na RPM é símbolo de qualidade, de profissionalismo e de rigor na prática museológica. Se tiver interesse em saber mais sobre a credenciação dos museus portugueses, consulte o sítio da Direção-Geral do Património Cultural em www.patrimoniocultural.pt. Conheça também a programação do MCCB para as próximas datas em www.musebatalha. com. Município da Batalha Museu da Comunidade Concelhia da Batalha (MCCB)

Com o tilintar do dia a dia, às vezes preferia não ser gente, gente desta. A gente que imperativamente arrasta na algibeira uma mão cheia de preocupações, de afazeres ainda por fazer e que nos moem, de entusiasmos abafados, de embaraço que nos resguarda, e de mais um punhado valente de coisas desgostosas e que fazem comichão. Olho para a rua e vejo os pássaros que descosem o ar, e os cães que esperneiam em campos de um aroma primaveril de bom gosto, os peixes que embalam o mar e as vacas que ruminam quietude. Cada um com o seu jeito, mas todos sem um fim, sem um princípio ou uma imposição. Vivem, só isso. O mais puro existir. O existir porque se existe, sem tagarelice, sem reflexão nem vexame, nem alarido ou distúrbio. E penso cá para comigo, que agente devia ser menos gente e mais como eles. Devíamos pôr-nos de lado e enten-

Por Mariana Lopes

der melhor esta vida com os que não se esforçam minimamente por justificá-la. Mas não, isto não passa de uma quimera daquelas que se gatafunham em livros enfeitiçados e que não combinam com a terra nem com a verdade. E a verdade é que um ser jamais será humano, se não emaranhar bem a coisa, a contorcer até deixar vinco e depois não saber bem o que fazer com ela. Existe no nosso dialeto de expressão, um ajuntamento de vocábulos ao qual foi dado o rumo errado. Fala-se da vida de cão como sendo uma ruim e dura e pobre e massacrante. Pois eu digo-vos, meus caros, se me derem uma vida de cão, jamais algo fará falta.

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Controlar as pragas com cautela O mês de julho pauta-se já por boas colheitas, os tomates e pepinos que sabem verdadeiramente bem compensam em muito o esforço com as plantações, bem como as colheitas da batata nos fazem sentir muito recompensados. Para armazenar batata, prevenindo o aparecimento da lagarta, deve ser pulverizada com um produto usado em agricultura biológica, o Bacillus truginensis, que pode ser adquirido em pó nas casas agrícolas. Logo após a colheita, lavar as batatas com o pó, que deve ser diluído em água, deixá-las secar e armazenar - ficam protegidas o ano inteiro. Mantendo o princípio da rotação de culturas, no lo-

cal onde apanhámos as batatas colocamos uma ligeira camada de estrume curtido e uma camada de palha e semeamos feijão para seco, que se manterá no terreno até a planta estar completamente seca. O estrume vai ajudar à manutenção dos nutrientes na terra e a palha ajuda a manter o solo mais húmido, minimizando o consumo de água. Abrimos pequenos buracos na cobertura da palha, onde deitamos o feijão. Por aqui estamos a colocar as batatas-doces na terra. Não devem ir para o mesmo local das outras, pois são da mesma família de produtos – tubérculos - , e como tal retiram do solo o mesmo tipo de nu-

trientes, esgotando-o. Cá em casa em março coloquei num vaso grande algumas batatas da colheita anterior, ligeiramente cobertas de terra. Com o tempo foram crescendo rebentos, que se tiverem a base com terra ganham raízes. São esses rebentos que se devem plantar, com o cuidado de ao enterrá-los deixar a ponta da haste ligeiramente inclinada para o lado e não para o fundo. Já agora, a folha da batata-doce também é comestível e costuma ser muito abundante. Se realizar o procedimento de capar os tomateiros, saiba que pode utilizar as hastes retiradas para fazer novas plantas, bastando

para tal colocá-las com a base em água para criarem raízes. Pode também aproveitar essas hastes para fazer um preparado para alimentar os tomateiros que ficaram na terra. Para tal deve colocar as hastes totalmente cobertas de água e deixar a fermentar por 4-5 dias. Depois desse tempo, essa calda terá um odor desagradável, mas muito nutritivo para as plantas de tomateiro. É só adicionar no solo antes de regar e pode ainda pulverizar diluída e filtrada na proporção de 1/10, funcionando como inseticida, evitando o aparecimento de alguns animais indesejados. Se nos feijões começar a

aparecer piolho, pode polvilhá-los com pimenta em pó - eles não gostam e desaparecerão, se for pouco deixe ficar pois os piolhos são o alimento das joaninhas. Apenas uso os preparados nos casos em que elas não aparecem. Para a formiga, pode colocar amido de milho no local onde passam, que também controla o seu aparecimento. Mas lembre-se que cada animal tem a sua função na natureza, por isso evite eliminar tudo o que mexe, pois pode provocar o desequilíbrio do ecossistema. Se soubermos observar a natureza, teremos muito a aprender. Horticolas para semear e/

ou plantar ao ar livre: Acelgas, agriões, alfaces, alho francês, batata doce, beterrabas, beldroegas, broculos, cenouras, coentros, chicórias, couves-flôr, couves- repolho, couve-rábano; courgetes; endivias, espinafres; feijões diversos, malaguetas, milho; nabos, pepinos, pimentos, physalis, salsa, tomates, rabanetes e rúcula. Jardim, semear e/ou plantar: begónias, calêndulas, cravos túnicos, gipsofilas, goivos, miosótis, prímulas. Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas colheitas.


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Atualidade

Bombeiros reforçados com oito novos elementos m Decorre o recrutamento de 15 candidatos para um novo Curso de Instrução Inicial de Bombeiros

Os Bombeiros Voluntários da Batalha (BVB) têm oito novos elementos, que fizeram o juramento de Bandeira no dia 9 de junho. Já este mês, a autarquia anunciou um financiamento de 30 mil euros des-

tinado à aquisição de uma viatura de comunicações e operações táticas. Os novos bombeiros - Joaquim Coelho, Tiago Pereira, Nicolae Purice, Joni Vieira, Joaquim Meneses, Cátia Ferreira, Ana Repolho e Tânia Henriques - concluíram com êxito o curso inicial de formação, tendo já realizado o estágio e o período probatório, destacando-se o papel do comando dos bombeiros na conclusão deste curso. O Curso de Instrução Inicial de Bombeiros tem uma carga horária de 350 horas

de formação, em seis módulos. No final, os candidatos são sujeitos a avaliação teórica, pela Autoridade Nacional de Proteção Civil e pela Escola Nacional de Bombeiros. Após o juramento de Bandeira receberam as respetivas divisas de bombeiro de 3ª Classe, passando assim a integrar de pleno direito os BVB. Está em fase inicial o recrutamento de 15 candidatos para um novo Curso de Instrução Inicial de Bombeiros, podendo os interessados inscrever-se contactando os BVB.

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Entretanto, o presidente da Câmara da Batalha visitou os BVB no dia 1 deste mês, para assinalar o início da época mais crítica em incêndios florestais. Ao longo deste período, até 30 de 3etembro, o dispositivo operacional na Batalha contará um aumento do efetivo de intervenção permanente de combate, através de uma Equipa de Combate a Incêndios, que se encontrará operacional 24 horas por dia, constituída por cinco bombeiros. A estes meios junta-se a Equipa de Intervenção Per-

p Os novos bombeiros, o comandante e os formadores manente (EIP) e o restante efetivo, bem como os meios da proteção civil municipal. Na mesma altura, Paulo Batista Santos anunciou um apoio do município de 30

mil euros para a aquisição de uma nova viatura de comunicações e operações táticas, investimento considerando prioritário pela direção dos bombeiros.


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Alunos com três aplicações na final de concurso nacional m Entre os dez melhores projetos encontramse os de três de alunos do AEB, resultado que mais nenhum agrupamento ou escola conseguiu atingir Os alunos do Curso Profissional de Técnico de Gestão e Programação de Sistemas do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) qualificaram três das quatro APP (aplicações para dispositivos móveis) que

apresentaram na fase regional centro-sul do concurso “APPS For Good”, que decorreu no dia 27 de junho em Lisboa. Os estudantes vencedores, em grupos de dois, vão participar na próxima fase do concurso, organizada pelo CDI Portugal, em parceria com a Direção Geral de Educação, que decorre em setembro e conta com a apresentação de trabalhos da região norte. O resultado merece relevo dado que entre os melhores 10, três são de alu-

nos do AEB, o que mais nenhum agrupamento ou escola conseguiu atingir. É ainda mais significativo pelo facto de dois alunos terem necessidades educativas especiais. A concurso foram apresentados 34 projetos (equipas) de escolas das zonas centro e sul do País. Os alunos do curso de informática do AEB foram acompanhados pelos professores Marco Neves e Paulo Reis e apresentaram os projetos FireTracker, DriveSafe, Intelligent Elderly (apurados)

p Os oito alunos participantes na fase regional e CityTripy. Numa primeira fase, todos estiveram expostos num espaço comum - designado de Market Place - onde os elementos do júri (de organizações como Microsoft, SAP, REN, Siemens, BLIP, ESRI, SIVA, Fundação EDP, Direção Geral de Educação, ANPRI ou APDC) puderam questionar e interagir com as equipas, e, inclusive, dar opiniões e sugestões relativamente aos projetos em

Melhor turma do AEB ganhou viagem a Roma A turma 12ª A – Curso Científico Humanísticas do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) é a vencedora do concurso “A Turma Mais” do ano letivo 2015/2016, anunciou no dia 4 deste mês o promotor da iniciativa, a câmara municipal. “O concurso, realizado em estreita colaboração com o AEB, premeia a turma do estabelecimento de ensino que mais se destaque nos resultados académicos, em que são avaliados, em paralelo, parâmetros como a disciplina na sala de aula, o esforço de melhoria ao longo dos três períodos letivos e o desenvolvimento de aprendizagens formais e não formais”, explica a

p Os estudantes à partida para Roma câmara municipal em comunicado. Os alunos premiados, acompanhados por três docentes, visitaram Roma no início deste mês. A câmara da Batalha pretende, com este concurso, “suscitar junto dos

alunos e da comunidade educativa, a relevância dos princípios do rigor, da exigência e da disciplina”, explica o presidente da autarquia. Para Paulo Batista Santos, a iniciativa destaca igualmente “a importân-

cia que o município atribui à educação, consistindo num exercício que avalia e premeia diferentes componentes consideradas fundamentais para o êxito escolar dos nossos jovens”.

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O curso de informática do AEB tem desenvolvido um trabalho com impacto nacional e internacional, nomeadamente através do programa Erasmus+, com excelentes resultados obtidos pelos alunos. Na fase regional deste concurso participaram Miguel Figueiredo, António Joaquim, Rodrigo Cerejo, Rodrigo Bagagem, Luís Bento, Luís Monteiro, Bruno Adão e Carlos Fonseca.

Batalhense entre os melhores na matemática Uma aluna do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB) obteve a medalha de bronze do Concurso de Matemática Pangea, cuja entrega de prémios aconteceu no Instituto Superior de Engenharia do Porto no dia 18 de junho. A estudante Rita Sobreira, do 9º ano, “conseguiu um excelente resultado”, como afirma o AEB na sua página na Internet, e recebeu, entre outros prémios, um vale de 50 euros e uma medalha. No momento da entrega dos prémios, a Rita Sobreira agradeceu à família e à escola o apoio que lhe foi prestado. “Parabéns, Rita, e muito obrigado por levares bem alto o nome do AEB!”, adianta a escola. A medalha de ouro foi entregue a Marco António Leal Ribeiro (100 euros), do Externato Delfim Ribeiro Riba d’Ave, e a medalha de

p Rita Sobreira prata a Maria Santos Sobral (75 euros), do Colégio Nossa Senhora de Lourdes. O Concurso de Matemática Pangea é organizado pela Egitim Plataformu – Associação de Educação Académica, uma associação sem fins lucrativos com sede em Lisboa. É organizado em outros onze países europeus: Alemanha, Áustria, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Hungria, Itália, Polónia, República Checa e Suíça.

