Jornalzen Fevereiro 2022

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JORNALZEN ANO 18

FEVEREIRO/2022

Nº 204

17 ANOS

www.jornalzen.com.br

DIVULGAÇÃO

ZENTREVISTA

Tiago Figueiredo Pág. 3

BEM NUTRIR Pág. 7

PONTO DE VISTA

Clareza e sustentabilidade Pág. 5

ANO DO TIGRE Momento da cerimônia em celebração à chegada do Ano Novo Chinês, em frente ao Templo Lohan, no último dia 4, no bairro da Liberdade, em São Paulo. Em 2022, o início do ano se deu no dia 1º, sob influência do elemento Água.


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PANORAMA PAC ZEN O PAC (Projetos Amigos das Crianças) – que atua nas regiões de Pirituba, São Domingos e Jaraguá, em São Paulo – inaugurou espaço gratuito voltado para a saúde mental e bem-estar das famílias e comunidades assistidas pela ONG. O espaço conta com o apoio de psicólogos, psicoterapeutas e professores de ioga voluntários. Saiba mais clicando aqui. APOIO ESPIRITUAL O Espaço Recomeçar, casa de apoio espiritual, está compartilhando vídeos no YouTube com dicas para alcançar harmonia nos relacionamentos. O canal Espiritualista Maicon Paiva tem mais de 150 vídeos voltados para pessoas que estão passando por crise na união que explicam sobre diversos temas e trazem dicas para conquistar mais prosperidade na vida amorosa. ORIENTAÇÃO NUTRICIONAL O Ambulatório de Nutrição da Faculdade Santa Marcelina, em São Paulo, retomou os agendamentos para atendimentos presenciais, voltados para crianças, adolescentes e idosos. As consultas devem ser agendadas no ambulatório (unidade Itaquera: Rua Cachoeira Utupanema, 40), às terças e quintas, no período da manhã, ou qualquer dia na recepção da faculdade. SEBO DOS SONHOS A Casa da Criança Paralítica, de Campinas, inaugurou este mês um sebo de livros. Para viabilizar o projeto, a instituição promoveu campanha de arrecadação de exemplares em bom estado e conseguiu mais de 5 mil títulos, com preços entre 5 e 30 reais. O Sebo dos Sonhos está localizado no bazar da instituição (Rua Pedro Domingos Vitalli, 160 – Parque Itália). CURSO DE MODA INCLUSIVA Até o dia 21 de fevereiro, estudantes, profissionais do segmento de moda e comércio, entre outros que se interessem pelo tema, podem se inscrever no curso on-line “Moda Inclusiva – Módulo Negócios”. A iniciativa da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com o Centro de Tecnologia e Inovação, é gratuita. Inscrições: clique aqui.

JORNALZEN NOSSA MISSÃO:

Informar para transformar DIRETORA EXECUTIVA SILVIA LÁ MON

contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br

DIRETOR/EDITOR JORGE RIBEIRO NETO DIGITAL AMANDA LA MONICA

PARA ANUNCIAR (19) 99149-1256 (19) 99109-4566

Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores e não refletem, necessariamente, a opinião do jornal.

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PONTO DE VISTA

A importância de novos leitores Aleff Amorim

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e acordo com a pesquisa “Retratos da leitura no Brasil”, o País perdeu aproximadamente 4,6 milhões de leitores entre 2015 e 2019, isso significa que pouco mais da metade da população brasileira tem o hábito da leitura. A pesquisa se baseia em toda pessoa que leu em parte ou leu um livro inteiro nos últimos três meses antes da pesquisa. A pesquisa revela também que os leitores têm passado mais tempo assistindo televisão, filmes ou vídeos via redes sociais. Não podemos desprezar a importância da leitura na construção de uma cultura saudável e um país melhor, por isso sempre que percebo um escritor surgindo, ou um novo livro sendo publicado me alegro, pois quando nasce um escritor, outros leitores nascem juntos. Pude ver isso acontecendo à medida que ia publicando livros. Amigos e familiares que não tinham o hábito de leitura me diziam, comecei a ler por influência dos seus livros, por isso saliento a importância da formação de mais autores e na publicação de mais livros, para que, assim, mais leitores possam nascer juntos. Certamente quanto mais um país ler, melhor este país será. O conhecimento transforma e liberta, porém o contrário também é real. A falta de conhecimento aprisiona e diminui nossa per-

