JORNALZEN ANO 9
MAIO/2013
AUTOCONHECIMENTO
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nº 99
BEM-ESTAR
R$ 1,50
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CIDADANIA
www.jornalzen.com.br
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CULTURA
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SAÚDE Silvia Lá Mon
MONICA BUONFIGLIO
O que é a felicidade? Pág. 6
Ciesp-Indaiatuba inicia campanha do agasalho em parceria com o JORNALZEN
Tesouros da Vida Pág. 5
Momento de Reflexão
ZENTREVISTA
Judy McAllister Pág. 3
Pág. 6
Cultura de Letras Pág. 12
Pág. 12 Divulgação
CULTURA DE PAZ Luigi Brancati, representante do prêmio Marco da Paz; vereador Gilberto Natalini; o indiano Prem Rawat; e a ex-vereadora Soninha Francine durante o Fórum de Sustentabilidade e Cultura de Paz, na Câmara Municipal de São Paulo. Rawat, que já havia recebido no Brasil o título de Embaixador da Paz, recebeu o título de Cidadão Paulistano e ministrou prestigiada palestra no evento.
Pensamentos de
Padre Haroldo Pág. 15
ARTIGOS
O significado da paz Pág. 2
Viva Bem Pág. 18
Ayurveda, a ciência da vida Pág. 2
BEM NUTRIR Pág. 19
CULTURAZEN Pág. 10
Divulgação
POETAS PELA PAZ Representantes do Portal do Poeta Brasileiro estiveram em Brasília para entregar a autoridades a coletânea de versos Manifesto Poético pela Paz. Pág. 11
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O significado da paz ARTIGO Yehuda Berg
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stava conversando com um amigo outro dia e, durante o papo, reparei que ele estava muito cansado. Não conseguia parar de bocejar. Quando perguntei se estava precisando dormir, ele respondeu: “O mais esquisito é que ontem à noite dormi mais do que a semana inteira!”. Isso me lembrou das pessoas que voltam das férias dizendo: “Foi tão bom, mas estou exausto! Agora preciso tirar férias das férias”. Os grandes cabalistas ensinam que para receber grande Luz temos que alcançar uma grande paz interior – ou descanso. Mas o verdadeiro significado do descanso sobre o qual falam os cabalistas é muito maior do que apenas descanso e conforto físicos. Pelo contrário, essa paz interior é alcançada ao superarmos o desejo do nosso corpo de evitar o desconforto. Um corpo em movimento quer permanecer em movimento. Um corpo em descanso busca mais descanso.
Quando nos treinamos para estar cada vez mais em movimento, em atitude de compartilhar, fora da nossa zona de conforto e fazendo o esforço extra, realmente se torna mais fácil continuar seguindo adiante, fazendo cada vez mais! Nunca encontraremos paz – descanso verdadeiro – vivendo como se estivéssemos de férias. Ironicamente, podemos correr atrás do descanso físico durante toda a nossa vida sem nunca nos sentirmos mais relaxados ou menos estressados. É um paradoxo que você realmente não consegue sentir até experimentar, mas a paz é encontrada quando estamos continuamente nos empenhando para fazer mais. Expandir nossa tolerância ao desconforto é expandir nossa capacidade de obter paz interior. Yehuda Berg é codiretor do The Kabbalah Centre e autor de mais de 30 livros sobre assuntos que abordam desde depressão e capacitação, relacionamentos e a Bíblia
Ayurveda, a ciência da vida ARTIGO Mani Alvarez
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ayurveda é uma prática terapêutica de origem indiana que, assim como outros sistemas de medicina oriental, possui características únicas. Enfatiza a promoção da saúde e a prevenção das doenças, bem como a integração do indivíduo à natureza em que vive. A etimologia da palavra vem de: ayur, do sânscrito: vida, e veda: conhecimento. Portanto, ayurveda significa a “ciência da vida”. É um sistema muito antigo, nascido há 6 mil anos na Índia, e atualmente é reconhecido como uma prática complementar em saúde, juntamente à fitoterapia, homeopatia, florais, radies-
tesia, reflexologia, entre muitos outros sistemas naturais e energéticos. A medicina ayurvédica é conhecida como a mãe da medicina, pois seus princípios e estudos foram a base para o desenvolvimento da medicina tradicional chinesa, árabe, romana e grega. Na antiguidade, no período pósvédico, era a prática terapêutica utilizada em toda a Índia. Após a constante onda de invasões estrangeiras que o país sofreu, essa prática ficou estagnada, tendo por consequência a criação de dogmas, superstições e abusos. No início do século 20, houve uma retomada do estudo e da prática do ayurveda. O governo indiano incentivou e criou medidas para desen-
AGENDAZEN AMPARO SHOW BENEFICENTE 19/5, às 15h – apresentação acústica da cantora Lyra (new age, celta e folk), no Lar dos Velhos (Rua João Rodrigues Fontes, 80 Jardim Figueira). Ingresso: 1 kg de alimento não perecível. Mais informações: (19) 97205227 e 9854-9887 ou www.lyra.art.br
CAMPINAS CHÁ BENEFICENTE 16/5, das 14h às 17h – evento da Casa de Jesus, em prol da instituição Os Seareiros, no Salão das Paineiras (Rua Arthur Teixeira de Camargo, 222 - Jardim das Paineiras). Convites e mais informações: (19) 3251-2144 EFT (ACUPUNTURA EMOCIONAL SEM AGULHAS) facilitador: Enéas Guerriero Curso: 5 e 6/6, das 18h30 às 22h (certificado internacional AAMET) Atendimentos: 5 e 6/6 (agendar horário) Inscrições e mais informações: (19) 3251-8137 / 3295-9897 / 9133-1933 espacodaraluz.wix.com/eftcampinas
volvimento e implantação desse sistema nos programas de saúde pública do país. Atualmente, tem sido reconhecida em todo o mundo, devido principalmente a sua história de mais de 6 mil anos, da sabedoria de seus princípios, do uso de meios naturais, preventivos e eficazes de cura. Por tudo isso começa a ser reconhecida nos meios acadêmicos de vários países, sendo que na Índia já faz parte da formação médica oficial. Nos cursos de medicina, que normalmente duram seis anos, dois deles são dedicados ao estudo do ayurveda, demonstrando a perfeita integração entre o saber tradicional e o atual. O ayurveda chegou oficialmente ao Brasil em 1985, pelo convênio firmado entre o Instituto Nacional de Assistência e Previdência Social e o Ministério
RELACIONAMENTOS 27/5, das 19h30 às 21h – palestra “Enamorarse”, do encontro mensal “CreScER+”, no IPECInstituto de Pesquisa e Estudo da Consciência (Rua Monte Azul, 85 - Chácara da Barra). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3252-1565 ou ipec.campinas@terra.com.br e www.ipec.transpessoal.com.br
INDAIATUBA CRIANÇA E ADOLESCENTE 29/5, das 8h às 13h – 4º Fórum de Prevenção e Combate à Violência Doméstica e Sexual, na Câmara Municipal (Rua Humaitá, 1.167 Centro). Palestras com o pediatra José Martins Filho e a assistente social Lucia de Fátima Fialho. Aberto ao público. Inscrições (até 24/5) e mais informações: (19) 3885-7700 (ramal 7753) ou cmdca2.cmi@terra.com.br EUBIOSE 18/5, às 15h30 – apresentação do documentário O Poder da Água, com Eliseu Augusto Vicente, na sede local da Sociedade Brasileira de Eubiose (Rua Madri, 72 - Jardim Europa). Aberto ao público. Mais informações: (19) 3834-5656
da Saúde, com o Instituto de Ciência e Tecnologia Maharishi, liderado pelo mundialmente conhecido mestre indiano Maharishi Mahesh Yogi. Médicos indianos estiveram no Brasil, desde 1987 até aproximadamente 1995, com o intuito de ensinar e acompanhar os profissionais de saúde brasileiros em cursos e estágios práticos. Podemos afirmar que o ayurveda, em sua simplicidade e eficiência como terapia natural, cativa as pessoas que dela fazem uso. É uma terapia atóxica, suave e potencialmente barata, e que tem obtido da ciência atual aprovação pela eficácia e pelos conhecimentos milenares que se comprovam dia a dia. Mani Alvarez é diretora do Centro LatinoAmericano de Saúde Integral e coordena curso de pós-graduação em Terapia Ayurveda
JORNALZEN NOSSA MISSÃO: Informar para Transformar
DIRETORA Silvia Lá Mon EDITOR Jorge Ribeiro Neto JORNALISTA RESPONSÁVEL MTB 25.508
TELEFONES Redação (19) 3324-2158 Comercial / Fax (19) 3324-2159 contato@jornalzen.com.br www.jornalzen.com.br
