Comunicare 311

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Comida e diversão

Restaurantes apostam em games para entreter os clientes Página 03

Foro já não tão privilegiado

Políticos poderão ser julgados em primeira instância Página 07

Tecnologia em prol da terceira idade

Software monitora acidentes com idosos Página 13

Curitiba, 5 de Junho de 2018 - Ano 21 - Número 311 - Curso de Jornalismo da PUCPR

O jornalismo da PUCPR no papel da notícia

Diversão e arte Fun and art

A magia do circo aliada ao esporte The magic of the circus allied to the sport Páginas 8 e 9


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Expediente

Coluna

Os procrastinadores da Terra Brasílis Fernanda Xavier 3º período

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rocrastinar. Esta paroxítona de apenas quatro sílabas fala mais do que podemos imaginar. O Dicionário Aurélio traz como significado: ato de deixar para depois. Com base nisso, a palavra “procrastinar”, em minha concepção, é nada mais e nada menos que um termo criado para falar sobre os brasileiros. Caso alguém discorde, gostaria que parasse para refletir se nunca deixou para fazer algo no último minuto. Quem nunca, que atire a primeira pedra. Parece um grande exagero, afinal, é muito difícil você generalizar algo para 207 milhões de habitantes. Mas a grande verdade, é que o brasileiro não colabora. A prova dessa legião de procrastinadores, é por exemplo, as diversas propagandas brasileiras que chamam a atenção do consumidor por fazerem com que o mesmo se identifique com as situações do famoso “jeitinho brasileiro”. Esse “jeitinho” tão falado, é a forma como o brasileiro tem por mania, querer arranjar uma saída mais fácil, pechinchar preços, e principalmente deixar tudo para os 45 do segundo tempo.

Comunitiras

Não sou contra a procrastinação, afinal, quem nunca deixou um trabalho para ser feito de última hora? Ou até mesmo, quem nunca perdeu um prazo de uma conta de luz por que pensou em deixar para o último dia, e esqueceu? O grande problema é que a maioria das pessoas não admite seu lado um tanto quanto procrastinador, e acaba querendo colocar a culpa nas demais pessoas. De dois em dois anos, o país passa por eleições. Isso não é novidade. Para que tudo ocorra de forma correta no mês das eleições, outubro, o Tribunal Regional Eleitoral, o TRE, oferece até maio o prazo para regularização, transferência, cadastro biométrico, mudança para nome social, e entre outras situações. O prazo foi estabelecido até o dia 09 de maio. Pois bem, no dia 09 de maio, o TRE estava com filas lotadas cercadas por emissoras de TV que transmitiram o caos, e as horas de filas enfrentadas por milhares de pessoas que mais uma vez, deixaram para a última hora. O problema não está na procrastinação de lei do brasileiro, mas sim, na culpa que

Edição 311 - 2018 O Comunicare é o jornal laboratório do Curso de Jornalismo PUCPR ele coloca nos órgãos públicos que estavam lá efetuando o devido trabalho antes do cidadão pensar em ir até o local. No entanto, ainda têm pessoas com uma consciência de se assumir enrolado e admitir o erro. Como é o caso de um amigo que ao comentar sobre a demora no TRE, ao menos assumiu a eficiência do órgão, que além de tirar dúvidas, estava com toda a equipe em atendimento a postos. O mesmo até comentou que a culpa é sim, de todos que deixaram para a última hora. Por isso, ainda há esperanças de existirem outros amigos como o meu, e de que possamos não ouvir “que demora, que sistema falho”. Por isso, o brasileiro, ou melhor, o procrastinador latino-americano de terras cujo a capital é Brasília, é realmente um adepto do “deixar para a última hora”, e deve assumir sua característica de nascença, e enfrentar o problema que todos os procrastinadores enfrentam: o desespero e a angustia do “não vai dar certo”. Mas cá entre nós, no final sempre dá certo, e o certo, sempre se dá ao procrastinar.

jornalcomunicare.pucpr@gmail.com http://www.portalcomunicare.com.br Pontifícia Universidade Católica do Paraná R. Imaculada Conceição, 1115 - Prado Velho - Curitiba - PR

REITOR Waldemiro Gremski DECANA DA ESCOLA DE COMUNICAÇÃO E ARTES Eliane C. Francisco Maffezzolli COORDENADORA DO CURSO DE JORNALISMO Suyanne Tolentino de Souza COORDENADORA EDITORIAL

COORDENADORES DE REDAÇÃO /JORNALISTAS RESPONSÁVEIS Miguel Manasses (DRT-PR 5855) Renan Colombo (DRT-PR 5818) MONITORIA Caroline Deina FOTO DA CAPA

Suyanne Tolentino de Souza

Barbara Schiontek

COORDENADOR DE PROJETO GRÁFICO

CHARGE

Rafael Andrade

Isabella Beatriz Fernandes

EDITORES

PAUTEIROS

Anelise Wickert

Barbara Schiontek

3º Período

3º Período

Bruno Previdi

Henrique Zanforlin

3º Período

3º Período

Gabriel Domingos

Natalie Bollis

3º Período

6º Período

Helena Sbrissia

Paula Araujo

3º Período

3º Período

Rita Vidal

Ruan Felipe

3º Período

7º Período

Yuri Bascopé

Vanessa Bononi

6º Período

8º Período

Rodrigo Angelucci 3º Período


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Economia

Restaurantes apostam em games como entretenimento Unindo o útil ao agradável, empresários curitibanos levam os jogos até os estabelecimentos para reviver tempos antigos Isabela Lemos 3º período

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esmo com a crise instaurada, o brasileiro não abre mão da alimentação fora de casa. Segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o setor de bares e restaurantes cresce em torno de 10% ao ano no Brasil. Alguns empresários de Curitiba viram a oportunidade de juntar a comida com entretenimento voltado a games, outro setor que cresce não só no país, como no mundo. Em 2017, a Newzoo, empresa de pesquisas sobre a indústria de games, realizou a pesquisa “The Brazilian Gamer” (traduzida como “O Jogador Brasileiro”), os dados apontam que o Brasil tem aproximadamente 66,3 milhões de gamers, representando quase 32% da população do país. Em Curitiba, em menos de um ano, foram abertos pelo menos cinco estabelecimentos no ramo alimentício com a proposta de entretenimento através de jogos. A professora de Marketing na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) Débora Matos afirma que restaurantes unirem entretenimento com alimentação não é apenas um modismo, e sim uma tendência. “As empresas querem cada vez mais surpreender seus clientes com novas experiências. Está cada vez mais comum ver restaurantes e bares aliando a tecnologia ao seu negócio”. Segundo a professora, o diferencial desses espaços é uma grande estratégia para captar

clientes, já que conseguem driblar uma das maiores dificuldades do atendimento em restaurantes de outros segmentos: a espera pela comida. Débora explica que o fato de uma pessoa ir a um estabelecimento que disponha de espaços atrativos acaba por deixar a espera mais divertida, fazendo com que o cliente não desista do seu pedido.

