JORNAL DA BATALHA DEZEMBRO 2017

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Premiadas marcas do concelho nas áreas empresarial e cultural

Batalha

Festas Felizes

| DIRETOR: CARLOS FERREIRA | PREÇO 1 EURO | E-MAIL: INFO@JORNALDABATALHA.PT | WWW.JORNALDABATALHA.PT | MENSÁRIO ANO XXV Nº 329 | DEZEMBRO DE 2017 | PORTE PAGO

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O Natal este ano está a correr sobre patins

João Pragosa

Suplem nesta edeiçnto ão

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Julgados empresários e casal de burlões

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Mais uma raspadinha milionária na vila

Bombeiros reforçados em formação e meios Publicidade

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Opinião Espaço Público

dezembro 2017

Jornal da Batalha

s Baú da Memória Por José Travaços Santos

Etnomusicólogo Dr. Joaquim Calado Tem o Dr. Joaquim Ribeiro Gomes Calado dedicado grande parte da sua vida à actividade literária, à etnografia e à música, especialmente à etnomusicologia. Filho do saudoso etnógrafo Francisco Gomes Calado, esta última vocação bebeu-a na casa paterna. Com seu pai foi também um dos impulsionadores do Rancho Folclórico do Reguengo do Fetal. O velho Reguengo da Magueixa, a partir de Junho de 1910 designado por Reguengo do Fetal, a mais antiga paróquia do concelho da Batalha (fundada perto de três meses antes da da vila), que o viu nascer, é outra das suas vocações e paixões, investigando-lhe a história, estudando-lhe o folclore, incentivando-lhe as iniciativas.

É interessante referir que se licenciou já com 51 anos e muitas décadas depois do curso liceal, em Línguas e Literaturas Clássicas e em Estudos Clássicos e Portugueses, na mesma altura em que um dos seus filhos terminava a Universidade. Profissionalmente foi durante 37 anos funcionário superior, especializado em técnica e controle de moagem, em vários organismos reguladores do ramo industrial dessa actividade. Da sua experiência e do estudo que fez ao longo do seu tempo de serviço, resultou a publicação de um “Manual de Moagem e Panificação” para cursos de reciclagem e formação profissional. Nas Caldas da Rainha, onde vive, fundou e dirigiu um hotel, após a reforma, e

foi professor de várias cadeiras de Hotelaria e Turismo na Escola Técnica e Empresarial do Oeste. Publicou em 1999 dois

preciosos cadernos genericamente intitulados de “Buscas e Rebuscas… de Estudos Portugueses” (Caderno I) em que desenvol-

veu brilhantemente e com originalidade os temas “O Mito Clássico em “A Sibila” de Agustina Bessa-Luís” e “Fernando pessoa Teorizador da Modernidade” e “Buscas e Rebuscas… de Estudos Clássicos” (Caderno II) em que Sófocles e a sua obra são analisados com profundidade. Sobre a história do Reguengo do Fetal publicou “Reguengo do Fetal… Contributos para o Estudo Histórico-Etnográfico duma Freguesia Plurissecular” (2001), que tive a honra de prefaciar, e “Memórias do Reguengo do Fetal” (2012), por altura do 5º centenário da sua paróquia. Foi um colaborador assíduo do “Jornal do Reguengo”, fundado por Manuel Poças das Neves, mantendo ao longo dos anos da exis-

tência do jornal uma secção, em que assinava Jodalac, que se distinguia pela originalidade, oportunidade dos temas e nível cultural, e nas Caldas da Rainha criou uma escola de cavaquinhos, um dos instrumentos de que é exímio executante. Depois da notável gravação que fez do Cancioneiro da Magueixa (nome também do Grupo Musical que dirige), lançou agora “SONS, TONS E DONS (… de gente fixe e sem renome com talento)”, cuja capa se reproduz. É um álbum de 21 músicas, das quais Joaquim Calado é o autor de 20. Dez são dedicadas ao Reguengo, sendo os temas restantes escritos por cinco poetas reguengueiros e um por um alentejano.

s Diacrónicas Francisco André Santos

Depois dos 90 minutos “É muito simples: não gostamos de ciganos, chineses, pretos (…). Então mas e comigo, não há problema? Não. Sabemos que depois te vais embora.” Este pequeno diálogo remonta a um bar de Budapeste durante o meu tempo de Erasmus. Aparentemente, para o grupo de “Hooligans” com quem conversava, o facto de a minha estadia na Hungria ser limitada àquele semestre académico não representava perigo ou razão de ódio. “Kispest, Kispest” dizia-me enquanto me mostrava o cinto com o logótipo da equipa de futebol. Com a chegada de um húngaro maior, mais tatuado, e diga-se “mais careca”, o ambiente azedou interca-

lado por silêncio e uma língua muito complicada. Já com o copo vazio, percebo a mensagem: “Bem, acho que me vou embora. Se calhar é melhor…”. Por qualquer motivo, esta gente com quem conversei tinha um problema com identidades étnicas estrangeiras. Não cheguei a perguntar o que lhes afligia, e a verdade é que não tinha amigos húngaros a partilhar estes sentimentos. Ainda assim, colegas portugueses (com cabelo) justificam o fanatismo no futebol com um sentimento de pertença: “Tens que ser um de nós para nos perceberes.” Eu fiquei-me mais pelo nomadismo, mas quando posso, vou ver o jogo no

Propriedade e edição Bom Senso - Edições e Aconselhamentos de Mercado, Lda. Diretor Carlos Ferreira (C.P. 1444) Redatores e Colaboradores Armindo Vieira, Carlos Ferreira e João Vilhena;

café Cabo-Verdiano perto de casa. Do meu percurso até viver aqui em Roterdão, fiquei a conhecer a maioria dos países deste nosso continente. Aprendi a brindar numa série de línguas. Desde o manhoso “terviseks” (tervi-sex) ao “Budma, hey!” Ucraniano. Numa viagem pelos Balcãs, recomeço o inquérito na Eslovénia: Živjeli! Brindamos com živjeli em Esloveno! Atravessando a fronteira, voltávamos a converter os nossos euros para a moeda local, e pela noite, retomava este meu inquérito. Em croata? “Dizemos živjeli.” Montenegrino? Bósnio? Sérvio? O “javali” confirmava-se como o equivalente a saúde nos Balcãs. Nestes

António Caseiro, António Lucas, Célia Ferreira, comendador José Batista de Matos e José Travaços Santos. Entidades: Núcleo da Batalha da Liga dos Combatentes, Museu da Comunidade Concelhia da Batalha e Unidade de Saúde Familiar Condestável/ Batalha. Departamento Comercial Teresa Santos (Telef. 918953440)

caminhos, demos boleia a um transeunte que não falava inglês, mas dizia ser da “República Srpska” e na sua identidade Sérvia de passaporte Bósnio perante a minha insistência provocadora. Mas passámos ao assunto seguinte: “Ronaldo?” Polegar para cima. Nani? Um pouquinho mais para o lado. Quando existe alguma ponte cultural, a comunicação torna-se mais fácil. O futebol ajuda e sempre que atravessávamos a fronteira, o meu amigo Pinto-Lobato recebia a mesma reação ao passaporte: “Pinto? Sá-Pinto! Pode passar.” A violência em redor do futebol e as marcas da guerra contrastavam com a amabilidade dos

Redação e Contactos Rua Infante D. Fernando, lote 2, porta 2 B - Apart. 81 2440-901 Batalha Telef.: 244 767 583 - Fax: 244 767 739 info@jornaldabatalha.pt Contribuinte: 502 870 540 Capital Social: 5.000 € Gerência Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos (detentores de mais de 10% do Capital:

que nos recebiam. Entenda-se que o futebol reflete muito da sociedade e que tanto pode ser uma força positiva como negativa. Mas o facto de ser uma força só por si torna altamente necessário o seu escrutínio, em particular quando o fanatismo violento vai além dos 90 minutos. Não me refiro ao circo que nos habituarmos a assistir na televisão, mas antes aos confrontos que não assistimos, e mais do que a violência por si, quais as suas características e resultados. Com isto, não posso deixar de lembrar com alguma excitação o mundial do ano que vem, na esperança de uma boa celebração do futebol. Ambos na casa dos

Teresa R. F. M. Santos e Francisco M. G. R. Santos) Depósito Legal Nº 37017/90 Insc. ERC sob o nº 114680 Empresa Jornalística Nº 217601 Produção Gráfica Semanário REGIÃO DE LEIRIA Rua Comissão de Iniciativa, 2-A, Torre Brasil, Escritório 312 - 3º Andar, Apartado 3131 - 2410-098 Leiria Telef.: 244 819 950 - Fax 244 812 895

30, Ronaldo e Messi levam 5 bolas de ouro. A maior competição de futebol entre países só voltará a acontecer em 2022, pelo que poderão não voltar a participar. Despeço-me este ano com desejos de boas emoções, golos e brindes no ano que se advinha. À nossa e aos nossos! Àqueles que conseguem perceber o futebol connosco.

Impressão: Fig - Indústrias Gráficas, Sa. Tiragem 1.000 exemplares Assinatura anual (pagamento antecipado) 10 euros Portugal; 20 euros outros países da Europa; 30 euros resto do mundo. O estatuto editorial encontra-se publicado na página da internet www.jornaldabatalha.pt


Jornal da Batalha

Espaço Público Opinião

dezembro 2017

s A opinião de António Lucas

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_ Editorial Ex-presidente da Assembleia Municipal da Batalha

Seca, incêndios e falta de água Este título retrata três temas candentes da vida de todos os portugueses, de muitos europeus e ainda de uma grande parte dos cidadãos do mundo. São três temas demasiado importantes, para serem esquecidos, para pensarmos que só afetam os outros, ou então para acharmos que só deveremos pensar neles amanhã. No que respeita à seca, individualmente pouco podermos fazer de significativo. No entanto, se todos fizermos qualquer coisa no sentido da redução das emissões de gases com efeito estufa, estaremos a contribuir para a sua redução global e, por essa via, a contribuir para a minimização do aquecimento global, para a estabilização do clima e assim para que os fenómenos extremos sejam menores e menos frequentes, e o clima regresse a estados anteriores e mais amenos. Se os cidadãos individualmente se unirem em torno destas preocupações, os governos, pelo menos alguns, terão mais consciência desta problemática e tomarão medidas mais conducentes ao objetivo pretendido. No que concerne aos incêndios, estão também intimamente ligados às alterações climáticas e a fenómenos extremos, mas muito mais relacionados com a atuação individual do cidadão e com a atua-

ção dos nossos governos. Após um ano extremamente complexo nesta temática, temos assistido a uma enorme publicação de diplomas legais, alguns direcionados para as zonas mais afetadas e outros de caráter mais geral. Não obstante, a perceção que sobra é a de que se continua a atirar com muito dinheiro para cima da indústria do fogo e muito pouco para soluções de médio e longo prazo, relacionadas com a prevenção e com a sustentabilidade da floresta e do mundo rural. Se uma boa parte deste dinheiro fosse encaminhado para o ordenamento florestal, para criar condições para que o mundo rural não fosse abandonado e para que fosse auto sustentável, então daqui a umas décadas deixaríamos de falar na indústria do fogo e em fogos florestais de grandes dimensões. A quem não interessa este tipo de solução? A quem muito ganha com a indústria do fogo. A quem interessaria a mudança de paradigma? A todos nós cidadãos deste país. Este tipo de medidas são difíceis? São. São possíveis? São. Interessam ao país? Interessam. Então porque não se tomam? Será muito complicado criar as ZIF e sociedades de gestão florestal em que os proprietários dos terrenos lá inseridos seriam acionistas, sócios, cooperantes, etc. Ficariam

