JORNAL DA BATALHA EDIÇÃO MARÇO 2017

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Opinião Espaço Público

março 2017

Jornal da Batalha

Baú da Memória Oficina Ceiça completa este ano um século A Oficina Ceiça é o terceiro dos três estabelecimentos centenários da nossa Vila: Casa Barros, na rua de Nossa Senhora do Caminho, que data de 1895, Farmácia Ferraz, que depois de ter estado no largo de D. João I está presentemente no largo de Paulo VI e com extensa fachada para o largo do Mestre Mateus Fernandes, fundada em 1902, e a referida oficina, que funciona desde 1917. A Casa Barros, de artigos regionais, continua a pertencer a descendentes do fundador, bem como a Oficina Ceiça. Só a Farmácia Ferraz que, contudo, mantém a designação inicial, mudou recentemente de proprietário.

A Oficina Ceiça foi fundada por Joaquim do Nascimento Ceiça, natural do concelho de Alcobaça e parente de Alfredo do Nascimento Barros, também natural do mesmo concelho, fundador da Casa Barros. Conheci-os bem, o mesmo sucedendo com o farmacêutico Joaquim Ferraz de Carvalho. Foram pessoas, cada uma na sua actividade, com merecimentos que deixaram boa memória na Batalha. Joaquim do Nascimento Ceiça casou com a batalhense D. Laura Saraiva, de quem teve duas filhas e 4 filhos. Uma das filhas, Irene, veio a casar com António do Rosário Matias, o meu primeiro livreiro, de

quem guardo a imagem da sua extremosa dedicação à nossa terra natal. A Oficina de bicicletas e motorizadas que no decurso deste ano completa um século, teve a sua primeira instalação no antigo Rocio da Vila, hoje largo de Goa, Damão e Diu, no mesmo prédio onde tinha a sua afamada casa de pasto Natália Monteiro e onde também existia a oficina de sapateiro do Salvador, prédio desaparecido nas obras que acabariam por proporcionar o actual aspecto do largo. Na década de 30 a oficina passou para o largo da Misericórdia, onde está agora o restaurante da Pensão Vitória, e pelos finais da dé-

cada de 40 para onde está presentemente, no início da Estrada da Fátima, onde já funcionava a sua vulcanização. Pela oficina passaram todos os filhos varões do fundador, Virgílio, Joaquim, Amadeu e Armando, tendo o Virgílio e o Armando trabalhado nela até ao fim da vida. O estabelecimento pertence no nosso tempo ao neto do fundador, Armando Matias Ceiça, que conti-

nuou a tradição familiar de honestidade e competência, além dum atendimento sempre afável e amistoso. É curioso referir que todos os filhos tinham jeito para a música, integrando diversos conjuntos batalhenses. E, ao falar deste estabelecimento centenário da nossa vila, é oportuno recordar que em Lisboa existe um várias vezes centenário, que creio ser o mais antigo do nosso País, a afamada Casa

Batalha, a funcionar desde o século XVII, fundado por dois irmãos canteiros batalhenses de apelido Rodrigues. Reproduz-se a imagem actual da Oficina Ceiça, vendo-se o seu proprietário Armando Matias Ceiça, a quem agradeço as informações sobre a história da Oficina. José Travaços Santos

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Controlar os caracóis com preparado malcheiroso O mês de março é aquele em que, com o crescer das horas de sol, apetece ir para a horta todos os dias. É ver as ervas (desejadas e indesejadas) a crescer vigorosamente. Tudo parece começar a despontar nesta altura, é ele que nos traz a primavera e com ela as primeiras flores dos nossos quintais. Já dizem os ditados: “Nasce erva em março, ainda que lhe deem com um maço” ou “Se queres um bom cabaço, semeia-o em março”. Este é o mês de sementeiras e plantações por excelência, por isso lance à terra todas as plantas e se-

mentes que tenha em seu poder, com exceção das que gostam de tempo mais frio. Partilho técnicas de sementeiras com proteção contra invasores: semeio em pequenas embalagens e deixo as plântulas pequenas dentro de casa a germinar junto a uma janela de marquise ou afins. Na rua pulverizo as plântulas jovens com um preparado picante e malcheiroso: num litro de água adiciono cebola, alhos e picantes, trituro tudo coo e depois pulverizo as plantas jovens. Não são afetadas pelo odor e sabor, mas os caracóis e

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

lesmas não gostam e deixam as nossas plântulas em paz. Se tiverem no exterior e chover com regularidade deve semanalmente pulverizar as plantas, mas sempre com preparados acabados de fazer. Começam por esta altura também a aparecer os primeiros piolhos nos rebentos das plantas jovens. Se tal acontecer, não se aflija, vá à despensa e salpique-os com um pouco de pimenta branca. Eles não gostam e desaparecem, mas lembre-se que ao eliminar os piolhos por completo, as joaninhas não aparecem, pois eles são

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440)

o seu principal alimento. Costumo ouvir as pessoas mencionar que não vale a pena semear, pois os caracóis consomem a maior parte das plântulas jovens, e por isso é mais prático adquirir pés de plântulas nos espaços da especialidade. Só queria relembrar que com isso vamos perdendo variedades de plantas que estarão até mais acostumadas os nosso locais de plantio, e por isso peço que faça um esforço para preservar as sementes a que tenha acesso, peça-as aos vizinhos, familiares e conhecidos, para juntos pre-

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

servarmos o nosso património genético. Hortícolas para semear e/ou plantar ao ar livre (em zona sem propensão a geadas): abóboras, aipo, alfaces, alho francês; batatas, beringelas, beterrabas, broculos, cabaças, cebolas; cenouras, chalotas, chirivias, coentros, couves repolho, couve roxa, espinafres, ervilhas, malaguetas, nabiças, nabos, pepinos, pimentos, salsa, tomates, rabanetes, rúcula, salsa e calêndulas. Hortícolas para semear em local coberto (em zonas com risco de geadas): pepinos, tomates, pimentos, fei-

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

jão, melão, melancia, endro, funcho e orégãos. Jardim, semear: amores perfeitos (só os de flor pequena é que são os naturais e pode comer as suas flores), cravos, crisântemos, dálias, bocas de lobo, capuchinhas (estas são excelentes para circundar a nossa horta) e agrião de jardim. Arbustos e arvores de fruto para plantar: Amoreiras, arandos, framboesas, groselheiras, mirtilos, morangueiros evideiras. Na horta cultivamos alimentos e sentimentos! Boas colheitas.

Impressão: Diário do Minho, Lda. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


Jornal da Batalha

Espaço Público Opinião

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s A opinião de António Lucas Presidente da Assembleia Municipal da Batalha

7 Maravilhas de Portugal – Aldeias Encontra-se a decorrer o prazo para a apresentação de candidaturas ao concurso para a eleição das 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias. Temos entre nós uma aldeia que reúne todos os requisitos para a obtenção de mais um prémio, a somar aos diversos que já obteve para a freguesia de São Mamede, em particular, e para o concelho e região em geral. Os prémios já obtidos e a sua divulgação massiva em todos os meios de comunicação social, tem vindo a potenciar o projeto, a valorizá-lo e a maximizar a criação de valor para a fre-

guesia, para o concelho e para a região. Trata-se de um projeto com cerca de 10 anos, que necessita de alguma conservação e rejuvenescimento dos diversos equipamentos instalados que estão sujeitos a todo o tipo de intempéries e ao vandalismo. É obrigação do município desenvolver todos os esforços nesse sentido, até porque tem nas suas mãos um projeto de elevada qualidade, com características únicas e que continua a render em todas as suas vertentes. Ou seja, trata-se de um projeto altamente sustentável.

A primeira estação que se encontrava no início do percurso, conhecida por planetário e dotada de características pedagógicas e educativas únicas, para todos, crianças, adultos, incluindo os invisuais, encontra-se com alguma degradação. Na minha modesta opinião, só haveria uma coisa a fazer: repará-la, rejuvenesce-la e renová-la, mantendo na íntegra as suas valências pedagógicas e as suas múltiplas possibilidades de interação com todos, incluindo os invisuais. Existindo disponibilidade financeira por via de pa-

trocínios de privados, muito bem, construir-se-ia uma nova estação e por essa via, valorizava-se o projeto. Continuo a achar que se trata de um projeto único, que se mantém atual e continua a captar visitantes, por via da sua enorme atratividade. Renovo o desafio, já lançado algumas vezes aos privados, para olharem com mais atenção para este projeto e para o seu potencial em termos económicos, por via do desenvolvimento de atividades ligadas ao turismo cultural, de natureza e de lazer. Regressando ao concur-

so, penso que a região e o concelho têm potencial para a obtenção de mais um prémio, a juntar ao Mosteiro da Batalha, ao Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros e ao arroz de marisco da Praia da Vieira. A Pia do Urso tem todas as condições, assim se preserve a sua filosofia inicial, para juntar uma quarta maravilha às três que já possuímos. Se assim for, seremos a única região do país que se pode orgulhar desse facto, com as inerentes vantagens em sede de promoção da freguesia de São Mamede, do concelho e da região.