circulação: Campinas, Indaiatuba, Amparo, Holambra, Jaguariúna, Valinhos e Vinhedo
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esde sempre, subir e ficar entre as árvores é uma das paixões da canadense Judy McAllister. Tanto que ela percorre o mundo em defesa da preservação das florestas. Aos 59 anos, está de volta ao Brasil, onde esteve outras 11 vezes. Judy é uma das focalizadoras do Jogo Planetário, dinâmica terapêutica com cem ou mais participantes que será realizada pela primeira vez no País em setembro. Trata-se de uma versão ampliada do Jogo da Transformação, criado na década de 70 na comunidade holística de Findhorn. O vilarejo escocês é sede da fundação de mesmo nome da qual Judy tornouse membro em 1977, foi coordenadora geral e onde vive há 35 anos. Lá, usou sua paixão por gente e natureza para estimular o desenvolvimento pessoal e espiritual dos membros da organização. Mais recentemente, passou a trabalhar com Dorothy MacLean (fundadora de Findhorn) no desenvolvimento de workshops e treinamentos. Escritora e palestrante internacional, Judy McAllister recebeu o JORNALZEN para a entrevista exclusiva a seguir em São Paulo, na sede da Taygeta, empresa de consultoria e treinamento que está trazendo o Jogo Planetário para o Brasil. Em 2012, a Fundação Findhorn completou 50 anos de existência. Como você está inserida nessa história? Tive meu primeiro contato com Findhorn em 1973, quando estava lendo o livro O Segredo das Plantas. Nele, há um capítulo falando da comunidade. Achei um pouco estranho, mas muito interessante. Nessa ocasião, trabalhava em um grande hospital público para doenças mentais no Canadá. Era um treinamento piloto oferecido pelo governo com diferentes profissionais. Depois disso, resolvi visitar a Europa. Quando estava no aeroporto, indo para Zurique, entrei em uma livraria para comprar algo e o livro que peguei foi A Magia de Findhorn. Achei interessante para ler no avião. Retornei ao Canadá, casei-me e meu marido era muito interessado por comunidades alternativas e espiritualistas. Decidimos, então, conhecer Findhorn. Quando chegamos lá, abri a porta e pensei: “estou em casa!”. Foi uma experiência muito forte. Moramos na comunidade por oito anos. Meus filhos foram criados lá. Depois, meu marido voltou para a Suécia e eu permaneci. Você esteve trabalhando ao lado de Dorothy Maclean, que tinha o dom de se comunicar com os elementais da natureza, que orientaram toda a construção da comunidade, certo? Dorothy é uma grande amiga. Por todos estes anos, trabalhamos e viajamos a vários lugares do mundo. Registrei todos os acontecimentos e escrevi sua biografia. Pude acompanhá-la nos cursos e nas viagens e conhecer suas histórias e experiências. Sua história é inacreditável. É uma mulher fantástica.
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ZENTREVISTA Judy McAllister
CONEXÃO FINDHORN Referência em sustentabilidade, palestrante e escritora canadense será focalizadora do Jogo Planetário, inédito no Brasil, em setembro
Você também tem essa sensibilidade de se comunicar com a natureza. Pode explicar como se dá isso? Quando fazia o treinamento no Canadá, fui morar em uma fazenda antiga. Aprendi muito sobre jardinagem e como plantar, fazer crescer e preservar o que você cultiva. Quando fui para Findhorn, eles falavam muito sobre o processo de cocriação com os elementais da natureza, os devas, as fadas. Isso, para mim, eram coisas novas, mas tudo me soava natural. Como a característica da comunidade é espiritual, a meditação faz parte do dia a dia. Mesmo quando comecei a aprender, percebi que já sabia como meditar. Sempre fazia isso quando estava na floresta. Ficava horas sentada numa árvore. É como se eles estivessem falando em teoria o que eu conhecia e experimentava na prática. Foi aí que percebi o quanto tinha uma vida interior rica. Quando comecei a trabalhar com a Dorothy, tive a oportunidade de ter uma forte mentora. Alguém a quem podia fazer perguntas e falar de minhas experiências profundas. Anos atrás, quando Dorothy decidiu que não tinha mais condições de continuar ensinando, passei para outro estágio, dando continuidade ao trabalho que ela realizava. Tenho contato com os anjos das cidades e dos países por onde passo. Quando entramos nesse caminho sutil, nossa sensibilidade se abre cada vez mais. Diferentes pessoas terão diferentes percepções. Era o que acontecia em Findhorn. Dorothy falava com os devas e os anjos. Outros falavam com as fadas e, assim, todas essas habilidades se juntavam. O que eles tinham em comum era essa conexão com o reino divino.
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O que você gosta e admira no Brasil? Qual sua visão sobre nosso país? Eu amo a diversidade. Gosto muito de vir ao Brasil. Existe uma vitalidade que é contagiante. A natureza aqui é estonteante. Em todos os lugares existem diversos tipos e formas de árvores. Quando fui para a floresta, foi uma experiência incrível. Passei alguns dias na Amazônia, mas o contato maior foi com a Mata Atlântica. Cada vez que venho, minha visão sobre o Brasil amplia-se. Antes, me conectava com os devas das árvores. Agora, estou explorando a comunicação com a floresta como um todo. Estamos preocupamos com o volume de devastação de nossas florestas. Coisas boas estão sendo feitas por algumas organizações. Elas fazem um trabalho lindo de educação, de replantio. Uma das coisas que aprendi em Findhorn é a diferença entre trabalhar para alguma coisa ou trabalhar contra. Minha esperança e meu sonho é que algo deve ser construído na consciência da humanidade. Em mudar e construir um mundo
“Minha esperança e meu sonho é que algo deve ser construído na consciência da humanidade”
e se desenvolver relacionando-se com a natureza. A realidade é que não temos tempo de ver as crianças crescerem para mudar esse estado. Devemos mobilizar os governantes e as pessoas que formam opinião, capazes de mudar essa situação. A finalidade de trazer o Jogo Planetário para o Brasil é que as pessoas ganhem consciência da sustentabilidade dentro dessa conexão com a natureza. O Jogo da Transformação foi criado para no máximo cinco pessoas, a fim de resolver problemas pessoais. Agora, temos o Jogo Planetário, que envolve cem participantes. Qual a finalidade? Existe a versão original, com cinco jogadores e dois focalizadores. Depois, aumentamos e por vários anos jogamos em Findhorn para 20 jogadores e cinco focalizadores. Nos anos 80, um dos diretores perguntou para o grupo se haveria uma forma de jogar com a comunidade toda. Nessa época, ela tinha cem pessoas. Então, começaram a reorganizar as regras para jogar com cem pessoas e deu muito certo. Neste caso, existe um propósito maior para todo mundo que está jogando. Cada pessoa vai fazer a sua conexão. Haverá áreas como saúde, educação, relacionamentos, liderança, economia, meio ambiente. Conforme o jogo vai acontecendo, somos capazes de observar o relacionamento entre essas diversas áreas, quais os problemas que vão surgindo. Mas tudo acontece com cada uma acessando suas histórias pessoais. Não são teorias externas, mas experiências práticas. Como avalia a proposta editorial do JORNALZEN? São sementes de informação que vão sendo plantadas como novos conhecimentos, novas ideias, novas possibilidades. Algumas dessas sementes vão cair em alguns solos e reproduzirse; em outros, talvez não. Fazer essa informação chegar além do mental, para atingir a alma, é um caminho muito sutil. O grande desafio é como essas alternativas podem chegar às pessoas. Que mensagem gostaria de deixar para os nossos leitores? Há uma frase da qual gosto muito: nosso maior erro é perceber que o que percebemos é tudo o que há de perceber. Isso me lembra a ficar aberto a novas ideias, novas percepções de mim mesmo, dos outros, do mundo. Me ajuda a lembrar que não importa o quanto poderia pensar que sei sobre qualquer coisa. Há sempre mais para aprender.
