Dilma em risco
Processo de impeachment é aprovado e provoca discussões. Página 05
Jogo caro
Torcedores do Coritiba ficam surpresos com alta no preço dos ingressos. Página 07
O fim da Bienal
Exposição que começou em outubro termina neste domingo. Página 08
Curitiba, 04 de Dezembro de 2015 - Ano 18 - Número 274 - Curso de Jornalismo da PUCPR
O jornalismo da PUCPR no papel da notícia
Sob nova direção
Ocorreram ontem as eleições para as novas diretorias das escolas públicas
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Cidades
PUCPR recebe “Bazar pela Saúde” Evento conta com produtos até 50% abaixo do valor de mercado Yuri Braule 3º período
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esta quinta-feira teve início o “Bazar pela Saúde”. O evento, promovido pelo Hospital Santa Casa de Curitiba em parceria com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), está acontecendo no Ginásio da PUCPR e conta com objetos apreendidos pela Receita Federal que estão à venda por valores cerca de 50% abaixo do valor de mercado. Keyla Lima, uma das organizadoras do bazar, afirma que eletrônicos e cosméticos em geral são os mais procurados por quem vem ao evento. Keyla também conta como a Santa Casa faz para receber os produtos. “É feita uma solicitação, via ofício, e se tiver toda a documentação exigida, nós encaminhamos tudo e vemos se eles aprovam ou não e, assim, a Receita manda os lotes para nós”. Cada pessoa pode comprar até R$ 700, se um item for um valor acima disso leva só aquele produto. Não será permitida entrada de acompanhantes e crianças menores de 13 anos, as mercadorias não têm garantia e nem troca. Os organizadores esperam receber cerca de três mil pes-
soas nos três dias de evento, num total de R$ 400 mil em arrecadações que serão revertidas para o Santa Casa. Maria Regina é voluntária no hospital do Cajuru e já participou do bazar nos anos anteriores. Maria relata que veio pois sabia o quanto era importante participar do evento, apesar de algumas dificuldades. “É difícil lidar com pessoas ansiosas querendo sempre uma boa oferta, mas eu gosto de poder auxiliar e orientar nas compras, no comando e na organização, para mim é muito gratificante”. Um dos primeiros a entrar no ginásio, Jonas Miquelasso, frequenta bazares desse tipo há seis anos e soube pela internet que iria ter o evento na PUCPR. “Está bom, os preços não estão ruins, os produtos estão bons e tem bastante variedade, valeu a pena ter vindo”, relatou. O Bazar pela Saúde ocorrerá até sábado, caso tenha produtos disponíveis. Quem quiser participar precisa pegar uma senha, que será distribuída na porta do ginásio até às 17h de cada dia, e possuir RG e CPF, que devem ser apresentados na hora da compra.
Yuri Braule
Expediente Edição 274 - 2015 O Comunicare é o jornal laboratório do Curso de Jornalismo PUCPR jornalcomunicare.pucpr@gmail.com http://www.portalcomunicare.com.br Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) R. Imaculada Conceição, 1115 - Prado Velho - Curitiba - PR
REITOR Waldemiro Gremski DECANA DA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES Eliane C. Francisco Maffezzolli COORDENADOR DO CURSO DE JORNALISMO Julius Nunes COORDENADOR EDITORIAL Julius Nunes
MONITORIA Luciana Prieto FUNDADOR DO JORNAL Zanei Ramos Barcellos FOTO DA CAPA Angélica Klisievicz Lubas 3º período
COORDENADOR DE REDAÇÃO/ JORNALISTA RESPONSÁVEL Miguel Manasses (DRT-PR 5855)
SECRETÁRIAS DE REDAÇÃO Ana Lucy Fantin 2º período
Angélica Klisievicz Lubas 3º período
EDITORES Andréa Ross 4º período
Renata Martins 3º período