Deixo aqui um pedido aos leitores do Jornal da Batalha, aos batalhenses e a todos os que gostam da Pia do Urso, para votarem nesta aldeia. Mais uma vez realço aqui um agradecimento a todos quantos contribuíram para que este excelente projeto se tornasse realidade.

s Diacrónicas Por Francisco André Santos

Das bicicletas na Holanda Vêm aí as eleições na Holanda, mas em vez de escrever sobre as sondagens que advêm uma ocupação parlamentar por tipos xenófobos longe do que apelidaríamos de “partido da bicicleta”, prefiro apresentar estatísticas positivas em vez de sondagens negativas: 36% da população assinala a bicicleta como o seu tipo de transporte mais utilizado. Não há nenhum partido pela bicicleta, mas nestas vias a discriminação que podemos sofrer é por falta de coragem por não andarmos de bicicleta à chuva. Aqui, os turistas não se topam pelo bronze lagosta, mas de maneira diferente. Além de serem aqueles que

nos perguntam pelas “coffee-shops”, são aquela malta mesmo chata que impede a ciclovia. Já os locais não têm tanto o hábito de misturar as duas e naturalmente preferem a associação estrangeira com a bicicleta do que com os chupa-chupas de marijuana. Mas será que os holandeses têm algum tipo de predisposição genética para andarem de bicicleta? Talvez…quer dizer, se eu já não sou considerado alto em Portugal, por aqui já nem de bicicleta consigo disfarçar a perspetiva. Por outro lado, o escalar das colinas de Lisboa preparou-me para estas distâncias planas em duas rodas.

É normal que existam diferenças e choques culturais. No entanto, esta adaptação está tão dependente dos incentivos da classe política como da proatividade da sociedade. Se não forem feitos esforços de integração e desenvolvimento cultural, a malta não anda de bicicleta. Na Holanda, esta cultura precisou de muitos anos para chegar ao nível em que está hoje. Campanhas em favor dos direitos dos ciclistas emergiram nos anos 50, em reação à morte de crianças nas estradas. Nos anos 70, o choque petrolífero foi essencial para criar uma narrativa em favor de uma alternativa sustentável em relação ao au-

tomóvel. Naturalmente, os transportes assumem contornos diferentes de acordo com o país. O tipo de bicicletas aqui predominante serve apenas para circular em terrenos planos. Em Portugal, parece-me mais comum circularmos com bicicletas melhor equipadas, ou com um mínimo de suspensão. Os mais velhos aqui, tendem a usar bicicletas elétricas. Talvez uma boa solução para o nosso território mais irregular, assim como parques de estacionamento para impedir o roubo das mesmas, ou iniciar a criação de privilégios de circulação para os ciclistas. É preciso criar vias, é pre-

ciso criar sistemas de partilha, são necessárias leis que favoreçam alternativas sustentáveis, e educar para esta aceitação. Em Itália, “fare il portoghese” quer dizer não pagar pelos transportes públicos. É triste esta imagem a que nos associam, mas apenas nós a podemos mudar. No outro dia, um colega deu-me a minha primeira boleia na parte de trás da sua bicicleta. Não sabia que isto se fazia, e muito menos que eu o podia fazer. Tomar a iniciativa e partilhar os nossos bons modos com outros é essencial para esta transformação. O nosso fado só nos o mudamos, e até associarmos o

sustentável à Portugalidade, posso ao menos continuar a cantar Amália: ”e se à porta humildemente bate alguém, senta-se à mesa com a gente.” As nossas sondagens não apresentam resultados xenófobos, mas certamente podemos todos ficar ao menos um bocadinho mais altos se oferecermos boleia na nossa bicicleta. Da partilha em Portugal!

s Crónicas de Mariana Por Mariana Lopes

Trabalhar em liberdade Há uma coisa que a mim me decapita as vontades. Por muito que um assunto me fascine e um trabalho me alicie, se é rotulado com um prazo fixo e por isso pouco maleável, a coisa vai para o torto. Não significa que não a faça, estudo há mais de quinze anos e tive naturalmente de aprender a contornar os prazos, por-

que são inevitáveis. Mas se há coisa que me esmorece o entusiasmo, é essa. Ao trabalhar, e sobretudo ao escrever, se esse escrever se quiser prazenteiro, é necessária a infiltração de um requisito, tão simples e contudo tão raro: a liberdade. Com imposições de estilos, de extensão e de datas, a coisa escorrega por entre os

dedos que nem água que se tenta segurar, com a palma da mão em conchinha, mas que teima em brotar dela. Isto vem inclusivamente a propósito deste espacinho que me é gentilmente reservado nas páginas do jornal. Se o preencho com antecedência, com poucos apertos e condições, então o meu trabalho revela-se

veloz e eficaz. Se por outro lado deixo o prazo apertar até que a coisa fique à rasca, então é um trabalho tirado a ferros. Talvez vocês não lhe saibam apontar a diferença, uma vez que ela não é tão nítida no resultado como é no regozijo que reside (ou se desaloja) na sua composição. Creio que esta é uma pri-

são que enjaula quase todos vós, que estão a pegar neste jornal, fresco e acabadinho de sair. Claustrofobicamente prisioneiros dos mesmos recintos, às mesmas horas, nos mesmo dias por semana, talvez também a vós a vontade fraqueje. É importante que se trabuque em liberdade para que a coisa fique bem feita, e

para que não se desapegue do seu princípio de fogoso fascínio.


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Batalha Atualidade

março 2017

Câmara investe em viaturas elétricas

Atualidade Orçamento Participativo ultrapassou cem mil euros m As propostas englobam projetos de áreas como a reativação do cinema municipal ou a instalação de uma parede de escalada

O Orçamento Participativo da Batalha (OPB) recebeu 24 propostas dos municípes, mais quatro do que no ano passado, que foram sujeitas à análise técnica da autarquia, que selecionou 14 projetos para votação da população até 16 de abril. O processo do OPB é gerido integralmente através de uma plataforma eletrónica, disponível no endereço: http://op.cm-batalha.pt, sí-

p Uma das propostas sugere a instalação de uma parede de escalada tio onde decorrem também aí as votações. As propostas selecionadas para votação englobam

Jornal da Batalha

projetos de áreas como a reativação do cinema municipal, instalação de um gabinete de apoio à produção

de energia elétrica, instalação de uma parede de escalada para utilização pública ou a criação de equipas des-

tinadas a garantir apoio à comunidade sénior na concretização de tarefas como reparações nas habitações. A concretização das ideias propostas não deverá ultrapassar os 30 mil euros. O projeto vencedor será divulgado a partir de 17 de abril. O OPB “resulta da importância que o executivo atribui a esta iniciativa, constituindo um relevante processo de participação pública que se revela de grande interesse manter e aprofundar”, que implicou um “investimento municipal superior a 100 mil euros efetuado nos últimos quatro anos na concretização” das ideias dos municípes, afirma o presidente da câmara, Paulo Batista Santos.

A câmara da Batalha vai substituir gradualmente os veículos dos serviços urbanos ambientais por veículos elétricos, num investimento inicial de 109 mil euros, sujeitos a candidatura e apoio em 50% pelo novo fundo ambiental nacional. A aquisição de viaturas e equipamentos de limpeza urbana visa a redução dos consumos e das emissões de gases com efeito de estufa e contribuir para a redução de emissões poluentes e ruído. Os equipamentos selecionados como prioritários foram orientados para os serviços de limpeza urbana, de jardins ou de apoio a serviços ambientais. Pretende-se ainda a substituição de duas viaturas dos serviços de fiscalização e ordenamento do território. Está prevista a instalação de pontos de carregamento de veículos elétricos.

