JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO OUTUBRO 2016

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Batalha

Festas de verão puxaram pelo turismo e comércio

| DIRETOR: Carlos Ferreira | Preço 1 euro | e-mail: info@jornaldabatalha.pt | www.jornaldabatalha.pt | MENSÁRIO Ano XXV nº 315 | Outubro de 2016 | PORTE PAGO

Tiago Piedade

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Escaladores da Europa agarrados às encostas do Reguengo W pág. 04

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Agora girar no concelho e para Leiria é mais fácil

Centro Recreativo da Golpilheira investiu mais de 422 mil euros

Tentou matar a mulher por asfixia no quarto de casa Publicidade

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Opinião Espaço Público

outubro 2016

Jornal da Batalha

Baú da Memória Museus da Língua Portuguesa e dos Descobrimentos Lamentavelmente continua o silêncio oficial sobre a criação destes dois museus essenciais à preservação, estudo e divulgação do nosso maior valor identificativo, o Idioma, e da nossa empresa de conhecimento e expansão universais, os Descobrimentos, pioneira, e em muitos aspectos única, na Europa. Já aqui o disse: no Brasil há dois Museus da Língua Portuguesa, confrangedor contraste com Portugal, pátria do Idioma comum, onde não existe nenhum.

Creio que foi o historiador Doutor José Hermano Saraiva que propôs, há um ror de anos, a instalação de um deles, não me lembro de qual, no Mosteiro de Alcobaça onde os espaços devolutos são vários e enormes e em que pesa a ameaça de virem a ser ocupados por uma unidade hoteleira… E eu acho que na Batalha se devia instalar o outro. Em Alcobaça o da Língua Portuguesa, monumento da fundação da Pátria e centro de notáveis estudos, e na Batalha o dos Desco-

brimentos, dentro e fora do monumento, que já não tem tantos espaços vazios como os necessários para uma instalação deste género. Na Batalha, panteão da Dinastia de Avis, estão sepultados os iniciadores e impulsionadores dos Descobrimentos, à cabeça de todos, o Infante D. Henrique e o Rei D. João II, e foram erguidos os primeiros marcos evocativos da empresa. Como me disse em tempos um visitante estrangeiro, no Mosteiro da Batalha

temos o primeiro contacto com o Mar na visão da sua pedra calcária e a primeira visão da Expansão na memória das figuras reais aqui sepultadas. Na Batalha, acrescento eu, temos o marco evoca-

tivo do acontecimento que tornou possível a inspirada empresa dos Descobrimentos: a batalha de Aljubarrota. Estampa de uma nau do Século XV reproduzida da obra “Naus, Caravelas e Ga-

leões – Na Iconografia Portuguesa das Descobertas”. (Vários autores – edição da “Quetzal Editores”, Lisboa, 1993).

Kenneth Hudson, cujo nome homenageia o fundador do EMYA. Este prémio é atribuído a um museu, pessoa, projecto que têm demonstrado a mais incomum, ousadia e, talvez, a realização controversa que desafia percepções comuns sobre o papel do museu na sociedade e leva adiante o espírito de Kenneth Hudson. Foram estes requisitos que os Curadores do Conselho do EMYA tiveram em consideração quando atribuíram, em Tongeren (Bélgica), a 18 de Maio de 2013, o Prémio Kenneth Hudson

ao Museu da Comunidade Concelhia da Batalha. A preocupação com a inclusão no nosso museu, através de soluções multissensoriais, bem como o trabalho de investigação entre académicos e as pessoas da comunidade foram factores que pesaram substancialmente para a atribuição a um museu que é considerado exemplar na Europa. Mais uma razão de excelência para visitar ou revisitar o premiado MCCB.

José Travaços Santos

s Espaço do Museu

Sobre o Prémio Museu Europeu do Ano EMYA é a sigla para The European Museum of the Year Award - Prémio Museu Europeu do Ano - e designa uma organização transnacional sem fins lucrativos dedicada à melhoria da qualidade dos museus europeus. Desde 1977, data da sua fundação, este organismo do Conselho da Europa tem vindo a reconhecer a excelência nos museus europeus. Distingue projetos inovadores num mundo que ainda é muito tradicional, privilegiando programas ao serviço da sociedade. Um objetivo audaz para

os seus fundadores que desafiaram empenhar-se em algo inovador e nunca antes experimentado na dimensão europeia. A ambição dos fundadores valeu a influência muito positiva na vida de muitos profissionais de museus e trouxe para a ribalta pequenos museus com conteúdos absolutamente inovadores. Um reconhecimento que alavanca os museus para uma escala mais global, livrando-os do esquecimento a que estariam condenados. Para este organismo, todos os museus são avaliados por igual, independen-

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

temente dos temas, escala, gestão (pública, privada) ou da nacionalidade. A avaliação é feita com base nos serviços de qualidade prestados aos seus públicos. Neste percurso, o EMYA provou ser o mais antigo e prestigiado prémio na Europa, no domínio dos museus, permitindo a promoção de museus inovadores em todo o continente. O júri do EMYA, com base nestes pressupostos, busca novos projectos que influenciem significativamente museus nacionais e internacionais. O prémio máximo de me-

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440) Redação e Contactos

lhor museu do ano é atribuído a um museu que contribua directamente para atrair o público e satisfazer os seus visitantes com bom ambiente, interpretação e apresentação criativas e uma abordagem diferenciadora à educação e responsabilidade social. Este prémio é atribuído tanto a grandes como a pequenos museus. O EMYA tem ainda outras categorias para a atribuição de prémios aos melhores museus. São quatro no total, incluindo o de melhor museu do ano. Destacamos o prémio

Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital: Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos)

Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895 Impressão: Diário do Minho, Lda.

Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da Batalha)

Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


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Espaço Público Opinião

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_ Editorial

s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

António Guterres eleito secretário geral da ONU Quando um dos nossos é reconhecido, nacional ou internacionalmente, sentimo-nos honrados e orgulhosos por sermos portugueses. Maior orgulho sentimos quando esta eleição foi pela primeira vez objeto de um escrutínio totalmente aberto e transparente, ao contrário do que é habitual neste tipo de escolha. Os embaixadores das grandes potências internacionais que têm o poder para efetuar a seleção foram unânimes no reconhecimento de António Guterres, como o candidato mais bem preparado e com as melhores condições para o desempenho deste importante cargo internacional. Esta eleição vem demonstrar mais uma vez que quando somos capazes de lutar por um objetivo comum, unindo esforços, juntando vontades e puxando todos para o mesmo lado, a probabilidade de vencermos ultrapassa largamente a nossa pequena/ micro dimensão internacional. Contra tudo e contra todos, Guterres acabou por ser o vencedor incontestado desta eleição. Porquê? Porque nos unimos e porque ele era incontestavelmente o melhor candidato para aquele lugar. À capacidade, preparação, dedicação, humildade e motivação de Guterres, juntaram-se o Presidente da Republica, o primeiro ministro, os grupos

parlamentares, os partidos políticos, a diplomacia portuguesa, em suma, os portugueses, e a vitória aconteceu. Não obstante muitos adversários poderosos se terem juntado em sentido contrário, tais como a Comissão Europeia, a chanceler alemã, o ex-deputado europeu Mário David e muitos outros, mesmo assim, conseguimos vencê-los de forma limpa e transparente. Os jogos de bastidores da política internacional, a “chico esperteza saloia” não nos conseguiram vencer, porque estávamos todos a puxar para o mesmo lado. O Jean Claude Junker, a Merkl, o Mário David e outros foram obrigados a engolir um grande sapo e a darem a mão à palmatória. Esta situação vem provar mais uma vez que quando nos unimos, mesmo contra tudo e contra todos, somos capazes de vencer. Aconteceu com Guterres agora, aconteceu com a seleção no recente europeu de futebol e aconteceu com D. Nuno Alvares Pereira em 14 de Agosto de 1385. E pode bem ser aplicada ao nosso país para que consigamos sair por cima da grave crise económico financeira e social em que nos encontramos. Deixando de lado as diferenças, selecionando os objetivos comuns e lutando por eles, temos as competências e as capacidades para dar a volta por cima e tornar Portugal um

país menos dependente do estrangeiro, menos dependente da divida monstruosa que nos assola e mais dependente de nós próprios. Temos que ser competentes o suficiente para alterarmos radicalmente a imagem já velha de que aqueles, os portugueses, nem se governam nem se deixam governar. Apesar de existirem outros interesses e motivações, por parte dos nossos credores, apesar de termos sido nós a fazer a divida, logo a somos nós os responsáveis por ela, se demonstrarmos que estamos em sintonia com um modelo de desenvolvimento adequado, equilibrado e sustentável, certamente teremos muito melhores condições para credibilizarmos o país e as políticas, para assim conseguirmos convencer terceiros no alivio da pressão financeira a que estamos sujeitos e da qual jamais sairemos ilesos, se não mudarmos a trajetória. Se não nos entendermos cá dentro, como conseguiremos convencer quem está lá fora e nos emprestou muitas dezenas de milhares de milhões de euros? Qual a imagem que damos aos nossos credores? Qual a confiança que poderão ter em nós de que pagaremos o que devemos? Não é mais nem menos que a imagem dada ao banco credor, por dois sócios que não se entendem na gestão da sua sociedade,

Carlos Ferreira Diretor

A violência que não devia ser doméstica ou seja ausência total de confiança e aperto no pagamento de juros e amortizações da divida. Se o credor constatar que os sócios lutam pelo mesmo objetivo, em sintonia, unindo esforços para lhe pagar a divida, então gera-se um clima de confiança e a probabilidade de existir vontade para aliviar a divida, cresce. De outra forma o aperto será cada vez maior e a probabilidade de falência aumenta exponencialmente. Com a divida de um país, as coisas não são muito diferentes. Os nossos governantes, o parlamento e os partidos políticos, deviam pensar um pouco menos nos seus interesses individuais e de grupo e deviam pensar bastante mais no país e nos seus cidadãos.

s Conversas da Mariana Por Mariana Lopes

A magia do cinema Sentem-se meus amigos. Ajeitem-se bem nos vossos assentos, ponham-se confortáveis, assim mesmo, sem convidarem a vergonha. Olhem, chegou aquela altura do mês. A maravilhosa altura em que me ponho à conversa convosco. São sempre uns minutos bem passados. Não vos vejo mas sei que estão aí, alerta, e isso enche-me. Hoje lembrei-me que vos podia falar sobre filmes, espero que não se importem. É que se há coisa jocosa que as gentes de idades pegadas à minha tiveram em comum, era essa de se acordar cedo e jovial. Hoje em dia a coisa não

se sucede bem nestes jeitos, modos que tenho impressão que estes dois conceitos se zangaram. A coisa vai azeda. Nunca mais os avistei juntos por aí. Evitam-se. Mas noutros tempos, ai noutros tempos a conversa era outra, deixem-me contar-vos. A gente erguia-se dos lençóis, velozes e extasiados, todos com o mesmo norte: a televisão, onde os desenhos animados ganhavam contorno. Essas figuras dançantes que habitam mundos aparte, dentro do meu, nunca conseguiram a proeza de deixar de me embasbacar. É, como muito bem se popularizou, “a magia do cinema”. E

olhem que não é uma seleção de palavras feita ao completo acaso. O que aqui se passa, meus amigos, é que ele é, de facto, mágico. E se quiserem que desenhe um corpo a esta ideia, para não parecer mais uma dessas conjugações de poeta sem sentido, eu faço-o. É que dentro daquele ecrã, cabem todos os pedacinhos do mundo. Nele pessoas que nunca conheci, vivem; sítios que nunca visitei, respiram; e criaturas irreais, existem. E com isto sinto e sonho. Se isto não é magia, meus caros, então eu não sei o que isso é.

Nenhuma violência é boa. Porque não há maneira de temperar a violência – é toda má. Quando ladrões e polícias se encontram em lados opostos da barricada ou estados desavindos recorrem às armas, podemos considerá-la um mal necessário, mas em qualquer caso, um mau mal necessário. Esta edição conta dois claros casos de violência. O assalto com explosivos ao Multibanco instalado na Golpilheira e uma tentativa de homicídio de uma mulher na vila, às mãos do marido. Deixo o primeiro caso de parte, porque a perda, embora importante, é apenas material e, ainda mais, quase só dinheiro. Questão previa: não há qualquer palavra ou ato que justifique uma atitude de violência doméstica. Tenho para mim que é a mais imbecil das formas de violência, que nem chamada de doméstica deveria ser. Porque doméstica é uma das mais elevadas formas de relacionamento das pessoas; repleta de altos e baixos, bem sabemos; mas imerecedora de emparelhar com a palavra violência na mesma frase. Na Batalha, um homem tentou estrangular a mulher, em situação de desrespeito mútuo e num contexto de vidas complicadas. Salvou-a a mãe adotiva dele, que tinha expulso a vítima de casa noutra altura. O agressor tentou o suicídio. Não sei que caminhos percorreram os três até se encontrarem no quarto cenário da violência. Sei que não o deviam ter percorrido. Sei que a vida é muitas vezes madrasta. E sei também que a violência doméstica existe independentemente dela. Até entre jovens que ainda apenas tiveram tempo para ser felizes. E sei que cada um de nós e todos juntos devemos combatê-la. Não há escolha. No fim, nunca há meia batalha ganha.


