Mais horas para tirar carteira
Resolução obriga futuros motoristas a fazer cinco horas a mais de aulas práticas. Página 04
Curitiba se destaca no tênis
Capital paraense é uma das cidades onde mais se pratica o esporte no país. Página 07
Genesis no MON
Curitiba recebe exposição do fotógrafo Sebastião Salgado. Página 08
o Curitiba, 28Dezembro de Agosto de 2014 - Ano 17 - Número xxx Período de Jornalismo da PUCPR Curitiba, 04 de 256--3Curso de Jornalismo da PUCPR
O jornalismo da PUCPR no papel da notícia
Sol é para todos
Curitiba constrói primeiro conjunto habitacional que conta com sistema de energia alternativa. Página 05
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Cidades
Hospital também é lugar de estudo Pequeno Príncipe conta com espaço para crianças enfermas estudarem Isabel Woitowicz
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Hospital Pequeno Príncipe trabalha com a educação de menores hospitalizados desde os anos 80, quando conseguiu os primeiros convênios com o Estado e Prefeitura de Curitiba para pleitear professores para atuar dentro do hospital.
em Curitiba, um em Londrina e um em Maringá”, afirma Cristiane Kloster, técnica pedagógica da SEED. “Este atendimento faz com que a criança não perca o vínculo com a escola, diminuindo os riscos de reprovação e evitando a evasão escolar”, conclui.
A partir de 2002, o Pequeno Príncipe criou o setor de educação e cultura, com sete educadores contratados pelo hospital. A instituição
O coordenador do programa, Cláudio Teixeira, comenta que “tem crianças que passam bastante tempo em tratamento, não necessaria-
“Este atendimento faz com que a criança não perca o vínculo com a escola” conta com uma série de oficinas coletivas como teatro, jardinagem, cinema e artes que podem ser frequentadas tanto pelos pequenos quanto pelos pais. Até novembro deste ano, 4,8 mil atividades foram realizadas com 2.930 internos. Ana Rafaelli, 10 anos, comenta que sua oficina preferida é a de teatro. “É legal fazer as atividades com as professoras”, comenta. Além das oficinas, o Pequeno Príncipe oferece um programa, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação (SEED), que possibilita às crianças a darem continuidade aos estudos. “O programa teve início em 2007 com oito hospitais conveniados, seis
mente internadas, mas que passam temporadas aqui, e é claro que a vida escolar delas fica conturbada”. O hospital entra em contato com a escola de origem do paciente e partir disto, elabora atividades. Em 2014, aproximadamente 200 crianças participaram deste programa. A educadora Anelise Cheminski trabalha no Pequeno Príncipe há dois anos e comenta que a melhora nos pacientes que participam das atividades é visível. “É uma volta a rotina deles. Eles estão aqui, longe da escola, mas não afastados dos estudos. Os médicos até comentam que a criança que tem esse atendimento tem uma melhora no quadro geral”, conta Anelise.
Expediente Edição 256 247 - 2014 O Comunicare é o jornal laboratório do Curso de Jornalismo PUCPR jornalcomunicare.pucpr@gmail.com http://www.portalcomunicare.com.br Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) R. Imaculada Conceição, 1115 - Prado Velho - Curitiba - PR
REITOR Waldemiro Gremski DECANA DA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES Eliane C. Francisco Maffezzolli COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO Julius Nunes COORDENADOR EDITORIAL Julius Nunes
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Cidades
Objetivos do milênio Congresso realizado na Fiep reuniu voluntários que discutiram o tema da sustentabilidade Bruna Carvalho
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fim de debater a agenda de desenvolvimento pós2015 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e promover trocas de experiência sobre os Objetivos do Milênio (ODM) e as ações das iniciativas do Nós Podemos Paraná, o congresso “A Caminhada dos ODM no Paraná e a Agenda Pós-2015”, reuniu cerca de 600 voluntários nos dias 02 e 03 de dezembro, no campus da Federação das Indústria do Estado do Paraná (Fiep), no Jardim Botânico, em Curitiba. O evento contou com palestras, oficinas e debates, além da palestra magna, ministrada pela diretora adjunta do Centro Rio + (organização do Programa das Nações Unidas
para o Desenvolvimento (PNUD), Layla Saad. Layla ressaltou a necessidade do alinhamento às políticas nacionais e a municipalização desses objetivos para atingi-los de maneira mais eficaz, e comentou sobre a agenda pós-2015. Para ela, a transição dos ODM para os ODS será necessário um esforço global ainda maior. “Precisamos pensar além das questões sociais e ambientais. Precisamos mudar estruturas e políticas econômicas para que a economia possa funcionar e estar a serviço da maior parte da população”. Além de Layla, no dia 02, estiveram presentes autorida-
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des como o vice-governador, Flávio Arns, o presidente do Sistema Fiep, Edson Campagnolo, o reitor da Universidade Federal do Paraná, Zaki Akel Sobrinho, a secretária municipal de educação, Roberlayne Roballo, o superintendente do Sesi e do IEL, José Antonio Fares.