António Caseiro

Mestre em Fiscalidade Pós-Graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

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Jornal da Batalha

Atualidade Batalha

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Avançam 14 projetos apoiados pelo programa “Batalha Restaura” m Houve 52 candidaturas e as obras aprovadas representam um investimento previsível na ordem dos 250 mil euros

A câmara da Batalha aprovou os 14 primeiros projetos no âmbito do programa municipal de apoio e incentivo à reabilitação urbana “Batalha Restaura”, a que corresponde um incentivo municipal global de 32,7 mil euros, de um investimento total previsível de 250 mil euros. O programa pretende “estimular a reabilitação dos imóveis, criando um sistema de incentivos que, apesar de não financiar a totalidade das obras, permite através da concessão de apoios financeiros e/ou técnicos, proceder à sua rea-

p O autarca quando apresentava os resultados do “Batalha Restaura” lização”, explicou a autarquia em comunicado, em fevereiro. O “Batalha Restaura” foi lançado em meados no ano passado e na primeira fase foram apresentadas 52 candidaturas, a que correspondem projetos de reabilitação nas quatro freguesias do concelho, avaliadas por uma comissão técnica que

aprovou 14. “Os projetos aprovados representam um investimento potencial na ordem dos 250 mil euros e constituem uma oportunidade para desenvolver operações de regeneração urbana em todas as freguesias do concelho, integrando como prioritárias as candidaturas de projetos situados dentro

das áreas de reabilitação urbanas”, adianta a autarquia. Mas os municípes podem recuperar imóveis antigos, destinados ao arrendamento, sem que tenham de avançar com capitais próprios, nos casos que impliquem obras de reabilitação com valor igual ou inferior a 25 mil euros. Isto porque o programa “Batalha Res-

taura”, que concede apoios financeiros até 2.500 euros, pode ser conjugado com o programa governamental “Reabilitar para arrendar”, que concede crédito até 90% do custo de reabilitação de imóveis com 30 ou mais anos. No dia 22 de fevereiro, na Batalha, a autarquia e o Instituto de Habitação e Rea-

vestigadores como Francisco Freire, Pedro Dantas, Miguel Portela, Liliana Povoas, Elisabete Malafaia, António Menezes Teixeira e Pedro Redol que partilharam, em linguagem acessível a todos, temas sobre os quais se debruçaram anos a fio. A comunidade concelhia é permanentemente convidada a dar contributo a esta revista. Nomes como José Travaços Santos, Joaquim Moreira Rui-

vo, Joaquim Calado, Mapone e também os diretores dos jornais do Concelho figuram nas quatro edições já publicadas. A publicação é distribuída por várias bibliotecas e centro de investigação nacionais, levando a Batalha a todo o país. Refira-se ainda que a revista é de distribuição gratuita e limitada, estando ainda disponíveis alguns exemplares no MCCB. Os pólos da Biblioteca Municipal e Museu têm, para

bilitação Urbana (IHRU) formalizam um protocolo com vista à divulgação do programa “Reabilitar para arrendar”. Quanto ao “Batalha Restaura”, tem projetos de todo o concelho, com especial incidência na sede do município e no Reguengo do Fetal, onde existem Áreas de reabilitação Urbana (ARU). Nestas zonas há também diversos benefícios fiscais. “Queremos alargar o esforço de reabilitação à Golpilheira e São Mamede, com o objetivo de termos uma terra de turismo e de devolução das pessoas aos centros urbanos”, afirmou o presidente da câmara municipal durante a cerimónia. “O primeiro balanço do programa “Batalha Restaura” é francamente positivo, porque favorece a reabilitação dos imóveis degradados e tem contribuído para a requalificação dos centros urbanos, bem como cumpre um importante papel social no apoio à reabilitação de habitações degradadas”, conclui Paulo Batista Santos.

s Espaço do Museu

Sobre o Boletim do MCCB Já abordámos, neste espaço, as várias funções que são atribuídas aos museus. A investigação e a comunicação fazem parte delas e o Boletim do MCCB é um claro exemplo do seu cumprimento. O Boletim do MCCB é uma revista de cariz cultural que divulga o património regional e trabalhos de investigação. Com a coordenação científica do Professor Doutor Saul António Gomes, conta com a co-

laboração de investigadores, parceiros do Museu e membros da comunidade. As atividades desenvolvidas pelo Museu merecem também destaque num documento que pretende constituir-se como memória futura para o MCCB e para a comunidade da Batalha. Já com quatro edições publicadas, desde de 2013 que esta revista tem vindo a reunir contributos de pessoas de

diversas áreas do conhecimento, entre as quais se assinalam Galopim de Carvalho, antigo diretor do Museu Nacional de Arqueologia; Celeste Amaro, diretora regional da Cultura do Centro; e Mário Moutinho, reitor da Universidade Lusófona. Contou ainda com a colaboração de diretores de outros museus parceiros do MCCB, como o Museu do Brinquedo de Seia ou o Centro de Ciência Viva do Lousal. Reuniu também in-

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consulta, todos os números editados. O boletim também pode ser descarregado online, através da página Web do museu em http://museubatalha. com/boletim. O próximo número do Boletim está na forja esperando o interesse de todos os leitores desta coluna. Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da Batalha)

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Batalha Atualidade

março 2017

Carnaval encheu ruas da vila de cor e alegria

Peditório nacional rendeu quase 8 mil euros

m Pelo menos duas mil pessoas participaram nos desfiles e baile de máscaras, a que assitiram milhares de outros foliões

Os desfiles de carnaval na Batalha, nos dias 24 e 26 de fevereiro, envolveram milhares de pessoas, entre participantes e outros foliões que quiseram assistir aos corsos. Os melhores grupos e carros alegóricos foram premiados. No primeiro desfile participaram mil crianças e no segundo, que envolveu 15 associações do concelho, pelo menos 500 figurantes. Houve ainda um baile de máscaras dirigido à população sénior, numa tenda co-

p Os desfiles mobilizaram associações e escolas berta com capacidade para 500 pessoas sentadas. Os principais prémios foram entregues ao CR Rebolaria, CR Alcanadas, Jardim da Isabel, 6º ano do Agrupamento de Escolas da Batalha, Centro Social e Cultu-

ral da Paróquia de São Mamede, Centro Paroquial de Assistência de Reguengo do Fetal e à Irmandade da Santa Casa da Misericórdia da Batalha. Na noite de 27 de fevereiro, numa tenda eletrónica,

Jornal da Batalha

instalada na zona desportiva, atuaram o locutor da Antena 3 (“Prova Oral”) e apresentador do Canal Q (“É a Vida Alvim”), Fernando Alvim, e o Dj Nuno Fernandez. Este espetáculo foi organizado pelo Cen-

tro Cultural Recreativo da Quinta Sobrado e Palmeiros. Na organização geral do carnaval, a cargo do município, colaboraram as associações, escolas e a rede de ATL.

O peditório nacional da Liga Portuguesa Contra o Cancro, que decorreu nos dias 29, 30 e 31 de outubro, e 1 de novembro de 2016, no concelho da Batalha, angariou 7.646,92 euros. Esta é uma iniciativa fundamental para a efetivação dos projetos da Liga Portuguesa Contra o Cancro, uma vez que as verbas angariadas através do peditório são essenciais na prossecução de objetivos como: o desenvolvimento de iniciativas de educação para a saúde, o programa de Rastreio de Cancro da Mama, as consultas de psico-oncologia para doentes oncológicos e familiares, o apoio social ao doente oncológico em situação de carência socioeconómica, a humanização da assistência ao doente e a formação e investigação em oncologia.

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CONVOCATÓRIA Nos termos do art.° 37° e 41° dos Estatutos da Associação, convocam-se todos os Associados desta Associação, para a Assembleia Geral Ordinária, que terá lugar no próximo dia 25 de Março (sábado), pelas 20:30 horas, no Quartel, com a seguinte Ordem de Trabalhos: Ponto Primeiro Apresentação e votação do Relatório de Contas de 2016. Ponto Segundo Outros assuntos de interesse para a associação. Caso à hora marcada não esteja presente a maioria absoluta dos Associados, a Assembleia realizar-se-á meia hora mais tarde (21 horas), em segunda convocação, com os Associados presentes, nos termos do n° 1 do art. 42° dos Estatutos da Associação. Nota: Todos os documentos referentes a ordem de trabalhos e que serão apreciados poderão ser consultados na página de Internet da Associação (www.bv-batalha.pt).

Batalha, 02 de Março de 2017 O Presidente da Assembleia Geral, António José Martins Sousa Lucas


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Atualidade Batalha

março 2017

Aldeia da Pia do Urso candidatada às 7 Maravilhas de Portugal

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GNR apanha dupla de ladrões do concelho

A GNR anunciou no dia 21 de fevereiro a detenção na Batalha de dois homens, de 45 e 55 anos, sob suspeita da prática dos crimes de furto e roubo no interior de uma residência. No âmbito da investigação, realizaram-se duas buscas domiciliárias, durante as quais foram apreendidos 2.200 euros, 200 dólares, oito telemóveis e dois tablets.

