ACADÉMICO 214

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inquérito

campus

Consideras que a praxe deveria voltar a ser permitida dentro do campus?

Reitor da UMinho recebe insígnia de ouro

desporto

tutorUM

SCBraga/AAUM perde primeiro jogo nos playoffs

Tiago Gomes, o “craque” formado no Sp. Braga

FINALISTAS DESPEDEM-SE DA ACADEMIA

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Jornal Oficial da AAUM DIRECTOR: Vasco Leão DISTRIBUIÇÃO GRATUITA 214 / ANO 10 / SÉRIE 5 QUARTA-FEIRA, 14.MAI.14

alunos vão homenagear colegas durante o cortejo académico

ACADÉMICO EM PDF


FICHA TÉCNICA 14.MAI.14 // ACADÉMICO

SEGUNDA BARÓMETRO PÁGINA

FICHA TÉCNICA // Jornal Oficial da Associação Académica da Universidade do Minho. // quarta-feira, 14 Maio 2014 / N213 / Ano 10 / Série 5 // DIRECÇÃO: Vasco Leão // EDIÇÃO: Daniel Vieira da Silva // REDACÇÃO: Adriana Carvalho, Adriana Couto, Alexandre Rocha , ana Pinheiro, Ana Rita Carvalho, bárbara Araújo, Bárbara martins, Bruno Fernandes, Catarina Hilário, Cátia Silva, César Carvalho, Clara Ferreira, Cláudia Fernandes, Daniel mota, Dinis Gomes, Diogo Pardal, Francisco Gonçalves, Inês Carrola, Joana Videira, João Araújo, João Pereira, Judite Rodrigues, Marta Roda, márcia Pereira e Sara Ferreira, Sara Silva, Tomás soveral. // COLABORADORES: Elsa Moura, José Reis e Lara Antunes // GRAFISMO: gen // PAGINAÇÃO: Daniel Vieira da Silva // MORADA: Rua Francisco Machado Owen, 4710 Braga // E-MAIL: jornalacademico@rum.pt //TIRAGEM: 2000 exemplares // IMPRESSÃO: GráficaAmares // Depósito legal nº 341802/12

EM ALTA

NO PONTO

EM BAIXO

Academia em homenagem Era de prever que os estudantes, apesar da não existência do Enterro da Gata, queriam deixar, num grande momento, uma homenagem sentida aos seus três colegas falecidos no passado mês de abril. Agora, a 10 de junho, prevê-se um sentido e contundente momento de pesar que irá mostrar, afinal, o que é a UMINHO.

Finalistas... O início de ciclo Um percurso árduo e com sacrifícios, mas certamente com mais sorrisos do que tristezas. Fecha-se um ciclo para os finalistas da academia minhota e pede-se agora determinação, paciência, mas acima de tudo muita coragem para o que vão encontrar num mercado de trabalho, regra geral, lotado. Parabéns e boa sorte!

As festas para estudantes? As festas “alternativas” que foram criadas para substituir o Enterro da Gata revelam uma total falta de respeito... Pelos estudantes. Olhou-se para o negócio. Para o lucro. Sei que este “público” deve ser considerado, mas respeitem uma decisão de alguém que vos ajuda a viver diariamente.

Já temos vencedor da “Selfie Mediática”! Com a ajuda dos jurados Maria Cunha, Alberto Sá. Luís Santos e Daniel Vieira da Silva - a quem agradecemos a colaboração - foi eleita a selfie vencedora de Miguel Pinto. O pódio ficou completo com as selfies de Luís Fernandes e Miguel Faria. O vencedor irá receber um voucher de 25 euros em compras na FNAC. Um muito obrigado ao ACADÉMICO pela parceria nesta iniciativa da operação “7 dias com os Media” e a todos os participantes que nos brindaram com selfies muito criativas


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LOCAL

braga prepara-se para ser romana durante uma semana BÁRBARA ARAÚJO barbarasilvaraujo@gmail.com

No próximo dia 21 a 25 de maio realiza-se a XI edição da Braga Romana. Este evento anual já tem habituado os bracarenses, pelo que já é bastante aguardado na época primaveril, sendo considerado um dos momentos altos desta época. Durante os 5 dias de festividades, o centro histórico de Braga retorna aos seus antepassados e torna-se Bracara Augusta, coberto de tendas e barracas alusivas à altura, de forma a recriar um mercado romano, totalmente vestido a rigor. Com o apoio da Câmara Municipal de Braga, Bracara Augusta distribui-se pelos locais mais emblemáticos do centro histórico, pelo que o Rossio da Sé servirá de área pedagógica, o largo do Paço acolherá o acampamento militar da legião VI Victrix e o Largo de S.João do Souto será o centro das artes e ofícios. O evento, que já se realiza desde 2003, todos os anos lança um cartaz de atividades. No primeiro dia, 21, o Rossio da Sé recebe a cerimónia do Rito Fundacional,

DR

pelas 22h00 e às 23h00 é recriado o ritual ao Deus pagão Febo. Este ritual é recriado durante os restantes dias da semana romana. Como é habitual, as escolas e associações culturais associam-se a este evento e participam em várias atividades, como é o caso dos cortejos, que se realizam

dia 22 às 10h00 com o cortejo “Ludus Litterarius” na Praça do Município e dia 23 às 21h30 com o grande cortejo triunfal noturno nas principais ruas do centro de Bracara Augusta. Entre os cortejos também é de destacar o espetáculo “Ludi Gladiatori”, também na Praça do Município, pelas 21h30.

A caminhada pela via romana XVII acontece dia 24, às 8h30 e às 13h00 e o espetáculo cómico infantil às 16h00, na Praça do Município. Ao longo do mês de Maio e integrado também nesta iniciativa constam as breves oficinas de latim a decorrer do dia 6 a 23 de Maio, das 15h00 às 17h00,

com inscrição gratuita. Braga Romana também é conhecida pela sua área de restauração. Este ano a localização sofreu umas pequenas alterações pelo que se localizará na Praça das Carvalheiras junto às termas Romanas da cividade e no Largo de S.Paulo e de S.Tiago.