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competição. Dos 34 projetos presentes no Market Place, 22 (incluindo os quatro do AEB) foram selecionados para a fase seguinte, o “pitch”, momento em que as equipas têm que fazer a defesa pública do seu projeto perante o júri e o público. Após o “pitch”, foram selecionadas 10 APP/projetos que estarão presentes na final, juntamente com outras 10 selecionadas na zona norte.

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Clube da Golpilheira abeira-se do Cinquentenário m A prova Rodas de Aço Coloridas e a musica são duas das atrações da festa do 47º aniversário do CRG

O Centro Recreativo da Golpilheira (CRG) comemora 47 anos de existência com quatro dias de festa, entre 15 e 18 deste mês, em que se destacam a música e a prova Rodas de Aço Coloridas. A maioria da população da Golpilheira não tinha onde ver televisão. Estávamos na década de 1960 e a magia deste novo meio de comunicação era recente – as primeiras emissões experimentais da RTP datam

de setembro de 1956. Então, um grupo de pessoas “pobres” comprou um televisor e pô-lo ao serviço da aldeia. Foi o primeiro passo para o nascimento do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG), oficialmente constituído em 5 de março de 1969. A história do CRG começou a escrever-se em 1963, anos antes da aprovação e depósito no Governo Civil de Leiria do primeiro alvará de constituição da coletividade. “Algumas pessoas pobres da Golpilheira resolveram juntarse e comprar um televisor para a população, constituída na maioria por gente sem acesso ao aparelho”, recorda Manuel Carreira Rito, ligado há 40 anos ao clube, onde já desempenhou quase todas as fun-

p A corrida é uma das principais atrações da festa ções. Um morador – Joaquim da Silva Jorge, conhecido por Joaquim ‘Serralheiro’ - cedeu uma sala, numa casa situada no centro da aldeia, hoje substituída por uma moradia, onde foi colocado o televisor e cada família pagava uma quota

mensal de cinco escudos para assistir aos programas. O clube apenas tinha de pagar a eletricidade. O programa das festas deste ano é o seguinte: 15, sexta-feira, DJ golpilheirenses e festa da espuma; 16, sábado, Band Mov (22 horas) e aula de zumba ao

ar livre com Liliana Ramos (21horas); 17, domingo, Banda Kroll (21h30), Rodas de Aço Coloridas (16 horas), corrida e caminhada (10h30) e missa solene por alma dos sócios falecidos (9h30), e dia 18, segundafeira, Banda D?out (21h30).

Jornal da Batalha Turismo está encerrado para obras O Posto de Informação e Turismo da Batalha está a receber obras de requalificação, razão pela qual se encontra encerrado ao público até dia 31 deste mês. O atendimento turístico está a ser feito provisoriamente na Galeria Mouzinho de Albuquerque. O Concelho da Batalha é visitado, em média, por mais de mil pessoas por dia e a autarquia assinou há um ano um protocolo com o Turismo do Centro de Portugal, que transferiu a responsabilidade da gestão do posto de turismo da vila para o município. O concelho é visitado anualmente por 500 mil pessoas, 300 mil dos quais pagam entradas no mosteiro. O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, salientou, na assinatura do protocolo, que o concelho “é uma porta de entrada importante de turistas na região, com mais de mil pessoas por dia [estatisticamente 1.369]”.

ACORDOS: ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

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Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ...................................................Dra. Mª Inês Coutinho .......................................quinta - tarde Cirurgia Plástica ....................................................... Dra. Carla Diogo ......................................................terça - tarde Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde Psicologia Clínica ................................................... Dra. Carolina Malheiro ................................ sábado - manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira . quarta - tarde / sábado - manhã Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade .....................................segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

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Realizámos novas intervenções em todas as freguesias

Carlos Henriques

A plataforma Mova é uma ferramenta única e inovadora

Cíntia Silva

Peregrinos de Fátima e Santiago vão ter dois albergues

Carlos Monteiro

Estamos a finaliza r o projeto de interven ção no AE Batalha

Carlos Repolho

Garantimos a saúde financeira e o equilíbr io orçamental

Nuno Barraca

Aceitar a descentralizaçã o da educação é precipitado

Redução do IMI familiar devia oscilar entre 10 e 20%

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Mateus Fernandes une Batalha e Covilhã

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Quinta do Escuteiro prepara-se para o Papa

| DIRETOR: Carlos

Ferreira | Preço

1 euro | e-mail:

info@jornaldab

Município quer investir 29 milhões s em cinco ano

rnaldab atalha.pt | www.jo

RIO atalha.pt | MENSÁ

Batalha

Ano XXV nº 304

| Novembro de

2015 |

PORTE PAGO

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50

Alfas

da Batalha

do Agrupamento

1º ciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário

DOS coletivos RESULTA RES de sucessos ESCOLA escola Uma

TO DESPOR R são corpo ESCOLA sã em Mente

DE MO RSO futuro com CONCU DEDORIS alunos de futuro, EMPREEN

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Projetos

MARÇO

2016

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Batalha

pág. 8

Câmara paga ensino musical se o Estado não der dinheiro

Empresários apostam em novos produtos e negócios

Acaso traz quatro espetáculos de teatro gratuitos à vila

2016 | 308 | Março de IO Ano XXV nº lha.pt | MENSÁR

Acidentes aumentam e fazem mais vítimas

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aldabata alha.pt | www.jorn

ho armazéns de vin pensado para os Parque de lazer

Batalha

m A notícia “Mosteiro da Batalha | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro

Batalha

s & Pontapés José Cid e Xutode agosto vêm às festas

Real lidera

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Jornal da Batalha

julho 2016

Nuno César Vieira

Batalha Atualidade

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s Que mistério e ainda escond o mosteiro?

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As dez notícias mais lidas no Jornal da Batalha na Internet nos últimos seis meses alcançaram, em média, 55.121 pessoas e foram visualizadas cada uma por 22.918 leitores, em linha com os resultados obtidos em 2015, segundo as estatísticas do Facebook disponibilizadas no início deste mês. A notícia “Mosteiro da Batalha visitado por 330 mil turistas no ano passado”, publicada em janeiro, foi a que obteve maior alcance (152.295 pessoas), seguindo-se a referente ao funeral de Guilherme Justo, o jovem natural de Casal da Amieira que morreu na sequência de um acidente na Maceira em fevereiro (118.646). “Neve também cai no concelho da Batalha” é o titulo da terceira notícia que alcançou mais pessoas nos últimos seis meses (46.297) e foi publicada no final de fevereiro, seguindo-se um tema de economia, também publicado em fevereiro: ”Batalha tem 25 empresas “PME Líder 2015”: saiba quais” (42.416 pessoas). O lançamento de um vídeo de promoção turística da Batalha, também despertou a atenção dos leitores em março. Alcançou 40.563. O mesmo aconteceu com a notícia “DJ da Batalha ganha concurso e atua no maior festival de estudantes” (36.905), publicada igualmente em março.

“Jovem de São Mamede eleita “Miss Batalha 2016” é o título da notícia, editada em março, que alcançou 32.990 pessoas, acima da titulada “Museu da Batalha começa tertúlias a ‘acelerar’ com Bruno Gaspar” (32.185) publicada em janeiro. O mês de março volta a aparecer nas estatísticas com a notícia “Batalha: mãe e filho desaparecidos há três dias”, com um alcance de 25.627 pessoas; surgindo no último posto a notícia “Batalha: Grutas da Moeda reforçam aposta nas atividades de ar livre”(23.291), ainda publicada em março. Em termos globais, considerando todas as notícias, o Jornal da Batalha alcançou no último mês 28.998 pessoas em Portugal, 2.630 no Brasil, 2.063 em França e 1.041 nos EUA, seguindo-se dezenas de países abaixo das mil pessoas. No mesmo sentido, em Portugal, a região de Leiria segue na frente (5.144 pessoas), seguindo-se Batalha (2.956), Lisboa (1.909) e Porto de Mós (1.739). Há depois de dezenas de outras regiões com alcances abaixo das mil pessoas. A maior parte das pessoas alcançadas são mulheres (52%) e são também elas que mais interagem com o Jornal da Batalha (67%). No total, as mulheres são 60% dos 7.280 fãs da página do jornal na Internet. No que respeita à nossa edição em papel, a obtenção de dados estatísticos é bem mais difícil do que na Internet, já que obriga à elaboração de um estudo por uma empresa da especialidade. Apesar disso, é evidente a notoriedade do Jornal da Batalha no nosso concelho e na região, bem como junto das comunidades portuguesas no estrangeiro.

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| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha .pt | www.jornaldabatalha .pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 309 | Abril de 2016 |

Quatro gerações de refugiados recebidas em São Mamede Wpág. 05

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Bombeiros precisam de novos sócios a pagar

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Burlão engana turistas e outro simula assalto

Jardoeira já pode ampliar e receber novas empresas

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Panteão nacional

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Batalha

de 2016 | .pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 310 | Maio | e-mail: info@jornaldabatalha .pt | www.jornaldabatalha | DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro PORTE PAGO

Artesanato abre época de grandes eventos turísticos. A FIABA conta com a participação de 90 artesãos, associações e produtores locais.

Foto: CM Batalha

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Assassino de batalhense apanha 19 anos de prisão Wpág. 05

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Vila recebe galas finais da Miss Portuguesa

Jovem angariou 800 euros para ajudar a fazer escola

Câmara com a dívida mais baixa dos últimos 20 anos Publicidade

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Wpág. 07 Wpág. 22

Igreja da Golpilheira está como novinha em folha

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Patinagem e dança disputam os nacionais

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Câmara reforça apoio a famílias com filhos

Batalha

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jorna ldabatalha .pt | www.jornaaldabatalh ldabatalhaa.pt .pt | M MENSÁRIO E N SÁ EN SÁ RRII O Ano XXV nº 311 | Junho de 2016 |

Estudantes ganh concurso mundialam

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Suplem nesta ento edição

Pia do Urso vale pré mio Município do An o T 244 870 500 R. da Graça - 4-10 - Leiria www.opticacunhaf onseca.co

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26 anos

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Carlos Monteiro eiro eleito para as Misericórdias ó

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Propostas duplicam no orçamento participativo

Exposições no mosteiro são as mais vistas do país

Dois irmãos da Torre dão música no Canadá

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Veterinário batalhense investe 300 mil euros na vila

Diretor do mosteiro quer mais visitantes nacionais

Euroindy aposta em kart elétrico e cavalos de corrida

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Concelho tem 25 PME líder e quatro excelência

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Batalha info@jo rnaldab 1 euro | e-mail: Ferreira | Preço DIRETO R: Carlos

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de 2016 | nº 312 | Julho RIO Ano XXVI atalha.p t | MENSÁ

lação menta popu Concelho au melhor ambiente e investe em

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Câmara quer eliminar taxas de saneamento

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Edição Especial de Natal

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306 | Janeiro de 2016 | | MENSÁRIO Ano XXV nº | www.jornaldab atalha.pt

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de 2016 |

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Telhas velhas igreja nova lem va na Golpilheira

Voluntários visitam fundação modelo

Batalha

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lhense Cantora bata ertina nc co da ha in ra

da Golpilheira

Foto: João Pragosa

Natal com outra música e cheio de solidariedade

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Sete empresas garantem 1,287 milhões da Europa

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de 2015 |

Foto: Luís Miguel Ferraz/Jornal

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os lares de idosos Concelho vai ter dois nov

W pág. 6 Batalha Festas Felizes

Arranjar as fachadas rende até 1.500 euros aos

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Atletismo da foi Jardoeira já pódio 50 vezes ao

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Jornal da Batalha

julho 2016

26 anos

Atualidade Batalha

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Concelho com mais população e poucos dependentes do rendimento de inserção m A percentagem de beneficiários do RSI, por mil habitantes em idade ativa, é a mais reduzida da região