BOAS FESTAS

na mesma proprietários, mas seria uma gestão técnica e profissional a atuar nesses terrenos em conjunto, de forma ordenado e a quem se pediriam contas pela sua gestão. Depois de alguns anos, a floresta deixaria de ser um problema, para passar a ser um investimento com retorno, que os proprietários rentabilizariam em seu nome, no nome dos filhos ou dos netos. Quem não quisesse aderir sujeitava-se às regras do plano florestal para a zona, a bem ou a mal, sendo obrigado a manter os seus terrenos limpos e ordenados na exata medida dos terrenos confinantes, geridos pela sociedade de gestão florestal. Será isto tão difícil de fazer? Quem está em melhores condições para iniciar este processo? Sem qualquer dúvida, os municípios. Muitos não avançarão porque dá trabalho, chatices e de início retirará alguns votos. Tenho esperança que o interesse público apareça antes da politiquice barata e do show off. No que toca a falta de água, devemos todos ter consciência de que a água doce representa apenas 3% das reservas mundiais, e desta, apenas uma parte está disponível para consumo humano. Logo, estamos em presença de um recurso muito escasso. O abastecimento de água potável

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em Portugal advém essencialmente de duas fontes: captações subterrâneas e de barragens, qualquer delas abastecidas pelas águas das chuvas. Todos temos acompanhado o nível das barragens em grande parte do país, mas pouco se sabe da situação das captações subterrâneas. Os níveis dos furos, nalgumas zonas, e de acordo com a dimensão e características, demorarão algum tempo a sentir os efeitos da seca, mas senti-los-ão. As barragens sentem-no de imediato. A conclusão imediata, passa por sermos melhores consumidores de água potável e passarmos a ter consciência da sua escassez, consumindo apenas a indispensável. Racionar a água, com já ouvi por aí, será um erro, porque teremos a tentação de encher todos os tarecos à noite, para deitar aquela água fora no dia seguinte, porque as torneiras, correrão normalmente na manhã seguinte. Aumentar o preço, como também já ouvi, também não será solução, e será injusta, pois os mais penalizados, serão os que têm menor capacidade económica. A solução, é usá-la bem, a começar pelas entidades públicas, que normalmente são grandes consumidoras e a terminar em todos nós e nos nossos consumos domésticos. Passa também por se fazerem investimen-

Carlos Ferreira Diretor

Expetativas ultrapassadas

tos na substituição das redes mais antigas e por não pavimentar novos vias, ou repavimentar outras, sem a substituição das condutas antigas ali existentes, até porque existem câmaras a perder mais de 50% da água potável introduzida nas redes. No caso concreto da Batalha, onde já houve perdas de mais de 50%, em 2013 perdíamos pouco mais de 20%. Mas ainda se pode fazer mais. Existem redes muito antigas, que precisam de ser substituídas, devendo ser essa uma das prioridades a colocar no terreno a curto prazo. Sendo estes investimentos sustentáveis e fundamentais, em detrimento de outros, quiçá mais mediáticos, mas muito menos importantes para os cidadãos e empresas.

Esta é a última edição do Jornal da Batalha de 2017. É uma oportunidade para renovar o nosso agradecimento aos leitores, anunciantes e colaboradores, que ultrapassaram as melhores expetativas que tínhamos há 12 edições sobre o apoio que nos prestariam. É um até para o ano neste suporte, mas apenas um até já na edição online em www.jornaldabatalha.pt. Aliás, é neste meio que convido todos a registarem-se (os nossos assinantes e colaboradores têm acesso a todas as notícias, ao contrário dos restantes leitores). A partir de 1 de janeiro, as principais notícias são de acesso exclusivo a assinantes. A assinatura da edição online custa apenas 5 euros por ano – pouco mais de um cêntimo por dia --, ou seja, metade do valor pago pela edição em papel em Portugal. Para todos vós e para as respetivas famílias desejo um Santo Natal e Feliz Ano Novo!


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Batalha Atualidade

dezembro 2017

Jornal da Batalha

Pista de gelo é a grande “prenda” Natal m Espetáculos de cir-

João Pragosa

co, sessões de cinema infantil e um concerto natalício no mosteiro entre os principais destaques d“O Natal na Batalha tem brilho”

p Na Casa do Pai Natal Uma pista de gelo natural com 200 metros quadrados, espetáculos de circo, sessões de cinema infantil e um concerto natalício no mosteiro são os principais destaques do programa “O Natal na Batalha tem brilho”. A pista funciona diariamente este mês e a entrada custa dois euros, dos quais 0,50 euros serão entregues aos Bombeiros Voluntários da Batalha.

p O autarca “testou a” a pista de gelo Para além das iluminações, ligadas desde 25 de novembro e que se mantêm até 7 de janeiro, o programa de animação compreende ações de animação de rua, atividades para crianças, atividades desportivas de cariz solidário e uma expo-

sição de animais da quinta, a que se juntam promoções feitas pelos comerciantes. A programação dirige-se em especial aos mais pequenos e às respetivas famílias, que poderão participar em diversas atividades. O Museu da Comunidade

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Concelhia promove, de 19 a 22 de dezembro, uma semana de atividades nas férias escolares, com a dinamização de oficinas temáticas sobre o Natal, visitas a monumentos da região e atividades de âmbito solidário. A Casa do Pai Natal, no

edifício da Galeria Mouzinho de Albuquerque, recebe atividades para os mais pequenos, com destaque para as oficinas temáticas, como a escrita de cartas ao Pai Natal, a construção de portas-chaves natalícios; e espetáculos de magia, karaoke infantil ou com palhaços. “A execução do programa “O Natal na Batalha tem brilho” reveste-se de grande importância no contexto da

dinamização do comércio tradicional de toda a vila”, considera o presidente da autarquia. A iniciativa, que conta com o apoio da ACILIS, “expressa o significado que a autarquia atribui a esta quadra festiva, que é também uma importante altura do ano em que se regista a circulação de turistas, quer portugueses quer estrangeiros”, conclui Paulo Batista Santos.



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Batalha Atualidade

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Programa repleto de fantasia e animação 16 • Sábado

14h00 18h00: Oficina temática Natalícia - Beijinhos do Pai Natal - Casa do Pai Natal 17h00 5ª Prova de Atletismo “São Silvestre” - Praça Mouzinho de Albuquerque Organização: Atlético Clube da Batalha 18h00 Grande Concerto de Natal Orfeão de Leiria - Igreja do Mosteiro da Batalha

17 • Domingo

08h00 5º Passeio BTT “ O Natal na Batalha tem mais Brilho 2017” - Pavilhão Multiusos Organização: BatalhaBiker’s 14h00 - I9h00 Fábrica do Pai Natal, com presença do Pai Natal e duendes Praça do Município I4h00 - I9h00 Exposição e interação com cavalos “Plena Natureza” - Praça do Município. Animação infantil com Insuflável 14h30 - 17h30 Karaoke Infantil - Casa do Pai Natal 17h00 Sessão de Cinema Infantil Gnomeu e Julieta - Auditório Municipal

15h00 – 16h30 Espetáculo de dança Hip Hop” C.R. Golpilheira - Praça do Município

23 • Sábado

14h00 - 18h00 Oficina temática Natalícia - Os amigos do Pai Natal - Casa do Pai Natal

24 • Domingo

14h30 - 16h30 Espetáculo “O Palhaço que queria ser mágico” - Casa do Pai Natal

30 • Sábado

14h00 - I8h00 Oficina temática Natalícia - As meias do Pai Natal - Casa do Pai Natal Pista de gelo natural instalada em tenda coberta - Praça Mouzinho de Albuquerque 2ª a 6ª: 14h00 - 20h00 • Sábado e feriados: 10h00 – 13h00/14h00 - 21h00 • Domingo: 10h00 – 13h00/14h00 – 20h00. 25 dezembro: 15h00 - 20h00

Desejamos Boas Festas

Jornal da Batalha


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Atualidade Batalha

dezembro 2017

Câmara ajuda a combater frio distribuindo lenha e gás m Previstas ações de informação e alerta da população para os riscos inerentes às temperaturas baixas

A câmara municipal anunciou a 4 deste mês que está a implementar medidas de prevenção para as vagas de frio em dezembro, através da distribuição de lenha e fornecimento de gás para promover as melhores condições de aquecimento das habitações de famílias carenciadas. Em causa estão três dezenas de famílias sinalizadas pelas juntas de freguesia, Instituições Particulares de Solidariedades Social e ser-

viços sociais da câmara municipal. Estão igualmente previstas ações de informação e alerta da população para os riscos inerentes às vagas de frio, a realizar em colaboração com a Autoridade Nacional de Proteção Civil e as unidades de saúde, no-

meadamente junto dos idosos, crianças e pessoas com dificuldades. As previsões apontavam para uma forte diminuição da temperatura, provocando uma situação de tempo frio e seco, para já até 9 de dezembro, com os valores de temperatura mínima a

variar entre 0º e 6º C, podendo atingir valores negativos em algumas zonas do concelho. Ao nível da prevenção de riscos de acidente em resultado da formação de gelo nas vias municipais, a câmara municipal “está a realizar espalhamentos de sal em troços de estradas com ensombramento permanente e a proceder à limpeza das estradas, minimizando os riscos de falta de aderência das viaturas”, afirma a câmara em comunicado. Para estes projetos municipais de proteção do frio e prevenção da segurança rodoviária, a câmara municipal estima um investimento superior a 25 mil euros, com maior expressão nas intervenções de prevenção a realizar nas vias municipais.

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Furo na Torre serve contra seca e ajuda proteção civil O Município da Batalha procedeu à abertura de um furo de abastecimento de água para as atividades agrícolas e proteção civil, e irá reforçar o sistema de captação e reserva de água, com capacidade de 20 mil litros/ hora, no lugar da Torre, no Reguengo do Fetal. Está previsto ainda o reforço do sistema de captação e reserva de água para consumo humano, na zona dos Pinheiros, na Batalha, num investimento global superior a 50 mil euros, afirma o município num comunicado datado de 17 de novembro. No sentido de minimizar o problema da seca,

a autarquia informa que está a monitorizar as reservas hídricas, com particular ênfase naquelas cujo objetivo é o abastecimento público e o regadio. Em resposta à ameaça de seca, foi ainda constituída uma reserva de água em depósitos desativados, “com o objetivo de implementar ações de regularização do ciclo hidrológico, através da recarga dos aquíferos do rio Lena com recurso a água armazenada à superfície”. A autarquia está desde julho a “implementar medidas preventivas” em relação à seca.