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Silvia Lá Mon la.monica@terra.com.br - cronicasdesilamon.blogspot.com
Mãe: um novo paradigma O.k., vou me render este mês e falar das mães. Mas quero fugir do óbvio, até porque as mães não são mais as mesmas e muito menos óbvias. Hoje, as mães são acima de tudo mulheres que, por razões óbvias, escolhem ser mães. Recebi por e-mail um texto de Martha Medeiros que adorei e do qual reproduzo um trecho a seguir: “Mãe foi mãe, mas já faz um tempão! Agora, mãe é um monte de coisas: é atleta, atriz, é superstar. Mãe agora é pediatra, psicóloga, motorista. Também é cozinheira e lavadeira. Pode ser política, até ditadora, não tem outro jeito. Mãe às vezes também é pai. Sustenta a casa, toma conta de tudo, está jogando um bolão. Mãe pode ser irmã: empresta roupa, vai a shows de rock, pra desespero de algumas filhas, entra na briga por um namorado. Mãe é avó: moderníssima, antenadíssima, não fica mais em cadeira de balanço, se quiser também namora, trabalha, adora dançar. Mãe pode ser destaque de escola de samba, guarda de trânsi-
to, campeã de aeróbica, mergulhadora. Só não é santa, a não ser que você acredite em milagres. Mãe já foi mãe, agora é mãe também.” Então, é isso. Sem clichês, mas com muito amor. Aliás, o amor é o único que permanece intacto, imenso, inigualável. Mas mãe, antes de tudo, tem de ter amor próprio e buscar sua autorrealização, senão se tornará uma mãe sufocante, dependente e controladora. Podemos entender que mãe não é aquela que só ensina e aconselha sempre, mas também tem a grandeza de ouvir e aprender. Ter sabedoria para rever seus conceitos mas, acima de tudo, passar os valores fundamentais. Essa é a base e a tarefa mais importante da mãe que educa. Não se consegue permitir a realização e a felicidade de um filho se você não tem a sua. Quero que minha filha esteja sempre perto de mim por prazer, e não por culpa ou por obrigação. Feliz dia das mães felizes!
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PANORAMA ARTE ESPIRITUALISTA Até o dia 1º de junho, a Livraria Cultura de Campinas abre as portas para a exposição Kuan Yin, que reúne esculturas em terra cota criadas pelo artista autodidata Fábio Francé. As 16 peças personificam o sagrado e a emanação prânica. Na obra do escultor destaca-se a forte relação entre o espiritual e o humano. Todas as obras podem ser adquiridas na própria loja. A Galeria Cultura fica no Piso 1 do Shopping Iguatemi.
CORRIDA DO BOLDRINI Estão abertas as inscrições para a 8ª Corrida e Caminhada Mais Vida Boldrini/3M. A largada está marcarda para o dia 26, às 8h, na Avenida Vital Brasil (Taquaral), em Campinas. A inscrição (70 reais) deve ser feita até o dia 20 pelos sites www.noblu.com.br e www.ativo.com, nos quais podem ser obtidas mais informações. O valor arrecadado será revertido para a construção do prédio de pesquisas do Centro Boldrini.
VOLUNTÁRIOS PARA ONG O Dia do Sonho, festa anual promovida pela ONG Sonhar Acordado, de Campinas, está marcado para 19 de maio, das 10h às 17h, no Parque do Figo, em Valinhos. A entidade está buscando 2.500 voluntários, com idade entre 16 e 35 anos, para atuar no evento, que terá diversas atividades de lazer e educativas para crianças de 32 instituições. Mais informações pelo e-mail grandesfestas.campinas@sonharacordado.org.br.
ONG FURTADA A ONG Bolha de Sabão, de Indaiatuba, iniciou campanha para repor itens furtados de sua sede. A entidade ficou sem liquidificador, batedeira, espremedor de frutas (todos industriais) e panelas, entre outros utensílios. Alimentos para o café da manhã das cerca de 75 crianças atendidas também são solicitados. A ONG também recebe colaborações em dinheiro. Mais informações: (19) 3935-4302 ou bolhadesabao.org.br.
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Tesouros da Vida
Relações intra e interpessoais
JULIANO SANCHES - j.croce18@gmail.com
Nossos comportamentos assim, descobrimos que costumam ser apenas a todos somos estranhos em ponta do famoso iceberg um mesmo ninho que acodas emoções, de modo lhe a todos, sem distinção que nem sempre conhece– ninho este que se chama mos intimamente nosso invida; ninho este que acolhe terior, nossos motivos, a todos e que nos ensina nossas incógnitas, e ainda através de nossas próprias assim, tentamos ou arrisimperfeições quão fortes camos dizer que conhecepodemos tornar-nos. Juliana Perna mos o outro. Será? Essas descobertas dePalestrante, treinadora comportamental Será que conseguiríamandam tempo, decisão e e contabilista mos descobrir de quem o acima de tudo paciência paoutro é refém? Quem o ra que nossas dificuldades mantém nos cativeiros internos? possam se transformar em respostas Quem são suas sombras? à estranheza que nos aprisiona quando A questão é que na maioria das ve- não compreendemos nosso Eu interior. zes caímos na emboscada de achar É disso que o mundo precisa! É que somos os únicos a ter problemas, desse conhecimento mútuo que as a ter defeitos e atravessar um pântano empresas ou quaisquer instituições terrível de dificuldades. carecem: pessoas dotadas de inteliDificuldade que aumenta na medida gência emocional, capazes de quesem que, sem paciência nem coragem tionar a si próprio o motivo pelo qual para enfrentar nossas dores, esquece- tem se externado isso ou aquilo, commo-nos que os outros também passam preendendo a si próprio para posteriorpor dores, e o que difere uma situação mente compreender ao outro. Quando da outra é a forma de enfrentamento. nos sentamos para um diálogo interSomos diferentes: a fortaleza de no, amenizamos os impactos negatiuns pode ser a fragilidade de outros, e vos das relações humanas.