O concelho da Batalha é o único do distrito de Leiria em que a população cresceu nos últimos cinco anos (mais 37 habitantes), de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) no final de junho. Tem tam-

bém a percentagem mais reduzida de beneficiários do Rendimento Social de Inserção (RSI). O estudo “Estimativas da população residente em Portugal” indicam que no ano passado viviam na Batalha 15.842 pessoas, uma ligeira subida em relação aos resultados do Censos 2011 (15.805). A tendência de crescimento populacional no concelho mantém-se há décadas: os batalhenses eram 12.673 em 1981 e passados 20 anos tinham subido para 15.002. No distrito de Leiria, a evolução é negativa nos úl-

p O concelho tem mais 37 habitantes do que em 2011 timos anos, ao contrário dos anteriores: 461.516 (2015); 470.930 (Censos 2011), 459.426 (2001) e 420.229 (1981). Nesta região regista-se uma perda de 9.414 pessoas nos últimos cinco anos. O presidente da Câmara da Batalha manifestou no dia 23 de junho a sua satisfação pelos resultados dos índices de evolução populacional e de dependentes do RSI. “Dos 16 concelhos da região apenas o município da Batalha não regista quebra populacional”, destacou Paulo Batista Santos num comentário que publicou na sua página na Internet. “Este dado motiva-nos [à autarquia] a continuar a desenvolver políticas ativas de apoio às famílias e de desagravamento fiscal”, adianta o autarca, explicando

que “em 2015 a população residente em Portugal reduziu-se em 33.492 pessoas em relação ao ano anterior”, ou seja, menos 220.848 face ao resultado do Censos 2011 (10.562.178 habitantes). “A percentagem de bene-

ficiários do RSI, da segurança social por mil habitantes em idade ativa, que expressa para a Batalha o valor mais reduzido da região, de 8,57 por mil, bastante abaixo da região de Leiria (19,58), ou da região

Centro (22,58), ou ainda do valor nacional de 33,29 por mil”, é outro aspeto destacado pelo presidente da Câmara da Batalha. “É outro dado relevante divulgado esta semana pelo INE”, conclui o autarca.


26 anos

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Jornal da Batalha

Balanço do primeiro ano de vida do “JB” marcado pelo otimismo m Ao longo dos primeiros 12 meses de publicação o jornal abordou os principais assuntos de relevo para o concelho, algumas vezes com títulos ‘fortes’

Há 25 anos o Jornal da Batalha comemorava o 1º aniversário, tema que constitui o principal assunto da capa da edição de julho. No interior um texto recorda os principais temas abordados pelo mensário. “Em Julho de 1990, no primeiro número do jornal, o destaque da edição era dado ao presidente da Câmara da Batalha, Raul Castro. Era a primeira grande entrevista do autarca. No mês seguinte as festas anuais do concelho animaram o jornal que “puxou” para manchete a guerra dos horários do mosteiro. “Uma Vergonha” foi a forma como classificámos a teimosia dos responsáveis do IPPC em relação à matéria. Em setembro uma nova entrevista mereceu lugar de honra na capa do nosso mensário. Desta feita era a vez de registar as opiniões de Francisco Coutinho sobre a vida política no concelho. A entrevista fez história e ajudou a aclarar algumas situações. O número quatro do jornal trouxe para o primeiro plano da atualidade o problema das suiniculturas. “O triunfo dos porcos” foi o título do trabalho então publicado, o qual beliscou um dos mais graves problemas do ambiente nas terras batalhenses. Na mesma edição um outro olhar foi, de igual modo, dirigido para a freguesia mais populosa do concelho. “S. Mamede quer a independência”- eis o título que sintetizava um trabalho onde o futuro da freguesia era equacionado. Em novembro os destaques do “JB” registaram a saída da câmara municipal do ex-presiden-

p As capas das edições de julho e junho de 1991 te, Francisco Coutinho, e os investimentos em curso na área do turismo. A edição de dezembro do órgão de informação escrita do concelho retratou a época festiva do mês de Natal. Com a primeira página a cores, o jornal daquele mês dava conta do orçamento da câmara para 1991, referindo que este seria superior a um milhão de contos. Em janeiro deste ano as evidências do mês eram preenchidas com as opiniões dos presidentes das juntas de freguesia “Eles dizem de sua justiça “- foi o título então dado à estampa. Em fevereiro o mês ficou assinalado com a visita de Cavaco Silva à Vila Heroica. A deslocação do chefe do governo foi acompanhada com a principal referência da primeira página. Em março o Jornal da Batalha atingiu o nono mês de publicação e a sua atenção maior concentrava-se na feira e artesanato e Jogos sem Fronteiras. “Batalha nas bocas do mundo”-

anunciávamos em jeito de síntese das realizações atrás enunciadas. O ambiente voltou, na edição seguinte, a estar em foco. Os problemas das pe-

dreiras foram abordados numa peça que falava das “mães de todos os buracos”. Em maio torcemos com “Força” pelos batalhenses que partiam para Itália, com

os Jogos sem Fronteiras por destino. O fecho do ciclo constituído pelo primeiro ano de vida deste periódico ficou marcado, também, pelos Jo-

gos sem Fronteiras. Demos conta no último número do nosso primeiro ano de vida da forma como se portaram – dignamente - os batalhenses em Itália”.

s registo A vitória pela promoção turística feita em Itália A edição de junho de 1991 do Jornal da Batalha destaca a participação da equipa batalhense nos Jogos sem Fronteiras. O resultado, penúltimo lugar, não foi animador, mas o jornal encontrou aspetos positivos na digressão. “Ao participar pela primeira vez numa edição dos Jogos sem Fronteiras, a Vila da Batalha protagonizou urna enérgica aposta promocional que vincou as potencialidades deste concelho enquanto destino turístico. Em contraste com um pequeno êxito competitivo, os batalhenses conseguiram uma espetacular vitória da “secretaria” levando bem longe o nome da sua terra, afinal de contas o principal objetivo de cada uma das equipas. Os Jogos sem Fronteiras que, como se sabe, foram realizados em Vijévano (Milão) entre 29 de maio e 2 de junho, ficaram marcados, de resto, por muitas surpresas. Batalha (Portugal) e Polensa (Espanha) eram as equipas favoritas devido a uma boa prestação no ensaio geral - os “súbditos” da Padeira de Aljubarrota ganharam os treinos - mas acabaram por quedar-se nas posições derradeiras, com “nuestros hermanos” a ocuparem o último posto. A equipa de S. Marino (Serravalle) foi bafejada pela sorte e acabou por ser a grande vencedora, facto que aconteceu - note-se o carácter inédito do feito - pela primeira vez”.

p Imagens dos bastidores da equipa batalhense


Jornal da Batalha

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“Percorrer a Batalha é partir à descoberta” m Um aniversário natalício é sempre um dia de festa. Neste 26º aniversário convidamos os nossos leitores a associar-se a nós, visitando a Batalha. O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, apresenta os ‘argumentos’

“A apenas uma hora de distância de Lisboa, a Batalha conta com inúmeros vestígios de ocupação humana dos tempos pré-históricos e do período romano. A construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória, no século XIV, impulsionou fortemente o crescimento demográfico e fez confluir até ao território alguns dos principais artistas, mestres de obras e arquitetos da Europa. A Batalha é um concelho que apresenta forte notoriedade, com empresários dinâmicos e onde se localiza um dos principais centros de exposições e feiras do país [Exposalão]. O Concelho da Batalha oferece aos visitantes um vasto conjunto de património natural e construído de excelência, aliado aos encantos de uma paisagem ti-

p O presidente da câmara convida a visitar o concelho picamente serrana. Percorrer a Batalha é partir à descoberta de Portugal e da sua magnífica história. Neste território, a recuperação e a valorização das memórias, das tradições e dos valores locais que a cultura e os antepassados legaram, assumem-se como uma verdadeira marca de identidade. E são muitos e variados os motivos para se deixar envolver. A começar desde logo pelo Mosteiro de Santa Maria da Vitória, classificado pela UNESCO como Património Mundial da Humanidade, símbolo maior da independência de Por-

tugal e um dos monumentos mais visitados do país. O magnífico monumento representa um marco histórico da arquitetura medieval, numa grandiosa construção gótica. Nas imediações do mosteiro, é possível conhecer o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, eleito o Melhor Museu Português em 2012 e vencedor do consagrado prémio internacional Kenneth Hudson, um moderno equipamento cultural que desvenda o território e proporciona aos visitantes uma paradigmática viagem pelo Universo, com mais de 250 milhões

de anos. Mas a Batalha é também Natureza, paisagens únicas moldadas pela maior mancha de maciço calcário da Península Ibérica que oferece a quem a visita, condições excecionais para a prática do pedestrianismo e da escalada. Na Aldeia da Pia do Urso, premiada pelo Turismo de Portugal [e valeu este ano à Batalha o prémio “Município do Ano - Região Centro”, secção menos de 20 mil habitantes] está instalado o primeiro ecoparque sensorial do país, num verdadeiro convite aos sentidos para toda a família desfrutar. Em complemento, é obrigatória uma visita às Grutas da Moeda ao seu imponente Centro de Interpretação. Deixe-se ainda envolver pelos desportos de aventura, experimentando um dos oito percursos do Centro de BTT, que disponibiliza gratuitamente, mais de 380 quilómetros de trilhos sinalizados, com diversos níveis de dificuldade. Gastronomia de excelência, tradições únicas e o saber receber das nossas gentes, marcam a diferença e tornam a permanência na Batalha verdadeiramente inesquecível. (Adaptado de um texto publicado em www.cimregiaodeleiria. pt)

s registo Concelho tem 25 empresas líder e quatro excelência O Concelho da Batalha, com 25 empresas, é o 7º do distrito em número “PME Líder 2015”, atrás de Leiria, Pombal, Marinha Grande, Alcobaça, Porto de Mós e Caldas da Rainha, segundo os dados publicados pelo Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI). Imediatamente atrás de Leiria encontram-se os distritos de Coimbra (288), Santarém (285) e Faro (268). E, no caso do Concelho da Batalha, é seguido por Peniche (17), Ansião (14) e Óbidos (11). O titulo “PME Líder 2015” é atribuído pelo IAPMEI e pelo Turismo de Portugal, no caso das empresas de turismo, no âmbito do Programa Fincresce, em parceria com 11 bancos a operar em Portugal. As melhores “PME Líder” são anualmente distinguidas com o título “PME Excelência”. No ano passado, este estatuto foi atribuído a apenas quatro empresas do concelho, contra oito no ano anterior. A avaliação da banca, do IAPMEI e do Turismo de Portu-