coisa que sustentasse isso economicamente, por isso, agora é uma tendência”. A estudante Lorena Bofeldi é frequentadora da hamburgueria Cooldown e expõe que as possibilidades no ramo ainda

to que o videogame mais atual é o PlayStation 1 (1994). Dono do estabelecimento, Juttahir Moraes explica que seu gasto com os videogames não ultrapassou R$ 200,00. “Dentro do videogame tem um computador do tamanho de um cartão Henrique Zanforlin

Ela também cita outro ponto importante, que é a relação do custo benefício para o empresário. Na teoria, quanto mais tempo o cliente passar dentro do estabelecimento, mais ele irá consumir. Cooldown, pioneira no segmento em Curitiba, é uma hamburgueria que proporciona a experiência completa do eSports, assim descrita por Eduardo Marques, diretor financeiro do restaurante. “Temos desde a parte de decoração, temática, arena [parte de jogos], drinks e hambúrgueres tematizados. Criamos um ambiente completo com todos esses itens para que a pessoa experimente essa realidade de uma forma palpável”. Para Marques, o conceito é uma tendência que ficou por um tempo adormecida desde a queda das lan houses. Ele explica que equipamentos eletrônicos são caros de se investir inicialmente para se ter um retorno em um tempo adequado, então, foram criados esses ambientes de alimentação para poder sustentar a parte de jogos. “Jogar video game com os amigos é algo que estava um pouco de lado, precisava de alguma

Segundo a Newzoo, o brasileiro gastou $1.3 bilhão em jogos digitais, em 2017 podem ser mais exploradas. “Gostaria de ver outros lugares assim em Curitiba. Também gostaria que tivessem outras propostas com jogos, tentando unir o útil ao agradável. Em São Paulo, por exemplo, há uma casa com jogos de tabuleiro, seria legal se tivesse algo assim aqui”. Para ela, apesar de o preço ser um pouco mais caro do que o convencional, ele é recompensado pela comida boa, além do espaço e entretenimento. Outro negócio no ramo é o Game Puzzle Bar, que tem uma proposta diferenciada. Nesse bar, só há games antigos, tan-

de crédito. Então, eu comprei com um amigo a carcaça do video game, colocamos dentro essa peça, imprimimos em 3D para encaixar o USB e comprei os controles da China”. O Game Puzzle Bar conta com som ambiente de trilhas de games e animes, que combinam com o perfil da clientela que frequenta o local. Em um mês, o bar se muda sem divulgar o novo enderço. Enigmas serão espalhados por Curitiba para que os clientes descubram onde ficará o novo estabelecimento.


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Gonzo

Gringo leite-quente O dia que me fiz de turista estrangeiro na Linha Turismo Bernardo Thomé Vasques 7º período

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Bernardo Thomé Vasques

h, Curitiba! Dos dias cinzas, difíceis de sair da cama. Dos elevadores mais silenciosos do Brasil. Bom, melhor eu parar, pois, por mais atrativo que seja, não é hora de falar das intimidades curitibanas. Vamos falar da Curitiba dos comerciais da Prefeitura da cidade, aquela vista em planos aéreos, com um incrível pôr-do-sol. Pois é, a Curitiba que seus governantes decidiram chamar de “cidade-modelo”. Apelidada pelos mais pretensiosos de “Europa brasileira”, Curitiba tem seu charme. Rica em parques, monumentos históricos, vistosas praças e lar do famoso “Museu do Olho”, a capital paranaense pode não ser o destino brasileiro número um de turistas, mas pelo menos alcança o pódio. Em meio ao seu um dia já mais elogiado transporte coletivo, Curitiba oferece a Linha Turismo, composta por ônibus verde-claro nos quais os passageiros podem aproveitar um passeio ao longo de 44km, percorrendo famosos

O pseudo-gringo e o ponto todo em português Minha missão era descobrir se a “cidade modelo” de fato está preparada para acolher aqueles que por aqui chegam mal sabendo arranhar um “obrigado”. Queria descobrir se a Linha Turismo pode

caso, o gringo seria eu. Pois é, um sujeito com a palavra “piá” em 99% de suas frases decidiu atacar de norte-americano. Não seria fácil, mas era hora de agir.

Queria descobrir se a Linha Turismo pode orientar um ‘gringo’ que, sozinho, em uma terça-feira, resolve “turistar” pela terra de muito pinhão pontos turísticos da cidade. Atrativo certo para visitantes do Brasil e do mundo. Pera aí, do mundo mesmo? É aí que eu entro.

orientar um ‘gringo’ que, sozinho, em uma terça-feira, resolve “turistar” pela terra de muito pinhão. Só que, neste

Me vesti não como o turista caricato, de camisa florida e câmera no pescoço, mas de um jeito descolado, com

certos indicativos de que eu vinha de longe. Estava calor, optei por bermuda preta, sandália Havaianas – com bandeira do Brasil, claro –, e a camisa da seleção de futebol dos Estados Unidos. Para minha sorte, fazia sol, então usar óculos escuros não seria algo esquisito, e eu me sentiria melhor disfarçado. Planejei minha rota no site da Urbanização de Curitiba (URBS), que dispõe os horários que cada ônibus passa por cada ponto. A página não possui nenhuma instrução em inglês ou espanhol, o que já dificultou a vida do meu personagem. Tudo o que consegui achar foram alguns comentários em inglês escondidos no TripAdvisor.


Curitiba, 5 de Junho de 2018

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Gonzo Feito isso, fui de Uber até o Mercado Municipal de Curitiba. De lá embarcaria no ônibus e desceria no Museu

truções e fazia selfies. Queria testar o personagem, deixar claro que aquele cabeludo não era curitibano. Funcionou.

Queria testar o personagem, deixar claro que aquele cabeludo não era curitibano Oscar Niemeyer, podendo voltar a pé para casa. Meu objetivo era pegar o das 15h21, sendo assim, cheguei por volta de 15 horas e criei o clima. Andando no estilo turista, devagar e olhando para os lados, caminhava nas redondezas do mercado e, quando passavam pessoas, fotografava as cons-

Duas moças passaram do meu lado. Uma explicava para a outra, certamente turista, sobre o mercado: “É famoso, muitos turistas vêm aqui, tiram foto e tal.” Foi só essa frase terminar que já percebi um dedo discretamente apontado para mim. Sucesso. O gringo estava on Bernardo Thomé Vasques

Atravessando a rua, avistei um ponto de ônibus com um banner verde escrito “Linha Turismo”, acompanhado de um grande mapa com o trajeto do ônibus. Tudo apenas em português. Isso fez eu me perguntar: se o site não ajuda, e não há nenhuma sinalização do ponto, como o gringo chega até ele sozinho? Mal tive tempo de ter este insight e o celular já indicava 15h21. Pontualmente, chegava o “busão” popularmente chamado de “jardineira”. Estava animado por fazer o passeio pela primeira vez, mas meu alter-ego estrangeiro não estava com as expectativas lá muito altas. Entrei cabisbaixo, com um ar de inexperiência. Dei de cara com o motorista e a cobradora. Emendei um “Hello, it’s forty five, right?”, fazendo o gesto do quatro e do cinco com a mão. Fui respondido com um sinal de positivo. Paguei com uma nota de R$ 50,00, rapidamente trocada por uma de R$ 5,00. No ato de receber os tíquetes, escutei um inesperado “four stops” da cobradora, indicando que eu poderia descer em quatro pontos. Era o primeiro contato do eu-turista com o inglês. Ganhei também um folder com uma bela imagem da Ópera de Arame na capa. Subi as escadas, escolhi meu banco e abri o folder. Na lata! Textos em inglês com explicações detalhadas a respeito de cada ponto turístico apareceram diagramadas em um papel que já tremulava com o vento que soprava. Um refresco para o rosto e outro para a mente do nosso já querido norte-americano.