Há mais de um ano um comitê, com representantes de 70 países, se reúne para debater necessidades comuns para os 193 países que integram a ONU, com base nas consultas públicas realizadas pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
No dia 03, o coordenador da área de desenvolvimento sustentável do Ministério das Relações Exteriores, Mário Mottin apresentou um painel para discutir as negociações para a implantação dos ODS. Segundo ele, “os ODM têm foco no desenvolvimento humano e a proposta dos ODS está focada no desenvolvimento sustentável no sentido mais amplo”.
“Não foi simples chegar a uma proposta conjunta, mas todo o trabalho foi estruturado na necessidade de pensarmos qual o futuro que queremos”, afirmou Mottin. A proposta de 17 objetivos e 169 metas ainda passará pela reunião de Cúpula da ONU, em setembro de 2015, antes de entrar em vigor a partir de 2016.
Diversão não é excludente Mãe curitibana idealiza projeto para adaptar os playgrounds da cidade, e torna-los acessíveis para as crianças com deficiência Sarah Cantu
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o início deste ano, a administradora de empresas Shirley Ordonio, de 38 anos, iniciou um projeto chamado Lazer, Inclusão e Acessibilidade (LIA), que propõe a construção de parques acessíveis para crianças com deficiência em praças públicas. A ideia nasceu no dia em que Shirley foi levar seus três filhos ao parque e ficou desapontada ao perceber que todas as crianças estavam se divertindo, menos sua filha Letícia, de quatro anos, que estava apenas observando devido a uma paralisia cerebral. Descontente com a situação, a mãe aproveitou um balan-
ço largo e colocou nele as almofadas da cadeira de rodas para acomodar Letícia, e a
da Pessoa com Deficiência de Curitiba, e apresentar sua ideia. De acordo com
“Afinal, com ou sem deficiência, precisamos nos relacionar” experiência foi positiva. “A Letícia nunca tinha dado uma gargalhada antes desse dia”, recorda emocionada. Através do projeto LIA, Shirley conseguiu entrar em contato com a Secretaria Municipal
Francielle Lucena, arquiteta especialista em acessibilidade, a proposta foi aprovada em parceria com a Secretaria do Meio Ambiente, e está em fase de projeto arquitetônico. Os primeiros parques que irão receber a adaptação serão o
Barigui, Tingui e São Lourenço. Os brinquedos possuirão travas de segurança, serão mais largos e poderão ser usados por qualquer criança. Para Francielle, é necessário ensinar às crianças de que diferenças existem e promover a inclusão, “afinal, com ou sem deficiência, precisamos nos relacionar”. O projeto possibilitará que crianças com mobilidade reduzida ampliem suas experiências motoras, sensoriais e cognitivas, além de promover a inclusão social. Segundo Shirley Ordonio, “primeiro tem que vir a criança, depois a deficiência”.
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Cidades Economia
Perspectivas de mercado para 2015 Economia nacional foi discutida em encontro no Corecon-PR Breno H. M. Soares
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esta quarta-feira (03) ocorreu no Conselho Regional de Economia do Paraná (Corecon-PR) o evento Discutindo Economia, abordando as “Perspectivas da economia paranaense e brasileira para 2015 – como fazer para a economia voltar a crescer”. O evento contou com a participação de economistas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), da Federação das Indústrias do Estado do Paraná (FIEP), da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (FAEP) e do próprio Corecon.