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Batalha Opinião

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Jornal da Batalha

s Crónicas do passado

Carta de Maputo II A pedido dos estimados leitores, continuarei o relato empolgante do nosso Lourenço Marques na senda da guerra em Moçambique. A carta termina, mas há muito que não é relatado. Mesmo que não receba mais noticias deste notável jornalista, já valeu a pena ler o seu testemunho. “Devo uma explicação lógica a quem me estará a ler. Tudo começou no mês de Maio, quando o redactor-chefe do jornal onde trabalho, chegou ao pé de mim com um sorriso trocista. Entregou aos meus cuidados um trabalho de reportagem de guerra em Moçambique. Eu ainda não me sentia preparado, tinha chegado há poucos meses àquela redacção, onde reinava a disputa e os despedimentos sucessivos. Por estas razões

era-me impossível recusar a proposta. Não sabia como ia contar este desafio à minha família e amigos, talvez vissem como um corajoso acto de heroísmo, ou, uma loucura acicatada por alguém sem meios de sobrevivência. O avião partia na madrugada de 6 de Junho, até ai ganharia tempo para processar tudo na minha cabeça e despedir-me dos que mais amo e admiro. Uma dessas pessoas tratava-se de uma mulher, desaparecida da minha vida desde a infância. Joana, era o seu nome, e a paixão que por ela sentia nunca havia cessado. Posso admitir, o meu medo compulsivo em declarar os sentimentos que nutria por ela. Falava-me de paixões momentâneas compartilhadas por rapazes audazes e

destemidos, ao contrário de mim, um mero leitor de jornais e livros espessos, que vislumbrava o mundo nas letras minúsculas de um boletim noticiário de papel reciclado e fino. Mas e agora, quem é o corajoso? Aquele que dá o peito às balas, em defesa da verdade e da rectidão? Eu podia ter continuado a realizar entrevistas bacocas a altos representantes das artes e letras deste país intelectual e renegador das suas origens, mas, em vez disso, estava a caminho das portas da morte, num percurso lento, tentador e prometedor de melhores tempos na carreira que escolhi apenas com quinze anos. Sabia lá eu o que queria para a minha vida? Achava que correr riscos em nome de algo maior que nós próprios

seria a única forma de me tornar numa lenda, ou algo parecido. Talvez até o próprio repórter belga Tintim tenha contribuído para isso, mesmo que de uma forma irreflectida. Foi nesta conjuntura que embarquei no avião da TAP, numa manhã enublada de Junho. A única pessoa que apareceu no aeroporto para se despedir, foi o meu grande amigo, Carlos. - Lourenço, faz o favor de aproveitar as férias, enquanto eu prossigo a tua série de entrevistas demagógicas. Quem me dera partir nesse avão. - Não sintas inveja, acredita que não é fácil ir-me meter no meio de uma guerra civil, ainda para mais no Verão. - Sabes o que dizem sempre, “As batalhas começam

na Primavera e acabam no Outono”. Ou seja, não tinhas outra hipótese como esta. - Não me sinto preparado para enfrentar a guerra, enquanto na minha cabeça travo outras batalhas. - Tão dramático como de costume. És descomprometido, sem obrigações e com total liberdade, o que queres mais? - Carlos, vai tu neste avião e eu continuo a cobrir as entrevistas enfadonhas, não me importo nada de continuar nesses voos baixos. - Cala-te e embarca. Se vais contrariado, pensa apenas que é o teu emprego que está em risco. Depois de pronunciadas estas palavras derrotistas e de fatalidade assumida, abracei-me ao meu amigo e prometi regressar em Se-

Francisco Oliveira Simões Historiador

tembro, deitando ao lixo três meses fabulosos de sol e praia, para atravessar o calor infernal da guerrilha moçambicana. Lourenço Marques Jornalista correspondente do Jornal Noctivago

s Pestanas que falam Joana Magalhães

A prenda certa é um “Obrigado” Dezembro. Dezembro é tempo de prendas, reunião familiar e retrospetivas. O Natal está aí à porta. As cidades já se iluminam com luzes, árvores e símbolos quase numa competição para ver quem ganha o prémio de originalidade. Certo é que da decoração todos gostamos. É o chamado “espírito natalício”. Com a chegada desse espírito, é também hora de fa-

zer a clássica lista das prendas de Natal, um momento em que pensamos nas pessoas de quem mais gostamos e no presente que melhor as representa. Este ano, pela primeira vez, tenho a minha própria lista e aquilo que parecia ser uma tarefa fácil não é. Como é que se reúnem na lista as pessoas que gostaríamos de presentear pelo bem de fazerem parte da

nossa vida? Quando começamos a pensar nas nossas limitações, as crianças são a prioridade e os casais recebem apenas uma prenda. No fim reduzimos tudo a uma lista com uma dúzia de nomes que representa uma pequeníssima parte das pessoas a quem gostaríamos de oferecer uma prenda. Porque a época também puxa pela emoção, é a al-

tura de dizer “obrigada” a quem está ao nosso lado. E, na maioria das vezes, associamos o gesto a dar algo material que possam apreciar. Ao mesmo tempo, enquanto se resolve o dilema das prendas, estamos já com o pensamento no final de ano e, claro, na velha tradição de olharmos para trás e pensarmos no que “fizemos da nossa vida” no últi-

mo ano. Como sempre, consideramos que passou demasiado rápido para a lista longa de coisas que prometemos cumprir em janeiro. Dezembro é sempre um mês de considerações. De pensar nas nossas relações com os outros e connosco. Normalmente, seria também um mês de frio, chuva e muita roupa vestida para aguentarmos fora de casa. Este ano falta a chuva, mas

pode ser que seja um bom presságio para o novo ano, que traga mudança, como as estações do ano.

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Jornal da Batalha

Atualidade Batalha

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Mais uma raspadinha milionária no concelho m Papelaria Condestável vendeu jogo premiado com 10 mil euros A Papelaria Condestável, no centro da Batalha, vendeu no dia 17 de novembro uma raspadinha premiada com 10 mil euros. Foi o segundo prémio milionário a sair na vila no mês. Esta raspadinha, intitulada “Dia das Bruxas”, custa dois euros e a contemplada é uma cliente habitual da papelaria, residente no concelho. “No início, ela nem queria acreditar e pediu para confirmar. Depois, claro, ficou toda contente”, explica o proprietário da Papelaria Condestável, Rui Pereira, adiantando que foi a sua

p Lisete Pereira mostra a raspadinha premiada mãe, Lisete Pereira, quem atendeu a cliente. No dia 6 de março de 2015, a papelaria já tinha vendido uma raspadinha de um euro, denominada “Dias da Semana”, a um apostador da Batalha, que ganhou 10 mil euros. Este foi um dos maiores prémios de sempre entre-

gue pela Papelaria Condestável. O maior dos últimos anos, no valor de 30 mil euros, calhou em 2014 a um apostador do Totobola. “Na raspadinha já entregámos prémios de 50, 100, 500, 1.000 e 1.500 euros; que nós saibamos, porque os apostadores não são obrigados a comunicar-nos os prémios”, adiantou Rui Pereira. No dia 7 de novembro o Quiosque da Batalha, situado também no centro da vila, vendeu uma raspadinha, intitulada “Presentes de Natal”, premiada com 20 mil euros, igualmente a um apostador da Batalha.

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Batalha Atualidade

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Jornal da Batalha

Batalhenses recolhem bens para vítimas dos incêndios m Aderiram muitos cidadãos anónimos e empresas dos concelhos da Batalha, Porto de Mós e Leiria

p Os bens foram entregues no dia 2 deste mês

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A Direção da Casa do Benfica na Batalha, deseja a todos os sócios, simpatizantes e amigos, um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo. Rua D. Filipa de Lencastre, Lt. 4 Célula B 2440-116 Batalha Contacto: António Caseiro. 966 797 226

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FERRAGENS FERRAMENTAS FECHADURAS DE ALTA SEGURANÇA Rua D. Filipa de Lencastre, N.º 7 A 2440-116 BATALHA Tel. 244 766 569 • Fax: 244 766 885 E-mail: geral@ferragensdolena.pt www.ferragensdolena.pt

CÓPIAS DE CHAVES

Um grupo de cidadãos da Batalha, com o apoio dos bombeiros voluntários locais, organizou uma recolha de bens destinados às vítimas do incêndio de Mortágua, no distrito de Viseu. “À iniciativa aderiram muitos cidadãos anónimos e empresas dos concelhos da Batalha, Porto de Mós e Leiria, que entregaram desde paletes de ração para animais a artigos de plásticos, louça e produtos de limpeza e de higiene pessoal, roupa

para camas, mobiliário de quarto e produtos alimentares”, descreve Albertino Conceição, coordenador da iniciativa, com a colaboração de Bruno Batista. Os bens foram entregues, no dia 2 de dezembro, nos Bombeiros Voluntários de Mortágua que, com a colaboração da câmara municipal local, fazem todas as semanas um levantamento das necessidades das pessoas. A ideia avançou depois de

Albertino Conceição ter sabido, através de uma pessoa amiga, das carências pelas quais passam famílias de Mortágua, em resultado dos incêndios florestais. “Fizemos uma visita com o comandante dos bombeiros a toda a zona que ardeu e é impressionante e tamanha a tristeza, com tudo queimado, desde fabricas a casas, anexos agrícolas, árvores de fruto e até jardins de casas”, conta Albertino Conceição.



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Jornal do Agrupamento de Escolas da Batalha

OpiniĂŁo


Atualidade

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Luana JordĂŁo

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Atualidade

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Edgar Ribeiro

Joana Bagagem

Helena (mĂŁe)

Sandra (mĂŁe)

Jorge Cerejo


Atualidade

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Alguns dos livros mais procurados

Top livros 3.º CEB/Secundário • História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar, de Luís Sepúlveda • O triunfo dos porcos, de George Orwell • Histórias da terra e do mar, de Sophia de Mello Breyner Andresen • A lua de Joana, Maria Teresa Maia Gonzalez • O velho e o mar, de Ernest Hemingway 1.º/2.º CEB • A última noite do mundo, Col. Crónicas do Vampiro Valentim, de Álvaro Magalhães • Diário de um banana – Assim vais longe, de Jeff Kinney • Carmim, a fadazinha da Granada, Daisy Meadows • Henrique, o Terrível, fica rico, de Francesca Simon • Mini Mimi, de Laura Owen


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Atualidade

Da esquerda para a direita: tesoureiro, José Cerejo; presidente, Lea Morgado; vice-presidente, Eduarda Casimiro; secretária, Rita Sousa

Diretor: Luís Novais . Edição e coordenação: professoras Fátima Gaspar, Fernanda Cardoso, Rosário Cunha e jornalista Carlos Ferreira . Fotografia professor Sérgio Barroso Redação: alunos da Oficina de Jornalismo - 11.º B, 12.º A e 12.º B e comunidade escolar . Paginação: Catarina Martins


Geral & 1ยบ Ciclo

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Ăšltima


Jornal da Batalha

Atualidade Batalha

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Bombeiros ganham drone para socorrer população m Corporação considera que será de “grande utilidade na supervisão de cenários de incêndio ou de busca e salvamento”

Os Bombeiros Voluntários da Batalha (BVB) anunciaram a 3 deste mês que contam agora com um drone para operações de combate a fogos e socorro à população, oferecido pelo Grupo dos Nascidos em 1977, de São Mamede. “Acompanhando a evolução tecnológica ao serviço dos bombeiros e por consequência na proteção de pessoas e bens, este drone será de grande utilidade na supervisão de cenários

de incêndios ou de busca e salvamento, substituindo a deslocação em veículos para observação da evolução de incêndios”, explica a corporação na sua página no Facebook. “Como facilmente se compreende, a vista de cima neste tipo de intervenções dá uma imagem em tempo real mais completa dos cenários onde se está a intervir”, adiantam os bombeiros, que “agradecem ao Grupo dos Nascidos em 1977, de São Mamede, a oferta do equipamento”. Este drone tem controlo remoto com alcance de três quilómetros, câmara de visão diurna e noturna, autonomia de 20 minutos por cada uma das quatro baterias, permitindo ao posto de comando dos bombeiros imagens detalhadas mesmo em locais de difícil acesso.

p Momento da entrega do drone à corporação FORMAÇÃO Os bombeiros vão receber formação para operar drones no início de 2018 Entretanto, ainda no âmbito da formação, o curso de tripulante de ambulância de socorro, com a duração de 210 horas, iniciado a 5

de outubro, está a terminar. O objetivo é dotar o corpo de bombeiros de mais seis elementos com esta valência, disponibilizando novos recursos humanos para integrar as ambulâncias de socorro. A bom ritmo continua

ABERTO

igualmente o curso de formação de ingresso na carreira de bombeiro voluntário iniciado em 1 de julho. Nesta fase está a ser ministrado o curso de socorrismo. Em breve, a corporação da Batalha com mais 10 novos elementos - qua-

tro bombeiras e seis bombeiros. A melhoria dos meios dos voluntários da Batalha passou também pela entrega à corporação, pela câmara municipal, de 10 equipamentos de proteção individual, destinados ao combate de incêndios urbanos e industriais. A entrega insere-se no plano anual de investimento previsto no protocolo celebrado entre a autarquia e a associação que suporta os bombeiros. Entretanto, a câmara municipal cedeu a escola primária dos Pinheiros, que se encontrava encerrada, aos bombeiros, para as suas atividades de formação e treino. O espaço será utilizado para a formação em sala e no exterior, onde se prevê o treino em contentor de flashover.