As autoridades apreenderam ainda cinco baterias, duas motosserras, um motor, 20 jerricans de gasóleo, um aparelho bloqueador de sinal e diversas peças de vestuário e ferramentas. As detenções foram consumadas no dia 20, pelo Núcleo de Investigação Criminal de Leiria e os dois homens presentes ao Tribunal Judicial de Leiria.

p A aldeia foi visitada por 100 mil pessoas em 2016

m A Aldeia da Pia do Urso mereceu, em 2016, o Prémio da Universidade do Minho “Município do Ano”, devido à qualidade da recuperação efetuada A câmara da Batalha submeteu a candidatura da Aldeia da Pia do Urso ao concurso que, de 9 de julho a 20 de agosto, elege as 7 Maravilhas de Portugal – Aldeias. “A candidatura visa promover o trabalho de valorização e de requalificação

efetuado nesta aldeia, que se assume como um ícone turístico, patrimonial e pedagógico de toda a região”, explica o presidente do município. Paulo Batista Santo considera que a eventual eleição da Pia do Urso como “aldeia maravilha” “será um estímulo à promoção da região e um desafio quanto ao objetivo de novos projetos relacionados com a inclusão e a afirmação dos valores ambientais”. O município destaca em comunicado que, “para além da requalificação dos imóveis, o trabalho enceta-

do na recuperação do lugar traduziu-se no rejuvenescimento do local, com a criação de novos postos de trabalho e um crescimento exponencial do número de visitantes, que no ano passado terá ascendido a mais de 100 mil, estando projetada a abertura de um hostel temático, no decurso deste ano, associado ao Turismo de Natureza”. A candidatura, que será analisada por um painel de diversos especialistas do sector do turismo, do ambiente e da economia, “realça o notável património natural e etnográfico existente na aldeia, bem

como o processo de recuperação das habitações típicas, com recurso a materiais autóctones (madeira e pedra) que respeitou a traça e a configuração das habitações originais”, destaca a autarquia. A Aldeia da Pia do Urso mereceu, em 2016, o Prémio da Universidade do Minho “Município do Ano”, devido à qualidade da recuperação efetuada na antiga aldeia, localizada na freguesia de São Mamede, bem como a cooperação estabelecida com o sector privado e o caráter inclusivo associado ao projeto.

Dr. Luís Alvelos Dias Gomes Médico Oftalmologista

Médico nos Hospitais da Universidade de Coimbra OLHOS - CONSULTAS

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março 2017

Jornal da Batalha

Opinião s Tesouros da Música Portuguesa Por João Pedro Matos

A riqueza das terras de Idanha Este mês proponho uma viagem musical pelas campinas da Beira Baixa, mais concretamente em torno da antiquíssima Egitânia, um dos mais antigos povoados portugueses e capital do reino visigótico. São várias as lendas sobre a Idanha, entre elas, e talvez a mais curiosa, que fora abençoada pelo próprio apóstolo S. Paulo. O que parece não ter impedido a sua inexorável decadência urbanística, hoje ruína de ruínas, não obstante os trabalhos de integração levados a cabo, sendo contemplada pelo Programa de Recuperação das Aldeias Históricas de Portugal. Ao longo dos séculos as populações locais deslocaram-se para novo povoado (Idanha-a-Nova), provavelmente fundado por Gualdim Pais no século XII, ou então emi-

graram. Nesta região de planície, onde sobressai o monte da aldeia de Monsanto, o pagão convive com um profundo sentimento religioso. Este encontro tem a sua manifestação máxima na Romaria à Senhora do Almortão que se realiza no segundo domingo depois da Páscoa. E são os cânticos à Senhora do Almortão os mais conhecidos, os quais se ouvem em toda a planície de Idanha, acompanhados pelo adufe, esse ancestral instrumento de moldura de madeira quadrada, revestida a pele de ambos os lados. Ao que parece, foi introduzido na península pelos árabes, já que a palavra provém do árabe adduff. Aliás, o som deste pandeiro evoca os ritmos do norte de África, e se escutarmos a música tradicional que ainda hoje se faz, de-

signadamente no Egito, em Marrocos ou na Etiópia, facilmente encontramos afinidades com a música tradicional da Beira Baixa. O adufe é tocado por mulheres (adufeiras) que, segundo um antigo costume, se postavam nas portas das casas, depois do regresso das gentes do trabalho nos campos. O acompanhamento musical deste instrumento não convida à dança, mas constitui apoio para o canto, mais uma vez a fazer lembrar os cantos das mulheres do Magreb, função com que pretendem entreter ou encantar, sobretudo os jovens do sexo oposto. Durante quase todo o ano reinavam as raparigas com os seus pandeiros que só se calavam durante a Quaresma, regressando no Sábado de Aleluia. Depois, com o Verão chegavam as colhei-

tas e os bailes, cuja música ficava então a cargo de guitarras, bandolins e rabecas. O adufe acentua a importância da mulher na comunidade, e até denota uma liberdade de gestos do género feminino, nos tempos em que o poder paternal era mais severo. Aqui consente-se que solte a sua alegria para seduzir os homens, ocorrendo estes sob o pretexto da música. O cancioneiro da região de Idanha tem sido recolhido por diversos musicólogos, onde se destaca o trabalho de Michel Giacometti, acompanhado de perto por Fernando Lopes Graça. Deste cancioneiro destacam-se as modas do São João, da Senhora do Almortão, de Lá Virá Sábado de Aleluia, de Nossa Senhora da Graça e És o Meu Amor. Mais recentemente José Al-

berto Sardinha e os seus informadores realizaram novas recolhas que contemplaram gravações e edições discográficas. Finalmente, há ainda a referir que o património musical de Idanha foi reconhecido internacionalmente, quando em 11 de Dezembro de 2015 a Unesco classificou Idanha-a-Nova como Cidade da Música, integrando-a no grupo de Cidades Criativas da Música, a par de outras cidades tais como Liverpool (Reino Unido), Salvador (Brasil) ou Sevilha (Espanha).

ter e um terço com Hades. Quando Perséfone estava no mundo dos vivos junto da sua mãe a natureza florescia, mas quando se recolhia para o mundo inferior o ambiente voltava a morrer, aguardando um novo ciclo de vida. Este mito poderá ter dado origem às estações do ano. Para sustentar a teoria de que a Primavera era o período da Vida, por sua vez da agricultura, a que é dada a interpretação simbólica da fecundidade feminina. Perséfone também simboliza a ressurreição, pois regressa do mundo dos mortos para dar de novo esperança à terra que refloresce ao ver a filha a reencontrar a mãe, sendo o rapto de Hades significado da sua morte. Outro ponto interessan-

te de realçar é a agricultura enquanto género feminino, sendo na Grécia sempre representado por uma divindade mulher, simbolizando a fertilidade da terra como meio criador da vida. Tal como Homero nos deixou o seu contributo acerca da divindade agrícola, através do Hino a Deméter, eu também componho uma singela quadra à grandiosa deusa que nos legou a ciência do cultivo.

s Crónicas do Passado

Deméter e Perséfone O trigo era um bem primordial na cultura grega, daí a importância majestosa da deusa da agricultura Deméter e da sua filha Perséfone, que apesar de rainha do subsolo, através do casamento com Hades, também era senhora dos campos e da vegetação. Além do significado da vida, o trigo era a base económica da Grécia e o substituto da cevada, segundo a lenda de Elêusis. O trigo que era utilizado no fabrico do pão é consequentemente ligado à vida, ou seja, ao corpo de Cristo. Tal como o grão de trigo tem de morrer para dar lugar ao alimento da população, Jesus Cristo sacrificou-se pelo bem dos Homens. Muitas divindades, para além de Deméter, ficaram

ligadas ao cultivo e à adoração deste cereal tão precioso, dos quais podem-se destacar Baal, deus da Mesopotâmia e Adónis, eram baluartes da agricultura, e da sua transmissão às civilizações. A deusa Deméter era filha de Crono e de Reia e, por sua vez, irmã de Zeus, fazendo parte da segunda geração divina, e é identificada com a terra, pois era neta de Geia, a designação usada para a divindade mãe da terra. As deusas Deméter e Perséfone caracterizam bem a relação de parentesco na busca incessante da mãe pela filha. Através desta procura Deméter deixa morrer a jovem alteza Demofonte, quando lhe tentava conceder a imortalidade,

devido ao aparecimento de Metanira, mãe do príncipe, que assusta a deusa. Este mito revela-nos que os homens fizeram findar a ajuda dos deuses aos mortais, e por sua vez com uma vida mais longa. Mas os esforços de Deméter para encontrar a sua filha foram em vão, pois Perséfone estava presa no mundo inferior e tinha consumido uma baga de romã, desta forma não poderia abandoná-lo, devido à proibição de se ingerir qualquer alimento no reino dos mortos, por castigo teriam de permanecer eternamente no subsolo. Por esta razão, Zeus propõe um acordo entre a extremosa mãe e o marido, onde ficou decidido que Perséfone passaria dois terços do ano com Demé-

Vislumbro teus braços Que levam no regaço o trigo Teu rosto de finos traços Demonstram o saber antigo.