A palestra que abriu o evento e uma das mais importantes, já que tratou sobre a conjuntura econômica nacional, ficou a cargo de Lucas Dezordi, representante do Corecon.
os preços do gás, energia elétrica, transporte público, combustível, telefone, planos de saúde, sendo um índice que influencia muito o IPCA livre.
Dezordi explicou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é o índice que regula a inflação, se divide em dois tipos diferentes. O IPCA livre é o que envolve os serviços e bens. É um índice fortemente ligado à oferta e demanda. Quando a demanda cai, a inflação também cai.
De acordo com Dezordi, o IPCA administrado foi segurado, e isso causou um desequilíbrio entre eles. No final de 2014, o IPCA livre englobou 74,92% do IPCA total, deixando apenas 25,08% para o administrativo. Esse desequilíbrio é perigoso para diversos setores da economia, como por exemplo o setor do álcool combustível, que pertence ao IPCA livre, mas é diretamente influenciado
A outra divisão é a do IPCA administrado. Este envolve
pelo preço da gasolina, do IPCA administrativo. “Os juros altos do governo vão inibir, sem acabar com o crescimento do crédito”, diz Dezordi. Isso, de acordo com o economista, ajudará a frear a demanda de consumo, trazendo o IPCA livre para baixo e elevando o administrativo, o que trará equilíbrio para a economia. “Provavelmente, alguns cortes de gastos acontecerão na área de custeio”, completa ele, afirmando que acredita que a área social e educacional não haverá cortes.
Adquirir CNH pode demorar mais Denatran lança medidas nacionais que, caso adotadas no Paraná, podem levar ainda mais tempo e dinheiro para retirada da habilitação Gabriela Marques
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or determinação do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), a partir de dezembro, quem pretende tirar a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B (para carros de passeio) deverá fazer cinco horas a mais de aulas práticas, passando de 20 para 25 horas/aulas. As mudanças também valem para as aulas noturnas, que tiveram o acréscimo de 1h, sendo obrigatório o uso de cinco das 25 aulas para direção no período da noite. Os interessados em se habilitar para a categoria A (motos) também devem ter cinco aulas a mais, passando de 15 para 20 aulas, e quatro delas deverão ser noturnas. Com a nova determinação, também se torna possível aplicar 30% das lições práticas nos simuladores, caso
a autoescola possua. O curso teórico não será alterado. Para Iuri Giasson, instrutor prático e teórico de uma autoescola localizada no Seminário, as medidas adotadas
terão benefícios com a resolução. A real diferença seria para o bolso do consumidor, que pagará mais alto para tirar sua CNH. “Habilitação, hoje podemos dizer que é uma necessidade e não um artigo
“Seria mais fácil passar no exame com mais aulas” tentam forçar as unidades de formação de condutores a adquirir o simulador. Aparelho este, de alto custo e que, segundo Giasson não trará vantagens para o aluno. “Hoje, o simulador apresentado não vai auxiliar em nada, porque não simula a realidade”, conclui. Em suma, os Centros de Formação de Condutores não
de luxo. Essa necessidade pode ser até mesmo para uma vaga de emprego” afirma Andreia Lopes, diretora da autoescola Ideal. Isabella de Oliveira, que fará, em breve, sua matrícula em um Centro de Formação de Condutores, diz não entender o motivo do aumento. “Se o número de pessoas que não passa fosse maior do que a
quantidade de aprovados isso seria justificado, mas não é”, conclui. Já Filipe Gusso, que está fazendo suas aulas práticas, acredita que seria mais fácil passar no exame do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) se houvessem mais aulas. “Vem da pessoa, têm pessoas que têm mais facilidade e não iriam precisar, já outras precisariam”, declara. É importante saber: a determinação vale para todo o país, porém o Detran-PR decidiu prorrogar o início das mudanças na carga horária e ainda não tem previsão para as medidas entrarem em vigor.