25 dezembro e 1 janeiro ao almoço

Ementa: Buffet de entradas com marisco . Prato à lista . Buffet de sobremesas

31 de dezembro ao jantar, será preparada uma ementa especial MARQUE JÁ Deseja a todos os seus clientes e amigos Festas Felizes


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Batalha Opinião

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Jornal da Batalha

s Fiscalidade

s AMHO A Minha Horta Célia Ferreira

Personalizar prendas e poupar no papel

Chegámos a Dezembro, e com ele veio o frio, apenas o frio, falta-nos a chuva. Em época de presentes de Natal, por aqui gostamos de partilhar os excedentes do nosso quintal, pois mais do que o presente em si, está o valor da ação de Dar. E nada melhor do que oferecer aquilo que produzimos com amor e carinho adicional. Não será demais relembrar algumas sugestões: Garrafas de azeite aromatizado: encher com azeite garrafas bonitas e depois introduzir uma erva ou mistura a gosto. Sal verde: numa taça juntar duas colheres de sopa de alecrim seco, duas colheres de sopa de orégãos secos, duas colheres de sopa de manjericão e por último uma colher de chá de sal natural. Triturar tudo e colocar num frasco pronto a adicionar sabor e nutrientes às nossas saladas.

Cabaz de hortícolas: presentes úteis à margem do espírito de consumismo desenfreado a que assistimos por estes dias. Uma coisa que me faz alguma confusão é o excesso de papel nos embrulhos. É frequente vermos nos dias seguintes os amontoados de papéis nas ruas. Tenho optado por embrulhar os presentes em sacas de tecido (que coso) e podem ser de tecido reaproveitado, fazendo assim um presente extra, ou então embrulhá-los - como a minha mãe fazia - num pano de cozinha bonito e, para quem tem jeito com as agulhas, com um picon a embelezar. E assim diminuímos a quantidade de papel a usar. A quadra natalícia também nos convida a fazer uma introspeção, olharmos para dentro, pensarmos um pouco acerca do que fazemos neste mundo, e se cada um se comprometer a dei-

xá-lo um pouco melhor do que o encontrou, acredito que todas essas ações juntas podem fazer deste um mundo melhor. Se com 18 anos queria mudar o mundo todo, agora que tenho 40 ajustei o meu sonho e procuro em cada gesto melhorar o mundo em que toco. Hortícolas para semear e/ ou plantar: alfaces, agrião, beterraba, cebolas, couves, coentros, favas, mostarda, nabos, rúcula e salsa. Desbastar as nabiças. Árvores de fruto plantar: alperces, ameixoeiras, amoreiras, cerejeiras, figueiras, framboeseiras, groselheiras, macieiras, mirtilos, nectarinas, pereiras, pessegueiros Jardim, semear e/ou plantar: goivos, jacintos, tulipas. Na horta posso cultivar bons alimentos e bons sentimentos! Boas colheitas.

Medidas de apoio nos concelhos afetados pelos incêndios Os violentos incêndios ocorridos no dia 15 de outubro de 2017 causaram avultados danos humanos e materiais, afetando gravemente a atividade económica das regiões atingidas. Em face da destruição provocada, empresas, trabalhadores independentes e populações afetadas necessitam de um período de recuperação da sua atividade, que implicará a reconstrução de unidades de produção e a aquisição de máquinas, equipamentos e ferramentas. O Governo aprovou várias medidas de apoio temporário destinadas aos contribuintes com domicílio fiscal, sede ou estabelecimento nos concelhos afetados pelos incêndios de 15 de outubro, que entraram em vigor no passado dia 15 de novembro. O presente decreto-lei determina, relativamente aos contribuintes com domicílio fiscal, sede ou estabelecimento nos concelhos que tenham sido afetados pelos incêndios de 15 de outubro. A suspensão dos processos de execução fiscal em curso ou que venham a ser instaurados pela Segurança Social (SS), mediante requerimento a apresentar pelas empresas e pelos trabalhadores independentes que tenham sido diretamente afetados pelos incêndios; A suspensão dos processos de execução fiscal em curso ou que venham a ser instaurados pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) ou outras entidades, e A manutenção dos benefícios autorizados ao abrigo do Programa Especial de Redução do Endividamento ao Estado (PERES). Os concelhos identificados através do Despacho n.º 10363-A/2017, de 28 de novembro são: Al-

cobaça, Arganil, Arouca, Aveiro, Braga, Cantanhede, Carregal do Sal, Castelo de Paiva, Castro Daire, Celorico da Beira, Figueira da Foz, Fornos de Algodres, Góis, Gouveia, Guarda, Leiria, Lousã, Mangualde, Marinha Grande, Mira, Monção, Mortágua, Nelas, Oleiros, Oliveira de Frades, Oliveira do Bairro, Oliveira do Hospital, Pampilhosa da Serra, Penacova, Pombal, Resende, Ribeira de Pena, Santa Comba Dão, São Pedro do Sul, Seia, Sertã, Tábua, Tondela, Trancoso, Vagos, Vale de Cambra, Vila Nova Poiares, Viseu e Vouzela. Nos processos executivos instaurados pela SS, pendentes, devem os interessados, pedir a suspensão, ao responsável pelo processo, junto da secção do processo executivo, no prazo de 30 dias após a citação, ou após a entrada em vigor do presente decreto-lei. Esta suspensão finda seis meses após a entrada em vigor desta Lei. Quanto aos processos de execução fiscal instaurados pela AT, a sua suspensão termina a 1 de dezembro de 2017. Com este decreto-lei foram prorrogados os seguintes prazos, nos termos seguintes: As obrigações declarativas cujos prazos tenham terminado entre 15 de outubro de 2017 e 31 de outubro de 2017 podem ser cumpridas até 15 de dezembro de 2017, sem quaisquer acréscimos ou penalidades; O pagamento especial por conta a efetuar em outubro, nos termos do n.º 1 do artigo 106.º do Código do IRC, pode ser efetuado até 15 de dezembro de 2017; O IVA liquidado relativo ao 3.º trimestre, bem como o IVA liquidado mensalmente referente ao mês de setembro, podem ser entregues até 15 de dezem-

António Caseiro Mestre em Fiscalidade Pós-graduação em Contabilidade Avançada e Fiscalidade Licenciatura em Contabilidade e Administração

bro de 2017, sem quaisquer acréscimos ou penalidades; As retenções na fonte de IRS e de IRC que deveriam ser entregues até ao dia 20 de outubro podem ser entregues até 15 de dezembro de 2017, sem quaisquer acréscimos ou penalidades, e As prestações do IMI cujo prazo de pagamento termina em novembro podem ser pagas até 15 de dezembro de 2017. Desejo a todos um Feliz Natal e Próspero Ano Novo.


Atualidade Batalha

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Casal acusado de burlar mais de 80 pessoas m Principal arguido diz em tribunal que tinha uma vida de luxo na cadeia O Ministério Público (MP) pediu ao Tribunal de Leiria uma pena de prisão efetiva para um casal de namorados residente no concelho da Batalha, acusado de corrupção, extorsão e burla, crimes cometidos contra dezenas de pessoas através de um esquema montado a partir do Estabelecimento Prisional de Leiria. “Parecia que estava num hotel, era uma vida de luxo, tinha tudo: uísque e vodka com fartura e à noite abriam-me a cela […] Tinha as regalias todas, era como se fosse o dono daquilo tudo, e na cadeia todos sabiam o que fazia e beneficiavam disso”, afirmou o arguido ao coletivo de juizes, citado na edição de 3 deste mês do jornal Correio da Manhã. Na audiência, a 28 de no-

vembro, o MP pediu também uma pena de prisão efetiva para um subchefe da guarda prisional acusado dos crimes de corrupção, extorsão e burla. Para outros três acusados pediu uma pena suspensa. H.C., de 31 anos, que à altura dos factos namorava com A.F, residente na Batalha, explicou ao tribunal que “tinha ao seu dispor telemóveis, que usava para contactar as vítimas, criando enredos credíveis, relacionados com situações da vida dessas pessoas, para as levar a fazer depósitos de dinheiro em contas bancárias controladas por amigos”, conta o Correio da Manhã. Segundo a acusação, fez mais de 80 vítimas, entre novembro de 2015 e novembro de 2016. O principal arguido afirmou que os “os luxos” que tinha na cadeia “também se pagam”, pelo que, explicou, parte do dinheiro das burlas foi entregue ao chefe do corpo da guarda prisional, que nega os factos de que está acusado. O homem re-

Empresários acusados de falência fraudulenta O Ministério Público (MP) de Leiria acusa três empresários e uma empresária de provocarem, em 2013, a falência fraudulenta de uma empresa com sede no concelho da Batalha. Os quatro arguidos estão acusados “da prática, em autoria material, de um crime de insolvência dolosa”. A acusação, datada do dia 10 de novembro, refere que “três dos arguidos eram o presidente, vice-presidente e vogal de uma sociedade comercial por quotas, declarada insolvente em agosto de 2013, com dívidas muito avultados”. A arguida era administradora de outra sociedade comercial, consti-

tuída em maio de 2012. Os arguidos venderam os bens da empresa e fizeram outros negócios, entre julho de 2012 e maio de 2013 “dos quais não resultou qualquer fluxo financeiro que beneficiasse a primeira sociedade”, refere o MP, frisando que “as ações levadas a cabo pelos arguidos resultaram na total dissipação do património da primeira sociedade comercial e, além de impedirem os credores de receber os seus créditos, foram a causa direta da declaração de insolvência”. A acusação refere que movimentaram mais de 370 mil euros de forma ilegítima.

cebia uma pensão de reforma por invalidez do foro psiquiátrico de 310 euros.