Atualidade Batalha

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cento e cinco a folhas cento e sete, do Livro Duzentos e Catorze - B, deste Cartório. Paulo Jorge Frazão Baptista dos Santos, casado, natural da freguesia e concelho da Batalha, onde reside na Rua Moinho de Vento, nº6, com o cartão do cidadão n.º 08532966 5 ZY1 válido até 29/09/2019, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara, em representação do: MUNICÍPIO DA BATALHA, pessoa coletiva número 501 290 206, com sede na Rua Infante D. Fernando, Batalha, no exercício dos poderes conferidos pela deliberação 2016/0183/G.A.P., constante da ata nº. 08/2016 da reunião da Câmara Municipal de onze de Abril de dois mil e dezasseis e pela deliberação 2016/0316/G.A.P., constante da ata nº. 15/2016 da reunião da Câmara Municipal de quatro de Julho de dois mil e dezasseis, declara que, com exclusão de outrem, o Município da Batalha, que representa, é dono e legitimo possuidor dos seguintes prédios: UM - prédio urbano, composto de edifício de rés-do-chão que se destina a escola primária, com a superfície coberta de noventa e três metros quadrados e logradouro com a área de seiscentos e doze metros quadrados, sito na Rua Principal, nº.20, Casal do Relvas, freguesia e concelho da Batalha, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 2549, pendente de avaliação; DOIS - prédio urbano, rés-do-chão amplo, afeto a serviços, com a superfície coberta de vinte e quatro metros quadrados, sito em Ponte da Boutaca, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte, de sul e de nascente com Júlio Macedo de Oliveira Simões e de poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1362, com o valor patrimonial de €4.140,00. TRÊS - prédio urbano, composto de rés-do-chão amplo, afeto a serviços, com a superfície coberta de vinte e quatro metros quadrados, sito em Ponte da Boutaca, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte, de sul e de nascente com Júlio Macedo de Oliveira Simões e de poente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1363, com o valor patrimonial de €4.140,00. QUATRO - prédio urbano, composto de rés-do-chão amplo, afeto a serviços, com a superfície coberta de vinte e quatro metros quadrados, sito em Ponte da Boutaca, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte, de sul e de poente com Júlio Macedo de Oliveira Simões e de nascente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1364, com o valor patrimonial de €4.140,00. CINCO - prédio urbano, composto rés-do-chão amplo, afeto a serviços, com a superfície coberta de vinte e quatro metros quadrados, sito em Ponte da Boutaca, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte, de sul e de poente com Júlio Macedo de Oliveira Simões e de nascente com estrada, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 1365, com o valor patrimonial de €4.140,00. Que o Município da Batalha adquiriu os referidos prédios, a verba um, no ano de mil novecentos e cinquenta e oito, por transmissão verbal da Direção Geral das Construções Escolares, com sede na Praça de Alvalade, em Lisboa, e as verbas dois, três, quatro e cinco, no ano de mil novecentos e setenta e três, por transmissão verbal do Estado Português, com sede na Rua da Alfandega, nº.51, Lisboa, não dispondo, assim, o justificante de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde as referidas datas, entrou na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência das referidas transmissões verbais, o Município da Batalha possui os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando os prédios, neles fazendo benfeitorias e deles retirando todas as utilidades de que são suscetíveis, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé durante aquele período de tempo, adquiriu os referidos prédios por usucapião. Batalha, oito de Julho de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5 Jornal da Batalha, Edição 312 de 8 de Julho 2016

Todo o concelho. Toda a informação p A Erofio Atlântico é uma das quatro “PME Excelência” do concelho gal, que valoriza o crescimento do volume de negócios, gestão do risco, solidez e a rentabilidade, premiou 47 empresas no concelho de Leiria (55 no ano anterior), seguindo-se a Marinha Grande, com 22 (igual) e Alcobaça, com 15 (19 em 2014).

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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Casa do Mimo precisa de apoio para continuar a ajudar crianças m Associação desenvolve atividades pedagógicas, lúdicas e de reabilitação para menores com necessidades educativas especiais

A Associação Casa do Mimo, destinada a crianças com necessidades educativas especiais (NEE), fundada no ano passado na Batalha, revelou no dia 17 de junho que estão referenciados 240 alunos com estas características no concelho da Batalha e Porto de Mós. “A nossa vocação primeira é dar uma resposta diferenciada e necessária a crianças e jovens com NEE, dos 6 aos 18 anos. Só nos concelhos da Batalha e de

Porto de Mós foram referenciados 240 alunos e muitas deles não têm resposta nos equipamentos de atividades de tempos livres existentes por necessitarem de um acompanhamento mais individualizado”, refere a Casa do Mimo em comunicado. A Casa do Mimo - Atividades pedagógicas, lúdicas e de reabilitação para crianças com NEE, uma associação sem fins lucrativos, tem como primeiro objetivo “proporcionar atividades de tempos livres, com ênfase nas vertentes pedagógica, lúdica e de reabilitação, preferencialmente para crianças com NEE, proporcionando uma resposta adequada às suas características individuais”. Mas também assegura às crianças sem NEE ativida-

p ATL desenvolve diversas atividades com todas as crianças des pedagógicas, lúdicas e terapêuticas em horários pós-letivos e nas férias es-

colares, bem como noutros períodos, nomeadamente aos fins-de-semana.

TASQUINHAS TRADICIONAIS XXXI GALA INTERNACIONAL DE FOLCLORE

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“A associação quer crescer em valências e recursos e garantir meios hu-

manos qualificados mas também sensíveis e experientes numa área tão delicada como a das crianças e jovens com NEE” e já tem a funcionar um “ATL inclusivo para crianças e jovens, com e sem NEE, e cuja área de intervenção abrange os concelhos de Batalha e Porto de Mós, e também concelhos limítrofes, como Leiria”. A Casa do Mimo nasceu em outubro do ano passado, mas “ainda está a crescer apenas através de trabalho de voluntariado”, pelo que um dos desafios é a angariação de fundos. Para esse efeito promoveu, no dia 2 deste mês, nas suas instalações (Rua dos Bombeiros Voluntários, nº2, Batalha), um arraial à portuguesa.


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Atualidade Batalha

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Vila elege Miss Portuguesa com espetáculo piromusical m Os bailarinos internacionais Hanna Karttunen e Victor da Silva estreiam-se em Portugal na gala final do concurso, a 30 deste mês

A organização do Miss Portuguesa anunciou no dia 29 de junho que os bailarinos internacionais Hanna Karttunen e Victor da Silva estreiam-se em Portugal na

gala final do concurso, que decorre no fim deste mês na Batalha. Hanna Karttunen é mundialmente famosa, coreógrafa, juiz de dança, professora e conferencista, trabalhando nos mais importantes palcos/escalões do mundo das danças de salão. Ao longo de sua carreira competitiva, em particular nas danças latinas, ganhou a maioria dos campeonatos e prémios de prestígio no mundo. Hanna foi número um mundial por três anos

consecutivos. Após a sua retirada das danças latinas de competição, Hanna formou par com Victor da Silva e mudou o estilo de dança aceitando novos desafios nos palcos mundiais. Victor Da Silva é um reconhecido dançarino, que antes de conhecer Hanna, já tinha vencido o British Open e o campeonato mundial em exibição de dança. Depois de iniciarem a sua parceria em Londres 2004, Victor e Hanna tornaramse três vezes invictos cam-

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p Os organizadores e as eleitas na última edição do concurso peões mundiais e campeões do British Open em exibição de dança. O par VHDance-Hanna Karttunen & Victor da Silva tem recebido prémios como o “Excelência no desporto e arte” atribuído pelo Ministério da Cultura de Portugal e o prémio “Notável contributo para o desenvolvimento da arte da dança”

atribuído pela Federação de Dança Russa. A Gala Miss Portuguesa 2016 realiza-se no dia 30 deste mês, às 21h00, junto ao mosteiro, no largo do Condestável. A iniciativa inclui um espetáculo piromusical e a entrada é gratuita. A gala final do concurso Miss Portuguesa, que apura a representante de Portugal

no Miss Mundo, decorre na Batalha este ano e em 2017, na sequência de um investimento de 15 mil euros efetuado pelo município, em parceria com o Turismo Centro Portugal, com o objetivo de mostrar a capacidade do concelho para receber grandes eventos nacionais.


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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Câmara quer investir três milhões no reforço da rede de saneamento m A intervenção prevista abrange 605 fogos, a que corresponde uma população potencial de 1.500 habitantes

A Câmara da Batalha apresentou quatro projetos de reforço e beneficiação do sistema de águas residuais domésticas, que representam um investimento na ordem dos três milhões euros, ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos (PO SEUR). O “Programa Estratégico de Reforço e Beneficiação do Sistema de Águas Residuais Domésticas” concretiza a candidatura de projetos nas quatro freguesias do concelho e visa “a realização de ligações essenciais

p Município quer melhorar as condições ambientais entre os sistemas em alta e os sistemas em baixa, bem como o reforço da cobertura na vertente do saneamento de águas residuais”, explica a autarquia em comunicado. Estes investimentos “são importantes para permitir uma gestão mais eficiente

dos atuais ativos e do seu funcionamento, de modo a garantir uma melhor qualidade do serviço e a sua sustentabilidade, beneficiando desta intervenção 605 fogos a que corresponde uma população potencial de 1.500 habitantes”, refere o município.

As intervenções prioritárias distribuem-se por lotes e localizam-se, respetivamente: Lote B, nos lugares de Andreus, Palheirinhos, Colipo, Casal do Alho, Golpilheira e outros Lugares; Lote C, nos lugares da Corga, Santo Antão e Faniqueira; e Lote D, os lugares

do Casal das Carvalhas, Casal Franco, Celeiro, Vale do Freixo e outros lugares. Prevista está também “uma importante ligação a realizar na freguesia de São Mamede, nos lugares de Vale de Ourém e Covão da Carvalha, concluindo assim a rede de saneamento

daquelas povoações que há vários anos se encontra por completar e respetivas ligações ao emissário principal”, adianta o comunicado. “São investimentos estruturantes para o concelho e que apenas serão possíveis realizar com o apoio de fundos comunitários, em benefício das populações e sobretudo cumprindo um dos objetivos do mandato, de melhorar as condições ambientais e promover o aumento da taxa de cobertura do saneamento”, diz o presidente da câmara. “Esperamos que o nosso parceiro Aguas do Centro Litoral, empresa do grupo Águas de Portugal e concessionária das redes de saneamento em alta, também acompanhe os municípios nos investimentos de otimização das redes que são da sua competência”, acrescenta Paulo Batista Santos.

Município ocupa jovens no verão com agricultura e idas à praia m E desporto, oficinas de teatro e de expressão plástica, visitas ao Oceanário de Lisboa e aos museus da região

Os programas de ocupação de férias de verão promovidos este ano pela autarquia da Batalha, através do Museu da Comunidade Concelhia e da biblioteca municipal, oferecerem aos participantes atividades na área do desporto, oficinas de teatro e de expressão plástica, visitas à praia, ao Oceanário de Lisboa e aos museus da região. O primeiro programa, a decorrer até dia 15 deste

mês, denomina-se “Férias de Verão no MCCB” e destina-se a jovens com idades entre os seis e 12 anos. Os participantes são convidados a participar em visitas, oficinas de expressão artística e atividades educativas, com visitas às Grutas da Moeda, aos mosteiros da Batalha e de Alcobaça e ao Museu Ncional do Vinho. O programa engloba oficinas de artes plásticas inspiradas em dinossauros, património edificado e uma visita guiada ao Mosteiro da Batalha, por um ator profissional. Para as crianças com idades entre os 9 e 15 anos, realiza-se de 15 deste mês a 31 de agosto o programa “Biblioteca Ativa”. Com diversas saídas agendadas, o programa inclui refeições,

p Os programas incluem atividades muito diversificadas transportes, sessões de karting, atividade física, visita ao Oceanário de Lisboa e oficinas temáticas sobre

agricultura biológica. A realização destes dois programas de ocupação de férias de verão, explica

Paulo Batista Santos, presidente da Câmara Batalha, visa “proporcionar às famílias um apoio válido numa

época sempre complicada como é o período de férias escolares”. As atividades incluídas em ambos os programas a realizar pelo Museu da Comunidade Concelhia e pela biblioteca municipal, destaca o autarca, “apresentam grande pertinência e diversidade, cruzando áreas de aprendizagem fundamentais como a formação cívica e a proteção do património, a atividade física ou a importância da natureza e a biodiversidade”. Os programas e as condições de acesso podem ser consultados no Museu da Comunidade Concelhia e na Biblioteca Municipal da Batalha, através dos telefones: 244 769 878 (Museu) e 244 769 110 (244 769 871).