Francisco Oliveira Simões Historiador



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Saúde Disfunção erétil A disfunção erétil é a incapacidade constante ou recorrente de obter ou manter uma ereção que permita uma atividade sexual satisfatória durante pelo menos três meses. Apesar de ser uma doença benigna, tem grande impacto na vida sexual do doente com repercussões psicológicas e familiares. Dado o impacto da disfunção erétil na autoestima dos homens afetados, muitos preferem não procurar ajuda, o que tende a agravar o problema. A maioria dos casos, cerca de 90%, de disfunção erétil é tratável. A disfunção erétil associa-se com frequência às doenças cardiovasculares, podendo precedê-las e fun-

cionando como um verdadeiro marcador de risco. Em Portugal, estima-se que afete cerca de 13% dos homens (cerca de 500.000). Trata-se de um tema delicado que é abordado com muita dificuldade pelos homens afetados, quer em família, quer mesmo com o médico. Embora a disfunção erétil fosse anteriormente considerada como uma doença com causas primariamente psicológicas, sabe-se que ela resulta quase sempre de uma causa física, como uma doença crónica, ou é um efeito secundário de um tratamento em curso. As causas mais comuns são a doença coronária, a aterosclerose, a diabetes, a obesidade e a hipertensão

arterial. Outros fatores importantes são o tabagismo, o alcoolismo crónico, algumas medicações (tratamento do cancro da próstata, anti hipertensores, antidepressivos), doenças neurológicas, distúrbios hormonais, a doença de Peyronie e os traumatismos pélvicos. As causas psicológicas da disfunção erétil representam 10% a 20% dos casos e incluem a depressão, ansiedade, stress, cansaço, bem como a existência de dificuldades de relacionamento conjugais. A prática de ciclismo pode também causar disfunção erétil, pela compressão prolongada dos nervos e vasos perineais. Quanto ao seu tratamento, existem medicamentos orais que favorecem a irrigação peniana que podem ser úteis em alguns casos mas que, pelo seu modo de

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ação, estão contraindicados em doentes com angina de peito, doença cardíaca grave, antecedentes de acidente vascular cerebral ou diabetes. Estes medicamentos podem interferir com outras medicações crónicas e, por tudo isto, a sua utilização depende sempre de uma avaliação e prescrição médicas. Outras alternativas são tratamentos hormonais e, com muito menos frequência, o recurso a bombas de vácuo que favorecem a ereção, a implantação de próteses penianas ou a cirurgia vascular. O aconselhamento psicológico e a terapia sexual são bons complementos do tratamento da disfunção erétil, sobretudo quando existe stress, ansiedade ou depressão associadas. A prevenção passa pelo tratamento e controlo da diabetes e da doença coronária, a eliminação do tabagismo, a limitação de ingestão de álcool, a prática regular de exercício físico, um sono adequado e um bom controlo dos níveis de stress, o tratamento de estados de ansiedade e depressão e uma visita médica periódica. A prevenção e tratamento da disfunção erétil devem envolver não apenas o homem mas os dois elementos do casal. Ana Campos Portela Médica interna de Medicina Geral e Familiar na USF Condestável/Batalha

Afinal, o que é a Hipnose Clínica? É uma terapia reconhecida pela OMS e cada vez mais utilizada e prescrita por profissionais de saúde qualificados para o efeito, devido à sua elevada taxa de eficácia no tratamento de diversos distúrbios e patologias. Entre as quais: restaurar e aumentar a auto-estima; diminuir o stress e a ansiedade; curar a depressão; vencer os traumas recentes e antigos (fobias); deixar de fumar; distúrbios no sono, entre outras. Hipnose Clínica, segundo a atual definição da Associação Americana de Psicologia (APA), é um estado de consciência que envolve a atenção focada, caracterizado por uma maior capacidade de resposta à sugestão. É a utilização desse estado alterado de consciência, ou transe, com um objetivo terapêutico, conhecido como “hipnoterapia”. No estado de transe hipnótico, consegue-se aceder ao inconsciente de uma forma natural, este mediante as sugestões dadas pelo hipnoterapeuta, vai mudar os hábitos e comporta-

mentos indesejados e encontrar soluções para os problemas visados. Numa sessão de hipnoterapia o paciente fica num estado de relaxamento semelhante a um estado de meditação. A hipnose é uma prática clínica isenta de fármacos, completamente segura, eficaz e sem efeitos secundários. Em estado de hipnose uma pessoa não dirá nem fará algo que não queira. E ao despertar deste estado irá lembrar-se do que se passou, como numa conversa normal em que se recordam as partes mais relevantes.

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Batalha Saúde

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Peso das mochilas escolares O peso das mochilas escolares é um verdadeiro “quebra-cabeças”. Tem sido alvo de diversos artigos de opinião, estudos científicos e até motivo de criação de petição pública. A petição contra o peso excessivo das mochilas escolares em Portugal foi entregue no parlamento no passado mês de fevereiro pelo ator José Wallenstein, com cerca de cinquenta mil assinaturas recolhidas em apenas quatro semanas. Esta petição propõe que se legisle que o peso

das mochilas não ultrapasse 10% do peso corporal das crianças; defende a obrigatoriedade das escolas pesarem semanalmente as mochilas; disponibilização de cacifos para os alunos; alterações ao nível da estrutura e organização dos manuais escolares, com o intuito de reduzir o peso dos mesmos. Várias entidades de saúde, associações de país e editoras prestaram declarações relacionadas com o assunto que há muito é uma ameaça para a saú-

de das costas dos alunos, no entanto, aguardamos que o tema seja debatido na Assembleia da República para efetivamente se poder analisar o impacto no dia-a-dia dos portugueses. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o peso das mochilas não deve exceder os 10% do peso da criança. Contas feitas um aluno com trinta quilos deverá transportar o peso máximo de três quilos às costas. Se cada pai pesar a mochila do seu filho, antes de sair de casa para um

dia de aulas, observará que estes valores excedem largamente os valores recomendados. Esta sobrecarga diária altera diretamente a dinâmica da coluna vertebral e é responsável por inúmeras alterações/ lesões vertebrais. Estudos realizados nos últimos vinte anos confirmam que uma em cada três crianças e adolescentes portugueses referem dores nas costas, com um ligeiro predomínio nas raparigas. Os jovens entre os dez e doze anos são o gru-

po etário mais exposto aos fatores de risco relacionados com o uso da mochila. Destas situações podem advir problemas na coluna vertebral que transitarão para a idade adulta. A postura correta no dia-a-dia e o uso adequado da mochila escolar são princípios fundamentais para um crescimento saudável da coluna vertebral. Compete aos pais (em casa) e aos professores (na escola) orientarem os alunos para estas questões, contudo, é urgente serem tomadas

Comissão incentiva Campanha Laço Azul A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens da Batalha convidou no dia 8 deste mês a população a aderir à Campanha Laço

Azul, divulgando o seu objetivo, e a colocar durante o mês de abril um laço azul no carro, numa janela, na porta, na lapela do casa-

co ou no local de trabalho. “Mas, sobretudo, a contribuir para a prevenção de qualquer violência sobre crianças e jovens, promo-

vendo uma cidadania conducente aos valores inerentes à sã convivência e respeito pelo outro”, adianta a CPCJ.

Bonnie Finney, uma avó americana, decidiu atar à antena do seu carro, na primavera de 1989, um laço azul, lembrando a cor das

medidas a nível governamental para que as mesmas se tornem possíveis de aplicar no dia-a-dia.

João Ramos Fisioterapeuta

marcas deixadas pelos abusos parentais cometidos sobre os seus netos. Ao explicar o porquê deste laço, iniciou uma campanha mundial de alerta para a necessidade de lutarmos pela proteção das crianças e jovens.

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Oftalmologia .............................................................. Dr. Joaquim Mira ........................................... sábado - manhã Dra. Matilde Pereira ....... quinta - tarde/sábado - manhã Dr. Evaristo Castro..................................................terça - tarde Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

Pediatria ........................................................................ Dra. Carolina Cordinhã ............... quarta/sábado - manhã Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde Otorrinolaringologia ............................................ Dr. José Bastos ......................................................quarta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Outras Especialidades: Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz .................................................. quinta - tarde Dermatologia ................................................... Dr. Henrique Oliveira ..........................................quarta-tarde Estética .......................................................................... Enf. Helena Odynets................................................sexta-tarde Cardiologia .................................................................. Dr. David Durão..........................................................sexta-tarde Electrocardiogramas .............................................................................................................. segunda a sexta - tarde Neurologia ................................................................... Dr. Alexandre Dionísio ........................................ sexta - tarde Neurocirurgia ............................................................ Dr. Gustavo Soares ...............................terça / quinta - tarde Psicologia Clínica ................................................... Dr. João Lopes ............. segunda - tarde/sábado - manhã Psicologia Educacional/vocacional ..........Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Testes psicotécnicos ............................................. Dr. Fernando Ferreira .......................... quarta/sexta - tarde Psiquiatria ................................................................... Dr. José Carvalhinho .................................... sábado - manhã Pneumologia/Alergologia ................................. Dr. Monteiro Ferreira ........................................... sexta - tarde Ginecologia / Obstetrícia.................................... Dr. Paulo Cortesão ......................................... segunda - tarde Ortopedia ..................................................................... Dr. António Andrade ..................................... segunda - tarde Endocrinologia ......................................................... Dra. Cristina Ribeiro .......................segunda / terça - tarde

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Cultura

Cantora batalhense lança sexto álbum de originais m Atuou pela primeira vez na Associação da Demó e hoje tem o calendário repleto de concertos e é presença frequente na televisão.