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Energia solar em condomínios de Curitiba A cidade inova com a primeira construção de um conjunto habitacional com energia alternativa Gilmar Montargil
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evido à importância do debate sobre energia no mundo, o assunto sustentabilidade é muito discutido atualmente. Um exemplo inovador de projeto que busca resolver problemas urbanos e melhorar a qualidade de vida das pessoas, investindo em propostas verdes, campanhas ecológicas e energias renováveis, são as 66 casas do conjunto Moradias Nilo, em construção no Alto Boqueirão, em Curitiba. Preocupados com a preservação do meio ambiente e a redução do uso do consumo de energia elétrica, o programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal, em parceria com a Companhia de Habitação Popular de Curitiba (Cohab), estão construindo as primeiras casas que contam com um sistema de placas de aquecimento solar. Cada casa custará previamente R$ 61.082,20 mil, totalizando R$ 4 milhões. As obras estão em andamento, com previsão de entrega para o segundo semestre de 2015. Segundo o diretor técnico da Cohab, João Carlos Vianna, o investimento é relativamente baixo, considerando-se os benefícios futuros, não só para as famílias, como para o meio ambiente. “Trata-se de uma fonte de energia limpa e renovável, que não traz danos à natureza”, explica. O equipamento utilizado consiste em uma placa de vidro instalada no telhado da residência e conectada a um reservatório térmico de inox, que, por sua vez, também se liga à caixa d’água. No interior
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Cidades
da placa de vidro existe uma serpentina de condutores de energia feitos de cobre e alumínio. A função da placa é captar a radiação solar e aquecer a água que passa pela
O professor da área de engenharia elétrica da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Ivan Chueiri, diz que qualquer pessoa pode ter esse sistema elétrico
A principal vantagem do sistema de aquecimento solar para o morador é a economia nas despesas mensais de manutenção da casa, pois diminui o consumo de energia, que
serpentina. O reservatório acondiciona e mantém a água aquecida, com possibilidade de utilização eficaz mesmo depois que o sol já se pôs.
em casa, desde que procure uma empresa especializada. “Três itens são importantes: o painel fotovoltaico também conhecido como painel solar, o inversor, e o medidor”, explica. Entretanto, o custo para implementar é muito alto devido aos impostos, e ao payback (tempo em que o lucro se iguala ao investimento), que é de aproximadamente três anos e meio.
irá substituir parte da energia distribuída pela rede elétrica. Já para o meio ambiente a vantagem é o uso de uma fonte de energia natural e não poluente. As casas precisam atender à exigência do programa federal para os novos contratos de unidades térreas destinadas a famílias com renda até R$ 1,6 mil.
“Trata-se de uma fonte de energia limpa e renovável, que não traz danos à natureza” Já as moradias são construídas com painéis de madeiras reflorestadas, preenchidas com material reutilizado de garrafas pet, o chamado sistema wood frame. As paredes já vêm com as tubulações elétricas e hidráulicas instaladas.
Gilmar Montargil
Conjunto habitacional está sendo construído no Alto Boqueirão
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Economia Política/Polícia
Artistas protestam em Curitiba Frente cultural realizou uma manifestação em frente à Prefeitura Maria Vitória
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a quarta-feira (03), o movimento Frente Acorda Cultura Curitiba fez uma manifestação em frente à Prefeitura de Curitiba. O ato intitulado “Não é só por 1%” começou às 13h45 e terminou às 14h05. Estavam presentes cerca de 50 artistas e produtores culturais. A Frente informou, por meio da comissão de organização, que o protesto teve como objetivo conseguir uma reunião com o prefeito Gustavo Fruet, já que segundo o grupo foi apresentado um manifesto (disponível no site www.
acordacultiracuritiba.com) e protocolado na Prefeitura não foi atendido. De acordo com Ulisses Galeto, representante do movimento, a iniciativa nasceu oficialmente no dia 08 de novembro, após a ameaça de fechamento das Casas de Leitura, da Fundação Cultural de Curitiba (FCC). Em 25 de novembro, a Frente publicou um manifesto, que conta com 1,8 mil assinaturas de artistas e produtores culturais, no qual estão escritos todos os descontentamentos informados pela organização.