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Atualidade

Novo transporte público já Gira no concelho e para Leiria m Os seniores, estudantes e turistas são o principal alvo da carreira, que apresenta três modalidades de serviço, um deles a pedido do cliente

p O serviço está a funcionar desde o início do mês Um novo conceito de transporte público começou a ‘girar’ no dia 3 deste mês, no concelho da Batalha, numa parceria entre o município e a Rodoviária do Lis, que privilegia os seniores, estudantes e turistas. O Gira Batalha é um transporte urbano, complementar à oferta das carreiras normais, que pretende dar resposta às necessidades da população do concelho e disponibiliza três modalidades de transporte. O circuito urbano da Batalha tem passagens em locais e serviços considerados essenciais, onde se incluem o centro de saúde, o edifício dos paços do concelho, o Hospital Nossa Senhora da Conceição, nas

Brancas, zona comercial, Ponte da Boutaca, mosteiro e o Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, com início esta segunda-feira. O percurso dura 30 minutos e funciona de hora a hora. Um bilhete simples custa 1 euro e o passe mensal 15 euros (para idosos 12,5 euros). No mesmo dia começou a funcionar uma ligação direta a Leiria via A19, que circulará de forma pendular, no sentido de Leiria - Batalha, incluindo passagem pelo IPLeiria, Hospital de Santo André, rodoviária de Leiria, Segurança Social e LeiriaShopping. Faz ligação com o Mobilis – Transporte Urbano de Leiria. Este trans-

porte funciona às 7h15 e às 18h50, com saída do centro da Batalha. Um bilhete simples custa 2,10 euros, o passe mensal 48,10 euros e um pacote de 10 viagens custa 18 euros. O transporte a pedido, com dois circuitos disponíveis, mediante marcação prévia por telefone, começa a funcionar a 3 de novembro. O utente deve contactar uma linha telefónica que será disponibilizada este mês de outubro pela Rodoviária do Lis, para pedir o transporte desde sua casa até ao destino pretendido, passando por um circuito alargado do concelho. (Mais informação em www.girabatalha.pt).

s registo Projeto pode ser implementado noutros concelhos da região O Gira Batalha foi apresentado no dia 19 de setembro, no posto de turismo da Batalha. Para Martinho Santos Costa, presidente da Rodoviária do Tejo, que detém a Rodoviária do Lis, o objetivo “é aproximar a empresa dos passageiros”, até porque “a ligação direta Batalha-Leiria era uma carência”. Martinho Santos Costa considera o Gira Batalha “o primeiro passo de um projeto

inovador, a implementar no futuro, se possível, em concelhos de menor dimensão”. “É um projeto estratégico para o concelho centrado numa política de aproximação entre territórios”, adianta o presidente da câmara, Paulo Batista Santos, considerando que “há um conjunto de pessoas que se desloca a Leiria, sobretudo idosos, que vão ao hospital ou à Segurança Social, estudantes do IPLeiria e até turistas, a quem queremos dar resposta”.


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Obras no AEB beneficiam mais de mil alunos e também melhoram os acessos m As obras devem começar no primeiro trimestre do próximo ano, encontrando-se o seu início dependente do concurso público A câmara da Batalha assinou a 24 de setembro um acordo de colaboração com o Governo, no valor de 2,9 milhões de euros, para a realização das obras de modernização da Escola Básica e Secundária da Batalha (EBSB), com recurso a fundos comunitários. O projeto de remodelação e requalificação dos edifícios da escola-sede do Agrupamento de Escolas da Batalha (AEB), de que beneficiam 1.067 alunos, abrange um conjunto de 11 edifícios, oito dos quais correspondem à área de aulas e os restantes três respeitam à zona desportiva de apoio. A intervenção corresponde a um investimento de

p As obras na escola da Batalha custam 3,57 milhões de euros p Momento da assinatura do protocolo de cooperação 3,57 milhões de euros - 2,39 milhões no âmbito do FEDER, 211 mil euros do Ministério da Educação e 900 mil do município - e prevê a requalificação de edifícios e espaços existentes (14.657 m2) e novas edificações (9.985 m2) para substituição de espaços desajustados das necessidades atuais, assim como as correspondentes demolições (2.957 m2). Para além da requalificação dos espaços utilizados pelos alunos, designadamente as salas de aulas, serão unificadas as esco-

las (antiga preparatória com a antiga secundária), de modo a otimizar os espaços, recursos físicos e meios humanos existentes. Estão também a ser estudadas formas de melhorar as acessibilidades e o estacionamento na zona da escola, nomeadamente através da retirada do posto de transformação, do alargamento da estrada e da criação de um acesso ao Parque dos Infantes, onde existe um parque de estacionamento. O projeto beneficiou de um regime de exceção do plano diretor municipal. Os

Estudantes têm mais 12 computadores para desenvolver diferentes atividades

p A autarquia promete entregar mais computadores em breve A câmara da Batalha entregou em meados de setembro ao Agrupamento de Escolas da Batalha 12 computadores portáteis. “A medida pretende modernizar o parque informático da escola, estando previsto a breve prazo mais aquisições pelo município deste tipo de equipamento, com o intuito de criar me-

lhores condições de aprendizagens aos jovens”, explica a autarquia num comunicado datado de 19 de setembro. Os 12 computadores serão utilizados em diversas atividades letivas e em diferentes espaços do estabelecimento de ensino. “A disponibilização destes computadores integra

um conjunto de medidas encetados pela autarquia com o intuito de melhorar as condições de aprendizagem dos jovens batalhenses”, refere o presidente da câmara, Paulo Batista Santos, realçando “a aposta feita pelo município na melhoria dos equipamentos informáticos do agrupamento de escolas”.

deputados municipais aprovaram, a 23 de setembro, o reconhecimento de interesse público estratégico da escola, viabilizando a obra que assim passou a beneficiar de uma majoração até 20% na área de construção. As obras devem começar no primeiro trimestre do próximo ano, encontrando-se o seu início dependente do desenvolvimento do respetivo concurso público para realização da empreitada. Para evitar grandes efeitos negativos no ano letivo, as obras de maior impacto estão previstas para o

verão, entre finais de junho e meados de setembro. “Esta é o segundo grande projeto de investimento em escolas que estamos a realizar - encontra-se em construção o novo Centro Educativo do Reguengo do Fetal - que vão melhorar a qualidade do ensino no Concelho”, afirma o presidente da câmara. “Queremos escolas públicas renovadas que proporcionem oportunidades para todos e sejam mais um elemento de qualificação dos nossos jovens”, subli-

nha Paulo Batista Santos, adiantando que “estes projetos também são relevantes para a fixação das pessoas e dinamização do investimento económico”. A construção do Centro Escolar do Reguengo do Fetal representa um investimento global de 1,05 milhões de euros. No total, os projetos de modernização das duas escolas beneficiam de um investimento de 3,8 milhões de euros provenientes de fundos comunitários e do orçamento do Estado.

Alunos preocupados com ambiente conseguem mais ecopontos e pilhões O Agrupamento de Escolas da Batalha conta desde 27 de setembro com 20 ecopontos e cinco pilhões, resultado de uma iniciativa ligada à área ambiental da turma do 9ªA do estabelecimento de ensino. Os alunos comunicaram a insuficiente existência destes equipamentos à autarquia, que contactou uma empresa da área do tratamento de resíduos, com sede na Batalha, para que a situação fosse regularizada. “A ação dos jovens em prol do ambiente e da separação dos resíduos, transmitida oportunamente à câmara, mereceu toda a atenção e disponibilidade da vereação”, constatou o presidente da câ-

p Paulo Batista Santos elogiou atitude dos alunos mara. “O projeto encetado por estes alunos deveria ser seguido por todos, porque a preocupação em torno

das questões do ambiente é um assunto de manifesto interesse”, concluiu Paulo Batista Santos.


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Programação de verão promove economia e faz crescer o turismo m O concelho registou nos primeiros seis meses do ano um crescimento de turistas superior em 11% face aos anos anteriores

A câmara da Batalha promoveu no trimestre de junho a agosto mais de trinta iniciativas inseridas na animação turística, artística e cultural – excluindo os eventos aos quais prestou apoio logístico, como a programação do mosteiro -,

considerando que o investimento efetuado tem retorno na economia local e no aumento do número de turistas. “Ao nível atividade turística, com base nos dados mensais obtidos pelo posto de turismo da Batalha, no número de visitantes do mosteiro e nos dados oficiais divulgados pelo Instituto Nacional de Estatística, o concelho registou nos primeiros seis meses do ano um crescimento assinalável face aos anos anteriores, superior a 11%”, explica o presidente da câmara. Os dados dos meses de julho e agosto “confirmam aquela tendência”, o que coloca o concelho numa “po-

p O presidente do Turismo do Centro na Batalha sição cimeira na região do centro”, adianta Paulo Batista Santos, frisando que “os dados ao nível externo assumem particular rele-

Bombeiros estão a formar mais 14 futuros voluntários

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vância (mais de 70%) o turismo espanhol e francês”, mercados que a autarquia “tem privilegiado”. Em contrapartida, ao ní-

vel interno, a procura turística representa apenas 15%, o que “determina o objetivo de realizar eventos com impacto regional e nacional que estimulem a visita de portugueses ao concelho e também justifica a presença do município em eventos em parceria com cidade de Lisboa ou o desenvolvimento de projetos em rede com Alcobaça, Tomar e Coimbra. Estamos a avaliar ações na região do Porto e Douro, bem como nos municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria”, diz o autarca. As contas ao retorno do investimento na programação de verão consideram também o impacto ao nível

da restauração e da hotelaria, tido de “grande importância no contexto da chamada economia local”, bem como o fator da promoção/ mediatização do território gerado pelos eventos. Entre as dezenas de inicitivas, assumiram maior expressão as Festas da Batalha, a Feira de Artesanato e Gastronomia da Batalha (FIABA) e as ações realizados em parceria com o Mosteiro da Batalha, que no global representam um investimento municipal de 200 mil euros. O concelho recebe mais de meio milhão de turistas por ano.

Está a decorrer nos Bombeiros Voluntários da Batalha um curso de formação para bombeiros voluntários, que conta com a participação de 11 formandos e três formandas. A ação foi iniciada em julho e deve terminar no início de 2017, altura em que os 14 formados entram num período probatório. A formação tem um total de 250 horas, distribuídas por diferentes módulos: Curso TAT (Tripulante Ambulância de Transporte), incêndios florestais, incêndios urbanos e industriais, salvamento e

desencarceramento, equipamentos, manobras e veículos e organização dos bombeiros. FORMADORES. Os responsáveis pela formação são o adjunto de comando, Luís Vieira, e o chefe Carlos Henriques, contando com colaboração de formadores pertencentes aos Bombeiros Voluntários da Batalha certificados pela Escola Nacional de Bombeiros e de voluntários, no apoio à prática simulada.


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Plano de regeneração da vila prevê 4,9 milhões de euros de investimento m Projeto tem uma componente pública de 3,2 milhões de euros, que potenciará um investimento privado de 1,7 milhões de euros

A candidatura do Plano de Ação de Regeneração Urbana da Batalha (PARU) a fundos da União Europeia foi “admitida e aprovada com a classificação global de boa”, o que permitirá um investimento global de 4,9 milhões de euros, anunciou no dia 8 deste mês o presidente da câmara na sua página no Facebook. “O PARU prevê um inves-

timento com uma componente pública na ordem dos 3,2 milhões de euros, que potenciará o investimento privado de 1,7 milhões de euros com base em intenções já manifestadas no âmbito do plano de ação realizado em parceria com o Centro de Investigação em Gestão e Sustentabilidade do Instituto Politécnico de Leiria (IPLeiria)”, adianta Paulo Batista Santos. O protocolo com o IPLeiria foi assinado a 19 de janeiro deste ano e a elaboração do PARU entregue por ajuste direto à instituição de ensino, “por ausência de recursos diretos”, pelo valor de 9.800 euros. O prazo de execução do documento foi de 120 dias. O contrato incluiu “a elaboração de um plano de

racional do Centro (Centro 2020) sobre a aprovação da candidatura “é uma excelente notícia e irá permitir que até 2019 a Batalha possa beneficiar de uma alargada regeneração urbana e paisagística, em benefício das pessoas e do património”, considera o autarca.

p Uma das obras é a readaptação do antigo campo de futebol ação para a regeneração urbana e de um relatório final, com diagnóstico da área de intervenção do projeto, com os objetivos estratégicos, modelo habitacional, modelo económico, regras

Loja do Cidadão já está em construção As obras de ampliação do edifício dos paços do concelho da Batalha, do lado da Praça do Município, com vista à instalação da Loja do Cidadão, já estão a decorrer e o prazo de construção previsto é de 150 dias. O projeto de “Beneficiação de edifícios da autarquia (reabilitação e conservação) – Adaptação do edifício municipal para acolhimento da Loja do Cidadão (Instituto de Registos e Notariado, Autoridade Tributária e Segurança Social”, foi adjudicado à empresa de obras públicas Miraterra, por 495 mil euros (mais IVA). DIVERSOS SERVIÇOS. Segundo o anúncio do concurso público, publicado no Diário da República a 19 abril deste ano, a obra – que começou no início deste mês – tem “um prazo de execução de 150 dias”. A Loja do Cidadão ocu-

p As obras estarão prontas dentro de cinco meses pará os três novos módulos em construção nas traseiras do atual edifício da câmara e “vai traduzir-se na disponibilização, no mesmo local, de diversos serviços aos munícipes, e numa simplificação e modernização da relação dos cidadãos com o Estado”, referiu o presidente do município, Paulo Batista Santos, aquando da apresentação do projeto.