cepção sobre a vida. Ler um livro é como visitar o mundo do outro e aprender com ele. Quando lemos um livro podemos aprender com os erros e acertos do outro, além de enriquecermos nossa visão de mundo, a leitura produzirá efeitos benéficos a sua mente e ao seu corpo. Ler um livro não custa muito, mas a falta dele pode custar tudo. Aleff Amorim é escritor dos livros Sempre Foi Sobre Jesus e Agitadores

LEITORZEN JORNALZEN, 17 ANOS Parabéns a toda a equipe! Que venham muito mais anos. Vocês são ótimos! Jornal Inteligente, humanista e espiritual. Nádia de Castro, Campinas


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m cientista cujo sonho era conhecer a vida no futuro. Ao conseguir realizá-lo, percebe-se sem ninguém para compartilhar suas ambições, num mundo em que a inteligência artificial saiu do controle. Esse é o resumo da trama tecnofuturista O Último Coração, do escritor mineiro Tiago Augusto Figueiredo. Professor de filosofia e autor de romances de cunho filosófico, ele usou a ficção para criar um universo adaptável, onde a humanidade aprendeu com as escolhas e como elas geraram consequências que mudaram o curso da vida. O objetivo é fazer as pessoas refletirem. “Não é uma obra filosófica, mas pode ser usada para comparar diversas teorias”, explica. Nesta entrevista ao JORNALZEN, Tiago fala mais sobre suas inspirações e motivações.

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ZENTREVISTA: Tiago Figueiredo

PENSANDO O AMANHÃ Escritor provoca reflexão ao descrever, em trama futurista e filosófica, como a inteligência artificial pode sair do controle ARQUIVO PESSOAL

Algum personagem do livro foi inspirado em sua vivência? Imaginei Tom [personagem principal] como se fosse eu mesmo. Pensando nisso, o que eu faria. Os demais não necessariamente possuem alguma inspiração em especial. Talvez um jeito ou outro, mas nada em especial. Você fez alguma pesquisa? Quanto tempo levou para escrever? Sempre estudo bastante. Gosto de ler, saber mais sobre várias coisas. Para esta obra, em particular, estudei alguns pensadores que falam sobre a vida, o que devemos fazer, o que perdemos no tempo, o sentido da existência. Também li um pouco sobre as inteligências artificiais e várias teorias sobre como estaria o planeta sem nós. Com relação à duração, várias ideias vagam em minha mente. Por aproximadamente dois anos, fiquei pensando, dia após dia, como poderia estruturar a história. A escrita mesmo, na prática, gastou alguns dias.

Por que decidiu ambientar sua obra no fim do mundo? Gosto da ideia de pensar no futuro. É dessa forma que identificamos melhor nosso presente. Imaginar como seria o fim do mundo é, basicamente, imaginar o que estamos fazendo hoje. Quando e como surgiu sua paixão pela escrita? Minha mãe viajava para cuidar de sua saúde e sempre trazia livros, incentivando-me a ler desde cedo. Posteriormente, fui lendo um pouco sobre tudo, o que me incentivou a escrever. Escrevia muito na adolescência, mas resolvi escrever para publicar mesmo depois dos 20 anos de idade.

Você diz que sua obra tem cunho filosófico. Poderia explicar? A obra tem uma marca filosófica, porque ela nos permite pensar um pouco mais. Quando uso o termo cunho filosófico, refiro-me a uma espécie de marca filosófica, pois é uma ficção que faz as pessoas refletirem.