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CAMPUS

finalistas despedem-se da academia ANA PINHEIRO anafilipapinheiro1@hotmail.com

O passado sábado foi dedicado aos finalistas da Universidade do Minho. Mais de três mil finalistas marcaram presença na cerimónia de imposição de insígnias no campus de Gualtar e Azurém. Esta comemoração marca o fim de uma etapa destes alunos que acabam o curso. A cerimónia também foi palco de várias referências e momentos dedicados aos três alunos que morreram no trágico acidente que abalou a academia. Antes de começar, os milhares de pessoas presentes fizeram um minuto de silêncio dedicado aos alunos. Carlos Videira, presidente da Associação Académica da Universidade do Minho, no seu discurso, também prestou a sua homenagem: “Resta-nos, neste momento, recordar a sua alegria, na certeza que essa é a melhor memória que podemos guardar deles”. O presidente deixou também uma mensagem de esperança aos finalistas apelando para não desistirem dos GACCUM seus sonhos e para lutarem por aquilo que desejam. António Cunha, reitor da

Serenatas com “casa cheia” fecharam dia dedicado aos finalistas da UMinho

José Reis

Universidade do Minho alertou os finalistas para o futuro de incertezas, mas deixou como conselho que estes sejam agentes de mudança. “É no vosso talento que está a energia da mudança. Enfrentareis diferentes dificuldades, mas estou certo que podeis ultrapassá-la com entrega e determinação, perseverança e humildade”, disse o reitor. Na imposição de insígnias os cursos foram chamados pela ordem estabelecida e as bancadas do pavilhão

encontravam-se cheias de familiares e amigos. Segundo Catarina Lima, finalista do curso de Direito: “A cerimónia de imposição de insígnias tem associada a si um simbolismo muito especial. A nostalgia do fim de uma etapa e, por outro lado, a concretização de sonhos e o início de uma nova caminhada. No entanto, considero que não prezou pelo rigor na sua organização, o que levou a que parte significativa dos alunos de Direito não tivesse opor-

tunidade de participar na missa. Este é o dia pelo qual esperamos durante anos e infelizmente ficou bastante aquém das expectativas”. Já para Ana Rebelo, finalista do curso de Enfermagem “todos os anos há atrasos e este não foi exceção, poderiam ter melhorado esse aspeto, mas também não depende só da organização. De forma geral foi uma cerimónia bonita e emotiva, consegui sentir mais uma vez a grande união dos noviços para connosco e foi

para mim o momento mais sentido de todo o dia. Em relação à organização no interior do pavilhão penso que estava bem organizado, a colocação das insígnias e os fotógrafos estavam bem coordenados”. À tarde um mar de tricórnios coloridos encheu a Avenida Central de Braga para a missa de finalistas presidida por D. Jorge Ortiga. De noite realizaram-se as tradicionais serenatas no Largo do Paço, este ano sem o Velório da Gata.


CAMPUS PÁGINA 05 // 14.MAI.14 // ACADÉMICO

estudantes vão homenagear colegas durante o cortejo Nuno Cerqueira

ana rita magalhães anarita-magalhaes@hotmail.com

A Associação Académica da Universidade do Minho (AAUM) deixou ao cargo de cada curso a decisão de homenagear os três estudantes de LEI da Universidade do Minho (UM) que faleceram recentemente. O ACADÉMICO falou com algumas Comissões de praxe, para saber se irão ser feitas homenagens no cortejo, que foi adiado para o dia 10 de junho. O curso de Relações Internacionais (RI) vai homenagear os colegas de LEI, pois “foi algo que nos abalou muito não só em termos de academia mas também como amigos do Vasco do Nuno e do João”, afirmou Maria Luís, presidente da Comissão de Festas de RI. No entanto, e apesar de já terem tudo delineado, preferem não divulgar. Já Estudos Culturais, ainda não tem nada definido. “Ainda estamos a falar sobre o assunto”, disse Patrícia Vidrago ao ACADÉMICO. Marta Morais, representante da Comissão de Festas do curso de Matemática, contou ao ACADÉMICO que, apesar de ainda ser necessária uma reunião para tratar da organização do cortejo, em princípio irá ser feita uma homenagem. “Pensamos em colocar uma faixa

Cortejo académico é um dos momentos mais esperados no percurso de “caloiros” e finalistas

com os números de praxe dos três caloiros ou alguma frase simbólica pelo respeito por todos aqueles que estavam de alguma forma ligados às vítimas”, revelou Marta Morais. À semelhança dos cursos anteriores, também o curso de Psicologia vai prestar a sua homenagem aos colegas falecidos, mas não quer adiantar pormenores. “Será feita na decoração do camião, não podendo ainda adiantar muitos pormenores”, explicou um dos responsáveis pela Comissão de Praxe de

Psicologia. Conscientes que uma homenagem não é suficiente, garantem que vão “ tentar fazer o possível para honrar três colegas que não mereciam o que lhes aconteceu, mas que merecem ter a sua homenagem”. Embora “muito pequena”, também o curso de Ciências da Comunicação (CC) vai prestar homenagem no cortejo. “Parte da homenagem já foi prestada na altura do acidente (em que colocamos flores e a camisola de curso no local) e será refletida, novamente, no cortejo”, afirmou Fátima

Rodrigues, presidente da Comissão de Festas de CC. Sem desvendar os moldes dessa homenagem, apenas revela que será “muito pequena, mas ao mesmo tempo muito simbólica”. Com isto, pretende-se “refletir a união entre os alunos, a união entre cursos e a união da academia”, finaliza a aluna de Ciências da Comunicação. Depois de cancelar as Monumentais Festas do Enterro da Gata 2014, a AAUM alterou os moldes em que irá ser feito o cortejo deste

ano. Assim, e como se pode ler no comunicado feito há alguns dias, “não haverá tema sugerido pela Associação Académica, ficando o mesmo à consideração de cada curso”. Este ano também não haverá concurso para o melhor carro alegórico e será ainda definido “um limite de potência do sistema de som de cada carro alegórico.” Para já ainda é um pouco incógnita o que os cursos irão fazer no cortejo. No dia 10 de junho serão tiradas todas as dúvidas.


CAMPUS PÁGINA 06 // 14.MAI.14 // ACADÉMICO

projeto criArte dá nova oportunidade aos estudantes INÊS BARBOSA ineslp@hotmail.com

A Pastoral Universitária de Braga apresentou um novo projeto que pretende dar aos alunos universitários a possibilidade de poderem dar continuidade aos seus estudos através da autopromoção financeira, dos próprios talentos artísticos e da Rede Social de Apoio ao Estudo. O facto de serem cada vez mais os estudantes a abandonarem o ensino superior devido a situações pessoais e familiares de inabilidade financeira e à fraca contribuição da ação social no espaço universitário, que não contabiliza todos os estudantes que verdadeiramente necessitam, representa uma grande inquietude para esta instituição. Na atualidade, o abandono escolar é uma realidade que se tem vindo a instaurar e a piorar com o tempo, como consequência da crise socioeconómica

que estremece as famílias portuguesas, e, desta forma, esta associação considera que é imperativo encontrar respostas e soluções para que estes alunos consigam ultrapassar esse constrangimento pelos próprios recursos e com sucesso. Segundo os organizadores do evento, “o conceito CriArte pretende abranger um projeto inspirado na capacidade criativa e imaginativa dos universitários, onde estes possam explorar a sua dimensão artística, criando e redescobrindo novos conceitos de Arte, a partir do qual poderão angariar fundos financeiros alternativos de suporte à conclusão da sua vida académica.” É dirigido a todos os estudantes universitários a frequentar uma academia do distrito de Braga, nomeadamente: Universidade do Minho, Universidade Católica Portuguesa, Instituto Superior de Saúde do Alto Ave, Instituto de Estudos Superiores de Fafe, IPCA, Universidade Lusía-

da e CESPU de Vila Nova de Famalicão. Assim, esta iniciativa tem como objetivos gerais promover a pro-atividade dos jovens na procura de respostas empreendedo-

ras e de sustentabilidade do percurso académico, criar mecanismos de resposta a situações pessoais de risco e fundar uma Rede de Parceiros que invistam na aqui-

sição de bens artísticos e na formação dos jovens portugueses. Inscrições e mais informações disponíveis online em: www.facebook. com/CriArtebraga.