Arquivo/Ilustração/JB

Jornal da Batalha

p Casal de burlões enganou dezenas de pessoas

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Batalha Opinião

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Jornal da Batalha

s Noticias dos combatentes

Os combatentes de amanhã Uma enorme parte dos homens portugueses, com mais de 65 anos, tem histórias de vida ligadas à guerra colonial, tendo vivido episódios em teatros de guerra, na maior parte dos casos traumatizantes, sentidos e interpretados das mais diferenciadas formas. A guerra muda de tal forma o individuo que nenhum voltou igual e, se a nação pouco ou nada faz, no mínimo deveria mostrar reconhecimento. Se, hoje em dia, esses homens se sentem apoiados e acarinhados é porque existe uma instituição que os trata como tal, onde são entendidos da forma que devem e não como doentes incurá-

veis, deixados à sua mercê e à deriva. Apesar dos factos marcantes e dramáticos que viveram, foi um período que se constituiu como um fator de engrandecimento pessoal, fomentando uma maior consciencialização social e política, tornando-os mais ponderados e proativos em relação à sua condição social, bem como à dos seus pares. É na Liga dos Combatentes que muitos destes heróis tem vindo a desenvolver atividades de cariz voluntário, no sentido de intervir no apoio aos seus congéneres, antigos combatentes, em situação de vulnerabilidade. No que respeita à intervenção institucional, são parte

integrante e fundamental da Liga dos Combatentes no apoio à proteção dos seus camaradas de armas, através da criação de respostas de ação concretas e adequadas a cada caso, promovendo assim um maior bem-estar psicossocial, numa relação de confiança, atenção e respeito pela pessoa. Os combatentes são a espinha dorsal de qualquer país que, como o nosso, cresceu conquistando território. Sem eles, não haveria Portugal; sem eles não haveria liberdade. E os combatentes não acabaram com o fim da guerra do Ultramar. Os novos combatentes, que serviram na Bósnia, Kosovo, Afeganistão, ou noutros

teatros de operações espalhados pelo mundo, ainda retêm os traumas em silêncio, ou pela sua “juventude”, ou pelo recente regresso, ou porque grande parte são profissionais ainda no ativo, em pleno desempenho das suas funções, muitos deles, entre o vai e vem de teatros de operações. Um aparecimento de traumas, dentro de alguns anos, poderá despoletar um novo movimento social, e se o poder político, central e local, não der ouvidos aos sucessivos avisos, de necessidade de apetrechar com mais e melhores meios e valências os núcleos da Liga dos Combatentes, poderão vir a ter à porta homens e

mulheres, de uma geração completamente diferente, que encara os problemas de forma diversa, e que certamente não se deixarão ignorar como os seus antecessores. Lembremos que muitos serão ex-profissionais que juraram servir o país com o sacrifício da própria vida e, os que a não perderam, apenas aceitarão que esse mesmo país lhes retribua do mesmo modo. O garante da nossa independência, e defensores da nossa constituição, são os futuros combatentes, e esses são as crianças e jovens de hoje, os nossos filhos e netos. Não que os queiramos ver combatentes, mas

mal de nós se não houver homens e mulheres corajosos que ousem honrar a sua pátria, se para tal forem chamados, como os seus antepassados, ou que se entreguem voluntariamente a essa nobre profissão - ser militar, ser combatente. Convida-se à reflexão, nesta quadra festiva que se avizinha, propícia ao perdão e reconciliação. Que este seja o Feliz Natal dos vossos sonhos, idealizados no espírito, sentidos no coração e partilhados na solidariedade por cada dia dum próspero 2018.

s Tesouros da Música Portuguesa Por João Pedro Matos

Os melhores discos de 2017 Com o ano a caminhar a passos largos para o fim, impõe-se fazer o balanço do que mais relevante se fez na música em termos de produção nacional. Num ano que ficou marcado pela vitória de Portugal no Festival Eurovisão da Canção, não podemos deixar de fazer referência a outros acontecimentos, mormente às edições discográficas que, na nossa opinião, destacaram-se pela qualidade no nosso panorama musical. Assim, iremos enumerar os dez melhores álbuns portugue-

ses que vieram a lume em 2017. Vejamos, então, como estão ordenados, fazendo menção ao artista e ao trabalho de que é autor: 10 - Vaarwell, “Homebound 456”. Delicadeza é o substantivo que melhor designa o longa duração de estreia dos Vaarwell. A voz frágil de Margarida Falcão, a guitarra de Ricardo Nagy e o baixo de Luís Monteiro entretecem uma melancolia que evoca as gotas dos beirados numa tarde outonal, num álbum que escapa a géneros e rótulos.

9 - Kika Cardoso, “Kika Cardoso”. Depois de vencer um concurso de talentos numa televisão privada e de ter integrado os Viva La Diva que participaram no Festival RTP da Canção, Kika Cardoso estreia-se num trabalho homónimo que é um hino à soul, transbordante de espiritualidade (chega mesmo a incluir um coro gospel que participa em dois temas). Nos singles de apresentação, I Knew e I Will Love Him, solta a sua voz poderosa e africana, que é um

A Notária e as suas colaboradoras desejam a todos os clientes e amigos um feliz natal e um excelente ano de 2018

portento da natureza. 8 - Mazgani, “The Poet’s Death”. O luso-iraninano Sharyar Mazgani assina o seu quinto álbum a solo, um disco repleto de referências, como sejam a PJ Harvey ou a Leonard Cohen. Conta na produção com Peixe, antigo elemento dos Ornatos Violeta. 7 - Custódio Castelo, “Maturus”. Com vinte e cinco anos de carreira, Custódio Castelo termina a trilogia que começou com “Tempus” e continuou com “In Ventus” e assume-se como um dos principais executantes da guitarra portuguesa da atualidade. Óscar Cardoso construiu-lhe uma guitarra batizada de Siamesa por unir as guitarras de Lisboa e de Coimbra, na mesma caixa de ressonância. Convida, entre outros, Jorge Fernando, Carlos Leitão e Rão Kyao, todos juntos numa sentida homenagem ao Alentejo. 6 - Carlos Leitão, “Sala de Estar”. Natural de Arraiolos, Carlos Leitão revela-se como um dos maiores fadistas da sua geração, sem esquecer nunca as suas raízes. A lista de convidados é impressionante: Cuca Rose-

ta, Jorge Fernando, Rui Veloso, Custódio Castelo, Lia Gama, entre outros. 5 - Ermo, “Lo-Fi Moda”. São de Braga e assumem-se como um duo português que faz música eletrónica. Segundo eles próprios, “Lo-Fi Moda” é uma metáfora sobre o comportamento humano, a vaidade e o narcisismo no mundo digital. 4 - Marco Rodrigues, “Copo Meio Cheio”. Ao terceiro disco, Marco Rodrigues interpreta um conjunto de canções que não são fado, mas são cantadas por um fadista. “Fado do Cobarde” e “O Tempo” são os temas que se ouvem na rádio, mas o nosso preferido é “A Tua Estátua” escrito por Capicua. 3 - Mimicat, “Back in Town”. Marisa Mena canta soul com alma e muita garra, num universo pop que tem Beyoncé como principal inspiração. Exceção para Lord, uma oração que faz arrepiar o ouvinte mais empedernido, e Stay Strong em tons de jazz, regressando assim ao registo do seu primeiro de originais, For You. 2 - Orelha Negra, “Orelha Negra”. O seu álbum de

estreia recebeu rasgados elogios por parte da crítica, mas agora os Orelha Negra superaram-se a si próprios e tomaram de assalto a tabela de vendas de discos, alcançando o primeiro lugar. Sem qualquer dúvida, o melhor projeto de hip-hop nacional. 1 - Dulce Pontes, “Peregrinação”. A mais internacional das cantoras portuguesas interpreta aqui grandes nomes universais, tais como Joaquim Rodrigo, Amália Rodrigues, Isaac Albeniz, Astor Piazzolla ou Charles Aznavour. Uma jóia preciosa no já longo caminho de Dulce Pontes. Votos de Boas Festas.


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Economia Batalha

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Moradores do concelho poupam 852 mil euros m Autarquia mantém

“isenção parcial de 50% na taxa do IMI a aplicar aos prédios de interesse público das coletividades, organizações não governamentais e associações não lucrativas”, com sede na Batalha. O município aprovou ain-

taxa mínima de IMI, mas agrava a respeitante a prédios em ruínas A Câmara da Batalha aprovou a manutenção da taxa mínima prevista na lei, de 0,3%, de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) no próximo ano, o que representa “uma diminuição de receita estimada em 852 mil euros”. A taxa do IMI foi reduzida em 2014 para 0,3 e, acrescendo o valor previsto para 2018, o município “abdica de 2,5 milhões de euros de receita, que devolveu às famílias e às empresas”, explica a câmara, num comunicado divulgado a 14 de novembro. “O nosso objetivo é manter uma política de impostos

p Autarquia triplicou o imposto para imóveis em ruínas locais baixos e que favoreçam as famílias que residem no concelho, objetivo realizado de forma responsável e sem comprometer o equilíbrio das contas municipais”, adianta o presidente da autarquia, Paulo Batista Santos. A autarquia quer, por outro lado, “aumentar para o

triplo o valor da taxa nos prédios urbanos em ruínas, e a uma majoração em 50% aplicável aos prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono, como medida de prevenção aos fogos florestais”, refere o comunicado. Outra proposta visa a

da a manutenção do IMI familiar, com deduções crescentes por número de filhos a cargo do agregado familiar. O executivo aprovou também outras propostas para manter uma taxa reduzida da derrama de 0,95% sobre

o lucro tributável para empresas com volume de negócios inferior a 150 mil euros, que representam a maioria do tecido económico local, e fixar a taxa de 1,2% para as restantes empresas.


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Batalha Economia

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Mosteiro do Leitão distinguido na categoria “Prato Michelin” m É o único restaurante do concelho da Batalha entre os 12 da região de Leiria

O Mosteiro do Leitão é o único restaurante do concelho da Batalha entre os 12 da região de Leiria inscritos no “Guia Michelin 2018” e foi distinguido na categoria “Prato Michelin”. Os proprietários anuncia-

ram no dia 27 de novembro que é também o “primeiro restaurante de leitão assado em forno a lenha a entrar no guia”, do qual constam 199 restaurantes portugueses, entre os quais dois distinguidos pela primeira

. Pintura interior e exterior . Pintura de piscinas . Impermeabilizações . Aplicação de papel de parede . Tratamento de madeiras

e parede ras

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912 735 221 easpintura@gmail.com

p Os proprietários mostram o avental Michelin vez com as famosas estrelas, num total de 23, nenhum da região de Leiria. “As sucessivas conquistas ao longo dos últimos tempos não têm dado margem de duvida que o Mosteiro do Leitão é uma referencia gastronómica, não apenas nacional mas internacional”, referem Zita Freire e Bruno

Figueiredo proprietários do restaurante. “A designação de “Melhor Leitão de Portugal” foi reforçada pela entrada no famoso guia vermelho, o sonho de qualquer empresário da área”, destacam os proprietários, salientando que “a entrada depende de vários critérios, entre eles a avaliação de

inspetores secretos do guia, e constitui o ponto alto para este percurso de dedicação, exigência e rigor da nossa equipa”, referem ainda Zita Freire e Bruno Figueiredo. A categoria “Prato Michelin” foi criada no ano passado e é atribuída a restaurantes novos com uma cozinha de qualidade.