Os paços do concelho acolhem desde 2014 o serviço local da Segurança Social e o Espaço do Cidadão, que asseguram o atendimento aos beneficiários da segurança social, revalidação da carta da condução, mudança de morada ou pedido de segundas vias, entre outros.

e critérios de proteção do património arquitetónico e arqueológico, identificação dos investimentos a realizar, formulação dos resultados esperados, monitorização e acompanhamento das

ações do plano de modelo de governação”, segundo a descrição existente no Portal da Contratação Pública. A comunicação recebida pela autarquia da entidade gestora do Programa Ope-

CAMPO DE FUTEBOL. Este projeto de ordenamento de território junta investimento privado e público e incide sobre uma Área de Reabilitação Urbana da Vila da Batalha, cuja delimitação foi aprovada em fevereiro de 2014. Uma das obras é a readaptação do antigo campo de futebol junto ao mosteiro para praça desportiva e centro de eventos (1,25 milhões de euros).


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Tentou matar a mulher ao saber-se traído enquanto esteve emigrado m O arguido atirou a

Uma residência na Batalha é o cenário de um crime de tentativa de homicídio, por asfixia, em que a vítima é uma mulher de nacionalidade brasileira e o suspeito o seu marido, um português que agiu alegando que foi traído durante a sua ausência no estrangeiro. O processo, em que homem, de 32 anos, à data dos factos rececionista e telefonista num hotel em Londres, é suspeito de violência doméstica e homicídio na forma tentada, através de esganadura, está a decorrer no Tribunal de Leiria. O arguido, J.B., foi sur-

Arquivo/JB

mulher ao chão, sentou-se em cima dela e apertou-lhe o pescoço até a deixar inconsciente

p A mulher foi vitima de violência doméstica e tentativa de homicídio preendido pela mãe em maio de 2015 a asfixiar a mulher, M.S., de 37 anos, que residia na Batalha, depois de saber que aproveitava da sua ausência para o trair com outros homens. J.B. emigrou para Londres em outubro de 2011 e conheceu a vítima pela Internet, desenvolveram uma

relação amorosa através das redes sociais e casaram um ano depois. M.S., natural e residente em Minas Gerais, no Brasil, imigrou para a Batalha em agosto de 2012, casaram por procuração no mês seguinte, e ela ficou a viver em casa da mãe adotiva do arguido (R.P.), na Batalha.

Homem de Casal dos Ledos morre em colisão com camião O funeral de Edmundo Malheiro, o homem residente em Casais dos Ledos que morreu na sequência da colisão do veiculo ligeiro de mercadorias que conduzia na traseira de um camião, realizou-se no dia 14 de setembro, no cemitério da Batalha. Edmundo Cristino Gomes da Rocha Malheiro, de 50 anos, era casado com Dina Maria Cordeiro Filipe e pai de Daniel e Cristino Filipe Malheiro. O acidente aconteceu pelas 9h35 do dia 12 de setembro, na Estrada Municipal 540, que liga a localidade de Telheiro (Maceira) à Marinha Grande. O camião, na traseira do qual embateu a viatura de mercadorias conduzida pela vítima, estava parado junto a um pavilhão e o

A relação no seio do casal foi “sempre pautada por discussões”, por ela “ter uma vida desregrada, não trabalhar, saindo de casa à noite e regressando de madrugada alcoolizada e mantendo relacionamentos íntimos com outros homens”, segundo a acusação deduzida pelo Ministério Público.

A determinada altura, J.B. regressou à Batalha e confrontou a mulher. Em resultando de uma subsequente discussão violenta, a mulher arranhou o marido, natural de Lisboa. Este atirou-a ao chão, sentou-se em cima dela e apertou-lhe o pescoço até a deixar inconsciente.

M.S. foi salva pela mãe do suspeito, que alertou as autoridades, e encontrada no quarto, deitada no chão, inconsciente, sem reação a estímulos, com hematomas na cara, região cervical e uma hemorragia na boca. A vítima foi assistida e levada para o Hospital de Leiria. O agressor saiu de casa e foi entregar-se no posto da GNR. Um mês depois do crime tentou suicidar-se e escreveu uma carta a assumir os factos. R.P., que adotou o arguido quando ele tinha 16 anos, chegou a expulsar de casa M.S., que admitiu ter mantido relações sexuais fora do casamento, devido ao seu alegado mau comportamento. Na sequência da tentativa de suicídio, o arguido continuava em junho internado na unidade de psiquiatria do Hospital de Leiria.

3ª Caminhada pelos direitos das crianças

p Caminhada terminou com um convívio junto ao mosteiro p Edmundo Malheiro teve morte quase imediata condutor tinha ido pedir informações. O veículo de mercadorias conduzido por Edmundo Malheiro é propriedade da empresa Completomolde, com sede em Casais dos Ledos, na qual trabalhava a vitima. Os Bombeiros Voluntários da Maceira envolve-

ram 10 homens e quatro viaturas no socorro. Uma equipa da Viatura Medica de Emergência e Reanimação (VMER) confirmou o óbito no local e uma patrulha do comando territorial da GNR de Leiria tomou conta da ocorrência.

A “3ª Caminhada pelos direitos das crianças”, uma atividade promovida pela Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha e pela câmara, que apoiou a iniciativa com a distribuição gratuita de t-shirts, lanche e seguro para todos os inscritos, decorreu no dia 2 de setembro, pelas 10h00.

Para além de proporcionar momentos de bom convívio, o objetivo desta caminhada foi o de realçar a importância das crianças na sociedade e de alertar para a necessidade fundamental de cada um de nós contribuir para a sua proteção e promoção. A presidente da comissão, Sónia Gameiro, “agradeceu

a participação de todos e a presença de elevado número de crianças. A GNR Posto da Batalha também se mostrou imprescindível na manutenção da segurança durante todo o percurso”. Foi uma verdadeira “festa da família”, finalizada com um convívio junto ao mosteiro, concluiu a responsável.


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Autarquia mantém benefícios fiscais para incentivar empresas e famílias m A câmara assegura que “desde 2013 já devolveu mais de 390 mil euros de IMI às famílias, associações e empresas”

A câmara Batalha fixou o Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no mínimo legal de 0,3% para os prédios urbanos para este ano e cuja liquidação é devida em 2017. A autarquia decidiu ainda manter os descontos relativos ao IMI familiar, através de redução do imposto às famílias com filhos, para os imóveis destinados a habitação própria e permanente, e atribuir uma isenção parcial de 50% na taxa do

IMI a aplicar aos prédios ou parte de prédios das associações não lucrativas, com sede no concelho. A câmara assegura, em comunicado, que “desde 2013 já devolveu mais de 390 mil euros de IMI às famílias, associações e empresas locais, representando só o IMI familiar, no último ano de 2015, uma poupança para as famílias de 20 mil euros”. As empresas beneficiam de uma derrama reduzida, tendo o executivo municipal aprovado fixar taxas para este ano a cobrar em 2017, nos seguintes termos: taxa reduzida de 0,95% para microempresas, cujo volume de negócios é inferior a 150 mil euros, e taxa de 1,2% sobre restantes sujeitos passivos de IRC. Os municípios podem lançar anualmente uma

p As empresas do concelho beneficiam de uma derrama reduzida derrama, até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável, sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC), tendo a autar-

quia da Batalha registado uma receita global de derrama de 350 mil euros em 2015, “valor utilizado como instrumento de promoção e desenvolvimento das ativi-

dades económicas do concelho”. “A opção assumida de desagravamento fiscal às famílias tem contribuído para aliviar o peso dos impostos

no rendimento familiar, ajuda a recuperar o poder compra e incentiva à fixação de população”, afirma o presidente da câmara. “Defendo também que as medidas fiscalmente moderadas sobre o rendimento das empresas, podem ser catalisadoras da localização de novas iniciativas de empreendedorismo e de investimento no nosso Concelho”, acrescenta Paulo Batista Santos. Sobre a eventual criação de um novo imposto sobre o património, o autarca considera que “seria uma medida contraditória com as opções de redução fiscal que o município tem preconizado, pelo que terá a nossa oposição e se depender da câmara esse novo IMI não se aplicará na Batalha”.

Convívios por anos de nascimento juntam gerações na Golpilheira A data de nascimento é o mote para três convívios marcados para este mês e novembro na Golpilheira. Os nascidos em 1956, que completam agora 60 anos de vida, naturais ou residentes na Golpilheira, participam numa festa de convívio no dia 30 deste mês,

pelas 13 horas, no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira. Os interessados em participar devem contactar, até ao dia 24 deste mês, Madalena Rosa (919486644) ou Teresa Silva (919446780). No dia 5 de novembro, pelas 20 horas, também

no Restaurante Etnográfico do Centro Recreativo da Golpilheira, decorre um encontro de convívio entre os nascidos em 1961. Os contactos são os seguintes: José Carlos, 926553887; João Henriques, 916138735; Luís José, 919943139, e Centro Recreativo da Golpilheira,

244768568. Finalmente, os nascidos em 1966 estão convidadas para participar num jantar de convívio, no dia 5 de novembro, às 20 horas, num local a anunciar. Os contactos para inscrições são: Isabel Costa, 917282929 e Albertina Silva, 965 641 467.

p Convívios são no Restaurante Etnográfico

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Opinião s Fiscalidade

Regime Especial Aplicável aos Ativos por Impostos Diferidos (REAID) A Lei n.º 61/2014, de 26/08, aprovou o REAID com o objetivo extrafiscal de reduzir as necessidades de capitalização dos bancos em face das novas regras de apuramento dos rácios “Core Tier 1” previstas no acordo de capital Basileia III em vigor desde 1/1/2014, as quais obrigam as instituições de crédito (IC), a deduzir aos seus fundos próprios os créditos fiscais que dependam da existência de lucros futuros, isto é, ativos por impostos diferidos (AID). A presente portaria regulamenta os procedimentos para a aplicação do REAID que tenham resultado da não dedução de gastos e variações patrimoniais negativas com perdas por imparidade em créditos e com benefícios pós-emprego ou a longo prazo de empregados. Podem aderir ao REAID quaisquer sociedades co-

merciais e empresas públicas, bem como caixas económicas, caixas de crédito agrícola mútuo e a Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, com sede ou direção efetiva em território português. O montante do crédito tributário (CT) é confirmado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) através de procedimento de inspeção tributária. Sempre que a conversão de AID em CT resulte do registo de um resultado negativo do período nas contas anuais, o sujeito passivo (SP), fica obrigado a constituir uma reserva especial (RE), no montante do CT, majorado de 10%, destinado a ser incorporado no capital social. A constituição da RE implica a emissão simultânea de valores mobiliários a favor do Estado, em número correspondente ao resultado

do quociente entre o montante da RE e o valor de referência determinado na lei, que conferem ao seu titular o direito de exigir ao SP o respetivo aumento do capital através da incorporação do montante da RE e consequente emissão e entrega gratuita de ações ordinárias representativas do capital social do SP. Os SP que tenham direito ao CT do REAID devem incluir no processo de documentação fiscal: a) Ata da deliberação da assembleia geral que aprovou a adesão ao REAID; b) Relatório elaborado pelo órgão de administração sobre a adesão ao REAID; c) Ata da aprovação pelos órgãos sociais das contas anuais relativas ao período em que registou o resultado líquido negativo; d) Demonstrações Financeiras e respetivos anexos respeitantes ao período de apura-

mento do resultado líquido negativo ou de entrada em liquidação; e) Documentação dos métodos utilizados na determinação das perdas por imparidade em créditos e das responsabilidades com os benefícios pós-emprego ou a longo prazo de empregados; f) Em caso de resultado líquido negativo, discriminação do capital próprio; g) Indicação do montante correspondente aos gastos e variações patrimoniais negativas com perdas por imparidade em créditos e com benefícios pós-emprego ou a longo prazo de empregados associados aos correspondentes AID objeto de conversão em CT; h) Mapa de evolução plurianual dos gastos e variações patrimoniais negativas com perdas por imparidade em créditos e com benefícios pós-emprego ou a longo prazo de empregados associados aos

correspondentes AID, evidenciando os ajustamentos fiscais efetuados e, se aplicável, os CT apurados e i) As certificações, pelo Revisor Oficial de Contas. O SP, pode utilizar o montante confirmado do CT na compensação das suas dívidas referidas nesta Lei e, pode, ainda, utilizar o montante confirmado do CT na compensação das dívidas mencionadas, de qualquer entidade, devendo para o efeito identificar no pedido a entidade ou entidades cuja dívida pretenda compensar. As compensações referidas são realizadas através de comunicação eletrónica no Portal das Finanças. Sem prejuízo da aplicação do disposto no artigo 89.º do CPPT, o montante remanescente do CT confirmado, que não tenha sido compensado nos termos referidos na Portaria, é reembolsado ao