Pobre estrangeiro, sem um celular com um bom 4G, não entende nada

Bernardo Thomé Vasques

fire. Mesmo assim, não podia ficar desatento, era hora de ir para o ponto.

Começava ali a guinada da Linha Turismo. O ônibus passou pela Praça Santos An-

Momentos de lisérgica felicidade do gringo ao encontrar um folder em inglês drade, para que pudessem ser contemplados o Teatro Guaíra e o prédio histórico da Universidade Federal do Paraná. No caminho, pudemos ver o grafite do clássico “O Iluminado” na Rua XV. Meu coração cinéfilo bateu mais forte. A jardineira seguiu rumo ao Memorial Árabe, e, a cada nova parada, uma gravação em português, inglês e espanhol detalhava o ponto turístico para os passageiros. Se nas informações de preço, locais e horários a linha deixou a desejar, na explicação de suas paradas o dever de casa estava feito. Com o ônibus seguindo para o Museu Oscar Niemeyer, notei que uma jovem de uns 24 anos, conversava com alguém, via áudio, em inglês. Era minha chance. Me inclinei em direção a ela, e, educadamente, perguntei: “You’re not Brazilian, are you?”. Não que eu ainda não soubesse que a moça era estrangeira, mas a conversa precisava começar. Descobri que Kimi era canadense. Estava no Brasil visitando uma amiga que

conheceu em um intercâmbio. Como o tempo era curto, fui direto ao ponto. Perguntei se ela estava tendo facilidade para passear com a jardineira. Bingo! A moça nem sabia, mas suas palavras soavam para mim como a esclarecedora voz em inglês da gravação soava para o eu-gringo. Ela disse que sua amiga havia mostrado onde e quando pegar o ônibus. Segundo Kimi, sem as orientações da amiga, nem saberia da existência da linha, mas que, depois que o passeio começou, as orientações do folder e dos áudios cumpriram perfeitamente com suas funções. E eu com a minha. A missão estava completa. Me dei ao direito de encerrar minha jornada no tradicional Basset Bar, sem sair do personagem, é claro. Entre mímicas e português enrolado, perguntei o que tinha de mais brasileiro ali. O resultado não podia ter sido melhor para o gringo. Se o passeio começou com dificuldades, terminar com cerveja e uma porção de linguiça Blumenau me parece uma excelente chave-de-ouro na cidade-modelo. Volte sempre, gringo querido!


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Política

Projeto de lei lembra políticos de cumprirem suas obrigações Programa Política Sem Corrupção tem como inspiração o Escola Sem Partido Wesley Fernando 7º período

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e autoria do vereador Professor Euler (PSD), o projeto de lei intitulado Política Sem Corrupção sugere que uma placa ou cartaz seja colocado em cada um dos gabinetes dos vereadores da Câmara Municipal de Curitiba para lembrá-los que devem cumprir com seus deveres para com a população. Segundo o texto do projeto, uma organização privada seria escolhida para a produção dos cartazes que teriam conteúdo sobre condutas proibidas aos políticos, como vereadores, secretários da cidade assim como o prefeito e o vice, conforme previsto na proposta. Cada cartaz deve ter no mínimo 90 centímetros de altura por 70 de largura. Dentre as condutas proibidas aos políticos estão: a utilização do poder e influência para obter vantagens ilegais e indevidas para os mesmos ou para terceiros e serem negligentes no cumprimento de suas atividades. Outro artigo que chama a atenção na lei proposta é a de que além dos cartazes os sites tanto da Prefeitura Municipal como da Câmara também teriam que expor o conteúdo dos cartazes. Para o Professor Euler, a corrupção está não só na política nacional, mas também é algo que toda a população pratica. ”Muitas vezes a própria população comete pequenos atos de corrupção e não nota que o que fez foi algo que possa prejudicar o próximo”. O vereador comentou que a inspiração para o projeto de lei Política Sem Corrupção veio de outra proposta muito comentada, “a ideia para essa

proposta veio do projeto Escola Sem Partido, eu fiz questão de tentar manter a mesma estrutura, particularmente sou contra o Escola Sem Partido, porque ele vai direto contra as liberdades dos professores e ele tem sérias questões de inconstitucionalidade”. O político também falou sobre os gastos que o projeto poderia trazer. “Os vereadores não podem legislar em algo que crie despesa para a Prefeitura, por isso uma organização social firmaria um convênio com o Executivo municipal e que a organização bancaria o custo com as placas”. Para o médico Stephan Sbizera tal iniciativa teria impacto, pois os políticos e funcionários públicos refletiriam um pouco sobre o crime que poderiam estar cometendo. ”Imagino que alguns políticos quando olharem para um cartaz desse talvez coloquem a mão na consciência e acabem não cometendo um crime, pensando um pouco nas consequências que isso teria nas vidas deles de forma geral”.

Segundo dados do Fórum Econômico Mundial, o Brasil passou da 79° posição para a 96° posição entre os países menos corruptos do mundo, atualmente entre os países sul-americanos o Brasil é o oitavo mais corrupto, ou seja de um ano para outro o país se tornou mais corrupto, um dos principais agravantes para a perda de tantas posições no ranking foi o escândalo da Lava Jato que já dura quase quatro anos. O advogado Yuri Rangel acha que a possível aprovação do projeto de lei é apenas perda de tempo, pois para ele se o político quer cometer um crime ele simplesmente o faz sem pensar. “Geralmente o político não está nem aí para o que pode acontecer no futuro, se ele quiser tirar vantagem ele simplesmente vai e faz sem pensar na repercussão negativa que isso possa gerar para ele e seus próximos”. O advogado ainda explica que mesmo com a aprovação do projeto o gasto seria inviável. “Qual empresa ou Sociedade Civil de Interesse Público se

interessaria em financiar tal projeto? Eu acho muito difícil isso acontecer, sinceramente”. Assim como o advogado Yuri Rangel, o cientista político André Rabello também acredita que essa proposta é ineficaz. “Se o político quiser cometer um ato ilícito ele vai acabar fazendo isso de uma forma ou outra e não será uma placa que vai impedi-lo, talvez cause um desconforto para o servidor público, mas de forma alguma vai interrompe-lo de cometer o crime”. Rabello também comentou sobre o vereador ter tirado a ideia do projeto Escola Sem Partido. “Eu achei interessante a forma que o Professor Euler criou esse projeto de lei, já que o Escola Sem Partido é algo que fere muitos direitos constitucionais e o Política Sem Corrupção serve meio que um tapa na cara dos outros políticos”. A proposta do Política Sem Corrupção foi apresentada na Câmara e agora está na procuradoria jurídica e depois vai para comissão de constituição e justiça, antes de ser votada no plenário da Casa. Wesley Fernando