aaeum cria equipa de futebol 11 Diogo pardal diogo_oliveira_pardal@hotmail.com

A Associação de antigos Estudantes da Universidade do Minho (AAEUM) criou a sua equipa de futebol de 11, preparando-se assim para participar no primeiro torneio interassociações de ex-estudantes. Dada a criação do conjunto, a oferta de atividades desportivas para sócios naturalmente aumenta, pelo que é mais um motivo para estes virem apoiar a equipa da Universidade do Minho. Uma vez que se trata do primeiro torneio, as associações envolvidas pretendem vê-lo alargado e calendarizado, contando ter no futuro o apoio da Federação Académica do Desporto Universitário, assim como de outras entidades, para além do apoio já prestado pelos Ser-

Equipa da AAEUM num dos treinos nos relvados anexos ao estádio 1º de maio, em Braga

viços de Ação Social da UM. A equipa da AAEUM contará também com o apoio da companhia de seguros GENERALI, patrocinadora oficial da turma minhota, na sequência da parceria entre ambos. Desta forma, tanto os sócios

AAEUM

como as suas empresas e funcionários, e professores da UM têm garantia de apólices à melhor relação preço/ qualidade, contribuindo ao mesmo tempo para o fundraising para bolsas de estudo e outros apoios sociais a familiares de sócios.

O torneio realiza-se entre maio e julho, no qual estão inscritas as associações do Minho, Aveiro e Enfermagem. Segundo o calendário dos jogos, a AAEUM desloca-se ao reduto da Associação de Antigos Alunos da Uni-

versidade de Aveiro já no próximo dia 17 de maio. No dia 20 de maio recebe a turma dos enfermeiros para a 14 de junho se deslocar ao terreno dos mesmos e, por fim, no dia 12 de julho defronta em casa a formação de Aveiro.


CAMPUS PÁGINA 07 // 14.MAI.14 // ACADÉMICO

reitor da uminho recebe insígnia de ouro da universidade de santiago de compostela CATARINA HILÁRIO katarina-kosta@hotmail.com

António Cunha, professor catedrático da Escola de Engenharia e reitor da academia desde Outubro de 2009, recebeu a Insígnia de Ouro da Universidade de Santiago de Compostela, por serviços prestados à instituição superior espanhola. Na cerimónia, Juan Casares, reitor da Universidade de Santiago de Compostela, fez questão de destacar o papel do nosso reitor no estreitamento das relações entre ambas as universidades e acrescentou: “reconheço que, nos meus quatro anos de mandato, o professor António Cunha foi um apoio

constante. Chegamos a acordos que se converteram em trabalhos no âmbito da investigação e no âmbito da

docência.” O reitor da Uminho mostrou-se muito honrado pela distinção, que apenas vem

reforçar a relação entre as duas universidades, que irão continuar a trabalhar em conjunto. “É uma distinção

que é feita à Universidade do Minho e ao seu trabalho de cooperação internacional”, diz António Cunha.


CAMPUS PÁGINA 08 // 14.MAI.14 //ACADÉMICO

cecri desafia academia a debater as perspetivas para a rússia neste século inês carrola ineshitv@gmail.com

Vão decorrer, na Universidade do Minho (UM), nos próximos dias 27 e 28 de maio, os Colóquios de Relações Internacionais cujo tema estará centrado na “Rússia no século XX: Que perspetivas?”. Os colóquios contarão com três painéis entre eles: “Um sistema híbrido: um rumo entre democracia e autoritarismo?”, “Os trilhos da política externa russa: focos de tensão na vizinhança próxima” e “A gepolítica russa: o desafio da gestão energética”. O maior objectivo destes

colóquios é, precisamente, oferecer aos estudantes da UM, em licenciatura e mestrado em Relações Internacionais, a oportunidade de enriquecerem os seus conhecimentos na sua área. “É uma oportunidade de verem debatidos temas e problemáticas que regem os assuntos internacionais, possam ser eles de ordem política, militar, económica, social” refere ao ACADÉMICO Emanuel Santos, presidente da CECRI. “O objetivo primordial é criar um espaço de debate e conhecimento complementar à nossa formação, onde os estudantes possam obter

perspetivas dos assuntos e problemas internacionais do ponto de vista de quem efetivamente lida com eles, paralelamente à atividade académica”, explica o jovem estudante. Este ano, serão assinalados a 35ª edição dos colóquios, sendo que existem algumas mudanças quanto às edições anteriores: “Os Colóquios deste ano vão introduzir uma Feira de Saídas Profissionais”. Este projeto, ainda em fase de desenvolvimento, terá a colaboração de vários profissionais das diferentes áreas de estudo para assim darem resposta a todos os alunos e contará

com a participação de algumas empresas e entidades nacionais e internacionais que normalmente recrutam ou procuram indivíduos com o perfil da nossa área de estudo”, assume o presidente. Esta feira será, então, uma mais valia para quem a estiver presente pois dará a

oportunidade a muitos estudantes de contactarem com o mundo profissional, de uma forma mais próxima. “O CECRI propõe às entidades que aqui se deslocarão que interajam com os alunos, de uma maneira informal, elucidando-os sobre o que é procurado aquando de uma candidatura ou entrevista de emprego, sobre as várias saídas profissionais dentro das suas respetivas empresas/entidades, as suas áreas de atuação, etc.”, sustenta Emanuel Santos. Os colóquios decorrerão no final deste mês e estarão abertos a toda a comunidade académica.

chegou a vez de barcelos acolher a exposição itinerante dos 40 anos da uminho LARA SILVA lara.silva@rum.pt

Depois de Braga, Guimarães e Famalicão, é a vez de Barcelos acolher a exposição itinerante sobre os 40 anos da Universidade do Minho. A partir desta segunda feira té 31 de Maio, os barcelenses vão poder contemplar as unidades orgânicas de ensino e investigação da universidade representadas

nesta mostra. Uma forma de comemorar este aniversário mas também de divulgação da oferta formativa e cativação de futuros estudantes, revelou o vice-reitor da Uminho, Rui Vieira de Castro, que considera que as autarquias são “parceiros muito importantes”. Dar a conhecer a atividade na região em que a Uminho está inserida é “essencial”

no recrutamento de estudantes. Uma divulgação “óbvia” numa altura em que se assinalam quatro décadas de Uminho, explicou. A Avenida da Liberdade, em Barcelos, foi o palco escolhido para a exposição comemorativa dos 40 anos da Uminho. Uma mostra muito bem acolhida pela autarquia de Barcelos. Maria Elisa Braga, vereadora da Cultura sublinha a impor-

tância de “dar palco à oferta em termos científicos”. Para além disso, todo o trabalho que tem sido desenvolvido é, por si só, um motivo mui-

to importante para acolher esta mostra, salientou. No próximo mês a mostra segue para Viana de Castelo e Ponte de Lima.