António Caseiro Mestre em Fiscalidade, Pósgraduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

sujeito passivo. O pagamento do montante a reembolsar é efetuado no prazo máximo de 30 dias a contar do termo do prazo, ou, se posterior, da data em que ocorra a notificação da confirmação do montante do CT. No ano da entrada em vigor da presente portaria, o prazo máximo de três meses, conta-se a partir da data da entrada em vigor desta portaria ou, se a entrega da declaração periódica de rendimentos.

s Noticias dos combatentes

Sede mais acessível e monumento aos combatentes do concelho Há duas justíssimas aspirações dos combatentes e restantes associados do nosso núcleo, as quais desde há anos vimos tentando satisfazer, mas que, infelizmente, até agora, ainda nenhuma conseguimos materializar: uma mudança da sede, para local mais acessível e digno e a construção, na nossa vila, de um monumento aos combatentes concelhios. Para além de frequentes abordagens individuais, não há um só evento em que não sejamos questionados por alguns dos nossos sócios quanto ao “ponto de situação” destes dois tópicos e a nossa resposta, salvo uma

ou outra nuance, tem sido a de que continuamos a procurar soluções para ambos os casos, isto em parceria com a edilidade batalhense, pois, sem a ajuda desta, não temos, no presente, qualquer hipótese de concretizar nenhum destes projetos. E, atrás, dizemos “no presente” porque, no que se refere à sede, o problema principal é financeiro, dado que, se tivéssemos verbas para tal, podíamos avançar para a compra ou aluguer de um imóvel, o que, como os nossos associados bem sabem, não nos é possível, por a situação socioeconómica do núcleo o não comportar.

O convívio de Natal, que nos últimos anos tem sido realizado em conjunto com outros núcleos do oeste (presentemente Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Leiria, Marinha Grande, Peniche e Rio Maior), tem contribuído para aumentar a estranheza dos nossos sócios, por não conseguirmos resolver nenhum destes casos. É que, conversando com os camaradas dos outros núcleos, vão sabendo que nas sedes de todos os concelhos a que aqueles pertencem há, no mínimo, um monumento aos combatentes e ainda que, pelo menos com alguns, as instalações sociais têm sido

cedidas pelas respetivas autarquias ou estas têm prestado outras ajudas, em especial no aluguer. Caros associados, temos de ter a noção de duas realidades, no que diz respeito à Batalha: 1ª – Quanto ao monumento aos combatentes, a sua construção na zona urbana (e em que outro local poderia ser?) emperra no enorme obstáculo do projeto necessitar da aprovação prévia da Direção-Geral do Património Cultural. Apesar deste óbice, acrescido de um chumbo oficial que já nos aplicaram, no entanto, cremos que será uma questão de tempo até

virmos a conseguir atingir este objetivo. 2ª - No que diz respeito à nossa sede, a situação afigura-se-nos, pelo menos no presente, ainda mais complicada. Todos sabemos que na nossa vila são escassíssimos os imóveis públicos e se, por ventura, sabemos da existência de algum que nos poderia servir, temos de ter a noção de outra realidade, legítima e incontornável: é aos nossos autarcas camarários que cabe gerir todo o património municipal, designadamente imóveis, sendo também soberanos quanto aos critérios que utilizam na sua cedência. Enfim, praticamente gorada a possibilidade de nos vir a ser atribuído o usufruto de um imóvel adequado às nossas necessidades (pois a sua propriedade, obviamen-

te, continuaria a ser camarária), pensamos que apenas nos restará uma de duas hipóteses a debater proximamente com a nossa autarquia: a possibilidade de nos ajudar a suportar o custo de uma renda mensal ou, no limite, até a de contribuir monetariamente na aquisição de um imóvel. Mas esta não passará, por certo, de mais um das nossas utopias. Aproxima-se o Natal, época em que há grande ofertório de prendas, havendo até quem, pelo menos nestas ocasiões, ainda acredite em milagres. Neste contexto, quem sabe se não chegou a nossa vez de também nos calhar uma prenda no “sapatinho”, quiçá, surgindo por aí um “bom samaritano” com ganas de nos ajudar? NCB


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Centro Recreativo da Golpilheira com prejuízo superior a 21 mil euros m Contas evidenciam uma tendência para o equilíbrio financeiro e a capacidade da instituição em gerar dinheiro

A assembleia geral do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG) aprovou, com uma abstenção, no dia 23 de setembro, o relatório de contas relativo ao exercício de 2015, que apresenta um saldo negativo de 21.606 euros. O CRG apresentou no ano passado despesas de 422.792 euros e receitas de 401.335 euros, refletindo as contas uma grande dificuldade de tesouraria (resultante em parte da secção restaurante), o que se traduz no resultado liquido negativo.

p O CRG é o maior clube do concelho da Batalha Apesar disso, segundo um texto publicado no Jornal da Golpilheira (propriedade do CRG), assinado por Cristina Agostinho, “nas dívidas de terceiros e caixa e equivalentes verifica-se um significativo decréscimo face a 2014” e “o passivo

apresenta também uma diminuição face a 2014, essencialmente ao nível dos financiamentos obtidos, fornecedores e outras contas a pagar”. “Em jeito de análise económica importa salientar que, embora o resulta-

do líquido seja negativo, os meios libertos líquidos são positivos (somando os gastos das depreciações), o que evidencia a possível tendência para o equilíbrio financeiro e a capacidade da instituição em gerar dinheiro, nomeadamente para

reembolsar capital alheio”, adianta. O ponto seguinte da ordem dos trabalhos corresponde à eleição dos novos órgãos da associação, mas como não foi apresentada qualquer lista para votação, foi adiado para o dia 21 deste mês, às 21h30, quando a assembleia volta a reunir. O mesmo sucedeu com o ponto relativo à necessidade de adequar o objeto social e à revisão dos estatutos do CRG. O presidente da assembleia, Carlos Agostinho, salientou, no início dos trabalhos, “a importância positiva de, pela primeira vez após vários anos, a sala se apresentar cheia, contando também com a presença de alguns potenciais novos sócios, que demonstraram o seu interesse pelos assuntos da coletividade”.

Idosos assinalaram o seu dia com ginástica, música e rastreios

Extensão de saúde já funciona em pleno

O Dia Internacional do Idoso foi assinalado na Batalha no dia 4 deste mês, com um programa de ginástica, música e rastreios, que envolveu mais de 300 seniores. O programa, desenvolvido pela câmara, no pavilhão multiusos, contemplou uma sessão no âmbito da iniciativa municipal de ginástica geriátrica, um momento musical pelo Grupo Coralis, de Leiria, rastreios dinamizados pela Associação Por-

A extensão de saúde do Reguengo do Fetal está a funcionar normalmente desde o dia 6 deste mês, após dois meses em que não prestou os serviços em pleno. A acumulação do período de férias da médica colocada na extensão e de um problema de saúde que afastou a funcionária administrativa, causaram as deficiências na assistência à população. As consultas foram asseguradas na Batalha, na Unidade de Saúde Familiar Condestável, da qual depende a extensão de saúde do Reguengo do Fetal. A admissão de uma nova funcionária administrativa contribuiu para se ultrapassar o problema e a unidade está a funcionar regularmente.

tuguesa de AVC, lanche e um baile-convívio. Os formandos da Academia Sénior da Batalha, um projeto começado em 2015 com o objetivo de promover a ocupação saudável dos tempos livres da população com mais de 55 anos, também participaram no encontro. O presidente da câmara, Paulo Batista Santos, realçou perante os participantes “a disponibilidade da autarquia no garante do apoio

aos mais idosos ”. A disponibilização do serviço de teleassistência domiciliária, comparticipação de medicamentos, implementação de programas como o Novas Primaveras ou a Academia Sénior, estão entre os projetos mais representativos da “atenção que o município” presta aos idosos. A iniciativa contou com o apoio das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho.

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Educação, Ambiente e Desenvolvimento A Oikos — Associação de Defesa do Ambiente e do Património da Região de Leiria e a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria estão a organizar o 2º Congresso Internacional “Educação, Ambiente e Desenvolvimento”, que decorre entre 9 e 12 de novembro. O evento está também acreditado como curso de formação contínua de professores (15 horas, a que correspondem 0,6 créditos), em colaboração com a Rede de Cooperação e Aprendizagem do Centro de Competências entre Mar e Serra. O programa geral e outras informação estão disponíveis em ambiente.ipleiria.pt. Participam professores, investigadores, estudantes e técnicos de instituições.

Escolinha “O Trevo” assegura pré-escolar A Escolinha “O Trevo”, que pertence ao Centro Paroquial de Assistência do Reguengo do Fetal, vai assegurar o ensino pré-escolar na freguesia. O novo Centro Escolar do Reguengo do Fetal encontra-se em construção,

representando um investimento global de 1,05 milhões de euros e exclui a componente de pré-escolar. Esta é uma opção que não se traduz em qualquer despesa adicional para o município.


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Escalada promove qualidades ambientais e turismo do concelho

Fotos: Tiago Piedade

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m Atividade envolveu 200 pessoas oriundas de todo o país e da República Checa, Áustria, Alemanha, Itália e Espanha

O Encontro Nacional de Escalada levou à freguesia de Reguengo do Fetal, no início deste mês, “alguns dos melhores escaladores do país”, que tiveram a oportunidade de demonstrar as suas capacidades numa região “reconhecida

pela qualidade e diversidade das vias que oferece para a prática” da modalidade, segundo a organização, a Comunidade de Escaladores do Reguengo do Fetal (CERF). A atividade envolveu 200 pessoas, praticantes e não praticantes da modalidade, oriundas de todo o país (continente e ilhas) e de países europeus como República Checa, Áustria, Alemanha, Itália e Espanha. No encontro estiveram presentes dos melhores escaladores nacionais, que puderam fazer das mais interessantes vias de escala-

da, em dificuldade e beleza, no Vale do Malhadouro. Os não praticantes de escalada tiveram oportunidade de, com o apoio da CERF, experimentar a modalidade, nos dias 7, 8 e 9 deste mês. “O tipo de vias existente e a dificuldade técnica que algumas apresentam na sua execução, ditaram a preferência por este local pela elite nacional e internacional, para a realização do encontro”, explica Hugo Marques, da CERF, adiantando que “o relevo acentuado do Reguengo do Fetal oferece ainda excelentes condições para a prá-


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tica de pedestrianismo e de BTT turístico, fazendo que milhares de praticantes de desportos de aventura acorram anualmente à aldeia”. A realização o encontro nacional de escalada decorreu “após significativas intervenções de recuperação e reequipamento das vias existentes, desenvolvidas ao longo de um ano, realizadas pela CERF, numa operação que contou com o apoio logístico e financeiro da Junta de Freguesia do

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Reguengo do Fetal”, adianta Hugo Marques. Durante o evento esteve montada uma “zona de relax”, com atividades como massagens, ioga e relaxamento, de que todos os participantes desfrutaram. No último dia decorreu uma caminhada ambiental que, além de dar a conhecer o percurso pedestre do “Buraco Roto”, teve como principal objetivo a recolha de lixo no percurso. Este evento, classifica-

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do como “o melhor encontro de escalada dos últimos tempos” por muitos dos participantes, permitiu dar a conhecer a gastronomia da região e a hospitalidade dos habitantes da freguesia do Reguengo do Fetal. A iniciativa contou com a colaboração da junta de freguesia e o apoio da casa do povo, Comissão da Igreja do Reguengo do Fetal e da câmara da Batalha.

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Empresário do concelho constrói novo espaço comercial em Leiria

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Bombeiros recebem 120 mil euros do município para suportar atividades

p O empresário detém a Topbanho no Casal da Amieira O empresário Alfredo Monteiro de Matos, que detém a Topbanho, no Casal da Amieira (Batalha) está a construir uma área comercial com dois pisos na zona de Porto Moniz, em Leiria, para albergar uma empresa que ocupará o espaço disponível de 2.400 metros quadrados. O projeto implica um investimento de 900 mil euros e estará concluído em “março ou abril do próximo ano”. Os trabalhos foram iniciados há duas semanas, embora o projeto tenha começado a desenvolver-se há um ano, e visam a construção de dois pisos, de 1.200 metros quadrados cada um, para a “instalação de um espaço comercial”.