Pensar a leitura Capas de vinil, livros de filosofia, compositores de música clássica, algumas iconografias da internet que remontam a Renoir e Monet. O contato diário com a cultura se lança rumo a esboços de sonhos, perdidos e inacabados, aqueles que se misturam à paisagem do devir do caótico. A forma humana é cheio de ondas de praias distantes. Por estarem misturados, os líquidos fogem à leitura unidirecional da vida. Ao ouvirmos Bach, temos a impressão momentânea de que entramos numa faixa existencial para além das certezas e promessas, um lugar em que os símbolos do completo se fizeram parte de tudo e do todo. Ligamos para os amigos às 22h, depois de nossas experiências com bons livros, discos e obras de arte. Chamamos ao diálogo as anedotas mais caras quanto aos nossos insights para lá de divertidos a respeito do comportamento da vida, subjetiva e social. Ler é deixar-se confundir assumidamente, intensificar os riscos, pedir provocações e conselhos às inscrições que, a um primeiro golpe
de vista, se apresentam como as mais inimigas. Depois da meia-noite, desenhar, deixar a tinta se impingir com toda a abstração no suporte, momento em que as emoções se esvaziam e o ego se dissolve. Os devaneios voam rumo a tentativas de se aproximar de obras interessantes, como Heidegger e Bergson. As receitas de saber e viver, sempre postas em falência, situam-se como caricaturas do nosso tempo. Sem permissões, apresentam-se em busca de novas leituras e expropriações. Ao entrar nas embarcações oníricas da mente, as vontades de ampliar traços, sem se remeter ao solicitado, crescem. Ou serão apenas distorções do comportamento? Afora a vontade de descrever e definir, o que assume a linguagem é apenas a despersonalização, o vínculo indiscreto com a economia do riso e da ironia. Sem esperanças em questões vãs, longe de uma moral determinística, o saber busca na arte um motivo para além da razão e da causalidade. Juliano Sanches é jornalista
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pós anos de dificuldade, o rabino Eisik, filho de Yekel que morava na Cracóvia, recebeu em sonho uma ordem para procurar um tesouro debaixo de uma ponte que conduzia ao castelo real na cidade de Praga. Como esse sonho se repetiu três vezes, decidiu viajar para lá. A ponte era guardada dia e noite por guardas e, por isso, não tinha chances de cavar para encontrar o tesouro. Um dia, atraiu a atenção do chefe dos guardas que lhe perguntou: – Está esperando alguém? Eisik contou o sonho que teve e depois de ouvi-lo, em gargalhadas, o guarda respondeu: – O quê? Pobre senhor! Foi por causa desse sonho que percorreu todo este caminho? Eu próprio já deveria ter seguido para Cracóvia, para procurar um tesouro que estaria sob um fogão no quarto de um judeu chamado Eisik, filho de Yekel! Imagine a dificuldade para demolir metade das casas, em
MONICA BUONFIGLIO
O que é a felicidade? Mas o que é felicidaum lugar onde a maioria de? Ela indica um estado dos judeus tem o nome Eide perfeita satisfação ínsik e a outra metade Yekel! tima; um grande contenTerminou a frase, deu tamento. Portanto, todos um tapa nas costas do ranós temos a capacidade bino e foi embora. Eisik para sermos felizes. Não curvou-se em sinal de é um dom reservado a agradecimento e regrespoucos. Por que, então, sou à Cracóvia. Ao chea grande maioria não cogar em casa, cavou debainhece a felicidade? xo do fogão e encontrou Por que alguns, apesar um tesouro. Em agradem.buon@terra.com.br dos obstáculos terríveis cimento, mandou consque acontecem em suas truir uma sinagoga que vidas, se mostram felizes enquanto outem seu nome até hoje. Essa história ensina que não deve- tros são extremamente abalados por simos buscar a felicidade no exterior e tuações muito menores? A resposta é simples. O ser humano é reduzido a um sim em nós mesmos.
MOMENTO DE REFLEXÃO JOÃO BATISTA SCALFI
Homossexualidade A Organização Mundial da Saúde tirou do seu código de enfermidade a opção sexual daqueles que tem interesses por indivíduos do mesmo sexo. A psicologia do comportamento humano também descartou a questão de ser problema psiquiátrico e conclui tratar-se de uma opção pessoal. Portanto, baseado em informação trazida por espíritos, conforme relatado na questão número 200 no Livro dos Espíritos (Allan Kardec), que diz: Que o espírito em si mesmo é assexuado e que os sexos dependem da constituição orgânica que o espírito escolhe. Então a homossexualidade tem sua origem na vida espiritual. Se o espírito renasce na mesma polaridade da vida anterior,
adquire a psicologia correspondente ao corpo que recebeu. Por outro lado, se renasce na outra polaridade, por exemplo, se teve várias vidas como mulher e na atual vem com o corpo de homem (ou vice-versa) embora o corpo seja masculino a tendência é psicologicamente se comportar como mulher. Espiritualmente, ser homossexual, amar alguém do mesmo sexo é um fenômeno perfeitamente normal. O que se condena é a conduta sexual. Muitos desses seres que se programaram para uma vida de boa conduta ética, vindo na condição de homossexual, fazendo um resgate de erros do passado, acabam vivendo na vulgaridade e na prostituição. Estão acumulando débitos mais graves, que os le-
varão à necessidade de reparar os excessos, compulsoriamente em amargas expiações futuras. A explicação de que atualmente há um número expressivo de homossexuais tem fundamento no sentido de que estes seres fizeram mau uso do sexo em vidas passadas, extrapolaram o livre arbítrio e abusaram dos atributos genéticos que possuíam. Contraíram uma dívida perante a consciência. Então tiveram uma nova oportunidade de viverem com um
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valor quantitativo, ou seja, somos avaliadospelo“ter”muitomaisdoque“ser”produzindo uma sensação infinita de vazio. A mente pode se colocar em contato com aquilo que constitui a fonte de toda felicidade e esse contato pode ser mantido, a despeito da educação e das exigências da vida. A felicidade é um estado de espírito, diz o dito popular, é verdade. Nenhuma divindade ou ninguém pode ter prazer com a infelicidade, ao contrário; quanto mais a felicidade nos atinge, maior será a necessidade de participação com a natureza divina. As pessoas não percebem que as melhores experiências acontecem em casa, junto aos familiares. O nosso tesouro sempre estará permanentemente pronto a ser desenterrado no chão onde está o fogão da nossa própria casa. Portanto, desfaça ou afaste-se das coisas que faz com que você sofra e se dedique a algo que vale a pena. Seja feliz! corpo em outra polaridade, como resgate e prova de reparação. A transformação do corpo físico ou a mudança do sexo traz sérias consequências espirituais. Trata-se de uma demonstração de negação do próprio corpo que escolheu como prova. Se um pai ou uma mãe considera castigo ter um filho homossexual, deve ter em mente que nada é por acaso, e ninguém colhe aquilo que não semeou. Então, amar é a solução. A função dos genitores é educar e amar sempre. O amor é o melhor mecanismo para criar hábitos saudáveis e proporcionar-lhe a plenitude e a felicidade.
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Nossa sombra querida Claro que o título logo nos desperta a sensação da ironia. Como assim? Querida? Não... Nossa sombra é sempre temida. Isso mesmo... Temos medo, vergonha e outros tantos sentimentos em mostrar o nosso lado negro. Nossa figura social tem que manter a imagem que nós mesmos sempre projetamos e nos acostumamos a pensar que somos em realidade. Por isso é sempre tão difícil trabalhar nossa sombra com total aceitação e é nessa negação que ela se fortalece, se alimenta e se esconde cada vez mais. Nossos erros não reconhecidos, nosso orgulho em manter a pose a todo custo tem um preço bem alto, que mesmo pagando em suaves prestações nunca iremos saldar a dívida. No momento em que processos de negatividade entrarem em nossas vidas, vamos reconhecer a existência da sombra. Sentir a necessidade de colocar para fora esse turbilhão de erros e defeitos que teimamos em achar no outro será o primeiro passo para a libertação e o autoperdão .
Compartilhar seus sentimentos mais escondidos com um terapeuta de confiança que aplique o pro- Marly Henriquez cesso de meAdaime mória profunda irá ajudar-nos neste caminho, a princípio tortuoso. Depois, com a liberação desse peso e o entendimento ao próximo com mais compaixão, virá o amor próprio e o entendimento maior. Neste mundo atual de tanta violência diária exposta na mídia, iremos julgar menos os outros e estaremos colaborando para um mundo de paz. Emitiremos pensamentos mais leves e amorosos e a consciência coletiva vai gradativamente se alterando. Estaremos, então, ajudando a formar um mundo melhor para nossos filhos, netos e toda a humanidade. Transformando a nós mesmos com certeza transformaremos nosso querido planeta Terra.