Você acha que os robôs são capazes de sentir? A inteligência artificial vem se desenvolvendo ano após ano. Gosto muito de estudar sobre tecnologia e entender um pouquinho. Mas não creio que uma artificialidade seja capaz de compreender um sentimento. É tudo programado. Não vejo sentimentos humanos como sistemas automatizados. Como surgiu a inspiração para criar o livro? Como trabalho com filosofia, meus próprios alunos me questionam muito sobre várias coisas, e costumo anotar tudo. Pesquiso e leio muito sobre obras filosóficas, pensamentos, entrevistas e questões similares; perguntas do dia a dia que incomodam as pessoas. A inspiração veio de um conjunto de tudo isso, ao imaginar o que aconteceria se nos mantivéssemos tão egoístas.

Como avalia a proposta do JORNALZEN? Vejo como importante. A transmissão de informações, mesmo em um mundo de múltiplos dados, de difícil filtro, promove o crescimento do indivíduo, ampliando sua caracterização como cidadão.

“Imaginar como seria o fim do mundo é, basicamente, imaginar o que estamos fazendo hoje”

Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? É uma reflexão que acredito ser muito profunda: se fôssemos os últimos homens a viver aqui, isoladamente, o que faríamos? É uma boa forma de pensar sobre a oportunidade que estamos perdendo de fazer hoje.


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PONTO DE VISTA

JOÃO SCALFI

Felicidade sem culpa A maioria das pessoas se sente infeliz ou adia sua felicidade por causa da internalização de um poderoso mecanismo, seja social, moral ou religioso, introdutor de culpa. O ser humano se estrutura dentro da sociedade sem a devida reflexão sobre os valores que assimila. Nem sempre percebe que aqueles recebidos em suas origens devem merecer reflexão e consequente libertação dos que não mais condizem com sua maturidade. As pessoas não conseguem se libertar da pressão exercida pela sociedade da qual fazem parte. Essa pressão não é apenas exercida através de normas e leis, mas principalmente a partir daquilo que não é dito e nem é explicitado. As leis da convivência, as quais nem sempre fazem parte de algum código, promovem sanções que psicologicamente impõem culpa e necessidade de alívio psíquico. Nesse contexto somam-se os preceitos extraídos das interpretações humanas às normas ditadas pelas religiões, muitas vezes usadas como mecanismos repressores, para limitar ainda mais as possibilidades ao ser humano de entender sua própria vida e alcançar a felicidade. Há pessoas que necessitam de limites para melhor administrar sua liberdade, porém essa regra é utilizada de forma excessiva e castradora. O propósito é alcançar a felicidade possível sem perder a noção da responsabilidade individual pelos próprios atos. Ser feliz só é possível através da liberdade com responsabilidade. Quem não for capaz de assumir as consequências de seus atos, não conseguirá viver com a consciência em paz e em harmonia. Não entregue sua felicidade à crítica das religiões, das filosofias, dos

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outros ou dos equívocos que cometeu. A religião, por natureza, deve facilitar o processo de crescimento do ser humano. Torne a sua como auxiliar de seu equilíbrio psicológico e espiritual. Não coloque sua felicidade à mercê das contingências acidentais de sua vida ou mesmo de uma fase de turbulência que você esteja passando. Lembre-se de que viver não é ato isolado. É um contexto, uma conexão, é um sentido. Na união dessas realidades junta-se o Espírito que é você. Assuma o comando de sua vida e a coloque a serviço do propósito de ser feliz. Siga aquele ditado: “viva e deixe os outros viverem”! Ninguém no mundo está irremediavelmente condenado a sofrer eternamente. As teorias que levaram o ser humano a se achar perdido ou condenado a sofrer pelos atos do passado o distanciaram de sua própria felicidade. Estamos destinados a ser feliz e essa conquista é feita individual ou coletivamente. Fomos presenteados por Deus que nos deu a Vida. Lembre-se de que não há nada no mundo que valha mais do que sua paz interior. E que ela, para ser real, deve manifestar-se no mundo em sua prática diária e em sua vida de relações com os outros. Reúna seus mais íntimos propósitos, junte suas maiores intenções, fortaleça-se com as melhores energias e entre em contato com o Deus que habita em você, para encontrar sua plena felicidade. Não se esqueça de reparti-la por onde passar. Fonte: Felicidade sem culpa (Adenauer Novais)