REVISORES Luiza Romani 4º período
Letícia Garib 1º período
Preços mais em conta atraem grande número de pessoas
COORDENADOR DE PROJETO GRÁFICO Rafael Andrade
PAUTEIROS Beatriz Mira 1º período
Jaqueline Dubas 2º período
Letícia Garib 1º período
Sophia Cabral 2º perído
Patrícia Munhoz 1º perído
Yuri Braule 3º perído
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Cidades
Táxis mais caros até janeiro Apesar do uso da bandeira 2, passageiros não deixam de usar o meio de transporte Caroline Deina 2º período
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ssa semana os táxis de Curitiba passaram a rodar com a bandeira 2, estabelecida pela Lei Municipal 8794, que permite uma cobrança especial à essa categoria no período do fim do ano. O valor que antes era de R$ 2,45, equivalente à bandeira 1, passou a R$ 3,00 por quilômetro rodado, adicionados a uma quantia inicial de R$ 4,90. Esse valor ocasional seria o correspondente ao 13º salário dos taxistas, porém, Claudinei Lasca, que está atuando nessa profissão há 12 anos, relatou que esse custo extra serve apenas para complementar a arrecadação de dezembro, estando longe de juntar um salário completo. Apesar desta tarifa a mais, o taxista não teve problemas ao conseguir passageiros. “A maior parte está acostumada
a andar de taxi, então eles já sabem que nesse período rodamos com a bandeira 2”. Ele ainda comentou sobre um aumento no valor do quilômetro rodado, que será acrescentado no dia 5 de dezembro. A estudante de design Gabriella Ribeiro não se importa de pagar esse valor a mais. “Assim como eu quero um dinheiro extra no fim do ano, todos os outros trabalhadores, independente da profissão, devem ter esse direito”. Responsável pela assessoria de imprensa da Urbanização de Curitiba (URBS), Maria Do Carmo Batiston certifica que há uma fiscalização permanente para saber se está havendo cumprimento desta lei. Ela também alega que essa arrecadação fica toda para o taxista. Caso os passageiros identifiquem alguma irregu-
laridade, tenham reclamações ou sugestões, o número 586 estará disponível para prestar serviço à população. O Presidente do Sinditaxi-PR, Abimael Mardegan, declarou o dinheiro acumulado na bandeira 2 equivale a apenas 25% do salário original desta categoria, mas que ainda assim tem serventia, já que o intuito dessa lei é fazer um “agrado” aos taxistas. Nessa primeira semana, ele constatou que os motoristas não obtiveram o resultado esperado no faturamento, apesar dessa diferença de 16% do valor da bandeira 1 para a 2. O sindicato ainda negou o aumento da tarifa, citado acima por Lasca. Ele apenas constatou que haverá uma reposição da inflação, ainda sem decisões sobre quanto e quando valerão. Yuri Braule
Informações A Prefeitura de Curitiba divulgou em seu site as seguintes informações:
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Os táxis da cidade rodarão com bandeira 2 do primeiro dia de dezembro até o se-
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gundo dia de janeiro; Uma tabela com-
pleta de valores, em português e em inglês, deve estar fixada em local visível no próprio táxi e também está disponível
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no site da URBS; Ao longo do ano o taxista só pode cobrar a corrida pela bandeira 2 entre 20h e 6h dos dias úteis e em tempo integral aos domingos e feriados em
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tempo integral; O usuário também encontra no site da Urbs a identificação de todos os taxistas e todos os veículos de táxi da cidade.