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Evolução em saltos A percepção de que não se está evoluindo é frequente. Pode-se percebêla de dois ângulos. O primeiro refere-se ao início da prática. Nos meses primeiros, como tudo é novidade, o aluno tem a sensação de que está aprendendo muito. E, de fato, está. Tanto nos aspectos físicos como nos emocionais há uma evolução rápida proporcionada pela ferramenta poderosa que é o ashtángasádhana, a nossa prática regular. O corpo fica mais ágil. Os desconfortos que porventura a pessoa sente, tendem a desaparecer. O estresse cai significativamente. O sono melhora. E vários outros efeitos secundários desejáveis acontecem. Cada ser humano é diferente e as respostas acontecem de forma particular. Mas, a grosso modo, algumas coisas, como as citadas, são frequentes. Depois, não se percebem melhoras significativas, pois o trabalho aprofunda-se e as percepções não são tão
diretas. Todos esses ganhos nos primeiros meses são transitórios. Se o aluno interromper a Clélio Berti prática, o mais Diretor da Unidade Flamboyant da comum é que Universidade de Yôga (Uni-Yôga) volte a sentir tudo que percebia antes da prática. O segundo aspecto é que a evolução NÃO é linear. A maioria absoluta dos praticantes navega por pequenos saltos. Há uma evolução rápida seguida de um período de assimilação. No momento de evolução, percebe-se claramente os avanços. Durante a assimilação, tem-se a sensação de que a prática produz poucos efeitos. Porém, logo em seguida, se o aluno persistir, virá outro salto que se seguirá a nova estabilização. Cada ser humano é único e possuí tempos diferentes entre um salto e outro.
Avenida José Bonifácio, 1030 Jardim Flamboyant - Campinas www.derosecampinas.com.br
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MAIO/2013 Amanda La Monica
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Silvia Lá Mon Jorge Ribeiro Neto
Membros do grupo indígena Kariri Xoco apresentaram danças em Barão Geraldo
Silvia Lá Mon e Soninha Francine no Fórum de Sustentabilidade e Cultura de Paz, promovido pela Câmara Municipal de São Paulo
Alessandra Maestrini conhece o JORNALZEN nos bastidores de show
Jonas Donizette, prefeito de Campinas, durante caminhada ecológica
O consultor e coach Antonio Sorrentino foi palestrante no IPEC
Silvia Lá Mon
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Meninas da ONG Grupo Primavera que participaram de tarde cultural em homenagem a Vinícius de Moraes na Livraria da Vila, em Campinas
Nádia de Castro (esq.) recebeu em Campinas a indiana Sis Vedanti, coordenadora da Brahma Kumaris na África
RETIFICAÇÃO Flávio Aurélio Mariutti (acima) foi identificado erradamente em foto na edição passada
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MANDALA PARA PINTAR
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Recanto do Poeta Prece Mundo maravilhoso onde é constante, o caminhar de dias tão frequentes. A vida sempre segue tão marcante. Fatos da roda-viva, há consequentes. Minha mãe, filha e neta, lá distante, mas com frutos maduros conviventes. Em que sou mãe, estou sempre confiante quando digo com fé e amor ardente. Que os desígnios de Deus aceitarei, e que proteja todos os meus filhos. Aos quais tantos caminhos dediquei. Com mãos postas, eu fico a suplicar, para que estejam livres de empecilhos, eles possam venturas desfrutar. Geni Fuzato Dagnoni
Tributo à Mãe Terra
Portal do Poeta Brasileiro lança coletânea sobre a paz O Portal do Poeta Brasileiro, projeto criado em Campinas que reúne escritores de todo o País pela valorização da poesia, lançou no último dia 24,em Brasília, o Manifesto Poético pela Paz. A coletânea de versos foi entregue no Senado Federal por representantes do portal a políticos ligados à segurança pública. O prefácio do livro foi feito pelo atual vereador de São Paulo Masataka Ota, que fundou ONG pela justiça e valorização da vida depois de ter o filho de 8 anos sequestrado e morto, em agosto de 1997. O portal surgiu em 2010, idealizado pela escritora e produtora cultural Aline Romariz. A adesão de poetas de todo o
território nacional culminou na criação, em dezembro, da Academia Nacional de Letras do Portal do Poeta Brasileiro. Empossados acadêmicos, 66 representantes de vários Estados receberam honrarias e a incumbência de formar núcleos de poesia em suas respectivas cidades. Com mais de 4 mil inscritos, o portal mantém um blog – portadopoetabrasileiro. blogspot.com.br – no qual os autores podem publicar seus textos. Também são promovidos saraus mensais em diversos núcleos pelo Brasil como forma de confraternização entre os integrantes, além dos encontros anuais em bienais e feiras de livros e literatura.
Somos fruto do amor entre Deus e a poesia. Ele nos poetizou com esplendor e magia. Com versos testemunhou Seu apreço por tão bela, fazendo-nos florescer do ventre em que viera. Ah, quem é ela? Quem é ela? Com esplendorosa beleza resplandece-nos de Luz, Mãe, divina fonte eterna que tanto amor reproduz! Deus em êxtase criara, Deusa-Mãe então viera... Saudações e reverências, oh, majestosa Mãe Terra! Juliana Perna
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Ciesp inicia a oitava edição da Campanha do Agasalho A diretoria regional de Indaiatuba do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) iniciou no dia 6 a oitava edição da Campanha do Agasalho em parceria com o JORNALZEN. As empresas dos 12 municípios da área de abrangência da regional estão sendo convidadas a participar, coletando os agasalhos junto a seus funcionários. A Irani Embalagens, parceira da campanha como nos anos anteriores, disponibilizará as caixas de papelão, que podem ser solicitadas pelo telefone (19) 3935-8981 ou pelo e-mail ciespindaiatuba@ciespindaiatuba.com.br. Os agasalhos arrecadados pelas empresas devem ser entregues até o dia 10 de junho na sede do Ciesp-Indaia-
tuba (Distrito Industrial), onde serão concentradas as doações, que serão encaminhadas para a Federação das Entidades Assistenciais de Indaiatuba (Feai) e para os respectivos fundos sociais de solidariedade das 12 cidades. O encerramento da campanha está marcado para o dia 27 de junho, às 18h30, com a palestra motivacional “Dê o melhor de você”, com Alexandre Bernardo, no auditório do CiespIndaiatuba. A entrada é aberta ao público, que deve levar um agasalho usado em bom estado. A 8ª Campanha do Agasalho Ciesp/ JORNALZEN tem apoio da subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e do Rotaract. Arquivo/JZen
Eliana Mattos, Silvia Lá Mon e o palestrante Alexandre Bernardo: parceria entre Ciesp-Indaiatuba e JORNALZEN entra no oitavo ano
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CULTURA DE LETRAS ARUÂNGUA - mceu.idt@terra.com.br
Sopa de avó
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inha avó Maria era uma pessoa especial. Daquelas que atravessam tempos de mudanças comportamentais no mundo sem protestar. Nunca a vi escandalizarse com absolutamente nada. Tudo para ela era natural e esperado. Era interessante porque tinha o costume de não dar conselhos. Nada fazia com que ela palpitasse sobre a vida dos outros. Era uma mulher sábia. Minha mãe sempre foi uma mulher emancipada que trabalhava fora. Era contadora e os filhos não eram propriamente a sua melhor vocação. Mas a mãe dela, a minha avó Maria, essa nasceu para viver e se doar aos que a rodeavam. Em casa, desde a mais tenra infância, era ela quem cuidava de nós, os netos, a maior parte do tempo. Cresci sabendo que tinha a minha avó sempre ali por perto, para qualquer eventualidade. Mesmo depois de crescidinha, quando tinha um problema ou um aborrecimento, procurava-a para desabafar. Geralmente ela me levava para a cozinha e enquanto eu chorava e vociferava todas as minhas queixas até me acalmar ela punha uma panela com água para ferver e ia descascando batata, cebola, cenoura, nabo, alho, couve... Nos intervalos, quando eu me calava, ela resumia tudo dizendo: – A vida é assim, minha filha! – É assim como, vó? – A vida é bela nós é que damos cabo dela! Não te aborreças que não vale a pena! Não há mal que sempre dure nem bem que nunca se acabe. Precisas ter paciência, só paciência! Eu falava e falava... Chorava e chorava até não ter mais nada para
pôr para fora. E funcionava muito bem. O tempo de nos acalmarmos era o tempo da sopa ficar pronta. Ela sentava-se à mesa, colocava um prato para ela, outro para mim, as colheres, servia-me e perguntava: – Minha filha, tá saborosa? – Tá, vó, deliciosa! – respondia eu já conformada. – Então, come minha querida, come porque não há tristeza que resista a uma barriga cheia. Não sei dizer por que a sopa descia ao meu estômago macia e quentinha como um carinho de avó. Era um conforto, um consolo a sensação da barriguinha cheia. Depois de um prato de sopa bem quentinho e de ter desabafado tudo o que me engasgava, eu estava pronta para enfrentar o mundo lá fora. Sentiame forte. Quase feliz. Saía em desabalada correria da mesa da cozinha para a rua e com toda a certeza, alguma coisa para fazer, uma brincadeira povoando a imaginação fértil que eu tinha quando era criança. Vovó era assim, não tomava partido, não dava palpite, não criticava, não dizia se eu estava errada ou certa, apenas me ouvia enquanto fazia uma sopinha gostosa e depois de servi-la, o mundo parecia-nos mais razoável, menos hostil e tenebroso... Até o perdão tornava-se mais fácil de oferecer em troca de mais brincadeiras. A paz voltava a reinar na rua com os amiguinhos, a vida continuava... Menos dramática. A sopa da avó Maria era remédio para todos os desgostos. Era cura para todas as tristezas. Era uma “poção mágica” que dava coragem para a vida.