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Opinião s Fiscalidade

Carta por pontos (Continuação da edição anterior). O novo regime da Carta por Pontos entrou em vigor no passado dia 1 de junho. É um sistema mais simples, claro e que visa promover a adoção de comportamentos mais seguros e responsáveis na condução. Aquando da prática de u m a cont raorden ação grave, na sua generalidade, são retirados dois pontos. São retirados três pontos nas seguintes contraordenações graves: a) Condução sob influência de álcool, com uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,5g/l e inferior a 0,8g/l ou igual ou superior a 0,2 g/l e inferior a 0,5 g/l quando respeite a condutor em regime probatório, condutor de veículo de socorro ou de serviço urgente, de transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxi, de automóvel pesado de passageiros ou de mercadorias ou de transporte de mercadorias perigosas; b) Excesso de velocidade superior a 20 km/h (motoci-

clo ou automóvel ligeiro) ou superior a 10 km/h (outro veículo a motor) em zonas de coexistência; c) Ultrapassagem efetuada imediatamente antes e nas passagens assinaladas para a travessia de peões ou velocípedes. Aquando da prática de u m a cont raorden ação muito grave (artigo 146.º do Código da Estrada), na sua generalidade, são retirados quatro pontos. São retirados cinco pontos nas seguintes contraordenações muito graves: 1) Condução sob influência de álcool, com uma taxa de alcoolemia igual ou superior a 0,8g/l e inferior a 1,2g/l ou igual ou superior a 0,5 g/l e inferior a 1,2 g/l quando respeite a condutor em regime probatório, condutor de veículo de socorro ou de serviço urgente, de transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos, de táxi, de automóveis pesado de passageiros ou de mercadorias ou de transporte de mercadorias perigosas,

bem como quando o condutor for considerado influenciado pelo álcool em relatório médico; 2) Condução sob influência de substâncias psicotrópicas e 3) Excesso de velocidade superior a 40 km/h (motociclo ou automóvel ligeiro) ou superior a 20 km/h (outro veículo a motor) em zonas de coexistência. Num crime rodoviário são retirados seis pontos. Quando praticadas várias contraordenações graves e muito graves no mesmo dia, são retirados no limite seis pontos. No entanto, se entre as condenações por contraordenação grave ou muito grave estiver em causa a condução sob influência do álcool ou sob influência de substâncias psicotrópicas, são ainda retirados os pontos respetivos (3, 5 ou 6 – consoante seja grave, muito grave ou crime). Com o novo regime de carta por pontos também temos que entregar a carta de condução para cumprir a inibição de conduzir. Os

pressupostos da determinação da medida da sanção acessória mantêm-se. Após a prática de contraordenação grave ou muito grave, o processo corre os seus trâmites legais, e no caso de haver decisão condenatória de sanção acessória de inibição temporária de conduzir, o condutor deverá entregar o seu título de condução para cumprimento da mesma. No final de cada período de três anos, sem que sejam praticadas contraordenações graves ou muito graves, ou crimes de natureza rodoviária, são atribuídos três pontos ao condutor, não podendo ser ultrapassado o limite de 15 pontos. A cada período da revalidação do título de condução, sem que sejam praticados crimes rodoviários, e o condutor tenha frequentado voluntariamente ação de formação de segurança rodoviária, é atribuído um ponto ao condutor não podendo ser ultrapassado o limite de 16 pontos. Este li-

mite é aplicado apenas em situações em tenham sido atribuídos pontos conforme previsto no parágrafo anterior, caso contrário mantém-se o teto máximo de 15 pontos. Os três anos são contados a partir da data de definitividade da decisão administrativa ou do trânsito em julgado da sentença da última infração praticada (contraordenação grave ou muito grave, ou crime rodoviário). No caso de não se verificar nenhuma infração, os pontos são atribuídos a 1/7/2019. No caso de se encontrarem subtraídos todos os pontos, é ordenada a cassação do título de condução em processo autónomo, isto é, fica sem carta de condução. Efetivada a cassação do título de condução, fica impedido de obter novo título durante o período de dois anos. Após este período poderá tirar novamente a carta, suportando os respetivos custos.

tos, positivos e/ou negativos, tanto na UE como no Reino Unido, tem, contudo, revelado pormenores interessantes, que valerá a pena anotar. Em primeiro lugar, será de referir que, tanto na Escócia como na Irlanda do Norte, os seus resultados foram amplamente favoráveis à continuidade na UE e isto pode vir a causar grandes “dores de cabeça” aos ingleses, pois se na Escócia já se fala num outro referendo, mas com o objetivo de, finalmente, se separarem da soberania do Reino Unido, designadamente, para se poderem manter na UE, já na Irlanda do Norte vai-se aventando a possibilidade

de se virem a unir à República da Irlanda. Ora, se estes dois propósitos forem avante, no presente dificilmente a Inglaterra os conseguirá travar e, se vierem a ter êxito, o que ainda resta daquele que foi o maior império do mundo, sofrerá o seu “golpe de misericórdia” ou quase. Outro aspeto interessante que este referendo nos mostrou é que, pelo que vamos sabendo, o grosso do povo inglês não será tão culto e/ou tão educado politicamente como imaginaríamos, na medida em que, logo na manhã seguinte a serem conhecidos os seus resultados, uma percentagem de eleitores, que já

terá chegado aos 7% dos votantes, mostrou arrependimento por ter votado na saída da UE. E, pasme-se, na continuidade desse arrependimento, toca a fazerem abaixo assinados a pedirem novo referendo que, entretanto, já terá ultrapassado os cinco milhões de assinaturas! Caramba, se isto não é puro surrealismo, o que será?! – Até porque o argumento que invocam para terem votado “não”, por que esperavam que o resultado fosse “sim”, revela uma imaturidade verdadeiramente confrangedora, que nos parece não ter paralelo com o que se passará com os eleitores de outros países, in-

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

Para saber os pontos que tem, deverá registar-se no Portal de Contraordenações Rodoviárias (https:// portalcontraordenacoes. ansr.pt/). Assim, como automobilista, no meu computador, posso ver o estado da minha carta, consultar as minhas más práticas e corrigir os meus comportamentos. Fico a saber em tempo real como está o meu comportamento em estrada. Só eu é que tenho o direito de saber os meus dados. A policia não vai ter aceso ao meu histórico.

s Noticias dos combatentes

Brexit Durante quase todo o mês de junho fomos confrontados com a “palavra” Brexit, que resumirá, em inglês, a união das duas primeiras letras das palavras Britain (Grã-Bretanha) e exit (saída) e constituiu o principal chavão que os britânicos utilizaram na realização do referendo de 16 de junho que, pelos seus resultados, os irá levar à saída da União Europeia (UE). Recordemos que a GrãBretanha e a Irlanda são as duas maiores das mais de seis mil ilhas que constituem o arquipélago comummente designado por “ilhas britânicas” ou Reino Unido; arquipélago localizado ao largo da costa noro-

este do continente europeu, de que faz parte. O referendo realizado no Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte) irá resultar na sua saída da UE mas, sejamos realistas, este Reino Unido que a maioria conhecerá como Inglaterra, verdadeiramente, desde que entrou na UE, esteve sempre com um pé dentro e outro fora, como é exemplo o facto de nunca ter aderido à moeda única, o euro, ou seja, nunca abdicou da sua própria moeda, a libra esterlina. Entretanto, os resultados deste referendo, cujo impacto estamos ainda muito longe de lhe sentir os efei-

cluindo o nosso que, designadamente pelos ingleses, quase ainda considerados meros trogloditas! Como quer que seja, há uma consequência que o resultado deste referendo já nos está a mostrar: os ingleses serão, provavelmente, os maiores xenófobos do planeta, algo que começam a não disfarçar, dadas as atitudes que já vêm tomando, relativamente aos imigrantes, incluindo os portugueses, que ali labutam arduamente para ganharem a vida, mas também em prol da economia e prosperidade inglesas. NCB


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Batalha Atualidade

Primeiros eleitos celebram poder local Os primeiros autarcas eleitos pelo Concelho da Batalha, nas eleiçþes realizadas em 1976, nas listas do PPD/PSD, estiveram reunidos no restaurante PÊrola do Fetal, no dia 21 de junho, para celebrar os 40 anos do poder local. No encontro estiveram o antigo presidente da câmara, comendador Francisco Coutinho; e os ex-pres-

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Acolhimento a refugiados apresentado nos EUA

p Os quatro ex-autarcas Ă saĂ­da do restaurante identes das juntas de freguesia da Batalha, JoĂŁo Gomes; do Reguengo do Fetal, Raul Santos, e de SĂŁo Mamede, JosĂŠ Vieira de Oliveira. Segundo um dos participantes, “o encontro visou, entre outros aspetos, o reen-

contro e o reconhecimento pelo contributo que estes eleitos deram para o progresso do Concelho da Batalha em períodos tão conturbados, durante os quais foram vividos momentos inesquecíveis�.

m Autarquia destaca “a extraordinĂĄria cooperação sentida neste processoâ€?

O modelo de acompanhamento dos refugiados no Concelho da Batalha foi dado a conhecer nos EUA, no âmbito do programa “Integração e Reinstalação de Refugiadosâ€?, onde o municĂ­pio esteve representado, no final de junho, pela vereadora da Ação Social, CĂ­ntia Silva. O programa, promovido pela embaixada dos EUA em Portugal, teve como principal objetivo “promover a anĂĄlise da forma como os governos centrais e as autarquias europeias desenvolvem polĂ­ticas de implementa-

p A Batalha acolheu oito refugiados ção de melhores prĂĄticas de integração de refugiados na Europa, bem como de matĂŠrias relacionadas com o acesso aos cuidados de saĂşde e ao empregoâ€?, explica a autarquia em comunicado. “A integração do municĂ­pio nesta comitiva [11 representantes de diferentes entidades] “evidencia o trabalho empenhado e frutĂ­fero que vem sendo

realizado pela autarquia no acompanhamento a estes cidadĂŁosâ€?, afirma o presidente da câmara. Paulo Batista Santos destaca, por outro lado, “a extraordinĂĄria cooperação sentida neste processo pela autarquia, atravĂŠs de diversos organismos do Estado central e regional, empresas ou instituiçþes de solidariedade socialâ€?.

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SaĂşde

Rastreio do cancro do cólon do reto O cancro do cólon e reto (tambÊm chamado cancro do intestino) Ê o tumor que mais mata no nosso país. A investigação científica tem demonstrado vårios fatores de risco para desenvolver a doença. Para alÊm dos fatores relacionados com o estilo de vida (dieta rica em gorduras, pobre em hortofrutícolas e fibras, taba-

gismo e obesidade), existem outros como: idade igual ou superior a 50 anos, presença de pĂłlipos no intestino, histĂłria pessoal ou familiar de cancro do cĂłlon e reto e doença inflamatĂłria Intestinal (Colite ulcerosa ou Doença de Crohn). O cancro do cĂłlon e reto ĂŠ uma doença “silenciosaâ€?, com uma evolução lenta,

p O rastreio ĂŠ feito no cento de saĂşde da Batalha

sendo que na grande maioria dos casos, os sintomas só se tornam aparentes quando a cura Ê mais difícil de conseguir. No entanto, Ê importante saber quais são os principais sinais/sintomas da doença: alteração nos håbitos intestinais com episódios repetidos de diarreia ou obstipação, perda de sangue nas fezes, desconforto abdo-

minal, falta de apetite, perda de peso inexplicada e cansaço sem razão aparente. Quando o tumor Ê detetado numa fase precoce, a taxa de sucesso dos tratamentos Ê superior a 95%. Por isso, para alÊm dos estilos de vida saudåveis, a realização de exames de rastreio assume extrema importância. Os especialistas aconselham que o rastreio seja realizado em todas as

pessoas, entre os 50 e os 70 anos de idade, sendo o teste a realizar a pesquisa de sangue oculto nas fezes de 2 em 2 anos, ficando a colonoscopia reservada para quando o teste anterior Ê positivo e para pessoas com alguns dos fatores de risco associados a esta doença jå anteriormente mencionados. Visando a prevenção desta doença, a USF Condeståvel estå a organizar

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turma, para ajudar o professor Joaquim Ruivo (também residente no Concelho da Batalha). A partir daí, associei a concertina à minha carreira musical. Quando comecei a aprender a tocá-la já tinha editado o primeiro dos meus cinco CD [Pica de Enfermeira].