PÁGINA 09 // 14.MAI.14 // ACADÉMICO

INQUÉRITO

consideras que a praxe deveria voltar a ser permitida dentro do campus? “Acho que a praxe deveria ser permitida no campus, mas de forma a que não perturbasse as aulas, ou seja nada de guerras de curso dentro deste espaço”, disse Bruna Silva, estudante de Teatro. “Esta mudança, na minha opinião implicava uma maior adesão á praxe, porque esta não é nenhuma humilhação nem uma forma de ferir a integridade do caloiro na prática desta”, referiu a aluna. “Como caloira afirmo que isso não acontece, ninguém é obrigado a nada e têm sempre opção de escolha e maneira de transmitir opinião. Por isso mesmo, sendo a praxe vista por outros estudantes, que até à data se declaram anti praxe, provavelmente mudariam o ponto de vista e pensariam de maneira diferente, uma vez que esta serve para unir caloiros e praxantes, o que torna um curso mais unificado, que se conhece e interajuda sempre que necessário”, acrescentou a aluna do primeiro ano do curso de Teatro.

brunA silva 1º ano // teatro

RICARDO COSTA 3º ano // ciências da comunicação

“Acho que, neste momento, não faria sentido que a Reitoria voltasse atrás numa decisão que tomou há pouco tempo. Não estaria a ser coerente com o que este Reitor sempre defendeu nem com os seus valores. Pessoalmente, acho que foi uma boa decisão”, disse Ricardo Costa, finalista de Ciências da Comunicação. Quando questionado sobre a sua opinião entre a relação da permissão das praxes dentro do campus e a ocorrência de situações indesejadas, o aluno respondeu: “Não vejo qualquer relação entre as duas coisas, imaginando que aqui nos estamos a referir à queda do muro que vitimou os nossos três colegas. Tal como a praxe não foi culpada dessa tragédia, também não podemos dizer que ela não tinha acontecido se a praxe fosse permitida dentro do campus. Eu estava no primeiro ano quando a praxe dentro dos campi foi proibida e acho que se nota uma diferença brutal - agora as atividades de praxe são muito mais deslocalizadas, não há concentração no campus”.

“Deviam permitir a praxe dentro do campus, não só pela segurança como também pelo controle da mesma. Penso que, a sua permissão deveria ser acompanhada de alguns condicionamentos para que a praxe não perturbe as atividades lectivas”, afirmou André Marcos, estudante do curso de História e Arqueologia.“Acho que não é pelo facto de a praxe estar proibida dentro do campus que acontecem alguns problemas. Claro está que, sendo permitida é muito mais fácil o seu controlo pois são muito mais as pessoas que estarão a ver e a certificar-se do cumprimento das suas normas. Porém o respeito do Código de Praxe e o cumprimento daquilo que é considerado correto depende sempre de quem está a praxar e da sua consciência enquanto praxante. Como tal, em todo o caso, qualquer problema relativo à praxe pode acontecer em qualquer lado pois considero que não seja inerente à permissão da praxe dentro do campus”, acrescentou o estudante do segundo ano. ANDRÉ MARCOS 2º ano // HISTÓRIA E ARQUEOLOGIA

JOANA TEIXEIRA 1º ano // MESTRADO EM

BÁRBARA MARTINS bjamartins@hotmail.com

Património e Turismo Cult.

“Acho que a praxe deveria ser uma atividade desenvolvida apenas no campus, na medida em que os caloiros se sentem mais protegidos por estarem num lugar onde conhecem e não correm o risco de irem para lugares estranhos e desconhecidos numa cidade nova. Para além disso, o campus é vigiado pelos seguranças, sendo o risco de assaltos menor”, disse Joana Teixeira, estudante do primeiro ano, do Mestrado em património e Turismo Cultural. No entanto, a aluna reconhece que a ideia que defende “implicaria mudanças na praxe e na forma como o reitor e a universidade como instituição encaram a praxe. Implicaria um diálogo mais aberto e próximo entre o reitor e o cabido de cardeais, o que infelizmente me parece ser cada vez mais difícil, tendo em conta os últimos acontecimentos trágicos relacionados com a praxe”. Joana Teixeira refere ainda que “os assaltos ocorridos durante os momentos de praxe no ano passado poderiam ter sido evitados”.

Foi há três anos que o reitor da UMinho, António Cunha, proibiu que os novos alunos, os “caloiros”, fossem praxados dentro dos espaços da academia. Em relação a este tema, as opiniões dos estudantes dividem-se. Esta semana, o ACADÉMICO procurou perceber junto dos alunos da Universidade do Minho qual a sua opinião sobre a permissão das atividades praxísticas dentro do campus. Os estudantes foram também questionados sobre as mudanças que uma possível alteração na decisão do reitor obrigaria.




especial tutorUM

PÁGINA 12 // 07.MAI.14 // ACADÉMICO

tiago gomes Tiago Gomes, de 22 anos, é atleta de futebol na Universidade do Minho e no Merelinense Futebol Clube. É natural de Braga e frequenta o 4º ano de Medicina na UMinho. Recentemente tornou-se campeão nacional universitário ao serviço da AAUM. Na sua carreira, o destaque para as internacionalizações pela seleção nacional e ainda a chamada à equipa sénior do Sp. Braga. Esta semana é o entrevistado do ACADÉMICO. TOMÁS SOVERAL tomassoveral@gmail.com

nidade de ser internacional e jogar com atletas de ainda maior qualidade.

Como é que começou a tua carreira no futebol?

Como é que concilias os estudos com a competição?

Começou quando eu tinha, mais ou menos, 12 anos, na escolinha de futebol Fernando Pires. Nessa altura, era também atleta de natação do SC Braga e decidi, nesse ano, tentar conciliar a prática dos dois desportos. No ano seguinte, ingressei na equipa de iniciados do SC Braga e optei por me dedicar apenas, ao futebol.

Sempre fui bom aluno e sempre tive grande apoio dos meus pais, que me incentivavam a não descurar os estudos. No ano que entrei para a faculdade, tive algumas dificuldades de adaptação porque, nessa altura, estava no meu último ano de juniores e tinha treinos de manhã. Às vezes ia treinar à equipa sénior, o que me impossibilitava, desde logo, a ida às aulas. Quando passei a sénior, todas as equipas que representei treinavam ao fim da tarde, o que me facilitou e tornou possível conciliar os estudos e a competição com sucesso.