O guarda do meu irmão Getúlio Cidade

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ste diálogo travado entre Deus e Caim, logo após este ter assassinado seu irmão Abel, mostra a natureza ciumenta e egoísta de Caim; um coração rancoroso e automutilado por ter tido sua oferta recusada pelo Senhor. Não quero entrar no mérito do porquê de a oferta ter sido recusada, mas pôr o foco sobre a reação de Caim. Ficar triste seria algo natural e, caso fosse somado a uma atitude de humildade, teria sido uma grande oportunidade de crescimento espiritual para ele. Se tão somente ele tivesse se quebrantado, tudo teria sido diferente. Como disse o Senhor, “se procederes bem, não serás aceito?” (v. 7). Mas Caim preferiu dar lugar ao ódio e à ira (que jamais opera a glória de Deus) e matar seu irmão, cuja oferta havia sido aceita perante ao Pai. Por que é mais fácil nos identificar com as pessoas necessitadas, alquebradas e miseráveis do que com as que obtiveram algum sucesso, honra ou atingiram algum nível maior de prosperidade? Talvez, a resposta esteja no comportamento de Caim que é o mesmo da natureza humana desde a Criação. Ao ver o irmão prosperar em sua oferta e ele mesmo ter sido preterido, em vez de despertar em Caim um sentimento de alegria fraternal, produziu efeito reverso, gerando despeito e inveja, culminando com o assassinato. Eu me

pergunto quantos cristãos hoje matam seus irmãos em seu interior com o mesmo sentimento. Não o podendo fazer fisicamente, assassinam-nos com palavras e atitudes, riscando seus nomes de seus corações. Fosse Caim um fiel guarda, o assassinato de Abel jamais teria ocorrido. Em vez de se tornar inimigo, teria se unido a seu irmão com júbilo por sua oferta ter sido aceita. Por esse ato de humildade, teria aprendido como ofertar de modo agradável ao Senhor. No lugar de morte, teria havido edificação para ambos e o nome do Senhor teria sido glorificado. O chamado de Deus para nós é termos uma atitude contrária à de Caim em relação a nosso próximo. Devemos guardá-lo do mal, sustentá-lo em intercessão, vigiar contra os ataques inimigos, ajudá-lo quando preciso e, por fim, regozijar-se com ele em suas conquistas. Se assim agirmos, estaremos entregando ao Senhor uma oferta tão suave e tão agradável como foi a de Abel, todos serão abençoados e, o mais importante, o nome do Senhor será exaltado. É interessante que, na sequência do texto de Gênesis, o Senhor não responde à pergunta feita por Caim. Nem precisava. A resposta está implícita e ecoa por todas as páginas da Bíblia: Sim, eu sou o guarda do meu irmão! Livia Brandão é estudioso do hebraico, tradutor e escritor do livro A Oliveira Natural: As Raízes Judaicas do Cristianismo


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REJANE ACOSTA As âncoras de nossa vida Ao reencarnar, trazemos conosco algumas âncoras. Não me refiro a um porto seguro, mas a amarras que nos impedem de seguir em frente. A maioria de nós continua justificando a lentidão da trajetória evolutiva com fatores externos, como família, cônjuges, filhos, falta de tempo, etc. Porém, nenhum desses fatores pode ser considerado como uma âncora impeditiva à nossa jornada, são apenas possibilidades de exercitar o livre-arbítrio, para escolher largar as âncoras e seguir em frente ou mantê-las e usá-las como escudo. E quais são essas âncoras? São sentimentos que insistimos em manter devido a nossa interpretação equivocada das situações que nos circudam. Alguns dos principais são a raiva, a preguiça, o orgulho, a falta de organização e planejamento, o medo de se expor, a necessidade de ser amado e aceito, não ter limites ou não saber dar limites, a insegurança, entre outros. Quando entendemos a responsa-