Taxistas comentam que não houve queda na clientela
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Política
Alunos votam para escolher nova diretoria Eleições colegiais ocorreram nessa quinta-feira e atrairam pais e alunos Patrícia Munhoz 1º período
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s eleições para diretoria dos colégios estaduais foram realizadas ontem, dia 3 de dezembro. Maria Regina Bach, responsável pelas votações, afirma que essas são democráticas e têm a participação de toda a comunidade escolar, como pais e alunos. “Se não houver 35% de votantes, será realizada nova consulta”, afirma Maria. A votação para novos diretores acontece a cada 4 anos e os estudantes acima de 16 anos podem votar, da mesma forma que ocorre nas eleições para presidente no Brasil. Portanto um dos intuitos dessa lei é estimular jovens desde cedo a participar da vida política e social. A responsável, Maria Regina, conta que o processo exige uma ou mais chapas com propostas que levem em consideração o Projeto Político Pedagógico e as políticas educacionais da Secretária de Estado da Educação. No Colégio Estadual Tiradentes o pedagogo e Presidente da comissão, Nilton César dos Santos, explica que para se organizar uma eleição no colégio é necessário seguir a legislação do Estado e, dessa forma, organizar a comissão. O Presidente deve organizar o espaço com os mesários, as cortinas e a vinda da comunidade. O Colégio tem apenas uma chapa e o Presidente da mesma, Dario Zocche, considera que o mais importante é a participação democrática e a influência nos estudantes. Esses terão uma aproximação maior com a vida política e social, na qual eles têm o poder
de fazer a diferença pensando no bem maior. Zocche, também revela que havia boatos de que o colégio Tiradentes poderia fechar. O presidente acredita que devido a esse rumor, o interesse nas eleições por parte de pais e alunos aumentou. Porém muitos responsáveis
podem votar em eleições majoritárias, vão começar a se interessar por esses assuntos desde a escola. A pedagoga do colégio Tiradentes, Alexsandra da Silva, declara que se o país é democrático, a escola também deve ser. Constata também que os estudantes estão se
dos alunos e disse “a maioria vem para a escola apenas para comer”. Maria Regina, responsável pelas eleições, declara que o diretor eleito tem como dever ter uma gestão com transparência, comunicação e qualidade de educação básica. Maria afirma ainda, que isso
“O pai tem que estar presente e ciente do que acontece na escola do filho”
trabalham e dessa forma, não conseguem dispensa para votarem. “O pai tem que estar presente e ciente do que acontece na escola do filho”, afirma Rejane Cardoso, mãe de Arthur D’Leon. Rejane acrescenta que eleições em colégio são muito importantes para saber quais são os projetos da escola e principalmente porque os alunos de 16 anos, que já
mostrando interessados, pois ela ajuda na mesa em que os alunos votam e percebeu um aumento na participação. O estudante, Lukas Fernades de 16 anos, votou. Ele conta que a eleição é muito importante para que o diretor seja alguém que conheça os alunos e dessa forma possa lutar pelos interesses destes. No entanto Lukas alega que não há muito interesse por uma parte
A votação trouxe maior participação de pais e alunos
só se consegue com algumas iniciativas, à exemplo, o incentivo do uso pedagógico dos espaços escolares e o compromisso. O Diretor, Dario Zocche, do colégio Tiradentes acrescenta que o vencedor tem que administrar financeiramente o colégio. No entanto, ambos ressaltam que o mais importante é propiciar a participação da comunidade. Patrícia Munhoz
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Política
Dilma Roussef em xeque Processo a favor do impeachment da presidente é aceito e segue agora para a Câmara dos Deputados Yuri Braule 3º período
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pós 23 anos, o Brasil volta a correr o risco de ter um presidente destituído do poder. O presidente da câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) aceitou nessa quarta-feira (02) um dos pedidos de impeachment contra presidente Dilma Roussef (PT), protocolado pelos juristas Miguel Realle Júnior e Hélio Bicudo, e mexeu com os ânimos no congresso federal. O deputado Valdir Rossoni (PSBD-PR) foi um dos que se posicionaram a favor. Em suas redes sociais, Rossoni alegou que a presidente não oferece mais nenhuma condição para governar o país, devido aos casos de corrupção em seu governo e a instabilidade financeira do país. “Um dia de governo Dilma é um mês de atraso do Brasil, um mês de governo Dilma é um ano de atraso do Brasil, e nós não podemos continuar nesse caos, nós precisamos de esperança para o povo brasileiro”, exclama o PSDBista. Já o deputado federal Tadeu Veneri (PT-PR) chamou a medida tomada por Eduardo Cunha de “reativa” e disse
“Em um país de 200 milhões de pessoas, deve ter alguém competente para gerenciar o país” que ele só o fez por causa do suposto acordo não concretizado com os três deputados do partido no conselho de ética para poupar o cargo do presidente da câmara dos deputados. “Qual a razão que você alega para retirar o mandato? Que ela cometeu um ilícito fiscal? Isso não se sustenta mais. Que houve algum tipo de irregularidade no ano de 2015? Não tem, se foi no ano de 2014, você não pode fazer algo sobre o mandato passado uma vez que ele já se encerrou”, aponta Veneri. O Comunicare fez uma amostragem com 50 pessoas, e, segundo a maioria, Dilma Roussef não deve mais ser a presidente do país. 39 pessoas se mostraram a favor de destituir a presidente, enquanto 11 opinaram contra.