Como tem sido esse percurso? Todo o meu percurso de formação foi feito no Sporting Clube de Braga e foram, sem dúvida, os meus melhores anos de futebol. Foram seis anos onde pude aprender com excelentes treinadores e partilhar o balneário com jogadores de imensa qualidade. Fiz lá grandes amigos e vivi momentos inesquecíveis. Tive, também, a oportu-

Tiago Gomes ao serviço do Merelinense

JMM

não me faz grande diferença. A maior parte das vezes, saio de manhã às 8h00 e só chego a casa às 21:30, depois do treino. No fundo, o meu dia passa por aulas, estágio no hospital e treinos ao fim da tarde, das 18h30 às 21h30. Tenho ainda, duas vezes por semana, aulas de inglês e aulas de italiano. O que é que te motiva a continuar no futebol?

Neste momento, tenho duas principais motivações para continuar no futebol. A primeira é a paixão que tenho por este desporto. Já o pratico há tanto tempo e gosto tanto que não consigo ficar quinze dias sem jogar. Até nas férias não consigo parar. A segunda é o convívio diário do grupo. Todos os anos mudam-se os plantéis dos clubes e todos os anos tenho oportunidade de conhe-

DR

Consegues descrever o teu dia-a-dia e a forma como geres o teu tempo? Costumo ter os dias bastante ocupados, mas já é assim há vários anos, por isso, já

Foi chamado à seleção nacional por diversas ocasiões. Não conseguir o apuramento para o Europeu sub-17 foi momento triste na carreira

cer excelentes pessoas que acabam por se tornar bons amigos. Quais foram os melhores momentos da tua carreira? E os piores? Penso que os melhores momentos da minha carreira foram as minhas internacionalizações e, também, a participação num jogo da Taça da Liga pela equipa sénior do


TUTORUM PÁGINA 13 // 07.MAI.14 // ACADÉMICO

a universidade que mais apoia os atletas, mas de certeza que é uma das que mais o faz. Pelo que tenho vindo a perceber, a UM está muito à frente das outras universidades que conheço, inclusive universidades de desporto. Acho que é uma aposta muito boa da universidade e um exemplo a seguir por muitas outras. Como foi a experiência de pertencer ao programa tutorUM?

Tiago Gomes (em baixo à direita) tornou-se, ao serviço da AAUM, campeão nacional universitário de futebol 11 nesta temporada

Sporting de Braga contra o União de Leiria. O pior momento foi não ter conseguido o apuramento para a fase final do Europeu sub-17. O que esperas do futebol no futuro? Neste momento, não faço muitos planos para o futuro, em relação ao futebol. O que acontecer, aconteceu. Todos os anos tento dar o meu melhor em todos os clubes que represento e tento ajudá-los a ter sucesso. Se tiver a sorte de chegar à Primeira Liga, seria ótimo! Tens algum apoio? Não tenho nenhum patrocinador e o único tipo de apoio que tenho é um pequeno ordenado, que acaba por ser uma ajuda para suportar os custos. Não é muito, mas vai dando para ajudar as despesas do meu dia-dia e, assim, não tenho que sobrecarregar os meus pais. Porque é que o futebol é um bom desporto para se praticar? O futebol é um ótimo desporto para se praticar porque além de proporcionar uma

boa forma física, permite, também, conhecer excelentes pessoas e fazer bons amigos.

aqui na Universidade do Minho?

Não posso garantir que a Universidade do Minho seja

Acho que é, sem dúvida, uma boa iniciativa da Universidade, que visa ajudar os estudantes atletas, de forma a proporcionar lhes mais facilidades na obtenção do sucesso nas duas áreas intervenientes: desporto e estudos. É necessário que este tipo de programa seja implementado na sua plenitude, para que o nosso país não trave o talento dos jovens desportistas nas diversas modalidades e não os prive do acesso ao conhecimento.

Em relação ao curso, o que é que te tem motivado a frequentá-lo e porquê a escolha de Medicina? Desde cedo senti interesse por duas áreas distintas: a saúde e o desporto. Estive indeciso até ao momento da candidatura e cheguei a fazer os pré-requisitos para poder ingressar na área do desporto. No entanto, acabei por escolher Medicina, pois, assim, posso associar os meus conhecimentos a nível de saúde com os que tenho a nível do desporto, podendo mais tarde trabalhar em alguma coisa que me permita conciliar as duas áreas. Que impacto tem a vida académica na tua vida pessoal e profissional? A vida académica tem grande impacto na minha vida pessoal e profissional, pois proporciona experiências únicas que marcam o meu dia-a-dia. O que tens a dizer sobre o apoio que é dado aos atletas

DR

o lado pessoal de tiago gomes Como é que é a tua vida social? Costumas sair a bares ou discotecas? Não costumo sair muito, nem ir a bares e discotecas, porque acabar por me desregular um pouco os horários e a vida. De vez em quando,

numa festa de curso ou num jantar de amigos, acabo por sair, mas não muitas vezes. Prefiro sair à noite durante as férias porque não tenho treino no dia seguinte, nem sequer tenho de me levantar cedo para ir para as aulas ou

para o hospital. O que gostas de fazer nos teus tempos livres? Gosto de estar com os meus amigos, ir à praia, nadar, passear e ir ao cinema.


LOCAL PÁGINA 14 // 14.MAI.14 // ACADÉMICO

incubadora de empresas liga braga às redes internacionais de empreendedorismo CMBraga

FRANCISCO GONÇALVES francisco.mog14@gmail.com

O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho esteve em Braga para apadrinhar o lançamento da Startup Braga. Descrita, na sua página oficial (www.investbraga.com/startup), como “um hub de inovação desenhado para apoiar a criação e o desenvolvimento de projetos com elevado potencial empreendedor nos mercados internacionais”, a nova incubadora de empresas atuará, em parceria com a Microsoft Ventures, spin-off da multinacional americana que se dedica a apoiar novos negócios em todo o mundo, no sentido de dotar as novas empresas de ferramentas que possam servir de alavanca ao seu desenvolvimento e internacionalização, colocando Braga numa rede internacional de investimento e empreendedorismo. A Startup Braga, como braço da InvestBraga, Agência para a Dinamização Económica de Braga, será liderada pelo Presidente do Conselho de Administração desta, Carlos Oliveira. O ex-secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação refere que a meta será apoiar cerca de “30 a 40 empresas por ano”, gerando assim uma “dinâmica de empreendedorismo que leve à criação de mais empresas, empresas que cresçam mais rápido, que exportem mais”. O lançamento ocorreu na passada quarta-feira, 7 de maio, no GNRation, em Braga. A Startup Braga arrancou, assim, com um grupo de 10 empresas. O apoio aos empreendedores é efetuado em três diferentes programas que estão