Dentre eles, a inexistência de planejamento específico para todas as linguagens artísticas; a desvalorização e desconstrução dos programas de ações de êxito artístico cultural; a falta de critérios eficazes para o atendimento nas ações de política cultural. Após o ato, os manifestantes ficaram esperando até às 15h30 – quando foram recebidos pelo prefeito junto com o Fórum das Entidades Culturais. Depois da reunião, os organizadores da Frente disseram esperar que algo seja feito até o final do ano.
Por meio de assessoria de imprensa, a Prefeitura afirmou que por mais que o Movimento tenha sido recebido, os representantes não quiseram permanecer no local, afirmando que gostariam de uma audiência particular com o prefeito, já que as reivindicações eram muito diferentes das apresentadas pelo Fórum. A assessoria também declarou que ainda não foi marcada a data para a nova audiência. De acordo com a comissão de organização, a Frente planeja continuar lutando para que a cultura se torne uma prioridade para a planilha de gastos da Prefeitura.
Roubos de celulares lideram lista Site aponta que 92% dos objetos roubados são aparelhos celulares Larissa Camargo
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uritiba ocupa o 6º lugar no ranking das cidades mais violentas do Brasil, segundo dados do Ministério da Justiça. Entre os inúmeros fatores de violência, se encontram os assaltos. Em levantamento do site Onde Fui Roubado, aplicativo em que as pessoas podem registrar seus pertences que foram levados por assaltantes, cerca de 92% dos objetos roubados são aparelhos celulares. Os índices de violência na capital paranaense concentramse principalmente no centro da cidade, ainda de acordo com o site. Os moradores do bairro ficam apreensivos ao andarem pelas ruas. A dona de casa Sônia Maria já teve seu aparelho celular roubado. ”Estava andando pela Rua XV, eram umas 20h, e passou um menino e puxou o meu celular da minha mão”, conta. Segundo ela, toda atenção nunca é demais. “Precisamos estar
sempre atentos aos ladrões. Às vezes você não presta atenção o suficiente e não percebe o perigo”, aconselha. Além da violência nas ruas, a população sofre com o
e Roubos (DFR), orienta sobre o uso do celular. “Hoje em dia a maiorias dos celulares têm aplicativos de rastreamento, então a gente aconselha que as pessoas baixem esses aplicativos. Também não ficar
Índices de violência em Curitiba se concentram na região central mesmo mal no transporte público. A estudante Lorena Machado também teve seu celular furtado. “Foi muito rápido. Eu estava ouvindo música, e quando o ônibus foi parar no ponto, vieram dois meninos e um deles puxou o celular pelo fone de ouvido e saiu correndo para fora do veículo”, conta. O delegado Marcelo Magalhães, da Delegacia de Furtos
mostrando os telefones mais caros em público, nos ônibus, enfim, porque facilita a ação dos criminosos”, afirma. As operações policiais visando diminuir este tipo de crime irão continuar segundo delegado, porém “não é um trabalho fácil, pois não é sempre que conseguimos localizar os produtos”. Magalhães também pede que as pessoas denunciem. “As pessoas que
forem roubadas têm que fazer o boletim, pois isso facilita em achar os ladrões”. Fábio Binder, especialista em jogos digitais, explica como funciona as possibilidades de bloqueio do aparelho caso este seja roubado. No caso de aparelhos da marca Apple, ele explana que existem várias possibilidades, uma delas se dá pelo uso de códigos. “É a mais simples função de segurança, permite que você escolha um código que deve ser utilizado para entrar no dispositivo”, esclarece. A reportagem do Comunicare entrevistou 10 pessoas nas ruas de Curitiba, e sete delas já haviam sido assaltadas. Segundo dados do site Onde Fui Roubado, cerca de 54% das pessoas prestaram queixa e fizeram Boletim de Ocorrência e os assaltos geram um prejuízo estimado de R$ 5,7 milhões para a cidade.