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Líricas Bulhufas MARCELO SGUASSÁBIA
Êta, universão velho sem porteira! Eu acredito em terráqueos. É muita pretensão pensar que nós, extraterrestres, estejamos sozinhos nesse universo imenso. Isso contraria qualquer lógica. Por que somente nós, ETzinhos horrendos, cascudos e disformes, teríamos a regalia de sermos os eleitos da criação divina? Creio piamente que há algo muito mais divertido, entre os terráqueos, do que este nosso primitivíssimo e insípido sistema de teletransporte. Coisas como carros movidos a combustível e autoestradas ligando um lugar a outro, onde se possa aproveitar cada minuto da viagem e torná-la mais lúdica e emocionante – desviando de buracos, parando em praças de pedágio, encarando engarrafamento ou comendo uma coxinha no caminho. Eu diria que isso sim é que é vida inteligente, ou, no mínimo, interessante. Nós não morremos, não casamos, não nos reproduzimos sexualmente, não temos conta para pagar nem fezinha na loteria para fazer. Só ficamos de um ponto a outro desse universão de meu Deus, cruzando o cosmo na velocidade da luz e sem encontrar coisa alguma que valha uma distração ou um olhar mais atento. E o que é ainda mais triste: sem achar sentido nesse vai-e-vem abestalhado, nessa expedição sem missão determinada. Terráqueos, sim, devem levar a vida, com afazeres que os ocupam, preocupam e ajudam a matar o tempo. Há relatos (pouco científicos, é
verdade) de habitáculos denominados casas e apartamentos, onde os terráqueos se abrigariam com seus entes queridos. E dentro deles há fêmeas com seios e nádegas, partes anatômicas que as nossas desengonçadas ETzas nem imaginam o que sejam, e que por certo lhes causariam uma inveja danada. Alguns dos nossos juram ter feito contato com eles e afirmam que os felizardos cortam grama, fazem churrasco, tiram fotografias das formaturas dos filhos e se deslocam diariamente a lugares onde as tarefas que executam são trocadas por uns papéis cheios de números e desenhos – que eles posteriormente utilizam para converter em gêneros de primeira (ou nem tanta) necessidade. Com exceção de alguns poucos privilegiados, que nada precisam fazer para terem em abundância os tais retângulos com números, os terráqueos lutam bravamente pela sobrevivência. Ah, minha Nossa Senhora da Ursa Maior, como isso seria maravilhoso para combater o tédio eterno que nos atormenta! Tudo bem, sei que sou só um ET lunático, mas não tenho culpa se insisto em sonhar com outras formas de vida. Enquanto esse acalentado encontro não acontece, deixa eu botar os pés no chão, passar na locadora e alugar pela enésima vez “T, o Terrestre”, para assistir no DVD do OVNI. Marcelo Sguassábia é redator publicitário
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O Diabo O pior diabo que temos que encarar é nós mesmos. No tarô, o diabo não é Satã, mas a figura de Pan ou Dionísio, deuses do prazer e do abandono, do comportamento louco e dos desejos desenfreados. Sabemos que o acanhamento é um obstáculo para o desenvolvimento e essa carta nos aponta para duas atitudes que podemos ter na vida: 1) Dançar com Baco para ganhar flexibilidade e controle; ou 2) Ser como Baco e se tornar um sujeito manipulador. Qualquer que seja a escolha, ela requer honestidade consigo próprio: o que você deseja? O que lhe satisfaz? O que o escraviza? O que o faz sentir poderoso? O que lhe impulsiona? Evidente que Reprodução
a sua escolha traduzirá suas ambições, seus comprometimentos e seus recursos. A diferença entre centramento e descentra- Miguel Antonio de Mello Silva mento pesPsicólogo (CRP 06/37737-2) soal pode ser vista no uso que uma pessoa faz do poder que possui: ele não precisa ser grande para manifestar o desejo de manipulação da pessoa. São muitos os pequenos tiranos que encontramos, especialmente no local de trabalho. Na vida sentimental, eles aparecem nas relações de ciúmes excessivo e de codependência, por exemplo, onde uma alma se sujeita à outra porque uma delas não consegue aceitar que, apesar de estarem juntas, a solidão é a posse mais preciosa que se pode ter. Desconfio de qualquer ascetismo. Ter controle e certo poder sobre si é positivo. Mas a distorção do mau poder é uma evidência da falta da sofisticada capacidade de a pessoa estar só e, portanto, mostra descentramento pessoal. Vícios, o mau sexo e as drogas são só manifestações disso. Em resumo, é necessário um trabalho para a pessoa reconhecer a sua real necessidade e então mudar. Esse trabalho acontece, muitas vezes, na psicoterapia que, ao invés de tratar esses desvios como tentações, dá a eles o status de oportunidades para a pessoa mudar e evoluir.