associados a diferentes fases do ciclo de vida das startups: pré-aceleração, onde se pretende encontrar tecnologias e ideias de negócio inovadoras provenientes do contexto académico, contando, no arranque, com a parceria da Universidade do Minho; aceleração, para ajudar as startups a criar, desenvolver e validar o seu modelo de negócio e a aceder a mercados internacionais e de investimento, com o acesso a apoio jurídico e de gestão; e, por fim, a incubação, fornecendo espaços de trabalho para as novas empresas. Estas startups te-

rão ainda acesso ao apoio de uma série de mentores internacionais composta por investidores profissionais e empreendedores experientes, potenciando, dessa forma, uma maior ligação a investidores, parceiros e consumidores. Sobre o futuro, Carlos Oliveira adianta que “o caminho faz-se caminhando” e que “isto é uma maratona e não uma corrida de 100 metros”. Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, também presente na cerimónia, assinala a importância do momento para a cidade, que refere ser “um

dos pólos de maior inovação a nível internacional por força de recursos e do tecido empresarial existente”. Para o primeiro-ministro, “O Estado deve acelerar esses processos simplificando a vida aos empreendedores”, para que “possa ser um interface mais amigo para o empreendedorismo e para o investimento”, lembrando que um dos grandes desafios do Governo e das autarquias é “conseguir acelerar e incubar novas empresas, novos investimentos, novas ideias, dando condições aos empreendedores para apostarem, no futuro, na criação

de valor e de riqueza”. Destaque, ainda, deverá ser feito às palavras de Cliff Reeves, diretor da Microsoft Ventures, que refere que “Braga é conhecida como sendo um pólo tecnológico, que abriga a Universidade do Minho, tem ainda o laboratório ibérico internacional de nanotecnologia e fica perto do novo centro de investigação e desenvolvimento de jogos digitais de Barcelos”, e vai mais longe nas suas expectativas: “seria ótimo se dessas ‘startups’ que venhamos a apoiar pudesse surgir um novo Bill Gates ou um novo Steve Jobs”.

CMBraga


TECNOLOGIA E INOVAÇÃO PÁGINA 15 // 14.MAI.14 // ACADÉMICO

liftoff,

http://liftoff.aaum.pt/ facebook.com/aaum.liftoff

gabinete do empreendedor da AAUM

Talentos MEI Com o objetivo de dar a conhecer jovens talentos do Mestrado em Engenharia Industrial (MEI) da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, o Departamento de Produção e Sistemas e o LIFTOFF apresentam a sessão “Talentos MEI”. Nesta sessão, alunos do MEI – Ramo Avaliação e Gestão de Projetos e da Inovação irão apresentar-se às empresas presentes, onde para além de darem a conhecer as suas competências pessoais demonstrarão também as competências técnicas específicas adquiridas no mestrado.

do na sua empresa. Objetivos: • promover talentos e competências do Mestrado em Engenharia Industrial; • criar oportunidade de encontrar temas para investigação a aplicar em teses de mestrado; • criar oportunidade para as empresas encontrarem jo-

vens talentos; • networking entre participantes. Calendarização: 23 de maio de 2014 Horário: 11h00 Local: Sala 0.22 da Escola de Engenharia (Campus de Azurém - Universidade do Minho)

Está em curso a 2ª edição do programa Steps To. Este programa inserido no Connecting The Dots consiste em cinco sessões de orientação com cinco temas diferentes direcionado para empreendedores, startups e spinoffs. A 22 de maio decorre a sessão centrada na temática Marketing e Vendas . Durante 120 minutos fala-se, entre muitos outros assuntos, do plano de marketing estruturado e do plano de marketing interno. A sessão decorre num ambiente informal mas altamente focado e terá como objetivo principal ajudar-te a construir o teu projeto com os passos necessários para potenciar o sucesso. Não deixes de participar neste que é mais um programa com a assinatura de César Cerqueira, Empreendedor, Business e Lifestyle Coach e Formador nas áreas Comportamentais e de Gestão Estratégica.

Sessão Individual de Coaching

Queres descobrir o teu potencial e perceber que recursos deves desenvolver para alcançares os teus objetivos? Então inscreve-te numa sessão individual de Coaching. Desta forma poderás estabelecer um plano de carreira pessoal, gerir conflitos e tempo, aumentar a tua motivação, melhorar o relacionamento com quem te rodeia e muito mais! A Coach Fábia Martins, psicóloga especialista em recursos humanos, formadora e blogger ajuda-te a descobrir os recursos que possuis e que te ajudarão a seres bem sucedido em todos os campos da tua vida.

Do outro lado, as empresas presentes poderão conhecer jovens que podem vir a integrar a sua empresa e ainda identificar temas de interesse para investigação, podendo vir a ser aplicados pelos alunos em teses de mestra-

> 15 MAIO ‘14 Candidaturas para o Passaporte para o Empreendedorismo

Sessão Marketing e Vendas

> 19 MAIO ‘14 Gerir Conflitos Braga

> 22 MAIO ‘14 Marketing e Vendas Braga

> 23 MAIO ‘14 Talentos MEI Guimarães

> 29 MAIO ‘14 Organização de Processos Braga

>

Ofertas de emprego Responsável de produção M/F

Marketing - M/F (Estágio profissional)

R&D Manager - Lisbon M/F

Perfil: - Licenciatura em qualquer área de Engenharia; - Conhecimentos de inglês; - Carta de condução

Perfil do candidato: - Licenciatura em Marketing - Elegível para Estágio Emprego/IEFP - Residente na zona de Guimarães (factor não eliminatório)

Perfil do candidato: - Masters / PhD in Information / Communication Technologies or other related; - Experience in mobile technology; - Good academic and/or professional R&D networking; - Participation and publication of scientific papers in IT is valued;

Outras oportunidades: - Enfermeiro M/F Angola

w w w. a a u m . p t /g i p gip@aaum.pt

- Jr. SW Developers M/F - Comercial Energia M/F | Braga

Candidaturas em: www.aaum.pt/gip


O FANTÁSTICO HOMEM ARANHA 2

Realizador: Marc Webb

SALA DE CINEMA

DR

CULTURA

Elenco: Andrew Garfield; Emma Stone; Jamie Foxx; Paul Giamatti

o indefinido homem aranha ALEXANDRE VALE alexmvrocha@gmail.com

Desde o início da década passada que os filmes baseados em comics de super-heróis receberam uma roupagem nova e passaram a ser encaradas com outra seriedade. A trilogia de Sam Raimi do Homem-Aranha, assim como a visão de Christopher Nolan do Cava-

leiro das Trevas, permitiram que se explorassem alguns ícones da BD norte-americana, com uma maior carga dramática, assim como com algum subtexto político. É por isso que é estranho ver este reboot. Enquanto que os filmes originais do herói da Marvel procuravam distanciar-se de um imaginário infantil e evitavam a carnavalização da ação, e assim ganhando reconhecimento, esta nova versão prima pelo oposto. É possível dizer, e com lógi-

ca, que se pretende um ar mais enérgico e mais jovial para os novos filmes. Enquanto que o primeiro filme resultou bem, e fazia muito lembrar a série animada dos anos noventa, o segundo parece que sofre de falta de foco. O elenco é fantástico. Os efeitos visuais são do melhor que há. A realização de Marc Webb é enérgica, divertida e cinematograficamente segura. Mas estes pontos bem conseguidos são um pouco traídos.