bilidade de nosso crescimento, assumimos a condução e deixamos de ser movidos pelo externo. Vamos modificando a maneira de interpretar o mundo e, consequentemente, reconhecemos essas âncoras. Então, temos a escolha de curar esses sentimentos e corrigi-los, propiciando a evolução do nosso ego, ou de seguir em frente, nos vitimizando e desperdiçando o tempo precioso de nossa encarnação, perdendo a possibilidade de sermos os protagonistas de nossa história. A velocidade com que iremos crescer espiritualmente dependerá unicamente de nossa tomada de decisão. E, qualquer que seja ela, sempre haverá quem concorde ou discorde. Logo, é preciso agir segundo nossos princípios, tomando como referência a ética da espiritualidade, que norteia a todos nós para o exercício da convivência com correção, na busca do bem comum.

APROFUNDAMENTO EM PSICOTERAPIA REENCARNACIONISTA PARA FAMÍLIA CURSO EM SÃO PAULO - INÍCIO: MARÇO/2022 Duração: 12 meses | Horário: 19h às 22h Terças e sextas da quarta semana do mês Contato: (51) 98447-2067 | (11) 91050-1053 Inscrições: contato.rejanecosta@gmail.com

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PONTO DE VISTA

Clareza e sustentabilidade Aline da Silva Freitas Andreia Freitas Barreto

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contexto social tem sido extremamente desafiador, mesmo para as pessoas que parecem ter encontrado o famoso “oceano azul” no ambiente corporativo, pois, além de diversos outros fatores, ele se misturou de maneira ainda mais acentuada com os espaços da família e da vida pessoal. A tradicional divisão de “tempo de trabalho” e “tempo fora dele” conquistou outros contornos e está atualmente diante de pelo menos dois movimentos. Para alguns, há expectativa da manutenção das novas formas de se viver que se desenharam e foram incorporadas, que não necessariamente passam pelo retorno físico ao trabalho. Para outros, há espera de retomada física, porém para algo que também é diferente do que se vivia e que quer, ao menos em parte, manter o que se aprendeu no período. A velocidade esperada para a tomada de decisões está difícil de acompanhar em qualquer destes cenários. Só que planejamentos e ações estratégicas precisam acontecer a curto, médio e longo prazo para que, justamente, se viabilize sustentabilidade, mesmo diante de incertezas. E onde buscar clareza para tanto? No autoconhecimento. Momentos como os atuais tem proporcionado um convite inesperado do encontro com o “eu”, além da necessidade de reorganização. Autoconhecimento envolve adquirir conhecimento acerca de si, contestando “como” e “por que” agimos, pensamos, sentimos e nos relacionamos. Observando esses vários vértices, a pessoa passa a ter mais consciência de sua realidade e, consequentemente, melhora os seus relacionamentos inter e intrapessoais. Da leitura desse breve conceito, é possível perceber o potencial do autoconhecimento para impactar positivamente na performance das pessoas no