CONTATO: (19) 3213-4716 / 3213-6679 ou psicmello@gmail.com
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Pensamentos de
Padre Haroldo Cantar a vida Para termos alegria na vida, temos de vivê-la em verdade e fé. Em dois grupos, viajamos pelas montanhas da Suíça. Em um dos ônibus, as cortinas estavam fechadas e as pessoas, dormindo. No ônibus em que eu estava, as cortinas estavam abertas, o sol entrava e víamos toda a beleza da natureza, a neve e as árvores congeladas. Todos cantavam. Infelizmente, muitos de nós passamos a vida sem abrir os olhos. A vida é uma beleza para quem procura enxergá-la. Um pescador saiu na madrugada para pescar. No caminho, encontrou um saco cheio de pedras. Pegou-as e começou a brincar jogando-as no mar. Logo o sol apontou e, com os reflexos nas pequenas pedras, ele pôde observar que eram diamantes. Haviam restado três diamantes e com eles ficou rico. Nunca é tarde demais para começar a viver. Queremos sair do enredo errado da nossa vida? Para viver corretamente, temos de renunciar a muitas coisas. Não precisamos ter honrarias. Nossos negócios nos dão felicidade? Muitos de nossos amigos parecem querer ser infelizes, como se quisessem viver num manicômio. Acham que dá felicidade; pensam que uma medalha de ouro é a
única coisa importante. Essas ideias nos colocam numa prisão. Para entender melhor esses conceitos, temos de ler o Sermão da Montanha com um coração puro e simples. Um rei vive com as aves dos céus e os lírios dos campos, em toda a sua beleza. O rei não precisa andar num carro de luxo. Não precisa ter poder sobre as pessoas, recebendo saudações e elogios. Quem vive assim não é um rei, e sim um escravo. O rei vive sem medo, não tem ansiedade; não aceita conflitos internos nem sofre tensões ou pressões. Como posso ser exatamente um rei? É simples: basta ter desapego. Quando um cavalo está no campo, embaixo de uma árvore, não está preso a seu jugo. Assim devemos ser em nossa vida. Desapegando-nos de ideias fúteis, da fama e de outras pequenas coisas, nós nos tornamos reis. Não importa se teremos uma vida longa ou curta; se somos honrados ou desonrados; se somos ricos ou pobres; ou se temos fama ou não. Para cantar a alegre canção da vida, é necessário procurar sempre a vontade da Divina Majestade. Com a graça divina e boa vontade, chegaremos lá, na felicidade. Haroldo Joseph Rahm é fundador da Instituição Padre Haroldo, para pessoas com síndrome de dependência alcoólica e química. hrahmsj@yahoo.com
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Sintonia mental e yoga Quando estamos ouvindo uma rádio e não gostamos da música ou do programa, mudamos imediatamente de sintonia até encontrarmos algo do nosso gosto. Com nossos pensamentos acontece o mesmo, porém a maioria de nós não tem consciência da importância da sintonia mental. É ela quem rege a lei da atração que está sintetizada na famosa frase: “Diga-me com quem andas que te direi quem tu és”. Nossos pensamentos são como frequências de rádio, pois vibramos em determinada faixa e atraímos pensamentos semelhantes. Por isso nossa mente é um instrumento muito poderoso. Ela pode nos levar do “céu” ao “inferno” em questões de segundos. Quando meditamos, oramos, estamos alegres e temos boas intenções, a vibração da mente se eleva e entramos numa sintonia positiva. Quando rebaixamos nossos pensamentos em vibrações de
ódio, preguiça, sentimento de vítimas e más intenções, a vibração se rebaixa e sentimos uma sintonia negativa. Márcio Assumpção Uma pessoa Professor de ioga e diretor que vibra con- do Instituto de Yogaterapia tinuamente em negatividade sente afinidade por ambientes e pessoa com o mesmo padrão vibratório e muitas vezes não percebe que este é o principal motivo de muitas desgraças, traições e desavenças que atrai para si mesmo. A primeira etapa para o equilíbrio é reconhecer o imenso poder da mente e usá-lo para melhorar a sintonia mental. A prática de yoga e meditação é um dos caminhos para desenvolvermos esse potencial. Tudo é uma questão de sintonia e afinidade.
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Participantes durante o evento: lazer e promoção do turismo ecológico da região
Caminhada ecológica de Sousas e Joaquim Egídio reúne 1, 7 mil Cerca de 1.700 pessoas participaram, no último dia 28, da 12ª edição da Caminhada Ecológica entre os distritos de Sousas e Joaquim Egídio. Promovido pela Prefeitura de Campinas, o evento teve como objetivo unir o lazer à promoção do turismo ecológico da região. O circuito de seis quilômetros
teve início na Praça Doutor Cássio Menezes Raposo do Amaral, em Sousas, com chegada na Estação Ambiental, área de proteção ambiental em Joaquim Egídio. Participantes doaram dois quilos de alimento não perecível como inscrição. As doações foram repassadas ao Banco Municipal de Alimentos.
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INDICADOR TERAPÊUTICO
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Viva Bem elianamattos@uol.com.br
BATE-PAPO “Dentre as manias que eu tenho/ uma é gostar de você / mania é coisa que a gente/ tem e não sabe por quê...”
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uita gente deve se lembrar dessa música antiga e tão linda, que foi cantada por grandes nomes da nossa MPB, como Nelson Gonçalves e Dolores Duran. É ela que, martelando na minha cabeça a semana toda, me fez escrever sobre uma mania que tenho e que já havia sido sinalizada por alguns amigos como beirando a neurose! Quem gosta de bolacha rosquinha, mas gosta mesmo, vai me entender. Outros dirão que isso não é mania, mas loucura! Acordar cedo, coar o café e tomá-lo mergulhando a bolacha uma a uma, para mim é um prazer inenarrável. Mas não pode ser qualquer bolacha. Tem de ser amanteigado de coco de uma famosa marca de panetone. E por que essa marca? Porque é a única que dez segundos depois já absorveu o café e vai derreter na boca. Está aí o prazer. Só que nos últimos tempos – já fiz várias reclamações no SAC da marca – as rosquinhas não se encharcam de café, permanecendo firmes. A minha mania chegou num ponto, de comprar a bolacha, abrir o pacote, mergulhar no café e não dando o efeito esperado, dar o restante para alguém. Eu fiz isso com vários e vários pacotes e a fábrica não consegue me explicar o que tem de errado com essas bolachas. Aliás, eles deveriam me contratar para fazer o teste de qualidade, como os degustadores de café, que selecionam os melhores grãos! Agora formei um verdadeiro dossiê dos amanteigados de coco: selecionei todos os códigos das bolachas que derretem após 10 segundos: L233 M1– L195 M2– L196 M2 – L195 M1 e todos os que não derretem e continuam firmes mesmo depois de muito tempo dentro do café: M 345 M2 – L 014 M1 – L 345 M1. Quando vou ao supermercado, pego o pacote e vou direto ao código e faço a seleção. E se for código novo, chego em casa, preparo o café e começo todo o ritual. Será que isso é mesmo só mania ou já virou qualquer uma dessas psicoses atuais?! Antes de responder, experimente você também. Ah, quase esqueço: o café tem de ser com leite para ficar mais gostoso ainda! Beijos!
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FORNO & FOGÃO Fusilli com molho cremoso de tomate e azeitona Ingredientes: 350 g de macarrão fusilli (parafuso) 1 colher (sopa) de azeite 150 g de cubinhos de bacon 6 tomates (700 g) sem pele e sementes em cubos pequenos 1 xícara (chá) de azeitona verde picada 5 talos de cebolinha verde picados 1 colher (sopa) de manjericão fresco picado 1 caixinha (200 g) de creme de leite Sal a pimenta-do-reino branca
Modo de fazer: Cozinhe o macarrão al dente. Escorra e mantenha aquecido. Aqueça o azeite e frite o bacon até ficar sequinho e crocante. Elimine a gordura que ficou na panela e junte o tomate e as azeitonas e refogue por três minutos. Adicione a cebolinha, o manjericão e o creme de leite. Espere levantar fervura e tempere com sal e pimenta. Cozinhe por mais dois minutos. Em seguida envolva a massa e sirva imediatamente salpicado de queijo ralado.
Bolo rápido de ricota Ingredientes: 1 lata de leite condensado 2 xícaras (chá) de leite 500 g de ricota fresca 4 gemas 4 colheres (sopa) de açúcar 3 colheres (sopa) de maisena 1 colher (chá) de raspas de limão 4 claras em neve 1 colher (sobremesa) de fermento em pó 1 xícara (chá) de uvas passas sem sementes 1 xícara (chá) de frutas cristalizadas
Bicicleta ergométrica ou esteira elétrica? Se essa é sua dúvida, saiba que a bicicleta é a melhor opção. Isso porque o impacto provocado por ela é menor, com menos riscos de provocar lesões. Além disso, você pode regular a carga e trabalhar a musculatura da perna com mais intensidade. E se você gosta de ler durante esse tipo de exercício, sem dúvida que a bicicleta é mais confortável que a esteira, além de ocupar menos espaço físico.