Cultura

“Sou a única cantora a solo a tocar concertina com produção em estrada” p Linda tem a concertina como principal aliado em palco

m Linda Lee é natural da freguesia de São Mamede. Atuou pela primeira vez na Associação Recreativa da Demó. Hoje tem o calendário repleto de concertos, em Portugal e no estrangeiro, e é presença frequente em programas de televisão Como nasceu o seu gosto pela música? Nasceu comigo. Quando tinha quatro anos vi um órgão eletrónico numa loja, em Mira de Aire, e pedi aos meus

pais que o comprassem, o que fizeram com muito esforço. Ainda o tenho guardado como recordação. Não tenho ninguém na família ligado à musica. Co-

mecei os estudos na Escola de Música Roque Gameiro, em Minde, aos 11 anos, e frequentei o Conservatório Regional de Tomar e o Orfeão de Leiria.

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Tenho formação em órgão, canto e iniciação de guitarra, além de uma pós graduação em marketing e comunicação. Fiz o primeiro baile, com um órgão de igreja, na Associação Recreativa da Demó, tinha uns 13/14 anos A concertina é decisiva no seu percurso. Entrou na minha vida

através da Associação Cultural da Barrenta, aquando a abertura da sua escola de concertinas. Convidaramme para ser ‘líder de opinião’, por que por estar no ramo musical poderia influenciar potenciais alunos. Adorei o instrumento e aprendi muito depressa. A afluência de alunos foi tanta que após seis meses comecei a dar aulas a uma nova

Em que altura decidiu tornarse profissional? Comecei na música como passatempo, conciliando-o com a escola e a universidade. Após 10 anos a percorrer Portugal de lés a lés, a fazer bailaricos com o grupo musical GLS, surgiu o convite de uma editora para lançar um CD de músicas originais, o que aconteceu em 2007. Qual o balanço que faz da sua carreira? A partir do lançamento do primeiro CD comecei a dar espetáculos a solo, criei uma banda para fazer o suporte musical, constituí a empresa Linda Produções - que tem vindo a crescer – gravo no meu estúdio, bem como outros cantores,

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Cultura Batalha

Jorginho Moreira

Canadá, Cuba, Califórnia e em praticamente a todas as ilhas dos Açores. Em Portugal, as regiões onde faço mais espetáculos são Trás-os-Montes e Minho, zona de Viseu, Castro Daire, Guarda e Alentejo.

p A cantora tem percorrido Portugal de lés a lés e faço espetáculos na minha produção em estrada. Um dos pontos fortes da minha carreira foi o lançamento da musica “Concertina do Funaná”, que correu mundo e abriu-me todas as portas dos canais televisivos. É da autoria do meu marido, Fábio Silva, e constituiu uma espécie de viragem na minha carreira: arriscámos novos sons, novos conteúdos e fizemos a produção e gravação do CD no nosso estúdio. Um momento muito gratificante foi trabalhar e fazer musicas com produtores internacionais, como o produtor da Shakira, Gustavo Cellis, residente em Miami, e Cássio Sampaio, produtor do cantor brasileiro Gustavo Lima. Quais são os seus objetivos profissionais e pessoais para os próximos anos? Um dos meus grandes objetivos é criar postos de trabalho relacionados com o meio espetáculo, aprendizagem musical e animação de palco. Estou a preparar o sexto CD e conti-

nuarei na vertente popular, pois é desta que gosto verdadeiramente, adaptando-a a novos sons e ritmos atuais, de forma a inovar e acompanhar a evolução. No entanto, como tenho estúdio, poderei pontualmente ser mais arrojada e fazer musicas a nível internacional e parcerias internacionais. Recentemente tirei o curso de apresentadora de televisão e tenho alguns projetos. Não é uma área prioritária, mas estou a desenvolvê-la. Como define o seu espetáculo? Neste momento sou a única cantora na musica popular com toda a produção de estrada própria, facilitando assim a organização das festas, pois as comissões não têm de se preocupar com nada - só têm de ter um largo disponível. Na estrada somos uma equipa de 22 pessoas, entre músicos, técnicos de som, luz, montagem, bailarinas, motoristas... Há muitos músicos na área

em que atua, a concorrência é grande? Sim há muitas bandas, muitos cantores. No entanto, vejo-os mais como parceiros do que propriamente como concorrentes, pois a minha forma de estar no mercado é muito descontraída, ora ganho festas ora perco, mas também não as posso ganhar todas! Cantora a solo com produção em estrada e a tocar concertina, sou só eu em Portugal - depois há tocadoras de acordeão, há grupos com concertinas, há bandas só com espetáculo de baile, também com as suas produções, mas não lhes faço concorrência, pois são estilos e espetáculos diferentes.

Oquepensadamusicapopular portuguesa ? Os produtores portugueses têm tanta qualidade, ou mais, que os internacionais. Posso dizer até que há musicas ligeiras portuguesas muito melhor orquestradas do que algumas estrangeiras. Relativamente aos conteúdos brejeiros de muitas musicas, já diz o ditado: “A língua portuguesa é muito traiçoeira”. Mas esse tipo de musica é consumido essencialmente para festejar, para alegrar as pessoas em dias de festa e os portugueses são sempre muito brincalhões e divertidos, por isso cada música serve para cada momento e é escolhida conforme a ocasião. Gosto de todo o tipo de musica, adaptando o estilo a cada ocasião. A minha cantora preferida é a Dulce Pontes.

Overãoeosespetáculospara emigrantes são muito importantes? Todos os anos viajamos até às comunidades portuguesas espalhadas pelo mundo, onde somos muito bem recebidos. Num dos anos anteriores fiz 17 viagens a França. Já fiz espetáculos na Suíça, Alemanha, Luxemburgo, México,

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Património Arquitectura oitocentista na Vila (II) Há nos edifícios antigos um encanto particular quer pelas características arquitectónicas que os distinguem e os tornam frequentemente invulgares, e tanto mais quanto a sua raridade se acentua, quer pelas beleza e harmoniosas dimensões, quer ainda por encerrarem, habitualmente, curiosas histórias, senão factos de comprovadas natureza e importância históricas. A Vila da Batalha, que nunca foi uma grande povoação, não teve, evidentemente, muitos destes edifícios e parte dos que tinha desapareceu por altura do plano de urbanização dos anos 60 do século XX. Poucos restaram e desses tento contar o que sei e tento evitar que se percam memórias, que deviam ser caras a todos os batalhenses, e que os meus conterrâneos se desinteressem, o que seria catastrófico para o património da Vila, da sua defesa e da sua preservação. Do que não falo, porque o meu conhecimento é limitadíssimo, peço e agradeço a boa ajuda de quem me possa esclarecer, com certeza emendar também, e facultar outras notícias. Neste mês, refiro três edifícios da Praça Mouzinho de Albuquerque que têm merecido cuidados de conservação e de manutenção, das suas linhas arquitectónicas e inclusivamente dos seus pormenores, por parte dos respectivos proprietários: os antigos Paços do Concelho, evidentemente propriedade da nossa Câmara Municipal, e os prédios que são hoje de Alfredo Monteiro de Matos, nos 1º e 2º andares, e de António Luís Sequeira no rés-dochão, paredes meias com o camarário, e o do António José Varino Carreira, que lhe está a seguir. O dos Paços do Concelho sucedeu nas funções aquele edifício que estava em ruínas na década de 80 do século XVIII e que por isso

p Os edifícios da Praça Mouzinho de Albuquerque têm merecido trabalhos de conservação motivou uma petição à Rainha D. Maria I no ano de 1786, assinada pelas forças vivas da Batalha, a solicitar a intervenção régia na resolução do grave problema. Possivelmente o edifício em ruinas estaria noutro local da Praça Mouzinho de Albuquerque, a “praça em redondo” do século XVIII, talvez (é apenas uma conjectura, conforme o disse no último número) onde hoje está a casa de António da Costa Coelho. Mas o novo edifício beneficiaria de obras, e suponho que do acrescento de um 2º andar, na penúltima década do século XIX, segundo o diz o Dr. José Taibner de Morais na exposição que em Março de 1897 foi enviada ao Rei D. Carlos I a pedir a restauração do Concelho da Batalha: “Nos anos de 1888, 1889 e 1890 reedificou o paço municipal, onde funcionavam também a administração do concelho, repartição da fazenda, comissão de recenseamento eleitoral e militar, tribunal judicial e aferição de pesos

e medidas, dispendendo apenas 2.000$000 reis…”. O Concelho acabaria por ser restaurado em Janeiro de 1898 e abro um parênteses para lembrar a figura do Dr. José Taibner de Morais, natural da Marinha Grande mas residente na Faniqueira na propriedade de sua mulher D. Júlia Charters Crespo. Encabeçou, na Batalha, um grupo de munícipes, em que se destacaram também Joaquim Sales de Simões Carreira e António Maria dos Santos, que lutou firmemente pela restauração do nosso município. Segundo escreveu Edmundo de Oliveira Orfão, um autor marinhense, no livro “O Pó Cheira a Flores”, o Dr. José Taibner era “um poeta mavioso, amigo dos pobres e defensor intemerato dos direitos e regalias dos operários”. Como os leitores já devem ter reparado, era nos Paços do Concelho que funcionavam todos os serviços públicos. Recordo que, nos meus verdes anos, ainda no edifício camarário estava

a cadeia de que restam as grades nas janelas voltadas para o largo de Goa, Damão e Diu, e que numa pequena dependência, na travessa do Dr. José Taibner, que já se chamou travessa do Talho, funcionou, por arrendamento camarário, exactamente um talho e, foi, posteriormente arrecadação da aferição de pesos e medidas. Também, nesses já recuados tempos, ali esteve a Comissão de Iniciativa e Turismo onde curiosamente agora está, mas ocupando mais espaço, enquanto duram as obras no edifício do largo Comendador Pereira de Queirós, o posto de Turismo. Suponho que até ao fim do corrente mês. No 2º andar do prédio camarário ainda na década de 50 do século XX se fizeram inspecções militares, onde os mancebos, despidinhos como vieram ao mundo, eram observados pelos médicos e considerados aptos ou não para a Tropa. Lá me fizeram a inspecção em 1951.

No tempo da presidência da Câmara do Prof. Francisco Manuel Coutinho, os Paços do Concelho passaram para o interessante prédio que foi residência do saudoso médico Dr. José Maria Pereira Gens, o que a Câmara Municipal assinalou devidamente com expressiva lápide, tendo ali funcionado antes a Escola Preparatória. Por sua vez, sob a presidência de António José Martins Lucas, os Paços do Concelho instalaram-se no belíssimo e funcional edifício da rua do Infante D. Fernando. A parte superior da antiga Câmara, por cima da cimalha, ostenta artística grilhagem de calcário e o escudo nacional que agora é encimado por um globo e até 1910 fora encimado pela coroa real, que nunca deveria ter sido retirada. O calcário borda também as ombreiras e padieiras das portas e janelas e enche os cantos do edifício. A escoar as águas pluviais, duas gárgulas feitas à imitação das do Mosteiro. Portas e janelas ogi-

vais, com excepção das janelas do rés-do-chão onde foi cadeia. O prédio vizinho, onde no rés-do-chão está a conceituada fotografia artística de António Luís Lourenço Sequeira, a “Fotovisão”, e onde anteriormente esteve instalado o Café Mouzinho, um estabelecimento de artigos regionais de Joaquim Henriques Carreira Sapateiro (Joaquim Barbeiro), e no princípio do século XX uma farmácia, mantem a tradição local do calcário nas ombreiras e padieiras das portas e janelas. E curiosamente ostenta também duas gárgulas. Nas últimas décadas do século XX chegou a pertencer a João Afonso Marto Ramos, ao já nomeado Joaquim Carreira Sapateiro e a Rui Manso, para agora estar dividido entre Alfredo Monteiro de Matos e António Luís Sequeira. O mesmo calcário emoldura janelas e portas da casa vizinha, propriedade que foi de D. Trindade Abreu e, por sua morte, do marido Jaime Figueiredo de Abreu cujos herdeiros a venderam a António José Varino Carreira. No rés-do-chão outro conceituado estabelecimento batalhense, a Casa Brogueira dos irmãos Fernando, Pedro e Luís Brogueira. Tanto o antigo edifício camarário como este último têm varandas gradeadas, ostentando todas elas artísticas grades nas janelas. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (160) Obras consultadas: “A Restauração do Concelho da Batalha” do Dr. José Taibner de Morais, 1897; “Batalha – Curiosidades Históricas”, de João Madeira Martins, 2001; “O Pó Cheira a Flores”, de Edmundo de Oliveira Orfão.