A cantora Linda Lee, natural da freguesia de São Mamede, na Batalha, lançou no final de fevereiro o seu sexto álbum de originais, intitulado “Mini cor-de-rosa”. O novo CD, que assina-

p Os temas foram na maioria compostos pela cantora e pelo seu produtor la os 10 anos de carreira da cantora de música ligeira portuguesa e tocadora de concertina, é composto por temas que apelam à diversão e ao baile.

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas cinquenta a folhas cinquenta e uma, do Livro Duzentos e Vinte - B. deste Cartório. Fernando Carreira Tomás, NIF 101 560 508, solteiro, maior, natural da freguesia de São Mamede, concelho da Batalha, onde reside no lugar de Milheirices, declara que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor dos seguintes prédios, ambos sitos na freguesia de São Mamede, concelho da Batalha: UM — prédio rústico, composto de terra de cultura com oliveiras, com a área de quinhentos e vinte metros quadrados, sito em Barreira, a confrontar de norte com José Alves, de sul e de nascente com José Luiz da Silva e de poente com caminho, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 15771, com o valor patrimonial para efeitos de IMT e atribuído de €145,45. DOIS — metade indivisa do prédio rústico, composto de mato, sito em Loureira, descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha sob o numero sete mil trezentos e dezasseis/ São Mamede, sem inscrição em vigor quanto ao referido direito, inscrito na matriz sob o artigo 3250, com o valor patrimonial correspondente para efeitos de IMT e atribuído de €11.05. Que adquiriu o referido prédio e direito predial, no ano de mil novecentos e noventa e cinco, o prédio identificado em um, por compra -verbal a António Rodrigues Mendes, viúvo, residente que foi no lugar de Vale de Ourém, São Mamede, Batalha e o direito predial identificado em dois, por compra verbal a Diamantino Gregório Ribeiro, viúvo, residente que foi no lugar de Milheirices, São Mamede, Batalha, não dispondo o justificante de qualquer título formal para os registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição dos mesmos. Que em consequência daquelas compras verbais, possui os identificados prédios e direito predial em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa-fé, durante aquele período de tempo, adquiriu os identificados imóveis por usucapião.

“Os ritmos populares e mais ritmados são uma constante ao longo das 12 canções que compõem o CD, uma animada composição musical que promete

fazer as delícias de quem gosta de se divertir e cantar”, explica Linda Lee. O trabalho foi gravado e produzido no próprio estúdio de Linda Lee, o FBS

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Cânticos e cantadores na vila e na Rebolaria

Studio, por Fábio Silva, com o mesmo fio condutor dos anteriores, como ”Toda a gente alegre” ou “Concertina do Funaná”. A cantora já trabalhou com produtores internacionais como Cássio Sampaio (Gustavo Lima), Iverson de Sousa e Gustavo Celis (produtor de Beyonce, Rick Martin, Eric Clapton e Shakira). Atuou pela primeira vez na Associação Recreativa da Demó e hoje tem o calendário repleto de concertos, em Portugal e no estrangeiro, e é presença frequente em programas de televisão.

O Rancho Folclórico Rosas do Lena promove, a partir das 15 horas do dia 26 deste mês, no Mosteiro de Santa Maria da Vitória, com início junto à porta lateral Sul, mais um encontro de grupos que entoam os Cânticos da Quaresma. Trata-se duma manifestação que revela a religiosidade e a grande sensibilidade do povo da Alta Estremadura. Por outro lado, o agrupamento promove no dia 8 de abril, a partir das 21h30, na sua sede, na Rebolaria, Batalha, o 18º Encontro Nacional de Cantadores e Tocadores de Instrumentos Tradicionais.

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Património Sacristia do Mosteiro, um Monumento dentro do Monumento (II) Enquanto escrevia este apontamento, estavam a terminar as obras de restauro da Sacristia conventual que lhe devolverão o brilho e lhe aumentarão o encanto. É neste importante espaço do nosso Mosteiro, como disse em apontamentos anteriores, que se conserva o único altar e respectivo retábulo de talha de madeira, de estilo barroco, do conjunto de altares e retábulos que havia no Monumento. O altar da Sacristia, devotado a Nossa Senhora, na Sua invocação do Rosário, que foi obra do mestre entalhador batalhense setecentista António Pereira da Silva, os seus contratos com os Dominicanos assim o indicam (ver “Vésperas Batalhinas”), ostenta um belíssimo quadro, de autor desconhecido que se pensa ser estrangeiro, representando a Virgem com o Menino em postura invulgar, como já referi. É obra de arte digna de se apreciar demoradamente e digna do local onde está. A propósito de altares e retábulos que da Batalha foram levados para diversos destinos, que há anos averiguei com a preciosa ajuda da Drª. Renata Vieira, creio que há pelo menos um que devia e podia voltar à Igreja do Mosteiro: o de Jesus, que estava no topo norte do transepto e agora está na Igreja do Convento das Trinas, no Rato, em Lisboa. O seu retábulo é composto por vários painéis com pinturas a óleo que não desmereciam de continuar na nossa Igreja. Há anos, o notável historiador Professor Doutor Saúl António Gomes redescobriu e logo se empenhou em investigar várias pinturas no tecto da Sacristia. A elas se refere no capítulo III, “As Pinturas Murais Quatrocentistas do Mosteiro da

Batalha”, da sua obra “Vésperas Batalhinas” (“Edições Magno”, 1997), ilustrando o seu estudo pioneiro com expressivas fotografias de António Luís Sequeira. Não obstante o desgaste do tempo, sobretudo da humidade que ali impera, as pinturas ainda se vêem com bastante nitidez. Pena é não se poderem reproduzir com nitidez nas páginas deste jornal. Diz-nos o historiador, na obra que citei, sobre as pinturas (pág. 105): “(…) As personagens representadas são anjos heráldicos e um anjo músico entronizado (…) No lado norte, dois panos apresentam anjos portadores de escudos régios. Um ergue o brasão de D. João I (…) Oposto a este, uma outra figuração de anjo que se descobre mais pela permanência do desenho firme. Figuração notável, por exemplo ao nível das asas côncavas e até pelo lançamento algo descentrado que o pintor fez da personagem relativamente ao pano mural. (…) Uma outra figuração de anjo, posto que em pior estado de conservação, encontra-se no pano oposto, sobre a porta de entrada da sacristia. (…) O escudo que este anjo apresenta é também bipartido, expondo-se, à esquerda, o brasão régio português, não se decifrando, no entanto, a representação que se encontrava na restante parte (…)”. “(…) O anjo músico, apresenta-se-nos sentado, tocando viola de gamba ou de arco. (…) Este tipo de figuração do anjo músico é recorrente na imaginária do Mosteiro. Lembra anjos músicos do pórtico principal, irmanando-se, sob o ponto de vista temático, com os coros angelicais de alguns capitéis do interior das naves da igreja. “Do último anjo podemos acentuar, na linha dos restantes, aliás, a sua forte ex-

pressividade. Se é difícil verificar com exactidão que objectos apresenta (parece tratar-se de um estandarte ou lança de que se observa a haste), por outro a melhor conservação das camadas pictóricas apresenta-nos uma figuração plena de firmeza ainda que sem perder a suavidade gestual que compete aos anjos demonstrar. (…)” “(…) As pinturas murais que aqui se apresentam denunciam uma cronologia primitiva e ainda gótica. No entanto, estas pinturas revelam um artista exímio no tratamento do claro-escuro, acentuando dinâmicas de panejamentos que reforçam e enquadram os movimentos dos anjos, o seu porte e a sua gestualidade. (…)” “(…) Na sacristia de Santa Maria da Vitória descobre-se, efectivamente, um mestre de superior talento, legando-nos uma criação inovadora para a época que pressagia modelos e modulações caras ao mais tardio Nuno Gonçalves (…)”. Como os leitores podem verificar por estes pequenos excertos, é imprescindível ler as “Vésperas Batalhinas” para se conhecer o Mosteiro. Ainda sobre as descobertas na Sacristia, conforme já tive oportunidade de referir no nº 2, de Maio de

2014, do Boletim do Museu da Comunidade Concelhia da Batalha, o achado de Luís Matias Ceiça, dedicado funcionário do Mosteiro e empenhado investigador dos segredos do monumento, e abro um parênteses para dizer que ele tem tirado centenas, senão milhares, de fotografias do edifício, sobretudo dos seus pontos mais recônditos, que em breve serão expostas nos claustros, feito num sítio inesperado da Sacristia, exactamente na porta de passagem para o seu anexo que secularmente foi a Casa da Prata, onde se guardavam as relíquias e outros valores conventuais, deixou-me perplexo. Trata-se duma estranha escultura de calcário na ombreira, do lado esquerdo de quem entra no anexo: um braço bem delineado que enleia uma folha de acanto, vendo-se bem definida a mão e ainda um dos ombros. Porque foi esculpida ali? Terá oculto significado? Tem alguma relação com a Casa da Prata e as suas relíquias? A imagem é desse achado. Continuarei no próximo número, se Deus quiser.