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Economia Batalha

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Casa do Outeiro é o melhor hotel pelo 2º ano consecutivo m “Uma vista incrível para o Mosteiro da Batalha”, descrevem os visitantes

O Casa do Outeiro ganhou pelo segundo ano consecutivo o título do “Melhor hotel de três estrelas” em Portugal, atribuído pela Trivago, que destaca sua localização com “uma vista incrível para o Mosteiro da Batalha”. A diretora da unidade hoteleira, Marta Madeira, considerou no dia 27 de novembro que “o prémio é o reconhecimento de todo o trabalho desenvolvido e demonstra a satisfação dos clientes”.

p Os turistas destacam o acolhimento familiar “A excelente localização, o serviço prestado, o conforto e a relação qualidade-preço” são destacados por “viajantes de todo o mundo”, segundo a Trivago, que acentua “os largos elogios dos hóspedes arre-

cadados pelo hotel de gestão familiar”. Segundo os viajantes, “o ambiente é particularmente acolhedor, o atendimento é feito pelos proprietários e cada detalhe tem um toque pessoal, pensado ao porme-

nor. A vista sobre o mosteiro da Batalha é incrível, os quartos são confortáveis, a decoração primorosa e o atendimento excelente”. No distrito de Leiria também foram distinguidos nesta categoria os hotéis Magic (2º lugar), na Nazaré, e Cardal (10 lugar), em Pombal. Nas restantes categorias a concurso não há qualquer representante da região. Os Prémios Trivago 2018 destacam os 10 melhores hotéis de cinco, quatro e três estrelas, alojamentos e os alojamentos com a melhor relação qualidade/preço, “baseado-se inteiramente nas opiniões e comentários de viajantes de todo o mundo, resultantes de 175 milhões de avaliações, recolhidas em 34 sites de reserva de hotéis”.

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Cepsa distribui gás no concelho O mercado do gás engarrafado conta com mais um distribuidor na Batalha: a espanhola Cepsa. A empresa está a investir 20 milhões de euros para conquistar uma posição relevante em Portugal e escolheu o distrito de Leiria para uma das suas portas de entrada no país. “Já nos encontramos a distribuir em Porto de Mós e Batalha, estando para muito breve os restantes concelhos situados a sul de Leiria e Marinha Grande”, explica do distribuidor, António Quintela, adiantando que a prioridade são os postos de combustíveis da marca, seguindo-se a abertura de outros pontos de venda. A Cepsa entrou no mercado em setembro e a ação estende-se até

meados de 2018. “Cerca de 4% do potencial nacional de vendas de gás engarrafado está concentrado no distrito de Leiria, que se assume como um mercado onde a Cepsa procura reforçar o compromisso com os consumidores, disponibilizando um produto adaptado às necessidades domésticas e profissionais”, adianta o responsável de negócio do gás em Portugal, Luís Vieira. S e g u n d o A n tó n i o Quintela, a previsão é de “no final de 2018 já estejam a circular no sul do distrito de Leiria mais de 20 mil garrafas Cepsa”, embora o número seja “difícil de estimar, pois existem diversos fatores que influenciam a penetração no mercado.


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Batalha Saúde

Artrose no joelho

João Ramos Fisioterapeuta

No artigo deste mês irei desenvolver o tema artrose no joelho. A osteoartrose, vulgarmente denominada artrose, é uma disfunção que afeta essencialmente a cartilagem articular. Acima dos sessenta anos de idade, noventa porcento dos indivíduos têm artrose. Estima-se que em Portugal existem cerca de um milhão de pacientes com artrose, contudo cerca de metade deles assin-

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tomáticos. Estes valores terão a tendência a aumentar, dado o envelhecimento da nossa população. Apesar de ser uma patologia relacionada com a população idosa, não é de todo uma disfunção que afeta exclusivamente o indivíduo idoso. Há casos de jovens com artrose, tal como, existem pessoas idosas sem atrose. A osteoartrose pode surgir nos dois géneros, em todas as raças e climas, no entanto, o tempo frio e a humidade agravam as queixas dos pacientes com artrose. É de salientar que a artrose pode afetar qualquer articulação. No presente artigo abordamos a artose no joelho, uma das que afeta mais portugueses. A sobrecarga do aparelho locomotor causada pela atividade profissional, desporto ou outras atividades de lazer é uma das

O Natal do diabético principais causas de osteoartose no joelho. Questões traumáticas, excesso de peso, malformações ou outra patologia associada são outras das inúmeras causas desta disfunção. Para ser estabelecido o diagnóstico da artose terá que consultar o seu médico para ser feita uma avaliação detalhada do seu caso e assim iniciar o processo de tratamento. A artrose do joelho é uma doença degenerativa e progressiva da cartilagem articular, que quando não é tratada pode tornar-se incapacitante. Os principais sintomas são: dor, edema, rigidez matinal e limitação nas atividades funcionais na posição de pé. A osteoartose do joelho não tem cura, e é relevante transmitir isso ao utente, apesar disso, o tratamento precoce permite ao paciente ter uma vida com-

O Observatório Nacional da Diabetes estima que em Portugal a percentagem dos que vivem com diabetes já atingiu os 13%. Quase um milhão de portugueses com mais de 30 anos sofre de diabetes, doença que mata mais de 12 pessoas por dia em Portugal, segundo um relatório divulgado pela Organização Mundial de Saúde. A prevalência de diabetes na sociedade portuguesa tem vindo a aumentar nas últimas décadas. Além disso, estima-se que 40,3% da população portuguesa tenha hiperglicemia intermédia, que pode evoluir para a diabetes tipo 2 quando não são adotados estilos de vida saudáveis. No caso de esta doença não ser controlada, pode levar a complicações graves a nível oftalmológico, nefrálgico, cardíaco e até a amputações. O quadro clínico é preocupante. Uma vez que o Natal está

pletamente normal mantendo a sua autonomia e funcionalidade nas atividades do dia-a-dia. A Fisioterapia consegue tratar a inflamação e dor gerada pela artrose no joelho, quando associada à prática de exercício físico regular permite fortalecer os músculos do joelho e melhorar a funcionalidade do indivíduo. Apenas as formas mais avançadas de artose é que terão indicação para colocação de prótese do joelho. Para ter uma perspetiva mais especifica sobre o seu caso clínico e todo processo de recuperação, procure um fisioterapeuta.

mesmo ao virar da esquina, o menu da consoada e do almoço de Natal inquieta muitas famílias. Em particular as famílias de pessoas com diabetes, pois nem sempre se está informado de que tipo de cuidados esta doença requer, principalmente numa altura do ano em que se come tanto e sem se olhar a calorias, gorduras ou quantidades de açúcar. As pessoas com diabetes devem, como toda a família, usufruir desta época especial tendo alguns cuidados. Num momento de festa, em família e com os amigos, a refeição facilmente se torna mais abundante e inclui alimentos que são menos saudáveis. As refeições típicas da época são, regra geral, saudáveis, uma vez que se baseiam em alimentos cozidos (bacalhau, polvo, peru, legumes e hortícolas). Podendo as refeições tornarem-se ainda mais saudáveis se

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Cirurgia Geral/Vascular....................................... Dr. Carlos Almeida................................................. sexta - tarde Próteses Auditivas..........................................................................................................................................quarta - tarde Terapia da Fala .......................................................... Dra. Débora Franco .....quinta - tarde / sábado - manhã Neuro Osteopatia /Acumpunctura .............. Tec. Acácio Mariano ...........................................quarta - tarde (Aplicações estéticas, Terapêutica de Relaxamento, Ansiedade, Stress)

Ortoptica ....................................................................... Dr. Pedro Melo ................................................. sábado - manhã

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Clínica Geral ................................................................ Dr. Vítor Coimbra .................................................quarta - tarde Medicina Interna...................................................... Dr. Amílcar Silva ......................................................terça - tarde Urologia ......................................................................... Dr. Edson Retroz ...................................................quinta - tarde Dermatologia ................................................... Dr. Henrique Oliveira ................................... segunda - tarde

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Jornal da Batalha

Saúde Batalha

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De personalidade a perturbação Boderline

não se abusar do azeite e de outras gorduras saturadas, assim como do açúcar refinado. Se está preocupado com as rabanadas e com os sonhos, saiba que pode encontrar inúmeras receitas online mais saudáveis como, por exemplo, receitas de sonhos feitos no forno em vez de fritos e pode-se usar uma mistura de adoçantes naturais e canela para os polvilhar. Numa altura onde não há grande cuidado com a alimentação, as pessoas com diabetes devem ter cuidados acrescidos. Primeiro que tudo comer com moderação é de extrema importância, reduzir a quantida-

des de hidratos de carbono e gorduras, e procurar alternativas ricas em vegetais, hortícolas e fruta. Não deve ficar esquecida a prática de exercício físico, independentemente da época, mantenha um estilo de vida ativo! Natal é estar em família, por que não fazer atividade física com os seus familiares? Fica a sugestão de uma caminhada de Natal com toda a família. Dessa forma, ao mesmo tempo que desfruta da presença de todos contribui para um balanço energético positivo. Gabriela Amorim Reis Interna de formação específica em MGF USF Condestável - Batalha

Joana Crispim Mestre em Psicologia Clínica e formada em Hipnose

Perturbação de personalidade define-se por um estado clínico e uma estrutura da personalidade, o que se traduz em sintomas e comportamentos observáveis. A estrutura de uma personalidade é particularmente definida por mecanismos de defesa psicológicos que, quando maduros permitem minimizar o sofrimento psicológico e assim manter a integridade da sua personalidade na relação com os outros. O que acontece na Perturbação Boderline, é que os mecanismos de defesa são ima-

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turos e muitas vezes podem estar associados a psicoses. Esta perturbação afeta cerca de 1% a 6% da população mundial e a sua prevalência é maior em mulheres. O termo Boderline sugere que a pessoa diagnosticada com esta perturbação viva no limite das suas emoções. Mas a principal característica desta perturbação remete para as dificuldades nas relações afetivas e posteriormente íntimas, isto, porque são pessoas com um humor de tal forma instável que torna qualquer relacionamento praticamente insustentável. Para quem sofre e faz sofrer, desenvolve-se uma dinâmica relacional caótica e severamente atribulada. As oscilações de humor frequentes num quadro clínico de Boderline variam num espaço de tempo bastante curto, a pessoa pode acordar otimista com a sua vida, mas se experienciar um acontecimento fora do seu controlo que a deixe

descontente pode conduzi-la aos mais profundos sentimentos de fúria e irritabilidade. Estas pessoas expõem reações emocionais de forma excessiva, extremas e frequentemente inapropriadas, o que as leva a experienciar um profundo sentimento de vazio, difícil de preencher e que determina uma dor psíquica vivida num corpo. Esta angústia pode muitas vezes levar a pessoa a praticar comportamentos auto-lesivos. Nas relações menos íntimas, o Boderline é excelente companhia, é extrovertido, intenso e divertido, no entanto, se a convivência evoluir para um caráter mais íntimo e derivado do seu enorme medo de ser rejeitado, podem começar então por surgir dificuldades e conflitos. Pode-se assim afirmar que é na intimidade que o Boderline se revela como inseguro, controlador e ciumento.