O empresário adiantou apenas que uma única empresa da “área do comércio” ocupará o edifício. “A ideia inicial era utilizar o espaço para exploração própria, mas com as alterações registadas no mercado foi tomada a opção de o arrendar”, adiantou Alfredo Monteiro de Matos, que desconhece o número de postos de trabalho a criar com a instalação do projeto. O empresário tem previstos outros investimentos em Leiria, nomeadamente na construção de uma urbanização na Guimarota, mas encontra-se “à espera que as coisas melhorem” para poder avançar.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas vinte e oito a folhas trinta, do Livro Duzentos e Dezasseis - B. deste Cartório. Júlia de Oliveira Soares, NIF 193 448 661 e marido João Reis Nunes da Silva, NIF 190 337 290, casados sob o regime da comunhão geral, naturais, ela da freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, ele da freguesia de e concelho de Estarreja, residentes Yonkers. Nova Iorque, Estados Unidos da América, declaram que com exclusão de outrem são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de pinhal com a área de cinco mil e oitocentos metros quadrados, sito em Caramulo, freguesia de Reguengo do Fetal, concelho da Batalha, a confrontar de norte António Soares Júnior, de sul com Joaquim de Oliveira Menezes, de nascente com José Francisco e outro e de poente com Manuel Vitória de Oliveira não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 8479, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €471,72. Que, adquiriram o identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação verbal de Francisco Carreira Soares e mulher Iria de Oliveira, pais da mulher, residentes que foram em Reguengo do Fetal, Batalha, sendo a transmissão meramente verbal, não dispõem os justificantes de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possuem o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé durante aquele período de tempo, adquiriram o referido prédio por usucapião. Batalha, vinte e três de Setembro de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes Lucilia Maria Ferreira dos Santos Fernandes-46/5 (Jornal da Batalha,edição 315 de 14 de Outubro de 2016)

p O protocolo foi assinado no dia 10 deste mês

m A maior fatia prevista no protocolo – 60 mil euros - destina-se a cobrir despesas de funcionamento dos Voluntários

A câmara e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários da Batalha (AHBVB) assinaram no dia

10 deste mês um protocolo de colaboração que prevê a atribuição de um apoio financeiro de 120 mil euros. A verba atribuída pela câmara municipal destina-se à comparticipação das despesas de funcionamento e de investimento relacionadas com a atividade da AHBVB, bem como para a aquisição de equipamentos destinados ao cumprimento da missão de agente de proteção civil da corporação.

O dinheiro destina-se a cobrir despesas de funcionamento dos bombeiros voluntários (60 mil euros), à comparticipação de despesas de investimento (30 mil euros) e ao apoio ao funcionamento da Equipa de Intervenção Permanente (30 mil euros). “O apoio financeiro do município à AHBVB expressa a importância e o reconhecimento que a autarquia atribui a esta cor-

poração”, disse o presidente da câmara, na cerimónia de assinatura do protocolo. No entender de Paulo Batista dos Santos, “faz sentido reconhecer a prontidão demonstrada pelo corpo ativo e pela própria direção, face ao flagelo dos incêndios registados no verão que agora terminou e que motivou mesmo que o Governo tivesse alargado o período crítico de incêndios”.

Câmara e Património Cultural assinam protocolo sobre espetáculos no mosteiro A câmara da Batalha e a Direção Geral do Património Cultural (DGPC) assinaram no dia 11 de outubro um protocolo com o objetivo de articular esforços e vontades de ambos os organismos para a realização de atividades culturais e artísticas no Mosteiro de Santa Maria da Vitória e espaços contíguos ao monumento. No âmbito do protocolo prevê-se que a realização das atividades no monumento “deve pugnar-se, por critérios de valor artístico e cultural, capazes de alicerçar, entre outros, conceitos como a relevância artística, a coerência e a articulação

p As atividades devem pugnar por critérios culturais programática e a promoção monumental e turística do conjunto”. DIRETOR RESPONSÁVEL. A cerimónia realizou-se no

Palácio da Ajuda, em Lisboa, e o diretor do Mosteiro da Batalha, Joaquim Ruivo, será o responsável por operacionalizar e dinamizar com a câmara municipal os

objetivos do protocolo. “A promoção dos monumentos pode e deve ser concretizada através de diferentes manifestações culturais, contribuindo para a vitalidade destes espaços de memória, sendo este protocolo mais um contributo para a excelente dinamização já hoje realizada pela direção do mosteiro”, afirma o presidente da câmara. “A relação saudável e intensa entre a comunidade e o mosteiro sai muito reforçada com esta parceria, em nome da valorização de um monumento único no contexto mundial”, conclui Paulo Batista Santos.


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outubro 2016

Crianças do concelho foram à Lousã aprender segurança

p As crianças estiveram no laboratório de incêndios

m Visitaram o Laboratório de Incêndios Florestais da ADAI e assistiram a demonstrações sobre perigos existentes no combate aos incêndios florestais

Um grupo de 60 crianças do Centro Infantil Moinho de Vento visitou no dia 9 de setembro o concelho da

Lousã para desfrutar das atividades disponibilizadas pelo projeto “Oficina de Segurança”. Este grupo da Batalha foi “o primeiro a usufruir das novas atividades programadas para este ano letivo”, revelou no dia 13 de setembro a câmara da Lousã, em comunicado. As crianças visitaram a Escola Nacional de Bombeiros, no Aeródromo Municipal, onde ficaram a saber como se forma um

p Vestidos a rigor para aprender a combater fogos bombeiro. Numa ação promovida em parceria com o Grupo de Intervenção, Proteção e Socorro da GNR (GIPS/ GNR), assistiram a um simulacro de envio de meios para um incêndio, nomeadamente da brigada helitransportada, e viram um helicóptero por dentro. Ainda antes de almoço, visitaram o Laboratório de Incêndios Florestais da ADAI e assistiram a demonstrações sobre perigos

existentes no combate aos incêndios florestais. À tarde - após um piquenique na praia fluvial da Bogueira -, as crianças estiveram na “Oficina de Segurança”, onde participaram nas atividades propostas e dinamizadas com a presença das mascotes do projeto. A “Oficina de Segurança” é um projeto educativo da câmara da Lousã. Inscrições em www.cm-lousa.pt.

Valorlis quer população a pedalar pela proteção do meio ambiente A empresa de valorização e tratamento de resíduos sólidos Valorlis promove o 6º Passeio de Bicicleta “Na Rota das Embalagens”, no âmbito da campanha “Reciclar é o que está a dar”, que pretende sensibilizar para a importância da reciclagem. O passeio de bicicleta está marcado para o dia 23 deste mês com concentração na Valorlis às 9 horas e é dirigido a toda a população, de todas as idades, contando com dois percursos fáceis e acessíveis, um de 10 quilómetros e outro de 30 quilómetros. O passeio termina na Valorlis, seguindo-se um almoço convívio e animação para as crianças. “A adesão da população aos passeios realizados anteriormente e os pedidos dos participantes levaram a Valorlis a realizar mais um passeio”, explica Nuno Heitor, diretor geral da Valorlis. “Depois de desafiarmos as escolas e as instituições de solidariedade social, com os concursos “Reciclar está a dar”, a nossa aposta de sensibilização recai agora nos adultos, ao tentar jun-

p Pedalar e separar os resíduos é o objetivo da iniciativa tar as famílias num passeio de bicicleta com momentos agradáveis de diversão e convívio em que o mote é a reciclagem”, adianta Nuno Heitor. As inscrições são gratuitas, mas obrigatórias, e podem ser realizadas para a Valorlis em www. valorlis.pt ou por telefone (244 575 540) até ao dia 21 de outubro. Cada participante deverá levar no dia do passeio seis embalagens de plástico, metal, vidro, cartão ou embalagens de cartão para alimentos líquidos e depositar no ecoponto que estará no local de partida. O percurso do 6º Passeio de Bicicleta da Valorlis é organizado pela AIRBIKE – Associação de Ciclismo, contando com o apoio da Gopaper.

Rio Seco organiza percurso pedestre entre serras e nascentes A Associação Cultural e Desportiva do Rio Seco realiza o 8º Percurso Pedestre Entre Serras e Nascentes dia 23 deste mês, com a extensão de cerca de 10 quilómetros (dificuldade média). É uma oportunidade para viver o outono, observar e apreciar uma paisagem variada e multicolor. “O percurso realiza-se

por caminhos planos, por vezes algo sinuosos e serranos. Por entre espaços arborizados, descampados, pontuados por fontes de chafurdo, medronheiros, alecrim, giesteiras e outros pontos de interesse, chega-se à nascente do rio Lis, onde a água brota saltitante por um vale verdejante, podendo-se observar o curso de água e os

seus povoadores naturais”, descreve a organização. A associação aconselha a utilização de calçado confortável e roupa apropriada à estação do ano. O percurso está sinalizado e haverá guias que farão o acompanhamento dos grupos. Será distribuído reforço alimentar a meio do percurso.

p O percurso tem 10 quilómetros de extensão

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Batalha Atualidade

Jornal da Batalha

outubro 2016

m Já foram detetadas cores como o vermelho, preto, azul e ouro. O resultado ficará acessível ao público no final de agosto de 2017

Uma investigação científica pioneira em Portugal está a decorrer no Mosteiro da Batalha com o objetivo de descobrir as cores originais dos túmulos e restantes estruturas de pedra da Ca-

pela do Fundador, panteão de D. João I, D. Filipa de Lencastre e da Ínclita Geração. O espaço, um dos mais procurados pelas centenas de milhar de turistas que visitam o mosteiro, destaca-se na atualidade pelos trabalhos esculpidos em calcário branco, mas nos primeiros tempos da capela criada no século XV o cenário seria bastante diferente. As cores da Capela do Fundador perderam-se ao longo dos tempos por causa dos estragos provocados durante as Invasões Francesas e na sequência dos

restauros do início do século XX. O projeto “Monumental polychromie revealing medieval colours at Batalha” está a ser desenvolvido pelo Instituto de História de Arte da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, com financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian e envolve o Laboratório Hercules da Universidade de Évora, Instituto Politécnico de Leiria e o Mosteiro da Batalha, através da Direção Geral do Património Cultural. A equipa

Francisco Conde Sánchez/Wikimedia

Investigadores procuram cores originais da Capela do Fundador p A capela panteão original apresentava diferentes cores inclui historiadores de arte, historiadores, químicos e engenheiros. “Este estudo da cor pretende reivindicar em parte essa ambiência original da capela e esse cruzamento das diferentes dimensões artísticas que hoje se perdem completamente”, explicou à agência Lusa a

coordenadora do projeto, Joana Ramôa Melo. A pesquisa laboratorial de vestígios visíveis e invisíveis, a análise das paredes e restantes elementos da Capela do Fundador, para perceber quais eram os pigmentos originais, são algumas da tarefas em curso. Um trabalho de investiga-

ção histórica complementar permitirá a reconstituição virtual da capela original. O vermelho, preto, azuis, ouro e outras cores foram detetadas na fase inicial da investigação. O resultado ficará acessível ao público no final de agosto de 2017.

ACORDOS:

ADSE, PSP, ADMG, Mulicare, Advancecare, Médis, SAD-GNR, SAMES Centro, SAMS quadros, SAMS SIB, CGD, EDP-Sávida

Cirurgia a Laser, Cataratas, Miopia, Diabetes, Glaucoma, Yag, Argon,

Retina, Córnea Exames complementares: OCT, Perimetria computorizada, Topografia Corneana, Microscopia Especular, Ecografia, Retinografia.. ......sábado - manhã

Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ....... quinta - tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ................................................... Dr. Henrique Oliveira ..........................................quarta-tarde Estética .......................................................................... Enf. Helena Odynets................................................sexta-tarde Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde Psicologia Clínica ................................................... Dr. João Lopes ............. segunda - tarde/sábado - manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira ........................................... sexta - tarde Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

Medicina Dentária

Dra. Ângela Carreira Terça / quarta / quinta - tarde / sábado - manhã

Dr. Evandro Gameiro Segunda / sexta - tarde

Implantologia Cirurgia Oral Ortodontia Rx-Orto Telorradiografia Próteses Dentárias

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Saúde

Vacina da gripe: grupos prioritários A gripe é uma infeção respiratória aguda muito contagiosa, causada por um vírus que não é específico dos humanos (o vírus infecta vários vertebrados domésticos e selvagens que, por sua vez, contagiam os hu-

manos). A mortalidade associada a esta doença pode ser elevada nos indivíduos mais idosos e nos muito jovens e em indivíduos com patologias respiratórias, cardiovasculares, renais, dia-

béticos, etc… A gravidade da doença pode ser devida ao próprio vírus ou, mais frequentemente, a infeções bacterianas que se sobrepõem na sequência duma gripe. As variantes de cada um dos três subtipos existentes da atual vacina trivalente, são recomendadas anualmente pela OMS em fevereiro, para serem tomadas em outubro. A recomendação é feita em função das variantes dos subtipos que os laboratórios da OMS preveem estar em circulação no Inverno seguinte. A vacina da gripe não faz

parte do Plano Nacional de Vacinação e não é recomendada para todos nem é gratuita. É recomendada para indivíduos com 65 ou mais anos de idade, particularmente os residentes em lares ou instituições comunitárias; para pessoas residentes ou com internamentos prolongados em instituições prestadoras de cuidados de saúde, independentemente da idade (ex: deficientes, centros de reabilitação); pessoas sem-abrigo e crianças e adolescentes (6 meses -18 anos) em terapêutica prolongada com salicilatos. E ainda para to-

das as pessoas com idade superior a 6 meses, incluindo grávidas e mulheres a amamentar, que sofram de doenças crónicas pulmonares (incluindo asma), cardíacas, renais e hepáticas, diabetes mellitus, outras doenças que, pelas suas características, provocam geralmente diminuição da resistência às infeções, como por exemplo doenças oncológicas ou SIDA.