ambiente corporativo e em todas as outras áreas da vida, gerando felicidade, autenticidade, unicidade, bem-estar e produtividade. Integrar as áreas da vida, aliás, com equilíbrio, é fundamental e exige também autoconhecimento. Ocorre que embora atrativo e necessário, o autoconhecimento tem seus obstáculos e desafios, como exigir hábitos diários e dedicação de tempo. Isso pode significar perda de engajamento em algo que é importante. Isso não deveria acontecer, pois os benefícios são claros e há diversas ferramentas validadas cientificamente para auxiliar e otimizar nesse processo, tornando-o mais assertivo e prático. Por onde começar? Com a tomada de consciência sobre a necessidade de despertar cada vez mais para o autoconhecimento e, de maneira pausada e reflexiva, ainda hoje, perguntar para você mesmo: como estou me sentindo? Como posso melhorar minhas agendas de trabalho e pessoal para esta semana? E para o mês? Quais características pessoais potencializam esses resultados? O que posso buscar para me aperfeiçoar? O que esta situação que vivo agora demonstra sobre mim? Eu acolho e aprendo com minhas emoções e sentimentos? A resposta preliminar dessas perguntas auxiliará a trazer mais foco para as prioridades e, com isso, mais alinhamento entre quem você é o que faz. Gerar um círculo virtuoso será consequência com impactos em você e no seu entorno; lideranças focadas nisso são fundamentais. Observe como você pode ser um agente de transformação positiva de realidades e dar melhores respostas para o que acontece mesmo diante de tantas incertezas e desafios. As conquistas serão prósperas e sustentáveis. Aline da Silva Freitas é doutora em direitos humanos pela USP e professora de direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie em Campinas Andreia Freitas Barreto é psicodramatista pelo Instituto Sedes e psicóloga pela Universidade Presbiteriana Mackenzie


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MARCELO SGUASSÁBIA FAQ do FAQ 1) Por que FAQ se chama FAQ? Porque “Frequent Asked Questions” soa muito melhor do que “Perguntas Feitas com Frequência”. Sem falar que a sigla, em português, perde o charme, sonoramente fica uma pobreza: PFF. Um horror sonoro. Quase jacu. 2) Quando surgiu o primeiro FAQ? Esta pergunta é impossível de ser respondida, mas, se fosse, a resposta não teria serventia alguma. Você tem que fazer esta pergunta a quem primeiro se fez a seguinte pergunta: “Por que não invento uma lista de perguntas mais recorrentes sobre minha empresa e seus produtos, para aliviar minha equipe de atendentes humanos?”. Voltando à questão do FAQ pioneiro, eu diria que, se a data de concepção do primeiro deles se perde nas brumas do tempo, pelo menos pode-se afirmar que o FAQ número 1 surgiu antes do segundo, muito antes do terceiro e muito, mas muito antes do quarto. Evidências encontradas nos quatro cantos do planeta confirmam esta tese. 3) Qual o tempo médio de leitura de um FAQ típico? Vamos te responder com outra pergunta: como chamar um FAQ de típico se eles variam tanto de tamanho – especialmente quando se considera a extensão das respostas? Umas ficam no sim ou não, outras

são verdadeiras resenhas, de tão enfadonhas e técnicas. 4) Se a minha pergunta não consta no FAQ, o que devo fazer? Se isso ocorrer, é sinal evidente de que a dúvida não tem importância, nem representatividade estatística para poder ser chamada de “frequente”. Ou então é um forte indício da sua burrice, na medida em que você tem como dúvida o que para a maioria é óbvio. 6) Quer dizer então que, quanto mais inteligente a minha FAQ, melhor para a imagem da minha marca? Sim, porém é preciso tomar cuidado para não destruir a função do FAQ, o propósito dele. Se todos no mundo fossem gênios, o FAQ não existiria. Se você faz um FAQ excessivamente inteligente, fica incompreensível e perde o sentido. Ninguém lê pelo receio de não entender nada e se descobrir burro. 7) Se eu encomendar meu FAQ hoje a vocês, quando ficará pronto? Na FAQ Fácil, o tempo médio de entrega é de quatro dias úteis. Preencha o formulário e aguarde a visita de nosso representante. * Esta é uma obra de ficção. Marcelo Sguassábia é redator publicitário