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Boderline é o mesmo que ser Bipolar? O Bipolar vive por fases, variando entre a euforia e a tristeza, contudo, existe um espaço de tempo considerável entre estas duas fases. Já o Boderline vive as suas fases praticamente misturadas, pois o espaço de tempo entre elas é praticamente inexistente. É pela durabilidade das fases que podemos considerar se estamos perante uma perturbação Boderline ou Bipolar. Boderline é o mesmo que ser Psicopata? Os Boderline são o inverso dos psicopatas, enquanto eles sofrem e fazem os outros sofrer por excesso de sentimento, o Psicopata causa sofrimento alheio sem ser afetado com isso uma vez que não manifesta qualquer relação sentimental. Pode-se assim afirmar que o Boderline é 100% emoção e 0% razão, enquanto que o Psicopata é 100% razão e 0% emoção!

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Batalha Património

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Jornal da Batalha

Nossa Senhora do Ó, do Mosteiro da Batalha Com seu quê de pagão, colar de mãos espalmadas, Senhora Mãe da Espera saída da imaginação de ignoto pedreiro (mestre de conhecimentos perdidos no fundo dos tempos). Imagem de sacralização da vida, que germina e floresce em humano ventre materno de divina dimensão e igual destino eterno.

p Reproduz-se do Boletim da Direcção Geral dos Monumentos Nacionais, referido no texto, este belíssimo desenho da Capela de Santa Maria da Vitória e de S. Jorge, feito pela Rainha D. Amélia, mulher de D. Carlos I, o soberano também um artista de mérito, em 1904. Pertence à Fundação da Casa de Bragança É da nascença de ambas a relação histórica entre a povoação de S. Jorge, da freguesia da Calvaria de Cima e do concelho de Porto de Mós, e a Vila da Batalha. No descampado, onde hoje está a aldeia, duma certa dimensão e em expansão, de S. Jorge, deu-se o acontecimento que motivou a construção do Mosteiro de Santa Maria da Vitória e o surgimento da nossa Vila. Pouco mais de dois anos depois da batalhe real de 14 de Agosto de 1385, mais tarde designada por batalha de Aljubarrota, que, repito, todo o País devia lembrar e celebrar em cada ano com propósitos pedagógicos pelo feito em si, pelas benéficas consequências para Portugal e pela porta que se abriu para o cumprimento da sua missão universal e pela forma como tudo se processou, el-Rei D. João I mandou construir, muito provavelmente em 1388, o monumento que, começando por evocar a vitória das armas portuguesas e registar o agradecimento à Virgem Maria, acabou por comemorar também toda uma época de crescimento, de inovação e de ascensão no campo militar, na actividade náutica, na política, nas Artes, nas Letras e nas Ciências, infelizmente sem repetição nos séculos seguintes.

A propósito daquele ano de 1388, hoje dado como o do início da obra monumental da Batalha, é curioso verificar que nos vitrais da Capela Mor, do seu lado sul, ele está gravado por ser o da doação do futuro convento à Ordem Dominicana ou por ser o do início da obra. Evidentemente que já não será o vitral primitivo, que a acção e a inacção dos homens e os efeitos do tempo teriam destruído, mas uma réplica que continuou a registar a data, com certeza por ela ser extremamente significativa. Mesmo tendo começado a obra em 1388, em Janeiro segundo alguns historiadores, é espantoso que

a decisão do Rei tenha sido tomada em tão pouco tempo. Conseguir fundos, estabelecer os planos, escolher e contratar mestres e obreiros, instalar dezenas ou centenas de famílias no local, organizar todo o complexo estaleiro duma obra desta envergadura, e isto ainda em estado de guerra com Castela, revela bem a força da vontade, o espírito de decisão de D. João I, a pronta adesão nacional e as capacidades, depois largamente desenvolvidas na empresa dos Descobrimentos e da Expansão, dos portugueses dos séculos XIV e XV. Tudo o que nos falta hoje. O templo conhecido por

Capela fe S. Jorge, na referida localidade, construção contemporânea da do Mosteiro e muito provavelmente com a intervenção dos obreiros da Batalha, foi mandado erguer pelo Condestável D. Nuno Álvares Pereira onde, segundo a tradição (aliás comprovada na lápida que refiro a seguir), ele erguera o seu pendão durante a decisiva batalha. Corria o ano de 1392. Sobre a consagração do templo tem havido dúvidas, de que dá conta o Boletim nº 120, de Junho de 1965, da Direcção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais (“Capela de S. Jorge de Aljubarrota”), que contém, cuidadosamente seleccio-

s Casa da Madalena Peça a peça, o Museu Etnográfico da Alta Estremadura Visitámos já duas divisões do Museu: a das miniaturas etnográficas, dalguns instrumentos musicais em tamanho natural e dalgumas obras de Arte, em que se incluem aguarelas de Guilherme Correia e de Artur Franco, gravuras do século XIX e trabalhos, tãoi representativos da Batalha, dos nossos canteiros, e, com passagem directa, a da sala de aulas da Escola Primária dos anos 30, 40 e 50 do século XX. Da divisão das miniaturas, que fica à esquerda de quem sobe as escadas de acesso ao primeiro andar, passa-se para a outra parte do edifício, que tudo indica datar do século XVIII, cujas paredes interiores são de carrisca, casca de pinheiro unida por argamassa,

possivelmente feita de saibro, cal e azeite, e metida entre fasquias muito mais largas do que as de tabique. Tanto estas paredes de carrisca, como as de tabique e de tijoleira, protegidas por painéis de vidro, podem ser apreciadas pelos visitantes. E, neste número do Jornal, apresentamos apenas a passagem entre os dois corpos do edifício. Tirada a fotografia da divisão das miniaturas, ainda vemos, à esquerda, o armário das embarcações típicas da costa da Alta Estremadura, e à direita duas gravuras oitocentistas e parte do armário das alfaias agrícolas. J.T.S.

nados, esclarecedores dados históricos sobre o pequeno mas muito expressivo monumento, que desde os bancos da Escola Primária e durante vários anos me habituei a visitar em romagem patriótica e em meditação sobre a missão e o destino do Povo Português. Parece que basta a inscrição da lápida existente na Capela para que se resolva definitivamente a questão. O templo foi consagrado a Nossa Senhora, só mais tarde associando-se a invocação de S. Jorge. Esta lápida foi estudada e certificada pelo arqueólogo e considerado epigrafista medieval José Maria Cordeiro de Sousa, nascido em Lisboa

em 1886, autor duma vasta obra versando, sobretudo, as inscrições históricas. É claro o que nela se diz e que resume: “… Nuno Álvares Pereira, Condestável, mandou fazer esta capela em honra da Virgem Maria (a onra da Virge Maria)…”. A inscrição, copiada na íntegra no citado Boletim, também confirma que naquele sítio esteve a bandeira do Condestável. Lembro os possíveis, e com certeza pacientes, leitores destes modestos “Apontamentos”, de que há diversas obras a consultar sobre a Capela de Santa Maria da Vitória e de S. Jorge e sobre a batalha real. Além deste precioso Boletim, as do Professor Doutor Saul António Gomes, do Tenente-Coronel Afonso do Paço… começando-se pelas Crónicas de Fernão Lopes. Há anos, tive a honra de publicar, no nº 6 dos “Cadernos da Vila Heróica” um interessante artigo que me confiara o General Raul Pereira de Castro, contando o que se passou, por aquele campo de S. Jorge, em grande parte do século XX, várias situações em que ele interveio sempre em defesa daquele espaço sagrado e lição permanente para os Portugueses. José Travaços Santos Apontamentos sobre a História da Batalha (177)


Jornal da Batalha

Cultura Batalha

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Começaram as obras de proteção do mosteiro m Os trabalhos incluem a arborização da zona e acessos pedonais

As obras de construção da barreira acústica em frente ao Mosteiro da Batalha, com o objetivo de proteger o monumento da poluição sonora provocada pelo transito na EN1/IC2, já estão a decorrer e custam em 485,8 mil euros (mais IVA). A empreitada “Operação urbanística de salvaguarda aos impactos de ruído e poluição sobre o Mosteiro Santa Maria da Vitória”, comparticipada por fundos europeus do Centro 2020, era “ambicionada há mais de duas décadas”, refere a câmara num comunicado

Deseja a todos os seus clientes e amigos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo. divulgado a 20 de novembro. A obra inclui a arborização da zona e acessos pedonais, como forma de requalificar a área frontal do monumento e minimizar os impactos da estrada. Os trabalhos decorrem durante três meses e, segundo a autarquia, “assumem particular importância atendendo a diversos indicadores

de ruído e vibrações captados no monumento, muito acima dos permitidos por lei, devido ao tráfego rodoviário”. O projeto é desenvolvido em parceria técnica com a Direção-Geral do Património Cultural e a empresa Infraestruturas de Portugal, com o acompanhamento de especialistas em preservação do património.

Wishing all of our clientes and friends a Merry Christmas and a Happy New Year.

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Batalha Atualidade

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Garantidas atividades no mosteiro

s Espaço do Museu

O mês de Nossa Senhora da Conceição Celebra-se a 8 de dezembro o dia de Nossa Senhora da Conceição. Na Fé Cristã, Nossa Senhora da Conceição, a Imaculada, é um dos mais importantes dogmas, sendo um símbolo reverenciado à Virgem Maria santíssima, escolhida para ser a mãe de Jesus. O dogma da Imaculada Conceição foi definido pelo papa Pio IX em 8 de dezembro de 1854, pela bula Ineffabilis. A instituição da ordem militar de Nossa Senhora da Conceição por D. João VI sintetiza a crença portuguesa, tendo-se em 8 de dezembro de 1904, lançado em Lisboa o monumento comemorativo do cinquentenário da definição do dogma. O ato foi assistido pela realeza, patriarcado e autoridades, bem como irmandades de Nossa Senhora da Conceição. Mas a adoração a Nossa Senhora da Conceição já havia sido exaltada muito antes, no seguimento do reconhecimento do condestável D. Nuno Álvares Pereira, quando oferece à Igreja do Castelo, em Vila Viçosa, a imagem da Virgem Padroei-

ra adquirida na Inglaterra. Fora este um gesto de devoção e de gratidão pela vitória de Portugal, conquistada na Batalha de Aljubarrota, em 1385. A devoção a Nossa Senhora da Conceição foi novamente sublinhada quando, nas cortes celebradas em Lisboa no ano de 1646, D. João IV ofereceu a coroa da monarquia lusa à Virgem, aclamando-a padroeira do Reino de Portugal. O Museu da Comunidade Concelhia da Batalha exibe uma imagem de Nossa Senhora da Conceição, num espaço dedicado à importância da religião na comunidade batalhense. A peça é proveniente da Paróquia de São Mamede, encontrando-se no Museu ao abrigo de um protocolo celebrado com aquela instituição. A parceria reforça a proximidade entre o Museu e a comunidade, tendo permitido, não só o restauro e a exibição da obra, mas também o assinalar da produção de arte sacra na zona serrana. A escultura (século XVII/

e encaracolados em cacho, caindo-lhe sobre os ombros. Veste uma túnica e um manto. A primeira é dourada com decoração floral, em verde e rosa. O segundo decora-se com motivos vegetalistas sobre fundo azulado. Os dourados iluminam os espanejamentos bem trabalhados. Esta imagem, escolhida para o espaço que nos é mensalmente cedido pelo Jornal da Batalha, é também símbolo da presente quadra natalícia. Desejando votos de um Feliz Natal a todos os leitores, o Município da Batalha, através do MCCB, reforça também o convite à visita ao Museu da Comunidade Concelhia e também à participação nas diversas atividades integradas no âmbito da dinamização da quadra natalícia. Fonte: http://www.arqnet. pt/dicionario/nsconcpad. html XVIII), de madeira policromada, é representada sobre a esfera do mundo. Aos pés possui três cabeças de anjo e o crescente lunar inverti-

do. A Virgem, aclamada padroeira do Reino de Portugal, tem as mãos postas em oração e o olhar elevado aos céus. Os cabelos são longos

Empresa de Mármores e Granitos sediada na zona da Batalha

Jornal da Batalha

Município da Batalha MCCB (Museu da Comunidade Concelhia da Batalha)

O presidente da câmara municipal revelou no dia 8 deste mês que a nova legislação sobre o uso de monumentos Panteão Nacional “salvaguarda” a realização dos eventos programados para o Mosteiro da Batalha. Paulo Batista Santos anunciou que “o ministro da Cultura contactou os presidente da câmara e da assembleia municipais a informar que as preocupações expressas pelo município foram salvaguardadas no despacho que altera o regulamento do uso dos monumentos Panteão Nacional”. O presidente da câmara adianta tratar-se de “uma excelente notícia para a Batalha e a garantia de que o mosteiro continuará a ser vida e cultura”. A Assembleia Municipal da Batalha (AMB) tinha-se mostrado “preocupada” com a eventual interdição de atividades no Mosteiro da Batalha, “com consequências nefastas para o trabalho colaborativo a desenvolver”.