CLÍNICA DE MEDICINA DENTÁRIA DA BATALHA Dra. Sílvia Manteigas Dr. Ricardo Gomes

A atual recomendação da vacina da gripe visa portanto proteger as pessoas para as quais a doença constitui um perigo maior. Esta estratégia é essencialmente importante para obtermos uma diminuição da mortalidade causada pela gripe e não apenas a diminuição da sua incidência. Ana Campos Portela USF Condestável, Batalha

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AVISO

SUBSÍDIOS ANO DE 2016 – 1.º SEMESTRE

De acordo com o n.º 1, conjugado com o art. 2.º da Lei n.º 26/94, dou conhecimento que o Município da Batalha atribuiu, durante o primeiro semestre de 2016, os seguintes subsídios: Entidade Valor (Euros) Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários Batalha (Comparticipação Encargos – EIP’S) ............................................................ 26.853,67 (Comparticipação Aquisição de Equipamento) ......................................... 1.346,41 Apoio ao Funcionamento/Investimento (2º S./015) ....................................................... 39.015,59

BAC – Batalha Andebol Clube (Comparticipação Atividades Desportivas – 1ª e 2ª Tranche) ............ 22.140,00 (Comparticipação Aquisição Material Desportivo) ...................................... 560,00 Centro Recreativo da Golpilheira (Comparticipação Atividades Desportivas – 1ª e 2ª Tranche) ............ 13.702,50 (Comparticipação Semana Cultural) ................................................................. 490,00 (Comparticipação XXVI Festival de Folclore) ............................................... 1.120,00 (Comparticipação Beneficiação e Restauração de Salas) ....................... 3.287,00 Centro Cultural Recreativo Quinta Sobrado/Palmeiros (Comparticipação Atividades Desportivas – 1ª e 2ª Tranche) ............ 15.187,50 (Comparticipação Remodelação Elétrica do Pavilhão) ........................... 5.200,00

Direção Clínica: Dr.ª Ana Freitas - Medicina Dentária Dr.ª Ana Freitas Dr.ª Silvia Eleutério

• Restaurações • Desvitalizações • Próteses fixas e removíveis • Branqueamentos

- Osteopatia Dr. Carlos Martins • Tratamento de hérnias discais, lombares e cervicais • Operados a hérnias lombares que mantenham a dor • Ombro doloroso/congelado, tendinites • Correcção postural em crianças, adolescentes e adultos • Estudo do desenvolvimento muscular da criança • Torcicolos, dores musculares, articulares e dor ciática • Relaxamento profundo

UDB - Associação Desportiva da Batalha (Comparticipação Atividades Desportivas – 1ª e 2ª Tranche) ............ 19.338,75 (Comparticipação Manutenção Campo de Futebol e Balneários) ...... 1.200,00 (Comparticipação Manutenção do Complexo de Ténis) .........................1.600,00 (Comparticipação Torneios de Seniores – Ténis) ........................................... 258,00 (Comparticipação Melhoria de Equipamentos) ............................................ 241,47 (Comparticipação V Torneio da Páscoa) ....................................................... 1.470,00

Acordos AXA, BES Seguros, Advance Care, Multicare, Tranquilidade, SAMS, CGD e outros

Fábrica Igreja Paroquial da Batalha (Comparticipação Obras Pavilhão anexo Capela Qtª Sobrado) ........... 4.400,00 (Comparticipação Remodelação Bancos Igreja Mosteiro) ................... 18.815,31 (Comparticipação Festa Santíssima Trindade) ............................................ 1.845,00 (Comparticipação Substituição Cobertura/Alpendres Igreja Golpilheira) 15.000,00 (Comparticipação Sonorização Igreja do Mosteiro) ................................. 9.000,00 (Comparticipação Atividades Sócio-educativas) .......................................... 450,00

Contactos para marcações e informações: 244 049 830 ou 911 089 187 Rua dos Bombeiros Voluntários, Loja D Batalha

Nota: Mais se informa que estes são apenas os subsídios que ultrapassam o limite obrigatório.

Paços do Município da Batalha, 12 de setembro de 2016 O Vereador com Competência Delegada, Carlos Agostinho da Costa Monteiro *(Competências Delegadas em 01/10/2015)


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Jornal da Batalha

Desporto

BTT noturno acelera pelas ruas da vila junto ao mosteiro m Há troféus para os três primeiros de cada categoria e prémios monetários para os melhores das classificações gerais Estão a decorrer as inscrições para a ARB Urban Nigth MTB, uma prova noturna de BTT, com a duração de três horas, promovida pela Associação Recreativa Batalhense, marcada para o dia 29 deste mês na vila. A IV edição da prova decorre em circuito fechado,

com o Mosteiro de Santa Maria da Vitória como pano de fundo e destina-se aos amantes da modalidade, acompanhantes e espectadores. As inscrições, limitadas a 300 atletas, incluem dorsal, brinde, seguro, banho e refeição, e custam 18 euros até dia 26 deste mês. Na inscrição de equipas, por cada dez atletas inscritos um é grátis (aquando da inscrição do décimo elemento que enviar o email para geral@arbatalhense.com) Há troféus para os três primeiros classificados de cada

categoria e prémios monetários de 100, 50 e 25 euros para os três primeiros classificados da geral feminina, e de 150, 75 e 50 euros para os três melhores da classificação masculina. Há ainda um prémio no valor de 150 euros para a maior equipa. O percurso, na distância aproximada de cinco quilómetros, com um nível de dificuldade médio, é 70% em piso urbano, entre alcatrão, calçada e laje. O restante é feito por caminhos de terra batida na periferia da vila. O secretariado da prova abre às 17 horas.

p A prova admite no máximo 300 inscrições

8º Passeio Todo Terreno Rota dos Montes em São Mamede O 8º Passeio Todo Ter reno Rot a dos Montes - São Mamede, organizado pelo Planalto Motor Clube, está marcado para 13 novembro. A iniciativa está aberta a participantes em jipes, motos e quads, com direito a seguro de participação, pequeno almoço, reforço e almoço. As inscrições custam 25 euros por participante. A concentração é às 08 horas frente ao edifício da Junta de Freguesia de São Mamede. Contactos para inscrições e mais informação: planaltomotorclube@gmail. com, Tiago Vieira, 960216658, e Luís Santos, 914748663.

São Silvestre inclui caminhada e prova destinada aos mais novos

p É aberta a todos os atletas, federados ou não O Atlético Clube da Batalha (ACB), em parceria com a câmara da Batalha, promove no dia 17 de dezembro, pelas 17 horas, a 4ª São Silvestre da Batalha. A corrida tem uma distância de 10 quilómetros, numa volta única, com partida na rua Dona Filipa de Lencastre e chegada na rua Nossa Srª do Caminho, junto ao Mosteiro da Batalha. Também há uma Caminhada na extensão aproximada de seis quilómetros, com partida às 17h10, com percurso comum à corrida. As inscrições estão abertas no site lap2go.com, até

ao dia 12 de dezembro e são limitadas a mil participantes na corrida e 300 na caminhada. As inscrições para a São Silvestre Jovem são gratuitas. As inscrições na caminhada obrigam à entrega de bens alimentares para a Loja Social da Batalha. A aquisição da t-shirt técnica da prova custa cinco euros e é facultativa. Os participantes na corrida principal têm de pagar sete euros em outubro, oito em novembro ou 10 em dezembro, até dia 12. Os atletas federados pagam sete euros até 12 dezembro.


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Economia

Concelho adere ao turismo inclusivo e à promoção do património mundial m Os projetos pretendem qualificar a oferta da região e potenciar a sua promoção e dinamização A Batalha integra os projetos “Brendait - Turismo Acessível no Centro” e “Património Mundial da Humanidade do Centro”, que visam aumentar o número de turistas na região, promovendo os locais classificados e o turismo inclusivo,

facilitando a deslocação e estadia de pessoas com limitações. A primeira rede de turismo acessível em Portugal está a ser testada em oito municípios - Alcobaça, Batalha, Caldas da Rainha, Lourinhã, Nazaré, Óbidos, Peniche e Torres Vedras. “O grupo alvo são as pessoas com dificuldade em fazer turismo devido a limitações físicas, como os cidadãos portadores de deficiência, idosos, grávidas e pessoas que sofrem de na-

nismo ou gigantismo”, explica a câmara num comunicado datado do dia 3 deste mês. O projeto enquadra-se no programa “All for All”, na sequência do qual o Governo lançou duas linhas de financiamento num total de cinco milhões de euros para adaptar os espaços públicos e turísticos a cidadãos com deficiência. O presidente da câmara da Batalha, Paulo Batista Santos, manifestou, entretanto, “a vontade do município continuar a assegu-

rar a marca de “Concelho mais acessível”, em projetos âncora como o EcoParque Sensorial da Pia do Urso ou o Museu da Comunidade Concelhia da Batalha”. Quanto ao projeto “Património Mundial da Humanidade do Centro”, que conta com um financiamento superior a dois milhões de euros, será implementado em duas fases nos dois próximos anos, com o objetivo de aumentar o número de dormidas e a estadia média dos turistas na região, atra-

lução dos mercados financeiros, como por exemplo, o Brexit. A apresentação serviu igualmente para apresentar a visão da gestão de ativos do banco sobre a evolu-

ção de alguns indicadores económicos, os principais riscos que se colocam para os investidores e como os mesmos se refletem na gestão das soluções de investimento.

Bankinter promoveu sessão de investimento Um grupo de 70 Clientes e outros convidados do Bankinter do distrito de Leiria assistiram no dia 22 de setembro, na Batalha, a uma “sessão de investimento” dedicada à visão da área da gestão de tivos do banco sobre o panorama económico mundial e a evolução dos mercados financeiros. Esta foi a primeira iniciativa organizada para clientes deste distrito desde a entrada do Bankinter em Portugal. Com estas conferências locais o banco, através da sua área de Gestão de Ativos, transmite o seu know-how sobre os mercados financeiros, reforçando a sua relação de proximidade com os clientes. A “sessão de investimento” realizada na Batalha teve como base o Outlook de Investimento com os especialistas da gestão de ati-

vos do banco a apresentaram a perspetiva da gestão de ativos Bankinter sobre a evolução das principais economias mundiais, bem como os principais temas que têm impacto na evo-

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p O mosteiro recebe mais de 300 mil turistas por ano vés do património classificado de Alcobaça, Batalha, Tomar e Coimbra. Este projeto também será desenvolvido em parceria com o Turismo do Centro de Portugal e pretende “qualificar a oferta turística da região e potenciar a promoção e dinamização em rede dos lugares património mundial”, adiantou Paulo Batista Santos. “Para a Batalha, este é um projeto estratégico que irá

colocar o concelho na linha da frente do que melhor de faz ao nível nacional nas componentes turística e de valorização do património cultural”, acrescentou. A sessão de apresentação dos projetos aconteceu a 29 de setembro, integrada no programa da Semana do Turismo no Centro de Portugal, em que estiveram presentes membros do Governo, das regiões de turismo e autarcas.


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Jornal da Batalha

Património Estremadura, a nossa Província (I) Estremadura Deus plantou-me à beira-mar e aqui flori. Estrema dos sonhos, em mim começou a outra metade de Portugal. Nas barcas do meu pinho percorri todos os oceanos e inscrevi no meu seio de calcário a memória das glórias que vivi e dos caminhos que abri à pátria de que nasci.