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21 Mosteiro do Leitão ganha concurso

Economia

Abriu na vila a primeira perfumaria de linha branca m Depois da lavandaria “Deixa-me lavar”, o casal de empresários Cremilde e Vítor Nazário, naturais do Reguengo do Fetal e da Batalha, respetivamente, lançaram-se na área dos perfumes e cosméticos Qual a razão da abertura da Ycone? Gostamos de novos projetos e como este é um

novo conceito no mercado em perfumarias de linha branca achámos por bem abrir na Batalha, onde o comércio está em crescimento e há muito turismo. Quaisasvantagensdestaloja de perfumes e cosmética? A vantagem da Ycone em relação às outras linhas brancas é a qualidade e quantidade de produtos e a forma como apresenta os perfumes em frascos selados. Qual tem sido a adesão dos clientes da Batalha?

A pouco a pouco e com muita divulgação nas redes sociais temos vindo a conquistar o nosso espaço. Qual o investimento e quem são os sócios? Os sócios são os proprietários da Crejufil (Cremilde e Vítor Nazário). O investimento, além do inicial, é constante, pois todas as semanas tentamos ter novidades. A Ycone é um franchising ou uma marca própria? É um misto, sendo da nossa responsabilidade a

p Os empresários Cremilde e Vítor Nazário gestão da marca. Quantos postos de trabalho criou? A Ycone criou um posto de trabalho e a curto prazo deve aumentar para dois. Como é que passou de uma lavandaria – “Deixa-me lavar” – para uma perfumaria? A lavandaria é self service, por isso deixa-nos algum espaço livre. Como gostamos do conceito da Ycone e a Batalha só tinha

uma perfumaria, achámos que havia espaço para uma marca de linha branca para opções de compra mais económicas. Como está a decorrer o negócio da lavandaria? Quando abriu, em janeiro de 2015, foi uma novidade na Batalha. Após muito trabalho diário ajudando e explicando o seu funcionamento e fidelizando clientes, pensamos estar no bom caminho, pois a adesão tem sido boa.

O “Risotto com Crocante de Leitão”, do restaurante Mosteiro do Leitão, em Casal da Amieira, Batalha, é “O Melhor Arroz de Portugal 2016”. A final do concurso decorreu a 6 de junho, no Time Out Mercado da Ribeira, em Lisboa, e o título foi disputado pelos 10 restaurantes mais votados pelo público. O 2º foi atribuído ao restaurante Castas e Pratos (Régua), vencedor da edição de 2015, que agora apresentou o prato “Risotto de Bacalhau com Todos”. O 3º foi atribuído ao restaurante Vintage (Pombal), pelo seu “Risotto de Cogumelos Selvagens com Entrecôte”. Nesta 4ª edição do concurso, organizado pela Unilever Food Solutions, participaram 1.625 restaurantes, com 1.661 pratos.


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“Atletas da Jardoeira alcançaram 50 vezes os três lugares no pódio” m Apesar das dificul-

Tenho 44 anos, portuguesa procuro trabalho com horário fixo na zona da Batalha. Sou sozinha e tenho uma filha menor ao meu encargo. Tenho carta de condução. 12º ano incompleto. Experiência na área de recepcionista, telefonista, secretária e escritório. Auxiliar de acção médica no hospital de Leiria. Sou Dinâmica. Simpática e tenho boa apresentação. Faço qualquer tipo de trabalho. Telef. 914 840 663 CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

dades económicas, a secção de atletismo da Sociedade Recreativa da Jardoeira tem obtido excelentes resultados. O atleta e responsável pela secção, Daniel Sousa Baptista, considera urgente a aquisição de uma carrinha p Alguns dos atletas da Sociedade Recreativa da Jardoeira

Quais os principais resultados? O que une este grupo é o gosto e alegria pela corrida, por isso os resultados aparecem naturalmente e em alguns casos quando menos se espera. Posso dizer, com todo o orgulho, que alguns dos nossos atletas conquistaram pódios nos campeonatos distritais e nas mais diversas provas. Os bons resultados a nível individual, nas mais diversas provas, fizeram com que a nível coletivo obti-

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PROCURO TRABALHO HONESTO

Desporto

Qual o balanço que faz época desportiva até agora? Ainda estamos um pouco longe do final da época desportiva, que no atletismo finaliza em meados de outubro. Mesmo assim, considero que o balanço é excelente. No início da época tínhamos como principal objetivo criar bases fortes na equipa, de 22 atletas, e este objetivo foi concretizado. A nível de resultados desportivos, a intenção era participar nos campeonatos distritais, nas provas pertencentes ao circuito de meio fundo da ADAL e também em algumas provas de trail nas distâncias curtas, que são uma referência nacional da modalidade. Entrámos com o pé direito no 4º ano da reativada secção de atletismo.

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véssemos algumas conquistas, subindo ao lugar mais alto do pódio como equipa no 4º X-Mas Night Trail - Trail Curto - Leiria e na Leiria Run. De referir ainda as conquistas de 3ª equipa no Distrital de Seniores Masculinos de Cortamato Longo, assim como na 10ª Corrida ao Farol e ainda o 2º lugar no Cross da Laminha – 1ª Prova do Circuito do Calcário 2016. Os nossos atletas conquistaram até agora 11 pódios de 1º da geral, nove pódios de 2º da geral e sete pódios como 3º da geral. Por escalões, os nossos atletas ocuparam os três primeiros lugares no pódio no incrível número de 50 vezes. Quais as principais dificuldades e melhorias registadas este ano? O concelho da Batalha tem apostado forte na área da melhoria das instalações desportivas. Esta aposta no desporto por parte do município da Batalha é essencial para manter uma equipa que por razões financeiras se depara com algumas dificuldades. Uma dificuldade neste momento é não termos possibilidade de adquirir um meio de transporte que nos permita deslocar mais em equipa. Quantos atletas tem inscri-

tos, por escalões? Temos um plantel constituído por 22 atletas, dos quais 17 federados. A totalidade do plantel dividese em oito atletas seniores masculinos, quatro seniores femininos, sete atletas M35 e três M40. Uma das apostas para a próxima época é aumentar o plantel para 25 atletas, para estarmos mais presentes como equipa nas provas da região. Como é constituído o corpo técnico? A Sociedade Recreativa da Jardoeira tem os seus órgãos sociais devidamente constituídos, sendo o presidente António Santos. A secção de atletismo é coordenada por mim, com as funções de responsável junto da Associação Distrital de Atletismo de Leiria e da Federação Portuguesa de Atletismo, e inclui a Denise, que realiza o trabalho de divulgação e o Márcio, que tem a seu cargo a divulgação das provas selecionadas a realizar e resumo dos resultados. Quantos sócios tem o clube? Atualmente, tem 200 associados e a quota é de 12 euros anuais. Quais são os principais patrocinadores/financiadores da secção?

Sem o apoio principal da autarquia da Batalha este projeto não seria viável, dadas as despesas com as inscrições. Contamos ainda com o apoio do restaurante Mosteiro do Leitão e da Remax Inn, na pessoa de João Carvalho. Umas das principais fontes de receita é a tasquinha do clube na FIABA. O clube não tem a capacidade para pagar as inscrições dos atletas, dado que as receitas não cobrem as despesas, pelo que apenas dá uma comparticipação por cada prova realizada a cada atleta. Qual é o orçamento desta época? A quatro meses do final da época, foram investidos até agora em inscrições 1.900 euros, em material desportivo 1.150 euros e nas filiações/seguros dos atletas na Federação Portuguesa de Atletismo 372,30 euros. As condições existentes são suficientes? Considero que a construção de um espaço desportivo aberto ao público na Jardoeira, onde existissem balneários, viria facilitar o objetivo de voltar a organizar uma prova de atletismo.

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cinquenta e quatro a folhas cinquenta e cinco, do Livro Duzentos e Catorze - B, deste Cartório. Ana Maria Ferreira de Oliveira, NIF 187 234 515, solteira, maior, natural de Moçambique, residente na Rua Maria Cândida, nº.6, Torre Reguengo do Fetal, Batalha, declara que com exclusão de outrem, é dona e legítima possuidora, do prédio rústico, composto de pinhal. com a área de oito mil e novecentos metros quadrados, sito em Penedo Quebrado, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Joaquim da Silva Garrucho, de sul com Manuel Oliveira da Luz, de nascente com Manuel Custodio Agostinho e outro e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8830, com o valor patrimonial de €736,54. Que, adquiriu o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta por doação verbal de seu pai Francisco Neto de Oliveira, que por sua vez o havia adquirido por doação verbal de Manuel Oliveira Crespo, avó da justificante, e este por doação verbal de Maria Vitória Rodrigues, viúva, bisavó da justificante, todos já falecidos e residentes que foram no lugar de Torre, Reguengo do Fetal, Batalha, contudo, sendo a transmissão que lhe deu a posse meramente verbal, não dispõe a justificante de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possui o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade. pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião. Batalha, vinte e três de Junho de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes – 46/5 Jornal da Batalha, Edição 312 de 8 de Julho 2016

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas setenta e duas a folhas setenta e três, do Livro Duzentos e Catorze - B, deste Cartório. Alfredo Franco da Silva, NIF 165 805 846, e mulher Júlia Franco Rosa da Silva, NIF 104 906 332, casados sob o regime da comunhão geral, ambos naturais da freguesia do Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, onde residem na Rua de Santo António, n°9, no lugar de Alcanadas, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios: UM — prédio rustico, composto de vinha, terra de semeadura, oliveiras e arvores de fruto, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, sito em Cabeçadas, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte e de sul com Gabriel Franco Batista de Matos, de nascente e de poente com Francisco Batista Agostinho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 4406, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €238,29; DOIS — prédio rustico, composto de terra de semeadura, com a área de mil cenho e noventa metros quadrados, sito na Rua de Santo António — Arengões, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte e de poente com caminho, de sul com Albertino Franco da Conceição e de nascente com Manuel Lemos de Freitas, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 10656, com o valor patrimonial de €440,30; Que, adquiriram os identificados prédios no ano de mil novecentos e setenta por doação verbal de José Franco da Silva e mulher Maria Franco de Jesus, pais do marido, residentes que foram em Alcanadas, Reguengo do Fetal, Batalha, não dispondo, os justificantes, de qualquer titulo formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquela doação verbal, possuem os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram os referidos prédios, por usucapião. Batalha, trinta de Junho de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes - 46/5 Jornal da Batalha, Edição 312 de 8 de Julho 2016