Fernando Lang foi um dos que se mostraram a favor de tirar a presidente do poder. Lang acredita que existe gente mais preparada que ela para ocupar o cargo. “Em um país de 200 milhões de pessoas, deve ter alguém competente para gerenciar o país”. Já Wendeu Corsino é contra a medida, pois não vê provas legais para uma destituição da presidente. “O impeachment é a retirada do presidente e a instituição de seu vice, quando provado que o atual presidente é culpado de algum crime. Logo, só nessa circunstância seria permitido o seu impeachment”. O presidente da Comissão de Estudos Constitucionais do Paraná, Alexandre Quadros, relata que, para que ocorra o impeachment, é necessário que fique comprovado a ocorrência de crime de responsaGabriela Jahn
A população já foi as ruas para manisfestar seu descontento com o Governo atual
bilidade de Dilma. Quadros não vê ilegalidade na abertura do processo. “O fato de haver um conflito de natureza política não altera a legitimidade para a tramitação do pedido. O presidente da Câmara tem legitimidade e competência para expedir os atos, enquanto estiver no exercício regular do seu mandato”.
O processo foi aprovado, e agora? Com o processo aceito por Eduardo Cunha, agora será formada uma comissão especial na Câmara dos Deputados para analisar o caso. Se a comissão aprovar o parecer, irá para a sessão do plenário, no qual precisará de dois terços dos votos, 341 parlamentares, votando a favor do impeachment para que o processo siga para o senado, nesse ponto, Dilma Roussef será afastada do cargo, assumindo interinamente o vice-presidente Michel Temer (PMDB). Quando receber o processo, o senado federal irá fazer outra comissão para investigar o parecer dado pela câmara e, caso seja aprovado, irá para votação, na qual também precisará de dois terços dos votos, 54 senadores. Caso esses passos ocorram, Dilma sofrerá o impeachment e não será mais presidente do Brasil, assumindo Michel Temer até dezembro de 2016.
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Polícia
Polícia estoura três desmanches e manda 14 para cadeia Operação chegou em sua terceira fase nessa quinta-feira (03) Sophia Cabral 2º período
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Sophia Cabral
oliciais civis da Delegacia de Furtos e Roubos de Veículos (DFRV) com o apoio da Polícia Militar (PM) deflagraram a terceira fase da operação Bumerangue nessa última quinta-feira (03), em uma ação que durou dois dias. Foram 18 veículos recuperados, 14 pessoas presas além de três desmanches fechados, sendo um deles em uma loja de autopeças. O delegado responsável pela operação, Cassiano Aufiero, explicou que a ação da polícia foi feita em bloco tanto na capital e na região metropolitana e que vários pontos puderam ser atacados. Ele disse ainda que diversas denúncias anônimas foram feitas e que, através delas e das informações repassadas pelo setor de inteligência da delegacia, as prisões puderam ser realizadas, incluindo a dos donos, proprietários e responsáveis pelas lojas de desmanches. Como forma de prevenção para os consumidores, o delegado alerta quanto a al-
Delegado alerta para cuidados e precauções nas ruas guns cuidados que devem ser tomados. “Quando for pagar mais barato numa peça, a população deve exigir sempre a nota fiscal e a procedência daquela peça que está comprando. A partir do momento que o vendedor não tem, não pode ou não sabe ao certo a qual veículo pertencia aquela peça, ele pode ter certeza que há alguma coisa errada e é passível de fiscalização”. Ainda segundo o delegado, o
êxito nas operações realizadas em março e junho desse ano motivou esta terceira ação. Através de reuniões, estão sendo repassados aos Batalhões da Polícia Militar a relação promovida pela DFRV dos locais com maior ocorrência de furtos e roubos, a fim de um aumento no policiamento. Em Curitiba, devido a essas ações, a média de recuperação de veículos chegou a 60%, ultrapassando a média nacional que é de 50%. “De cada dez Sophia Cabral
Operação Bumerangue consegue retirar vários bandidos das ruas
carros levados por marginais, a polícia recupera de seis a sete”, afirma. A operação leva esse nome - Bumerangue - em alusão ao retorno de veículos roubados para os donos e contou com a ação de mais de 50 policiais.