José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (168)

s Casa da Madalena

Peça a Peça, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura

O Museu Etnográfico da Alta Estremadura/ Casa da Madalena, na Rebolaria, que recentemente realizou uma oficina dedicada às curas tradicionais e outra dos instrumentos populares, oferece-nos, na sua secção de miniaturas, uma enorme variedade de peças, são muitas centenas, das actividades profissionais e lúdicas do nosso Povo. Na vitrina deste mês estão expostos instrumentos musicais, alguns em tamanho natural e vários fabricados no próprio agrupamento. Na prateleira de cima, mostram-se duas ocarinas de cerâmica, uma flauta de madeira usada pelos capadores, um pífaro de lata, um pente de osso com mortalhas (de que se tiravam harmoniosos sons), uma flauta de madeira (bisel), quatro flautas de cana (bisel) e duas de cana (travessas). As flautas da nossa região são mais curtas do que as beiroas. Vê-se ainda um “num-num” de cana, normalmente feitos pelos garotos, nestes instrumentos utilizava-se película da cana para produzir o som.

Na prateleira seguinte estão instrumentos de percussão: reco-recos, castanholas, cartaxos e uma miniatura do “sapo”, de que aqui já se deu uma imagem do seu tamanho natural. São instrumentos de cana. Na terceira prateleira, com excepção do búzio, que é de sopro e servia para alertar a partida dos ranchos da azeitona para a respectiva safra, estão as castanholas (duas tabuinhas de madeira que exigem grande habilidade dos tocadores), as pinhocas, que se raspam no acompanhamento dos instrumentos de harmonia, e as carcanholas de madeira que tiveram uso tão grande em Portugal como na Espanha e que vemos em gravuras e nos presépios do século XVIII. Na gravura do fandango, feita pelo inglês James Murphy (o célebre visitante setecentista do nosso Mosteiro), lá está este tipo de castanholas. Na prateleira do fundo está o cântaro e o respectivo abano com que se tangia e um pandeiro com soalhas. J.T.S.


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Economia Abriu o primeiro serviço de apoio domiciliário privado do concelho m O projeto desenvol-

gerente, que trabalhou nove anos em cuidados continuados, como diretora técnica e assistente social, que “conhece bem a realidade da Batalha” por ter trabalhado três anos no concelho. “Muitos idosos e doentes necessitam de apoio depois das 18 horas, de apoio aos fins de semana e feriados, e de apoio noturno”, refere Elisabte Varino, salientando que, em termos gerais, “muitos idosos ou pessoas dependentes não têm retaguarda familiar. Há cada vez mais que necessitam de

vido pela batalhense Elisabete Pereira Varino tem capacidade para responder a 28 utentes

A empresa especializada em apoio domiciliário Melhoralis, que começou a funcionar em fevereiro na Batalha (rua dos bombeiros) é a única do género no nosso concelho e no muncípio de Porto de Mós. O projeto, desenvolvido pela batalhense Elisabete Pereira Varino, de 37 anos, corresponde a um investimento de 25 mil euros e tem capacidade para 28 utentes. “Os serviços da Melhoralis são prestados por uma

p Elisabete Varino abriu a Melhoralis na Batalha equipa multidisciplinar, a idosos, crianças, grávidas, doentes e convalescentes”, explica Elisabete Varino, sócia gerente da empresa, adiantando que “por ter tido solicitações fora do conce-

lho expandiu para Leiria, Porto de Mós e Alcobaça”. Aliás, nota, “não existia qualquer serviço de apoio domiciliário privado nos concelhos da Batalha e de Porto de Mós”.

“Com o nosso apoio, o idoso, o doente ou a pessoa dependente (dependência provisória ou definitiva) pode permanecer em sua casa (seu meio ambiente e familiar)”, destaca a sócia

Designer natural do município ganha prémio internacional O designer batalhense Pedro Trigo Moutinho foi distinguido com o “Prémio ISPO 2017”, uma feira mundial de artigos para desporto e ar livre, realizada em Munique, na Alemanha, pela conceção das sapatilhas Jindo Burel, fabricadas em Portugal com materiais 100% naturais e recicláveis. “A ideia partiu da vontade de produzir calçado em Portugal, valorizando aquilo que temos de melhor. Não foi um percurso fácil, demorei quatro anos a desenvolver o conceito”, explicou o designer, acresentando que começou por utilizar cortiça, acrescentou burel e quer incorporar mais matérias primas portuguesas. As Jindo Burel foram desenhadas para a multinacional portuguesa BERG Outdoor. Para Pedro Trigo Moutinho, que desenhou e escolheu materiais pró-

prios para outros produtos e adaptou às sapatilhas, o prémio “é o resultado de uma grande paixão pela criação e pelo calçado. É um orgulho enorme ganhar um prémio numa feira internacional onde estiveram [de 5 a 8 de fevereiro] as maiores marcas do outdoor”.

p O designer Pedro Moutinho (à dir.)

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apoio e recusam ir para um lar. O nosso serviço presta um apoio domiciliário completo e satisfaz todas as necessidades do utente”. A Melhoralis criou, para já, um posto de trabalho, mas conta com uma equipa de colaboradores – incluindo médico, enfermeiro e fisioterapeuta - para prestar o apoio aos utentes. Novas contratações estão previstas, acompanhando o desenvolvimento da empresa, cujo quadro de pessoal prevê seis auxiliares de ação direta. PUBLICIDADE


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Jornal da Batalha

Desporto

Teresa Jordão candidata a melhor treinador de futsal m A treinadora do Golpilheira foi um dos três nomeados para o troféu Quinas de Ouro 2017 A treinadora da equipa de futsal feminino do Centro Recreativo da Golpilheira foi um dos três treinadores nomeados para o troféu Quinas de Ouro 2017, promovido pela Federação Portuguesa de Futebol, As-

sociação Nacional dos Treinadores de Futebol e o Sindicato dos Jogadores Profissionais de Futebol. Em competição direta com a treinadora das “Golpilhas”, Teresa Jordão, também professora no Instituto Educativo do Juncal, em Porto de Mós, estão Francisco Paiva (Benfica) e Pedro Nóvoa (Vermoim), decorrendo a votação na página http://quinasdeouro.fpf. pt/, destinada a treinadores, jogadores e adeptos, até 10

deste mês (quando esta edição fechou o resultado era desconhecido). A votação dos agentes desportivos equivale a 75% do resultado final e a votação do público corresponde a 25% do resultado final. A escolha dos nomeados foi feita pelo Conselho das Quinas de Ouro, presidido pelo antigo internacional português e Melhor do Mundo FIFA em 2001, Luís Figo. É composto por nove elementos, três de cada

instituição que organiza as Quinas de Ouro: Luís Figo (presidente), Pedro Pauleta e Ivan Dias, indicados pela FPF; Vítor Baía, Carla Couto e António Simões, indicados pelo SJPF; António Oliveira, Bernardino Pedroto e José Carlos Castanheira, indicados pela ANTF. A 2ª edição da Gala das Quinas de Ouro decorre no dia 20 deste mês, com o objetivo principal reconhecer o trabalho dos portugueses

Amarense bicampeã da Taça Distrito de Leiria

p A equipa repetiu o feito da época anterior A Associação Recreativa Amarense, da Batalha, sagrou-se na tarde do

dia 5 deste mês bicampeã da Taça Distrito de Leiria de Juniores Masculinos de

Futsal Sub20, ao derrotar o Grupo Recreativo Amigos da Paz, dos Pousos, no

concelho de Leiria. O jogo que pôs frente-a-frente os dois finalistas disputou-se no Pavilhão Gimnodesportivo da Martingança, no concelho de Alcobaça, com a equipa batalhense a levar a melhor pela diferença de dois golos (5-3) e a erguer a taça pelo segundo ano consecutivo. Nas meias finais, o AR Amarense tinha derrotado o nadadouro (5-4) e o GRAP-Pousos terminou em vantagem a partida que disputou com o Vidigalense (3-1).

p Teresa Jordão treina as “Golpilhas” há duas décadas com melhor desempenho no futebol, futsal e futebol de praia em 2016 (em Portugal ou no estrangeiro). Na cerimónia serão ainda premiados os árbitros

mais bem classificados na época 2015/16 e revelados o onze do ano de futebol masculino e o onze do ano de futebol feminino, eleição exclusiva do SJPF.