Vereador Professor Euler é autor do projeto de lei “Política Sem Corrupção”


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

STF decide por restrição do foro privilegiado Proteção prevista pela Constituição vale tanto para crimes comuns quanto para os realizados fora do mandato de deputado ou senador Gabriela Savaris 6º período

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o dia 03 de maio, o Supremo Tribunal Federal (STF) votou pela restrição do foro privilegiado. O julgamento que começou no ano passado definiu que crimescometidos por senadores e deputados, anteriores ao mandato ou sem relação como cargo, serão julgados em Justiças Federais de primeira instância. Antes disso, o foro por prerrogativa de função garantia que todos os casos que envolvessem pessoas em cargos protegidos fossem julgados por tribunais superiores. O foro privilegiado por prerrogativa de função está presente na Constituição de 1988 como forma de proteção aos cargos de grande influência, segundo o advogado penal Luiz Fernando Obladen Pujol. “O foro privilegiado não serve para proteger uma pessoa, e sim um cargo”. O foro permite uma estabilidade necessária para o indivíduo que exerce uma função que afeta a nação, segundo o advogado. “Os juízes do Supremo não sofrem

tanta pressão externa como os juízes de primeira instância podem sofrer”. Isso diminui a chance de uma pessoa em um cargo importante ser condenada de forma indevida, explica o advogado. Para Pujol, existe hoje uma necessidade de restringir o foro para cargos que realmente geram instabilidade para a

Sem que eles consigam se esconder atrás da ineficiência da máquina”. Segundo alvarenga, o STF não tem condições de julgar casos contra políticos em larga escala como vem acontecendo no Brasil. “Na prática isso gera uma impunidade. Existem vários casos acumulados por lá, que não têm andamento, pois a estrutura do Supremo não

“O foro privilegiado não serve para

proteger uma pessoa, e sim um cargo”

nação ou para o estado, caso a pessoa que o que exerce seja afastada. “Por exemplo, o afastamento de um desembargador não gera instabilidade no estado, não precisa dessa proteção”.

comunicação entre a justiça comum e eleitoral. O diálogo entre o Ministério Público e a Justiça Eleitoral tem várias brechas e precisa evoluir para o melhor combate à corrupção, de acordo com Pujol.

Segundo o advogado, da forma como existe hoje, o foro pode ser usado para privilegiar uma pessoa, perdendo o sentido. Apesar do foro privilegiado ter sido inicialmente previsto para membros do congresso e líderes nacionais, 79% dos cargos que possuem

Para o cientista político Rodrigo Alvarenga, o uso do foro privilegiado se tornou uma forma da pessoa envolvida em crimes estar fora do alcance da Justiça. “Devemos criar condições para que os políticos sejam efetivamente investigados e processados.

Opinião Pública Em pesquisa feita pelo jornal Comunicare, com 111 pessoas, 73% dos entrevistados sabiam o que era o foro privilegiado. Destes, 89% se declararam a favor da queda ou restrição do foro. Dos entrevistados, 54 pessoas não sabiam que havia um julgamento para a restrição do foro, o que vale a 49%.

foro não são políticos, segundo um levantamento feito em 2017 pelo núcleo de estudos e pesquisas do Senado, disponível no portal do órgão. Porém, Pujol explica que a restrição do foro privilegiado não vai dar fim à corrupção. ”A queda do foro não vai ser a solução para a corrupção, isso só vai acontecer com a melhora do mecanismo de investigação e

Política

está preparada para dar conta de tudo isso”. Segundo ele, a decisão do STF é uma tentativa de corrigir um fenômeno inexplicável que ocorreu no Brasil; é também um passo importante para a luta contra a corrupção.

Como funciona a lei Segundo o Artigo 102 da Constituição Federal, o STF é responsável por casos envolvendo o presidente, o vice-presidente, ministros do próprio supremo, membros do Congresso, procurador-geral da República, membros do Tribunal de Contas da União e chefes de missão diplomática. No Artigo 105 da Constituição, está previsto que governadores, desembargadores, membros do Tribunal de Contas Estaduais e membros dos Tribunais Regionais Federais são julgados pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). E os prefeitos, mencionados no Artigo 29 da Constituição, são julgados pelo Tribunal de Justiça Estadual.


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Esportes

Circo tem suas técnicas adicionadas à prática esportiva Pesquisa do IBGE aponta que atividades circenses são, além de utilizadas como atividade esportiva, caraterizadas como esporte Barbara Schiontek Rita Vidal Thiliane Leitoles 3º período

O

circo é mais que um espetáculo, remete às nuvens de algodão doce da infância, e toda apresentação tem um pouco de magia. Das estripulias do palhaço até as acrobacias dos trapezistas, o circo está cheio de técnicas teatrais, mas estaria o picadeiro ligado ao esporte? Existem opiniões contrárias, assim como pessoas que concordam com a possibilidade. A arte circense tem sido usada como um meio esportivo para pessoas que buscam a recuperação e o condicionamento físico. Segundo pesquisa realizada em 2004 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre informações estatísticas do circo, a arte circense é considerada um esporte. A pesquisa ainda mostra que existem 97 mil unidades que utilizam o circo como atividade recreativa, cultural e desportiva no Brasil.

O malabarista Fabio Mahallo faz parte da quarta geração de uma família tradicional de circo do Paraná, que conta com mais de 120 anos de picadeiro. O circense é proprietário da escola de circo Mahallo Produções Artísticas, que se fixou em Curitiba, e, além disso, também se apresenta no Circo da Cidade, Alto Boqueirão, regido pela Prefeitura de Curitiba. Mahallo diz que a evolução no circo é válida, mas acredita que o papel dele, como artista de circo tradicional, é manter a simplicidade do circo antigo. “O circo, para nós, é você não ter oportunidades de deixar ele ‘maquiado’. Mas sim, o artista aparecer com uma produção simples e te impressionar”. Algumas evoluções, como exemplo do circo fitness e atletas que se especializaram na prática circense, são vistas por Mahallo como algo bom, já que divulga a cultura do circo e gera emprego e renda

para algumas pessoas. Por outro lado, o malabarista acha que tais inovações acabam por motorizar a técnica artística, além de resultarem em uma concorrência desleal com os artistas do circo. “A expressão do artista circense tradicional que viveu o circo nas veias é diferente da expressão de um atleta”. A artista circense e esposa de Fabio Mahallo, Marina Prado, é formada em dança e trabalha nas modalidades de acrobacia, que englobam tecido, lira e trapézio fixo. A bailarina explica que enxerga o circo como algo inovador que envolvedança,música, expressão corporal e contato com o público, não apenas maquiagem, figurino e iluminação. “O circo é arte, não tem como negar a magia envolvida nisso”. Para a acrobata, existe uma grande diferença entre o artista circense em si e a

pessoa que pratica modalidades específicas do meio. “Hoje em dia, muitos aparelhos do circo estão espalhados por academias, e as pessoas que os praticam acabam se confundindo e criando a visão de que já são artistas”. A profissional defende que o circo em si não é um esporte, somente as modalidades de ginástica e acrobacias que trabalham o condicionamento físico, força e musculatura do corpo. Marina ainda conta que já deu aulas e fez, aproximadamente, sete espetáculos no Circo da Cidade. “O processo de seleção para as apresentações acontece por meio de um edital divulgado pela Prefeitura de Curitiba que analisa o projeto enviado e dá a sua aprovação para o espetáculo”. Para o primeiro semestre de 2019, já é garantido que a lona Zé Priguiça irá receber outro projeto de Marina Prado e Thiliane Leitoles