Outro caso Simultaneamente a essa, a DFRV também está realizando outra operação com o objetivo de identificar pessoas que estejam se utilizando da delegacia realizando o “golpe do seguro”, em que efetuam um boletim de ocorrência, informando o falso roubo de um veículo pretendendo receber o dinheiro das seguradoras. “Em razão da crise, detectamos um sensível aumento no número de boletins de ocorrência falsos feitos para fraudar seguros. Durante a operação indiciamos 12 falsários, todos pelos crimes de comunicação falsa de crime e falsidade ideológica que pode dar até cinco anos de reclusão”, disse o delegado.
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Esporte
Coritiba aumenta valor de ingressos para o último jogo Os preços dividem opiniões entre aqueles que não aceitaram o aumento e os que aprovam a decisão da diretoria em incentivar a associação dos torcedores Letícia Garib 1º período
Karoline Mokfianski
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o próximo domingo (06) acontecerá o último jogo do Campeonato Brasileiro para o Coritiba, no Couto Pereira. A partida contra o Vasco será decisiva para os dois clubes, que sofrem risco de rebaixamento. Os ingressos custarão R$150,00 para os torcedores na arquibancada e para os visitantes. Sob nota via Assessoria de Imprensa, o Coritiba afirmou que “neste momento, o clube optou pela valorização de seu associado, já que a maioria dos planos incluem o acesso ao Couto Pereira em jogos do Coritiba”. Thiago Machado, torcedor do Coritiba, acredita que o clube poderia vender ingressos mais baratos, pois tornaria o jogo mais acessível ao público, com a mesma média de retorno financeiro e o estádio lotado. “Mesmo sendo um jogo bem importante nem todo mundo tem R$150,00 sobrando assim, mas por ser um jogo importante a torcida pode surpreender”. De acordo com Juliano Rodrigues, presidente da Império Alviverde, a torcida organizada considera o aumento nos preços uma traição a torcida. “Quando o time estava mal e na zona de rebaixamento se fez ingresso à R$20,00 e agora que o risco de rebaixamento é quase irrelevante aumentaram para R$150,00, pensando apenas no lucro”. Segundo o presidente o motivo é financeiro, pois viram nesse momento a chance de faturar encima dos torcedores visitantes, porém esqueceram do torcedor comum.
Os preços dos ingressos para a última partido do Brasileirão sofreram reajustes “Somos a favor do plano de sócios e orientamos a todos se associar, mas não é assim que se consegue novos sócios”, completou Rodrigues, que ainda afirma que a média de público não deve passar de 20 mil e que, com preços mais baixos, acredita que o estádio receberia mais de 30 mil torcedores. Para o torcedor Rodrigo Araújo, o motivo que levou a diretoria do Clube a aplicar esses valores aos ingressos é para incentivar os torcedores a se associarem ao clube. Além disso, defende que “para um plano de sócio dar certo é necessário que os jogos mais importantes tenham o ingresso mais caro e de preferência o dobro do valor da mensalidade do sócio. Promoção de ingresso só em jogos sem apelo e contra times sem tradição. O que já vem sendo feito pelo Palmeiras e Corinthians”.
Situação do time O Coritiba venceu a última partida contra o Palmeiras
por 2 a 0. Foi uma vitória importante na luta contra o rebaixamento, no entanto, para que o clube fique livre da segunda divisão, precisa de um empate na partida contra o Vasco. Já o adversário, além de vencer o Coritiba, precisa que o Figueirense não vença a partida contra o Fluminense e que o Avaí não leve os três pontos contra o Corinthians. Todas as disputas acontecerão no próximo domingo (06) às 17h. Nas rodadas anteriores do Campeonato Brasileiro, o Coritiba realizou promoção para a venda dos ingressos, que custavam de R$20,00 a R$180,00. Para a partida contra o Vasco o preço da arquibancada será R$150,00, na Mauá R$170,00, nas sociais R$200,00 e no Setor Pro Tork, R$220,00. Em contrapartida, o valor do ingresso para sócios do plano Sócio Torcedor Coritiba, será de R$40,00 nas arquibancadas. As mensalidades para este plano custam apenas R$9,90.