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CARTÓRIO NOTARIAL DE LEIRIA A CARGO DO NOTÁRIO PEDRO TAVARES Certifico, para fins de publicação, que neste Cartório e no Livro de Notas para Escrituras Diversas n° 267 — A, de folhas cento e seis a folhas cento e oito se encontra exarada uma escritura de Justificação Notarial no dia vinte e dois de Junho de 2016. Outorgada por Virgílio Silva Vieira, casado, natural de São Mamede, Batalha, residente na Rua dos Narcisos, n° 3, Demó, São Mamede, Batalha, titular do B.I. n° 4444359 emitido a 12/09/2006 pelos SIC de Leiria, que outorga na qualidade de procurador em representação de Marina Valente Vieira, solteira, maior, natural de São Mamede, Batalha, consigo residente, nif 226 758 885, Pelo primeiro outorgante, na dita qualidade, foi dito: Que a sua representada é dona e legítima possuidora dos seguintes imóveis: um: prédio rústico composto por terreno com oliveiras e pinhal com mato com a área de setecentos e vinte metros quadrados, sito em Chão da Abelheira, na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, a confrontar do norte com Sebastião Alexandre, sul com Ezequiel Lopes da Roda, nascente com José Duarte de Jesus e poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz sob o artigo 12175, com o valor patrimonial tributário de 820,54€, a que atribui igual valor; dois: sete dezasseis avos indivisos do prédio rústico, composto por terra de cultura com oliveiras e pinheiros, atravessado por caminho, sito em Cabeço do Moinho, na freguesia de São Mamede do concelho da Batalha. descrito na Conservatória do Registo Predial sob o número oito mil seiscentos e vinte e três, sem inscrição dessa quota-parte, inscrito na matriz rústica sob o artigo 11181, com o valor patrimonial tributário correspondente de 277,94€, a que atribui igual valor, pertencendo a parte restante a ela e a Olinda Silva Carreira e Fernanda da Silva Carreira (PP-1296-75318-100403-008623); três: três oitavos indivisos do prédio rústico, composto por terra de cultura, sito em Pedra Alçada, na freguesia de São Mamede do concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número oito mil seiscentos e vinte e quatro, sem inscrição dessa quota-parte, inscrito na matriz rústica sob o artigo 14704, com o valor patrimonial tributário correspondente de 297,75€, a que atribui igual valor, pertencendo a parte restante a ela e a Olinda Silva Carreira (PP1296-75326-100403-008624); quatro: três oitavos indivisos do prédio rústico, composto por terra de cultura e pinhal, sito em Queimadas, na freguesia de São Mamede do concelho da Batalha, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o número oito mil seiscentos e vinte e cinco, sem inscrição dessa quota-parte, inscrito na matriz rústica sob o artigo 15144, com o valor patrimonial tributário correspondente de 137,44€, a que atribui igual valor, pertencendo a parte restante a ela e a Fernanda da Silva Carreira (PP-1296-75334-100403-008625). Que os referidos imóveis vieram à sua posse por doação meramente verbal que lhe foi feita por Virgílio Silva Vieira e mulher Maria do Céu Tomás Valente Vieira, pais dela, por volta de mil novecentos e oitenta e oito. Que, assim, ela vem possuindo os referidos prédios, como seus, há mais de vinte anos, como proprietária e na convicção de o ser, plantando e vendendo árvores, cortando o mato, cultivando-os e colhendo os seus frutos, cumprindo as respectivas obrigações fiscais, posse que vem exercendo ininterrupta e ostensivamente, com conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que seja, assim de modo pacífico, contínuo, público e de boa-fé, pelo que adquiriu por usucapião a propriedade sobre os aludidos imóveis. Que dada a forma de aquisição originária não tem documentos que a comprovem. Que para suprir tal título vem em nome dela pela presente escritura prestar estas declarações de justificação com o fim de obter no registo predial a primeira inscrição de aquisição dos imóveis. Vai conforme ao original na parte fotocopiada não havendo na parte omitida nada que amplie restrinja, modifique ou condicione a parte. fotocopiada. — Maria Leonor de Almeida Pereira, funcionária do Cartório em epigrafe, no uso da competência cuja a autorização pelo notário respectivo foi publicado nos termos da Lei sob o nº128/6 a 23/01/2014, em Leiria, vinte e dois de Junho de dois mil e dezasseis. A funcionária do Cartório sob o nº 2372, de que foi emitido recibo. Jornal da Batalha, Edição 312 de 8 de Julho 2016

Joaquim Gomes Mira

Maria do Rosário Vitória Louro

86 Anos N. 11-07-1929 - F. 10-06 -2016 Natural |Residente em: Reguengo do Fetal - Batalha

90 anos N. 18 – 07 – 1926 F. 29 – 06 – 2016 Casal do Relvas – Batalha

AGRADECIMENTO

AGRADECIMENTO Sua Esposa, Filho, Nora, Neta e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Seus filhos: Agostinho Louro Cardoso, Fernando José Louro Cardoso, José Louro Cardoso, Emília Louro Cardoso Rodrigues e Mª Manuela Louro Cardoso Aguiar, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, vêm agradecer o carinho e apoio que sentiram nesta altura de profunda dor, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Por fim, um agradecimento especial ao Lar da Misericórdia de Aljubarrota, pelo carinho e profissionalismo que sempre dedicaram à D. Rosário enquanto permaneceu nessa instituição. A todos, muito obrigado. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha

CARTÓRIO NOTARIAL DE MANUEL FONTOURA CARNEIRO

Rua Francisco Serra Frazão, lote B, 4.° r/c dto - 2480-337 Porto de Mós Certifico para fins de publicação, que por escritura de justificação celebrada neste Cartório Notarial, no dia um de julho de dois mil e dezasseis, exarada a folhas cem a folhas cento e seis do Livro de Notas para “Escrituras Diversas” Trezentos e Trinta e Seis A: INEZ CARVALHO BAPTISTA ou INÊS CARVALHO BATISTA e cônjuge TIAGO CARVALHO BARTOLOMEU, casados sob o regime da comunhão geral de bens, ambos naturais da freguesia de Alqueidão da Serra, concelho de Porto de Mós, residentes no Canadá e, quando em férias, no Largo da Escola Velha, s/n, Alqueidão da Serra, Porto de Mós, Nifs: 201 452 510 e 229 685 072, declararam que são donos e legítimos possuidores dos seguintes bens: DEZOITO: Prédio rústico sito em Moita Longa, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de vinha e oliveiras, com a área de oitocentos metros quadrados, a confrontar do norte com herdeiros de José Carvalho, do sul e do nascente com caminho e do poente com Joaquim António, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3.359, com o valor patrimonial IMT de € 339,53. DEZANOVE: Prédio rústico sito em Moita Longa, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, composto de vinha, terra de cultura e uma figueira, com a área de quinhentos metros quadrados, a confrontar do norte com Afonso Oliveira Amado, do sul com herdeiros de José Carvalho, do nascente com Manuel Vieira Gomes e do poente com António Carreira Correia, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 3.364, com o valor patrimonial IMT de 141,03. Que adquiriram os bens acima relacionados sob as verbas, DEZOITO e DEZANOVE por doação verbal de Joana Carvalho, viúva, residente que foi em Alqueidão da Serra, Porto de Mós, doação essa que teve lugar no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, já no seu estado de casados. Que, não obstante não terem título formal de aquisição dos referidos prédios foram eles que sempre os possuíram, desde aquelas datas até hoje, logo há mais de vinte anos, em nome próprio, defenderam a sua posse, pagaram os respectivos impostos, gozaram de todas as utilidades por eles proporcionadas, cultivaram-nos, colheram os seus frutos, sempre com o ânimo de quem exerce direito próprio, sendo reconhecidos como seus donos por toda a gente, possuindo-os ostensivamente e sem oposição de quem quer que seja, posse essa de boa fé, por ignorarem lesar direito alheio, pacífica, porque sem violência, contínua e pública, por ser exercida sem interrupção e de modo a ser conhecida pelos interessados. Tais factos integram a figura jurídica da usucapião que os justificantes invocam, como causa de aquisição dos referidos prédios e direitos prediais, por não poderem comprovar a sua aquisição pelos meios extrajudiciais normais. A colaboradora, Sandra Marisa Guerra da Silva Oliveira Jornal da Batalha, Edição 312 de 8 de Julho 2016

Maria Emília de Sousa 83 anos N. 19 – 05 – 1933 F. 25 – 06 – 2016 Forneiros – Batalha

AGRADECIMENTO Seu marido: António Conceição Moreira, filhos: Alberto, Mª Júlia, Mº Luísa e António José de Sousa Moreira, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Maria Luísa de Sousa Carreira 89 anos N. 15 – 05 – 1927 F. 25 – 06 – 2016 Santo Antão – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: José Carlos de Sousa Leirião e Mª Helena Leirião Pires, netos e netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm agradecer todo o apoio e carinho para com eles nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. Agradecem ainda a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada. Que descanse em paz. “ Aqueles que amamos não morrem, apenas partem antes de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

António Costa Monteiro da Silva 73 anos N. 16-03-1943 F. 01-07-2016 Casal do Quinta – Batalha

AGRADECIMENTO A sua família: Mª Isabel dos Santos Barbas e Silva Monteiro da Silva, Alexandra Isabel Barbas e Silva Henriques, Carla Sofia Barbas e Silva, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha


A fechar

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Serões de verão com “O Penedo” A música variada portuguesa e internacional regressa a 30 deste mês e 20 e 27 de agosto à praça Mouzinho de Albuquerque, na Batalha, com a atuação do Grupo Música Popular “O Penedo” e o Duo 2 C’s. Os espetáculos são gratuitos, com início às 21 horas.

Ar da Batalha enlatado para turistas recordarem Um empresário ucraniano lançou no mercado português um conjunto de latas decoradas com motivos regionais, contendo ar recolhido na Batalha e em Fátima. Há também uma destas recordações inspirada em Lisboa e, em breve, serão contempladas outras cidades, como disse ao Jornal da Batalha no início do mês Sergiy Pankovets, o autor da ideia. A marca Pankovets, registada em Portugal, com instalações na Venda do Pinheiro, começou a operar há menos de três meses e já produziu 1.500 latas, 500 por cada localidade escolhida até agora. “As mais vendidas são as de ar abençoado

p Ao meio a lata que retrata a Batalha de Fátima, e da Batalha”, explicou o empresário, de 34 anos. O preço de venda ao público é livre, rondando os três euros. “Os estrangeiros é que acham mais piada, porque é um artigo bonito, transporta-se bem e é simbólico”,

disse ao Jornal de Notícias Eduardo Jordão, proprietário do café Mestre Afonso, na Batalha, um dos locais onde se vende a lata. Sergiy Pankovets gosta de viajar e foi por ter visto este género de recordações para turistas noutros países que

avançou com o negócio em Portugal, onde vive há 16 anos. A decoração das latas “é feita por uma empresa portuguesa de design”, cujo nome o empresário prefere preservar, adiantando que na Pankovets trabalha o sócio e a sua família, nomeadamente os pais. “É tudo artesanal e feito em Portugal”, garante. As cidades do Porto e Évora serão as próximas a dispor desta recordação. Mas o empresário também pensa enlatar ar do Estádio da Luz e com a marca Benfica, mas neste caso depende de negociações relativas ao uso da marca do clube.

JULHO 2016

26 anos

Mês de espetáculos enche o mosteiro O Mosteiro da Batalha é palco, até ao final do mês, de seis espetáculos com entrada gratuita, cinco dos quais nas Capelas Imperfeitas. Alguns espetáculos decorrem no âmbito do Youth Lisbon Fest e Festival Zêzere Arts. A saber: dia 16, 21h30, Coro Ninfas do Lis e Orquestra Ars Lusitanae (Maestros Mário Nascimento e Alberto Roque); dia 17, 21 horas, concerto sinfónico, Mayo Youth Orchestra (Irlanda), no âmbito do Youth Lisbon Fest.

Dia 21, 21 horas, concerto sinfónico Winterthurer Jugend Sinfonie Orchester (Suiça), Youth Lisbon Fest; dia 23, 21 horas, concerto, Hong Kong Children’s Choir (Hong Kong), Youth Lisbon Fest; dia 27, 22 horas, Concerto(s) Noturno(s), Sons e Ecos na Noite do Mosteiro, Festival Zêzere Arts, ao longo do mosteiro. Finalmente, dia 31, 18h30, concerto, Estágio Internacional de Orquestra, (Maestro Jean-Sébastien Béreau), Orfeão de Leiria.


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