Modo de fazer: Bata no liquidificador: o leite condensado, o leite, a ricota, as gemas, o açúcar, a maisena e as raspas do limão. Sem bater, incorpore as claras em neve, o fermento, as uvas passas e as frutas cristalizadas. Coloque numa forma untada e enfarinhada (33x22 cm) e asse em forno preaquecido (180º), por mais ou menos uns 40 minutos. Desenforme frio e polvilhe açúcar de confeiteiro.
Não suba na balança todos os dias Se você não pode ver uma balança e imediatamente já quer conferir seu peso, saiba que num mesmo dia a oscilação pode ser de um a três quilos. Isso acontece por causa da retenção de líquido e o funcionamento do intestino. É recomendável que você se pese uma única vez na semana e sempre no mesmo horário (de preferência, logo após o café da manhã ou mesmo em jejum), sem roupa e sempre numa mesma balança. Só assim para ter certeza do seu peso.
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BEM NUTRIR
Dieta vegetariana faz enxergar melhor ARTIGO Renato Neves
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s dietas que restringem o consumo de carne vermelha fazem bem ao coração, principalmente depois dos 40 anos. Estudo realizado na Universidade de Oxford (Reino Unido) revela que, entre os vegetarianos, há uma redução de 32% no risco de morte por doenças cardíacas – principalmente pelos benefícios sobre o colesterol e a pressão sanguínea. A boa notícia é que esse tipo de dieta também é excelente para os olhos, reduzindo o risco de catarata em 40%. O modelo ideal de refeição saudável deve incluir grandes quantidades de frutas, legumes e verduras frescas – que podem ser consumidas ao longo do dia. A ideia é aumentar a ingestão de vitaminas, minerais, proteínas saudáveis, ômega-3 e luteína, já que os alimentos antioxidantes oferecem grandes benefícios à saúde ocular, retardando doenças como catarata, degeneração macular, olho seco, entre outras. Frutas de várias cores e verduras de tonalidade verde-escuro, como espinafre, couve e brócolis, contêm antioxidantes que protegem os olhos, reduzindo os danos provocados pelos radicais livres. Ovos, milho verde, mamão, laranja e kiwi também contêm luteína, substância fundamental no combate à degene-
ração macular relacionada à idade. A esses alimentos, acrescentamos cenoura e abóbora, que também são ricas em vitamina A e contêm muita vitamina C. Para evitar a síndrome do olho seco, é recomendável incluir na dieta fontes de ômega-3: peixes, castanhas, óleo de linhaça e canola. Não adianta comer mais frutas e verduras sem reduzir drasticamente a ingestão de sal. O sódio pode colocar tudo a perder quando ingerido em altas quantidades, levando ao desenvolvimento de catarata. Por isso é tão importante ficar de olho nas embalagens e preferir comprar alimentos prontos com baixa quantidade de sódio. Uma refeição completa e boa para a saúde ocular deve trazer uma salada acompanhada de um salmão ou atum grelhado. Segue uma receita de salada para enxergar bem: 1 maço de espinafre cortado; 6 folhas frescas de alface romana; 2 cenouras raladas; 1 berinjela pequena levemente cozida e cortada em cubos; 1 maço de brócolis; cubinhos de pimentões amarelo, vermelho e verde, sem pele; 6 couves de Bruxelas; sementes de linhaça dourada; castanhas-do-pará trituradas. Para temperar a salada, o molho pode ser preparado com óleo de canola, suco de um limão, mostarda Dijon e queijo parmesão. Renato Neves é médico oftalmologista
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PONTOS DE VENDA DO JORNALZEN CAMPINAS BARÃO GERALDO BANCA CENTRAL - Avenida Santa Isabel, 20 BANCA DO LÉO - Avenida Romeu Tórtima, 283 BARÃO ERVAS - Avenida Santa Isabel, 506 ESPAÇO CAFÉ - Rua Christina Giordano Miguel, 250 ESPAÇO UNGAMBIKKULA Av. Santa Isabel, 1.834 IDEAL REFEIÇÕES - Rua Vital Brasil, 200 NATURALMENTE - Av. Albino J. B. de Oliveira, 1.905 BOSQUE BANCA DO BOSQUE - Avenida Moraes Sales, 1.748 CAMBUÍ BANCA CAMBUÍ - Rua Cel. Quirino (ao lado da padaria Massa Pura) BANCA DONA SINHÁ - Rua Cap. Francisco de Paula BANCA MARIA MONTEIRO - Maria Monteiro, 1.201 BANCA RIVIERA - Rua Coronel Silva Teles, 37 BANCA SANTA CRUZ - Rua Santa Cruz, 176 CASTELO BANCA NAKAZONE - Avenida Andrade Neves (balão) CENTRO ALMAZEN - Rua Barreto Leme, 1.259 BANCA ANCHIETA - Rua Barreto Leme, 1.425 BANCA CONCEIÇÃO - Rua Conceição BANCA DO ALEMÃO - Rua General Osório, 986 BANCA REAL DISNEY - Rua General Osório, 1.325 BANCA TANNO - Avenida Francisco Glicério, 1.580 CASULO ALIMENTOS - Rua Luzitana, 1.433 - loja 2 CHÁCARA DA BARRA CENAPEC - Rua Mogi das Cruzes, 255
INDAIATUBA CENTRO BANCA RUTH - Rua Candelária, 1 CINE CAFÉ - Shopping Jaraguá (Rua Humaitá, 773) JARDIM CALIFÓRNIA BANCA DO JANUBA - Praça Renato Villanova VILA NOSSA SENHORA APARECIDA PANIFICADORA A-REAL - Rua Candelária, 1.828 SAÚDE NATURAL - Rua Candelária, 1.751 VILA VITÓRIA BANCA DO JAIR - Rua Humaitá esq. Av. Pres. Vargas PADARIA GIANINI - Avenida Presidente Vargas, 472 VILA SUÍÇA PADARIA SUÍÇA - Rua Pedro de Toledo, 1.855
AMPARO CASA DO NATURALISTA - Largo do Rosário, 131 (Centro)
CIDADE UNIVERSITÁRIA BANCA BARÃO - Avenida 2 - Atílio Martini, 50 FLAMBOYANT BANCA DO ISMAEL - Rua Mogi Guaçu (em frente à padaria Abelha Gulosa) GUANABARA BANCA DO DIRCEU - Rua Oliveira Cardoso, 62 BANCA ITAMARATI - Rua Eng. Cândido Gomide, 287 IGUATEMI LIVRARIA CULTURA (Shopping Iguatemi) PARQUE IMPERADOR BANCA CARREFOUR - Rodovia Dom Pedro I PROENÇA BANCA DO ROBERTO - Av. Princesa D’Oeste, 994 SANTA GENEBRA BANCA SANTA GENEBRA Avenida Pamplona, s/nº SOUSAS AVIS RARA Rua Rei Salomão, 295 BANCA RICCO PANE Avenida Antônio Carlos Couto de Barros, 871 TAQUARAL BANCA DO EDUARDO - Rua Thomaz Alva Edson, 115 BANCA TAQUARAL - Rua Paula Bueno, 1.260 VILA ITAPURA BANCA SACRAMENTO - Rua Eng. Saturnino Brito, s/nº VILA NOVA BANCA VILA NOVA - Av. Imperatriz Leopoldina, 100
HOLAMBRA ESPAÇO CULTURAL TERRA VIVA - Avenida Rota dos Imigrantes, 605
JAGUARIÚNA* NATU ERVAS - Rua Cândido Bueno, 885 (Centro) * e em todas as bancas da cidade
VALINHOS em todas as bancas da cidade
VINHEDO* EMPÓRIO JF - Avenida dos Imigrantes, 575 (Jardim Itália) LIVRARIA NOBEL - Avenida Benedito Storani, 111 * e em todas as bancas da cidade
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