A Estremadura tem sido a província mala mada pelos políticos, o que já é hábito, e pelos próprios filhos, o que deve ser único em Portugal. Os políticos retalharam-na e, se não deram cabo dela, feriram-na gravemente. Aconteceu aos batalhenses, aos leirienses e aos pombalenses da minha geração, termo-nos deitado na noite de 31 de Dezembro de 1936 na Estremadura e acordado, na manhã seguinte, na Beira Litoral, tudo por efeito mágico de um decreto governamental. Os naturais da província, envergonhados inexplicavelmente da sua filiação, têm-na rejeitado e também a retalharam inventando-lhe divisões, a uma das quais atribuíram a designação patética de Oeste como se o Oeste não fosse todo o litoral português desde a foz do rio Minho até ao Cabo de S. Vicente. Começava a Estremadura, destroçada pelo Código Administrativo de 1936, no paralelo 40, que é o paralelo mediterrânico por excelência, no norte do concelho de Pombal, e findava sensivelmente no paralelo 38, no concelho de Sines. O seu norte incluía os concelhos setentrionais do distrito de Leiria e, também, os setentrionais do distrito de Santarém, hoje integrados no Ribatejo com excepção de Ourém que também o Código de 1936 meteu na Beira Litoral. Poucos dos nossos homens de Letras caracterizaram tão bem a nossa província com Miguel

Torga, no capítulo “Estremadura” do pequeno mas magnífico livro “Portugal”, de que recorto estas breves passagens: “O nosso lirismo devia ser coutado… E nenhum sítio mais indicado para isso do que esta província portuguesa feita de dunas e calcário. Nos areais onde já D. Dinis trovou e na pedra mole onde Afonso Domingues, Mateus Fernandes e os Arrudas arquitectaram e esculpiram, poderiam os imaginários e os poetas de agora continuar a construir a lavrar e a rimar endechas. Ao cabo e ao resto também dos seus artistas vive uma pátria. E ali onde se eternizou o melhor do seu génio, é que era dar-lhes foral. Donos e senhores de Leiria, de Tomar, da Batalha, de Alcobaça e de Óbidos, sentir-se-iam certamente felizes, sem grandes encargos para a grei”. (…) E mais adiante: “Seriam, afinal de contas, os nossos templários de agora, os frades bernardos laicos… Poderiam passear à sombra evocadora do grande pinhal que o colega medieval semeou, sonhar nas margens do Lis e do Lena, do Alcoa e do Baça,

que são rios encantadores para sonhar e em Pedrógão, S. Pedro de Muel, Nazaré, S. Martinho, Baleal, Ericeira e Sezimbra, tomariam banhos de mar, sem perigo de maior”. (…) “(…) Teriam grandes motivos poéticos e humanos à mão de semear, como a vida dos pescadores da Nazaré, as peregrinações a Fátima, a morte lenta à boca dos fornos da Marinha Grande, a trituração das pedras e dos homens para fazer cimento na Maceira, sem falar no clássico manancial de Aljubarrota, assunto que nunca mais acaba. (…) “(…) Uma vez que o melhor da força criadora nacional está concentrado nesse pequeno reduto de que as serras de Aire, Candeeiros e Montejunto são ameias, nada mais sensato do que tentar reverdecê-la aí. (…)”. PEÇA A PEÇA, O MUSEU ETNOGRÁFICO DA ALTA ESTREMADURA Passo a apresentar algumas peças do Museu Etnográfica da Alta Estremadura/Casa da Madalena, fundado e adminis-

trado pelo Rancho Folclórico Rosas do Lena e instalado num velho edifício da Rebolaria restaurado e adaptado para o efeito. Creio que pouca gente se apercebe da qualidade e do significado deste museu cujo edifício já por si tem valor museológico na medida dos anos da sua antiguidade, uma parte do século XVIII e outra do século XIX, e do seu estilo da mais pura arquitectura popular estremenha, que se conservou fielmente. As primeiras peças, que tenho todo o gosto de mostrar aos nossos leitores, são pequenas e lindíssimas obras de cantaria artística, bem representativas duma arte que é o ex-libris da Batalha. As quatro maiores foram executadas por José Carreira Madeira e a mais pequena, que está em cima, por Joaquim Saraiva do Nascimento Ceiça. São feitas no mesmo calcário do Mosteiro e reproduzem motivos do monumento. O curioso é que o saudoso Joaquim Ceiça nunca foi canteiro. Era, contudo, homem com

talento para várias artes como as das miniaturas etnográficas em diversos materiais e da música, tendo sido exímio executante de violão e bandolim. Foi ele o fundador e dirigente da Orquestra Típica e Coral da Batalha, infelizmente já desaparecida. Já o José Madeira foi na sua juventude profissional de cantaria, arte a que voltou na reforma como motorista. Tem hoje um hábil seguidor no seu genro Armando Pinheiro. Foi intenção do Museu Etnográfico não só revelar o trabalho dos canteiros batalhenses como homenagear esta notável classe de artistas a quem se deve a fundação da nossa Vila e o povoamento da maior parte dos lugares da paróquia. O Museu está aberto aos Domingos, das 14h30 às 17h00 e à disposição, por marcação, de quem queira visitar noutros dias da semana. As marcações devem ser feitas para o presidente do Rosas do Lena, José António Bagagem, telm. 965164735. EVOCAÇÃO DO DR. SÉRGIO DE ANDRADE. Em 6 de Outubro completaram-se 17 anos da morte do Dr. Sérgio Guimarães de Andrade, um dos mais notáveis museólogos nacionais, primeiro director do Mosteiro de Santa Maria da Vitória após o 25 de Abril. No Mosteiro realizou uma obra de preservação do monumento e de reaproveitamento dos seus espaços vazios que ficou inesquecível nos anais dos nossos monumentos. Oportunamente, irei evocar a sua memória e referir a sua obra.

José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (163)


Jornal da Batalha

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Batalha

Cultura Textos bíblicos encenados nas Capelas Imperfeitas m Selecionados por personalidades ligadas ao cristianismo e à cultura, apresentados por companhias teatrais da região

O ciclo de encenações de textos bíblicos selecionados por personalidades ligadas ao cristianismo e à cultura, no Mosteiro da Batalha, termina a 22 deste mês, com a obra Eclesiastes, depois de já terem sido apresentadas “As obras de misericórdia”, primeira carta de S. Paulo aos Coríntios, Apocalipse e as “As bem aventuranças”. A iniciativa, intitulada “E o espírito voltará a Deus”, decorre às 21 horas nas Capelas Imperfeitas, com en-

Lenita Gentil atua em noite de fados solidária A Creche Ja rd i m Mouzinho de Albuquerque/Centro Paroquial da Batalha organiza uma “Grande noite de fados” no dia 19 de novembro, pelas 21h30, com o objetivo de angariar receitas para a aquisição de uma viatura, porque a atual, por motivo de idade, não pode transportar crianças. O espetáculo conta com a atuação dos fadistas Lenita Gentil, Francisco Sobral e Diana Vilarinho. Na guitarra portuguesa estará Rodolfo Godinho; na viola, Cajé Garcia, e na viola baixa, Máximo Ciuro. Esta iniciativa tem o apoio Jornal da Batalha e de empresas da região. Os bilhetes vendem-se no Quiosque da Batalha. Reservas pelos telef: 966797226 e 244765486.

trada livre e o apoio da paróquia, câmara municipal e da Caixa de Crédito Agrícola da Batalha. A par da escolha dos textos, foram dirigidos convites a companhias teatrais para os encenarem: Luís Miguel Cintra, João Lázaro e “Te-Ato”, Pedro Oliveira e “Nariz”, Frédéric Cruz e “Leirena”, e a Tobias Monteiro e Kind of Black Box. O bispo de Leiria-Fátima, D. António Marto, escolheu as “obras de misericórdia”, de acordo com o Evangelho segundo S. Mateus, enquanto o encenador Luís Miguel Cintra optou pelo texto do Eclesiastes (versão de Damião de Góis), por sugestão de Tolentino de Mendonça. O teólogo e biblista frei Carreira das Neves escolheu o “hino ao amor”, extraído da primeira carta de

S. Paulo aos Coríntios, ao passo que o jornalista e investigador António Marujo preferiu o “Cântico dos Cânticos”, livro do Antigo Testamento, e as bem aventuranças, segundo Mateus e Lucas, do Novo Testamento. Joaquim Ruivo, diretor do Mosteiro da Batalha, entidade organizadora, escolheu o último livro da Bíblia, o Apocalipse, comummente atribuído a S. João. No comentário ao texto bíblico, D. António Marto sublinhou que a passagem das “obras de misericórdia” constitui “uma das páginas mais fascinantes da literatura universal, um texto grandioso e vibrante no plano religioso, espiritual e ético”, que “não se pode ler ou escutar sem permanecer com a respiração suspensa e com alma inquieta”.

p Os espetáculos decorrem nas Capelas Imperfeitas

Grupo de teatro “O Alguidar” assinala o 1º aniversário “O Alguidar”, Grupo de Teatro Amador da Lapa Furada, festeja o seu 1º aniversário no dia 22 deste mês na Junta de Freguesia de São Mamede, com a estreia da sua primeira peça infantil. O programa que assinala a data começa às 15h30 com a apresentação da peça de teatro infantil “Aquilo”, pelo Grupo de Teatro Amador “O Alguidar”, seguindo-se (16 horas), um concerto acústico para bebés e crianças, com Patrícia e Gustavo, a oficina pedagógica “Descobrir a floresta” (16h30), espetáculo de fantoches do Museu Municipal de Ourém, a “História da Fada dos Dentes” (17 horas), pelo “O Alguidar” e a “Senhora dos Murtinhos” (21h30, pelo Juncateatro Teatro Regional do Juncal.

p Momento da peça “História da Fada dos Dentes” A Associação Cultural e Desportiva da Lapa Furada foi fundada a 01 de Junho de 1991 e tem sede no lugar de Lapa Furada, na freguesia de São Mamede. A associação está aberta todos os sábados e domingos, destacando-se o jogo

de cartas, chinquilho e outros desportos tradicionais, com bastante popularidade na localidade. No seu historial, conta a organização de diversos torneios desportivos, chinquilho e jogo de cartas.

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outubro 2016

Jornal da Batalha

Opinião A Derrocada de Nínive Desde o jovem precursor do estudo da Assíria, George Smith, até aos historiadores Samuel Noah Kramer e Jean Bottéro, todos eles se dedicaram à tradução das tabuinhas de argila, recolhidas no Médio Oriente, e quase todos eles à escavação arqueológica, que resultou na descoberta de artefactos importantes para a identidade mundial. O esforço coletivo e a alma aventureira na procura pela verdade e sabedoria jazem mortos no chão entre o pó e a descrença, sob o olhar indiferente. Os deuses assírios são destronados para se desintegrarem em pedaços. Ishtar é esquecida pela fé de um só deus, não tão milenar como Marduk, de seu nome Allah. O dilu-

vio que abalou o Mundo, segundo os assírios, foi devastador, mas a mão humana provou ser mais desonesta que a natureza ou os deuses de Dilmun. Até onde podemos vislumbrar dos acontecimentos que se desenrolaram no Museu de Moçul, não nos é confirmado se as 20.000 tabuinhas de argila lá preservadas ainda estarão intactas, caso contrário será mais um ato de delapidação da palavra dos nossos antepassados. Na Biblioteca Central de Moçul, o Estado Islâmico queimou 100.000 documentos, entre livros e manuscritos. Esta atrocidade lembra-nos, desde logo, as fogueiras onde se chegaram a arder milhares de obras proibidas durante o governo de Adolf Hitler.

Mais uma manifestação do Estado Islâmico que demonstra o seu repúdio pelas religiões politeístas. Assistimos à derrota da sabedoria, transmitida pela palavra e experiência na forma escrita, oral ou pessoal. A Cidade de Nimrud, nome do Rei fundador de Nínive, foi também devastada, até a estátua que representava o deus Nergal não conseguiu escapar às mãos ciosas pelo caos. Esta divindade era o senhor do subsolo e da morte, na Suméria seria muito perigoso atraiçoar tal entidade poderosa. Nínive era a capital do Império Assírio, e a sua maior cidade, suplantando até a Babilónia. Foi fundada no III milénio antes de Cristo, e era cercada por uma mu-

Y cartas

ralha sólida, de 45 metros de espessura em certos locais, com 12km de extensão. Durante o reinado de Assurbanipal, no século VII a. C, foi construída a mítica biblioteca de Nínive, que continha o impressionante número de 25.000 tabuinhas de argila. A composição urbana da Cidade é complexa e evoluída para a época, tendo o Rei Sennacherib feito prevalecer o rigoroso respeito pelo alinhamento das ruas, com a permuta que vos passarei a transcrever: “Nessa época, aumentei o sítio de Ninive, a minha cidade real. Alarguei as suas ruas para torna-las numa “via real” (…). Se alguma vez um habitante desta cidade destruir uma casa antiga para construir outra e vazar as funda-

ções da sua casa numa via real, será empalado numa estaca na sua casa”. Estas palavras demonstram com clarividência que o Rei da Assíria não veria com bons olhos os recentes acontecimentos e saberia aplicar a sua lei a estes infractores. A própria cultura e mitologia da Antiguidade Clássica grega bebe muito do legado da Mesopotâmia, como já nos havia dito o embaixador e arqueólogo britânico Austen Henry Layard, após descobrir quatro estátuas dos deuses astrais assírios, na colina de Nimrud, em meados do século XIX, “Eram os guardiões dos portais por onde tinham entrado reis, sacerdotes e guerreiros levando sacrifícios aos seus altares,

muito antes da sabedoria do Oriente penetrar na Grécia e fornecer à sua mitologia símbolos que os devotos assírios conheciam desde há muito”. Cabe agora à Humanidade meditar o quanto devemos à História e como a podemos respeitar e eternizar, porque se continuarmos neste caminho iremos derrubar o que os nossos antecessores ergueram. Como nos dizem as palavras do filósofo George Santayana: “Quem não recorda o passado está condenado a repeti-lo”.