Alunos da modalidade de iniciação circense da escola Circocan


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Esportes Fabio Mahallo, que envolverá espetáculos mais voltados ao circo tradicional. Outro caso de discordância do circo como prática esportiva é o da judoca Ana Camargo. Apesar de reconhecer que a arte circense utiliza muitos elementos de outros esportes, como a ginástica, ela não acredita que as aulas de circo possam ser consideradas uma prática esportiva. “Um esporte é caracterizado por regras, federações e outros vários fatores. O circo pode ser adaptado, mas não considerado um esporte”. Já a ginasta Camila Rossi acredita que a única ferramenta que falta para as escolas de circo se tornarem um esporte é a criação de uma federação própria. “Acredito que a prática das escolas de

pela parte esportiva. Digamos que, nesse caso, o aluno tenta trocar a academia pelo circo. As pessoas têm feito isso com mais frequência, buscando fugir da academia e praticar atividades mais alternativas”. A professora e orientadora do projeto Circo do Colégio Santa Maria, Patrícia Ribeiro Dal Molin, relata que o projeto foi desenvolvido há seis anos e busca trabalhar todo o conteúdo presente na arte circense com os estudantes. Ela diz que o circo é uma prática mais inovadora para as crianças, pois utiliza a criatividade e não há a pressão da técnica como acontece em outros esportes. Patrícia conta que as turmas são desde os quatro até os 15 anos e que, as atividades são divididas em módulos,

Rita Vidal

O profissional físico Erick Kaiss explica que a atividade física possui uma série de efeitos positivos para a pessoa, como o combate à depressão, melhora da flexibilidade, da postura e do fortalecimento da musculatura. Kaiss diz que a arte circense prioriza o fortalecimento dos membros superiores e do abdômen. Professor da escola Atri Circo, localizada nas Mercês, Murilo Bonato conta que as atividades realizadas na escola são voltadas para as áreas técnicas do circo, envolvendo atividades no trapézio, tecido acrobático, lira e straps. “As aulas são compostas por três partes. Primeiramente, há um aquecimento específico envolvendo exercícios de fortalecimento muscular. A segunda parte é o treinamento de flexibilidade. E a última

“O circo é arte, não tem como

negar a magia envolvida nisso” circo possam ser um esporte, pois requer cuidados e esforços como todos os outros esportes”. Para Camila, a maior dificuldade enfrentada na ginástica é a conciliação de horários com outras atividades do cotidiano. A professora do Circocan, localizado no Prado Velho, Virgínia Guimarães diz que o circo possui convênio com a Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e foi o primeiro no Sul do Brasil a trazer um trapézio voador para a escola circense. A professora afirma que a escola possui modalidades artísticas, assim como modalidades voltadas para ocondicionamento físico. “Nós tentamos passar para os alunos a parte que envolve mais a atividade artística, mas têm alunos que procuram a escola apenas

incluindo a parte solo, as acrobacias, a parte aérea, os malabares e o equilíbrio, além da parte teatral e musical. Segundo ela, o projeto funciona de uma maneira em que não há só o treino, mas também apresentações, geralmente realizadas em aberturas de jogos e apresentações de teatro, fazendo com que os alunos sintam-se incentivados para continuar. “Eu acredito que a prática circense é considerada uma atividade física que trabalha o corpo, a mente e a criatividade do aluno”. A professora conta que há várias discussões sobre o papel do circo como esporte. “Embora muitos não concordem que o circo seja um esporte, digam que é apenas arte, no folheto do colégio ele está localizado na parte de esportes”.

parte, são os exercícios nos aparelhos circenses”. Bonato relata que as pessoas que procuram a escola, geralmente, estão cansadas dos exercícios comuns. “A maioria acaba gostando por se tratar de uma atividade física envolvendo arte”. O professor também diz que bailarinos e dançarinos são facilmente encontrados praticando aulas circenses. Ele acredita que a divulgação do esporte pode ser melhorada, já que o circo é uma atividade milenar e, que, pode ser introduzida no cotidiano das pessoas.

Prefeitura justifica falta de apoio Gerido e administrado pela Prefeitura de Curitiba o Circo da Cidade (Zé Priguiça), localizado no Alto Boqueirão realiza espetáculos de vários

Casal circense em treino no Circo da Cidade grupos circenses, que acontecem semestralmente por meio de licitações. Entretanto, o circo esteve em inatividade durante todo o ano de 2017. O coordenador de linguagem de circo da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Odilon Merlin, justifica essa inatividade pelo corte da verba do Fundo Municipal de Cultura realizado pela gestão anterior. Ele afirma que, atualmente, o circo está em processo de licitação dos novos espetáculos e que isso demanda certo

tempo. Portanto, para que não houvesse falta de programação no primeiro semestre de 2018, foi feita uma parceria com grupos circenses da cidade para que fossem realizadas apresentações de circo, de acordo com Merlin. “Inclusive, se você for ver o currículo de educação física hoje em dia, ele tem técnicas circenses”. Ele ainda comenta que, apesar de o circo ainda ser muito visto na área cultural, a arte também pode ser praticada como um esporte, já que as duas áreas se misturam.


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Curitiba, 5 de Junho de 2018

Sports

Circus techniques are added to the sport practice IBGE research affirms that circus activities are, besides being used as a sport activity, characterized as a sport Barbara Schiontek Rita Vidal Thiliane Leitoles 3rd period Translated by Christopher Thomaz Freitas Matheus Maurício Britto Ramos *letter students