A relação de Peter Parker e de Emma Stone, apesar de bastante reconfortante e engraçada de se ver, tem um tom demasiado querido e doce para o que é retratado. Esta pode funcionar bem, nos momentos mais cómicos e de maior aventura do filme. No entanto, os momentos mais marcantes do filme são de carga dramática. E, chegados a essas partes, há uma espécie de quebra no andamento, que nota-se e é um pouco constrangedora.

Estreou em Portugal: 17/04/2014 Pontuação: 2/5

Também é uma pena ver-se desperdiçado o talento de Jamie Foxx, a interpretar o vilão do filme. Este pouco tempo aparece e é bastante mal desenvolvido, parecendo uma caricatura. Traz saudades do desenvolvimento e maturidade de personagens que Sam Raimi trouxe nos filmes originais. O Fantástico Homem Aranha 2, atenção, não é um mau filme. Contudo, desde que a Marvel lançou Os Vingadores, espera-se mais. Muito mais.


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RUM BOX

AGENDA CULTURAL

TOP RUM - 19 / 2014

BRAGA

GUIMARÃES

FAMALICÃO

MÚSICA

MÚSICA

15 de maio Zoe Boekbinder Theatro Circo

16 de maio Circuit des yeux CCVF - café concerto

TEATRO 14 de maio O memorial do convento Casa das Artes

TEATRO 14 e 16 de maio Um Picasso Theatro Circo

TEATRO 17 de maio Terceira Idade CCVF

17 de maio Os idiotas Theatro Circo

17 de maio The partisan seed CCVF

14 - KURT VILE Never run away

09 MAIO 1 - TEMPLES - Keep in the dark

15 - DAMON ALBARN Heavy seas of love

2 - RAPARIGA ELÉCTRICA Quero-te

16 - JOAN AS POLICE WOMAN Holy city

3 - JAGWAR MA Come save me 4 - BECK - Blue moon 5 - ARCADE FIRE - Reflektor

17 - CLARA HILL - Lost winter 18 - FRANKIE CHAVEZ Fight 19 - CRYSTAL FIGHTERS You & I

6 - CHET FAKER - Talk is cheap 7 - DIABO NA CRUZ Vida de estrada

20 - CAYUCAS High school lover

POST-IT

9 - AU REVOIR SIMONE Somebody who

12 abril > 17 maio

11 - PZ + dB - Cara de chewbaca

GHETTHOVEN By My Side THEE OH SEES The Lens

12 - ANGEL OLSEN - Hi-five 13 - LEGENDARY TIGERMAN Do come home

THE PAINS OF BEING PURE AT HEART Simple And Sure

CD RUM

damon albarn everyday robots SÉRGIO XAVIER sergio.xavier@rum.pt

Artífice do brit pop durante os anos 90 do século passado, Damon Albarn há muito que se libertou do mero rótulo de ícone pop. A maturidade artística foi atingida ainda na liderança dos Blur, batendo por KO a arrogância dos burgessos Gallagher, e teve como capítulos subsequentes a banda desenhada Gorilaz, criação genial a meias com Jamie Hewlett;

BARCELOS 17 de maio The Partisan Seed Teatro Gil Vicente

LEITURA EM DIA

Para ouvir de segunda a sexta (9h30/14h30/17h45) na RUM ou em podcast: podcast.rum.pt Um espaço de António Ferreira e Sérgio Xavier.

8 - CLÃ - Rompe o cerco

10 - MÁRCIA - Menina

22 e 23 maio Opus 2 Casa das Artes

e os The Good The Bad and The Queen, juntamente com Tony Allen, Paul Simonon (ex-Clash) e Simon Tong (Verve). Um percurso enriquecido ainda com incursões na música africana, do Mali e da República Democrática do Congo. Em 2014 surge nova etapa no percurso de Albarn. Descontando a experiência semi-obscura de 2003, o EP ‘Democrazy’, ‘Everyday Robots’ é o seu primeiro disco a solo. Pelo menos será o mais pessoal e íntimo. Para além do testemunho

O meu avô de Catarina Sobral, Ed.Orfeu Negro. Uma estória genial, em “diálogo”com autores incontornáveis, como Jacques Tati, por exemplo.

sorte. de leitura urgente e atenta

A economia desumana de David Stuckler e Sanjay Basu, Ed.Bizâncio. Mais do que a ganância dos fundos financeiros, a crise económica destruiu o Estado Social deixando os mais desfavorecidos entregues à sua

Espiões em Portrugal durante a II Guerra Mundial de Irene Flunser Pimentel, Ed.Esfera dos Livros. A neutralidade portuguesa não impediu que não fossem “travadas” outras batalhas em solo nacional. Ensaio primoroso

O poeta nu de Jorge de Sousa Braga, Ed.Assírio e Alvim. Jorge de Sousa Braga, com Gil de Carvalho, é o poeta mais importante português. Mais que engenho e arte, é genial

individual e autobiográfico (passam por este disco as memórias de infância ou o consumo de drogas), o que se destaca neste disco é a visão sombria e crítica dos valores e de algumas prioridades das sociedades contemporâneas ocidentais. A solidão e a deterioração das relações humanas na era da tecnologia digital é uma das fortes temáticas, bem expressas em temas como ‘Lonely Press Play’ ou ‘Everyday Robots’. O disco mantém uma toada melancólica e algo sombria, numa economia de meios onde imperam a guitarra, as teclas e a electrónica. A fechar, ‘Heavy Seas of Love’, dá um toque de optimismo em registo gospel, com a presença de Brian Eno e do The Leytonstone City Mission Choir. ‘Everyday Robots’ é um disco sereno e sedutor. A can-

ções de Damon Albarn, tal como o seu autor, impõem-

-se por si próprias, sem artifícios.

DR

Dicionário de Insultos de Sérgio Luís de Carvalho, Ed.Planeta. Uma recolha e inventariação cuidadas, à boa maneira vicentina. Hilariante e admirável.