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Paraná é considerado um dos maiores polos de tênis no país Com grande número de atletas, o Estado ganha destaque no esporte, principalmente por meio de competições Paola Magni
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Esporte Literário
Gabriela Jahn
tênis foi trazido ao Brasil junto com o futebol, no século XIX, pelos ingleses. Com a criação, em 1955, da Confederação Brasileira de Tênis, o país começou a acompanhar o ritmo mundial do esporte, o que permitiu seu desenvolvimento. Além de o esporte estar crescendo no país de um modo geral, atualmente, o Paraná é um grande polo da prática de tênis, segundo dados da Federação Paranaense de Tênis (FPT). Para se filiar, é preciso pagar uma anuidade de R$120,00, o que permite a participação em todos os campeonatos. Existem 49 clubes e academias de tênis no Paraná. A diferença básica entre eles é que os clubes não possuem fins lucrativos, ou seja, os associados pagam uma taxa para praticar o esporte. As academias, por sua vez, são especializadas em tênis, e cobram valores mais altos para quem quer praticar o esporte. Segundo Daniel Vila, responsável pelo departamento de marketing da FTP, fica sob responsabilidade de cada clube ou academia organizar seus campeonatos e arranjar patrocinadores, sendo que a federação ajuda fornecendo as bolas para os jogos e os troféus. Em 2014 foram realizados 120 competições. A FTP divide suas categorias competitivas entre infanto-juvenil, que vai até 25 anos, e as categorias de classes, que são para adultos a partir de 26 anos. Em Curitiba, existem projetos sociais destinados às pessoas
Crianças que participam do projeto do Instituto Ícaro que não podem pagar por aulas de tênis. Esta democratização de um esporte que é considerado elitista permite maior divulgação e interesse por parte de pessoas que podem, futuramente, se tornar tenistas. Um exemplo é o Instituto Ícaro, um projeto que já mudou a vida de cerca de 900 crianças, ao longo dos anos. Por meio dessa iniciativa, crianças e adolescentes de famílias de baixa renda, moradoras de Santa Felicidade, podem realizar atividades esportivas, culturais e recreativas de qualidade, permitindo uma melhoria de vida. Para o professor do instituto, Leandro Vicenzi, “o grande objetivo é romper barreiras sociais e garantir, pelo menos no esporte, condições iguais para todos”. Para quem pode arcar com os custos de aulas, equipamentos e instrução técnica sobre tênis, existem diversas academias espalhadas pela cidade e no Estado, cada uma com seu público específico.
Preparador físico de um clube particular em Curitiba, Mauricio Kolisnik conta que seus alunos se encontram na faixa entre nove e 18 anos. No clube em que trabalha, o esporte se divide de forma que os adultos que o praticam focam mais no lazer e bem-estar, e as crianças e adolescentes são focadas para competições. Kolisnik treina mais de 80 atletas que participam de torneios paraenses, interestaduais, brasileiros e até mesmo sul-americanos. Apesar da pouca idade de alguns de seus pupilos, o professor adverte, “é preciso respeito e disciplina; se a pessoa se empenha, o tênis é um aliado muito forte no desenvolvimento mental, é uma prática para a vida”. Segundo dados da FTP, entre os mais de cinco mil tenistas filiados, a maioria dos praticantes começa de maneiras diversas, desde pequenos ou até mesmo depois de adultos. Os motivos variam, desde combater o sedentarismo e buscar a boa forma, até por motivos de saúde mais sérios.
Esse é o caso de Patrícia Oliveira, tenista há seis anos. A fonoaudióloga começou a praticar o esporte como terapia, com 34 anos, após uma perda pessoal. Quem começou, primeiramente, a jogar tênis em sua família foi seu marido, Romeu, e hoje, não só ela, como sua filha, Maria Eduarda, também são apaixonadas pelo esporte. Apesar de não jogar profissionalmente, Patrícia afirma que se cobra muito para sempre melhorar. “Eu jogo por jogar, para sempre me aprimorar”, explica. O paranaense Eduardo Stephanes, 12 anos, que é atleta desde os três, participa ativamente de competições. Ele joga entre dois a três torneios por mês, e já competiu fora do Estado, em cidades como São Leopoldo, no Rio Grande do Sul e Maceió, em Alagoas. “O que eu mais gosto do tênis é a sensação de que na quadra eu posso fazer tudo”, conclui Stephanes.