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he circus is more than a spectacle, it reminds us of the sweet cotton candy clouds from childhood and every presentation has a bit of magic. From the clowns mischief to trapeze stunts, the circus is full of theatrical techniques, but is the arena attached to the sport? There are opposing opinions as well as people who agree with the possibility. Circus art has been used as a sporting medium for people seeking recovery and physical fitness. According to a 2004 survey by the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) on statistical information about the circus, circus art is considered a sport. The survey also shows that there are 97,000 unities that use the circus as a recreational, cultural and sporting activity in Brazil. Fabio Mahallo, professional juggler, is part of the fourth generation of a traditional cir-

cus family from Paraná, which is presented for more than 120 years on the circus arena. The juggler is the owner of the circus school Mahallo Produções Artísticas, located in Curitiba, and in addition to that, he presents his show on the Circus of the City, at the neighborhood Alto Boqueirão, organized by the Curitiba City Hall. Mahallo says that the evolution in the circus is valid, but believes that his role, as a traditional circus artist, is to maintain the simplicity of the old ways of the circus. “The circus, to us, is a place where you do not allow it to look fake. But to present the artist and his simple but impressive production“. Some developments, such as the fitness circus and athletes who specialize in circus practice, are seen by Mahallo as something good, since it spreads the circus culture and generates jobs and income for some people. On the other

hand, the juggler thinks that such innovations end up making the artistic technique robotic as well as resulting in unfair competition against the circus performers. “The expression of the traditional circus artist who lived the circus intensely is different from the expression of an athlete.” The circus artist and Fabio Mahallo´s wife, Marina Prado, is graduated in dance and works in acrobatic modalities, which includes fabric, lyre and fixed trapeze. The dancer explains that she sees the circus as something innovative that involves dance, music, body expression and contact with the public, not just makeup, costumes and lighting. “The circus is art, you can’t deny the magic involved in it.” The acrobat believes that there is a big difference between the circus artist and

the person practicing specific fields of the area. “Nowadays, many circus gadgets are disseminated around gyms and the people who practice them end up getting confused and believing that they are artists already.” The professional acrobat argues that the circus itself is not a sport, only the modalities of gymnastics and acrobatics that work the physical conditioning, strength and muscles of the body, are. Marina also says that she has already lectured classes and performed about seven shows at the City Circus. “The selection process for the presentations takes place through a public announcement issued by the City of Curitiba that analyzes the project sent and gives its approval for the show.” For the first half of 2019, it is already guaranteed that the circus Zé Priguiça will welcome another project from Marina Prado and Fabio Thiliane Leitoles

Beginner students in Circocan circus school


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Sports Mahallo, which will involve shows aimed at the traditional circus style. Another case of discordance of the circus as a sport practice is that of the judoka Ana Camargo. While acknowledging that circus art uses many elements of other sports, such as gymnastics, she does not believe that circus classes can be considered a sport activity. “A sport is characterized by rules, federations and other various factors. The circus can be adapted, but not considered a sport“. The gymnast Camila Rossi believes that the only tool left for circus schools to become a sport is the creation of a federation of their own. “I believe that the practice of circus schools can be a sport

change the gym for the circus. People have done this more often, seeking to escape from the gym and practice more alternative activities. “ The teacher and advisor of the Santa Maria School Circus project, Patrícia Ribeiro Dal Molin, reports that the project was developed six years ago and seeks to work all the content present in circus art with students. She says that the circus is a more innovative practice for children because it uses creativity and the pressure of executing techniques doesn’t exist as in other sports. Patrícia says that classes are from four to 15 years old and that activities are divided into modules, including solo, acrobatics, aerial parts,

Rita Vidal

positive effects on a person, such as fighting against depression, improving flexibility, posture and strengthening of the muscles. Kaiss says that circus art prioritizes the strengthening of the upper limbs and abdomen. The professor of the Atri Circo School (located in the Mercês district), Murilo Bonato, says that the activities carried out at the school are focused on the circus’ technical areas, involving activities in the trapeze, acrobatic fabric, lyre and straps. “Classes are made up of three parts. First, there is a specific warm-up involving muscle strengthening exercises. The second part is flexibility training. And the last part is the exercises in the circus’ equipments. “

“The circus is art, you can’t deny the magic involved in it” because it requires care and efforts like all other sports.” Camila believes that the greatest difficulty she faces in gymnastics is the conciliation of the schedule with other daily activities. The teacher from Circocan (located in Prado Velho), Virgínia Guimarães says that the circus has an agreement with the Pontifical Catholic University of Paraná (PUCPR) and was the first to bring a flying trapeze to the South of Brazil to the circus school. The teacher says that the school has artistic category, as well as categories focused on physical conditioning. “We try to pass on to students the part that involves more artistic activity, but there are students who go to school only for the sporting part. Let’s say that in this case, the student tries to

juggling and balance, as well as theatrical and musical part. According to her, the project works in a way in which there is not only the training, but also presentations, usually performed in openings of games and theater presentations, making the students feel encouraged to continue. “I believe that practicing circus arts is considered a physical activity that works the body, the mind and the creativity of the student”. The teacher says that there are several discussions about the role of the circus as a sport. “Although many do not agree that the circus is a sport, saying it’s just art, the college brochure locates it in the sports part.” The healthcare professional Erick Kaiss explains that physical activity has a several

Bonato says that people who are looking for the school are often tired of regular exercises. “Most end up liking it because it’s a physical activity involving art.” The teacher also says that ballet dancers and other styles dancers are easily found practicing circus lessons. He believes that the exposure of the sport can be improved, since the circus is a millenarian activity and, that, can be introduced in the daily life of people.

City Hall justifies lack of support for City Circus Managed and administered by the Curitiba City Hall, the Circo da Cidade (Zé Priguiça), located in Alto Boqueirão, performs shows of various circus groups, which happen every

Circus couple training at the City’s Circus six months through public bidding. However, the circus was inactive throughout the year 2017. The circus language coordinator of the Cultural Foundation of Curitiba (FCC), Odilon Merlin, justifies this inactivity by the withdrawing of funds done by the Municipal Fund of Culture from the previous administration. He says that, currently, the circus is in the process of bidding for new shows and that this requires some time.

Therefore, in order to ensure that there was no lack of programming in the first half of 2018, a partnership was made with circus groups in the city to perform circus performances, according to Merlin. “If you check the physical education curriculum nowadays, it has circus techniques”. He also comments that although the circus is still widely seen in the cultural area, art can also be practiced as a sport, since the two areas blend.


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Inovação

Mercado gastronômico oferece refeições customizáveis Estabelecimentos apostam em pratos individualizados Guilherme Levorato 3º período

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Guilherme Levorato

oi inaugurada há seis meses em Curitiba a confeitaria Cake House, que inova no mercado de bolos permitindo a customização e a escolha de todas as suas partes. Além da doceria, outros estabelecimentos investem na prática de customização dos pratos em várias áreas da gastronomia como sanduíches, pizzas, massas e têm feito sucesso com o público. A confeitaria surgiu do desejo dos donos Camilla Guimarães Mello, confeiteira há mais de 15 anos, e Vitor Santos Cavatti, economista, de abrirem um negócio juntos. A partir disso pesquisaram modelos de negócio na área alimentícia e trouxeram a ideia do bolo customizável para Curitiba. Cavatti ressalta a agilidade e a facilidade que esse tipo de negócio oferece aos clientes. “Se de repente você resolveu montar uma festa de última hora é possível vir à confeitaria e montar um bolo de 20 a 25 fatias na hora”. O sócio da Cake House diz que o objetivo é atrair novos clientes, ainda que já tenha uma clientela razoável.