Festa do Desporto marcada para junho A câmara da Batalha anunciou no início deste mês que vai promover em junho a Festa do Desporto, uma iniciativa que quer “assumir-se como a grande festa do desporto concelhio”. A jornada estará distribuída por diferentes espaços, para “fomentar junto do público a prática gratuita e acompanhada de atividades desportivas como o atletismo, andebol, escalada ou aeróbica”, explica a autarquia em comunicado. Integrada na Festa do Desporto, realiza-se a Gala do Desporto do Município da Batalha, ceri-

mónia em que serão distinguidos clubes, atletas e dirigentes, com o intuito de assinalar a dinâmica desportiva concelhia e os resultados conquistados na época desportiva 2015/2016. A iniciativa, a realizar em colaboração com as associações concelhias e distritais, decorrerá junto ao mosteiro, no largo do Condestável, e compreenderá um conjunto de atividades e demonstrações desportivas de cada clube/ associação, divulgando as modalidades existentes e o palmarés desportivo dos clubes.


Jornal da Batalha

Atualidade Batalha

março 2017

Adelino Carreira Rebelo

81 Anos N. 03-09-1935 - F. 07 -03 -2017 Casal da Pedreira – Reguengo do Fetal

AGRADECIMENTO

Seus Filhos, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Alfredo Felgar Amaro 77 Anos N. 10-02-1939 - F. 25-01-2017 Casal do Azemel - Batalha

AGRADECIMENTO

Joaquim Pereira

100 Anos N. 17-01-1917 - F. 24-01-2017 Jardoeira – Batalha

AGRADECIMENTO Suas Filhas, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Manuel dos Reis Rebelo 75 Anos N. 01-04-1941 - F. 26-01-2017 Jardoeira – Batalha

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filho, Nora, Neto e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Sua Esposa, Filhos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

António da Silva Cordeiro 90 Anos N. 18-11-1926 - F. 23.01.2017 Casais dos Ledos - Batalha

Manuel Baptista Simões 77 Anos N. 19-10-1939 - F. 19 -02 -2017 Golpilheira - Batalha

AGRADECIMENTO Talvez estivesse presente, talvez tenha mandado flores, talvez tenha feito uma oração, ou talvez nos tivessem nos vossos pensamentos, seja qual tenha sido, a esposa, filha, genro, netos e restante família vem por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. “Aqueles que amamos não se vão embora, eles caminham ao nosso lado silenciosos todos os dias”

AGRADECIMENTO Sua Esposa, Filhos, Nora, Genro, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

A todos, o nosso muito obrigado.

António Cabral Perfeito 77 Anos N. 04-12-1939 - F. 05-02-2017 Moinho de Vento - Batalha

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Henry Bourdain

80 Anos N. 16-02-1937 - F. 24-02-2017 Golpilheira - Batalha

Maria da Piedade dos Santos Bento

66 Anos N. 18-02-1951 - F. 25 -02 -2017 Casal Marra - Batalha

AGRADECIMENTO

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Alice Monteiro Jordão

82 anos N. 10 – 03 – 1934 - F. 12 – 02 – 2017 Rebolaria – Batalha

AGRADECIMENTO

Seu marido, filhos, noras, genros, netos e restante família vêm por este meio agradecer a todos aqueles que a acompanharam em vida, dando-lhe apoio e visitando-a, bem como a todos que agora na hora da sua morte a acompanharam até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Por fim, em nome da empresa José Silva Vieira Ruivo, L.da agradecem aos fornecedores, clientes e amigos todas as manifestações de carinho nesta altura de profunda dor e sentimento de perda. A todos, muito obrigado.

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

António Ramos de Sousa

89 anos N. 07 – 03 – 1927 - F. 10- 02 – 2017 Casal Do Alho – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: José António Pragosa Ramos de Sousa e Fernando Pragosa de Sousa e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. A Saudade fica e as lembranças também. Descansa em Paz

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

Francisco Vieira Fernandes 87 anos N. 22 – 06 – 1929 - F. 17 – 02 – 2017 Bico Sacho – Golpilheira

AGRADECIMENTO

Seus filhos: Armando V. Fernandes e Mª Isabel V F Gonçalves, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida agradecer todo o apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como a todos os que acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Por fim, um agradecimento especial ao Lar Academia da Maceira e ao Serviço de Medicina II do Hospital de Leiria pelo carinho e profissionalismo dedicado ao seu familiar enquanto permaneceu nas respectivas instituições. A todos, muito obrigado.

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

Iria José Vieira

N. 21 – 10 – 1927 - F. 22 – 02 – 2017 Torre – Batalha

AGRADECIMENTO

Seus filhos: Mª dos Prazeres Amaral , Manuel Vieira de Oliveira, Mª Emília Vieira Oliveira Cor-

A todos, o nosso muito obrigado.

reia, Arminda Mª Vieira Oliveira Conniot, netos e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida, agradecer todas as manifestações de carinho, nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. As boas memórias são os nossos maiores tesouros e ajudam-nos a suportar a dor da perda…Descansa em paz

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

Seu Marido, Filhos, Noras, Genro, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Maria Laura Monteiro Lopes 87 Anos N. 15-08-1929 - F. 28 -02 -2017 Golpilheira - Batalha

Leonel Leal da Silva

49 anos N. 06 – 04 – 1967 - F. 11 – 02 – 2017 Casal do Marra – Batalha

AGRADECIMENTO

Seu pai: Francisco da Silva (“Chico Hilário”),

AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filhos, Genro, Nora, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

AGRADECIMENTO

A todos, o nosso muito obrigado.

irmãos, cunhadas e e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigado. Partiste cedo demais mas iremos recordar-te sempre. Descansa em paz

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Tratou: Funerária Santos & Matias – Batalha e Porto de Mós (Loja Dom Fuas)

Seus Filhos, Noras, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar.


A fechar

B Trial e caminhada 9º Trilhos do Pastor

O trial e caminhada 9º Trilhos do Pastor, com distâncias entre 25 e 10 quilómetros, decorre no dia 26 deste mês em São Mamede, na Batalha, numa organização do Atlético Clube de São Mamede, com o apoio da junta de freguesia e da câmara.

Autarca considera “inadmissível” adiar combate à poluição suinícola m Novo adiamento poderá comprometer financiamentos europeus a fundo perdido de 9,16 milhões de euros e inviabilizar o projeto

O presidente da câmara da Batalha considera “inadmissível” o novo pedido de adiamento do início das obras da Estação de Tratamento dos Efluentes Suinícolas (ETES do Lis),

feito pela Valoragudo, que poderá pôr em causa os financiamentos comunitários aprovados. Está em causa a prorrogação de prazo para início das obras pedida pela sociedade Valoragudo, empresa detida a 100% pela Recilis (detida pelos suinicultores de Leiria, Batalha e Porto de Mós), o que poderá comprometer os financiamentos europeus a fundo perdido de 9,16 milhões de euros e inviabilizar o projeto. Para Paulo Batista Santos, “este novo pedido de adiamento por parte da Recilis é incompreensível e

poderá sentenciar em definitivo o projeto de construção da ETES do Lis, uma vez coloca em risco os fundos comunitários aprovados para financiar o projeto”. “A confirmar-se este cenário, a região de Leiria, o ambiente e as populações em geral serão gravemente prejudicadas, pelo que exige-se a todas as entidades públicas e privadas determinação para que o processo seja retomado e que aos responsáveis pelos sucessivos adiamentos sejam exigidas explicações”, afirma o autarca. O projeto ETES do Lis,

com capacidade de tratamento 900 m3 de efluentes pecuários/dia, prevê um investimento global superior a 20 milhões de euros, e a construção devia ter começado em meados de 2016 e demorar dois anos estaria em funcionamento em 2018. “A concretização da ETES do Lis é um passo decisivo para a manutenção da atividade suinícola da região, permitindo a sua adaptação às regras ambientais inerentes ao funcionamento das explorações. Mas sobretudo, a realização deste projeto é condição necessária para

a despoluição da bacia hidrográfica do Lis, que tem como afluentes o rio Lena e a ribeira dos Milagres”, destaca Paulo Batista Santos. Por isso, o autarca anunciou dia 6 deste mês ter solicitado à Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro, “a marcação de reunião urgente da Comissão de Acompanhamento criada no âmbito do projeto da Estação de Tratamento dos Efluentes Suinícolas (ETES) Produzidos na Bacia do Lis, para avaliar mais um pedido de adiamento do prazo para o início das obras da ETES do Lis”.

MARÇO 2017 “Notícias dos Combatentes” e “Fiscalidade” Uma manifesta falta de espaço impede-nos de publicar os habituais artigos de António Caseiro e do Núcleo de Combatentes da Batalha, que retomaremos na próxima edição. Aos nossos Leitores e Colaboradores, pedimos desculpa. De igual modo, queremos pedir desculpa aos nossos Leitores por um inadmissível erro publicado na última edição, neste título: “Creche cria crescer para o antigo campo de futebol”. Queriamos escrever, naturalmente, “queria”.


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