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Cultura
Sebastião Salgado no MON
Com a exposição Genesis em cartaz até fevereiro de 2015, fotógrafo traz imagens impactantes sobre lugares intocados Paola Magni
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niciada dia 06 de novembro e com duração até 15 de fevereiro de 2015, no Museu Oscar Niemeyer (MON), em Curitiba, a exposição Genesis traz fotografias do mineiro Sebastião Salgado. Com mais de 200 imagens tiradas ao redor do mundo, a mostra tem curadoria da esposa de Salgado, Lélia Wanick, que explica que “Genisis é uma jornada em busca do planeta como existiu, desde sua formação e em sua evolução [...]”. Genisis, que já passou por outras cidades brasileiras, como Porto Alegre e Brasília, possui 245 imagens em preto e branco que retratam paisa-
gens intocadas pelo homem ao redor do mundo. Divididas em cinco seções (Planeta Sul, Santuários, África, Terras do Norte, Amazônia e Pantanal) dentro da própria exposição, o fotógrafo retratou cenas de animais, vegetação e tribos étnicas diferentes em imagens fortes, que parecem estar congeladas no tempo. Além disso, há também uma parte dedicada ao Instituto Terra, projeto iniciado por Salgado e Lélia em 1988. Este instituto tem como objetivo preservar e recuperar a vegetação degradada no Vale do Rio Doce, entre Minas Gerais e o Espírito Santo. É possível ver imagens coloridas da fauna e a flora da região,
além de comparativos sobre os avanços na recuperação da mata. Segundo o historiador do MON, Ricardo Freire, apesar de a média de público diária no museu permanecer estável (mil pessoas por dia), os expectadores têm se mostrado bastante interessados e curiosos pela exposição.
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Para ele, o fato de as imagens retratarem paisagens diferentes e inacessíveis para muitas pessoas torna Genesis bem recebida. “Esperamos que mais pessoas venham ver a mostra, principalmente estudantes de escolas públicas e privadas. Assim, podemos aumentar, também, a conscientização sobre a preservação da natureza”, explica.
Exposição Horário de funcionamento do MON: terça a domingo, das 10h às 18h; Venda de ingressos até às 17h30; Preços: Inteira: R$ 6,00; Meia: R$ 3,00 para professores e estudantes.
Ecoexpresso Sanepar Com o objetivo de levar conscientização sobre a água aos alunos, o ônibus percorrerá diversas cidades Brenda Iung
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Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) apresentou, nesta quarta-feira (03), o ônibus Ecoexpresso Sanepar – Projeto do Rio ao Rio. A iniciativa está na Feira de Boas Práticas Socioambientais, organizada pela Copel, no Museu Oscar Niemeyer (MON). O objetivo é conscientizar os alunos paranaenses sobre o processo que a água passa antes e depois de chegar em suas casas, e porque é preciso fazer uma utilização consciente dela. Como o projeto passará por diversas cidades do Estado, a escolha do ônibus foi a melhor forma que encontraram para que possa facilitar a locomoção, e também comportar todas as maquetes a serem mostradas aos alunos. O primeiro lugar a ser visitado,
após a inauguração, será o Litoral do Paraná. Segundo a bióloga monitora do Eco Expresso, Bibiana Thon, 28 anos, o projeto se chama “Do Rio ao Rio”, pois mostra todo o desenvolvimento da Sanepar, que começa com a captação de água nas nascentes até o processo de devolução da água tratada nos rios. O destaque da iniciativa está na casa com realidade aumentada, que mostra a captação da água da chuva e como entra a água tratada. É possível ver, também, como funciona o chuveiro e os canos dentro da casa, e é frisada a importância do uso da caixa de gordura e da caixa de esgoto. Claudia Adkins, assessora de
comunicação social da Sanepar, afirma que o projeto está aberto a todas as escolas e alunos da rede pública e privada do Paraná. Durante os dois dias de inauguração a visitação é livre, após este período
será montado um cronograma que estará disponível no site da Sanepar. Para participar do projeto é necessário agendar a visita pelo e-mail visitas@sanepar.com.br.
Para participar O Eco Expresso Sanepar estará disponível para visitas durante dois dias
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Agendamento pelo e-mail visitas@sanepar.com.br Dia 03/12/2014 - 13h30 às 18h30 04/12/2014 - 8h30 às 12h00 e das 14h às 17h30 Local: Museu Oscar Niemeyer. Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico – Curitiba