Preços Nas rodadas anteriores do Campeonato Brasileiro, o Coritiba realizou promoção para a venda dos ingressos, que custavam de R$20,00 a R$180,00. Para a partida contra o Vasco o preço da arquibancada será R$150,00, na Mauá R$170,00, nas sociais R$200,00 e no Setor Pro Tork, R$220,00. Em contrapartida, o valor do ingresso para sócios do plano Sócio Torcedor Coritiba, será de R$40,00 nas arquibancadas. As mensalidades para este plano custam apenas R$9,90.
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Cultura
Chegam ao fim as exposições da 22ª Bienal de Curitiba Com mais de 100 espaços culturais a mostra contou com nomes importantes da arte contemporânea Maria Victória Lima 4º período
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22ª edição da Bienal Internacional de Curitiba, que vem ocorrendo desde o dia 03 de outubro, chegará ao seu fim nesse domingo, dia 06. Durante esse período obras de arte contemporânea dos cinco continentes estiveram expostas em mais de 100 espaços culturais espalhados pela cidade. Essa edição teve como tema a Luz e homenageou o artista franco-argentino Julio Le Parc, um dos pioneiros da arte cinética. Toda a programação é gratuita, exceto pelas exposições no Museu Oscar Niemeyer que segue as tarifas do museu (R$ 9 e R$4,50). As obras estão expostas em espaços como o Museu Oscar Niemeyer (MON), o Centro Cultural Sistema Fiep,
o Museu Municipal de Arte (Muma), a Catedral Metropolitana de Curitiba, o Museu Paranaense e o shopping Pátio Batel.
aula, e não tinha tempo, criei uma expectativa muito grande em relação ao conteúdo
Opinião do público
sobre o mundo, além de colocar Curitiba no mapa e dar visibilidade ao Paraná”
João Barbosa, 52 anos, aprovou 100% a exposição do MON. Disse que no período do evento já foi ver três vezes. “Eu fui ver uma vez sozinho lá no Museu de Arte Contemporânea do Paraná, vim com a minha família aqui no MON, e essa agora sozinho de novo, antes que a exposição acabe”, afirma o empresário. Gabriela Farias, estudante de 16 anos, declarou que só foi uma vez na exposição durante o período escolar, e que não era tudo que ela esperava. “Acho que como estava em
gratificante, como um parque de diversão. “Foi interessante refletir sobre o mundo, além
“Foi interessante refletir da exposição, e agora que eu saí do Museu, esperava algo totalmente espetacular”, diz a adolescente.
Artistas Para a artista Vilma Slomp a experiência de participar da Bienal foi, além de muito Maria Victória Lima
de colocar Curitiba no mapa e dar visibilidade ao Paraná”, declarou. Vilma ainda afirma querer poder participar das próximas edições do evento. Sobre o tema internacional, a fotógrafa achou muito inspirador para a reflexão, “ é um tema que abrange todo o universo”, explica. Outros nomes importantes da arte contemporânea, como Anthony McCall (EUA), Carlo Bernardini (Itália), Dan Flavin (EUA), Eliane Prolik (Brasil), Iván Navarro (Chile), Jeong Moon Choi (Coreia do Sul), Odires Milászho (Brasil) e Xul Solar (Argentina), também puderam ser vistos pelo público.
Histórico A Bienal Internacional de Curitiba teve sua primeira edição em 1993, quando ainda se chamava Mostra VentoSul, com artistas da Argentina, Brasil e Paraguai. Em 2011, foi intitulada Bienal de Curitiba e transformou a cidade num grande espaço de arte contemporânea, com destaque para o projeto educativo visando democratizar as artes visuais. Exposição no Museu Oscar Niemeyer trabalha o tema escolhido para a Bienal desse ano