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Caffè Siciliano promove dia 25 1º rodízio de cannoli do Brasil O Caffé Siciliano, em Indaiatuba, promoverá no dia 25 de fevereiro, das 15h às 20h, um evento especial, oferecendo aos clientes o primeiro rodízio de cannoli promovido no Brasil. A iguaria é o carro-chefe da cafeteria, cujo ambiente remete às tradições sicilianas. O rodízio contará com quatro sabores: limão siciliano, pistacchio, doce de leite e nutella. “Estamos oferecendo a possibilidade de nossos clientes saborearem à vontade o nosso principal produto, feito na hora e com ingredientes selecionados”, ressalta Amanda La Monica, sócia-proprietária do Caffè Siciliano. Há dois anos em atividade, a cafeteria é a única no País focada na cultura siciliana. As receitas originais da famiglia La Monica são reproduzidas de modo fiel, preparadas artesanalmente pela mamma Silvia La Monica. O empreendimento é uma forma de homenagear a descendência italiana, resgatando sabores originais da região no sul do país da bota. Durante estada em Alcamo, na Sicília, Silvia aprendeu segredos de receitas tradicionais, como cannoli, sfincia, arancini e focaccia – todas oferecidas no Caffè Siciliano. O cannolo é feito artesanalmente, com ingredientes impor-

tados, sendo merecedor de elogios pelo sabor inigualável – segundo depoimentos, superior até ao de personalidades e locais famosos em São Paulo, importante reduto da gastronomia italiana no Brasil. O mesmo esmero no preparo das iguarias sicilianas é dedicado ao café. “Utilizamos em nosso espresso e bebidas quentes grãos da marca italiana Lavazza, moídos na hora”, revela Amanda, barista sênior com formação pelo conceituado Coffee Lab e pela Specialty Coffee Association - Italy. Com agradáveis dependências internas e externas, o Caffè Siciliano vem cumprindo estritamente todos os protocolos de saúde em função da pandemia do novo coronavírus. Para o rodízio de cannoli, o local recomenda que os interessados reservem suamesa, garantindo total tranquilidade aos visitantes. “Queremos proporcionar um pedaço da Sicília no seu dia a dia”, comenta Amanda. Os valores do rodízio são: 50 reais por adulto e 30 reais por criança (até 7 anos). Reservas e mais informações pelo WhatsApp (19) 99561-4785. O Caffè Siciliano está situado na Rua Padre Vicente Rizzo, 391 (Vila Sfeir), em Indaiatuba.


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CULTURAZEN

INCREDIBLE INDIA

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DIVULGAÇÃO

As chefs Anouk Migotto e Mônica Rangel no Restaurante Donna Pinha, em Santo Antônio do Pinhal (SP), que todo mês recebe uma chef renomada para criar um “prato do bem”, cuja arrecadação será revertida a entidades beneficentes da região da Serra da Mantiqueira

Doação do Savegnago Supermercados para a Casa da Criança Paralítica de Campinas, uma das 90 entidades beneficiadas por campanha da empresa

DICA DE LEITURA

BEM NUTRIR MOUSSE DE CHOCOLATE VEGANO

Expert em empreendedorismo e especialista em gestão de negócios traz suas percepções por meio de vivências e pesquisas sobre os percalços na busca do que mais traz sentido aos nossos dias: o propósito, cuja descoberta é uma tarefas mais gratificantes na vida do ser humano.

DIVULGAÇÃO/LITERARE BOOKS INTERNATIONAL

A PROPÓSITO: QUAL É O SEU GRANDE PORQUÊ?

Felipe L. Santos Literare Books

A dançarina Dayna Disha é uma das atrações da semana dedicada à cultura indiana, que vai até 18 de fevereiro, no Museu da Imigração (Mooca), em São Paulo

ARQUIVO PESSOAL/VANESSA COSTA

Ingredientes - 1 abacate médio ou 2 pequenos; - 3 colheres de sopa bem cheias de cacau em pó; - 2 colheres de sopa bem cheias de melado; - 4 colheres de sopa de bebida vegetal Caju+Coco Preparo Tire a casca do abacate e amasse. Em seguida, acrescente os demais ingredientes e mexa

com um mixer (ou bata no liquidificador por alguns minutos até obter consistência firme. fonte: Vanessa Costa (@vanessacostabnutri)


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JORNALZEN APOIA

Mês de combate à leucemia


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