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Jornal da Batalha

Necrologia Batalha

dezembro 2017

Ângela Maria Rodrigues Pereira 59 Anos N. 15-05-1958 - F. 26-11-2017 Faniqueira - Batalha AGRADECIMENTO

Maria Ivone Ferreira Moreira de Carvalho 68 Anos N. 28-06-1949 - F. 19-11-2017 Cela de Baixo - Batalha

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José Pereira Coelho

84 Anos N. 07-02-1933 - F. 16-11-2017 Natural de: Arneiro - Batalha Residente em: Casal da Amieira - Batalha AGRADECIMENTO

Seus Pais, Filhos, Netos, Irmãs e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

AGRADECIMENTO Seu Marido, Filhos, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Sua Esposa, Filhas, Genros, Netos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado.

Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

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CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala

Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas trinta e uma a folhas trinta e duas, do Livro Duzentos e Vinte e Seis - B, deste Cartório. António Tomás Pereira, NIF 111 456 681 e mulher Emília da Conceição Santos Pereira, NIF 190 345 551, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele da freguesia e concelho da Batalha, ela da freguesia de Couto de Esteves, concelho de Sever do Vouga, residentes na Rua Valbom, nº57, lugar de Cividade, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, declaram que com exclusão de outrem, são donos e legítimos possuidores do prédio rústico, composto de terra de semeadura com oliveiras, com a área de novecentos metros quadrados, sito Cividade, freguesia de Golpilheira, concelho da Batalha, a confrontar de norte com Carla Susana Pereira dos Santos e caminho fazendeiro, de sul com Luis Manuel Santos Pereira e Emília da Conceição Santos, de nascente com Carlos Alberto Santos Pereira e de Poente com Luis Manuel Santos Pereira, Emília da Conceição Santos e Rua da Fonte Velha, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 829, com o valor patrimonial e atribuído de €720,00. Que, os justificantes adquiriram o referido prédio, no ano de mil novecentos e setenta, por compra verbal a Manuel de Jesus Monteiro e mulher Maria Julieta Moreira da Silva, residentes no Brasil, não dispondo os justificantes de qualquer título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entraram na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela compra verbal, possuem o identificado prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceram sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos actos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriram o identificado prédio por usucapião. Batalha, sete de novembro de dois mil e dezassete. A funcionária com delegação de poderes Jornal da Batalha, edição 329 de 12 de dezembro de 2017

CARTÓRIO NOTARIAL DA BATALHA Notária: Sónia Marisa Pires Vala Certifico, para fins de publicação, que por escritura lavrada hoje, exarada de folhas oitenta e nove a folhas noventa e uma, do Livro Duzentos e Vinte e Seis - B, deste Cartório. João Filipe Rino Peixe, NIF 202 240 460 e mulher Inês Marques Soares, NIF 197 270 158, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturais, ele de França, ela do Brasil, residentes na Rua do Impasse C, lote M 21B, Carqueijal, Calvaria de Cima, Porto de Mós, o outorgante marido declara que com exclusão de outrem, é dono e legítimo possuidor, do prédio rústico, composto de pinhal, com a área de mil cento e cinquenta metros quadrados, sito em Chão dos Linhos, freguesia e concelho da Batalha, a confrontar de norte com caminho, de sul com Joaquim Monteiro, de nascente com Engenheiro António de Almeida Monteiro e de poente com Abílio dos Santos, não descrito na Conservatória do Registo Predial da Batalha, inscrito na matriz sob o artigo 688, com o valor patrimonial para efeitos de IMT de €132,19. Que, adquiriu o identificado prédio no ano de mil novecentos e noventa e cinco, no estado de solteiro, maior, por doação verbal de António Carreira de Sousa, solteiro, maior, residente em Évora de Alcobaça, Alcobaça, contudo sendo a transmissão meramente verbal, não dispõe o justificante de título formal para o registar na Conservatória, mas desde logo entrou na posse e fruição do mesmo. Que em consequência daquela doação verbal, possui o referido prédio em nome próprio há mais de vinte anos sem a menor oposição de quem quer que seja desde o seu inicio, posse que sempre exerceu sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento de toda a gente e a prática reiterada dos atos habituais de um proprietário pleno, com o amanho da terra, recolha de frutos, conservação e defesa da propriedade, pagamento das contribuições e demais encargos, pelo que, sendo uma posse pacífica, contínua, pública e de boa fé, durante aquele período de tempo, adquiriu o referido prédio por usucapião. Batalha, vinte e quatro de novembro de dois mil e dezassete. A funcionária com delegação de poderes Jornal da Batalha, edição 329 de 12 de dezembro de 2017

António Bastos Ferreira 86 Anos N. 09-02-1931 - F. 05-12-2017 Cela de Cima - Batalha AGRADECIMENTO

Sua Esposa, Filhos, Genro, Netos, Bisnetos e restante família na impossibilidade de o fazerem pessoalmente como era seu desejo, vêm por este meio agradecer de forma muito especial a todas as pessoas de suas relações e amizade que neste momento de dor e tristeza manifestaram o seu pesar. A todos, o nosso muito obrigado. Tratou: Agência Funerária Espírito Santo Loja 1 Batalha - Loja 2 Maceira - Loja 3 Pataias Tel. 916 511 369

Emília Vieira Martins 74 anos

N.17-06-1943 - F. 26-11-2017 Santo Antão – Batalha AGRADECIMENTO

Seu marido: João Carreira de Sousa, filho: João Paulo Martins Sousa e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm por este meio agradecer a todas as pessoas amigas que ao longo do tempo demonstraram carinho e preocupação e que agora, na hora do adeus a acompanharam até à sua última morada. Para sempre nos nossos corações e nas nossas lembranças. Descansa em paz Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

António Moreira da Silva 92 anos N. 29-01-1925 - F. 03-12-2017 Casal Mil Homens – Golpilheira AGRADECIMENTO

Seus filhos: Bertolino, Mª Teresa, Diamantino, Mª Rosa e Idalina, netos e e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo, vêm de forma reconhecida a agradecer todas as manifestações de carinho e apoio nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que com eles acompanharam o seu querido familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. Aqueles que amamos não morrem…Apenas partem antes de nós… Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha

Matilde de Jesus Monteiro 85 anos

N. 21 – 12 – 1931 - F. 23 – 11 – 2017 Faniqueira – Batalha AGRADECIMENTO

Seu marido: Joaquim Carreira Jorge, filho: José Luís Monteiro Jorge, nora, neto e restantes familiares, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, como era seu desejo vêm por este meio agradecer todo o apoio e carinho que lhes foi dedicado nesta altura de profunda dor e sentimento de perda, bem como agradecer a todos os que acompanharam a sua querida familiar até à última morada, esperando agora que descanse em paz. A todos, muito obrigada. Aquele que deixa a sua marca, vive nos corações de quem fica. Tratou: Agência Funerária Santos & Matias, L.da – Batalha


A fechar

B

Atleta Fernando Mamede na Batalha Em substituição de Paulo Guerra, que por compromissos de última hora não pode comparecer, o padrinho da Prova de São Silvestre na Batalha, a disputar a 16 deste mês, é Fernando Mamede, segundo anunciou a organização, o Atlético Clube Batalha.

Real Batalha Baga & Syrah ganha medalha de prata m Concurso com 120 produtores nacionais das diferentes regiões vitivinícolas O vinho Real Batalha Baga & Syrah, da Adega Cooperativa da Batalha, ganhou uma medalha de prata no 4º Concurso de Vinhos do Crédito Agrícola, entre 200 brancos, tintos e espumantes colocados à prova por 120 produtores nacionais das diferentes regiões vitivinícolas. O júri distinguiu 59 vinhos com a Tambuladeira dos Escanções de Portugal, 21 com a Tambuladeira de Ouro e 38 com a Tambuladeira de

p Ricardo Borges, diretor da adega (à esq.) prata, anunciou a organização numa cerimónia que a 23 de novembro,na Estufa-Fria, em Lisboa. O Real Batalha Baga & Syrah, da autoria do enólogo António Ventura, foi disponibilizado ao público em

6.600 garrafas numeradas e lançado a 22 de setembro, no Mosteiro da Batalha, podendo ser adquirido nas instalações da adega e nalguns espaços de retalho. O concurso de Vinhos do Crédito Agrícola é dinami-

zado em parceria pela Associação dos Escanções de Portugal e pelo Crédito Agrícola. O resultado do júri foi apurado durante as provas cegas realizadas a 20 e 21 de outubro no Mercado de Vinhos do Campo Pequeno.

DEZEMBRO 2017

Sons do Lena vence festival O grupo Sons do Lena ganhou o 1º Prémio do Festival de Música Tradicional ”Paisagens da Nossa Terra”, de homenagem a Alfredo Keil, promovido em Lisboa no dia 18 de novembro, pelo Grupo de Cantares Tradicionais do Instituto Superior Técnico (IST). O concurso, que decorreu no salão nobre do IST, contou com a participação dos agrupamentos Flor do Trevo (Vila Franca de Xira), Sons do Lena (Batalha), Cantares Despertar Alentejo (Campo Maior), Cantares Tradicionais de São Miguel de Acha (Idanha a Nova), Rancho Folclórico Flor do Sabugueiro

(Tarouca), O Alborca (Alverca do Ribatejo) e Cantares Tradicionais do IST. O espetáculo incluiu ainda uma exibição da arte marcial tradicional portuguesa, o jogo do pau, pelo Ginásio Clube Português. O evento cultural de divulgação de música tradicional, designado “Paisagens da Nossa Terra”, que decorreu durante a tarde e assinalou os 110 anos da morte de compositor e pintor Alfredo Keil, incluiu ainda uma pequena exposição de trabalhos do autor. No final do festival, o grupo Gaitilena - Gaiteiros da Batalha, tocou o Hino Nacional em gaita de foles.

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BOAS FESTAS

Fábrica e Escritório: Casal da Amieira 2440-901 Batalha Apartado - 201 Telefones: 244 765 217 244 765 526 I 244 765 529 Fax: 244 765 529

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Sócio-Gerente Luis Filipe Miguel - 919 937 770 E-Mail: granicentro@granicentro.pt Home page: www.granicentro.pt


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