Francisco Oliveira Simões Lisboa

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado No dia 6/10/2016 foi aprovado em Conselho de Ministros um Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado, para quem tenha dívidas fiscais ou à Segurança Social, que não tenham sido liquidadas até, 31/05/2016, no caso de dívidas fiscais e até 31/12/2015 no caso de dívidas à Segurança Social. O pagamento do capital em dívida por iniciativa do sujeito passivo poderá ser efetuado até 20/12/2016, no caso de dívidas fiscais ou 30/12/2016, no caso de dívidas à Segurança Social, com dispensa do pagamento de juros de mora,

juros compensatórios e custas dos processos de execução fiscal. Em caso de pagamento total das dívidas haverá uma redução das coimas para 10% do montante mínimo da mesma ou 10% do montante da coima aplicada no âmbito do processo de execução fiscal, não podendo, nunca podendo ser inferior a €10,00. O sujeito passivo poderá aderir a um plano de pagamento em prestações do capital em dívida, até 150 prestações. Os contribuintes interessados deverão declarar a sua intenção de aderir até 20/12/2016 e começar a pa-

Restos de plantas, só os saudáveis

gar ainda este ano. Na primeira prestação será cobrada, inicialmente, uma parcela de 8% do total da dívida. Neste caso, está prevista uma redução dos juros de mora, dos juros compensatórios e das custas do processo de execução fiscal, em percentagens que variam entre 80% e 10%, em função do número total de prestações mensais. António Caseiro Batalha

Um novo ciclo chegou com o outono e o tempo de menos rigor, momentos ideais para as sementeiras. Os trabalhos de limpeza das colheitas anteriores continuam, sendo importante não aproveitar os restos de plantas que contenham doenças. Mas é igualmente muito importante aproveitar para matéria orgânica as que secaram sãs. Se for possível deixar o solo em pousio, antes da implantação das novas culturas, é sempre benéfico para que possa arejar, adicionando-se posteriormente composto e estrume para o preparar para as novas plantações. Hortícolas para semear e/ ou plantar ao ar livre: acelgas, alfaces, alho francês, brócolos, cebolas, cenouras,

coentros, Couves várias, couve rábano, espinafres, espargos, favas, mostardas, nabiças, nabos, rabanetes, rúcula e salsa. Jardim, semear e/ou plantar: amores-perfeitos, margaridas, açucenas, cíclames, narcisos, crisântemos, jacintos e tulipas. Podemos observar que na natureza existem sempre grandes variedades de plantas que se auxiliam mu-

tuamente. No nosso quintal também deve ser assim, pois quanto mais variedades colocarmos na horta/jardim, mais favorável se torna à manutenção da sua saúde. O mesmo deve acontecer no nosso prato: variar sempre o mais possível o tipo de alimentos que ingerimos. Na horta posso cultivar bons alimentos e bons sentimentos! Boas colheitas.


Jornal da Batalha

Publicidade/Necrologia Batalha

outubro 2016

Abílio Monteiro Filipe ( 81 anos) N. 18-11-1934 - F. 13-09-2016 Golpilheira

AGRADECIMENTO

Sua esposa: Maria Júlia Guerra Ferreira, filhos: Vitor e Isabel Filipe e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. A Saudade fica e as lembranças também. Descansa em Paz Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

Júlia da Silva Mendes Lourenço 87 Anos N. 09-12-1928 - F. 05-10-2016 Casal do Marra - Batalha Residente em: Damaia - Lisboa

AGRADECIMENTO

Sua Filha, Genro, Netas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial, a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

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Edmundo Cristino Gomes da Rocha Malheiro (50 anos) N. 18 – 05 – 1966 - F. 12 – 09 – 2016 Casais dos Ledos – Batalha

Sua esposa: Dina Filipe, filhos: Daniel e Cristino Malheiro e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho e apoio, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada. A todos, muito obrigado. Sempre presente nos bons e maus momentos. Obrigada pelos ensinamentos. Continuarás presente nos nossos corações e nas nossas lembranças. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA

Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e três a folhas oitenta e quatro verso, do Livro Duzentos e Dezasseis - B, deste Cartório. Paulo Jorge Frazão Baptista dos Santos, casado, natural da freguesia e concelho da Batalha, onde reside na Rua Moinho de Vento, nº6, com o cartão do cidadão n.º 08532966 5 ZY1 válido até 29/09/2019, que outorga na qualidade de Presidente da Câmara, em representação do: MUNICÍPIO DA BATALHA, pessoa coletiva número 501 290 206, com sede na Rua Infante D. Fernando, Batalha, declaram que com exclusão de outrem o Município da Batalha, que representa, é dono e legitimo possuidor dos seguintes prédios, todos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: UM - prédio urbano, composto de edifício de rés-do-chão que se destina a escola primária, com a superfície coberta de cento e quinze virgula oitenta metros quadrados e logradouro com a área de oitocentos e sessenta e nove virgula vinte metros quadrados, sito na Rua Principal, nº.2B, Barreira de Agua, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4264, com o valor patrimonial e atribuído de €35.280,00; DOIS - prédio urbano, composto de edifício de rés-do-chão que se destina a escola primária, com a superfície coberta de cento e oitenta e um vírgula cinquenta metros quadrados e logradouro com a área de oitocentos e trinta e seis virgula cinquenta metros quadrados, sito na Rua da Escola Primária nº.4, São Mamede, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4265, com o valor patrimonial e atribuído de €90.370,00; TRÊS - prédio urbano, composto de edifício de rés-do-chão que se destina a escola primária, com a superfície coberta de noventa e três virgula vinte e cinco metros quadrados e logradouro com a área de novecentos e trinta e um virgula setenta e cinco metros quadrados, sito na Rua Nossa Senhora de Fátima, nº.1, Moita do Martinho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na respetiva matriz sob o artigo 4266, com o valor patrimonial e atribuído de €49.260,00; Que o Município da Batalha adquiriu o prédio identificado em primeiro lugar no ano de mil novecentos e sessenta e nove e os restantes no ano de mil novecentos e setenta e um, todos por transmissão verbal da Direção Geral das Construções Escolares, com sede na Praça de Alvalade, em Lisboa, não dispondo, assim, de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde as referidas datas, entrou na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência das referidas transmissões verbais, o Município da Batalha possui os identificados prédios em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, ocupando os prédios, neles fazendo benfeitorias e deles retirando todas as utilidades de que são suscetíveis, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé durante aquele período de tempo, adquiriu os referidos prédios por usucapião. Batalha, três de Outubro de dois mil e dezasseis. A funcionária com delegação de poderes, Liliana Santana dos Santos - 46/6 (Jornal da Batalha,edição 315 de 14 de Outubro de 2016)

EXTRATO

CERTIFICO, para fins de publicação e em conformidade com o seu original, que por escritura de Justificação lavrada neste Cartório, no dia quatro de outubro de dois mil e dezasseis, de folhas trinta e cinco a folhas trinta e seis verso, do respectivo Livro de Notas para Escrituras Diversas número DUZENTOS E SESSENTA E DOIS, Paulo Alexandre da Conceição Júlio, NIF 208.709.495 e mulher Lina Isabel dos Santos Oliveira, NIF 201.027.364, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais da freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, onde residem no Largo da Feira, n.º 27, declararam: Que, ele é com exclusão de outrem, dono e legítimo possuidor do seguinte imóvel: Prédio rústico, pinhal com mato, com a área de trezentos e cinquenta metros quadrados, sito em Lagoa, freguesia de São Mamede, concelho de Batalha, a confrontar do norte e do sul com caminho, do nascente com Adelino da Conceição Custódio e do poente com António Carreira Ribeiro Júnior, inscrito na matriz sob o artigo 3362, com o valor patrimonial de 1,26 € e a que atribui igual valor. Que o indicado prédio não se encontra descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha e veio à sua posse ainda no estado de solteiro, maior, por compra verbal feita a Diamantino Gregório Ribeiro e mulher Adelina Rosa Ribeiro, residentes em São Mamede, Batalha, em agosto de mil novecentos e noventa e seis, sem que dela ficasse a dispor de título suficiente e formal que lhe permita fazer o respectivo registo.Que, possui o prédio em nome próprio, há mais de vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempre exerceu, sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente da freguesia de São Mamede, lugares e freguesias vizinhas, traduzida em actos materiais de fruição, conservação e defesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos, limpando-o de mato, pagando os respectivos impostos e contribuições, agindo sempre pela forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, sendo, por isso, uma posse pública, pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu o dito prédio por USUCAPIÃO.-Cartório Notarial de Ourém, a cargo da Notária Alexandra Heleno Ferreira, quatro de outubro de dois mil e dezasseis. A Colaboradora autorizada pela Notária em 12/08/2016, Cláudia Vieira Arrabaça, n.º 260/8. (Jornal da Batalha,edição 315 de 14 de Outubro de 2016)

Valdemar Cavaleiro da Cunha Brazão

57 Anos N. 30-10-1958 - F. 07-10 -2016 Casal do Arqueiro - Batalha

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Irmãos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Joaquim Matias de Oliveira Diniz 84 Anos N. 23-04-1932 - F. 25-09 -2016 Casal do Marra - Batalha

AGRADECIMENTO Seus Filhos, Genro, Netas e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Isaura Vieira Pereira

84 anos N. 15 – 03 – 1932 - F. 06 – 09 – 2016 Casal do Alho – Batalha

AGRADECIMENTO Seus filhos: Tomás, António, Paulo e Pedro Pereira de Jesus, noras, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Aqueles que amamos não morrem. Apenas partem antes de nós. Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

Manuel da Conceição Marques 95 anos N. 16-12-1920 - F. 03-09-2016 Alcaidaria – Reguengo do Fetal – Batalha

AGRADECIMENTO Sua esposa, filhos, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. “Aqueles que amamos não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si e levam um pouco de nós” Tratou: Funerária Santos & Matias - Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)


A fechar

B

9º Convívio Noturno em BTT O 9º Convívio Noturno em BTT decorre no dia 22 deste mês na Torre, Reguengo do Fetal, a partir das 20h30. O percurso tem 25 quilómetros de dificuldade média/alta e as inscrições custam oito euros. Os interessados em participar devem contactar a organização através de desporto@cdrt.pt.

Ladrões rebentam com explosivos Multibanco instalado na Golpilheira m Os ladrões levaram uma elevada quantia de dinheiro e entraram por uma janela, numa parede lateral do edifício, que partiram, para aceder à traseira da máquina

A caixa Multibanco instalada na fachada do edifício sede do Centro Recreativo da Golpilheira (CRG), ao lado do Restaurante Etnográfico, foi assaltada na

madrugada do dia 12 de outubro, tendo os assaltantes fugido com o cofre e as gavetas com o dinheiro, atestadas no dia anterior. Os assaltantes recorreram a explosivos, pelas 05h40, para rebentar a máquina automática, causando “danos em parte do edifício, nomeadamente em portas interiores e janelas de vidro, devendo os prejuízos ser avultados”, segundo Belarmino Almeida, presidente do CRG. Os ladrões levaram uma elevada quantia de dinheiro e entraram por uma janela, numa parede lateral do edifício, que partiram, para aceder à traseira do Multibanco, de onde leva-

ram o cofre e as gavetas com o dinheiro. Os prejuízos na sede do CRG ainda estavam por contabilizar à hora do fecho desta edição. As instalações, situadas no centro da povoação e junto à estrada principal que liga a Golpilheira à Batalha, têm alarme, que foi acionado, mas os assaltantes foram rápidos a sair do local. A GNR tomou conta da ocorrência, que agora está a ser investigada pela Polícia Judiciária de Coimbra. Este o o sexto assalto a caixas Multibanco na região, com recurso a explosivos. O último aconteceu no Juncal, em Porto de Mós, numa dependência bancária do BIC.

p O Multibanco foi destruído com o recurso a explosivos

OUTUBRO 2016


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