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DESPORTO

sc braga/aaum perde primeiro jogo dos play-off e está obrigado a vencer dois jogos em casa susana silva msusana.silva@hotmail.com

No primeiro jogo dos quartos-de-final do play-off da Liga SportZone Futsal, o SC Braga/AAUM perdeu, este sábado, em casa do Rio Ave por 7-6, após o desempate nas grandes penalidades. Com a igualdade a quatro bolas registada no final do tempo regulamentar, a partida foi decidida nos penaltis, onde o Rio Ave foi quem menos falhou. Aos cinco minutos, o SC Braga/AAUM estreou o marcador com um golo de Tiago Brito. O encontro prosseguiu bem disputado e a equipa da casa chegou à igualdade nove minutos depois, por Jander. No entanto, no mesmo minuto, o Rio Ave cometeu a sexta falta, que foi bem aproveitada pelos bracarenses. Na conversão do lance livre, Paulinho marcou e voltou a colocar o SC Braga/AAUM em vantagem. Os arsenalistas atravessavam uma excelente fase no encon-

tro e ampliaram a contagem, pouco depois, para 1-3, com novo golo de Paulinho. O Rio Ave, porém, não fez vida fácil

ao conjunto minhoto. Perto do intervalo, a formação de Vila do Conde chegou ao 3-3, com os golos de Israel e

Em casa, o Sp. Braga/AAUM precisa de estar ao melhor nível para levar de vencida a experiente equipa do Rio Ave

Eskerda. Na etapa complementar, o jogo continuou na mesma senda. Tal como no primei-

Ricardo Fernandes

ro tempo, no segundo foi novamente a turma bracarense a primeira a furar as redes, com um golo de Fábio Cecílio. Contudo, a partida permaneceu bastante equilibrada e, aos 37 minutos, o Rio Ave chegou ao empate, através de Fábio Lima. Com o 4-4 no marcador, as equipas seguiram para o prolongamento, onde não se registou nenhum golo. Foi, então, necessário recorrer às grandes penalidades. Aí, a sorte pendeu para o lado vila-condense. André Machado, Amílcar e Miguel Almeida, na equipa do SC Braga/ AAUM, falharam e coube a Fábio Lima a marcação do penálti decisivo, que fechou as contas do jogo em 7-6 a favor do Rio Ave. Na próxima sexta-feira, às 21h, terá lugar no Pavilhão da Universidade do Minho o segundo jogo da eliminatória. Se o Rio Ave triunfar, carimba a passagem para as meias-finais. Caso contrário, haverá novo jogo, no sábado, em Braga, para decidir qual das duas equipas passa à próxima fase.


De volta à realidade: depressão pós-erasmus

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Ao terminar a experiência Erasmus, depois teres vivido o melhor tempo da tua vida, certamente não será fácil. Guardar fotografias, lembranças (inclusive itens como cartões postais de lugares que visitaste, até bilhetes de comboio e recibos de comprar cerveja) e dizer adeus a todas as pessoas com quem nos afeiçoamos e se tornaram a nossa família na terra longe de casa é difícil, embora cada um possa sentir uma leve excitação de rever a família e ‘velhos’ amigos em casa. E depois de conseguires atravessar estas tarefas não tão agradáveis (às vezes acompanhadas de lágrimas nos olhos), finalmente voltas para casa e desfazer a mala com todos os itens acima mencionados, rapidamente familiarizas-te com um fenómeno que nunca antes sentiste: depressão pós-Erasmus. Podes já ter lido sobre a depressão, também podes já ter ouvido pessoas a falar sobre isso; mas nunca entendes realmente até atravessares esta fase por ti mesmo. Os sintomas comuns da depressão pós-Erasmus incluem a tristeza de deixares para trás os teus amigos Erasmus, organizar cuidadosamente as fotografias e pendurá-las no teu quarto, usar o Skype diariamente para conversar com as pessoas que conheceste durante esta aventura maravilhosa (muitas vezes inclusive fazer planos como onde e quando encontrarem-se novamente), repetindo canções que lhes fazem lembrar de todos os momentos descuidados que viveste durante o programa Erasmus e falar constantemente sobre as pessoas e as aventuras vividas com a tua família e amigos de casa (às vezes até ao ponto em que os outros ficam com a sensação que conhecem essas pessoas pessoalmente e foram contigo em todas as viagens de que falas). Cada um destes sintomas pode ser facilmente acompanhado de lágrimas, naturalmente. A duração e a cura dos fenómenos variam entre indivíduos e não há nenhuma receita universal de como superá-lo. Segundo as minhas experiências pessoais, o melhor modo de terminá-lo é lembrares-te de todos os grandes momentos que viveste, lições que aprendeste e qualidades que ganhaste durante o intercambio; tudo enquanto te mantens ocupado em casa (reservar passagens e visitar amigos do teu Erasmus também é benéfico). E isto pode parecer um bocado cliché, mas quando chegar a hora, lembra-te disto: “Não chores porque acabou. Sorri porque aconteceu”. Monika Kolobarić Ex-Estudante Erasmus, Ex-estagiário Erasmus Placement e voluntária na ESN Minho

DR

VOX POP ERASMUS Did you like last Friday’s house party? Did you miss Jo?

Monika Kolobaric

Was there a house party? Just kidding. It was one of the best and craziest house parties and parties in general ever. It was amazing for me to meet the new Erasmus and I look forward to spend more time with them.

Back to reality: Post-erasmus depression Finishing your Erasmus experience after having lived the best time of your life surely is no piece of cake. Packing up pictures, souvenirs (including items such as postcards from places visited up to train tickets and receipts from buying beer) and saying goodbye to all the people you grew close to and became your family in the land far away from home is difficult, even though one might feel a hint of excitement to see your family and ‘old’ friends back home. And after you managed to go through these not so pleasant tasks (sometimes accompanied with tears in your eyes), finally returning home and unpacking all of the items named above, you quickly familiarize yourself with a phenomena never experienced before: post-Erasmus depression. You might have read about it, you also might have heard people talking about it; but you never truly understand it before you go through this phase yourself. Common symptoms of post-Erasmus depression include sadness about leaving behind your Erasmus friends, carefully arranging your pictures and putting them up in your room, using your Skype daily to chat with people you met during this amazing adventure (often including making plans where and when to meet again), replaying songs that remind you of all the careless moments you lived during Erasmus and constant talking about people and adventures from your exchange with family and friends from home (sometimes to the extent that the latter may get the feeling they know the people personally and have been with you on every trip you talk about). Each of these symptoms can easily be accompanied with tears, of course. The duration of and the cure for the phenomena vary for each individual and there is no universal recipe on how to overcome it. Speaking from my personal experiences, the best way to get through it is to remind yourself of all the great moments you have lived, lessons you have learned and qualities you have gained during your exchange; all while keeping yourself busy back home (booking plane tickets and visiting friends from your Erasmus also prove to be beneficial). And this may seem a bit of a cliché, but when the time comes, keep this in mind: “Don’t cry because it is over. Smile because it happened”. Monika Kolobarić Ex-Erasmus student, Ex-Erasmus Placement intern and ESN Minho volunteer

Eren Sertel First of all, I missed Jo a lot and the house party was amazing. Everybody had fun but they should have paid attention to limits. It was a new kind of party for me.



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