Clientes podem escolher entre recheio, massas e decoração tradicional. Por isso, estamos sempre estudando novas maneiras de oferecer nossos produtos e trazer novidades para conquistar o público a partir disso”. A estudante Fernanda Rocha Pizza costuma frequentar estabelecimentos que permitem montar a refeição de acordo com o gosto do cliente. Para Fernanda, restaurantes que ofertam a customização

“Não é preciso ficar

esperando por meia hora” Cavatti afirma que é necessário expandir o negócio, mas sem perder a qualidade do produto. “Ainda é difícil concorrer com empresas convencionais, as pessoas ainda estão presas à ideia do

do prato são mais práticos e ágeis. “Você não precisa ficar tirando ingredientes que você não gosta e o lanche vem rápido, não é preciso ficar esperando por meia hora”.

O idealista do Curitiba Honesta, escola de gastronomia e organizadora de eventos, e colunista gastronômico, Sérgio Medeiros, diz que apesar do surgimento de empreendimentos que oferecem alimentos customizáveis, essa prática não é uma tendência do mercado alimentício. “Vejo como tendência lugares pequenos com cardápios bem definidos e serviço rápido. Tudo que pode demorar ou deixar o menu muito extenso deixa a operação mais difícil”. Medeiros alerta para as dificuldades das lojas que têm um cardápio amplo e ofertam a customização dos pedidos. “Esse sistema pode funcionar para alguns tipos de gastronomia, o fato de ter que montar muitos pedidos, diferentes entre si, um por um e ao mesmo tempo pode deixar o serviço lento”. O colunista também ressalta que muitas opções

no cardápio e a livre escolha do cliente propiciam erros na montagem dos pratos.

Serviço Na confeitaria Cake House há quatro tamanhos de bolo: individual, pequeno, médio e grande. Para as massas são, também, quatro opções e a cada camada pode custar de R$ 1,50 até R$ ¬20,50. Para recheios as possibilidades são: brigadeiro branco, brigadeiro de chocolate belga, brigadeiro de limão, doce de leite, Nutella, brigadeiro de coco, doce de leite diet, entre outras opções. Enquanto nas coberturas o cliente pode escolher entre 12 opções. A confeitaria fica na Rua Jerônimo Durski, 866 – Batel. Abre de segunda-feira à sexta-feira das 12h40 às 19h e aos sábados das 15h às 19h.


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Inovação

Aplicativo monitora queda de idosos Projeto constitui-se em um software criado para notificar, via SMS, qualquer imagem de queda detectada Évelyn Rodrigues 3º período

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Évelyn Rodrigues

queda é o acidente doméstico mais frequente e perigoso para os idosos. Com o avançar da idade, as estruturas óssea e muscular, bem como as articulações, ficam debilitadas e levam mais tempo para se recuperarem. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde, entre 28% a 35% dos idosos com idade igual ou superior a 65 anos sofrem quedas anualmente no mundo. Esse dado aumenta até 42% quando a idade analisada sobe para 70 anos. Pensando nisso, um acadêmico de engenharia eletrônica vem desenvolvendo um projeto de conclusão de curso voltado para este problema. O estudante da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Paulo Ludewig, 22 anos, está no último período da faculdade e, desde o início do ano passado, vem trabalhando em um projeto que visa beneficiar os idosos por meio de um programa de computador. “Eu basicamente criei um software de computador que, conectado a uma câmera, é capaz de detectar e notificar ocasiões de queda no ambiente em que a câmera está instalada”. Ludewig explica que o programa permite um cadastramento de um número de celular. Em caso de detecção de queda, o número é notificado imediatamente via SMS. No caso, o objetivo é que o número informado seja de um familiar ou responsável pelo idoso. “Esse protótipo funcional foi testado comigo

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Projeto vem se desenvolvendo há mais de um ano mesmo. Em frente à câmera, eu ‘treinei’ o programa para entender o que é uma queda e o que é uma ‘não queda’. No caso da primeira opção, o computador entende que deve realizar o comando de notificar o contato cadastrado no sistema”. O professor do Departamento Acadêmico de Eletrônica da UTFPR, André Eugenio Lazzaretti, é orientador do trabalho de conclusão de curso de Ludewig e conta que o monitoramento na queda de idosos é um tema de mestrado de outro aluno que projetou a solução em uma pulseira que, em caso de queda, detecta o problema e através de um sensor, apita. “No caso do Paulo, eu sugeri que ele trabalhasse essa ideia de monitoramento via detecção de imagem, até porque a gente sabe que alguns idosos têm uma certa

resistência quando o assunto é ‘manter algo preso ao seu corpo’”. A costureira Amélia Ferreira, 60 anos, comenta que cuidou da mãe, Tereza Borges, durante dois anos e que se sentia insegura em deixa-la sozinha. ”Minha mãe tinha 85 anos, já estava muito fraca e caía facilmente. Sempre fiquei apreensiva em sair de casa, por menor que fosse a distância”. Com relação ao projeto de monitoramento de queda de idosos, Amélia tem uma avaliação positiva: “essa nova ideia certamente facilitaria muito a vida daqueles que moram com idosos e precisam trabalhar. É possível ficar tranquilo, já que em qualquer caso de queda, há um aviso”. O ortopedista Luiz Renato Brand explica que após os 30 anos de idade o ser humano perde grande parte da

cartilagem, líquido sinovial e elastina, itens que auxiliam no equilíbrio corporal e que ausentes, proporcionam um aumento significativo no risco de fraturas em momentos de queda. Além disso, Brand expõe que a osteoporose é muito comum entre os idosos e é perigosa quando o assunto é queda. “A doença está ligada à perda acelerada de massa óssea que provoca a diminuição da absorção de minerais e de cálcio, provocando a fragilização dos ossos, fator de extremo risco diante de uma queda já que apresenta um alto risco de fraturas”. O ortopedista conta que a osteoporose e outras doenças ósseas ou musculares podem ser prevenidas no dia a dia com a prática diária de atividades físicas e uma alimentação rica em vitaminas.


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Internacional

Big Boss Mickey Todos os anos a Walt Disney Company contrata universitários brasileiros para trabalhar durante as férias de verão nos parques e hotéis da Disney Yasmin Graeml 5º período

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Yasmin Graeml

International Disney College Program (ICP) é um programa voltado para jovens universitários que seleciona todos os anos em torno de 600 brasileiros, os números oficiais não são divulgados, para trabalhar entre os meses de novembro e fevereiro nos parques e hotéis da Disney, em Orlando, nos Estados Unidos. Para participar do programa os requisitos são: estar vinculado a uma universidade reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC), ter mais de 18 anos, não ter problemas de relacionamento com pessoas de culturas diferentes e falar bem inglês. No Brasil o processo é feito em duas partes. A primeira fase é uma palestra e uma entrevista em inglês feita pela agência de intercâmbio responsável pelo processo no país. Esta fase é feita em algumas cidades brasileiras (normalmente uma por região) e são entrevistados aproximadamente 3 mil jovens. Para esta fase o candidato precisa levar currículo em inglês com foto e os documentos do processo que são enviados por e-mail impressos. Após a entrevista existem três possíveis resultado: aprovado, reprovado e em lista de espera. A segunda fase é uma entrevista em inglês com entrevistadores da própria Disney e só acontece na cidade de São Paulo. Antes da segunda entrevista o candidato recebe acesso a um portal de documentos para colocar novamente o currículo e informações como passaporte e uma declaração que comprove matrícula na faculdade.

Disney possui programa de intercâmbio para estudantes unversitários Uma vez aprovado no programa, o estudante recebe a sua Job Offer dizendo entre quais datas ele vai trabalhar e em qual função. Neste programa os estudantes podem fazer parte da equipe de restaurantes, de limpeza, das lojas e até mesmo do entretenimento. A Disney não paga as despesas de passagem e visto mas, com o salário de 10 dólares por hora, é possível se manter durante o programa. E, para quem toma a decisão de não gastar muito em compras, viagens e restaurantes, é possível cobrir os gastos iniciais. A primeira semana no Disney College Program são treinamentos para os novos Cast Members (membros do elenco, como são chamados os funcionários da Disney). Inicialmente todos passam por uma aula na Disney University chamada de Traditions, é nesta aula, de quatro horas e meia, que se aprende sobre serviço ao cliente e as bases do

sucesso da empresa, além de um tour pelos túneis do Magic Kingdom mostrando na prática como tudo funciona e, é claro, como a magia é feita.

bastante durante o período de “ganhar as orelhas” e eventualmente em dias não combinados durante o trabalho normal.

Além do Traditions, os Cast Members passam por aulas de segurança no trabalho e aulas direcionadas às suas funções como estratégias de venda, para quem trabalha nas lojas, segurança na cozinha, para quem trabalha nos restaurantes e storytelling para quem trabalha na área de entretenimento.

Apesar de ser um intercâmbio voltado para o trabalho, esta acaba sendo uma pequena parte do Disney College Program. Além do aprendizado técnico e do treinamento intensivo de inglês, os estudantes moram em repúblicas com pessoas de vários lugares do mundo o que possibilita um amplo conhecimento cultural e um crescimento pessoal. Para o currículo um trabalho de verão pelo Disney College Program cumpre alguns dos diferenciais que as empresas buscam nos jovens como: bom inglês, experiência em uma empresa reconhecida por excelência em serviço ao cliente no mundo inteiro, boa adaptação em novas situações, experiência internacional e uma boa relação com pessoas culturalmente diferentes.

Depois da primeira semana o trabalho realmente começa. Os Cast Members ganham um sinal de Earning my ears (ganhando minhas orelhas) que mostra que ainda são recém-treinados. Uma prática muito comum na Disney é ter supervisores fazendo anotações sobre o seu trabalho para te mostrar o que pode ser melhorado e te elogiar pelo que está bom, isso acontece


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Cultura

Gêneros musicais diferentes marcam o XVI Revele seu Talento Há 16 anos o evento acontece na universidade e cresce a cada ano o número de participantes Carolina Andrade 3º período

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om objetivo de premiar e incentivar alunos e ex-alunos, aconteceu na Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) na sexta-feira, dia 18 de maio, o concurso de música Revele seu Talento, que está em sua 16ª edição. Cada finalista realizou uma apresentação, e ao final delas, por votação dos jurados presentes, foram escolhidos os vencedores. Diversos gêneros musicais envolveram a premiação, entre eles o samba, o sertanejo e o pop. Promovido pelo Departamento de Esporte e Cultura e pela Pró-Reitoria de Missão, Identidade e Extensão, a 16º edição do evento foi realizado no Bloco Azul, no Teatro TUCA, junto à Orquestra de Câmara da PUCPR e do renomado músico e saxofonista Mauro Senise. Neste evento, os artistas puderam se inscrever em quatro categorias musicais diferentes: interpretação vocal, interpretação instrumental, composição e Alumni,

sendo esta última apenas para ex-alunos. Além dessas categorias ocorreu também uma premiação de um finalista escolhido pelo júri popular. O evento recebeu competidores de vários campus da PUCPR, que passam por seleções prévias, e foram escolhidos 12 finalistas. Segundo Sheila Reinehr, diretora da área de Esporte e Cultura da PUCPR, é uma felicidade enorme ver os jovens participando do evento. Ela comenta que todos os anos recebe mais de 100 inscritos na competição, e que sempre há uma surpresa diferente, como novos gêneros musicais e interpretações. “A universidade preza pela diversidade e pela formação integral, com cultura, arte, esporte e outras atividades que valorizam o social e a solidariedade”. Uma das juradas deste ano e vencedora de uma das categorias no ano passado, Giovani Bertolini disse que se sentiu extremamente honrada por ter sido convidada neste ano para ficar do outro lado do

O artista Geraldo Ferreira cantando Ave Maria na categoria Alumni

palco. “Muitos músicos profissionais não têm a oportunidade de tocar com uma orquestra, e a PUC oferece isso, é incrível” se referenciando ao fato de que todos os finalistas se apresentaram com a orquestra da universidade. Além disso, o chefe de gabinete da reitoria da universidade, José Luiz Casela disse que ficou feliz em ver quantas pessoas saíram do evento e que vivem de música. “É um envolvimento muito forte do estudante com a universidade. Hoje você vê uma diversidade de músicos e de cursos. Por exemplo, hoje tivemos um aluno de engenharia química cantando samba exaltação. Não há preconceitos”, comenta o diretor, que também foi jurado nesta edição. Dentre os vencedores está Eriko Rêgo Toth, que se inscreveu três outras vezes para o evento, mas que apenas agora conseguiu conquistar o primeiro lugar na categoria interpretação de voz. Carioca, o estudante afirma Thais Porsch

que está vivendo um sonho, e que por sua persistência, isso foi possível. “Ainda não caiu direito a ficha, isso é uma sensação ótima. A PUCPR tem essa proposta de ser plural, e eventos como esse mostram ao público pessoas que têm um dom maravilhoso”. A mãe de Toth, Maria do Rego Toth, veio de longe, e compartilha que é uma alegria muito grande ver seu filho participar do festival, que na sua opinião funciona como um grande incentivo para ele e para todos os que têm desejo de participar do Revele seu Talento. Outro participante do evento foi Geraldo Ferreira, ex aluno da PUCPR, que concorreu na categoria Alumni, e com sua interpretação de Ave Maria, levou o primeiro lugar. Ferreira comentou que para ele participar do evento “foi sensacional, a família Marista é muito unida e mostra para a humanidade um sentido muito relevante da vida social, do trabalho e da educação”. O evento cativa não apenas ao jurados, plateia e finalistas, mas também a própria orquestra. Hélio Brandão realiza a função de contra baixista no grupo, e afirma que “é sempre um prazer, pois ficamos a maior parte do tempo estudando e esperando oportunidades como um concerto destes para participar”. Todos os anos as inscrições e o regulamento para participação do Revele seu Talento são divulgadas no site oficial da PUCPR. Para conferir todas as colocações do evento, vídeo e galeria de fotos, acesse o site www.portalcomunicare. com.br.


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Ensaio

Às suas marcas! Desde 1999 a Pontifica Universidade Católica do Paraná tem uma equipe de natação paralímpica. Rafaella Piovezan 5º período

A equipe recebe atletas com diversos tipos de deficiência Os treinos são realizados todos os dias, dentro e fora da água

Eles preferem ser chamados de atletas e não de paratletas

Os principais benefícios do esporte estão na saúde física, motora e emocional


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